Enciclopédia de Lucas 2:48-48

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 2: 48

Versão Versículo
ARA Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura.
ARC E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.
TB Logo que seus pais o viram, ficaram surpreendidos; sua mãe perguntou-lhe: Filho, por que procedeste assim conosco? Teu pai e eu te procuramos aflitos.
BGB καὶ ἰδόντες αὐτὸν ἐξεπλάγησαν, καὶ ⸂εἶπεν πρὸς αὐτὸν ἡ μήτηρ αὐτοῦ⸃· Τέκνον, τί ἐποίησας ἡμῖν οὕτως; ἰδοὺ ὁ πατήρ σου καὶ ἐγὼ ὀδυνώμενοι ⸀ἐζητοῦμέν σε.
HD Ao vê-lo, surpreenderam-se, e sua mãe lhe perguntou: Filho, por que agiste assim conosco? Eis que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos.
BKJ E quando eles o viram, ficaram perplexos; e disse-lhe sua mãe: Filho, por que tu fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu te procuramos angustiados.
LTT E (José e Maria), havendo-O visto, foram maravilhados, e a Ele disse a Sua mãe: "Ó Filho, por que nos fizeste assim? Eis que Teu pai e eu, estando sendo angustiados, Te procurávamos."
BJ2 Ao vê-lo, ficaram surpresos, e sua mãe lhe disse: "Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos".
VULG Et videntes admirati sunt. Et dixit mater ejus ad illum : Fili, quid fecisti nobis sic ? ecce pater tuus et ego dolentes quærebamus te.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 2:48

Mateus 12:46 E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.
Lucas 2:49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
Lucas 3:23 E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José, de Eli,
Lucas 4:22 E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José?

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Os quatro Evangelhos em ordem cronológica

As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.

Acontecimentos que antecederam o ministério de Jesus

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

3 a.C.

Templo em Jerusalém

Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista

   

Lc 1:5-25

 

c. 2 a.C.

Nazaré; Judeia

Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete

   

Lc 1:26-56

 

2 a.C.

Região montanhosa da Judeia

Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto

   

Lc 1:57-80

 

2 a.C., c. 1.º de outubro

Belém

Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne”

Mt 1:1-25

 

Lc 2:1-7

Jo 1:1-5, 9-14

Perto de Belém; Belém

Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus

   

Lc 2:8-20

 

Belém; Jerusalém

Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia)

   

Lc 2:21-38

 

1 a.C. ou 1 d.C.

Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré

Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré

Mt 2:1-23

 

Lc 2:39-40

 

12 d.C., Páscoa

Jerusalém

Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo

   

Lc 2:41-50

 
 

Nazaré

Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt 13:55-56; Mc 6:3)

   

Lc 2:51-52

 

29 d.C., c. abril

Deserto, rio Jordão

João Batista inicia seu ministério

Mt 3:1-12

Mc 1:1-8

Lc 3:1-18

Jo 1:6-8, 15-28


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Wesley Caldeira

lc 2:48
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11452
Capítulo: 12
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
A mentalidade judaica não valorizava a criança, porque só a fé do adulto poderia ver Deus com completude. Mesmo assim, eram dispensados cuidados às crianças para que, desde cedo, essa fé tivesse colunas para lhe garantir a robustez.
A criança, nos primeiros anos, aprendia a recitar diariamente o Shemá e a prece das Dezoito Bênçãos, e era levada à sinagoga. Após os 12 anos iniciava as peregrinações às festas religiosas.
Pela manhã e tarde, o hebreu recitava o Shemá, que se refere à primeira palavra de uma exortação — Ouve. Na íntegra: “Ouve, ó Israel: Iahweh nosso Deus é o único Iahweh. Portanto, amarás a Iahweh teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força”. ( DEUTERONÔMIO, 6:4 e 5.)
Três vezes ao dia, todos proferiam a oração das Dezoito Bênçãos. Três louvores, doze súplicas e três agradecimentos. A fórmula deveria ser recitada com alegria e consciência.
Outras preces eram usadas ao longo do dia, como a Bênção do Pão e do Vinho, no início das refeições.
Muito pequenos, os meninos aprendiam a acompanhar as complexas liturgias da sinagoga aos sábados, desde o princípio da manhã até o meio-

dia. Por anos, a criança ia memorizando e compreendendo as preces, recitações e ritos.
A pouca valorização da criança não era característica isolada dos agrupamentos judaicos, mas uma constante nas sociedades do passado, ressalvadas raras exceções.
O importante historiador e medievalista francês Philippe Ariès (1981, p. 17), em seu História social da criança e da família, informou que por volta do século XII a arte desconhecia a infância ou não se importava em representá-la, como se não houvesse lugar para as crianças naquelas coletividades.
Para sustentar sua afirmativa, Ariès recordou entre outros exemplos uma iluminura que se encontra no Evangeliário de Oto III, do século XI. Os evangeliários são livros que selecionam fragmentos dos evangelhos para uso cotidiano.
A pintura oferece a passagem de MATEUS, 19:13 e 14 em que Jesus exalta a infância — atitude única entre seu povo e algo extraordinário para toda a Antiguidade:
Naquele momento, foram-lhe trazidas crianças para que lhes impusesse as mãos e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. E Jesus lhes disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois delas é o Reino dos Céus.
Ao compor a cena, o iluminurista utilizou oito homens de proporções reduzidas para representar as crianças; adultos, com todos os seus traços e expressões, apenas pintados em tamanho menor, como homenzinhos.
Platão, no texto As Leis, referiu-se às crianças como “seres impetuosos, incapazes de ficarem quietos com o corpo e com a voz, sempre gritando e pulando na desordem”. Segundo ele, a criança é uma fera difícil de ser manejada, pois é “astuta, áspera e insolente”. (apud KOHAN, 2003, p. 42-43.)
Para Jesus, a criança e suas características momentâneas encerram o modelo de pureza íntima que elevará o indivíduo à vida espiritual superior.

Certa feita, os discípulos procuraram o Nazareno e lhe perguntaram (MATEUS, 18:1):
— “Quem é o maior no Reino dos Céus?”
Jesus chamou uma criança e a colocou no meio de todos, e ensinou:
— “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus. Aquele, portanto, que se tornar pequenino como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus”.
Allan Kardec (2013c, cap. VIII, it. 3) observou que Jesus tinha a infância como emblema de pureza. O Espírito reencarnado na criança, é claro, pode ser muito antigo e ainda eivado de imperfeições, o que desmereceria a comparação proposta por Jesus. Todavia — argumentou Kardec — a comparação é exata do ponto de vista da vida presente, quando a criança ainda não tenha manifestado tendências inferiores, isto é, enquanto permaneça um espelho de inocência e candura.
Se a infância não era devidamente valorizada pelos hebreus, a adolescência, por sua vez, era desconhecida. Passava-se da infância à maioridade no início da puberdade, aos 12 e meio das meninas e 13 anos dos meninos.
A menina tinha no casamento o principal marco da existência, que acontecia, em geral, entre os 12 e 12 anos e meio.
Em relação aos homens, uma antiga tradição fixava as etapas da vida do rapaz: aos 5 anos começava o estudo da Bíblia; aos 10 anos o estudo da Mishnah (tradição oral integrada à Lei escrita); aos 13 anos começava a observar os preceitos da Lei; e aos 18 tinha lugar a chuppah, a celebração do matrimônio. (GHIBERTI, 1986, p. 50.)
Textos do Talmud confirmam que o homem israelita alcançava a maioridade a partir dos 13 anos.
Quando chegou a essa idade, Jesus foi conduzido à sinagoga para um dia especial. À frente da assembleia, Ele alteou sua voz para ler o trecho selecionado da Torah. Depois, um sacerdote o declarou bar mitzvà — um adulto devotado ao cumprimento dos preceitos da Lei.
Entre os preceitos estava a peregrinação anual ao Templo, com o comparecimento a uma das três festas principais: Páscoa, Tabernáculos ou Pentecostes.
Havia exceções a esse dever: os surdos, os portadores de debilidades mentais, os hermafroditas, as mulheres, os escravos não libertos, os coxos, os cegos, os enfermos, os velhos e, enfim, os menores não eram obrigados a comparecer. (JEREMIAS, 2005, p. 109.)
LUCAS, 2:41 a 50 revela o costume de se levarem os meninos com 12 anos às festas a fim de que se adestrassem nos preceitos exigíveis para o ano posterior, o da maioridade.
Renan (2003, p. 132) comentou:
A peregrinação era, para os judeus da província, uma solenidade cheia de encantos. Séries inteiras de salmos eram consagradas para contar a felicidade de caminhar assim em família, durante vários dias da primavera, através das colinas e vales, tendo todos a perspectiva dos esplendores de Jerusalém [...] a alegria, para os irmãos, de ficarem juntos.
Jerusalém recebia peregrinos de variadas partes do mundo para as três festas, de março a setembro, época da estiagem. Fora desse período, os caminhos encharcados dificultavam ainda mais o trânsito pelas estradas difíceis ou mal-conservadas.
Perigos naturais, animais selvagens e ladrões desestimulavam as viagens solitárias ou em pequenos grupos.
Grandes caravanas então se formavam para garantir a segurança das pessoas e transportar mercadorias para a Cidade Santa, bem como os impostos devidos ao Templo.
Numa caravana, Jesus viajou aos 12 anos para a Páscoa.

Os caminhos da Palestina eram acidentados e variavam de qualidade conforme a conservação estivesse sob a responsabilidade dos romanos ( famosos projetores de estradas) ou do Sinédrio, costumeiramente negligente nesse particular.
Cento e sessenta quilômetros até Jerusalém, a pé. O relevo da Galileia é quase todo montanhoso. Àquele tempo era uma região muito fecunda, abundante de campos cultivados; logo, com fartura de alimentos. As aldeias não se distanciavam mais que um dia de jornada umas das outras.
Quanto mais ao sul, tanto mais o vale do Jordão afunda no solo, e a paisagem se modifica. Cenários inóspitos, vales bizarros. Depois do festivo oásis de Jericó, a fenda que o Jordão abre na região obriga à penosa subida até Jerusalém. Jericó no vale, abaixo; Jerusalém acima, como preciosa joia sobre um pedestal de colinas. O Uadi el-Kelt era o caminho de Jericó para Jerusalém, a chamada vereda de sangue, local da parábola do Bom Samaritano. Na verdade, era uma senda estreita serpenteando quilômetros acima, cujo topo abria início aos montes áridos da Judeia, crivados de cavernas nas encostas, formando uma vista árida, mas bela, a seu modo.
A três quilômetros de Jerusalém, já num dos lados do Monte das Oliveiras, aparecia Betânia, cercada por campos verdes e floridos, plantações de cevada e bosques de oliveiras. A aldeia singela, de casario branco, esparramado pela encosta, onde Jesus reencontraria no futuro três grandes amigos (Marta, Maria e Lázaro), ficava a uma hora de Jerusalém. Antes da Cidade dos Profetas, porém, iam aparecendo figueiras que sombreavam o caminho, formando adiante um pequeno povoado chamado Betfagé (literalmente, casa dos figos não maduros), lugar em que os figos não chegavam à etapa do amadurecimento e secavam ainda verdes.
Entre a coroa do Monte das Oliveiras e as portas da magnífica cidade estendida sobre o Monte Sião, por todo o vale abaixo milhares de barracas acolhiam os peregrinos.
A caravana de Nazaré armou suas tendas. Normalmente, os agrupamentos se organizavam respeitando a aldeia de origem ou o parentesco.
Em dias comuns, os viajantes sem recursos não teriam dificuldade em se acomodar. O Templo mantinha albergues destinados aos peregrinos. Durante as festas, entretanto, era muito difícil encontrar vagas nos alojamentos públicos.
Algumas comunidades hebraicas estabelecidas no estrangeiro, vindas de todas as margens do Mediterrâneo e do Oriente, possuíam suas próprias hospedarias, quase sempre anexadas às sinagogas que as representavam.
Havia, também, a opção do comércio hoteleiro.
Príncipes, nobres e ricos, por sua vez, costumavam manter uma residência permanente em Jerusalém.
A cidade não comportava entre seus muros a maioria dos visitantes. Esses viajantes buscavam povoados próximos ou se instalavam nos arredores das muralhas, em tendas rudimentares, arrumadas da melhor maneira para conter o frio ainda restante da estação das águas.
O Espírito Emmanuel informou que nas cercanias do Monte das Oliveiras “estacionavam massas compactas de peregrinos” na Páscoa. ( XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. VIII, p. 105.)
Jerusalém significa cidade da paz ou visão da paz. Jacques Duquesne (2005, p. 16) descreveu, porém, um ambiente de pouca unção, fora e dentro daquelas muralhas: postos de câmbio para troca de moedas; mercadores de animais para sacrifícios; galinheiros e estábulos; poeira no ar, cheiro de excrementos humanos e animais; fumaça de carnes assadas.
Completava o cenário: guardas responsáveis pela não entrada de objetos impuros na cidade (passíveis de purificação mediante o pagamento de taxas); legionários romanos recrutados de todo o Império (de raças variadas, comunicando-se numa mistura de latim, grego, aramaico e outros dialetos); e milhares de peregrinos vestindo azul, branco e cinza.
De todo esse ambiente, porém, destacava-se o Templo, que Herodes quisera imenso e majestoso no topo do mesmo monte em que Salomão ergueu o primeiro. O Templo ainda era canteiro de obras e assim prosseguiria por outros tantos anos, até 64 d.C.
Certamente, os pais do menino mostraram-lhe a cidade e o Templo, cheios de orgulho; porém, no Templo, Jesus não pôde ir além do átrio das mulheres. Não, até completar 13 anos. Por isso, Ele e outros adolescentes passaram parte dos dias em Jerusalém numa área especial do Templo ou numa sinagoga, sendo preparados por sacerdotes, ouvindo os ensinos dos doutores e suas bem-humoradas controvérsias, e respondendo às perguntas que lhes eram feitas.
LUCAS, 2:41 a 50 narra que, terminados os sete dias da festa, a caravana de Nazaré deixou Jerusalém. Andaram por todo o dia, e só ao entardecer, após buscas ansiosas, José e Maria se deram conta de que Jesus não voltara com eles. O casal já estava a 15 quilômetros de Jerusalém, num povoado hoje chamado el-Bireh, situado na margem da estrada principal que liga a Cidade Santa à Galileia.
O tumulto para que a caravana partisse de Jerusalém era compreensível. Dezenas de milhares de pessoas desejavam regressar a seus lares. Havia a preocupação de organizar todos os pertences, inclusive as várias mercadorias adquiridas, pois a Lei determinava que o israelita deveria gastar uma décima parte de sua renda anual em Jerusalém, entre ofertas de sacrifício, doações ao Templo e compras no comércio local. Além do mais, viajava-se em grandes grupos, com as famílias misturadas.
Onde estaria aquele suave mistério que Deus confiara a Maria e José? Que teria acontecido? Teria Ele se aventurado nas margens da estrada e se perdido em alguma gruta, ou caído numa fenda?
O casal deve ter voltado à Cidade dos Profetas em forte conturbação.
Três dias de procura, entre dezenas de milhares de pessoas, e o encontraram “sentado em meio aos doutores, ouvindo-os e interrogando- os; e todos os que o ouviam ficavam extasiados com sua inteligência e com suas respostas”. (LUCAS, 2:46 e 47.)

Jesus ouvia, perguntava e era perguntado pelos mestres, que o ouviam.
Diversos especialistas questionam a historicidade dessa passagem, cuja função — sugerem eles — seria “prenunciar o conhecimento sobrenatural de Jesus”. Essa narrativa seria apenas um “divertido fragmento [...] de natureza semilendária sobre a sabedoria precoce de Jesus”. (VERMES, 2006, p. 255.)
Todavia, o poder das ideias e das atitudes de Jesus se mostrou desde o começo.
Isso não significa dar reconhecimento às tantas narrativas apócrifas que descrevem feitos extraordinários de Jesus na infância, feitos até absurdos como transformar crianças em carneiros ou matá-las, ou secar a mão de um professor e depois matá-lo, como conta o chamado Evangelho de Pedro. Pelo contrário, Jesus, na infância e juventude, foi bastante discreto. Evidência disso se recolhe de MARCOS, 6:2 e 3, que relata o assombro dos habitantes de Nazaré diante de Jesus adulto:
— “De onde lhe vem tudo isto? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais milagres por suas mãos? Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão?”
Surpreendidos por encontrar o filho assim, entre os doutores, José e Maria se aproximam, num misto de alegria por achá-lo, de irritação por sua independência de espírito e, ao mesmo tempo, respeito diante daquela claridade indefinível que chamavam de Jesus. É Maria, protecionista, que se interpõe entre Ele e o pai, e lhe dirige constrangida censura (LUCAS, 2:48 e 49):
— “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos.”
A repreensão de Maria ao filho é compreensível. Mas Jesus respondeu:

— “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?”
Há estudiosos que reprovam Jesus nesse episódio, por não ter oferecido algum gesto de consolo para seus pais. (ARIAS, 2001, p. 122.) No entanto, haveria consolo maior do que se mostrar consciente de sua missão e revelar-se, naquela ocasião, a serviço de Deus?
Na reclamação angustiada de Maria, ela fala em teu pai. A resposta de Jesus salienta a casa de meu Pai.
O jovem Nazareno traça uma fronteira à interferência de seus pais, quando o assunto é sua obra para seu Pai. Não se deixa mover por rebeldia, nem pretende desrespeitar os títulos terrenos de José e Maria. Sobre isso, LUCAS, 2:51 fez questão de salientar:
“Desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso”.
E Ele, que encantou os doutores, e poderia prosseguir junto às nobres escolas religiosas de sua pátria, preferiu aguardar trabalhando, humilde, numa rude carpintaria de Nazaré, sendo conhecido como o filho do carpinteiro (MATEUS, 13:55), ou o carpinteiro (MARCOS, 6:3).
Jesus iniciou seu ministério em torno dos 30 anos. (LUCAS, 3:23.)
Por dezoito anos, Ele viveu anônimo, aguardando a conjunção de fatores sociais e espirituais apropriados a seu ministério, esperando que os convocados a lhe secundar os esforços de fundação do reino de Deus na Terra apresentassem a maturidade necessária para escutar o chamado, em condições favoráveis à vitória pessoal e coletiva.
Por dezoito anos!
Terá sido apenas por isso?
Talvez Ele, que tanto amou os jovens, tenha querido dizer-lhes algo com isso. Talvez esse longo tempo silencioso, preparatório, no trabalho humilde, conquistando a subsistência dia após dia, tenha sido uma mensagem, uma advertência contra a ansiedade e a pressa, que tem consumido, ao longo dos séculos, tantos jovens, nos jogos velozes das realizações prematuras.
A todos, porém, é clara sua exemplificação: mais de trinta anos de atenção especial à família, para consagrar-se, todo, três anos à grande família humana.


Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 2:48
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO
LUC. 1:26-38

26. No sexto mês, foi enviado da parte de Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré.


27. a uma virgem prometida a. um homem que se chamava José, da casa do David, e o nome da. virgem era Maria.


A comunicação do anjo a Maria ocorre seis meses após a concepção de Isabel. O mensageiro é o mesmo que falou a Zacarias, isto é, Gabriel. No entanto, o fato não mais ocorre em Jerusalém, sim numa cidadezinha desconhecida da Galileia, Nazaré, onde morava uma mocinha que estava noiva.


A cidade de Nazaré só nos é conhecida através das citações dos Evangelhos. Nem no Velho Testamento, nem em nenhum autor profano aparece esse nome. Também não o temos escrito em hebraico, mas apenas sua transcrição para o grego, e com seis variantes: Nazaré, Nazaret, Nazareth, Nazará, Nazarat e Nazarath.


Lucas frisa com insistência que Maria não estava ainda casada: era noiva, ou seja, "prometida" (em grego έµνηστευµένη, particípio aoristo 2. . º do verbo µνεστεύ

ω, que tem o sentido de "prometer em casamento" ou "contratar matrimônio"). O matrimônio só se completava quando, a noiva ia morar na casa do noivo, que então se tornava marido. Tanto que Lucas só dá a José o título de "pai’, quando fala da apresentação de Jesus ao Templo (LC 2:33, LC 2:41, LC 2:43 e LC 2:48).


Entre os judeus, porém, desde que se contratava o casamento, a noiva era considerada ligada ao noivo de tal forma, que um erro dela era catalogado como adultério (DT 22:23).


Todo o nosso sistema terráqueo está constituído na base setenária. Não se trata de misticismo nem de cabalismo, é uma verificação fácil de fazer-se. Conhecendo os antigos esse fato, todos os acontecimentos e o simbolismo eram baseados no número sete.


Como o sete era a etapa final, o penúltimo passo representava-se pelo número seis. Daí lermos "no sexto mês. Isto significa que o símbolo que vai ser dado aos leitores, exprime a penúltima etapa dessa fase do desenvolvimento.


Nessa penúltima do etapa, o discípulo acha-se preparado e o mestre aparece, o "homem de Deus", Gabriel, a fim de anunciar-lhe a última etapa.


O aparecimento do "anjo" ou "anunciador" dá-se na Galileia, a "região cercada" do íntimo da criatura.


A cidade tinha o nome de Nazaré. Que o nome constitui um símbolo, compreendemo-lo por não constar ter havido, na época, nenhuma cidade real com esse nome. A palavra "Nazaré" parece derivarse do radical hebraico Nâzir, que significa "separado, consagrado", ligando-se ao nazireano instituído por Moisés (Núm. cap. 6. . º).


Vemos, pois, que o "mestre" aparece no lugar separado da região cercada", ou seja, no CORAÇÃO, falando através da voz silenciosa.


Anota o evangelista que a aparição se deu "a uma virgem", e que ela estava "prometida a um homem" . A intuição está sempre ligada ao intelecto. E, mormente quando no caminho espiritual, quase sempre se filia a uma pessoa humana, que a guia, intelectualmente, pela estrada da evolução.


O sentido da palavra José "(Deus) acrescenta", ou seja, "Deus dá por acréscimo de misericórdia", coincide com o título "filho de David", já que David significa "o Amado".


Daí compreendermos que o intelecto, quando se dedica às coisas divinas, aos estudos das realidades espirituais, se torna "amado", e a ele "Deus acrescenta" sabedoria. Isto, não por privilégios, mas por simples efeito de sintonia vibratória: se um rádio é sintonizado com uma estação transmissora, recebelhe as ondas não por "predileção" da estação, mas porque as condições de sintonia favoreceram a receptividade. Deus’ dá igualmente (infinitamente) a todos, mas cada um recebe segundo sua capacidade.


No oceano divino vogam o pequeno caíque e o grande transatlântico, mas cada um mergulhando de acordo com o calado de sua quilha.


A conversa de Gabriel com Maria difere da havida com Zacarias. Com este, temos a representação d "mestre" que fala ao intelecto, suscitando dúvidas (segundo a característica própria do intelecto).


Com Maria, temos a representação do "mestre" que se dirige à intuição, e é aceito, porque a intuição" sente" a verdade da manifestação.


28. Aproximando-se dela, disse-lhe: "Alegra-te, altamente favorecida, o Senhor é contigo".


29. Ela, porém, ao ouvir essas palavras, perturbou-se muito e pôs-se a pensar que saudação seria essa.


FIGURA "Anúncio a Maria"
A saudação do anjo a Maria é concisa. A fórmula grega Χαίρε significa "alegra-te", Observe-se: que, na saudação, os gregos auguravam alegria, enquanto os orientais desejavam paz (shalôm) e os latinos faziam votos de saúde (salve, ave, vale) . O perfeito grego κεχαριτωµένη indica a posse permanente (não transitória) de graça, de perfeição, de beleza, tanto física quanto moral. Usado na saudação de Gabriel, em tom de vocativo, esse perfeito assume quase o papel de um adjetivo substantivo: "ó perfeitíssima", "ó altamente favorecida", que a vulgata interpretou "cheia de graça".

A seguir uma afirmativa: "o Senhor está contigo". Não se trata, como em Rute (Rute 2:4) do desejo de que" o Senhor esteja contigo", mas de uma afirmação categórica a respeito de um fato conhecido por Gabriel.


Maria perturba-se não tanto pela presença de um homem jovem a seu lado (e Gabriel devia apresentar extraordinária beleza física), mas pelas palavras de saudação proferidas; por ele, por aquele elogio inesperado da parte de um estranho.


A mente transmite sempre com imensa alegria, quando anuncia a presença divina dentro da criatura:

"o Senhor está (é) contigo", vive dentro de ti, habita em ti, é a vida que pulsa em ti. Quando o homem ouve essas palavras silenciosas dentro do coração, invariavelmente se perturba: que palavras estranhas são essas, dirigidas a criaturas tão cheias ainda de defeitos?


A voz íntima, no entanto, diz a todos: "alegra-te, filho de Deus, és altamente favorecido pela divindade, pois Deus habita em ti" !


30. Disse-lhe o anjo: "Não temas, Maria., pois conquistaste benevolência da parte de Deus,


31. e conceberás em teu ventre e darás à luz um filho a quem chamarás JESUS.


32. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai David,


33. e ele reinará no futuro sobre a casa de Jacob, e seu reino não terá fim. Gabriel exorta Maria a não temer porque ela "conquistou a benevolência de Deus".


O anjo não se apresenta a Maria dando nome e posição como o fez com Zacarias. Ao evangelista basta revelar que o mensageiro foi o mesmo nos dois casos.


Conquistar benevolência é expressão já muito usada no Velho Testamento, com as palavras "achar graça" (cfr. GN 6:8; X;x. 33:12; Juízes, 6:17) O anúncio da próxima maternidade de Maria é feito com expressões semelhantes às que foram ditas por outros espíritos, para anunciar o nascimento de Ismael (GN 16:11) e de Sansão (Juízes, 13:3-5).


O nome que o anjo impõe é JESUS (em hebraico IEHOSHUA’ γωιπ que se Abrevia Ўιΰ ou ιωι, mas que também pode transliterar-se. ... com o sentido de "Iahô salva". Na previsão de Isaias, era-lhe dado o nome de HIMMANU-EL, isto é, "Deus conosco". " Jesus", diz o anjo "será grande, será chamado de Filho do Altíssimo", título que era dado aos reis na antiguidade (cfr. 2RS 7:14 e 1CR 22: lC).
O menino receberá o "reino de David", que ele ocupará "no futuro", (είς τους αίωνας) e seu reino "não terá fim". A palavra αίώ

ν tem o mesmo sentido que seu derivado latino "aevum" (em português "evo", ou seja século, uma "vida") e era empregado no sentido lato de futuro, e não no de "eterno". Eterno é o que não tem princípio nem fim. Além disso, a segunda parte do versículo esclarece bem a ideia, quando diz "e seu reino não terá fim", Se a palavra "aiónas" tivesse o sentido de "eterno", não havia razão para a segunda parte do versículo, nem mesmo invocando-se a técnica da repetição, na poesia hebraica.


Com Zacarias, o anjo se apresenta, porque o intelecto quer saber de tudo, pede "credenciais"; ao passo que a intuição não repara no intermediário: sente a verdade em suas palavras, não lhe interessando quem a diz, mas sim o que diz.


A resposta do "mestre" à indagação aflita da criatura que, humildemente, se julga indigna de receber tão grande graça - embora não duvide da própria graça - vem trazer maior certeza da realidade: "conquistaste benevolência da parte de Deus". Não é, propriamente, o "merecimento", no sentido de haver a criatura dado algo mais do que devia, com isto merecendo uma recompensa, ou "comprando" a benevol ência. Não. Trata-se da sintonia natural da criatura, que lhe possibilita receber as emissões (a benevolência) divinas, dadas a todos indistintamente: bons e maus, sábios e ignorantes, santos e criminosos.


E essa sintonia é obtida pelo que a criatura É (não pelo que sabe, nem pelo que faz).


Tendo conseguido essa sintonia, a criatura pode "conceber em seu ventre" (recebe em seu coração) um" filho", que é sua "salvação": JESUS, isto é, Iahô salva. Esse "nascimento" é uma expressão que usamos por falta de outro vocábulo mais exato. Assim como, ao nascer, a criança aparece, é vista, tocada e sentida (embora não tenha começado a existir nesse momento, pois inclusive seu corpo já existia no ventre EU Supremo consiste apenas na verificação de nossa parte de que ele existe. Realmente ele já existia dentro de nós, mas ainda oculto e não sentido. Ao revelar-se, ao tornar-se "sensível", nós dizemos que ele "nasceu": isto é, que se manifestou; quando nós o DESCOBRIMOS, dizemos que ELE NACEU ...


Esse EU Supremo será grande e é o Filho do Altíssimo porque é a Centelha que emanou Dele (do Foco Incriado); e terá, por todo o resto de sua existência o "trono de seu Pai" o AMADO (David).


Vimos (pág. 2) que Deus (o AMOR) se manifesta como o Verbo Criador (o AMANTE) e como o Criador, o Filho (o AMADO). Ora, o EU Supremo, que é a individualização de um Raio-Divino, isto é, "Filho do Cristo" (o AMADO), pode ser, por isso, chamado "filho do Amado" ou "filho de David".


Seu reino não terá fim sobre a casa de Jacob. Jacob significa "o que suplanta" (ou "o que segura pelo calcanhar"). Exprime, então, a personalidade, que durante milênios "suplanta" a individualidade abafandoa totalmente. Quando JESUS surge, ele assume o trono de David, e reina sobre a "casa de Jacob" sem fim isto é nunca mais a individualidade sofrerá o domínio da personalidade.


34. Então Maria perguntou ao anjo: "como será isso, uma vez que não conheço homem"?


35. Respondeu-lhe o anjo: "um espírito santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te envolverá. com sua sombra; e por isso o nascituro será chamado santo, Filho de Deus.


36. Isabel, tua parenta, também ela concebeu um filho na sua velhice, e já está no sexto mês aquela que era chamada estéril,


37. porque, vindo de Deus nada será impossível".


38. Disse Maria: "Eis aqui a escrava do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra". E o anjo retirou-se.


A pergunta de Maria difere da de Zacarias. O sacerdote pergunta: "como saberei que isto é verdade"?, o que exprime dúvida a respeito das, afirmativas de Gabriel. Maria indaga: "Como se dará isso, se não conheço homem"? O que constitui um pedido de explicação: ela crê verdadeiras as palavras, mas deseja saber o modo de agir para resolver o caso. " Conhecer homem ou mulher" é eufemismo usado entre os judeus para designar as relações sexual, empregando-se o vocábulo γτι . Maria, jovem noiva, não tinha ainda (por isso usa o presente do indicativo:

"não tenho") comércio sexual. E Gabriel parece esclarecer que a concepção se deverá dar de imediato, sem esperar que o casamento se realize.


O anjo explica que ela conceberá um espírito santo (já santificado). Em grego, aqui também não aparece o artigo, denotando a indeterminação: UM, espírito santo. Esse espírito santificado descerá sobre ela
(έπελεύσεται do verbo έπέρхοµαι) e acrescenta que "a força ou poder do Altíssimo a envolverá com sua sombra". Parece uma alusão clara à shekinah da mística judaica. Nesses casos, qualquer contato sexual, mesmo fora do casamento, será abençoado. Deus não está sujeito às leis "humanas", nem das sociedades nem dos Estados. O casamento é um ato instituído pelos homens, a fim de evitar abusos e manter organizada a humanidade. Mas Deus simplesmente criou as plantas, animais e homens dotados de sexo para que se unissem, produzindo filhos, a fim de que Sua obra não perecesse: Qualquer restrição é humana e não divina. No caso em apreço, isso está claro. Tanto assim que, mesmo fora do casamento Maria receberá, em seu ventre, um espírito santo, que será chamado Filho de Deus E logo a seguir acrescenta, a título de comprovação, que Isabel, parenta de Maria (não se sabe qual o grau de parentesco) também terá um filho, apesar da idade e de ter sido estéril, já estando no sexto mês de gravidez.
E aduz: "vindo de Deus, nada é impossível". A expressão do texto original: "nenhuma palavra"
(πάνρήµα) é o equivalente do hebraico dàbâr (דכד), que tem muitas vezes (cfr. GN 18:14) o sentido d "coisa". Ora, "nenhuma coisa" é o mesmo que "nada".
A resposta de Maria é uma aceitação plena, uma conformação total: "eis a escrava (δουλη) ao Senhor".
E mais: faça-se em mim conforme dizes". A expressão "faça-se" (γένοιτο) é muito mais forte que o
γευηθήτο usado no "Pai Nosso" (MT 6:10). Neste, exprime-se o desejo de que "se faça", mas deixando livre quanto à época em que se realize. No caso presente, o "faça-se" de Maria expressa o desejo e quase a ordem de que se faça já.

Cumprida a missão, o anjo retirou-se.


A própria intuição, sobretudo levada pelo intelecto, supõe e deseja que alguém lhe dê a iniciação.


Espera o milagre, certa de que o grande encontro se realizará por meio de uma palavra mágica ou de um gesto cabalístico, com um rito exótico. Essa é a estranheza manifestada por "Maria (simbolizando a intuição) quando diz que "não conhece homem", que não está em contato com um iniciado ou adepto.


O "homem de Deus" (Gabriel) esclarece (por omissão) que não é disso que se trata: que não há homem que possa resolver esse caso. O Espírito Santo que está dentro dela ("o Senhor é contigo"), é que se manifestará, e ela será envolvida por sua sombra. Trata-se da "shekinah", tão conhecida pela mística judaica.


Todas as experiências do encontro com o EU Supremo (segundo o testemunho dos que o conseguiram, em qualquer das correntes religiosas), tem um ponto em comum: a criatura se sente envolvida por intensa luminosidade, que é comparada a um relâmpago, a um incêndio, enquanto ela mesma se expande ao infinito, mergulhando e desfazendo-se na luz. O mergulho na luz é a descida da "shekinah".


Por essa razão, o "homem novo" que daí nasce é chamado "Santo, Filho de Deus".


Para incentivá-la a dar o último passo, Gabriel cita-lhe o exemplo de Isabel, sua parenta (ou seja, de todos os seres, parentes nossos, que atingiram o grau de "adoradores de Deus" - Elisheba), que se encontra no mesmo ponto evolutivo, no penúltimo degrau, "no sexto mês", aguardando a iluminação, embora desta ninguém mais esperasse nada, pois não era julgada capaz de consegui-lo, após tantos anos de tentativas infrutíferas (esterilidade). E como coroamento, conclui: "nada é impossível a Deus".


Vencida e convencida, Maria submete-se com máxima humildade à vontade divina, A humildade real, na qual a criatura se entrega qual escrava para obedecer em tudo e sempre, sem reconhecer nenhum direito para si, é o caminho único que leva ao encontro com o EU profundo.


Mas essa humildade precisa querer que se realize o ato, precisa entregar-se total e plenamente, sem condições nem reservas. Isto porque, embora sendo, como é, a causa de tudo, Deus é a humildade máxima: jamais se mostra, jamais assina Suas obras, jamais pede retribuição de nenhum dos benefícios prestados, e Sua vida toda se resume em SERVIR a todos, dando tudo de graça, sem distinção alguma de pessoas.


Por isso, quando a criatura atinge o grau de perfeita humildade, encontra Deus em si, por sintonia vibratória, e passa a viver UM com DEUS.


Isso mesmo ocorreu com Maria: no momento em que se conformou plenamente com a vontade do Pai, aniquilando a sua vontade pequenina, anulando sua personalidade, nesse momento concebeu JESUS, encontrou DENTRO DE SI (em seu coração) o Filho de Deus, o CRISTO, que nasceu virginalmente, ou seja, sem obra nem intervenção de homem.


Esse o sublime simbolismo que aprendemos desse trecho de Lucas, deduzindo-o dos fatos reais, que ocorreram na Palestina há quase dois mil anos. Lições de inestimável valor para nosso aprendizado.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 1 até o 52
E. O NASCIMENTO DE JESUS, Lucas 2:1-20

1. Não Há Lugar na Estalagem (2:1-7)

Um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse (1). A palavra traduzida como alistasse significa literalmente "registrar-se" ou "inscre-ver-se". Otávio, o sobrinho-neto de Júlio César, tornou-se o imperador romano em 29 a.C. Augusto era um título, e não um nome. O alistamento mencionado aqui foi feito com o objetivo de cobrar impostos. Todo o mundo se refere ao Império Romano.

O fato de Lucas ser o único escritor do período cuja obra menciona este decreto, não prova que ele esteja errado. Muitas omissões desse tipo foram observadas nas obras dos historiadores romanos. Além disso, nenhum dos oponentes da igreja nos primeiros anos jamais acusou Lucas de um erro desse tipo. Se eles tivessem conhecimento de uma im-precisão como esta, teriam obtido alguma vantagem ao trazê-la a público. Por outro lado, existe muita evidência indireta que prova que o relato de Lucas era historicamente pre-ciso." A alegação que se fez algumas vezes de que a Judéia não foi incluída nesse alista-mento não é realista. Como Herodes devia o seu trono ao imperador, ele certamente não teria se recusado a cooperar com tal empreendimento que se aplicava a todo o Império.

Este primeiro alistamento foi feito sendo Cirênio governador da Síria (2). No que diz respeito às divisões do Império Romano, a Judéia fazia parte da Síria, e era subor-dinada ao seu governador. Cirênio foi governador da Síria duas vezes — na época desse registro a que Lucas faz referência, e novamente entre 6 e 9 d.C» Isto responde à alegação de alguns críticos de que ele não era governador na época do nascimento de Jesus, por-que ocupou o posto em uma época posterior. A expressão primeiro parece ser a maneira que Lucas encontra para diferenciar este alistamento do mais conhecido, de 6 d.C.

Cada um à sua própria cidade, isto é, na cidade dos seus antepassados (3). Em-bora este registro fosse o resultado de um decreto imperial de Roma, o costume de que cada pessoa deveria ir até à cidade dos seus antepassados não era romano, mas judeu. Parece que se permitia alguma liberdade na escolha da maneira como se realizava o alistamento.

José foi à cidade de Davi... Belém (4). Isto ocorreu de acordo com o método indicado no versículo 3, uma vez que José era da casa e família de Davi.

Com Maria, sua mulher (5). Veja o comentário sobre 1.27. Nenhuma lei, nem romana nem judaica, exigia que Maria acompanhasse José para esse alistamento. As suas razões para acompanhá-lo eram, provavelmente:
a) o seu amor por José; b) o seu amor por Belém; c) o seu desejo de ter José consigo na época do nascimento do seu Filho; e, a mais importante, d) a direção do Espírito Santo.

Estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz (6). Não é revelada a época do ano, mas a data de 25 de dezembro foi aceita de modo geral pelos gregos e pelos patriarcas da igreja latina desde o século IV. Edersheim defende forte-mente a data tradicional,' mas não existe fundamento para que se tenha uma certeza absoluta, até este ponto.

E deu à luz o seu filho primogênito (7). Os comentaristas que aceitam o ponto de vista romanista de que Maria não teve outros filhos, negam que o termo primogênito indica outros nascimentos posteriores; mas parece claro a este escritor que eles estão negando os fatos para apoiar a sua doutrina. O termo dá a entender claramente que Maria teve pelo menos um outro filho, e em outras passagens os irmãos de Jesus são especificamente mencionados, e os seus nomes são citados (Mt 13:55; Mc 3:31-35). Quan-do compreendermos que os filhos posteriores e naturais de Maria de maneira alguma diminuem a sua dignidade ou santidade como a mãe do nosso Senhor, já não sentiremos mais a necessidade de explicar — ou até mesmo de negar — os fatos. Veremos que eles se harmonizam perfeitamente com a natureza da Encarnação. A verdade desta doutrina exige que Maria seja completamente humana, e nascimentos posteriores somente de-monstram este fato com maior clareza.'

Deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estala-gem. A manjedoura era provavelmente uma caverna ou gruta na rocha, que era usada para o gado. A estalagem, ou khan, estava lotada; e a implicação é que, se houvesse lugar para eles, José e Maria teriam recebido a hospitalidade. No entanto, o fato de que havia muito ruído e confusão e pouca ou nenhuma privacidade neste tipo de alojamento pode ter sido uma vantagem para Maria em sua condição. Acreditamos que Deus, em Seu infinito amor e em Sua sabedoria, planejou as coisas desta forma.

Então, enquanto os mortais dormiam ou cuidavam dos seus assuntos mundanos, e os imortais vigiavam o lugar que era ao mesmo tempo o mais humilde e o mais sagrado,

  1. Filho de Deus nascia em Belém como o santo profeta havia predito. Este é o fato central de toda a história.

2. Os Pastores Ouvem o Anúncio Celestial (2:8-14)

Naquela mesma comarca (8) significa a terra de pastoreio próxima a Belém. Um milênio antes disso, Davi cuidava do rebanho do seu pai nestas mesmas pasta-gens. Pastores que estavam no campo. Entre os judeus, a ocupação de pastor era uma das mais humildes, e provavelmente por essa razão Deus decidiu revelar o nasci-mento do Salvador em primeiro lugar aos pastores. Isto está de acordo com a escolha de uma manjedoura como o lugar do nascimento. A palavra grega traduzida como es-tavam tem o mesmo sentido de "moravam", e não de simplesmente passar o dia ou a noite com o rebanho. Estes pastores viviam — talvez em tendas ou barracas — onde eles cuidavam dos seus rebanhos.

A questão da época do ano em que Jesus nasceu (veja o comentário sobre o versículo
6) depende muito da questão sobre em que época do ano os pastores conservavam os seus rebanhos em campo aberto. Três teorias foram apresentadas. Uma delas diz que, como as ovelhas na Palestina normalmente ficavam no campo desde a Páscoa (na primavera) até às primeiras chuvas (início de outubro), o nascimento não poderia ter ocorrido em dezembro. Uma segunda opinião é baseada nas histórias de viajantes de que o clima é tão moderado em dezembro que os rebanhos são levados novamente ao campo nessa época. Uma terceira opinião é a de Edersheim, de que os pastores, na história da Nativi-dade, estavam encarregados dos rebanhos do Templo, e que esses ficavam no campo durante o ano todo. Ele baseia essa opinião em uma passagem do Misná.'

Esta questão pareceu muito importante para estudiosos e para muitos cristãos em geral, mas deveríamos obter nossa resposta da óbvia falta de interesse divino na ques-tão. Deus, em sua revelação, guardou silêncio sobre o assunto. No entanto, se Edersheim estiver correto em sua idéia de que os pastores estavam guardando as ovelhas para os sacrifícios no Templo, surge outra razão para que Deus os escolhesse para ouvir o pri-meiro anúncio do nascimento do Salvador. Haveria uma evidente relação simbólica com

  1. Cordeiro de Deus, que se tornou o Cordeiro sacrifical do homem.

Guardavam durante as vigílias da noite. Apalavra grega traduzido, como guar-davam parece dar a entender um sistema de turnos de vigília. O termo é aquele usado para a tarefa de guarda das sentinelas militares.

Um anjo do Senhor veio sobre eles (9) significa, literalmente, "Um anjo do Senhor ficou ao lado deles". A glória do Senhor os cercou de resplendor. A palavra traduzida como glória, quando se refere a Deus ou ao Senhor, freqüentemente tem o sentido de "brilho" ou "luz". A palavra resplendor dá a mesma idéia. Assim, foi a luz de Deus que repentinamente iluminou o campo quando o anjo apareceu. Tiveram grande temor significa, literalmente, "Eles se amedrontaram com um grande medo". Esta era uma reação natural ao repentino, ao esplendor e à manifestação divina na sua aparição celestial.

E o anjo lhes disse: Não temais... vos trago novas de grande alegria... para todo o povo (10). Embora o medo fosse uma reação natural, gritos de alegria seriam muito mais apropriados. As novas que o anjo trouxe eram as melhores notícias que o homem já tinha ouvido. Os anjos se regozijaram naquela noite pela grande felicidade dos homens, porque a redenção não se destinava aos anjos santos, mas sim à humanidade pecadora e decaída. Estas novas eram para todo o povo. A aplicação (potencialmente) da redenção à personalidade humana seria tão ampla quanto a raça, e tão duradoura quanto o tempo, e os seus benefícios durariam para sempre.

Vos nasceu hoje... o Salvador (11). Esta é a palavra favorita de Lucas e também do seu companheiro Paulo. Os termos "Salvador" e "salvação" aparecem mais de quaren-ta vezes nos seus escritos, ao passo que aparecem raramente nos outros livros do Novo Testamento. Não é apenas o fato da chegada do Salvador que constitui as boas-novas da mensagem do anjo, mas a natureza da Sua salvação. Embora os pastores pudessem provavelmente ter interpretado aquela salvação como sendo material e política, todo o Novo Testamento é inequívoco na sua interpretação como sendo moral e espiritual. O bebê anunciado pelos anjos seria o Salvador que os libertaria do pecado.

Fica claro que os anjos desejavam que os pastores fossem e vissem o Salvador, pelo fato de que lhes indicaram o lugar — a cidade de Davi, a própria cidade deles. Além disto, o anjo lhes deu um sinal para que pudessem identificar o Salvador.

Achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura (12). Este sinal não apenas facilitou a identificação — pois certamente eles não iriam encontrar dois bebês assim, naquela noite, em Belém — mas sem dúvida também encorajou-os a acredi-tar que Alguém tão humilde não afastaria sequer um pastor.

Uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus (13). Esta era a fun-ção normal e a alegria dos anjos. O coro que tão subitamente acompanhou o mensageiro angelical cantou músicas celestiais que certamente tinham como tema o Príncipe do Céu. Ele tinha vindo à terra para estabelecer o Reino do Céu, e para preparar um cami-nho para que as criaturas terrenas pudessem tornar-se cidadãos do céu.

Glória a Deus nas alturas (14). Esta não era somente uma continuação, na terra, do louvor perpétuo a Deus que os anjos cantam no céu. Era louvor a Deus pelo Seu programa de redenção, e especialmente pelo Redentor. Também é profético da glória que será dada a Deus através do ministério redentor de Cristo.

Paz na terra, boa vontade para com os homens. Alguns entendem esta frase como dizendo: "Entre os homens de boa vontade", e assim há espaço para argumenta-ção".18 Cristo é o verdadeiro Príncipe da Paz. Ele veio para trazer paz ao coração dos homens, e Ele é a única esperança de paz no mundo. A paz entre o homem e Deus é um pré-requisito essencial para a paz entre o homem e os seus companheiros humanos.

3. Os Pastores Visitam o Salvador e Divulgam a Notícia (2:15-20)

Vamos, pois, até Belém e vejamos isso que aconteceu (15). Não houve uma sombra de dúvida nas mentes destes pastores de que o que eles tinham ouvido havia realmente "acontecido". Esta decisão de ir até Belém foi ao mesmo tempo espontânea e imediata. E que o Senhor nos fez saber. A origem do anúncio era inconfundível.

Foram apressadamente (16). A crença acendeu o entusiasmo; a esperança provocou o zelo. Acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura. O primeiro retrato da Sagrada Família. Os pastores encontraram o Bebê exatamente como foi descri-to pelo anjo. A maravilhosa complacência que a cena humilde revelava, sem dúvida somen-te aumentava o seu significado aos olhos dos pastores. Ao refletirmos sobre esta cena, nos lembramos que na nossa própria época os homens podem conhecer pessoalmente o Salva-dor se eles, como os pastores, o procurarem com uma fé genuína e com uma devoção humil-de e completa. Também é digno de nota que, hoje em dia, o Salvador é freqüentemente encontrado pelos humildes, pelos pobres e pelos que não receberam instrução, ao passo que a elite rica e intelectual está completamente alheia à Sua graciosa presença.

Divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita (17). Para estes pastores a mensagem do anjo, o coro e a visita ao Menino na manjedoura formavam um quadro unificado e completo, e foi assim que eles o divulgaram — um Bebê que os anjos tinham proclamado como o Salvador do mundo. Talvez os pastores tenham recebido al-guma informação adicional de Maria e José sobre o Menino. Se isso aconteceu, certa-mente eles acrescentaram essa informação ao que divulgaram. A influência destes pas-tores provavelmente não foi suficientemente grande para espalhar-se muito além do seu próprio círculo, mas eles realmente aproveitaram a honra de terem sido os primeiros evangelistas do Salvador.

Todos os que a ouviram se maravilharam (18). Onde quer que os pastores contas-sem a sua história extraordinária, deixavam os seus ouvintes imersos em profundos pensa-mentos. Estes ouvintes não entendiam — e nem podiam — todo o significado da história. O interesse de muitos deles era, sem dúvida, apenas temporário, mas nenhum ouvinte ficou indiferente, e todos conseguiram pelo menos captar um vislumbre do raiar de um novo dia.

Maria guardava todas essas coisas, conferindo-as em seu coração (19). Ma-ria sabia mais sobre o seu Filho naquela ocasião do que qualquer outro mortal. Mesmo assim, havia muita coisa que ela não sabia, e muito mais que ela não conseguia enten-der. Mas as coisas que ela não entendia não comprometiam a sua fé. Ela simplesmente as guardava como recordações preciosas para refletir em oração durante os misteriosos, mas desafiadores, anos que estavam por vir.

Voltaram os pastores... louvando a Deus (20). De volta ao seu trabalho, de volta à velha e familiar rotina da vida (se é que voltaram a tudo isso), nunca mais seriam os mesmos — em seus corações. Nesta última vez que os vemos, eles ainda estão louvando a Deus pelo que tinham visto e ouvido.

Esta tão conhecida passagem é intitulada por Maclaren "Pastores e Anjos". Ele ob-serva:

1) O anúncio milagroso, 10-12;

2) Os humildes recebem a mensagem, 8-9;

3) Títu-los do bebê, 9;

4) O coro dos anjos 13:14;

5) Os pastores se apressam 15:16-6) A reação daqueles que ouviram 18:19.

F. A INFÂNCIA E A JUVENTUDE DE JESUS, 2:21-52

1. O Menino é Chamado de Jesus e Apresentado ao Senhor (2:21-24)

Foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto (21). Segundo o costume judaico, Ele foi circuncidado e também recebeu o nome no oitavo dia. Este é um dos muitos casos em que Jesus é apresentado em completa harmonia com a lei Mosaica e com os costumes religiosos do Seu povo. Foi no ambiente da vida judaica que Jesus

nasceu e cresceu. Nada é dito sobre qualquer oposição à escolha do nome JESUS — como houve a respeito do nome "João" para o Seu precursor. Veja nos comentários sobre 1.31 a importância do nome Jesus.

A circuncisão do menino e a purificação da mãe eram requisitos da lei Mosaica. Estes rituais representavam um lembrete perpétuo da mancha do pecado transmitido de uma geração a outra, através de usos e costumes. Assim, este ritual aponta para a realidade da depravação herdada. Como Jesus nasceu sem pecado herdado, estes rituais não eram neces-sários para Ele; mas, como no caso do Seu batismo, que ocorreu posteriormente, houve a perfeita submissão ao que qualquer judeu e, por extensão, qualquer mortal devia cumprir.

Cumprindo-se os dias da purificação (22). Isto aconteceu trinta e três dias de-pois dos sete dias em que a mãe era considerada "imunda", ou quarenta dias depois do nascimento do seu filho 19 Os manuscritos antigos diferem quanto ao pronome pessoal possessivo que indica a quem se refere a purificação. Alguns dizem "dela", outros "deles". As melhores versões dizem "deles" (do grego, auton). Isto significa que tanto a mãe quan-to o Filho precisavam de purificação. Evidentemente, a implicação de que Jesus era cerimonialmente impuro é mais do que alguns copistas dos manuscritos poderiam acei-tar. Mas Jesus veio para viver entre os homens e também para viver a vida como um homem. Toda a Sua vida mostra que Ele se identificava com esta raça pecadora — embora Ele fosse sem pecado. Jesus sempre se submeteu aos rituais religiosos que eram neces-sários para os homens pecadores, mesmo que estes não fossem realmente necessários para Ele. Ele veio não para destruir a lei, mas para cumpri-la.

...o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor. Maria não podia entrar no Templo nem participar dos cultos religiosos antes do término dos quarenta dias. Quando este período expirou, ela foi a Jerusalém para o seu próprio ritual de puri-ficação e para apresentar o seu Filho ao Senhor. O versículo 23 explica que a lei exigia um preço de resgate a ser pago para cada primogênito do sexo masculino.' Isto era para redimi-lo da consagração para o serviço sacerdotal ou religioso — a tribo de Levi tinha sido escolhida em lugar do primogênito, mas Deus queria um memorial eterno do Seu direito de reivindicar o primogênito.

Para darem a oferta... um par de rolas ou dois pombinhos (24). Um pássaro era para a oferta queimada, e o outro era para a oferta pelo pecado.' A exigência normal para esta oferta era um cordeiro, mas as rolas ou os pombos eram uma concessão aos pobres. Este fato identifica José e Maria com os pobres.

2. Simeão Alcança o que Desejava (2:25-33)

Simeão... homem... justo e temente a Deus, esperando a consolação de Isra-el (25). É animador ver que mesmo em épocas de degeneração e apostasia por parte dos sacerdotes, Deus sempre tem os seus seguidores devotos — como Simeão. Este homem justo e temente a Deus sem dúvida era um daqueles muitos homens que procuravam (literalmente "esperavam") a consolação de Israel, e oravam por ela. Esta expressão se refere ao reino messiânico.' O Espírito Santo estava sobre ele. O impulso proféti-co lhe foi dado para que ele estivesse ciente da proximidade da vinda de Cristo. Ele foi divinamente inspirado.

Pelo Espírito [ele], foi ao templo (27). O mesmo Espírito que lhe havia dito que ele veria o Cristo, conduziu-o até o templo exatamente na hora em que o menino Cristo estava ali. Não sabemos se ele tinha ouvido a história dos pastores, mas ele sentiu um impulso divino de ir até o templo precisamente naquele dia, e exatamente naquela hora.

Os versículos 29:32 contêm o cântico de louvor de Simeão. Comparado com o de Maria (1:46-55) e com o de Zacarias (1:68-79) é menos estético e mais concentrado em uma verdade teológica em particular. Também é mais curto.

Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo (29). Embora nada seja dito sobre a idade de Simeão, esta frase parece dar a entender que ele já era idoso. Ele parece ter estado somente esperando pelo cumprimento desta grande promessa, antes de mor-rer. Nesta frase percebemos uma completa satisfação. Ele parece dizer: "A vida agora está completa; não tenho mais nada que me detenha neste mundo".

Os meus olhos viram a tua salvação (30). Embora os seus olhos físicos vissem somente um Bebê impotente, a sua visão profética enxergou a salvação do mundo. Em geral, os judeus estavam procurando um Messias político, que iria trazer a independên-cia e a grandeza para Israel, mas este homem devoto via o Messias como o Salvador. Ele percebia que a maior necessidade do homem era a salvação. Esta era uma salvação uni-versal preparada por Deus para todos os homens.

Luz para alumiar as nações (32) significa literalmente "uma luz para a revelação aos gentios". E para a glória de teu povo Israel. Aqui podemos ver a salvação apre-sentada sob dois aspectos, para os gentios e para os israelitas. Para os primeiros, a sal-vação é uma luz; para os outros, é a glória. Os gentios, vivendo na escuridão e na igno-rância, precisam de luz; os judeus, vivendo em um estado de humilhação e censura, precisam de glória.' Simeão tinha a mente mais aberta e enxergava mais longe do que os outros judeus da sua época; em seu discernimento, ele também estava mais em harmo-nia com a profecia messiânica do Antigo Testamento do que os demais judeus."

José e Maria se maravilharam (33). Simeão não estava dizendo a José e a Maria nada que eles já não soubessem. Eles se maravilharam, entretanto, de que estas verda-des lhes fossem ditas por um estranho, e sob tais circunstâncias. A maravilha para eles, e para nós, é que tudo o que foi dito por todos os mensageiros de Deus se harmonizava perfeitamente.

3. A Bênção e a Profecia de Simeão (2:34-35)

E Simeão os abençoou e disse à Maria... este [menino] é posto... (34). Depois do êxtase do cântico que era dirigido a Deus, Simeão se voltou novamente para a Sagrada família. A sua bênção evidentemente foi para Maria e José, e não para o Bebê. A gramá-tica desta sentença parece indicar isto.' Reconhecendo a identidade do Bebê, Simeão se conteve e não o abençoou. Depois da bênção ele se voltou para Maria e fez a ela (e a nós) a primeira menção, encontrada no Evangelho de Lucas, da oposição que o reino de Cristo enfrentaria.

Queda e elevação de muitos em Israel. Isso pode dar a impressão de que as mesmas pessoas caem e se levantam. Este não é o significado pretendido pelo original. Cristo será a Rocha na qual os crentes encontrarão refúgio, e contra a qual os oponentes se chocarão.' Muitos cairão por causa da sua atitude em relação a Ele. Esta predição diz respeito a Israel, e na verdade é uma profecia precisa, pois Cristo era Aquele que iria "peneirar" o povo judeu. Mas isto é mais do que uma predição do destino religioso do povo judeu; é uma afirmação de um princípio universal, pois a decisão mais importante que qualquer homem jamais tomará, é o que ele irá fazer com Jesus Cristo.

[Um] sinal que é contraditado. Isaías se referia ao Senhor como um Sinal (Is 8:18) ; e João, por todo o seu Evangelho, se refere aos milagres de Jesus como sinais. Aqui Simeão, guiado pelo Espírito Santo, fala de Jesus como um Sinal, mas um Sinal contra o qual se falará. Aqui existe um contraste nesta afirmação. Um sinal significa que haverá evidência suficiente para convencer a todos. Apesar disso, este Sinal, esta Evidência, será caluniada e rejeitada. Uma leitura casual dos Evangelhos irá exemplificar ampla-mente como Jesus foi caluniado pelo Seu próprio povo.

E uma espada traspassará também a tua própria alma (35). Tristeza, junta-mente com alegria, alcançarão Maria em seu relacionamento com o seu extraordinário filho. Não era o seu corpo, mas sim a sua alma que seria ferida. Maria não foi crucificada, nem traspassada com a espada, mas nenhum mártir sofreu mais do que ela. Mas a reação permanente era de uma alegria indescritível. Godet acertadamente rejeita a inferência de Bleek, de que a espada que iria traspassar a alma de Maria era a dúvida.' A espada era a dor de ver o seu Filho morrer.

Para que se manifestem os pensamentos de muitos corações. Com a aceita-ção ou a rejeição de Cristo, os pensamentos e os motivos de muitos, sejam bons ou maus, serão dados a conhecer.

  1. Ana e o Menino Jesus (2:36-38)

E estava ali a profetisa Ana (36). Sabemos o nome do seu pai, a tribo de Israel à qual ela pertencia, a sua idade e que ela vivia no templo. Também sabemos que ela era viúva, e sabemos por quanto tempo tinha estado casada quando o seu marido morreu -tudo isto, além de sua vida devota e de seu ministério profético. Isto representa um contraste razoável com a quase completa falta de informações sobre Simeão.

E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus (38). Simeão ainda estava segurando o Bebê quando Ana entrou. Ela deu graças imediatamente, confirmando a sua visão profética. Falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém. Não temos o teor da sua mensagem, mas fica implícito que ela falava do Seu ministério messiânico. Como no caso de Simeão, a redenção — a salvação — era a sua principal ênfase.

Por intermédio de Zacarias 1sabel, os pastores, Simeão, Ana e outros, as boas-novas sobre o Salvador estavam se espalhando. É significativo que Deus só tenha revelado essas boas-novas àqueles que tinham a qualificação espiritual adequada para uma reve-lação tão sublime.

Barclay encontra nesta passagem uma história comovente de "Uma das pessoas quietas na terra". Aqui está uma mulher a quem Deus se revelou. Que tipo de pessoa era ela?

1) Embora tivesse conhecido a tristeza, ela não era amargurada;

2) Embora tivesse idade, não tinha perdido a esperança;

3) Nunca deixou de adorar na casa de Deus;

4) Nunca deixou de orar.

  1. O Menino Jesus (2:39-52)

E, quando acabaram de cumprir tudo... voltaram à Galiléia (39). Não deve-mos entender que voltaram imediatamente a Nazaré, pois Mateus nos diz que a visita dos magos, o assassinato das crianças em Belém por Herodes e a permanência no Egito precederam a volta a Nazaré (Mt 2). Não se trata aqui de uma contradição, mas de um tipo de omissão. O mesmo ocorre em Atos 9:25-26, onde parece que Paulo retornou a Jerusalém pouco tempo depois de sua conversão; mas em Gálatas 1:17-18 vemos que três anos se passaram antes do seu retorno. Tais omissões são comuns nas Escrituras e em outros escritos antigos. Não era de utilidade para o autor a inclusão do material omitido, e os escritores antigos não sentiram a necessidade de notificar os seus leitores de tais lacunas nos seus relatos. Como isto era costumeiro, os leitores entendiam e fazi-am as compensações adequadas para a sua compreensão.

O versículo 40 abrange um intervalo de doze anos, em que o menino Jesus cresceu e se fortaleceu em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Ele se desenvolveu física, mental e espiritualmente. Podemos ver aqui a verdadeira humanida-de de Jesus. Uma das verdades essenciais das Escrituras é que a natureza divina nunca interferiu no desenvolvimento normal da humanidade de Jesus, nem fez com que ela fosse desnecessária.

Todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa (41). Este costu-me era obrigatório para todos os homens adultos (Dt 16:16). Embora as mulheres não tivessem a obrigação legal de comparecer, sua presença era considerada religiosamente vantajosa para elas. Novamente podemos ver o cuidadoso cumprimento da lei Mosaica por José e Maria. A devoção perfeita gera a obediência perfeita.

Tendo ele já doze anos (42). Este é o único evento da vida de Jesus, no período compreendido entre a sua infância e a sua vida adulta, do qual temos informações espe cíficas. As histórias fantásticas registradas nos Evangelhos espúrios obviamente não combinam com a vida de Jesus como ela é apresentada nos Evangelhos inspirados.

Muitos comentaristas supuseram que esta seria a primeira visita de Jesus ao tem-plo, desde a sua apresentação ao Senhor. Mas isto é pura conjectura, uma vez que não existe qualquer evidência nesta passagem que possa servir como prova. O oposto parece mais provável. Sabemos que Maria freqüentava as festas em Jerusalém com José, embo-ra a sua presença não fosse exigida por lei. Além disso, a tradição do Talmude afirma que até mesmo os meninos de tenra idade deveriam comparecer às festas. Lucas parece ter registrado esta viagem em particular devido à importância dos eventos que ocorreram no templo, relacionados ao plano e ao objetivo deste Evangelho.
Outro engano comum é pensar que Jesus compareceu a esta festa em particular porque aos doze anos de idade os meninos judeus se tornam "filhos da Lei". Na verdade isto ocorre aos treze anos. Se esta visita ao templo, em particular, estava de alguma maneira relacionada com o fato de Jesus se tornar "um filho da Lei", ela foi apenas preparatória.

Ficou o menino Jesus em Jerusalém (43). A festa durou sete dias. Jesus teve, evidentemente, uma considerável liberdade durante esses dias. Ele deve ter conhecido os planos para a viagem de volta. Então seus pais supuseram que Ele estivesse em algum lugar no meio da multidão de pessoas que, juntamente com eles, estava voltan-do para casa. Duas coisas poderiam justificar esta liberdade que Ele teve. A primeira é o fato de que os meninos — como também as meninas — na Palestina são muito mais maduros aos doze anos de idade do que na Europa do norte ou no Ocidente. A segunda é a confiança que José e Maria indubitavelmente depositavam nele e no seu julgamento. A confiança deles era suficientemente grande para permitir que viajassem um dia inteiro antes de se preocuparem.

Passados três dias, o acharam no templo (46). Depois de ficarem alarmados, primeiramente o procuraram entre os parentes e os conhecidos que estavam viajando na mesma direção. Somente depois que esta busca se revelou infrutífera, é que eles voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Passados três dias significa "no terceiro dia". O primeiro dia foi gasto na saída de Jerusalém, antes de perceberem a ausência de Jesus; no segundo dia voltaram, chegando a Jerusalém no fim do dia. No dia seguinte — o terceiro — eles o encontraram no templo. Alguns afirmam, em suas pregações, que os pais procuraram em todos os lugares possíveis, antes de pensarem no templo; mas isto não é dito aqui.

Assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os (46). Não eram médicos, mas sim doutores da Lei. Eram rabinos ou professores. Famosos rabinos, como Sammai e Hillel, poderiam ter estado presentes. Esses grupos de discussão eram comuns, e talvez algumas vezes os meninos pudessem ser ouvintes. Mas aqui Jesus não era um espectador interessado; Ele era um Participante.

Todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas (47). Ele não estava apenas fazendo perguntas, como faria um discípulo, mas também dando respostas (como uma autoridade). Essas perguntas e respostas causavam admiração àque-les que ouviam — inclusive aos rabinos — pela rara profundidade de conhecimento que revelavam. Normalmente é preciso muito conhecimento e entendimento tanto para fa-zer perguntas inteligentes quanto para fornecer respostas satisfatórias.

Entretanto, esta passagem deve ser interpretada de uma maneira coerente com o crescimento e desenvolvimento normal de Jesus. Não devemos cair no mesmo erro de muitos escritores dos evangelhos espúrios, e atribuir a Jesus uma manifestação de di-vindade em desacordo com a formação progressiva do seu caráter messiânico. Aos doze anos de idade, Jesus podia manifestar desenvolvimento em qualquer área de sua vida e pessoa, inclusive em termos de consciência de sua missão, e em seu relacionamento com o Pai. Este desenvolvimento equilibrado continuaria por toda a sua vida terrena.

E, quando o viram, maravilharam-se, (48) frase que significa, literalmente: "E, vendo-o, ficaram maravilhados". Eles ficaram espantados com todo o conjunto de circunstâncias que rodeava Jesus neste momento. Disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos. Maria aqui revela frustração, e um pouco de exasperação, algo como uma preocupação materna. Ela tinha ficado preocupada; ela estava cansada e confusa. Ela estava simulta-neamente atônita com a sabedoria de Jesus, porém desconcertada com a situação. O seu apelo parece também revelar um sentimento de desamparo por estar diante de mais um mistério na vida desta criança incomum e maravilhosa.

Por que é que me procuráveis? (49) Jesus respondeu a uma pergunta com outra pergunta, e Ele reagiu ao assombro de Maria com o seu próprio assombro. Por que ela estava triste, e por que o procurava? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? significa, literalmente, "Vocês não sabiam que é necessário que Eu esteja entre os assuntos do Meu Pai?"" Alguns pensam que Jesus parece ter suposto que

a sua mãe entendia a sua missão melhor do que na realidade entendia. Observe o con-traste entre "o teu pai e eu", de Maria, e a frase negócios de meu Pai, de Jesus. Maria pensava que Ele não havia tido consideração com seus pais; Jesus indica que Ele tinha uma responsabilidade maior para com um Pai maior.

Mas a surpresa de Maria com a aparente falta de consideração de Jesus mostra o quanto a sua obediência e consideração tinham sido fielmente dedicadas a eles até este ponto. A situação também prova que a infância de Jesus tinha sido natural e normal e não tinha sido marcada por indicações freqüentes de talentos sobrenaturais.

E eles não compreenderam as palavras (50). A pergunta de Jesus, que é relati-vamente clara para nós, só serviu para desconcertar Maria ainda mais. Godet provavel-mente está certo quando sugere que Maria não entendeu o uso que Jesus fez da palavra Pai como uma referência a Deus." Mesmo que ela tenha entendido, é muito improvável que os demais tivessem entendido. De qualquer maneira, ela não entendeu o significado da frase. Entretanto, não devemos culpar Maria por não compreender o seu Filho. Esta falta de compreensão era necessária, já que Ele deveria levar uma vida humana normal. Se ela tivesse percebido inteiramente a divindade dele, tal conhecimento poderia ter interferido em sua maneira normal de tratá-lo — teria transformado uma mãe em uma adoradora."

E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito (51). Depois desse episódio no templo, no qual foi vista (pelo menos superficialmente) a grande missão de Jesus, Ele reassumiu a sua posição normal de filho obediente. A vontade do Pai era que o seu Filho percorresse o mesmo caminho de vida daqueles que Ele veio salvar.

Sua mãe guardava no coração todas essas coisas. Ela armazenava as coisas que não conseguia entender, para posteriormente dedicar-lhes mais pensamentos e orações. Ela era suficientemente paciente para esperar por um entendimento mais claro, e bastante interessada para não permitir que esses assuntos desaparecessem da sua mente.

Sob o título "O Menino no Templo", Alexander Maclaren tem três divisões:

1) A cons-ciência da Filiação;

2) O doce "dever" das obrigações filiais — me convém tratar dos negócios de meu Pai; (3) A aceitação mansa das tarefas mais humildes — desceu com eles... e era-lhes sujeito.

Crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens (52). Este é o desenvolvimento normal do homem completo — intelectual, físico, espiritual e social.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 1 até o 52
*

2.1-3

Lucas data o nascimento de Jesus pelo método comum de referência aos governantes políticos (3.1). Não há nenhum outro registro de um recenseamento geral sob Augusto, mas ele reorganizou a administração do império e estabeleceu recenseamentos com vistas à cobrança de impostos. Quirino era governador da Síria, quando um recenseamento foi realizado no ano 6 a.C. e pode ter estado ali antes disso (10-7 a.C.). Parece ter sido um costume realizar recenseamentos com intervalos de quatorze anos. Lucas pode estar se referindo a um recenseamento anterior ao bem conhecido e impopular recenseamento levantado por Quirino, no ano 6 a.C.

* 2:3

alistar-se. As pessoas iam até seus lugares de origem para alistar-se. Era mais fácil alistar famílias.

* 2:5

Maria, sua esposa. Ver nota em 1.27.

* 2:7

O nascimento da criança é descrito com simplicidade. Havia tiras de pano que envolviam a criança. O fato de a criança ter sido colocada numa manjedoura pode indicar que ela nasceu num estábulo. Há uma tradição de que Jesus nasceu numa caverna que tinha sido usada como estábulo. As manjedouras ficavam, com freqüência, ao ar livre, de modo que é possível que Jesus tenha nascido a céu aberto. Outra possibilidade é que o lugar onde Jesus nasceu era o lar de uma família pobre, onde os animais ficavam sob o mesmo teto.

não havia lugar para eles na hospedaria. Isto pode significar que o estalajadeiro não queria tê-los ali.

* 2:8

pastores que viviam nos campos. Os animais para serem usados para o sacrifício, no templo, eram guardados a céu aberto, mesmo no inverno. A presença de pastores ao ar livre não prova que Jesus tenha nascido num período quente do ano. Os pastores eram uma classe desprezada porque seu trabalho os impedia de observar a lei cerimonial e, como eles se movimentavam por todo o país, era comum serem considerados como ladrões. Não eram considerados dignos de confiança e não eram aceitos como testemunhas nos tribunais.

* 2:9

anjo. O anjo é um mensageiro: No Novo Testamento, um “anjo” é comumente um mensageiro sobrenatural de Deus.

* 2:10

O anjo começou por tranqüilizar os homens apavorados (conforme 1.13,30), e foi adiante usando termos enfáticos para descrever a grande alegria e as boas novas que lhes estava anunciando.

para todo o povo. A frase grega se refere normalmente a todo o povo de Israel.

* 2:11

Jesus é chamado “Salvador” só duas vezes nos quatro Evangelhos (conforme Jo 4:42). “Cristo” significa “Messias”, enquanto “Senhor” é regularmente usado na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento), porque o próprio nome de Deus é convencionalmente traduzido “SENHOR”, com letras maiúsculas. Os mais destacados termos são aplicados ao novo Menino.

* 2:12

sinal. O sinal os capacitaria a encontrar o Menino e provaria a verdade daquilo que o anjo estava dizendo.

* 2:13

da milícia celestial. “Milícia” é um termo militar e é significativo que um exército anuncie a paz (v.14). A “paz” é a paz com Deus, uma paz que Cristo traria.

* 2:14

entre os homens. Alguns manuscritos antigos trazem “entre os homens de seu prazer”, dando ênfase à iniciativa divina.

* 2:20

Lucas freqüentemente menciona louvor a Deus (5.25,26; 7.16; 13.13).

* 2.21-24

Jesus foi circuncidado no oitavo dia, como prescrevia a lei (Gn 17:12 conforme Gl 4:4,5). A necessidade de purificação surge pelo fato de a mãe ser cerimonialmente impura, por sete dias, depois do nascimento de um menino. Por outros trinta e três dias ela devia guardar-se de tocar coisas santas (estes períodos eram dobrados, quando nascia uma filha, Lv 12:1-5). A mãe, então, devia ofertar um cordeiro mais uma pomba ou uma rola. Se fosse pobre, sua oferta seria duas pombas ou rolas (Lv 12:6-8). Maria ofereceu a oferta do pobre. O primeiro filho varão de uma mulher devia ser apresentado ao Senhor (Êx 13:2).

* 2:25

consolação de Israel. Este título, para o Messias, refere-se ao conforto que ele traria.

* 2.28-32

louvou a Deus. O louvor de Simeão é, freqüentemente, chamado “Nunc Demittis”, devido às palavras em latim com que ele começa.

* 2:30

a tua salvação. Esta frase significa que a criança traria a salvação de Deus à humanidade.

* 2:31

todos os povos. A frase é plural e se refere aos gentios bem como a Israel (v.10, nota).

* 2:34

para a ruína como para levantamento. Se a expressão “ruína e levantamento” se aplica a um grupo, então isso significa que os desse grupo devem humilhar-se em arrependimento, antes de poderem ser levantados à salvação. Se descreve dois grupos, então indica que os que rejeitam a Jesus cairão eternamente; mas aqueles que o recebem serão levantados para estarem com Deus.

* 2:35

espada. A figura da espada significa que tudo isto não será sem custo para Maria, quando ela vir seu Filho rejeitado e crucificado.

* 2:36

Ana. Profetas eram raros em Israel naqueles dias, mas a idosa Ana era uma profetisa.

* 2:41

A Páscoa era uma das três Festas que tinham de ser observadas em Jerusalém (Êx 23:14-17; 34:23).

* 2:42

doze anos. Jesus pode ter subido com seus pais todos os anos, mas o costume judeu especifica que o menino devia ser levado à festa um ano ou dois antes de completar treze anos, quando ele seria feito “filho do mandamento” e se tornava um membro adulto da comunidade religiosa dos Judeus.

* 2.43-45

Lucas não diz porque Jesus ficou para trás ou como José e Maria o deixaram para trás; porém, numa grande caravana seria fácil supor que um menino estivesse com seus amigos. Se o costume mais recente era seguido, as mulheres e as crianças iam na frente e os homens seguiam atrás. Cada pai podia pensar que um menino de 12 anos estava em companhia de outro.

* 2.46-48

O pátio do templo era comumente usado para o ensino, Jesus tanto ouvia como fazia perguntas, mostrando determinação em aprender. Na educação judaica dava-se ênfase à discussão de problemas e isso talvez esteja atrás da referência à “sua inteligência” e “às suas respostas” (v.47). José e Maria, porém, não entenderam (v.50); há censura nas palavras de Maria.

* 2:49

estar na casa de meu Pai. Já aos doze anos, Jesus tinha consciência de um relacionamento especial com o Pai Celestial. Os judeus não falavam deste modo, mas diziam “nosso Pai” ou acrescentavam “nos céus”, ou expressões equivalentes.

* 2:51

era-lhes submisso. A despeito de compreender o seu relacionamento com o Pai Celestial, Jesus era um filho submisso e obediente na terra (referência lateral) a José e Maria, enquanto crescia. Maria não entendeu tudo, mas não se esqueceu.

* 2:52

crescia.

Lucas observa o desenvolvimento integral da pessoa de Jesus: desenvolvimento intelectual, social e espiritual.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 1 até o 52
2:1 Lucas é o único escritor dos Evangelhos que relaciona os acontecimentos que narra com a história mundial. Sua obra se dirigia especialmente a uma audiência grega, a que estava interessada e familiarizada com a situação política. Palestina vivia sob o governo do Império Romano; Augusto César, o primeiro imperador romano, estava a seu cargo. As autoridades romanas consideradas deuses, erguiam-se em contraste rígido com o bebê do pesebre, que em realidade era Deus feito carne.

2:1 O censo romano se levava a cabo como uma ajuda ao recrutamento militar ou a arrecadação de impostos. Os judeus não tinham que servir no exército romano, mas não podiam evitar pagar os impostos. O decreto de Augusto César saiu no tempo de Deus e de acordo a seu plano perfeito para trazer para seu Filho ao mundo.

2.3-6 O governo forçou ao José a percorrer uma larga distância só para pagar seu imposto. Sua prometida, que tinha que ir com ele, ia ter seu bebê em qualquer momento. Mas quando chegaram a Presépio, não acharam lugar onde hospedar-se. Quando fazemos a vontade de Deus, não temos a garantia de que levaremos uma vida cômoda; nos prometeu que até o incômodo tem significado no plano de Deus.

2:4 Deus controla toda a história. Pelo decreto de Augusto César, Jesus nasceu no povo profetizado (Mq 5:2) apesar de que seus pais não viviam ali.

2:4 José e María eram descendentes do rei Davi. O Antigo Testamento está cheio de profecias que anunciam que o Messías nasceria da linha real do Davi (vejam-se, por exemplo, Is 11:1; Jr 33:15; Ez 37:24; Os 3:5).

2:7 Esta menção do pesebre é a base da crença tradicional de que Jesus nasceu em um estábulo. Freqüentemente, os estábulos eram covas com depósitos cavados nas paredes rochosas (pesebres) para dar de comer aos animais. Apesar do que se desenha nos cartões populares de Natal, os arredores eram escuros e sujos. Esta não era a atmosfera que os judeus esperavam para o nascimento do Rei Messías. Pensavam que o Messías prometido nasceria em um ambiente real. Não devemos limitar a Deus com nossas expectativas. O obra onde se necessita, na escuridão do pecado e no sujo do mundo.

2:7 Os fraldas mantinham à criatura abrigada e lhe davam um sentido de segurança. Acreditavam que deviam proteger seus órgãos internos. O costume de pôr fraldas aos bebês segue vigente em alguns países do Meio Oriente.

2:7 Embora nossa primeira impressão do Jesus é a de um bebê em um pesebre, não deve ser a final. O menino Cristo no pesebre oferece uma formosa cena de Natal, mas não devemos deixá-lo ali. Esta pequena e indefesa criatura teve uma vida maravilhosa, morreu por nós, subiu aos céus e voltará para a terra como o Rei de reis. Governará o mundo e julgará a todas as pessoas de acordo à decisão que tenham tomado a respeito Do. Que imagem tem você do Jesus, a de um bebê no pesebre ou a de seu Senhor? Assegure-se de não subestimar ao Jesus. lhe permita crescer em sua vida.

2:8 Deus continua revelando a seu Filho, mas não aos que esperaríamos. Lucas narra que o nascimento do Jesus anunciou aos pastores da região. Estes possivelmente eram os fornecedores de ovelhas para os sacrifícios no templo, oferecidos para o perdão dos pecados. Os anjos convidaram a estes pastores a receber ao Cordeiro de Deus (Jo 1:36) que tiraria os pecados de todo o mundo para sempre.

2.8-15 Que anúncio de nascimento! Os pastores se aterrorizaram, mas seu temor se converteu em gozo ao receber dos anjos o anúncio do nascimento do Messías. Primeiro correram a ver a criatura; logo divulgaram a notícia. Jesus é seu Messías, seu Salvador. Procura reunir-se com O cada dia mediante a oração e a Palavra? Tem descoberto você a um Deus tão maravilhoso que não pode deixar de atestar de seu gozo a seus amigos?

2.9, 10 Já ocorreu o fato maior da história! O Messías nasceu! Por séculos os judeus o esperaram e quando ao fim aconteceu, o anúncio veio aos humildes pastores. As boas novas a respeito do Jesus é que O vai a todos, tanto ao rico como ao pobre. Chega a qualquer que tenha coração humilde e deseje aceitá-lo. Não importa quem seja, nem o que faça, você pode ter ao Jesus em sua vida. Não pense que necessita qualidades extraordinárias, O aceita tal como é.

2.11-14 Alguns dos judeus esperavam ao Messías para que os liberasse do poder romano, outros esperavam que os liberasse de limitações físicas. Mas Jesus, ao mesmo tempo que curava enfermidades e estabelecia seu reino espiritual, liberava-os do pecado. Deixou atrás todas suas expectativas. Pagou o preço do pecado e abriu o caminho para Deus. O nos oferece mais que mudanças superficiais, políticos ou físicos. Oferece-nos novos corações que serão nossos pela eternidade.

2:14 A história do nascimento do Jesus ressona com música que serviu que inspiração aos compositores durante dois mil anos. O cântico dos anjos ainda é favorito. Freqüentemente chamado Glória, é a primeira palavra usada na tradução latina deste verso, a base de obras corais modernas, canções de natal tradicionais de Natal e melodias litúrgicas antigas.

2.21-24 As famílias judias acostumavam levar a cabo cerimônias logo do nascimento de uma criatura. (1) Circuncisão. A cada menino lhe circuncidava e lhe punha nome depois do oitavo dia de seu nascimento (Lv 12:3; Lc 1:59-60). A circuncisão simbolizava a separação de judeus e gentis e sua relação especial com Deus (veja-se nota a 1.59). (2) Redenção do primogênito. O filho primogênito se apresentava um mês depois de seu nascimento (Ex 13:2, Ex 13:11-16; Nu 18:15-16). A cerimônia incluía voltar a comprar "redimir", o menino de Deus mediante uma oferenda. Além disso, os pais tinham em mente que o menino pertencia a Deus, quem é o único que tem poder para dar vida. (3) Purificação da mãe. Quarenta dias depois do nascimento de um filho e oitenta dias depois do nascimento de uma filha, a mãe permanecia impura ceremonialmente e não podia entrar em templo. Ao final do tempo de separação, os pais foram e traziam um cordeiro para oferecê-lo e uma pomba em oferenda pelo pecado. O sacerdote podia sacrificar estes animais e declarar sua pureza. Se um cordeiro era caro, os pais podiam trazer uma segunda pomba em seu lugar. Isto é o que María e José fizeram.

Jesus era o Filho de Deus e sua família levou a cabo estas cerimônias de acordo às leis de Deus. O não nasceu sob a Lei, em troca e apesar disto, cumpriu-a à perfeição.

2.28-32 Quando María e José levaram ao Jesus ao templo para dedicá-lo a Deus, encontraram-se com um ancião que lhes disse o que este menino seria. O cântico do Simeón lhe chama freqüentemente Nunc Dimitis, expressão que vem das primeiras palavras da tradução latina desta mensagem. Simeón pôde morrer em paz porque viu o Messías.

2.32 Os judeus estavam a par das profecias do Antigo Testamento que falavam das bênções do Messías a sua nação. Não sempre davam igual atenção às profecias que anunciavam que não só salvaria aos judeus, a não ser a todo mundo. (veja-se, por exemplo, Is 49:6). Muitos pensavam que O deveu salvar somente a seu povo. Lucas assegurou a sua audiência judia que Jesus deveu salvar a todo aquele

ELISABET

Em sociedades como a israelita nas que o valor da mulher se media por sua habilidade para conceber filhos, não os ter, freqüentemente, conduzia a dificuldades pessoais e vergonha. Para o Elisabet, sua esterilidade significou solidão e sofrimento, entretanto, permaneceu fiel a Deus.

Elisabet e Zacarías provinham de famílias sacerdotais. Cada ano Elisabet tinha que separar-se de seu marido durante duas semanas a fim de que este fora ao templo de Jerusalém a realizar suas tarefas de sacerdote. depois de uma dessas viagens Zacarías voltou emocionado e mudo. Sua notícia era uma surpresa maravilhosa. Seus sonhos perdidos seriam uma emocionante realidade! Logo Elisabet ficaria grávida, e sabia que aquele era o presente de Deus que tanto tinham desejado

As notícias corriam raudas entre a família. Quase cem quilômetros ao norte no Nazaret, María, a parienta do Elisabet, também sorpresivamente descobriu que estava grávida. Pouco depois de receber a mensagem do anjo de que daria a luz ao Messías, María foi visitar o Elisabet. de repente, uniram-nas os dons únicos que Deus lhes tinha concedido. Elisabet sabia que o Filho da María seria ainda muito mais importante que o dela, porque João seria seu mensageiro.

Quando o menino nasceu, Elisabet insistiu no nome que Deus lhe tinha dado: João. Quando Zacarías escreveu que estava de acordo, recuperou a fala e todos no povo se perguntavam o que chegaria a ser aquele menino extraordinário.

Elisabet sussurrava louvores ao cuidar aquele presente de Deus. Ao saber o da María tem que lhe haver maravilhado quão oportuno é Deus. As coisas partiam inclusive muito melhor do que ela tivesse podido planejar. Em nossas vidas, devemos recordar que Deus tem as rédeas de tudo. Quando fez a última pausa para reconhecer que Deus determina o momento nos fatos de sua vida?

Pontos fortes e lucros:

-- Conhecida como uma mulher profundamente espiritual

-- Mostrou não ter dúvidas a respeito de que Deus podia cumprir com suas promessas

-- Mãe do João o Batista

-- A primeiro mulher, além da María, em ouvir do Salvador que vinha

Lições de sua vida:

-- Deus não esquece a quem é fiéis

-- Os métodos e o tempo de Deus não têm que ser os que esperamos

Dados gerais:

-- Ocupação: dona-de-casa

-- Familiares: Marido: Zacarías. Filho: João o Batista. Parienta: María

-- Contemporâneos: José, Herodes o Grande

Versículos chave:

"por que me concede isto, que a mãe de meu Senhor venha para mim? Porque logo que chegou a voz de sua saudação a meus ouvidos, a criatura saltou de alegria em meu ventre. E bem-aventurada a que acreditou, porque se cumprirá o que foi dito de parte do Senhor" (Lc 1:43-45).

A história do Elisabet se narra em Lc 1:5-80.

A maternidade é um privilégio doloroso. A jovem María teve o privilégio único de ser mãe do mesmo Filho de Deus. Mesmo assim, os dores e o prazer de sua maternidade os compreendem qualquer mãe. María foi o único ser humano presente no nascimento do Jesus que também atuou como testemunha de sua morte. Viu-o chegar como seu bebê e o viu morrer como seu Salvador.

Até a sorpresiva visita do Gabriel, a vida da María se desenvolvia tão bem como ela esperava. Fazia pouco se comprometeu com um carpinteiro da localidade, José, e esperava a vida de casada. Entretanto, a vida da María trocaria para sempre.

Os anjos não revistam consertar entrevistas antes de sua visita. Como se a felicitassem como a ganhadora de um concurso no que nunca participou, María encontrou a saudação do anjo intrigante e sua presença estremecedora. O que escutou imediatamente foram as notícias que quase cada mulher no Israel esperava ouvir: seu filho seria o Messías, El Salvador prometido. María não duvidou da mensagem, mas perguntou como seria possível a concepção. Gabriel lhe respondeu que o bebê seria o Filho de Deus. Sua resposta era uma que Deus espera mas não recebe de muitas pessoas: "Hei aqui a sirva do Senhor; faça-se comigo conforme a sua palavra" (Lc 1:38). Mais adiante, seu cântico de gozo ao Elisabet mostra o muito que conhecia deus, seus pensamentos estavam cheios com as palavras do Antigo Testamento.

Poucas semanas depois de seu nascimento, levaram ao Jesus ao templo para dedicá-lo a Deus. Ali José e María se encontraram com dois profetas, Simeón e Ana, que reconheceram no menino ao Messías e elogiaram a Deus. Simeón mencionou a María algumas palavras que possivelmente esta recordou muitas vezes nos anos seguintes: "Uma espada transpassará sua mesma alma" (Lc 2:35). Grande parte do doloroso privilégio da maternidade seria ver seu Filho rechaçado e crucificado pela gente que deveu salvar.

Podemos imaginar que embora tivesse sabido o que sofreria ao ser a mãe do Jesus, tivesse respondido o mesmo. Está você, como María, disposto a que Deus o use?

Pontos fortes e lucros:

-- Mãe do Jesus, o Messías

-- Unico ser humano que esteve com o Jesus desde seu nascimento até sua morte

-- Disposta a ser útil a Deus

-- Conhecia e aplicava a Palavra de Deus

Lições de sua vida:

-- Os melhores servos de Deus são, com freqüência, gente singela e disposta a lhe servir

-- Os planos de Deus incluem feitos extraordinários em gente singela

-- O caráter de uma pessoa se revela por sua resposta ao inesperado

Dados gerais:

-- Onde: Nazaret, Presépio

-- Ocupação: Dona-de-casa

-- Familiares: Marido: José. Parentes: Zacarías e Elisabet. Filhos: Jesus, Jacóo, José, Judas e Simón, mais filhas

Versículo chave:

"Hei aqui a sirva do Senhor; faça-se comigo conforme a sua palavra" (Lc 1:38).

A história da María se narra através dos Evangelhos. Também se menciona em At 1:14.

2:33 José e María se maravilharam por três razões: Simeón disse que Jesus era um dom de Deus; reconheceu-o como o Messías; e adicionou que Jesus seria a luz para todo mundo. Esta era, ao menos, a segunda vez que recebiam a María com uma profecia relacionada com seu Filho; a primeira foi quando Elisabet a recebeu como a mãe de seu Senhor (1.42-45).

2:34, 35 Simeón profetizou que Jesus seria um sinal paradoxal. Alguns cairiam por causa Do (veja-se Is 8:14-15), enquanto que outros se levantariam (veja-se Ml 4:2). Com o Jesus não haveria uma posição neutra, a gente o aceitaria com alegria ou o rechaçaria por completo. Como a mãe do Jesus, sofreria devido ao rechaço generalizado que O enfrentaria. Esta é a primeira nota triste no Evangelho do Lucas.

2:36 Apesar de que Simeón e Ana eram muito anciões, tinham a esperança de que veriam o Messías. Guiados pelo Espírito Santo, foram os primeiros em atestar do Jesus. Na cultura judia, os anciões eram muito respeitados e as profecias do Simeón e Ana tinham um peso maior devido à idade avançada. Nossa sociedade, entretanto, valora mais a juventude que a sabedoria e as contribuições potenciais que provenham de maiores nem se tomam em conta. Como cristãos, devêssemos investir ditos valores quando for possível. Estimule aos anciões para que transmitam sua sabedoria e experiência. Escute atentamente quando falarem. lhes ofereça sua amizade e ajuda para encontrar vias a fim de que continuem o serviço a Deus.

2.36, 37 Ana era chamada profetisa, o que significa que teve uma aproximação a Deus pouco comum. Os profetas e profetisas não necessariamente prediziam o futuro. Seu papel principal era falar de parte de Deus e proclamar sua verdade.

2:39 Retornaram María e José imediatamente ao Nazaret ou permaneceram em Presépio por um tempo (como deixa implícito Mateus 2)? Ao parecer, há um vazio de vários anos entre os versículos 38:39, suficiente para que encontrassem casa em Presépio, escapassem ao Egito da ira do Herodes e retornassem ao Nazaret quando a situação fora segura.

2:40 Não surpreende que Jesus demonstrou mais sabedoria da acostumada com sua idade, posto que permaneceu em contato com seu Pai celestial. Deus diz, em Jc 1:5, que está disposto a conceder sabedoria em abundância aos que a pedem. Como Jesus, podemos crescer em sabedoria caminhando com Deus.

2:41, 42 De acordo às leis de Deus, a cada homem lhe requeria que fora a Jerusalém três vezes ao ano para as grandes festas (Dt 16:16). A Páscoa se celebrava na primavera, seguia-lhe imediatamente toda uma semana, a Festa dos Pães sem Levedura. A Páscoa comemora a noite da fuga dos judeus do Egito, quando o anjo do Senhor deu morte aos primogênitos do Egito e passou por cima os lares dos israelitas (Ex 12:21-36). A Páscoa era a mais importante das três festas anuais.

2.43-45 Aos doze anos de idade, ao Jesus o consideraram quase um adulto, daí que não passou muito tempo com seus pais na festa. Os que assistiam a estas festividades, freqüentemente viajavam de caravanas para proteger-se dos assaltos nos caminhos da Palestina. acostumava-se que mulheres e meninos viajassem à frente da caravana e que os homens fechassem a marcha. Aos doze anos, um menino podia participar de qualquer dos dois grupos e María e José pensaram que Jesus estava no grupo do outro. Mas quando a caravana deixava Jerusalém, Jesus ficou cativado em sua discussão com os líderes religiosos.

2:46, 47 A escola do templo, uma classe de seminário, foi famosa através da Judea. O apóstolo Paulo estudou ali sob o ensino do Gamaliel, um dos professores mais famosos (At 22:3). Durante a Páscoa, os mais destacados rabinos da terra se reuniam para ensinar e discutir as grandes verdades. A vinda do Messías, sem dúvida, era um tópico de discussão popular para todo mundo que esperava sua pronta aparição. Jesus era o suficiente amadurecido para escutar e responder perguntas. Não era sua juventude, a não ser a profundidade de seus pensamentos o que assombrava a estes professores.

2:48 María teve que deixar ir a seu filho e lhe permitir que se convertesse em um homem, o Filho de Deus, o Messías. Temerosa de não ser o bastante cuidadosa com o menino que Deus lhe deu, buscou-o se desesperada. Mas ela procurava um menino, não ao jovem que surpreendia aos líderes religiosos com suas perguntas. É difícil deixar ir a pessoas ou projetos que forjamos. É tenro e doloroso de uma vez ver nossos filhos convertidos em adultos, nossos alunos em professores, nossos subordinados em chefes, nossas inspirações em instituições. Mas quando chega o tempo em que devemos deixar ir, terá que fazê-lo apesar de nossa dor. Logo nossos protegidos podem exercitar suas asas, e elevar o vôo e elevar-se ao Deus muito alto destinado para eles.

2.49, 50 Esta é a primeira insinuação de que Jesus era o Filho de Deus. Entretanto, apesar de dar a entender que conhecia seu verdadeiro Pai, Jesus não rechaçava seus pais terrestres. Voltou para o Nazaret com a María e José e viveu sob sua autoridade por outros dezoito anos. O povo de Deus não despreza as relações humanas nem as responsabilidades familiares. Se o Filho de Deus, Jesucristo, obedeceu a seus pais humanos, quanto mais nós devêssemos honrar aos membros de nossa família! O ser enviado para trabalhar na obra de Deus não justifica a negligência com a família.

2:50 Os pais do Jesus não entenderam o que quis dizer quando falava da casa de seu Pai. Não deduziram que fazia uma distinção entre seu pai terrestre e seu Pai celestial. Apesar de que sabiam que O era Filho de Deus, não entendiam o que envolvia sua missão. A outra parte é que o deviam criar junto com seus irmãos (Mt 13:55-56) como um menino normal. Sabiam que era especial, mas desconheciam o que tinha O em mente.

2:52 A Bíblia não narra nenhum acontecimento nos próximos dezoito anos na vida do Jesus, mas O aprendia e maturava. Como o major em uma família numerosa, ajudou ao José na carpintaria. Talvez José morreu neste lapso; deixando em mãos do Jesus a responsabilidade de cuidar da família. As rotinas normais de sua vida cotidiana lhe deram uma compreensão sólida da gente da Judea.

2:52 O segundo capítulo do Lucas nos mostra que embora Jesus era especial, teve uma infância e uma juventude normais. Em termos de desenvolvimento, era como nós. Cresceu física e mentalmente, relacionou-se com outros e Deus lhe amou. Uma vida humana íntegra não está desequilibrada. Foi importante para o Jesus, e devesse sê-lo para todos os crentes, desenvolver harmoniosamente cada um destes campos básicos: físico, mental, social e espiritual.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 1 até o 52
E. O nascimento de Jesus (2: 1-20)

1. O nascimento em Belém (2: 1-7)

1 Ora, aconteceu que, naqueles dias, saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse recenseado. 2 Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria. 3 E todos iam alistar-se, cada . um à sua própria cidade 4 E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, 5 para se inscrever -se com Maria, que estava prometida a ele, que estava grávida. 6 E sucedeu que, enquanto eles estavam lá, os dias foram cumpridos, que ela deveria ser entregue. 7 E deu à luz a seu filho primogênito; e ela envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.

Lucas sempre escreve como um historiador. Este fato é evidente novamente (conforme Lc 1:5 . Um número de críticos do século XIX achavam que haviam demolido completamente sua historicidade e confiabilidade.

Mas o tempo é sempre do lado da verdade. Donald Miller escreve: "estudo mais recente, a evidência no entanto, produziu tendendo a apoiar Lucas em seus fatos históricos." Essa evidência veio principalmente de descobertas arqueológicas recentes, que têm repetidamente confirmado precisão histórica exata de Lucas em detalhes anteriormente disputadas.

A primeira briga foi com a afirmação do verso Lc 2:2 : " Este foi o primeiro registro feito quando Quirino era governador da Síria . "Ele é mantido que Quirino não se tornou governador da Síria até AD 6. Naquela época, ele fez instituir um censo romano, que produziu oposição tumultuada na Palestina. Críticos afirmam que Lucas tem confundido este com o que ele relata neste momento. Mas Sir William Ramsay, a maior autoridade sobre a história da Ásia ocidental, no primeiro século, escreveu um livro inteiro para provar a historicidade de Lc 2:1 . Nela, ele mostra que era costume, no primeiro século para ter uma inscrição romana a cada 14 anos. O censo anterior, então, teria sido realizado cerca Dt 8:1)

8 E havia pastores na mesma comarca no campo, e guardavam durante a noite o seu rebanho. 9 E um anjo do Senhor apareceu-lhes, ea glória do Senhor brilhou ao redor deles, e tiveram grande temor . 10 E o anjo lhes disse: Não temais; pois eis que vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: 11 para lá É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi um Salvador, que é Cristo, o Senhor. 12 E este é o sinal para vós : achareis um Menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. 13 E, de repente, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo.

14 Glória a Deus nas maiores alturas,

E paz na terra entre os homens em quem ele se agrada.

15 E sucedeu que, quando os anjos se retiraram deles para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos já até Belém, e vejamos isso que aconteceu para que o Senhor deu a conhecer a nós . 16 E foram apressadamente, e acharam Maria e José, eo menino deitado na manjedoura. 17 E, vendo-o, divulgaram a respeito de o provérbio que foi falado com eles sobre esta criança. 18 E tudo o que ouviu ele perguntou para as coisas que, lhes diziam os pastores. 19 Maria, porém, guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração. 20 E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por todas as coisas que tinham ouvido e visto, ao mesmo tempo que foi falado a eles.

A noite do nascimento de Cristo, havia pastores que velavam o seu rebanho no campo (v. Lc 2:8 ). Esta declaração tem levado alguns a dizer que Jesus não poderia ter nascido em 25 de dezembro, porque seria demasiado frio para passar a noite ao relento.Outubro tem sido sugerida como uma alternativa. Mas depois de uma investigação cuidadosa dos dados relevantes Andrews chega a esta conclusão: "Parece, então, tanto quanto o clima está em causa, não é bom terreno para afirmar que os pastores não poderiam ter sido apascentavam seus rebanhos no campo durante o mês de dezembro. . "Edersheim concorda com isso e acrescenta a sugestão de que esses bandos pode ter sido" destinado a Temple-sacrifício "Barclay pega essa idéia e aplica-o assim:" Ele é um belo pensamento de que os pastores que cuidavam dos cordeiros do Templo eram o primeiro a ver o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. "

De repente, um anjo apareceu a eles. Nós já vimos como Lucas menciona anjos com mais freqüência do que os outros evangelistas. A glória do Senhor brilhou ao redor deles (v. Lc 2:9 ), como a Shekinah ("glória", ou a presença apreensível) do Antigo Testamento.A reação natural dos pastores foi de medo nesta manifestação do sobrenatural, o medo, como é muitas vezes visto no Antigo Testamento. Eles eram muito medo (literalmente, "temia um grande medo"). As primeiras palavras do anjo eram os mesmos, exceto para a mudança do singular para o plural, como a Zacarias (Lc 1:13) e Maria (Lc 1:30 ): Não temais (literalmente, "parar de ter medo").

Tendo acalmado os temores dos pastores, o anjo fez o maior anúncio já ouviu falar sobre a terra. Foi boas novas (ou "boa notícia") de grande alegria, que será para todo o povo (v. Lc 2:10 ). Eu trago. ... boas notícias é tudo uma palavra em grego, euangelizomai("evangelizar").

A boa notícia é encontrado no versículo 11 : Pois não é que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, um Salvador, que é Cristo, o Senhor . Nenhum jornal já realizada manchetes mais importantes do que isso. Nenhum evento mais importante já foi anunciado.Foi particularmente apropriado que este anúncio deve ser feito por um anjo. Ele veio como "mensageiro" de Deus (significado literal de "angel"), para entregar o maior homem mensagem divina nunca tinha ouvido falar.

Observe os três títulos dados do recém-nascido. O primeiro é o Salvador . É por isso que ele foi chamado Jesus, que significa "Salvador" (Mt 1:21 ). Adequadamente esta é a designação primária. Para o principal objetivo da aparição de Jesus na Terra, era a salvação da humanidade. A palavra grega para Salvador significa "libertador" ou "preservador." A única crer em Jesus é liberto do pecado e do mal conservados.

O segundo título é Cristo . O grego Christos é equivalente ao hebraico "Messias". Ambos significam o "ungido". Jesus veio como o Messias anunciado e prometido no Antigo Testamento. Ele era o cumprimento da Messiânica espera dos séculos. Tragicamente, o povo judeu rejeitou como seu Messias.

O terceiro título é o Senhor . Este Aquele que veio como o Messias de Israel e "o Salvador do mundo" (1Jo 4:14) é o Senhor de todos. Que Ele é o Senhor da história é mostrada pelo fato de que quase todas as nações civilizadas datam seus eventos Antes de Cristo (AC) ou no ano de Nosso Senhor (AD ). Milhões de vezes por dia em todo o mundo silencioso tributo é pago ao senhorio de Jesus Cristo. Cada vez que uma data é afixada a uma carta, conta, cheque, recibo ou documento legal reconhecimento fresca é feita do fato de que o nascimento de Cristo é o divisor de águas da história humana.

No entanto, como isso é "o Senhor de todos" identificados? achareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura . Que paradoxo! O Eterno pego em um momento de tempo. Onipresença coralled numa manjedoura caverna. Onipotência berço uma criança indefesa que não podia nem levantar a cabeça a partir da palha. onisciência confinado em um bebê que não conseguia dizer uma palavra. O Cristo que criou os céus ea terra como berço uma manjedoura em uma caverna estável. O que condescendente amor! E o que a sabedoria divina! Porque, quando Deus que se aproxima de frio, cruel, pecadora, a humanidade sofredora, Ele colocou um bebê numa manjedoura em Belém. O caminho mais rápido para o coração humano é por meio de uma pequena criança inocente. Em infinita sabedoria que Deus planejou assim. E assim, hoje a história mais amado do mundo ao seu redor é a encontrada em Lc 2:1 .

Outro significado deste humilde nascimento é apontado por Erdman, que diz: "Um redentor que foi colocado em uma manjedoura soube o que é suportar a pobreza e sofrimento e abandono, e agora ele pode simpatizar com os humildes e aflitos, assim como ele é abundantemente capaz de salvar. "

De repente, o único mensageiro foi acompanhado por uma multidão dos exércitos celestiais, (v. Lc 2:13 ), que estavam cantando o Gloria in Excelsis (v. Lc 2:14 ). A Deus seja a glória nas alturas, e paz na terra entre os homens.

A tradução da última parte do versículo 14 tem sido um assunto de considerável comentário. A versão ReiTiago tem "Paz na terra, boa vontade para com os homens." Mas nos mais antigos manuscritos gregos a palavra para "boa vontade" está no caso- genitivo "de boa vontade". Mas os estudiosos concordam que "a paz aos homens de boa vontade "não é o conceito bíblico adequado. A American Standard Version provavelmente representa a verdadeira idéia corretamente: a paz entre os homens em quem ele está bem satisfeito . A Vulgata Latina "é muitas vezes traduzida como 'homens de boa-vontade", isto é, bons homens de um espírito e intenção correta. O Hebraistic grego preferem dizer 'homens em quem Deus se agrada. " "Plummer torna" homens a quem o favor Divino tem abençoado ".

Os pastores se apressou em Belém e encontraram Maria e José, com o bebê deitado em uma manjedoura. Seu relatório causou considerável emoção nessa área. Mas Maria guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração . "Parece haver uma dica claro aqui que Maria é, como nós devemos naturalmente esperar, a melhor fonte de nossa informação sobre o nascimento de Cristo e do que o precedeu."

F. circuncisão E APRESENTAÇÃO (2: 21-39)

1. A circuncisão (Lc 2:21)

21 E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar ele, seu nome foi chamado JESUS, que foi chamado pelo anjo antes de ter sido concebido no seio materno.

A lei de Moisés estipulou que, após o nascimento de uma criança do sexo masculino a mãe era considerada impura por sete dias. No oitavo dia o menino estava a ser circuncidado. Para 33 dias mais a mãe não estava por vir para o santuário ou tocar em qualquer coisa sagrada, até que "os dias da sua purificação" foram cumpridas (Lv 12:1 ). Circuncisão, no entanto, antedated Moisés. O costume foi prescrito a Abraão como o sinal ou símbolo da aliança de Deus com ele, e que era para ser realizada no oitavo dia (Gn 17:9 ).

O significado deste rito e do que se segue é assim definido por Spence: "Estes antiga ritos-circuncisão e na Lei Mosaica intimados-purificação foram concebidos como testemunhas perpétuos à infecção mortal da imperfeição e do pecado herdado por cada filho do homem . "

É claro que Jesus não precisava disso para si mesmo. Mas esta era uma parte de Sua cumprir toda a justiça para nós. Sadler diz: "Assim, sua circuncisão foi a primeira etapa em que a vida exterior de submissão à vontade de seu Pai, por que Ele nos resgatou."

No momento da sua circuncisão a criança foi dado o seu nome (conforme Lc 1:59 ). Neste caso, foi JESUS ​​, que significa "Jeová é salvação", ou "Jeová salva" (Mt 1:21 ). "O nome era bastante comum no primeiro século; Josephus menciona dezenove pessoas chamadas Jesus ".

Lucas tem o cuidado de chamar a atenção para o fato de que este nome foi atribuído a Cristo pelo anjo antes de seu nascimento. No seu caso, ele carregava significado profético especial. Ele era para ser o Salvador da humanidade.

"Jesus" é a designação mais comum para o Filho de Deus. O nome ocorre quase mil vezes no Novo Testamento, ao passo que "Cristo" é encontrado menos de seis centenas de vezes. "Jesus" carrega uma dupla ênfase tanto na humanidade e da de Cristo como Salvador. Ele sempre teve lugar de destaque na literatura devocional da igreja e na sua hymnology. Bernard de Clairvaux escreveu:

Jesus, o próprio pensamento de Ti

Com doçura enche meu peito;

Mas mais doces distante Teu rosto para ver,

E em Tua presença resto.

Nenhuma voz pode cantar, nenhum coração pode enquadrar,

Também não se pode encontrar a memória

Um som mais doce do que o teu nome bendito,

O salvador da humanidade.

2. A apresentação no templo (2: 22-24)

22 E quando os dias da sua purificação, segundo a lei de Moisés, levaram-levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor 23 (conforme está escrito na Lei do Senhor: Todo o macho primogênito deve ser consagrado ao Senhor), 24 e para oferecer um sacrifício de acordo com o que é dito na lei do Senhor: um par de rolas ou dois pombinhos.

Na verdade dois ritos Mosaic são combinadas neste parágrafo:. A purificação da mãe e da apresentação da criança sua purificação é o que o texto grego diz. "Sua purificação" (KJV) é uma leitura final introduzido porque a lei levítico fala apenas da purificação da mãe. Ele tem praticamente nenhum apoio no grego. Houve alguma diferença de opinião a respeito do que sua purificação significa. Godet interpreta assim: "Este pronome refere-se principalmente a Maria, em seguida, para José, que é, por assim dizer, envolvido na sua imundícia, e obrigado a ir com ela."

Estes dias de purificação seria em número quarenta (Lv 12:2 ). De acordo com a lei de Moisés, nos lembra o fato de que Jesus foi "nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4:4. ; v. Lc 2:7-11 ). Deste temos que reunir os pais de nosso Senhor fosse em circunstâncias pobres (2Co 8:1 ), e ainda não está em extrema pobreza; como eles trouxeram nem o cordeiro, nem recorreram à disposição para os mais pobres, mas apresentou a oferta de intermediário.

3. A Adoração dos Simeon (2: 25-35)

25 E eis que havia em Jerusalém um homem, cujo nome era Simeão; e este homem era justo e piedoso, esperava a consolação de Israel; eo Espírito Santo estava sobre ele. 26 E ele tinha sido revelado a ele pelo Espírito Santo, que ele não ver a morte, antes de ter visto o Cristo do Senhor . 27 E ele veio no Espírito foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para que pudessem fazer a respeito dele, segundo o costume da lei, 28 , em seguida, ele o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: ,

29 Agora, deixai o teu servo parta. Senhor,

De acordo com a tua palavra, em paz;

30 Porque os meus olhos viram a tua salvação,

31 a qual tu preparaste perante a face de todos os povos;

32 Uma luz para iluminar as nações,

E a glória do teu povo Israel.

33 E o seu pai e sua mãe se admiravam das coisas que foram ditas sobre ele; 34 e Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está posto para queda e ressurgimento de muitos em Israel; e para sinal que é falado contra; 35 sim e uma espada traspassará a tua própria alma; que os pensamentos de muitos corações pode ser revelado.

A partir da leitura dos Evangelhos pode-se, por vezes, a impressão de que todos os judeus estavam mortos espiritualmente. Mas aqui é uma notável exceção. Simeão era justo e piedoso . O primeiro pode referir mais particularmente a sua vida exterior, este último para a sua atitude interior de reverência a Deus. Ele estava olhando para a consolação de Israel . Em geral, esta frase significa o cumprimento da esperança messiânica. Mais especificamente, "o Consolador" foi "reconhecido como um dos nomes do Messias."

O Espírito Santo estava sobre Simeon. Por revelação especial que ele tinha sido demonstrado que ele viveria para ver o Messias (v. Lc 2:26 ). Ele era um representante do que havia de melhor na religião israelita na época. Leany sugere também que "Simeão por sua idade e piedade é a própria personificação do antigo Israel, o servo de Deus."

A canção de Simeão (vv. Lc 2:29-32) é chamado o Nunc Dimittis -novamente após as primeiras palavras em latim. Ele é o último dos cinco músicas que ocorrem nos dois primeiros capítulos deste Evangelho. Sua presença mostra que Lucas era, por natureza, um poeta.

Simeão dirige a Deus como Senhor (v. Lc 2:29 ). Esta não é a palavra comum para Senhor, Kyrios , mas a palavra raras despotes , que foi tomado para o Inglês. Este é o único lugar onde ela ocorre nos Evangelhos. Thayer diz que "denotado propriedade absoluta e poder sem controle." A palavra para servo significa "escravo". Foi por causa Simeão era o escravo submisso de seu Mestre que ele foi dado o grande privilégio de segurando em seus braços o menino Jesus e de sendo o primeiro a recebê-Lo como o Messias. Tinha toda a nação judaica adotou a atitude de Simeon, quão diferente teria sido a sua história subsequente.

Esta canção ecoa os sentimentos de Maria Magnificat e de Zacarias Benedictus . Simeon aclama a vinda do Messias no sentido de salvação (v. Lc 2:30 ). Mas ele profetiza que será para todos os povos (v. Lc 2:31 ). Especificamente, será (v. Lc 2:32 ):

Uma luz para iluminar as nações ,

E a glória do teu povo Israel .

Os gentios foram sempre pensado como moradia na escuridão (conforme Is 9:1 ; Lc 4:15 Matt. , 16 ). A vinda de Cristo causou uma grande luz - "a luz do mundo" (Jo 8:12) -para brilhar sobre eles. Mas o Messias também seria a glória do teu povo Israel . A shekinah de Sua presença seria mais uma vez se manifestar a eles como era aos israelitas antigos, quando eles saíram do Egito. A única esperança de Israel de salvação, tanto individual e nacional-lay em aceitar Jesus como Messias e Mestre. Este se recusou a fazer.

A idéia de salvação para todos os que aceitarem a Cristo é mais proeminente em Lucas do que nos outros evangelhos (ver Introdução ). Manson diz da canção de Simeão: "A pronunciação harmoniza com a própria concepção de Lucas sobre a religião cristã como trazendo para os gregos pela primeira vez o" firme palavra 'de verdade pela qual eles estavam esperando (Lc 1:4) parece um pouco surpreendente tendo em vista clara declaração de Lucas do nascimento virginal. Mas José era legal, embora não seja real, o pai de Jesus. Os pais foram maravilhado com as coisas que estavam sendo ditas sobre seu Filho.

Profeticamente Simeão declarou que Jesus está definido (literalmente, "mentiras") para queda e para levantamento de muitos em Israel (v. Lc 2:34 ). "A metáfora é tomada a partir de uma pedra, que podem tornar-se uma" pedra de tropeço "e" rocha de escândalo "( Is 8:14. ; Rm 9:32. , Rm 9:33 ; 1Co 1:23. ), ou " uma preciosa pedra angular »( 1Pe 2:7 ; At 4:11 ; 1Co 3:11 ). "Para colocá-lo em forma ligeiramente diferente, Cristo é para todos os homens, quer uma pedra de tropeço, sobre quem eles vão cair em juízo, ou um trampolim para a presença de Deus.

Mas Ele também será um sinal que se fala contra . Este mesmo verbo composto é encontrado em At 28:22 . Os judeus em Roma disse a Paulo: "Pois, quanto a esta seita, ele é conhecido por nós que em toda parte se fala contra ela."

Maria já tinha pago um alto preço para ter o privilégio de ser a mãe do Messias. Sem dúvida, ela sofreu muito opróbrio e calúnias para o que muitos considerariam seu filho ilegítimo. Mas o pior ainda estava por vir. A afiada espada atravessaria a alma dela (v.Lc 2:35 ). Isso aconteceu na crucificação, e, em menor medida, em outros momentos. O resultado da vinda de Cristo seria a de que os pensamentos de muitos corações pode ser revelado ; "Isto é, nessa ocasião, os homens mostram-se , vai descobrir, e assim distinguir, eles mesmos. "bond coloca-lo mais rapidamente:". sofrimentos de Cristo são a pedra de toque dos sentimentos dos homens "

4. A adoração de Ana (2: 36-39)

36 E havia um Ana, uma profetisa, filha de Fanuel, da tribo de Aser (ela era de uma grande idade, tendo vivido com o marido sete anos desde a sua virgindade, 37 e ela era viúva até aos oitenta e quatro anos), que não se afastava do templo, servindo com jejuns e orações noite e dia. 38 E, chegando-se na mesma hora, deu graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. 39 E quando eles tinham cumprido todas as coisas que estavam de acordo com a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para sua cidade de Nazaré.

Ana -Mesma como Hannah (1Sm 1:20 ), que significa "graça" ou "compaixão", foi uma profetisa , como Miriam, Débora, Hulda e no Antigo Testamento. O nome de seu pai era Fanuel , que significa "a face de Deus." É a mesma palavra que Peniel (Gn 32:30 ). A importância de ter pais tementes a Deus e uma boa casa se ​​reflete aqui. Não haveria mais Annas se houvesse mais Phanuels.

Esta mulher foi casado por sete anos (v. Lc 2:36 ). Ela já tinha atingido a idade de 84 (v. Lc 2:37 ). Este fato é trazido para fora de forma mais clara no mesmo até (HEOS , melhor texto grego) do que no "about" (hos) da ReiTiago 5ersion. Este último pode sugerir que ela tinha sido uma viúva por 84 anos.

A afirmação de que Ana não se afastava do templo pode significar que como uma profetisa ela morava lá, ou simplesmente que ela estava sempre presente nos manhã e à noite horas de oração. Ela estava adorando (ou, "servir"), com jejuns e orações, noite e dia . Isto é ecoado nas palavras de Paulo: "Ora, a que é verdadeiramente viúva e desamparada, tem a sua esperança em Deus, e persevera em súplicas e orações, de noite e de dia" (1Tm 5:5 ). Havia em Jerusalém almas fiéis que foram à espera do Messias. E eles se conhecessem em uma irmandade de expectativa obediente.

Maria e José tiveram o cuidado de proceder a todas as exigências da Lei (v. Lc 2:39 ). Isto refletiu a sua própria piedade. Ele também era uma parte necessária de Jesus 'cumprir toda a justiça. Depois de terem completado todas as suas obrigações no templo em Jerusalém, eles voltaram à Galiléia, para sua cidade de Nazaré viagem -a de 80 milhas.

G. DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE JESUS ​​( 2: 40-52)

1. Crescimento cedo (Lc 2:40)

40 E o menino crescia, e se fortalecia, cheio de sabedoria; ea graça de Deus estava sobre ele.

A humanidade de Jesus é enfatizada aqui. Ele cresceu, a mesma palavra é usada para João Batista (Lc 1:80) - e se fortalecia . cheio de sabedoria é, literalmente, "tornar-se cheio de sabedoria," Jesus teve um desenvolvimento físico e mental constante. Também Ele cresceu spiritually- a graça de Deus estava sobre ele .

2. Visita ao Templo (2: 41-51)

41 E seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa. 42 E quando ele tinha doze anos, subiram após o costume da festa; 43 e quando tinham cumprido os dias, como eles estavam retornando, os menino Jesus permaneceu em Jerusalém, e seus pais não o sabia; 44 mas julgando que fosse na empresa, foram caminho de um dia; e procuravam-lo entre os parentes e conhecidos: 45 . e quando o encontraram não, voltaram a Jerusalém em busca dele 46 E sucedeu que, depois de três dias, o acharam no templo, sentado no meio de os doutores, ouvindo-os e interrogando-os: 47 . e todos os que o ouviam se admiravam da sua inteligência e das suas respostas 48 E quando o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos. 49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar na casa de meu Pai? 50 E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia. 51 E desceu com eles, e foi para Nazaré; e era-lhes sujeito e sua mãe guardava todas estas coisas em seu coração.

Cada macho adulto judeu foi obrigado a assistir a festa da páscoa a cada ano. Foi realizada em março ou abril, como a Páscoa é celebrada hoje, porque os meses de judeus sempre começou na época de lua nova. As mulheres não eram obrigados a ir para as três grandes festas anuais (Dt 16:16 ). Mas ambos os pais de Jesus, sendo extraordinariamente piedoso, iam todos os anos . Quando Jesus tinha doze anos de idade , Ele acompanhou-os a Jerusalém para a Páscoa. Todo menino judeu com a idade de treze anos deve passar por uma cerimônia solene pelo qual ele se torna Bar Mitzvah (aramaico para "Filho da Lei", o hebraico é Ben Torah ). Mas há alguma evidência de que, no tempo de Cristo, poderia ter sido realizada quando um garoto era ou doze ou treze.Portanto, este pode ter sido Jesus ' Bar Mitzvah . Schürer permite isso quando diz que a cerimônia foi realizada quando o menino chegar à puberdade, o que, normalmente, seria em qualquer doze ou treze anos de idade. Mais tarde, a idade foi fixado definitivamente aos treze anos.

Se Jesus tinha Bar Mitzvah neste momento seria formar um cenário perfeito para o incidente descrito aqui. Para a cerimônia que um menino judeu se tornou um membro da congregação de Israel. Ele poderia adorar com os homens na sinagoga, em vez de ter que estar com a mãe no espaço isolado, cortinas atribuído às mulheres. Ele já não era chamado de "pequeno", mas "crescido". O equivalente moderno é o que é conhecido como a confirmação em algumas igrejas.

Depois de terem cumprido os dias -os sete dias da Festa dos Pães Ázimos, eles começaram a voltar para casa. Como não havia um grande grupo de pessoas de Nazaré que viajam juntos Maria e José não sabia que Jesus tinha ficado para trás em Jerusalém.Eles pensavam que Ele estava na empresa -o caravana de sua cidade natal. Não foi até que eles pararam para a noite que descobriram sua ausência. Como não era seguro viajar no escuro, eles tiveram que esperar até a manhã para começar a voltar a Jerusalém.Deve ter sido uma noite ansioso para sua mãe.

Depois de três dias (v. Lc 2:46) -um dia viajando em direção a casa, um segundo dia de retornar a Jerusalém, e parte de um terceiro dia à procura dele, eles encontraram no Templo. Ele estava sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os também.As pessoas estavam surpreender a sua inteligência (v. Lc 2:47 ). Mas por que seus pais foram surpreso de encontrá-Lo no templo?

Reprovador Sua mãe disse-lhe: ? Filho, por que fizeste assim conosco (v. Lc 2:48 ). A palavra Filho deve ser "criança". A palavra grega é a partir do verbo que significa "ter um filho." Morgan traça um paralelo moderno. Ele diz: "É uma palavra que tem exatamente o valor da palavra Scotch" bairn ". Quando um Scotch-mulher fala de sua bairn, ela significa que o filho que gerou. "

Maria passou a dizer: teu pai e eu te procurou aflitos . Mas Jesus lembrou-lhe que Deus era seu Pai real. Ele disse: Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai? O grego diz literalmente: "nas coisas de meu Pai", mas o ponto de papiros à prestação revista (em vez de KJV) como a leitura correta ..

Seus pais não entendiam o que Ele quis dizer (v. Lc 2:50 ). Mas o rapaz foi para casa com eles para Nazaré, e estava sujeito até eles (v. Lc 2:51 ). Maria guardou no seu coração a lembrança do que tinha acontecido.

3. Demais Desenvolvimento (Lc 2:52)

52 E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens.

Este versículo indica que Jesus teve um desenvolvimento normal mentalmente, fisicamente, espiritualmente e socialmente. Ele era humano, bem como divino.

A palavra que se traduz estatura significa "uma fase de crescimento se medida pela idade ou estatura." Em Jo 9:21 , Jo 9:23, que significa claramente Os pais do homem que tinha nascido cego disse que "a idade.": "Ele é de idade; perguntar a ele. "O mesmo é verdadeiro de He 11:11 . Sara concebeu ", quando ela fora da idade." Mas, em Lc 19:3 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 1 até o 52
  • Advento (2:1-7)
  • Muito antes de César Augusto lan-çar seu decreto, Deus ordenara que Jesus nascería em Belém (Mq 5:2; At 1:5:18). Talvez, a difícil jor-nada de três dias de Nazaré a Be-lém tenha levado mais tempo por causa do estado de Maria. Muitos pregadores e pessoas que apresen-tam o cortejo de Natal gostam de condenar o estalajadeiro por não ter dado um lugar decente para Maria ter seu bebê, mas a Bíblia não fala a respeito desse assunto. É provável que a "hospedaria" fos-se uma típica caravançará orien-tal, uma estrutura de dois anda-res (o de baixo era para animais), construído em volta de um pátio onde os viajantes acampavam. Je-sus deve ter nascido em uma das baias para gado, e a manjedoura foi sua cama. Veja Fp 2:1-50). O Reden-tor foi redimido! Como Maria e José eram muito pobres para comprar um cordeiro, levaram duas aves.

    Havia um remanescente de ju-deus crentes que esperava pelo Re-dentor (v. 38). Simeão e Ana faziam parte dele. Não sabemos como era o velho Simeão, mas provavelmente tinha muita idade. O Espírito ensi-nou-o e guiou-o, de modo que ele estava lá quando Maria e José che-garam com o Bebê. O que é notável em seu hino de louvor é a inclusão dos gentios! Agora, ele estava pron-to para morrer, pois vira o Messias. Simeão bendisse a Deus e abençoou Maria ejosé, todavia não abençoou o Bebê, porque Jesus é a fonte de toda bênção. Maria sentiu muitas vezes a "espada" em seu coração quando vigiou o Filho durante seu ministério e, depois, quando estava diante da cruz em que ele morreu (Jo 19:25-43).

    Quantos anos Ana tinha? Isso depende de como interpretamos o texto. Na ocasião, ela tinha 84 anos,

    ou estava viúva havia 84 anos? Se a última opção for a correta, então ela tinha mais de cem anos. (As me-ninas judias casavam no início da adolescência.) Ela, como Simeão, estava no lugar certo, no momen-to certo, e ela contou aos outros o que vira. Ana era uma das muitas profetisas que encontramos nas Es-crituras: as outras foram Miriã (Êx 15:20), Débora (Jz 4:4), Hulda (2Rs 22:14), Noadia (Ne 6:14), a esposa de Isaías (Is 8:3) e as filhas de Filipe (At 21:8-44).

  • Maravilhamento (2:41-52)
  • A lei exigia que os homens judeus fossem a três celebrações em Jeru-salém todos os anos (Dt 16:16), mas nem todos obedeciam a essa exigên-cia. A única celebração a que todos tentavam comparecer era a Páscoa, e, quando Jesus tinha 12 anos (idade em que se tornava "filho da Lei"), foi a essa celebração com Maria e José. Os amigos e parentes viajavam juntos e transformavam isso em uma ocasião festiva. As mulheres e as crianças iam à frente da procissão, e os homens, na retaguarda. Jesus era uma criança tão obediente (vv. 40,51-52) que Ma-ria e José não temiam que ele fizesse qualquer coisa errada. Imagine a sur-presa deles quando não conseguiram encontrá-lo!

    Jesus "ench [ia]-se de sabedoria" (v. 40), e, no templo, suas perguntas e respostas causaram admiração aos doutores. Não devemos presumir que Jesus, aos 12 anos, sabia tanto como na época em que iniciou seu ministério aos 30 anos (3:23), pois Lucas deixa claro que ele "crescia [...] em sabedoria" (v. 52). Todavia, ele já estava consciente de sua mis-são especial de "estar na casa de [...] (seul Pai".

    Nazaré não era um lugar fácil para um rapaz crescer. Maria teve outros filhos (Mt 13:54-40), de modo que Jesus cresceu em uma casa cheia e, provavelmente, bastante modesta.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 1 até o 52
    2.1 Naqueles dias. Isto é, 6-5 a.C. Augusto reinou de 27 a.C. - 14 d.C.

    2.2 Primeiro. Não é legítimo negar este alistamento simplesmente porque fontes seculares não o mencionam. At 5:37 refere-se ao segundo, que Josefo também menciona. Quirino foi governador entre a palmeira década a.C. e 6-9 d.C.

    2.4 Belém. Uns 10 km ao sul de Jerusalém. Davi nasceu ali, cerca Dt 1:0 anos antes.

    2.6 Ainda que celebre o Natal em dezembro, a data do nascimento de Jesus é desconhecida. É mais provável que tenha sido na primavera (maio-junho).
    2.7 Enfaixou-o. Era costume, usar tiras de pano para agasalhar os recém-nascidos (cf. 12).

    • N. Hom. 2.10,11 O verdadeiro sentido do Natal é alcançado quando:
    1) Jesus torna-se meu Salvador pessoal;
    2) Cristo (heb Messias, "ungido",Mc 1:0).

    2.14 A pessoa e a obra redentora de Cristo neste mundo, significam uma maior glorificação de Deus no céus (conforme 17.4,
    5) e paz divina para os habitantes da terra (conforme Rm 5:1).

    2.21 Os vv. 21-40 assinalam a íntima relação que o Filho de Deus teve com a Velha Aliança. Nasceu e cresceu "sob a lei para resgatar os que estavam sob a lei” (Gl 4:4, Gl 4:5).

    2.23 Consagrado. Só Jesus cumpriu perfeitamente esta consagração; numa separação para o serviço e agrado do Pai (conforme 49; He 10:7 com Rm 12:1).

    2.24 Sacrifício. Seu motivo era a remoção da penalidade da marte que jazia sobre todo primogênito (Êx 12 e 13). Cristo, na sua morte, tomou sobre Si esta penalidade (conforme Is 53:6), tornando-se assim "primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8:29). Um por de rolas. Jesus foi criado numa família pobre (Lv 12:8).

    2.25 A consolação. Isto é, a vinda do Messias, que traria a salvação.

    • N. Hom. 2:25-27 O Tríplice Ministério do Espírito Santo:
    1) Estava sobre ele (25) indica a graça preveniente que leva o homem a buscar a Deus (Jo 16:8);
    2) Revela a Cristo (26), indicando a obra saltadora do Espírito (Jo 3:5; Rm 8:9); e
    3) Movido pelo Espírito (27) indica Sua ação na santificação do crente (Rm 8:14).

    2:28-30 Despedir em paz. Todo aquele que tem uma fé viva e real em Cristo pode, morrer em paz (conforme 1Jo 1:1 com Gn 15:15).

    2.31,32 Todos os povos... luz para revelação aos gentios, é um tema importante e freqüente no NT. Promete que todo o mundo terá oportunidade de conhecer o evangelho (Mt 24:14; Mc 13:10; conforme Ap 7:9).

    2.34 Ruína. Gr ptõsis, lit. "desmoronamento da casa". Levantamento. A vinda de Cristo, inevitavelmente, causa divisão e julga entre aqueles que amam a Luz e aqueles que amam as trevas (Jo 3:19), e entre o ladrão arrependido e o blasfemo (Lc 23:39-42).

    2.35 Espada. A terrível é profunda aflição que Maria sofreria ao ver à rejeição e crucificação de Jesus. Manifestem. Diante do Cristo revelado, uma secreta opinião neutra é impossível.

    2:36-38 Profetisa. Como Miriã, Débora, Hulda e as filhas de Filipe. Ana era uma mulher que, além de piedosa, era divinamente inspirada para revelar a sabedoria de Deus.

    2.39 Voltaram para a Galiléia. Lucas não menciona a visita dos magos em Belém, nem a jornada ao Egito (Mt 2:1-40).

    2.40 O crescimento de Jesus foi um desenvolvimento humano, mas perfeito nos sentidos físico, mental, moral e espiritual. Pela primeira vez, uma criança realizava o ideal da humanidade (Plummer).
    2.41 Anualmente. Indica o profundo cuidado em cumprir as exigências da lei (conforme 39).

    2.42 Doze anos. A idade em que o jovem judeu se tornava "filho da lei" e começava a cumprir suas exigências relaciona- das com as festas, os jejuns, etc.

    2.43 Soubessem. Maria e José estavam acostumados à perfeita obediência e responsabilidade de Jesus, de modo que não tomaram as precauções normais.

    2.47 Respostas. A moda do tempo, a instrução consistia em o aluno levantar-se e responder a perguntas.

    2.49 Pai. Jesus compreendeu aquilo que José e Maria não entenderam. Não deviam ter estranhado Sua dedicação aos propósitos e cuidados de Seu Pai todo-suficiente e poderoso.

    2.52 Esta descrição afirma a perfeita humanidade de Jesus. Crescia. Passou pelos estágios de desenvolvimento, sendo sempre perfeito para a Sua idade. Viveu numa família de vários filhos. É provável que José morreu quando Jesus ainda era moço, deixando sobre elo a responsabilidade de sustentar a família como carpinteiro (Mc 6:3).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 1 até o 52

    5) O nascimento de Jesus Cristo (2:1-7) Uma ordem imperial de que todos os cidadãos deveriam se apresentar em sua própria cidade natal para o recenseamento traz Maria e José de Nazaré para Belém. O bebê de Maria está para nascer e, na verdade, nasce exatamente em Belém. A impossibilidade de encontrarem acomodação resulta no fato de que um cocho serve de berço para o bebê.
    v. 1-5. César Augusto publicou um decreto ordenando o recenseamento de todo o império romano-. Esse recenseamento suscitou dificuldades históricas. Alguns consideram impossível um recenseamento romano ter acontecido no território de Herodes, um rei aliado, embora aceitem que haja evidência de um recenseamento alguns anos mais tarde no Egito, um caso semelhante. Quirino era governador da Síria em 6 d.G. quando realizou o censo de At 5:37; se ele já havia servido nessa posição vários anos antes, é discutível. Mas Lucas, provavelmente, queira dizer: “Esse registro foi feito antes de Quirino ser governador da Síria”. Além disso, a visita à terra natal de José para o registro é incomum, embora seja atestado no Egito; os censos romanos eram baseados na residência. Finalmente, o silêncio total dos registros romanos acerca desse censo é alegado por alguns como motivo para grande ceticismo. Mas diversas autoridades de peso (como Plummer, p. 48; Balmforth, p. 125; Finegan, LAP, p. 258) estão dispostas a considerar o relato como histórico, enquanto comentaristas conservadores como Geldenhuys (p. 104-6) estão fortemente a favor dele. (v. tb. o artigo “Pano de fundo histórico e político”)

    v. 6,7. Os detalhes que Lucas fornece acerca do nascimento de Jesus causam a impressão de pobreza. José e Maria parecem não estar na posição de conseguir uma acomodação adequada; eles não possuem algo tão básico como um berço. Mais tarde, José vai apresentar a oferta dos pobres na apresentação no templo (v.comentário Dt 2:24).

    O dia do nascimento. Não sabemos a época do ano; 25 de dezembro foi escolhido para marcar uma festa cristã como alternativa a uma festa pagã do sol no solstício de inverno. Balmforth (p.
    128) diz que nada pode ser concluído da narrativa acerca da época do ano; Browning, no entanto (p. 45), diz que as ovelhas eram mantidas fora nos pastos da Judéia entre março e novembro. Com relação ao ano, também não temos certeza; um terminus ad quem' é fornecido pela morte de Herodes em 4 d.G.


    6) Os anjos (2:8-20)
    Entrementes, pastores que cuidavam dos seus rebanhos nos pastos não longe dali ouvem de um visitante angelical a notícia de que nasceu o Messias. Eles se apressam em prestar sua homenagem, tendo ouvido a confirmação da mensagem por um grande grupo das hostes angelicais. Depois de verem o bebê, anunciam as grandes boas novas.
    v. 14. “ ... e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”: O significado exato desse versículo tem sido muito debatido. A formulação da ARC, “boa vontade para com os homens”, depende de uma variante eudokia (nominativo) que textualmente não é tão bem fundamentada quanto eudokias (genitivo), “de boa vontade”. Assim, “a homens de boa vontade” é preferível a “boa vontade entre os homens”. Mas quem são esses “homens de boa vontade” ? O aspecto importante é que o uso no NT indica que a boa vontade se origina em Deus, e não nos homens. Os recipientes e objetos de sua boa vontade são homens aos quais ele concede o seu favor.

    v. 15,17. Observe o interesse missionário de Lucas na difusão do evangelho, isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer (v. 15).

    v. 17. contaram a todos: A presença de Deus foi manifestada a um grupo de homens 109 simples. Eles viram a glória dele brilhando em torno deles, como Moisés tinha visto a sua glória queimando na sarça ardente, e eles receberam — como Moisés tinha recebido — uma mensagem a proclamar.


    7) A circuncisão e a apresentação (2:21-39)
    José e Maria se esforçam para cumprir as exigências da lei: a circuncisão aparentemente em Belém e a purificação para a qual têm de viajar ao templo em Jerusalém. Aqui são saudados por duas pessoas extraordinárias, os idosos e devotos Simeão e Ana, que fazem declarações proféticas acerca da criança.
    v. 21. Completando-se os oito dias para a circuncisão do menino: A Lei mosaica estabelecia (Lv 12:3) que os meninos deveriam ser circuncidados no oitavo dia após o nascimento. Lucas não diz nada acerca do significado doutrinário do ritual, mas, como tinha ocorrido no caso de João, isso tornou-se a ocasião de obedecer publicamente a Deus na designação do nome que ele havia indicado, v. 22-24. o tempo da purificação: Além da circuncisão, Lv 12:4-8 prescrevia o ritual de purificação 33 dias depois. A característica central era o sacrifício de um cordeiro (v. tb. Ex 13:2, citado aqui no v. 23), ou, se isso estava além das condições dos pais, podia-se oferecer um par de pombas como substituto. Que isso foi o que José ofereceu (v. 24), é mais uma evidência das condições precárias da família, v. 25. Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão: Tudo o que sabemos de Simeão é o que Lucas nos conta aqui. Ele era justo no que tocava à Lei e devoto na forma de viver a religião; seu coração estava voltado para as esperanças messiânicas, e o Espírito Santo estava sobre ele. Ele já havia recebido a promessa de que viveria até a vinda do Messias; aqui ele está consciente de que a hora do cumprimento havia chegado. Simeão e Ana dão evidência de que na última década a.C. ainda havia na nação judaica homens e mulheres da mais elevada tradição do AT.

    v. 29-32. Nunc dimittis. O velho homem se compara a um escravo cuja tarefa tem sido sondar o horizonte na expectativa do tão esperado visitante. Agora, ele relata ao seu senhor (o termo gr. é a nossa palavra “déspota”) que a sua esperança se cumpriu e reivindica o privilégio, tendo cumprido o seu turno, de se retirar do seu posto.

    O cântico, como o de Maria e Zacarias, está repleto de associações com o AT. a tua salvação (v. 30): E aqui personalizada para Simeão na pequena criança que ele segura nos braços: “A simples presença no mundo desse bebê de Belém, muito antes que o seu ministério público pudesse ser cumprido por meio de palavras e atos, foi reconhecida como a manifestação da ação divina de salvação” (Stonehouse, p. 54). Essa salvação, colocada no contexto da expectativa da profecia do AT, seria universal, luz para revelação aos gentios (v. 32a; conforme Is 49:6), como também para a glória de Israel, teu povo (v. 32b).

    v. 34,35. As palavras de Simeão a Maria. O profeta se dirige, então, à mãe do bebê, contando-lhe que a honra que possuía traria consigo também sofrimento, uma advertência de cuja veracidade ela já tinha consciência e uma indicação da forma em que a salvação seria cumprida.
    v. 36. Estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel: Ana ocupa uma posição na narrativa correspondente à de Simeão, mas, enquanto as exatas palavras dele são registradas, no caso dela só é registrado o fato de que ela era profetisa, da tribo de Aser Alguns membros ao menos das dez tribos não tinham se perdido. Era muito idosa: A questão da idade de Ana é um tanto obscura. Há versões que sugerem que nessa época ela já era viúva havia 84 anos, e outras, que ela estava com 84 anos de idade. O RhBS Diglot diz: “O grego pode significar ou que estava com 84 anos de idade ou que já era viúva havia 84 anos” (p. 9 e nota).

    v. 39. voltaram para a sua própria cidade, Nazaré, na Galiléia-, Inicialmente, não é fácil harmonizar o relato de Lucas dos eventos que seguiram imediatamente a infância de Jesus com os de Mateus, mas não é impossível. Uma discussão do problema pode ser encontrada na seção paralela de Mateus.


    8)    A infância e a visita a Jerusalém (2:40-50)
    Depois dos eventos extraordinários que acompanharam a primeira infância de Jesus, a infância propriamente e a juventude dele nos são desconhecidas. Somente duas coisas são registradas: sua visita ao templo aos 12 anos e seu crescimento físico e espiritual (v. 40,52).
    v. 41. Todos os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa-, O judeu tinha a obrigação (Êx 23:17; Dt 16:16) de ir a Jerusalém para cada uma das grandes festas (Páscoa, Pentecoste, Cabanas), mas parece claro que na época do século I, até para os judeus que moravam na Palestina, o costume tinha sido reduzido a uma viagem anual. v. 42. doze anos de idade-, O menino judeu se tornava um “filho da aliança” aos 13 anos. De acordo com Edersheim (The Life and Times of Jesus the Messiah, 1883, i.235 e nota), a idade legal era antecipada em um ou até dois anos com respeito à visita ao templo. Jesus simplesmente acompanhou Maria e José. v. 46, 47. Depois de terem perdido Jesus de vista temporariamente, ele foi encontrado no templo, empenhado em fazer perguntas acerca da Lei aos escribas ali reunidos. Em dias de festas, os rabinos encontravam um público disposto a ouvir a sua instrução no pátio do templo, como o próprio Jesus fez numa ocasião posterior (19.47). Nessa ocasião, ele foi encontrado sentado aos pés de tais rabinos, v. 48-50. Quando o menino foi encontrado, sua mãe lhe perguntou com uma leve censura por que lhes tinha causado tanta aflição. A sua resposta indica que ele já estava consciente da missão divina que estava diante dele: Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?. “Ele era o Filho do Pai”, comenta J.

    N. Darby, “embora se submetendo ao tempo de Deus para mostrá-lo”.

    9)    Os anos de silêncio (2.51,52)
    Depois dessa extraordinária revelação de vigilância intelectual e percepção espiritual em uma idade tão precoce, um véu é colocado novamente sobre a vida do nosso Senhor na sua família em Nazaré até o início do seu ministério público, dezoito anos mais tarde.
    v. 52. O resumo geral do v. 40 é repetido, com a informação adicional de que outras pessoas reconheceram o seu caráter; no v. 40, a graça de Deus estava sobre ele\ no v. 52, ele ia crescendo em [...] graça diante de Deus e dos homens.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 5 até o 52

    II. A Anunciação do Salvador. 1: 5 - 2:52.

    Os dois primeiros capítulos do Evangelho preocupam-se com as circunstâncias do nascimento de Jesus e indicam claramente que a vinda do Salvador foi uma intervenção direta de Deus nos negócios humanos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 40 até o 52
    g) A meninice de Jesus (Lc 2:40-42). Ocorria na primavera, anualmente e sua celebração, que incluía a festa dos pães asmos, durava oito dias. Entre os companheiros (44). Seria este um grupo da Galiléia, peregrinos, viajando em uma caravana. Quando pararam para a noite, Jesus foi dado em falta. Três dias depois (46). Depois de um dia de jornada e outro mais de volta, Ele foi encontrado no terceiro dia em um dos pátios do templo onde havia passado cada um daqueles dias em Sua ansiedade de aprender dos doutores da lei, os quais estavam acostumados a dar instrução pública durante as festas. Não sabíeis? (49) A resposta de Jesus é uma expressão de surpresa. Havia algo em torno dEle que Ele mesmo Se surpreendeu que Seus pais não o soubessem. A frase do original grego é indefinida, &ld; das coisas de Meu Pai&rd; . Ele sempre estivera ocupado com os afazeres de Seu Pai e não tinha interesses próprios para comprometê-Lo. Isto era o que Seus pais poderiam ter sabido. Aqui está revelada a vida íntima de uma criança que não tinha vontade própria. Suas palavras não subentendem uma consciência de Sua própria natureza divina, mas sim a consciência de uma natureza humana não decaída. Isso dá em conta Seus pais não terem compreendido o que queria dizer (50). Era-lhes submisso (51). Isto expressa a atitude da vida de Jesus em Nazaré no decurso dos dezoito anos seguintes (Lc 3:23). José não é mencionado novamente, sem dúvida nenhuma porque não mais vivia quando teve início o ministério público de Cristo. Jesus trabalhou na mesma profissão de José (Mt 13:55; Mq 6:3), e, sendo o filho mais velho da família, arcaria com o peso do lar após a morte do pai.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 1 até o 52

    12. O nascimento de Jesus em Belém (Lucas 2:1-7)

    Ora, naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que um censo ser tomado de toda a terra habitada. Este foi o primeiro recenseamento feito quando Quirino era governador da Síria. E toda a gente estava a caminho de se inscrever para o censo, cada um à sua própria cidade. E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, a fim de registrar, juntamente com Maria, que foi contratado para ele e estava com a criança. Enquanto estavam ali, se cumpriram os dias para ela dar à luz. E ela deu à luz a seu filho primogênito; e ela envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. (2: 1-7)

    Simples, direto, linguagem de unembellished de Lucas escribas a mais profunda nascimento, com as implicações mais amplas, na história do mundo. Em uma noite como qualquer outra noite, em uma aldeia obscura em Israel, despercebido pelo mundo, uma criança nasceu. Mas, enquanto o Seu nascimento foi como o de qualquer outra criança, a criança era diferente de qualquer outra criança que já nasceu, seja antes ou depois. Por este menino era o Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo, divindade em carne humana, tão esperado Messias de Israel, o Salvador do mundo. Em seu nascimento Deus entrou sociedade humana como uma criança; o criador do universo se tornou um homem; o eterno "Verbo se fez carne, e habitou entre nós" (Jo 1:14).

    Este capítulo, que fornece o olhar mais detalhado sobre os acontecimentos do primeiro Natal, é talvez o capítulo mais conhecido na Bíblia. Sua história conhecida tem música inspirada, cartões, livros e concursos ao longo dos séculos. Mas o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo, por todas as razões erradas. Natal tornou-se uma desculpa para a auto-indulgência, o materialismo, e festas; ele se degenerou em um evento social secularizado que perde totalmente o seu verdadeiro significado.

    Durante os primeiros séculos de sua existência, a igreja não celebrar o nascimento de Cristo. Alguns dos primeiros pais, mais notavelmente Orígenes, chegou a argumentar contra comemorando os aniversários dos santos e mártires (incluindo Jesus). Eles argumentaram que essas pessoas devem ser honrados em vez no dia do seu martírio. Observando que os únicos aniversários mencionados na Bíblia são os de Faraó (Gn 40:20) e Herodes (Mt 14:6). Tanto quanto possível, os judeus evitado o contato com eles.Pedro disse aos gentios se reuniram na casa de Cornélio, "Vós bem sabeis que não é lícito a um homem que é um judeu de se associar com um estrangeiro ou para visitá-lo" (At 10:28). Depois de ouvir de sua visita à casa de Cornelius alguns dos crentes judeus em Jerusalém disse em choque e descrença: "Você foi para homens não circuncidados e comeu com eles" (At 11:3).

    Embora em outros lugares (por exemplo, 3:
    1) Lucas era preciso em seu namoro, aqui ele deu apenas um prazo geral. Assim, é impossível deduzir a data exata do nascimento de Cristo a partir desta passagem. Outra pista no texto, no entanto, ajuda a tornar o tempo um pouco mais específico. Lucas conectado nascimento do Senhor com um determinado decreto ou edito imperial, que foi proferida pelo imperador e obrigatória para os seus súditos (conforme At 17:7). Tais censos (ou matrículas) foram geralmente tomadas, quer para registrar jovens para o serviço militar ou para fins de tributação. Este censo foi por esta última razão, uma vez que os judeus eram isentos do serviço militar romano.

    Buscando a negar a veracidade do relato de Lucas, os críticos anti-bíblicas afirmam que não há nenhum registro existente de um censo em todo o império durante o reinado de Octavian. Mas esse argumento do silêncio é enfraquecida pelos muitos censos sabe terem sido realizada a cerca esse mesmo tempo em várias partes do império (conforme Darrell L. Bock, Lucas 1:1-9: 50 , Baker Exegetical Comentário sobre a Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1994], 904). Nem eram tais censos meras ocorrências de uma só vez. No Egito, por exemplo, os censos foram realizadas a cada 14 anos, começando o mais tardarAD 20 e que funciona através de, pelo menos, AD 258 (William Ramsay, Foi Cristo nasceu em Belém? [Londres: Hodder and Stoughton, 1898], 132; O Bearing da descoberta recente sobre a confiabilidade do Novo Testamento [2ª edição; London: Hodder and Stoughton 1915], 256). Ramsay argumentou que a prática de tomar censos recorrentes não se limitou ao Egito, mas foi (grande império O rolamento da descoberta recente sobre a confiabilidade do Novo Testamento , 257; conforme William Hendriksen, O Evangelho de Lucas , New Testament Commentary [ Grand Rapids: Baker, 1978], 138-39). Além disso, o pai da igreja do século II Clemente de Alexandria escreveu que o mesmo ciclo de censos periódicos existia na província da Síria (que incluiu Palestina). Clement também afirmou que o primeiro censo realizado na Síria foi o relacionado com o nascimento de Cristo (AT Robertson, Lucas, o historiador na Luz de Pesquisa [New York: Scribner, 1920], 122-29).

    Assim, para cobrar Lucas com o erro para falar de dois censos na Palestina (veja a discussão abaixo), um em D.C 6 (referido em At 5:37 e pelo historiador judeu do primeiro século Josephus) e este 14 anos no início 8 BC , ignora a evidência histórica. Leitores de Lucas sabia tudo sobre o sistema de recenseamento ele estava descrevendo, assim, para ele ter inventado a história teria sido insensato:

    Nenhum historiador de qualquer espécie ou classe afirmaria uma falsidade cuja falsidade era óbvio para todos os leitores .... A conclusão era evidente. Lucas confiável para a familiaridade dos seus leitores com os fatos e o sistema de recenseamento. Ele falou sobre o primeiro recenseamento, sabendo o quanto isso implicaria a eles. Eles sabiam que o sistema como ele foi realizado no Império Romano.(Ramsay, o porte de recente descoberta sobre a confiabilidade do Novo Testamento , 239)

    Lucas identificados ainda este censo como o primeiro recenseamento feito quando Quirino era governador da Síria . A menção de Quirino apresenta uma dificuldade a mais, já que ele é conhecido por ter governado a Síria desde O D.C 6-9. Como governador, Quirino administrado o censo de AD 6. Isso não pode, no entanto, ser o censo em vista aqui, porque ocorreu mais de uma década depois da morte de Herodes, enquanto Herodes ainda estava vivo quando Jesus nasceu (Mateus 2:1-3.). Muitas soluções possíveis têm sido propostas (veja a discussão em Bock, Lucas 1:1-9: 50 , 906-909; Harold Hoehner, Aspectos Cronológico da Vida de Cristo [Grand Rapids: Zondervan, 1977], 18-22; Marshall , O Evangelho de Lucas , 102-104). Talvez a melhor solução é a defendida por Sir William Ramsay.Com base em provas baseadas nas inscrições, Ramsay argumentou que Quirino por duas vezes ocupou um cargo importante na província da Síria ( Foi Cristo nasceu em Belém? 227-48). Deve-se notar que a palavra grega traduzida como governador é um termo não técnico para uma pessoa de autoridade ", daí a palavra, que seria utilizado por Lucas, pode ser aplicada a qualquer oficial romano segurando uma posição de liderança e autoridade na província da Síria" (Ramsay, Foi Cristo nasceu em Belém? 229). Na época do primeiro censo em 8 AC ", Varus estava controlando os assuntos internos da Síria, enquanto Quirino estava comandando seus exércitos e controlar a sua política externa" (Ramsay, Foi Cristo nasceu em Belém? 244).

    A 8 BC data para o decreto também apresenta um problema, uma vez que os estudiosos em geral concordam que Jesus foi não antes nascido de 6 AC , e mais provável mais perto de 4 BC Evidentemente houve um atraso na execução do decreto na Palestina, para que um número de fatores podem ter contribuído. Em primeiro lugar, a comunicação antiga era lento, e implementação lentamente aplicadas. Os últimos anos do reinado de Herodes foram também um momento de turbulência e agitação. Herodes estava doente, e seus filhos estavam brigando sobre quem iria sucedê-lo. Herodes executou três deles e mudou seu testamento três vezes. Ele também caiu em desgraça com Otaviano. Essa instabilidade, juntamente com a resistência judaica a tributação romano, e as dificuldades logísticas inerentes à realização de um censo, naqueles dias, poderia facilmente ter atrasado a execução do decreto do imperador.

    Eventualmente, no entanto, o censo foi tomada, e, assim, todo mundo passou a se registrar para o censo, cada um à sua própria cidade . Obviamente um prazo havia sido imposta, ou então José e Maria não teria feito a longa viagem de Nazaré a Belém no inverno e tão perto do final de sua gravidez. Alguns questionaram por que José e Maria foram a Belém, observando que os romanos tinham geralmente as pessoas se registrem onde estavam vivendo atualmente. Aqueles possuir bens em outro distrito, no entanto, foram obrigados a ir para lá para registar (Marshall, O Evangelho de Lucas , 101). Embora Lucas não mencioná-lo, José podem ter possuído alguma propriedade nas proximidades de Belém. Outra possibilidade é que os romanos concordou com o costume judaico, que destacou a importância do lar ancestral (conforme Lv 25:10). Além disso, um documento no início do segundo século do Egito indica que os egípcios também foram obrigados a voltar para suas casas para o censo como José e Maria fizeram (Robertson, Lucas, o historiador , 125-26). Isso mostra que os romanos eram flexíveis sobre essas questões de costume local.

    Deus arranjou providencialmente a configuração para obter José e Maria a Belém para que seu filho iria nascer em que o Velho Testamento predisse Ele estaria mundo. Como ele tinha com Artaxerxes (Esdras 7:21-26), Tiglate-Pileser (Is. 10: 5-7), e Cyrus (Is. 45: 1-4), Deus dirigiu a mente do homem mais poderoso do mundo , César Augusto, para cumprir Seus propósitos (conforme Pv 21:1], muito pouco para estar entre os clãs de Judá, de ti One sairá para Mim de reinar em Israel. Suas origens são desde há muito tempo, desde os dias da eternidade "(Mq 5:2; 1Cr 11:7, 1Sm 17:15; 1Sm 20:6.). Finalmente, como judeus devotos, José e Maria estavam familiarizados com a profecia de Miquéias e sabia seu filho precisava nascer em Belém. Quaisquer que sejam os fatores humanos pode ter influenciado Maria viajar para Belém, em última análise, ela fez isso para cumprir o propósito de Deus. Leon Morris escreve:

    Talvez devêssemos refletir que era a combinação de um decreto do imperador em Roma distante e as línguas de tagarelice de Nazaré que levaram Maria a Belém na hora de cumprir a profecia sobre o local de nascimento do Cristo (Mq 5:2 afirma que José já havia se casado com ela. Não há contradição entre as duas contas, no entanto. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que a distinção na cultura judaica entre noivado e casamento não era tão clara como é hoje. Engagement era um contrato juridicamente vinculativo, embora a união física não foi consumado. Por exemplo, para acabar com o noivado, enquanto contemplava a fazer depois de descobrir que ela estava grávida, José teria de se divorciar de Maria (Mt 1:19. Note-se que Mateus no mesmo versículo refere-se a José como esposo de Maria antes de se casarem .) Uma vez que o convênio de ser casado havia ocorrido, Mateus poderia se refere propriamente ao casal como casados. Mas desde que o casamento não foi consumado fisicamente até depois do nascimento de Jesus (Mateus 1:24-25.), Lucas poderia se referir a eles como contratado, uma vez que eles estavam realizando a sua relação como adequado ao período de noivado.

    A PROGRAMAÇÃO PESSOAL

    Enquanto estavam ali, se cumpriram os dias para ela dar à luz. E ela deu à luz a seu filho primogênito; e ela envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. (2: 6-7)

    Lucas descreveu o evento mais profundamente significativo em toda a história até que ponto o nascimento do Deus-homem, Jesus Cristo-in direto, unembellished, até mesmo a linguagem surpreendentemente simples, escasso. Enquanto José e Maria estavam em Belém, os dias eram completou para ela dar à luz . Lucas não disse quanto tempo tinham estado em Belém, ou se eles ainda estavam esperando para se inscrever, ou se hospedaram lá após registrar porque o tempo de Maria dar à luz estava próximo. Ele não deu nenhuma descrição de onde ocorreu o nascimento, exceto para dizer que ele não estava na pousada (veja a discussão abaixo). Lucas disse simplesmente que Maria deu à luz o seu filho primogênito . Não há anjos apareceram, já que mais tarde viria aos pastores. Sem trombetas celestes tocou. Nenhuma voz do céu anunciou o nascimento do Filho de Deus. Sozinho com exceção de seu jovem marido, longe de sua família e amigos, na mais primitiva de condições, uma jovem deu à luz. Assim fez a segunda pessoa da Trindade passo da eternidade para o tempo e espaço.

    Lucas cuidadosamente notado que Jesus era de Maria primogênito ( prototokos ), não seu único ( monogenes ) filho (conforme seu uso de monogenes para se referir a uma única criança em 7:12; 08:42; 09:38). O ensinamento da Igreja Católica Romana de que Jesus era o único filho de Maria e que ela permaneceu virgem perpétua até a sua morte, é claramente uma negação das Escrituras. Mt 1:25 diz que José "manteve virgem até que ela deu à luz um Filho "(grifo nosso). Isso implica fortemente que, após o nascimento de Cristo, eles tinham relações conjugais normais. É também revelado que Maria deu à luz a outras crianças, irmãos e irmãs meio de Jesus (Mateus 12:46-47; 13:. 13 55:40-13:56'>55-56; Jo 2:12; Jo 7:3, Jo 7:10; At 1:14 ). Como o primogênito, Jesus tinha o direito primário à herança da família (conforme Gn 43:33; Dt 21:15-17; 1 Crônicas 5:... 1Cr 5:1; 2Cr 21:3, no capítulo 14 deste volume), e não tinha grande propriedade de legar a seu filho primogênito. Mas o que ele fez passar ao longo foi o direito ao trono de Israel (Mt 1:1-16.).

    Como era costume, Maria envolto seu bebê em panos . Tiras de tecido foram usados ​​para ligar um bebê confortavelmente para o calor, segurança, e para manter os membros em linha reta. O ponto é que Jesus foi tratado como qualquer outro bebê. Ele não estava vestido com vestes reais, mas nos invólucros normais que outros bebês usavam.

    Tendo suportado seu Filho e envolveu-o, Maria deitou-o numa manjedoura . A referência a uma manjedoura deu origem à tradição de que Jesus nasceu em um estábulo. A Bíblia diz em nenhum lugar que, no entanto. Phatnē ( manjedoura ) é a palavra para uma calha de alimentação. Tais calhas podem ser encontrados em qualquer lugar animais foram mantidos, não só em estábulos. A Bíblia não diz especificamente onde Maria deu à luz Jesus, embora a tradição, que remonta a meados do século II diz, que estava em uma caverna. Embora isso seja possível, uma vez que, por vezes, cavernas foram usadas para animais do abrigo, não há nenhuma maneira de verificar isso.

    Onde quer que o casal ficou, não estava na pousada, porque não havia lugar para eles lá. Parte da lenda de Natal é o estalajadeiro sem coração que desvia uma jovem mulher prestes a dar à luz. Maskataluma ( pousada ) não é a palavra grega para o normal uma pousada ( pandocheion , que Lucas usou em 10:34), mas sim um termo geral para um abrigo, ou hospedagem lugar (que é traduzido como "quarto" em 22:11 ). Exatamente o que aquele lugar hospedagem foi não é clara, mas pode ter sido um abrigo ou acampamento público, talvez um lugar onde caravanas parado. Mas, com a superlotação provocada pelo censo, não havia espaço para José e Maria, mesmo em um abrigo improvisado tal. Como resultado, Maria foi forçada a dar à luz no único lugar disponível, o local onde os animais dos viajantes foram mantidos.

    Quando Jesus veio ao mundo, Ele nasceu na mais comfortless condições-a fedorento, sujo, abrigo frio, cercado por animais ruidosos. Foi uma entrada adequada para o "Filho do Homem [que tinha] onde reclinar a cabeça" (Lc 9:58); aquele que "estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, eo mundo não o conheceu" (Jo 1:10); para quem ", pois ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um servo, e [foi] feito à semelhança de homens ":; (Fm 1:2) ao levar "os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça "(1Pe 2:24). Seu humilde nascimento era apropriado para Jesus, que veio para morrer como um substituto no lugar de humilde, humilde, miseráveis ​​pecadores. Como o autor do hino "Ivory Palácios" colocá-lo,

     

    Fora dos palácios de marfim,
    Em um mundo de miséria,
    Somente Seu grande, amor eterno
    Fiz a minha go Salvador.

    13. O anúncio do nascimento de Jesus (Lucas 2:8-20)

    Na mesma região havia uns pastores que ficam nos campos e guardavam o seu rebanho durante a noite. E um anjo do Senhor, de repente estava diante deles, ea glória do Senhor os cercou de resplendor; e eles estavam terrivelmente assustada. Mas o anjo disse-lhes: "Não tenha medo; pois eis que vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo;para hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é Cristo, o Senhor. "Este será um sinal para você: você vai encontrar um bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura." E, de repente, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: "Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens com quem ele está satisfeito. "Quando os anjos se retiraram deles para o céu, os pastores começaram a dizer uns aos outros:" Vamos ir direto para Belém, em seguida, e vejamos isso que aconteceu, que o Senhor nos deu a conhecer-nos. "Então eles vieram com pressa e encontraram o caminho para Maria e José, eo bebê enquanto ele estava deitado na manjedoura. Quando eles viram isso, divulgaram a declaração que lhes tinha sido dito sobre esta criança. E todos os que a ouviram se maravilharam com as coisas que lhes diziam os pastores. Maria, porém, guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração. Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido dito. (2: 8-20)

    A Escritura diz que, em sua encarnação do Senhor da glória (1Co 2:8).Isso levou Elias para dizer ironicamente: "Chame-se com uma voz alta, pois ele é um deus; ou ele está ocupado ou ido para o lado, ou está em uma viagem, ou talvez ele está dormindo e precisa ser despertado "(v. 27). Mesmo depois que, em desespero, mutilado a si mesmos (28 v.), "Não houve voz, ninguém respondeu, e ninguém prestou atenção" (v. 29). No outro extremo do espectro de indiferença de Baal era a crueldade de Moloque e hostilidade, o que os seus adoradores desesperAdãoente tentou apaziguar pela atrocidade indizível de sacrifício de crianças (Lv 18:21, 20: 2-5.; 2Rs 23:10; Jr 32:35).

    Ao contrário dos falsos deuses dos vizinhos pagãos de Israel, o Deus de Israel, o único e verdadeiro, eterno, Deus vivo e, é por natureza "compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade" (Ex 34:6; Sl 103:1:.. Sl 103:8; Jl 2:13, Jn 4:263: 8-9; e Jr 14:8; Is 45:21; Is 49:26; Is 60:16; Os 13:4), Zacarias (Lucas 1:68-69, Lc 1:77), e Simeão (Lc 2:30), todos falavam de Deus como Salvador, assim como o resto da o Novo Testamento (1Tm 1:1; Tt 1:3; Tt 3:4; Os 13:4; At 5:31; At 13:23; Fp 3:20; 2Tm 1:10; Fm 1:1; Tt 2:13; Tt 3:6) é uma forte afirmação de Sua divindade plena e igualdade com o Pai.

    O que permite a Deus para ser o Salvador dos pecadores perdidos é o pitiatory pro, morte sacrificial, substitionary do Messias, o Senhor Jesus Cristo. O Antigo Testamento descreve a morte sacrificial do Messias mais completamente em Isaías 53:

    Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. (Vv. 4-6)
    Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que considerou que ele fora cortado da terra dos viventes pela transgressão do meu povo, a quem o curso era devido? (V. 8)
    Mas o Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, eo bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Como resultado da angústia de sua alma, ele vai vê-lo, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o Justo, meu Servo, justificará a muitos, como Ele irá suportar as suas iniqüidades. Por isso, vou colocar-Lhe uma parte com os grandes, e ele dividirá os despojos com os fortes; porque Ele derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas Ele mesmo carregou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu. (Vv. 10-12)

    Todos os redimidos, tanto no Antigo Testamento e eras do Novo Testamento, foram salvos por Deus colocando seus pecados sobre Jesus Cristo. Ele sozinho (At 4:12) é a fonte de salvação, pois, como Pedro escreveu: "Ele mesmo os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados "(1Pe 2:24; conforme 1Pe 3:18; Jo 1:29; 2Co 5:21; Gl 3:13; Ef 5:1; He 9:28 ; I João 2:1-2).

    Deus se revelou como um Salvador para Israel de duas maneiras. Temporalmente, Deus salva as pessoas, entregando-os da escravidão no Egito e preservá-los através dos seguintes, quarenta anos de peregrinação no deserto (Is 63:9; Dt 33:29 ; Jz 2:18; Jz 8:34; 2Sm 3:18; 22:.. 2Sm 22:1, 2Sm 22:4; 2Rs 17:39; Sl 106:1:. Sl 106:10; Ed 8:31). Através da graça comum, Deus, em sua "bondade e tolerância e paciência," dá uma oportunidade para os pecadores se arrependam (Rm 2:4). Deus liberta as pessoas geralmente as consequências justas e imediatas temporais e físicas de seu pecado, mas o mais importante oferece crentes de consequências espirituais e eternas do pecado também. Assim, o remanescente crente de Israel (Rm 9:27; Rm 11:5; 1Jo 4:14), que veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10) por "sav [ndo] Sua povo dos seus pecados "(Mt 1:21). Jesus veio para cumprir os convênios abraâmicas e Davi (ver rachaduras 9 e 10 deste volume.). O cumprimento desses convênios, no entanto, tem por base o cumprimento da nova aliança (veja o capítulo 11 deste volume), que foi iniciado por Sua morte sacrificial (Mt 26:28).

    O anúncio do nascimento de Jesus Cristo anuncia a maior boa notícia de que o mundo já ouviu. A partir da narrativa de que o anúncio e suas conseqüências, cinco verdades sobre a boa notícia emergem: a proclamação da boa notícia, a difusão das boas notícias, a pessoa da boa notícia, o objetivo da boa notícia, o quadro de a boa notícia.

    A PROCLAMAÇÃO DA BOA NOVA

    Na mesma região havia uns pastores que ficam nos campos e guardavam o seu rebanho durante a noite. E um anjo do Senhor, de repente estava diante deles, ea glória do Senhor os cercou de resplendor; e eles estavam terrivelmente assustada. Mas o anjo disse-lhes: "Não tenha medo; pois eis que vos trago novas de grande alegria (2: 8-10a)

    A boa notícia do nascimento do Salvador veio pela primeira vez a um grupo mais improvável das pessoas. Os pastores estavam perto do fundo da escada social. Eles eram ignorantes e não qualificados, cada vez mais visto no pós-Novo Testamento como era, não confiáveis, personagens desagradáveis ​​desonestas, tanto que eles não foram autorizados a testemunhar em tribunal. Porque ovelhas exigiu cuidados sete dias por semana, os pastores eram incapazes de cumprir integralmente o sábado regulamentos feitos pelo homem desenvolvidos pelos fariseus. Como resultado, eles eram vistos como estando em contínua violação das leis religiosas, e, portanto, impuro.

    Isso não quer dizer, no entanto, que ser um pastor era uma ocupação ilegítima ou desonrosa. Duas das maiores figuras da história de Israel, Moisés (Ex 3:1) e Davi, eram pastores em algum momento de suas vidas. Além disso, o Antigo Testamento refere-se metaforicamente a Deus como o "pastor de Israel" (Sl 80:1.), Enquanto Jesus descreveu-se como o "bom pastor" (Jo 10:11; conforme He 13:20; 1Pe 2:25; 1Pe 5:4 ). O ministério do Messias não seria o farisaico (Lc 5:32) —especialmente os líderes religiosos (Jo 7:48), ou o auto-suficiente rico (Lc 18:24). Em vez disso, Ele iria buscar os pobres, os humildes, os aflitos, os excluídos da sociedade (conforme Lc 1:52; 1Co 1:26). Ao longo de seu ministério Jesus atraiu essas pessoas (conforme Mt 9:10-13; Mt 11:19; Lucas 15:1-2.), Que foram quebrados durante o seu pecado e se humilharam em arrependimento (conforme Lucas 7:37-38 ; 13 42:18-14'>18: 13-14).

    Estes pastores particulares estavam assistindo suas ovelhas na região ao redor de Belém, cerca de seis quilômetros ao sul de Jerusalém. Eles estavam ficando fora nos campos com os seus rebanhos, algo tipicamente feito em Israel a partir de abril a novembro. Isso não significa, porém, que Jesus não poderia ter nascido no inverno, uma vez que os invernos em Israel são geralmente leves. Além disso, como Leon Morris observa, os escritos rabínicos falar de ovelhas sendo pastavam entre Jerusalém e Belém em fevereiro ( O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 84). De acordo com a lei rabínica, ovelhas estavam a ser mantido no deserto, e qualquer animal encontrado entre Jerusalém e arredores de Belém foi sujeito a ser usado como um sacrifício no templo. Pode ser, então, que as ovelhas esses pastores estavam cuidando foram destinados para esse fim.

    Carneiros foram mantidos nos campos durante o dia. À noite, eles foram transferidos para currais, onde os pastores poderiam se revezam guardavam o seu rebanho durante a noite . Dentro da dobra as ovelhas poderia mais facilmente ser guardado de predadores e ladrões.

    Mas a normalidade tranquila de rotina noturna dos pastores foi abruptamente estilhaçada de uma forma mais incrível, dramático, inesperado. Enquanto eles estavam fazendo o que normalmente fazia durante as longas horas gastas assistindo a seu rebanho , um anjo do Senhor, de repente estava diante deles . O anjo não é identificada, mas à luz de suas aparições anteriores a Zacarias e Maria, que pode ter sido Gabriel. Adicionando imensamente para choque dos pastores e terror na inesperada aparição do anjo, a glória do Senhor resplandeceu fora da escuridão e os cercou de resplendor .

    Em toda a Escritura, gloriosa presença de Deus se manifestou em luz brilhante (por exemplo, Ex 24:17; 33:. 22-34: 5; Dt 5:24; 2 Crônicas 7:... 1-3; Ez 1:27-28 ; Ez 43:2; Ap 21:23; conforme Ex 34:29, Ex 34:35; Sl. 104: 1-2; Hab. 3: 3-4; Ap 1:1), especialmente na dedicação do tabernáculo (Ex. 40: 34-35), uma vez que mais tarde iria aparecer na dedicação do templo (I Reis 8:10-11).

    Mas, depois de séculos de pecado e rebelião, a glória de Deus deixou o templo (Ez 9:3, Ez 10:18, Ez 10:19; 11: 22-23), simbolizando a sua retirada do Israel. Não parece haver novamente até esta noite, onde ela significava que a presença de Deus mais uma vez entrou no mundo através do nascimento do Senhor Jesus Cristo. Mais tarde em sua vida Jesus iria revelar Sua glória divina para Pedro, Tiago e João no Monte da Transfiguração (Mateus 17:1-2.). A próxima manifestação visível da glória de Deus para o mundo estará na segunda vinda, quando "o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e ... todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória "(Mt 24:30). O céu será iluminado pela glória onipresente de Deus por toda a eternidade (Ap 21:10-11, Ap 21:23).

    Os pastores, compreensivelmente, foram terrivelmente assustada pela aparição do anjo e a manifestação da glória de Deus. O medo era a resposta normal sempre que alguém na Escritura ou encontrou um anjo (conforme Dan 8: 15-18; 10: 7-9., 16-17; Mat. 28: 2-4; Lc 1:12, 26-30) ou viu a glória de Deus manifestado (Isa. 6: 1-5; Ez 1:28; Ez 3:23; Mt 17:1; Mc 5:33; At 9:4; conforme 1:. Pv 1:7; Pv 15:33; 28:28; Sl 111:1:.. Sl 111:10; 6 Mic:
    9) e os homens piedosos são marcadas por reverência por Ele (Gn 22:12; Gn 42:18; Ex 18:21; Ne 7:1; 1:9; Ec 5:1; Ec 8:12; Ec 12:13;. Mt 10:28; 1 ​​Pedro 2:17). Mas os redimidos não precisa ser pavor de Deus."Porque não recebestes o espírito de escravidão, a temer novamente", Paulo lembrou os romanos ", mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos:" Abbá! Pai "(Rm 8:15; conforme Gal 4: 6-7.).!. Deus diz ao seu povo, como fez a Abraão: "Não tenhais medo" (Gn 26:24; conforme Jz 6:23; Is 43:1; 44:.. Is 44:2; Jr 46:27; Lm 3:57; Dn 10:12, Dn 10:19; Mt 14:27; 17:.. Mt 17:7; Mt 28:5; Lc 5:10; 0:32; Ap 1:17).

    Os pastores não precisam temer, pois o anjo veio tendo boa notícia . Sua mensagem não era uma de julgamento, mas sim que "o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo" (1Jo 4:14). Euangelizō("proclamar boas novas ) é uma das expressões favoritas de Lucas; ele é usado mais do que qualquer outro escritor do Novo Testamento (conforme 01:19; 03:18; 04:18, 43; 07:22; 8: 1; 9: 6; 16:16; 20: 1; At 5:42, At 8:25, At 8:35, At 8:40; At 10:36; At 11:20; At 13:32; At 14:7, At 14:21; At 15:35; At 16:10; At 17:18). A boa notícia do evangelho é que o Deus salvador enviado a Salvador para redimir os pecadores. Essa notícia produz grande alegria, a alegria que Pedro descreveu como "indizível e cheia de glória" (1Pe 1:8;. conforme Rm 1:16). Mas a promessa da salvação não é só para eles. Louvar a Deus depois de ver o menino Jesus no templo, Simeão disse: "Porque os meus olhos viram a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel" (2: 30-32). Significativamente, laos no versículo 31 é plural, ao mesmo tempo que é singular no versículo 32. As palavras de Simeão refletir a verdade expressa na profecia de Isaías:

    Levanta-te, brilhar; para sua luz veio, ea glória do Senhor subiu em cima de você. Pois eis que as trevas cobrirão a terra e profunda escuridão os povos; mas o Senhor vai subir em cima de você e Sua glória vai aparecer em cima de você. Unidas vai chegar a sua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora. (60: 1-3; conforme 9: 2; 42: 6; 49: 6-9; 51: 4)

    A boa notícia da salvação, tendo sido proclamado primeiro a Israel, agora é proclamada em todo o mundo (Mat. 28: 19-20).

    A PESSOA DA BOA NOVA

    para hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é Cristo, o Senhor. Este será um sinal para você: você vai encontrar um bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura. (2: 11-12)

    Após ter tranquilizado os pastores atônitos e assustados que ele veio ostentam uma boa notícia, o anjo, em seguida, deu-lhes os detalhes do que uma boa notícia. Naquele mesmo dia, na plenitude dos tempos (Gl 4:4). O anjo não deu nome terreno da Criança; Salvador, Cristo e Senhor são todos os títulos. Mas desde que o nome "Jesus" significa "o Senhor é salvação", seu significado é abarcado pelo termo Salvador .

    A descrição de Jesus como Salvador é um um apt, uma vez que a razão pela qual Ele nasceu era para "salvar o seu povo dos seus pecados" (Mt 1:21;. conforme Lc 19:10). Essa verdade óbvia é muitas vezes obscurecida em apresentações contemporâneas do evangelho. Demasiadas vezes Jesus é apresentado como aquele que vai resgatar pessoas de insatisfação em seus casamentos, famílias, ou postos de trabalho; a partir de um hábito debilitante eles não podem vencer por si próprios; ou a partir de um sentimento de inutilidade na vida. Mas enquanto alívio nessas áreas pode ser um subproduto da salvação, não é sua intenção primária. Verdadeiro problema da humanidade, de que essas questões são apenas sintomas, é pecado. (03:10 Rom.,
    23) Todo mundo é culpado de quebrar a santa lei de Deus e merece punição eterna no inferno. A verdadeira mensagem do evangelho é que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar as pessoas do pecado e da culpa, não psicológica, sentimentos de culpa artificiais, mas é verdade, a culpa imposta por Deus que condena ao inferno.

    Cristo é um título exaltado para um bebê nascido em tais circunstâncias humildes. O nome eo seu homólogo do Antigo Testamento, o Messias (Dan. 9: 25-26), tanto significa "ungido"; um colocado em um alto cargo e digno de exaltação e honra. Jesus foi ungido pela primeira vez no sentido de que Ele é o Rei designado por Deus, o "Rei dos reis" (Ap 17:14; Ap 19:16), que vai sentar-se no trono de Davi e reinará para sempre, como Gabriel disse Maria (01:32 —33). Ele também foi ungido para ser o grande Sumo Sacerdote (He 3:1.). Finalmente, Jesus foi ungido como um profeta, porta-voz do final e maior de Deus (Heb. 1: 1-2).

    Senhor no sentido humano é um termo de respeito e estima, dado a alguém em uma posição de liderança e autoridade. Especialmente foi o título suportados pelos proprietários de escravos; kurios (Senhor) edoulos (escravos) foram conectados. Para chamar alguém Senhor estava a reconhecer a sua subserviência. No Testamento Sara New chamou Abraão senhor, reconhecendo sua autoridade sobre ela como o marido (1Pe 3:6). A confissão mais fundamental e básico do cristianismo é, "Jesus é o Senhor" (1Co 12:3. Para uma discussão sobre as declarações "Eu sou" No Evangelho de João, em referência à divindade de Cristo, ver João 1:11 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2006], 14, 348). Rm 10:9). Mas as mães judeus não costumam colocar seus bebês recém-nascidos em uma manjedoura , de modo que seria limitar a busca dos pastores da Criança, de quem o anjo falou. O forte contraste entre o estado exaltado de Jesus como Salvador, Messias, e Deus e as circunstâncias humildes de seu nascimento enfatiza a magnitude de Seu "[esvaziamento] si mesmo, tomando a forma de um servo, tornando-se em semelhança de homens "(Fm 1:2; Mc 13:36; At 2:2]) pareceu não é revelada, mas o termo multiplicidade significa um grande grupo. O aparecimento de tantos anjos de uma só vez não tem precedentes nas Escrituras.

    Esses anjos estavam fazendo o que os anjos constantemente fazer, louvando a Deus (conforme Ap 5:11-12; 7: 11-12). Todo o Céu se soltou com regozijando-se com o nascimento do Filho de Deus. Os anjos conheciam como a segunda pessoa da Trindade, antes de Sua encarnação, onde viram a sua glória inefável. Eles entenderam que a queda havia transformado a raça humana em rebeldes pecadores contra Deus, mas também sabia que Deus havia fornecido um caminho de salvação para o homem. A sua profunda preocupação com a salvação dos pecadores faz que haja "alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende" (Lc 15:10). O coro Angelicalal de louvor reflete o auge transcendente de todo o pensamento e ação; a maior de todas as verdades; a razão suprema de tudo o que existe, a glória de Deus. O objetivo final das boas novas da salvação é para salvar os pecadores, para que possam juntar-se aos anjos em glorificando a Deus.

    Os anjos atribuídos glória a Deus nas alturas; . ou seja, o céu na terra , o lugar mais baixo em comparação com o céu, eles proclamaram a paz entre os homens com quem ele está satisfeito . A paz de que os anjos falou é a paz com Deus, que resulta da salvação (Rm 5:1). Através da fé no Messias, o "Príncipe da Paz" Deus e os pecadores se reconciliam (Rm 5:10; 2 Cor 5:... 18-19; Ef 2:16; Colossenses 1:20-22).

    A paz de que os anjos falou é apenas para homens com os quais Deus se agrada . Isso não significa, é claro, significa que Ele dá a salvação para aqueles que agradar a Deus por suas boas obras, pois a salvação é "não como resultado de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:9). Após os anjos se retiraram deles para o céu, os pastores imediatamente começaram a discutir o evento incrível que tinham acabado de presenciar, e que eles devem fazer a seguir. Embora o anjo não tinha especificamente ordenado a fazê-lo, eles animAdãoente começou dizendo uns aos outros: "Vamos ir direto para Belém, em seguida, e vejamos isso que aconteceu que o Senhor nos deu a conhecer-nos."Compreensivelmente, eles queriam para obter a Bethlehem o mais rapidamente possível. Mas desde que eles foram responsáveis ​​pelas ovelhas sob seus cuidados, eles não poderiam largar tudo e ir embora.Ou alguns deles tiveram que permanecer com as ovelhas, ou eles tiveram que encontrar outros pastores para vigiá-los. Assim que esses detalhes foram trabalhados, os pastores dirigiram-se imediatamente para Belém.

    A resposta dos pastores ilustra as duas primeiras coisas envolvidas em uma pessoa de vir a Cristo: eles ouviram a revelação de Deus de que o Salvador havia chegado, e eles acreditavam que a revelação. Em Rm 10:14 Paulo descreveu essas mesmas duas etapas (em ordem inversa): "Como pois invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? "Como observado anteriormente, esses pastores eram mais provável devotos adoradores do Deus verdadeiro, que esperavam a redenção de Israel. Seus corações foram preparados para que, quando eles ouviram a revelação do nascimento do Salvador, eles acreditaram.

    Depois de fazer provisão para as suas ovelhas para ser atendido, os pastores veio com pressa e encontraram o caminho para Maria e José, eo bebê . O local tradicional do campo onde os pastores estavam assistindo suas ovelhas é de cerca de dois quilômetros de Belém. Lucas não descrever como os pastores encontraram Maria, José eo menino Jesus. No entanto, não teria sido muitos bebês nascidos em uma pequena vila como Belém em qualquer noite. Certamente notícias de qualquer nascimento teria se espalhou rapidamente de boca em boca, especialmente desde que Maria deu à luz em um lugar semipublic (veja a discussão sobre v. 7 no capítulo anterior deste volume). Quando os pastores viram o menino enquanto ele estava deitado na manjedoura , a profecia do anjo foi confirmado e sua fé verificada.

    Buscar Maria dos pastores, José e Jesus ilustra o próximo passo no processo de salvação. Aqueles que realmente acreditam que a revelação de Deus em Cristo virá a Ele. Eles vão aceitar o Seu convite: "Vinde a mim todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.; Conforme Jo 5:40; Jo 6:37, Jo 6:44; Jo 7:37).

    Deve ter havido um diálogo interessante entre os pastores, Maria e José entre os versículos 16:17. O jovem casal foi, sem dúvida, dominadas pela recontagem do evento incrível que tivessem testemunhado dos pastores. As palavras do anjo fornecida mais uma confirmação para Maria e José de que seu filho estava. E conta de Maria da aparição de Gabriel para ela (1: 26-38), juntamente com o relato de José de seu sonho (Mateus 1:20-23.) Só poderia ter aumentado o espanto dos pastores.

    Aparência dos anjos para eles e sua conversa com Maria e José fizeram os pastores a par de informações que ninguém mais tinha. Sua resposta entusiástica era tornar conhecida a declaração que lhes tinha sido dito sobre esta criança . Eles iam por toda parte anunciando a notícia de que o Salvador, há muito aguardado Messias de Israel, havia nascido. Os pastores tornou-se, assim, os primeiros evangelistas do Novo Testamento.

    Uma vez que eles tinham ouvido falar, acredita, e agiu na verdade, os pastores não poderia deixar de contar aos outros sobre isso. O seu testemunho para a boa notícia que haviam recebido revela outra coisa que acontece na vida de uma alma recém-nascido. A resposta daqueles que vêm a Cristo é para contar aos outros sobre Ele. Normalmente as pessoas mais corajosas e apaixonados em proclamar o evangelho são os mais novos cristãos; as pessoas mais longos são salvos, a menos animado que parecem sobre a sua salvação, e menos ansiosos eles estão a partilhar a sua fé. Mas o verdadeiro compromisso espiritual é determinado pela qualidade e tenacidade, de alegria de longo prazo dos crentes sobre a sua salvação. Uma medida de que a alegria é a forma como eles ansiosamente compartilhar o evangelho. A falta de zelo e paixão que obriga os crentes a contar aos outros sobre Cristo trai um coração pecaminoso de indiferença e ingratidão.
    Os pastores não têm esse problema. A natureza surpreendente de sua mensagem, juntamente com a ansiedade e entusiasmo com que compartilhei, causou todos os que ouviram a se perguntar para as coisas que lhes diziam os pastores . Thaumazō ( perguntou ) aparece com freqüência nos escritos de Lucas (conforme 1 : 21, 63, 2:33; 4:22; 7: 9; 08:25; 09:43; 11:14, 38; 20:26; 24:12, 41; At 2:7; At 4:13; At 7:31; At 13:41). Desde o início da vida e ministério de Jesus Cristo levou as pessoas a se maravilhar e se surpreender. Infelizmente então, como agora, muito do que espanto produzido não compromisso, mas apenas curiosidade. Quando os pastores ouviram a boa notícia do nascimento do Salvador, eles imediatamente o procurou. Mas tudo o que é dito sobre aqueles a quem eles testemunharam é que eles se perguntou . Após seu espanto inicial passou, a maioria deles provavelmente só fui em frente com suas vidas como se nada tivesse acontecido.

    Em contraste com a reação rasa, superficial de muitos que soube da notícia, Maria guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração . Ela refletiu profundamente sobre o significado do nascimento do Filho de Deus, e em que que o nascimento pressagiava para ela e José como seus pais terrenos. Além dos pensamentos normais que passam pela mente de qualquer nova mãe, Maria tinha muitas outras coisas em que pensar. Ela considerou o propósito redentor de Deus, como assim como ele havia prometido, Ele enviou um Salvador para redimir o seu povo. Mas que a redenção viria a um custo terrível. Como Simeão, mais tarde, avisar Maria: "Eis que este menino está nomeado para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal de ser oposição e uma espada trespassará a tua alma até mesmo para o fim que os pensamentos de muitos corações pode ser revelado "(2: 34-35). Anos mais tarde, Maria iria assistir seu Filho morrer na cruz rolamento ira de Deus contra o pecado (João 19:25-27).

    Profunda meditação de Maria no Salvador ilustra um outro aspecto do que significa verdadeiramente abraçar Cristo. Euforia e excitação inicial de Salvação se aprofunda em uma, mais completa, mais profunda compreensão mais rica da pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo. O apóstolo João descreveu a vida cristã como uma progressão de ser uma criança espiritual, que só sabe Deus como Pai e perdoa os pecados, para ser um homem jovem espiritual, bem fundamentada na verdade bíblica, para ser um pai espiritual, com um profundo entendimento da pessoa de Deus (I João 2:12-14). Mas nenhum cristão nunca estará satisfeito com o nível de conhecimento que tenham alcançado. Paulo, muitos anos em sua peregrinação cristã, ansiava conhecer a Cristo ainda melhor. Ele expressou aos Filipenses seu desejo de "conhecer, eo poder da sua ressurreição e na comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com sua morte" (Fp 3:10).

    Os pastores tinham tido uma noite maravilhosa, que mudou para sempre suas vidas. Mas a vida continua, e, eventualmente, os pastores voltaram para o seu rebanho, glorificando e louvando a Deus (conforme 1:64; 5: 25-26; 7:16; 13 13:17-15; 18:43; 23: 47; 24: 52-53) para tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido dito . Suas esperanças e anseios que o Redentor viria haviam sido realizados, e suas vidas foram marcadas por uma atitude recente de louvor e adoração. Essa mesma atitude caracteriza todos os que conhecem e amam o Senhor Jesus Cristo (conforme Sl 22:26; 30:. Sl 30:4; Sl 33:1; He 13:15.), quem Paulo descreve como "a verdadeira circuncisão, que adoram no Espírito de Deus e nos gloriamos em Cristo Jesus" (Fp 3:3)

    E, quando os oito dias se passaram, antes de sua circuncisão, Seu nome era então chamado de Jesus, o nome dado pelo anjo antes de ser concebido no seio materno. E quando os dias para a sua purificação, segundo a lei de Moisés foram concluídas, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor (como está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito que abre o útero deve ser consagrado ao Senhor "), e para oferecer um sacrifício de acordo com o que foi dito na Lei do Senhor", um par de rolas ou dois pombinhos "(2: 21-24.)

    O princípio legal básico requer o depoimento de uma pessoa para ser confirmado por várias testemunhas. A lei mosaica declarou que "uma única testemunha não se levantará contra um homem por conta de qualquer iniqüidade, ou qualquer pecado que cometeu; no depoimento de duas ou três testemunhas, uma questão deve ser confirmada "(Dt 19:15; conforme 17:.. Dt 17:6; Mt 18:16; 2 Cor. 13:. 2Co 13:1; 1Tm 5:19; He 10:28). O último grupo, os essênios, eram eremitas ascéticos, vivendo no deserto de forma isolada do resto da sociedade.

    Em contraste, os justos eram um pequeno remanescente em Israel. Lucas já introduziu alguns deles deles, Zacharias, Elisabete, José, Maria e os pastores que receberam o anúncio do nascimento de Jesus.Nesta seção de sua narrativa (2: 21-38) Lucas chamou quatro membros desse remanescente justo para depor como testemunhas verdadeira identidade de Jesus e missão: José e Maria, Simeão e Ana. A configuração desta passagem está intimamente ligado com dois temas do Antigo Testamento. O cenário para a maior parte da passagem é o templo e envolve os rituais prescritos pela lei mosaica. A passagem também empresta ricamente a partir dos escritos de Isaías, em particular os capítulos 40:66.

    ApropriAdãoente, o primeiro a dar testemunho de Jesus foram Seus pais, José e Maria. Que José era um homem justo é explicitamente indicado em Mt 1:19, enquanto a justiça de Maria é evidente a partir de sua declaração em Lc 1:47 que Deus era o seu Salvador. Cinco vezes no capítulo 2 do seu evangelho Lucas afirmou justiça do casal, observando o seu compromisso com a lei de Deus (vv. 22, 23, 24, 27, 39). Genuina justiça, a justiça que vem de Deus pela fé salvadora, inevitavelmente, se manifesta na obediência, uma vez que "a fé sem obras é morta" (Jc 2:26; conforme Jo 3:36; At 5:32; At 6:7). A obediência é também a marca do verdadeiro amor a Deus (Jo 14:15, Jo 14:21, Jo 14:23; Jo 15:10, Jo 15:14).

    Dois atos de obediência revelar de José e Maria testemunho de Jesus como Messias e Salvador do mundo: a circuncisão, e de nomeação, e a purificação e de apresentação.

    A CIRCUNCISÃO E NOMEAÇÃO

    E, quando os oito dias se passaram, antes de sua circuncisão, Seu nome era então chamado de Jesus, o nome dado pelo anjo antes de ser concebido no seio materno. (2:21)

    Em obediência à exigência da lei (Gen. 17: 9-14; Lv 12:3; 30:.. Dt 30:6; Jr 4:4; 2Co 5:21; He 4:15; 1Pe 2:22; 1 Jo 3:1). Ele poderia dizer com Davi, "Agrada-me fazer a tua vontade, ó meu Deus; Sua lei está dentro do meu coração "(Sl 40:8) .

    Uma das deturpações mais flagrantes de verdade bíblica por parte da Igreja Católica Romana é seu retrato de Deus como Salvador relutante. A implicação da teologia católica é que o Pai é irado, vingativo e hostil para com os pecadores. Jesus é um pouco mais simpático, mas o verdadeiramente gentil compassivos,, acessível é Maria. Os pecadores são, portanto, bem aconselhados a se aproximar dela para a salvação porque Jesus não pode resistir a pedidos de sua mãe. Tão difundida é essa visão que Roma eleva Maria à condição de co-redentora com Jesus.

    Tal representação de Deus é completamente falsa, uma vez que a Bíblia revela que ele é um Deus salvador por natureza. Em Dt 33:29, Moisés disse: "Bem-aventurado és tu, ó Israel; que é como você, um povo salvo pelo Senhor. "Davi se refere a Deus como o" Deus da nossa salvação "(1Cr 16:35), enquanto que no Sl 7:10, ele exclamou:" O meu escudo está com Deus, que salva os retos de coração "Sl 106:21, Is 45:17; conforme Is 45:22; 59:. Is 59:1; Is 63:1). Jeremias descreveu-o como a "esperança de Israel, o seu Salvador, em tempo de angústia" (Jr 14:8). Paulo descreveu-o como "Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tim. 2: 3-4; conforme 1Tm 4:10; Tt 1:3 ; Jd 1:25; conforme Tito 3:4-5.). Em nenhum lugar do Novo Testamento é concurso de Deus, compassivo, salvar a natureza mais claramente representado do que no caso do filho pródigo (Lucas 15:11-32).

    Ainda mais importante do que o que os outros disseram sobre ele, são repetidas declarações de Deus de que Ele é o Salvador. "Porque eu sou o Senhor, teu Deus", Ele disse em Is 43:3, Deus descreveu a si mesmo como" um Deus justo e Salvador "(conforme 49:26; 60:16; Os 13:4; conforme 1Jo 4:14). No Antigo Testamento, Isaías predisse que Deus seria "o prazer de esmagar Ele [Cristo], fazendo-o enfermar" (Is 53:10). Aos Romanos Paulo escreveu: "Por enquanto ainda éramos fracos, no momento certo, Cristo morreu pelos ímpios" (Rm 5:6). Em 2Co 5:21, o apóstolo descreveu as profundas implicações teológicas do sacrifício de Seu Filho de Deus: "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele." " Nisto consiste o amor ", escreveu o apóstolo João," não fomos nós que amamos a Deus, mas que Ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados "(1Jo 4:10).

    A escolha do Pai do nome "Jesus" para o Seu Filho é apropriado, refletindo a realidade que Ele é "um Deus justo e Salvador" (Is 45:21).

    A PURIFICAÇÃO E APRESENTANDO

    E quando os dias para a sua purificação, segundo a lei de Moisés foram concluídas, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor (como está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito que abre o útero deve ser consagrado ao Senhor "), e para oferecer um sacrifício de acordo com o que foi dito na Lei do Senhor", um par de rolas ou dois pombinhos "(2: 22-24.)

    Como foi o caso com a circuncisão de Jesus, de Maria de purificação (a palavra sua meramente reflete a presença de José e Jesus) e da apresentação do menino Jesus foram realizadas estritamente de acordo com a lei de Moisés . Como a circuncisão, a purificação da mulher após o parto ilustrou a necessidade de purificação do pecado. Lv 12:1-5 descreve o processo de purificação:

    Então o Senhor falou a Moisés, dizendo: "Fala aos filhos de Israel, dizendo:" Quando uma mulher dá à luz e tiver um menino, então ela será imundo por sete dias, como nos dias da sua menstruação, ela será imundo. No oitavo dia, a carne de seu prepúcio, será circuncidado. Em seguida, ela deve permanecer no sangue da sua purificação por 33 dias; ela não deve tocar em qualquer coisa consagrada, nem entrar no santuário, até os dias de sua purificação estão concluídas. Mas se ela tiver uma menina, então será imunda duas semanas, como na sua menstruação; e ela deve permanecer no sangue da sua purificação por 66 dias. "

    A impureza em vista aqui é impureza cerimonial, a primeira parte do que se prolongou por sete dias, como a da menstruação (Lv 15:19). Enquanto ela estava imunda, uma mulher não podia tocar em nada sagrado ou santo, nem podia ir ao templo. Sua impureza cerimonial temperado a alegria natural de trazer uma nova vida ao mundo (Jo 16:21) com a realidade sóbria que a criança, assim como seus pais, era um pecador (Sl 51:5). Esse estigma é removido em Cristo; enquanto uma mulher levou a humanidade no pecado, mulheres piedosas, através de sua influência sobre os seus filhos, ter o privilégio de levar muitos para fora do pecado em piedade (v. 15).

    Após os dias para de Maria purificação ... foram concluídas e ela foi novamente autorizada a entrar no templo, o casal trouxe Jesus a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor . Embora ele não tem que ser feito em Jerusalém ou o templo, a Lei do Senhor dada por meio de Moisés declarou que todos os homens primogênito, que abre o útero será consagrado ao Senhor e separado para Ele. Em 13 1:2-13:2'>Êxodo 13:1-2: "o Senhor falou a Moisés, dizendo:" santificai a mim todos os primogênitos, a primeira cria de cada madre, entre os filhos de Israel, desde os homens até aos animais; ele pertence a mim. '"Elaborando sobre esse mandamento Moisés disse a Israel,

    Agora virá sobre quando o Senhor traz para a terra dos cananeus, como jurou a si e aos seus pais, e dá-lo a você, você deve dedicar ao Senhor a primeira prole de cada útero, ea primeira prole de todos os animais que você possui; os machos pertencem ao Senhor. Mas toda primeira cria de uma jumenta resgatarás com um cordeiro, mas se você não resgatá-lo, então você deve quebrar o pescoço; e todo primogênito do homem entre teus filhos redimir. E será que, quando seu filho te perguntar no futuro, dizendo: "O que é isso?", Então você deve dizer-lhe: "Com uma mão poderosa do Senhor nos tirou do Egito, da casa da servidão. Ela surgiu, quando o faraó era teimoso sobre deixar-nos ir, para que o Senhor matou todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito do homem e os primogênitos dos animais. Por isso, eu sacrifico ao Senhor os machos, a primeira cria de cada seio, mas todo primogênito de meus filhos eu resgato. "(Vv. 11-15)

    A definição para além dos primogênitos não foi para o serviço sacerdotal, porque os sacerdotes só veio da tribo de Levi (Jesus era da tribo de Judá [He 7:14.]). José e Maria, então, não estavam apresentando Jesus para o serviço sacerdotal, mas sim a dedicar sua vida a Deus.

    Os levitas tomou o lugar do primogênito do resto das tribos por ser dedicada ao serviço de Deus. Em Números 3:12-13, Deus disse a Moisés:

    Agora, eis que tenho tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em vez de todos os primogênitos, a primeira edição da madre, entre os filhos de Israel. Assim, os levitas serão meus. Para todos os primogênitos são minhas; no dia em que feri a todo o primogênito na terra do Egito, eu santificado a mim todos os primogênitos em Israel, desde o homem até besta. Eles serão Meus; Eu sou o Senhor. (Conforme vv. 41, 44-45)

    Mas, em troca de seu ser isentos do imposto sacerdotal, um preço de resgate tiveram que ser pago para o primogênito dentre as outras tribos. Em Números 18:15-16, Deus disse a Arão:

    Toda primeira edição do útero de toda a carne, seja homem ou animal, que eles oferecem ao Senhor, serão teus; no entanto, o primogênito do homem que você, certamente redimir, e os primogênitos dos animais imundos resgatarás. Quanto ao seu preço de resgate, a partir de um mês de idade você deve resgatá-los, por sua avaliação, cinco shekels em prata.
    Israel foi, em grande medida uma teocracia, com os sacerdotes e levitas que fazem grande parte do trabalho de governar o país. Os cinco shekels (uma quantidade significativa de dinheiro) pagos pelas famílias dos primogênitos das outras tribos ajudou a custear as despesas de funcionamento do governo.

    Embora não seja explicitamente afirmado no texto, é seguro assumir que José e Maria paga a comissão de resgate de cinco shekel para Jesus, uma vez que "tudo realizado de acordo com a Lei do Senhor" (v. 39). Esta taxa, juntamente com a despesa de viajar até Belém, e ficar lá por um longo período de tempo, era um encargo financeiro significativo para este jovem casal. Como a discussão do sacrifício de Maria abaixo revela, José e Maria não eram ricos. Mas, como todos os justos, eles encontraram uma grande alegria na obediência à lei de Deus (conforme Sl. 1: 1-2; Sl 40:8, Sl 119:92, Sl 119:174).

    Após sua declaração parentética no versículo 23, Lucas voltou para a outra razão José, Maria e Jesus foi ao templo. Depois que seus quarenta dias de impureza após o nascimento de seu Filho, Maria tinhapara oferecer um sacrifício de acordo com o que foi dito na Lei do Senhor . Esta novamente revela seu caráter justo e compromisso com a obediência à lei de Deus.

    Assim como sua imundícia cerimonial retratado pelo pecado, assim de Maria sacrifício simbolizava o sacrifício final para o pecado que seu próprio Filho faria na cruz. Esse sacrifício concedido acesso direto a Deus (simbolizado pelo rasgar do véu do templo [Mt 27:51]), satisfazendo plenamente a sua ira e expiar os pecados de todos os que colocam a sua fé no Senhor Jesus Cristo.

    O sacrifício normal era "um velho cordeiro um ano para o holocausto e um pombinho ou uma rola para expiação do pecado" (Lv 12:6), uma vez que os presentes valiosos que trouxeram teria permitido que José e Maria para comprar um cordeiro para o sacrifício.Que Maria ofereceu uma oferta pelo pecado é consistente com a realidade de que ela era um pecador que precisa de um Salvador (conforme 1,47). O dogma católico que Maria foi concebido imaculAdãoente e viveu uma vida sem pecado não encontra apoio nas Escrituras.

    De José e Maria, a obediência à lei de Deus resplandece em toda a narrativa do nascimento de Cristo. Dando-lhe o nome de Jesus em obediência à ordem do anjo (Mt 1:21), apresentando-o no templo, o pagamento da taxa exigida para um filho primogênito, e escrupulosa observância de Maria da lei de purificação de demonstrar que, como Zacarias e Elisabete, "eram ambos justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e exigências do Senhor" (Lc 1:6)

    E havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e piedoso, esperava a consolação de Israel; e do Espírito Santo estava sobre ele. E tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. E ele veio no Espírito foi ao templo; e quando os pais trouxeram o menino Jesus, para levar a cabo para ele o costume da lei, então ele tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: "Agora, Senhor, Você está liberando Seu servo partir em paz, segundo a tua palavra; e os meus olhos viram a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel. "E seu pai e sua mãe estavam admirados com o que que estavam sendo ditas sobre Ele. E Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: "Eis que este é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal de ser oposição e uma espada trespassará a tua alma até mesmo para o fim que pensamentos de muitos corações pode ser revelado. "E Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Ela foi avançada em anos e tinha vivido com o marido sete anos após seu casamento, em seguida, como uma viúva até a idade de oitenta e quatro anos. Ela nunca se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. Naquele exato momento em que ela se aproximou e começou a dar graças a Deus, e falou a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. (2: 25-38)

    Todas as promessas nas Escrituras certamente será cumprida, porque Deus é "o Deus fiel":;, o "Deus é fiel" (Dt 32:4 conforme Os 11:12..), Cuja cada " o trabalho é feito em fidelidade "(Sl 33:4.). Essas passagens como Sl 36:5Sl 89:81Ts 5:242Ts 3:31Pe 4:19; e 1Jo 1:9; Gn 18:10, Gn 18:14; conforme Rm 9:9; Gn 15:7; Gn 17:8; Gn 35:12; Gn 50:24; Ex 12:25; Ex 33:1; Dt 1:8; Js 23:5;. conforme 1Rs 8:56). O Senhor prometeu a Davi: "Tua casa e teu reino perseverar diante de mim para sempre; teu trono será estabelecido para sempre "(2Sm 7:16; 28 conforme v; 1Rs 2:1; 8: 24-25; 1Rs 9:5).

    Mas o mais importante de tudo promessas de confiança de Deus é a promessa que Ele enviaria Seu Filho, o Messias e Salvador, para o mundo. Em 2Co 1:20, Paulo escreveu: "Pois todos os que são as promessas de Deus, em [Cristo] eles são sim". "Pois o testemunho de Jesus", o apóstolo João acrescentou, "é o espírito de profecia" (Ap 19:10). De acordo com essa verdade, o Antigo Testamento está cheio de centenas de profecias da vinda do Messias. Muitos dos que foram cumpridas na primeira vinda de Jesus Cristo, e o restante será cumprida quando Ele voltar em glória.

    Imediatamente após a queda, Deus prometeu enviar um Redentor (Gn 3:15) e "quando a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" 4 (Gal: 4. ). O Antigo Testamento diz que o Messias seria um descendente de Abraão (Gn 22:18) e Davi (2 Sam 7:12-13; Sl 89:1; Gl 3:16; At 13:1.), E Jesus era (Mt 1:22-23.). De acordo com Mq 5:2; Lc 1:17.). Jesus foi o profeta como Moisés (Deut. 18: 15-18; conforme Atos 3:20-22); o "sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque" (Sl 110:1:. Sl 110:4; conforme Heb 5: 5-6.); o Servo sofredor que levou os pecados de Seu povo (Is 53:4-6; conforme 1Pe 2:24.); o governante das nações (Sl. 2: 6-9.; Is 9:6); eo exaltado à destra do Pai (Sl 110:1:. Sl 110:1; conforme Atos 2:32-36; He 1:3). Essas são apenas algumas das inúmeras profecias do Antigo Testamento do Senhor Jesus cumpriu (conforme Sl 2:7; At 10:38. ; Zc 9:9; He 4:15; Sl 41:1 com Jo 13:18; Zc 13:7, Mt 26:56; Zc 11:12-13.com Matt 27:3-10; Is 53:1 com Mt 26:63; Jo 1:29; Is 52:14; Is 53:3; Jo 19:3; Jo 19:1; Sl 22:16; com Mt 27:35; Jo 20:25, Jo 20:27; Sl.. 22: 1, com Mt 27:46; Sl. 22: 7-8.com Mt 27:1 com Lc 23:34; Is 53:12 com Lc 22:37; Ex 12:46 com Jo 19:33, Jo 19:36; Zc 12:10 com Jo 19:34, Jo 19:37; Is 53:9 com Mt 11:5, 44-47; Jo 5:39) apenas um pequeno remanescente crente, em Israel estavam preparados para reconhecê-lo quando ele chegou. Entre eles estava um casal de idosos, um sacerdote comum chamado Zacarias e sua esposa estéril, Elisabete, que se tornaram os pais de precursor do Messias (Lucas 1:. 5ss).Também uma parte desse pequeno remanescente crente era um jovem casal apenas começando sua vida juntos, José e Maria, o pai terreno de Jesus e da Virgem em quem Ele foi concebido pelo Espírito Santo (Lucas 1:34-35). Os pastores que receberam o anúncio angélico do nascimento de Jesus (Lucas 2:8-20) também eram membros do remanescente crente. Todos eles eram pessoas humildes, longe dos círculos de elite do pensamento judaico, educação ou religião. No entanto, eles foram escolhidos por Deus para o serviço monumental em conexão com o nascimento do Messias.

    Nos versículos 25:38, Lucas introduziu mais dois membros do remanescente crente, que ainda testemunhou a criança verdadeira identidade de Jesus e missão: Simeão e Ana. Ambos foram avançados em anos, vivia em Jerusalém, foram associados com o templo, e foram "esperava a consolação de Israel" (v. 25), juntamente com "todos os que esperavam a redenção de Jerusalém" (v. 38) . Eles, assim como João Batista viria a ser, estavam queimando e brilhando lâmpadas (Jo 5:35) na escuridão espiritual de uma nação hipócrita e apóstata.

    SIMEON

    E havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e piedoso, esperava a consolação de Israel; e do Espírito Santo estava sobre ele. E tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. E ele veio no Espírito foi ao templo; e quando os pais trouxeram o menino Jesus, para levar a cabo para ele o costume da lei, então ele tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: "Agora, Senhor, Você está liberando Seu servo partir em paz, segundo a tua palavra; e os meus olhos viram a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel. "E seu pai e sua mãe estavam admirados com o que que estavam sendo ditas sobre Ele. E Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: "Eis que este é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal de ser oposição e uma espada trespassará a tua alma até mesmo para o fim que pensamentos de muitos corações sejam revelados "(2: 25-35).

    O relato de Lucas do seu testemunho de Jesus revela cinco coisas sobre Simeão: o seu caráter, a teologia, unção, proclamação, e de advertência.

    Personagem de Simeão

    E havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e piedoso, (2: 25a)

    Simeon , que só aparece aqui na Escritura, evidentemente viveu em Jerusalém e era mais provável um homem velho (26 conforme vv., 29). Seu nome, que significa "Deus ouviu" (Gn 29:33), era um nome comum, um que ele dividia com um dos doze filhos de Jacó (Gn 34:25) e da tribo que leva seu nome (. Nu 1:23), um antepassado de Jesus (Lc 3:30), um dos mestres na igreja em Antioquia (At 13:1).

    Mas o que se sabe sobre ele revela Simeon ter sido espiritualmente qualificado para testemunhar sobre o Messias. A descrição de Lucas dele como justo e piedoso é carregado de significado. Dizer que Simeão era justo significa que ele, como Abraão (Gn 15:6; Gl 3:11; He 12:23Eulabēs ( devoto ) tem o significado de "prudente" em grego clássico. Ele aparece no Novo Testamento apenas nos escritos de Lucas (conforme At 2:5), onde ele descreve aqueles que estão "reverente para com Deus", "temente a Deus-", ou "piedoso". Ela transmite a idéia de ser o cuidado de obedecer e honrar a Deus, a fim de levar uma vida exemplar diante dos outros. Esses dois termos indicam que Simeon não só se justifica, mas também santificados. Os dois são inseparáveis, pois, como João Calvino colocou, "Cristo ... justifica nenhum homem sem também santificando-o" ( Institutes , III, 16, 1). Nas palavras do apóstolo Paulo, Simeon "não era um judeu que é exteriormente ... [mas] um judeu que é interiormente" (Rom. 2: 28-29). Simeon tinha recebido os benefícios salvação prometida no profeta Isaías 55:6-7: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, eo homem maligno os seus pensamentos; e deixá-lo voltar para o Senhor, e Ele terá compaixão dele, e para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar "(conforme Mic. 7: 18-19).

    Teologia de Simeão

    esperava a consolação de Israel; (2: 25b)

    Como o resto do remanescente crente, Simeon ansiosamente aguardada a vinda do Messias, que iria trazer a consolação de Israel . paraklesis ( consolação ) tem, neste contexto, a conotação de "conforto", "incentivo", ou "consolo". Simeão, tanto esperava a consolação pessoal de salvação para si mesmo e para a libertação nacional prometeu no davídica e convênios abraâmicas.

    Simeão era um homem que se importava profundamente com seu povo. Ele era como o apóstolo Paulo, que era tão apaixonAdãoente preocupado com a salvação de seus irmãos israelitas que ele escreveu: "Eu não poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne" (Rm 9:3).

    O Messias era a personificação da esperança da nação de consolação; o único que poderia trazer consolo para Israel era o Consolador. Assim, os rabinos por vezes referido como o Messias Menachem, que significa "Consolador" ou "Consolador." Isaías em particular enfatizou o papel do Messias como um cachecol. Em Is 40:1), Ezequiel (Ez. 14: 22-23), e Zacarias (. Zc 1:17) também falam de consolação do Seu povo de Deus. A teologia de Simeão foi consistente com o Antigo Testamento promete que Deus consolar o Seu povo através da vinda do Messias.

    Unção de Simeão

    e do Espírito Santo estava sobre ele. E tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. E ele veio no Espírito foi ao templo; e quando os pais trouxeram o menino Jesus, para levar a cabo para Ele o costume da lei, (2: 25c-27)

    Um equívoco comum sobre o Espírito Santo é que o seu ministério na vida do povo de Deus começou no dia de Pentecostes. Isso não é o caso, no entanto. Todos aqueles que foram salvos antes da cruz e do Pentecostes foram salvos da mesma forma como aqueles que foram salvos depois, pela graça mediante a fé (Ef. 2: 8-9). E nenhum pecador, "mortos em nossos delitos e pecados ..." (Ef 2:1). "Quem pode dizer, 'Eu tenho purificado o meu coração, estou limpo do meu pecado'", perguntou retoricamente Salomão (Pv 20:9; 1Rs 8:46; Ec 7:20; Rm 3:23.).

    As pessoas Espírito Santo condenados no Antigo Testamento de seu pecado, o arrependimento solicitado, deu a vida, provocou fé, e chamou-os a Deus. Além de seu trabalho, nenhuma pessoa em qualquer idade pode jamais ser justificado, santificado, com poderes para serviço e testemunho, compreender a Escritura, ou orar segundo a vontade de Deus. Há, no entanto, uma nova dimensão para a obra do Espírito na vida dos crentes após o Pentecostes. Como Jesus disse aos discípulos em Jo 14:17, relativa ao aumento do grau do ministério do Espírito para eles, "Ele habita convosco e estará em vós." Sob a antiga aliança, o Espírito estava presente em poder e pessoa com crentes. Mas, sob a nova aliança, Sua presença era em quem acreditou e se expressa de uma forma sem precedentes (conforme Ez. 36: 26-27). Não estava por vir para os crentes uma dádiva do Espírito pelo qual seria fornecido poder único para o ministério e evangelismo. Isso aconteceu no dia de Pentecostes, quando o Espírito foi dado aos crentes em uma nova plenitude que se tornou normativo para todos os crentes desde (Rm 8:9..).

    Nota de Lucas de que o Espírito Santo estava sobre Simeon reflete Pentecostes pré-capacitação do Espírito de pessoas para atender e falar em nome de Deus (conforme Ex. 31: 2-3.; Nu 11:25; Nu 27:18; Jz 3:9; 13 24:7-13:25'>13 24:25; Jz 14:6; Jz 15:14; 1Sm 16:13; 2 Crônicas 15:. 2Cr 15:1; 20:. 14-17; 2Cr 24:20; Mq 3:8).. Ele já gravou enchimento de João do Espírito Santo Batista (1:15), Elisabete (01:
    41) e Zacarias (1:67). Como resultado do Espírito de vir sobre Simeon tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor (isto é, o Messias). A revelação de Deus tinha concedido um privilégio muito incomum para esta nobre santo. Essa revelação deve ter aumentado a esperança messiânica de Simeon a um passo de febre, já que ele sabia que iria ser realizado em sua vida.Ele deve ter vivido em um estado constante de alegre expectativa, sabendo que cada novo dia possa trazer o Messias que ele desejava ver. Esse conhecimento também deve ter tido um efeito moderador sobre ele, motivando-o a levar uma vida piedosa.

    No dia designado por Deus, 40 dias após o nascimento de Jesus, Simeão veio no Espírito (isto é, sob a liderança do Espírito; conforme Ap 1:10; Ap 4:2para o templo . Ao contrário de naos , que refere-se ao santuário interno, o Lugar Santo e do Santo dos Santos (conforme seu uso em 1: 9, 21, 22), hieron ( templo ) refere-se ao complexo do templo como um todo. Foi lá, muito provavelmente no Pátio das Mulheres, que Simeon conheceu José e Maria, quando eles trouxeram o menino Jesus, para levar a cabo para Ele o costume da Lei (conforme a exposição de 2: 22-24 no capítulo anterior deste volume).Lucas não dar os detalhes de como eles se conheceram, já que nenhuma das partes estava procurando ou sabia que o outro. O templo, onde Deus se encontrou com o seu povo, foi uma localização adequada para ele arranjar providencialmente para Simeon para atender o homem-Deus, Jesus Cristo.

    Proclamação do Simeon

    então ele tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: "Agora Senhor, Você está liberando Seu servo partir em paz, segundo a tua palavra; e os meus olhos viram a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel. "E seu pai e sua mãe estavam admirados com o que que estavam sendo ditas sobre Ele. (2: 28-33)

    Tendo conhecido José, Maria e Jesus, Simeão tomou Jesus em seus braços . É difícil imaginar como emocionado ele deve ter sido quando ele percebeu que as promessas de Deus tinha se tornado realidade.Salvação tinha chegado a Israel, e ele estava segurando a consolação de Israel, o Messias, em seus braços. Oprimido com alegria e gratidão, Simeão abençoou Deus .

    Sua canção de louvor (conforme 1: 41-45, 46-55, 67-79; 2: 13 14:38) é conhecido como o Nunc Dimittis ( Agora Senhor ), a partir das duas primeiras palavras do hino em latim . Deus estava lançando seu servo para partir (morrer) em paz, de acordo com a Sua palavra de promessa revelada a Simeon pelo Espírito Santo. Sua esperança cumprida, a sua alegria completa, com o coração em paz, Simeon, estava disposta a morrer. Com seus próprios olhos que ele tinha visto de Deus a salvação , personificada no menino Jesus (conforme 1:69; 2:11). Ele entendeu que a salvação para Israel envolveu muito mais do que a libertação nacional prometido pelos convênios abraâmicas e davídicos, cujas bênçãos não serão integralmente realizados até que o reino milenar. Na encarnação, Jesus não veio para salvar o seu povo dos seus inimigos, mas de seus pecados (Mt 1:21;. Conforme At 4:12).

    Próxima declaração de Simeão iria chocar sensibilidades judaicas. Ferozmente orgulhosos de seu status como os escolhidos de Deus, o povo da aliança, os judeus acreditavam Messias era o seu libertador.Eles assumiram Ele estabeleceria seu reino, que passaria então a reger os gentios infiéis. A verdade de que Deus tinha preparado a salvação na presença de todos os povos , e que o Messias seria uma luz para revelação aos gentios (conforme At 26:23), bem como a glória de Deus povo de Israel (conforme Is 46:13), ia contra todos os seus preconceitos. Mesmo depois da ressurreição, os apóstolos ainda não entendeu. Pouco antes de o Senhor subiu ao céu ", eles estavam pedindo-lhe, dizendo: Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" (At 1:6). Mas a salvação é oferecida a todos os homens, judeus e gentios, já que Cristo "fez os dois grupos em um e quebrou a barreira da parede divisória" (Ef 2:14) e "não há judeu nem grego, não há nem escravo nem homem livre, não há homem nem mulher; para [crentes] todos são um em Cristo Jesus "(Gl 3:28).

    Assim, o Senhor ordenou que "o arrependimento para a remissão dos pecados seria proclamado em seu nome a todas as nações, começando por Jerusalém" (Lc 24:47; conforme Mt 28:19-20.).

    Falando profeticamente do ministério do Messias Isaías escreveu:

    Mas não haverá mais tristeza para ela que estava na angústia; em épocas anteriores Ele tratou a terra de Zabulon ea terra de Neftali com desprezo, mas mais tarde virá o glorioso o caminho do mar, do outro lado do Jordão, a Galiléia dos gentios. As pessoas que andam em trevas verá uma grande luz; aqueles que vivem em uma terra escura, a luz brilhará sobre eles. (Isaías 9:1-2; conforme Mt 4:12-16.).

    De acordo com Is 42:6, Deus declarou:". A lei vai adiante de mim, e eu porei a minha justiça para a luz dos povos. Minha justiça está perto, Minha salvação foi adiante, e meus braços julgarão os povos; as ilhas vai esperar por mim, e para meu braço que vão aguardar com expectativa. "Is 52:10 notas que" o Senhor descobre o seu santo braço à vista de todas as nações, para que todos os confins da terra verão a salvação . do nosso Deus "Em Isaías 60, Deus mais uma vez se dirigiu ao seu servo, o Messias:

    Levanta-te, brilhar; para sua luz veio, ea glória do Senhor subiu em cima de você. Pois eis que as trevas cobrirão a terra e profunda escuridão os povos; mas o Senhor vai subir em cima de você e Sua glória vai aparecer em cima de você. Unidas vai chegar a sua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora. (60: 1-3)
    Com cada confirmação da verdadeira identidade de seu filho, de José e Maria espanto cresceu. Depois de ouvir a canção de louvor de Simeão, eles foram surpreendidos com as coisas que estavam sendo dito sobre ele . Seu filho, em todos os sentidos um bebê humano normal, era o Divino Salvador do mundo, o Messias que iria cumprir todas as promessas do Antigo Testamento da salvação e bênção.

    Aviso de Simeão

    E Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: "Eis que este é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal de ser oposição e uma espada trespassará a tua alma até mesmo para o fim que pensamentos de muitos corações sejam revelados "(2: 34-35).

    Depois que ele terminou seu hino de louvor, Simeon virou-se para o jovem casal e abençoou -os. Mas a euforia José e Maria estavam experimentando foi abruptamente temperada por um aviso chocante dada por Simeon-primeira nota negativa no evangelho de Lucas. Ele antecipa a oposição Jesus teria de enfrentar, culminando em sua rejeição pela nação e crucificação.

    Simeon dirigiu suas palavras a Maria . Foi particularmente importante para ela para ouvi-los, para que ela não ficaria surpreso quando a hostilidade para com seu Filho se manifestou. José aparentemente não estaria por perto para testemunhar que a hostilidade. Após o incidente na Páscoa, quando Jesus tinha doze anos (Lucas 2:41-51), José desaparece 'conta de Jesus' vida e ministério dos Evangelhos.Sempre que Maria aparece (por exemplo, João 2:1-11), ela é sem José. Além disso, quando Jesus foi rejeitado pelo povo de sua cidade natal, Nazaré, eles mencionaram sua mãe, irmãos e irmãs, mas não seu pai (13 55:40-13:56'>Mat. 13 55:56). A presunção, então, é que José morreu antes ministério público de Jesus começou.

    Simeão falou primeiro da separação, declarando que esta criança é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel . Ele está destinado a ser o determinante do destino do povo (conforme João 1:9-13).Como Ele solenemente advertiu: "Você acha que eu vim para conceder paz à terra? Digo-vos que não, mas antes dissensão "(Lc 12:51; conforme Jo 3:36; Jo 8:24; 14:.. Jo 14:6; At 4:12; 1Co 3:11; 1Tm 2:5; I João 5:11-12). Não só alguns gentios ser salvo, mas também alguns judeus iria tropeçar Ele e cair em juízo, e da perdição, cumprindo assim a profecia de Isaías:

    Ele é o Senhor dos exércitos quem você deve considerar como santo. E Ele será o seu medo, e ele será seu pavor. Em seguida, ele se tornará um santuário; mas, às duas casas de Israel, uma pedra de greve e uma pedra para tropeçar, e em laço, e uma armadilha para os habitantes de Jerusalém. Muitos vão tropeçar-los, então eles vão cair e ser quebrado; eles vão mesmo ser enlaçados e capturados. (13 23:8-15'>Is 8:13-15; conforme Mt 21:1; I Pedro 2:7-8.)

    Só o remanescente crente seria subir para a vida eterna no céu:

    [Deus] nos ressuscitou com Ele, e nos fez assentar com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para que nos séculos vindouros, mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. (Ef. 2: 6-8)

    Não só Jesus trazer a separação, mas Ele também seria um sinal para ser oposição . Como em Mt 25:31, o sinal é o Filho do Homem-sinalizando a chegada de presença reino, o poder ea pessoa. Em oposição traduz uma forma do verbo antilegō , que significa "falar contra", "rejeitar", " negar ", ou" contradizer "-todos que descrevem bem a insultos, abusos, escárnio e ódio, culminando em sua crucificação, que Jesus enfrentou a partir de Israel descrente. Rejeição de Jesus Cristo de Israel é um tema importante do evangelho de Lucas (4: 28-30; 13 31:35-19:47; 20: 14-20).

    Rejeição violentos do país do seu Filho causaria Maria sofrer. Simeon graficamente imaginou a dor e sofrimento que ela iria aguentar quando ele disse a ela, "uma espada traspassará mesmo a sua própria alma." O sofrimento de Maria começou quando o filho começou a distanciar-se dela. Quando Seus pais preocupados finalmente o encontrou, depois de três dias de busca, Jesus ", disse-lhes:" Por que é que você estava procurando por mim? Você não sabia que eu tinha que estar na casa de meu Pai? "(Lc 2:49). Nas bodas de Cana, Ele não se dirigir a ela como "mãe", mas com o termo "mulher" educado, mas formais (Jo 2:4). O sofrimento de Maria culminou na cruz, enquanto observava seu filho sofrer e morrer (Jo 19:25).

    fim resultado da rejeição de Jesus de Israel era que os maus pensamentos de muitos corações iria ser revelado . "Este é o julgamento", disse Jesus a Nicodemos: "que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3:19). Jesus era a luz que brilha nas trevas (conforme Jo 1:5.), Deborah (Jz 4:4) teve um ministério profético em curso como Isaías, Jeremias, Ezequiel, e o outros profetas do sexo masculino fez. A quarta, Noadias (Ne 6:14), foi uma falsa profetisa. A esposa de Isaías foi descrita como uma profetisa (Is 8:3; Ed 8:23; Ne 1:4; Dn 9:1; At 13:3); o jejum é a abnegação que acompanha oração apaixonada. Anna era singularmente e completamente dedicado ao serviço e adoração a Deus; , uma mulher de Deus, tais devoto era um testemunho apropriado para Jesus.

    Em tempo providencial de Deus, naquele momento -enquanto Simeon estava proferindo seu hino profético de louvor- ela veio para o pequeno grupo. Em seu jeito discreto típico, Lucas não deu detalhes sobre a reunião ou do que aconteceu entre o tempo Anna chegou e quando ela começou a dar graças. Certamente Simeão, a quem ela provavelmente sabia que, junto com José e Maria, deve ter dito a ela que estava o menino. Mas Lucas apenas observou que Anna deu graças a Deus por Jesus o bebê. Todos os longos anos de apaixonAdãoente peticionando Deus deu lugar a uma explosão de louvor alegre. Hers, embora as palavras não foram gravadas, é o último hino de louvor no relato de Lucas do nascimento de Cristo, juntamente com os de Elisabete (1: 41-45), Maria (1: 46-55), Zacarias (1: 67— 79), os anjos (2: 13-14), e Simeão.

    O depoimento de Anna de Jesus não terminou com este incidente. Em vez disso, a partir de seu lugar dentro do templo, ela continuou a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém; isto é, o remanescente crente, todo mundo que antecipou que o Senhor iria visitar o seu povo com a salvação, que acreditavam que as promessas feitas pelos profetas seriam cumpridas, e olhou para as bênçãos do Abraão, Davi, e da Nova Aliança para ser realizado.

    16. A Criança surpreendente que era Deus (Lucas 2:39-52)

    Quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. A criança continuou a crescer e tornar-se forte, crescendo em sabedoria; ea graça de Deus estava sobre Ele. Agora, seus pais iam a Jerusalém todos os anos na Festa da Páscoa. E quando Ele se tornou doze anos, eles foram até lá, segundo o costume da festa; e como eles estavam retornando, depois de passar o número total de dias, o menino Jesus ficou em Jerusalém. Mas seus pais não estavam cientes disso, mas supostamente ele seja na caravana, e foi um dia de viagem; e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Quando eles não o encontraram, voltaram a Jerusalém procurando por ele. Então, depois de três dias, o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Quando o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: "Filho, por que nos tratou dessa maneira? Eis que teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. "E disse-lhes:" Por que é que você estava procurando por mim? Você não sabia que eu tinha que estar na casa de meu Pai? "Mas eles não entenderam a declaração, que tinha feito com eles. Em seguida, desceu com eles, e foi para Nazaré, e ele continuou em sujeição a eles; e Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. E Jesus continuou a aumentar em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens. (2: 39-52)

    A história registrou algumas crianças realmente incrível, crianças prodígio que realizaram feitos surpreendentes. No início do século XVIII, Jean Louis cardíaca, conhecida como a "criança maravilha", foi dito que recitou o alfabeto com a idade de três meses. Com a idade de quatro anos, ele ler em latim, grego e hebraico, e traduzido Latina em Inglês e Francês. Cristão Friedrich Heinecken, conhecido como o "bebê de Lubeck," foi contemporâneo de Cardiologia. Ele teria conhecia os principais eventos registrados na Bíblia pelo tempo que ele tinha um ano de idade. Em três anos de idade, ele estava familiarizado com a história do mundo e geografia, bem como latim e francês. Sem dúvida, o mais famoso menino prodígio da época era o compositor Wolfgang Amadeus Mozart. O jovem Mozart começou a tocar o teclado de ouvido com a idade de três. Até o momento ele tinha seis anos, ele começou a compor suas próprias peças. Com a mesma idade Mozart, juntamente com sua irmã mais velha, começou a turnê pela Europa, dando a ambos os concertos privados para a nobreza, e também concertos públicos. Aos oito anos, ele compôs sua primeira sinfonia.

    O notável filósofo do século XIX, João Stuart Mill, também foi uma criança prodígio. Sob a tutela rigorosa de seu pai, João aprendeu grego com a idade de três. Com a idade de oito anos, ele começou a aprender latim, geometria e álgebra. Outro fenômeno criança do século XIX era Truman Henry Safford, conhecido por suas notáveis ​​poderes de cálculo. Quando os dez anos de idade Safford foi desafiado a calcular o quadrado de 365.365.365.365.365.365 em sua cabeça, ele fez isso em menos de um minuto. Por volta dessa mesma idade Safford inventou um novo método de cálculo levantes e as configurações da lua, que foi significativamente mais rápido do que o existente.
    William Tiago Sidis (1898-1
    944) era filho de um psicólogo formado em Harvard. Ele é considerado como uma das pessoas mais inteligentes que já viveram, com um QI estimado em mais de 200. De acordo com seu biógrafo, Sidis estava lendo o New York Times com a idade de 18 meses, e que tinha se ensinou latim, grego, francês, russo, alemão, hebraico, turco e armênio pelo tempo que ele tinha oito anos.Aos onze anos ele entrou Harvard, onde lecionou a Sociedade Matemática de Harvard sobre corpos de quatro dimensões.

    Uma das crianças prodígio contemporâneos mais notáveis ​​é Kim Ung-Yong, nascido na Coréia do Sul, em 1963. Na época ele tinha quatro anos, ele era capaz de ler coreano, japonês, alemão e Inglês, e naquela mesma idade resolvido cálculo complicado problemas na televisão japonesa. Kim veio para os Estados Unidos com a idade de sete anos, a convite da NASA, e ganhou um PhD em física antes de completar dezesseis anos.
    Mas as realizações destes e de todas as outras crianças prodígio combinados são insignificantes em comparação com um menino de doze anos de idade, chamado Jesus. Nenhum gênio humano, não IQ superior a 200, não há proezas precoces de aprendizagem pode se comparar com a mente e as capacidades da criança que era Deus encarnado infinito. Em um relato dramático e comovente do único incidente registrado da infância de Jesus, Lucas revela do Suas próprias palavras que a criança era Deus.
    Lucas já apresentou testemunho convincente de que Jesus Cristo era o Filho de Deus (01:35), aquele através de quem Deus iria redimir e salvar o seu povo (1: 68-69, 78-79; 2: 10-11, 27— 32, 34, 38). Mas nesta passagem, ele virou-se do testemunho de outras pessoas com o testemunho da própria criança. O relato de Lucas revela claramente que, com a idade de doze anos, Jesus já possuía uma compreensão completa de Sua natureza e missão; Ele era o Filho de Deus, venha a fazer a vontade do Pai.
    Neste incidente apenas gravado a partir de infância de Jesus, temos as únicas palavras que ele é gravado para ter dito antes do início do seu ministério público. Inclusão dele é Lucas significa sua importância monumental. Identidade de Jesus como o Filho de Deus encarnado não era algo imposta a ele por expectativas messiânicas judaicas, ou inventado por seus seguidores. Também não era algo que Ele assumiu para si quando começou Seu ministério público. Foi Sua verdadeira identidade, que Ele tinha tido conhecimento de por a idade de 1218 anos antes de Seu ministério público começou.
    Depois de apresentar os testemunhos de Simeão e Ana (2: 25-38), Lucas observou que , quando eles (José e Maria) havia realizado tudo de acordo com a Lei do Senhor que eles (conforme vv 22-24.) voltou para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré . Mas entre os versículos 38:39 uma parte muito importante da narrativa nascimento ocorreu. Foi depois de seu encontro com Simeão e Ana, no templo e antes do seu regresso a Nazaré que os magos visitaram José, Maria e Jesus (Mt 2:1-12.) E eles fugiram para o Egito para escapar da fúria assassina de Herodes (vv . 13-15), que culminou com a sua brutal massacre dos bebés do sexo masculino nas proximidades de Belém (vv. 16-18). Foi só depois da morte de Herodes que José, Maria e Jesus voltou a Nazaré (vv. 19-23).

    Este breve passagem contém tudo o que se sabe sobre a vida de Jesus Cristo desde sua infância até o início de Seu ministério público. Duas declarações que resumem os anos de silêncio de sua infância e sua vida adulta em Nazaré entre parênteses o incidente em Jerusalém quando tinha doze anos, que é o principal impulso desta passagem.

    OS ANOS SILENCIOSOS DA INFÂNCIA

    A criança continuou a crescer e tornar-se forte, crescendo em sabedoria; ea graça de Deus estava sobre Ele. (02:40)

    Escritura passa sobre a infância de Jesus, em silêncio, em contraste com as lendas fantasiosas registrados nas invenções apócrifos de uma fantasia de infância. A última faixa de ter Jesus realizar truques do mágico (por exemplo, transformando pássaros de barro para os vivos) ou atos maliciosos completamente inconsistente com o Seu caráter como revelado na Bíblia (por exemplo, matar outra criança que esbarrou nele, então marcantes pais da criança cega para queixando-se de José e Maria).
    A afirmação de que a criança continuou a crescer demonstra que Jesus era plenamente humano. Ele desenvolveu como todas as crianças se desenvolvem, embora não afetada pelo pecado. A frase se tornar forte deve ser tomado gramaticalmente com a seguinte frase, crescendo em sabedoria . Para ter certeza, Jesus possuía uma força física original por causa de sua impecabilidade. Mas a ênfase primária de Lucas é no desenvolvimento espiritual de Jesus, como Ele venceu em sabedoria, até que, como o texto grego diz literalmente: ele era "cheio de sabedoria", a profunda sabedoria da mente de Deus. Jesus não possuía todos os que o conhecimento como um bebê, criança, jovem ou criança. Mas pelo tempo que ele tinha doze anos, a plenitude da sabedoria divina tinha vindo a ser concretizadas em sua mente. Uma característica da encarnação de Cristo foi que ele abandonou o controle de Seu uso de suas prerrogativas divinas para o Espírito Santo, que mediou entre a sua divindade e sua humanidade. Até o momento ele chegou a doze, o Espírito tinha divulgado a compreensão de sua identidade e missão.

    He 5:8).

    Não só foi Jesus encheu-se com a sabedoria de Deus, mas também a graça de Deus estava sobre Ele . João o descreve como "cheia de graça" (1:14). A graça em vista aqui não é, evidentemente, a economia, resgatando graça que Deus concede aos pecadores indignos, uma vez que Jesus não tinha pecado. Em vez disso, foi o favor de Deus concedido a seu "filho amado, em [quem é] bem satisfeito" (Lc 3:22). Ele era tanto o destinatário da graça como favor merecia eo doador da graça como favor imerecido.

    No momento em que Jesus completou doze anos, Ele teve uma compreensão completa de sua verdadeira identidade. Ele entendeu completamente a sabedoria de Deus e sua aplicação para a missão para a qual Deus havia enviado ao mundo. William Hendriksen escreve: "O desenvolvimento desta criança era, portanto, perfeita, e isso ao longo de cada linha: físico, intelectual, moral, espiritual; para do início ao fim o progresso era perfeita e desimpedido pelo pecado, seja hereditária ou adquirida. Entre o menino Jesus e seu Pai ... houve perfeita harmonia, amor sem limites "( O Evangelho de Lucas , New Testament Commentary [Grand Rapids: Baker, 1978], 180).

    O INCIDENT AT AGE DOZE

    Agora, seus pais iam a Jerusalém todos os anos na Festa da Páscoa. E quando Ele se tornou doze anos, eles foram até lá, segundo o costume da festa; e como eles estavam retornando, depois de passar o número total de dias, o menino Jesus ficou em Jerusalém. Mas seus pais não estavam cientes disso, mas supostamente ele seja na caravana, e foi um dia de viagem;e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Quando eles não o encontraram, voltaram a Jerusalém procurando por ele. Então, depois de três dias, o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Quando o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: "Filho, por que nos tratou dessa maneira? Eis que teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. "E disse-lhes:" Por que é que você estava procurando por mim? Você não sabia que eu tinha que estar na casa de meu Pai? "Mas eles não entenderam a declaração, que tinha feito com eles. Em seguida, desceu com eles, e foi para Nazaré, e ele continuou em sujeição a eles; e Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. (2: 41-51)

    O incidente que compreende a maior parte da passagem encontra Jesus à beira da idade adulta, 12 anos depois de sua apresentação no templo (2: 22-38). É uma história poderosa e comovente, e um profundo testemunho por Jesus a sua verdadeira identidade como o Filho de Deus (v 49.); Ainda não há nada de milagroso ou sobrenatural nisso.
    O incidente começou na Páscoa durante décimo segundo ano de Jesus. José e Maria, como um casal devoto, foi a Jerusalém todos os anos na festa da Páscoa para comemorar com a libertação da nação de Deus da escravidão do Egito (Ex. 12: 1-51). Páscoa era uma das três grandes festas anuais em Israel, juntamente com o Pentecostes e Tabernáculos. Imediatamente após o dia da Páscoa foi a sete dias de duração festa dos pães ázimos. Todo o período de oito dias se tornou conhecido coletivamente como a Páscoa.

    De acordo com Ex 23:1734: 22-23; e Dt 16:16, todos os homens judeus foram obrigados a assistir as três grandes festas. Mas, no primeiro século, a dispersão de muitos judeus fora da Palestina tinha feito que impraticável. Consequentemente, muitos homens judeus vieram a Jerusalém apenas para a Páscoa. As mulheres não eram obrigados por lei a comparecer (embora alguns rabinos encorajou fortemente a fazê-lo); para uma mulher para participar da festa foi considerado um sinal de devoção espiritual incomum.

    Como faziam todos os anos, o ano em que Jesus tornou-se doze José e Maria subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa . A viagem de Nazaré era uma árdua um dos cerca de 80 milhas, com duração de três ou quatro dias. Eles não viajar sozinho, mas com uma grande companhia de pessoas em uma caravana (v. 44). Para viagem a Jerusalém em um grupo ofereceu tanto a oportunidade para a comunhão e proteção contra a ameaça de salteadores de estrada. Essas caravanas incluiria também as crianças, uma vez que os rabinos ensinaram que a Páscoa deveria ser uma festa de família (conforme Ex 12:26-27.).

    Quando chegaram em Jerusalém, José, Maria e Jesus teria encontrado a cidade repleta de centenas de milhares de companheiros peregrinos, que teria tentado encontrar hospedagem e um lugar para celebrar a Páscoa, juntamente com a compra de seus animais para o sacrifício. A cidade teria sido preenchido com o ruído de centenas de milhares de ovelhas, que os sacerdotes teriam sido ocupado massacrar.Mendigos, sem dúvida, vestidos com suas roupas mais esfarrapadas, teria sido lançado em vigor. Soldados romanos teria sido em patrulha, empurrando com as multidões e tentando manter alguma aparência de ordem. José teria levado cordeiro da família para ser sacrificado, e só se pode imaginar o que passou pela mente de Jesus, sabendo que Ele era o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). Toda a cena frenética em Jerusalém deve ter feito uma profunda impressão sobre ele.

    Esta Páscoa especial foi especialmente significativo para Jesus. Meninos judeus tornou-se responsável perante a lei de Deus, aos treze anos, uma transição mais tarde marcada pela cerimônia conhecida como Bar Mitzvah ("filho da lei" ou "aliança"). O último par de Páscoas antes de um menino de treze anos foram particularmente importantes para prepará-lo para a sua responsabilidade para com a lei.
    Lucas não descrever todas as características de que a Páscoa, mas pegou a história depois, quando José, Maria e Jesus estavam retornando a Nazaré. O parecer de lado que José e Maria deixaram Jerusalém, depois de passar o número total de dias há na verdade uma outra afirmação da sua devoção às coisas de Deus. Em contraste com a maioria das pessoas, que ficaram para apenas uma parte da celebração de oito dias, José e Maria ficou o tempo todo.

    Em vez de retornar com os outros, o menino Jesus ficou em Jerusalém . Nada foi dito a seus pais , que não sabiam disso, mas supostamente ele seja na caravana . Não foi até o final do primeiro dia de viagem que José e Maria percebeu que Jesus estava faltando e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos . Mas os seus piores receios foram confirmados; Jesus não estava com a caravana.Quando eles não encontrá-lo , José e Maria passaram uma noite ansioso antes eles voltaram na manhã seguinte a Jerusalém procurando por Ele .

    Estada de Jesus para trás não era um ato de desobediência a Seus pais, nem foi irresponsabilidade da sua parte. Eles nunca antes tinha conhecido ele fazer qualquer coisa diferente do que eles esperavam que Ele fizesse. Ele foi responsável, obediente, sensível, pensativo; em todos os sentidos perfeitamente sem pecado. Este ato, no entanto, marcou uma transição. Jesus estava se movendo de responsabilidade de seus pais terrenos a responsabilidade para com Deus (veja a discussão sobre v. 49 na página seguinte).
    Finalmente, depois de três ansiosos dias (um dia de viagem de distância de Jerusalém, um dia de volta, e um dia à procura de Jerusalém para Jesus) José e Maria encontraram Jesus no templo .Incrivelmente, Ele estava sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os . Este foi um cenário típico, tradicional para o ensino em Israel. Os professores seria sentado, com os alunos, sentado no meio deles. Só aqui é que Lucas usar didaskalos para se referir a judeus professores; no resto do seu evangelho, o termo é reservado para João Batista (3:
    12) ou Jesus. Ninguém é chamado de "professor" depois de Jesus tornou-se o professor.

    Muitos professores eminentes teria sido em Jerusalém para a Páscoa. Jesus aproveitou a oportunidade, que nunca teria sido dada a ele em minúsculo, insignificante Nazaré, ao diálogo com algumas das maiores mentes do judaísmo. Ele tinha um ardente, apaixonado, consumindo interesse na Palavra de Deus, e deve ter queria ouvir as suas opiniões sobre o Antigo Testamento, especialmente profecia messiânica, o sistema sacrificial, e da Lei. O método de diálogo era o padrão habitual para o ensino no judaísmo e foi contratado pelo apóstolo Paulo (At 17:2; conforme Jo 4:34; Jo 5:30; Jo 6:38, Jo 6:42). Como tal, Ele estava sob a autoridade de seu Pai celestial, não seus pais terrenos.

    O ensino bíblico de que Jesus é o Filho de Deus é clara e inequívoca. O anjo disse a Maria antes do nascimento de Jesus que Ele "será chamado Filho de Deus" Lc 1:35). Jesus muitas vezes se refere a si mesmo como o Filho de Deus ou reclamado que Deus era seu Pai (por exemplo, 10: 21-22; João 6:39-40; 8: 18-19, 28-29, Jo 8:38, Jo 8:49; Ap 2:18), Nathaniel (Jo 1:49), os doze apóstolos (Mt 14:33.), Marta (Jo 11:27), Paulo (At 9:20; Rm 1:4; Gl 2:20; Ef 4:13), o escritor de Hebreus (He 4:14; 6:... He 6:6; He 7:3), eo apóstolo João (Jo 20:31; 1Jo 4:15; 1Jo 5:5, 1Jo 5:12, 1Jo 5:13, 1Jo 5:20) filiação divina tudo Jesus afirmou. Mesmo Satanás (Lc 4:3), os demônios (Mt 8:29; Lc 4:41), e um centurião romano (Mt 27:54) reconheceu que Jesus é o Filho de Deus.

    Foi a afirmação de Jesus é o Filho de Deus acima de tudo que enfureceu seus oponentes judeus e conduziu a sua execução. Em Jo 5:17, Jesus defendeu Sua cura de um homem aleijado no sábado, dizendo: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." As autoridades judaicas ficaram indignados, e como João observou no versículo 18: " Por esta razão, portanto, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. "Em Jo 10:36, que o acusavam de blasfêmia por chamar-se Filho de Deus.No julgamento simulado de Cristo era a Sua afirmação de que Ele era o Filho de Deus que deu o Sinédrio a desculpa de declará-lo culpado de blasfêmia e, portanto, merecedores de morte (Matt. 26: 63-66).Depois de Pilatos pronunciada Jesus inocente "Os judeus responderam-lhe: 'Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque Ele se fez por ser o Filho de Deus" (Jo 19:7, Mt 27:43).

    A alegação da razão Jesus é o Filho de Deus, enfureceu os líderes judeus é que tal afirmação, uma vez que entendeu perfeitamente, foi uma reivindicação de divindade, a plena igualdade com Deus. O título Filho de Deus descreve Jesus como a segunda pessoa da Trindade encarnado, Deus. O rico sentido pleno, do Filho título de Deus não é evidente a partir do conceito de Inglês de filiação. Em "filho" Jewish cultura denotado mais do que apenas uma descendência masculina. Uma criança pequena, menor de idade foi considerado um menino; somente quando aquele menino tinha-se tornado um adulto ele era um filho no sentido mais pleno. Foi então que ele se tornou igual a seu pai nos termos da lei e em termos de responsabilidade do adulto, e recebeu os privilégios que seu pai tinha reservado para ele. "Filho", neste sentido mais técnico, passou a significar "igual" ou "um com".

    Há uma série de exemplos na Escritura onde "filho" identifica a natureza de uma pessoa. O nome de Barnabé significa "filho da exortação," ele foi muito encorajador que ele foi identificado com o incentivo.Jesus chamou Tiago e João "filhos do trovão" (Mc 3:17), identificando-as com esse termo por causa de suas personalidades bombásticas. Da mesma forma, Ele descreveu algumas pessoas como "filho [s] do inferno" (Mt 23:15), porque eles tinham as características daqueles que são o inferno vinculado. Da mesma forma, tanto Judas (Jo 17:12) e o Anticristo (2Ts 2:3 descreve-os como "filhos do maligno" (conforme Jo 8:44). Lc 16:8 os chama de "filhos da ressurreição."

    Significa "filho" nos exemplos anteriores não se referem à origem, mas a natureza. O termo é usado para se referir a Jesus Cristo para estabelecer o seu ser da mesma essência e natureza, com os mesmos direitos e privilégios, como o próprio Deus. Como mencionado acima, os líderes judeus entendeu perfeitamente que a pretensão de ser o Filho de Deus, Jesus estava reivindicando divindade e de plena igualdade com o Pai.
    Alguns podem argumentar que os termos "unigênito" ( monogenes ; Jo 1:14, Jo 1:18; Jo 3:16, Jo 3:18; 1Jo 4:9; Cl 1:15. , Cl 1:18; He 1:6).:. 12; conforme Rm 9:7 e Ap 1:5, Deus se refere a Israel como seu primogênito; embora Israel não foi a primeira nação a entrar em existência cronologicamente, ela foi a primeira entre as nações em preeminência.

    Argumentar que os termos "primogênito" e "unigênito" significa que Jesus era um ser criado é contraditória. Jesus não poderia ser tanto o "unigênito" e do "primogênito". Nem Ele poderia ser o criador do universo (Cl 1:16) se ele próprio fosse um ser criado.

    José e Maria não totalmente compreender a profunda declaração que Jesus tinha feito com eles . Eles entenderam que Ele era o Messias, o Filho de Davi, concebido no ventre de uma virgem, pelo poder do Espírito Santo. Mas o sentido pleno da sua filiação divina iludiu. Esta não seria a última vez que seus seguidores não conseguem entender o que Jesus estava dizendo (conforme Lucas 9:44-45; Lc 18:34; Jo 10:6).

    Mas o tempo de Jesus a deixar autoridade de seus pais ainda não tinham chegado, então Ele desceu com eles e foi para Nazaré, e ele continuou em sujeição a eles . Seu relacionamento com o Pai celeste ainda não revogar sua responsabilidade de obedecer seus pais terrenos. Sua obediência ao quinto mandamento era uma parte essencial de perfeita obediência de Jesus à lei de Deus.

    Aqui foi o primeiro cumprimento de aviso de Simeão a Maria em 2:35, enquanto ela guardava todas estas coisas no seu coração . Ela tinha muito o que pensar como ela ponderou resposta incrível de Jesus. Maria teve que perceber que seu filho era seu Salvador, e ela teria que trocar a sua autoridade parental sobre a Ele por Sua autoridade divina sobre ela. A espada atravessaria seu coração novamente mais tarde em sua última aparição no evangelho de Lucas (8: 19-21), quando Jesus se distanciou de seu relacionamento humano com ela e seus irmãos (conforme 11, 27-28). Em última análise, a espada atravessaria o coração de Maria, enquanto observava seu filho sofrer e morrer na cruz.

    O ADULTO ANOS DE NAZARÉ

    E Jesus continuou a aumentar em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens. (2:52)

    Esta declaração resumo revela tudo o que se sabe sobre os 18 anos que Jesus passou em Nazaré da idade de doze anos para o início do Seu ministério público com a idade de trinta (3:23). O aumento traduz uma forma do verbo prokoptō , o que significa "progredir" ou "para avançar." No mistério insondável da encarnação, quando Jesus "esvaziou-se, tomando a forma de um servo, e [foi] feito à semelhança de homens" (Fm 1:2). A referência à Sua constatação favor com homem descreve sua crescente maturidade social e o respeito que ele ordenou.

    A questão de saber por que Jesus precisava para viver todos esses anos, em vez de simplesmente vir à terra, morrendo como um substituto para o pecado, ressuscitar dentre os mortos, e subindo de volta para o céu. A resposta é que Ele tinha que viver uma vida perfeitamente justo e "cumprir toda a justiça" (Mt 3:15), e, assim, vir a ser o sacrifício perfeito para tomar o lugar dos pecadores (1Pe 3:18). Só então a sua justiça ser imputada aos crentes e seus pecados colocados sobre Ele. Quando Paulo escreveu em 2Co 5:21 que Deus fez "Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele", ele expressou os dois aspectos da expiação substitionary de Cristo. Jesus não só suportar pecados dos crentes, Deus também imputada a Sua justiça para eles. Dito de outra maneira, Deus tratou a Cristo como se ele tivesse vivido vidas pecaminosas dos crentes, e os crentes como se tivessem vivido a sua vida perfeitamente justo. Jesus viveu uma vida perfeitamente justo, desde a infância até a idade adulta, para que Sua vida justa poderia ser imputada aos crentes. A salvação vem somente para aqueles que não têm uma "justiça de [seu] derivada da Lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé" (Fp 3:9), ambos com pecados dos crentes imputada a Ele e proporcionar uma vida digna de ser imputada a eles.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 1 até o 52

    Lucas 2

    A viagem a Belém — Luc. 2:1-7

    Os pastores e os anjos — Luc. 2:8-20

    Observância das antigas cerimônias - Luc. 2:21-24 Um sonho realizado — Luc. 2:25-35

    Uma encantadora velhice Luc. 2:36-40 Descoberta cedo na vida — Luc. 2:41-52

    A VIAGEM A BELÉM

    Lucas 2:1-7

    No Império Romano se realizavam censos periódicos com duplo objetivo: para impor as contribuições e para descobrir aqueles que

    podiam cumprir o serviço militar obrigatório. Os judeus estavam isentos do serviço militar, e, portanto, o censo na Palestina tinha um propósito predominantemente impositivo. Com respeito a estes censos, temos

    informação bem definida do que acontecia no Egito; e é quase seguro que o que passava ali, também acontecia em Síria, e Judéia era parte desta província.

    A informação que temos provém de documentos escritos sobre papiros e descobertos entre o pó em cidades e vilas egípcias e nas areias do deserto. O recenseamento era feito a cada quatorze anos. encontraram-se documentos de cada censo entre 20 d. C. e 270 d. C.

    Se se respeitava o prazo de quatorze anos, então o censo em Síria deve ter sido no ano 8 A. C. e portanto Jesus deve ter nascido esse ano. Pode ser que Lucas tenha cometido um pequeno engano. Cirênio não foi governador de Síria até o ano 6 A. C., mas teve um posto oficial nessa zona com antecedência, entre os anos 10:7 A. C. e o censo deve ter sido tomado durante esse período. Os críticos questionaram o fato de que todos deviam retornar à sua cidade de origem para ser recenseados; mas existe um decreto de governo no Egito que diz:

    Gaio Vibio Máximo ordena: devido a que chegou o momento de recensear, é-nos necessário obrigar a todos aqueles que por qualquer causa residem fora de seus distritos a retornar a seus lares, para que cumpram com o censo e para que também atendam diligentemente o cultivo de suas parcelas.

    Se isto acontecia no Egito, bem podia acontecer na Judéia onde se respeitava a velha linhagem tribal, e os homens tinham que ir aonde residia sua tribo. Este é um exemplo de como um maior conhecimento demonstrou a exatidão do Novo Testamento.

    A distância entre Nazaré e Belém era de uns cento e vinte quilômetros. As comodidades que se ofereciam aos viajantes eram muito

    primitivas. A estalagem oriental estava composta por uma série de casinhas que davam a um pátio comum. Os viajantes levavam sua

    própria comida; tudo o que outorgava o hospedeiro era forragem para os animais e fogo para cozinhar. A cidade estava repleta e não havia lugar para a Maria e José. Portanto seu filho nasceu no pátio comum. As

    fraldas consistiam em um tecido quadrado com uma tira longa que saía diagonalmente de uma ponta. O menino era envolto no tecido e logo se enrolava na tira. A palavra que traduzida manjedoura, significa o lugar

    onde se alimentavam os animais: também poderia referir-ser ao estábulo.

    O fato de que não houvesse lugar na hospedaria é um símbolo do que ia acontecer com Jesus. O único local no qual houve lugar para ele foi a cruz. Procurou uma entrada aos corações repletos dos homens e não a encontrou; continua procurando, e continua sendo rechaçado.

    OS PASTORES E OS ANJOS

    Lucas 2:8-20

    É algo maravilhoso que a história nos conte que o primeiro anúncio de Deus foi aos pastores. Eles eram desprezados pelos bons ortodoxos de seus dias. Virtualmente não podiam cumprir com todos os detalhes da

    Lei cerimonial; não podiam observar todas as meticulosas lavagens de mãos, as normas e as regulamentações. O cuidado de seus rebanhos os absorvia e os ortodoxos os consideravam como pessoas inferiores. A mensagem de Deus chegou primeiro a esses homens simples do campo.

    Mas aqueles eram pastores muito especiais.

    Já vimos como todos os dias no templo, pela manhã e à tarde, oferecia-se um cordeiro sem mancha como sacrifício a Deus. Para

    assegurar-se de que o aprovisionamento destes cordeiros perfeitos não falhasse, as autoridades do templo tinham seus próprios rebanhos, e sabemos que estes pastavam perto de Belém.

    É muito provável que estes pastores estivessem a cargo desses rebanhos. É belo pensar que os pastores que cuidavam os cordeiros do templo foram os primeiros em ver o Cordeiro de Deus que tira o pecado

    do mundo. Já vimos que quando nascia um menino os músicos da zona se congregavam para saudá-lo com música singela.

    Jesus nasceu em um estábulo em Belém e portanto essa cerimônia

    não teve lugar. É bonito pensar que os coros celestiais substituíram os músicos terrestres, e que os anjos cantaram para Jesus canções que teria sido impossível entoar por bocas humanas.

    Todo este relato deve nos ter feito pensar na enorme simplicidade

    do nascimento do Filho de Deus. Teríamos pensado que, se ele ia nascer

    no mundo, devê-la tê-lo feito em um palácio ou em uma mansão. Havia um rei europeu que preocupava a seu séquito desaparecendo muito seguido e caminhando de incógnito entre o povo. Quando lhe foi pedido que não o fizesse por questões de segurança, ele respondeu: "Não posso governar a meu povo sem saber como vivem."

    É um grande pensamento da fé cristã o saber que temos um Deus que conhece nossa vida porque ele também a viveu, e não pediu vantagens especiais sobre os outros homens.

    OBSERVÂNCIA DAS ANTIGAS CERIMÔNIAS

    Lucas 2:21-24

    Nesta passagem vemos Jesus cumprindo três antigas cerimônias pelas que todo menino judeu devia passar.

    1. A circuncisão. Todo menino judeu era circuncidado no oitavo

    dia depois de ter nascido. Essa cerimônia era tão sagrada que podia levar-se a cabo até no sábado, dia em que a lei proibia realizar qualquer ato que não fosse absolutamente essencial; e, como já o vimos, os varões recebiam o nome nesse dia.

    1. A redenção do filho primogênito. De acordo com a lei (Ex 3:2), tudo primeiro filho varão, assim como toda primeiro macho do

    gado, eram consagrados a Deus. Essa lei pôde ter sido um reconhecimento do bondoso poder de Deus ao dar vida, ou pode ter sido uma relíquia dos tempos em que os meninos eram sacrificados aos

    deuses. Se fosse levado a cabo literalmente a vida teria se desorganizado. Portanto, existia uma cerimônia chamada a Redenção do Primogênito (Nu 18:16). Estava estabelecido que pela soma de cinco siclos – 72

    gramas de prata – os pais podiam comprar seu filho a Deus. A soma devia ser paga aos sacerdotes. Não podia ser paga antes dos trinta e um dias de vida do menino, nem muito depois deste prazo.

    1. A purificação depois do nascimento. Quando uma mulher dava

    à luz um filho, se fosse um varão era impura por quarenta dias, e se fosse

    uma menina, era por oitenta. Podia dedicar-se a seu lar e suas tarefas diárias, mas não podia entrar no templo nem tomar parte em nenhuma cerimônia religiosa (Levítico 12). Ao finalizar este tempo, tinha que levar a templo, como oferta um cordeiro para ser queimado, um pombinho como oferta por seu pecado. Este sacrifício era um tanto custoso, por isso a lei estabelecia (Lv 12:8) que se alguém não podia oferecer o cordeiro podia levar outra pomba. A oferta de duas pombas em lugar de um cordeiro e uma pomba se chamava oferta dos pobres. Maria trouxe esta última oferta. Uma vez mais vemos que Jesus nasceu em um lar comum, onde não havia luxos, onde se guardava cada moeda, onde os membros da família conheciam bem todas as dificuldades de ganhar a vida e de sua permanente insegurança. Quando a vida nos preocupa, devemos recordar que Jesus conhecia as dificuldades de fazer que as entradas cobrissem todas as necessidades.

    Estas três cerimônias são antigas e estranhas; mas as três têm como base a convicção de que um menino é um dom de Deus. Os estóicos diziam que Deus não dava os filhos aos pais, mas sim os emprestava. De todos os dons de Deus não há nenhum pelo qual sejamos tão responsáveis como pelo dom de um filho.

    UM SONHO REALIZADO

    Lucas 2:25-35

    Não havia judeu que não visse sua nação como o povo escolhido.

    Mas viam claramente que por meios humanos sua nação nunca obteria a grandeza do mundo, que eles criam que o destino lhes proporcionava. A grande maioria acreditava que devido a que os judeus eram os escolhidos, estavam destinados a serem os donos do mundo e senhores de todas as nações.

    Alguns criam que para trazer esse dia desceria algum grande paladino celestial; outros acreditavam que surgiria outro rei da linha do

    Davi e que se reviveriam todas as antigas glórias; outros criam em que o

    próprio Deus irromperia diretamente na história por meios sobrenaturais. Mas, contrastando com todos estes, havia uns poucos, conhecidos como os Silenciosos da terra, que não tinham sonhos de violência nem de poder nem de exércitos com estandartes; acreditavam em uma vida de oração constante e de silenciosa vigília até que Deus viesse. Esperavam durante todas suas vidas silenciosa e pacientemente. Simeão era assim; esperava em oração, em adoração e em humilde e fiel expectativa, o dia no qual Deus confortaria a seu povo. Deus lhe havia prometido através do Espírito Santo que sua vida não terminaria até que ele visse o Rei Ungido de Deus. Reconheceu em Jesus a esse Rei e se sentiu feliz. Agora estava preparado para partir em paz e suas palavras se converteram no Nunc Dimittis, outro dos grandes e preciosos hinos da Igreja.

    No versículo 34 Simeão dá uma espécie de resumo da obra e destino de Jesus.

    1. Jesus será a razão pela qual muitos cairão. Isto é estranho e duro de entender, mas é certo. Não é tanto Deus quem julga ao homem; o

    homem se julga a si mesmo; seu julgamento é sua reação perante Jesus Cristo. Se, quando se vê confrontado com essa bondade e beleza, seu coração se sente pleno de um amor que responde, está dentro do Reino.

    Se permanecer frio, sem comover-se ou ativamente hostil, está condenado. Há uma grande negação, assim como há uma grande aceitação.

    1. Jesus será a causa pela qual muitos se levantarão. Muito tempo há Sêneca disse que o que os homens precisavam era uma mão que se estendesse e os ajudasse a levantar-se. É a mão de Jesus a que levanta o

    homem e o tira da vida velha, levando-o à nova, do pecado à retidão, da vergonha à glória.

    1. Jesus encontraria muita oposição. Não pode haver neutralidade

    com respeito ao Jesus Cristo. Ou nos rendemos ou estamos em guerra com ele. E a tragédia da vida é que o orgulho do homem nos impede de fazer essa rendição na qual há vitória.

    UMA ENCANTADORA VELHICE

    Lucas 2:36-40

    Ana também pertencia aos Silenciosos da terra. Não sabemos nada a respeito dela com exceção do que nos relatam estes versículos, mas até

    neste breve relato Lucas nos desenhou muito bem seu caráter.

    1. Ana era uma viúva. Tinha conhecido a dor mas não se amargurou. A dor pode nos fazer duas coisas: pode nos tornar duros,

    amargurados, ressentidos, e rebeldes contra Deus. Ou, pode nos tornar mais bondosos, mais suaves, mais solidários. Pode nos despojar de nossa fé, ou pode fazer que esta lance raízes mais profundas e inamovíveis.

    Tudo depende do que pensemos de Deus. Se pensarmos que Deus é um tirano, nos ressentiremos. Se pensarmos em Deus como Pai, poderemos estar seguros de que:

    A mão de um pai não causará nunca uma lágrima desnecessária a seu filho.

    1. Tinha oitenta e quatro anos. Era anciã mas nunca tinha perdido

    a esperança. A idade pode levar embora o vigor e as forças de nosso corpo; mas sua ação pode ser pior – os anos podem levar a vida de nosso coração até que as esperanças uma vez acariciadas morram e nos convertemos em seres languidamente satisfeitos e tremendamente resignados a aceitar as coisas tal qual são. Uma vez mais tudo depende do que pensemos a respeito de Deus. Se pensarmos nele como algo distante, remoto e isolado, então podemos nos desesperar; mas se pensarmos nele como intimamente conectado com a vida, com sua mão sobre o leme da vida, então estaremos seguros de que o melhor está por vir, e os anos nunca matarão nossa esperança.

    Como era Ana então?

    1. Nunca cessava de adorar. Passava sua vida na casa de Deus com o povo de Deus. Deus nos deu sua Igreja para que fosse a mãe de

    nossa fé. Estamos perdendo um tesouro incalculável quando nos negamos a ser um com o povo que adora a Deus.

    1. Nunca deixou de orar. A adoração pública é grande; mas também o é a particular. Como alguém já disse acertadamente: "Oram melhor juntos aqueles que oraram primeiro sozinhos." Os anos tinham deixado a Ana sem amargura e com uma esperança inamovível porque dia a dia estava em contato com Aquele que é a fonte do vigor, e em cujo vigor nossa fraqueza se aperfeiçoa.

    DESCOBERTA CEDO NA 6DA

    Lucas 2:41-52

    Estas

    é

    uma

    das

    passagens

    mais

    importantes

    do

    relato

    do

    evangelho. A lei estabelecia que todo varão adulto judeu que vivesse dentro dos 30 quilômetros de Jerusalém devia ir ali para a Páscoa. Em realidade todos os judeus do mundo tinham a esperança de poder passar a festa ali pelo menos uma vez em sua vida.

    Um jovem judeu era considerado adulto quando fazia doze anos. convertia-se então em filho da lei e devia cumprir as obrigações que esta impunha. Por isso, Jesus concorreu pela primeira vez à festa da Páscoa

    aos doze anos. Podemos imaginar como terá ficado fascinado com a cidade Santa, o templo e os rituais sagrados. Quando seus pais voltaram, ele ficou para atrás. Não foi por negligência que não sentiram saudades.

    Geralmente as mulheres começavam a viagem antes que os homens porque caminhavam mais devagar. Os homens começavam mais tarde e caminhavam mais ligeiro, e as duas seções só se encontrariam ao

    entardecer para acampar.

    Era a primeira Páscoa de Jesus. Sem dúvida José pensou que ele estava com Maria e Maria pensou que estava com seu marido e que até o

    entardecer não se deram conta de sua ausência. Voltaram para Jerusalém para buscá-lo. Durante a Páscoa era costume de o Sinédrio reunir-se em público no templo para discutir questões teológicas e religiosas, em presença de todos os que queriam ouvi-los. Ali encontraram a Jesus. Não

    devemos pensar em uma cena em que um menino precoce domina a seus

    maiores. Escutando e perguntando é uma frase comum entre os judeus para dar a entender que um estudante está aprendendo de seus professores. Jesus estava escutando as discussões e procurando com interesse o conhecimento como um ávido estudante. E aqui vem uma dos passagens-chave da vida de Jesus Cristo. Maria lhe disse: “Teu pai e eu

    ... estamos à tua procura” E Jesus respondeu: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?”

    Notemos como muito brandamente mas de maneira bem definida

    Jesus toma a palavra pai de José e a aplica a Deus. Em algum momento Jesus deve ter descoberto sua relação sem igual com Deus. Não pôde tê— lo sabido quando era um menino na manjedoura e um bebê nos braços de sua mãe, já que isto teria sido monstruoso ou anormal. Deve tê-lo pensado à medida que os anos passavam; e então nesta primeira Páscoa, quando chegou à idade adulta, tomou consciência de que Ele não era como os outros homens, que em uma forma muito especial e sem paralelos era o Filho de Deus. Aqui nos é relatada a história do dia em que Jesus descobriu quem era. E notemos uma coisa – o descobrimento não o fez orgulhoso. Não o fez desprezar a seus humildes pais, a gentil Maria e o trabalhador José. Voltou para seu lar, e estava sujeito a eles. O mesmo fato de que era o Filho de Deus o fazia um filho perfeito para seus pais humanos. O verdadeiro homem de Deus não despreza as ataduras da Terra; justamente por sê-lo desempenha as tarefas humanas com suprema fidelidade.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 2 do versículo 39 até o 52

    9         . O que Jesus fez na sua infância?

    Lc 2:39-52

     

    Teve família e religião

     

    Muito pouco se sabe sobre a infância e juventude de Jesus. Apenas Lucas registra essa passagem a respeito dele com doze anos de idade. Creio que esse silêncio quanto à sua infância e juventude se deu por causa da importância e influência de seu ministério quando adulto, o que foi considerado mais importante que uma biografia completa a respeito dele.

    Somente Lucas nos conta a respeito desse episódio, provavelmente algo ligado à sua pesquisa e que considerou importante para se ter uma ideia geral a respeito desse período na vida de Jesus.

    O que se pode perceber é que ele fazia parte de uma família comum de judeus que cumpriam normalmente sua religiosidade. As famílias eram grandes e se misturavam tios, primos, avós, etc.

    Quando iam a Jerusalém, podemos considerar como uma excursão em nossos dias e até imaginar Jesus com seus parentes e amigos a caminho de algo tão importante para sua cultura e religião. Ele era tão sociável e comum no meio das pessoas que seus pais chegaram até mesmo a pensar que estivesse com um ou com outro, demorando muito para encontrá-lo.

    Isso mostra como o jovem Jesus já era um tanto independente de seus pais, embora, como enfatiza a passagem, fosse-lhes obediente. Aos 13 anos ele se tornaria “filho do mandamento” e se tornaria membro adulto da comunidade religiosa dos judeus. Aos 12 já estava se preparando para isso.

     

    Estava envolvido com os “assuntos de seu Pai”

     

    Adolescentes são curiosos e facilmente dispersos por coisas que chamam mais sua atenção. O que chamou a atenção de Jesus foi o conhecimento que tinham os mestres de Jerusalém. Desde muito novos os meninos judeus aprendiam as Escrituras - que hoje chamamos de Velho Testamento – nas sinagogas e com seus pais. Com Jesus não era diferente e ele demonstrava grande interesse nisso.

    É muito provável que em Nazaré não houvesse tantos grandes mestres como havia em Jerusalém, ali teve a oportunidade de conhecer mais. Jesus ficou pelo menos três dias dialogando com aqueles mestres. E não apenas assistindo passivamente, mas ouvindo, perguntando e respondendo, de modo que era admirado por sua inteligência. Ainda mais por ser apenas um menino de Nazaré (“pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” Jo 1:46) que ainda nem tinha se tornado um “filho do mandamento”.

    Quando seus pais o encontram, já aflitos, ele responde como se tudo aquilo fosse óbvio (e, para ele, era mesmo). Demonstra que era ali que deveria estar e era ali que deveriam procurá-lo, no lugar onde realmente se considera as palavras e obras de seu Pai. É aí que devemos procurá-lo.

    Seus pais não entenderam a princípio, mas Maria, mais uma vez, guardou as palavras no coração.

     

    Crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.

     

    Muito se especula sobre a infância e adolescência de Jesus, pois não se tem muita informação sobre este período de sua vida. Mas o que lemos nesses poucos versículos nos dá uma ideia geral.

    Crescimento completo: Mental (sabedoria), físico (estatura) e espiritual (graça). Esse é um grande indicativo também do crescimento que devemos ter e buscar promover em nossos filhos e nas crianças em geral.

    Jesus, como humano que era, teve esse crescimento e nos deu o exemplo, como humanos que somos (nosso irmão mais velho, como diz Hb 2:10,17-18). É nele que encontramos a essência do que é realmente ser humano.

    Não apenas diante de Deus, como se a vida e relacionamentos humanos não importassem, como às vezes alguns religiosos insistem em ensinar. Nem apenas diante dos homens, como se vivesse de aparência e sem relacionamento com Deus, como tantos descrentes costumam ensinar. Mas diante de Deus e dos homens (Rm 14:18), pois o amor que Jesus vai ensinar em seu ministério é justamente a Deus e ao próximo.



    Dicionário

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Maravilhar

    verbo transitivo Inspirar grande admiração.

    Maravilhar Encher-se de admiração; assombrar-se (Ec 5:8; Mt 8:27).

    Mãe

    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.

    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).


    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51


    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.

    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

    Pai

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

    Procurar

    procurar
    v. 1. tr. dir. Fazer diligência por achar; buscar. 2. tr. dir. Esforçar-se por alcançar ou conseguir. 3. tr. dir. Diligenciar, esforçar-se por, tratar de. 4. tr. dir. Analisar, examinar, indagar, investigar. 5. tr. dir. Pretender, pedir, solicitar, requerer. 6. tr.dir. Tentar. 7. tr. dir. Dirigir-se a alguém para tratar de algum assunto. 8. tr. dir. Esforçar-se por. 9. Intr. Advogar causa.

    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    Virar

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.
    Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
    verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
    Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
    Colocar do lado avesso: virou o vestido.
    Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
    Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
    Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
    Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
    verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
    verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
    Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
    [Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
    verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
    Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.

    virar
    v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    αὐτός εἴδω ἐκπλήσσω καί αὐτός μήτηρ αὐτός ἔπω τέκνον τίς ποιέω οὕτω ἡμῖν σοῦ πατήρ καγώ ὀδυνάω σέ ζητέω
    Lucas 2: 48 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E quando eles o viram, ficaram perplexos; e disse-lhe sua mãe: Filho, por que tu fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu te procuramos angustiados.
    Lucas 2: 48 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 d. C. ou 8 d. C. (No ano em que Jesus completaria 13 anos)
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1605
    ekplḗssō
    ἐκπλήσσω
    ferir, expelir com uma pancada, expulsar
    (were astonished)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2504
    kagṓ
    κἀγώ
    lombos
    (from your loins)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3384
    mḗtēr
    μήτηρ
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3600
    odynáō
    ὀδυνάω
    causar dor intensa
    (distressing)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino nominativo plural
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκπλήσσω


    (G1605)
    ekplḗssō (ek-place'-so)

    1605 εκπλησσω ekplesso

    de 1537 e 4141; v

    1. ferir, expelir com uma pancada, expulsar
    2. expulsar através de pancada, expelir
      1. comumente, entrar em pânico, ficar chocado, ficar maravilhado
    3. maravilhar-se, espantar-se, ficar assombrado

    Sinônimos ver verbete 5841


    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    κἀγώ


    (G2504)
    kagṓ (kag-o')

    2504 καγω kago

    ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

    e eu

    eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

    1. até eu, até mesmo eu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μήτηρ


    (G3384)
    mḗtēr (may'-tare)

    3384 μητερ meter

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

    mãe

    metáf. fonte de algo, pátria



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀδυνάω


    (G3600)
    odynáō (od-oo-nah'-o)

    3600 οδυναω odunao

    de 3601; TDNT - 5:115,*; v

    causar dor intensa

    estar em agonia, estar atormentado

    atormentar ou afligir a si mesmo


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo