Enciclopédia de Deuteronômio 21:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 21: 13

Versão Versículo
ARA e despirá o vestido do seu cativeiro, e ficará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe durante um mês. Depois disto, a tomarás; tu serás seu marido, e ela, tua mulher.
ARC E despirá o vestido do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro: e depois entrarás a ela, e tu serás seu marido e ela tua mulher.
TB e despirá o vestido do seu cativeiro; e ficará em tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro. Depois disso, estarás com ela e serás seu marido, e ela será tua mulher.
HSB וְהֵסִ֩ירָה֩ אֶת־ שִׂמְלַ֨ת שִׁבְיָ֜הּ מֵעָלֶ֗יהָ וְיָֽשְׁבָה֙ בְּבֵיתֶ֔ךָ וּבָֽכְתָ֛ה אֶת־ אָבִ֥יהָ וְאֶת־ אִמָּ֖הּ יֶ֣רַח יָמִ֑ים וְאַ֨חַר כֵּ֜ן תָּב֤וֹא אֵלֶ֙יהָ֙ וּבְעַלְתָּ֔הּ וְהָיְתָ֥ה לְךָ֖ לְאִשָּֽׁה׃
BKJ e despirá a veste do seu cativeiro, e permanecerá na tua casa, e lamentará seu pai e sua mãe durante um mês inteiro; e depois disso entrarás a ela, e serás seu marido, e ela será tua esposa.
LTT E despirá o vestido do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; e depois entrarás a ela, e tu serás seu marido e ela tua esposa.
BJ2 despirá a veste de prisioneira e permanecerá em tua casa. Durante um mês ela chorará seu pai e sua mãe. Depois disso irás a ela, desposá-la-ás, e ela será tua mulher.
VULG et deponet vestem, in qua capta est : sedensque in domo tua, flebit patrem et matrem suam uno mense : et postea intrabis ad eam, dormiesque cum illa, et erit uxor tua.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 21:13

Salmos 45:10 Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai.
Lucas 14:26 Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 21 do versículo 1 até o 23

(3) Justiça na nação e na família (21:1-23).

  1. Assassinos desconhecidos (1-9). Levando em conta que o derramamento de san-gue inocente devia ser vingado (Gn 4:10; Nm 35:33), vítimas de assassinos desconheci-dos constituíam problema peculiar. Na ausência do criminoso, era da responsabilidade coletiva da cidade mais próxima fornecer um substituto na forma de uma bezerra (3), que levaria a pena do assassino. Não se tratava de oferta pelo pecado, pois o ritual pres-crito para tal oferta não era observado (Lv 4:1-21; cf. Êx 13:13). Mas a santidade estava ligada a este procedimento. A cerimônia devia ocorrer em um vale áspero (4; área vir-gem, não tocada pelo homem; cf. ARA) e com uma bezerra "que nunca foi usada no traba-lho" (3, NVI; cf. NTLH). Com o ato de lavar as mãos sobre a bezerra (6) e declarar que são inocentes (7), os anciãos garantiam o perdão para o povo (8).

O papel desempenhado pelos vários servidores é de interesse particular. Os anciãos (2; zeqenim) das cidades adjacentes faziam um tipo de assembléia municipal (19.12)." Eram acompanhados pelos juizes (ver comentários em 16:18-20) ; estes seriam os suces-sores dos anciãos designados por Moisés (Êx 18:13-26; Dt 1:9-17). O juiz garantiria que não haveria trapaça em determinar qual era a cidade mais próxima da cena do crime." Depois disso, a iniciativa ficava com os anciãos daquela cidade (4) e os sacerdotes, filhos de Levi (5). Estes eram reconhecidos como os principais servidores judiciais: "E, por sua palavra, decidirem toda demanda e todo caso de violência" (5, ARA). Mais uma vez está implícita a unidade última da justiça e da fé, da lei e da religião (ver comentári-os em Dt 19:15-21) ; em destaque estão a seriedade do pecado e a provisão de perdão.

  1. Casamento com mulheres cativas (10-14). Visto que o casamento com cananéias foi expressamente proibido (Dt 7:3), as mulheres bonitas (11) em questão devem ser de nações mais distantes (Dt 20:14-15). Mesmo que estas mulheres fossem parte do saque de guerra, tinham de ser tratadas com respeito. Não podiam se casar imediatamente. Pri-meiro, tinham de romper formalmente com o paganismo: rapar a cabeça (12), cortar as unhas e tirar as vestes de cativeiro (13; cf. Lv 14:8; Nm 8:7). Depois — e por questão de humanidade —, teriam um mês inteiro para chorar por seus pais e se ajustar ao novo ambiente (13; cf. Nm 20. 29).

Se tempos depois, o marido deixasse de gostar dela, ela não podia mais voltar ao status de escravo, do qual o casamento com o conquistador a libertara (14). Se te não contentares dela é melhor "se não cuidares mais dela" (Moffatt). Kline comenta que "o caso da mulher cativa é usado como exemplo característico para estabelecer os direitos da esposa, talvez porque seja óbvio que o princípio se aplicaria com muito mais razão no caso da esposa israelita".'

