Enciclopédia de Deuteronômio 22:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 22: 4

Versão Versículo
ARA O jumento que é de teu irmão ou o seu boi não verás caído no caminho e a eles te furtarás; sem falta o ajudarás a levantá-lo.
ARC O jumento de teu irmão, ou o seu boi, não verás caídos no caminho, e deles te esconderás: com ele os levantarás sem falta.
TB Vendo o jumento de teu irmão ou o seu boi caídos no caminho, não passarás por eles indiferente; sem falta o ajudarás a levantá-los.
HSB לֹא־ תִרְאֶה֩ אֶת־ חֲמ֨וֹר אָחִ֜יךָ א֤וֹ שׁוֹרוֹ֙ נֹפְלִ֣ים בַּדֶּ֔רֶךְ וְהִתְעַלַּמְתָּ֖ מֵהֶ֑ם הָקֵ֥ם תָּקִ֖ים עִמּֽוֹ׃ ס
BKJ Não verás o jumento de teu irmão, ou o seu boi caídos pelo caminho, e não te esconderás deles; certamente o ajudarás a levantá-los outra vez.
LTT Se vires o jumento que é de teu irmão ①, ou o seu boi, caídos no caminho, não te desviarás deles; sem falta o ajudarás a levantá-los.
BJ2 Se vês o asno ou o boi do teu irmão caídos no caminho, não fiques indiferente: ajuda-o a pô-los em pé.[x]
VULG Si videris asinum fratris tui aut bovem cecidisse in via, non despicies, sed sublevabis cum eo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 22:4

Êxodo 23:4 Se encontrares o boi do teu inimigo ou o seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás.
Mateus 5:44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,
Lucas 10:29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
Romanos 15:1 Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos.
II Coríntios 12:15 Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.
Gálatas 6:1 Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
I Tessalonicenses 5:14 Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos.
Hebreus 12:12 Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

ou "teu próximo."


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

dt 22:4
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:25-37


25. E então levantou-se certo doutor (da lei), tentando-o e dizendo: "Mestre, que farei para herdar a vida imanente?"

26. Ele disse-lhe: "Na lei, que está escrito? Como lês?

27. Respondendo-lhe, disse; "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda as tuas forças, e de todo o teu intelecto, e a teu próximo como a ti mesmo".

28. E disse-lhe (Jesus): "Respondeste corretamente; faze isso e viverás".

29. Mas, querendo justificar-se, ele disse a Jesus "E quem é meu próximo"?

30. Replicando, disse Jesus: "Certo homem descia de Jerusalém a Jericó e caiu entre ladrões que, tendo-o não só despido como batido até chegá-lo, foram embora deixandoo meio-morto.

31. Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote e, vendo-o, passou ao largo.

32. Igualmente um levita, vindo a esse lugar e vendo-o, passou ao largo.

33. Certo samaritano, porém, viajando, chegou junto dele e, vendo-o, teve compaixão.

34. E aproximando-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando sobre elas azeite e vinho; e colocando-o sobre seu jumento, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele.

35. E no dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao hospedeiro, e disse "Cuida dele, e o que quer que gastes a mais, eu te pagarei no meu regresso".

36. Qual destes três te parece ter-se tornado o próximo do que caiu entre ladrões?

37. Respondeu-lhe: "O que teve misericórdia para com ele". Disse-lhe Jesus: "Vai também tu fazer do mesmo modo".



A lição é de extraordinária beleza em sua simplicidade. Como tantas outras vezes, o doutor da lei (nomikós) quer "tentá-lo" (ekpeirázôn). Sua pergunta, que visa a entabolar uma discussão, é semelhante às apresentadas por MT 22:34-40 e MC 12:28-34. Mas as circunstâncias e a resposta variam de forma a mostrar-nos que se trata de episódios diferentes. O sistema de fazer perguntas para embaraçar o interlocutor era habitual entre os doutores da lei e os escribas (grammateus) que, em se aproveitando de seu profundo conhecimento da Torah e dos comentários do Talmud e da Mishna, com facilidade confundiam os outros, firmando então seu conceito de sábios perante o público.


Para ganhar terreno, logo de início, Jesus inverte os papéis e responde com nova pergunta, exatamente dentro do campo que, para o doutor, era o mais fácil: o da Torah: "Que diz a Torah"? Mas, a fim de evitar longas citações, limita o que deseja como resposta: "como lês", isto é, como a entendes em suas palavras escritas?


A resposta é pronta e clara. tirada do DT 6:5 (que resume DT 6:4-9 e DT 11:13-21, bem como NM 15:37-4l) e que duas vezes por dia os israelitas repetiam no início do sema (oração). A segunda parte é extraída de LV 19:18, não fazendo parte do sema. Mais tarde (MT 22:40) Jesus dirá que "nestes dois preceitos estão resumidos toda a lei e os profetas".


Jesus aprova plenamente a resposta e aconselha o indagador a cumprir o que disse. Mas a derrota tinha sido muito rápida, e o doutor não se conforma em sair de cabeça baixa. Volta à carga com outra pergunta, sobre a qual, fácil lhe seria estabelecer a discussão desejada: "e quem é meu próximo"? Para os israelitas, "próximos" eram os pais, os filhos, os parentes, os da mesma religião, os da mesma raça, nessa ordem de precedência. Os "pagãos" e samaritanos não constituíam "o próximo, mas o adversário.


Ao invés de permanecer no terreno teórico, fácil para provocar controvérsias interpretativas, Jesus passa à prática, com uma "parábola". Coloca o caso num "homem", sem esclarecer se era judeu ou pagão; não lhe importa a nacionalidade nem a religião. Vem então a situação "de fato": ele descia de Jerusalém (a 800 metros de altitude) para Jericó (que se achava a 250 metros abaixo do nível do mar). A estrada era árdua e íngreme e atravessava regiões desertas, para além do monte das Oliveiras, partindo à e el-Azarieh. Fácil ser atacado por salteadores de estradas, numerosos naquela época, que se aproveita vam dos viajantes solitários. O "homem" foi envolvido por um desses bandos, e tiraram-lhe tudo, até a roupa do corpo, deixando-o nu e, além disso, o cobriram de pancadas, largando-o ferido.


Estava esboçado o quadro. Agora chegam as personagens. para estabelecer os confrontos.


A primeira é um sacerdote, cujo ofício lhe impunha o amor aos semelhantes e o socorro aos necessitados.


Mas ele olha o desgraçado ferido e nu, e não quer complicações: dá uma volta para passar o mais longe possível (antiparélthen, caminha do lado oposto). Ora, o sacerdote, tanto quanto o levita (servidor do Templo, da tribo sacerdotal de Levi) deviam conhecer o preceito da Lei: "se vês o asno de teu irmão ou seu boi caído na estrada, não te afastes, mas ajuda-o a levantar-se " (DT 22:4) e mais ainda: " se encontras o boi de teu inimigo ou seu asno perdido, o levarás a ele, e se vês o asno de teu inimigo caindo sob o fardo, não te abstenhas: ajuda-o a descarregá-lo" (EX 23:4-5). Se esses eram os preceitos para com asnos e bois, a fortiori se referiam aos próprios seres humanos, fossem amigos ou inimigos.


Mas os dois se afastaram.


Entretanto, aparece na estrada um samaritano, que se compadece do ferido e o atende com misericórdia e humanidade. Lava-lhes as feridas, segundo o costume da época, com óleo e vinho, e coloca-lhes ataduras, embora precárias. Carrega-o sobre seu próprio jumento, caminhando a pé, a seu lado, até a próxima hospedaria ou "Khan". Lá cuida melhor dele, pernoita, e na manhã seguinte, ao partir, "tira" (da cintura) dois denários, que entrega ao hospedeiro para as despesas futuras com o ferido. O denário era a importância correspondente a um dia de trabalho (cfr. MT 20:2), e dois seriam mais do que suficientes para atendê-lo até o restabelecimento. Mas podia dar-se a necessidade de mais: o samaritano pensa em tudo: ao regressar pagará o que tiver faltado. E segue viagem tranquilo pelo dever cumprido.


Não cogitou de indagar a nacionalidade, nem a religião de quem necessitava: fez.


Terminada a parábola, muito psicologicamente Jesus não lhe tira a ilação moral: deixa esse encargo ao doutor, obrigando-o a pronunciar-se categoricamente, passando de inquisidor a inquirido: "Qual dos três foi próximo do ferido"?


A resposta veio sincera e correta, mas teria sido muita humilhação reconhecer que o "samaritano" tinha sido superior ao sacerdote e ao levita de sua religião. Então, responde com um circunlóquio: "o que teve misericórdia com ele".


Aqui Jesus encerra a discussão com a superioridade do Mestre que ensina. Já havia tomado essa posição depois da primeira pergunta: "faze isso e viverás"; agora insiste: "age do mesmo modo".


Esta lição é a exemplificação prática do que Jesus ensinou antes, completando a lei (cfr. MT 5:43-48 e LC 6:27-28 e LC 6:32-36: vol. 2).


A expressão "fazer misericórdia para com ele" (poieín éleon metà autoú) é um hebraísmo conservado nos LXX, e é empregado só por Lucas aqui, em 1:72 e nos AT 14:27 e AT 15:4).


O nomikós, ou doutor da lei (literalmente "o legalista") representa, nos Evangelhos, em seu sentido profundo e simbólico, o intelecto plasmado nos preconceitos de "escolas", sobrecarregadas de preceitos humanos inventados por "intelectuais" do espírito e impostos como princípios e dogmas à humanidade.


Para esses, chega o aviso de que bastam os dois preceitos fundamentais: amar a Deus e ao próximo (templo de Deus). Tudo o mais, como dizia Rabbi Hillel, "são comentários a esses dois preceitos".


Jesus, aqui como alhures, aceita os preceitos hilelistas, afastando-se totalmente da escola rigorista de Rabbi Shammai.


A prova do "escolasticismo" do intelecto é a pergunta seguinte, a respeito do "próximo". Aproveitandoa, o Mestre Único lança à humanidade toda uma lição sublime, em forma de parábola, a fim de ser aproveitável a profanos e iniciados.


Para os primeiros, a tese de que temos que amar positiva, eficiente e realmente (comprovando-o nos mínimos atos) aqueles mesmos que "julgamos" inimigos, mas são de fato "nosso próximo". Portanto" ajudar", sem considerar cor, raça, religião, idade, sexo. condição social.


Para os "discípulos" há outros sentidos.


Podemos considerar primeiramente, no plano logo superior ao físico, o espírito desencarnado, assaltado por perseguidores do plano astral e deixado ferido e maltratado. Não são os "ministros" das religiões (sacerdotes) nem os "aliados " (levitas) que poderão prestar-lhe eficiente socorro. Só uma" alma vigilante" (samaritana, veja vol. 2) é capaz de realizar os esforços indispensáveis à sua recuperação, conduzindo-o a um "Posto de Socorro" (hospedaria) ou hospital do mundo espiritual, cuidando que suas forças sejam refeitas, a fim de que possa preparar-se convenientemente para "continuar sua viagem evolutiva", após essa "descida" moral, novamente reencarnando.


Em outro estágio algo mais elevado, podemos discernir, na lição sóbria, o trabalho de elevar um ser, ferido pelas paixões violentas (salteadores), que lhe roubaram todas as qualidades positivas (saúde) e o deixaram intranquilo e desesperançado (caído e chagado). Não são as religiões organizadas (sacerdotes) nem os "companheiros" de romagem (levitas) que poderão prestar-lhe cabal assistência, pois se acham no mesmo plano "adormecido" da personagem humana normal. Só mesmo alguém que já tenha sido despertado para a vida maior do Espírito (samaritano - vigilante) é capaz de trazer-lhe efetivo e eficiente socorro, derramando em suas chagas o óleo (bálsamo do conforto e consolação) e o vinho (interpretação e explicações espirituais), e levá-lo, depois, aonde possa ele libertar-se, pela meditação ao lado de um mestre (hospedeiro), dos danosos efeitos e das consequências dos vícios, e poder assim recomeçar, fortalecido, sua evolução, após haver aprendido, em dolorosas experiências, a evitar os perigosos caminhos do mundo, infestados de gozos e paixões traiçoeiras (ladrões e salteadores) procurando manter-se equilibrado no plano espiritual. Atravessará, assim, indene as vicissitudes terrenas e chegará a salvo ao fim da jornada.


No plano iniciático, podemos interpretar a lição como uma indicação do caminho que a criatura perlustra na Terra. Inicialmente, o homem se lança ao mundo, numa viagem que "desce de Jerusalém" (visão da paz) a Jericó ("a lua dele"), isto é, que baixa suas vibrações, descendo do Espírito pacificado à mutação variável (lunática) da personagem terrena. Na descida, encontra-se com numerosos e variados percalços que o maltratam e ferem, com ladrões de sua paz (sensações) e salteadores de sua espiritualidade (emoções), os quais o reduzem à situação de frangalho humano, a um ser "decaído" na condição de "incapaz" de, por si, reagir e vencer o jogo das sensações desregradas e das emoção descontroladas.


O intelecto perde sua ação, e fica paralisado (caído) e nu (sem capacidade para compreender nem raciocinar). O que primeiro chega a seu lado, para a recuperação, é o sacerdote, ou seja, o representante das religiões organizadas (budismo, catolicismo, judaísmo, espiritismo, protestantismo, etc.) . O resultado da atuação das religiões é ironicamente salientado: passar de largo, o mais longe possível dos realmente necessitados: falam, mas não agem; pregam, mas não realizam; ensinam, mas não praticam; utilizam a voz, mas não praticam; utilizam a voz, mas não as mãos. Em conclusão, o desejoso de espiritualidade " (ou "mendigo do Espírito") fica na mesma, sem ter como modificar seu estado, amargando as dores e suportando as aflições de seu estado. O segundo com que deparam os" feridos da vida", é o levita. Descrente da ação das religiões que não atenuaram sua sede íntima, coloca nos "aliados" a esperança de recuperação. Outra desilusão soma-se à primeira. Seus companheiros também "passam ao largo" quanto aos problemas profundos, não resolvem as dificuldades íntimas, nada trazem de novo. E, de tudo despojado, nu e caído em sua romagem terrena, a vítima sofre, calada, o choque de retorno cármico de seus erros. Para socorro eficiente e acerto na direção a tomar, só alguém que já esteja desperto e iluminado na senda. Com o óleo balsâmico do alívio e o vinho espiritual das interpretações reveladoras dos Mestres, vem o primeiro e essencial reconforto para as feridas das emoções, e esclarecimento para as dádivas do intelecto. As "feridas" são, então, "enfaixadas" com os panos do amor envolvente, que o destacam do mundo; e o próprio "mestre" assume sobre si uma parte do carma da vítima, carregando-a em seu próprio corpo (o seu jumento) e levando-a a uma Escola Iniciática, onde a deixa para recuperar-se, servindo de "fiador" daquele Espírito. Daí por diante, reconfortado e iluminado, esclarecido e refeito física e intelectualmente, estará apto a caminhar com seus próprios pés.


Daí a grande e preciosa ordem de Jesus a seus discípulos: "vai tu fazer o mesmo", isto é, percorre as estradas do mundo e socorre, com tuas próprias mãos, e derrama tua própria paz como óleo recon fortante, e despeja o vinho de teu próprio conhecimento espiritual, e enfaixa com as ligaduras amorosas de teu próprio coração, e assume sobre teu corpo a responsabilidade cármica, e serve tu mesmo de fiador de quantos encontrares aflitos, angustiados, feridos, inertes, caídos, desprezados e desesperados em tua peregrinação pela face da planeta sofredor.


Esta a verdadeira lição. Se fora somente socorrer os "corpos" literalmente feridos, poucas ocasiões teríamos de pô-la em prática. Mas com a interpretação espiritual, sabemos que haverá centenas ou milhares de ocasiões de realizar o preceito do Mestre.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
3. Leis Relativas a Comunidade do Concerto (Dt 22:1-25.
19)

Esta subdivisão de Deuteronômio lida com a prática da justiça dentro dos limites da comunidade do concerto e entre seus membros.

a) O concerto e as instituições divinas (Dt 22:1-30). Da implementação da justiça de Deus na sociedade, agora o autor se volta às instituições divinas nas quais a sociedade -na verdade, a própria vida —, se alicerça. Aqui também a ordem divina deve ser reconhe-cida e respeitada. Mas, primeiramente, é apresentado um grupo de leis que ilustra que o vínculo de união da comunidade do concerto é o amor sociável e prestativo.

(1) A base da obediência — o amor (1-4). Na posição central da seção legal do livro, esta série de injunções exemplifica o fato de que as leis, em si, são de vasta inutilidade quando inexiste um espírito obediente à lei. Nos exemplos dados, não há como afirmar se a propriedade perdida em questão foi ou não deliberadamente negligenciada. Só a atitu-de básica de boa vontade ao próximo garante a observância da lei. Este fator indica a pressuposição do livro deuteronômico: A religião e a lei são o mesmo e "a verdadeira comunidade é dependente da adoração apropriada".' Nas leis paralelas em Êxodo 23:4-5, a propriedade perdida é a do inimigo. George Adam Smith ressalta que "a substituição do termo irmão amplia a lei em vez de estreitá-la".51 O termo "inimigo" se referia a um inimigo particular e não a inimigo estrangeiro. Estas leis são preconcepções notáveis de Mateus 5:44, e demonstra que o antigo concerto se preocupava com a atitude interior tanto quanto com as ações externas, embora pouco pudesse fazer para curar a primeira (Jr 31:31-34). Não te esconderás (1,3,4) significa "não negarás tua ajuda" (RSV; cf. NVI; NTLH).

  • O concerto e a ordem da natureza (5-12). O Senhor do Concerto declara que a justiça prevalecerá em sua comunidade. Na função de Criador, Ele decreta que a justiça caracterizará a atitude para com essas instituições, sem as quais a comunidade e a pró-pria vida seriam impossíveis. O mundo natural, sendo dele, deve ser usado conforme as leis de quem o criou: Deus.
  • Este é o princípio demonstrado pelos exemplos nos versículos 5:11. Pelo visto, indicam os abusos da natureza cometidos pelos pagãos; como raciocina Welch: "É conclu-são legítima que nos poucos casos em que não é possível determinarmos a origem, o mesmo princípio esteja em ação".52 O uso de trajo (5) peculiar ao sexo oposto é proibido por embaraçar a distinção entre os sexos. Na prática pagã, este fato levava a repulsivas indecências morais.' Não há razão ritual conhecida quanto a poupar a mãe dos passari-nhos (6,7). George Adam Smith observa que, por bondade, era proibido apanhar a ni-nhada inteira.' Talvez estivesse em consideração o equilíbrio da natureza. Os pássaros na Palestina são importantes para o controle de pestes.

    O sangue (8) humano é de maior valor na ordem da criação. O telhado plano, muito usado para desfrutar o espaço aberto, tinha de ter um parapeito para prevenir o derramamento de sangue por acidente.

    Os versículos 9 a 11 proíbem a mistura de mais de uma variedade de semente, a aradura com um boi e um jumento juntos e a combinação de tipos de tecido numa roupa. A passagem de Oséias 2:5-9 sugere que os cananeus atribuíam diferentes produ-tos a diferentes baalins, em cujo caso roupas com tecido misturados poderiam ter signi-ficado pagão.' A mistura de sementes era proibida por razões religiosas, porque a conse-qüência seria a contaminação da colheita. "Para que a produção toda não seja confiscada para o santuário" (9, RSV; cf. NVI, nota de rodapé), isto é, não seja colocada sob maldi-ção. Desconhecemos a explicação exata, mas, no final das contas, está relacionado com a distinção de espécies conforme Deus as criou (Gn 1:11). Deduzimos explicação similar para o versículo 10. O uso de franjas (12) ou borlas nas quatro bordas da roupa exte-rior era sinal de submissão à lei de Deus (ver Nm 15:37-41).

  • O concerto e a instituição do casamento (13-30). Da mesma forma que o povo do concerto tinha de observar os limites divinamente ordenados na natureza, assim tinham de observar os limites divinamente ordenados no casamento. Este texto trata de várias transgressões destas leis e do estabelecimento das apropriadas penas.
  • A primeira lei se relaciona com acusações contra uma mulher (13), que é esposa ou noiva. Se o homem se casasse por razões puramente sensuais e, passando a odiar a esposa (cf. 2 Sm 13.15), procurasse se divorciar alegando relações pré-matrimoniais da parte dela, o caso seria levado a julgamento. No Oriente Próximo, os sinais da virgin-dade da moça (15) eram as roupas de cama manchadas de sangue da noite de núpcias, guardadas depois disso como evidência pelo pai da noiva. Fossem estes apresentados, o marido seria castigado (açoitado), condenado (multado) e privado do direito ao divórcio (18,19). Porém, caso a acusação fosse verdadeira (20), a mulher seria apedrejada à por-ta da casa de seu pai (21), porque o tinha desgraçado. A segunda lei diz respeito ao adultério, cuja pena era a morte de ambas as partes (22).

    As próximas três leis têm a ver com a sedução de mulheres solteiras. As primeiras duas são pertinentes a virgens noivas. Estas são tratadas separadamente, porque o noi-vado equivalia ao casamento, visto que o dote de noiva já fora pago (ver o v. 24, onde a donzela é chamada a mulher do seu próximo, e Mt 1:20). Se a mulher não oferecesse resistência, simbolizada pelo fato de não pedir ajuda, a qual lhe era acessível na cidade (23), ambos (24) deviam morrer. Se, contudo, ela fosse atacada no campo (25), onde não havia ajuda, só o agressor teria de morrer (25-27). Caso fosse descoberto o sedutor de uma virgem (28), moça não desposada, ele teria de pagar o dote de noiva, cinqüenta siclos de prata (29), e casar-se com ela, além de perder o direito ao divórcio.

    A última dessas três leis proíbe tomar a madrasta como esposa (30). Descobrir a ourela (barra da roupa) da mulher significava tomá-la como esposa (cf. Rt 3:9). Moffatt traduz o versículo claramente: "Nenhum homem se casará com a esposa de seu pai ou terá relações sexuais com ela" (cf. NTLH). Em Levítico 18:6-17, há uma lista e outras relações nas quais o casamento é proibido. Talvez este tipo de relacionamento tenha sido escolhido entre os outros como representante ou indício da prevalência de tais uniões, as quais eram conhecidas até o tempo de Ezequiel (Ez 22:10). Pelo visto, este relacionamen-to era considerado prova do direito de herdar a propriedade do pai (2 Sm 3.7; 16.22; I Reis 2:22). Isto explica a freqüência de sua ocorrência.

    Este capítulo fala com refinada sobriedade em uma época como a nossa, na qual as leis não são respeitadas.
    a) Em uma geração que explora os recursos naturais com apa-vorante eficácia e distinções há muito escarnecidas, fala da ordem divina na natureza (5-12). Ignorá-la é por nosso exclusivo risco. Este capítulo não pode ser usado para justifi-car o preconceito bitolado; por outro lado, as conseqüências finais de toda inovação cien-tífica nem sempre são vistas com antecedência e é fato que muitas inovações levam, no final das contas, a um colapso.
    b) Em dias em que se tolera cada vez mais a exploração de seres humanos como elementos de pouca importância no jogo do sexo, este capítulo fala da ordem divina entre os homens (13-30). Há a exigência do reconhecimento da santida-de no casamento. As pessoas não são meros corpos com que jogamos.
    c) Em tempos em que a intenção é livrar-se de todas as restrições, este capítulo fala da base de um mundo ordeiro (1-4). Esta base não é a lei, mas o respeito à lei, manifestada numa atitude de cuidado fraterno ao próximo e sua propriedade. Desafiar esta ordem é cortejar não só com a liberdade, mas também com a anarquia. "Não podemos quebrar as leis de Deus; só podemos nos quebrar contra elas."

    Em Dt 22:8, há um tema sugerido: "Proteja Sua Casa".

    1) Construa um parapeito de influências no lar (bons livros e revistas, filmes, música, rádio e televisão) ;

    2) Construa um parapeito de exemplo parental;

    3) Construa um parapeito de altares familiares;

    4) Construa um parapeito de amor com disciplina e paciência (G. B. Williamson).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 versículo 4
    Ex 23:4-5.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    *

    22:1

    restitui-los-ás. Note a ênfase sobre o direito de propriedade privada (conforme Êx 23:4). A lei concernente à propriedade perdida requeria que um esforço fosse feito para encontrar o proprietário da propriedade desviada ou perdida devolvendo-a para ele. Se o proprietário não pudesse ser encontrado, a mesma devia ser guardada para ele, até que este fosse encontrado.

    * 22:4

    não verás caídos. Novamente, se possível, deve ser evitada qualquer perda acidental de propriedade privada (conforme Êx 23:5). Jesus citou este versículo a fim de justificar a cura de um homem no dia do Sábado. Os fariseus permitiram que a lei de ajudar um animal caído tomasse precedência sobre as leis da guarda do sábado, mas não tiveram misericórdia de um homem que estava em necessidade séria (Lc 14:5).

    * 22:5

    não usará roupa de homem... peculiar à mulher. As mulheres não deviam adotar os atavios de um varão (p.ex., transportar armas), e os homens não deviam vestir-se como mulheres. Deviam ser respeitados os símbolos da diferença entre os sexos, e apesar desses símbolos variarem com a passagem do tempo, e de cultura para cultura, permanece de pé o princípio da distinção entre os sexos (Gn 1:27; conforme 1Tm 2:13). As violações da ordem da criação, tal como o homossexualismo e a bestialidade (Lv 18:22,23; 20:13; 1Co 6:9; 1Tm 1:10) são "abominações". Também tem sido sugerido que a troca de roupas masculinas por femininas, e vice-versa, faziam parte das práticas religiosas pagãs.

    * 22:8

    no terraço, um parapeito. Temos aqui uma lei contra a negligência criminosa. Os telhados, no Israel antigo, eram planos, e se obtinha acesso aos mesmos por meio de uma escadaria externa. O telhado era usado para se trabalhar ali (Js 2:6), ou para o lazer. Com o intuito de impedir ferimentos acidentais ou morte, devido à queda, um parapeito ou cerca foram especificados.

    * 22.9-11

    Proibições semelhantes acerca de misturas são encontradas em Lv 19:19. As razões para esses regulamentos não são mais claros para nós. Várias sugestões têm sido feitas; que esses versículos ensinam a importância das distinções na ordem da criação, que relembram 1srael de sua chamada à pureza e separação das nações circundantes (v. 11, nota), ou que considerações práticas estivessem envolvidas (p.ex., a mistura de sementes como algo prejudicial à agricultura).

    * 22:10

    com junta de boi e jumento. A razão para isso pode ser a impraticabilidade de fazer um jumento puxar o peso que deve ser puxado por um boi, ou de fazer um boi caminhar no ritmo mais rápido de um jumento. Ou, até mesmo o contraste entre animais limpos (o boi) ou imundos (o jumento; Dt 14:1-8) pode ter servido para relembrar Israel de sua chamada à pureza. Paulo cita este versículo em 2Co 6:14, proibindo a comunhão entre crentes e incrédulos.

    * 22:11

    estofos de lã e linho juntamente. Alguns têm sugerido que tais materiais encolheriam desigualmente, o que significa que não seriam bem lavados. Outros têm argumentado que, mediante a ingestão de alimentos puros (14.3-21) e de não misturar sementes (22.9), de não usar animais de trabalho diferentes (22.10), ou materiais diferentes em suas vestes, o povo de Israel era relembrado que devia ser um povo puro (7.2-5, e notas).

    * 22:12

    Farás borlas. Essas borlas relembravam 1srael dos mandamentos do Senhor e a responsabilidade dessa nação em ser santa perante Deus (Nm 15:38-40).

    * 22.14-21

    Esses versículos provêem um meio para julgar a queixa de um marido de que sua esposa não era virgem quando se casaram. Tal acusação, quando feita por um homem que quisesse livrar-se de uma esposa que o desagradasse, podia ser desmentida pelos pais da esposa, ao apresentar "evidências" visíveis da "virgindade" dela, presumivelmente os lençóis manchados usados durante a noite de núpcias (v. 15).

    * 22.22-29

    As implicações do sétimo mandamento são aqui desenvolvidas (5.18; Êx 20:14), no tocante a casos de adultério e de violação sexual. Cuidados especiais são dedicados à preservação da santidade da aliança do casamento: o adultério com uma mulher casada ou noiva era punido com a execução de ambos os participantes que consentissem (vs. 22-24), enquanto que menores penalidades eram determinadas para a relação sexual com uma mulher solteira (vs. 28,29). As mulheres dependiam de suas relações de casamento para proteção e situação social na sociedade do antigo Oriente Próximo, e a lei provia importantes proteções para as mulheres. A pena pelo estupro à força de uma mulher casada era a morte do homem que cometesse o delito (vs. 25-27). O homem que violasse a honra de uma virgem era obrigada a casar-se com ela, e não poderia posteriormente se divorciar dela (v.29).

    * 22:30

    Nenhum homem tomará sua madrasta. Ver Lv 18:7,8; 20:11.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    22.1-4 Os hebreus deviam cuidar e retornar os animais ou as pertences perdidas a seu proprietário legítimo. No mundo, em contraste, a regra é: "o que te encontre é teu". Para ir além desta regra podemos proteger a propriedade de outros e isto nos evitará que nos voltemos invejosos e ambiciosos.

    22:5 Este versículo ordena aos homens e às mulheres que não invistam seus papéis sexuais. Não é um versículo a respeito da maneira de vestir. Atualmente o rechaço dos papéis é muito comum, há homens que querem converter-se em mulheres e mulheres que querem converter-se em homens. Não é a forma de vestir o que ofende a Deus, a não ser o usar esta forma para atuar o rol do outro sexo. Deus teve propósitos específicos para nos fazer originalmente homem e mulher.

    22.8-11 Estas são leis práticas, úteis para estabelecer bons hábitos para a vida de hoje. Versículo 8: Já que a gente utilizava os tetos planos como terraços, um método sábio de segurança seria colocar um corrimão. Versículo 9: Se você plantar juntas duas colheitas diferentes, uma delas não sobreviverá, já que a mais forte e mais alta bloqueará a luz do sol e absorverá a maior parte dos nutrientes vitais do chão. Versículo 10: um burro e um boi, devido às diferenças de tamanho e força, não podem puxar um arado em forma casal. Versículo 11: Dois tipos distintos de fio se desgastam e se lavam de forma diferente, o combiná-los reduzirá a vida do objeto. Não pense que as leis de Deus são restrições arbitrárias. Procure a razão que há detrás da lei. Não estão feitas só para ensinar e restringir, a não ser além para proteger.

    22.13-30 por que incluiu Deus todas estas leis a respeito dos pecados sexuais? As instruções sobre o comportamento sexual eram vitais para um grupo de três milhões de pessoas que viajaram durante quarenta anos em acampamentos. Mas seriam igualmente importantes quando entrassem na terra prometida e se estabelecessem como nação. Paulo em Cl 3:5-8, reconheceu a importância de regras severas sobre o sexo para os crentes, já que os pecados sexuais tinham o poder de desorganizar e destruir a igreja. Os pecados sexuais não são jogos inocentes de prazeres proibidos, como muito freqüentemente se descrevem, a não ser destruidores capitalistas das relações. Confundem e despedaçam o clima de respeito, confiança e credibilidade que são tão essenciais para um matrimônio sólido e para a segurança dos filhos.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    IV. A santidade da ordem divina (Dt 22:1)

    1 Tu não ver o boi do teu irmão ou a ovelha se desviam, e esconde-te com eles: hás de trazê-los novamente a teu irmão. 2 E se teu irmão não estiver perto de ti ou se tu não o conheço, tu deverás trazê-lo para casa para tua casa, e ele será contigo até que teu irmão os busque, e tu lhe restaurá-lo para Ec 3:1 E assim farás com o seu jumento; e assim farás com a sua roupa; e assim farás com cada coisa perdida de teu irmão, que ele perdeu, e achaste.: tu podes não te escondas 4 Tu não ver a bunda de teu irmão ou o seu boi caídos no caminho, e te escondas da eles: tu certamente ajudá-lo a levantá-los.

    O comando para mostrar misericórdia para com um animal caído é uma extensão do comando, "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19:18 ). A Regra de Ouro expressa o espírito e atitude que um ser humano deve possuir em seu relacionamento com seu companheiro e seus bens. Não é tanto uma humana e um aspecto econômico em ajudar um vizinho para recuperar um de seus animais perdidos de carga ou alguma outra propriedade. Para ver animais de um irmão em perigo era razão suficiente para um homem dar uma mãozinha.

    B. advertência contra intercâmbio de peças de vestuário (Dt 22:51ss ). Israel era tão para tratar esses "tipos" de que seriam preservadas em suas naturezas distintas (Dt 22:6 , Dt 22:9 ; conforme Lv 19:19. ).

    LEIS C. DIVERSOS (22: 6-12)

    6 Se um ninho de pássaro para ser diante de ti no caminho, em qualquer árvore ou no chão, com os jovens ou dos ovos e da barragem que se assentem sobre o jovem, ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os jovens : 7 tu certamente deixarás ir a mãe, mas o jovem possas levar a ti mesmo; que pode ser bem contigo, e para que possas prolongar os teus dias.

    8 Quando edificares uma casa nova, farás um parapeito, para teu telhado, que não tragas sangue sobre a tua casa, se alguém dali cair.

    9 Não semearás a tua vinha com duas espécies de semente, para que todo o fruto ser confiscados, a semente que tens semeado, e o aumento da vinha. 10 Não lavrarás com um boi e um jumento juntos. 11 Tu não usar um material misturado, lã e linho juntos.

    12 Não farás para ti franjas nos quatro cantos da tua manta, com que te cobrires.

    O espírito de misericórdia expresso aqui é também aplicável em matéria tão pequenos como os pássaros em um ninho que tenha sido retirado de um galho de árvore. O localizador de um ninho de pássaro no chão era levar as pequenas aves em custódia protetora de modo que não seria prejudicado por animais predadores. A barragem ou pai fêmea era para ser liberado, a fim de que ela poderia ajudar a perpetuar sua espécie. É bastante provável que uma pessoa que expressa a crueldade para com os animais indefesos também irá expressar a crueldade para com seus semelhantes.

    Um construtor era fornecer andaimes adequado para os seus trabalhadores para os impedir de sofrer quedas dolorosas (v. Dt 22:8 ). Isto é reconhecido prática hoje no comércio edifícios.

    Este escritor tem sido privilégio de observar os métodos agrícolas no Próximo Oriente. Frequentemente, um agricultor, pobre demais para comprar dois projectos de animais da mesma espécie, engata seu camelo com uma vaca ou o seu boi com um burro.Quando dois animais de diferentes tamanhos e força são atrelado a um arado há confusão. O animal de pernas curtas está sobrecarregado porque ele deve ter dois ou três passos para um único passo pelo animal maior. Clarke diz:

    Dois animais de uma espécie diferente não é possível associar confortavelmente juntos, e por esse motivo nunca puxe agradavelmente quer no carrinho ou arado; e cada agricultor sabe que é de conseqüência considerável para o conforto dos bovinos, para colocá-los juntos que tenho um carinho um pelo outro. Isso pode ser muito freqüentemente comentou em certos gado, que, por esse motivo, são denominados verdadeiros jugo-companheiros. Afinal de contas, é muito provável que a concepção geral era evitar alianças impróprias na vida civil e religiosa. E para este St. Paulo parece evidentemente para se referir, 2Co 6:14 ; Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; que é simplesmente a ser entendida como proibição de todas as relações entre cristãos e idólatras na vida social, matrimonial e religiosa.

    Tu não desgaste material misturado (v. Dt 22:11 ). Lã e linho têm qualidades diferentes no que diz respeito ao encolhimento quando lavadas. Este equilíbrio desigual tende a desenhar a roupa fora de forma e para formar uma textura irregular áspera.

    D. LEIS CHASTITY RELATIVA (22: 13-30)

    13 Se um homem tomar uma esposa, e vá a ela, e odiá-la, 14 e colocar coisas vergonhosas para seu cargo, e trazer má fama em cima dela, e dizer: Tomei esta mulher e, quando me cheguei a ela, não achei nela os sinais da virgindade; 15 então o pai da moça, e sua mãe, levam e trazem os sinais da virgindade da moça aos anciãos da cidade, à porta; 16 e o pai da moça dirá aos anciãos: Eu dei a minha filha a este homem para mulher, e ele a despreza, 17 , e eis que ele fez cair coisas vergonhosas para seu cargo , dizendo: Não achei na tua filha os sinais da virgindade; porém eis aqui os sinais da virgindade da minha filha. E eles estenderão a roupa diante dos anciãos da cidade. 18 E os anciãos daquela cidade, tomando o homem e castigá-lo; 19 e, multando-o em cem siclos de prata, e os dará ao pai da moça, porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel: e ela será sua mulher; ele não pode repudiar por todos os seus dias. 20 Mas, se essa coisa ser verdade, que os sinais da virgindade não foram encontrados na moça; 21 levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens de sua cidade a apedrejarão até a morte com pedras, porque ela fez uma loucura em Israel, para se prostituir na casa de seu pai: assim tirarás o mal do meio de ti.

    22 Se um homem for encontrado deitado com uma mulher casada com um marido, em seguida, eles devem ambos morrer, o homem que se deitou com a mulher, ea mulher: assim tirarás o mal de Israel.

    23 Se houver uma donzela que é uma virgem desposada até um marido e um homem a achar na cidade, e se deitar com ela; 24 fareis a bola até à porta daquela cidade, e vós sereis para apedrejá-los morte com pedras; a moça, porque ela não chorou, estar na cidade; eo homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo, assim porás o mal do meio de ti.

    25 Mas, se o homem achar a moça que é noiva no campo, e o homem a forçar, e se deitar com ela; somente o homem que se deitou com ela morrerá: 26 mas à moça não farás nada; há na moça pecado digno de morte; porque, como quando um homem que se levanta contra o seu próximo, e lhe tira a vida, assim é este assunto; 27 para que ele a encontrou no campo, a moça desposada gritou, e não houve quem a salvá-la.

    28 Se um homem achar uma moça que é virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar com ela, e forem apanhados, 29 , em seguida, o homem que se deitou com ela dará ao pai cinqüenta da moça shekels de prata, e ela será sua mulher, porquanto a humilhou-la; ele não pode repudiar por todos os seus dias.

    30 Um homem tomará a mulher de seu pai, e não levantará a cobertura de seu pai.

    As leis de Jeová foram muito exata e explícita no que diz respeito ao casamento e virgindade da noiva. Se um marido de uma nova noiva trouxe falsas acusações contra a sua esposa eram os anciãos para puni-lo severamente e forçá-lo a pagar uma indemnização ao pai da noiva (vv. Dt 22:18-19 ). Além disso, ele era obrigado a manter sua esposa, sem possibilidade de divórcio (v. Dt 22:19. ; Dt 19:12 ; Dt 21:2 , Dt 21:19 , Dt 21:20 ; Dt 20:7 ; Dt 18:20 Lev. , 29 ; Dt 20:10 ). A única prática admissível de relação sexual foi entre um homem e sua esposa (vv. Dt 22:23-30 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    Cap. 22 Preceitos diversos apresentados (1-12), e a seguir são dadas leis regulamentando as relações sexuais (13-30).
    22:1-4 O amor fraternal deve ser demonstrado a qualquer compatriota israelita que precise de ajuda.
    22.5 Deus criou o homem e a mulher com naturezas e funções distintas. O homem não deve procurar obscurecer essa distinção, como era feito entre as religiões pagãs.
    22.6,7 Os pássaros são úteis para controlar as numerosas pestes de insetos, e além disso esta lei evita a perversidade de aproveitar-se da dedicação da mãe.
    22.8 Um parapeito. Os hóspedes eram, muitas vezes, entretidos no pátio das casas de teto plano.

    22:9-11 Combinações incomuns podem levar a dificuldades. Aplicadas espiritualmente, esta lei proíbe a transigência com o mundo. Ver 2Co 6:14-47.

    22.11 Estofos. Vestes desse tipo não podiam ser lavadas facilmente.

    22.12 Borlas. Eram um sinal que demonstrava que os israelitas eram o povo de Deus. 22:13-21 Essas leis consideram o caso em que o marido acusa a esposa de falta de castidade, falsa (13-19) ou sensatamente (20, 21).

    22.17 As provas do virgindade. Era costumeiro, após a consumação do casamento, guardar a pedaço de fazenda marcado com as manchas de sangue correspondentes.

    22.21,22 Muitos não consideram, hoje em dia, a infidelidade sexual ou a desobediência aos pais (18-21) como grandes crimes. O que Deus pensa desses pecados, porém, é refletido claramente no castigo prescrito no Antigo Testamento contra eles - a morte. 22:23-29 Essas leis abordam a sedução de virgens solteiras, quer noivas (23-27) quer não (28, 29).
    22.23 Desposada. Os esponsais eram quase obrigatórios quanto o próprio casamento. A donzela apenas desposada, algumas vezes era chamada "esposa", e tinha de manter-se fiel (conforme Gn 29:21; Mt 1:18-40). A pena contra a relação sexual ilegítima, nesse caso, era a mesma que no caso do adultério.

    22:25-27 A mulher só podia ser condenada à morte se tivesse podido clamar por auxílio, mas não o fizesse. Estando, por outro lado, a mulher, incapacitada de pedir socorro, supunha--se que fora vítima contra a sua vontade.

    22.28,29 O sedutor de uma virgem solteira era obrigado a casar-se com ela. Tinha de pagar o dote costumeiro (Êx 22:16, 17) e perdia o direito ao divórcio.

    22.30 Quanto às leis adicionais que proibiam casamento com parentes próximos, ver Lv, 18. • N. Hom. Características da vida piedosa:
    1) Ajuda aos demais (1-4);
    2) Pureza (1330);
    3) Humanidade (6, 7);
    4) Consideração pelos outros (8). • N. Hom. O amor fraternal envolve a ajuda aos outros:
    1) Mesmo quando nos são desconhecidos (2);
    2) Sempre que tenham necessidade disto (1, 3, 4);
    3) Mesmo quando isso é inconveniente, envolvendo nosso tempo (1), dinheiro - para o sustento de um animal (2), ou esforço (4).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    Propriedade perdida (22:1-3)

    Enquanto Ex 23.4ss ocorre num contexto legal e afirma que até mesmo o adversário num processo precisa ser ajudado dessa forma, a lei aqui é mais ampla, pois compatriota inclui todos que pertencem ao povo de Deus.

    Travestismo (22.5)

    Na lembrança de muitos, esse versículo é citado contra o uso de calças por parte das mulheres; mas não se elaborou a correspondente rejeição de roupas de tecidos mistos de lã e seda artificial (v. 11). A prática citada talvez fosse considerada possuidora de efeitos mágicos. Certamente há evidências de travestismo e inversão sexual simulada na licenciosidade sexual no mundo antigo (como hoje também) — e isso num contexto religioso.

    Salve a ave-mãe (22.6,7)

    Mais uma lei humanitária, com valor ecológico.

    Norma de segurança (22.8)

    Conforme Gn 4:9b. Atos de manufatura têm base bíblica!

    Combinações antinaturais (22:9-11)

    V. Lv 19:19. Na ausência de qualquer evidência, precisamos concluir que práticas mágicas de algum tipo são proibidas aqui.

    Roupas com borlas (22.12)

    Em vista da tendência de Deuteronômio de dar explicações teológicas, é surpreendente que a de Nu 15:37-4.

    Sedução de uma jovem prometida em casamento (v. 23-27). A transgressão é tratada como adultério, visto que a jovem pertence a outro homem, mas se supõe que ela seja inocente se o incidente ocorreu num lugar remoto.
    Sedução de uma moça sem compromisso de casamento (v. 28,29). Não complicada por ideais de amor romântico e mais realista do que os cristãos têm sido com freqüência na avaliação de transgressões sexuais, a lei simplesmente exige o pagamento do dote (v., porém, o motivo) e a perda do direito do homem ao divórcio.

    Relação sexual com a madrasta (v. 30). Embora algumas sociedades da época permitissem esse procedimento, e ele não seja desconhecido do AT, a lei dos hebreus proibia a introdução da relação sexual no círculo da família ampliada (Lv 18.6ss; Dt 27:20; cf lGo 5.1). Aqui, como em outros lugares dessa legislação, a lei de Israel lembra as sociedades permissivas de que a monogamia e a fidelidade são ordenadas por Deus para o bem da sociedade, isto é, de homens e mulheres. 


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

    III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

    Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 19

    B. Mandamentos Subsidiários. 12:1 - 26:19.

    Tendo delineado o espírito íntimo da vida teocrática (caps. 5-11), Moisés continuou apresentando os detalhes das ordenanças e instituições da forma externa da teocracia (caps. 12-26). Os capítulos 12:1 - 16:17 preocupam-se primeiramente com as exigências de consagração cultocerimonial. A autoridade governamental e judicial é o assunto em 16:18 - 21:23. A esfera do relacionamento mútuo dos cidadãos teocráticos está encampada na legislação de 22:1 - 25:19. As estipulações concluem com confissões rituais do domínio do Senhor e uma declaração final da ratificação da aliança (cap. Dt 26:1).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 19


    3) Santidade da Ordem Divina. 22:1 - 25:19.

    O amor a Deus exige reverência pelas ordenanças divinas nos diversos níveis da criação e nas diversas esferas das atividades humanas. O servo da aliança devia respeitar a santidade da ordem da natureza (22: 5-12), do casamento (Dt 22:13-30; Bíblia Heb. 23:
    1) e do reino teocrático (Dt 23:1; [Bíblia Heb. 23:2]; 25:12). Com exceção parcial da ordem natural, o setor em vista é do relacionamento mútuo dos servos da aliança. Toda esta parte, portanto, está sujeita a leis que claramente expressam o princípio básico de que a mesma preocupação amorosa que alguém demonstraria pelos seus interesses pessoais deve sei demonstrada também pelos interesses do próximo (Dt 22:1-4; Dt 25:13-16). Os tratados de suserania extra-bíblicos também regulavam o relacionamento dos vassalos do senhor entre si.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    Dt 22:1

    24. LEIS ACERCA DA CARIDADE E DOS BONS COSTUMES (Dt 22:1-5). A variedade e a complexidade de doutrina contida nos vers. 1-12 confunde certos críticos, que consideram estes capítulos como um código de leis. Mas é de acrescentar que esses supostos defeitos não causam admiração num discurso improvisado. A doutrina dos vers. 1-4 respira o espírito do Sermão da Montanha (Mt caps. 5-7). Não verás... e te esconderás (4). Veja-se a parábola do bom samaritano em Lc 10:0). Tal como o quinto mandamento, vem esta lei acompanhada duma promessa (cfr. 4.26 nota; 4.40 nota). Um parapeito (8). Como era no terraço das casas que os orientais recebiam os seus hóspedes à tardinha, explica-se a oportunidade desta lei, como medida de precaução. Diferentes espécies de sementes (9). Apesar do valor prático, não deixam estas leis de ter um profundo significado espiritual. Cfr. Lv 19:19 nota; Mt 9:17; 1Co 6:14. Misturas antinaturais levam sempre à confusão e à discórdia tal como a ligação com o mundo. Diversos estofos (11). A palavra hebraica é de origem estrangeira, talvez egípcia. Vestidos deste gênero não eram fáceis de lavar. As franjas (12) serviam para distinguir os Filhos de Israel dos outros povos. Cfr. Nu 15:37-4. Recorde-se que uma mulher se curou ao tocar na franja da túnica de Cristo (Lc 8:44). Coisas escandalosas (14). Ainda hoje os povos árabes ligam uma importância extraordinária a estes "escândalos", que por vezes originam graves discórdias.

    A última parte deste capítulo desenvolve o sétimo mandamento, vigiando pela pureza dos costumes e pela fidelidade conjugal em termos apropriados à época e adaptados à mentalidade dos ouvintes e leitores. Admite-se a severidade das leis para evitar desmandos e desavenças entre famílias. Os judeus eram, e são ainda, muito mais morigerados que os seus vizinhos pagãos. Fez loucura (21). O vocábulo hebraico supõe uma perversidade moral de gravidade (cfr. Gn 34:7). Desposada (23). No Oriente os esponsais têm o mesmo cunho que o casamento, a ponto de já ser chamada "esposa" a donzela, que é apenas desposada (Mt 1:20). Cfr. cap. 18 de Levítico, sobretudo para se compreender melhor o vers. 30.


    Dicionário

    Boi

    substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
    Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
    [Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
    Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
    [Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
    Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
    Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.

    substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
    Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
    [Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
    Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
    [Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
    Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
    Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.

    Caminho

    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Esconder

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr (algo, alguém ou si mesmo) em certo local onde não se consegue encontrar; ocultar-se: escondeu o presente que havia ganhado; escondeu-se no quarto.
    Não demonstrar; permanecer em segredo: escondia suas reais intenções.
    Deixar oculto; fazer com que não se perceba: cantava para esconder sua tristeza.
    verbo bitransitivo Evitar que outra pessoa tome conhecimento sobre (algo ou alguém): escondeu o refém (do policial) em sua casa.
    Etimologia (origem da palavra esconder). Do latim obscondere.

    Falta

    Falta
    1) Pecado (RA: Sl 19:12; Gl 6:1).


    2) Privação; necessidade (Dt 28:48).


    falta s. f. 1. Ato ou efeito de faltar. 2. Carência, penúria, privação. 3. O fato de não existir. 4. Infração leve contra o dever. 5. Esp. Transgressão de uma regra.

    [...] As faltas são quedas.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6

    A fama é tuba comprida. / De curto discernimento / Que toca mais à fortuna / Que ao justo merecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3


    Irmão

    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

    Jumento

    substantivo masculino Mamífero. Aspecto comum de alguns mamíferos da família dos equídeos; asno.
    Mamíferos. Mamífero que se assemelha ao cavalo, contudo, normalmente, de menor estatura, cuja pelagem possui a coloração acinzentada, com orelhas menores; asno, jegue.
    [Informal] Figurado. Pessoa desprovida de inteligência.
    [Informal] Figurado. Sujeito descortês, estúpido e indelicado.
    Etimologia (origem da palavra jumento). Do latim jumentum.i.

    No Latim, jumentum era o nome genérico para qualquer animal de carga ou de tração; o vocábulo teve destinos diferentes, ao entrar nas línguas românicas. No Francês, jument designa, até hoje, a fêmea do cavalo, a que chamamos de égua (nosso tradicional provérbio "coice de égua não mata cavalo" fica Jamais coup de pied de jument ne fit mal à cheval ? apesar do tom chique, continua nada elegante). No Português, designa o simpático animal que chamamos popularmente de jegue ou jerico. O termo também é muito usado, em sentido figurado, para insultar a inteligência de alguém ? o que decididamente é uma injustiça para com este animal, mais esperto que o próprio cavalo. Sua má-fama, à qual se alia também a pecha de ser teimoso, deriva exatamente por seu grande senso do perigo, o que faz com que não aceite cegamente os comandos de seu condutor, recuando ou empacando diante de situações em que o cavalo obedeceria. Como diz ironicamente um especialista, é preciso ser mais inteligente que os jumentos para saber como lidar com eles...

    A freqüência com que se menciona na Bíblia o jumento mostra o grande uso que desse animal se fazia em todos os tempos, nas terras de que trata a Bíblia. As referências a este animal podem, ultimamente, formar cinco grupos, em conformidade com os nomes hebraicos das diferentes espécies no original. l. o primeiro é o clamor, o nome ordinário do burro doméstico, macho ou fêmea, porém mais propriamente o macho. Nos países orientais é o burro um animal de mais valor do que entre nós – é mais corpulento, e se tem com ele todo o cuidado. Pode fazer uma jornada de um dia, andando a meio galope, e tem uma maneira viva e fogosa de caminhar. A raça é cuidadosamente selecionada, valendo 40 libras (entre 500 e 600 cruzeiros) um burro da Síria, quando tenha sido bem tratado. A cor e as marcas do burro doméstico são quase as mesmas por toda a parte, sendo a cor parda a mais geral. Há, contudo, na Síria uma variedade de jumentos brancos, de grande preço pela sua beleza, embora essa espécie seja de feição delicada. Somente reis e pessoas ricas montavam sobre este animal, que principalmente se criava nas cercanias de Bagdá e Damasco. Débora e Baraque dirigem-se aos poderosos de israel, dizendo-lhes: ‘vós os que cavalgais jumentas brancas’ (Jz 5:10). Entre os judeus montavam jumentos as pessoas de mais honra. os jumentos são também empregados na cultura das terras, e para transportarem cargas. Abraão foi num jumento desde Berseba até ao monte Moriá (Gn 22:3). *veja também Jz 10:4-12.14. As mulheres também montavam em jumentos. Acsa e Abigail são particularmente mencionadas, como passeando ou viajando assim (Jz 1:14-1 Sm 25.20). Ainda que o jumento era considerado animal de importância, não era empregado na alimentação, a não ser em tempo de fome (2 Rs 6.25), pois pertencia ao número dos animais imundos pela lei de Moisés, visto como não remói e tem casco inteiro. 2. A segunda palavra, athon, é sempre traduzida por mula ou jumenta. Balaão ia montado sobre uma jumenta (Nm 2L
    23) – a abastada sunamita albardou a sua jumenta para ir procurar o profeta Eliseu (2 Rs 4,24) – Saul andava em busca das jumentas de Quis (1 Sm 9,3) – e Jedias tinha a seu cuidado as jumentas de Davi (1 Cr 27.30). Eram mais valiosas do que os jumentos, e sabemos que parte da riqueza de Jó constava de mil jumentas (42:12). 3. o terceiro termo, aiir, significava sempre um jumento novo, freqüentemente usado para passeio (Jz 10:4-12.14). o nosso Salvador fez a sua entrada triunfal em Jerusalém montado sobre uma jumenta, vindo um jumentinho com ela. o animal escolhido não o foi por ser o tipo da mansidão, como geralmente se supõe, mas sim por ser considerado em certa elevação, e julgado, por isso, próprio para levar o Rei de israel (Mt 21:2-5,7). 4.5. o quarto e quinto termos, pere e arod, são invariavelmente aplicados ao jumento selvagem , ainda que provavelmente se achem indicadas duas espécies diferentes (39:5Sl 104:11is 32:14Jr 2:24Dn 5:21os 8:9). o burro selvagem já se não encontra na Palestina ou no monte Sinai, mas, pela freqüente menção que dele se faz no A.T., deve ter havido abundância desses animais naqueles tempos antigos. Todos os jumentos selvagem s são velozes corredores, e vagueiam sobre largas áreas à procura de pastagem.

    Jumento Animal mamífero de quatro patas, pêlo duro e coloração variada, também chamado de asno, burro, jegue. É facilmente domesticável e utilizado como animal para montar, puxar carroça e levar cargas (Dt 22:10; Zc 9:9).

    Jumento Animal doméstico sobre o qual o messias — como príncipe da paz — faria sua entrada em Jerusalém (Zc 9:9). A partir desse ponto de vista devem ser lidos os relatos da entrada de Jesus nessa cidade (Mt 21:2-7; Mc 11:2-7; Lc 19:30-35; Jo 12:14ss.).

    Levantar

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Veras

    substantivo feminino plural A realidade; as coisas que são reais, verdadeiras.
    Com todas as veras. De maneira sincera; com a toda a verdade possível: falou com todas as veras.
    locução adverbial Às veras. Verdadeiramente; com muita sinceridade: seu argumento foi colocado às veras.
    Etimologia (origem da palavra veras). Feminino plural de veros.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 22: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Se vires o jumento que é de teu irmão ①, ou o seu boi, caídos no caminho, não te desviarás deles; sem falta o ajudarás a levantá-los.
    Deuteronômio 22: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H176
    ʼôw
    אֹו
    ou
    (or)
    Conjunção
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H2543
    chămôwr
    חֲמֹור
    ()
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5307
    nâphal
    נָפַל
    cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    (And caused to fall)
    Verbo
    H5956
    ʻâlam
    עָלַם
    ocultar, esconder, ser escondido, ser ocultado, ser secreto
    (and be hid)
    Verbo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H6965
    qûwm
    קוּם
    levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    (that rose up)
    Verbo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H7794
    shôwr
    שֹׁור
    boi, touro, cabeça de gado
    (oxen)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אֹו


    (H176)
    ʼôw (o)

    0176 או ’ow

    presume-se que seja a forma construta ou genitiva de או ’av forma abreviada para 185;

    DITAT - 36; conjunção

    1. ou, em lugar de
      1. estabelecendo que a última opção é a preferida
      2. ou se, introduzindo um exemplo para ser visto a partir da ótica de um princípio específico
      3. (em séries consecutivas) ou...ou, quer...quer
      4. se porventura
      5. exceto, ou então
    2. porventura, não o mínimo (expressão), se, de outra forma, também, e, então

    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    חֲמֹור


    (H2543)
    chămôwr (kham-ore')

    02543 חמור chamowr ou (forma contrata) חמר chamor

    procedente de 2560; DITAT - 685a; n m

    1. asno, burro

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    נָפַל


    (H5307)
    nâphal (naw-fal')

    05307 נפל naphal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

    1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
      1. (Qal)
        1. cair
        2. cair (referindo-se à morte violenta)
        3. cair prostrado, prostrar-se diante
        4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
        5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
        6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
        7. deitar, estar prostrado
      2. (Hifil)
        1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
        2. derrubar
        3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
        4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
        5. fazer cair
      3. (Hitpael)
        1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
        2. estar prostrado, prostrar-se
      4. (Pilel) cair

    עָלַם


    (H5956)
    ʻâlam (aw-lam')

    05956 עלם ̀alam

    uma raiz primitiva; DITAT - 1629; v

    1. ocultar, esconder, ser escondido, ser ocultado, ser secreto
      1. (Qal) segredo (particípio)
      2. (Nifal)
        1. estar oculto
        2. escondido, dissimulador (particípio)
      3. (Hifil) ocultar, esconder
      4. (Hitpael) esconder-se

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    קוּם


    (H6965)
    qûwm (koom)

    06965 קום quwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

    1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
      1. (Qal)
        1. levantar
        2. levantar-se (no sentido hostil)
        3. levantar-se, tornar-se poderoso
        4. levantar, entrar em cena
        5. estar de pé
          1. manter-se
          2. ser estabelecido, ser confirmado
          3. permanecer, resistir
          4. estar fixo
          5. ser válido (diz-se de um voto)
          6. ser provado
          7. está cumprido
          8. persistir
          9. estar parado, estar fixo
      2. (Piel)
        1. cumprir
        2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
      3. (Polel) erguer
      4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
      5. (Hifil)
        1. levar a levantar, erguer
        2. levantar, erigir, edificar, construir
        3. levantar, trazer à cena
        4. despertar, provocar, instigar, investigar
        5. levantar, constituir
        6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
        7. tornar obrigatório
        8. realizar, levar a efeito
      6. (Hofal) ser levantado

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    שֹׁור


    (H7794)
    shôwr (shore)

    07794 שור showr

    procedente de 7788; DITAT - 2355a; n. m.

    1. boi, touro, cabeça de gado
      1. para arar, para alimentação, como sacrifício

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo