Enciclopédia de Romanos 6:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 6: 3

Versão Versículo
ARA Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
ARC Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
TB Porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
BGB ἢ ἀγνοεῖτε ὅτι ὅσοι ἐβαπτίσθημεν εἰς Χριστὸν Ἰησοῦν εἰς τὸν θάνατον αὐτοῦ ἐβαπτίσθημεν;
BKJ Não sabeis que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
LTT Ou não sabeis vós que, tantos de nós quantos fomos submersos para direção até ## Jesus Cristo #, para direção até ## a Sua morte fomos submersos? # KJB. ## Darby, Young, TRi, Meyer, Gl 3:27. Cristo é o submersor, e o meio dentro do qual somos submersos é o Espírito Santo Mt 3:11 (= Mc 1:8; Lc 3:16).
BJ2 Ou não sabeis que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, é na sua morte que fomos batizados?
VULG an ignoratis quia quicumque baptizati sumus in Christo Jesu, in morte ipsius baptizati sumus ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 6:3

Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 8:16 (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus.)
Atos 19:5 E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
Romanos 6:4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
Romanos 6:8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
Romanos 6:16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Romanos 7:1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
I Coríntios 3:16 Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
I Coríntios 5:6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
I Coríntios 6:2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas?
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
I Coríntios 6:15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
I Coríntios 6:19 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Coríntios 9:13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
I Coríntios 9:24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
I Coríntios 12:13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
I Coríntios 15:29 Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles, então, pelos mortos?
II Coríntios 13:5 Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Gálatas 3:27 porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.
Tiago 4:4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
I Pedro 3:21 que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

rm 6:3
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 3:13-17

13. Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser mergulhado por ele.


14. Mas João objetava-lhe: "Eu é que preciso ser mergulhado por ti e tu vens a mim"?


15. Respondeu-lhe Jesus: "Deixa por agora; porque assim nos convém cumprir toda justiça". Então ele anuiu.


16. E Jesus tendo mergulhado, saiu logo da água; e eis que se abriram os céus e viu o espírito de Deus descer como pomba sobre ele,


17. e uma voz dos céus disse: "Este é meu filho amado, com quem estou satisfeito".


MC 1:9-11

9. Naqueles dias veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi mergulhado por João no Jordão.


10. Logo ao sair da água, viu os céus se abrirem e o espírito, como pomba, descer sobre ele.


11. E ouviu-se uma voz dos céus: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo".


LC 3:21-22

21. Quando todo o povo havia sido mergulhado, tendo sido Jesus também mergulhado, e estando a orar, o céu abriu-se


22. e o espírito santo desceu como pomba sobre ele em forma corpórea, e veio uma voz do céu: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo. "


Pela cronologia que estudamos, o Mergulho de Jesus deve ter ocorrido cerca de dois a três meses antes da Páscoa do ano 29 (782 de Roma), tendo Jesus perto de 35 anos (Santo Irineu, Patrologia Graeca, vol. 7, col. 783 e seguintes, diz que "no batismo" tinha Jesus 30 anos; no início de sua missão, 40 anos; e à sua morte, 50 anos; baseia-se em motivos místicos e em JO 8:57). A expressão de Lucas "cerca de 30 anos" apenas serve para justificar que Jesus já tinha a idade legal (30 anos) para começar sua" vida pública".


As igrejas orientais celebram, desde o 4. º século, a data do mergulho a 6 de janeiro, no mesmo dia em que comemoram a visita dos magos ou epifania (Duchesne, Origines du culte chrétien, 4. ª edição, páginas 263 e 264).


Pela tradição, parece que o ato foi celebrado na margem direita (ou ocidental) do Jordão, nas cercanias de Jericó.


Os "Pais" da igreja buscam "razões" para o mergulho ou "batismo" de Jesus: para dar exemplo ao povo; por humildade; para autorizar o mergulho de João, aprovando-o: para provocar o testemunho do Espírito, revelando-se ao Batista; para santificar as águas do Jordão com sua presença e com os fluídos que saíam de seu corpo; para confirmar a abolição do rito judaico do "batismo"; para aprovar o rito joanino, etc. João procurou evitar o mergulho de Jesus. O verbo diekóluen está no imperfeito de repetição: "esforçava-se por evitá-lo", com várias razões, dizendo: "eu é que devo ser mergulhado por ti".


João conhecia Jesus perfeitamente. Com efeito, sendo Isabel e Maria "parentas" (primas?), tendo Maria" se apressado a visitar Isabel" em sua gravidez, e com ela morando durante três meses, é evidente que as relações entre as duas famílias eram de intimidade, e Jesus e João se hão de ter encontrado várias vezes, embora, pela prolongada ausência de Jesus (dos 12 aos 35 anos) e pela estada de João no deserto, talvez se não tivessem visto nos, últimos anos.


A resposta de Jesus é incisiva: "deixa por enquanto". A necessidade, salientada por Jesus, de "cumprir toda justiça", tem o sentido de "realizar tudo o que está previsto com justeza", ou "fazer tudo direito como convém".


E João anuiu, realizando o mergulho de Jesus, com o que demonstrou também verdadeira humildade (não a falsa humildade, que se recusa a ajudar um superior, dando-se "como indigno" ...) : houve a tentativa de recusa sincera, mas logo a seguir, dadas as razões, houve anuência, sem afetação.


Agora chegamos aos fatos, que enumeramos para facilitar o comentário: 1) Jesus mergulha e sai imediatamente (eythys) da água. Aqui chamamos a atenção do leitor para o mergulho (batismo) que não era por aspersão nem por derramamento de água na cabeça, mas era realmente mergulho, tanto que Jesus "sai da água", onde havia mergulhado totalmente (com cabeça e tudo), costume que se manteve na igreja católica até, pelo menos, o século XI, notando-se que só era conferido a pessoas adultas, acima da idade da razão. Cirilo de Jerusalém (Catecismo, 20,2) ao discursar aos recém "batizados", diz: "à vossa entrada (no batistério) tirastes a túnica, imagem do homem velho que despistes. Assim desnudados, imitáveis a nudez de Cristo na Cruz... coisa admirável: estáveis nus diante de todos e não tínheis acanhamento: éreis a imagem de nosso primeiro pai, Adão". E na vida de. João Crisóstomo (Patrologia Graeca, vol. 47, col. 10) Paládio escreve: " Era Sábado-santo. A cerimônia do batismo ia começar e os catecúmenos nus esperavam o momento de descer na água. Foi quando irrompeu um bando de soldados que invadiu a igreja para expulsar os fiéis. Corre o sangue e as mulheres fogem nuas, pois lhes não permitiram apanhar suas roupas".


Lucas acrescenta: "estando Jesus a orar", coisa que esse evangelista de modo geral registra (cfr.


LC 5:16; LC 6:12; LC 9:18; LC 11:1; LC 22:24), talvez compreendendo o grande valor da prece e demonstrando que, em todas as ocasiões mais graves, Jesus elevava seu pensamento em prece.


Figura "O MERGULHO DE JESUS" - Desenho de Bida, gravura de L. Massad 2) os céus se abriram - céus ou ar atmosférico. Como se abriram? Daria ideia de que algo tivesse sido visto por trás da abertura. O que? Ou seria apenas uma luz mais forte que tivesse aparecido, dando a impressão de abertura? Marcos usa a expressão "os céus se fenderam" ou "rasgaram" (mesmo termo que se emprega para roupa ou rede que se rompe), verbo que também hoje se diz: "um raio rasgou os céus". Por aqui se vê que céu ou céus exprime a atmosfera, e não um lugar de delícias. 3) é visto o Espírito (Marcos e João), o Espírito de Deus (Mateus), o Espírito o Santo (Lucas). Mas de que forma foi percebido o Espírito? 4) "com a forma (Lucas: corporalmente) de uma pomba". Os quatro evangelistas empregam a conjunção comparativa "COMO". Nenhum deles diz que ERA uma pomba, mas que era COMO uma pomba. O advérbio "corporalmente" (somatikó) empregado por Lucas indica a razão de haver sido comparado o Espírito a uma pomba: era a aparência do corpo de uma pomba. Trata-se da shekinah, luz que desce em forma de V muito aberto: tanto assim que todas as figurações artísticas, desde os mais remotos tempos, apresentam uma pomba de frente, e de asas abertas, e jamais pousada e de asas fechadas. Os artistas possuem forte intuição. 5) descer sobre ele ("e permanecer", João). Todas essas ocorrências narradas (que numeramos de 2 a 5) são fenômenos físicos de vidência. A luz não estava parada, mas se movimentava, descendo sobre Jesus. Essa descida é que empresta a forma maior profundidade ao centro e maior elevação dos lados fazendo que pareça (imagem óptica bem achada) uma pomba em voo. O Espírito desceu sobre Jesus, sem forma, como uma luz que descia. Nele penetrou e permaneceu. Mas parecia, ou era como uma pomba. 6) e ouviu-se uma voz do céu. A própria atmosfera vibrou noutro fenômeno físico de audiência, desta vez com rumor de voz humana, que emitiu um som e articulou palavras claras, audíveis e compreendidas:

"este é meu Filho amado, com quem estou satisfeito", isto é, que aprovei, que me agradou.


Tendo-o chamado "meu Filho", deve supor tratar-se de um Espírito Superior ao de Jesus, que O amava como um pai ama o filho.


A expressão é de carinho. Comum ser dado e recebido esse tratamento por parte de pessoas que não são pais e filhos: sacerdotes assim tratam os fiéis, professores a seus alunos, superiores a seus subordinados, mais velhos a mais moços. E nas reuniões mediúnicas, então, é quase de praxe que assim o "espíritos" tratem os encarnados. Não significa, em absoluto, que a voz tenha sido de DEUS-PAI, simplesmente porque DEUS ABSOLUTO não é antropomórfico, não possui atributos humanos (em que idioma falaria Deus?).


Todos os fenômenos narrados são manifestações de efeitos físicos (vidência e audiência) que frequentemente ocorrem em reuniões espiritistas, com as mesmas características, percebidas por médiuns videntes e clariaudientes: céu que se abre, luzes que descem, vozes que falam. Para quem está habituado a assistir a essas cenas, elas se tornam naturais e familiares, embora sempre impressionem profundamente, pelas revelações que trazem. Autores antigos gregos e romanos, são férteis em narrativas desse gênero.


Quem percebeu esses fenômenos? Apenas João ou todos os presentes? Mateus e Marcos dão-nos a impressão de que só João viu e ouviu. Lucas nada diz: apresenta o fato. O evangelista João coloca as palavras na boca do Batista, como única testemunha ocular, não acenando à voz.


JO 1:29-34

29. No dia seguinte, viu João a Jesus que vinha a ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo!


30. Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu ;


31. eu não o sabia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, é que eu vim mergulhar na água".


32. E João deu testemunho, dizendo: "Vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele.


33. Eu não o sabia, mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me: "Aquele sobre quem vires descer o Espirito e ficar sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo".


34. E eu vi e testifiquei que ele é o Escolhido de Deus.


Mantivemos separado o texto de João, embora houvesse repetição de algumas cenas, porque a narrativa diverge dos sinópticos.


Em primeiro lugar, o evangelista que tanta importância dá à numerologia, assinala "no dia seguinte", reportando-se ao interrogatório do sinédrio, coisa de que os outros não cogitam. Não há necessidade, cremos, de interpretar ao pé da letra. Diríamos: "na segunda etapa". Mais adiante (versículo 35) ele repetirá a mesma expressão com o mesmo sentido, revelando então os três passos da evolução do caso: Primeiro, o interrogatório da personalidade (João), estabelecendo seus limites reais; segundo, o mergulho na individualidade, que passa a agir através da personalidade; terceiro, a transferência dos discípulos (de João) que abandonam também a personalidade, para aderirem à individualidade (Jesus).


Mas voltemos ao texto.


João viu Jesus vir até ele. Essa narrativa é posterior ao mergulho de Jesus, contado logo após, como fato já vivido anteriormente (vers’ 32, 33). E ele atesta diante dos discípulos: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo".


Que significará "Cordeiro de Deus"? Seria uma alusão ao cordeiro pascal? ou ao "Servo de Yahweh" (ebed YHWH) segundo Isaías: "como um cordeiro levado à matança e como uma ovelha diante do tosquiador" (IS 53:7) ?


Ao cordeiro se atribuía a qualidade de "expiar os pecados do mundo", coisa que jamais foi atribuída a Jesus (cfr. Strack-Billerbeck, Kommentar zum neuen Testament aus Talmud und Midrasch München, 1924, tomo 2, pág. 368). A semelhança com Isaías é mais aparente que real. Além disso, o verbo empregado por João "tirar o erro" (airein) para esclarecer a verdade, é bem diverso do utilizado por Isaías (pherein) "tomar sobre si o erro, para expiá-lo como vítima". Nem pode admitir-se que, nessa época, se cogitasse de um Messias sofredor. Não obstante, alguns hermeneutas explicam, pelo sentido interno, que no momento da teofania (manifestação divina) do mergulho, João tenha compreendido todo o alcance da missão sacrificial de Jesus, tendo-lhe então aplicado a expressão "Cordeiro de Deus" no sentido exato de Isaías (veja capítulo 52:13-15 e 53:1-12).
Recordemos, de passagem que o latim AGNUS (cordeiro), como símbolo de pureza, aproxima-se de IGNIS (fogo) que, em sânscrito, língua-máter do latim, é AGNÍ com o sentido de fogo purificador, fogo do holocausto. Logo a seguir, João repete a frase sibilina que costumava dizer a seus discípulos: "depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu". Analisemo-la. " Homem", no. sentido de macho, de varão (ανηρ) . "Vem depois de mim" (οπισω µου), com significado temporal, isto é, aparecerá entre vós depois de mim"; e segue "que começou antes de mim", quer dizer "nasceu na eternidade, tornou-se ser" (γεγονεν, no perfeito) antes de mim (εµπροσθεν µου) .
Alguns interpretam "que me superou", ou "que passou à minha frente". E dá a razão: "porque existia primeiro que eu " (οτι πρωτος µου ην) . Clara aqui a reencarnação, ou, pelo menos, a preexistência dos espíritos. Jesus, COMO HOMEM, existia antes de João: então, COMO HOMEM, tomou corpo. E a conclusão lógica é que, se ficar provado que UM SÓ homem existiu antes do nascimento, fica automaticamente provada a preexistência PARA TODOS. E se a preexistência de UM SÓ espírito for comprovada, ele só poderá nascer na Terra por meio da "encarnação". E se pode realizar esse feito uma vez, poderá realizá-lo quantas vezes quiser ou de que necessitar para sua evolução.

Depois, concedendo uma explicação aos discípulos, o Batista revela-lhes por que fez essas afirmativas.


"Eu não o sabia, mas vim mergulhar na água para que ele fosse manifestado a Israel".


As traduções vulgares trazem "eu não o conhecia". Mas o verbo ηδειν do texto (mais-que-perfeito do perfeito presente do indicativo οιδα do verbo ειδω e portanto com sentido de imperfeito do indicativo), tem o significado primordial de "saber", ou "estar informado".

Então o Batista confessa que não tinha informação ou conhecimento total da missão de seu parente Jesus, mas que tinha vindo à Terra (reencarnado) para que ele, o Messias, pudesse manifestar-se. O testemunho do mergulho de Jesus era imprescindível para que João o reconhecesse como Messias, e como tal o apresentasse ao povo. Com isso, compreendemos melhor a frase de Jesus em Mateus: "deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda justiça", isto é, ajustar-nos ao que está previsto.


E continuam os esclarecimentos, dando o motivo por que soube de que se tratava "vi o Espirito descer do céu COMO pomba e PERMANECER sobre ele" . O pormenor de que o Espírito (não "santo" nem de "Deus", concordando com Marcos) "permaneceu" sobre Jesus, parece ser valioso e será repisado adiante.


Repete: "eu não o sabia", e explica: "mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me". A notícia de que "alguém" enviou João Batista à Terra (logo preexistência e reencarnação) é de suma importância e confirma as palavras do evangelista JO 1:6. Quem será esse "alguém" que enviou João à Terra? Acreditamos que o próprio Jesus (Yahweh) antes de encarnar, firmando-lhe na memória um fato típico que não seria esquecido: aquele sobre quem vires descer o Espírito e permanecer sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo" (em grego sem artigo). O sinal foi cumprido no mergulho de Jesus, que o evangelista supõe conhecido e dele não fala.


E conclui: "eu vi e testifiquei que esse é o Escolhido de Deus". As traduções vulgares trazem "Filho de Deus", lição dos manuscritos Borgianus (T), século 5. º; Freerianus (W), século 5. º; Seidelianus II (H), Mosquensis (VI) e Campianus (M) do século 9. º. Mas preferimos a lição o "Escolhido de Deus" (О Εκλεκτος του Θεου), porque é atestada por mais antigos e importantes manuscritos: Papyrus Oxhirincus (Londres, do século 3. º), pelo sinaítico (séc. 4. º), Vercellensis (séc. 4. º), Veronensis (séc. 4. º), e pelas versões siríacas sinaítica (séc. 4. º) e curetoniana (séc. 5. º), pela sahídica, assim como pela Vetus Latina (codex Palatinus, séc. 4. º), bem como por Ambrósio, que foi bispo de Milão no século 4. º.

Além disso, a expressão "Escolhido de Deus" é muito empregada no grego dos LXX e em o Novo Testamento (cfr. IS 43:20; SL 105:4; Sap. 3:9; 2CR 8:15; MT 20:16; MT 22:14; MT 24:22, MT 24:24, MT 24:31; MC 13:20, MC 13:22, MC 13:27; LC 18:7; LC 23:35; JO 1:34 (este); RM 8:33 e RM 16:13; CL 3:12; 1TM 5:21; 2TM 2:10; TT 1:1; 1PE 1:1; 1PE 2:4, 1PE 2:6, 1PE 2:9; 2 JO 1, 13; AP 17:14).


Temos, pois, razões ponderáveis para aceitar nossa versão, que dá a medida das coisas nesse momento: João viu e deu testemunho, de que Ele, Jesus, era o "escolhido de Deus" para a missão de Messias, o Enviado Crístico.


No mergulho de Jesus, encontramos farto material de estudo.


Diz a Teosofia que, no momento do mergulho, o "espírito" de Jesus saiu do corpo, deixando-o para que nele entrasse, como entrou, o "espírito" do Cristo, que aí permaneceu até o momento da crucifica ção.


A ideia está expressa de maneira incompreensível. Mas assim mesmo, através dessas palavras, percebemos a realidade do que houve.


Jesus, como personalidade, manifestou tão grande humildade, que se aniquilou a si mesmo. E o aniquilamento da personalidade, pela renúncia a qualquer vaidade e orgulho, foi tão grande, que não mais agiu daí por diante. E isso fez que, através de Jesus, só aparecesse e só agisse o seu Cristo Interno, isto é, a Sua individualidade Crística, o Eu divino. Essa é a meta de todas as criaturas: "quem quiser seguir-me, negue-se a si mesmo" (MT 16:24), anule sua personalidade, com a humildade máxima, e então poderá seguir a mesma estrada que Jesus, que a viveu antes para dar-nos o exemplo vivo e palpitante de humildade e aniquilamento.


João Batista é o protótipo da personalidade já espiritualizada.


Nasce antes de Jesus, o que exprime que a evolução da personalidade se dá antes da individualidade.


João é "a voz que clama preparando o caminho para o Senhor", ou seja, para a individualidade. Daí dizer (JO 3:30): "é necessário que Ele (Jesus, a individualidade) cresça, e que eu (João, a personalidade) diminua". Não fora esse o sentido, haveria contradição com o que foi antes dito: "é tão grande, que não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias". Se já era tão superior a João, porque teria que CRESCER? E se João era tão pequeno, por que teria que DIMINUIR? Não seria o caso de João dever progredir, aperfeiçoar-se, CRESCER, para tornar-se grande como Jesus? A meta não é o crescimento espiritual? Mas aí se trata é da oposição entre a personalidade e a individualidade: para que a segunda CRESÇA só há um caminho: é fazer que a primeira DIMINUA até ANULARSE.


Só assim podemos compreender essa frase de João. O intelecto iluminado de João percebe a Luz da Verdade, a Bondade do Amor e o Fogo do Poder de Cristo, e o anuncia como o "Cordeiro de Deus", pregando a necessidade da metánoia, isto é, da "reforma mental", a fim de perceber o "reino de Deus" que, diz ele, "se aproxima de vós", ou melhor, porque estais prestes a penetrar os mistérios recônditos do Eu Supremo.


O conhecido "batismo" deve ser entendido no sentido real e pleno da palavra original grega: MERGULHO.


Com efeito, é o mergulho consciente na presença de Deus dentro de nós, em nosso coração, mergulho esse que dá o desenvolvimento pleno à individualidade, ao Espírito.


João, a personalidade, só realiza o "mergulho na água", isto é, o mergulho exterior; mas Jesus (a individualidade) veio exemplificar-nos o mergulho "no fogo" (AGNÍ) da Centelha de Deus em nosso coração - por isso, em nossos comentários acenamos à semelhança da raiz latina AGNUS (cordeiro), em grego "Amnós", com o sânscrito "agní" - e "no Espírito", ou seja, no Eu profundo, nosso verdadeiro Eu espiritual que é o Cristo Cósmico.


ESPÍRITO


Vamos aproveitar para esclarecer a distinção que fazemos das diversas acepções da palavra ESPÍRITO.


Ora o escrevemos entre aspas e com inicial minúscula: o "espírito", e queremos então referir-nos ao termo comum de espírito desencarnado, isto é, ao espírito da criatura que ainda está preso à personalidade, com um rótulo, ou seja, um NOME: por exemplo, o "espírito" de João, o "espírito" de Antônio, etc. Doutras vezes escrevemos a palavra com inicial maiúscula: o Espírito, e com isso significamos a individualidade, ou seja, o trio superior composto de Centelha Divina, Mente e Espírito, mas sem nome, não sujeito a tempo e espaço. Então, quando o Espírito se prende à personalidade, passa a ser o "espírito" de uma criatura humana, encarnada ou desencarnada. O Espírito é o que está em contato com o Eu Profundo, enquanto o "espírito" está em contato com o "eu" pequeno, que tem um nome. Somos forçados a fazer estas distinções para que as ideias fiquem bem claras. Além desses, temos o "Espírito" de Deus, ou o "Espírito" Santo, que é a manifestação cósmica da Divindade, também chamado o Cristo Cósmico, de que todos somos uma partícula, um reflexo; em nós, o Cristo é denominado "Cristo Interno" ou Centelha Divina, e é a manifestação divina em cada um de nós. Não se pense, entretanto, que a reunião de todas as Centelhas divinas ou "mônadas" das criaturas forme o Cristo Cósmico. Não! Ele está imanente (dentro de todos nós), mas é INFINITO e, portanto, é transcendente a todos, porque existe ALÉM de todos infinitamente. O mergulho de que falamos exprime, em primeiro lugar, o ENCONTRO do "espírito" (personalístico) com o seu próprio Esp írito (individualidade), e depois disso, em segundo lugar, a absorção do Espírito no mais recôndito de seu EU profundo, ou seja, a UNIFICAÇÃO do Espírito com o Cristo Interno, com sua consequente INTEGRAÇÃO com o Cristo Cósmico.


Quando a criatura dá esse mergulho profundo, o Espírito de Deus "desce sobre ele e nele permanece", porque a união é definitiva e absorvente. Para conseguir-se o mergulho, temos que ir ao encontro de Deus em nosso coração, mas também temos que aguardar que Deus desça a nós, ou seja, temos que esperar a "ação da graça", para então realizar-se o Encontro Sublime.


A forma de pomba, percebida pelo Batista e por ele salientada, simboliza a paz interior permanente, essa "paz que o mundo não dá" (JO 14:27). E a Voz divina o revela aos ouvidos internos do mensageiro, como o "Filho Amado", como o "escolhido", confessando-se satisfeito com ele.


Esse mergulho foi compreendido por Paulo de Tarso. Escreveu ele: "todos quantos fostes mergulhados em Cristo, vos revestistes de Cristo" (GL 3:27). Desde que o homem mergulha em seu íntimo, passa a ser revestido do Cristo Interno, como foi Jesus. Quase que o interior se torna exterior, e a personalidade, ao anular-se, cede lugar à individualidade que começa a manifestar-se externamente:

"não sou mais eu (personalidade) que vivo: é Cristo (individualidade) que vive em, mim" (GL 2:20).


E acrescenta: "agora Cristo será engrandecido em meu corpo (personalidade), quer pela vida, quer pela morte, pois para mim o viver é Cristo, e o morrer (a personalidade) é lucro" (FP 1:20-21) . E explica: "por isso nós, de agora em diante, não conhecemos a ninguém segundo a carne (a personalidade): ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora, contudo, não O conhecemos mais desse modo; se alguém está em Cristo, é nova criatura; passou o que era velho e se fez novo (2CO 5:16-17). Esclarece mais: "pois morrestes (na personalidade) e vossa vida está escondida com Cristo em Deus " (CL 3:3). E Pedro Apóstolo, localizando a Centelha divina no coração, aconselha: " santificai Cristo em vossos corações" (1PE 3:15).


Nesse estado, após o mergulho interno no coração, a criatura passa a ser o "escolhido" ou o "Filho de Deus", porque purificou (santificou) seu coração de todo apego personalístico ("bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus", MT 5:8), e estão com a "pomba" da paz divina permanente, pacificando-se e pacificando a todos ("bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados Filhos de Deus", MT 5:9). E assim perdem o apego a pai, mãe, esposa, filhos e a si mesmos, e seguem ao Cristo Interno em seus corações ("quem ama - ou se apega - a seu pai ou mãe ou filho ou filha mais do que a mim (Cristo), não é digno de mim... o que acha sua vida (personalística) perdê-laá (porque morrerá um dia), mas o que perde (renuncia) sua vida (personalística) por minha causa, achá-la-á, MT 10:37-39).


O homem que atingiu esse ápice sublime, no mergulho dentro de seu Espírito e do Fogo da Centelha,

"tira o erro do mundo"(liquidai seu carma) e, por seu exemplo de amor e de humildade, revela a todos o Caminho certo, o Caminho Crístico, que leva à Verdade e à Vida (João,14:6).


Paulo ainda explica: "ou ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, mergulhamos na morte dele"? (RM 6:3). Quer dizer, os que tomam contato com a Individualidade, fizeram a personalidade perecer "crucificada na carne" (a Cruz é o símbolo do corpo - de pernas juntas e braços abertos - e exprime o quaternário inferior da personalidade: corpo denso, duplo etérico, corpo astral e intelecto). Por isso: "num só Espírito (Cristo) fomos todos nós mergulhados num corpo" (1CO 12:13). A comparação do mergulho no Espírito é feita, exemplificando-se com o ato oposto, quando o "espírito" mergulha num corpo (reencarnação): assim como ao nascer o "espírito" mer gulha na carne, assim nós todos, embora ainda crucificados na carne, teremos que mergulhar a personalidade no Espírito e no Fogo, fazendo que essa personalidade se aniquile, se anule, pereça.


Com isso, com a anulação da personalidade, será tirado o "erro" do mundo, porque ninguém mais terá pruridos de vaidade, nem sentirá o amor-próprio ferido, nem se magoará, porque SABE que nada externo poderá atingir seu verdadeiro EU, que está em Cristo. Teremos o perdão em toda a sua amplitude, a ausência de raivas e ódios, reinando apenas o Amor e a Humildade em todos. O adversário será dominado. O adversário (diabo ou satanás) é a própria personalidade vaidosa e cheia de empáfia de cada um de nós. Liquidada a personalidade, acaba a separação e acaba o erro no mundo.


rm 6:3
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 15:1-17


1. "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.

2. Todo ramo, em mim, não dando fruto, ele o tira; e todo o que produz fruto, purifica-o para que produza mais fruto.

3. Vós já estais purificados, por meio do Logos que vos revelei.

4. Permanecei em mim e eu em vós. Como o ramo não pode produzir fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim não podeis vós, se não permaneceis em mim.

5. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada.

6. Se alguém não permanece em mim, foi lançado fora como o ramo, e seca, e esses ramos são ajuntados e jogados ao fogo e queimam.

7. Se permaneceis em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos acontecerá.

8. Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos.

9. Como o Pai me amou, assim eu vos amei: permanecei em meu amor.

10. Se executais meus mandamentos, permaneceis no meu amor, assim como executei os mandamentos de meu Pai e permaneço no amor dele.

11. Isso vos disse, para que minha alegria esteja em vós e vossa alegria se plenifique.

12. Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei.

13. Ninguém tem maior amor que este, para que alguém ponha sua alma sobre seus amigos.

14. Vós sois meus amigos se fazeis o que vos ordeno.

15. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o senhor dele; a vós, porém, chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, vos fiz conhecer.

16. Não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos pus, para que vades e produzais frutos e vosso fruto permaneça, a fim de que o Pai vos dê aquilo que lhe pedirdes em meu nome.

17. Isso vos ordeno: que vos ameis uns aos outros".



Entramos com os capítulos 16 e 17, antes de apresentar os versículos 27 a 31 do capítulo 15, pois essa distribuição de matéria satisfaz à crítica interna plenamente e à sequência das palavras. Com efeito, logo após dizer: "Levantemo-nos, vamos daqui" (14:31) João prossegue: "Tendo dito isso, Jesus saiu com Seus discípulos", etc. (18:1). Não se compreenderia que, após aquela frase de fecho, ainda fossem proferidos 86 versículos.


Alguns comentadores (Maldonado, Shanz, Calmes, Knabenbauer, Tillmann) opinam que, após a despedida e a ordem de saída, ainda permaneceu o Mestre no Cenáculo, de pé, a conversar com os discípulos.


Outros (Godet, Fillion, Wescott, Sweet) julgam que todo o trecho (inclusive a prece do cap. 17?) foi proferido durante o trajeto para o monte das Oliveiras.


Um terceiro grupo (Spitta, Moffat, Bernard) propõe a seguinte ordem:
cap. 13- 1 a 31a
cap. 15- todo
cap. 16- todo
cap. 13- 31b a 38
cap. 14- 1 a 31
cap. 17- todo

Essa ordem não satisfaz, pois a prece não cabe depois da palavra de ordem da saída.


Outros há (Lepin, Durand, Lagrange, Lebretton, Huby) que sugerem que os capítulos 15 e 16 (por que não o 17?) foram acrescentados muito depois pelo evangelista.


Nem a ordem original, nem as quatro propostas, nos satisfazem. O hábito diuturno com os códices dos autores clássicos profanos revela-nos que, no primitivo códice de João, com o constante manuseio, pode ter saído de seu lugar uma folha solta, contendo 5 versículos (27 a 31), que foi colocada, por engano,

17 folhas antes, pois 17 folhas de 5 versículos perfazem exatamente 85 versículos. O engano tornou-se bem fácil, de vez que o versículo último do cap. 17, é o 26. º, assim como é o 26. º o último do cap. 14. Tendo em mãos os vers. 27 a 31, ao invés de colocar a folha no fim do cap. 17, esta foi inserida erradamente no fim do cap. 14.


"Mas - objetarão - naquela época o Novo Testamento não estava subdividido em versículos"! Lógico que nossa hipótese não é fundamentada na "numeração" dos versículos. Pois embora os unciais B (Vaticano 1209) do século 4. º e o CSI (Zacynthius) do 6. º já tenham divisões em seções, que eram denominadas
иεφάλαια ("Capítulos") maiores, com seus τίτλοι (títulos) menores; em Amônio (cerca de 220 A. D.) em sua concordância dos quatro Evangelhos os tenha dividido também em seções (chamadas ora perícopae, ora lectiones, ora cánones, ora capítula) e essas fossem bastante numerosas (Mateus tinha 355; MC 235; LC 343 e JO 232); embora Eusébio de Cesareia tenha completado o trabalho de Amônio em 340 mais ou menos (cfr. Patrol. Graeca vol. 22, col. 1277 a 1299); no entanto, a divisão atual em capítulos foi executada pela primeira vez pelo Cardeal Estêvão Langton (+ 1288) e melhorada em 1240 pelo Cardeal Hugo de Saint-Cher; mas os versículos só foram colocados, ainda na margem, pelo impressor Roberto Estienne, na edição greco-latina do Novo Testamento em 1555; e Teodoro de Beza, na edição de 1565, os introduziu no próprio texto.
Acontece, porém, que a numeração dos versículos nos ajuda a calcular o número de linhas de cada folha. E existe um testemunho insuspeito que, apesar de sozinho, nos vem apoiar a hipótese. Trata-se do papiro 66, do 29 século, possívelmente primeira cópia do manuscrito original no qual, segundo nossa hipótese, já se teria dado a colocação errada da folha já muito manuseada. Ora, ocorre que nesse papiro, atualmente na Biblioteca de Genebra, Cologny, sob a indicação P. Bodmer II, nós encontramos o Evangelho de João em dois blocos:
1. º) o que vai de JO 1:1 até 14:26;
2. º) o que vai de JO 14:27 até 21:25.

Conforme vemos, exatamente nesse ponto, entre os versículos 26 e 27 do capítulo 14, ocorre algo de anormal, a ponto de ter estabelecido dúvida na mente do copista, que resolveu assinalá-la na cópia: era a folha que devia estar no final do cap. 17 e que caíra de lá, tendo sido colocada, por engano, no final do cap. 14.


Em vista desses dados que, a nosso espírito, se afiguraram como perfeitamente possíveis, intimamente afastamos qualquer hesitação, e apresentamos a ordem modificada.


* * *

Interessante notar-se que, nestes capítulos (14 a 17) algumas palavras são insistentemente repetidas, como άγάπη (amor) quatro vezes; иαρπός (fruto) oito vezes; e µήνω (habitar ou permanecer morando) onze vezes.

No cap. 14 firma-se a ideia da fidelidade em relação aos mandamentos; no 15, salienta-se a ideia da perfeita união e da absoluta unificação da personagem com o Eu e, em consequência, com o Cristo interno; a seguir, é chamada nossa atenção para o ódio, que todo o que se uniu ao Cristo, no Sistema, receberia da parte das personagens do Antissistema.


Não se esqueça, o leitor, de comparar este trecho com o ensino sobre o "Pão Vivo", em JO 6:27-56 (cfr. vol. 3) e sobre a Transubstanciação (vol. 7).


* * *

No Antigo Testamento, a vinha é citada algumas vezes como o protótipo de Israel (cfr. IS 5:1; JR 2:21; EZ 15:1ss e 19:10ss; SL 80:8-13).


Nos Sinópticos aparece a vinha em parábolas (cfr. MT 20:1-16 e MT 21:33-46) e também temos o vinho na ceia de ação de graças (cfr. MT 26:29; MC 14:21 e LC 22:18).


Nos comentários desses trechos salientamos que o vinho simboliza a Sabedoria; e ainda no vol. 6 e no 7 mostramos que Noé, inebriado de Sabedoria, alcançou o conhecimento total e desnudou-se de tudo o que era externo, terreno ou não, de tal forma que sua sabedoria ficou patente aos olhos de todos. Não tendo capacidade, por involução (por ser o mais moço, isto é, o menos evoluído) de compreende-lo, seu filho Cam riu do pai, julgando-o bêbado e louco. Mas os outros dois, mais velhos (ou seja, mais evoluídos, porque espíritos mais antigos em sua individuação), Sem e Jafet, encobriram com o véu do ocultismo a sabedoria do pai, reservando-a aos olhos do vulgo. E eles mesmos, não tendo capacidade para alcançá-la, caminharam de costas, para nem sequer eles mesmos a descobrirem. Daí dizer o pai, que Cam seria inferior aos dois, e teria que sujeitar-se a eles.


Aqui é-nos apresentada, para estudo e meditação, a videira verdadeira (he ámpelos he alêthinê), ou seja, a única digna desse nome, porque é a única que vem representar o símbolo em toda a sua plenitude.


A videira expande-se em numerosos ramos e o agricultor está sempre atento aos brotos que surgem, aos ramos e racemos, aos que começam a secar, aos que não trazem "olhos" promissores de cacho. Os inúteis são cortados, para não absorverem a seiva que faria falta aos outros, e os portadores de frutos, ele os limpa, poda e ajeita, para que o fruto surja mais gordo e mais doce e sumulento.


Depois desse preâmbulo parabolístico, vem o Mestre à aplicação: "vós já estais purificados por meio do Logos que vos revelei", muito mais forte no original, que nas traduções vulgares: "pela palavra que vos falei".


A união nossa com o Cristo, em vista da comparação, demonstra que três condições são exigidas, segundo nos diz Bossuet ("Méditations sur L’Évangile", 2. ª parte, 1. º dia):
a) "que sejamos da mesma natureza, como os ramos o são da vinha;
b) que sejamos um só corpo com Ele; e
c) que Ele nos alimente com Sua seiva".

Esse ensino assemelha-se à figura do "Corpo místico" de que nos fala Paulo (1CO 12:12,27; CL 1:18 e EF 4:15).


No vers. 16, as duas orações finais estão ligadas entre si e dependem uma da outra: "a fim de que vades
... para que o Pai vos dê" (ϊνα ύµείς ύπάγητε ... ϊνα ό τι άν αίτητε ... δώ ύµϊ

ν).


A lição sobre o Eu profundo foi de molde a esclarecer plenamente os discípulos ali presentes e os que viessem após e tivessem a capacidade evolutiva bastante, para penetrar o ensino oculto pelo véu da letra morta. Aqui, pois, é dado um passo à frente: não bastará o conhecimento do Eu: é absolutamente indispensável que esse Eu permaneça em união total com o Cristo interno, sem o Qual nada se conseguirá na vida do Espírito, na VIDA IMANENTE (zôê aiónios).


Magnífica e insuperável a comparação escolhida, para exemplificar o que era e como devia realizarse essa união.


Já desde o início, ao invés de ser trazida à balha qualquer outra árvore, foi apresentada como modelo a videira, produtora da uva (Escola de Elêusis), matéria-prima do vinho, símbolo da sabedoria espiritual profunda que leva ao êxtase da contemplação: já aí tem os discípulos a força do simbolismo que leva à meditação.


Mas um ponto é salientado de início: se o Cristo é a Lideira, o Pai é o viticultor, ao passo que o ramo que aí surge é o Eu profundo de cada um. Então, já aqui não mais se dirige o Cristo às personagens: uma vez explicada a existência e a essência do Eu profundo, a este se dirige nosso único Mestre e Senhor.


E aqui temos a base da confirmação de toda a teoria que estamos expondo nestes volumes, desde o início: o PAI, Criador e sustentador, o CRISTO, resultado da criação do Pai ou Verbo, e o EU PROFUNDO, individuação da Centelha Crística, como o ramo o é da videira.


Da mesma forma, pois, que o ramo aparentemente se exterioriza do tronco, mas com ele continua constituindo um todo único e indivisível (se se destacar, seca e morre), assim o Eu profundo se individua, mas tem que permanecer ligado ao Cristo, para não cair no aniquilamento. A vida dos ramos é a mesma vida que circula no tronco; assim a vida do Eu profundo é a mesma vida do Cristo.


O ramo nasce do tronco, como o Eu profundo se constitui a partir da individuação de uma centelha do Cristo, que Dele não se destaca, não se desliga: a força cristônica que vivifica o Cristo, é a mesma que dá vida ao Eu: é o SOM ou Verbo divino (o viticultor) que tudo faz nascer e que tudo sustenta com Sua nota vibratória inaudível aos ouvidos humanos.


Se houver desligamento, a seiva não chega ao ramo, e este se tornará infrutífero. Assim o Eu profundo, destacado do Cristo, se torna improdutivo e é cortado e lançado ao fogo purificador, para que sejam queimados seus resíduos pelo sofrimento cármico e regenerador.


No entanto, quando e enquanto permanecer ligado ao Cristo, ipso facto se purifica, já não mais pelo fogo da dor, mas pelas chamas do amor. E uma vez que é vivificado pela fecundidade do amor, muito mais fruto produzirá. Essa purificação é feita "por meio do Logos que cos revelei", ou seja, pela intensidade altíssima do SOM (palavra). Hoje, com o progresso científico atingido pela humanidade, compreende-se a afirmativa. Já obtemos resultados maravilhosos por meio da produção do ultrassom, a vibrar acima da gama perceptível pela audição humana; se isso é conseguido pelo homem imperfeito ainda, com seus instrumentos eletrônicos primitivos, que força incalculável não terá o Logos divino, o Som incriado, para anular todas as vibrações baixas das frequências mais lentas da gama humana! E, ao lado de Jesus, veículo sublime em Quem estava patente e visivelmente manifestado o Cristo, a frequência vibratória devia ser elevadíssima; e para medi-la, nenhuma escala de milimicra seria suficiente! Se o corpo de Jesus não estivera preparado cuidadosamente, até sua contraparte dos veículos físicos materiais poderia ter sido destruída.


O Cristo Cósmico, ali presente e falando, podia afirmar tranquilamente, pela boca de Jesus: "EU sou a videira, vós os ramos". Compreendamos bem: não se tratava de Jesus e dos discípulos, mas do CRISTO: o Cristo é a videira e cada "Eu profundo", de cada um de nós, é um ramo do Cristo único e indivisível que está em todos e em tudo. Então, o "vós", aqui, é genérico, para toda a humanidade.


Cada um de nós, cada Eu profundo, é um ramo nascido e proveniente do Cristo e a Ele tem que permanecer unido, preso, ligado, para que possa produzir fruto.


Realmente, qualquer ramo que venha a ser destacado do tronco, murcha, estiola, seca e morre, perecendo com ele todos os brotos e frutos a ele apensos. Assim, a personagem que por seu intelectualismo vaidoso e recalcitrante se desliga do Cristo interno, prendendo-se às exterioridades, nada mais proveitoso produzirá para o Espírito: é o caso já citado (vol. 4) quando a individualidade abandona a personagem que se torna "animalizada" e "sem espírito", ou seja, destacada do Cristo.

E didaticamente repete o Cristo a afirmativa, para que se fixe na mente profunda: "Eu sou a videira vós os ramos". E insiste na necessidade da união: "Quem permanece em mim e eu nele, produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada". Verificamos que, sem a menor dúvida, não há melhor alegoria para ensinar-nos a fecundidade vitalizante da Divindade em nós.


A vida, que a humanidade vive em seu ramerrão diário, na conquista do pão para sustentar o corpo, das comodidades para confortar o duplo, dos prazeres para saciar as emoções, do estudo para enriquecer o intelecto, leva o homem a permanecer voltado para fora de si mesmo, à cata de complementos externos que preencham seu vazio interno. Encontra mil coisas em seu redor, que o desviam do roteiro certo e o fazem esquecido e despercebido do Eu profundo que, no entanto, é o único "caminho da Verdade e da Vida". Com esse tipo de existência, nada podemos conseguir para o Espírito, embora possa haver progresso material. Em outros termos: desligados do Cristo, podemos prosperar no Anti-

Sistema, mas não no Sistema; podemos ir longe para fora, mas não daremos um passo para dentro; fácil será exteriorizar-nos, mas não nos interiorizamos: nenhum ato evolutivo poderá ser feito por nós, se não estivermos unidos ao Cristo.


Daí tanto esforço e tantas obras realizadas pelas igrejas "cristãs", durante tantos séculos, não terem produzido uma espiritualização de massas no seio do povo; ao invés, com o aprimoramento intelectual e o avanço cultural, a população da Terra filiada a elas, vem dando cada vez menos importância aos problemas do Espírito (excetuando-se, evidentemente, casos esporádicos e honrosos) e ampliando sua ambição pelos bens terrenos.


Ao contrário, ligando-nos ao Cristo, unidos e unificados com Ele, frutos opimos colhe o Espírito em sua evolução própria e na ajuda à evolução da humanidade. Aos que se desligam, sucede como aos ramos: secam e são ajuntados e lançados ao fogo das reencarnações dolorosas e corretivas.


Outro resultado positivo é revelado aos que permanecem no Cristo, ao mesmo tempo em que Suas palavras (ou seja, Suas vibrações sonoras) permanecem na criatura: tudo o que se quiser pedir, acontecerá. Não há limitações de qualquer espécie. E explica-se: permanecendo na criatura a vibração sonora criadora do Logos, tudo poderá ser criado e produzido por essa criatura, até aquelas coisas que parecem impossíveis e milagrosas aos olhos dos homens comuns. Daí a grande força atuante daqueles que atingiram esse degrau sublime no cimo da escalada evolutiva humana, com total domínio sobre a natureza, quer material, quer astral, quer mental. Em todos os reinos manifesta-se o poder dessa criatura unificada com o Cristo, pois nela se expressa a vibração sonora do Verbo ou SOM criador em toda a Sua plenitude.


E chegamos a uma revelação estupefaciente: "Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos". Então, não é apenas a vibração sonora em toda a Sua plenitude: é a própria essência do Logos Divino que se transubstancia na criatura! Daí a afirmativa: "Eu e o Pai somos UM". Já não é apenas o Cristo, mas o próprio Pai ou Verbo, que passa a constituir a substância íntima e profunda da criatura, com o fito de multiplicar os frutos espirituais, de tal forma que a criatura se torna, de fato, um discípulo digno do único Mestre, o Cristo (cfr. MT 23:8-10) e não apenas um aluno repetidor mecânico de Seus ensinos (cfr. Vol. 4).


Coisa muito séria é conseguir alguém atingir o grau de "discípulo" do Cristo, e muito rara na humanidade.


Embora para isso não seja mister que se esteja filiado a qualquer das igrejas cristãs, muito ao contrário. Gandhi, o Mahatma, constitui magnífico exemplo de discípulo integral do Cristo, em pleno século vinte. E poucos mais. Pouquíssimos. Efetivamente raríssimos os que negam a si mesmos, tomam sua cruz e palmilham a mesma estrada, colocando seus pés nas pegadas que o Cristo, através de Avatares como Jesus, deixam marcadas no solo do planeta, como reais seguidores-imitadores, que refletem, em sua vida, a vida crística; verdadeiros Manifestantes divinos, discípulos do Cristo, nas quais o Pai se transubstancia, unificando-se com eles pelo amor divino e total.


O amor desce a escala vibracional até englobar em Si a criatura, absorvendo-a integralmente, em Si mesmo, tal como o SOM absorve o Cristo, e o Cristo nos absorve a nós. A nós bastará permanecer ligados, unidos, sintonizados, unificados com o Cristo, mergulhados nele (cfr. RM 6:3 e GL 3:27), como peixes no oceano. Permanecer no Cristo, morar no Cristo, como o Cristo mora em nós, e exe cutar, em todos os atos de nossa vida, externa e interna, em atos, palavras e nos pensamentos mais ocultos, todas as Suas ordens Suas diretrizes, Seus conselhos. Assim faz Ele em relação ao Pai, e por isso permanece absorvido pelo Amor do Pai; assim temos nós que fazer, permanecendo absorvidos pelo Amor do Cristo, vivendo Nele como Ele vive no Pai, sintonizados no mesmo tom.


Esse ensino - diz-nos o próprio Cristo - nos é dado "para que Sua alegria esteja em nós". Observemos que o Cristo deseja alegria e não rostos soturnos, com que muitos pintam a piedade. Devoto parece ser, para muitos, sinônimo de luto e velório. Mas o Cristo ambiciona que Sua alegria, que a alegria crística, esteja EM NÓS, dentro de nós, em vibração magnífica de euforia e expansionismo do Espírito.


Alegria esfuziante e aberta, alegria tão bem definida e descrita na Nona Sinfonia de Beethoven.


Nada de tristezas e choros, pois o Cristo é alegria e quer que "nossa alegria se plenifique": alegria plena, sem peias, sem entraves, luminosa, sem sombras: esfuziante, sem traves: vibrante, sem distorções; constante, sem interrupções; acima das dores morais e físicas, superiores às injunções deficitárias e às incompreenções humanas, às perseguições e às calúnias. Alegria plena, total, integral, ilimitada, que só é conseguida no serviço incondicional e plenamente desinteressado, através do amor.


E chega a ordem final, taxativa, imperiosa, categórica, dada às individualidade, substituindo, só por si, os dez mandamentos que Moisés deu às personagens. Basta essa ordem, basta esse mandamento, para que todas as dez sejam dispensados, pois é suficiente o amor para cobrir a multidão dos erros que as personagens são tentadas a praticar.


Quem ama, não furta, não desobedece, não abandona seus pais, não cobiça bens alheios, não tira nada de ninguém: simplesmente AMA. Esse amor é doação integral, sem qualquer exigência de retribuição.


O modelo é dado em Jesus, o Manifestante crístico: amai-vos "tal como vos amei". E o exemplo explica qual é esse amor: por sua alma sobre seus amigos. Já fora dita essa frase: "Eu sou o bom pastor... o bom pastor põe sua alma sobre suas orelhas" (JO 10:11). Já falamos a respeito do sentido real da expressão, que é belíssima e profunda: dedicação total ao serviço com disposição até mesmo para dar sua vida pelos outros (cfr. 2CO 4:14, 15; 1JO, 3:16 e 1PE 2:21).


A afirmação "vós sois meus amigos" é subordinada à condição: "se fazeis o que vos ordeno". Entendese, portanto, que a recíproca é verdadeira: se não fizerdes o que vos ordeno, não sereis meus amigos.


E que ordena o Cristo? Na realidade, uma só coisa: "que vos ameis uns aos outros". Então, amor-doação, amor-sacrifício, amor através do serviço. E explica por que os categoriza como amigos: "o servo não sabe o que faz o senhor dele, mas vós sabeis tudo o que ouvi do Pai". Realmente, a amizade é um passo além, do amor, já que o amor só é REAL, quando está confundido com a amizade.


Como se explica a frase: "tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer", diante da afirmativa posterior: "muito tenho que vos dizer, que não podeis compreender agora" (JO 16:12)? Parece-nos que se trata de um sentido lógico: tudo o que ouvi de meu Pai para revelar-vos, eu vos fiz conhecer; mas há muita coisa ainda que não compreendeis, pois só tereis alcance compreensivo mais tarde, após mais alguns séculos ou milênios de evolução. Não adianta querer explicar cálculo integral a um aluno do primário, ao qual, entretanto, se diz tudo o que se tem que dizer sem enganá-lo, mas não se pode "avançar o sinal". A seu tempo, quando o Espírito verdadeiro, o Eu profundo, estiver amadurecido pela unificação com o Cristo, então será possível perceber a totalidade complexa e profunda do ensino.


A anotação da escolha é taxativa e esclarecedora: "não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi". Não é o discípulo que escolhe o Mestre, mas este que o escolhe, quando vê que está apto a ouvir suas lições e a praticar seus ensinos. Muita gente, ainda hoje, pretende escolher seu Mestre: um quer seguir Ramakrishna, outro Râmana Maharshi, outro Yogananda, outro Rudolf Steiner, outro Max Heindel.


Livres de fazê-lo. Mas será que esses Espíritos os aceitam como discípulos? Será que estes estão à altura de compreender seus ensinamentos e imitar suas vidas, seguindo-os passo a passo na senda evolutiva? O Mestre nos escolhe de acordo com nossa tônica vibratória, com o Raio a que pertencemos, aceitando-nos ou rejeitando-nos segundo nossa capacidade, analisada por meio de sua faculdade perceptiva.


Essa é uma das razões da perturbação de muitos espiritualistas, que peregrinam de centro em centro, de fraternidade em fraternidade, perlustrando as bancas de muitas "ordens" e não se fixando em nenhuma: pretendem eles escolher seu Mestre, de acordo com seu gosto personalístico, e só conseguem perturbar-se cada vez mais.


Como fazer, para saber se algum Mestre nos escolheu como discípulos? e para saber qual foi esse Mestre? O caminho é bastante fácil e seguro: dedique-se a criatura ao trabalho e ao serviço ao próximo durante todos os minutos de sua vida, e não se preocupe. Quando estiver "maduro", chegará a mão do Mestre carinhosa e o acolherá em seu grupo: será então o escolhido. O mais interessante é que a criatura só terá consciência disso muito mais tarde, anos depois. E então verificará que todo o trabalho anteriormente executado, e que ele acreditava ter sido feito por sua própria conta, já fora inspiração de seu Mestre, que o preparava para recebê-lo como discípulo. Naturalidade sem pretensões, trabalho sincero sem esperar retribuições, serviço desinteressado e intenso, mesmo naqueles setores que a humanidade reputa humildes são requisitos que revelarão o adiantamento espiritual da criatura.


A esses "amigos escolhidos", o Mestre envia ao mundo, para que produzam frutos, e frutos permanentes que não apodrecem. Frutos de teor elevado, de tal forma que o Pai possa dar-lhes tudo o que eles pedirem em nome de Cristo.


Tudo se encontra solidamente amarrado ao amor manifestado através do serviço e ao serviço realizado por amor.


E para fixação na memória do Espírito, e para que não houvesse distorções de seu novo mandamento, a ordem é repisada categoricamente: "Isso VOS ORDENO: que vos ameis uns aos outros"! Nada de perseguições entre os fiéis das diversas seitas cristãs, nada de brigas nem de emulações, nem ciúmes nem invejas, nem guerras-santas nem condenações verbais: AMOR!
Amai-vos uns aos outros, se quereis ser discípulos do Cristo!
Amai-vos uns aos outros, católicos e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, católicos e espíritas!
Amai-vos uns aos outros, hindus e budistas!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e umbandistas!
Amai-vos uns aos outros, teósofos e rosacruzes!
Amai-vos uns aos outros, é ORDEM de nosso Mestre!
Amai-vos uns aos outros!

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
2. O Evangelho da Santificação do Homem (Rm 6:1-8.
39)

"Santidade e Libertação do Pecado" é o tema de Rm 6.


1) O problema, 1-2;

2) A promessa, 3-4;
3) A provisão, 5-7;

4) 0 objetivo, 8-10;
5) A posse, 11-14;
6) 0 resultado, 15- 19;
7) A perspectiva, 20-23 (W. T. Purkiser).

Como Cristo viabiliza a nova humanidade que está livre dos seus pecados? Como é a universalidade do pecado e da morte em Adão substituída pela união da nova raça em Cristo, que conduz à justiça e à vida eterna? Se a lei não foi dada para promover a justiça, então qual é o seu papel? Qual é o método de Deus para libertar os homens da "lei do pecado e morte"?
A posição implícita de Paulo é que o homem, que é justo perante Deus por meio da fé, é também um homem que foi santificado por Deus.' O homem convertido tem uma nova existência em Cristo. Libertado do domínio do pecado por meio de sua união com o Salva-dor morto-ressuscitado, ele pode se elevar às alturas da santidade por meio da fé e da dedicação de si mesmo a Deus (Rm 6:1-14). Esta nova existência é também uma nova ordem a ser obedientemente respeitada. Como ele anteriormente se entregou à iniqüidade pela iniqüidade, o novo homem em Cristo deve agora se entregar em total obediência à justi-ça. O fim desta nova ordem é a santificação no mais alto sentido, resultando em vida eterna (Rm 6:15-23). A morte pelo pecado tem a sua contrapartida na morte pela lei como um meio de salvação, pois pela lei o homem está unido ao pecado. O homem pela lei é homem na carne (Rm 7:1-6). Isto, entretanto, não deve ser interpretado como significando que a lei por si própria é pecaminosa. A lei enfatiza as obrigações do homem para com Deus, mas o pecado transformou a lei justa e santa de Deus numa "lei de pecado e morte". Quando mandamento influencia a consciência do homem, o pecado emerge para a vida, e o homem morre. A lei então passa a ser o meio pelo qual Deus mostra a excessiva propen-são pecaminosa do pecado (Rm 7:7-13). A lei reivindica a devoção total do homem, mas o homem é carnal. Como o pecado mora dentro dele, ele é espiritualmente impotente. Quanto mais ele luta consigo mesmo para agradar a Deus, mais patética se torna a sua existência (Rm 7:14-25). Mas o que o homem nunca poderia fazer para si mesmo, Deus o fez em Cristo. Enviando o seu Filho "à semelhança da carne do pecado, e pelo pecado..." Deus condenou o pecado na carne, de modo que a exigência justa da lei pudesse ser cumprida no homem que crê em Cristo e "não anda segundo a carne, mas segundo o Espírito". No Espírito, derramado na sua plenitude no Pentecostes (cf. Rm 5:5), o homem tem a libertação, a orientação, a segurança, a ajuda e a esperança da redenção final (Rm 8:1-27).

Este é o evangelho da santificação do homem, expresso por Paulo. Deus justifica o homem para que Ele possa santificá-lo. Nesta seção da Epístola aos Romanos, descobri-remos a conexão vital entre os dois aspectos da salvação; a justificação e a santificação. "A justificação pela fé é o meio", Godet observa corretamente, "e a santificação é o fim. Quanto mais precisamente distinguirmos entre estas duas dádivas divinas, melhor com-preenderemos o elo que as une".' A justificação é a realidade básica sobre a qual a vida cristã está fundamentada, e significa que o crente, por meio da fé em Cristo, recebeu a nova justiça que se origina de Deus. A santificação propriamente descreve o trabalho total do Espírito em converter o crente na imagem do Filho de Deus. Ela se inicia na justificação, continua como um crescimento na graça, e é feita "inteira" num segundo momento — depois do que, naquilo que Daniel Steele chamou de "o paradoxo de Wesley", há um crescimento continuado. Enquanto Deus continua a justificar, a santificação pros-segue, abrangendo todas as áreas da existência do homem.

a) A santificação através da morte para o pecado (Rm 6:1-23). A parte final do capítulo 5 — que sobrepõe o pecado, a lei e a graça — levanta de forma acentuada a questão à qual Paulo já tinha aludido em Rm 3:7-8: "Por que não dizer: 'Façamos o mal para que desse mal venha o bem', como alguns têm me caluniado, dizendo que eu afirmo isso'?" (NEB) Se a justificação é pela fé, separada dos atos da lei; se a lei (que ordena uma vida de virtude) serve somente para o propósito de levar o pecado a uma posição de destaque; e se, quan-do o pecado abunda, a graça abunda muito mais — por que deveriam os cristãos lutar contra o pecado? Por que não pecar sem restrições, para que a graça possa existir em abundância? O fato de Paulo lidar demoradamente com esta questão mostra quão seria-mente a sua doutrina do dom gratuito da graça deve ser compreendida. Em Rm 3:5-8 ele trata da questão das premissas dos judeus: Deus é o Juiz, e o Juiz de toda a terra fará aquilo que é correto. Agora ele sente que deve dar uma resposta cristã. Uma vez mais o apóstolo recorre ao estilo da diatribe (veja os comentários sobre Rm 2:1). Sem dúvida ele responde aos antinomianos de algumas de suas igrejas que concluíram que o pecado talvez fosse perdoado na sua totalidade, e também respondendo aos adversários que alegaram que este era o resultado lógico do evangelho de Paulo."'

Este dilema apresenta uma dificuldade genuína. Em épocas de avivamento religio-so, quando a nova ênfase foi depositada sobre o dom gratuito da graça de Deus, apareceu o subproduto sinistro do antinomianismo fanático; Lutero e Wesley tiveram que lidar com tal fanatismo. É mais comum que esta tendência antinomiana tome a forma de "uma aquiescência complacente em um padrão moral baixo ou limitado, combinado com uma perigosa emoção religiosa".'


1) Morrendo com Cristo para o pecado
(Rm 6:1-14). No versículo 1, Paulo pergunta: Que conclusão devemos tirar da minha posição anterior? Que diremos, pois? Permanece-remos no pecado, para que a graça seja mais abundante? Seu objetivo não é tirar conseqüências lógicas de seu ensino anterior, mas rejeitar as falsas conclusões do antinomianismo. "Vamos continuar [epimenomen, presente do subjuntivo] em pecado [te hamartia, o pecado] para que a graça possa aumentar?" (NASB) Teremos que ser hospi-taleiros para o pecado, que reinou desde a queda de Adão? Teremos que dar a este pecado uma morada? Devemos, aqueles que fomos justificados, continuar na mesma relação que tivemos com "o pecado" antes de irmos a Cristo? Devemos continuar a reconhecer o peca-do e viver sob o seu domínio? Devemos manter uma atitude de cordialidade com o pecado para que a graça possa ser abundante?2"

A resposta é um retumbante De modo nenhum! (me genoito, claro que não!" RSV). Nós que estamos mortos para o pecado (apethanomen te hamartia, tempo aoristo — "que morremos para o pecado," NASB, RSV) como viveremos ainda nele? (2) Barret nos lembra que a forma particularizada do pronome hoitines (pronome de quali-dade — "gente como nós") dá o sentido. "Não podemos, como cristãos, continuar vivendo em pecado porque como cristãos morremos para o pecado; no que se refere ao pecado, estamos mortos. O tempo passado definido, "morremos", aponta para um momento de-terminado; a conversão e (como o próximo versículo mostra) o batismo devem estar em mente".

Paulo agora se eleva acima do limite estreito da lógica humana e inicia o seu argu-mento de que "a natureza dos problemas morais humanos se torna clara somente quan-do você eleva a sua vida à luz do propósito de Deus, como foi revelado no grande drama da morte e da ressurreição de Cristo".' A partir desta perspectiva podemos chegar a determinadas conclusões quanto à natureza da nossa verdadeira vida. Isto é lógico tam-bém, mas de uma maneira mais ampla e abrangente do que o que provocou a questão. "A passagem também enfatiza uma daquelas distinções simples que constituem o alicerce de toda moralidade. 'Como podemos, nós que morremos para o pecado, ainda viver nele?' Há uma incompatibilidade fundamental entre certas coisas, e ela é tão insuperável quanto a diferença entre a vida e a morte... "Viver' e 'Morrer' não podem ser reconciliados"." Existe apenas uma interpretação possível para as palavras de Paulo. O crente justifica-do foi "justificado do pecado" (veja v. 7). Ele já não é mais tiranizado pelo espírito da revolta que contaminou a raça desde a queda de Adão. O pecado já não "governa" mais o seu corpo. Barth pergunta: "0 que é o perdão dos pecados (como nós o entendemos) se não estiver acompanhado diretamente por uma verdadeira liberação do ato de cometer pecados?... O que é a fé sem a obediência?"'

A base para a posição que Paulo está prestes a enunciar já foi estabelecida em Rm 5:12--21 . "Adão foi a pessoa principal da antiga humanidade, durante e depois da qual o peca-do teve a sua vitória e estabeleceu o seu controle; Cristo foi a principal pessoa da nova humanidade — o homem novo — da qual o pecado foi excluído sob uma vergonhosa derro-ta"." "Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivifica-dos em Cristo" 1Co 15:22). Este versículo nos dá a idéia de "pelo menos a metade"' dos exemplos em que Paulo usa a expressão "em Cristo". "Estar 'em Cristo' é estar incorpora-do à recém-criada humanidade, a nova comunidade ou ordem de relacionamento sobre-natural, o novo "corpo", que veio à existência através e ao redor de Cristo. O fato essen-cial sobre o crente é que ele já não está 'em Adão'; ele 'está em Cristo'. Ele já não é mais um 'homem natural'; mas um 'homem espiritual'. Deve-se entender que o Filho en-carnado existiu em duas condições — na sua própria pessoa, e como o Representante e Chefe da nova humanidade. Cada ato em que Ele trabalhou foi desempenhado em nome da nova humanidade que Ele carregou em Seu corpo (cf. Rm 8:2-4). Dietrich Bonhoeffer in-siste: "É impossível tornar-se um novo homem como um indivíduo isolado. O novo ho-mem significa mais do que um crente individual depois de ter sido perdoado e santifica-do. Significa a Igreja, o Corpo de Cristo', e na realidade significa o próprio Cristo".

Nossa santificação está, portanto, em Cristo, tanto na sua pessoa 1Co 1:30) quanto no seu corpo (Cl 2:9-12). Ao morrer e ressuscitar com Ele, estamos libertados do pecado e nos tornamos unidos a Ele numa relação em que podemos receber o Espírito Santo na pleni-tude pentecostal. Esta é a linha da verdade que o apóstolo considera nos versículos 3:14.

Não sabeis que todos quantos (hosoi, pronome de quantidade — "tantos indivídu-os quanto", em contraste com hoitines do versículo

2) fomos batizados em Jesus Cris-to fomos batizados na sua morte? (3) A pista para o que Paulo quer dizer com batizados em Cristo é fornecida em I Coríntios 10:1-2, em que ele escreve sobre "nos-sos pais" sendo "todos batizados em Moisés, na nuvem e no mar"?" A mesma fórmula também é aplicada tanto para Moisés quanto para Jesus Cristo (eis ton moysen ebaptisanto e ebaptisthemen eis christon iesoun). Paulo pode dizer que os filhos de Israel foram "batizados em Moisés", porque ele está em concordância com o sentimento de Estêvão de que Moisés era um "príncipe e libertador" (archonta kai lytroten, At 7:35). A implicação desta expressão será compreendida se comparada com a fórmula pela qual o próprio Senhor Jesus é designado: "um Príncipe e Salvador" (archegon kai sotera, Atos 5:31). O papel de Moisés foi de grande importância e está claro por que Paulo pôde falar do batismo dos israelitas com ele, ou seja, em união com ele. O batismo em um sentido arquétipo está presente aqui por causa dos elementos naturais (nuvem e mar) que selaram a uni-ficação do povo e seu líder, possibilitando que as pessoas se apropriassem dos benefícios oriundos da obra da salvação, que Deus empreendeu ao convocar Moisés: as pessoas foram praticamente salvas pelo próprio Moisés; Moisés, em pessoa, resumiu e engajou-se para cumprir o plano de Deus; era necessário e suficiente que os homens estivessem unidos a ele, a fim de se integrarem com o movimento de salvação que o profeta impeliu dentro do processo histórico"?' Da mesma maneira, mas em um sentido mais profundo e real, a pessoa de Cristo resume o novo homem que Deus deseja elevar; no pensamento de Deus, Ele recolhe dentro de sua própria pessoa todos aqueles que estarão unidos a Ele para compartilhar do seu trabalho salvífico. É assim que Ele inicia a nova humanidade, "a igreja, que é o seu corpo" (Ef 1:22-23).

Mas ser batizados em Jesus Cristo é ser batizado na sua morte. O melhor comentário sobre esta última expressão está no versículo 10a. Quando Cristo morreu, Ele morreu de uma vez por todas para o pecado. Sua morte foi um rompimento completo do seu contato com o pecado. O nosso batismo é um sinal e uma marca da nossa morte para o pecado, da nossa separação do domínio do pecado. Devemos ser extremamente cuidadosos aqui para não retrocedermos a qualquer idéia de graça sacramental nos ensi-nos de Paulo, que o apóstolo já havia repudiado no princípio (veja 4:9-11 e os comentári-os). Com referência ao fato, Paulo defende a sua posição contra o "sacramentarianismo" ao fazer a distinção entre a morte dos crentes e a sua ressurreição com Cristo. Desta última ele trata cautelosamente, referindo-se a ela no modo subjuntivo ou no tempo futuro (versículos 4:5-8). "Não há opus operatum sacramental por meio do qual os cris-tãos possam assegurar a si próprios, independentemente da fé e da sua própria serieda-de moral, o fato de levantar-se da morte para desfrutar a vida da Era Vindoura"?"

Por outro lado, Paulo se dirige a toda a igreja romana como a congregação dos cren-tes batizados (3a). Assim era cada congregação do Novo Testamento; simplesmente não havia cristãos não batizados, exceto pelos catecúmenos (novos convertidos) que estavam em processo de preparação para se tornarem membros da igreja. "Não seria natural para Paulo, nem para qualquer contemporâneo, considerar se a fé sem o batismo faria do homem um membro do Corpo de Cristo, ao passo que o caso de uma pessoa que procuras-se o batismo sem fé (por mais rudimentar que fosse) teria parecido um fato anormal demais para ser digno de atenção".' Entretanto, uma doutrina da justificação pela gra-ça por meio da fé requer uma distinção entre a iniciação no corpo espiritual de Cristo 1Co 12:13) e a identificação com o corpo visível por meio do batismo. Esta distinção parece ser exigida pela seguinte sentença: De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte (4) O sepultamento pressupõe que a morte já ocorreu. O batismo dramatiza e torna real a morte para o pecado, que já tinha ocorrido na Cruz. Conseqüentemente, nós concordamos com Dodd que Paulo "não está, nesta passagem, expondo a natureza do sacramento como tal, mas aproveitando-se da importância do sacramento que se aceita para um propósito pedagógico — convencer a imaginação acerca da verdade profundamente enraizada na experiência, mas que é difícil de expressar em termos pu-ramente intelectuais".291

No versículo 4 lemos: De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Godet conclui que Paulo está dizendo " 'Em conseqüência desta morte para o pecado, em Cristo... fomos conseqüentemente sepultados com Ele...para que também ressuscitássemos com Ele', o que significa: 'sepul-tados com Ele, não com o propósito de permanecer na tumba ou emergir dela para retornar à vida passada, mas para penetrar em uma nova vida, de onde o retorno para a antiga está definitivamente impedid, "!" A morte na qual fomos batizados é a dele, e a nossa morte está ao mesmo tempo incluída na dele. Este batismo na morte é a fim de que (hina) sejamos ressuscitados com Ele para que andemos em novidade de vida (em kainoteti zoes). Vincent entende isto como "uma expressão mais forte do que vida nova. Ela dá mais notoriedade à idéia principal, novidade, do que seria dada pelo adjetivo".'

Novidade de vida se segue ao funeral com Cristo, assim como a ressurreição seguiu o seu funeral; em ambos os casos pressupõe-se um ato poderoso de Cristo. Na realidade é apenas um ato, pois o crente está inseparavelmente ligado a Cristo. Este ato poderoso se dá pela glória do Pai. A palavra glória é um termo escatológico (2.7, 10; 5.2; 8.17, 21). A Ressurreição deu início à era do cumprimento, a nova era (cf. Jo 5:25; Ef 2:1-7).

Porque, se fomos plantados juntamente com ele (symphytoi gegonamen, "uni-dos com Ele", NASB, RSV; "tornados incorporados com ele", NEB) na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição (5). O texto grego omite a segunda expressão na semelhança. Portanto, a leitura do versículo é, literalmente, "Pois se nós nos tornamos unidos a Ele na semelhança da sua morte, também o seremos na sua ressurreição". Pelo batismo, nós imitamos a sua morte, ou melhor, dramatizamos nossa morte para o pecado com Ele. "Ora", diz Paulo, "nós vamos participar da sua res-surreição!" A nossa morte é como a dele; a nossa ressurreição é a dele. E a sua própria vida que Ele nos transmite pelo Espírito quando ressuscitamos com Ele em novidade de vida.' "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gl 2:20, RSV). Phillips compreendeu o pensamento de Paulo: "Se nós temos com-partilhado a sua morte, ressuscitemos e vivamos a nossa nova vida com Ele!"

O uso do futuro no versículo 5b é digno de nota: ...também o seremos na... sua ressurreição. Paulo estará falando da ressurreição futura, da glorificação corporal dos crentes? Dificilmente podemos duvidar que isto esteja no horizonte dos seus pensamen-tos (cf. Rm 8:17-23), mas esta não é a sua preocupação imediata. Paulo aqui está falando da participação real do crente na vida do Senhor ressuscitado. No versículo 11 ele faz outra alusão à nova vida do crente que não pode ser compreendida, exceto compartilhando a vida do Cristo ressuscitado.'" "Portanto, a expressão denota somente a santificação, a ressurreição moral do crente... nós começamos com a união à pessoa de Cristo pela fé naquele misterioso Ele por mim, que forma a essência do evangelho; então essa união se amplia até que todo o seu ser, como o Ressuscitado, tenha sido passado a nós".'

No versículo 6, Paulo apresenta a idéia do conhecimento subjetivo: Sabendo isto: (touto ginoskontes). Novamente no versículo 9 encontramos o verbo sabendo (eidotes), e no versículo 11 o verbo considerar (logizesthe). A inserção deste pensamento é crucial para o ensino de Paulo; ela ressalta o significado moral de seremos (5b). "A nossa parti-cipação na ressurreição de Cristo não acontece em meio a um processo físico e natural. Para que tal resultado possa ocorrer, é necessária uma cooperação moral por parte do crente".297 Esta cooperação moral, naturalmente, pressupõe um conhecimento do cami-nho e do fim (v. 8) da nossa santificação. Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado (6). "O crente compreende que o objetivo final que Deus tem em mente ao crucificar o seu velho homem (v. 6), é o de fazer com que ele viva a vida do Ressuscitado (versículos 8:9), e que ele entre ativamente no pensamento divino. So-mente assim isto poderá acontecer".298

Agora chegamos ao ápice do argumento de Paulo. Tudo o que foi dito até agora tinha a intenção de mostrar que a herança deixada por Adão tinha sido provisoriamente neu-tralizada pela morte na Cruz, para que uma nova humanidade pudesse surgir do Senhor ressuscitado. Quando Cristo morreu, houve a crucificação da antiga raça em Adão. Como o Filho do Homem, Jesus tornou-se um habitante da carne (cf. Rm 8:3). Ele se identificou com os filhos de Adão completamente, exceto no que se refere ao pecado (Hb 4:15). Jesus se uniu à humanidade identificando-se com a humanidade, redimindo a humanidade ao entrar nela e, por meio de sua vida e morte, condenou e exterminou (potencialmente) o pecado na humanidade. Quando Cristo morreu, foi, portanto, a morte do velho Adão. O nosso velho homem, diz Godet, refere-se à "natureza humana como ficou pelo pecado daquele em quem originalmente estava concentrado, reaparecendo em cada ego humano que venha ao mundo sob o domínio do amor próprio, o que foi determinado pela trans-gressão primitiva"?' Leenhardt comenta: "Este velho homem, este ser decadente, somos nós mesmos, considerando o nosso status como os filhos de Adão"." É velho no sentido de que pertence à antiga eternidade que morreu com a morte de Cristo, e em contraste com o novo homem que emergiu com a sua ressurreição. "Este velho homem é crucificado quando o crente se preocupa com a pessoa do Cristo crucificado".'

Barrett escreve: "A interpretação que se recomenda pela sua simplicidade é que o `velho homem' é a natureza do homem que não se converteu, e que pela conversão e pelo batismo é substituída por uma nova natureza, o 'novo homem'. Mas a leitura aten-ta de Colossenses 3, e desta passagem, torna impossível esta interpretação. Em Colossenses foi dito que os cristãos se despiram do velho homem e se vestiram com o novo. Aqui na Epístola aos Romanos foi dito que os cristãos devem considerar que estão mortos para o pecado e vivos para Deus (v. 11). É muito mais preciso afirmar que `o velho homem' é Adão – ou melhor, nós mesmos, em união com Adão, e que o 'novo homem' é Cristo – ou melhor, nós mesmos, em união com Cristo".'

A morte de Cristo foi "potencialmente a morte de toda a raça humana, assim como a sua ressurreição foi potencialmente a recriação de toda a humanidade"."

Em Adão, ou seja, na solidariedade com a humanidade caída pela natureza pecado-ra, todos devem morrer; mas em Cristo, ou seja, por meio da incorporação à humanidade redimida no corpo de Cristo, todos são feitos vivos (Rm 5:12-6.11). Na morte de Cristo no Calvário, morreu toda a raça humana, porque Cristo é o Homem representativo: "Se um morreu por todos, logo, todos morreram" (2 Co 5.14, NASB; a última frase é ara hoi pantes apethanon). Na ressurreição de Cristo, foi criado o novo homem (Ef 2:15; Cl 3:9- 11). O indivíduo – por meio da sua fé, dramatizada pelo batismo – se apropria da salva-ção possibilitada por Cristo. Com Cristo, ele morre para o pecado e ressuscita para a novidade de vida. Assim, com inteira realidade, ele pode confessar: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gl 2:20). O batismo materia-liza e ratifica a nossa morte para o pecado; ele remove toda a experiência do campo do subjetivismo puro, e a conecta a um evento na história. Assim como a morte de Cristo foi um fato objetivo, o mesmo ocorre com o nosso batismo. Na Roma pagã, o homem batizado era um homem morto, naquilo que dizia respeito à sua vida antiga. Ao submeter-se ao batismo cristão, ele morria para a sua vida antiga, e a partir daí ele se identificava com Cristo e com a nova vida que Ele veio dar. Em toda esta passagem, o apóstolo está lem-brando os romanos deste fato solene, que eles estavam aparentemente correndo o risco de esquecer. "Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?" (v. 3).

Tudo isto, devemos entender, é para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. "O objetivo desta execução moral, incluída no mesmo fato da fé, é a destruição do corpo do pecado".' Qual é o corpo do pecado (to soma tes hamartias) ? Literalmente, é o "corpo que pertence ao pecado" (possessivo genitivo) : o corpo do qual o pecado se apossou." O melhor comentário é provavelmente Rm 7:14-15. A versão RSV traduz a expressão como "o corpo pecador". Se chamarmos o corpo de "pecador", faremos o mesmo de quando falamos de "lucro imundo". Sem Cristo, o corpo do homem é degradado pelo pecado. Paulo sem dúvida está pensando no corpo físico como um instrumento para o pecado. Assim, embora a expressão to soma tes hamartias deva ser interpretada neste contexto, não é esse corpo que deve ser destruído, mas o corpo como um instrumento para o pecado. Libertados do pecado, somos capazes de apresentar os nossos corpos como sacrifícios vivos a Deus (Rm 12:1), para sermos "instru-mentos de justiça para Deus" (v. 13, NASB).

Entretanto, alguns intérpretes julgam que nós devemos entender soma como mais do que o organismo físico. Dodd insiste que significa "o ser individual como um organis-mo (nem carne nem espírito individualmente, e a 'alma' meramente como o princípio animador da carne, ou da estrutura física) "." Portanto, ele prefere pensar no "corpo pecador como um ser organizado a partir dos sentimentos maus e não harmoniosos"' (veja 7.18). Destruir – ou desfazer – o "corpo do pecado", portanto, seria "desintegrar estes maus sentimentos, e desta forma destruir o ser construído a partir deles, em uma preparação para a organização de um novo ser, ao redor do centro que Cristo fornece para o crente"."

Barth claramente entende assim corpo (soma), pois ele diz, com vigor caracte-rístico: "Este é o nosso conhecimento de Jesus Cristo, no qual a nossa fé se funda -que o 'velho homem', isto é, nós mesmos, como inimigos de Deus, fomos crucificados e mortos na crucificação (e com ela) do homem Jesus no Gólgota, e o 'corpo' (isto é, o sujeito, a pessoa que precisa desta salvação) do pecado, o homem que pode e quer pecar, e irá fazê-lo, foi removido, destruído, acabado, simplesmente já não está mais ali (e portanto não foi simplesmente 'destituído de poder') "." A versão NEB traduz assim o versículo 6: "Sabemos que o homem que já fomos foi crucificado com Cristo, para a destruição do ser pecador, para que não mais sejamos escravos do pecado". Tal é a obra de Cristo: ela possibilita a cura completa para o pecado que entrou na raça humana por meio da transgressão de Adão. Pela graça de Deus, "o pecado" (cf. Rm 5:12) pode ser extirpado da natureza humana. Este foi o objetivo da morte de Cristo, e esta é a possibilidade que se abre a cada cristão. O fato de que cada crente não tenha percebido esta libertação total é a oportunidade da discussão de Paulo nesta passa-gem. Ele quer que os seus leitores saibam que a salvação completa é uma opção viva para o homem justificado.'

Em Rm 6:1-6,22, J. W. Ellis vê retratada "A vida santificada".

1) A vida questionada, 1;

2) A vida respondida, 2;

3) A vida crucificada, 3;

4) A vida ressuscitada, 4-6;

5) O funda-mento da vida, 6;
6) A superestrutura da vida, 22.

O versículo 7, Porque aquele que está morto está justificado (dedikaiotai) do pecado conclui o versículo 6. O pecado agora perdeu a sua reivindicação sobre o homem que morreu com Cristo. "Ele quer dizer que aquele que morreu, e já não tem um corpo para colocar a serviço do pecado, agora está legalmente isento de realizar os desejos daquele senhor, que até então tinha disposto livremente dele".'

Leenhardt destaca que os versículos 5:7 consideram o batismo libertador, do ponto de vista da sua participação na morte de Cristo; os versículos 8:10 apresentarão Cristo como aquele que traz a nova vida. O versículo 8 declara: Ora, se já morremos com Cristo (ei de apethanomen syn christo, tradução literal, NASB), cremos (pisteuomen, somos convencidos de) que também com ele viveremos. A morte com Cristo é um evento passado; o pecado já não reina sobre um crente justificado. Mas nem todo cristão conseguiu entender o significado completo da promessa de que também com ele vive-remos. Como no versículo 5, Paulo está falando da "participação da vida santificada do crente com a vida de Cristo, mais do que da participação na glória futura que não é o assunto aqui"?' Viver com Cristo é compartilhar da sua vida como alguém ressuscitado e glorificado. O ser, tendo renunciado ao seu centro organizado falso e destruidor, se prende ao centro novo, santificador, e que dá a vida — o Senhor Jesus Cristo. "Este é o nosso Pentecostes", afirma Godet, "análogo à sua ressurreição".3"Também existe um eco de 5.10, onde Paulo falava do nosso ser "salvo pela sua vida". O significado completo deste conceito ficará claro quando chegarmos 8:1-4. Pela sua derrota pessoal do peca-do, Cristo santificou completamente a natureza humana, e nos forneceu o Espírito santificador. Assim como Adão perfurou o dique pelo qual ocorreu a irrupção do pecado, Cristo abriu as comportas do Espírito Santo à natureza humana.

Paulo prossegue: sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez (ephapax, "de uma vez por todas", RSV) morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus (9-10). A primeira frase enfatiza que a ressurreição de Cristo foi um evento escatológico. A ressurreição de Cristo, diferentemente da de Lázaro, impediu a possibilidade de que Ele morra novamente. Ele, e somente Ele, iniciou a res-surreição da vida da era que virá. Isto porque "a sua morte foi uma morte para o pecado e valeu de uma vez por todas" (NASB). "Cristo morreu para o pecado porque ele morreu sem pecado, porque ele morreu pelo pecado (pela desobediência ao seu Pai), e porque ele morreu em um contexto de pecado".314 Portanto, a sua morte, em lugar de ser um sinal da vitória do pecado sobre a verdadeira natureza humana do homem, foi um sinal da "com-pleta derrota do pecado em um combate decisivo".315 Enquanto para outros homens a morte tinha sido a sentença da condenação, Cristo "condenou o pecado na carne" (8.3), e venceu o adversário no mesmo campo de batalha onde ele tinha se entrincheirado. Além disso, ele ressuscitou dos mortos pela glória do Pai (v. 4), para que Ele pudesse conti-nuar a viver somente para Deus.

Agora chegamos ao que Dodd chama de "conclusão muito importante".' Como Cris-to, de uma vez por todas, morreu para o pecado... assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus (11).3" Isto é um imperativo, um desafio encorajador (logizesthe heautous) : "Vocês devem se conside-rar mortos para o pecado; mas vivos para Deus em Cristo Jesus" (NASB). "Se na verdade os crentes tomam parte da vida e da morte de Cristo; se eles morrem com ele, e vivem com ele, então devem se considerar assim. Eles devem receber esta verdade, com todo o seu poder consolador e santificador, nos seus corações, e manifestá-la em suas vidas".' A exortação é: "Sejam, de fato, o que em Cristo vocês são potencialmente". Pelo reconhe-cimento da fé, entrem nas amplas possibilidades da sua nova união com Cristo. Considerai assim: "Os pregos que perfuraram as suas mãos e os seus pés santos destruíram o meu antigo ser. Cristo e nós fomos separados do pecado pela mesma morte misteriosa; e, portanto, estamos mortos com Cristo".'

Isto implica que a nossa separação do pecado e a nossa devoção a Deus são dádivas de Deus para nós, e que trabalham em nós. E implica que Deus as dá a cada um de nós no momento em que acreditamos que são nossas. Se não for assim, o nosso reconhecimento, que podemos fazer a seu convite, é um engano.

Portanto, nós chegamos à Cruz e ao sepulcro vazio de Cristo. Nós nos lem-bramos da falta de pecado e da devoção a Deus do Salvador morto e ressuscita-do. Sabemos que ele morreu para que nós, pela união espiritual com Ele, possa-mos ser como Ele. Talvez até este momento tenhamos estado tristemente vivos para o pecado, mas parcialmente devotados a Deus. Mas Deus nos pede que nos consideremos como compartilhando a morte e a vida de Cristo. Em vista do objetivo de Deus, e da morte de Cristo, não ousamos hesitar. Dizemos: contradi-zendo as nossas experiências passadas, estamos mortos para o pecado; a partir de agora, vivo somente para Deus. O que dizemos que consideramos, com o con-vite de Deus, é verdade. E Deus concretiza em nós, pela união com Cristo, a sua própria palavra e a nossa fé. A partir de agora, enquanto mantivermos a nossa confiança, descobriremos, por feliz experiência, que pela graça e poder de Deus, de uma maneira desconhecida antes para nós, estamos separados do pecado e vivos para Deus."'

Em 12-13, Paulo escreve: Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mor-tal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tampouco apresenteis (mede paristanete, imperativo presente, "não continuem entregando", NASB) os vos-sos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos (parastesate, imperativo aoristo, "entreguem-se 'por um único ato decisivo' "y- a Deus, como vivos dentre mortos (hosei ek nekron zontas, "como homens que foram trazi-dos da morte à vida", RSV), e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Embora o domínio do pecado esteja destruído pela justificação, ainda é possí-vel que, embora o pecado não necessite mais dominar, apesar disso o homem justificado possa escapar da graça (v. 16) e permitir que o pecado domine.' É possível que este homem "continue entregando" as partes do seu corpo como instrumentos para o uso do pecado. "A própria frase 'Não deixem que o pecado domine' supõe que ele ainda esteja ali. Mas ele não deve mais estar como soberano, pois ele perdeu o seu instrumento e auxiliar poderoso, o corpo, que se tornou, em Cristo, o instrumento de Deus".' É por isto que o cristão, e somente o cristão, pode apresentar os seus membros a Deus, como instrumentos de justiça. Ele foi liberado do domínio do pecado na sua perso-nalidade; ele é um homem livre em Cristo. A questão que ele enfrenta agora é: O que eu vou fazer com a minha nova liberdade? Será que vou usá-la "para dar ocasião à carne", ou será que vou empregá-la para servir a Deus e ao meu próximo em amor? (cf. Gl 5:13). Será que vou me colocar à disposição da maldade, ou será que vou me entregar a Deus em um ato de completa consagração?

É educativo observar a linguagem exata que Paulo emprega aqui. Em primeiro lu-gar, ele insiste: apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, isto é, apresen-tem o mais profundo do seu coração a Ele, dizendo "seja feita a sua vontade, e não a minha" Em segundo lugar, entreguem... os seus membros a Deus, como instrumen-tos de justiça. Coloquem todos os órgãos do seu corpo, e todo poder da sua personalida-de redimida, à disposição de Deus. Esta é a parte do homem — a consagração. A parte de Deus é a santificação. Isto fica claro no versículo 22: "Mas agora vocês foram libertados do pecado e são servos de Deus. Com isso vocês ganham uma vida completamente dedicada a Ele, e o resultado é que vocês terão a vida eterna" (RSV). Veja Rm 12:1-2, onde os dois aspectos são reunidos em um conjunto global. O nosso papel é consagrar; o de Deus é santificar. O nosso é entregar; o de Deus é transformar.

"Três analogias da consagração" são sugeridas nesta seção e na seguinte:
1) A analo-gia da escravidão, Rm 6:13-15-22; cf. Êx 21:1-6;
2) A analogia do casamento, Rm 7:1-6;
3) A analogia do sacrifício, Rm 12:1.

Paulo conclui esta seção sobre a morte com Cristo com uma palavra final de encorajamento. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça (14). João Calvino escreve: "Aqui temos, me parece, um encorajamento para o conforto dos crentes, para que eles não fracassem nas suas tentativas de se agarrar à santidade pela percepção da sua própria fraqueza. Ele os exortou a aplicarem todas as suas forças na obediência à justiça, mas como eles ainda têm os resíduos da carne, não conseguem fazer outra coisa a não ser caminhar hesitantes".324 Este é o dilema do homem justificado que ainda não sentiu o escopo da santificação divina, que é o objetivo para a sua vida. Ele se encontra, às vezes, esmaga-do pelo pecado; e assim precisa construir novamente as bases do arrependimento e da fé. Que este homem não perca a coragem, pois "agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8:1). Como um crente justificado, procurando andar sob a plena luz de Deus, ele não está mais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Deus não computa o pecado residual contra o crente (cf. 1 Jo 1:7), enquanto este, voltando-se contra o pecado com a mais profunda rejeição pessoal, e voltando-se para Deus com o mais profundo compromisso pessoal, procurar a completa libertação do Espírito em sua vida. Que o crente, portanto, se alegre com o sorriso de Deus e viva com a feliz expectativa da libertação completa pelo poder de Cristo. Embora o pecado permaneça, ele não domina. Portanto, o crente pode encontrar coragem e conforto em Cristo. Como nós também estamos debaixo da graça, não somos responsáveis pelas nossas trans-gressões inadvertidas e inconscientes em relação à lei de Deus. Os cristãos foram leva-dos da ordem legal das obras à ordem evangélica da "fé que opera por amor".3" Mas que o crente nunca se esqueça das palavras da promessa: "Fiel é o que vos chama, o qual também o fará" (1 Tes 5:23-24).3'

Permanece uma questão. Falando como um novo homem em Cristo, devo perguntar: "Quando foi que morri com Cristo para o pecado?" A resposta de Paulo tem quatro partes:

  1. Você morreu com Cristo na provisão feita por Ele no Calvário. A morte dele foi potencial e provisoriamente a sua morte; a ressurreição dele, a sua ressurreição para a novidade da vida. A Cruz significou mais do que propiciação, com a bênção conseqüente da justificação (Rm 3:21-28) ; a morte de Cristo foi a condenação do pecado, a sua extirpação da natureza humana (8,3) e, portanto, a sua santificação (v. 6; 8:1-4; cf. 1 Co 1.30; Ef 5:25-27).
  2. Você morreu com Cristo em propósito quando foi justificado. Na cruz, você foi submetido ao julgamento de Deus sobre os seus pecados; no que diz respeito à sua inten-ção e ao seu consentimento, você entregou o seu ser pecador à morte quando abraçou a morte de Jesus com fé penitente (veja Gl 5:24). Além disso, a sua antiga existência em Adão foi interrompida quando, pela fé, você se tornou uma nova criação em Cristo (veja 2 Co 5.17). Pela ação de Deus, você foi levado ao domínio do seu Filho Amado (veja Cl 1:13). Em Cristo, você foi "justificado do pecado" (v. 7), libertado do poder do pecado e das reivindicações do pecado — o pecado já não domina mais a sua vida.
  3. Você morreu com Cristo em profissão quando se submeteu ao batismo cristão (vv. 3-4). Submergindo na água do batismo, você foi sepultado com Ele na sua morte (cf. v. 10), você foi arrancado do seu passado pecaminoso, você saiu do batismo como um ho-mem de Cristo, com um novo futuro, e com um novo nome.
  4. Finalmente, você morre com Cristo pela experiência pessoal presente quando

    1) ao considerar a fé, você abraça as provisões completas do Calvário (v. 11), e

    2) você se entrega a Deus em um ato de completa consagração (v. 13). Neste ato de consagração e fé, o seu corpo mortal deixa de ser um instrumento do pecado para ser o templo do Espírito Santo. Embora sejamos santificados "pela fé" (At 26:18), Deus dá o Espírito Santo somente "àqueles que lhe obedecem" (At 5:32). A fé e a obediência são dois lados da mesma moeda.

A santidade pela fé em Jesus, Não pelo esforço próprio,

O domínio do pecado é esmagado e destruído

Somente pelo poder da graça.

A própria santidade de Deus em você,

A própria beleza Dele na sua expressão;

Esta será a sua vivacidade como peregrino, Esta será a sua porção abençoada agora. — Citado por Skevington Wood

"Quando Deus nos convida a nos considerarmos mortos para o pecado, e a partir de então vivermos somente para Ele, nos lembramos da nossa fraqueza moral, e dizemos: como pode ser isto? Mas quando descobrimos que a partir de então o Espírito de Deus irá residir em nós, para que pelo seu poder Ele possa nos proteger de todo o pecado, e pela sua santidade dirigir a Deus todos os nossos objetivos e esforços — quando descobrimos isto, a nossa dúvida dá lugar à expectativa confiante e à gratidão que nos leva à adora-ção. Pois estamos certos de que o Espírito é capaz de realizar, até mesmo em nós, o propósito de santidade de Deus"' (Veja os comentários sobre Rm 8:1-11).

"A morte para o pecado" é claramente retratada em Rm 6:1-14.
1) A morte para o pecado é simbolizada, 3-4;

2) A morte para o pecado é dramatizada, 6;

3) A morte para o pecado é percebida, 11-14.


2) A santificação como uma nova obediência (Rm 6:15-23). Esta seção enfatiza que aque-les que, de acordo com o versículo 14, já não estão mais debaixo da lei, mas debaixo da graça, foram trazidos a um relacionamento de serviço que significa a obediência de todo o coração (v. 17). Paulo diz, no versículo 19, que esta é uma maneira humana de considerar o assunto, adotada pela fraqueza da vossa carne, ou seja, ele introduz esta discussão para se fazer completamente compreendido, caso aquilo que ele disse nos versículos 1:14 não tenha sido perfeitamente compreensível. Ao mesmo tempo, Paulo deixa claro que as palavras que virão a seguir não devem ser interpretadas em nenhum sentido legalista, mas devem ser ouvidas e compreendidas à luz do que ele acabou de dizer sobre a nossa morte com Cristo para o pecado, e como uma aplicação dela.

Ele começa recolocando a questão do versículo 1. Pois quê? Pecaremos (hamartesomen, "devemos pecar?") porque não estamos debaixo da lei, mas debai-xo da graça? De modo nenhum! (15). Mas esta não é meramente uma repetição da questão anterior. A primeira pergunta era "Permaneceremos no pecado?" Esta é: "Peca-remos?", ou seja, "Continuaremos a pecar?" A primeira lida com o estado permanente de pecado; a segunda com o ato da desobediência. Nos versículos 1:14 o apóstolo demons-trou a incompatibilidade fundamental entre a graça e o pecado (he hamartia, "o peca-do"). Um homem que morreu para o pecado não pode continuar vivendo nele. Ele passou da ordem antiga da morte em Adão para a nova ordem da vida em Cristo — e esta nova vida é uma existência santa. Este homem, que veio à nova ordem da graça e da vida por meio de Cristo é, portanto, um homem que deixou de pecar. Assim, aqui nos versículos 15:23, Paulo demonstra a incompatibilidade fundamental entre a graça e o ato de pecar. Isto fica claro pelo verbo hamartesomen, um subjuntivo aoristo, que pode ser traduzido literalmente como: "Vamos nos preparar para um único ato de pecado?" Paulo responde: Me genoito, "É claro que não, nunca!" (NASB; cf. Rm 13:14).

Paulo exulta: Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos (doulous, "escravos"; com o mesmo significado ao longo desta seção) 328 para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? (16) "O homem tem um senhor, de uma maneira ou de outra. Ou ele é um servo do pecado, ou um servo da obediência. O pecado e a obediência, portanto, não são as nossas ações em primeiro lugar, mas os poderes que exercem domí-nio sobre nós".' Ao colocar estes dois senhores em sobreposição, Paulo deixa claro que o pecado é a desobediência (cf. Rm 4:15-5:13-14), e não uma mera "falta de compreensão do significado". Hamartia significa basicamente "iniqüidade" (1 Jo 3:4; cf. Rm 8:7). O homem que peca não é somente um atirador com má pontaria, ele mira o ponto errado e assim erra o alvo. O pecado é um "erro voluntário"." Como o pecado é um assunto tão sério, o crente justificado que voluntariamente desobedece a Deus se encontra novamente escra-vizado pelo pecado. Como o próprio Senhor advertiu: "Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado" (Jo 8:34). E — o salário do peca-do é a morte (v. 23; cf. Rm 8:13). Paulo está fazendo eco ao aviso que Deus fez a Adão na época em que ele era inocente (Gn 3:3), assim como a palavra do profeta: "A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18:4). Desobedecer a Deus é novamente ficar debaixo "da lei do pecado e da morte". Por outro lado, a escravidão à obediência resulta na justiça. O versículo seguinte mostra a importância desta nova justiça cristã.

Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de cora-ção à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça (17-18).' A graça de Deus, que nunca poderá ser louvada suficientemente, significa que, embora fôssemos servos do pecado, já não mais o somos, "pois quando o evangelho nos foi contado e nós o ouvimos, nos tornamos obedientes a ele com todo o nosso coração, e, portanto, com toda a nossa existência".332 Portanto, nós nos tornamos sujeitos àquele segundo campo (ou reino), o de servos da justiça. Assim, "a justiça permanece importante para os cristãos; a única justiça de que desistimos foi da nossa própria, e para que possamos estar sujeitos à justiça de Deus — que não é menor, mas sim maior do que a humana (cf. Mt 5:20) ".' O que significa ser servos da justiça? Neste novo relacionamento de graça, não estamos, para dizer a verdade, lidando com a escravidão, mas sim com a liberdade. Tendo sido libertados da servidão do pecado, nos tornamos "servos da liberdade".' O serviço a Deus é a liberdade perfeita. Este é o para-doxo da justiça de Deus.

Neste ponto, Paulo insere o seu parênteses apologético, que é o seguinte: Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne (19; cf. Rm 3:5-1 Co 9.8; G13.15). A seguir: pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai (parestesate, subjuntivo aoristo, como no versículo 13b; apresentar em um ato decisivo de dedicação) agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação (hagiasmon, "santificação", NASB, RSV). Mais uma vez vemos a relação entre a consagração e a santificação (veja os comentários sobre o versículo 13).

É impensável um acordo entre o pecado e a justiça. Um homem não pode servir a dois senhores. Estas atitudes são mutuamente excludentes. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis, então, das coi-sas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação (hagiasmon, "santificação", NASB, RSV), e por fim a vida eterna (20-22). "Assim como você tinha um senhor naquela época, também tem um Senhor agora", parafraseia Barth, "você também estava livre, isto é, da justiça — uma terrível liberdade, o inevitável resultado vergonhoso, e cujo fruto é a morte. E da mesma forma, você está livre novamente, isto é, do pecado, porque você se tornou servo de Deus, com o resultado de que, pela sua decisão e pela ordem conseqüente, você é um homem santificado que, como tal, está no caminho da vida eterna".335 Agora retornamos à elevada visão da santificação que se iniciou nos versículos 11:13. Ao se apegarem às amplas possibilida-des da graça de Deus, os cristãos romanos podem se tornar homens completamente san-tificados, com a esperança da vida eterna.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (23). Nesta frase final, o contraste entre o pecado e Deus dificilmente é mais importante do que a correspondente antítese entre salário e dom gratuito. A antiga escravidão ao pecado estava debaixo do domínio da lei, e o pecado concomitantemente pagava um salário; a nova escravidão a Deus está debaixo do domínio da graça, e Deus concomitantemente dá um "dom da graça" (charisma), ou seja, a vida eterna. Dentro deste "dom da graça", afirma Godet, "está a plenitude da salvação. Tudo nesta obra, desde a justificação inicial até à absolvição final, incluindo a santificação e a preparação para a glória, é um dom gratuito, um favor imerecido, como

  1. próprio Cristo que foi feito justiça, santidade e redenção para nós".336

Em Rm 6:1-23, podemos ver "A Incompatibilidade Entre a Graça e o Pecado".

1) A graça de Deus é incompatível com a permanência em um estado de pecado, 1-14;

2) A graça de Deus é incompatível com a atitude de cometer um ato de pecado, 15-23.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 6 versículo 3
Gl 3:27.Rm 6:3-4 O batismo representa o ato pelo qual o crente se incorpora a Cristo e se une à sua morte, à sua ressurreição e à sua vida nova. Cl 2:12.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
*

6.1-14

A insistência de Paulo de que o aumento do pecado é compensado pelo aumento da graça (5.20), levou à pergunta que ele agora levanta. Tão grande foi a sua ênfase sobre a liberdade da graça divina , em face do pecado, que a sua pregação foi acusada de tendências antinomianas, ou seja, a ignorância dos requisitos éticos da lei (3.8). Agora ele frisava o ponto de que continuar no pecado envolveria uma contradição da nova identidade do crente em Cristo. Em face dessa nova identidade (v. 11), os crentes devem rejeitar a idéia de que a permissão de pecar usurpe autoridade sobre as suas vidas; pelo contrário, devem entregar sua vida inteira a Deus (vs. 12,13), na certeza de que, visto estarem sob a graça divina e não sob a lei, como meio da salvação deles, o pecado não é mais o seu senhor.

* 6:2

De modo nenhum. Uma expressão freqüentemente usada por Paulo para exprimir um retrocesso escandaloso (3.31; 6.15; 7.7,13 9:14-11.1,11).

nós os que para ele morremos. O ponto destacado por Paulo é que os crentes foram realmente unidos a Cristo, tanto em sua morte quanto em sua ressurreição, e que isso alterou de tal modo a condição deles que continuarem pecando como antes não somente é impróprio, mas também é, realmente, impossível.

* 6:3-4

O batismo em água, o sinal e o selo da união inicial com Cristo, é a cerimônia de sepultamento para o "velho homem" (v. 6), bem como a cerimônia de inauguração para a nova pessoa em Cristo (v. 4). Como tal, o batismo proclama que aqueles que estão unidos com Cristo morreram para o pecado. De Rm 5:20 a Rm 8:4, o pecado é apresentado como a força impulsionadora que produz atos pecaminosos, e que é personificado como um capataz tirânico, exigindo domínio e que precisa ser resistido. Ver a nota teológica "Batismo", índice.

* 6:6

foi crucificado com ele o nosso velho homem. Se o "velho homem" abrange a vida de antes da conversão, inclui também muito mais, e deveria ser interpretado à luz de 5:12-21, dando a entender tudo quanto éramos em nossa união com Adão. Devemos pensar que tudo isso foi encravado na cruz, a fim de morrer.

o corpo do pecado. Talvez no sentido do pecado como uma massa, como um corpo; mas provavelmente o corpo físico visto como a esfera na qual o pecado reinava (conforme "corpo desta morte", em 7.24).

seja destruído. A união com Cristo em sua morte não destrói o nosso corpo como tal, mas põe fim ao papel do corpo como o instrumento inescapável do pecado, destruindo o reino do pecado no corpo. Os corpos dos crentes são agora dedicados a Cristo e produzem fruto santo em seu serviço (6.13 22:7-4; 12.1). Não somos mais "escravos do pecado" visto que a vida no corpo, dominada pelo desejo ardente de pecar, cedeu lugar à vida no corpo dominada pela paixão pela justiça e pela santidade (v. 18).

* 6:7

está justificado do pecado. Ver a referência lateral. Aqui a linguagem tem uma nuance adicional de "livrado do", porquanto Paulo estava discutindo o reinado do pecado, e não meramente a sua culpa (vs. 17-22). Paulo personificou o pecado como se fosse um monarca (5.21); como um general que usa várias partes do corpo como armas ("instrumentos, v. 13 e referência lateral); e também como um empregador que paga salário ao seu empregado (v. 23).

* 6:8

também com ele viveremos. Isso inclui a idéia da ressurreição, mas também deixa implícita a nossa presente participação na vida ressurrecta de Cristo, como alguém que está "vivo para Deus em Cristo Jesus" (v. 11).

* 6:11

considerai-vos mortos. Deve-se reconhecer que aquilo que foi dito nos vs. 1-10 já era a verdade a respeito do crente.

* 6:12

Não reine... o pecado. Visto que o reinado do pecado foi quebrado, todas as tentativas do pecado por recuperar o domínio podem e devem ser resistidas. O corpo (v. 13), outrora dominado por desejos pecaminosos, não mais deve ceder diante desses desejos.

* 6:13

oferecei-vos a Deus. Paulo via o segredo da santificação como a entrega da pessoa por inteiro a Deus, da qual se segue o oferecimento das várias partes do corpo a ele.

como ressurrectos dentre os mortos. Tudo isso deve ser feito em consciente conhecimento e como uma expressão deliberada, de nossa nova identidade em Cristo.

* 6:14

o pecado não terá domínio sobre vós. Temos aqui uma declaração indicativa, uma promessa, e não um imperativo ou uma exortação.

pois não estais debaixo da lei, e, sim, da graça. O princípio controlador na vida do crente é o reinado da graça, que nos livra do reinado do pecado (5.21), e nos transforma segundo a semelhança de Cristo.

* 6.15-23

O fato de que o crente não está debaixo da lei, mas debaixo da graça divina poderia parecer que provê licença para a negligência moral. Mas Paulo nega isso, visto que, sob o reinado da graça, os crentes tornaram-se escravos de Deus. A liberdade concedida pela graça, portanto, é a liberdade para obedecer e servir, e não uma permissão para pecar. Ver "Liberdade e Escravidão da Vontade", em Jr 17:19.

* 6:17

graças a Deus. Ao mesmo tempo em que Paulo salienta a atividade do indivíduo na conversão ("vos ofereceis", v. 16: "viestes a obedecer", v. 17), ele atribui, agradecido, toda a correta reação espiritual à graça de Deus. Se o indivíduo é ativo na conversão, ele o fez de maneira não-contribuinte e não-meritória, de tal modo que não ficam comprometidas nem a graça e nem a soberania divinas.

viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. Ver a referência lateral. O oposto à servidão ao pecado é a submissão do novo estilo de vida que é produzido pela graça. À vista disto aqui estão tanto o próprio evangelho como o tipo de ensino dado nos capítulos 12—16, talvez tendo o próprio Cristo como modelo (conforme Ef 4:20,21).

* 6:18

uma vez libertados do pecado. Ver a "Liberdade Cristã", em Gl 5:7.

* 6:19

Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. A ilustração da escravidão é uma representação inadequada da vida cristã, especialmente em um contexto romano, porquanto poderia dar a idéia de uma dura conotação da servidão humana e expressar inadequadamente a verdade de que o jugo de Cristo é suave (Mt 11:28-30). Não obstante, Paulo retém a metáfora, talvez acreditando que o perigo maior consiste em deixar de cumprir a responsabilidade moral pessoal diante do Senhor.

para a escravidão da impureza. A pecaminosidade não se estaciona, mas entra em decadência e se agrava.

* 6:23

O tríplice contraste do salário, do pecado e da morte, com o dom, Deus e a vida eterna, leva o argumento de Paulo a um enfoque memorável.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
IV. Santificação através da fé (Rom. 6-8)

Justificação tem sido mostrado para ser por fé. As obras do homem são insuficientes para restaurar a pé com Deus ou para a produção de qualquer um dos benefícios que vão com o perdão ea nova vida. Somente o dom de Deus pode limpar registro do homem, dar a vida, dar um sentido, garantir a vitória e segurança, e garantir o próprio céu. Estes presentes são recebidos pela fé. Obras são mais o efeito do que a causa, embora a fé nunca existe em completo isolamento. É sempre sustentada por obediência e capacidade de resposta. Sem essas obras a fé estaria morto.

Agora surge a pergunta: E quanto a santificação? Não é a purificação, consolidação e perfeição da vida cristã uma questão de obras? Não é tudo isso delineado pela lei? Tendo começado pela fé, não nos agora continuar pelas obras da lei? Esta foi a contenção pressionado com tanta força na Galácia. Paulo respondeu essa visão tanto na epístola aos gálatas e aqui em Romanos 6:8 .

Embora o termo "santificação" não é usada como tal nesta terceira principal seção doutrinária de Romanos, os temas discutidos são geralmente resumidos sob este título. Palavras usadas são: "justiça", "santidade", "vida", "livre do pecado", "rendimento", "mortos para o pecado", e "segundo o Espírito" O primeiro teste é a qualidade de vida a ser vivida. (capítulo 6 ). A santidade não é pela auto-afirmação, mas com a morte, ressurreição, produzindo, e dependente de fé e graça todos os frutos-rolamento. Capítulo 7trata de lidar com o que a lei pode e não pode fazer sobre a necessidade do homem. Ele pode fazer a pessoa profana miserável mas não pode entregá-lo. Capítulo 8 dá o remédio em uma explosão de glória que expõe a vida cristã normal da santidade no Espírito.Sua palestra está presente triunfo e esperança no futuro.

A. libertação do pecado (6: 1-11)

1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? 2 Deus me livre. ? Nós, que morreu para o pecado, como devemos viver por mais tempo nele 3 ? Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte 4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós também em novidade de vida. 5 Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, seremos também na semelhança da sua ressurreição; 6 sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele , para que o corpo do pecado seja desfeito, que por isso, não deve mais ser escravos do pecado; 7 Pois quem está morto está justificado do pecado. 8 Mas, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele; 9 sabendo que, havendo Cristo ressuscitado de não mais o contrário, morre mortos; . a morte não mais tem domínio sobre Ec 10:1 Para a morte que ele morreu, ele morreu para o pecado uma vez: mas a vida que ele vive, ele vive para Dt 11:1.) parece ser tudo um com Paulo. Em Gálatas estes tornam-se uma lista de pecados capitais. Paulo poderia estar dizendo aqui, Que diremos, pois? Porventura somos nós que estamos gloriosamente salvos pela fé agora reverter para os esforços humanos deficientes e pecadores, funciona da lei sem a ajuda da graça, para realizar o cumprimento e perfeição da graça em nossas vidas? A questão pode não ser tanto quanto ao pecado deliberada e planejada como a inadequação vergonhoso e pecaminosidade dos esforços humanos na santidade, desde que ele não é de graça através da fé.

1. A morte ao pecado (6: 1-4a ) . Com uma explosão de indignação Paulo repudia a idéia de que se pode continuar no pecado e ainda têm graça abundante. Os dois são opostos inconciliáveis. O ponto de apoio mínimo na graça salvadora envolve uma morte para o pecado. Para ser salvo é ser salvo do pecado. Tivemos que morrer para o pecado de estar vivo para Cristo. Como é que vamos, então, ainda nele viver? (v. Rm 6:2 ). O comando de arrepender-se de que é central em toda a Escritura deixa isso claro. A fé não pode operar a salvação até que um se vira do pecado e se volta para Deus. Aquele que está morto para o pecado não responde a ele. Em vez disso, ele obedece a Deus. Ou se é morto em pecado ou mortos para o pecado. Ele pecados ou não peca. Como João diz: "Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado" (1Jo 3:9) indica que a morte já ocorreu em nossa relação com o pecado. Morte para o pecado não vem por água. Em vez disso, a água, como o enterro, testemunha a morte que já é um fato.

Muitos ver refletido no imaginário desta passagem um fundo de imersão como um modo de batismo na 1greja primitiva. Se assim for, o simbolismo pode ser ainda mais marcante. Sanday e Headlam dizer,

Ela expressa simbolicamente uma série de atos correspondentes aos actos redentora de Cristo.

Immersion = Morte.

Submersão = Burial (a ratificação da Morte).

Emergence = Ressurreição.

Tudo isso o cristão tem que se submeter em um sentido moral e espiritual, e por meio de sua união com Cristo. Como Cristo, pela Sua morte na cruz cessou de todo contato com o pecado, assim o cristão, unido com Cristo em seu batismo, tem feito uma vez por todas com o pecado, e vive agora em diante uma vida reformada dedicado a Deus.

Isso põe em foco as realidades espirituais da passagem-nosso verdadeiro envolvimento, vital nas conseqüências redentores da expiação.

2. Uma Nova Vida (Rm 6:4 ), realmente morreu com Ele (v. Rm 6:6 ). Só uma verdadeira morte para o pecado poderia destruir, anular ou reduzir a nada o clamor do corpo do pecado. Mas essa identidade com a crucificação de Cristo pode trazer e traz morte para o pecado. Este é o propósito da Calvary- que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de não mais ser escravos do pecado. Só assim pode vida n'Ele ser plena e abundante.

O corpo do pecado que é destruído não é, certamente, as capacidades físicas, emocionais e pessoais do corpo como tal. O corpo, como tal, não pode ter nenhum predicado moral ligado a ele. É bom ou ruim só como está tão acostumado. Cada capacidade física tem uma boa utilização, bem como uma má. Mas o velho homem foi corrompida pelo pecado e tão depravado o uso do corpo. Assim, tornou-se um corpo de pecado. E tal permaneceria exceto para a graça de Deus, que, pela cruz de Cristo, coloca à morte a pessoa de idade que costumava ser, e restaura em seu lugar a nova pessoa em Cristo, que tem liberdade do pecado, bem como a vitória sobre o pecado. Assim, o corpo não é mais um corpo de pecado. Agora é um templo sagrado de Deus, uma morada para o Espírito Santo (1Co 6:19 ). Não é o corpo que é destruído. É o arrendatário que é alterada. Quando o homem pecador se foi, o pecado está desaparecido. O homem justo não deixa seu corpo ser um escravo do pecado. Ele apresenta seus membros como servos da justiça para santificação (v. Rm 6:19 ).

Duas idéias têm se destacado, até agora, no capítulo em relação ao pecado. Há cessação dos atos de pecar e há a libertação drástica do pecado como uma natureza ou condição. O argumento começou com a idéia de que não poderia haver salvação vital em tudo sem o fim do pecado. Isso explica em grande parte e amplifica o tratamento da justificação pela fé. Mas a base é encontrada em que pertence mais verdadeiramente na doutrina da santificação. Ele trata a limpeza, cumprindo, e dedicação da nova vida a Deus. Este é o tema dos capítulos 6-8 . É logicamente envolvido em qualquer verdadeiro início da graça salvadora. Mas não é concluída na regeneração e santificação inicial que acompanham a justificação. Ele vem para aqueles que já são novas criaturas em Cristo Jesus (1Ts 5:23 , 1Ts 5:24 ). Quando alguém se dedica totalmente a Deus e acredita que para tal limpeza e enchimento, os restos mortais de pecado no coração se foram e um é preenchido com Deus. Como nós somos justificados pela fé, para que são santificados pela fé (At 26:18 ). Isto também está na expiação. O nosso homem velho foi crucificado com ele, garantindo-nos plena emancipação do pecado, tanto no hábito e na motivação do coração e carinho. Aquele que está morto está justificado (margem "liberado") do pecado. O pecado não pode mais prendê-lo. Ele está além do alcance de dívidas antigas. E ele não é em posição de ser contrair novos. Ele está morto, tanto para os atos de idade e para a velha natureza.

4. liberdade do pecado (6: 8-11 ) . Mas a morte de Cristo não é apenas um fim. É também um começo. É o fim de pecado, a fim de que ele pode ser um início de vida. Temos pelo menos tão bom o direito de identificar-se com Cristo na vida, como fazemos em morte. Assim triunfante, vida construtiva é o máximo garantido para nós na expiação como é a liberdade da pena. A ressurreição de Cristo, também, é para nós e para ser experimentado no poder para a vida diária. Nós também com ele viveremos (v. Rm 6:8 ).

A garantia gracioso acompanha tudo isso. No que diz respeito a ressurreição de Cristo sabemos que isso-Ele nunca vai morrer novamente. Seu episódio do pecado de rolamento, morte e ressurreição é para nunca mais ser repetido. É triunfante e permanentemente realizado. A morte não tem mais direito sobre ele. Nele, a mesma torna-se verdade para nós. Não há nenhuma necessidade para nós sempre a ser dominada novamente pelo pecado ou morte. A redenção é completa. E o poder que ressuscitou Cristo dentre os mortos nunca para provar a morte de novo, é nosso nEle. Se estamos Nele, a morte nunca pode nos tocar novamente.

Em Jesus havia tanto crise e da vida. Para a morte que ele morreu, ele morreu para o pecado uma vez (melhor, "uma vez por todas"). Sua morte foi um evento único, para nunca ser repetida. Ele não necessita de ser repetida. Ele cumpriu plenamente a sua finalidade. Mas a vida é diferente. Por sua própria natureza, é uma continuação. A vida que ele vive, ele vive para Deus (v. Rm 6:10 ). Este é o processo. Ele pode ser nada mais. Ela é abundante, se desdobra, se expande, abençoa, e encanta. A bondade de Deus para que o projetou. Bem-aventurado o homem que enfrenta a morte, é feito com ele, e daí em diante só conhece o poder da vida sem fim. Este é nosso em Cristo.

Este é o nosso não pelas obras que alcançamos. Ele, como justificação, é pela fé. Prestação está completa. . Só a resposta necessária Então considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Como Deus "contada" Abraão para ser justo (Rm 4:3) -defina-lo para baixo, assim, sobre os livros-so agora você deve contar-se a ser, doravante, totalmente livre do pecado e vivos para Deus, totalmente (Rm 6:11 ). E como Deus não mentiu, mas, na verdade, deu a Abraão a justiça, para que ele não vai mentir, mas vai realmente fazer você livre do pecado e vivos para Deus totalmente. A santificação é pela graça em resposta à fé. Mesmo assim , como a morte de Cristo e da vida renovada foram crises seguido de continuação interminável, deixe a sua crise da santificação ser seguido por uma vida sem fim de santidade.

B. uma vida santa (6: 12-23)

12 não deixar o pecado reine, portanto, em seu corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões: 13 nem apresentar os vossos membros ao pecado como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros, como . instrumentos de justiça para Deus 14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.

15 E então? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? Deus me livre. 16 Não sabeis vós que a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ? ou do pecado para a morte ou da obediência para a justiça 17 Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, fostes obedientes de coração à forma de doutrina onde-a vós foram entregues; 18 e que está sendo feito livre do pecado, fostes servos da justiça. 19 Falo à maneira dos homens por causa da fraqueza da vossa carne; porque, como apresentastes os vossos membros como servos da impureza e da maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros como servos a justiça para a santificação. 20 Porque, quando éreis servos do pecado, éreis livres em relação da justiça. 21 E que fruto então, se vós, nesse momento nas coisas que vos são agora envergonhado? . para o fim delas é a morte 22 Mas agora, libertos do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. 23 Porque o salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

O poder da santificação que foi estabelecido em 6: 1-11 é aqui elaborados no segredo de uma vida santa. A ênfase é prático-on que temos de fazer para fazer uso da disposição Cristo fez por nós. O teste é ético. Deve ser trabalhado na vida cotidiana ou perdido. Criado santidade (o que pode ser dado) deve tornar-se a santidade ética (moral como resultado da escolha, decisão, ação, estar) ou ele não cumpre o seu propósito, nem sobrevive. Dom da justiça de Deus não destrói o poder de escolha humana; ele estabelece. O ditado ainda é verdade:

Semeie um pensamento e colha uma ação.

Semeie um ato e colhe um hábito.

Semeie um hábito e colha um caráter.

Semeie um caráter e colha um destino.

O ponto da passagem é exortação. Paulo apela à plena submissão a Deus e aproveitamento total dos nossos poderes a Sua glória. Só assim temos o nosso fruto para a santificação e a meta, a vida eterna.

1. A New Rei (6: 12-14 ) . Sin usado para fazer mais do que influência você. Foi realmente um tirano que domina a sua vida e forçando-o em canais que não aprovava. Armado com a prestação do Calvário e do poder da ressurreição, você não precisa mais se submeter a tal tirania. Agora você pode dizer para o pecado, "Eu não preciso." O comando ou exortação é: Veja por que o pecado já não continua a reinar em seu corpo mortal, que você deve obedecer às suas paixões. Deus nunca pretendeu que os desejos (Inglês Antigo, "paixões") do corpo deve ser o mestre. Eles foram feitos para serem nossos funcionários para o desenvolvimento de uma vida boa e construtiva de felicidade para a criatura e para o crédito e glória de Deus. Mas quando o servo torna-se rei e as regras para a nossa ruína, devemos nos levantar no poder de Cristo, destronar os impulsos e desejos naturais, purificá-los na fonte de limpeza, e colocá-los de volta em seu lugar como servos. Só assim o corpo pode ser o santo templo de Deus.

Isso envolve o rompimento de um processo e um decisivo, de uma vez por toda a dedicação a Deus. O imperativo presente no presente nem os vossos membros ao pecado refere-se a um processo contínuo que deve ser rejeitado. Se ele está indo agora em diante, ele deve ser interrompido. Se isso não está acontecendo, não devemos nos permitir ser envolvido nela. Para o método do pecado raramente é um grande, dedicação decisivo. Em geral, é um acúmulo de concessões, compromissos, e indulgências que entroniza o pecado. Um produz suas capacidades fragmentada até que toda a pessoa é, mas uma ferramenta nas mãos de injustiça. Paulo diz: "Seja claro do processo." Mas a sua segurança não está em um vácuo. Ele está em um compromisso decisivo com Deus.Aquilo que não é dado a Deus, mais cedo ou mais tarde, ser controlada pelo pecado. Mas este é apenas o motivo negativo para a santidade. Há também a tremenda atração de vida abundante em Deus. Então, de uma vez por todas apresentai-vos (aoristo de uma ação decisiva): Não apenas os seus membros individuais, um por um, mas todo o seu ser- vos a Deus, como vivos dentre os mortos e (desde que, é claro, eles não podem ser separados de você) seus membros (capacidades, peças e poderes) como instrumentos(ferramentas ou armas) de justiça para Deus. Esta é a vida cristã verdadeiramente dedicado. Caso contrário, não é nem de segurança, nem o sucesso.

Este é o gênio da salvação pela fé. É um triunfo divinamente capacitado sobre o pecado. A lei não tinha esse poder. Mas vós não estais debaixo da lei. Lei é ainda eficaz como a expressão da vontade de Deus. Mas como não poderia justificar-nos, por isso não pode nos santificar. Mas estamos com um novo reinado. Deus está entronizado em nossos corações. Estamos debaixo da graça. Por isso não precisamos temer. Sin simplesmente não tem domínio sobre (assenhorear-se) nós. Temos um rei forte e melhor.

2. Um novo princípio de Conduta (6: 15-19 ) . À primeira vista parece que o versículo 15 está repetindo a pergunta do versículo 1 . Mas não é. Versículo Rm 6:1 levanta a questão da restante (tempo presente) em um processo de pecado, um hábito ou curso de ação. Paulo repudiou esta como contrária ao princípio da santidade inerente a salvação pela graça. Em Rm 6:15 a questão é se o novo domínio será forte o suficiente para banir o pecado em cada caso particular, ou se, já que a graça é tão livre, pode não haver tolerância para um ato de pecado. O verbo no tempo aoristo diz: "Vamos cometer um ato de pecado?" Paulo repudia esta sugestão da mesma maneira como no verso Rm 6:2 . O novo princípio faz com que não há espaço para exceções. Caso contrário, os actos individuais de acumular uma relação totalmente diferente. Para mudar frente e para trás em atos é negociar mestres e para trás. E isso é o caos total. Não é digno de lei para não dizer nada de graça. Servanthood não é fixo por convênios elaborados e juramentos de lealdade. Ele é fixado por simples atos de obediência e de rendimento. É preciso escolher o mestre desejar e agir de forma coerente. Ou regras pecado e leva a morte ou um serve continuamente justiça (v. Rm 6:16 ). Como Godet diz,

Cada ato de vontade, seja na direção do bem ou do mal, que passa para a realidade, cria ou reforça uma tendência que arrasta o homem com força cada vez maior, até que se torna completamente irresistível. Cada ato livre, então, a um certo grau determina o futuro.

Esta cadeia de escolha e ação uma vez que todos nós ligado nos os caminhos da morte. Mas, graças a Deus, tudo isso mudou. Nós nos tornamos obedientes a partir do coração para o novo padrão do evangelho da graça (v. Rm 6:17 ). Graça é o destinatário à obediência-não licenciar. E cada ato de obediência nos liga com mais segurança para o destino desejado. Este não é o velho padrão de salvação pelas obras que Paulo rejeitadas. É, antes, a salvação pela graça trabalhou obedientemente na vida diária para uma esperança certa.

, Libertados do pecado, fostes servos da justiça (v. Rm 6:18 ). O homem nunca tinha absoluta independência. Sua liberdade é escolher mestres e assim perseguir destinos. Pela graça são possíveis escolha certa e de sucesso.

Paulo pede desculpas para a figura do escravo e senhor para transmitir a verdade espiritual. Mas isso não vividamente transmitir a idéia de uma influência avassaladora e poder que ele deseja implicar. Assim sendo, ele traça um paralelo no zelo. Como você anteriormente dedicado seus membros como servos da impureza e da maldade para a maldade (no seu antigo entusiasmo por todos os possíveis indulgência sentido), com exatamente a mesma intensidade apresentai agora os vossos membros como servos da justiça para santificação (v. Rm 6:19 ). E por que não deve o seu zelo presente igualar ou superar a do ex-vida? Então a sua iniqüidade não realizou nada, mas mais iniqüidade. Agora, a sua obediência para a justiça, na verdade, produz em você o mais valioso de todos os prémios de santidade-a semelhança de Cristo real e plenitude da vida. Sin exige um é tudo. Por que não a santidade?

3. Um novo resultado (6: 20-23 ) . Exortação agora dá lugar à explicação das razões sólidas subjacentes ao curso de ação necessário. Tem a ver com o resultado final de cada curso de ação. Quando você era servos do pecado que você procurou ser livres da justiça. Você pensou que a justiça foi confinar e de mau gosto. E você fez, de fato, tornar-se livre dele através de sua escravidão ao pecado (v. Rm 6:20 ). Mas quanto mais você pensar sobre isso, o mais terrível se torna. Por ser livre de justiça é estar cheio de toda a maldade, perversidade, a impiedade-tudo que não esteja conforme com a norma, tudo o que é diferente de Deus (1: 29-32 ). E que fruto é este (v. Rm 6:21 )? Agora, tendo despertado, você está profundamente envergonhado dessas coisas. Eles provaram ser ambos completamente repugnante e totalmente frustrante. Você não pode agora imaginar o que você já viu neles digno de devoção de sua vida. Eles só terminam em morte.

Mas agora você tem um novo resultado, bem como um novo padrão. Ser libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna (v. Rm 6:22 ). Os melhores e mais gratificantes questões de servidão no cumprimento de desejo mais profundo do homem. Servos do Senhor amoroso não está apenas a trabalhar por salários. O resultado de seus esforços é fruto , que é produzido por um poder por trás e neles, permitindo um resultado além de seus próprios esforços.Este fruto, na verdade, chega a santificação. O KJV diz santidade aqui e no versículo 19 . A palavra grega refere-se ao ato ou processo pelo qual alguém se torna santo. Por isso, o resultado final é a santidade. Este Deus realiza tanto pela crise de uma doação da graça como na criação de um novo, segundo o padrão de Deus, em verdadeira justiça e santidade (Ef 4:24 ), ou em santificar um todo (1Ts 5:23 ), e, um processo pelo qual a "santidade criado" que é transmitida funciona como fruta na "santidade ética" de caráter moral chegando ao amadurecimento e maturidade. Paulo estende para o crente o incentivo dos frutos maduros de uma vida santa.

E o fim para o qual tudo isso move é a vida eterna. Este não é apenas duração infinita. É a qualidade da existência. Pegue tudo o que faz a vida valer a pena, em última análise desejável e todos-os valores duradouros, todas as realizações genuínas, todas as profundidades de alegria e satisfação, que pode sobreviver a sepultura. Coloque tudo isso junto e você tem o resultado final de servidão obediente a Deus. Esta é a vida eterna.

O versículo 23 coloca a resposta para as perguntas dos versos Rm 6:1 e Rm 6:15 todos em um comunicado. A razão para a liberdade de pecar e da natureza do pecado é visto na natureza e resultado de tanto pecado e da graça. Se alguém trabalha no pecado que ele pode esperar apenas os justos e adequados salário do pecado. Isso é muito claro ao longo do capítulo. O salário é simplesmente a morte. Ela pode ser outra coisa. Mas se, em vez disso, toma-se o dom gratuito de Deus, o resultado é tão clara. É completo, gloriosa vida de vida abundante, vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. A escolha é óbvia. Santidade é a única opção razoável. E mostra-se não só uma opção possível, mas a um plenamente previstas e necessárias. Ele deve ser a santidade ou o inferno.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
A igreja de hoje precisa desespe-radamente enfatizar a prática da santidade na vida do crente. Rm 5:0; Rm 8:0! O entendimen-to dessa seção sobre santificação é crucial. Temos de viver isso, não apenas entender.

Definição

Santificação significa "separado". Isso esclarece apenas a posição da santificação em relação a Deus, mas não esclarece nada essencial a res-peito de sua natureza. O tabernácu- lo e suas mobílias eram santificados, separados para o uso exclusivo de Deus. A madeira, os tecidos, os me-tais e os outros materiais não eram "santos" em si mesmos, mas separa-dos para Deus. EmJo 1:7:19, Jesus diz que santificou a si mesmo. Sem dúvida, o santo Filho de Deus não precisava se fazer "mais santo" do que era! Ele quis dizer apenas que se separou para o serviço de Deus e que, por seu ato de salvação, podia separar os crentes para a glória de Deus.

Nas Escrituras, a santificação é tripla: (1) posicionai — os cristãos são tirados do mundo e sentados com Cristo Oo 17:16); (2) prática — o crente alcança vitórias diárias contra o pecado e cresce em santi-dade e na semelhança com Cristo;

  1. perfeita — "seremos semelhan-tes a ele, porque haveremos de vê- lo como ele é" (1Jo 3:1-62).

Se misturarmos a mensagem de Rm 6:0) quando se trata de fazer qual-quer coisa espiritual. Devemos ali-mentar a nova natureza no leite, na carne, no pão e no mel da Palavra do Senhor e morrer para o pecado. Por que alimentar um cadáver? Mas mui-tos cristãos alimentam a velha natu-reza com as cascas do mundo, en-quanto a nova natureza sente fome do maná de Deus e de comungar com ele em oração. Deus já fez sua parte; nossa responsabilidade é cla-ra: conhecer, reconhecer e entregar.

Agora, chegamos à terceira seção de Romanos — "Santificação" (caps. 6—8). Seria sábio de sua parte ler com atenção esses três capítulos, pois eles estão ligados e não podem ser estudados em separado. Observe que o capítulo 6 lida com a morte do crente para o pecado; o 7, com a morte do crente para a Lei; e o 8, com o crente vivo na vitória dada pelo Espírito. Esses três capítulos são a explicação daquela frasezinha Dt 5:17: "Reinarão em vida". O ca-pítulo 6 conta-nos como o pecado não reina mais sobre nós (6:12), o 7 explica como a Lei não nos domina mais, e o 8 mostra como a habita-ção do Espírito em nós dá-nos vida e liberdade (8:2-4).

O crente enfrenta dois proble-mas: (1) Como vencer a velha natu-reza (a carne, o corpo do pecado)? (2) Como devo viver de forma a agra-dar a Deus? O capítulo 6 responde à primeira pergunta: vencemos a velha natureza quando percebemos que fomos crucificados com Cristo. A segunda é mais complexa, pois como posso agradar a Deus se tudo o que faço — mesmo as "coisas boas" — é maculado pela velha na-tureza? O pecado envolve atitudes e disposições interiores, não é ape-nas uma ação exterior. O capítulo 7 (com o
8) resolve esse problema ao mostrar que o cristão está morto para a Lei, e que o Espírito cumpre, em nós, a justiça da Lei (8:4).

O segredo da vitória sobre a carne está na obediência a essas três instruções: conhecer, reconhecer e entregar.

  1. Conhecer (6:1-10)

Veja a freqüência com que o verbo "conhecer" aparece nesse capítulo (vv. 3,6,9,16). No que se refere às verdades espirituais que devemos conhecer, muitos cristãos vivem abaixo de sua posição privilegia-da, porque Satanás quer manter- nos nas trevas. Se "onde o pecado abundou, superabundou a graça" (5:20), então alguém poderia dizer: "Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante"! No entanto, Pâulo mostra que isso é impossível, pois o verdadeiro cris-tão morreu para o pecado. Essa é a verdade maravilhosa de nossa iden-tificação com Cristo. Ele não apenas morreu por nós, mas nós morremos com ele. Fomos sepultados com ele e levantamos em novidade de vida quando o Espírito batizou-nos no corpo de Cristo.

Os versículos 3:4 não se refe-rem ao batismo com água, mas à obra do Espírito que nos pôs "em Cristo", como membros de seu cor-po. (O batismo com água ilustra essa obra.) Quando Cristo morreu, morremos com ele; quando Cristo ressuscitou, ressuscitamos em uma novidade de vida com ele. Essa é nossa nova posição em Cristo. Ele não morreu apenas pelo pecado, mas também para o pecado (6:10). Isto é, ele quebrou o poder do pe-cado e desfez (destruiu) a velha na-tureza (6:6). Sabemos que a velha natureza ainda está lá, mas a cruz de Cristo tirou seu poder, pois mor-remos com Cristo em tudo o que se refere à velha vida.

O pecado e a velha natureza são senhores difíceis. A pessoa não- salva é escrava do pecado (Ef 2:1 -3), mas muitos cristãos, embora Cristo tenha quebrado a escravidão do pecado, ainda servem ao pecado. Ao ler Romanos 5, a pessoa desco-bre que Cristo morreu por seus pe-cados e recebe-o em seu coração, mas não estuda Romanos 6 e não descobre a maravilhosa liberdade que temos em Cristo. Leia 6:1-10 mais uma vez e constate que o crente está morto para o pecado (v.

  1. , que o velho homem foi crucifi-cado (v. 6) e que o crente está livre do pecado (v. 7). O velho homem não pode governar o cristão que conhece a verdade, reconhece-a e entrega-se ao Senhor.
  2. Reconhecer (6:1)

Pela fé, devemos reconhecer nos-sa nova posição em Cristo como verdade em nossa vida; não basta conhecê-la. Reconhecer é o passo de fé que diz: "Agora, o que Deus diz a meu respeito na Bíblia é ver-dade em minha vida. Fui crucifica-do com Cristo". O reconhecimen-to é a fé que repousa na Palavra de Deus, apesar das circunstân-cias ou dos sentimentos em ação. Deus diz-nos que creiamos que fomos crucificados e que "o velho homem" morreu; ele não quer que nos crucifiquemos. A crucificação é o tipo de morte que outra pessoa tem de infligir a nós, não podemos fazer isso por conta própria. O re-conhecimento é o passo de fé que crê na Palavra de Deus e age de acordo com essa fé.

  1. Entregar (6:12-23)

O crente que realmente reconhece que está morto para o pecado prova sua fé ao entregar-se a Deus. Esse é o terceiro passo no processo de ven-cer a velha natureza, a carne. No versículo 12, repare no contunden-te "Não reine". Essa entrega é um passo de obediência ao Senhor, de livre-arbítrio. Temos de dar o pas-so final de entregar os membros de nosso corpo a Cristo; não basta co-nhecermos essa doutrina magnífica, ou mesmo reconhecê-la.

Nos versículos 16:23, Paulo dá o exemplo do senhor e do ser-vo. Ninguém pode servir a dois se-nhores. Entregamos-nos ao pecado e somos servos dele antes de ser-mos salvos. Como resultado disso, recebemos o "salário" do pecado — a morte (v. 23). Mas nos liber-tamos do pecado quando recebe-mos a Cristo como Salvador, isto é, nossa nova posição em Cristo dá- nos um novo Senhor e uma nova natureza. Agora somos servos da justiça, em vez de servos do pe-cado! Cristo assume o controle de nossa vida e frutificamos em san-tidade (v. 22), quando entregamos os membros de nosso corpo como "instrumentos" ou "armas" (v. 13) a Cristo.
O cristão que se entrega de- liberadamente ao erro comete pe-cado e colhe sofrimento. Por que o pecado é nosso senhor, se morre-mos para ele? Por que obedecemos a um senhor que já foi derrotado por Cristo? Os cristãos que pecam de forma intencional entregaram- se à velha natureza, em vez de ao Espírito Santo. Eles vivem em uma posição inferior à de exaltação que têm em Cristo. Vivem como escravos quando poderiam reinar como reis.
E importante manter esses três passos em sua ordem correta. Pri-meiro temos de reconhecer a mor-te para o pecado e a vida em Cris-to para, depois, entregarmo-nos a Deus e vencer a carne. Contudo, não podemos nos reconhecer como mortos para o pecado, a menos que conheçamos nossa posição em Cristo. Satanás tenta confundir-nos em relação à nossa vitória no Filho de Deus, pois não quer que viva-mos em nossa alta posição em Je-sus Cristo. Temos de saber também que morremos com Cristo, pois não basta saber que ele morreu por nós. Temos de saber também que a cruz lidou com nossa velha natureza, pois não basta saber que temos uma nova natureza. Conhe-cer — reconhecer — entregar: os três passos que levam à vitória di-ária sobre a carne. Esses três pas-sos levam ao trono em que Cristo foi exaltado no alto, no céu, em que "reinafmos] em vida" (com ele), em que somos servos da justi-ça, não escravos do pecado. Nele, desfrutamos de vida e de liberda-de verdadeiras.
Lembre-se que esses três pas-sos devem ser nossa atitude diária diante da vida. Eles não são "recur-sos emergenciais" para enfrentar alguma tentação especial. Os cren-tes que reservam um tempo diário para dedicar-se à Palavra de Deus conhecem sua posição em Cris-to. Eles têm fé para reconhecer-se mortos para o pecado e para entre-gar-se ao Espírito que habita neles e, desse modo, vencer. A resposta para o problema do pecado não diz respeito à simples determinação, disciplina, reforma, legislação ou a qualquer outro esforço humano. A resposta vem pela crucificação e pela ressurreição.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
6:1-23 Esta passagem apresenta uma resposta à idéia, comum demais, que podemos pecar a valer, sendo que a graça é maior que o pecado. Mas isto é esquecer completamente que há dois resultados decorrentes da nossa união com Cristo:
1) a remoção de nossa culpa pela morte sacrificial de Cristo;
2) a eficácia da ressurreição numa vida nova de santidade.

6.23 Quando Cristo morreu, nós morremos também (2Co 5:14). O batismo é o selo de nossa participação nessa morte e ressurreição, um selo que só: vale quando é ratificado pela fé (conforme Cl 2:12).

6.4 O batismo simboliza os atos redentores de Cristo; imersão - morte; submersão -sepultamento; emersão - ressurreição. Porém, todos estes atos precisam ser atualizados na vida moral e espiritual do cristão.
6.6 Velho homem. O homem que éramos antes foi crucificado na cruz de Cristo (Gl 2:20). O corpo do pecado significa a "carne", a natureza não regenerada da velha solidariedade com Adão.

6.11 Considerai. Vivei como se já tivésseis entrado na vida da ressurreição.

6:15-23 Este trecho faz uma comparação entre a redenção e o mercado de escravos tão vulgar nos tempos do NT. O escravo está sob a obrigação de servir o seu mestre até à morte. Uma vez morto, o dono não consegue mandar mais nele. É igual com o cristão. O seu velho dono, o pecado, não tem mais direito sobre ele uma vez que já morreu com Cristo (vv. 3, 4).
6.16,17 A quem obedeceis. A vida do cristão demonstra de quem ele é escravo: de Deus ou do diabo. Forma de doutrina. Refere-se, provavelmente, a um sumário de ética cristã, baseado no ensino de Cristo que normalmente em dado aos novos convertidos na 1greja primitiva para indicar o caminho que agora deveriam seguir.

6.18 Libertados da tirania do pecado, não justificado do pecado como no v. 7.

6.22 Fruto para a santificação. É o tema dos caps. 6-8. Se um homem não está sendo santificado, não há razão para se pensar que tenha sido justificado.

• N. Hom. 6.23 Este cap. Ensina:
1) O meio de remoção do velho homem (vv. 3-6).
2) O meio de remoção do domínio do pecado (vv. 11-14).
3) O meio de remoção do salário do pecado (vv. 22,23).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
Vivendo a vida em Cristo (6.1—7.6)

O justo-pela-fé foi trazido para dentro do círculo da nova humanidade de quem Jesus Cristo é a cabeça e a essência. A união com Cristo é para Paulo a grande âncora da sua ética (J. S. Stewart). Pois o ato não é uma mera formalidade, mas exige implicitamente uma mudança moral correspondente. Paulo explica o porquê quando contra-ataca a conclusão errônea extraída do seu ensino acerca da graça divina (conforme 3.8), tirada tanto por legalistas judeus quanto por cristãos antinomia-nos. Deus certamente é magnânimo na sua graça (5.20), mas concluir com base nisso que o pecado já não tem importância e que a graça dele pode ser explorada para fins malévolos é uma caricatura completamente desfigurada da verdade. A união com Cristo exige uma vida moral nova. Paulo ressalta isso com três fortes destaques, (a) O cristão é um com Cristo — na morte para o pecado (6:1-14). (b) Em Cristo, os cristãos são os servos justos de Deus (6:15-23). (c) A igreja está comprometida com Cristo por meio de uma nova aliança de casamento (7:1-6).
v. 1-14. Os cristãos se tornaram um com Cristo em relação ao pecado. Assim, Paulo argumenta em uma série de argumentos dedutivos e indutivos que ora se sobrepõem, ora atacam o problema de outro ângulo, ora revelam pressuposições anteriores. E mais fácil tratar essa passagem como um todo do que analisá-la versículo por versículo. Como sempre, o ponto de partida é a cruz. Cristo morreu para o pecado: ele saiu do ambiente do pecado. A sua morte removeu a possibilidade de algum dia encontrar o pecado novamente, pois foi uma ruptura completa, de uma vez por todas (v. 10). A ressurreição dele por meio do poder majestoso do Pai (v. 4; glória; conforme Dt 5:24) marca a sua liberdade permanente do pecado como instrumento de tirania (cf. 5.21 e comentário). Tudo isso é pessoalmente relevante para o cristão, pois ele está em Cristo Jesus, que representou o seu povo e o incluiu dentro de si mesmo (conforme o conceito de corpo de Cristo). A idéia de o homem estar em Cristo implica que ele estava lá no Gólgota e no túmulo do jardim com Cristo. O que se aplica a Cristo se aplica ao cristão. A morte de Cristo marcou para ele, pessoalmente, o fim da era antiga, e a ressurreição de Cristo, o início de uma nova etapa. Deus transcende o tempo e, na conversão, leva o homem de volta ao ano 33 d.C. Quando este é incorporado em Cristo por meio da profissão de fé, recebe a sua parte nos grandes eventos da obra de Cristo e é transferido da sua antiga existência para um novo patamar de vida. Na igreja primitiva, quando em geral o batismo seguia imediatamente o ato de uma pessoa aceitar o evangelho, o batismo e a renovação divina por trás da fé podiam ser naturalmente considerados o exterior e o interior da mesma coisa. O batismo por imersão é uma mímica extraordinária do que Deus fez com a pessoa. É a essa parábola encenada da salvação que Paulo apela.

Vamos olhar para trás, ele diz, e ver o que Deus fez na nossa vida. O nosso batismo foi a evidência exterior de que Deus incorporou-nos — a nós os que cremos — em Cristo. O ato de sermos imergidos na água significa que ele nos associou a ele na sua morte. Por isso, nós também morremos com relação ao pecado, sendo transportados para fora e para além da era antiga. Como então podemos — nós, homens mortos e enterrados —, voltar à velha vida — “respirar o seu ar de novo” (Knox, v. 2) ao continuar pecando? Isso seria contraditório. Deus fez o nosso Adão — visto que estávamos em Adão — compartilhar da crucificação de Cristo (v. 6; velho homem); a partir do novo posto, “o homem que eu era antigamente” (NEB) foi relegado a uma era passada. Na morte de Cristo, fui justificado do pecado (v. 7), liberto da sua acusação. A intenção de Deus era mudar o nosso comportamento (v. 6; conforme v. 4; 8.4 acerca de outras orações práticas de propósito), para desativar o corpo do pecado, o corpo na proporção em que se tornou território ocupado pelo inimigo. O corpo em ação expressa a personalidade e, assim, passa a significar a personalidade em ação (há ligações profundas aqui com a psicologia hebraica). Paulo poderia ter prosseguido aqui dizendo que fomos ressuscitados com Cristo no batismo (Cl 2:12; conforme Ef 2:6), mas ele interrompe o paralelismo para ressaltar que a vida nova não é meramente um fato consumado; é um esforço contínuo. Em vez disso, ele fala acerca do futuro. Assim como a morte e o sepultamento de Cristo foram os precursores da sua ressurreição, nossa participação vital nos eventos anteriores garante a nossa ressurreição futura (cf. 2Co 4:14; Fp 3:21).

A era nova em toda a sua plenitude está no futuro, e a antiga ainda está em processo; em outro plano, a era nova já foi lançada, e a antiga era já terminou. Para o cristão, as duas eras se sobrepõem. A sua participação passada no final da era antiga e a sua participação futura na era nova são ambas indicadores da sua obrigação presente de se comportar de acordo com a era nova e não com a antiga (v. 4, vivamos, lit. “andemos”, é uma expressão idiomática na Bíblia para comportamento), v. 11. O homem em Cristo precisa se dar conta do fato de que ele compartilhou da ruptura brusca e clara com o pecado na morte de Cristo e da vida ressurreta conduzida por Deus, e precisa se comportar de acordo com isso. v. 12,13. O comportamento do cristão não pode ser caracterizado pelo antigo regime do pecado (5.21). A sua personalidade foi durante muito tempo território ocupado pelo inimigo e, de fato, não está somente fadada às conseqüências fatais da sua ocupação anterior à ressurreição (8.11), mas continua contendo elementos subversivos que incitam à rebelião. Mas Deus colocou a sua bandeira sobre o corpo e o reivindicou como seu território particular. Por isso, o cristão não deve lutar para manter o pecado no poder. Que ele não continue a sua caminhada como antigamente (gr. paristanete: imperativo presente) colocando as suas faculdades como armas (é isso que significa o gr. hopla em outros textos, e não instrumentos, como está na NVI aqui) de injustiça à disposição do pecado.

Antes, que as coloque como armas a serviço da vida correta e faça um novo começo (gr. parastêsatc. um aoristo ingressivo, ou incipiente) colocando-se a si mesmo e os seus membros à disposição de Deus. v. 14. O controle do pecado é quebrado definitivamente porque a era em que a Lei estava em pleno controle promovendo o pecado (5,20) passou, e agora a graça está no controle (5.21).

v. 15-23. Um novo Senhor substituiu o pecado. A união com Cristo tornou a igreja o servo justo de Deus. Paulo ainda tem em mente o pensamento de Cristo como o Servo justo e obediente de Deus. Os homens em Cristo existem agora em uma nova atmosfera de obediência e justiça (5.18,19) e são eles mesmos servos de Deus. Em conformidade com isso, “servos” é tradução melhor do que escravos em todo esse trecho (gr. doulor, conforme doulos acerca de Cristo como o Servo sofredor, Fp 2:7). São esses conceitos que pertencem à graça na era nova (conforme 5.15ss) e são salvaguardas contra a sua interpretação em termos de indiferença à frouxidão moral, como o seu contraste com a Lei poderia dar a entender num primeiro momento. O pecado era o senhor na era antiga de Adão e exigia uma vida vergonhosa que prometia retribuir com a morte. A justiça de Cristo que conduz à vida eterna (conforme 5.19,21) exige do cristão como conseqüência uma vida correta. O trecho todo é a aplicação Dt 5:12ss à vida moral do cristão, v. 15. Paulo vai tratar a mesma questão (conforme v. 1) de outro ângulo, v. 16. A liberdade do homem é limitada. Ou ele se coloca a serviço do pecado e se torna seu servo e a certa altura morre, ou ele se consagra à obediência a Deus — semelhante à obediência de Cristo —, com o resultado de que ele não somente entra para a vida eterna, mas também faz o que é moralmente correto, v. 17,18.

Para os cristãos, a primeira possibilidade foi descartada desde a sua submissão voluntária à nova autoridade, a forma ou “padrão” (gr. typos) de obediência, o ensino moral cristão (conforme Tt 2.1ss). Paulo vai dar mais detalhes desse ensino nos caps. 12ss. Houve uma mudança de proprietário, v. 19. Temos aqui um pedido de desculpa por descrever o relacionamento entre Deus e o cristão em termos tão rudes e humanos (conforme 8.15). A falta de sensibilidade moral exige que suas implicações morais sejam expressas de maneira tão convincente e inexorável. Já se foi o tempo em que podiam colocar suas faculdades à disposição de hábitos sujos e descontrolados que levam à “anarquia moral” (NEB). Agora, na era nova de Cristo, devem ser consagrados ao comportamento correto que é a base da santidade, v. 20,21. A consciência dos leitores apóia o argumento do autor, pois agora eles se envergonham da sua velha vida quando a justiça não tinha jurisdição sobre eles. E como era inútil aquela vida, que só conduzia à morte. v. 22. A vida dos cristãos deve refletir a mudança de proprietário. Ela deve produzir o comportamento moral que é a base da santidade e prepara para a era por vir. v. 23. A única esperança dos pecadores é a morte — esse é o salário que o pecado paga aos seus servos. Os servos de Deus têm a esperança segura da vida porque eles estão em Cristo. Mas não podem trabalhar para fazer por merecer essa vida; somente podem recebê-la gratuitamente.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Romanos Capítulo 6 do versículo 3 até o 5

3-5. Tendo dito que o crente morreu com Cristo, Paulo refere-se agora à ordenança do batismo. Aqui o apóstolo segue seu familiar padrão de declarar a verdade e depois ilustrá-la.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
III. PROBLEMAS DE ÉTICA LEVANTADOS PELO EVANGELHORm 6:1-45. "Tinha em tão alta estima o Espírito de Cristo como poder de santidade, quanto o sacrifício do mesmo Cristo como razão para o perdão de seus pecados". Este problema de ética assume duas formas. Primeiro, ser considerado justo por Deus não é apenas estimular o pecado? Segundo, não resulta em depravação?

a) A acusação de licenciosidade (Rm 6:1-45-10.10). A ressurreição assinalou sua entrada numa nova vida "à parte o pecado". Nessa conformidade, o crente passa pelas mesmas experiências. O resultado da justificação é a vida de santificação. Deus não somente ajusta nossas relações consigo, mas conserva-nos nessa posição. Sua justiça primeiro é imputada, depois é-nos comunicada. Até aqui Paulo está tratando da parte de Deus na santificação mediante a união com Cristo operada pela fé. Agora, nos vers. 12-14, declara o aspecto humano dessa transação. O esforço moral é necessário na justiça progressiva do crente. Este não deve apresentar seus membros como instrumentos de iniqüidade (13). Trata-se de pecado habitual (gr. paristanete; tempo presente, ação continuada). A segunda apresentação, como instrumentos de justiça, é "um ato de escolha" (gr. parastesate; pretérito de ação completa) pelo qual os crentes se entregam definidamente a uma vida de santidade, embora que não continuamente isenta de pecado. "Não prossigais apresentando vossos membros ao pecado como armas de iniqüidade. Apresentai-vos definitivamente a Deus".

A transição para o próximo aspecto do problema de ética acha-se no vers. 14, onde Paulo exulta com a certeza de justiça progressiva, e exclama: "O pecado não terá domínio sobre vós. Não estais debaixo da lei e, sim, da graça". O "não farás" da lei deve ceder lugar ao poder do Espírito.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 6 do versículo 1 até o 23

23. Morrer para Viver (Romanos 6:1-10)

Que diremos, pois? Será que devemos continuar no pecado para que a graça pode aumentar? De maneira nenhuma! Como havemos de quem morreu para o pecado ainda viver nele?Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, que não deve mais ser escravos do pecado; ou aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele, sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, para nunca mais morrer de novo é; a morte já não tem domínio sobre ele. Para a morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas a vida que Ele vive, Ele vive para Deus. (Rom. 6: 1-10)

No início da adolescência, João Newton fugiu da Inglaterra e se juntou à tripulação de um navio negreiro. Alguns anos mais tarde, ele mesmo foi dado à mulher negra de um comerciante de escravos brancos na África. Ele foi cruelmente maltratados e viveu em restos de refeições da mulher e em inhame ele cavou a partir do solo durante a noite. Depois de escapar, ele viveu com um grupo de nativos por um tempo e, eventualmente, conseguiu tornar-se um capitão de mar-se, vivendo a vida mais ímpios e devasso que se possa imaginar. Mas depois de sua conversão milagrosa em 1748, ele voltou para a Inglaterra e se tornou um ministro abnegado e incansável do Evangelho, em Londres. Ele deixou para a posteridade muitos hinos que ainda estão entre os mais populares no mundo. De longe, o mais conhecido e mais amado delas é "Amazing Graça". Ele se tornou o pastor de uma igreja na 1nglaterra, e até hoje a igreja realiza um epitáfio que o próprio Newton escreveu ( das profundezas: An Autobiography [Chicago, Moody, sd], p 151.):

João Newton, Clerk,
uma vez um infiel e libertino,
Um servo de escravos na África,
foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador,
Jesus Cristo,
Preservado, restaurado, perdoado,
E nomeado para pregar a fé
Ele havia se esforçado muito para destruir.

Como pode um debochado, inimigo auto-proclamado da fé, eventualmente, ser capaz de dizer com Paulo: "Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me em serviço; embora eu era antigamente blasfemo, perseguidor e injuriador E a misericórdia ainda foi-me mostrado "(1 Tim. 1: 12-13).? Como apóstolo que poderia ter abordado os crentes de Corinto como "aqueles que foram santificados em Cristo Jesus, santos chamando" (1Co 1:2).

Em Romanos 6:1-10, Paulo relaciona três elementos em sua defesa da santa vida do crente: abertura. O antagonista (v. 1), a resposta (v. 2), e o argumento de explicar e defender que a resposta (vv 3 —10).

O antagonista

Que diremos, pois? Será que devemos continuar no pecado para que a graça pode aumentar? (6: 1)

Como ele freqüentemente faz, Paulo antecipa as principais objeções de seus críticos. Bem antes da época em que escreveu esta carta, ele e Barnabé em particular, mas, sem dúvida, os outros apóstolos, mestres e profetas, bem-já havia encontrado oposição considerável contra a pregação da salvação pela graça através da fé. O judeu religioso típico daquele dia não podia compreender agradar a Deus para além da adesão estrita à lei mosaica e rabínica. Para eles, a conformidade com essa lei era a encarnação da divindade.

Enquanto Paulo e Barnabé estavam pregando em Antioquia da Síria, alguns homens judeus que professavam a fé em Cristo "desceu da Judéia ensinavam aos irmãos:" Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos. " E quando Paulo e Barnabé teve grande dissensão e debate com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão "(Atos 15:1-2). Quando os dois homens chegaram em Jerusalém, alguns outros judeus que afirmavam ser cristãos, um grupo de fariseus legalistas, também se opôs o seu ensino ", dizendo:" É necessário circuncidá-los [os gentios convertidos], e encaminhá-los para observar o Lei de Moisés "(At 15:5)?. Depois de mais comentários por Paulo e Barnabé e um resumo por Tiago, o Conselho aprovou por unanimidade que a obediência à lei mosaica não contribui em nada para a salvação e não devem ser tornadas obrigatórias para qualquer crente, Gentil ou mesmo judeu (ver vv 12-29.).

Alguns anos mais tarde, depois de voltar a Jerusalém de recolher ofertas de igrejas em grande parte dos gentios em nome dos crentes necessitados na Judéia, Paulo procurou conciliar-crentes como imaturo judeu bem como neutralizar parte da oposição de incrédulos judeus, indo ao templo para fazer um voto. Quando alguns judeus incrédulos da Ásia viu no templo, eles falsamente assumido havia contaminado o Templo, trazendo gentios para a área restrita. Eles quase causou um tumulto na cidade, quando eles clamaram: "Homens de Israel, vem em nosso auxílio Este é o homem que prega a todos os homens em todos os lugares contra o nosso povo, e da Lei e este lugar;! E além disso ele ainda trouxe gregos no templo e profanou este santo lugar "(Atos 21:28-36).

Paulo também sabia que, no extremo oposto, alguns leitores interpretassem erroneamente sua afirmação de que "onde o pecado aumentou, transbordou a graça mais" (5:20). Eles tolamente o acusam de ensinar que o próprio pecado glorifica a Deus, fazendo com que a Sua graça a aumentar. Se isso fosse verdade, eles fundamentado, então os homens não só são livres de pecado, mas são obrigados a pecar, a fim de permitir que Deus para expandir sua graça. Se a salvação é toda de Deus e tudo de graça, e se Deus é glorificado na dispensação de graça, o coração pecador pode estar inclinado a razão: "Quanto mais o pecado, mais graça, por isso, os homens devem pecar com abandono." Ou, como os outros possam colocá-lo: "Se Deus se deleita em justificar o ímpio, como Rm 4:5). Ele então começa a condenar veementemente aqueles que iria ensinar a idéia de depravado "Façamos o mal que venha o bem" (v. 8).

Judeus legalistas iria cobrar o apóstolo com apenas esse tipo de antinomianism, de contradizer as leis de Deus e defendendo licença moral e espiritual de fazer o que agrada-presumivelmente justificada com o argumento de que essa vida realmente glorifica a Deus. Esses adversários teve um momento especialmente difícil aceitar a idéia de salvação com base na fé, para além de quaisquer obras. Para adicionar a esta doutrina a idéia de que aumentou o pecado de alguma forma aumenta a graça de Deus seria para compor anátema com ainda pior anátema. Na tentativa de proteger a fé de que o perigo, no entanto, eles injetaram um outro perigo: a idéia de que a salvação, assim como a espiritualidade, mesmo para os crentes em Cristo é produzido pela conformidade com a lei externa.
Ao longo da história da igreja, alguns grupos cristãos têm caído no mesmo tipo de erro, insistindo que a conformidade com inúmeras regulamentações feitas pelo homem e cerimônia é necessário para a verdadeira piedade. Seja na forma de extrema ritualismo ou de códigos de conduta estritamente prescritos, têm presumido homens para proteger e amparar o puro evangelho da graça de trabalho por meio da fé, acrescentando exigências legalistas de sua própria criação.

A igreja também tem sido sempre em perigo de contaminação por falsos crentes que perversamente usam a liberdade do evangelho como uma justificativa para o pecado. Como Jude declarou: "Para certas pessoas se introduziram com dissimulação, os que por muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo, homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Jd 1:4.
À luz da antinomianism penetrante de nossos dias, não existe uma verdade mais importante para os crentes a entender que a conexão indivisível entre justificação e santificação como componentes de salvação, entre a vida nova em Cristo e na vida de que a vida na santidade Cristo exige e proporciona. Pelos seus ensinamentos anti-bíblicos de salvação fácil e os estilos de vida do mundo, de ambos os líderes e membros, muitas igrejas que passam sob a bandeira do evAngelicalalismo dar pouca evidência ou de resgate ou da santidade que acompanha necessariamente a graça salvadora.
Que diremos, pois para tais afirmações tolas? " o apóstolo pergunta, acrescentando, retoricamente, " Será que devemos continuar no pecado para que a graça pode aumentar? " Epimenō ( para continuar ) carrega a idéia de persistência habitual. Foi usado às vezes de uma pessoa está propositAdãoente vivendo em um determinado lugar e de torná-lo a sua residência permanente. É a palavra que João usou dos determinados líderes judeus que persistiram na tentativa de induzir Jesus contradizer a lei de Moisés (Jo 8:7).

E assim, a frase morreu para o pecado manifesta a premissa fundamental de todo este capítulo de Romanos, o resto do que é essencialmente uma elaboração dessa realidade cardeal. É impossível estar vivo em Cristo e também ainda estar vivo para o pecado. Não é que um crente em qualquer momento antes de ir para estar com Cristo é totalmente sem pecado, mas que a partir do momento em que ele nasce de novo, é totalmente separado do poder de controle do pecado, a vida pecado do qual Cristo morreu para libertá-lo . O sentido em que este fato crucial é verdade se desdobra no texto a seguir.

O Argumento

Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, que não deve mais ser escravos do pecado; para aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele, sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, para nunca mais morrer de novo é; a morte já não tem domínio sobre ele. Para a morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas a vida que Ele vive, Ele vive para Deus. (Rom. 6: 3-10)

A idéia de que um crente pode glorificar a Deus por continuar no pecado, aparentemente, foi difundida nas igrejas romanas e em outros lugares, ou Paulo não teria dado tanta atenção. Em uma série de quatro princípios lógicos e sequenciais, ele raciocina a partir de seu ponto de base feito no versículo 2, que a pessoa que morreu para o pecado não pode continuar a viver nele.

Nós somos batizados em Cristo

Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus (6: 3-A)

O primeiro princípio é que todos os verdadeiros cristãos foram batizados em Cristo Jesus .

Quando João Batista batizou na água para o arrependimento do pecado, a intenção clara e óbvia era uma viragem para a justiça. Ao receber o batismo de João, o pecador renunciou a seu pecado e através da limpeza simbólica, doravante, identificou-se com o Messias e Sua justiça. Batismo representado claramente identificação.
Kenneth S. Wuest define este uso particular de baptizo (a ser batizado ) como "a introdução ou a colocação de uma pessoa ou coisa em um novo ambiente ou em união com outra coisa, de modo a alterar a sua condição ou a sua relação com seu ambiente anterior ou condição "( Romanos no grego do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1955], pp 96-97.).

Em sua primeira carta a Corinto, Paulo falou do ser de Israel batizados em Moisés (1Co 10:2 e Ef 4:5), e que João descreve como "a nossa comunhão com o ... Pai e com seu Filho Jesus Cristo "(1Jo 1:3), e ele explica aos crentes gálatas que "todos vós que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo" (Gl 3:27). Em cada caso, a idéia é a de ser totalmente contemplado por e unificado com Cristo.

É à luz dessa verdade incompreensível que Paulo repreende tão fortemente a imoralidade sexual de alguns dos crentes de Corinto, exclamando incrédulo "Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, embora os membros de Cristo e fazê-los membros de uma meretriz? De modo nenhum! " (1Co 6:15).

Como mencionado acima e em todo este volume em Romans, a salvação não só é tomada em conta de Deus um pecador como justo, mas de conceder -lhe uma nova disposição justos ou natureza. A justiça do crente em Cristo é um terreno, bem como uma realidade celestial, ou então ele não é uma realidade em todos. Sua nova vida é uma vida divina. É por isso que é impossível para um verdadeiro crente para continuar a viver da mesma forma pecaminosa em que ele vivia antes de ser salvo.

Muitas pessoas interpretam o argumento de Paulo em Romanos 6:3-10 como se referindo ao batismo com água. No entanto, Paulo está simplesmente usando a analogia física do batismo nas águas para ensinar a realidade espiritual da união do crente com Cristo. O batismo nas águas é a identificação externa de uma realidade-fé para dentro na morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. Paulo não estava defendendo a salvação pelo batismo em água; que teria contradito tudo o que ele tinha acabado de dizer sobre a salvação pela graça e não pelas obras em Romanos 3:5, que não tem nenhuma menção do batismo nas águas.

O batismo na água era um símbolo público da fé em Deus. O apóstolo Pedro disse que o batismo é um sinal de salvação, porque dá evidência externa de uma fé interior em Cristo (1Pe 3:21). Tito diz a mesma coisa em Tito 3:4-5: "Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amor pela humanidade apareceu, Ele nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas segundo a sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo ". Paulo diz em At 22:16: "E agora, por que você demora? Levanta-te, e ser batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele." Esses versículos não estão dizendo que uma pessoa é salva por água, mas que o batismo é um símbolo da verdadeira fé salvadora.

Os crentes romanos estavam bem cientes do símbolo do batismo. Quando Paulo diz que você não sabe , ele está na verdade dizendo: "Você está ignorando o significado de seu próprio batismo? Você esqueceu o que o seu batismo simbolizava?" Eles não sabiam que o batismo nas águas simboliza a realidade espiritual de estar imerso em Jesus Cristo. A tragédia é que muitos confundem o símbolo do batismo nas águas, como os meios de salvação, em vez de a demonstração disso. Para transformar um símbolo para a realidade é eliminar a realidade, que neste caso é a salvação pela graça mediante a fé em Cristo.

Estamos identificados na morte e ressurreição de Cristo

foram batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, (__Romans __6: 3b-5)

O segundo princípio Paulo enfatiza é uma extensão do primeiro. Todos os cristãos não só são identificados com Cristo, mas são identificados com Ele especificamente em sua morte e ressurreição.
O elemento inicial do segundo princípio é que todos os verdadeiros crentes foram batizados na sua [de Cristo] morte . Isso é um fato histórico que olha para trás para a nossa união com Ele na cruz. E a razão fomos sepultados com ele na morte pelo batismo é que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida . Isso é um fato histórico que olha para trás para a nossa união com Ele na ressurreição.

Essa verdade é demasiado maravilhoso para nós compreender plenamente, mas a realidade básica e óbvia disso é que já morremos com Cristo, a fim de que pudéssemos ter a vida por Ele e viver como Ele.Mais uma vez, Paulo enfatiza não tanto a imoralidade, mas a impossibilidade de nossa contínua de viver da maneira que fizemos antes de sermos salvos. Ao confiar em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, nós, por um milagre divino insondável, levado de volta de 2.000 anos, por assim dizer, e feito para participar do nosso Salvador morte e de ser sepultados com ele , o enterro sendo a prova de morte. A Proposito desse ato divino de trazer-nos através da morte (que pagou o preço por nossos pecados) e ressurreição com Cristo era para nos permitir, doravante, para andar em novidade de vida .

O nobre teólogo Charles Hodge resumiu: "Não pode haver a participação na vida de Cristo sem uma participação em sua morte, e não podemos desfrutar dos benefícios de sua morte, a menos que sejamos participantes da energia de sua vida. Temos de ser reconciliados com Deus em Para ser santo, e não podemos ser reconciliados sem tornando-se santo "( Comentário sobre a Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, sd], p 195.).

Como a vida da ressurreição de Cristo foi a conseqüência certa da sua morte como sacrifício pelos nossos pecados, tão santo vida do crente em Cristo é a conseqüência certa de sua morte para o pecado em Cristo.

Newness traduz kairos , que refere-se a novidade de qualidade e caráter, não neos , que se refere apenas a novidade no ponto de tempo. Assim como o pecado caracterizado a nossa vida antiga, portanto, a justiça já caracteriza a nossa nova vida. Escritura está cheia de descrições de nova vida espiritual do crente. Estamos disse para receber um novo coração (Ez 36:26.), Um novo espírito (Ez 18:31.), Uma nova canção (Sl 40:3). Somos chamados a nova criação (2Co 5:17), uma nova criatura (Gl 6:15), e uma nova auto (Ef 4:24).

Continuando a afirmar a verdade que essa união com Cristo em Sua morte traz nova vida e também, inevitavelmente, traz uma nova maneira de viver, diz Paulo, Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na a semelhança da sua ressurreição . Em outras palavras, como uma vida de idade morreu, então uma nova foi necessariamente nascido.

Bispo Handley Moule graficamente afirmou,
Temos recebido o "reconciliação" que podemos agora caminhar, não longe de Deus, como se libertado de uma prisão, mas com Deus, como seus filhos em seu Filho. Porque nós somos justificados, estamos a ser santos separados do pecado, separados para Deus; não como uma simples indicação de que a nossa fé é real, e que, portanto, são juridicamente seguro, mas porque fomos justificados para este mesmo fim, para que possamos ser santos ...
As uvas em cima de uma videira não são meramente um símbolo vivo de que a árvore é uma planta trepadeira e está vivo; eles são o produto para o qual existe a videira. É uma coisa a não ser pensado que o pecador deve aceitar a justificação e viver para si mesmo. É uma contradição moral do tipo muito mais profundo, e não pode se divertir sem trair um erro inicial em todo credo espiritual do homem. ( A Epístola aos Romanos . [Londres: Pickering & Inglis, nd], pp 160-61)

Nosso corpo do pecado foi destruído

sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, para que não devemos mais ser escravos do pecado; para aquele que está morto está justificado do pecado. (__Romans __6: 6-7)

O terceiro princípio salienta Paulo é que o velho pecaminoso foi morto. A frase sabendo isto , obviamente, é um apelo para o que deveria ser do conhecimento comum entre os crentes, aqueles que e de quem Paulo está falando. "Você deve estar bem consciente", ele dizia, "que em Cristo não são as mesmas pessoas que eram antes da salvação. Você tem uma nova vida, um novo coração, uma nova força espiritual, uma nova esperança, e inúmeras outras coisas novas que não tinham parte na sua vida anterior ". Quando Cristo nos resgatou, o nosso homem velho foi crucificado , ou seja, condenado à morte e destruído.

Old não traduz archaios , que simplesmente se refere à idade cronológica, mas sim palaios , que se refere a algo que está completamente desgastada e inútil, que só possam servir para a sucata. Para todos os efeitos práticos, ela é destruída. Em um trecho citado acima de Colossenses, Paulo declara: "Estou crucificado com Cristo" — isto é, meu velho "eu" está morto e já não exists— "e já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim "(Gl 2:20). Em outras palavras, a nossa nova vida como cristãos não é um-over feito velha vida, mas uma vida divinamente outorgado novo que é muito próprio de Cristo.

Quando a Escritura é comparada com a Escritura, que estudo responsável de incluir sempre, torna-se claro que o "homem velho", a que Paulo se refere em Romanos 6 não é outro senão o não regenerado, em Adão homem descrito no capítulo 5, a pessoa que é além de redenção divina e da nova vida que ela traz.

A visão dualista que um cristão tem duas naturezas utiliza a terminologia não-bíblica e pode levar à percepção de que é extremamente destrutivo de uma vida santa. Alguns que detêm tais pontos de vista ir ao extremo pervertido dos gnósticos nos dias de Paulo, alegando que, por causa do mal eu não pode ser controlada ou mudou e porque vai ser destruído no futuro de qualquer maneira isso não importa muito o que você deixá-lo fazer . É apenas coisas "espirituais", como seus pensamentos e intenções, que são de importância. Não é de estranhar que em congregações onde tal filosofia reina, conduta imoral entre os membros, bem como a liderança é comum e disciplina da Igreja é normalmente inexistente.

Paulo afirma que uma visão tão pervertida da liberdade cristã é conhecida por crentes bem ensinados a ser falsa e destrutiva e que ele deve ser condenado out-da-mão na igreja. Em Rm 6:6). O cristão novo eu é realmente em própria semelhança de Deus!

Como João Murray e outros estudiosos do Novo Testamento têm apontado, tanto a "deixar de lado" (v. 22) e "colocar em" (v. 24) traduzir infinitives gregas que, neste contexto, deve ser processado como infinitives de resultado. Em outras palavras, Paulo não está dando uma advertência ou de comando, mas sim uma declaração de fato sobre o que já foi realizado, acabado. Portanto Murray traduz o versículo 22 como, "Então que já vos despistes de acordo com a antiga vida forma o velho homem" ( Princípios de Conduta [Grand Rapids: Eerdmans, 1957], ver pp 211-19.).

Outro estudioso, Bispo Handley Moule, traduzido que o verso como: "O nosso velho homem, o nosso antigo estado, como fora de Cristo e sob a liderança de Adão, sob culpa e na escravidão moral, foi crucificado com Cristo" ( A Epístola aos Romanos [Londres : Pickering & Inglis, nd], p.164). Ainda outro expositor e comentarista, o falecido Martyn Lloyd-Jones, rendeu o verso: "Não vá a viver como se ainda fosse aquele velho, porque aquele velho morreu Não continuar a viver como se ele ainda estava lá. "( Romanos: Uma Exposição de Capítulo 6 [Grand Rapids: Zondervan, 1972], p 64)..

Mesmo que o versículo 22 é tido como um comando, ele não seria um comando para rejeitar os ditames de nossa velha auto-que o apóstolo acaba declarada foi crucificado e agora está morto, e, portanto, não podem ditar para a gente. Pelo contrário, vai ser um comando para que nós não siga as memórias restantes de suas práticas pecaminosas, como se ainda estivéssemos sob o seu domínio do mal.
Declarar novamente que os verdadeiros crentes já se retiraram da presença e controle da antiga pecaminoso, Paulo diz à igreja da Galácia: "Aqueles que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências "(Gl 5:24.; grifo do autor).

Em uma passagem de alguma forma paralela em Colossenses, Paulo afirma claramente que um crente de adiar o velho self é um fato consumado, algo que já e de forma irreversível foi realizado. "Não minta para o outro", diz ele, "desde que você deixou de lado o velho homem com suas práticas do mal, e vos vestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou "(Colossenses 3:9-10). Não era que cada crente de Colossos era totalmente maduro e tinha conseguido ganhar o domínio completo sobre o velho eu residual. Paulo estava dizendo, sim, que cadacrente, em qualquer nível de maturidade, pode afirmar que seu velho eu já tenha sido posto de lado ", com suas práticas malignas." Exatamente da mesma forma, o seu novo eu em Cristo já está "sendo renovado" em conformidade com a própria imagem de Deus, que recriou ele.

A segunda grande verdade Paulo dá no versículo 6, sobre as antigas e novas disposições é que o corpo do pecado seja desfeito com . A frase pode ser não faz aqui levar a idéia de possibilidade, mas é simplesmente uma forma idiomática de afirmar um fato já existente. Em outras palavras, a nossa morte histórica para o pecado na cruz em Cristo resulta em nosso pecado que está sendo feito com a distância . Essas verdades são tão quase sinônimo de que o versículo 6 é quase uma tautologia. Pecado que está morto ( crucificado ) é, obviamente, feito com a distância . Paulo afirma a verdade nessas duas maneiras diferentes, a fim de fazer o seu ponto mais compreensível e para eliminar qualquer ambiguidade

Tanto o NASB ( feito com a distância ) e do Rei Tiago ("destruído") pode sugerir que o corpo do pecado é aniquilado. Mas katargeō ( feito com a distância ) significa literalmente "tornar inoperante ou inválido," para fazer algo ineficaz, removendo seu poder de controle. Esse significado é visto claramente na renderização do prazo em tais outras passagens em Romanos Ct 3:3, Rm 8:13, Rm 8:23). O novo nascimento em Cristo traz a morte para o ego pecaminoso, mas não traz a morte para a carne temporal e suas inclinações corrompidos até a futura glorificação. Obviamente, o corpo de um cristão é potencialmente bom e destina-se a fazer apenas coisas boas, senão Paulo não teria ordenado os crentes a apresentar os seus corpos a Deus como "um sacrifício vivo e santo, agradável a Deus" (Rm 12:1).

O terceiro grande verdade Paulo dá no versículo 6, sobre os velhos e novos naturezas é que não devemos mais ser escravos do pecado . Mais uma vez, a tradução deixa o significado um tanto ambígua. Mas, como o apóstolo torna inequívoca alguns versículos depois, "Graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, tornando-se obediente de coração à forma de doutrina a que fostes cometido, tendo sido libertados do pecado, você se tornaram escravos da justiça " (Rom. 6: 17-18; grifo do autor). Todos os verbos nesses dois versos deixam claro que a escravidão de um crente sob o pecado já foi quebrado por Cristo e é a partir de agora uma coisa do passado. Vários versículos depois, Paulo reitera a verdade que a nova escravidão do crente para a justiça é possível porque ele está agora escravizados a Deus (v 22;. grifo do autor).

Em outras palavras, o contexto imediato da não deve mais ser escravos do pecado leva a mais precisa e extremamente significativo-o que significa que os crentes podem deixar de ser escravos do pecado .Como já observado, Paulo não ensina que um cristão não é mais capaz de cometer o pecado, mas que ele não está mais sob a compulsão e da tirania do pecado, nem ele vai obedientemente e unicamente obedecer o pecado como ele fez anteriormente. Para todos os cristãos genuínos, a escravidão ao pecado não existe mais.

O motivo, claro, é que aquele que está morto está justificado do pecado . Porque a vida velha morreu , o que caracterizou a vida de idade morreu com ele, o mais importante para a escravidão do pecado , do qual todos os redimidos em Cristo são uma vez e para sempre libertados .

Em sua primeira epístola, Pedro enfatiza que a verdade. "Portanto, uma vez que Cristo sofreu na carne", diz ele, "armai-vos também com o mesmo propósito, porque aquele que padeceu na carne já cessou do pecado, a fim de viver o resto do tempo na carne não já para as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus "(1 Ped. 4: 1-2). Pedro não é, no entanto, o ensino de perfeição sem pecado nesta vida terrena, porque ele passa a dar a severa advertência: "De maneira nenhuma deixar qualquer um de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou um intrometido problemático" (15 v.).

Martyn Lloyd-Jones oferece uma ilustração útil da relação do crente ao seu antigo disposição pecaminosa ( Romanos: Uma Exposição de Capítulo 6 [Grand Rapids: Zondervan, 1972], pp. 26-27). Ele imagens de dois campos adjacentes, um possuído por Satanás e uma propriedade de Deus, que são separadas por uma estrada. Antes de salvação, uma pessoa vive no campo de Satanás e é totalmente sujeitos à sua jurisdição. Depois de salvação, uma pessoa trabalha em outro campo, agora sujeitos apenas à jurisdição de Deus. Como ele arados no novo campo, no entanto, o crente é muitas vezes seduzido por seu antigo mestre, que pretende atraí-lo de volta para os velhos caminhos pecaminosos. Satanás muitas vezes consegue desenhar temporariamente a atenção do crente longe de seu novo Mestre e seu novo modo de vida. Mas ele não tem poder para tirar o crente de volta para o velho campo do pecado e da morte.

O One Morte de Cristo foi uma morte para o pecado

Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele, sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, para nunca mais morrer de novo é; a morte já não tem domínio sobre ele. Para a morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas a vida que Ele vive, Ele vive para Deus. (Rom. 6: 8-10)

O quarto princípio é que a morte de Cristo para o pecado trouxe não só a morte do pecado, mas a morte de morte para aqueles que, pela fé, já morremos com Ele. Estes três versículos são, essencialmente, um resumo do que Paulo só foi ensinar sobre a morte do crente para o pecado e sua nova vida em Cristo. Ele também enfatizou a permanência de que a verdade impressionante e gloriosa.
A garantia de que também viveremos com Ele , obviamente, aplica-se a presença definitiva e eterna do crente com Cristo no céu. Mas o contexto, que se centra na vida santa, sugere fortemente que Paulo está aqui falando principalmente sobre o nosso viver com Ele em justiça na vida presente. Em grego; como em Inglês, tempos futuros muitas vezes carregam a idéia de certeza. Esse parece ser o caso com o uso de Paulo de suzaō (ou sunzaō ), aqui traduzida também viveremos . Como o apóstolo deixa claro no versículo 10 em relação a Cristo, ele não é apenas falar de existir na presença de Deus, mas de viver para Deus, isto é, viver uma vida plenamente coerente com a santidade de Deus.

Partindo desse pensamento, Paulo continua a dizer, sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, para nunca mais morrer de novo é; a morte já não tem domínio sobre ele . O ponto é que, porque nós morreram e foram ressuscitados com Cristo (vv. 3-5), nós, também, deve nunca morrer novamente . O pecado que nos fez sujeito à morte não é mais domínio sobre nós, da mesma forma que já não tem domínio sobre ele . Ele também nunca pode ser o nosso carrasco.

O clímax desta seção do capítulo 6 é que a morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas a vida que Ele vive, Ele vive para Deus . Porque a morte é a pena do pecado (Rm 6:23), para quebrar o domínio do pecado é quebrar o domínio da morte.

Duas verdades extremamente importantes no versículo 10 devem ser enfatizados. A primeira é que Cristo morreu para o pecado . Tendo vivido uma vida perfeita e sem pecado durante sua encarnação, Cristo, obviamente, nunca teve a mesma relação ao pecado que qualquer outro ser humano tem. Ele não só nunca foi dominado pelo pecado, mas nunca cometeu um pecado dos menos sorte. Como, então, nós queremos saber, poderia Ele ter morrido para o pecado ? No entanto, é claro a partir deste verso que de qualquer maneira que Cristo morreu para o pecado, os crentes também morremos para o pecado.

Alguns sugerem que os crentes morremos para o pecado, no sentido de deixar de ser sensível às seduções do pecado. Mas essa visão não é corroborada pela experiência cristã, e isso, obviamente, não poderia aplicar-se a Cristo, que nunca foi, em primeiro lugar, sensível às seduções do pecado. Outros sugerem que Paulo está ensinando que os crentes deveriam morrer para o pecado. Mas, novamente, tal interpretação não poderia aplicar-se a Cristo. Nem poderia dizer que Cristo morreu para o pecado, tornando-se perfeito, porque Ele sempre foi perfeito.

Parece que Paulo significa duas coisas ao declarar que Cristo morreu para o pecado . Em primeiro lugar, Ele morreu para o pena do pecado ao tomar sobre Si os pecados do mundo inteiro. Ele conheceu a demanda legal do pecado por toda a humanidade que iria confiar Nele. Por sua fé nEle, autorizada pela Sua divina graça e ilimitado, os crentes têm forense morreu para o pecado. Em segundo lugar, Cristo morreu para o poder do pecado, sempre quebrando seu poder sobre aqueles que pertencem a Deus por meio da fé em Seu Filho. Paulo assegurou mesmo os crentes imaturos e pelo pecado propenso em Corinto que Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21).

Foi talvez a verdade gêmeo que os crentes morrem tanto à pena, bem como para o poder do pecado que Augustus Toplady tinha em mente na linha bonita de seu grande hino "Rock da Eras" — "Seja do pecado, a dupla cura, salva de ira e tornar-me puro. "
A segunda ênfase crucial no versículo 10 é que Cristo morreu para o pecado uma vez por todas . Ele alcançou uma vitória que nunca vai precisar de repetição, uma verdade profunda que o escritor de Hebreus sublinha de novo e de novo (7: 26-27; 9:12, 28; 10:10; conforme 1Pe 3:18.).

Além de ser realmente identificado com Cristo nos caminhos Paulo menciona nesta passagem, ou seja, sua morte e ressurreição, a destruição do corpo do pecado e da morte para o pecado-crentes também são analogicamente comparado a seu Senhor em seu nascimento virginal , em que tanto ele em seu nascimento físico e eles em seus nascimentos espirituais têm sido concebido pelo Espírito Santo. Ele identificou com a nossa humanidade em Sua encarnação; em seguida, por meio de sua circuncisão, colocou-se temporariamente sob a autoridade da lei mosaica, a fim de resgatar os sob a lei (Cl 2:11). Nós também se relacionam com o nosso Senhor em seus sofrimentos, como nós, como Paulo, trazem as marcas de sofrimento para Ele. De muitas maneiras, os crentes são tão completamente e inextricavelmente identificado com o Senhor Jesus Cristo, que Ele não se envergonha de chamá-los de irmãos (He 2:11).

24. Vivos para Deus ( Romanos 6:11-14 )

Mesmo assim vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.
Portanto, não deixe que o pecado reine em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências, e não ir em apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros como instrumentos de justiça de Deus. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei; mas debaixo da graça. ( 
6: 11-14 )

Depois de Lázaro estava morto há quatro dias, Jesus chamou-o da sepultura. Quando ele saiu, ele ainda estava envolta da cabeça aos pés em seus graves roupas, e Jesus instruiu os que estavam por perto para "desvincular-o e deixai-o ir" ( Jo 11:44 ).

Essa história é um retrato vívido da condição de um crente no momento da sua conversão. Ele torna-se totalmente vivo espiritualmente quando ele confia em Cristo como Salvador e Senhor, mas ele ainda é obrigado, por assim dizer, em algumas das roupas da sepultura de sua antiga vida pecaminosa. A diferença, claro, é que todos os pecadores a roupa de um crente velhos não saem imediatamente assim como aqueles de Lázaro. Não só isso, mas os crentes são continuamente tentado a colocar as roupas velhas de volta. É que continuar a batalha com o pecado e Satanás que Paulo reconhece em Romanos 6:11-14 .

Depois de lembrar seus leitores que eles morreram para o pecado e foram levantadas para uma nova vida com Cristo, o apóstolo agora volta sua atenção para tirar as roupas da sepultura de idade e viver a nova vida para a plenitude da justiça de Cristo e para a Sua glória.
No capítulo 7 , utilizando-se como exemplo, Paulo trata mais plenamente com a batalha do crente com os velhos hábitos pecaminosos e inclinações. Ele confessa que, mesmo como um apóstolo, ele não compreender por que razão, uma vez que ele tinha morrido para o pecado, a batalha contra o pecado ainda o assolava. "Porque o que eu estou fazendo, eu não entendo, porque eu não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio" ( Rm 7:15. ). Ele, no entanto, saber onde está o problema, declarando alguns versos mais tarde, "Eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne, porque o que desejam está presente em mim, mas o que faz do bem não é "( v. 18 ).

No presente passagem Paulo novamente responde a perguntas que ele conhecia seus leitores saber sobre: ​​("Se realmente foram libertos do pecado por Cristo . v 7 ), por que ele ainda nos dão tanta dificuldade Se estamos agora santos diante de Deus? , por que nossas vidas tantas vezes profano? se são justos, como pode nossa vida melhor manifesto que a justiça? " Três palavras-chave resumir as respostas apresentadas em 6: 11-14 : saber, considerar, e de rendimento.

Saber

Mesmo assim ( 6:11 a)

A primeira palavra-chave ( sabe ) tem a ver com a mente e está implícito na frase de transição , mesmo assim . Essas duas palavras são cruciais para a explicação de Paulo, remetendo para as verdades que ele acaba de dar nos dez primeiros versículos do capítulo. A idéia é: "Você deve saber e totalmente acredito que acabei de dizer, ou então, o que eu estou a ponto de dizer que não fará sentido. A verdade que você está espiritualmente mortos para o pecado, e a realidade de que você está espiritualmente vivo para Cristo não são conceitos abstratos para as vossas mentes finitas para tentar verificar. Eles estão divinamente revelado, axiomas fundamentais por trás de vida cristã, além de que você nunca pode esperar viver o santo vive suas novas demandas Senhor. "

Percebendo a importância das verdades que ele apresenta em versículos 1:10 , Paulo usa formas de saber e acreditar que cerca de quatro vezes ( vv. 3 , 6 , 8, 9 ), e em outros lugares que ele implica que seus leitores saber sobre algumas outras verdades (ver, por exemplo, vv. 2 , 5 , 7 ).

Exortação bíblica é sempre baseada no conhecimento espiritual. Embora Deus teria sido perfeitamente justificado simplesmente deram homens uma lista de fazer e não fazer inexplicada, em Sua graça e compaixão Ele não escolheu ser autocrático. A razão básica Ele revela a respeito de porque os homens estão a viver de acordo com seus padrões foi resumido na sua declaração ao antigo Israel: "Sede santos, porque eu sou santo" ( Lv 11:44. ). Citando que muito comando, Pedro adverte os cristãos: "Como é santo aquele que vos chamou, sejam santos vocês também em todo o seu comportamento; porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" ( 1Pe 1:1 ). Paulo admoestou os crentes de Filipos: "Finalmente irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é certo, o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma excelência e se alguma coisa digna de louvor, deixe o seu importaria me debruçar sobre essas coisas "( Fp 4:8 ). Vida divina Fiel sem conhecimento divino é impossível.

Considerar

vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.
Portanto, não deixe que o pecado reine em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências, ( 
6:11 b-12)

A segunda palavra-chave ( considerar ) tem mais a ver com o que nós chamaríamos o coração. Em seu sentido literal, logizomai significa simplesmente para contar ou número de algo. Jesus usou-o de si mesmo durante a Última Ceia, quando Ele revelou aos discípulos que ele era o único "contado com os transgressores" de quem Isaías profetizou ( Lc 22:37 ; cf. Is 53:12. ). Mas a palavra foi utilizada metaforicamente no sentido de afirmar plenamente a verdade, de ter confiança interna sem reservas na realidade do que a mente reconhece. Embora ambos os aspectos realmente ocorrer na mente, pensamos desta matéria, no sentido de ser "coração sentiu".

No próximo capítulo desta epístola Paulo ilustrarão de sua própria vida como é difícil para um cristão para realizar experimentalmente que ele está livre da escravidão do pecado. Ao olharmos honestamente para nossas vidas depois da salvação, é mais do que óbvio que a contaminação do pecado é ainda muito com a gente. Não importa o quão radical nossa transformação exterior no momento da salvação pode ter sido para melhor, é difícil compreender que não temos mais o pecado natureza decaída e que a nossa nova natureza é realmente divino. É difícil perceber que estamos realmente habitado pelo Espírito Santo e que Deus agora nos chama Seus filhos e considera idôneos para viver eternamente com Ele na Sua céu.
Para nos ajudar a considerar , é vantajoso para notar que há uma série de razões crentes muitas vezes têm dificuldade em compreender que eles estão agora livres da escravidão do pecado. Muitos deles não percebem que a verdade maravilhosa, simplesmente porque eles nunca ouviram falar dele. Eles assumem, ou talvez tenham sido indevidamente ensinou, que a salvação só traz transacional ou forense santidade, isto por causa de sua confiança em Cristo, Deus agora refere -los como santo, mas que a sua relação básica para o pecado é a mesma que sempre foi e que não será alterada até que eles vão estar com Cristo. Este ponto de vista da salvação, muitas vezes inclui a idéia de que, embora a confiança em Cristo traz o crente uma nova natureza, a velha natureza permanece em pleno funcionamento, e que a vida cristã é essencialmente uma batalha entre suas duas naturezas residentes. Isso faz com que a salvação "adição" ao invés de "transformação".

A segunda razão os cristãos muitas vezes acham difícil acreditar que eles são realmente livres da tirania do pecado é que Satanás não quer que eles acreditem nele. Se o inimigo de nossas almas e o acusador de nossos irmãos podem fazer-nos pensar que ele ainda domina nossas vidas terrenas, ele enfraquece a nossa vontade de viver dignamente, fazendo com que pareça sem esperança.
Uma terceira razão os cristãos muitas vezes acham difícil acreditar que eles estão livres de compulsão do pecado é que a realidade do novo nascimento em Cristo não é experimental, não é fisicamente observável ou verificáveis. Redenção é uma transação divina e espiritual, que pode ou não ser acompanhado por experiências físicas ou emocionais. Um crente não pode perceber ou experiência em qualquer humanamente maneira verificável o momento da sua morte e ressurreição com Cristo.

A quarta e talvez a razão mais comum pela qual os cristãos acham difícil acreditar que eles estão livres da tirania do pecado, enquanto eles ainda estão na terra é que a sua batalha contínua com o pecado parece quase constantemente para contradizer essa verdade. Se eles têm uma nova disposição santa e controle do pecado foi realmente quebrado, eles se perguntam, por que eles são ainda tão fortemente tentados e por que tantas vezes sucumbir?
A resposta de Paulo segue, considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus . Ele não estava falando de um jogo de mente psicológica, por que continuamos afirmando algo mais e mais até, estamos convencidos contra o nosso melhor juízo, ou mesmo contra a realidade que ela é verdadeira. Sabemos que estamos mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesusporque a Palavra de Deus declara que é assim. Em outras palavras, aqueles que são verdades de fé e que deve ser afirmado na fé.

Davi C. Needham escreveu: "O que poderia ser mais frustrante do que ser um cristão que se pensa primeiramente um pecador egocêntrico, mas cujo propósito na vida é produzir santidade centrada em Deus?" ( Birthright: Cristão, você sabe quem você é? [Portland: Multnomah, 1979], p 69).. Até que um crente aceita a verdade que Cristo quebrou o poder do pecado sobre a sua vida, ele não pode viver em vitória, porque em seu íntimo ele não acha que isso é possível.

Comentador Donald Grey Barnhouse disse:
Anos atrás, no meio de uma revolução latino-americana, um cidadão americano foi capturado e condenado à morte. Mas um oficial americano apressado diante do pelotão de fuzilamento e colocou uma grande bandeira americana inteiramente em torno da vítima. "Se você atirar este homem", ele gritou: "você vai disparar através da bandeira americana e incorrer na ira de toda uma nação!" O revolucionário responsável lançou o prisioneiro de uma só vez. ( Romanos: Liberdade de Deus [Grand Rapids: Eerdmans, 1961], p.118)

De forma semelhante, a justiça de Cristo é estendida sobre cada crente, protegendo-o de ataques mortais do pecado.

Acreditamos que estamos no eterno propósito, plano, presença e poder de Deus porque a Sua Palavra nos estamos assegura. Paulo assegurou aos crentes de Éfeso que Deus "nos escolheu nele [Cristo Jesus] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele" ( Ef 1:4 ).

Há muitos resultados importantes e práticos da nossa considerando-nos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus . Em primeiro lugar, podemos ter confiança no meio da tentação, sabendo que com a tirania do pecado quebrado que pode resistir a ela com êxito no poder de Deus. "Nenhuma tentação ultrapassou você, mas, como é comum ao homem, e Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá livramento, de que você pode ser capaz suportá-lo "( 1Co 10:13 ).

Em segundo lugar, temos confiança de que não podemos pecar nosso caminho para fora da graça de Deus. Assim como fomos salvos pelo poder de Deus sozinho, estamos mantidos sozinhos pelo Seu poder."As minhas ovelhas ouvem a minha voz", disse Jesus, "e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e jamais perecerão;. E ninguém as arrebatará da minha mão Meu Pai, que lhes deu para mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai "( João 10:27-29 ).

Em terceiro lugar, quando realmente nos considerar mortos para o pecado e vivos para Cristo, temos confiança em face da morte. "Eu sou a ressurreição ea vida", disse o Senhor; "Aquele que crê em mim viverá ainda que morra, e todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá" ( João 11:25-26 ; cf. He 2:14 ).

Em quarto lugar, sabemos que, independentemente do que nos acontece nesta vida, não importa o quão desastroso que seja, Deus vai usá-lo não só para a Sua glória, mas também para a nossa bênção."Sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm 8:28 ).

Todas essas coisas, e muitos mais, são verdadeiras porque estamos vivos para Deus em Cristo Jesus. Nenhuma religião no mundo pode ou não fazer tal afirmação. Até mesmo o mais fervoroso muçulmano não tem a pretensão de ser em Mohammed ou em Allah. Os budistas não pretendem ser no Buddha ou Hindus ser em qualquer um dos seus multidão de deuses. Como cristãos, no entanto, sabemos que Deus "nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo "( Ef 1:3 ). Ensinar a mesma verdade, ele escreveu aos crentes de Filipos, "a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória "( Fp 3:20-21. ). E para o Corinthians, ele escreveu: "Pois isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade" ( 1Co 15:53 ​​).

É porque os nossos corpos mortais estão ainda sujeitos ao pecado que Paulo diz: Não vá ao apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade . Ele não avisa sobre o pecado reinando em nossas almas ou nossos espíritos, mas apenas sobre a sua reinante em nossos corpos, porque esse é o único lugar em um cristão, onde o pecado pode operar. É por isso que, mais adiante neste epístola ele lamenta: "Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne , porque o que desejam está presente em mim, mas o que faz do bem não é para eu concordo com alegria. a lei de Deus no homem interior, mas eu vejo uma lei diferente nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros "(Rm 7:18 , 22-23 ). Ele então conclui: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado "( Rom. 7: 24-25 ; grifo do autor).

É por causa da guerra do cristão com o pecado é travada no corpo que o apóstolo também declarou: "Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, para apresentar seus corpos um sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é o seu culto racional "( Rm 12:1 ; ênfase acrescentado).

É óbvio que o pecado pode reinar em nossos corpos, admoestação pessoa de Paulo seria inútil. Mas também é óbvio que o pecado não tem que reinar lá, ou o aviso seria igualmente inútil. Ele, portanto, ordena: Não vá ao apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros como instrumentos de justiça de Deus .

Por definição, um comando pressupõe uma vontade em o que está sendo ordenado. Os comandos da Palavra de Deus, há exceções. É, portanto, a vontade do cristão que Paulo está falando sobre aqui. Para um pecado ter poder sobre um filho de Deus, que o pecado deve primeiro passar por sua vontade. É por essa razão que Paulo exorta os crentes: "Então, meus amados, assim como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor, pois é Deus, que é quem efetua em vós tanto o querer e trabalhar para a sua boa vontade "( Fp 2:12-13. ). A vontade de Deus pode estar ativo em nossas vidas apenas como nossas vontades são submissos à Sua.

Quando um crente produz os membros do seu corpo ao pecado , os membros tornam-se instrumentos de iniqüidade . Por outro lado, quando em obediência a seu Pai celestial que ele produz a si mesmo como alguém que está vivo dos mortos caminhos do pecado e da morte, esses mesmos membros tornam-se santos instrumentos de justiça de Deus .

No versículo 14 , Paulo muda de admoestação a declaração, oferecendo a garantia palavras: Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça .

De Deus lei "é santa, eo mandamento é santo, justo e bom" ( Rm 7:12 ). Mas a lei não pode quebrar qualquer penalidade do pecado ou o seu poder. Ela só pode repreender, restringir, e condenar. O cristão não está mais sob a condenação de Deus lei , mas agora está sob o poder redentor de Sua graça . É no poder do que a graça que o Senhor o chama para viver.

25. Livre do pecado (Romanos 6:15-23)

E depois? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De maneira nenhuma! Você não sabe que quando você se apresentar para alguém como escravos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos, e tendo sido libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Estou falando em termos humanos por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os vossos membros para servirem à impureza e à ilegalidade, resultando na ilegalidade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis ​​livres em relação à justiça. Portanto, o que você, então benefício foram decorrentes das coisas de que agora vos envergonhais? Para que o resultado dessas coisas é a morte. Mas agora, libertados do pecado e escravizado a Deus, você deriva o seu benefício, resultando em santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (6: 15-23)

O pecado é a mais devastadora, debilitante, poder degenerar que já entrou na correnteza humana. Seu mal, de fato, corrompeu toda a criação, que "geme e sofre as dores de parto, até ao presente" (Rm 8:22).

Escritura caracteriza o pecado e seus efeitos em muitas maneiras. Ele se refere a ele como profanação, uma poluição da alma. É a alma humana que a corrosão é um metal precioso ou poluição atmosférica é um céu bonito. Pecado é chamado de "uma coisa impura" (Is 30:22), e ele é comparado com "o veneno de serpentes, eo veneno mortal de cobras" (Dt 32:33). Mesmo as coisas que os homens consideram justos são como "trapo da imundícia" (lit., "pano menstrual") aos olhos de Deus (Is 64:6). Paulo refere-se ao pecado como "profanação do corpo e do espírito" (2Co 7:1).

O pecado é rebelde, ignorando e até mesmo pisando na Palavra de Deus. Alguém chamou pecado Deus pretensos assassino, porque se o pecado tinha seu modo, ela destruiria o próprio Deus, juntamente com a Sua justiça.

O pecado é ingrato, recusando-se a reconhecer a Deus como a fonte de todo o bem. O pecador se entrega a disposições da graça de Deus que estão ao seu redor, mas não de crédito, muito menos agradecer, a Deus por essas coisas. Ele leva as bênçãos de Deus e os usa para servir a si mesmo e de Satanás. Todo pecador é como Absalão, filho de Davi indisciplinado que beijou seu pai, quando conspirando para usurpar seu trono (ver 2 Sam. 14: 33-15: 6).

O pecado é incurável por próprios esforços e poder do homem. Mesmo que o homem caído queria livrar-se do pecado, ele não poderia fazê-lo, mais do que (13:23 Jer.) ", O etíope [poderia] mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas". O Puritan escritor João Flavel comentou sobre o efeito condenatório do pecado por escrito, que se lágrimas penitenciais do pecador eram tão inumeráveis ​​como todas as gotas de chuva que caíram desde a Criação, não podiam lavar um único pecado.

O pecado é avassalador, pendurado acima humanidade caída como a escuridão durante a noite. Ele domina a mente (Rm 1:21.), Os afetos (João 3:19-21), e da vontade (Jer. 44: 15-17).

Pecado traz o controle satânico, porque cada pecado serve aos propósitos de "o príncipe do poder do ar" (Ef 2:2).

Embora o pecado promete satisfação, em vez traz miséria, frustração e desesperança. Job lamentou que "o homem nasce para a tribulação, como as faíscas voam para cima" (5:7).

O pior de tudo, o pecado condena a alma não remido para o inferno. Em sua visão na ilha de Patmos, o apóstolo João "viu os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos, e outro livro foi aberto, que é o livro da vida; e os mortos foram julgados a partir da coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas ações E deu o mar os mortos que estavam nele, a morte eo Hades entregaram os mortos que neles havia;. E foram julgados, cada um deles de acordo com a sua obras. E a morte eo inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo "(Ap 20:12-15).

Com a única exceção de Jesus Cristo, todo ser humano nasce neste mundo nasce com uma natureza pecaminosa. A pessoa, não redimido natural é sob a tirania do pecado. Ele controla seus pensamentos, palavras, ações de sua existência total. Jesus declarou que "todo aquele que comete pecado é escravo do pecado" (Jo 8:34), e porque cada pessoa não salva é incapaz de cometer qualquer coisa, mas o pecado, toda pessoa não salva é escravo do pecado.

Como Paulo observa na presente passagem, o homem natural é uma dispostos escravo do pecado. Homens provar que a verdade todos os dias de suas vidas como eles rejeitam a luz de Deus que eles têm.Embora as pessoas não regeneradas muitas vezes querem desesperAdãoente para escapar das conseqüências desagradáveis ​​e destrutivas de seus pecados, eles não querem abrir mão de si os pecados secretos.

Tem sido frequentemente observado que alguns escravos negros lutaram voluntariamente com seus mestres durante a Guerra Civil Americana. Não diferente de pecadores que se opõem e rejeitar Aquele que oferece para salvá-los, aqueles escravos lutou contra as forças da União que queriam emancipar-los.
Paulo começou a principal seção teológica desta epístola com a declaração decepcionante que "a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça, porque o que se sabe sobre Deus é evidente dentro deles; pois Deus tornou evidente para eles. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder como a sua divindade, claramente se reconhecem, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis ​​"(Rom. 1 : 18-20; grifo do autor).

O pecado é a terrível, destruindo-vida, a realidade amaldiçoa as suas almas que reside e cresce em cada coração humano não resgatados como um câncer incurável. Mesmo quando os homens tentam escapar do pecado, eles não podem, e quando eles tentam escapar de sua culpa, eles não podem. O maior presente que Deus poderia dar à humanidade caída é a libertação do pecado, e é isso mesmo dom que Ele oferece através de Seu Filho, Jesus Cristo. É sobre esse grande presente, insuperável de redenção do pecado que Paulo se concentra agora sua grande mente inspirada.
Como ele continua o seu discurso sobre a santificação, Paulo primeiro lembra a seus leitores cristãos de sua própria escravização passado para o pecado e, em seguida, lembra-lhes a sua nova escravização à justiça através de sua confiança em Jesus Cristo. Seu principal ponto em 6: 15-23 é que os crentes em Jesus Cristo deve viver em sujeição total a Cristo e Sua justiça e não cair de volta para os seus antigos pecados, que já não têm direito sobre elas. Porque eles morreram em Cristo para o pecado e ressuscitados com Ele para a justiça, eles não estão mais sob o domínio do pecado são, mas agora estão sob o senhorio de justiça. Porque o cristão tem um novo relacionamento com Deus, ele também tem um novo relacionamento com o pecado. Pela primeira vez, ele é capaz não viver pecaminosamente e capaz também pela primeira vez para viver dignamente.

Desenvolvimento de Paulo de Romanos 6:15-23 de perto assemelha a de versículos 1:10 (ver cap 23 deste volume.). Ele apresenta o antagonista (v. 15 a ), a resposta (v. 15 b ), o axioma (v. 16), o argumento (17-22 vv.), e do absoluto (v. 23).

O antagonista

E depois? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? (6: 15a)

Com sua pergunta breve introdução, que, então ? o apóstolo novamente antecipa as conclusões falsas seus antagonistas iria retirar da declaração que os crentes "não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça" (v. 14 b ). Para eles, a idéia de não ser mais sob a lei mas sob a graça era o mesmo que ser livre de qualquer restrição moral. "Se a lei não precisa ser obedecida, e se de Deus a graça cobre todos os pecados ", eles argumentam," então os crentes são perfeitamente livres para fazer o que quiserem. " Legalistas judeus, por outro lado, acredita obediência à lei de Deus era a única forma de salvação. Para eles, Paulo exaltado justiça fora de um lado de sua boca, enquanto na carta que dá a realidade do pecado fora do outro lado. Eles acusaram Paulo de apologia ilegalidade em nome de Deus a graça .

A doutrina da graça sempre esteve sujeito a essa falsa acusação, que os primeiros apóstolo responde na primeira metade do capítulo 6. Mas, por causa do mal-entendido era tão comum ea questão tão crítica, ele dá a resposta novamente a partir de uma perspectiva ligeiramente diferente. A doutrina da salvação pela graça de Deus, trabalhando apenas através da fé do homem e independentemente de quaisquer obras, é a coisa mais distante de uma licença para pecar.

O Answer

De maneira nenhuma! (6: 15b)

Paulo dá a mesma negação contundente e inequívoca que ele deu no verso 2. A idéia é "Não, não, mil vezes não!", A mera sugestão de que a graça de Deus é uma licença para o pecado é auto-contraditório, uma lógica, bem como um absurdo moral e espiritual. O próprio propósito da graça de Deus é libertar o homem do pecado. Como, então, poderia justificar a graça possivelmente continuar em pecado? A graça não só justifica, mas também transforma a vida que é salva. Uma vida que não dá nenhuma evidência de transformação moral e espiritual não dá nenhuma evidência de salvação.

A Axiom

Você não sabe que quando você se apresentar para alguém como escravos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? (6:16)

Um axioma é uma verdade geral que é tão evidente que não precisa de provas. Você não sabe? é claramente retórica, o que implica que seus leitores seriam facilmente reconhecer a verdade do que ele estava prestes a dizer se eles lhe deram o menor pensamento. O que poderia ser mais óbvio do que o fato de que quando você se apresentar para alguém como escravos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis? A frase apresentar-vos indica a escolha dispostos de obediência a um mestre e faz o ponto de Paulo ainda mais evidente . Por definição, todos os escravos , especialmente os voluntários, são obrigados a total de obediência ao seu mestre, a quem eles obedecem. Uma pessoa que não está tão ligada não é um escravo.

O apóstolo aplica o axioma para o estilo de vida dos crentes, o assunto de vida santificada sobre o qual ele tem ensinado (vv. 1-14). Em relação à vontade de Deus, uma pessoa salva, mas tem duas escolhas:tanto para o pecado , que é desobedecer-lhe, ou da obediência . Padrão geral de uma pessoa de vida prova que o seu verdadeiro mestre é. Se sua vida é caracterizada pelo pecado , que se opõe à vontade de Deus, então ele é escravo do pecado. Se sua vida é caracterizada pela obediência , o que reflete a vontade de Deus, então ele é escravo de Deus. O resultado final da primeira escravidão é tanto física como espiritual da morte , enquanto que a da segunda escravidão é a justiça , a marca inevitável da eterna vida. Os crentes são "feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas "(Ef 2:10). A vida habitualmente injustos não pode ser uma vida cristã.

No capítulo anterior, Paulo descreveu a mesma verdade do ponto de vista oposto, o do mestre. Na vida não regenerada, a vida em Adão, o pecado ea morte reinado, enquanto que na vida redimida, a vida em Cristo, a justiça ea reinado vida eterna (5: 12-21). Não há outra alternativa, não há terreno neutro. Todos os homens são ou dominado pelo pecado, o que quer dizer que eles estão sob o domínio de Satanás, ou eles são dominados pela justiça, o que quer dizer que eles estão sob o senhorio de Jesus Cristo. Como Mateus Henry observou: "Se quisermos saber para qual destas duas famílias que pertencem, devemos perguntar para qual desses dois mestres cedemos nossa obediência" ( comentário de Mateus Henry sobre a Bíblia inteira, vol. 6 (Old Tappan, NJ : Revell, sd], p 405)..

Embora a, liberdade, buscando, mente rebelde naturais recua na verdade, nenhum ser humano é seu próprio mestre. A noção popular de que uma pessoa pode dominar a sua própria vida e seu destino é uma ilusão de que Satanás tem impingido sobre a humanidade desde a queda. Foi por essa mentira, de fato, que Adão e Eva foram atraídos para o primeiro pecado. Alerta contra falsos mestres no primeiro século que proclamou que a mentira atraente, Pedro escreveu: "Para falar palavras arrogantes de vaidade que seduzem por desejos carnais, pela sensualidade, aqueles que mal escapar os que vivem no erro, prometendo-lhes liberdade, enquanto eles mesmos são escravos da corrupção, pois pelo que um homem é vencido, por isso, ele é escravo "(II Pedro 2:18-19.). Se a realidade da situação do homem é reconhecido honestamente, torna-se óbvio que os seres humanos não são criaturas independentes. Eles não são e não podem ser livres, no sentido em que o mundo define e valoriza a liberdade.

Muitas pessoas resistem as reivindicações de Cristo porque eles têm medo de ter que abrir mão de suas liberdades acarinhados. Na verdade, é claro, eles não têm liberdade para perder. A pessoa não salva não é livre para fazer o bem ou o mal como ele escolhe. Ele está preso e escravizado ao pecado, ea única coisa que ele pode fazer é pecar. Suas únicas escolhas têm a ver com quando, como, por que, e até que ponto ele vai pecar.

Deve ser tão auto-evidente que nenhum ser humano pode ser escravo de dois mestres diferentes. "Ninguém pode servir a dois senhores", declarou Jesus; "Porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6:24).

O ponto de Paulo na segunda metade de Romanos 6 é a mesma que Jesus fez na passagem acima. Uma pessoa não pode ter duas naturezas diferentes e opostas ao mesmo tempo, e ele não pode viver em dois mundos espirituais diferentes e opostas ao mesmo tempo. Ele é tanto o escravo do pecado , que é por nascimento natural, ou ele é escravo de justiça , que ele torna-se pelo novo nascimento.

Paulo não está falando aqui de obrigação moral e espiritual, mas da realidade moral e espiritual. Ele não está dizendo que os crentes devem admirar justiça ou desejam justiça ou pratica a justiça, embora eles devem, é claro, fazer essas coisas. Ele não está aqui ensinando que um cristão deveria ser um escravo da justiça , mas que cada cristão, por criação divina, é feito um escravo da justiça e não pode ser outra coisa. Paulo está dizendo exatamente o que João diz em sua primeira carta:. "Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus, por isso os filhos de Deus e da filhos do diabo são óbvias: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão "(I João 3:9-10).

"E, embora estivesse anteriormente alienado e hostil em mente, envolvidos em más ações", Paulo diz aos crentes de Colossos, "ainda Ele [Jesus Cristo, o Filho] já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte, a fim de apresentá-lo perante Ele [Deus Pai] santos e imaculados e irrepreensíveis "(Colossenses 1:21-22). Em outras palavras, para o cristão, a vida de injustiça, de alienação de e hostilidade para com Deus, é passado. O caminho pecaminoso velho da vida não pode continuar a caracterizar um verdadeiro cristão. A obediência a Deus na vida justa é uma certeza na vida de uma pessoa verdadeiramente justificada.Por causa da infidelidade temporária, a desobediência pecaminosa pode, por vezes, aparecem a dominar a vida de um cristão. Mas um verdadeiro crente não pode continuar indefinidamente em desobediência, porque é diametralmente oposta à sua natureza nova e santa, que não pode perdurar indefinidamente vida pecaminoso.

João enfatiza que a verdade repetidamente em sua primeira epístola. "Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade; ... Aquele que diz:" Eu vim a conhecê-lo ", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele; ... Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus "(1Jo 1:6, Jo 6:65). Nossos agradecimentos para a salvação deve ser sempre a Deus, porque é só Deus "que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 15:57).

Os crentes são salvos somente pela graça e poder de Deus . E, por sua graça, a desobediência a Ele é habitual no passado. Anteriormente, Paulo diz, você eram escravos do pecado , mas não mais. Foramtraduz uma imperfeita grego tenso, significando uma realidade em curso. Em outras palavras, a pessoa não regenerada está sob a contínua escravidão, ininterrupta de pecado. Essa é a posição universal do homem natural, sem exceções. Não importa o quanto externamente moral, na posição vertical, ou benevolente a vida de uma pessoa não salva pode ser, tudo o que ele pensa, diz e faz emana de um coração orgulhoso, pecaminoso ímpios. Citando o Salmo 14, Paulo já tinha feito essa verdade clara. "Como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer "(Romanos 3:10-12.).

Que Paulo não está falando apenas de ida justiça é claro em sua declaração de que você tornou-se obediente a partir do coração . Deus trabalha a Sua salvação em ser mais íntimo de uma pessoa. Através da graça fornecido por Seu Filho, Deus muda própria natureza dos homens quando eles confiam nEle. Uma pessoa cujo coração não foi alterado não foi salvo. Justos vivos que emite a partir de um ... coração obediente é habitual. E assim como a graça de Deus opera somente através de um coração confiante, Sua justiça só funciona através de um coração obediente.

Fé e obediência são inevitavelmente relacionado. Não há fé salvadora em Deus para além da obediência a Deus, e não pode haver obediência piedosa sem fé piedosa. À medida que a bela e popular hino admoesta: "Confie e obedecer, não há outra maneira." Nosso Senhor "se entregou por nós", diz Paulo, não só para nos salvar do inferno e nos levar para o céu, mas para "redimir-nos de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras" (Tt 2:14).

A salvação vem ", segundo a presciência de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito", escreveu Pedro aos crentes perseguidos em todo o mundo romano, a fim de que aqueles que acreditam que podem "obedecer a Jesus Cristo e aspersão do seu sangue "( um símbolo referente a um convênio de obediência, ver Ex. 24: 1-8). Mais tarde, na epístola ele advertiu: "Uma vez que você tem em obediência à verdade purificado as vossas almas por um amor sincero aos irmãos, fervorosamente ameis uns aos outros com o coração, para você ter nascido novamente, não de semente corruptível, mas incorruptível, isto é, através do viva e eterna palavra de Deus " (1Pe 1:2). E Jesus deixou claro que aqueles que obedeceram a palavra foram os verdadeiros crentes (ver Jo 8:31; Jo 14:21, Jo 14:23, Jo 14:24; Jo 15:10; etc.).

Formulário traduz tupos , que foi usado dos moldes em que o metal fundido para a fundição foi derramado. Committed traduz o passivo aorista de paradidomi , que carrega o significado básico de entregar até. E porque eis ( a ) também pode ser traduzido em, parece que uma tradução mais precisa dessa frase é "essa forma de ensino em que fostes entregues." É verdade, é claro, que, através da sua leitura e pregação, a Palavra de Deus é entregue para os crentes. Mas o ponto de Paulo aqui parece ser que o verdadeiro crente também é entregue para a Palavra de Deus, a Sua divina ensino . A idéia é que quando Deus faz uma nova criação espiritual de um crente, Ele lança-lo para dentro do molde da verdade divina. A prestação JB Phillips de Rm 12:1). Mais tarde, ele avisou que "virá o tempo quando [os homens] não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (4: 3). O apóstolo sustentou que um supervisor, ou mais velho, na igreja deve manter "firme a palavra fiel, que está de acordo com a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina e de refutar os que o contradizem" (Tt 1:9.). Deus liberta os homens da escravidão do pecado para o único propósito de se tornarem escravizados para Ele e para a Sua justiça.

Sua Promessa

Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis ​​livres em relação à justiça. Portanto, o que você, então benefício foram decorrentes das coisas de que agora vos envergonhais? Para que o resultado dessas coisas é a morte. Mas agora, libertados do pecado e escravizado a Deus, você deriva o seu benefício, resultando em santificação, e por fim a vida eterna. (6: 20-22)

Pessoas que não foram salvos, que são escravos do pecado , são livres em relação à justiça . Ou seja, eles não têm ligação para a justiça; ele não pode fazer exigências sobre eles, uma vez que eles possuem nem o desejo nem a capacidade de responder às suas necessidades. Eles são controlados e governado pelo pecado, o mestre a quem eles são obrigados a servir. Nesse sentido, eles não têm a responsabilidade de justiça, porque eles são incapazes de cumprir as suas normas e exigências. É por isso que é tolice pregar reforma para os pecadores. Eles não podem reformar sua vida até que Deus transforma suas vidas.

Muitas pessoas que não foram salvos, é claro, não acho que a vida precisa de reforma, muito menos transformação. O mundo está cheio de pessoas que são decentes, honestos, cumpridores da lei, útil, e muitas vezes muito religiosa, que pensam que suas vidas são exemplares. Mas Paulo declara que, além da salvação através de Jesus Cristo, todas as pessoas são escravos do pecado e são livres em relação a, ou seja, totalmente separada e não relacionada com, padrão de Deus de justiça . Paulo descreveu suas próprias boas obras e realizações religiosas antes de salvação como lixo, ou esterco (Fp 3:8.).

Se uma pessoa quer que ele merece-eterna morte por Deus vai dar isso a ele como seus apenas os salários . E se a pessoa quer o que ele faz não deserve- vida eterna -Deus oferece isso para ele também, mas como um dom gratuito, a única fonte de que é Cristo Jesus, nosso Senhor .

Isso é uma grande clímax de Paulo para o capítulo 6 de Romanos: Jesus Cristo é o único caminho do pecado para a justiça, da condenação para a salvação, da morte eterna para a vida eterna.

Como ele estava diante do Sinédrio pouco depois de Pentecostes, Pedro corajosamente proclamou essa mesma verdade, testemunhando que "não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu que foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos" (At 4:12). Para os fariseus incrédulos, Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes deram ouvido Eu sou a porta;.. Se alguém entrar por mim, será salvo, e entrará, e sairá, e achará pastagem "(João 10:7-9). Durante o discurso Cenáculo, Jesus disse: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14:6.).

Lucas registra a questão de lidar com o custo quando cita Jesus em 14: 26-33:
Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai e mãe e esposa e filhos, irmãos e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo, para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base, e não a podendo acabar, todos os que observam que começam a zombar dele, dizendo: "Este homem começou a construir e não pôde acabar." Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a consultar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe; ele envia uma delegação e pede condições de paz. Assim, portanto, não um de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios.

Quando nosso Senhor deu as parábolas da pérola e do tesouro no campo (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46), em ambos os casos, o homem vendeu tudo o que tinha para fazer a compra.

Jesus Cristo não está à procura de pessoas que querem adicionar-Lo para o seu pecado como um seguro contra o inferno. Ele não está à procura de pessoas que querem aplicar seus altos princípios morais para as suas vidas não regenerados. Ele não está olhando para aqueles que querem apenas para ser reformada exteriormente por ter sua velha natureza melhorada.
Jesus Cristo chama para Si aqueles que estão dispostos a transformar interiormente por Ele, que desejam uma natureza completamente nova, que é criado à Sua semelhança santo. Ele chama para Si aqueles que estão dispostos a trocar seus pecados por Sua santidade. Ele chama para Si aqueles que estão dispostos a morrer com Ele, a fim de ser ressuscitados com Ele, que estão dispostos a abrir mão de escravidão para o seu pecado para a escravidão para a Sua justiça. E quando os homens vêm a Ele em Seus termos, Ele muda o seu destino da morte eterna para a vida eterna.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 6 do versículo 1 até o 23

Romanos 6

Morrer para viver — Rm 6:1-11

Como o faz freqüentemente nesta Carta, nesta passagem Paulo está mais uma vez desenvolvendo um argumento contra um tipo de oponente imaginário. O argumento surge da grande declaração do final do capítulo anterior: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça.” O argumento seria mais ou menos assim:

Oponente: Tem-se dito que a graça de Deus é bastante grande para achar perdão para todo pecado.

Paulo: Assim é.

Oponente: De fato, estão dizendo que a graça de Deus é a coisa maior e maravilhosa do mundo.

Paulo: Assim é.

Oponente: Bem, se isto for assim, continuemos pecando. Quanto mais pecar mais abundará a graça. Não importa pecar, pois Deus perdoará de qualquer maneira. De fato podemos ir mais além e dizer que o pecado é uma coisa excelente, porque o pecado dá à graça de Deus uma oportunidade para agir. A conclusão de seu argumento é que o pecado produz graça; por isso o pecado está destinado a ser uma coisa boa já que produz a maior coisa do mundo.

A primeira reação de Paulo é rechaçar horrorizado tal argumento. "Sugerem", pergunta, "que continuemos pecando para dar à graça mais oportunidade de agir?" "Deus não permita", responde, "que continuemos um proceder tão incrível."
Mas logo, tendo reagido desta maneira, continua com outra coisa. "Alguma vez vocês pensaram", pergunta, "o que aconteceu quando vocês foram batizado?" Agora, quando tentamos compreender o que Paulo vai continuar dizendo, devemos lembrar que o batismo no tempo de Paulo era diferente do que usualmente é o batismo hoje.

  1. Era um batismo de adultos. Isto não significa que o Novo Testamento se oponha em algum sentido ao batismo de crianças, mas o batismo de crianças é resultado da família cristã, e dificilmente se poderia dizer que existisse a família cristã em uma época tão anterior como a de Paulo. Na Igreja primitiva, o homem acudia a Cristo como um indivíduo, freqüentemente abandonando a sua família.
  2. O batismo na 1greja primitiva estava estreitamente relacionado com a confissão de fé. Um homem era batizado quando entrava na 1greja. E entrava na 1greja diretamente do paganismo. O batismo marcava uma linha divisória em sua vida. No batismo o homem chegava a uma decisão que cortava sua vida em duas, uma decisão que freqüentemente significava que tinha que desarraigar-se a si mesmo, uma decisão que era tão definitiva que para ele freqüentemente significava nada menos que começar de novo toda sua vida.
  3. Usualmente, o batismo era por imersão total, e esta prática se prestava a um simbolismo ao qual a aspersão não se presta tão facilmente. Quando um homem submerge na água e a água cobre sua cabeça é como se tivesse sido sepultado em uma tumba. Quando emerge da água é como se tivesse ressuscitado da tumba. O batismo era simbolicamente como morrer e ressuscitar. O homem morria para um tipo de vida e ressuscitada para outro tipo de vida. Morria para a antiga vida de pecado e ressuscitava para a nova vida da graça. Descia à água um homem do mundo e ressuscitava um homem em Cristo.

Agora, outra vez, se queremos compreender isto totalmente, devemos lembrar que Paulo estava usando uma linguagem e figuras que quase qualquer um de seus dias e de sua geração podia compreender. Pode parecer estranho para nós, mas não era estranho absolutamente para os contemporâneos de Paulo. A linguagem que ele usava era a mesma que eles usavam.
Os judeus o compreendiam. Quando alguém entrava na religião judia proveniente do paganismo, isso envolvia três coisas: sacrifício, circuncisão e batismo. Os gentios entravam na fé judia pelo batismo. O ritual era o seguinte: a pessoa a ser batizada cortava as unhas e o cabelo; despia-se completamente; o banho batismal continha ao menos quarenta seahs, isto é dois barris, de água. Cada parte de seu corpo devia ser tocada pela água. Enquanto estava na água fazia confissão de sua fé diante de três padrinhos, e lhe eram feitas certas exortações e bênçãos. Agora, sustentava-se que o efeito deste batismo era a completa regeneração; o homem era um homem novo; nascido outra vez. Era chamado recém-nascido, menino de um dia. Todos os pecados eram perdoados, porque Deus não podia castigar os pecados cometidos antes de ter nascido. A mudança completa se vê no fato de que certos rabinos sustentavam que o filho de um homem nascido depois de seu batismo era seu primogênito, embora tivesse tido filhos antes de seu batismo. Teoricamente se sustentava — embora a crença nunca foi posta em prática — que um homem era tão completamente novo, que podia casar— se com sua própria irmã ou sua própria mãe. Não era somente um homem mudado, era um homem novo, um homem diferente. Qualquer judeu podia compreender totalmente as palavras de Paulo a respeito da necessidade de um batizado de ser um homem totalmente novo.

Os gregos podiam entendê-lo. Naquela época a única verdadeira religião grega se encontrava nas religiões de mistérios. Estas religiões de mistérios eram uma coisa maravilhosa. Ofereciam aos homens libertação dos cuidados, pesar e temores desta Terra; e essa libertação se realizava pela união com algum deus. Todos os mistérios eram dramas de paixão. Estavam baseados no relato de algum deus que tinha sofrido, morto e ressuscitado. A história do deus se representava como um drama. Antes que um homem pudesse presenciar o drama devia ser iniciado. Era submetido a um longo curso de instrução sobre o significado profundo do drama. Era submetido a um curso de disciplina ascética. Era cuidadosamente formado e preparado. O drama era representado com todos os recursos de música e iluminação, e de incenso e mistério. À medida que o drama se representava, o homem se sentia um com o deus. Padecia uma experiência emocional de identificação com o deus. Antes de chegar a isto era iniciado. Agora, a iniciação sempre era considerada como uma morte seguida de um novo nascimento, pelo qual o homem era renatus in aeternum, renascido para a eternidade.

Alguém que passou pela iniciação nos diz que foi submetido a "uma morte voluntária". Sabemos que em um dos mistérios o iniciado era chamado moriturus, aquele que vai morrer, e que era sepultado até a cabeça em um poço. Quando tinha sido iniciado era considerado como um menino pequeno e alimentado com leite, como um recém-nascido. Em outro dos mistérios, a pessoa a ser iniciada orava: "Entre você em meu espírito, minha mente, minha vida toda; porque você é eu e eu sou você." Qualquer grego que tivesse passado por isso não teria dificuldade em compreender o que Paulo queria significar por morrer e ressuscitar no batismo, e, fazendo-o assim, chegar a ser um com Cristo.

Não estamos dizendo nem por um momento que Paulo copiasse suas idéias ou suas palavras de tais práticas judias ou pagãs; o que dizemos é que usou palavras e figuras que tanto os judeus como os gentios podiam compreender e reconhecer.

Nesta passagem se encontram três verdades permanentes:

  1. É terrível procurar negociar com a misericórdia de Deus. É terrível fazer da misericórdia de Deus uma desculpa para pecar. Consideremo-lo em termos humanos. Quão vil seria para um filho ou uma filha considerar-se livre para pecar, por saber que o pai ou a mãe o perdoariam. Isto seria tirar vantagem do amor para quebrantar o coração do amor.
  2. O homem que empreende o caminho cristão é convocado a um tipo de vida diferente de vida; morreu para um tipo de vida e nasceu para outro. É essencialmente um homem diferente. Nos tempos modernos existe a tendência de acentuar o fato de que a aceitação do caminho cristão não faz muita diferença na vida de um homem. Paulo teria dito que deveria fazer toda a diferença do mundo.
  3. Mas quando um homem aceita a Cristo há em sua vida algo mais que uma mera mudança ética. Há uma verdadeira união com Cristo; uma real identificação. De fato, a simples verdade é que não é possível uma mudança ética sem a união com Cristo. O homem está em Cristo.

Um grande erudito sugeriu esta analogia para esta frase. Não podemos viver nossa vida física a menos que estejamos no ar, e o ar esteja em nós. Assim é com Cristo. A menos que Cristo esteja em nós, e nós em Cristo, não podemos viver a vida de Deus. Limitar o cristianismo a uma exigência ética, e deixar fora esta essencial união com Cristo, é deixar o cristianismo a menos de metade de caminho.

A PRÁTICA DA FÉ

Romanos 6:12-14

Não há transição mais típica em Paulo que a transição entre esta passagem e aquela que a precede. A passagem anterior era o escrito de um místico. Falava da união mística entre o cristão e Cristo que ocorre pelo batismo. Falava de que um cristão deveria viver tão perto de Cristo que de toda sua vida se possa dizer que é vivida em Cristo. E agora, depois da experiência mística, chega a exigência prática. O cristianismo não é uma experiência emocional; é um modo de vida. O cristão não está chamado a sentir prazer em uma experiência, por maravilhosa que seja; está chamado a sair e viver certo tipo de vida a despeito dos ataques e problemas do mundo. É a coisa mais comum, no mundo da vida religiosa, sentar-se na igreja e sentir que nos envolve uma onda de sentimento. Não é uma experiência pouco comum a de sentir a Cristo muito perto de nós em momentos que estamos sozinhos. Mas o cristianismo que se detém ali, detém-se na metade de caminho. Esta emoção deve ser traduzida em ação. O sentimento religioso nunca pode ser um substituto da prática religiosa. O cristianismo não pode ser somente uma experiência de um lugar secreto; deve ser uma vida em praça pública.
Quando o homem sai ao mundo é confrontado com uma situação aterradora. O pensamento de Paulo é que tanto Deus como o pecado estão buscando armas para usar. Deus não pode operar sem os homens. Se quer dizer uma palavra, tem que conseguir um homem que a diga. Se quer realizar uma ação, tem que conseguir um homem que a faça. Se quer alegrar, alentar, fortalecer, ajudar a uma pessoa, tem que conseguir um homem que o faça. Deus, como se tem dito, está em todas as partes buscando mãos para usar. E o mesmo é com o pecado. A todo homem foi dado misturar-se no pecado. O convite a pecar foi oferecido a todo homem. O pecado está buscando homens que queiram, por suas palavras ou exemplos, seduzir e convidar outros a pecar. É como se Paulo dissesse: "Neste mundo há uma batalha eterna entre o pecado e Deus; escolha o seu lado." Somos confrontados com a tremenda opção de nos converter em armas nas mãos de Deus ou armas nas mãos do pecado.
Alguém pode responder: "Semelhante escolha é muito para mim. Estou destinado a fracassar." A resposta de Paulo é: "Não desanimem nem desesperem; o pecado não terá domínio sobre vocês." Por que? A resposta é que já não estamos debaixo da Lei, mas debaixo da graça. Por que tem que consistir nisto toda a diferença? Porque já não estamos mais tentando satisfazer as demandas da Lei; estamos tentando ser dignos dos dons do amor. Já não estamos mais considerando a Deus como o juiz severo; estamos considerando-o como aquele que ama as almas dos homens. Não há em todo mundo inspiração como o amor. Quem saiu jamais da presença de seu amado sem o desejo ardente de ser uma pessoa melhor? A vida cristã já não é mais uma carga intolerável que conduzir; é um privilégio conforme com o qual viver.

Como Denney o expressou: "Não é a restrição, a não ser a inspiração a que nos libera do pecado; não o Monte Sinai, a não ser o Monte Calvário aquele que nos faz Santos."

Há muitos que foram salvos do pecado, não por causa das regulamentações e mandamentos da Lei, mas sim por não ousar ferir e afligir e defraudar a alguém a quem amavam e que sabiam que os amava. Quando muito a Lei sujeita ao homem pelo temor; mas o amor redime ao homem lhe inspirando ser melhor que o melhor que há nele. A salvação do cristão provém, não do temor ao que Deus lhe fará, mas sim da inspiração do que Deus tem feito por ele.

A POSSESSÃO EXCLUSIVA

Romanos 6:15-23

Para certo tipo de mentalidade a doutrina da livre graça é sempre uma tentação. Existe sempre a tentação de dizer: "Se o perdão for tão fácil e tão inevitável, se o único desejo de Deus é perdoar os homens, e se a graça de Deus é suficientemente ampla para cobrir toda mancha e defeito, por que preocupar-se com o pecado? Por que não agir como queremos? Se afinal será tudo a mesma coisa." Quando Paulo disse que o cristão já não está mais debaixo da Lei, mas debaixo da graça, ele disse precisamente isto.

Paulo contradiz este argumento usando uma vívida figura. Diz: "Uma vez vocês foram entregues ao pecado como seus escravos; quando assim o fizeram, a justiça não teve direitos sobre vocês. Mas agora vocês se entregaram a Deus como escravos da justiça; ao fazê-lo assim, o pecado não tem direitos sobre vocês." Para compreender isto devemos compreender a situação do escravo.
Quando pensamos em um servente, em nosso sentido da palavra, pensamos em um homem que dá certa parte combinada de seu tempo a seu amo, e que por fazê-lo recebe certo pagamento combinado. Nesse tempo combinado está à disposição de seu patrão e sob suas ordens. Mas, quando esse tempo acaba, está livre para fazer exatamente o que goste. Como vemos, durante as horas de trabalho o servente pertence inteiramente a seu patrão, mas no tempo livre se pertence a si mesmo. Assim, por exemplo, um homem pode estar empregado num escritório durante o dia, e pode tocar violino numa orquestra de noite. Mas, na época de Paulo, a situação do escravo era completamente diferente. Literalmente não tinha tempo que lhe pertencesse. Não tinha um momento em que fosse livre. Cada instante de seu tempo pertencia a seu amo. Era a possessão exclusivamente absoluta de seu amo, e não havia um só instante de sua vida em que pudesse fazer o que gostasse. Na época de Paulo um escravo nunca podia fazer o que gostava; era-lhe impossível servir a dois amos, porque era possessão exclusiva de um.
Esta é a figura que está na mente de Paulo. Diz: "Em uma época vocês foram escravos do pecado. O pecado tinha sua exclusiva possessão. Naquela época vocês não podiam falar de outra coisa que não fosse pecar. Mas agora vocês tomaram a Deus como seu amo; Deus tem sua exclusiva possessão. E agora vocês não podem nem sequer falar de pecar; vocês não devem falar a não ser a respeito da santidade."
Paulo realmente se desculpa por usar esta figura. Diz: "Estou usando uma analogia humana para que suas mentes humanas possam compreendê-la." Desculpa-se porque não gostava de comparar a vida cristã com algum tipo de escravidão. Mas a única coisa que esta figura mostra é o fato de que o cristão não pode ter outro amo a não ser Deus. Não pode dar uma parte de sua vida, uma parte de seu tempo a Deus e outra parte ao mundo. Para Deus é tudo ou nada. Na medida em que alguém reserva algum canto de sua vida sem Deus, na medida em que alguém quer reservar alguma parte de sua vida sem Deus, não é verdadeiramente cristão. Cristão é o homem que deu o domínio total de sua vida a Cristo e não reserva nada para si. E ninguém que tenha feito isto pode pensar em usar a graça como uma desculpa para pecar.
Mas Paulo tem algo mais a dizer. Diz: "Vocês tomaram uma decisão espontânea de obedecer as normas do ensino a que se entregaram." Em outras palavras, Paulo está dizendo: "Vocês sabiam o que faziam e o fizeram por sua própria livre vontade." Isto é interessante.
Recordemos que esta passagem, no começo deste capítulo, surgiu de uma discussão sobre o batismo. Isto portanto significa que o batismo era um batismo com instrução. Agora, vimos que o batismo na 1greja primitiva era, pela natureza das coisas, batismo de adultos, e era confissão de fé. É evidente, pois, que ninguém era permitido entrar na 1greja cristã em um momento de emoção. Era ensinado. Tinha que saber o que estava fazendo. Era-lhe apresentada a questão deliberadamente. Era-lhe mostrado o que Cristo oferecia e o que Cristo exigia. Então, e somente então, podia tomar a decisão de entrar.
Diz-se que quando uma pessoa quer entrar como membro da grande ordem beneditina de monges, é aceito a título de prova por um ano. Durante todo esse tempo as roupas que vestia no mundo penduram em sua cela. Em qualquer momento pode tirar os seus hábitos de monge, vestir suas roupas civis e sair, e ninguém pensará mal dele. Somente no final do ano tiram-lhe definitivamente suas roupas. Deve saber o que está fazendo; deve entrar na ordem com os olhos abertos e uma total apreciação do que está fazendo.
Assim é com o cristianismo. Jesus não queria seguidores que não se detiveram para calcular o custo. Ele não queria uma pessoa que expressasse uma lealdade efêmera no auge de uma onda de emoção. A

Igreja tem o dever de apresentar a fé em toda a riqueza de seu oferecimento e na totalidade de suas demandas àqueles que desejam chegar a ser membros dela.

Paulo traça uma distinção entre a antiga vida e a nova vida. A antiga vida estava caracterizada pela imundície e iniqüidade. O mundo pagão era algo imundo. Não conhecia o significado da castidade. Justino mártir tem uma terrível acuidade, falando a respeito da exposição de crianças. Em Roma, as crianças não desejados, especialmente mulheres, eram literalmente desprezada. Cada noite muitas delas eram abandonados no fórum. As meninas eram recolhidas por turvos sujeitos, que dirigiam bordéis, e eram criadas para serem prostitutas com as quais se abasteciam os bordéis.

Assim, Justino se volta para seus oponentes pagãos e lhes diz que, em sua imoralidade, eles tinham a probabilidade de ir a um bordel da cidade, e, sem sabê-lo, ter relações com suas próprias filhas. Assim era a vida pagã. O mundo pagão era iníquo. Era iníquo no sentido de que as únicas leis que tinham os homens eram seus apetites. E essa iniqüidade gerava mais iniqüidade. Esta é verdadeiramente a lei do pecado. O pecado gera pecado. A primeira vez que cometemos algo mau podemos fazê-lo com uma dúvida e um tremor e um estremecimento. A segunda vez que o fazemos é mais fácil; e se continuamos fazendo-o chegamos a fazê-lo sem esforço; o pecado perde seu terror. A primeira vez que praticamos algum excesso podemos ficar satisfeitos com muito pouco; mas chega o momento em que necessitamos mais e mais para produzir a mesma emoção. O pecado conduz ao pecado. A iniqüidade produz iniqüidade. Começar no caminho do pecado é avançar mais e mais.
Mas a nova vida é diferente. É uma vida que é justa. Agora, os gregos definiam a justiça como dar ao homem e a Deus o que lhes corresponde. A vida cristã é uma vida que dá a Deus seu próprio lugar, e que respeita os direitos da personalidade humana. O cristão nunca desobedecerá a Deus, nem usará nunca a um ser humano para satisfazer de modo algum seus desejos de prazer ou de luxúria.

Esta vida leva ao que chamamos santificação. O termo em grego é hagiasmos. Todos os substantivos gregos que terminam em asmos descrevem, não um estado acabado, mas um processo. A santificação não é um estado acabado; é o caminho à santidade. Quando um homem entrega sua vida a Cristo, não se detém ali e então se converte em um homem perfeito; a luta de maneira nenhuma concluiu. Mas o cristianismo considerou sempre a direção na qual um homem se dirige como mais importante que o estágio particular que tenha alcançado. Uma vez que é de Cristo, começou o processo de santificação, o caminho da santidade.

Robert Luis Stevenson disse: "Viajar esperançosamente é melhor que atracar." O certo é que é uma grande coisa partir para uma grande meta, mesmo que nunca cheguemos a percorrer a totalidade do caminho.
Paulo conclui esta seção com uma grande declaração que contém uma dupla metáfora. "O salário do pecado é morte", diz, "mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna." Paulo aqui usa dois termos militares. Para salário utiliza o termo opsonia. Opsonia era o pagamento do soldado, algo que ele ganhava com o risco de seu corpo e com o suor de sua fronte, algo que lhe era devido e não se podia tirar dele.

Para dom usa o termo carisma. O carisma ou, em latim, donativum, era a retribuição totalmente livre e imerecida que algumas vezes o exército recebia. Em ocasiões especiais, por exemplo em seu aniversário, ou em sua ascensão ao trono, ou no aniversário desta ascensão, um imperador entregava uma dádiva de dinheiro ao exército. Esta não tinha sido ganha; era um presente; um dom da benevolência e graça do imperador. Assim diz Paulo: "O pecado merece a morte. Se recebermos o pagamento que merecemos seria a morte. A morte é a dívida a que temos direito." E logo continua: "Mas o que recebemos é uma dádiva; não ganhamos; não o merecíamos; merecíamos a morte; mas em sua graça ele nos deu a vida."


Dicionário

Cristo

substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


Ungido , (hebraico) – Messias.

Jesus

Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

Morte

substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Romanos 6: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Ou não sabeis vós que, tantos de nós quantos fomos submersos para direção até ## Jesus Cristo #, para direção até ## a Sua morte fomos submersos? # KJB. ## Darby, Young, TRi, Meyer, Gl 3:27. Cristo é o submersor, e o meio dentro do qual somos submersos é o Espírito Santo Mt 3:11 (= Mc 1:8; Lc 3:16).
Romanos 6: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2288
thánatos
θάνατος
a morte do corpo
(of death)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G50
agnoéō
ἀγνοέω
ser ignorante, não conhecer
(they understood not)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G907
baptízō
βαπτίζω
mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
(were baptized)
Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

θάνατος


(G2288)
thánatos (than'-at-os)

2288 θανατος thanatos

de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

  1. a morte do corpo
    1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
    2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
      1. o poder da morte
    3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
  2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
    1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

      o estado miserável do ímpio no inferno

      no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

ἀγνοέω


(G50)
agnoéō (ag-no-eh'-o)

50 αγνοεω agnoeo

de 1 (como partícula negativa) e 3539; TDNT 1:115,18; v

  1. ser ignorante, não conhecer
  2. não entender, desconhecer
  3. errar ou pecar por ignorância, estar errado.

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βαπτίζω


(G907)
baptízō (bap-tid'-zo)

907 βαπτιζω baptizo

de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

  1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
  2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
  3. submergir

    Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

    Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

    (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).