  1. Herdeiros não desejados (15-17). Da mesma maneira que os versículos 10:14 legislam contra o tratamento arbitrário de mulheres, assim os versículos 15:17 proí-bem o tratamento arbitrário de herdeiros. A poligamia, aqui tolerada como o divórcio o foi nos versículos anteriores (cf. Mt 19:8), é fértil em debates. O desafeto que o homem sente pela mãe do seu primogênito poderia instigá-lo a transferir o direito de primogenitura, que acarretava porção dobrada da herança (17; Gn 48:22-2 Rs 2.9). No antigo Israel, não havia tal instrumento como testamento por escrito;" a divisão dos bens era indicada antes da morte (cf. Gn 24:36). Quando era feita, tinham de observar o rígido direito de primogenitura (16,17). O princípio da sua força (17) é melhor "a primeira pujança da virilidade do seu pai" (Moffatt).
  2. Filhos malvados (18-21). Até no caso de filhos malvados, os direitos que o pai e a mãe tinham de castigar eram limitados. Se a disciplina familiar se mostrasse ineficaz, então deviam recorrer às autoridades legais devidamente constituídas, os anciãos (19) que se reuniam à porta da cidade. Só estes poderiam impor a pena de morte, que seria executada pelos homens da sua cidade (21).

Talvez seja severa a pena de morte imposta neste caso e em outras transgressões não capitais (e.g., Dt 22:20-27). Porém aqui, como em outros lugares (ver os comentários finais sobre o cap. 19), a comparação com o resto do antigo Oriente Próximo mostra a superioridade do código israelita. A lei israelita, ao contrário de outras nações, restringia a pena de morte a transgressões contra a pureza do culto, a santidade da vida e as relações sexuais. Como destaca Vaux,49 este é o resultado da ligação entre a lei e a reli-gião. Além destas áreas, a lei de Israel se distinguia pela humanidade de suas sentenças.

  1. Criminosos pendurados (22,23). A pena de morte (22) seria agravada pela expo-sição dos corpos. Pendurar não era meio de execução, mas sinal de desgraça, uma decla-ração pública de que o criminoso quebrara a lei do concerto e, portanto, era maldito de Deus (23; cf. Nm 25:4-2 Sm 4.12). Da mesma forma que a terra, em sentido figurado, era perdoada pelo derramamento do sangue da bezerra (9), assim podia ser contaminada pela exibição do cadáver de um criminoso amaldiçoado. Por conseguinte, tais corpos não permanecerão no madeiro. Quanto à aplicação cristã destas idéias, ver João 19:31 e Gálatas 3:13.

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 21 versículo 13
Durante um mês:
Estes gestos simbolizam a completa mudança de vida desta mulher, que de escrava se converte em esposa; essa ruptura com a vida passada inclui o luto por seu pai e sua mãe, já que daí em diante ela terá de se comportar como se eles tivessem morrido.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 21 do versículo 1 até o 23
*

21:1

se achar alguém morto. No caso de um assassinato sem solução, os anciãos da cidade mais próxima deviam fazer um juramento de inocência e ignorância. O simbolismo da novilha, morta quando o juramento era feito, é claro: ela morria como um símbolo do assassino que deveria morrer. A terra devia ser expurgada de culpa séria. A morte vicária da novilha prenuncia a morte de Cristo como uma satisfação pelos pecados, sejam conhecidos ou desconhecidos, cometidos pelo povo de Deus.

* 21:11

e vires entre eles uma mulher formosa. A lei preservava a santidade do casamento. Um homem israelita podia ficar com uma mulher cativa, mas tinha que esperar um mês. À mulher devia ser dada a oportunidade de ajustar-se e de lamentar pela sua família. Ela era uma esposa, e não gado, e se o marido se divorciasse dela, ele então não podia vendê-la como escrava.

* 21:15

duas mulheres. Da mesma maneira que o divórcio fora permitido "por causa da dureza de vossos corações" (Mt 19:8), assim também a poligamia era permitida, mas os seus males eram mitigados. A esposa não-amada tinha seus direitos, e o filho primogênito de uma esposa não-amada não podia perder a sua herança.

* 21:18

um filho contumaz e rebelde. Em vista aqui não está a desobediência banal dos filhos, mas rebelião contínua e sistemática e pecado profundo e crônico. Embora as palavras "contumaz e rebelde" não tenham sido precisamente definidas, no v. 20 esse filho é chamado de "dissoluto e beberrão" (conforme Pv 23:21). Em tais casos, os seus próprios pais não deviam proteger seus filhos (conforme Zc 13:2,3).

* 21:22

o pendurares num madeiro. O enforcamento, como um método de execução, não é mencionado no Antigo Testamento. A prática aqui em vista é a exposição do cadáver de um criminoso ou de um inimigo (1Sm 31:10-13). Essa horrenda exposição, que simbolizava a maldição divina (v. 23), não podia continuar por mais de um dia. Este versículo motivou o pedido dos fariseus de ter o corpo de Jesus tirado da cruz, antes do cair da noite (Jo 19:31). O significado de Gl 3:13 é que Cristo, embora inocente, morreu como se fosse um criminoso, ao tomar a maldição que merecíamos (conforme At 5:30).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 21 do versículo 1 até o 23
21.1-9 Quando se cometia um crime e o autor do mesmo fugia, toda a comunidade carregava com a responsabilidade. Quase da mesma maneira, se a cidade tinha uma intercessão perigosa e alguém era assassinado aí, a comunidade era responsável tanto dos danos como das restaurações. Deus estava assinalando a necessidade que tinha a comunidade inteira de responsabilizar-se do que acontecia ao redor deles e de corrigir qualquer situação que pudesse ser potencialmente perigosa: física, social ou moral.

21.18-21 Os filhos desobedientes e rebeldes deviam ser levados ante os anciões da cidade e logo apedrejados até a morte. Não há registro bíblico ou arqueológico de que este castigo fora alguma vez levado a cabo, mas o ponto era que a desobediência e a rebelião não deviam ser toleradas no lar nem se devia permitir que ficasse sem correção.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 21 do versículo 1 até o 23
M. expiação assassinato não marcados (21: 1-9)

1 Se um ser encontrados mortos na terra que o Senhor teu Deus te dá para possuí-la, encontrando-se no campo, e não ser conhecido quem o tenha ferido; 2 , em seguida, os teus anciãos e os teus juízes, sairá, e eles devem medir até as cidades que estão ao redor dele que está morto: 3 e será, que a cidade que está mais próximo ao homem morto, os anciãos da mesma cidade tomarão uma novilha da manada, que não tem sido feito com, e que vos não desenhado na jugo; 4 . e os anciãos daquela cidade, derrubar a novilha a um vale com água corrente, que não é nem lavrado nem semeado, e deve quebrar o pescoço à novilha lá no vale 5 E os sacerdotes, filhos de Levi se chegarão; para eles o Senhor teu Deus os escolheu para o servirem, e para abençoarem em nome do Senhor; e de acordo com a sua sentença se determinará toda demanda e todo ferimento ser. 6 E todos os anciãos da mesma cidade, a mais próxima ao homem morto, lavarão as mãos sobre a novilha cujo pescoço foi quebrado no vale, 7 e eles responderão e dizer, nossas mãos não derramaram este sangue, nem os nossos olhos o viram. 8 Perdoa, ó Senhor, o teu povo Israel, a quem tu remiste, e sofrem sangue inocente para permanecer no meio do teu povo Israel. E o sangue lhe será perdoado. 9 Assim tirarás o sangue inocente do meio de ti, quando fizeres o que é reto aos olhos do Senhor.

Os versos de abertura deste capítulo descrevem processo judicial onde o assassino culpado não poderia ser rastreado. Henry diz:

Cuidados tinha sido tomada por algumas leis anteriores para a acusação vigorosa e eficaz de um assassino doloso, cap. Dt 19:11 ... a colocação dos quais a morte foi o despojamento da culpa de sangue da terra; mas se isso não poderia ser feito, não o assassino ser descoberto, eles não devem pensar que a terra não estava em perigo de contrair qualquer tipo de poluição, pois não foi por qualquer negligência deles que era o assassino impune; não, uma grande solenidade está aqui previsto para o despojamento da culpa, como uma expressão de seu medo e ódio do que o pecado.

Os idosos residentes na cidade que era a mais próxima do morto eram de quebrar o pescoço de uma novilha bruto em um vale inculto com água corrente (v. Dt 21:6 ). Após esta parte do ritual que estavam a lavar as mãos sobre a novilha e testemunhar que eles não tinham derramar o sangue do homem assassinado, e pedir a Jeová de não permitir que o sangue inocente de permanecer no meio deles. Assim, eles foram absolvidos de toda possível poluição cerimonial ou moral (vv. Dt 21:7-9 ). Esta ideia foi expressa, tanto a nível pessoal e coletivamente, quando Pilatos lavou as mãos no julgamento de Jesus (Mt 27:24 ).

LEIS N. DIVERSOS (21: 10-22)

10 Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, eo Senhor teu Deus os entregar nas tuas mãos, e Tu os levas cativo, 11 e vires entre os cativas uma mulher formosa, e tens um desejo a ela, e wouldest levá-la a ti a mulher; 12 então darás à sua casa para a tua casa; e ela deve raspar a cabeça, e pare suas unhas; 13 e ela deve colocar as vestes do seu cativeiro de cima dela, e permanecerá em tua casa, e chorará a seu pai ea sua mãe um mês inteiro; depois que irás a ela, e serás seu marido e ela será tua mulher.14 E será que, se tu não têm prazer ela, então tu deixá-la ir para onde ela vai; mas tu não vendê-la por dinheiro, tu não lidar com ela como um escravo, porque a humilhaste.

15 Se um homem tiver duas mulheres, o amado, eo outro odiado, e eles lhe dei as crianças, tanto o amado e odiado; e se o primeiro filho ser dela que era odiado; 16 , em seguida, será que, no dia em que ele faz seus filhos para herdar o que ele tem, que ele não pode fazer o filho da amada, o primogênito antes do filho da aborrecida, que é o primogênito: 17 mas ele deve acusar o primeiro-nascido, o filho do odiado, dando-lhe uma porção dupla de tudo o que tem; porque ele é o começo de sua força; à direita do primeiro-nascido é dele.

18 Se um homem tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedecer à voz de seu pai, ou a voz de sua mãe, e, embora o castiguem, não lhes dê ouvidos; 19 então o seu pai e sua mãe, pegando nele, e trazê-lo para fora aos anciãos da sua cidade, e à porta do seu lugar; 20 e dirão aos anciãos da cidade: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz; é um comilão e beberrão. 21 E todos os homens da sua cidade a apedrejarão até a morte com pedras: assim tirarás o mal do meio de ti; e todo o Israel ouvirá e medo.

22 E se um homem tiver cometido um pecado digno de morte, e ele ser condenado à morte, e tiveres pendurado num madeiro, 23 o seu cadáver não permanecerá toda a noite no madeiro, mas certamente hás enterrá-lo no mesmo dia; pois aquele que é pendurado é maldito de Deus; que tu não profanar tua terra que o Senhor teu Deus te dá em herança.

De acordo com o antigo costume pagão todas as coisas capturados em uma guerra eram despojos legítimos. As mulheres foram levados à força para ser submetido ao desejo carnal dos homens, mas a lei de Jeová necessário que a dignidade humana ser aplicado a todas as mulheres livres ou cativos. Se um israelita foi atraído para uma menina bonita cativo ele poderia levá-la como sua esposa só depois de certas condições foram cumpridas. O ritual para o qual ela foi submeter incluído raspar a cabeça e manicure unhas. Ela estava a viver em casa do homem por um mês durante o qual ela foi mostrar evidência de arrependimento e de renunciar a vida praticados por seu pai e mãe (vv. Dt 21:12-13 ). Comentários Kline:

O caso de uma mulher em cativeiro (vv. Dt 21:10 , Dt 21:11 ; conforme Dt 20:14 ; contraste Dt 7:3 ).

A palavra odiado (v. Dt 21:15) deve ler mais corretamente "menos amado." Um homem pode amar duas mulheres, mas um seria mais agradável do que o outro, como no caso do amor de Jacó para Lia e Raquel (veja Gn 29:16ff. ). Notamos que existia a poligamia, sob a administração de Moisés, mas nunca foi aprovado por Jeová (ver Mt 19:8 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 21 do versículo 1 até o 23
Cap. 21 Moisés explica como expiar um homicídio de autor desconhecido (1-9), regula o casamento com mulheres cativadas na guerra (10-14), garante os direitos do filho primogênito (15-17), provê para a punição dos filhos rebeldes (18-21), e recomendo o sepultamento do criminoso enforcado (22, 23).
21.2-Os teus anciãos e os teus juízes. Os anciãos representavam as cidades das vizinhanças. Os juízes, provavelmente, eram os levitas do supremo tribunal do santuário (conforme 17:8-13). Medirão a distância até as cidades. Isso, para determinar que comunidade tinha a responsabilidade de expiar pelo crime.

21.4 Desnucarão a novilha. Era uma execução cerimonial em que a novilha era reputada substituta do homicida desconhecido. Prefigurava a execução vicária de Cristo pela culpa de Seu povo. Ver He 9:12-58.

21.10,11 Era permitida o casamento com mulheres estrangeiras que vivessem em cidades fora da Palestina. As mulheres estrangeiras que vivessem na própria Palestina tinham de ser mortas com todos os demais cananeus. (7:1-3).
21.12,13 Esses atos de purificação simbolizavam sua remoção do estado de escrava. O mês de luto era para lhe dar tempo de refazer-se no seu íntimo e também testar a sinceridade do amor do homem.
21.14 Deixá-la-ás ir. O vínculo matrimonial podia ser rompida (conforme 24:1-4), mas o homem não podia tratar a mulher como uma escrava.

21.15 Duas mulheres. A poligamia não é aprovada, mas é reconhecida como prática existente que precisava ser regulada. A monogamia é a única forma válida de casamento (Gn 2:18, 24; Mt 19:4-40). A Bíblia não condena diretamente os casamentos múltiplos que tiveram lugar no Antigo Testamento, mas descreve os maus efeitos de tais uniões.

21.17 O direito do primogenitura. Incluía a herança da propriedade em dupla, porção relativa aos outros filhos. Esse direito era antigo (Gn 25:29-34) e não podia ser abandonado à custa de preferências pessoais. A primogenitura, heb bekhõrah, que vem da raiz bãkhar, "ser cedo", a qual se refere ao próprio raiar da manhã, tem grande significado para o pensamento hebraico. O primogênito do pai é considerado as primícias do seu vigor (Gn 49:3), e fazia as vezes do pai em liderar a família. O primogênito do rei era herdeiro do trono.

21:18-21 Sendo os pais representantes de Deus, em caso de rebelião comprovada, o castigo era severo e semelhante ao da blasfêmia, pressupondo-se que em vão tentavam conduzir ao bom caminho os filhos desobedientes. A execução era efetuada sob a direção dos anciãos.
21.22.23 O enforcamento reconhecia que a maldição de Deus pesava contra aquele pecado. • N. Hom. Exigências básicas para uma vida familiar saudável:
1) Cuidado ao contrair matrimônio (12,
- 13n) - o ajustamento envolvido, a sinceridade do amor;
2) Tratamento adequado dos filhos - imparcialidade (16) e disciplina (18).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 21 do versículo 1 até o 23

13) Leis diversas (21.1—25.19)

E difícil reconhecer qualquer padrão nessa seção, embora algumas leis sejam agrupadas (e.g., 21:10-21, questões familiares; 23:1-18, a pureza da comunidade).

Homicídios não desvendados (21:1-9)

Trata-se certamente de um ritual muito antigo, mais próximo da magia do que qualquer outro ritual na Bíblia, mas elevado acima da magia por meio da liturgia do v. 8 e da aplicação do v. 9. v. 2. A comunidade que for ameaçada pelo sangue não expiado é identificada e aceita a responsabilidade, v. 3. A novilha, embora não seja sacrificada, é escolhida como se fosse a vítima para o sacrifício, v. 4. Será que a terra virgem (tetras nunca aradas') é escolhida para que, como o animal virgem, ela possa aceitar a profanação do derramamento de sangue? Ou para que o sangue, transferido para o solo, nunca seja perturbado pelo arado? Ou é vista como o deserto (cf. o bode expiatório em Lv 16:22)? De qualquer forma, a morte da novilha não é sacrificial (talvez apotropaica?), pois o seu pescoço é quebrado e não se realiza nenhum ritual com o sangue, v. 5. Os sacerdotes são provavelmente de um santuário local teofânico; dificilmente viriam de um santuário central, v. 6. Esse lavar das mãos é uma formalidade com significado menor que o de Pilatos; sente-se nitidamente a ameaça do sangue não expiado. v. 7,8. A purificação (propiciação) do v. 7 é transposta drasticamente, por meio do apelo no v. 8, para o relacionamento da aliança, v. 9b. Aliás, visto que Javé é quem estabeleceu o ritual, é ele quem revoga a culpa da comunidade. A culpa coletiva é um conceito estranho no mundo moderno, mas textos como esse desafiam o leitor a levá-la a sério.

Mulheres tomadas como prisioneiras (21:10-14)

Talvez seja importante que tanto aqui quanto nos v. 15-17 os direitos de um marido sejam delimitados. Mas o v. 10 coloca a lei no contexto da guerra santa (20.1), e a referência a uma mulher em 20.14, que se aplica a uma cidade distante, talvez explique por que 7.3 seja ignorado, v. 12. O significado dessas ações é desconhecido (mas conforme 34.8; Nu 20:29). v. 13. Após um período humanitário de luto e adaptação, a mulher alcança o status pleno de esposa, v. 14. Por consequência, ela não poderia ser reduzida à escravidão. Aqui há mais um exemplo do status mais elevado que Deuteronômio dá às mulheres.

Os direitos do filho mais velho (21.15
17)

Mais uma vez, o homem é proibido de agir com arbitrariedade. O costume antigo de favorecer o filho mais velho (Gn 27; 48:14) aqui passa a ser obrigatório. A ausência de qualquer referência à situação imaginada em Nm

27:1-11 é mais um lembrete de que Deuteronômio é pregação, e não promulgação de um código legal. Esses versículos são um bom exemplo de como ódio/amor sugerem preferência, e não reação emocional (Mt 6:24; Rm 9:13.

Os filhos rebeldes (21:18-21)

Aqui também a autoridade do pai é limitada. Somente a comunidade pode tratar desse delito que ultrapassou a jurisdição da família. Contraste com Gn 28:24. Mas dessa forma a autoridade do pai é fortalecida, visto que a comunidade está dando apoio a ele. Será que essa lei está na base de Is 1:27v. 19. Pai e mãe precisam concordar acerca da seriedade do caso. v. 20. Supostamente podem ser citadas ainda outras infrações, v. 21. Nesse caso, os acusadores não participavam da execução. Não há registro de que alguma vez esse procedimento tenha sido invocado. Mas conforme Mc 7:10, onde talvez haja uma referência.

A exposição de um cadáver (21.22,23)

Não é uma referência à crucificação, que não era um castigo hebreu, mas à exibição de um cadáver após a execução (Js 8:29Js 10:26,Js 10:27; 2Sm 4:12; 2Sm 21:8,2Sm 21:9). A associação de uma maldição com essa prática provavelmente se deve ao fato de que o destino do criminoso demonstra o juízo de Javé contra o pecado. Mas não é fácil entender por que essa prática, que demonstra que a terra foi purificada do mal, poderia contaminá-la. Talvez trata-se de uma testemunha do pecado do qual o transgressor era culpado. Não é difícil, no entanto, entender por que esse texto reverberou na mente de Paulo (G1 3.13).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 19

B. Mandamentos Subsidiários. 12:1 - 26:19.

Tendo delineado o espírito íntimo da vida teocrática (caps. 5-11), Moisés continuou apresentando os detalhes das ordenanças e instituições da forma externa da teocracia (caps. 12-26). Os capítulos 12:1 - 16:17 preocupam-se primeiramente com as exigências de consagração cultocerimonial. A autoridade governamental e judicial é o assunto em 16:18 - 21:23. A esfera do relacionamento mútuo dos cidadãos teocráticos está encampada na legislação de 22:1 - 25:19. As estipulações concluem com confissões rituais do domínio do Senhor e uma declaração final da ratificação da aliança (cap. Dt 26:1).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 21 do versículo 1 até o 23
Dt 21:1

21. HOMICÍDIO OCULTO (Dt 21:1-5). Ensina o sexto mandamento a respeitar a vida humana, por ser sagrada, motivo que levou Moisés a determinar um sacrifício especial de expiação pelo homicídio, mesmo que se desconheça o autor de tão nefando crime. Cfr. 5.17 nota. Os anciãos... tomarão uma bezerra (3). Tashi comenta a necessidade de oferecer em sacrifício um animal que nunca trabalhou, num campo que nunca foi cultivado, porque vai expiar o destruidor duma vida, que também não chegou a dar os seus frutos, talvez abundantes e bons. Combinadas assim as idéias de expiação e purificação, lembram-nos o sacrifício do Calvário (He 9:13). Toda a demanda (5). Cfr. 17.9 nota. Lavarão as suas mãos (6). Sl 26:6; Mt 27:24. Os vers. 7-8 ensinam o povo a orar.

>Dt 21:10

22. LEIS RELATIVAS À VIDA DOMÉSTICA (Dt 21:10-5). Quando saíres à peleja (10). A lei que permite o casamento com uma cativa é sem dúvida benigna; por considerar e respeitar a personalidade humana. Rapará a cabeça (12). Era um sinal de luto e tristeza nos países do Oriente. Tua mulher (13). A proibição que lemos em Dt 7:3 limitava-se apenas aos povos que nesse texto vêm mencionados, que eram "devotados" (20.17 nota).

>Dt 21:15

Aborrecida (15). Cfr. Gn 29:31 nota. Não tem sentido absoluto esta palavra, mas apenas relativo. O direito da primogenitura (17) era já muito antigo (Gn 27) e vem aqui reforçado contra possíveis favoritismo. Dobrada porção (17). Isto é, duas vezes mais que os outros. Cfr. Gn 43:22; 2Rs 2:9. Contumaz e rebelde (18). Sendo os pais representantes de Deus (5.16 nota), em caso de rebelião provada, era severo o castigo semelhante ao de blasfêmia pressupondo-se que em vão tentavam conduzir ao bom caminho os filhos desobedientes. Anciãos da sua cidade (19). Seriam os juízes em função (16.18 nota) os encarregados daquela terrível vingança. À porta do seu lugar (19). A localidade onde normalmente se faziam os julgamentos.

>Dt 21:22

23. A MALDIÇÃO DO MADEIRO (Dt 21:22-5) O ato de pendurarem os condenados não era um meio de execução, mas apenas uma ignomínia a mais, a acentuar a maldição de Deus pelo pecado (Gn 4:11; Js 8:29). Maior humilhação que esta não podia sofrer perante os homens o Nosso Salvador Jesus Cristo (Gl 3:13) Em vão procuravam os mestres da lei judaica afastar a maldição, seguindo à letra a presente lei (Jo 19:31).


Dicionário

Assentar

verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Cativeiro

substantivo masculino Privação da liberdade; situação de escravo; servidão, escravidão.
Lugar onde se está cativo, preso, principalmente em relação a alguém que foi sequestrado: polícia descobriu mais um cativeiro!
Gaiola ou lugar completamente fechado usado para criar animais.
Figurado Falta de liberdade moral, espiritual; domínio.
Etimologia (origem da palavra cativeiro). De cativo + eiro.

Escravidão

Cativeiro
1) Situação dos judeus quando foram derrotados e levados como prisioneiros para a Assíria ou para a Babilônia (Am 7:11)

2) Lugar onde alguém fica como prisioneiro (Ap 13:10).

Chorar

prantear, carpir, lamentar, gemer, lagrimar, soluçar. – “Ao derramar, ou verter lágrimas chama-se chorar” – diz Roq. – do castelhano llorar, do latim fleo. É termo genérico, pois não só indica as lágrimas que provêm de dor e aflição, como as que por alguma circunstância se destilam das glândulas lacrimais. O fumo, os ácidos, etc. fazem chorar os olhos. Chora-se de alegria não menos que de tristeza. Choram também as videiras e os ramos quando se cortam. – Quando às lágrimas se juntam vozes queixosas, com lamentos – e talvez soluços, pranteia-se. O pranto é mais forte e intenso que o choro, porque neste derramam-se lágrimas com lamentos e soluços. – Lamentar é queixar-se com pranto e mostras de dor; e também exprime canto lúgubre em que se chora alguma grande calamidade. Jeremias lamentou poeticamente 37 Por isso mesmo é que é preciso admitir que choque não é simplesmente encontro, como se diz no artigo. Pode haver encontro sem haver choque, pois esta palavra dá ideia do abalo que o encontro produz. 268 Rocha Pombo as desgraças da ingrata Jerusalém, e a esta espécie de poema elegíaco se deu com razão o nome de lamentações. – Costumavam os antigos arrancar, ou pelo menos desgrenhar os cabelos, e desfigurar as faces, na ocasião de luto, e para exprimir esta ação de profunda dor, usavam do verbo carpir, e carpir-se, o qual, por extensão, veio a significar quase o mesmo que lamentar. Do uso de carpir-se sobre os defuntos se faz menção na Crônica de d. João 1. Havia antigamente mulheres a quem se pagava para carpir-se sobre defuntos, e acompanhar os enterros, fazendo mostras de dor e aflição, e a que se chamava carpideiras. Refere-se, pois, este vocábulo especialmente às ações que demonstram dor e mágoa. De todas estas palavras, a mais poética, e que em lugar das outras muitas vezes se emprega, é o verbo chorar, de que o nosso poeta fez mui frequente uso, como estão dizendo os seguintes lugares: Os altos promontorios o choraram; E dos rios as aguas saudosas, Os semeados campos alagaram Com lagrimas correndo piedosas. (Lus. III,
84) As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoraram; E por memoria eterna, em fonte pura As lagrimas choradas transformaram. (Ibid. III,
135) Choraram-te, Thomé, o Gange e o Indo; Chorou-te toda a terra que pisaste; Mais te choram as almas que vestindo Se iam da santa Fé que lhe ensinaste. (Ib. X,
118) – Gemer é “dar sinal de grande dor, exprimir aflição, por meio de voz inarticulada e lamentosa”. Os grandes prantos são sempre acompanhados de gemidos. – Lagrimar é “verter lágrimas”. Julgam muitos que não passe este verbo de simples variante de lagrimejar (ou lacrimejar); mas, na acepção em que é preciso tomá-lo neste grupo, é de uma força e intensidade que o tornam indispensável na língua, para significar “verter lágrimas como por efeito de imensa dor, gemendo e pranteando”. É com este sentido que empregou Dante o seu lagrimare num daqueles versos que pôs na boca de Ugolino: Ma se le mie parole esser, den seme, Che frutti infamia al traditor, ch’io [rodo, Parlare e lagrimar’ vedrai insieme. (Inf. XXXIII,
3) Ora, traduzir este lagrimare pelo nosso chorar não seria menos do que diminuir deploravelmente aquela grande figura. – Soluçar é “prantear e gemer com aflição, como se a alma abalada clamasse em desespero para fora”. Por isso dizemos figuradamente que – o mar soluça e não – pranteia, nem – chora; pois há como que aflição monstruosa no embate das ondas contra a praia.

verbo intransitivo Derramar lágrimas; soluçar.
verbo transitivo Afligir-se, sentir remorsos ou arrependimento, lamentar a perda de, prantear.
[Brasil] Nos jogos carteados, ir descobrindo as cartas vagarosamente a fim de verificar o seu valor.

Depois

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

Despir

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Tirar do corpo a roupa, as armas, as joias; ficar total ou parcialmente sem roupa; desnudar-se: a mãe despia o uniforme da filha; despiu-se de calor.
Figurado Não ter atenção a; colocar de lado; largar: despiu o preconceito e foi ao evento.
Etimologia (origem da palavra despir). De + do português arcaico espir, pelo latim expedire, "desembaraçar".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Despir Tirar a roupa toda ou parte dela (Pv 25:20; Mc 15:20).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Entrar

verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

Inteiro

A palavra inglesa integer tem sua origem lingüíistica alicerçada no latim / hindu: in (não) + tag (tocar). Inteiro, portanto, significa aquilo que não foi tocado, quebrado.

inteiro adj. 1. Que tem todas as suas partes. 2. Que tem toda a sua extensão. 3. Completo. 4. Que não sofreu diminuição, que não foi modificado. 5. Incorruptível, reto. S. .M Mat. Número em que não há frações.

Marido

substantivo masculino Homem casado; esposo: estou com o meu marido há 30 anos.
Indivíduo que se une em matrimônio a outra pessoa, ou que mantém com ela uma relação semelhante a do casamento; cônjuge.
Aquele que se uniu a uma mulher pelo matrimônio.
Etimologia (origem da palavra marido). Do latim maritus.i.

Adão foi o primeiro marido (Gn 2:22 – 3,6) – e a lei fundamental que diz respeito às relações entre homem e mulher é primeiramente estabelecida para Adão e Eva (Gn 2:24-25). Segundo a lei judaica, eram dez as obrigações que o marido tinha de cumprir com relação a sua mulher. A três destas obrigações se refere o Pentateuco (Êx 21:9-10). As outras sete compreendiam o seu dote – o seu tratamento em caso de doença – o resgate do cativeiro – o funeral – ser provida em casa do marido pelo tempo que ela ficasse viúva, e enquanto não lhe fosse paga a sua doação – a sustentação das filhas dela até que se casassem – e uma disposição para que seus filhos, além de receberem a parte da herança do pai, pudessem também compartilhar o que para ela estava estabelecido. Ao marido pertenciam todos os ganhos da sua mulher, e também aqueles bens que ela herdasse depois do seu casamento. Todavia, podendo o marido aproveitar-se dos frutos resultantes da administração do dote de sua mulher, era responsável por qualquer perda. Era ele o seu herdeiro universal. os deveres do marido são freqüentemente expostos nas epístolas, por exemplo: 1 Co 7.3 – Ef 5:25Cl 3:19 – 1 Pe 3.7. (*veja Casamento.)

Marido Homem casado em relação à ESPOSA (Gn 3:6); (Ef 5:22).

Mulher

[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

Mãe

substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.

Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.

[...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

[...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

[...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

[...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51


Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).


Mês

Mês O mês dos israelitas era lunar, tendo 29 ou 30 dias, e começava com a lua nova (Nu 28:14). V. CALENDÁRIO.

Mês 1. Mês lunar de, alternativamente, vinte e nove e trinta dias. Era designado por seu nome (os evangelhos não citam seus nomes) e por seu número, começando por nisã (março-abril).

2. Festa religiosa.


Desde o tempo da Lei Mosaica o mêsentre os judeus era lunar sendo decidido que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx 12:2) – e certamente a Páscoa caía neste mês. Abibe corresponde, em parte, ao nosso abril. Vejam-se os nomes dos diversos meses.

substantivo masculino Cada uma das 12 partes em que está dividido o ano civil.
Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
[Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.

Pai

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

Serás

-

Veste

substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.

veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 21: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E despirá o vestido do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; e depois entrarás a ela, e tu serás seu marido e ela tua esposa.
Deuteronômio 21: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1
ʼâb
אָב
o pai dele
(his father)
Substantivo
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1058
bâkâh
בָּכָה
chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
(and wept)
Verbo
H1167
baʻal
בַּעַל
proprietário, marido, senhor
(owned)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3391
yerach
יֶרַח
mês (ciclo lunar), lua
(months)
Substantivo
H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H3651
kên
כֵּן
tão / assim
(so)
Adjetivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H517
ʼêm
אֵם
mãe
(his mother)
Substantivo
H5493
çûwr
סוּר
desviar-se, afastar-se
(and removed)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7633
shibyâh
שִׁבְיָה
cativeiro, cativos
(among the captives)
Substantivo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo
H8071
simlâh
שִׂמְלָה
as roupas dele
(his clothes)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


אָב


(H1)
ʼâb (awb)

01 אב ’ab

uma raiz; DITAT - 4a; n m

  1. pai de um indivíduo
  2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
  3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
  4. antepassado
    1. avô, antepassados — de uma pessoa
    2. referindo-se ao povo
  5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
  6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
  7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
  8. termo de respeito e honra
  9. governante ou chefe (espec.)

בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בָּכָה


(H1058)
bâkâh (baw-kaw')

01058 בכה bakah

uma raiz primitiva; DITAT - 243; v

  1. chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
    1. (Qal)
      1. prantear (em sofrimento, humilhação, ou alegria)
      2. chorar amargamente (com ac. cognato)
      3. chorar por (abraçar e chorar)
      4. lamentar
    2. (Piel) particípio
      1. lamentar
      2. prantear

בַּעַל


(H1167)
baʻal (bah'-al)

01167 בעל ba al̀

procedente de 1166; DITAT - 262a; n m

  1. proprietário, marido, senhor
    1. proprietário
    2. um marido
    3. cidadãos, habitantes
    4. governantes, senhores
    5. (substantivo de relação usado para caracterizar - ie, mestre dos sonhos)
    6. senhor (usado para deuses estrangeiros)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

יֶרַח


(H3391)
yerach (yeh'-rakh)

03391 ירח yerach

procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; DITAT - 913b; n m

  1. mês (ciclo lunar), lua
    1. mês
    2. mês do calendário

יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

כֵּן


(H3651)
kên (kane)

03651 כן ken

procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

  1. assim, portanto, estão
    1. assim, então
    2. assim
    3. portanto
    4. assim...como (em conjunto com outro adv)
    5. então
    6. visto que (em expressão)
    7. (com prep)
      1. portanto, assim sendo (específico)
      2. até este ponto
      3. portanto, com base nisto (geral)
      4. depois
      5. neste caso adj
  2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
    1. reto, justo, honesto
    2. correto
    3. verdadeiro, autêntico
    4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אֵם


(H517)
ʼêm (ame)

0517 אם ’em

uma palavra primitiva; DITAT - 115a; n f

  1. mãe
    1. referindo-se a seres humanos
    2. referindo-se ao relacionamento de Débora com o povo (fig.)
    3. referindo-se a animais
  2. ponto de partida ou divisão

סוּר


(H5493)
çûwr (soor)

05493 סור cuwr ou שׁור suwr (Os 9:12)

uma raiz primitiva; DITAT - 1480; v

  1. desviar-se, afastar-se
    1. (Qal)
      1. desviar-se do rumo, entrar
      2. partir, afastar-se do caminho, evitar
      3. ser removido
      4. chegar ao fim
    2. (Polel) desviar
    3. (Hifil)
      1. fazer desviar, causar afastamento, remover, tomar, separar, depor
      2. pôr de lado, deixar incompleto, retirar, rejeitar, abolir,
    4. (Hofal) ser levado embora, ser removido

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

שִׁבְיָה


(H7633)
shibyâh (shib-yaw')

07633 שביה shibyah

procedente de 7628; DITAT - 2311c; n. f.

  1. cativeiro, cativos
    1. cativeiro
    2. cativos

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)

שִׂמְלָה


(H8071)
simlâh (sim-law')

08071 שמלה simlah

talvez por permuta com o fem. de 5566 (com a idéia de uma capa na forma do objeto que está debaixo); DITAT - 2270a; n. f.

  1. coberta, capa, manta, roupa, traje, vestimenta, um pano

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado