Enciclopédia de Atos 4:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 4: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, |
ARC | E, ESTANDO eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, |
TB | Enquanto Pedro e João falavam ao povo, sobrevieram-lhes os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, |
BGB | Λαλούντων δὲ αὐτῶν πρὸς τὸν λαὸν ἐπέστησαν αὐτοῖς οἱ ⸀ἱερεῖς καὶ ὁ στρατηγὸς τοῦ ἱεροῦ καὶ οἱ Σαδδουκαῖοι, |
HD | Enquanto eles falavam ao povo, aproximaram-se deles os sacerdotes, o comandante da guarda do templo e os saduceus, |
BKJ | E, enquanto eles falavam ao povo, os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, vieram a eles, |
LTT | |
BJ2 | Estavam eles falando ao povo, quando sobrevieram os sacerdotes, o oficial do Templo e os saduceus, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 4:1
Referências Cruzadas
II Crônicas 23:4 | Esta é a coisa que haveis de fazer: uma terça parte de vós, sacerdotes e levitas que entram de sábado, será formada de porteiros; |
Mateus 3:7 | E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? |
Mateus 16:12 | Então, compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus. |
Mateus 22:16 | E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas à aparência dos homens. |
Mateus 22:23 | No mesmo dia, chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram, |
Mateus 26:3 | Depois, os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás, |
Mateus 27:1 | E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem. |
Mateus 27:20 | Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus. |
Mateus 27:41 | E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam: |
Lucas 22:4 | E foi e falou com os principais dos sacerdotes e com os capitães de como lho entregaria, |
João 15:20 | |
João 18:3 | Tendo, pois, Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes, e armas. |
Atos 4:6 | e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, e João, e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote. |
Atos 5:24 | Então, o capitão do templo e os principais dos sacerdotes, ouvindo estas palavras, estavam perplexos acerca deles e do que viria a ser aquilo. |
Atos 5:26 | Então, foi o capitão com os servidores e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo). |
Atos 6:7 | E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé. |
Atos 6:12 | E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo com ele, o arrebataram e o levaram ao conselho. |
Atos 23:6 | E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado! |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
outro levita. em elevada posição na guarda e serviço do Templo.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt
OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.
JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.
O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo
NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo
JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.
JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.
JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"
JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.
O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a casa de sua infância em Nazaré.
2) E batizado por João Batista em Betânia, do lado leste do rio Jordão.
3) É tentado no deserto. Satanás o desafia a atirar-se do alto do templo, em Jerusalém.
4) Transforma água em vinho numa festa de casamento em Caná da Galileia.
5) Visita Jerusalém e purifica o templo.
6) Conversa com uma mulher samaritana em Sicar.
7) Encontra um oficial em Caná e cura o filho dele que estava enfermo em Cafarnaum.
8) É expulso da sinagoga de sua própria cidade, Nazaré.
9) Vai a Cafarnaum, chama seus discípulos e ensina nos arredores dessa cidade, onde realiza muitos milagres.
Referências
João 2.13
João 6:4
João 13:1
Lucas
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. Presos pelos Saduceus (4:1-4)
No seu primeiro sermão, no dia de Pentecostes, Pedro tinha acusado os judeus de terem matado Jesus, e afirmara a sua ressurreição (2:23-24). Milagrosamente, talvez por causa da resposta de três mil conversões, Pedro foi poupado de qualquer persegui-ção. Mas quando ele curou um aleijado conhecido, e em um segundo sermão denunciou os judeus ainda mais enfaticamente por terem assassinado o seu Messias, isto já foi demais. A primeira perseguição teve início, e Pedro e João foram levados à prisão.
Os oficiais vieram enquanto Pedro ainda estava pregando. O texto grego diz "estan-do eles falando". Diversas vezes, no livro de Atos, encontramos o orador sendo interrom-pido (cf. Atos
Sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo — "o comandante da guarda do Templo" (Weymouth) —, e os saduceus (1). Todos eles pertenciam ao grupo dos saduceus. Normalmente, admite-se que os sacerdotes eram saduceus. O capitão do Tem-plo era um sacerdote. Shuerer escreve: "A este funcionário era confiada a principal supe-rintendência dos arranjos para preservar a ordem dentro do Templo e ao seu redor"." Ele era "subordinado somente ao próprio sumo sacerdote"."
Os saduceus 90 são mencionados somente 14 vezes no Novo Testamento — sete vezes em Mateus, uma vez em Marcos e em Lucas, e cinco vezes no livro de Atos. Os fariseus são mencionados cem vezes — noventa nos Evangelhos, nove vezes no livro de Atos, e uma vez em Filipenses
Doendo-se (2) pode ser traduzido como "exasperados" (NEB), ou "enormemente perturbados" (NASB). O verbo grego (somente aqui e em 16,18) significa "indignar", "estimular"." Moulton e Milligan traduzem-no em um papiro como "aborrecer".92
O que aborrecia os saduceus era que os apóstolos estavam ensinando e anunciando em Jesus — literalmente, "através do caso de Jesus" (Weymouth) — a ressurreição dos mortos, ou seja, a ressurreição tinha ocorrido no caso de Jesus.
Nos Evangelhos, encontramos os fariseus como os principais oponentes de Cristo. Mas quando Jesus purificou o Templo, Ele provocou a ira dos saduceus ao ameaçar tanto o seu prestígio quanto os seus bolsos. A partir daí, eles se tornaram os principais instigadores que o levaram à morte (ver os comentários sobre Mt
Agora, um segundo fator deixa claro o motivo por que os saduceus assumiram a liderança na perseguição aos apóstolos. Este grupo em particular negava qualquer idéia de ressurreição (cf. Atos
Assim, eles prenderam Pedro e João e os encerraram na prisão até o dia seguinte. Já era muito tarde para fazer qualquer outra coisa naquele dia.
Apesar da oposição dos saduceus, muitos dos que ouviram a palavra proclama-da pelos apóstolos creram (4). Isto é, eles aceitaram a verdade da natureza messiânica de Jesus e a ressurreição.
Alguns concluem, a partir da afirmação na segunda metade deste versículo, que mais cinco mil convertidos se somaram nesta ocasião. Entendemos que o texto grego não indica isto. Ele fala em "se tornar". O número total de crentes chegava a cinco mil, a esta altura. Isto incluía os três mil salvos no Pentecostes.
2. Levados a Juízo Perante o Sinédrio (4:5-12)
E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus princi-pais, os anciãos, os escribas — os três grupos que compunham o Sinédrio (5). Não existe uma informação exata sobre onde se realizou essa reunião, exceto que foi em Jeru-salém (5-6). Josefo parece indicar que o lugar normal das reuniões do Sinédrio era fora do muro oeste da área do Templo." O Talmude fala que se realizavam dentro. Como Josefo viveu na Palestina enquanto o Templo ainda estava em pé, provavelmente o seu testemunho deva ser preferido ao do Talmude, que foi escrito mais tarde.'
A expressão os principais constitui, evidentemente, outra designação dos princi-pais dos sacerdotes (cf. Mac 14.53). Aparentemente, eles representavam a influência dominante no Sinédrio. Anciãos era o nome geral dos membros daquele grupo respeitável. Os escribas eram os professores da Lei. Parece que eram setenta membros, além do sumo sacerdote, que o presidia." Isto honrava a memória de Moisés e dos setenta anciãos de Israel no deserto.
Quatro dos líderes do Sinédrio são mencionados pelo nome. Anás é descrito como o sumo sacerdote (6). Oficialmente, ele conservou esse cargo aproximadamente entre 6 e
15 d.C. Mas durante os anos seguintes, quando cinco dos seus filhos e um dos seus gen-ros foram sumos sacerdotes, Anás continuou com as rédeas nas mãos. Caifás, seu genro, era na verdade o sumo sacerdote nessa época (18 a 36 d.C.). Lucas, em outra passagem, usa a expressão "sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes" (Lc
Ao invés de "João", o texto ocidental traz o nome "Jônatas". Caifás foi sucedido em 36 d.C. por Jônatas, filho de Anás, e este pode ser o homem mencionado aqui. Sobre Alexandre, nada sabemos, exceto que ele era da linhagem do sumo sacerdote. Anás era um político astuto, que conhecia as vantagens de manter os membros da sua família em posições de influência.
Quando o Sinédrio estava reunido, Pedro e João foram tirados da prisão e postos... no meio (7). Eles se encontraram diante de um semicírculo de rostos zombeteiros. Este era o mesmo grupo que tão recentemente havia condenado o seu Mestre à morte.
Gracejando,' os governantes judeus perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? Anteriormente, os principais dos sacerdotes tinham perguntado a Jesus com que "autoridade" (exousia) Ele havia purificado o Templo e ensinava o povo (Mt
Pedro (8), uma vez mais, aparece como orador. Antes do Pentecostes, ele normal-mente assumia essa função, mas freqüentemente dizia as coisas erradas. Especifica‑
mente, ele havia enfraquecido diante da acusação de uma criada e declarado, sob jura-mento, que não conhecia o seu Senhor. Mas agora ele estava cheio do Espírito Santo. F. F. Bruce diz: "Devemos fazer uma diferença entre este uso do passivo aoristo, que denota um momento especial de inspiração, e o uso do adjetivo pleres (`cheio'), que denota o caráter permanente de um homem que recebeu o Espírito (cf. Estêvão, em 6,5) "."
Cheio do Espírito Santo é a frase essencial do livro de Atos, encontrada cinco vezes no livro (cf. Atos
Embora Pedro tivesse se tornado ousado pelo Espírito, ele ainda demonstrava que era o Espírito de Deus que o possuía. De forma cortês, dirigiu-se aos seus juízes como Principais do povo e anciãos de Israel. As duas designações poderiam ser aplicadas aos membros do Grande Sinédrio de Jerusalém. Aqui não se tratava da fraqueza da bajulação aduladora, mas sim da força da verdadeira cortesia cristã.
Interrogados (9) é um termo forte, usado somente por Lucas e Paulo, e indica uma investigação judicial, podendo ser traduzido como "levados a juízo". A força de hoje é assim esclarecida por Alexander: "Vivemos para ver o dia quando os homens serão cha-mados a responder pelas suas boas obras?"' Benefício é uma palavra que, em grego, significa "um ato de bondade". O modo como pode ser traduzido como "por quem", e indica a natureza pessoal do verdadeiro poder espiritual.
Pedro não estava hesitante nem tímido ao dar a sua resposta à pergunta dos governantes. Na verdade, ele queria que todo o povo de Israel (10) soubesse. Foi em nome de Jesus Cristo, o Nazareno que aquele homem enfermo tinha sido curado.
Este foi aquele a quem vós crucificastes (cf. 2.36), e também a quem Deus ressus-citou dos mortos. O prisioneiro em julgamento no Sinédrio tinha se tornado um advogado em defesa de Deus. Pedro enfrentou os juízes da suprema corte de Israel e corajosamente acusou-os de terem matado o Messias da nação. Foi um momento de tensão. O apóstolo declarou que Jesus era a pedra fundamental divinamente escolhida, mas tinha sido rejeitada — "tratada como nada" — por vós, os edificadores (11). Deus enviara o seu Filho para ser a Pedra Principal do templo dos seus verdadeiros adoradores. Os líderes judeus tinham posto esta Pedra de lado, mas ela ainda seria a cabeça de esquina no novo templo, a igreja. Este versículo é uma citação de Salmos
Então, Pedro fez uma das afirmações mais significativas que se podem encontrar na primeira parte do livro de Atos. Ele declarou, a respeito de Jesus: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos "' ser salvos (12). Esta é uma das maiores ênfa-ses do Novo Testamento: a salvação se dá somente por Cristo. A última palavra, salvos, é o mesmo verbo grego que é traduzido como "curado" no versículo 9. É sozo, usado nos Evangelhos principalmente a respeito de curas físicas, e, nas epístolas, para a salvação espiritual. O seu uso aqui no versículo 9 e no 12 indica a transição. A cura do corpo é um símbolo da cura da alma.
Em 4:1-12, G. B. Williamson encontra "O nome incomparável". 1. O nome de Jesus é salvador (10) ; 2. Esse nome é único (12) ; 3. O seu nome é soberano (11).
3. Ameaçados pelo Sinédrio (Atos
Os governantes dos judeus espantam-se com o fato de Pedro e João mostrarem tanta ousadia (13). A palavra grega é parresia, que no grego clássico significava "liberdade de falar abertamente e sinceramente". Abbott-Smith assim a interpreta nesta passagem, assim como em II Coríntios
O segundo adjetivo, indouto, é idiotes. É traduzido da mesma maneira em 1 Coríntios 14:16, 23-24. A única outra passagem onde a palavra aparece no Novo Testamento é II Coríntios
Os governadores se maravilharam com o fato de que homens leigos, não educados teologicamente, fossem capazes de falar com tanta liberdade e franqueza. Eles tinham conhecimento — "reconheceram" — de que eles haviam estado com Jesus. Todo este episódio reflete a reação dos líderes judeus em uma época anterior, quando eles exclama-ram sobre o Mestre: "Como sabe este letras [grammata], não as tendo aprendido?" (Jo
Os membros do Sinédrio foram incapazes de negar o poder divino e a autoridade divina dos apóstolos. Pois ali, com eles (14), estava a evidência, na pessoa do aleijado que tinha sido curado.
Confuso e frustrado, o conselho mandou que os apóstolos saíssem enquanto os seus membros conferenciavam sobre qual seria o próximo passo a tomar (15). Eles não podiam negar o sinal notório — lit., "sinal conhecido" — porque toda Jerusalém sabia dele (16). Mas, para evitar que o assunto se divulgasse cada vez mais, sugeriu-se que eles ameaçassem os apóstolos — o melhor texto grego apresenta a situação desta maneira -, a fim de que eles não falassem mais nesse nome (17).107 Então, eles trouxeram de volta os prisioneiros e ordenaram que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus (18).
Com divina sabedoria e franqueza direta, Pedro e João pediram que os líderes ju-deus julgassem se era justo que os apóstolos obedecessem a Deus ou ao Sinédrio (19).
Isto expôs os juízes. Obviamente, havia somente uma resposta que poderia ser dada. Então os dois discípulos fizeram uma declaração comovente: não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido (20). Este é o testemunho de qualquer pessoa que tenha encontrado a realidade em Jesus Cristo.
Eles ainda os ameaçaram mais (21) é uma única palavra em grego, um verbo composto encontrado somente aqui no Novo Testamento. A idéia é que eles acrescenta-ram mais ameaças àquelas que já haviam sido feitas. A ameaça é a maneira como algumas pessoas encerram uma discussão quando já não têm uma resposta razoável. Devido ao entusiasmo do povo pelo novo movimento (cf. Atos
Como um médico, Lucas lembra o fato de que o homem que tinha sido curado tinha mais de quarenta anos de idade (22). Isto fazia o milagre (grego, "sinal") ainda mais assombroso. Supostamente, um homem aleijado desde o seu nascimento seria, depois de quarenta anos, um caso absolutamente impossível. Mas o poder de Deus é ilimitado. Ele também pode salvar um pecador que tenha estado acorrentado nas profundezas da de-pravação durante quarenta anos, embora os sociólogos possam definir o seu caso como sem esperança.
D. As TESTEMUNHAS ORANDO, Atos
1. Coragem (4:23-31)
A primeira perseguição dos apóstolos foi seguida por uma reunião de oração da igre-ja. O melhor método de enfrentar a oposição é sempre a oração.
E, soltos eles, foram para os seus (23) não apenas é um registro de um fato, mas também a afirmação de um princípio, que sugere a penetrante pergunta: Quando todas as restrições a amarras exteriores são removidas, que tipo de companhia procuramos?
Pedro e João reportaram ao grupo da igreja tudo o que havia acontecido. A ação dos discípulos não foi de ira nem de desejo de vingança. Em vez disso, eles recorreram à oração. Parece que nesta ocasião todos oraram em conjunto e em voz alta — unânimes levantaram a voz a Deus (24). Uma emergência desesperadora exigia medidas deses-peradas.
Senhor (24) não é a palavra usual, kyrios, mas despotes, que foi adotada pelo nosso idioma — normalmente com uma conotação ruim Alexander diz que nos escritos dos autores clássicos, a palavra "representava qualquer pessoa dotada de poder ou autorida-de absolutos".' A frase "és Deus" não é encontrada nos manuscritos gregos mais anti-gos. A leitura correta é "Senhor, tu és o que fizeste... " Aquele que criou o universo é o Senhor soberano.
A citação dos versículos
Estes primeiros crentes fizeram uma aplicação à expressão teu santo Filho Jesus (27). Talvez esta expressão fosse melhor traduzida como "teu santo Servo Jesus" (ver os comentários sobre Atos
O que nos surpreende nesta oração daqueles primeiros discípulos é que eles não oraram pedindo proteção, mas sim o poder para prosseguir com a pregação: concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra (29). Este ministério de pregação seria, posteriormente, promovido através de um ministério de curas (30).
A sua oração foi literalmente atendida. O lugar onde eles estavam orando moveu-se (31), manifestando assim o poder de Deus. E, o que é ainda mais importante, todos foram cheios do Espírito Santo em um novo derramamento da presença divina que iria capacitá-los para a sua tarefa. A conseqüência foi que eles anunciavam — lit., "continu-aram anunciando" — com ousadia a Palavra de Deus.
Algumas vezes, diz-se que é possível receber apenas um derramamento do Espírito Santo, porém é possível receber várias novas unções. A passagem diante de nós, no entanto, parece indicar que este uso restrito da expressão "ser cheio do Espírito" não é corroborado pelas Escrituras. Uma pessoa é cheia do Espírito Santo quando o seu cora-ção está purificado de todos os pecados, na experiência da completa santificação (cf. Atos
Esta seção ensina sobre o "poder através da oração": 1. O apelo às Escrituras (24--28) ; 2. O pedido de poder (29-30) ; 3. O poder para a proclamação (31).
2. Consagração (4:32-37)
Os versículos
Com esta unidade espiritual, veio o poder espiritual: E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição (33). Embora os saduceus tivessem rea-gido violentamente à pregação da ressurreição, os apóstolos continuavam a proclamá-la. A doutrina da ressurreição era muito maior na pregação apostólica do que é hoje na pregação moderna. Mas é preciso admitir que a situação era um pouco diferente. Os líderes judeus tinham condenado Jesus à morte. Ele havia morrido em uma cruz roma-na. Para os judeus, o seu sofrimento e a sua morte provaram que Ele não era o Messias. Era necessário proclamar a sua ressurreição, como uma prova da sua natureza messiânica. Uma vez que os apóstolos estavam pregando primeiramente aos judeus ou aos proséli-tos, a ressurreição era o assunto-chave da sua mensagem. Hoje, a cruz de Cristo pode parecer mais central. Mas ainda é verdade que a crucificação, sem a ressurreição, nos teria deixado sem nenhum Evangelho para pregar. Pois foi a ressurreição de Cristo que validou o seu sacrifício pelos pecados (cf. Rm
Uma descrição mais significativa daqueles primeiros crentes é que em todos eles havia abundante graça. Esta divina graça, presente em quantidade abundante, tornava-os graciosos em atitudes e atos, em palavras e obras.
Falamos da parceria da posse. Como observamos em Atos
O versículo 35 prossegue neste mesmo padrão, com três imperfeitos. Foi literalmen-te dito: "e o depositavam [o preço do que fora vendido] aos pés dos apóstolos. E repartia-se [de tempos em tempos] a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha".
O fato de que não havia nenhuma exigência da abolição da propriedade privada é demonstrado conclusivamente por dois fatos no contexto: 1. Barnabé é destacado em menção especial como aquele que vendeu uma propriedade e doou o seu valor à igreja; 2. Pedro disse a Ananias que ele não tinha de vender a sua propriedade, e que, tendo-a vendido, o dinheiro era seu, para usá-lo como desejasse (Atos
José (36) era um levita de Chipre, uma grande ilha no Mediterrâneo do leste (ver o mapa 3). Os discípulos deram-lhe o nome de Barnabé, uma palavra aramaica (bar signi-fica "filho"). A palavra grega, usada para explicar qual filho, ou filho de quem, significa consolação ou "exortação" (NEB). É difícil escolher entre as duas. Lake e Cadbury dizem: "A balança parece inclinar-se claramente a favor de 'exortação', pela posição aparente da palavra em Atos
A expressão "da ilha de Chipre", que consta em algumas versões, também pode ser traduzida como "um nativo de Chipre" (RSV). Pode parecer surpreendente que um levita pudesse ter alguma propriedade, mas Jeremias, que era de uma família sacerdotal, tam-bém tinha propriedades (Jr
Champlin
Genebra
4.1 os sacerdotes. Diversos sacerdotes, servindo a sua parte determinada dos serviços semanais do templo (Lc
* 4.2 anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos. Os saduceus estavam aflitos porque os apóstolos estavam ensinando o povo acerca da ressurreição (1Co
* 4.3 recolhendo-os ao cárcere... pois já era tarde. Esta atitude era necessária porque os sacrifícios do templo haviam sido concluídos e as portas do templo estavam fechadas; atitudes oficiais teriam que ser tomadas pelo Sinédrio no dia seguinte.
* 4:4 A despeito da perseguição, a igreja cresceu de três mil no dia de Pentecoste para cinco mil. A ênfase aqui é nos homens, porque naquele tempo os homens teriam se juntado por si próprios para ouvir a mensagem, e as mulheres teriam estado no átrio das mulheres (conforme Jo
*
4.5 autoridades, os anciãos e os escribas. Estes grupos constituíam o conselho religioso judaico, o Sinédrio. Lc
* 4:6 Os homens listados neste versículo constituíam o que poderia ser chamado de comitê executivo do conselho. Anás, o sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote oficial (Jo
* 4.7 em nome de quem. A resposta é dada no v.10: “em nome de Jesus Cristo, o Nazareno”. Há freqüente ênfase no nome de Jesus, ou no nome do Senhor (destacando a pessoa e a obra do Senhor) em Atos (2.21,38; 3.16; 4.10,12; 8.16; 9.15,28; 15.26; 16.18).
* 4.8 cheio do Espírito Santo. Ver 2.4; Ef
*
4.11 pedra... rejeitada... pedra angular. Em Atos, a defesa do evangelho freqüentemente inclui referência ao cumprimento das profecias do Antigo Testamento; aqui o Sl
* 4.12 nenhum outro nome. Assim como o nome de Jesus tinha sido a única esperança para a cura física do homem coxo de nascença, assim também o nome de Jesus é a única esperança para a cura espiritual da humanidade. Esta exclusiva e total confiança em Jesus para a salvação é o ensinamento claro tanto de Jesus como do Novo Testamento em geral (Jo
* 4.13 incultos. A coragem e o pronto testemunho de Pedro e João são cumprimento da promessa de Cristo aos discípulos em Mt
* 4.19 ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus. O dever da adoração e do testemunho religiosos antecede os direitos do Estado, e o dever de uma consciência cristã perante Deus em proclamar o evangelho é superior aos direitos do Sinédrio. O Estado é um servo, ordenado por Deus para manter a paz e a ordem (13
*
4.24 levantaram a voz a Deus. Esta atividade era um resultado natural do treinamento dos apóstolos com Jesus e dos hábitos que eles haviam formado (2.42).
Tu, soberano Senhor. Um termo usado para expressar o total poder criativo e controle do Senhor sobre sua criação física e sobre os negócios da humanidade (conforme vs. 25.26; Jr
* 4.25 por boca de Davi... teu servo. Um resumo sucinto de inspiração verbal. Os autores das Escrituras falaram e escreveram sob a direção do Espírito (2Pe
* 4.27 Herodes e Pôncio Pilatos... gentios... gente de Israel. Os crentes entenderam corretamente que tanto judeus como gentios eram responsáveis pela crucificação de Jesus. Estes eram Herodes Antipas, que era o filho de Herodes o Grande e tetrarca (isto é, autoridade subordinada aos romanos) da Galiléia e Peréia (Lc
* 4.28 tua mão e o teu propósito. Uma afirmação clara de que nada, nem mesmo a morte injusta do Filho de Deus, acontece à parte da vontade e do controle soberanos de Deus. A certeza do plano de Deus para o mundo é estabelecida pelo seu soberano “propósito” e assegurado pela sua “mão” todo-poderosa. Os primeiros capítulos de Atos ensinam a compatibilidade entre a soberania divina e a responsabilidade humana. Embora os assassinos de Jesus tenham agido de acordo com o que Deus havia determinado, eles eram agentes moralmente responsáveis e eram considerados aqueles que deveriam prestar contas (3.15).
*
4:29 Esta oração da comunidade crente ilustra a maneira pela qual a igreja devia ser fortalecida e encorajada pela soberania de Deus. Em face da ameaça de violência física, a igreja afirmava o controle de Deus sobre a situação (v. 28) e, encorajada por isto, pedia maior ousadia.
Senhor. A palavra grega para Senhor é kyrios, usada na Septuaginta (O Antigo Testamento grego) para traduzir o nome divino Yahweh. É usada no Novo Testamento para referir-se tanto a Deus como a Jesus especificamente (2.36; 7.31).
* 4.32-35. Por serem os crentes de “um coração” (v.32), eles estavam conscientes dos necessitados na igreja e conseqüentemente ajudavam vendendo terras e doando o valor para os apóstolos, visando aquelas necessidades. Este ato cristão de contribuir era proporcional à real necessidade. Era voluntário, não obrigatório (5.4).
* 4.33 da ressurreição do Senhor Jesus Cristo. A comprovação suprema da salvação completada em Jesus Cristo foi sua ressurreição dentre os mortos. Os apóstolos, como testemunhas principais, tiveram que testificar sobre esse acontecimento redentivo (1.22).
graça. Graça em testemunhar e viver.
* 4.36 José, a quem... deram o sobrenome de Barnabé... levita. No Antigo Testamento, os levitas não tinham terra herdada, como as outras tribos, embora lhes coubessem cidades por sorteio (Js 21). Contudo, já nos tempos do Novo Testamento, um levita como José Barnabé pode bem ter podido possuir terras. Isto provavelmente seria o caso num país fora da Palestina, tal como Chipre. Por outro lado, a terra possuída pode ter pertencido a sua esposa. A introdução de Barnabé aqui coloca fundamentos para referência posterior à significativa influência deste destacado crente na vida das igrejas judias e gentias e na vida de Paulo.
*
4.37 como tivesse um campo, vendendo-o. Como “filho da exortação” (v.36), Barnabé apresentou um bom exemplo de um cristão que contribuía para as necessidades de outros (em contraste com o exemplo egoísta de Ananias e Safira, 5:1-11). Barnabé também intercedeu por Paulo (9.27), encorajou a igreja em Antioquia na Síria (11.22), liderou um trabalho missionário no exterior (13
Matthew Henry
7) ou em que nome pregavam (3.12-26). As ações e palavras do Pedro e João aterrorizaram a estes líderes religiosos, quem em sua maioria estavam mais interessados em sua reputação e posição que em Deus. Mediante a ajuda do Espírito Santo (Mc
Wesley
Os mais prejudicados pela cura do paralítico e pregação dos apóstolos, em nome de Cristo ressuscitado foram: primeiro , os sacerdotes . Eles eram os inimigos principais e mais amargas de Cristo desde o início. O segundo foi o capitão do templo , um sacerdote superior, próximo ao posto de sumo sacerdote, que supervisionou um corpo de enfermeiros do templo, que consiste em menores sacerdotes e levitas. E a terceira consistiu na saduceus , que rejeitaram as tradições orais, a existência de espíritos e anjos, predestinação e fatalismo, a imortalidade e da ressurreição corporal (veja At
Esta é a primeira aparição dos cristãos antes de um tribunal eclesiástico ou civil, depois de Pentecostes. Aqui começa a herança cristã da perseguição, prometido por Cristo (Mc
O precursor do Sinédrio judaico era o Gerousia ou Senado de Jerusalém, a origem exata do que está em dúvida, embora possa ter surgido a partir da montagem de 150 cidadãos principais sob Neemias (Ne
No primeiro século cristão havia Sinedrios locais em onze troparchies da Judéia, que foram responsáveis, sob o procurador romano, para a cobrança de impostos. Além disso, parece que esses Sinedrios locais foram capacitados para lidar com esses casos civis e criminais, como judeus envolvidos só, ou eles podem encaminhá-los para o Sinédrio nacional Jerusalém. A nomeação e destituição dos altos sacerdotes judeus estavam em poder do procurador romano ou governador, a não ser por concessão para os Herodes.
Em relação ao Sinédrio nacional no primeiro século cristão, Mould observa:
O sinédrio de Jerusalém administrado lei judaica cobrindo civil, criminal, moral e questões religiosas. Sua autoridade civil foi limitada a Judéia. Poderia fazer detenções e sua autoridade sobre os judeus, desde que não possuía a cidadania romana, era praticamente ilimitado, exceto na questão da pena de morte, o que exigiu a aprovação do procurador. No entanto, os judeus tinham o direito de matar no local qualquer gentio que entraram nos tribunais sagradas do templo além do Pátio dos Gentios. O sinédrio de Jerusalém consistia de setenta membros. O sumo sacerdote era a sua cabeça. Aparentemente era um organismo de auto-perpetuar, enchendo as suas próprias vagas por membros escolhidos a partir das fileiras das famílias de alto sacerdotal, os escribas e os anciãos. O prestígio religioso deste corpo estendido onde havia judeus.Com a destruição de Jerusalém em AD 70 Sinédrio desapareceu, embora a sinagoga sobreviveu.
2. A questão do Tribunal (AtPedro, que se encolheu diante de questão de empregada e negou Cristo no pretório de Pilatos, agora, cheios do Espírito Santo , com ousadia faz resposta ao Sinédrio (ver Lucas
Havia três obstáculos intransponíveis para os desígnios do tribunal judaico sobre a vida dos apóstolos: (v. A saber: (1) a ousadia dos apóstolos 13 ); (2) as provas de que o homem curado (v. At
Coragem nascida da confiança é a arma mais desarmante conhecido pelo homem. Aqui não houve antecipação de acusações cumpridas pelos argumentos sutis de lógica. Em vez disso, os apóstolos acreditaram, pois, certamente e testemunhou de forma definitiva que a sua fé se tornou contagiosa, mesmo em depoimento ao Sinédrio descrente. Os governantes percebeu que eles estavam, mas os leigos não escolarizados, tanto quanto educação literária foi. Em seguida, no entanto, eles aprenderam, desde os apóstolos ou em outro lugar, que tinham sido discípulos de Jesus Cristo, e eles pareciam compreender a razão para a sua sabedoria sobre-humana. Que o segredo de seu poder estava em Cristo, finalmente amanheceu sobre o Sinédrio.
2. A prova dos Apóstolos (AtHá uma lógica inevitável na situação perante o Sinédrio. Se a doutrina do Cristo ressuscitado dos apóstolos eram falsas, em seguida, o homem não poderia ter sido curado em nome de Cristo. Se o homem, a quem todos sabiam ter sido um aleijado por mais de quarenta anos (v. At
Que havemos de fazer a estes homens ? Após colocar os apóstolos para fora do tribunal, o Sinédrio entrou em um amontoado. Eles foram convencidos pelo milagre da cura, com o testemunho dos apóstolos, pela capitulação das multidões para Cristo, e por suas próprias consciências, que a doutrina da ressurreição de Cristo era verdade. Eles deveriam ter perguntado: "O que devemos fazer sobre a nossa relação com as reivindicações de Cristo em nossas vidas?" Mas eles endureceram o coração e se recusou a acreditar, mesmo que a evidência era inegável. Eles só procurou saber como eles podem manter a fama do milagre, e, conseqüentemente, o nome de Cristo ressuscitado, se espalhe ainda mais. Já era manifesto para todos os que habitam em Jerusalém . Como eles poderiam manter a sua propagação para além de Jerusalém?
4. A decisão do Tribunal de Justiça (AtA decisão do tribunal envolveu três considerações sérias: em primeiro lugar , que se baseava em nenhuma ofensa apostólica anterior: eles deixá-los ir, não achando motivo para os castigar (v. At
A resposta dos apóstolos estava decidido, apelando às consciências e julgamento dos juízes (Lange). Eles colocaram claramente a responsabilidade para a continuação do seu testemunho sobre o Sinédrio. Você, nossos juízes, professam servir o mesmo Deus a quem nós servimos, e uma vez que Ele nos deu o mandamento de testemunhar, e honrou o nosso testemunho como você vê pelas provas antes de você, devemos colocar o seu comando proibitivo acima Seu comando positivo? Judge ye . A resposta é negativa assumida. Eles são silenciados. Devemos e continuaremos a testemunhar a ressurreição de Cristo, foi a resposta apostólico audacioso ao tribunal. Eles iriam obedecer à autoridade superior.
6. Solte Os Apóstolos "( AtEles ... deixá-los ir . O tribunal não tinha alternativa. Eles simplesmente adicionado ameaças vazias de punição para salvar a face para o tribunal, que foi proibido de infligir através do medo do apoio popular da doutrina dos apóstolos, e depois os soltaram.Nem homem já tem uma alternativa quando ele é forçado a enfrentar as verdades da realidade divina.
ORAÇÃO D. A IGREJA DO (4: 23-31) 23 E, sendo soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos lhes dissera. 24 E eles, ouvindo isto, levantou a sua voz a Deus com um acordo, e disse: Ó Senhor, tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; 25 que pelo Espírito Santo, por boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: Por que se enfureceram os gentios, E os povos imaginaram coisas vãs? 26 Os reis da terra se puseram em ordem, E os príncipes se ajuntaram, Contra o Senhor e contra o seu ungido: 27 porque, na verdade, nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, estavam reunidos, 28 para fazerem tudo o que a tua mão eo teu conselho preordenado para vir para passar. 29 E agora, Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos para falar a tua palavra com toda a ousadia, 30 , enquanto tu estendes a mão para curar; e que os sinais e maravilhas pode ser feito por meio do nome do teu santo servo Jesus. 31 E, tendo orado, o lugar foi abalada em que eles estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e falavam a palavra de Deus com ousadia.Eles ... levantaram a voz a Deus com um acordo . Esta oração incorpora três considerações. Primeiro , houve a liberação eo relatório dos apóstolos para a igreja (v. At
A prosperidade da igreja consistia em (1) a sua unidade espiritual (v. At
Wiersbe
- A prisão (4:1-4)
Esse é o início da perseguição à igreja. Os saduceus não criam na ressurreição e opunham-se à prega-ção de Pedro. Claro que os sacerdo-tes não queriam ser acusados pela crucificação de Cristo. Os líderes religiosos israelitas não perceberam que a mensagem de Pedro era a úni-ca coisa que podia salvar a nação! Ele cumpriria a promessa anunciada havia séculos pelos profetas, se eles admitissem seu pecado e recebes-sem Cristo.
- O julgamento (4:5-22)
Com o tempo, a corte reunida aqui, composta principalmente de mem-bros da família do sumo sacerdo-te, corrompera-se. Essa era uma reunião oficial do Sinédrio, o mais alto conselho judaico. Não muitas semanas antes, alguns daqueles ho-mens ajudaram no "julgamento" de Cristo. Na verdade, a pergunta que fazem no versículo 7 lembra o jul-gamento de Jesus (leia de novo Mt
O versículo 11 identifica Cris-to como a Pedra, e os líderes ju-deus como os construtores. Essa é uma citação deSl
Nos versículos
Os apóstolos não aceitaram essa sentença, pois a lealdade a
Cristo significava muito mais que qualquer proteção do governo. Por fim, os juizes tiveram de deixá-los ir embora. Os juizes não tinham res-posta, pois a coragem dos apóstolos, o poder da Palavra e o testemunho do mendigo curado apresentavam um "caso" forte demais.
- A vitória (4:23-37)
- verdadeiro cristão sempre re-torna para o próprio "meio". (Leia
- Jo
2: .) A congregação não la-mentou o início da perseguição; an-tes, os crentes regozijaram-se e ora-ram! Nos versículos19 25: , observe que eles se referem aSl26 2: :7).0
Eles oraram por coragem, e Deus respondeu ao enchê-los com o Espírito. O Espírito Santo também uniu os crentes de uma forma tão maravilhosa que vendiam os bens e dividiam com os necessitados. Esse "comunismo cristão" é outra prova da presença do Espírito, um exem-plo do que acontecerá na era do rei-no, em que todas as nações terão o Espírito e amarão umas às outras de forma abnegada. Esse "comunismo" não tem nenhuma relação com o de Marx. Por favor, observe que essa divisão dos bens foi uma ocorrência temporária e não é exigida, hoje, da igreja de Cristo. Não se espera que os cristãos de hoje vendam seus bens e formem uma comunidade separada, embora devam ter o mesmo espírito de amor. Em 1 1:27-30, os cristãos de Antioquia enviaram auxílio para os crentes de Jerusalém. (Veja também Rm
Nesse capítulo, parece que "co-ragem" é um pensamento-chave. Veja como os cristãos primitivos recebe-ram essa coragem: eles foram cheios com o Espírito (vv. 8,31), oraram (v. e confiaram na Palavra de Deus (vv. 25-28). Você e eu teremos cora-gem em nosso caminhar e em nosso testemunho se nos alimentarmos da Palavra, orarmos e entregarmo-nos ao Espírito. Cristo dá-nos coragem no céu, por isso podemos tê-la na terra (He 4:16 e 10:19).
Satanás ainda ataca os crentes e usa um plano duplo quando faz isso: en-gano interior e perseguição exterior. Satanás é um mentiroso e um ho-micida, e esse capítulo apresenta-o operando nessas duas esferas.
Russell Shedd
4.2 Ressurreição. Negando esta doutrina (conforme 23:6-8), os saduceus, com muita razão, temeram o surgimento de uma seita dinâmica que diminuísse seu poder. Foram eles que tornaram a liderança no plano de crucificar a Jesus (Jo
4.5,6 Autoridades. Seria uma reunião do Sinédrio, supremo tribunal dos judeus. João. É Jônatas que seguiu a Caifás (conforme Mt
4.7 Nome, Na Bíblia, como no pensamento judaico da época, houve uma ligação estreita entre o nome e a pessoa por ele indicada. Invocar o nome, efetivamente, implica na ação da pessoa (conforme Rm
4.11 Pedro rejeitado. Símbolo profético do AT (Sl
4.13 Iletrados (gr agrammatos, "analfabeto" em comparação com os escribas) e incultos (gr idiotai "leigos") Carecem de autoridade e cultura religiosas conforme Jo
4.17 Ameacemo-los. Tomar medidas. Mais violentas hão seria aconselhável. A popularidade dos apóstolos (como a de Jesus e João) poderia trazer conseqüências imprevisíveis (21; Mc
4.19 A atitude revolucionária dos apóstolos se manifesta em negar às autoridades judaicas direito divino. • N. Hom. "Não Podemos deixar de Falar”:
1) Obedecem ao seu Senhor (conforme Mt
2) São impulsionados pelo Espírito Santo (1.8);
3) Têm certeza que se trata de fatos, não de opiniões (1.3);
4) Por causa da alegria que sentem em sofrer pelo Senhor (5.41).
4.21 Glorificavam. O povo comum, sem preconceitos teológicos ou posição vantajosa, a preservar, não receia atribuir o milagre a Deus.
4.22 Nenhum homem podia curar uma pessoa que nasceu coxa (conforme 3.2).
4.23 Irmãos. O original diz, "seus próprios" referindo aos apóstolos ou a toda a congregação (conforme 32).
4.24 Soberano Senhor. Gr despota, "mestre", "Senhor" em oposição com "servo" ou "escravo" (conforme 29), Conforme Lc
4.28 Predeterminaram. A palavra gr é somente usada por Paulo e Pedro (conforme 1Pe
4.31 Tremeu. Sinal de aprovação divina (conforme Êx
4.32 Multidão, i.e., a congregação. Comum. A igreja de Jerusalém era uma família, de modo que as necessidades de qualquer irmão (especialmente das viúvas sem sustento) foram supridas pelo fundo central.
4.33 Poder. Gr dunamis, I.e., milagre (conforme 2.22). Graça. Em 2.47 a igreja recebeu favor (gr charin "graça") do povo; aqui vem de Deus. "Graça é a fonte da generosidade cristã (2Co
4.36 O trecho 4:36-5.11 oferece dois exemplos da prática da comunidade de bens: o primeiro, exemplar, mas o segundo, desastroso.
NVI F. F. Bruce
3) O primeiro choque com o judaísmo oficial (4:1-22)
Pedro e João são presos (4:1-4). A área do templo era controlada pelos sacerdotes, e a posição do capitão do templo (o sagan) era inferior somente à do sumo sacerdote. Na espera do julgamento, aqueles que estavam proclamando em Jesus a ressurreição dos mortos foram encarcerados sob o controle do sagan. O partido predominante era da doutrina dos saduceus, que odiavam a idéia da ressurreição. Entrementes, Ml
O julgamento (4:5-22). Aqui temos a primeira colisão pós-Pentecoste entre os dois “poderes”: o poder do sistema judaico estabelecido e o do nome do Senhor ressurreto. (Acerca da constituição do Sinédrio, v. o artigo “Sinédrio” no NBD). Pedro e João estavam onde o seu Mestre já havia estado, sendo acusados — supostamente com base em Dt
13
21,22). O poder era bem conhecido, pois era o de Jesus de Nazaré, crucificado por aqueles juízes mas ressuscitado pelo poder de Deus. Os juízes eram os construtores tolos de Sl
Homens da escola de Jesus (4.13).
A estimativa que fizeram de Pedro e João como homens comuns e sem instrução reflete o orgulho espiritual dos profissionais da teologia, mas não significa o que muitos leitores da VA supõem (a VA chama os apóstolos de “ignorantes”). A habilidade e o poder da defesa de Pedro foram reconhecidos, mas, como os apóstolos não haviam sido educados em escolas rabínicas, a sua capacidade evidente era devida à sua formação na “escola não oficial” de Jesus.
O decreto do Sinédrio (4:14-18,21,22).
As mãos dos governantes ficaram amarradas pela “evidência” do homem curado e pelo entusiasmo da multidão. Em sessão secreta, decidiram que não era sábio condenar os apóstolos a açoites ou morte, mas o que decidiram foi que falar e ensinar no nome de Jesus seria proibido. A seriedade do decreto não pode ser subestimada, visto que qualquer pregação futura se tornaria um ato de desafio ao supremo tribunal dos judeus. Estava declarada a guerra entre a autoridade terrena do Sinédrio e a autoridade divina do Nome.
Pedro declara um princípio básico (4:19-22). Os próprios rabinos justificavam a desobediência civil em algumas circunstâncias se uma ordem superior divina pudesse ser comprovada. Pedro apelou a esse tipo de ordem para justificar a declaração do que eles tinham ouvido e visto.
4) O plano de Deus e a oração dos discípulos (4:23-31)
Os apóstolos e a família cristã (4.23).
Os apóstolos retornaram à família cristã, e a sua informação, vista à luz da palavra profética, tornou-se a base da oração inteligente e poderosa (conforme 1.14).
Características e resultados da oração (4:24-31). Esse é um modelo maravilhoso de oração em tempos de perseguição, sendo unânime e capacitada pelo Espírito. Foi dirigida de maneira apropriada ao Soberano, pois ele era capaz de impedir a ira dos governantes de Jerusalém e conduzir o seu plano ao triunfo final até que seu alvo fosse atingido. O salmo 2 é um trecho-chave da profecia que mostra que Deus vai estabelecer o seu reino nas mãos do seu Ungido, apesar da ira confederada dos povos e governantes. Os discípulos viram a crise da cruz como uma “amostra” tanto da grande rebelião contra o santo servo Jesus quanto da forma em que Deus levou os rebeldes a fazer o que teu poder e a tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse (v. 28). Com essa confiança na providência de Deus, eles só precisavam apresentar as ameaças do Sinédrio ao seu Senhor Soberano para fazerem um pedido duplo: (a) por ousadia no testemunho; (b) por manifestação renovada de poder por meio do nome (v. 29,30).
A experiência do v. 31 não foi mais um “batismo do Espírito”, mas uma manifestação renovada do seu poder entre os crentes totalmente entregues à vontade de Deus. A oração foi respondida, como se nota aqui e nos trechos seguintes.
5) Unidade e graça (4:32-37)
A comunidade cristã descrita nesses versículos pareceu aos judeus uma seita especial do judaísmo, parecida com a de Cunrã, exceto pelo fato de que tinha o seu centro no coração de Jerusalém e dava um testemunho agressivo, em contraste forte com a separação passiva dos essênios. Acerca da “comunidade-igreja”, v.comentários de 2:43-47. Em 4.32, Lucas destaca a interioridade da comunhão que brotou do fato de que uma era a mente e um o coração desse corpo espiritual tão próximo e íntimo em Jerusalém.
Barnabé. Muita graça foi derramada sobre todos eles, e nenhum se dizia dono das suas propriedades (4.32,33). Todo movimento geral é mais bem compreendido por meio de um exemplo concreto, o de Barnabé. Ele também é colocado em contraste forte com Ananias e Safira, e o seu nome prepara o caminho para os desdobramentos futuros do livro (11.22ss). O testemunho apostólico dava atenção especial ao fato da ressurreição (4.33).
Moody
II. A Igreja em Jerusalém. 3:1 - 5:42.
A igreja primitiva no começo não demonstrou inclinação para encetar uma missão de evangelização mundial. Os primeiros cristãos foram judeus morando em Jerusalém como judeus que encontraram em Jesus o cumprimento das profecias do V.T. Lucas seleciona diversos episódios ilustrando esses primeiros anos.
B. A Primeira Oposição dos Líderes Judeus. At
Um dos propósitos principais do Livro de Atos é mostrar que os judeus que rejeitaram e crucificaram Jesus continuaram rebeldes contra Deus rejeitando o Evangelho do Jesus ressuscitado e elevado aos céus proclamado pelos apóstolos. Este capítulo descreve o começo dessa oposição, que culminou com os planos dos judeus de matarem Paulo em sua última visita a Jerusalém (At
Francis Davidson
2. COMEÇA A PERSEGUIÇÃO (At
Pedro, ousado como sempre, formulou sua acusação nos termos que mais convinham, advertindo a Corte Suprema que o mesmo Nome pelo qual o aleijado recebera saúde física, era o único pelo qual eles podiam receber de Deus saúde espiritual. Essa ousadia era mais surpreendente por partir de "leigos", sem o preparo fornecido pelas escolas rabínicas; mas esses homens tinham sido discípulos não de um mestre qualquer, mas dAquele que provocou a observação surpresa: "Como sabe este letras, sem ter estudado?" (Jo
O capitão do templo (1); era o sagan, chefe da polícia do templo, que superintendia as providências de preservação da ordem, tanto no recinto como ao redor dos edifícios. Anunciassem em Jesus a ressurreição dos mortos (2). É significativo que foram os adeptos do partido dos saduceus que mais fortemente se opuseram à pregação dos apóstolos, visto estes insistirem na ressurreição de Jesus, a qual envolvia naturalmente o princípio geral da ressurreição, repudiado pelos ditos saduceus (ver At
"testemunho" primitivo comum, usado neste sentido pelo próprio Jesus (Mc
3. EXPANSÃO ININTERRUPTA (At
Senhor, tu és o Deus... (24). As palavras iniciais desta oração ilustram provavelmente a prática litúrgica primitiva dos cristãos, baseada nas fórmulas litúrgicas judaicas. Na fraseologia do exórdio como que repercutem passagens do Velho Testamento, tais como Êx
Todas as coisas lhes eram comuns (32). A referência à comunidade de bens (cfr. At
John MacArthur
11. Como lidar com a perseguição (Atos
E como eles estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo, e os saduceus, veio sobre eles, sendo muito perturbado, porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E lançaram mão deles, e colocá-los na prisão até o dia seguinte, pois já era tarde. Mas muitos dos que tinham ouvido a mensagem creram; e o número dos homens a quase cinco mil. E aconteceu, no dia seguinte, que os seus governantes e os anciãos e os escribas estavam reunidos em Jerusalém; e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre, e todos os que eram de ascendência sacerdotal. E quando eles tinham colocado no centro, eles começaram a perguntar: "Por que poder ou em nome de quem fizestes isto?" Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: "Os governantes e os anciãos do povo, se formos a julgamento hoje para um benefício feito a um homem enfermo, quanto à forma como este homem foi feito bem, deixá-lo ser conhecido a todos vocês, e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, por este nome este homem está aqui diante de vocês em bom estado de saúde. Ele é o pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito canto E não há salvação em nenhum outro;.. pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos " Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João, e entendeu que eram homens iletrados e incultos, estavam maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. E vendo o homem que tinha sido curado de pé com eles, eles não tinham nada a dizer em resposta. Mas, quando eles tinham ordens para sair fora do Conselho, começaram a conferir um com o outro, dizendo: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que viver em Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que ele não pode se espalhar ainda mais entre o povo, vamos avisá-los a falar não mais para qualquer homem neste nome. " E, quando os havia convocado, eles lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." E, quando os havia ameaçado ainda, os soltaram (encontrar nenhuma base sobre a qual eles podem puni-los) por conta das pessoas, porque foram todos glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. E quando eles tinham sido libertados, eles foram para os seus companheiros, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles. E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, que pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: 'Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo . ' Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer. E agora Senhor, tomar nota de suas ameaças, e concede que os teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus. " E, tendo eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. (4: 1-31)
Ao longo de sua história, a Igreja de Jesus Cristo tem enfrentado perseguição. Durante as perseguições romanas dos primeiros três séculos, por exemplo, os cristãos eram jogados aos animais selvagens, crucificado, se transformou em tochas humanas, e torturado de todas as maneiras cruéis homens maus poderia inventar. Incontáveis milhares de mártires encontraram a morte com uma calma e serenidade que enervou os seus algozes. Assim, de acordo com a tradição, fez todos os apóstolos, exceto João.
Longe de destruir a igreja, no entanto, a perseguição só serviu para purificar e fortalecê-lo. Ela amadurece a igreja a forma como os ensaios amadurecer crentes individuais. Depois de sobreviver a três séculos de ataques violentos a igreja surgiu como a força dominante no Império Romano. Nas palavras da igreja Pai Tertuliano, "O sangue dos mártires é a semente da igreja".
Nos tempos modernos, a igreja (pelo menos no Ocidente) raramente tem enfrentado perseguição física. Ataques de Satanás se tornaram muito mais sutil do tipo de ataque detalhado, por exemplo, na de CS Lewis O Screwtape Letters. Em vez de ameaçar o corpo, perseguições de Satanás hoje visam o ego. Eles ameaçam nosso orgulho egoísta, necessidade de aceitação, ou status. Satanás tem destruído em grande parte a eficácia espiritual da igreja sem ter que matar os crentes individuais na mesma. Na verdade, os crentes deixando viver vidas mundanas egocêntricos complacentes, indolentes, é mais eficaz em manter as pessoas de serem atraídos para a fé cristã do que matá-los. Mártires são respeitados pela força de seu caráter; conciliadores são desprezados.
A primeira oposição à igreja não demorou muito para surgir, e ele veio a partir dos mesmos líderes judeus que haviam executado Jesus. Atos capítulos
Que a igreja deve enfrentar a perseguição não foi nenhuma surpresa, já que o Senhor Jesus Cristo advertiu seus seguidores a esperá-la. Em João
Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.
Em Jo
Atos capítulo 4 registra o primeiro foco de perseguição contra a igreja. Os versículos
A Perseguição Manifest
E como eles estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo, e os saduceus, veio sobre eles, sendo muito perturbado, porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E lançaram mão deles, e colocá-los na prisão até o dia seguinte, pois já era tarde. Mas muitos dos que tinham ouvido a mensagem creram; e o número dos homens a quase cinco mil. (4: 1-4)
Uso de Lucas do pronome plural que sugere tanto Pedro e João estavam falando ao povo. Talvez, no rescaldo da cura e sermão de Pedro ambos apóstolos estavam dialogando com a multidão. Antes de serem terminou de falar, no entanto, as autoridades do templo chegaram ao local para prendê-los. Os sacerdotes eram os sacerdotes comuns realizando o sacrifício da tarde. Eles foram divididos em vinte e quatro cursos e foram escolhidos por sorteio para servir em um determinado momento. Eles haviam aguardado a sua semana para ministrar e foram, sem dúvida, chateado com a perturbação Pedro e João haviam causado.
O capitão da guarda do templo era o chefe da força policial templo, que era composta de levitas. Ele era o segundo na hierarquia apenas ao sumo sacerdote, e foi responsável por manter a ordem no recinto do templo. Os romanos deram o direito de policiar o templo para os judeus, e esta Strategos (uma palavra que significa comandante, ou geral) ficou ao lado do sumo sacerdote em autoridade.
Os saduceus eram uma das quatro seitas que compunham judaísmo do primeiro século, juntamente com os seus arqui-rivais os fariseus, os essênios e os zelotes. Embora pequeno em número, eles foram muito influentes. Eles foram a força religiosa e política dominante em Israel, uma vez que os sumos sacerdotes através desse período foram todos os saduceus. Os saduceus eram em sua maioria aristocratas, ricos proprietários de terras. Para proteger a sua posição política e riqueza, eles opõe firmemente qualquer oposição ostensiva a Roma. João
A religião dos saduceus era em grande parte de costume social. Eles acreditavam que somente a lei escrita, rejeitando a tradição oral tão vital para os fariseus. Eles não acreditavam na ressurreição do corpo, ou em quaisquer recompensas ou punições futuras. Em contraste com os fariseus, eles negaram a existência de anjos e do mundo espiritual (At
Mas a principal fonte de irritação foi de Pedro e João proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos. Os líderes judeus haviam executado Jesus como um blasfemador, e agora os apóstolos foram corajosamente proclamando como o Messias ressuscitado. Eles, sem dúvida, visto que, como um ataque direto à sua autoridade. Nem eram os saduceus satisfeito que os apóstolos estavam pregando a ressurreição dentre os mortos. Como já foi observado, eles rejeitaram a idéia de uma ressurreição geral. Se Jesus tivesse ressuscitado, eles foram expostos como hereges. Além disso,
a idéia de uma ressurreição geral era um conceito apocalíptico com todos os tipos de conotações messiânicas. Ideias messiânicas entre os judeus daquela época significava revolta, derrubada dos senhores estrangeiros, e restauração do reino davídico ... As notas do sermão de Pedro alarmado eles: ressurreição, Autor da vida, um novo Moisés. Estas foram as idéias revolucionárias. O movimento não deve se espalhar. Ele deve ser cortado pela raiz. (João B. Polhill, O New Commentary americano: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 140)
Incapaz de tolerar a pregação dos apóstolos, as autoridades impuseram as mãos sobre eles, e colocá-los na prisão até o dia seguinte. Até agora várias horas se passaram desde que Pedro e João entrou no templo, e já era noite. sermão de Pedro deve ter sido muito mais do que o que está registrado no capítulo 3, desde que começou logo após a hora nona (3: 1). O fato de que era noite significava que era tarde demais para convocar o Sinédrio para um julgamento naquele dia, e a lei judaica não permite ensaios à noite (embora este regulamento foi ignorado no caso de Jesus). Pedro e João foram detidos na prisão durante a noite para julgamento no dia seguinte, antes do muito Sinédrio que havia julgado seu Senhor.
Prender os apóstolos, no entanto, não anula o efeito de sua pregação. Muitos daqueles que ouviram a mensagem creram; e o número dos homens a quase cinco mil. Como era de provar o caso várias vezes ao longo dos séculos, a perseguição levou à expansão da igreja. Cinco mil representa o acumulado número dos homens na congregação de Jerusalém, e não aqueles adicionados neste momento. Esta é a última menção de um número específico em Atos; a partir deste momento a igreja cresceu rápido demais para manter uma contagem precisa. Lucas, no entanto, tenha em atenção o contínuo crescimento da igreja (5:14; 6: 7; 09:31; 12:24; 16: 5; 19:20; 28:31).
A Perseguição Conhecida
E aconteceu, no dia seguinte, que os seus governantes e os anciãos e os escribas estavam reunidos em Jerusalém; e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre, e todos os que eram de ascendência sacerdotal. E quando eles tinham colocado no centro, eles começaram a perguntar: "Por que poder ou em nome de quem fizestes isto?" Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: "Os governantes e os anciãos do povo, se formos a julgamento hoje para um benefício feito a um homem enfermo, quanto à forma como este homem foi feito bem, deixá-lo ser conhecido a todos vocês, e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos —por este nome este homem está aqui diante de vocês em boa saúde. Ele é o pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito canto E não há salvação em nenhum outro;.. pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos " Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João, e entendeu que eram homens iletrados e incultos, estavam maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. E vendo o homem que tinha sido curado de pé com eles, eles não tinham nada a dizer em resposta. Mas, quando eles tinham ordens para sair fora do Conselho, começaram a conferir um com o outro, dizendo: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que viver em Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que ele não pode se espalhar ainda mais entre o povo, vamos avisá-los a falar não mais para qualquer homem neste nome. " E, quando os havia convocado, eles lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." E, quando os havia ameaçado ainda, os soltaram (encontrar nenhuma base sobre a qual eles podem puni-los) por conta das pessoas, porque foram todos glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. E quando eles tinham sido libertados, eles foram para os seus companheiros, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles. E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, que pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: 'Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo . ' Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer. E agora Senhor, tomar nota de suas ameaças, e concede que os teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus. " E, tendo eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. (4: 5-31)
Esta seção registra a reação da igreja para o surto inicial de perseguição. Desde que os crentes de resposta pode aprender sete princípios para lidar com a perseguição em todos os tempos e lugares.
Seja Submisso
E aconteceu, no dia seguinte, que os seus governantes e os anciãos e os escribas estavam reunidos em Jerusalém; e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre, e todos os que eram de ascendência sacerdotal. E quando eles tinham colocado no centro, eles começaram a perguntar: "Por que poder ou em nome de quem fizestes isto?" (4: 5-7)
Pedro e João não ofereceu resistência durante a sua prisão (v. 3), nem eles resistir quando comparecerão perante o Sinédrio (conforme I Pedro
Os governantes (também chamados de príncipes dos sacerdotes) representaram os vinte e quatro ordens sacerdotais. Juntamente com os anciãos (chefes de família e chefes de tribos) e escribas(especialistas em direito, principalmente fariseus), eles fizeram o Sinédrio. Na manhã seguinte, eles estavam reunidos em Jerusalém. O Sinédrio era o corpo governante da nação (sob a autoridade suprema dos romanos) e também a sua suprema corte. Ele tinha setenta e um membros, incluindo o sumo sacerdote. No momento do incidente, foi dominado pelos saduceus. Anás não era o atual sumo sacerdote,tendo sido deposto pelos romanos em favor de seu filho-de-lei Caifás. Ele ainda tinha o título de sumo sacerdote, assim como ex presidentes da dos Estados Unidos ainda são chamados de presidente.Embora não servindo oficialmente como sumo sacerdote Anás era o verdadeiro poder por trás dos bastidores. Cinco de seus filhos, um de seus filhos-de-lei (Caifás), e um de seus netos tudo serviu como sumos sacerdotes. A identificação de João e Alexander é incerto. Alguns manuscritos ler "Jonathan" em vez de João, e Annas teve um filho chamado Jonathan, que mais tarde substituído como sumo sacerdote Caifás. Nada mais se sabe de Alexander. Todos os que eram de ascendência sacerdotal pode referir-se geralmente às das famílias de elite a partir do qual os sacerdotes foram tiradas, ou especificamente aos membros da família de Anás.
O Sinédrio reuniu-se em um lugar chamado Hall da Hewn Stone, possivelmente dentro da área do templo. Após ter colocado os apóstolos no centro do semicírculo em que eles se sentavam, eles começaram o processo de questionamento formal. Homer Kent, Jr., aponta que
a Lei Mosaica especificado que sempre que alguém fez um milagre e é usado como base para o ensino, ele estava a ser examinado, e se o ensino foram usados para levar os homens para longe do Deus de seus pais, a nação foi responsável para apedrejá-lo (13
O Sinédrio exigiu saber por que poder ou em nome dos apóstolos tinha curado o coxo. Um nome representado autoridade. A questão implícita Pedro e João eram rebeldes, já que o Sinédrio não tinha lhes concedeu autoridade para agir. Seja qual for seu motivo para pedir, a questão desde uma abertura para Pedro para pregar a eles.
Enchei-vos do Espírito
Então Pedro, cheio do Espírito Santo, (4: 8-A)
Houve um pré-requisito essencial para a poderosa defesa de Pedro. Ele enfrentou a perseguição triunfante porque ele estava cheio do Espírito Santo (conforme At
Este princípio é fundamental para todo o resto; submissão ao Espírito Santo é a chave para lidar com sucesso perseguição. Porque Pedro foi cheio do Espírito Santo, a perseguição só o levou mais perto do Senhor. Falta de ser cheio do Espírito é a razão pela qual a igreja de hoje tem dificuldade enfrentada oposição.
A, igreja intransigente cheio do Espírito Santo vai ser desconfortável no mundo, uma vez que será uma repreensão a ele. Será, no entanto, ser um poderoso, igreja vitoriosa. Pedro e João confrontou o mundo de cabeça erguida, com uma audácia e eloquência que causou os seus adversários para se maravilhar (conforme v. 13). Eles foram vitoriosos porque estavam cheios do Espírito.
Seja agressivo em Oportunidades Aproveitar
Pedro ... disse-lhes: "Os governantes e os anciãos do povo, se formos a julgamento hoje para um benefício feito a um homem enfermo, quanto à forma como este homem foi feito bem, deixá-lo ser conhecido por todos vocês, e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, por este nome este homem está aqui diante de vocês em bom estado de saúde. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito canto E não há salvação em nenhum outro;.. pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos " Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João, e entendeu que eram homens iletrados e incultos, estavam maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. (4: 8-13)
Em vez de ser assustado ao silêncio ou compromisso, Pedro demonstrou grande coragem e partiu para a ofensiva. Submissão não é covardia. Ele começou por acusar-los para a incongruência de colocar ele e João em julgamento ... para um benefício feito a um homem doente. Assim, ele virou o jogo sobre o Sinédrio e sutilmente os acusou de injustiça-certamente não poderia ser errado curar um coxo.
Uma vez que eles tinham exigiu saber a respeito de como esse homem foi feito bem, por que nome (ou autoridade) os apóstolos realizou o milagre, Pedro disse a eles. Ele desejava que eles e todo o povo de Israel para saber que com o nome de Jesus Cristo, o Nazareno -whom eles crucificado, mas Deus ressuscitou dentre os mortos -o mendigo estava diante deles em boa saúde. Na própria cidadela do poder do Sinédrio Pedro colocar seus juízes em julgamento, proclamando a verdade sobre o Cristo vivo para os responsáveis por sua execução. Ao apontar que eles executaram Jesus, mas Deus O ressuscitou, Pedro mostrou-lhes a ser os inimigos de Deus. Essa abordagem foi utilizado freqüentemente em Atos (conforme 2: 23-24; 3: 14-15; 10: 39-40; 13
Um dos obstáculos mais formidáveis para a aceitação do Sinédrio de Jesus como Messias era que ele não podia impedir de ser morto. Isso não se encaixava sua concepção do Messias como um libertador político e militar. Como tinha feito no dia de Pentecostes, Pedro voltou-se para as Escrituras do Antigo Testamento para construir o seu caso. Ele citou o Sl
No versículo 1II Pedro dá o que equivale a um convite direto para o Sinédrio a arrepender-se e abraçar Jesus Cristo para ser salvo. Ele já havia declarado que a cura do homem coxo tinha sido feito em nome de Jesus. Agora, ele vai mais longe e proclama que não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.Salvo é uma forma de o mesmo verbo ( Sozo ) usado no versículo 9 para descrever a cura do homem coxo. Não só foi Jesus a fonte da cura física, mas também é a única fonte de cura espiritual. Deliverance dos efeitos devastadores do pecado vem somente através de Jesus Cristo. Pedro não inventaram essa verdade; ele está apenas ecoando seu Mestre. Em Jo
O exclusivismo do cristianismo vai na contramão da nossa sociedade religiosamente pluralista. A capela construída no Pólo Norte em Fevereiro de 1959 pelos homens da Operação Deep Freeze 4 tipifica a atitude predominante hoje em direção a crença religiosa. A estrutura continha um altar, sobre o qual estava pendurado um retrato de Jesus, um crucifixo, uma estrela de Davi, e uma folha de lótus (representando o Buda). Na parede da capela havia uma inscrição que dizia: "Agora pode-se dizer que a Terra gira em torno do ponto de fé."
Cristãos pregam um Cristo exclusivo em uma idade inclusiva. Por causa disso, muitas vezes somos acusados de ser tacanho, mesmo intolerante. Muitos caminhos, diz-se, levar ao topo da montanha da iluminação religiosa. Como se atreve insistimos que o nosso é o único? Na realidade, porém, existem apenas dois caminhos religiosos: o amplo caminho da salvação pelas obras que conduz à perdição, e o caminho estreito da fé no único Salvador conduz à vida eterna (13
Apelo apaixonado de Pedro não conseguiu amolecer os corações endurecidos do Sinédrio. No entanto, não foi sem algum efeito. Eles não podia deixar de ficar impressionado com a confiança de Pedro e João. Eles ficaram maravilhados que sem educação (nas escolas rabínicas) homens e não treinados (e não teólogos profissionais; leigos) poderia argumentar de forma eficaz a partir das Escrituras. Que dois pescadores da Galiléia poderosamente e com sucesso argumentou o seu caso perante o supremo tribunal judaico elite foi chocante, de modo que eles se admiravam. A explicação lentamente dei conta do Sinédrio, como eles começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus. Sem dúvida, ele voltou às suas memórias que os dois apóstolos tinham estado com Jesus no templo e no seu julgamento (João
O que provocou o reconhecimento do Sinédrio era a percepção de que os apóstolos estavam fazendo o que Jesus fez. Como os apóstolos, Jesus teve com ousadia e sem medo confrontou os líderes judeus com a Sua autoridade e de verdade (conforme Mt
A tentativa do Sinédrio para suprimir o ensinamento dos apóstolos lhes tinha dado uma oportunidade inestimável. Eles corajosamente agarrou-a e proclamou o evangelho até os mais altos funcionários da nação. Isso é como lidar com a perseguição-face-a com a proclamação mais ousada da verdade.
Ser obediente a Deus a todo custo
E vendo o homem que tinha sido curado de pé com eles, eles não tinham nada a dizer em resposta. Mas, quando eles tinham ordens para sair fora do Conselho, começaram a conferir um com o outro, dizendo: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que viver em Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que ele não pode se espalhar ainda mais entre o povo, vamos avisá-los a falar não mais para qualquer homem neste nome. " E, quando os havia convocado, eles lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Mas Pedro e João, respondendo, disse-lhes: "Se é justo, diante de Deus, para dar atenção a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." E, quando os havia ameaçado ainda, os soltaram (encontrar nenhuma base sobre a qual eles podem puni-los) por conta das pessoas, porque foram todos glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. (4: 14-22)
A ousadia inesperada de Pedro e João, e a presença do homem curado de pé com eles, colocar o Sinédrio em uma posição impossível. Vendo o homem que tinha sido curado de pé, com os apóstolos, eles(por enquanto) não tinha nada a dizer em responder. defesa convincente de Pedro de que ele era, de fato, levando as pessoas a Deus, não longe dele, era irrespondível. A promessa de Jesus aos seus apóstolos para dar-lhes "a palavra e sabedoria que nenhum dos seus adversários será capaz de resistir ou refutar" (Lc
Após ter encomendado a Pedro e João para sair fora do Conselho, os membros do Sinédrio começou a conferir um com o outro. Pedro tinha se transformado completamente a mesa sobre eles, e agora tribunal foi rebaixada, enquanto eles considerou o que fazer com estes homens. O questão não foi fácil de responder. Pedro e João tinha quebrado nenhuma lei e tinha habilmente defendeu-se das Escrituras do Antigo Testamento. Além disso, para puni-los seria arriscado, tendo em vista o fato de que um milagre notável tinha acontecido com eles e era evidente para todos os que vivem em Jerusalém. A realidade do poder do Senhor ressuscitado tinha se espalhado por toda a cidade. Mesmo que não poderia negar. Infelizmente, porém eles não podiam negar, nem foram eles dispostos a aceitá-la. Eles eram uma ilustração viva de palavras de nosso Senhor em Jo
O Sinédrio estava revivendo o seu pior pesadelo. Eles haviam executado Jesus para afirmando ser o Messias. Sem temer que, Seus seguidores estavam indo em todos os lugares repetindo essas reivindicações. Pior, eles estavam proclamando com a prova irrefutável de que Ele tinha ressuscitado dos mortos. E eles tinham realizado um milagre digno de nota para autenticar sua pretensão de representar a Deus. O Sinédrio sentiu-se compelido a tomar medidas a fim de que este ensino não pode se espalhar ainda mais entre o povo. Eles tiveram que parar a verdade incriminatórias que eles haviam executado o seu Messias. Assim, eles decidiram tentar intimidar os apóstolos em silêncio, advertindo-os a falar não mais para qualquer homem neste nome.
Por causa dessa decisão, eles convocou Pedro e João de volta para a sala de audiências e ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus. Ironicamente, os primeiros cristãos tinham de ser ordenado para ficar quieto, enquanto muitos mais modernos tem que ser ordenado que dissesse. Esta foi uma importante encruzilhada na história da igreja. Tivessem os apóstolos concordou com a demanda do Sinédrio, toda a história da igreja posterior teria sido radicalmente diferente. Tudo dependia de sua vontade de obedecer a Deus a todo o custo-até mesmo suas vidas.
Pedro e João não vacilou, mas imediatamente respondeu que eles se recusam a obedecer à ordem do Sinédrio. Eles apelaram para um tribunal superior, pedindo a questão de saber se é justo, diante de Deus a dar ouvidos aos homens do que a Deus perante o tribunal supremo de Israel (conforme At
É um princípio claramente bíblica que os crentes devem obedecer a seu governo. O próprio Pedro ensinou essa obediência em I Pedro 2: (. Conforme 13
Embora Pedro e João se recusou a obedecer o Sinédrio, que, no entanto, tratou-os com respeito. Eles não discutiu com eles, nem a pretensão de submeter-se e, em seguida, ir e desobedecer. Em vez disso, eles cuidadosamente e respeitosamente explicou que não poderia deixar de falar. Assim como Paulo, que exclamou: "Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co
O conteúdo de sua mensagem, o que tinham visto e ouvido, salienta que eles foram testemunhas oculares da vida, a morte de Jesus, e, especialmente, a sua ressurreição (conforme 1Jo
É particularmente notável que nem neste nem em qualquer ocasião posterior (até onde nossa informação vai) que o Sinédrio tomar qualquer ação séria para refutar a afirmação-central ressurreição de Jesus dos apóstolos. Se tivesse parecia possível refutá-los neste ponto, como facilmente se o Sinédrio aproveitaram a oportunidade! Se tivessem conseguido, como rapidamente e completamente novo movimento teria entrado em colapso! ( O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 102)
O Sinédrio foi encurralado; que tinha acabado de opções. Após ter ameaçado os apóstolos ainda que deixá-los ir, uma vez que não podiam achar legítimo base sobre a qual os castigar. Não era um compromisso com a justiça que lhes causou a libertar os apóstolos tanto como prática política. Eles temiam a reação das pessoas, todos os quais foram glorificando a Deus pelo que acontecera; para o homem tinha mais de quarenta anos de idade, a quem esse milagre de cura havia sido realizada. Ele tinha o defeito de nascimento de todos os quarenta desses anos, e todo mundo sabia que ele, porque ele sentou-se ao local do templo diariamente (At
Estar comprometido com Comunhão
E quando eles tinham sido libertados, eles foram para os seus companheiros, e contaram tudo o que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos haviam dito a eles. (04:23)
Vale ressaltar que a primeira coisa que Pedro e João fez depois de ter sido lançado era ir para os seus próprios companheiros. Esse grupo não deve se limitar aos outros apóstolos, nem se expandiu para incluir toda a igreja (já que não havia um edifício onde todos os
Seja grato
E, ouvindo eles isto, levantaram a voz a Deus com um acordo e disse: "Ó Senhor, és tu que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há, que pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, teu servo, disseste: 'Por que se enfureceram os gentios, e os povos inventar coisas fúteis? Os reis da terra tomaram sua posição, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Cristo . ' Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer. " (4: 24-28)
Pedro e João não retornou em um estado de medo e tristeza, mas de alegria. Eles haviam pregado ao Sinédrio e tinha sido concedido o privilégio de sofrimento para o seu Senhor (conforme At
Estes dados resultam ainda mais o conforto do conhecimento de que tal oposição tinha sido previsto no Antigo Testamento. O Espírito Santo, falando pela boca de ... Davi no Salmo
Seja Desejoso de maior ousadia
"E agora, Senhor, tomar nota de suas ameaças, e concede que os teus servos pode falar a tua palavra com toda a confiança, enquanto Adorares estender a tua mão para curar, e sinais e maravilhas acontecem por meio do nome do teu santo servo Jesus . " E, tendo eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. (4: 29-31)
Até que ponto os reunidos eram de ser intimidado pelas ameaças do Sinédrio é visto na conclusão de sua oração. Depois de pedir a Deus para tomar nota de essas ameaças para registrar sua culpa e para proteger os pregadores ameaçadas, o seu louvor transforma de Pedido em que solicitam que Deus permitir Seus servos para falar a Sua palavra com toda a confiança. Sua descrição de si mesmos comovínculo —servants remete para o uso de despotes no versículo 24 para descrever Deus. Eles não pediram proteção ou um lugar para se esconder, mas para ainda mais coragem de proclamar corajosamente verdade a mesma coisa de Deus, eles tinham recebido ordens para não fazer. Pediram também que Deus continuaria a curar e realizar sinais e prodígios pelo nome de Seu santo servo Jesus para confirmar Seu evangelho.
A resposta de Deus não demorou a chegar. Quando eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos (talvez o cenáculo, At
12. O Pecados dos Santos (Atos
E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; e não um deles dizia que coisa alguma que lhe pertença era o seu próprio; mas todas as coisas eram propriedade comum a eles.Com grande poder os apóstolos estavam dando testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e graça abundante em todos eles havia. Pois não havia uma pessoa necessitada entre eles, para todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas, e os põem aos pés dos apóstolos; e eles seriam distribuídos a cada um, como a necessidade de cada. E José, um levita de Cipriano nascimento, que também foi chamado Barnabé pelos apóstolos (que traduzido significa, Filho da consolação), e que possuíam um pedaço de terra, vendeu-a e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. Mas um certo homem chamado Ananias, com sua mulher Safira, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço para si mesmo, com pleno conhecimento de sua esposa, e trazendo uma parte dele, ele depositou aos pés dos apóstolos. Mas Pedro disse: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, se não teu? E depois que foi vendido, foi não sob o seu controle? Por que é que formaste este desígnio em teu coração? Você não mentiu aos homens, mas a Deus. " E quando ouviu estas palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro; E um grande temor veio sobre todos os que ouviram falar dele. E os jovens, levantou-se e cobriu-se, e depois transportando-o para fora, o sepultaram. Agora há decorrido um intervalo de cerca de três horas, e sua esposa entrou, sem saber o que tinha acontecido. E Pedro respondeu-lhe: "Diga-me se você vendeu o terreno para tal e tal preço?" E ela disse: "Sim, isso foi o preço." Então Pedro disse-lhe: "Por que é que você tenha concordado em conjunto para colocar o Espírito do Senhor à prova? Eis que os pés dos que sepultaram o teu marido estão na porta, e eles a levarão a ti bem . " E ela caiu imediatamente a seus pés, e deu seu último suspiro; e os moços, acharam-na morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido. E um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. (4: 32-5: 11)
A Bíblia é brutalmente honesto em sua gravação da história da redenção. Ele registra os defeitos e falhas do povo de Deus, bem como seus pontos fortes. Desafio justo Moisés de Faraó aparece, mas o mesmo acontece com seu desafio injusto de Deus que lhe foram impedidos de entrar na Terra Prometida. Gloriosas vitórias de Davi graça as páginas das Escrituras. Mas, junto com eles, a Bíblia fala de sua covardia abjeta diante do rei filisteu de Gate. Os Salmos revelam Davi o santo; em II Samuel 12 o profeta Natã confronta Davi, o adúltero e assassino. Provérbios registra as alturas da sabedoria de Salomão;Eclesiastes as profundezas de sua loucura. O registro inspirado nunca escamoteia a verdade, embora possa ser doloroso e feio.
Até agora, em Atos, o retrato da igreja de Lucas tem sido totalmente positivo. Desde seu nascimento dramático no Dia de Pentecostes, a sua alegria, comunhão dinâmica e crescimento explosivo, o escritor fiel tem retratado a igreja em toda a sua beleza intocada, frescor e vitalidade. Mesmo tentativa de Satanás para frustrar a igreja através da pressão externa aplicada a seus líderes foi um fracasso.
Esse quadro não está completo, no entanto. Nenhuma igreja é perfeita, uma vez que todos são feitos de pecadores, e da igreja primitiva não foi excepção. Esta seção de Atos narra um marco negativo na história da Igreja: a instância registrado pela primeira vez do pecado. De todas as estreias em Atos, este é certamente o mais triste.
O propósito de Satanás é se opor à obra de Deus. Ao fazer isso ele está fazendo jus ao seu nome, que significa "adversário". Onde Deus está no trabalho, ele estará ativo. Seu ataque inicial sobre a igreja, a perseguição dos apóstolos pelo Sinédrio, saiu pela culatra. Não só não conseguem silenciar os apóstolos, mas também At
Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez.
Tudo o que empalideceu na insignificância, no entanto, à luz da sua carga para as igrejas: "Para além de tais coisas externas, há a pressão diária em cima de mim de preocupação para todas as igrejas Quem é fraco sem o meu ser fraco Quem é levado.? pecado sem a minha intensa preocupação? " (2 Cor. 11: 28-29).
Paulo expressou que "intensa preocupação" quando ele pediu para os romanos
manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles. Pois os tais são escravos, não de nosso Senhor Jesus Cristo, mas de seus próprios apetites; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos incautos. (Rom. 16: 17-18)
Ele lamentou que os Gálatas estavam "passando tão depressa daquele que chamou [eles] pela graça de Cristo, para outro evangelho, o qual não é outro", e advertiu-os de "alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo "(Gal. 1: 6-7). Aos Filipenses, ele escreveu: "Se, portanto, há alguma exortação em Cristo, se houver alguma consolação de amor, se há alguma comunhão do Espírito, se houver afeição e compaixão, completem a minha alegria por ser da mesma opinião, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito "(Fil. 2: 1-2).
O maior fardo qualquer pastor carrega, a coisa que entristece o coração o mais, é o pecado de seu povo. Pedro foi o primeiro a ter de lidar com esse problema, um a cada pastor sucedendo tem enfrentado.Atos
O compartilhamento dos Santos
E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; e não um deles dizia que coisa alguma que lhe pertença era o seu próprio; mas todas as coisas eram propriedade comum a eles.Com grande poder os apóstolos estavam dando testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e graça abundante em todos eles havia. Pois não havia uma pessoa necessitada entre eles, para todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas, e os põem aos pés dos apóstolos; e eles seriam distribuídos a cada um, como a necessidade de cada. E José, um levita de Cipriano nascimento, que também foi chamado Barnabé pelos apóstolos (que traduzido significa, Filho da consolação), e que possuíam um pedaço de terra, vendeu-a e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. (4: 32-37)
Esta passagem concisa forma o pano de fundo positivo contra o qual o retrato negativo do pecado na igreja é retratado. A partir dele quatro características emergem que ilustram a riqueza da comunhão e partilha com experiência na igreja primitiva.
Participação Espiritual
E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; (4: 32a)
A congregação daqueles que acreditavam tinha crescido tão rapidamente que eles já não eram contados. Esse crescimento surpreendente foi o resultado direto da ação registrada no versículo 31, quando aqueles que foram "cheios do Espírito Santo ...começou a falar a palavra de Deus com ousadia." A unidade dos crentes, que eram um só coração e alma, também era um poderoso testemunho. Jesus disse em Jo
A base de sua vida em comum era duplo. Em primeiro lugar, eles estavam preocupados com ministrando uns aos outros. Assim, a intenção era que na reunião de cada outras necessidades que eles não tinham nenhuma preocupação para gratificar seus próprios desejos. Deles foi uma humildade decorrente vendo-se em relação a Jesus Cristo, e outros como mais importante do que a si mesmos (Fp
Como observado nos capítulos
Segunda aos Coríntios 8 demonstra o espírito de sacrifício dos pobres fiéis na Macedônia:
Agora, irmãos, queremos dar a conhecer a você a graça de Deus que foi dada às igrejas da Macedônia, que, em uma grande provação de aflição sua abundância de alegria e de sua pobreza profunda transbordou na riqueza da sua generosidade. Porque lhes dou testemunho de que de acordo com a sua capacidade, e além de sua capacidade, deram por vontade própria, pedindo-nos com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos, e isso, não como nós esperávamos, mas que primeiro deu —se ao Senhor e para nós, pela vontade de Deus. (Vv. 1-5)
O resultado dessa demonstração prática do amor em Jerusalém era que não havia uma pessoa necessitada entre eles. Como observado na discussão de Atos
Mais especificamente, Lucas relata que, para satisfazer as necessidades dos outros, todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas, e os põem aos pés dos apóstolos. venda de casas e terrenos foi muito mais do que sacrificial compartilhar parte de sua renda. Significava bens de capital liquidando que poderiam ser insubstituível, reduzindo assim a sua segurança pessoal. Alguns têm visto nesta passagem uma forma primitiva de comunismo ou de estar comum. Como observado na discussão de Atos
Os recursos seriam distribuídos a cada um, como a necessidade de cada. Isso foi feito pelos apóstolos, que (pelo menos temporariamente, conforme 6: 1 e segs.) se encarregaram de distribuir fundos para os pobres. O verbo imperfeito denota a natureza contínua da distribuição. Era uma forma contínua de vida para aqueles com propriedade periodicamente para vendê-lo como necessário por conta de outrem.
Esta passagem ilustra um padrão importante respeito a dar na igreja local. As doações devem ser colocados no controle dos mestres espirituais, que são, então, responsável diante de Deus para a sua utilização. Muitas vezes, as pessoas querem dar apenas se pode especificar a forma como o dinheiro é para ser usado. Esse tipo de doação de auto-serviço não consegue entender a autoridade espiritual delegada de líderes ordenados por Deus e pode, muitas vezes meramente buscar o aplauso dos homens. Dar é ser tão altruísta que Jesus disse em Mateus 6: ". Quando deres esmola, não deixe que a sua mão esquerda saiba o que sua mão direita está fazendo" 3-4, Em seguida, acrescentou: "O seu Pai, que vê em secreto, te recompensará."
Uma pessoa da amostra
E José, um levita de Cipriano nascimento, que também foi chamado Barnabé pelos apóstolos (que traduzido significa, Filho da consolação), e que possuíam um pedaço de terra, vendeu-a e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. (4: 36-37)
Lucas agora destaca um homem como um exemplo de entre aqueles que estavam doando propriedade. José, mais conhecido como Barnabé, torna-se uma figura proeminente em Atos. Ele introduziu Paulo à congregação Jerusalém suspeito, garantindo-lhes que sua conversão foi genuína (Atos
Porque esta é a primeira vez Barnabé aparece em Atos, Lucas fornece algumas informações básicas sobre ele. Ele era um levita, um membro da tribo sacerdotal. Nem todos os que estão ligados com o templo eram inimigos de Jesus e dos apóstolos. Como Paulo, ele não era um nativo da terra de Israel, mas foi de nascimento Cipriano. O fato de que ele era da ilha de Chipre pode indicar por que a primeira viagem missionária de Paulo começou com aquela ilha. Ele recebeu o nome de Barnabé pelos apóstolos, que se traduziu, Lucas observa, significa Filho da Consolação. Ele estava relacionada com Marcos (Cl
Como era possível que um levita ter possuído um pedaço de terra não é declarado. O Antigo Testamento proibidos os levitas de possuir propriedade (Nu 18:20, Nu 18:24; Dt
Lucas não está preocupado com a forma como ele obteve a propriedade ou onde foi localizado. O que é importante é o coração amoroso de Barnabé, que vendeu a terra e trouxe o preço eo depositou aos pés dos apóstolos. Ele deu o fora de um amor puro, para não chamar a atenção para si mesmo, mas para o simples bem-aventurança de dar (cf . At
Barclay
A detenção — At
A cura do coxo tinha tido lugar dentro da área do templo, em uma zona que estava continuamente lotada de gente. Toda a atenção se centrou inevitavelmente no sucesso.
A porta chamada Formosa era a que comunicava o Átrio dos Gentios com o Átrio das Mulheres. O primeiro era ao mesmo tempo o átrio maior e mais visitado de todo o Templo, pelo fato de que nele qualquer pessoa podia entrar, de qualquer nação, sempre que guardassem as normas comuns de decência e decoro. Ali tinham seus postos os cambistas e vendedores de animais para os sacrifícios. Em torno do limite externo da área que cobria o templo, corriam duas grandes colunatas que se uniam em ângulo reto no Átrio dos Gentios. Um deles era o Pórtico Real e o outro o Pórtico de Salomão. Ali também havia muita gente que viera para adorar, aprender, ou de visita. É evidente, pois, que algo que ocorresse seria rapidamente conhecida por todos.
Os sacerdotes, o chefe da guarda do templo e os saduceus irromperam nessa multidão. O chefe da guarda do templo era um oficial chamado Sagán. Era a mão direita do sumo sacerdote, seu chefe de pessoal, seu funcionário executivo. Sua tarefa especial era a de vigiar a manutenção da ordem dentro do templo. Era inevitável que aparecesse em cena com a polícia do templo ao reunir a multidão. Com ele vieram os saduceus. A característica destes era pertencer à classe rica e aristocrática. Não eram muitos, mas eram poderosos e de grande influência.
O assunto os incomodou muito por duas razões; em primeiro lugar, não criam na ressurreição dos mortos, e era justamente esta grande verdade que os apóstolos proclamavam. Em segundo lugar, por estar composto por aristocratas enriquecidos, o partido saduceu era colaboracionista. Tentavam manter relações amistosas com os romanos para poder conservar suas riquezas comodidade, prestígio e poder. Não queriam absolutamente que se perturbasse a ordem estabelecida. O governo romano era muito tolerante; mas agia sem misericórdia ante os desordens públicos. Os saduceus chegaram imediatamente à conclusão de que se deixassem os apóstolos continuarem sem estorvá-los, haveria desordens e tumultos de ruas, com conseqüências desastrosas para seu status. Portanto propuseram-se a dar um fim a este movimento antes que crescesse; e foi por esta razão que se prendeu tão rapidamente a Pedro e João. Este é um dos grandes exemplos de como um grupo de homens, para manter seus interesses criados pode negar-se a ouvir a verdade ou a deixar que outros a ouçam.
PERANTE O SINÉDRIO
Pedro e João foram levados perante o Sinédrio. Este era a corte suprema dos judeus. Estando ainda sob o poder de Roma o Sinédrio tinha direito a prender. A única coisa que não podia fazer era ditar uma sentença de morte, exceto no único caso de um gentio que entrasse nos átrios interiores do templo. O Sinédrio tinha setenta e um membros. O sumo sacerdote era o presidente ex-officio. No Sinédrio havia sacerdotes, e todos os sacerdotes eram saduceus. Seu único desejo era preservar o statu quo para que seus emolumentos não diminuíssem. Havia escribas, que eram doutores na Lei tradicional. Havia fariseus, que eram fanáticos da lei. Havia anciãos que eram os homens respeitados da comunidade. Além deles havia pessoas pertencentes às famílias sacerdotais: são as mesmas que algumas vezes são chamadas sacerdotes principais.
Dividiam-se em duas classes. Primeiro, estavam os ex-sumo sacerdotes. Nos grandes dias do sacerdócio o cargo de sumo sacerdote era hereditário e vitalício; mas na época romana o posto era motivo de intrigas, suborno e corrupção e os sumos sacerdotes trocavam tanto que entre os anos 37 a.C. e 67 D.C. houve não menos de vinte e oito. Mas até depois de ter sido deposto, um sumo sacerdote muitas vezes continuava sendo o poder por trás do trono.
Segundo, apesar de o posto ter deixado de ser hereditário era ainda privilégio de umas poucas famílias. Dos vinte e oito sumo sacerdotes já mencionados todos menos seis provinham de quatro famílias sacerdotais. Os membros destas tinham um prestígio especial, e eles são os conhecidos como os principais sacerdotes.
Quando lemos a dissertação de Pedro, devemos lembrar àqueles a quem se dirigia, e então se converte em uma das maiores demonstrações de coragem do mundo. Falou perante uma audiência composta pelos homens mais ricos, mais intelectuais e mais poderosos do país, e mesmo assim, Pedro, o pescador da Galiléia, esteve perante eles mais como um juiz que como sua vítima. Mas ainda mais: era o mesmo tribunal que sentenciou Jesus à morte, e Pedro sabia; e sabia que nesse momento arriscava sua vida.
Há dois tipos de coragem. Existe a coragem inconsciente que apenas percebe os perigos que enfrenta. E há também a coragem fria e calculada que conhece o perigo e não se acovarda. Pedro demonstrou aos homens ser possuidor do segundo tipo de coragem.
Quando Aquiles, o grande guerreiro grego, disse a quem fosse lutar com ele que morreria, a resposta foi esta frase imortal: "Entretanto, estou disposto a continuar".
Pedro, nesse momento, conhecia o perigo que o rodeava; entretanto, ele também, desejou prosseguir.
FIÉIS SOMENTE A DEUS
Nesta passagem vemos vividamente tanto o ataque inimigo como a defesa cristã. No ataque inimigo há duas características. Primeiro, há desprezo. O Sinédrio considerava Pedro e João homens iletrados e incultos. A palavra traduzida "iletrados" significa que não tinham nenhuma educação técnica, especialmente nas intrincadas normas e a casuística da Lei. A palavra que se traduz por "incultos" significa que eram leigos sem nenhuma qualificação profissional. O Sinédrio, tal como era, considerava-os homens sem educação superior e sem status profissional. Para o homem simples, com freqüência é difícil enfrentar o que poderia chamar-se o esnobismo acadêmico e profissional. Mas o homem que tem Cristo em seu coração possui uma dignidade verdadeira que não podem dar o status profissional nem os lucros acadêmicos.
O segundo dos ataques consistiu em ameaças. Foi-lhes dito o que lhes aconteceria se continuassem no caminho que escolheram. Mas as ameaças do homem são impotentes para dobrar o cristão porque ele sabe que o que o homem lhe fizer será momentâneo, enquanto que as coisas de Deus duram para sempre. Pedro e João, ao enfrentar estes ataques, tinham certos argumentos em sua defesa. Primeiro, contavam com um fato indisputável. Era impossível negar que o homem ficou curado.
A defesa e a maior prova incontrovertível do cristianismo é um cristão. Em última análise as palavras não importam muito. Só podemos comprovar o cristianismo apresentando aos que nos rodeiam evidências inegáveis do caráter cristão.
Segundo, tinham o argumento de uma fidelidade total a Deus. Tinham que escolher entre obedecer ao homem ou obedecer a Deus. Pedro e João não duvidavam do caminho que deviam seguir.
Como disse H. G. Wells: "O problema que muita tem gente é que a voz de seus vizinhos soa muito mais forte em seus ouvidos que a de Deus".
O verdadeiro segredo do cristianismo descansa nesse grande tributo que recebeu uma vez John Knox: Temia tanto a Deus que nunca teve medo de enfrentar o homem".
Mas o terceiro ponto de sua defesa era o mais grandioso. Era o argumento de uma experiência pessoal de Jesus Cristo. Como disseram
Pedro e João, não podiam deixar de falar a respeito daquelas coisas que tinham visto e ouvido pessoalmente. Sua mensagem não era uma história que lhes tinha irradiado. Sabiam que era certo em forma direta; e estavam tão seguros disso que estavam dispostos a arriscar a vida.
O RETORNO TRIUNFANTE
Nesta passagem encontramos a reação da Igreja cristã no momento de perigo. Poder-se-ia pensar que quando Pedro e João voltaram com sua história a Igreja teria caído em uma profunda depressão, ao considerar as dificuldades a que estaria exposta dali para frente. A única coisa que nunca imaginaram foi obedecer o mandato do Sinédrio de não falar mais. Nesse momento suas mentes se encheram de certas grandes convicções e entrou em suas vidas uma onda de força.
- Estavam convencidos do poder de Deus. Estava com eles Aquele que era o Criador e o Sustentador de todas as coisas. Uma vez o enviado papal ameaçou Martinho Lutero com o que aconteceria se continuava em seu caminho e o preveniu que no final todos os seus seguidores o abandonariam. "Para onde irão então?", perguntou-lhe. Lutero respondeu: "Então como agora estarei nas mãos de Deus". Para o cristão os que são por nós são sempre mais que os que são contra nós.
- Estavam seguros da inutilidade da rebelião do homem. A palavra traduzida se enfureceram (v. At
4: ), refere-se ao relincho dos cavalos bem alimentados e, fogosos. Podem chutar e menear suas cabeças e relinchar; mas no final terão que aceitar a disciplina das rédeas. Os homens podem ter gestos desafiantes para com Deus; mas no final Ele prevalecerá.25 - Tinham diante de si a lembrança de Jesus. Lembravam como foi julgado, como sofreu e como triunfou; e nessa lembrança achavam confiança, porque sempre é suficiente para o discípulo ser igual a seu Senhor.
- Oravam pedindo coragem. Não pretendiam enfrentar tudo com suas próprias forças; eles a punham nas mãos de Deus. No momento de prova se afastavam do tempo e entravam na eternidade; quando sua própria força fracassava recorriam a um poder que não era deles.
- O resultado foi o dom do Espírito. A promessa se cumpriu; não ficaram desconsolados; era certo que ele estava com eles sempre. Assim, pois, acharam a coragem e a força que necessitavam para ser testemunhas quando seu testemunho bem podia significar a morte.
TODAS AS COISAS EM COMUM
Neste novo parágrafo encontramos uma mudança repentina que é típico do cristianismo. Um pouco antes tudo acontecia em uma atmosfera exaltada. Havia grandes pensamentos a respeito de Deus; orava-se pelo Espírito Santo; citava-se alvoroçadamente o Antigo Testamento. E agora, sem nenhum aviso todo o relato passa a ocupar-se de coisas práticas. Por exaltados que estivessem aqueles primeiros cristãos; por mais momentos sublimes que compartilhassem, nunca esqueciam que alguém passava fome, que alguém não tinha o suficiente, e que todos deviam ajudar. A oração era de suma importância; dar testemunho também o era, mas a culminação é a caridade e o amor entre os irmãos. Devemos notar duas coisas a respeito deles.
- Tinham um intenso sentido de responsabilidade um pelo outro. Não podiam conceber que alguns tivessem tanto enquanto outros tinham tão pouco.
- Isto despertou neles um verdadeiro desejo de compartilhar tudo o que possuíam. Devemos notar acima de tudo uma coisa: este compartilhar não foi o resultado de uma legislação; foi totalmente espontâneo. A sociedade chega a ser verdadeiramente cristã não quando a lei nos obriga a compartilhar, mas sim quando o coração nos move a fazê-lo. A caridade da legislação nunca pode substituir a caridade do coração.
Notas de Estudos jw.org
o capitão do templo: Esse oficial também é mencionado em At
Dicionário
Capitão
substantivo masculino [Militar] Oficial do Exército e da Aeronáutica cujo posto se situa entre o de major e o de primeiro-tenente, correspondendo ao de capitão-tenente, na Marinha de Guerra brasileira.[Esporte] Indivíduo que guia uma equipe desportiva: capitão do time.
Aquele que comanda, que chefia um grupo de pessoas; chefe.
[Marinha] Oficial que comanda um navio mercante.
[Militar] Chefe de uma tropa.
[Militar] Comandante de uma companhia, de um esquadrão, de uma bateria.
Entomologia Nome comum a vários besouros ester-queiros, de cor negra ou escura; escaravelho, besouro.
Entomologia Borboleta da família dos ninfalídeos, do gênero Morpho achilles, caracterizada por suas asas azuis com bordas negras no dorso e marrons manchadas de castanho no ventre; capitão-do-mato.
Etimologia (origem da palavra capitão). Do latim capitanus.
Deriva do latim, passando ao baixo latim de caput a capitanis, ou o chefe ou o que comanda. Sempre existiu entre nós. Nele se imortalizaram Pedro Teixeira: o conquistador da Amazônia; frei Orlando: patrono do Serviço Religioso do Exército; Ricardo Kirk: o pioneiro e mártir brasileiro da aviação militar em operações de combate e, Tertuliano Potiguara: heróis do contestado e último após ,em San Quentim na 1a Guerra Mundial.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Sacerdotes
(latim sacerdos, -otis)
1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.
2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE
3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.
sumo sacerdote
Religião
Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.
Veja Levitas.
Saduceus
Seita judia, que se formou por volta do ano 248 antes de Jesus Cristo e cujo nome lhe veio do de Sadoc, seu fundador. Não criam na imortalidade, nem na ressurreição, nem nos anjos bons e maus. Entretanto, criam em Deus; nada, porém, esperando após a morte, só o serviam tendo em vista recompensas temporais, ao que, segundo eles, se limitava a providência divina. Assim pensando, tinham a satisfação dos sentidos físicos por objetivo essencial da vida. Quanto às Escrituras, atinham-se ao texto da lei antiga. Não admitiam a tradição, nem interpretações quaisquer. Colocavam as boas obras e a observância pura e simples da Lei acima das práticas exteriores do culto. Eram, como se vê, os materialistas, os deístas e os sensualistas da época. Seita pouco numerosa, mas que contava em seu seio importantes personagens e se tornou um partido político oposto constantemente aos fariseus.Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•, it• 3
S S
Referencia:
Saduceus Seita judaica cujo nome, possivelmente, provém do Sumo Sacerdote Sadoc (2Sm
Desempenharam um relevante papel na condenação à morte de Jesus (Mt
Schürer, o. c.; f. f. Bruce, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. J. Saldarini, o. c.
Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, o historiador judeu do século I d.C. (as outras são fariseus e essênios). Somente uma pequena fração dos líderes judeus, especialmente entre os sacerdotes e os aristocratas, pertencia a esse grupo, o qual era um misto de partido político e seita religiosa. O nome provavelmente deriva de Zadoque, sacerdote no tempo do rei Davi. Num certo sentido os saduceus eram politicamente liberais e conservadores nas questões religiosas. Viviam em paz com o governo romano (diferentemente dos fariseus), mas acreditavam apenas na Lei escrita (o que os cristãos chamaram de Antigo Testamento). Enquanto os fariseus davam crédito a um grande conjunto de tradições orais que cresceu em torno da Lei escrita de Moisés, os saduceus não aceitavam qualquer doutrina que não fosse tirada dos cinco primeiros livros da Bíblia. Isso explica por que não acreditavam na ressurreição e nos anjos (At
No livro de Atos os saduceus, junto com outros sacerdotes e o capitão da guarda do Templo, prenderam Pedro e João (At
Membro de uma seita judaica oposta aos fariseus, favorável ao helenismo e cujos membros pertenciam em geral à classe rica.
Sobrevir
verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer imediatemente após; acontecer depois de (outra coisa): depois de muitas horas de trabalho, sobrevinha-lhe a exaustão; após o vestibular, sobreveio um grande alívio.verbo intransitivo Ocorrer de maneira inesperada: um temporal sobreveio.
Etimologia (origem da palavra sobrevir). Do latim sobrevire/ sobr
(e): + vir.
Sobrevir
1) Acontecer (Pv
2) Chegar sem aviso (Pv
Templo
substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais
igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
[...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•
Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé
Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé
A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65
O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs
Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.
Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.
Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.
Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.
Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt
J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐφίστημι
(G2186)
- colocar em, colocar sobre
- parar-se ao lado de, estar presente
- colocar-se sobre alguém, colocar-se acima
- usado esp. de pessoas que vêm sobre alguém inesperadamente
- um anjo, da vinda de anjos
- de sonhos
- de males que sobrevêm a alguém
- estar à mão
- estar pronto
- de tempo
- surpreender
- de chuva
ἱερεύς
(G2409)
de 2413; TDNT - 3:257,349; n m
- sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
- refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus
metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo
ἱερόν
(G2411)
de 2413; TDNT - 3:230,349; n n
- lugar sagrado, templo
- usado do templo de Artemis em Éfeso
- usado do templo em Jerusalém
O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
λαός
(G2992)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
Σαδδουκαῖος
(G4523)
provavelmente de 4524; TDNT - 7:35,992; n m Saduceus = “justo”
- partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negava as seguintes doutrinas:
- ressurreição do corpo
- imortalidade da alma
- existência de espíritos e anjos
- predestinação divina (afirmavam o livre arbítrio)
στρατηγός
(G4755)
da raiz de 4756 e 71 ou 2233; TDNT - 7:701,1091; n m
- comandante de um exército
- no NT, líder cívico, governador
- nome do mais alto magistrado nos municípios ou nas colônias; tinha o poder de administrar justiça nas causas menos importantes
- de magistrados civis
capitão do templo, i.e., comandante dos levitas que mantiam guarda no templo e nos seus arredores
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo