Enciclopédia de Números 32:37-37

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 32: 37

Versão Versículo
ARA Os filhos de Rúben edificaram Hesbom, Eleale e Quiriataim;
ARC E os filhos de Rúben edificaram a Hesbom, e Eleal, e Quiriataim;
TB Os filhos de Rúben reedificaram a Hesbom, a Eleale e a Quiriataim;
HSB וּבְנֵ֤י רְאוּבֵן֙ בָּנ֔וּ אֶת־ חֶשְׁבּ֖וֹן וְאֶת־ אֶלְעָלֵ֑א וְאֵ֖ת קִרְיָתָֽיִם׃
BKJ E os filhos de Rúben edificaram a Hesbom, e Eleale, e Quiriataim;
LTT E os filhos de Rúben edificaram a Hesbom, e Eleale, e Quiriataim;
BJ2 Os filhos de Rúben construíram Hesebon, Eleale, Cariataim,
VULG Filii vero Ruben ædificaverunt Hesebon, et Eleale, et Cariathaim,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 32:37

Números 21:27 Pelo que dizem os que falam em provérbios: Vinde a Hesbom; edifique-se e fortifique-se a cidade de Seom.
Números 32:3 Atarote, e Dibom, e Jazer, e Ninra, e Hesbom, e Eleale, e Sebã, e Nebo, e Beom,
Isaías 15:4 Assim Hesbom, como Eleale, anda gritando; até Jaza se ouve a sua voz; por isso, os armados de Moabe clamam; a sua alma treme dentro deles.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As doze tribos de Israel

AS DOZE TRIBOS
O povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):

Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.


AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.

AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.

OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.

ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.

A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.

Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
A terra prometida
A terra prometida

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

HESBOM

Atualmente: JORDÂNIA
Mapa Bíblico de HESBOM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
H. O ESTABELECIMENTO FORA DE CANAÃ, 32:1-42

1. O Pedido das Duas Tribos (32:1-15)

Estava se aproximando o momento em que os israelitas cruzariam o rio Jordão e entrariam em Canaã. Mas duas tribos, Rúben e Gade, unidos mais tarde pela metade da tribo de Manassés (39), tinham planos diferentes para si. Tratava-se de simples questão de economia. Eles tinham muito gado em grande multidão, e viram que as ter-ras de Jazer e... Gileade eram lugar de gado (1). Era, basicamente, a região em que o SENHOR feriu (4) os amorreus e Ogue. As duas tribos pediram a Moisés que as deixasse ficar ali e não as fizesse passar o Jordão (5).

Superficialmente, era um pedido lógico e inocente. Não obstante, continha inúme-ras falhas.

  1. Tratava-se de pedido fundamentado inteiramente em fatores materiais. A terra que buscavam tinha rico potencial pastoril e estas tribos a queriam para alimentar me-lhor o gado e, por conseguinte, juntar riquezas e garantir a segurança para o futuro. Tudo isso sem consideração pela vontade de Deus, as promessas que Ele tinha para eles em Canaã ou o propósito espiritual divino para eles. Muitos, mesmo nos dias hodiernos, se estabelecem imediatamente ao lado de Canaã, sem entrarem, porque perdem de vista a primeira exigência de Deus de "possuir a terra".
  2. Era um pedido que desconsiderava as responsabilidades destas tribos em ajudar as outras na conquista de Canaã. Quando pediram: "Não nos faça ir para o outro lado do rio Jordão" (NTLH), Moisés entendeu que elas queriam se livrar destas responsabilida-des militares. Por conseguinte, sua resposta foi: Irão vossos irmãos à peleja, e ficareis vós aqui? (6). Ele percebia que ao assumirem tal posição, estas tribos estariam desani-mando as outras (7), justamente como os dez espiões desanimaram a congregação quan-do voltaram a Cades-Barnéia (8-13) depois de espionarem Canaã. Moisés disse: Eis que vós... vos levantastes em lugar de vossos pais (14) para trazer julgamento igual em Israel. Há aqueles nos dias de hoje que ficam fora de Canaã por causa da relutância em assumir a responsabilidade da conquista. São um desânimo a incontáveis outros que lhes seguem o exemplo.
  3. A terceira falha no pedido se relacionava ao propósito espiritual de Deus para todas as tribos de Israel. Canaã tinha de ser a herança exclusiva dos israelitas. Embora os povos que foram expulsos da região leste do Jordão fossem cananeus (amorreus; cf. Nm 21:21-35), esta não era a Canaã propriamente dita. Estas tribos es-tavam dispostas a viver "imediatamente ao lado de Canaã". Na sua concepção, es-sas tribos não estavam "fora", mas na concepção de Deus elas não estavam "den-tro". Certamente representam muitos cristãos que, por benefícios materiais e inte-resse próprio, vivem "deste lado do Jordão". Por causa desta posição desprotegida, estas duas tribos e meia foram as primeiras a ser levadas em cativeiro pelo rei da Assíria (1 Cron 5.26).

2. As Promessas das Duas Tribos (Nm 32:16-19)

Quando tomaram ciência dos temores de Moisés, as tribos foram rápidas em prome-ter: Nós nos armaremos, apressando-nos diante dos filhos de Israel (17). Não vol-tariam às suas casas até que todas as tribos tivessem recebido suas respectivas heran-ças (18). Queriam, primeiramente, tomar providências para a alimentação do gado e reconstruir suficientemente as cidades que foram capturadas para proporcionar proteção e cuidado às crianças (16).

  1. A Permissão de Moisés (32:20-38)

Com base nestas promessas de Gade e Rúben, Moisés lhes assegurou que poderiam receber a terra que pediram. Chamou Eleazar e Josué (28) e confirmou perante eles o que estas tribos tinham de fazer. E responderam os filhos de Gade e os filhos de Rúben, dizendo: O que o SENHOR falou a teus servos, isso faremos (31). Assim, receberam o reino de Seom, o reino de Ogue, "toda a terra com as suas cidades e o território ao redor delas" (33, NVI). Nestas condições, estas tribos edificaram (34), ou melhor, reedificaram as cidades (34-38) dentro destas fronteiras.

  1. A Inclusão de Manassés (32:39-42)

Há problemas relacionados com esta passagem e alguns dados ausentes quanto ao lugar exato que ocupa na história como um todo. É evidente que a metade da tribo de Manassés se uniu nesta herança a leste do Jordão (cf. Dt 3:12-17). Estava representada pelos filhos de Maquir, filho de Manasses, por Jair, o bisneto de Manassés por parte de mãe,' e por Noba, provavelmente um comandante subordinado. Receberam esta he-rança por causa da parte que desempenharam na conquista da terra (39,41,42).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
*

32.1-42

As tribos de Rúben e Gade, possuidores de muito gado, pediram permissão para estabelecerem-se no território da Transjordânia (a região a leste do rio Jordão e do mar Morto), já conquistado (vs. 1-5; conforme 21:24-26,31-35). Visto que todo o Israel devia participar de conquista e visto que a ausência deles desencorajaria as outras tribos, Moisés advertiu-os severamente contra o pecado da geração que saiu do Egito (vs. 6-15). Sua admoestação inclui um clássico reconhecimento do domínio soberano de Deus como juiz: "sabei que o vosso pecado vos há de achar" (v. 23).

* 32:33

meia tribo de Manassés. Ao que parece, muitos elementos dessa tribo tinham-se unido a Rúben e a Gade no desejo de viver a leste do rio Jordão. Durante o tempo no deserto, a tribo de Manassés tinha aumentado de 32.200 homens para 52.700 (conforme 1.35 e 26.34). Rúben e Gade estabeleceram-se em território já conquistado (vs. 33-38), mas a meia-tribo de Manassés seguiu mais para o norte e fez novas conquistas (vs. 39-42).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
32.1ss Três tribos (Rubén, Gad, e a metade da tribo do Manasés) queriam viver ao leste do rio Jordão (área ao oriente do Jordão) na terra que já tinham conquistado. Moisés assumiu imediatamente que tinham motivos egoístas e tratavam de evitar ajudar a outros a brigar pela terra que estava do outro lado do rio. Mas Moisés tirou uma conclusão equivocada. Ao tratar com a gente, devemos indagar em todos os detalhes antes de atracar a uma conclusão. Não devemos supor automaticamente que seus motivos são equivocados, até se seus planos soam suspeitos.

32:16 Um redil singelo constava de quatro paredes de pedra construídas grosseiramente, o suficientemente altas para manter afastados aos animais selvagens. Algumas vezes a parte superior da parede tinha espinhos para desalentar aos depredadores ou aos ladrões. A única entrada do redil servia para que o pastor guardasse seu rebanho com facilidade. Freqüentemente vários pastores utilizavam o mesmo redil e se alternavam para montar guarda na entrada. O mesclar os animais não representava nenhum problema já que cada rebanho respondia prontamente à voz de seu próprio pastor. As três tribos que decidiram ficar do lado leste do Jordão queriam construir redis para proteger a seus rebanhos e cidades para proteger a suas famílias antes de que os homens cruzassem o rio para ajudar ao resto das tribos a conquistar a terra prometida.

32.16-19 A terra que ficava do lado leste do Jordão tinha sido conquistada. Este árduo trabalho tinha sido realizado por todas as tribos juntas. Mas as tribos do Rubén e Gad e a metade da tribo do Manasés não se detiveram depois de que a terra foi limpa. Prometeram continuar trabalhando com outros até que fora conquistada a terra de todos. Depois que outros o ajudaram, encontra você pretextos para não ajudá-los? Termine completamente o trabalho, mesmo que essas partes não o beneficiem a você diretamente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
XIV. Rúben, Gade e metade da Manassés SETTLE leste do Jordão (N1. 32: 1-42)

A. O PEDIDO DE Rúben e de Gade (32: 1-27)

1 Ora, os filhos de Rúben e os filhos de Gade tinham muito grande multidão de gado: e quando eles viram a terra de Jazer, ea terra de Gileade, e eis que o lugar era lugar de gado; 2 filhos de Gad e os filhos de Rúben veio e falou a Moisés, e a Eleazar, o sacerdote, e os príncipes da congregação, dizendo: 3 Atarote, Dibom, Jazer, e Ninra e Hesbom, Eleale e Sebam, e Nebo e Beom, 4 a terra que o Senhor feriu diante da congregação de Israel, é terra para gado; e teus servos têm gado. 5 E eles disseram: Se temos achado graça aos teus olhos, dê-se esta terra aos teus servos em possessão; não nos faças passar o Jordão.

6 E Moisés disse aos filhos de Gade e os filhos de Rúben: Irão vossos irmãos à peleja, e ficareis vós aqui? 7 E por desanimais o coração dos filhos de Israel para que não passem à terra que o Senhor tem lhes deu? 8 Assim fizeram vossos pais, quando os mandei de Cades-Barnéia a ver a terra. 9 Chegando eles até ao vale de Escol, e visto a terra, desanimaram o coração dos filhos de Israel, que eles não devem ir para a terra que o Senhor lhes dera. 10 a ira do Senhor se acendeu naquele dia, e ele jurou, dizendo: 11 De certo os homens que subiram do Egito, de vinte anos para cima, deve vê a terra que jurei a Abraão, a Isaque, e Jacó; porque eles não perseveraram em seguir-me, 12 salvo Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, e Josué, filho de Num; porque perseverou em seguir o Senhor. 13 da E o Senhor ira se acendeu contra Israel, e ele os fez andar errantes no deserto quarenta anos, até que toda aquela geração, que fizera mal aos olhos do Senhor, foi consumido. 14 E eis que vos levantastes em lugar de vossos pais, uma geração de homens pecadores, para aumentar ainda o ardor da ira do Senhor contra Israel. 15 Pois, se afastar depois dele, ele vai mais uma vez deixá-los no deserto; e vós irá destruir todo este povo.

16 E eles se chegou a ele, e disse: Nós vamos construir aqui currais para o nosso gado, e cidades para os nossos pequeninos: 17 mas nós mesmos estarão armados para ir diante dos filhos de Israel, até que os levemos ao seu lugar: e nossos pequeninos deve habitar nas cidades fortificadas, por causa dos habitantes da terra. 18 Não voltaremos para nossas casas até que os filhos de Israel estejam de posse, cada um, da sua herança. 19 Porque não herdaremos com eles do outro lado do Jordão, e para a frente;porque a nossa herança está caído para nós deste lado do Jordão para o oriente.

20 E disse-lhes Moisés: Se vós farei este negócio, se vos armem-se a percorrer antes de Jeová para a guerra, 21 e cada um de vós, armado, passar o Jordão perante o Senhor, até que ele haja lançado fora os seus inimigos de antes dele, 22 ea terra esteja subjugada perante o SENHOR; em seguida, depois haveis de voltar, e ficar inocente em direção ao Senhor, e perante Israel; e esta terra vos será por possessão perante o Senhor. 23 Mas, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor; e certifique-se o vosso pecado vos há de achar. 24 Construir cidades para os vossos pequeninos, e currais para as vossas ovelhas; e fazer aquilo que saiu de sua boca. 25 E os filhos de Gade e os filhos de Rúben falou a Moisés, dizendo: assim farão teus servos Como ordena meu senhor. 26 Os nossos pequeninos, as nossas mulheres, os nossos rebanhos, e todos o nosso gado ficarão nas cidades de Gileade; 27 mas os teus servos passarão, cada um que está armado para a guerra, perante o Senhor para a batalha, como diz o meu senhor.

Rúben e Gade tinham muito gado e estavam cansados ​​das dificuldades de conduzir o rebanho. Quando viram que as terras de Gileade e Jazer eram adequadas para criação de gado, pediram permissão de Moisés para se estabelecer no lado leste do rio Jordão (vv. Nu 32:2-5 ). Moisés levantou a questão de saber por que eles deveriam ser concedido este privilégio especial quando muita luta ainda restava antes do resto dos irmãos poderiam se estabelecer na terra além do rio. Além disso, Moisés apontou que isso teria um efeito psicológico adverso sobre os irmãos e gostaria de convidar o ciúme da sua parte. Moisés sugere que este teria o mesmo efeito sobre o moral do povo como o relatório mal dos espiões fez 37 anos antes.

Rúben e Gad propor que eles construir caixas para o seu gado e abrigo temporário ou cidades para os seus filhos (v. Nu 32:16 ). Tem sido sugerido que eles reparado as cidades dos amorreus que haviam feito. Parece que as mulheres ficaram com as crianças e os animais, enquanto os homens atravessaram a Jordânia para ajudar a subjugar os habitantes de Canaã (v. Nu 32:26 ). Gade e Manassés concordam que eles não vão fazer reivindicação de terra do outro lado (oeste) do Jordão e que, depois de ajudar a proteger a herança das outras tribos eles vão voltar para o seu próprio (vv. Nu 32:18 , Nu 32:19 ). Moisés concorda em deixá-Gade e Manassés realizar a sua proposta, mas salienta que, se eles não cumprem o seu acordo serão pecar contra o Senhor (v. Nu 32:23 ).

B. O pedido é oficialmente reconhecido (32: 28-42)

28 Então Moisés deu ordem acerca deles a Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e aos cabeças dos "pais casas das tribos dos filhos de Israel. 29 E disse-lhes Moisés: Se os filhos de Gade e os filhos de Rúben passarem convosco o Jordão, todo homem que está armado para a guerra perante o Senhor, ea terra for subjugada diante de vós; então lhes dareis a terra de Gileade por possessão: 30 . mas se eles não passarem armados convosco, terão possessões entre vós na terra de Canaã 31 E os filhos de Gade e os filhos de Rúben, dizendo: O que o Senhor disse a teus servos, assim faremos. 32 Nós passaremos armados perante o senhor para a terra de Canaã, e que a posse da nossa herança permanecerá com a gente, além do Jordão.

33 E deu-lhes Moisés, aos filhos de Gade, e aos filhos de Rúben, e à meia tribo de Manassés, filho de José, o reino de Siom, rei dos amorreus, eo reino de Og, rei de Basã, a terra, de acordo com as suas cidades com suas fronteiras, até mesmo as cidades da terra circunvizinha. 34 E os filhos de Gade edificaram a Dibom, Atarote, Aroer, 35 e Atrote-Sofã, Jazer, e Jogbeá, 36 e Beth-Ninra, e Bete-Harã, cidades fortificadas, e currais de ovelhas. 37 E os filhos de Rúben edificaram a Hesbom, Eleale e Quiriataim, 38 e Nebo e Baal-meon, (seus nomes sendo alterado,) e Sibma; e deram outros nomes às cidades que edificaram. 39 E os filhos de Maquir, filho de Manassés, foram a Gileade ea tomaram, e expulsou os amorreus que aí estavam. 40 E Moisés deu Gileade a Maquir, filho de Manassés; o qual habitou nela. 41 E foi Jair, filho de Manassés, e tomou as aldeias dela, e chamou-lhes Havote-Jair. 42 E Noba, e tomou a Quenate com as aldeias dela, e chamou-lhe Noba, segundo o seu próprio nome.

A questão agora se torna oficial, e a substância do acordo é transmitido ao sacerdote Eleazar e Josué e aos chefes das tribos de Israel que terão a responsabilidade de fazer com que o acordo é realizado. Assim como Rúben e Gad cumprir seu acordo eles vão ter a liberdade de voltar a Gilead (v. Nu 32:29 ). Rúben e Gad reafirmar o acordo. A meia-tribo de Manassés também está incluído no loteamento terra no lado leste do rio Jordão.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
32.1 A terra de Gileade. Esta expressão, às vezes, é usada para descrever a totalidade do território de Israel além do rio Jordão, Gn 37:25. Morar ao leste do Jordão causaria uma separação do resto dos israelitas, e, não havendo uma barreira natural entre Gileade e o oriente (de onde provinham as invasões durante a história de Israel), o perigo era grande.

32:1-42 A distribuição da Transjordânia às tribos de Rúben, Gade e metade de Manassés. Estas tribos, num egoísmo bem característico procuraram seus próprios interesses. Embora a promessa de Deus fosse para toda a Canaã, não esperaram a partilha para depois da conquista da terra, desprezando assim a terra da promessa. Revelam também desinteresse pela causa comum dos seus irmãos. Apesar das terras serem férteis, ficavam isoladas das demais tribos de Israel, e por isso, as tribos que eram as primeiras a possuírem a terra, foram também as primeiras a serem despojadas dela. • N. Hom. O trigésimo segundo capítulo nos ensina:
1) A timidez e o egoísmo provocam escolhas indignas: essas tribos não estavam dispostas a enfrentar as agruras da conquista, ao lado dos seus irmãos, e cobiçavam uma terra boa e pacífica;
2) O efeito da indolência: é um grande desapontamento para os companheiros, v. 7;
3) A suprema necessidade da união, da harmonia. Isto foi vital para enfrentarem a conquista de Canaã, e a falta do apoio daquelas tribos dificultaria e adiaria a vitória final. Quando os fiéis estão em harmonia, a bênção de Deus se faz presente; Sl 133:1; Sl 4:0) O perigo de viver à margem da Igreja, na divisa entre ela e o mundo. Tais pessoas não têm segurança espiritual, não são felizes. Assim como Gileade não tinha barreiras naturais, assim também o crente frio está exposto aos ataques do mundo;
5) O resultado de tudo isto é a degeneração. Rúben nunca mais aparece como uma tribo importante, e os que ficaram em Gileade nunca chegaram a se destacar na história de Israel. O crente tímido, medroso, mundano, nenhum valor tem para a causa de Deus.

32.8 Moisés teme uma repetição daquela rebelião tão desastrosa.
32.16,17 As tribos se oferecem a enfrentar a guerra além do Jordão, deixando seus bens e suas famílias em Gileade. Na época, isto era possível, depois da conquista dos reis dos amorreus descrita no capítulo 21, e dos midianitas descrita no capítulo 31. Mais tarde surgiriam vários impérios que ameaçariam aquelas bandas.
• N. Hom. 32.23 Vosso pecado vos há de achar. Com isto, Moisés mostra que o perigo do pecador não é tanto ser descoberto e punido, mas sim que o próprio pecado imprime sua influência na vida, no caráter e na influência de uma pessoa, ao ponto de trazer a sua própria punição, no sentido de produzir uma degeneração espiritual, o que seria uma tragédia em todos os sentidos. O pecado persegue ao homem no sentido de lhe dar uma consciência perturbada, que é a causa de grandes males mentais e físicos. Persegue-o no sentido de paralisar sua capacidade de fazer o bem. Perseguirá sua vítima no dia do julgamento final, quando ninguém poderá fugir de Deus, Ap 20:11-66.

32.29 Moisés tem a grande responsabilidade de fazer cumprir a vontade divina. Sabendo que a desobediência causaria a desgraça para toda a nação, e sabendo ele que ha veria de morrer, antes de entrar em Canaã, deixa instruções aos líderes religiosos e cívicos para não confiarem em promessas humanas (vv. 16-19) sem vê-las devidamente cumpridas. Nesse ínterim, as tribos de Gade e de Rúben receberiam lugares apenas para deixar seu bens e seus filhos, v. 24.
32.33 A meio tribo de Manassés. Metade dos membros desta tribo desejava tirar proveito dessa possibilidade de herdar uma terra ideal para o seu gado. Só são mencionados na narrativa, depois dos gaditas e os rubenitas terem tomado a iniciativa. Talvez esta insistência em atravessar o Jordão tenha um significado simbólico: ninguém pode ser um verdadeiro crente, fazendo parte da herança eterna, sem morrer para si mesmo e ressuscitar com Cristo, tanto no sentido moral, aqui na terra, como no sentido físico, Cl 2:20; Cl 3:1-51.

32.34 Dibom. Esta cidade serve para nos mostrar a história geral da Transjordânia inteira: era uma cidade de Moabe, que caiu nas mãos dos amorreus até a chegada dos israelitas com Moisés, 21:21-26. Foi edificada como cidade israelita, mas logo caiu na mão dos moabitas. Séculos mais tarde, o rei Onri a conquistou, sendo depois perdida de uma vez para sempre.

32.41 Havote-Jair. Quer dizer 'As Aldeias de Jair". Os, membros das tribos que receberam certos territórios tinham a responsabilidade de conquistar e habitar suas heranças. Este foi um princípio geral, para toda a conquista de Canaã, Js 17:14-6. Cada um subjugaria as terras de que estaria precisando.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42

6)    As duas tribos e meia (32:1-42)

Rúben e Gade, que tinham estado intimamente ligadas durante a peregrinação do deserto (conforme 2.10,14), pedem permissão para se estabelecer no lado leste do Jordão em virtude dos seus grandes rebanhos. Elas têm sido consideradas popularmente (e até fantasiosamente) como típicos cristãos mornos e frouxos. Elas não querem atravessar o Jordão, o que é visto como tipificação da morte para o eu e a entrada na completa herança dos fiéis (conforme Rm 6:0 no outro lado do Jordão. Conforme o v. 34.

b)    Moisés protesta (32:6-15)
Moisés diz a eles que, se não entrarem na terra prometida, vão desencorajar os seus compatriotas. Ele os compara com os seus pais que foram enviados para espionar a terra, mas, depois de a ver, desencorajaram o povo de entrar nela (v. 7-9; conforme caps. 13 e 14).
c)    O povo responde (32:16-19)

O povo responde que não abandonará os seus compatriotas. A sua intenção é construir currais para os rebanhos e cidades para as mulheres e filhos, e depois se unirão ao outros na conquista da terra. Conforme Js 1:12-6Js 4:12,Js 4:13.

d)    Moisés concorda (32:20-24)
Moisés concorda com a proposta deles, se fizerem o que estão prometendo, v. 20. perante o Senhor: as palavras podem significar “perante a arca do Senhor”, que era a posição de Rúben e Gade na marcha (conforme 10:18-20); esse significado parece ter apoio no v. 17. Observe que o pecado do v. 23 é principalmente um pecado de omissão, e o significado não é que o pecado deles será descoberto, pois esse tipo de falta de cumprimento de tarefa não podia ser escondido, mas o pecado é personificado como se estivesse para perseguir, subjugar e castigá-los (conforme Gn 4:7).

e)    O povo confirma a sua intenção (32:25-27)
No v. 17, eles haviam dito “à frente dos israelitas”, mas agora subscrevem as palavras de Moisés perante o Senhor.

f)    A ordem de Moisés (32:28-32)
Moisés dá a ordem acerca das tribos a
Eleazar e Josué e aos chefes de famílias, pois eles seriam os responsáveis pela divisão da terra (conforme 34.17ss).

g)    Eles recebem a sua herança (32:33-42)

Moisés dá a eles os reinos de Seom e Ogue; depois segue uma lista de cidades (conforme 21:31-35). Não há menção do pedido por parte da metade da tribo de Manassés. Moisés aqui lhes dá uma porção a leste do Jordão, enquanto a outra metade recebeu a sua porção no lado ocidental (conforme Js 17:5-6). Essa divisão da tribo é uma exceção. José havia herdado o direito de primogenitura (lCr 5.1), como também Manassés, o seu filho mais velho; essa era a porção dobrada do filho primogênito, v. 34. construiu-, i.e., “reconstruiu” ou “consertou”, um uso comum desse verbo (conforme v. 38 e 21.30). R. K. Harrison considera essa seção “uma inserção posterior de um escriba ou editor para descrever o resultado das promessas feitas a Moisés anteriormente nesse capítulo” (Introduction to the Old Testament, p. 617). No v. 35 Atarote-Sofã está em contraste com Atarote no v. 34. v. 38. esses nomes foram mudados-, sem dúvida, porque eram nomes de divindades pagãs (conforme Êx 23:13). Para ver um exemplo do oposto, conforme Ez 1:7. Nebo era “o deus babilónico Nabu, filho de Bei (Marduque), e uma descrição do poder da própria Babilônia (Is 46:1)” (D. J. Wiseman, NBD). Baal-Meom\ também conhecida como Bete Baal Meom (conforme Js

13,17) e Bete Meom (conforme Jr 48:23). Conforme também Beom no v. 3, que pode ser um erro de transcrição de “Meom”. v. 39,40. Maquir. i.e., os filhos ou descendentes de Maquir. v. 41. Jair. um filho de Manassés por parte de mãe (conforme lCr 2.21,22); ele tinha se associado à tribo materna (conforme Dt 3:4,Dt 3:14). Havote-Jair. “os povoados de Jair” (conforme lCr 2.22,23). Quenate-. “Em geral, é identificada com as ruínas extensivas em Qanawat, aproximadamente a 25 quilômetros a nordeste de Bosra” (NBD). Conforme 1Cr 2:23.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 32 do versículo 1 até o 42
XX. AS PARTILHAS DA TRANSJORDÂNIA. Nu 32:1-4), mas em breve, devido ao seu isolamento, se desentenderam e fizeram guerra ao resto de Israel (Js 22:10-6).

Dicionário

Edificar

verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

Edificar
1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

Eleale

Deus é exaltado

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Hesbom

-

Fortaleza. A cidade principal de Seom, rei dos amorreus (Nm 21:26Dt 4:46). As suas ruínas ainda se podem ver numa colina que está na orla ocidental de uma alta planície: 33 km ao oriente da extremidade norte do mar Morto, nos confins de Rúben e Gade. Foi conquistada por Moisés (Nm 21:21-26), e cedida a Rúben (Nm 32:27) que a mandou reedificar, sendo depois transferida a sua posse para o ramo merarita dos levitas (Js 21:39). Mais tarde os moabitas (Nm 21:26) retomaram-na (is 15:4), e também os amonitas (Jr 48:2). Ainda se acham, nas ruínas de Hesbom, cisternas e depósitos de água (Ct 7:4). o seu nome atual é Husban.

Hesbom Cidade de Moabe que ficava 30 km a leste do Jordão (Nu 21:21-31).

Quiriataim

-

duas cidades

Ruben

-

Rúben

Eis um filho! o filho mais velhode Jacó e Lia (Gn 29:32). Em resultado do seu mau procedimento perdeu o direito de primogênito e todos os privilégios aderentes à primogenitura (Gn 35:22). Ele livrou José da morte, opondo-se a seus irmãos (Gn 37:22). No Êxodo continha a tribo de Rúben 46.500 homens de mais de 21 anos, e aptos para o serviço (Nm 1:20-21 – 2,11) – e em poder estava em sexto lugar. Alguns morreram na conspiração de Coré (Nm 16:1Dt 11:6). A sua herança foi um território do lado oriental do rio Jordão, limitado ao norte pelo ribeiro de Jazer, ao sul pelo ribeiro de Arnom, ao ocidente pelo Jordão, e ao oriente pelas montanhas de Gileade. Este território, com o nome moderno de Belca, é ‘ainda estimado acima de todos os outros pelos possuidores de gado lanígero. É rico de água, coberto de boa relva, e manifesto aos olhos de todos nestes ilimitáveis terrenos incultos, que sempre foram e sempre hão de ser o favorito recurso das errantes tribos pastoris’. os descendentes de Rúben foram a pouco e pouco perdendo toda a associação de sentimentos e de interesse com as tribos ocidentais, afastando-se, além disso, do culto ao Senhor. E desaparecem da história, quando foram levados para a Mesopotâmia por Tiglate-Pileaer (1 Cr 5.26). Não há indicação alguma de que qualquer juiz, profeta ou herói tivesse pertencido à tribo de Rúben.

O primogênito de Jacó com sua esposa Lia. É bem provável que seu nome derive de dois vocábulos hebraicos que provavelmente signifiquem “veja, um filho”. Entretanto, o jogo de palavras em Gênesis 29:32 relaciona seu nome à frase traduzida como “o Senhor atendeu à minha aflição”. Lia viu o fim de sua esterilidade como resultado da graça de Deus.

Sobre a infância de Rúben, só sabemos a respeito do incidente registrado em Gênesis 30:14ss, quando ele encontrou mandrágoras no campo e levou-as para sua mãe. Rúben, contudo, foi um personagem de menor importância no relato da constante rivalidade entre sua mãe e Raquel.

Embora seja apresentado resumidamente, o caráter de Rúben foi revelado em seu envolvimento com Bila, serva de Raquel e concubina de Jacó (Gn 35:22). Devido a esse fato, seu pai não lhe concedeu a porção dobrada da herança que era direito do primogênito (Gn 49:3-4). Este incidente é mencionado posteriormente como a razão pela qual os rubenitas não foram mencionados como descendentes do primogênito na restauração depois do exílio, como era de se esperar (1Cr 2:1-1Cr 5:1).

Rúben desempenhou um papel único no tratamento que os dez irmãos mais velhos deram a José. Embora muito provavelmente compartilhasse o sentimento deles de inveja e ciúme, foi ele quem persuadiu os demais a não matá-lo (Gn 37:21). De fato, seu plano era voltar e resgatar o irmão mais tarde (v. 22). Não sabemos se a autoridade dele sobre os irmãos era fraca ou se a determinação deles contra José era muito forte, pois seguiram apenas parcialmente suas instruções, vendendo o irmão como escravo. Rúben ficou genuinamente desgostoso quando soube o que tinham feito (v. 29), embora provavelmente estivesse mais aflito por ter de enfrentar o pai do que com o bem-estar de José. Afinal, deixara o irmão abandonado dentro de uma cisterna sem água. Rúben parecia mais preocupado com as conseqüências de chegar em casa sem o filho favorito de Jacó (v. 30).

Essa preocupação maior com as conseqüências do que com o reconhecimento do erro refletiu-se mais tarde no Egito. Ele interpretou a situação difícil criada pelo representante do Faraó, o qual não percebeu que era José, como castigo de Deus sobre eles (Gn 42:22). Deve-se mencionar, entretanto, que Rúben era o melhor entre os dez irmãos, pois, embora suas ações não fossem recomendáveis, demonstrava ter mais consciência do que os outros. Talvez como irmão mais velho tenha aprendido mais sobre as fúteis tentativas do próprio pai de enganar a Providência. Demonstrava ser possuídor de uma nova determinação de fazer as coisas da maneira certa, que se refletiu no modo como entregou seus próprios filhos como garantia a Jacó, caso não trouxesse Benjamim de volta do Egito (Gn 42:37).

Quando Canaã finalmente foi distribuída entre as tribos, a de Rúben recebeu o território no lado oriental do rio Jordão (veja Ogue e Siom). Veja a bênção de Moisés sobre esta tribo em Deuteronômio 33:6. M.J.G.


Rúben [Vejam, Um Filho!]


1) Filho mais velho de Jacó e Léia (ou Lia) (Gn 29:32; 30.14; 35.22; 37:19-22; 42.37).


2) TRIBO de Israel (Nu 1:20-21; 32:1-33; Js 13:15-23).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
בֵּן רְאוּבֵן בָּנָה חֶשְׁבּוֹן אֶלעָלֵא קִריָתַיִם
Números 32: 37 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os filhosH1121 בֵּןH1121 de RúbenH7205 רְאוּבֵןH7205 edificaramH1129 בָּנָהH1129 H8804 HesbomH2809 חֶשְׁבּוֹןH2809, ElealeH500 אֶלעָלֵאH500 e QuiriataimH7156 קִריָתַיִםH7156;
Números 32: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1407 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H2809
Cheshbôwn
חֶשְׁבֹּון
a cidade capital de Seom, rei dos amorreus, localizada na fronteira ocidental da planície
(in Heshbon)
Substantivo
H500
ʼElʻâlêʼ
אֶלְעָלֵא
o adversário do Messias
(antichrist)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
H7156
Qiryâthayim
קִרְיָתַיִם
uma cidade a leste do Jordão, em Moabe
(Kiriathaim)
Substantivo
H7205
Rᵉʼûwbên
רְאוּבֵן
o filho mais velho de Jacó com Lia
(Reuben)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

חֶשְׁבֹּון


(H2809)
Cheshbôwn (khesh-bone')

02809 חשבון Cheshbown

o mesmo que 2808; n pr loc Hesbom = “fortaleza”

  1. a cidade capital de Seom, rei dos amorreus, localizada na fronteira ocidental da planície alta e na linha fronteiriça entre as tribos de Rúbem e Gade

אֶלְעָלֵא


(H500)
ʼElʻâlêʼ (el-aw-lay')

0500 אלעלא ’El ale’̀ ou (mais propriamente) אלעלה ’El aleh̀

procedente de 410 e 5927; n pr loc Eleale = “Deus está ascendendo”

  1. uma vila rubenita próxima a Hesbom (em ruínas)

קִרְיָתַיִם


(H7156)
Qiryâthayim (keer-yaw-thah'-yim)

07156 קריתים Qiryathayim

dual de 7151; n. pr. l.

Quiriataim = “duas cidades”

  1. uma cidade a leste do Jordão, em Moabe
  2. uma cidade em Naftali designada aos levitas gersonitas

רְאוּבֵן


(H7205)
Rᵉʼûwbên (reh-oo-bane')

07205 ראובן R e’uwben̂

procedente do imperativo de 7200 e 1121, grego 4502 Ρουβην; n. pr. m. Rúben = “eis um filho”

  1. o filho mais velho de Jacó com Lia
  2. a tribo descendente de Rúben
  3. o território habitado pela tribo de Rúben

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo