Enciclopédia de Atos 26:27-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 26: 27

Versão Versículo
ARA Acreditas, ó rei Agripa, nos profetas? Bem sei que acreditas.
ARC Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês.
TB Crês, ó rei Agripa, os profetas? Eu sei que crês.
BGB πιστεύεις, βασιλεῦ Ἀγρίππα, τοῖς προφήταις; οἶδα ὅτι πιστεύεις.
HD Crês nos Profetas, rei Agripa? Sei que crês!
BKJ Ó rei Agripa, tu crês nos profetas? Eu sei que tu crês.
LTT Crês tu, ó rei (Herodes) Agripa (II), nos profetas? Bem tenho sabido que crês."
BJ2 Crês nos profetas, rei Agripa? Eu sei que tu crês".
VULG Credis, rex Agrippa, prophetis ? Scio quia credis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 26:27

Atos 26:22 Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer,

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
b. A Apologia de Paulo (Atos 26:1-23). Quando Agripa concedeu ao prisioneiro a permis-são para se defender — lit., "falar em seu próprio nome" — Paulo estendeu a mão em saudação ao rei e em sua defesa... ou "fez a sua defesa". Este é o verbo apologeomai, relativo ao substantivo apologia.

  • Introdução (Atos 26:2-3). O apóstolo começou, como sempre, com uma introdução cor-tês. Ao rei ele disse: Tenho-me por venturoso (2). O adjetivo é makarios, "bem-aventu-rado" (Mt 5:3-12). O verbo é hegeomai, que, no grego clássico, significava "considerar".512 Moulton diz que o uso aqui é "um dos toques literários característicos do discurso peran-te Agripa".' Parece claro que Paulo tinha um elevado nível cultural. O prisioneiro se considerava bem-aventurado por ser capaz de defender-se (apologeisthai, o mesmo ver-bo do versículo anterior).
  • Paulo estava especialmente feliz porque Agripa tinha conhecimento de todos os costumes e questões — "disputas" ou "controvérsias" — que há entre os judeus (3) Esta caracterização de Agripa encontra suporte documental em uma afirmação de Schuerer: "A tradição rabínica fala de questões pertinentes à lei que foram propostas por ministros de Agripa ou pelo próprio rei ao famoso escriba Rabi Elieser".5" Schuerer ain-da acrescenta: "O judaísmo era realmente um assunto de convicção de coração com Agripa, como tinha sido com o seu par.'

  • A Exposição do Tema (Atos 26:4-8). O primeiro ponto que Paulo mencionou foi que todos os judeus conheciam a sua vida pregressa em Jerusalém (4). Eles sabiam, embo-ra não estivessem dispostos a reconhecê-lo, que ele tinha vivido como fariseu de acordo com a mais severa (mais rígida) seita, ou grupo (ver os comentários sobre 5,17) do judaísmo (5).
  • A seguir Paulo afirmou claramente o assunto. Ele não era culpado de profanar o Templo, nem de insurreição contra Roma. Ao invés disso, estava sendo... julgado pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais (6). Servindo a Deus continuamente (7) significa literalmente "adorando com zelo ou fervor". Em um sentido geral, a referência aqui é à esperança messiânica, como indicado pelo versículo 7. Mas o versículo 8 sugere que ela inclui a ressurreição. Knowling assim explica: "Uma esperança não meramente da ressurreição dos mortos, mas do Reino do Messias, com o qual está relacionada a ressurreição, pois o contexto aponta para a esperança nacional de Israel".5" Alexander insiste em uma interpretação mais limitada, e escreve: "A espe-rança descrita neste versículo não pode ser aquela de uma ressurreição geral, que é somente parcialmente revelada no Antigo Testamento, e não era sustentada por todos os judeus desta época".517 Ele prossegue: "A única esperança que corresponde a essa descri-ção, como antiga, nacional e ainda intensa, é a esperança no Messias, como prometido aos patriarcas, prognosticada na lei, predita pelos profetas e ainda ardentemente espe-rada pelo povo".518 Mas parece que o versículo 8 exige que façamos a inclusão da ressur-reição de Jesus como prova de que Ele realmente era o Messias e não um impostor.

    Doze tribos (7) é uma única palavra em grego. Knowling comenta: "A expressão era cheia de esperança, e indicava uma reunião nacional sob o Messias".' Bruce adequada-mente observa: "Paulo não sabe nada sobre a ficção das dez tribos `perdidas".' O prisio-neiro expressa a sua surpresa de que, em nome da sua esperança,' sustentada pela comu-nidade de Israel, ele deva ser acusado pelos judeus — lit., "por judeus", entre todos!

    O versículo 8 é literalmente: "Por que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?" No texto grego, "que" significa "se, Ele realmente o faz". Knowling diz que esta pergunta deve ser interpretada "em relação à grande verdade à qual todo o discurso tem a intenção de conduzir, o versículo 23, i.e., que Jesus, embora crucificado, ressusci-tou, que Ele neste momento era uma pessoa viva e que pela sua ressurreição tinha pro-vado ser o Messias, o cumpridor da esperança de Israel".522

    (3) O Zeloso Fariseu (Atos 26:9-11). Eu (9) é enfático em grego — lit., "eu verdadeiramen-te". Bruce exibe a força disto: "Embora eu fosse um fariseu, e desta forma, teoricamente, acreditasse na ressurreição dos mortos, ainda assim julguei-a inacreditável neste caso particular e julguei que fosse o meu dever opor-me a tal heresia".523

    Paulo aqui descreve com mais detalhes do que em qualquer outra passagem a sua campanha de perseguição contra os cristãos. Com a autorização dos sumos sacerdotes ele tinha aprisionado muitos dos santos (10). Quando os matavam, como no caso de Estevão, eu dava contra eles o meu voto, ou melhor, "atirava meu voto contra eles".' O substantivo grego significa literalmente "uma pedra pequena" ou "pedregulho", algu-mas vezes usado como um amuleto (ver Ap 2:17). Mas também era "usado nas votações, nos júris e em outros lugares, uma pedra negra para a condenação, e uma branca para a absolvição".525

    A última frase do versículo 10 é freqüentemente interpretada indicando que Paulo era um membro do Sinédrio e, portanto, um homem casado. Mas Hackett observa que a palavra grega "significava também opinião, consentimento e acompanhava vários ver-bos, como colocar e atirar, significando pensar, julgar, sancionar, com uma alusão figura-tiva ao ato de votar".' Bruce escreve: "A frase pode ser usada oficialmente ou não... e não pode significar uma prova de que Paulo era um membro do Sinédrio".' Lenski vai ainda mais adiante: "O registro mostra tantos contatos de Paulo com o Sinédrio que, se ele tivesse sido um dos seus membros, este fato teria sido afirmado indubitavelmente".' A afirmação moderada de Bruce é provavelmente a melhor que se pode fazer.

    Paulo prosseguiu dizendo que ele tinha castigado os cristãos... por todas as sina-gogas, os obriguei a blasfemar (11). Mas o tempo imperfeito aqui quer dizer: "Eu tentava obrigá-los". Bruce acertadamente declara: "Ele não diz que teve sucesso em fazê-los blasfemar, como algumas versões implicam".'

    Enfurecido demasiadamente contra os seguidores de Jesus, Saulo até nas ci-dades (lit., "de fora") estranhas os perseguia — a palavra grega também significa "pro-curava" (cf. Phillips, "caçava"). O significado aqui é "cidades estrangeiras".

    (4) O Cristão Convertido (Atos 26:12-18). Esta é a terceira vez que a conversão de Paulo é descrita (cf. Atos 9:1-9; 22:6-16). Este fato já é suficiente para provar a sua importância no livro de Atos. Principais dos sacerdotes (12) significa ex-sacerdotes e filhos do sumo sacerdote.

    O versículo 13 corresponde muito proximamente a 22.6, mas é um pouco mais vívi-do. Somente aqui (14) se afirma que os companheiros de Paulo, assim como ele, caíram no chão. Ali ele ouviu uma voz que lhe falava em língua hebraica... ou seja, no dialeto aramaico. Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões — ou aguilhada — era um provérbio comum no grego clássico, mas não foi encontrado em aramaico. A imagem é a de um boi teimoso dando coices contra o aguilhão, e desta maneira só conseguindo se machucar. O aguilhão do boi era uma vareta pontiaguda, ou um pedaço de madeira com uma extremidade metálica pontiaguda, com a qual um homem podia cutucar o seu boi para que andasse.

    No seu valioso livro, The Origin of Paul's Religion, Machen assume a posição de que não houve preparação psicológica para o momento dramático da conversão de Saulo. Ele sustenta especificamente que a referência às aguilhadas aqui não significa que o jovem fariseu estivesse plenamente consciente da sua luta contra Deus, ou que ele tivesse quais-quer dúvidas sobre a justiça dos seus atos ao perseguir os cristãos.'

    A imagem verdadeira parece, na opinião deste autor, ter sido um pouco diferen-te. Saulo estava chutando os aguilhões de: 1. uma consciência humana decente, que todas as vezes deve ter-lhe dito que este cruel tratamento aos cristãos era errado; 2. as vidas devotas dos cristãos, que não deixariam de impressioná-lo; 3. o rosto de Estevão (6,15) e a sua oração pelo perdão dos seus perseguidores (Atos 7:54-60). É razoá-vel acreditar que a memória desta cena o perseguiu durante toda a sua viagem até Damasco.

    Para uma discussão complementar sobre a conversão de Saulo, ver os comentários sobre 9:1-9 e 22:6-16. É significativo que Paulo sempre voltasse a este ponto como sendo o grande momento decisivo da sua vida, e a fonte da sua autoridade para falar como alguém que tinha sido "capturado" por Cristo. Esta também foi a fonte da sua inabalável convicção de que Jesus (15) era realmente o Messias, o Filho de Deus.

    Tão certo estava o jovem Saulo da sua convicção de que Jesus de Nazaré era um impostor, e de que os seus seguidores eram perigosos hereges, que ele tinha se dedicado incansavelmente à perseguição aos cristãos. Ele tinha sufocado todos os problemas de consciência e as lembranças de Estêvão como sendo ilusões do demônio, que estavam tentando desviá-lo da sua tarefa, atribuída por Deus, de preservar a fé no judaísmo, a verdadeira religião. Finalmente, foi necessário o clímax de uma crise de uma luz do céu e da voz audível de Jesus para mostrar a Saulo que ele estava equivocado. Quando ele realmente se convenceu (naquela experiência na estrada para Damasco) de que Jesus era o Cristo, ele o aceitou como seu Senhor e Salvador, e nunca mais se desviou dele. O apóstolo seguiu com tanto vigor e dedicação na sua propagação do cristianismo quanto tinha agido anteriormente na perseguição a este.

    Em 13-19, podemos ver claramente indicadas algumas experiências básicas da "con-versão cristã". 1. Cristo toma a iniciativa e envia um poder de convencimento (13) ; 2. Existe uma consciência de um encontro pessoal com Deus (14) ; 3. O desejo sincero de conhecer a vontade de Deus traz a segurança interior do objetivo da salvação — dada por Deus — para a vida de uma pessoa (15-18) ; 4. A obediência à vontade conhecida de Deus traz a vida de bênçãos (19). (A. F. Harper)

    A seguir vem a comissão de Cristo para Paulo. Foi-lhe dito, levanta-te e põe-te sobre teus pés (16). Abrilhante luz do céu o derrubara, cego, no chão. Mas agora que ele estava humilde e ansioso por ouvir a voz do desprezado nazareno, foi-lhe dito que se levantasse. Existe uma hora para abaixar o rosto perante Cristo e receber as ordens que Ele tem para nós. Deus deseja servos humildes e submissos que serão, simultaneamen-te, corajosos e ousados para fazer a sua vontade.

    Cristo disse a Paulo: te apareci com este único objetivo: para te pôr por ministro — ou "servo", lit., "sob o remo" e testemunha (martyra). A palavra Livrando-te (17) pode ser traduzida como "resgatando". Lake e Cadbury dizem: "Exairoumenos tem este significado em todo o trabalho de Lucas e normalmente na LXX, e em textos gregos similares"." Deus prometeu resgatar o seu servo deste povo e dos gentios. Como eram adequadas estas palavras a Paulo exatamente agora! Novamente, Lake e Cadbury comentam: "Laos [povo] é uma expressão idiomática no sentido de 'os judeus' como ta ethne [lit., 'as nações'] o é para os gentios".532

    A última frase do versículo 17 — a quem agora te envio — pode indicar que a missão de Paulo era dedicada, em particular, aos gentios,'" embora Bengel opine (com base no v. 20) que o termo quem se refere tanto aos judeus quanto aos gentios.' Outros comentaristas concordam com ele." Lechler ainda vai mais adiante, dizendo: "A missão de Paulo se refere, basicamente, a Israel (ho laos, v. 17) ; os gentios são mencionados somente em segundo lugar: é precisamente desta maneira que Paulo se expressa nas suas epístolas"." Esta opinião é corroborada por passagens como Romanos 1:16, como também pela prática regular do apóstolo de pregar em primeiro lugar aos judeus nas sinagogas, onde quer que estivesse.

    Envio é o verbo apostello, um cognato do substantivo apostolos. Paulo foi o apóstolo de Cristo, tanto para os judeus quanto para os gentios. O seu ministério era o seguinte: Para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Sata-nás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os san-tificados pela fé em mim (18). Bengel observa: "Nesta passagem, existe uma nobre descrição de todo o processo da conversão"." Mas também inclui a santificação.

    O versículo 18 fornece um material excelente para um sermão textual: 1. A salvação abre os olhos espirituais daqueles que estiveram cegos pelo pecado; 2. A conversão é voltar-se da escuridão do pecado para a luz da presença de Deus; 3. A salvação traz a pessoa do poder (grego, "autoridade") de Satanás para a liberdade que Deus dá; 4. O perdão dos pecados vem para aqueles que se voltam de Satanás para Deus; 5. Aqueles que são perdoados podem receber uma herança entre os santificados.

    Deve-se enfatizar que a santificação vem por meio da fé em Cristo e não das nossas próprias obras. Uma pessoa não se torna santificada lutando e debatendo-se, mas, sim, rendendo-se a Cristo. Portanto, é uma experiência instantânea. Quando alguém se ren-de completamente, será santificado completamente. John Wesley escreveu: "Eu creio que esta perfeição sempre ocorre na alma por meio de um simples ato de fé; conseqüen-temente, em um instante"; e acrescentou "mas eu creio em um trabalho gradual, tanto precedendo quanto seguindo este instante".

    Sorte entre os santificados é a mesma idéia de Atos 20:32 (ali se fala em "herança"). No texto grego, uma palavra diferente é usada para sorte. Em 20.32 é kleromonia, que significa uma herança obtida pela sorte (i.e., alguém lançando sortes). Mas aqui é simplesmente kleros. Esta palavra significava a "sorte" que era lançada, e depois passou a significar o que se obtinha lançando a sorte. A diferença entre estas duas palavras gregas é assim esclarecida por Lenski: "Uma herança espera por quem a vai possuir, uma parte é imediatamente dele".' A santificação completa pode ser a posse atual daqueles que irão aceitá-la pela fé.

    Como o verbo hagiazo aparece no livro de Atos somente aqui e em 20.32' — e o substantivo grego para "santidade" ou "santificação" (hagiasmos, hagiotes, hagiosyne) não aparece — este seria um bom ponto para discutir o significado do verbo. Ele vem do adjetivo hagios, "sagrado", e assim significa "tornar sagrado, consagrar, santificar... 1. dedicar, separar, colocar à parte para Deus... 2. purificar, conformar em caráter a tal dedicação".541

    Em seu artigo sobre hagiazo no monumental Theological Dictionary of the New Testament, Procksch diz: "O verbo hagiazo pertence quase que exclusivamente ao grego bíblico ou ao grego influenciado pela Bíblia".' Ele também declara: "A santificação não é uma ação moral por parte do homem, mas um estado efetivado divinamente".'

    Cremer diz que hagiazo significa "Estabelecer uma relação com Deus em resposta a sua santidade".544 Ele também afirma que "santificar significa fazer de qualquer coisa um participante — cada qual segundo a sua medida — da santidade de Deus, da pureza de Deus, como reveladas no seu amor que elege".

    A forma exata de santificados nas duas passagens do livro de Atos é hegiasmenois (plural dativo do particípio perfeito passivo). Thayer escreve: "Em geral, os cristãos são chamados hegiasmenoi, como aqueles que, libertados da impureza dos pecados, foram trazidos para perto de Deus pela sua fé e santidade (Act 20:32-26.
    18) "."6

    No seu sentido mais amplo, o termo santificados inclui todos os cristãos como se-parados para Deus. Mas também é verdade que o termo tem um uso mais limitado e específico, aplicado àqueles que realizaram uma rendição completa das suas vontades à vontade de Deus, foram crucificados com Cristo (cf. Rm 6:6; Gl 2:20), e foram cheios com o Espírito Santo (cf. Atos 15:8-9).

    O versículo 18 é uma das passagens mais significativas desta parte do livro de Atos. Ladd escreve: "Este versículo, que é o resumo da mensagem de Paulo, é muito similar a Colossenses 1:12-14".

    Em 26:13-18, vemos "O Propósito de Deus para Paulo". 1. Era ativo (
    - 16a) ; 2. Era progressivo (
    - 16b) ; 3. Era eficaz (17-18). (G. B. Williamson)

    (5) O Cristão Consagrado (Atos 26:19-23). O versículo 19 é uma das grandes declara-ções de consagração obediente: Não fui (lit., "não fiquei") desobediente à visão celestial. Apesar dos perigos e dificuldades óbvios que ele teve de enfrentar para rea-lizar essa tarefa, Paulo nunca esmoreceu em sua fiel obediência à visão e ao chamado que Deus lhe fez.

    O jovem Saulo começou o seu ministério exatamente na cidade onde (ou em cuja proximidade) recebeu a sua conversão e o seu chamado. Ele pregou em Damasco (20), principalmente aos judeus (Atos 9:19-22), e a seguir em Jerusalém, onde entrou em conflito com os helenistas (Atos 9:26-29).

    Em seu discurso diante de Agripa, Paulo diz que ele também pregou por toda a terra — grego, "região" — da Judéia. Não existe uma menção específica a isto no capí-tulo 9 do livro de Atos, embora a afirmação "as igrejas em toda a Judéia... tinham paz" (9,31) pareça implicar isso. Mas o verdadeiro problema está em Gálatas 1:22. Ali o após-tolo diz que, quando deixou Jerusalém em direção à Síria e à Cilicia, ele "não era conhe-cido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo".

    Como resolver esta aparente contradição? A respeito de 26.20, Alexander diz: "Se isto está relacionado com o começo do seu ministério, não estaria de acordo com a sua afirmação em Gálatas 1:22. Mas aqui ele reúne todo o seu ministério entre os judeus, antes de seguir a outra parte significativa da sua comissão às nações, ou seja, às outras nações; os gentios".' Hervey destaca o fato de que Paulo teria tido a oportunidade de pregar largamente na Judéia na assim chamada "visita da fome" (11:27-30) e no seu caminho para o Concílio de Jerusalém (15:1-3). Ele acrescenta: "Assim, aqui não existe nenhuma contradição entre a afirmação deste versículo e aquela de Gálatas 1:22".'

    Primeiramente aos judeus, e depois aos gentios, Paulo anunciou — lit., "estava anun-ciando" ou "declarando" — que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento. Charles Kingsley Williams traduz desta maneira: "Levei a minha mensagem de que eles deveriam se arrepender e se voltar a Deus, e viver de uma maneira que correspondesse a tal arrependimento". Estas três ênfases na mensagem de Paulo poderiam ser, perfeitamente, usadas como três pontos principais de um sermão. Sobre o significado de emendar, ver os comentários sobre Mateus 3:2 (BBC, VI, 42-43). No texto grego, arrependimento leva o artigo definido. Significa "aquele arrependimento", ou "tal arrependimento" (Williams). Dignas significa "de acordo com" ou "digno(a) de".

    Foi por causa disto (21) — de dizer tanto aos judeus quanto aos gentios que eles precisavam se arrepender — que os judeus tinham cercado Paulo no Templo e tentado matá-lo. Mas ele tinha alcançado socorro de Deus (22). A palavra grega para socorro sugere a idéia de "ajuda" ou "assistência" dada por uma pessoa aliada.' Com Deus ao seu lado, ele tinha sido capaz de permanecer (gr.) — até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes — como ao rei Agripa. Ele esteve dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer. Paulo sempre insistiu que nada do que disse era contrário às Escrituras judaicas (o nosso AT), e assim deveria ter a aceitação dos judeus. O seu Evangelho era, simplesmen-te, o cumprimento das profecias do Antigo Testamento. Os profetas e Moisés — ou, mais usualmente, "Moisés e os profetas" (cf. Lc 24:27; Jo 1:45) — era uma expressão usada pelos judeus para representar todo o Antigo Testamento.

    Um interessante paralelo moderno para a posição de Paulo aqui é o caso de John Wesley. Quando acusado de pregar uma doutrina nova e estranha, ele sustentou enfaticamente que não estava ensinando nada contrário aos 39 artigos da Igreja da Inglater-ra.' Quando desafiado pelo Bispo Gibson de Londres quanto ao que queria dizer com perfeição, Wesley lhe disse exatamente o que pregava. A resposta do bispo foi: "Sr. Wesley, se isto é tudo o que o senhor quer dizer, publique para todo o mundo".'

    O que Moisés e os profetas disseram que deveria acontecer? A resposta de Paulo mostra o centro da sua mensagem do Evangelho: Que o Cristo devia padecer e, sen-do o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo -aos judeus (cf.
    17) — e aos gentios
    (23). Particularmente na pregação aos judeus, a principal ênfase de Paulo era que o Antigo Testamento ensina sobre um Messias sofredor e ressuscitado (cf. Atos 17:13).

    c. Reação e Resposta (Atos 26:24-29). Para Festo, um romano, toda esta conversa sobre os sofrimentos e a ressurreição do Messias parecia um pouco sem sentido (cf. 17.32). Subi-tamente, ele interrompeu o orador. Em alta voz ele disse: Estás louco, Paulo! — "es-tás delirando" (Goodspeed) — As muitas letras te fazem delirar! (24) — lit., "estão levando [você] à loucura". Este substantivo vem do verbo traduzido como "estás fora de si". O significado talvez seja mais bem traduzido por Charles B. Williams• "Você está ficando louco, Paulo! Os seus grandes conhecimentos estão levando-o à loucura".

    A relação entre os dois significados para "louco" aparecem no verbo grego aqui. Mainomai primeiramente significava "irar-se, ficar furioso" e mais tarde "delirar, enlou-quecer".' A linha divisória entre "irar-se" e "delirar' é, às vezes, difícil de delimitar.

    Sobre este versículo, Lake e Cadbury comentam: "Paulo tinha estado falando com Agripa como um judeu conversando com outro, e naturalmente o romano Festo pensou que alguém que tivesse estas expectativas escatológicas deveria estar louco... muitas pessoas eruditas têm a mesma opinião sobre a escatologia hoje, mas a história está con-trária a estas e a Festo... Além disso [a esperança escatológica], era essencial no cristia-nismo de Paulo, como no cristianismo de Jesus".'

    De forma cortês, porém firme, Paulo respondeu: Não deliro, ó potentíssimo Festo! Antes, digo palavras de verdade e de um são juízo (25). Então, em uma transição do rude e ignorante Festo para o bem informado Agripa, Paulo prosseguiu: Porque o rei, diante de quem falo com ousadia (26) — ou "ousadamente"' — sabe estas coisas. Em outras palavras, "ele me ouvirá, mesmo que você não me ouça; ele sabe do que estou falando" — porque isto não se fez em qualquer canto, mas abertamente.

    Então Paulo voltou-se para aquele diante de quem lhe tinha sido pedido que se defendesse. Dirigindo-se a ele com simplicidade, mas diretamente, ele perguntou: Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? (27) Quando o rei hesitou em responder, o prisioneiro respondeu por ele: bem sei que crês. Provavelmente isto significa que Agripa dava consentimento mental à verdade das Sagradas Escrituras, uma vez que ele tinha um pouco de sangue judeu nas suas veias.

    A única resposta do rei foi: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão! (28) Este tem sido o texto de centenas de sermões, e também a base do tão conhecido convite do hino "Quase persuadido". Mas o significado exato das palavras tem sido assunto de uma discussão interminável. Agripa estava sendo sério ou sarcástico? Se tivéssemos ouvido o seu tom de voz, e visto a expressão do seu rosto, provavelmente teríamos a resposta. Como isto não é possível, somente podemos examinar cuidadosa-mente o texto à luz do seu contexto.

    Um problema é o fato de que o texto grego parece um pouco ambíguo. Literalmente, é: "Falta pouco para que você me convença a ser [ou 'fazer de mim'] um cristão". Depois de consideráveis discussões, Alexander conclui: "A idéia, então, é: 'você me convenceu um pouco (ou até certo ponto) a tornar-me um cristão', i.e., eu começo a sentir a força dos seus argumentos persuasivos, e se continuar lhe ouvindo não sei qual poderá ser o resul-tado".5" Brown dá uma interpretação similar."'

    Mas esta não é a opinião da maioria dos comentaristas da atualidade. Alford coloca o caso corretamente quando diz: "A maioria dos comentaristas antigos... assume as pala-vras como implicando algum efeito na mente de Agripa, e faladas com fervor: mas acho que isto pouco possível, filológica ou exegeticamente".558 Hackett escreve: "Agripa parece ter se comovido pelo modo fervoroso do apóstolo, mas tenta esconder esta sua emoção por trás de'um gracejo".559 Lechler diz: "É verdadeiramente possível que por, um momento, uma impressão séria tenha sido causada no rei, mas ele imediatamente responde em termos irônicos.'" Lumby comenta: 'Com pouco esforço' ou 'em pouco tempo' (`por pou-co'), implica que o rei desprezava a tentativa que estava sendo feita de convencê-lo, e zombava da linguagem de Paulo, que assumiu tão prontamente e com tanta certeza que Agripa estivesse de acordo com ele".561 Também pode ser que Agripa estivesse embaraça-do pela presença de gentios importantes, quando Paulo lhe fez o apelo judeu. Maclaren escreve: "As suas palavras irônicas não são uma confissão de ter sido 'quase persuadido', mas um sarcasmo".562

    Poderíamos citar muitas outras opiniões semelhantes, mas estas serão suficientes. Lenski apresenta uma posição de certa maneira intermediária, que pode ter algum valor. Ele rejeita a tradução "por pouco" como sendo impossível. Mas não acredita que Agripa tenha falado ironicamente ou com desprezo. A sua conclusão é a seguinte: "Agripa imagina que seja capaz de enxergar por trás do plano de Paulo, e com um ar de superioridade que deseja impressionar o público, ele permite que Paulo saiba que ele está vendo o que existe por trás do seu plano de operação".563 Em outras palavras, o rei não estava falando sarcas-ticamente, mas estava rejeitando firmemente a abordagem evangelística do apóstolo.

    Naturalmente, não há dúvida do sincero fervor contido na resposta de Paulo (29). Prouvera a Deus, ou "eu oraria" é o "uso clássico do optativo para expressar uma afir-mação suavizada, o optativo 'potenciar.564Bruce acrescenta: "Toda a sentença é expres-sa de maneira muito elegante"."' Paulo possuía a educação e a cultura para usar o me-lhor grego, e certamente usou-o neste tipo de audiência.

    Por pouco ou por muito pode significar "'com poucas palavras ou com muitas', `com facilidade ou com dificuldade"'.5" No texto grego, esta frase dupla é colocada antes de não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, e esta deve ser a ordem na tradução. O sentido da tradução é: "Peço a Deus que, quer seja em um período curto quer longo [margem, 'com pouco ou com muito'], não apenas você, mas também todos os que me ouvem hoje, possam tornar-se como hoje sou, exceto por estas correntes" (NASB, cf. ASV). Com relação a esta última frase, Maclaren faz esta pertinen-te pergunta: "Festo estremeceu com a menção às cadeias, que não deveriam estar nos seus pulsos?"'

    d. A Justificação de Paulo (26:30-32). Agripa não tinha o desejo de prolongar uma situação que estava se tornando desagradável para ele. Assim, ele se levantou (30). Lenski escreve: "Agripa tinha sentido o toque de Paulo em seu coração, e escapou deste estranho e inesperado poder. Era a sua hora de graça, mas ele preferiu retirar-se e dei-xar a salvação para trás de si".5"

    O grupo se levantou e saiu, seguindo uma ordem hierárquica. Em primeiro lugar o rei, depois o governador, então Berenice e então os demais. Era uma ocasião de esta-do e o protocolo deveria ser observado.

    Na consulta que se seguiu, todos concordaram que Paulo era inocente de qualquer crime (31). Finalmente, Agripa deu o veredicto de absolvição: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César (32). Paulo estava plenamente justifica-do. Na verdade, Festo foi julgado culpado, porque tinha se recusado a libertar um prisi-oneiro que sabia ser inocente. Perante o julgamento da sua própria consciência, como também perante a audiência daquele dia, ele permaneceu condenado pelo seu crime.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 26 versículo 27
    Ver At 25:13,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    *

    26.3 versado em todos os costumes e questões... entre os judeus. Como bisneto de Herodes o Grande e filho de Herodes Agripa I, que tinha perseguido a igreja (12.1-23), Herodes Agripa II (27-c.100 d.C.) conhecia intimamente as questões judaicas. Embora influente nas questões religiosas judaicas, pois tinha autoridade política para designar o sumo sacerdote, Agripa II não era popular entre os judeus por causa de sua relação incestuosa com sua irmã Berenice (25.13, nota).

    * 26.5 vivi fariseu... seita mais severa. Conhecendo o passado de Agripa, Paulo enfatizou sua dependência no Deus de seus pais (conforme 24-14) e seu vínculo com os fariseus (Fp 3:5,6), para mostrar a legitimidade de seu judaísmo. Paulo argumentou que Deus havia prometido a ressurreição do corpo. Embora esta fosse a crença dos judeus em geral e dos fariseus em particular, estava sendo usado como base das acusações contra ele.

    * 26.12-14 A experiência de Paulo na estrada de Damasco (9.1-19), foi tão importante que ele a contou duas vezes, uma perante a multidão de judeus em Jerusalém (22.6-16) e outra vez diante desta audiência principalmente pagã em Cesaréia.

    * 26.20 Ver 2.38; 3.19 e nota; 17.20; 20.21; nota teológica “Arrependimento”, índice.

    *

    26.23 Cristo devia padecer... ressurreição dos mortos. Os judeus tinham dificuldade para aceitar a idéia de que o Messias iria sofrer e morrer. Jesus e seus discípulos ensinaram esta doutrina a partir das Escrituras (17.2,3; Lc 24:27; 1Co 15:3,4) e ainda assim os judeus a rejeitaram, prenderam Paulo e queriam matá-lo.

    * 26.27 Acreditais... nos profetas? Agripa estava diante de um dilema: se dissesse não, iria enraivecer os judeus; se dissesse sim, iria perder o jeito, porque Paulo pediria a ele que cresse no evangelho.

    *

    26.28 Por pouco me persuades a me fazer cristão. O rei estava usando uma tática para retardar, argumentando que um discurso de meia hora era insuficiente para torná-lo um cristão. No século I, “cristão” (cf.11,26) era provavelmente um termo de desprezo (1Pe 4:16).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    26.3ss Este discurso é um bom exemplo da poderosa oratória do Paulo. Começou com um completo a Agripa, contou sua história, incluindo a ressurreição de Cristo e a audiência real ficou fascinada.

    26:14 Um aguilhão era um pau afiado usado para acicatear o gado. "Dura coisa te é dar coices contra o aguilhão", significa: "Machuca a ti mesmo".

    26:17, 18 Paulo usou cada oportunidade para recordar a seus ouvintes que os gentis tinham a mesma participação na herança de Deus. Esta herança é a promessa e a bênção do pacto de Deus feito com o Abraão (vejam-se Ef 2:19; 1Pe 1:3-4). A missão do Paulo era pregar as boas novas aos gentis.

    26:24 Paulo arriscava sua vida devido a um argumento ofensivo aos judeus e inaceitável para os gentis. Jesus recebeu a mesma resposta a sua mensagem (Mc 3:21; Jo 10:20). Para o mundano, com mente materialista, parece uma insensatez arriscar muito para ganhar o que parece pouco. Mas à medida que você siga a Cristo, logo descobrirá que as posses temporárias parecem pequenas em comparação com a recompensa eterna mais pequena.

    26:26 Paulo apelava aos fatos, ainda viviam pessoas que escutaram ao Jesus e viram seus milagres; a tumba vazia ainda podia ver-se e a mensagem cristã seguia transtornando ao mundo (17.6). A história da vida do Jesus e a igreja primitiva, são feitos que seguem abertos para que os possamos examinar. Ainda temos as narrações de testemunhas oculares da vida do Jesus que deixaram na Bíblia, também contamos para estudar com informações histórica e arqueológica da igreja primitiva. Examine os acontecimentos que verificaram muitas testemunhas. Fortalezca sua fé com a verdade destas narrações.

    26.28, 29 Agripa respondeu à exposição do Paulo com uma observação sarcástica. Paulo não reagiu ao ataque, mas fez uma apelação pessoal a que esperava responderiam seus ouvintes. A resposta do Paulo é um bom exemplo para nós quando apresentamos o plano de salvação de Deus. Uma apelação pessoal sincera, ou um testemunho pessoal, podem mostrar a profundidade de nossa preocupação e romper o coração mais duro.

    26.28, 29 O coração do Paulo se revela em suas palavras: interessava-lhe mais a salvação destes estrangeiros que liberar-se das cadeias. Peça a Deus que lhe ajude a ter o mesmo desejo ardente do Paulo de ver outros entregar-se ao, um desejo tão intenso que eclipse seus problemas.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    DEFESA D. PAULO FORMAL (At 26:1-3. ;) (4) da condenação à morte para remissão dos pecados para a vida eterna ; e (5) a partir de pobreza espiritual e da poluição moral a uma herança celestial e pureza moral .

    FIDELIDADE J. PAULO PARA CRISTO (26: 19-23)

    19 Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, 20 , mas declarou aos que estão em Damasco em primeiro lugar, e em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e por sua vez, a Deus, praticando obras dignas de arrependimento. 21 Pelo que os judeus me prenderam no templo e procuravam matar-me. 22 Mas, alcançando socorro de Deus, eu fico até o dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, sem dizer nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer; 23 como que o Cristo devia padecer, e como que pela primeira vez pela ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.

    Eu não fui desobediente à visão celestial (v. At 26:19) "constrangido" pelo amor de Cristo (2Co 5:14 ), houve a possibilidade de desobediência. Houve um ato de vontade, de passagem, a partir do estado anterior da rebelião à de obediência.

    A experiência de Paulo tinha sido definitivamente uma visão, em contraste com um sonho ou trance (conforme Lc 1:22 ; 2Co 12:1 ).

    Desde o dia de sua conversão, Paulo tinha apenas um supremo objeto de afeto, Cristo, e apenas um propósito final, o cumprimento do propósito de Cristo para sua vida (conforme At 3:13 Phil. , 14 ).

    No versículo 20, o apóstolo Comentários de seu testemunho de Cristo em Damasco, Jerusalém, Judéia e para os gentios (possivelmente seu ministério Cilician antes de ir para Antioquia), após sua conversão. No entanto, isso pode ser um resumo geral de todo o ministério de Paulo a partir de sua conversão até à sua prisão em Jerusalém, como o versículo 20 parece sugerir. O ministério de Paulo foi projetada para produzir um efeito triplo na vida dos seus ouvintes: primeiro , o arrependimento: que se arrependessem ; segundo , a conversão: que eles deveriam ... se voltar para Deus ; e terceiro , as boas obras: que eles deveriam ... [fazer] obras dignas de arrependimento (conforme Mt 3:8 ; Ef 3:6 ).

    Sua libertação da intenção assassina dos judeus Paulo atribuído ao próprio Deus que professam servir (v. At 26:22 ).

    Mas o conceito de um Messias sofredor tinha sido sempre um escândalo para os judeus, como também loucura para os gregos (1Co 1:23 ). Embora os judeus havia concebido, e enfatizou apenas, as glórias do reino a vinda do Messias, faltando, assim, a importação da Cruz, principal ênfase de Paulo estava sempre em Cristo crucificado e ressuscitado (conforme At 13:27 ). Mesmo discípulos judeus de Cristo eram extremamente maçante de entendimento a esse respeito (conforme Mt 16:22 ). Foi só depois de sua morte e ressurreição que a verdade dos seus sofrimentos começou a nascer em cima deles (ver Lc 24:25 , Lc 24:26 , Lc 24:44 ). Na verdade, não até ao Pentecostes eram completamente desiludido dos seus conceitos materialistas do Seu Reino (ver At 1:6 ).

    Vale ressaltar que foi pela pregação da ressurreição de Cristo, que a luz (v. At 26:23)

    24 E, como ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz, Paulo, tu és louco; . teu muito aprendizado te fazem delirar 25 Mas Paulo diz: Eu não sou louco, excelentíssimo Festo; antes digo palavras de verdade e da sobriedade. 26 Porque o rei knoweth dessas coisas, a quem falo com ousadia, porque estou convencido de que nenhuma dessas coisas lhe é oculto; por isso não se fez em um canto. 27 rei Agripa, crês os profetas? Eu sei que crês. 28 E Agripa disse a Paulo: Por pouco persuasão tu quiseste Fain tornar-me um cristão. 29 E Paulo disse , eu faria a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos que hoje me ouvem, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.

    Sob o impacto do Paulo da lógica inescapável e inegáveis ​​evidências da verdade do cristianismo, Festus momentaneamente esquecido a dignidade de sua posição e desenfreadamente exclamou Paulo, tu és louco; teu muito aprendizado está te transformando louco (v. At 26:24 ). Esse apelo parece ter sido, em primeiro lugar , para o conhecimento de Agripa que a Lei e os Profetas tinham previsto a vinda do Messias, que era conhecido pelos judeus como o Cristo. Em segundo lugar , Agripa sabia que desde os dias de Jesus de Nazaré tinha havido comunidades de judeus em toda a Palestina, Síria, Ásia Menor, Europa, e até mesmo em Roma (conforme At 9:31 ), que acreditava que o Cristo tinha vindo, sofreu, morreu e subiu novamente. Estas congregações de nazarenos, como eram comumente conhecido para os judeus, não foram por agora um povo obscuras, nem eram suas doutrinas desconhecidos a Agripa (v. At 26:26 ). Como judeu, Agripa não podia negar a fé nos profetas, mas ele não estava a ser forçado a uma admissão da verdade indesejável. Resposta (v. É se Agripa 28 ), deve ser entendido como um esgar cínico evasiva, como muitos estudiosos sustentam, ou se Agripa falou com sinceridade, é igualmente evidente que ele tinha sido forçado pela lógica de Paulo em uma posição onde ele poderia oferecer nenhuma contra-argumento a conclusões de Paulo a respeito do cristianismo. Conybeare e Howson observação relativa a resposta de Agripa:

    As palavras foram, sem dúvida, falou ironicamente e no desprezo, mas Paulo levou-os como se tivessem sido ditas a sério, e fez essa resposta nobre, que expressa, como não há outras palavras que nunca manifestou-los, que a união de zelo entusiasmado com cortesia genuína, que é a verdadeira característica de um cristão.

    Paulo fez um último recurso (v. At 26:29) a Agripa, e, talvez, Bernice, bem como os membros dos gentios do seu público, para uma face realista da verdade. Bruce parafraseia a resposta de Paulo assim: "Em suma, ou pelo comprimento", disse Paulo, 'Eu podia rezar para que não só a Vossa Majestade, mas todos os que estão aqui hoje me ouvindo foram cristão como eu, exceto estas cadeias "(segurando . pulsos algemados) "Assim, Paulo estava em pé diante desta augusta assembléia dos governantes romanos, ele próprio um prisioneiro em cadeias, desejando que eles poderiam ser como ele era:

    ... Perdoado e em paz com Deus e homem com uma esperança que se estende para além do túmulo, e uma real participação presente nos poderes do mundo eterno-isso era o que ele estava querendo para eles. Se isso pudesse ser efetuada, ele iria se contentar em permanecer em obrigações, e deixá-los em cima de seus tronos.

    O efeito prolongado de defesa de Paulo sobre as mentes das audiências de Paulo, não podemos saber. Que ele tinha sido uma fiel testemunha de Cristo diante de um tribunal de oficiais romanos é evidente e suficiente.

    L. PAULO INOCÊNCIA afirmou (26: 30-32)

    30 E o rei se levantou, eo governador, e Berenice, e os que estavam com eles: 31 e quando eles tinham retirado, eles falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou prisão pratica. 32 E Agripa disse a Festo: Este homem poderia ter sido posto em liberdade, se não tivesse apelado para César.

    Defesa de Paulo perante Agripa estava no fim. Não tinha sido um julgamento, mas simplesmente uma revisão do caso por Agripa que ele poderia ajudar Festus na formulação de encargos para acompanhar Paulo a Roma. A empresa retirou e conferiu. Seja qual for a sua opinião pessoal de Paulo, o veredicto foi unânime, este homem não fez nada digno de morte ou prisão (v. At 26:31 ). O caso tinha passado para o mais alto tribunal de recurso, e, portanto, foi removido para sempre de jurisdição provincial.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    1. A explicação pessoal de Paulo (26:1-23)

    As próprias mãos de Paulo estica-das para a frente representavam um sermão, já que estavam presas em cadeias (v. 29). Eis o grande apósto-lo, preso por sua fidelidade a Cristo. EmFp 1:13, ele disse que suas cadeias eram "em Cristo" e re-presentavam uma bênção, não um fardo. Observe como Paulo se dirige ao rei de forma educada. Paulo res-peita o cargo, embora não possa res-peitar o homem. Veja Rm 13:02ss.

    1. "Ouvi uma voz" (vv. 14-18)

    É a Palavra de Deus que conde-na e que converte a alma. Paulo ouvia "as vozes dos profetas" (At 13:27), mas naquele dia ele ouviu "a voz do Filho de Deus" (Jo 5:25). João 5:21-25descreveessemilagre da ressurreição espiritual. Veja que Paulo perseguia a Cristo, não ape-nas o povo de nosso Salvador. Os crentes, como membros do corpo de Cristo, compartilham os sofri-mentos dele, e ele, os deles. Cristo refere-se ao bordão que os donos de gado usam para cutucar o re-banho, quando diz: "Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões" (v. 14). Jesus comparou Paulo a um animal teimoso que não quer obe-decer! Que "aguilhões" Deus usou para trazer Paulo a Cristo? Com certeza, a morte de Estêvão foi um deles, pois Paulo nunca a esqueceu (22:17-20). Sem dúvida, o coração de Paulo foi tocado pela conduta piedosa dos santos que perseguiu. Com certeza, as Escrituras do An-tigo Testamento soaram com nova persuasão em seu coração. Deus, da mesma forma que faz com os pecadores de hoje, usou diversos recursos para levar Paulo ao arre-pendimento.

    O Salvador revela seu nome depois de Paulo chamá-lo de Se-nhor. Veja Rm 10:9-45. Leia com atenção o comissionamento de Cristo para Paulo, atentando para seu ministério especial aos gentios; compare os outros registros da con-versão de Paulo apresentados em Atos. O versículo 18 apresenta uma bela descrição da salvação!

    1. "Não fui desobediente" (vv. 19-21)

    Paulo viu a luz, abriu seu coração para Cristo e, a seguir, começou, de imediato, a testificar para os outros. Paulo foi fiel, embora a obediência a Deus significasse incorrer na ira dos homens.

    1. "Permaneço até ao dia de hoje" (vv. 22-23)

    Sem dúvida, essas cinco frases resu-mem a vida de Paulo e a de qualquer pecador que creu em Cristo e busca servir-lhe. Paulo foi fiel em prosse-guir. A fidelidade a Cristo evidencia a verdadeira salvação.

    1. A exortação apaixonada de Paulo (26:24-32)

    Festo, da mesma forma que os ju-deus fizeram no templo (22:21), in-terrompe Paulo quando ele pronun-cia a palavra "gentios". Festo acusa Paulo de estar louco, da mesma ma-neira que os amigos e os parentes de Cristo fizeram com o Salvador (Mc 3:20-41,Mc 3:31-41). Festo atribui a "loucura" de Paulo à sua grande erudição, o que mostra que ele era um homem brilhante e um grande estudioso. Deus apenas desabona o aprendizado que desconsidera a Palavra do Senhor.

    O apóstolo ignora Festo e "en-costa Agripa contra a parede". Paulo sabia que Agripa era um especialista nesses assuntos, que lia e acreditava nos Profetas e que tinha conhecimento dos eventos relativos a Cris-to. A pessoa mais esclarecida tem mais responsabilidade em tomar a decisão certa. Observe a possibili-dade de se ter fé insuficiente para a salvação. Agripa cria nos profetas, mas essa fé não o salvou.

    Há várias interpretações para a resposta de Agripa. Alguns dizem que ele estava realmente persuadi-do e quase a ponto de ser salvo. O comovente cântico de convite Quase Persuadido baseia-se nessa idéia. Mas o sentido literal do ver-sículo 28 é: "Por pouco me persua-des a me fazer cristão". Agripa usa a palavra "cristão" como um termo de desdém e não mostra nenhuma evidência de convicção. A idéia por trás da resposta é: "É preciso mais que isso para transformar um judeu como eu em um daqueles odiados cristãos!".

    Todavia, Paulo usa esse comen-tário para fundamentar o apelo apai-xonado e rogar que a assembléia real creia em Jesus Cristo (v. 29). In-felizmente, há dois tipos de pesso-as: os "quase cristãos" e os "cristãos completos". Agripa era um "quase cristão" — ele entendeu a Palavra, ouviu a verdade, mas recusou-se a fazer qualquer coisa em relação a isso. Ele continuava obstinado, ape-sar de seu intelecto ter sido instruí-do e suas emoções, tocadas.
    Essa conversa encerrou o jul-gamento. O rei e seu grupo deixa-ram a sala com Festo e tiveram um encontro particular em que todos concordaram que Paulo era inocen-te. No versículo 32, as palavras de Agripa são uma crítica ao fato de Paulo ter pedido um julgamento em Roma. Ele não percebia que a idéia no coração de Paulo era ir a Roma, pois via a situação com olhos des-crentes. Deus usou esse julgamento para levá-lo para aquela cidade. Os romanos ajudaram Paulo a cumprir a vontade de Deus, enquanto os ju-deus o teriam matado.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    26.1 Jesus afirmara: "Por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis" (Mt 10:18). Paulo cumpre esta predição perante Félix, Festo, Agripa e finalmente Nero (conforme 9.15).

    26.2,3 A Apologia Pro Vita Sua é o clímax dos discursos de Paulo em Atos. Começa com a costumeira introdução retórica (captatio benevolentiae) perante um juiz. Há fortes indicações que Lucas estava presente.

    26.4 Meu povo. Provavelmente judeus, não conterrâneos da Cilícia.

    26.6 Os fariseus, partido popular dos judeus, aceitavam a plena inspiração dos livros proféticos (do AT). O cerne da mensagem profética é a esperança do Messias e a ressurreição dos mortos.
    26.7 Doze tribos. Paulo nada sabe das "dez tribos perdidas". Todo judeu faz parte integrante da nação escolhida (conforme Jc 1:1).

    26.8 O maior benefício vindo pelo Messias seria a ressurreição. Entre vós. Paulo está falando a judeus, não aos romanos.

    26.9 Me parecia. Após a conversão Paulo se interessou mais na vontade do seu Senhor do que na sua própria vontade (conforme 2Co 3:5).

    26.10.11 Santos. Nome preferido de Paulo para os crentes (9.13). Ez 7:0). Estranhas. Cidades fora da Palestina.

    26.14 Todos... Mais um pormenor se acrescenta à narrativa Dt 9:4; Dt 22:7. Dura... aguilhões. Provérbio grego, "Não vale a pena resistir; senão sofrerá”. • N. Hom. Duros aguilhões de Paulo:
    1) Uma crescente percepção que o judaísmo falhava sem conceder-lhe paz;
    2) Os fatos da vida de Jesus; era impossível negar os fatos extraordinários de Sua vida;
    3) A vida dos crentes perseguidos, transbordando de amor, paz e alegria;
    4) A morte de Estevão, com a bênção de Deus.

    26.16 Levanta-te... Frase usada por Deus na comissão do profeta Ezequiel (Ez 2:1). Paulo passa a ser ministro e testemunha (1.8; Gl 1:16, Gl 1:17).

    26.17,18 Paulo é mandado estender a missão do Servo de Jeová (conforme Is 42:7, Is 42:16) que se identifica com Cristo no NT. Perseguir os crentes é lutar contra Jesus (15). Cristo se identifica com Seu corpo (1Co 12:12; CI 1.24). • N. Hom. O poder do evangelho:
    1) Troca a cegueira pela vista (conforme 9.17s);
    2) Muda totalmente a direção da vida;
    3) Substitui as trevas pela luz (Jo 8:12);
    4) Tira os laços do diabo para vincular a Cristo (Cl 1:12, Cl 1:13);
    5) Remove os pecados;
    6) Garante uma herança eterna aos santificados (1Pe 1:4).

    26.20 Obras. Não salvam; expressam o caráter mudado pelo Espírito Santo.

    26.23 Primeiro. Outros ressuscitados morreram de novo. Cristo foi o primeiro a ressurgir com corpo imortal (2Tm 1:10; 1Co 15:20s). Na Sua ressurreição está a garantia de todos ressurgirem.

    26.24 Louco. Não pretende ofender. Pensava-se na antigüidade, que era inspirado de espíritos misteriosos (16.16; Mc 3:21; Jo 10:20).

    26.27 Agripa aceitava a inspiração dos profetas; por que não se convence pelos fatos históricos da vida de Cristo para se salvar?

    26.28 Por pouco. O contexto indica que Agripa falou com ironia talvez em forma de pergunta. Paulo não estaria pensando que logo converteria um rei, que na realidade tem outros interesses na vida.

    26.29 Deus permitisse... No original refere-se a uma oração que Paulo fez em favor da conversão de Agripa. Por pouco... Fazendo um jogo de palavra "Com poucas palavras ou. muitas" ou "Com facilidade ou com dificuldade..." Transparece o zelo cristão de Paulo.

    26.30,31 Como as autoridades que creram em Cristo, mas não tiveram a coragem de Confessá-lO (Jo 12:42). Agripa, Berenice e os altos funcionários se retiraram sem desejarem se comprometer com Cristo, Agripa acrescentou sua valiosa opinião à de Festa e Félix afirmando categoricamente a inocência de Paulo (conforme Lc 25:14-15).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    Alcançamos o zénite desse ministério especial no que concerne à Palestina. Após as apresentações feitas por Festo, Agripa assumiu a sessão e, imediatamente, deu oportunidade a Paulo para que falasse em sua defesa (26.1).

    4) A defesa de Paulo diante de Agripa e Festo (26:2-23)
    O conteúdo e o estilo da defesa. Essa fala não é uma defesa e um testemunho improvisado, como foi a sua mensagem à multidão no cap. 22, pois Paulo tinha tido tempo suficiente para o preparo e percebeu a importância da ocasião. Por isso, o discurso é tão rico em conteúdo doutrinário, histórico e apologético e, portanto, muito difícil de ser resumido em espaço limitado. Alguns estudiosos nos informam que Paulo lembrou das suas lições em retórica que tinha aprendido em Tarso, visto que nessa ocasião dá atenção especial ao estilo, embora a língua seja, evidentemente, grego helenístico, e não clássico. Outros, no entanto, consideram extremamente duvidoso que ele tenha estudado em uma escola grega em Tarso, interpretando At 22:3 como significando que Jerusalém foi a cidade da sua adolescência e juventude.
    O preâmbulo (v. 2,3). O preâmbulo era obrigatório nessas “apologias” diante de juízes distintos, e mais uma vez Paulo soube como combinar polidez e verdade, podendo de fato considerar-se feliz em expor os seus argumentos diante de um soberano profundamente versado em questões judaicas, e não ignorante acerca do início do cristianismo.

    Saulo, o fariseu (v. 4,5). Paulo gostaria que a sua conversão e ministério cristão fossem vistos contra o pano de fundo da sua história inicial como judeu ortodoxo, adepto do partido mais rigoroso, o dos fariseus. Embora fosse nativo de Tarso, cidade de gentios, a sua vida tinha sido vivida entre os de seu povo, embora isso não excluísse influências gregas.

    Paulo entregou-se à esperança de Israel (v. 6-8). Ele não era nenhum separatista perigoso, mas se apegava firmemente à esperança que se originava nas promessas fundamentais dadas à nação (Gn 12—
    15) e que tiveram seu cumprimento na ressurreição; pois desde o início Abraão tinha aprendido a confiar no Deus que dá vida aos mortos (Rm 4:16-45). A nação ideal das 12 tribos (naquele momento representada pelo remanescente fiel) nunca tinha aberto mão dessa esperança no desenrolar da sua adoração a Deus, e a ressurreição dos mortos é incrível somente para os que não conhecem Deus.

    Saulo, o perseguidor (v. 9-11). Paulo volta à sua história e mostra que não somente era fariseu, mas o grande líder da primeira perseguição geral da igreja em Jerusalém.
    Podemos observar os detalhes vívidos daquele período trágico e da sua fúria contra eles, os cristãos. E difícil entender a relutância de alguns estudiosos em admitir que a afirmação e quando eles eram condenados à morte eu dava o meu voto contra eles signifique que Saulo, apesar de muito jovem, era membro do Sinédrio, pois cortes inferiores não podiam sentenciar a pena de morte.

    A conversão de Saulo (v. 12-15). E a terceira vez que deparamos com esse relato vital (conforme 9:1-19; 22:6-16). A sua importância como explicação do ministério de Paulo é óbvia, e Agripa perceberia a força de uma experiência análoga à dos profetas do AT quando chamados ao serviço divino, observando a glória shekiná (a luz do céu, mais resplandecente que o sol), a prostração e a ordem: levante-se, fique em pé. (Conforme Êx 3:1-15; Is 6:1-23; Ez 1:1—3.4; Dn

    10:7-11.) A participação de Ananias é naturalmente omitida aqui, e os termos da comissão são apresentados como se tivessem sido anunciados na sua totalidade na estrada de Damasco. Nos melhores textos, a importante referência ao aspecto de Saulo Resistir ao aguilhão é dada somente aqui (v. 14). Saulo, o fariseu, se tornou Paulo, o apóstolo, porque viu Jesus como Senhor da glória e não podia ser desobediente à visão celestial (v. 19).

    O comissionamento de Paulo (v. 16-18). As mensagens do Senhor ao seu apóstolo seriam contínuas (v. 16), e assim ele recebeu o depósito da verdade divina — também chamado o “mistério” — que ele deveria administrar com todo o cuidado (1Co 4:1-46; Ef 3:1-49; Cl 1:26-51). Como soariam estranho esses termos aos ouvidos da distinta platéia no salão do palácio de Herodes!

    A pregação de Paulo (v. 19-23). Paulo descreveu o seu comissionamento e agora prossegue para descrever a maneira em que o cumpriu, por ser obediente à visão celestial. (a) A esfera de serviço (v. 20) inclui Damasco, Jerusalém, a região da Judéia e as amplas terras dos gentios. O terceiro item nos dá um pouco de dificuldade, visto que não temos outra menção de esforços paulinos na Judéia como província. Talvez seja uma referência à Palestina como um todo, e Paulo não deixaria de pregar sempre que possível quando viajava para Jerusalém e voltava de lá. (b) Os temas principais eram arrependimento dos pecados, conversão a Deus e obras que provassem a realidade da conversão (v. 20). (c) O elo com o AT é apresentado nos v. 22, 23. Os judeus tentaram matá-lo não porque havia abandonado a revelação do AT, mas porque proclamava tanto a gente simples quanto a gente importante que o conteúdo profético do AT havia se cumprido nos sofrimentos e na ressurreição de Jesus, o Messias, que, por meio dos seus servos, proclamaria luz para o seu próprio povo [Israel] e para os gentios (cf.

    13.47). Essa ênfase se conecta com a menção preliminar do tema da ressurreição nos v. 6-8.

    5) O efeito da mensagem (26:24-32)
    A exclamação de Festo (v. 24,25). A platéia, inicialmente entediada, esperava estar moderadamente interessada na defesa de um homem tão conhecido por causa de sua propaganda eficaz e tão odiado pelos judeus; mas, à medida que Paulo desenvolveu a sua tese e contou a sua história emocionante em linguagem refinada e muito hábil, o interesse deve ter crescido, e a tensão, aumentado. Alguns devem ter chegado à conclusão inesperada de que a mensagem desse rabino judaico tinha algo que ver com eles! A tensão fica clara com base na sonora exclamação de Festo quando Paulo fez uma pausa — talvez antes da conclusão que não teve permissão para apresentar. Festo, percebendo a tensão, mas não conseguindo seguir o significado, abreviou o processo com um grito em que admitiu a erudição de Paulo, mas rebaixou o seu testemunho a uma loucura divina — a expressão não era necessariamente insultante. Paulo rejeita toda idéia de “loucura” — mesmo do tipo profético — e insiste em que o que está dizendo é verdadeiro e de bom senso, voltando-se imediatamente para Agripa, que poderia reconhecer os termos do seu discurso.

    Paulo e Agripa (v. 26-29). O apelo de Paulo a Agripa toma por certo não somente o conhecimento que o rei tinha do AT, mas também a sua familiaridade com a origem do cristianismo, que atraiu a atenção dos habitantes da Palestina durante muitos anos (v. 26). O desafio feito a Agripa para que cresse nos profetas (v. 27) sugere a fé também no seu cumprimento em Jesus Cristo — daí a resposta do rei: “Em resumo, você está tentando me levar a agir como cristão” (tradução de F.F. Bruce). A expressão “Por pouco me persuades a me fazer cristão” (ARA) deve ser deixada de lado, com base em argumentos textuais e exegéticos. Paulo aproveitou a deixa da evasiva levemente cínica do rei com um jogo de palavras com en oligõ (“em pouco [tempo]” e o transformou no mais impressionante testemunho: Em pouco ou em muito tempo, peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tomem como eu, porém sem estas algemas. Ele era muito mais abastado, em Cristo, do que o ouvinte mais abastado! Muito mais feliz do que o mais feliz deles! Lucas não nos relata nada a respeito de frutos espirituais, mas por esse meio o evangelho foi introduzido nas esferas mais elevadas do império nesses anos e nos seguintes.

    Traçando o esboço do relato a César (v. 30-32). O rei, o governador e os conselheiros se retiraram para uma conferência, e a opinião geral foi que Paulo era inocente, mas que Festo precisava enviá-lo a Roma porque tinha apelado a César. Não se mencionou que, com base nesse mesmo argumento, Félix e Festo deveriam tê-lo libertado havia muito tempo! E natural concluir, com base nos v. 31,32, que o relato esboçado para o tribunal de César era favorável ao prisioneiro.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 21 do versículo 18 até o 31

    V. Expansão da Igreja para Roma. 21:18 - 28:31.

    Lucas narrou a expansão da igreja desde Jerusalém, através da Judéia e Samaria, até que uma igreja gentia semi-independente fosse organizada em Antioquia. De Antioquia o Evangelho foi levado por Paulo, em três viagens missionárias, pela Ásia e Europa. Trabalho evangelístico e missionário foi sem dúvida efetuado durante esse tempo pelos outros apóstolos. Não temos, por exemplo, nenhum registro da evangelização do Egito, com Alexandria, seu grande centro. Lucas estava apenas preocupado em traçar as linhas principais do que ele considerava a mais significativa linha da expansão - na direção de Roma. Ali está apenas a necessidade de registrar a missão de Paulo em levar o Evangelho à Roma.

    É evidente que não foi propósito de Lucas registrar o início da evangelização de Roma nem os primórdios da igreja de lá, pois ele conta como os irmãos cristãos deram a Paulo as boas-vindas quando chegou à capital (At 28:15). Sabemos que Paulo escreveu uma carta à igreja de Roma (Rm 1:7), mas Lucas não nos dá nenhum registro de como o Evangelho originalmente chegou à Cidade Imperial.

    Uma vez que o propósito de Lucas não foi descrever o início da evangelização de Roma, possivelmente foi mostrar que, embora Paulo primeiramente pregasse o reino de Deus aos judeus, voltou-se para os gentios quando os judeus rejeitaram sua mensagem (At 28:24-31). A expansão geográfica da igreja não era o interesse principal de Lucas; era antes o movimento da história redentora dos judeus aos gentios. Mantendo esse propósito, Lucas dedica espaço considerável ao registro da última visita de Paulo a Jerusalém, não porque a visita fosse importante em si mesma, mas porque provou a final rejeição do Evangelho da parte de Jerusalém.

    A. A Rejeição do Evangelho da parte de Jerusalém. 21:18 - 26:32.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 25 até o 27

    25-27. Paulo replicou que ele estava inteiramente lúcido e falava palavras de verdade. Depois apelou para o Rei Agripa para dar testemunho da sobriedade e sanidade do que acabara de dizer. Fez Agripa lembrar que a morte e ressurreição de Jesus não lhe eram ocultas, pois não aconteceram em algum recanto onde ninguém as pudesse ver.

    Quando alguém confere esses acontecimentos com os profetas, deve-se convencer da lógica da posição de Paulo; e Paulo por isso apelou diretamente ao rei.

    Acreditar... nos profetas?... Bem sei que acreditas. Este apelo colocou Agripa em um dilema desconfortável. Como representante de Roma e colega de Festo na administração do governo, não queria que Festo o achasse capaz de partilhar da insanidade de Paulo, e por isso teria sido desagradável concordar com Paulo admitindo que cria nos profetas. Por outro lado, negar que cria nos profetas prejudicaria seriamente sua influência com os judeus.

    Agripa portanto desviou-se do apelo de Paulo, respondendo, Por pouco me persuades a me fazer cristão! A frase grega é muito difícil e foi literalmente traduzida.

    Por pouco pode significar em pouco tempo ou resumindo. A me fazer cristão pode significar tornar-se cristão ou fazer-se passar por cristão. Agripa não estava a ponto de se tornar um cristão. Sua observação pode ser uma sarcástica defesa diante do apelo de Paulo: "Você acha que com tão pouco tempo poderá fazer de mim um cristão!" Entretanto, a tradução acima sugerida (de F.F. Bruce) faz Agripa repetir o apelo de Paulo, replicando que Paulo não o fará passar por cristão a fim de persuadir Festo sobre a correção da posição do prisioneiro.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    At 26:1

    4. DISCURSO DE PAULO PERANTE AGRIPA (At 26:1-23) -Paulo procedeu à apresentação do seu caso sem relutância, saudando o auditório de pessoas distintas e congratulando-se pela excelente oportunidade de fazer conhecida a mensagem cuja proclamação era a razão de ser de sua vida. Este discurso de Paulo bem que se pode chamar Apologia Pro Vita Sua. Temos aí, pela terceira vez, a história de sua conversão, contada agora e pela segunda vez por ele mesmo. As diferenças notadas entre a narrativa aqui e aquela apresentada aos amotinados de Jerusalém, no cap. 22, são acima de tudo diferenças de ênfase; em cada ocasião ele sublinhou aqueles aspectos da história que provavelmente interessariam a um ou a outro auditório. O presente discurso pode ser dividido em exórdio (2,3); sua posição de fariseu no tocante à esperança de Israel, a qual envolve a fé na ressurreição (4-8); a narrativa do seu zelo perseguidor (9-11); a visão celestial (12-18); sua vida de obediência a essa visão (19,20); sua prisão (21); a substância de sua pregação (22,23). O estilo grego do original é de uma beleza incomum, como convinha ao seleto auditório.

    Ponto por ponto Paulo conta a sua história, insistindo até ao fim que não é réu de nenhuma inovação; que a esperança por ele anunciada é tão antiga como o seu próprio povo; que nada prega senão o que Moisés e os profetas disseram haveria de acontecer, a saber, que o Messias deveria sofrer e erguer-se dentre os mortos, vindo daí oferecer-se luz e salvação tanto aos judeus como aos gentios.

    Paulo, estendendo a mão (1); isto é, num gesto de saudação. Perante ti (2) é expressão enfática. Nossa religião (5); gr. threskeia, isto é, "culto", "ritual" (referência às manifestações externas da religião); é palavra diferente daquela usada por Festo em At 25:19 (deisidaimonia). A promessa que por Deus foi feita a nossos pais (6). Paulo tem em mente a promessa feita em particular a Abraão, Isaque e Jacó, de uma bênção de âmbito mundial a vir através da progênie desses patriarcas. Esta promessa foi cumprida em Jesus e especialmente por Sua ressurreição. As nossas doze tribos (7). cfr. Jc 1:1. Paulo nada sabe da ficção de dez tribos "perdidas". É no tocante a esta esperança... que eu sou acusado pelos judeus (7). Elimine-se aí o artigo "os" e leia-se "... acusado por judeus", dando-se ênfase à palavra judeus. Era absurdo que eles, de todos os povos, hostilizassem uma pessoa que anunciava aquilo de que dependia o cumprimento da esperança dos seus maiores. Por que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos? (8). Não há qualquer justificação textual para se colocar este verso entre os vers. 22 e 23, como fazem Nestle e Moffatt. Entre vós é outra vez enfático: "entre vós judeus". A esperança de Israel estava vinculada à ressurreição de Cristo. Quando os matavam (10). Como no caso de Estêvão (At 8:1). Obrigando -os... (11); melhor, "procurava compeli-los..." (tal é a força do imperfeito grego). A blasfemar (11); a dizer "Jesus é anátema" (1Co 12:3), ou outra coisa do mesmo sentido. Cidades estranhas (11); isto é, cidades fora da Palestina, como Damasco. Caindo todos nós por terra (14). Nas outras versões do incidente apenas se diz que Paulo caiu. Em língua hebraica (14); isto é, em aramaico, sua língua materna. Dura coisa recalcitrares contra os aguilhões (14). A figura é a de um boi resistindo ao ferrão o que só lhe causa maior sofrimento. A expressão é proverbial e pode encontrar equivalentes em diversos países. Essas palavras lançam considerável luz na situação mental de Paulo, especialmente (sem dúvida) depois do apedrejamento de Estêvão. Os vers. 16-18 sintetizam as comunicações que Paulo recebeu do Senhor no caminho de Damasco, por intermédio de Ananias na casa de Judas, e mais tarde no templo de Jerusalém. Firma-te sobre os teus pés (16). Cfr. Ez 2:1, onde a comissão recebida pelo profeta contém tais palavras. Ezequiel também caiu por terra quando teve as primeiras "visões de Deus". Tanto das coisas em que me viste... (16); melhor, "das visões que de mim tiveste e ainda terás". Livrando-te... (17). Cfr. Jr 1:8, onde Jeremias ouve palavras semelhantes ao receber sua comissão profética. Para lhes abrir os olhos (18). Cfr. Is 42:7. Paulo é chamado para continuar a missão do Servo obediente, inaugurada por seu Senhor (cfr. At 13:47). As palavras restantes deste verso são caracteristicamente paulinas e podem ser postas em paralelo com bastantes passagens de suas epístolas. Obras dignas de arrependimento (20); isto é, obras que mostrem ser verdadeiro o arrependimento deles. Cfr. Mt 3:8; Lc 3:8. Que o Cristo devia padecer, e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos (23). Este verso parece consistir de títulos de uma coletânea de "testemunhos" messiânicos: "Deverá o Messias sofrer? Será Ele o primeiro, pela ressurreição dos mortos, a anunciar a luz ao povo (judeu) e aos gentios?" Com estes títulos, Lucas sintetiza os argumentos extraídos do Velho Testamento, com os quais Paulo procurou influir no ânimo de Agripa, demonstrando a verdade do seu evangelho.

    >At 26:24

    5. FESTO, AGRIPA E BERENICE CHEGAM A UMA CONCLUSÃO A RESPEITO DE PAULO (At 26:24-32) -Prosseguindo Paulo nesse diapasão, Festo, que em vão procurara acompanhar a linha de seu argumento, interpôs a observação interjectiva de que o muito saber havia-lhe tirado o juízo. Paulo defendeu-se de pronto da insinuação de insanidade mental, assegurando a Festo que Agripa, se quisesse, poderia dar testemunho da veracidade de suas palavras, uma vez que o assunto de sua pregação era também o assunto das profecias do Velho Testamento, e o próprio Agripa cria nos profetas. Seu direto apelo ao rei colocou este num dilema. Ele acompanhara a alocução de Paulo com bastante interesse, mas não queria sequer parecer que concordava com o orador, para não perder o prestígio perante Festo e os outros. Por outra parte não queria incompatibilizar-se com os judeus por parecer que não cria nos profetas. Assim desdenhou o apelo do apóstolo.

    Os membros do tribunal levantaram-se e Festo, Agripa e Berenice, conferenciando entre si, concordaram que, de qualquer modo, Paulo não merecia a morte, nem prisão, e poderia ser solto naquele instante mesmo, caso não houvesse apelado para César.

    As muitas letras te fazem delirar (24). Festo ficou completamente desorientado e só pôde concluir que Paulo, embora extremamente culto, fora levado pelo seu saber a transpor a tênue linha que faz separação entre a erudição e a insânia. "Muita gente educada sustenta hoje o mesmo parecer a respeito da escatologia, mas a história levanta-se contra essas pessoas e contra Festo, provando que, seja verdadeira ou falsa a esperança escatológica, o certo é que esta não é prova de insanidade mental" (Lake and Cadbury). Nada se passou aí, nalgum recanto (26); frase proverbial conhecida. Os primitivos pregadores cristãos insistiam sempre que os fundamentos históricos do seu evangelho eram assunto do conhecimento público (cfr. At 2:22). Bem sei que acreditas (27). A inferência é que todo aquele que conhece e aceita a verdade dos escritos proféticos, como Paulo está persuadido ser o caso de Agripa, deve inevitavelmente concordar com as conclusões a que Paulo chegou. Entretanto Agripa não se deixa levar a um apoio aparente do caso de Paulo, nem se permite o repúdio da fé nos profetas. Por isso diz, "Em suma, você procura persuadir-me a fazer o papel de cristão" -este é o verdadeiro sentido de suas palavras no vers. 28. Paulo replica (29): "A suma disto é, oxalá tu e todos os que estão aqui fossem tais qual eu sou, exceto estas cadeias" (mostrando a mão agrilhoada). Este homem nada tem feito passível de morte ou de prisão (31). Lucas sublinha outra vez este testemunho oficial da índole do Cristianismo e de seus pregoeiros, de respeito à lei. Este homem bem podia ser solto, se não tivesse apelado para César (32). Mas, uma vez feita a apelação, esta havia de prosseguir, de acordo com a lei. Não precisamos, como fez J. V. Bartlet, sentir uma nota sinistra nesta cláusula condicional "se não tivesse apelado...".


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32

    O início do testemunho de Paulo

    E Agripa disse a Paulo: "Você está autorizado a falar por si mesmo." Então Paulo, estendendo a mão e começou a fazer a sua defesa: "No que diz respeito a todas as coisas de que sou acusado pelos judeus, Considero-me feliz, ó rei Agripa, que estou prestes a fazer a minha defesa diante de vocês hoje, especialmente porque você é um perito em todos os costumes e questões que há entre os judeus; portanto, peço-lhe para me ouvir pacientemente Então, todos os judeus sabem o meu modo de vida desde a minha juventude, que desde o início foi gasto entre o meu povo e. em Jerusalém, uma vez que eles sabem sobre mim por um longo tempo antes, se eles estão dispostos a testemunhar, que eu vivi como um fariseu de acordo com a mais severa seita da nossa religião E agora eu estou a aguardar julgamento por causa da esperança da promessa feita. por Deus a nossos pais;.. a promessa de que as nossas doze tribos esperam alcançar, pois sinceramente servir a Deus noite e dia E para esta esperança, ó rei, que estou sendo acusado pelos judeus Por que é considerado incrível entre vocês se Deus ressuscite os mortos? Então, eu pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém; Não só eu trancar muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenado à morte dei o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente furioso com eles, eu ficava perseguindo-os até nas cidades estrangeiras. Enquanto assim contratado como eu estava viajando a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, que brilha ao redor de mim e dos que iam com me. E quando todos nós tínhamos caído no chão, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões. " E eu disse: 'Quem és tu, Senhor? E o Senhor disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues.Mas levanta-te e põe-te em pé; para este fim eu apareci para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou lhe aparecem; livrando-te deste povo judeu e dos gentios, a quem eu vos envio a vós, para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim '"(. 26: 1-18 )

    Agripa assumiu o comando do processo, e, uma vez que não houve acusadores ou acusações, informou Paulo, "Você está autorizado a falar por si mesmo." Seguindo o exemplo, Paulo estendeu a mão e começou a fazer a sua defesa. Porque Agripa foi o figura-chave, Paulo dirigiu suas observações a ele, começando com a declaração cortês "No que diz respeito a todas as coisas de que sou acusado pelos judeus, Considero-me feliz, ó rei Agripa, que estou prestes a fazer a minha defesa diante de vocês hoje ". Isso não era bajulação; Paulo acreditava que Agripa, por causa de sua orientação romana, não era susceptível de ser simpático ao Sinédrio. E a sua origem judaica fez dele um especialista em todos os costumes e questões que há entre os judeus, para que ele pudesse entender as questões. Para Paulo, então, Agripa era ao mesmo tempo objetivo e experiente, talvez o principal candidato para a conversão.

    O principal objetivo do testemunho de Paulo não era de se exonerar, mas para converter Agripa (cf. 26:28 ). O apóstolo , portanto, não hesitou em pedir Agripa para ouvir ele pacientemente. Paulo viu-se como um embaixador, que representa Jesus Cristo ao mundo, implorando as pessoas a se reconciliarem com Deus. Esse era o objetivo do seu ministério, como ele escreveu aos Coríntios:

    Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo. Ora, todas estas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, sem contar os pecados dos homens, e Ele nos confiou a palavra da reconciliação. Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pedindo por meio de nós; pedimos-te em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus. ( 2 Cor. 5: 17-20 )

    Paulo compreendeu a sua vocação desde o primeiro. Em Damasco, pouco depois de sua conversão, Ananias disse a ele: "Por que você vai ser uma testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido" ( At 22:15 ). Não importa o que suas circunstâncias eram, Paulo sempre se viu como um embaixador de Jesus Cristo. Escrevendo de prisão em Roma, ele ainda podia chamar-se "embaixador em cadeias" ( Ef 6:20 ). Paulo não se importa com a sua própria vida; ele se preocupava apenas que Jesus Cristo seja exaltado ( At 21:13 ; At 1:21 Phil. ).

    O testemunho de Paulo contém dois temas principais: a ressurreição de Jesus Cristo prova que Ele é o Messias, e vida transformada de Paulo comprova a realidade da ressurreição de Cristo. Ele magistralmente tece o evangelho salvador através de seu relato na primeira pessoa.
    Para mostrar como surpreendente e completar a transformação divina de sua vida foi, Paulo começou seu testemunho descrevendo a sua vida antes de sua conversão. Ele lembrou Agripa que "todos os judeus sabem o meu modo de vida desde a minha juventude, que desde o início foi gasto entre o meu povo e em Jerusalém." Paulo era bem conhecida das autoridades judaicas; ele tinha sido educado em Jerusalém ( At 22:3 ; 9: 1-2 ). Os líderes judeus, assim, tinha conhecido sobre ele por um longo tempo. Além disso, se elesestavam dispostos a testemunhar a ele, eles sabiam que Paulo tinha vivido como um fariseu de acordo com a mais severa seita da sua religião. Josephus descreveu os fariseus como "um certo seita dos judeus que aparecem mais religiosas do que os outros, e parecem interpretar as leis com mais precisão "( Guerras 1.5.2 ). Quando Paulo queria descrever seu zelo pela lei, foi o suficiente para ele dizer, "quanto à lei, fariseu" ( Fp 3:5 ) e era uma perspectiva improvável para essa conversão.

    Como ele tinha em seu julgamento perante Felix (cf. 24: 14-15 ), Paulo afirmou o seu compromisso com o ensino do Antigo Testamento. Ele declarou a Agripa, "Estou a aguardar julgamento por causa da esperança da promessa feita por Deus a nossos pais, a promessa de que as nossas doze tribos esperam alcançar, pois sinceramente servir a Deus noite e dia E para esta esperança, ó rei. , estou sendo acusado pelos judeus. " Isso, judeu ortodoxo zeloso estava naquele momento a aguardar julgamento por acreditar na esperança da promessa feita por Deus para os judeus pais . Essa esperançafoi a vinda do Messias e Seu reino (cf. 1: 6 ; 3: 22-24 ; 13 23:33 ; Gl 3:17-18. ; Gl 4:4 ; 1 Ped. 1: 11-12 ) e, especificamente, a ressurreição conectado com sua vinda. Foi essa a promessa que foifeita por Deus em todo o Antigo Testamento: Messias viria para tirar o pecado e estabelecer Seu reino de justiça. E foi isso mesmo a promessa de que as doze tribos de Israel esperava atingir, pois sinceramente servido a Deus noite e dia . (Menção de Paulo das doze tribos mostra que as dez tribos do norte não são perdidos [cf. Mt 19:28. ; Lc 22:30 ; Jc 1:1 ].) No entanto, incrivelmente, foi para proclamando que muito esperança cumprida em Jesus Cristo que Paulo estava sendo acusado por estes apóstatas judeus.

    A incongruência de ele ser condenado por acreditar no que o povo judeu sempre acreditou causado Paulo a exclamar: "Por que é considerado incrível entre vocês, pessoas que Deus ressuscite os mortos?" Ao elevar Jesus de entre os mortos, Deus validado promessa do Antigo Testamento da ressurreição, ao mesmo tempo, demonstrando que Jesus era tão esperado Messias de Israel.

    Mas foi só neste momento que Agripa, juntamente com muitos outros judeus, não estava disposto a ceder. A maioria dos judeus (exceto para os saduceus, . Mt 22:23 ) aceitou o conceito geral de ressurreição (cf. João 5:28-29 ; Jo 11:24 ). O que eles não aceitou foi a de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos e foi seu Messias. Quando confrontado com o fato inegável de Sua ressurreição, os líderes judeus haviam inventado a história de que os discípulos roubaram o Seu corpo. Eles ainda subornaram os guardas romanos para confirmar sua mentira. Assim, enquanto Agripa aceito sem dúvida, a crença judaica na ressurreição geral, ele, como os outros líderes e da nação, não aceitou a ressurreição de Cristo ou o Messias.

    Paulo entendeu isso perfeitamente, tendo uma vez acreditava que o mesmo se forma. Ele já havia pensado que ele tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré . E isso é exatamente o que ele fez em Jerusalém. Não só ele avance para travar muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também , diz ele, referindo-se a incidentes como o assassinato de Estevão ( 07:58 ), "quando eles estavam sendo colocados para morte dei o meu voto contra eles. " A frase grega traduzida dei o meu voto literalmente lê "Eu joguei minha pedrinha." A referência é o antigo costume de gravar votos-um seixo preto para a condenação e uma branca para absolvição. Referência de Paulo a votar contra os cristãos podem indicar que ele tinha sido um membro do Sinédrio.

    Paulo também punido cristãos muitas vezes por todas as sinagogas, a tentativa de tortura para forçá-los a blasfemar. Se ele não podia matá-los, ele pelo menos queria forçá-los a se retratar. Visualizando cristãos como hereges perigosos e blasfemas causou Paulo a ser furiosamente enfureceu contra eles (cf. 9: 1 ; . 13 48:1-14'>Gal 1: 13-14 ). Não contente em limpar Jerusalém dos cristãos, ele manteve a persegui-los até nas cidades estrangeiras.

    Era ao mesmo tempo, assim, empenhado que o evento teve lugar que transformou a sua vida (e marcou um ponto de viragem na história). Paulo estava viajando a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes para prender quaisquer cristãos que ele pode encontrar lá. De repente, ao meio-dia, ele relata, ele viu no caminho uma luz do céu, mais brilhante , mesmo que o brilhante Oriente Médio sol, brilhando ao redor dele e dos que iam com ele. Depois de Paulo e seus companheiros perseguidores tinha tudo caído no chão, ele ouviu a voz do ressuscitado, subiu, e glorificado Senhor Jesus Cristo dizendo a ele em língua hebraica (aramaico), "Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões. " Para lutar contra Deus, como Saul estava fazendo, era lutar uma batalha perdida. Era tão estúpido como um boi chutando contra os aguilhões (varas afiadas utilizadas para gado do rebanho).

    Atordoado, cego, e aterrorizada, Saulo de Tarso, o perseguidor dos cristãos de outrora, diz ele só podia balbuciar: "Quem és tu, Senhor?" A resposta "Eu sou Jesus, a quem tu persegues", embalou para o núcleo do seu ser. O One Saul tinha odiado e desprezado como blasfemo e um falso mestre ameaçando a sacralidade do judaísmo era de fato quem ele havia afirmado ser-Israel Messias. Um murmúrio de surpresa descrença deve ter ido através das pessoas na multidão como Paulo relacionado palavras de Jesus. Eles acreditavam que Jesus fosse morto e que seus discípulos zelosos havia roubado seu corpo para falsificar a Sua ressurreição. Como poderia, então Paulo afirmam ter falado com Ele?

    Paulo explica, ainda, que Jesus apareceu para ele em um específico propósito : a nomear -lhe um ministro e testemunha, não só para as coisas que ele tinha visto, mas também para as coisas em queJesus iria aparecer para ele (cf. Atos 18:9 —10 ; 22: 17-21 ; At 23:11 ; 2 Co 12: 1-7. ; Gal. 1: 11-12 ). Sabendo Paulo enfrentaria oposição feroz como ele pregava o que ele tinha perseguido, o Senhor prometeu ser fiel em entregar -lhe do povo judeu e dos gentios . Foram eles a quem o Senhor estava enviando ( apostello , a partir do qual o substantivo apostolos ["apóstolo"] deriva) Paulo. Esta foi a colocação de Paulo como um apóstolo. Um apóstolo tinha que ter sido uma testemunha ocular do Cristo ressuscitado ( Atos 1:21-22 ), e Paulo foi (cf. 1Co 9:1. , de quem) 2Co 4:4 )

    Convicção Genuina resultará na transformação de vida, como os condenados por sua vez, das trevas para a luz, e do domínio de Satanás para Deus. A Bíblia ensina que os incrédulos vivem na escuridão espiritual. Paulo descreveu-os como

    entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da dureza de seu coração; e eles, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à sensualidade, para a prática de todo tipo de impureza com ganância. ( Ef 4:18-19. )

    Escritura frequentemente usa a luz como uma metáfora para a salvação ( Mt 4:16. ; Jo 1:4 , 7-9 ; 3: 19-21 ; Jo 8:12 ; Jo 9:5 , Jo 12:46 ; At 13:47 ; 2Co 4:4 ; Efésios 5:8-9. , Ef 5:14 ; 1Ts 5:5 ). Por causa disso, a salvação pode ser descrita como sendo chamado de "das trevas para a sua maravilhosa luz" ( 1Pe 2:9 ).

    O resultado abençoado da salvação é o perdão dos pecados ( Mt 1:21. ; Mt 26:28 ; Lc 1:77 ; Lc 24:47 ; At 3:19 ; At 5:31 ; At 10:43 ; At 13:38 ; 1Co 15:3 ; He 8:12. ; He 9:28 ; He 10:12 ; 1Pe 2:24. ; 1Pe 3:18 ; I João 2:1-2 ; 1Jo 3:5 ; Ap 1:5 , Paulo escreveu: "Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não terá em conta.". Mais tarde, em que mesma epístola, ele descreveu a experiência completa crentes perdão, pedindo retoricamente,

    Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. ( Rom. 8: 33-34 )

    O apóstolo João disse simplesmente: "Estou escrevendo para vocês, filhinhos, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome" ( 1Jo 2:12 ).

    A bênção evangelho última Paulo menciona é que os crentes recebem herança entre os que foram santificados (cf. At 20:32 ; Ef 1:11. , Ef 1:14 , Ef 1:18 ; Cl 1:12 ; Cl 3:24 ; He 9:1 ). Pedro descreveu que a herança como um que é "incorruptível, e imaculada, e não irá desaparecer, reservada nos céus para vós" ( 1Pe 1:4 ; Jo 6:69 ; At 13:39 ; At 15:9 ; Rom . 3: 21-28 ; 4: 5 ; 5: 1 ; 09:30 ; 10: 9-11 ; Gl 2:16. ; Gl 3:11 , Gl 3:24 ; Fp 3:9. ).

    Testemunho dramático de Paulo fornece uma poderosa evidência para a ressurreição de Cristo, especialmente porque ele tinha sido anteriormente um oponente tão hostil e violenta da fé cristã. Paulo não estava buscando descobrir se ou não Jesus era o Messias; ele já tinha decidido que não era. Nem tinha sido persuadido por falar com os cristãos. Paulo não falar com os cristãos, ele prendeu-os e procurou a sua prisão e execução. Apenas o miraculoso, a intervenção directa, sobrenatural do ressuscitado, vivendo o próprio Jesus virou Paulo de perseguidor dos cristãos em apóstolo de Jesus Cristo.

    O ponto culminante do testemunho de Paulo

    Consequentemente, o rei Agripa, eu não desobediente à visão celestial, mas manteve-se declarar tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para arrependimento. Por esta razão, alguns judeus me prenderam no templo e tentaram me colocar à morte. E assim, tendo obtido a ajuda de Deus, ainda até ao dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, afirmando nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que ia ter lugar; que o Cristo devia sofrer, e que, em virtude da sua ressurreição dos mortos, Ele deve ser o primeiro a anunciar a luz a este povo e aos gentios "(. 26: 19-23 )

    A chamada para o ministério, como a chamada para a salvação, é um ato soberano de Deus que exige e incorpora resposta humana. Por conseguinte, Paulo não desobediente à visão celestial que havia recebido do Senhor Jesus Cristo.

    A obediência é a condição sine qua non da vida cristã. Acompanha a verdadeira salvação ( Rm 6:16. ; 1Pe 1:14. ), reconhece a autoridade de Deus ( At 5:29 ), é uma expressão de confiança em Deus ( : He 11:8. , e é a prova de crentes) 'amor por Ele ( Jo 14:15 , Jo 14:21 ).

    Paulo expressou sua obediência por indicando tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para arrependimento. frase que resume O ministério de Paulo, que começou em Damasco ( Atos 9:20-22 ), se espalhou paraJerusalém ( 9: 26-29 ), a partir do qual ela influenciou Judéia, então finalmente prorrogado até mesmo para os gentios . Em todos os lugares que ele pregava, a sua mensagem era a mesma: as pessoas se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para arrependimento. Metanoia ( arrependimento ) envolve uma mudança de mente que resulta em uma mudança de comportamento. Uso de Paulo epistrepho ( turno ), que freqüentemente descreve os pecadores se voltando para Deus ( Lucas 1:16-17 ; At 9:35 ; At 11:21 ; At 14:15 ; At 15:19 ; 2Co 3:16 ; 1Ts 1:9 ), reforça que o significado. Aqueles que verdadeiramente se arrepender e voltar para Deus irá realizar ações adequadas ao arrependimento ( Mt 3:8 , Mt 7:20 ; Jc 2:18 ).

    Foi por essa razão, por causa da pregação fiel de Paulo do evangelho, que alguns judeus apreendido ele no templo e tentou colocar -lo à morte ( 21: 27ff .). Que definir todos os eventos em movimento que levaram a este momento de encontro com Agripa. Eles foram especialmente irado que ele proclamou a igualdade espiritual de judeus e gentios (cf. 22: 21-23 ). Mas Paulo obteve a ajuda de Deus, que haviam entregado recentemente de duas parcelas contra a sua vida ( 23: 12ff .; 25: 2-5 ) e que tinha o ajudou durante todo o seu ministério ( 2 Cor 1: 8-10. ; 2Tm 3:11. ; 4: 17-18 ). Devido a ajuda de Deus, Paulo poderia declarar a Agripa, "ainda até ao dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, afirmando nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que ia acontecer." Ao colocar-se na linha de Moisés e do outros escritores do Antigo Testamento, Paulo voltou a insistir que o cristianismo não é herética, mas o cumprimento das Escrituras. O Antigo Testamento previu "que o Cristo devia sofrer (Sl 22. ; Is 53. ) e que, em virtude da sua ressurreição dentre os mortos ( Sl 16:10. ; cf. 13 30:44-13:37'>Atos 13:30-37 ), Ele deve ser os primeiros ( protos ; pela primeira vez em preeminência, não cronologia) para anunciar a luz a este povo e aos gentios " (cf. Is 42:6 ; Jo 8:48 , Jo 8:52 ; Jo 10:20 ). A razão para as acusações contra os dois é encontrado em 1Co 1:18 : "Porque a palavra da cruz é para os que estão perecendo loucura, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus." Mas Paulo foi definitivamente não fora de sua mente. Pelo contrário, ele falou palavras de verdade sóbrio, a partir de uma mente sã, com total controle de seus sentidos.

    Paulo aproveitou a interrupção de Festus se concentrar em Agripa, primeiro falando dele na terceira pessoa, em seguida, dirigir diretamente a ele. Continuando a abordar Festus, Paulo disse: "o rei (Agripa)sabe sobre esses assuntos, e eu falo com ele, também com confiança, pois estou convencido de que nenhuma dessas coisas escapar de seu aviso, pois este não tem sido feito em um canto . " Paulo, chamado Agripa como testemunha de sua sanidade mental, uma vez que os judeus acreditavam na ressurreição, e os assuntos dos quais o apóstolo falou (a morte de Jesus, e que o pedido dos cristãos que Ele ressuscitou dos mortos) eram de conhecimento comum em Palestina. Ao permanecer em silêncio, Agripa confirmou a verdade do que Paulo disse.

    Então Paulo corajosamente enfrentou Agripa diretamente. "rei Agripa, você acredita que os profetas? Eu sei que você faz." A implicação era que se o fizesse, ele teria que admitir que Jesus era o Messias. Agripa estava preso em um dilema. Admitindo a sua crença nos profetas era equivalente a reconhecer Jesus como o Messias. Isso faria com que ele de bobo diante de seus amigos romanos e indignação seus súditos judeus. No entanto, um rei judeu dificilmente poderia negar os profetas reverenciados de seu povo. Consequentemente, ele evitou a pergunta, ironicamente, em vez de responder com Paulo, "Em um curto espaço de tempo você vai me convencer de se tornar um cristão." A frase é melhor traduzida como uma pergunta: "Você acha que pode me convencer a tornar-se cristão em tão pouco tempo? "

    A resposta de Paulo foi gracioso e digno: "Eu iria para Deus que, ou em um curto ou longo período de tempo, não só você, mas também todos os que hoje me ouvem, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias." Não importa quanto tempo levou, foi sincero desejo de Paulo de que todos os que o ouviam viria a conhecer o Senhor Jesus Cristo. A cena é novamente um dos incongruência surpreendente. Um prisioneiro humilde de cadeias diz aos líderes políticos e militares se reuniram e outras figuras importantes que ele deseja que eles poderiam ser como ele. Sua desvanecimento, tesouro fugaz estava aqui na terra; Paulo tinha "um tesouro nos céus, onde não chega ladrão, nem traça destrói" ( Lc 12:33 ).

    Com estas palavras de Paulo, o inquérito terminou. Agripa o rei se levantou, junto com o governador e os ímpios Berenice, e os conselheiros que estavam sentados com eles . Depois , eles haviam desenhado de lado, eles começaram a falar uns com os outros sobre o caso de Paulo. Seja qual for a sua visão da sanidade de Paulo, todos concordaram que ele foi não fazer nada digno de morte ou prisão, mas eles não tiveram a coragem de soltá-lo. Agripa resumiu a visão de tudo, quando ele disse a Festo: "Este homem poderia ter sido posto em liberdade, se não tivesse apelado para César."

    A questão de saber por que Paulo não poderia ser liberado, já que ambos Festo e Agripa tinha encontrado ele inocentes das acusações. Especialista lembrou no direito romano AN Sherwin-White explica:
    Quando Agripa comentou: "este homem poderia ter sido liberado, se não tivesse apelado para César," isso não significa que, em direito estrito, o governador não conseguia pronunciar uma absolvição após o ato de recurso. Não é uma questão de direito, mas das relações entre o imperador e seus subordinados, e desse elemento de poder não-constitucional que os romanos chamavam auctoritas "prestígio", em que a supremacia dos Princeps tão amplamente dependia. Nenhum homem sensato com esperanças de promoção sonharia em curto-circuito o apelo a César, a menos que ele tinha autoridade específica para fazê-lo. ( Obra Romana e Direito Romano, no Novo Testamento [Oxford: Oxford University Press, 1963], 65)

    Mais uma vez, Paulo havia sido considerado inocente de qualquer delito. Ele corajosamente proclamou o evangelho para algumas das pessoas mais importantes na Palestina. Agora, depois de dois anos de espera, foi a vez de a promessa do Senhor a Paulo para ser cumprida: "Coragem, pois, como você solenemente testemunhou a Minha causa em Jerusalém, por isso você deve testemunhar também em Roma" ( At 23:11 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32

    Atos 26

    A defesa de um homem que mudou — At 26:1-11

    Uma das coisas extraordinárias a respeito dos grandes personagens do Novo Testamento é que nunca tiveram medo de confessar o que tinham sido. Aqui, na presença de um rei, Paulo confessou franca e livremente dizendo que houve um momento em que tentou eliminar o nome de Cristo e destruir a existência de seus seguidores.
    Havia um famoso pregador e evangelista chamado Brownlow North. Ele também era um homem transformado, que tinha vivido antes uma vida que não era nada cristã. Uma vez, justo antes de subir ao púlpito para pregar em uma Igreja em Aberdeen, recebeu uma carta. Esta lhe dizia que seu remetente tinha evidências de um fato degradante que North tinha cometido antes de converter-se ao cristianismo; e continuava dizendo que o autor se propunha interromper o serviço e contar o pecado a toda a congregação se North pregava. O pastor levou a carta ao púlpito; leu-a à congregação; relatou-lhes o que uma vez tinha feito; e depois lhes disse que a acusação era totalmente verdadeira, mas que Cristo o tinha mudado e que também podia fazer o mesmo com eles. Usou a evidência de sua vergonha para a glória de Cristo.
    Denney estava acostumado a dizer que a grande tarefa do cristianismo era, em última análise levar os homens maus a mudarem. Os grandes cristãos nunca tiveram medo de destacar-se como exemplos vivos do poder de Cristo. O evangelho para eles não era meras palavras; não se tratava de uma crença intelectual; era um poder que levava a salvação. É certo que um homem nunca pode mudar por si mesmo; mas também é gloriosamente certo que o que ele não pode fazer, Cristo pode fazer por ele.

    Notamos que Paulo nesta passagem insiste em que o centro de toda sua mensagem era a ressurreição. Sua narração e seu testemunho não se referiam a alguém que tinha morrido, mas de Alguém que estava gloriosamente presente e vivo para sempre. Para Paulo cada dia na vida era o dia de ressurreição.

    RENDIÇÃO PARA O SERVIÇO

    Atos 26:12-18

    Esta passagem é de grande juro.

    1. A palavra grega aposto-os significa literalmente um que é enviado. Por exemplo, um embaixador que ia a outro país era um apostolos ou apóstolo. O interessante é que um emissário do Sinédrio era conhecido tecnicamente como um apostolos do Sinédrio. De modo que vemos que Paulo começou sua viagem como apóstolo do Sinédrio dos judeus e terminou como apóstolo de Cristo.
    2. Inteiramo-nos através disto que Paulo viajava ao meio-dia. Isto não se fazia a não ser que existisse uma urgência tremenda, pois descansava durante o calor do meio-dia. Vemos, pois, como essa sede de perseguição o arrastava. Sem dúvida nenhuma estava tentando aplacar mediante a ação violenta as dúvidas que existiam em seu coração.
    3. O Cristo ressuscitado diz a Paulo que lhe era difícil recalcitrar contra o aguilhão. Quando se prendia um boi jovem, este se rebelava e tentava sair do jugo. Se fosse preso a um arado, o lavrador levava em sua mão um longo cajado com uma ponta aguçada que mantinha perto das patas do boi, de modo que cada vez que chutasse só chocava contra o aguilhão. Se fosse preso a uma carreta, na parte anterior da mesma havia uma barra com pontas de madeira de modo que se chutava só se machucava a si mesmo. O boi jovem tinha que aprender a submeter-se ao jugo pela força; o mesmo acontecia com Paulo. Mas mais adiante os versículos 17:18 nos dão um resumo perfeito do que Cristo faz pelos homens.

    (a) Abre-lhes os olhos. Quando Cristo entra na vida de um homem Ele lhe permite ver coisas que nunca viu antes. Os olhos que estavam voltados à terra de repente vêem a glória do céu. Os olhos que estavam fixos no eu, de repente olham com amor a outros.

    1. Leva-os da escuridão à luz. Antes de seu encontro com Cristo é como se toda a vida do homem estivesse mal orientada. Porque dava suas costas à luz, caminhava nas trevas; mas agora se encontra caminhando rumo à luz e vê seu caminho com clareza.
    2. Transfere-o do poder de Satanás ao poder de Deus. Enquanto num tempo estava escravizado pelo mal, agora é filho de Deus com todo o seu poder triunfante que pode deixar de viver como escravo do pecado e fazê-lo em bondade vitoriosa.
    3. Outorga-lhe perdão dos pecados e lhe permite conviver com os santos. Quanto ao passado, desapareceu a penalidade do pecado; quanto ao futuro, recria-se e purifica a vida. É libertado do medo tanto do passado como do futuro.

    ACEITA-SE UMA MISSÃO

    Atos 26:19-23

    Temos aqui um vívido resumo da substância da mensagem que Paulo pregava.

    1. Chamava os homens ao arrependimento. Esta palavra grega significa literalmente mudar a forma de pensar. Significa advertir que o tipo de vida que levamos está equivocada e começar a vida com um conjunto completamente novo de valores e princípios. Significa advertir que devemos mudar nossas vidas. Para chegar a isto, necessitamos duas coisas. Primeiro, tristeza. Significa estar profundamente entristecidos no fundo de nossos corações pelo que fomos, e por ter feito o que fizemos. Segundo, significa uma nova resolução, estar dispostos a ser transformados pela graça de Deus. Devemos romper com o passado e nos dedicar a Deus.
    2. Chamou os homens a se voltarem a Deus. Muitas vezes damos as costas a Deus. Pode ser que o façamos em inconsciente negligência; pode ser porque nos afastamos deliberadamente às longínquas terras da alma. Mas, seja como for, significa que devemos enfrentar a Deus de tal maneira que o Deus a quem esquecemos ou que apagamos de nossas vidas se converta nAquele que encha todo nosso horizonte e domine todo nosso ser. O Deus que não significava nada para nós se converte assim nAquele que é tudo.

    (3) Chamou os homens a fizerem coisas de acordo com seu arrependimento. A prova do arrependimento de alguém é ter-se voltado para Deus, é certo estilo de vida. Mas notemos isto: estes atos, estas novas virtudes, não devem ser a reação de alguém cuja vida está governada por uma nova série de leis que deve observar e das que deve responder perante um juiz; isso seria simplesmente um novo legalismo; são o resultado de um novo amor. Provêm do fato de que quando a pessoa toma consciência do amor de Deus em Jesus Cristo deve dizer: "Não posso continuar assim; devo pôr toda minha vida em um grande esforço para merecer esse amor." Agora sabe que se pecar não está transgredindo a lei divina: está destroçando o coração de Deus.

    UM REI IMPRESSIONADO

    Atos 26:24-32

    O interessante nesta passagem não é tanto o que se diz nele como a atmosfera que o leitor pode sentir nos bastidores. Paulo era um prisioneiro. Nesse mesmo momento estava preso em cadeias, como ele mesmo o assinala. E entretanto, o clima da cena indica que ele é a figura dominante. Festo não se dirige a ele como a um criminoso. Sem dúvida alguma conhecia a história de Paulo como rabino; sem dúvida tinha visto a cela de Paulo repleta dos rolos e pergaminhos que eram os primeiros livros cristãos. Para ele Paulo não é um criminoso; no pior dos casos se trata de um homem cuja mente se desviou por estudar muito.
    Quanto a Agripa, ao Paulo lhe falar pareceria ser ele o tribunal. E o resultado de tudo isto é que um assombrado grupo de pessoas não pode encontrar razão para que Paulo seja julgado em Roma nem em qualquer outro lugar. Tudo este incidente é um exemplo destacado do poder da personalidade. Este homem, Paulo, tem dentro de si um poder que o eleva acima de todos os que o rodeiam. A palavra grega que se utiliza para referir-se ao poder de Deus é dynamis. Dela deriva a palavra dinamite. O homem que tem a Cristo em seu coração e ao Senhor Ressuscitado a seu lado não deve temer a ninguém. A dignidade de Deus habita nele, e ao lado dela as dignidades humanas são pálidas e sem vida.


    Dicionário

    Agripa

    adjetivo [Medicina] Diz-se da criança que ao nascer apresenta primeiro os pés.
    Etimologia (origem da palavra agripa). Do latim agrippa.
    substantivo masculino e feminino Criança que ao nascer apresenta primeiro os pés.

    Mencionado como rei Agripa em atos 25:13-26:32, chamava-se Herodes Agripa II, filho de Agripa I. Ele ouviu a defesa de Paulo durante sua prisão em Cesaréia, ficou atento ao testemunho do apóstolo e até mesmo arriscou dizer: “Pensas que em tão pouco tempo podes persuadir-me a fazer-me cristão?” (At 26:28). Veja Herodes.


    Agripa V. HERODES 5, e 6.

    Agripa Ver Herodes Agripa.

    que nasceu com os pés para frente

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    O

    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

    Profetar

    verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.
    Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Sei

    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.

    º

    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    πιστεύω βασιλεύς Ἀγρίππας προφήτης εἴδω ὅτι πιστεύω
    Atos 26: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ó rei Agripa, tu crês nos profetas? Eu sei que tu crês.
    Atos 26: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G67
    Agríppas
    Ἀγρίππας
    Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo
    (Agrippa)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G935
    basileús
    βασιλεύς
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    Ἀγρίππας


    (G67)
    Agríppas (ag-rip'-pas)

    67 Αγριππας Agrippas

    Aparentemente de 66 e 2462; n pr m

    Agripa = “como Herói”

    1. Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo Ver 2264 para debate sobre a família Herodes

    βασιλεύς


    (G935)
    basileús (bas-il-yooce')

    935 βασιλευς basileus

    provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

    1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei