Enciclopédia de Deuteronômio 31:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 31: 20

Versão Versículo
ARA Quando eu tiver introduzido o meu povo na terra que mana leite e mel, a qual, sob juramento, prometi a seus pais, e, tendo ele comido, e se fartado, e engordado, e houver tornado a outros deuses, e os houver servido, e me irritado, e anulado a minha aliança;
ARC Porque o meterei na terra que jurei a seus pais, que mana leite e mel; e comerá, e se fartará, e se engordará: então se tornará a outros deuses, e os servirá, e me irritarão, e anularão o meu concerto.
TB porque o introduzirei na terra que prometi, com juramento, a seus pais, terra que mana leite e mel. Comerá, e fartar-se-á, e engordará e se voltará para outros deuses; servi-los-á, desprezar-me-á e violará a minha aliança.
HSB כִּֽי־ אֲבִיאֶ֜נּוּ אֶֽל־ הָאֲדָמָ֣ה ׀ אֲשֶׁר־ נִשְׁבַּ֣עְתִּי לַאֲבֹתָ֗יו זָבַ֤ת חָלָב֙ וּדְבַ֔שׁ וְאָכַ֥ל וְשָׂבַ֖ע וְדָשֵׁ֑ן וּפָנָ֞ה אֶל־ אֱלֹהִ֤ים אֲחֵרִים֙ וַעֲבָד֔וּם וְנִ֣אֲצ֔וּנִי וְהֵפֵ֖ר אֶת־ בְּרִיתִֽי׃
BKJ Pois quando eu os tiver trazido à terra que jurei aos seus pais, que mana leite e mel, e quando tiverem comido e se saciado, e engordado, então eles se voltarão a outros deuses, e os servirão, e me provocarão, e romperão o meu pacto.
LTT Porque introduzirei o Meu povo na terra que jurei a seus pais, que mana leite e mel; e comerá, e se saciará, e se engordará; então se tornará a outros deuses, e os servirá, e Me provocarão, e quebrarão a Minha aliança.
BJ2 Quando eu o tiver introduzido no solo onde mana leite e mel que, sob juramento, prometi dar aos seus pais, ele comerá e ficará saciado, engordará e se voltará para outros deuses e os servirá, desprezando-me e rompendo a minha Aliança.
VULG Introducam enim eum in terram, pro qua juravi patribus ejus, lacte et melle manantem. Cumque comederint, et saturati, crassique fuerint, avertentur ad deos alienos, et servient eis : detrahentque mihi, et irritum facient pactum meum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 31:20

Êxodo 3:8 Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.
Êxodo 3:17 Portanto, eu disse: Far-vos-ei subir da aflição do Egito à terra do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu, a uma terra que mana leite e mel.
Deuteronômio 6:10 Havendo-te, pois, o Senhor, teu Deus, introduzido na terra que jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, te daria, onde há grandes e boas cidades, que tu não edificaste,
Deuteronômio 7:1 Quando o Senhor, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu;
Deuteronômio 8:7 Porque o Senhor, teu Deus, te mete numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes e de abismos, que saem dos vales e das montanhas;
Deuteronômio 8:10 Quando, pois, tiveres comido e fores farto, louvarás ao Senhor, teu Deus, pela boa terra que te deu.
Deuteronômio 31:16 E disse o Senhor a Moisés: Eis que dormirás com teus pais; e este povo se levantará, e se prostituirá, indo após os deuses dos estranhos da terra para o meio dos quais vai, e me deixará, e anulará o meu concerto que tenho feito com ele.
Deuteronômio 32:15 E, engordando-se Jesurum, deu coices; engordaste-te, engrossaste-te e de gordura te cobriste; e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.
Neemias 9:25 E tomaram cidades fortes e terra gorda e possuíram casas cheias de toda fartura, cisternas cavadas, vinhas, e olivais, e árvores de mantimento, em abundância; e comeram, e se fartaram, e engordaram, e viveram em delícias, pela tua grande bondade.
Neemias 9:35 Porque eles nem no seu reino, nem na muita abundância de bens que lhes deste, nem na terra espaçosa e gorda que puseste diante deles te serviram, nem se converteram de suas más obras.
Salmos 17:10 Na sua gordura se encerram e com a boca falam soberbamente.
Salmos 73:7 Os olhos deles estão inchados de gordura; superabundam as imaginações do seu coração.
Salmos 119:70 Engrossa-se-lhes o coração como gordura, mas eu me alegro na tua lei.
Jeremias 5:28 Engordam-se, alisam-se e ultrapassam até os feitos dos malignos; não julgam a causa dos órfãos, para que eles prosperem; nem julgam o direito dos necessitados.
Jeremias 50:11 porquanto vos alegrastes, e saltastes de prazer, ó saqueadores da minha herança, e vos inchastes como bezerra gorda, e rinchastes como cavalos vigorosos.
Ezequiel 34:16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.
Ezequiel 34:20 Por isso, o Senhor Jeová assim lhes diz: Eis que eu, eu mesmo, julgarei entre o gado gordo e o gado magro.
Oséias 13:6 Depois, eles se fartaram em proporção do seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração; por isso, se esqueceram de mim.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
SEÇÃO IV

A PERPETUAÇÃO DO CONCERTO

Deuteronômio 31:1-32.47

As providências para a sucessão, estabelecidas pela ação de depositar uma cópia do concerto no Templo e pela proclamação de ordens para sua leitura pública regular, eram elementos importantes em muitos antigos documentos de concerto. Havia, também, uma lista de testemunhas que garantiriam o concerto, e um esboço dos procedimentos a to-mar caso o vassalo se rebelasse. Não é por casualidade que precisamente estes elemen-tos estejam presentes nesta seção final de Deuteronômio. Claro que a seqüência organizacional dos elementos difere da apresentada em muitos tratados seculares, mas, como ressaltou Mendenhall,' estes mesmos tratados mostram variação em ordem seqüencial, omissão, etc., de forma que o padrão não era rígido.

Estes capítulos mantêm o tom exortativo observado em outros lugares de Deuteronômio. Esta característica mostra que o livro não é um mero documento legal, mas uma apresentação simultânea do concerto e da exortação em obedecer-lhe. Pelo visto, é justo considerarmos que estes capítulos indicam uma renovação do concerto de Deus com Israel em virtude da morte iminente de Moisés, que, em sua pessoa, unia os papéis de mediador divino e representante e chefe nacional.

A. PROTEÇÕES PREPARATÓRIAS, 31:1-30

1. A Nomeação do Sucessor (31:1-8)

A morte de Moisés estava se aproximando. Por dois motivos, ele não podia liderar os israelitas na conquista de Canaã. Primeiro, a idade exaurira sua capacidade de lideran-ça. Já não podia sair e entrar (1; mas cf. Dt 34:7). Segundo, ele fora divinamente proibido por Deus de cruzar o rio Jordão por causa de um pecado cometido (cf. Dt 4:21-22; Nm 20:12). Deus, então, lhe indicara o sucessor. Já ordenado como líder da nação (Nm 27:18-23; Dt 1:38), Josué (3) foi a pessoa divinamente nomeada para o cargo. Mas o próprio Deus seria o verdadeiro Líder dos israelitas, os quais poderiam esperar vitórias no futu-ro como as obtidas sobre Seom e Ogue (4,5; cf. Dt 2:32-3.10). Josué não precisava ter medo (6), e pela mesma razão: o SENHOR, pois, é aquele que vai adiante de ti (6-8).

  • As Ordens para a Leitura do Concerto (Dt 31:9-13)
  • O concerto de Israel tinha de ser lido ao fim de cada sete anos,' no ano da remis-são (10; cf. 15:1-15), durante a Festa dos Tabernáculos (cf. 16:13-15). A responsabili-dade da leitura foi dada conjuntamente aos sacerdotes e anciãos (9), ou seja, as auto-ridades religiosas e civis. Levando em conta que só os homens tinham de comparecer à festa (16.16), no sétimo ano todo o Israel tinha de se reunir• homens, mulheres, me-ninos ("crianças", NTLH) e os estrangeiros (11,12). Todos que desfrutam os benefícios do concerto também devem estar cientes de suas obrigações. Embora esta não fosse a única ocasião em que haveria ensinos sobre fatos e significados do concerto (cf. 6.6,7,20-25), esta seria uma lembrança dramática e memorável para a nação inteira.

  • A Incumbência de Josué e uma Predição (31:14-23)
  • Dois temas estão combinados nestes versículos, o comissionamento de Josué e a composição do Cântico de Moisés. Certos estudiosos advogam que estes versículos estão mal organizados. Por esta e outras razões,' eles os atribuem a uma fonte independente e incompatível. Mas o modo em que Moisés e Josué estão associados na cerimônia de comissionamento (14) e na escritura do cântico (19; cf. Dt 32:44), indica, talvez, que Josué está sendo especialmente comissionado no pleno conhecimento da rebelião futura de Israel.

    A tenda da congregação (14) ou Tenda do Encontro (cf. NVI) era o lugar de encon-tro pessoal com Deus (Êx 25:22-29.42; 30.36). Aqui, Josué, que já fora comissionado por Moisés (7,8; Nm 27:18-23), teve o comissionamento confirmado pela presença imediata do SENHOR (15,23). Além disso, foi-lhe deixado claro que, como o futuro líder de Israel, a nação abandonaria Deus e anularia o concerto (16) divino. Junto com Moisés, ele foi encarregado de escrever um cântico do testemunho e ensiná-lo aos filhos de Israel (19). Esta canção desempenharia a função de testemunha do concerto (ver comentários em 32.1). Quando Israel traiu o concerto, o cântico, por sua existência e por seu teor, testificaria que a nação conscientemente estava quebrando sua palavra (20,21).

  • A Colocação do Documento junto à Arca (31:24-27)
  • A arca já era conhecida por arca do concerto (25), porque continha as tábuas do concerto feito no Sinai. Nesta ocasião, porém, o concerto tinha de ser colocado ao lado (26) e não dentro da arca. Aqui, cumpriria o papel de testemunha do concerto junto com o cântico.

    É interessante a referência à atividade de Moisés escrever (24) a lei (cf. 9,22; Êx 17:14; Nm 33:2). Ainda que tais dizeres não signifiquem necessariamente que ele tenha sido o verdadeiro escritor de todas as passagens deuteronômicas, não há razão para duvidar que em sentido fundamental ele foi o arquiteto e o autor do Livro de Deuteronômio.

    5. A Leitura Pública do Cântico (31:28-30)

    Duas testemunhas já foram nomeadas: o cântico (19-21) e o documento do concerto colocado ao lado da arca (26). Mas o cântico ainda tinha de ser lido publicamente (28) para que, quando no futuro Deus castigasse os israelitas por serem desobedientes (29), ninguém alegasse ignorância como desculpa. O próprio cântico era uma testemunha, mas Moisés também chamou os céus e a terra (28) como testemunhas contra eles. Ele conclamou todo o universo criado para testemunhar que fora feito um concerto entre Israel e Deus.'
    As ordens centrais neste capítulo — que o concerto seja lido regularmente, que o Cântico do Testemunho seja escrito e ensinado para Israel e que o documento do concerto seja colocado ao lado da arca — englobam um único temor: que Israel se esqueça da promessa feita e a quebre. Era e ainda é um perigo constante. John Wesley acreditava que um importante "meio de promover a religião séria, que era praticada por nossos antepassados e ligada a bênçãos eminentes",5 era renovar, "em cada circunstância, o concerto que o Senhor seja o nosso Deus".' Wesley fez seu primeiro Culto do Concerto no dia 11, de agosto de 1755, e, desde o primeiro domingo de 1782, tem marcado o início de cada ano-novo para os metodistas de todo o mundo. A recordação de nossas promessas a Deus é um complemento necessário para recordarmos as promessas que Ele nos fez. Recordar coletivamente ensina nossos filhos (13) ; recordar individualmente, nos anima.

    High heaven that heard that solemn vow

    That vow renewed shall daily hear

    Till in life's latest hour I bow,

    And bless in death a bond so deur.*

    — P. Doddridge (* Os altos céus que ouviram o voto solene / Continuarão a ouvir diariamente a renovação do voto /Até que, no último momento de vida, eu me curvar / E bendizer na morte um laço tão querido).

    B. PROCEDIMENTO DE IMPEACHMENT: O CÂNTICO DO TESTEMUNHO, 32:1-47

    O típico tratado do Oriente Próximo continha uma lista de testemunhas das cláusu-las do concerto. Outra característica era a determinação dos procedimentos a tomar em ação contra o vassalo rebelde.' Continha muitos dos elementos do próprio concerto, mas reformulados na forma de ação judicial.' O Cântico de Moisés une estes dois elementos: testemunhas e ação judicial.

    Há quem assevere que a forma de Deuteronômio 32 é mais que ação judicial normal, pois pondera sobre a restauração depois do julgamento (26-43). Por esta razão, dizem que o capítulo é reformulação posterior do padrão de ação judicial com o propósito de confissão e ensino.' Contudo, Deuteronômio não é mero documento legal. Quando se serve de formatos legais, usa-o para finalidades próprias. E não há motivo para ter se adaptado ao padrão de ação judicial secular para transmitir sua mensagem. A lingua-gem e a estrutura poética tendem a confirmar esta concepção.' Mais tarde, esta ação judicial ou padrão controverso se tornou arma legal nas mãos dos profetas para acusar Israel de violação da fé (cf. Is 1:2; Os 4:1-12.2; Mq 6:2).11


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    *

    31.1—34.12

    Nesta seção final de sua obra, Moisés estipulou uma suave transição na administração da aliança após a sua morte. Também incluiu o Cântico de Moisés e a bênção de Moisés às doze tribos. O livro termina com um obituário de Moisés.

    * 31:1

    Passou Moisés a falar. Essa breve exortação (vs. 1-8) dificilmente pode ser considerada outro discurso, mas faz parte das disposições de Moisés de suas responsabilidades finais e da transferência de autoridade a Josué, seu sucessor (Introdução: Esboço).

    * 31:2

    da idade de cento e vinte anos. At 7:30 diz-nos que Moisés tinha passado quarenta anos em Midiã, cuidando de ovelhas. Esse tempo não foi gasto em vão, pois ele aprendeu sobre a geografia e o clima da península do Sinai, preparando-se para liderar os israelitas naquela área por outros quarenta anos. A humilhação de ter sido rebaixado de príncipe no Egito para um pastor de ovelhas também foi realizado pelo propósito disciplinador divino, de preparar Moisés para seu papel maior como pastor do povo de Deus. Isso denota quarenta anos para a juventude e o treinamento de Moisés no Egito. Desta forma, Deus assegurou que Moisés fosse preparado para a sua grande tarefa.

    Já não posso sair e entrar. Uma referência às limitações sobre as atividades diárias de Moisés, como líder do numeroso povo de Israel (Dt 28:6, nota). A declaração, em 34.7, de que "não se lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor", não significa que ele não sentia os efeitos de sua idade avançada. O papel multifacetado de Moisés como líder estava chegando ao fim.

    * 31:3

    Josué passará adiante de ti. Ver as notas em 1.37 e 3.23. Embora o idoso Moisés continuasse ativo (34.7), a conquista de Canaã requereria alguns anos, e era tempo para um homem mais jovem ocupar-se das tarefas do grande profeta. O mais importante, porém, é que o próprio Senhor guiaria Josué, tal como havia feito com Moisés (Êx 33:14,15).

    * 31:6

    Sede fortes e corajosos. Essas e as palavras que se seguem assemelham-se ao encorajamento que Deus deu a Josué, depois da morte de Moisés (Js 1:9).

    * 31:7

    Chamou Moisés a Josué. A transferência de poder político com freqüência é uma questão delicada. Sabiamente, e por ordem de Deus, Moisés elevou Josué na presença do povo de Israel.

    * 31:9

    Esta lei, escreveu-a Moisés. A conclusão do ministério da aliança de Moisés foi marcada pelo término da escrita da lei (vs. 24-26; 28.61 e nota). Repetidamente, em Deuteronômio e Êxodo, lemos que Moisés deixara registrada por escrito a lei ou leis do Senhor. Em Levítico, a maioria dos capítulos começa com as palavras: "O SENHOR falou a Moisés". Deus usou Moisés preeminentemente para falar e para escrever suas palavras a Israel (18.15-19, nota).

    * 31.10-13

    Moisés providenciou a instrução regular do povo e dos seus filhos, na lei da aliança, pelos sacerdotes, num período do ano em que o povo teve tempo amplo para aprender. A Festa dos Tabernáculos caía no outono e perdurava por uma semana (16.13-17, nota). Durante o ano sabático, a terra ficaria sem cultivo, e o povo, desta forma, não estaria sobrecarregado com deveres agrícolas (15.1, nota). Essa prática de ler a lei em intervalos regulares era característico dos tratados de suserania entre as nações, nos tempos de Moisés, que tipicamente proviam a publicação regular das condições contratuais da aliança (Introdução: Data e Ocasião).

    * 31:14

    tenda da congregação. A legitimidade e autoridade de Josué, como sucessor de Moisés, foi sublinhada por sua comissão na tenda da congregação, acompanhada pelo aparecimento de Deus na coluna de nuvem (conforme Nm 12:4-12).

    * 31:19

    Escrevei para vós outros este cântico. Conhecendo a inclinação do povo de Israel para a infidelidade (v. 21), e percebendo o poder do cântico na adoração e na memória, o Senhor ordenou a Moisés escrever um cântico que serviria como testemunho nos dias futuros. Outros exemplos da poesia de Moisés incluem Êx 15:1-18; 32:18; Nm 10:35,36 e Sl 90.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    31.10-13 As leis deviam ser lidas a toda a congregação para que assim todos, inclusive os meninos, pudessem as escutar. Cada sete anos, a nação inteira se reunia e escutava a um sacerdote ler as leis. Não existiam os livros, Bíblias nem um posto de periódicos onde se distribuíra a Palavra de Deus, assim que a gente tinha que confiar no comunicado verbal e na boa memória. A memorização era uma parte importante da adoração, já que se todos conheciam a lei, a ignorância não seria uma desculpa para quebrantá-la. Para cumprir com o propósito e a vontade de Deus em nossa vida, precisamos ter em nosso coração e mente o conteúdo e a substância de sua Palavra. Para os hebreus, este processo começava na infância. Uma de nossas prioridades deverá ser o ensinar a nossos meninos e aos novos crentes. Nossos melhores professores, nossos melhores recursos e nosso pensamento mais cuidadosos deverão ser dirigidos a mostrar aos novos crentes como seguir a Deus em todas as situações da vida.

    31.19-21 Na educação cristã, existe um lugar para a música e para a edificação de todos os crentes. Algumas pessoas memorizam hinos clássicos da igreja para ajudá-los a pensar no que é verdadeiro, justo e bom. Outros encontram gravações que podem escutar quando estão no automóvel ou em casa. De que maneiras criativas pode ser usada a música para ensinar em sua igreja? Como poderia você aproveitar ao máximo o benefício da música em sua família?

    31:23 Josué foi designado para tomar o mando do Israel e guiar ao povo à terra prometida (Moisés não pôde entrar na terra devido a sua desobediência, Nu 20:12). Josué, mencionado pela primeira vez em Ex 17:9, tinha sido o assistente do Moisés durante muitos anos (Js 1:1). Uma de suas qualidades chave era sua fé. Foi um dos doze espiões que primeiro entraram no Canaán, só ele e Caleb acreditaram que Deus podia ajudar ao Israel a conquistar a terra (Números 13:1-14.30). Em dois

    oportunidades neste capítulo, Moisés anima ao Josué a que seja forte e valente (31.7, 23). Certamente, era uma tarefa te atemorizem cuidar, ajudar a resolver suas disputas e guiar à batalha a três milhões de pessoas. Encontrar valor seria uma das provas maiores para o Josué. O era forte e valente porque sabia que Deus estava com ele, e tinha fé em que Deus faria tudo o que tinha prometido ao Israel.

    31.27-29 Moisés sabia que os israelitas, apesar de tudo o que sabiam que Deus tinha feito, levavam a rebeldia em seu coração. Mereciam o castigo de Deus, mesmo que em vez disso, com freqüência, recebiam a misericórdia de Deus. Nós também somos teimosos e rebeldes por natureza. Ao longo de nossa vida lutamos com o pecado. Não é suficiente nos arrepender uma vez ao mês ou uma vez à semana. Devemos continuamente nos apartar de nossos pecados e permitir que a misericórdia de Deus nos salve.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    F. JOSUÉ contratado para suceder Moisés (31: 1-23)

    1 E Moisés foi e falou estas palavras a todo o Israel. 2 E ele disse-lhes: Eu sou de cento e vinte anos de idade neste dia; Eu não posso mais sair e entrar; eo Senhor me disse: Tu não passarás este Jordão. 3 o Senhor teu Deus, ele vai passar por cima diante de ti; ele destruirá estas nações de diante de ti, e tu despojá-los: e Josué, ele passará adiante de ti, como o Senhor disse. 4 E o Senhor vai fazer-lhes como fez a Siom e Ogue, os reis da amorreus, e à sua terra; quais destruiu. 5 E o Senhor vai entregar-los antes de vós, e lhes fará conforme a tudo o mandamento que vos tenho ordenado. 6 Sê forte e corajoso, não temas, nem te espantes diante deles, porque o Senhor teu Deus, esse é o que vai contigo; ele não te deixarei, nem te desampararei. 7 E chamou Moisés a Josué, e disse-lhe diante dos olhos de todo o Israel: Sê forte e corajoso, porque tu entrarás com este povo na terra que o Senhor jurou seus pais lhes daria; . e tu levá-los a herdá- Lv 8:1 E o Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixarei, nem te desampararei: não temas, nem te espantes.

    9 E Moisés escreveu esta lei, ea entregou aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca da aliança do Senhor, e todos os anciãos de Israel. 10 E ordenou-lhes Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na festa dos tabernáculos, 11 quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta lei diante de todo o Israel, para todos ouvirem. 12 Montar o povo, os homens e as mulheres e os pequeninos, e teu estrangeiro que está dentro das tuas portas, para que ouçam, e que eles podem aprender, e temem o Senhor vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei; 13 e que seus filhos, que não conheceram, ouçam, e aprendam a temer ao Senhor vosso Deus, desde que vós viver na terra que passais o Jordão para a possuir.

    14 E disse o SENHOR a Moisés: Eis que o teu abordagem dias que hás de morrer: Chama a Josué, e apresentai-vos na tenda da congregação, para que eu possa dar-lhe uma carga. Moisés e Josué, e se apresentaram na tenda da congregação. 15 E o Senhor apareceu na tenda, na coluna de nuvem; ea coluna de nuvem estava sobre a porta da tenda. 16 E disse o SENHOR a Moisés: Eis que tu dormir com teus pais; e este povo se levantará, e se prostituir com os deuses estranhos da terra, para onde eles vão estar entre eles, e me deixará, e anulará a minha aliança que fiz com eles. 17 Então a minha ira se acenderá contra eles naquele dia, e eu vou abandoná-los e eu vou esconder o meu rosto deles, e eles serão devorados, e muitos males e problemas recairão sobre eles; de modo que eles dirão naquele dia, não são esses males vêm em cima de nós, porque o nosso Deus não está entre nós? 18 E eu certamente irá esconder o meu rosto naquele dia, por todo o mal que ele tiver feito, por se haver tornado . a outros deuses19 Agora, pois, vos escrever esta canção para você, e ensinar tu que os filhos de Israel: colocá-lo na boca, que esta canção pode ser um testemunho para mim contra os filhos de Israel. 20 Porque, quando eu terei trouxe para a terra que jurei a seus pais, que mana leite e mel, e eles devem ter comido e encheu-se, e se fortaleceu gordura; então se tornará a outros deuses, e os servires, e me desprezam, e quebrar o meu pacto. 21 E ela deve vir a passar, quando muitos males e problemas estão vindo sobre eles, para que este cântico dará testemunho diante deles como testemunha; pois não será esquecido da boca de sua descendência.: para eu conhecer a sua imaginação, o que ele maquina hoje, antes que eu os trouxe para a terra que jurei 22 Assim Moisés escreveu este cântico naquele dia, eo ensinou os filhos de Israel. 23 E deu Josué, filho de Nun uma carga, e disse: Sê forte e corajoso; Porque hás de trazer os filhos de Israel na terra que jurei a eles, e eu serei contigo.

    Moisés é agora 120 anos de idade, e o tempo para a sua recompensa celestial está próximo. Moisés assegura ao povo que eles vão atravessar o Jordão, sob a liderança capaz de Josué, e que Jeová vai liderar o caminho para eliminar todos os obstáculos em seu caminho, se permanecerem obedientes (vv. Dt 31:4-5 ). Moisés roga Josué a ser forte e corajoso, porque Jeová tem convênio com o Seu povo para liderá-los para a terra (v. Dt 31:8 ).

    Moisés cometeu o conteúdo do livro de Deuteronômio a escrever. Uma vez que este livro continha acordo contratual de Jeová, as cópias foram feitas. Uma cópia foi colocada nas mãos dos levitas e sacerdotes, e a outra cópia foi colocada ao lado da arca (v. Dt 31:23) como um testemunho e uma referência pronto no caso de a cópia de trabalho foi danificado, mutilados ou destruídos. Este livro era para ser lido antes de toda a congregação de Israel, no final de cada ano sabático. Assim, a geração mais velha seriam lembrados e da nova geração informada no que respeita à relação de aliança de Jeová de Israel (vv. Dt 31:10-13 ).

    O tempo para a partida de Moisés tinha chegado (v. Dt 31:14 ). A transferência de liderança era para ser feita no tabernáculo. A presença de Jeová foi atestada pela coluna de nuvem que estava sobre a porta (v. Dt 31:15 ). O conceito do Antigo Testamento sobre a imortalidade é claramente sublinhado nas palavras: tu dormir com teus pais (v. Dt 31:16 ; ver também 19:25 ; Sl 16:10. ; Ec 12:7)

    24 E aconteceu que, quando Moisés acabado de escrever as palavras desta lei num livro, até que eles terminaram, 25 , que deu ordem aos levitas, que levavam a arca da aliança do Senhor, dizendo: 26 Tomar este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do Senhor vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti. 27 Porque conheço a tua rebelião ea tua dura cerviz; eis que, vivendo eu ainda estou vivo com vocês neste dia, rebeldes fostes contra o Senhor; e quanto mais depois da minha morte? 28 Montar perante mim todos os anciãos das vossas tribos, e vossos oficiais, para que eu fale estas palavras aos seus ouvidos, e o céu ea terra como testemunhas contra eles. 29 Porque eu sei que depois da minha morte certamente vos corruptos, e desviar-se do caminho que eu vos tenho mandado; e mal vos alcançará nos últimos dias; quando fizerdes o que é mau aos olhos do Senhor, para o provocar à ira com a obra das suas mãos.

    As duas tábuas da lei foram a ser colocados dentro da arca e uma cópia completa das leis levíticas era para ser depositado em uma caixa ao lado da arca. É provável que, nos dias de Josias, a cópia de trabalho tinha sido perdido ou destruído e que esta segunda cópia da caixa foi produzido (2Cr 34:14ss ; ver comentários em Dt 31:9 ), porque ele viu o rebelde pessoas e desafiar Jeová em numerosas ocasiões. A presciência de Deus se revela a Moisés. O cântico de Moisés é para ser recitado no interesse dos israelitas e tendo em vista sua rebelião previsto (vv. Dt 31:28-29 ; ver comentários em Dt 29:22ff.. ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    Todos da antiga geração, com exce-ção de Calebe, Josué e Moisés, mor-reram, e agora Moisés estava para sair de cena. Esses capítulos são de transição, quando Moisés diz suas palavras finais ao povo que amou e guiou durante 40 anos. E incrível que Moisés tenha permanecido tão leal ao seu povo, pois ele o critica-ra, rebelara-se contra ele e mentira a respeito dele. Moisés sabia que ele mesmo não entraria em Canaã, con-tudo fez tudo que podia para capa-citar Israel a entrar! Moisés era fiel ao Senhor (He 3:1-58) e, por isso, era tão fiel a Israel.

    O novo Líder (Dt 31:0 (o próprio Deus), repete-se essa promessa a Josué. Ela também nos é feita hoje (He 13:5).

    Depois, Moisés chamou Josué e comissionou-o (vv. 7-13), repou-sando as mãos sobre ele e, por meio disso, outorgando-lhe o poder es-piritual de que precisaria para sua grande tarefa (Dt 34:9). "Deus muda seus trabalhadores, mas continua sua obra." Moisés deu uma cópia de Deuteronômío aos sacerdotes para que pusessem na arca e para que lessem na Festa dos Tabernáculos. Ele sabia que apenas a Palavra de Deus transformaria o povo no tipo de nação que o Senhor queria que fosse.

    Por fim, Deus convocou Moisés e Josué ao tabernáculo (vv. 14-30), onde lhes disse que a nação se re-belaria e se afastaria da Lei. Ele in-cumbiu os dois de escreverem um "cântico" (Dt 32:44) que deviam ensinar ao povo. O cântico podería ser um testemunho contra eles (v. 19, como também a Lei guardada na arca o era (v. 26). Mais uma vez, ele encorajou Josué (v. 23), e, de-pois, Moisés reuniu os anciãos para ensinar-lhes o cântico, registrado no capítulo 32.

    Moisés não recebeu permissão para guiar Israel em sua entrada em Canaã por dois motivos: (1) ele pe-cara contra Deus, em Meríbá (Nu 20:7-4; Dt 3:23-5); (2) Canaã é um símbolo do "descanso" que te-mos em Cristo, e Moisés, o legisla-dor, não podería nunca descansar. Apenas Josué, o retrato de Cristo, o conquistador, podería descansar (He 4:0, no texto grego, Josué é chamado de "Jesus").


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    Cap. 31 Registra a incumbência de Moisés ao povo (1-6), a Josué (7,
    8) e aos sacerdotes e anciãos (9-13); o aparecimento do Senhor e a comissão a Josué (14-23); a ordem de pôr a lei perto da arca da aliança (24-27), e a ordem de reunir o povo para recitar o Cântico do Testemunho (28-30).
    31.2 Não posso. Moisés ainda era forte para conduzir sua própria vida diária (34,7) mas perdera a energia necessária para liderar a uma nação inteira.

    31.3 Passará adiante de ti. Deus continuaria com Seu povo a despeito de sua localização (conforme 12.30n),ou mudança de liderança (cap. 27n).

    31.7,8 Josué já fora nomeado sucessor de Moisés (Nu 27:18-4). Agora Moisés o encorajava a enfrentar sua nova responsabilidade.

    31.9 Este versículo e o 22 revelam-nos, sem dúvida, a autoria

    de Moisés (conforme Nu 33:2). As frases que geralmente iniciam os capítulos, como as seguintes: "São estas as palavras” (1.1); "esta é a lei” (4.44); "estas são as palavras” (29.1); "esta é a bênção" (33,1) são expressões próprias de um compilador, provavelmente o mesmo autor inspirado do cap. 34. Não é fácil, no entanto, distinguir com exatidão o que foi ou não escrito pela mão de Moisés. Fora de dúvida é a inspiração do livro, escrito, quando muito, por um contemporâneo de Moisés.

    31.10 De cada sete anos. A leitura da lei, cada sete anos, não era o único meio de ensinar ao povo as obrigações da aliança. Os pais também tinham o dever de instruir regularmente aos seus filhos (6.7, 20ss). A instrução normal na Palavra de Deus no templo ou na escola, não tornava a instrução paterna menos necessária.

    31:14-23 Deus convocou Moisés e Josué à Sua presença para comissionar pessoalmente o novo líder (14, 23). Nesse encontro, Deus confirmou as predições de Moisés sobre a apostasia de Israel e a ira divina que se seguiria (16-18). Também ordenou que Moisés escrevesse o Cântico do Testemunho (19-22; conforme cap. 32n).
    31.15 A coluna de nuvem, que acompanhou Israel pelo deserto, aparece novamente.

    31.17 Males e angústias sobreviriam a Israel, mas o Cântico do Testemunho lhes lembraria que só eles eram culpados (21).

    31.21 Sempre o trará no boca. O valor dos cânticos é que podem ser facilmente aprendidos e transmitidos a outros Deve-se ensinar aos novos crentes os hinos mais instrutivos e úteis.

    31.23 Uma continuação dos versículos 14:15.
    31.28 Estas palavras. É provável referência ao Cântico do Testemunho.

    31.30 Este versículo introduz o Cântico do Testemunho, que vem a seguir. • N. Hom. Pontos essenciais do progresso espiritual:
    1) Forças vindas de Deus (6);
    2) Confiança em Deus (8);
    3) Conhecimento da Palavra de Deus (12, 13);
    4) Obediência à Palavra de Deus (12, 13). • N. Hom. A importância da Palavra de Deus, subentendida pelo fato de que foi:
    1) Escrita (9);
    2) Lida (11);
    3) Ensinada (12),
    4) Preservada (25, 26).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 30
    VII. A CONTINUIDADE DA ALIANÇA (31.1—34.12)
    Os capítulos finais do livro continuam a tratar do tópico da aliança. Elementos que ocorrem aqui como em outros tratados de suserania extrabíblicos são: a designação do herdeiro da dinastia (aqui Josué) (31:1-8,1423); orientações acerca da leitura da lei para o povo (31:9-13); a invocação das testemunhas da aliança (31:24-29; 31.30—32.29); a designação da herança do reino para as tribos separadas (cap. 33); e a definição da transição da autoridade de Moisés para a de seu sucessor, por conta da morte de Moisés (cap. 34).

    1) O reconhecimento de Josué (31:1-8)

    v. 1. A LXX e evidências de Cunrã dão apoio a: “E Moisés terminou de falar...”, v. 2. No Egito, pensava-se em geral que um homem sábio vivesse 110 anos (conforme Gn 50:22); Moisés a essa altura já havia ultrapassado essa marca. Aliás, ele sobreviveu a três gerações (40 anos cada). Ele ainda é suficientemente forte para conduzir a sua vida particular diária (34.7), mas já não tem condições de conduzir o povo de Israel. E é proibido de entrar em Canaã (3:23-29; 32:50-52; Nu 20:11,Nu 20:12). v. 3-6. Como sempre, na guerra santa, Javé conduz o seu povo.


    2)    A cerimônia de celebração da aliança (31:9-13)
    Assim como o documento de um tratado secular é depositado no santuário do vassalo, a lei deve ser guardada na arca da aliança (v.
    26). Acerca da época da cerimônia comemorativa, v. 16:13-15. A renovação em Sl não está incluída aqui, mas o povo de Deus deve renovar periodicamente o seu compromisso e instruir os mais jovens (v. 12,13). Na nova aliança, isso é feito por meio da ceia do Senhor e da pregação da Palavra.

    3)    O comissionamento oficial de Josué (31:14-23)

    Não há razão para se distinguir diversas fontes aqui. A função de Josué foi prenunciada em 1.38; conforme Nu 27:18-4. Agora se declara publicamente que chegou o tempo para que ele assuma a sua nova função (v. 7,8), e uma teofania confirma isso e lhe dá a comissão divina (v. 14,15,23).

    v. 16-22. Entrelaçada com o tema “Josué”, de maneira típica do estilo hebraico, está uma introdução ao “cântico de Moisés” que o considera correspondente ao tema de tratado de uma aliança secular em que se conclama(m) o(s) deus(es) como testemunha(s) das condições da aliança, v. 21. Deus, que conhece até as tendências e motivações escondidas do seu povo, já provê de maneira antecipada não somente uma advertência mas também um meio de restauração da sua fé. O papel designado aqui ao cântico de Moisés corresponde ao da Bíblia como um todo. Aliás, as palavras usadas em conjunção com ele no v. 19 são geralmente aplicadas à lei de Deus no AT.

    4)    A lei é confiada a Israel (31:24-29)
    v. 24. Não há evidências que dêem apoio

    para mudar tôrâ (lei) aqui e no v. 26 para strâ (cântico), v. 25,26. Por ter sido confiada aos levitas, a lei pode bem ter sido desenvolvida por eles, evidentemente pela adição dos caps. 32—34, bem como pelas decisões jurídicas sancionadas por Deus para casos específicos, v. 28. os céus e a terra-, v. a introdução de 32.143 e o comentário Dt 32:1-5.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 1 até o 29

    Dt 31:1, Dt 31:8) e aos sacerdotes (vs. Dt 31:9-13). Depois, numa revelação teofânica no santuário (vs. Dt 31:14, Dt 31:15 ), o Senhor instruiu Moisés em relação a um trino de Testemunho para o futuro Israel (vs. Dt 31:16-22), e também instruiu Josué quanto ao seu iminente comando (v. Dt 31:23). Finalmente, Moisés tomou a dar ordens aos sacerdotes em relação à disposição do testemunho documentário da aliança e em relação à assembléia do povo para ouvir o trino do Testemunho (vs. Dt 31:24-29).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 14 até o 23

    14-23. Josué, tal como Moisés (cons. Êx. 3:1 - 4:17), foi pessoalmente comissionado pelo Senhor mesmo. Este foi o propósito principal e declarado da intimação de Moisés e Josué à presença do Suserano celestial, que então lhes falou face à face como um homem fala ao seu amigo (Dt 31:14, Dt 31:15 ; cons. Ex 33:9,Ex 33:11; Nu 12:5). As palavras da divina revelação (Dt 31:23) foram simplesmente uma declaração direta das responsabilidades – Sê forte – e a promessa – ele será contigo – transmitidas por intermédio de Moisés (vs. 7,
    8) e uma confirmação da ordenação pública de Josué (Nu 27:18-23).

    Nesta ocasião o Senhor também confirmou as negras profecias da futura infidelidade de Israel e a ira de Deus contra ela – este povo . . . me deixará, e anulará a aliança que fiz com ele (vs. Dt 31:16 e segs.). Particularmente, o Senhor mandou que Moisés ensinasse a Israel o hino que seria um testemunho do Senhor contra os israelitas quando transgredissem a aliança (v. Dt 31:19 e segs.). O desejo desenfreado de Israel de adorar ídolos, sua prostituição espiritual (v. Dt 31:16; cons. Ex 34:15, Ex 34:16), por causa dos rituais abomináveis do culto à fertilidade dos cananitas que a apanharia em sua armadilha, também envolveria a prostituição carnal. A inclinação de ignorar o Senhor seria mais evidente quando o povo de Israel alcançasse a segurança e a prosperidade em sua terra (Dt 31:20; cons. Dt 6:10 e segs.; Dt 8:12 e segs.; 32: 15).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 31 do versículo 16 até o 30
    c) O cântico de Josué (Dt 31:16-30).

    A partir deste momento e até ao fim do capítulo seguinte nota-se a preocupação do futuro. Moisés e Josué irão escrever um cântico que será testemunho vivo na boca do povo, a perpetuar a memória dos gloriosos chefes. Anulará o meu concerto (16). Cfr. 4.13 nota. Aqui se associam perfeitamente as idéias da arca, aliança, lei e testemunho. Escrevei-vos (19). No plural está incluído naturalmente Josué (Dt 32:44). Testemunha (19). Eram duas as testemunhas: a lei escrita e o cântico (26). Conheço a sua imaginação (21). Uma vez que Deus vê O coração do homem, sabe como a sua "imaginação" se inclina facilmente para o mal e, portanto, pode conhecer o sou futuro (Gn 6:5). Naquele dia (22). Mais uma prova de que é Moisés o autor destas linhas.

    >Dt 31:24

    Acabando Moisés de escrever (24). Surge, em Êx 17:14, pela primeira vez, a ordem para Moisés escrever. Agora, pela última se faz referência ao mesmo acontecimento. Num livro (24). Como uma tradição antiquíssima inclui todo o Pentateuco no "livro da lei" (26), os comentadores judaicos seguem essa tradição. Cfr. 17.18 nota, 31.9 nota. Ao lado da arca (26). É curioso notar que em He 9:4 não fala da lei, entre outros elementos que estavam dentro da arca, porque é no coração que ela deve residir (Sl 40:8). Nos últimos dias (29). Cfr. Gn 49:1; Nu 24:14. A expressão representa o horizonte da visão profética e relaciona-se com as profecias Messiânicas (cfr. Dt 2:28, Dt 2:34). Até se acabarem (30). Alusão ao que Moisés acabara de escrever, depois de ter começado a tarefa com o Livro da Lei.


    Dicionário

    Anular

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem a forma de um anel: eclipse anular.
    substantivo masculino O quarto dedo da mão, no qual ordinariamente se usa o anel.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Anular Tornar sem efeito; eliminar (Jr 14:21); (Rm 3:31).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Concerto

    substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
    [Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
    [Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
    Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
    Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
    Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
    Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
    Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

    Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

    Deuses

    masc. pl. de deus

    deus
    (latim deus, dei)
    nome masculino

    1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

    2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

    3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

    4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

    5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


    meu deus
    Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

    por deus
    Interjeição designativa de juramento.

    santo deus
    O mesmo que meu deus.

    um deus nos acuda
    Situação aflitiva, confusa ou complicada.

    Plural: deuses.

    Engordar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Tornar gordo, cevar, tornar gorduroso.
    verbo intransitivo Criar gordura (o vinho).
    Nutrir-se, alimentar-se bem.
    Figurado Enriquecer, prosperar (à custa de outrem).
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Engordar
    1) Tornar gordo (Ne 9:25)

    2) Enriquecer (Dt 32:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Fartar

    verbo transitivo Saciar, satisfazer (a fome, a sede).
    Satisfazer (desejos, instintos).
    Saturar, encher, atulhar.
    Aborrecer, chatear, enfastiar.
    verbo intransitivo Ser bastante, suficiente.
    verbo pronominal Cansar-se, exaurir-se: fartou-se de travessuras.
    locução adverbial A fartar, a mais não poder, à saciedade.

    Fartar
    1) Satisfazer; encher (Sl 107:9)

    2) Comer até encher-se (Jc 2:16).

    Irritar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e pronominal Perturbar alguém, provocar irritação; encolerizar, exasperar, impacientar: nada o irrita; irritou-se com aquele espetáculo chato!
    verbo transitivo direto Tornar maior; aumentar, excitar: irritar as paixões, os ânimos.
    verbo transitivo direto e pronominal [Medicina] Causar dor, inflamação a um órgão: irritar um órgão; isso me irrita o estômago.
    Etimologia (origem da palavra irritar). Do latim irritare.
    Fonte: Priberam

    Jurar

    verbo transitivo Prometer ou afirmar solenemente, tomando por testemunha divindade, santo, ou coisa tida por sagrada: juro por Nossa Senhora, juro pela felicidade de minha filha.
    Prometer mediante juramento: juraram entre si amor eterno.
    Jurar falso, jurar de má-fé ou desconhecendo o fato.

    Leite

    substantivo masculino Líquido produzido pelas fêmeas dos mamíferos, alimento completo que assegura a subsistência na primeira fase da vida, graças à sua riqueza em gorduras, proteínas, lactose, vitaminas e sais minerais.
    Tudo que tem aparência de leite: leite de amêndoas, de coco.
    Leite em pó, o que é desidratado, desnatado ou não, adoçado ou não, e que pode ser reconstituído por adição de água.
    expressão Esconder o leite, dissimular: Eu vejo a maioria dos empresários assim: quando estão bem, escondem o leite, falam dos impostos e das dificuldades.
    Etimologia (origem da palavra leite). Do latim lactis.

    Nas terras da Bíblia usava-se não só o leite de vaca, mas também o de ovelha, de cabra e de camelas (Dt 32:14Gn 32:15Pv 27:27). Em diversos casos (exceto em Pv 30:33) o termo ‘manteiga’ refere-se a uma preparação do leite coalhado. Foi isto que Jael ofereceu a Sísera (Jz 5:25), num vaso de couro que ainda usam os beduínos. E ainda hoje, como nos dias de Abraão (Gn 18:8), os estrangeiros que passam por aqueles sítios são recebidos por gente hospitaleira, que Lhes apresenta aquela bebida. A proibição de cozer o cabrito no leite de sua mãe dizia respeito a qualquer uso pagão no tempo da ceifa (Êx 23:19 – 34.26 – Dt 14:21). Sugar o leite de uma nação inimiga era uma expressão que significava a sua completa sujeição (is 60:16Ez 25:4).

    Mana

    substantivo feminino [Informal] Em relação aos irmãos, a filha; filha dos mesmos pais; irmã: mana, você foi ao colégio?
    Gramática Formada com alteração da vogal temática para a (desinência do feminino); utilizada como interlocutório pessoal.
    Etimologia (origem da palavra mana). Mano - a + o.
    substantivo masculino Ocultismo. Segundo os melanésios (nativos da Melanésia), força sobrenatural que se concentra em objetos e/ou pessoas, adquirida ou herdada, e capaz de transmitir magia aos homens.
    Etimologia (origem da palavra mana). Voc. do polinésio mana.

    substantivo feminino [Informal] Em relação aos irmãos, a filha; filha dos mesmos pais; irmã: mana, você foi ao colégio?
    Gramática Formada com alteração da vogal temática para a (desinência do feminino); utilizada como interlocutório pessoal.
    Etimologia (origem da palavra mana). Mano - a + o.
    substantivo masculino Ocultismo. Segundo os melanésios (nativos da Melanésia), força sobrenatural que se concentra em objetos e/ou pessoas, adquirida ou herdada, e capaz de transmitir magia aos homens.
    Etimologia (origem da palavra mana). Voc. do polinésio mana.

    Maná

    Maná Alimento dado por Deus ao povo de Israel enquanto vagava pelo deserto (Êx 16). Jesus apresenta-se como o verdadeiro alimento espiritual que procede do Pai e, nesse sentido, muito superior ao maná, que não conduzia à vida eterna, mas à simples manutenção física (Jo 6:31-49).

    Maná [Que É Isto ?] - Alimento milagrosamente fornecido por Deus aos israelitas durante 40 anos que passaram no deserto. Era como uma semente pequena e muito branca (Ex 16:14-36); (Dt 8:3); (Js 5:12); (Joh 6:31-35:4) 8-51).

    Alimento que Deus mandou, em forma de chuva, aos israelitas no deserto. Seria um líquen (Lecanora esculenta) ainda hoje comum na mesma região, e que, transportado pelo vento, cai à maneira de chuva e é usado como alimento. Dizem alguns que esta palavra se deriva da pergunta que os israelitas fizeram: ‘que é isto?’ (Êx 16:15). Em hebraico, Manhul o maná que caiu no deserto para alimento do povo de israel, e as condições respeitantes ao seu uso, tudo isso se acha descrito em Êx 16:14-36Nm 11:6-9. Um vaso de maná foi posto na arca para memória (Êx 16:33Hb 9:4). Também se faz alusão ao provimento do maná em Dt 8:3-16Js 5:12Ne 9:20Sl 78:24Jo 6:31-49,58. No Ap 2:17 a frase ‘maná escondido’ está escrita em oposição a sacrifícios aos ídolos. o maná tem sido identificado com a transpiração de uma árvore, que ainda hoje se encontra na península do Sinai, e com outras substâncias, incluindo o líquen, que têm sido levadas pelo vento a grandes distâncias. Mas nenhum particular produto preenche todas as condições da narrativa bíblica. o maná de uso moderno é a seiva do freixo (Árvore da família das oleáceas (Fraxinus excelsior)), depois de seca, sendo essa preparação feita na Europa meridional.

    Mel

    substantivo masculino Substância viscosa e açucarada formada pelo néctar que as abelhas extraem das flores.
    Figurado Doçura, suavidade: sorriso de mel.

    o clima quente, a profusão de flores, as fendas nas rochas calcárias do país (Sl 81:16), tudo isso faz que a Palestina abunde em abelhas, e seja uma ‘terra que mana leite e mel’ (Êx 3:8). o mel silvestre é hoje abundante, e sem dúvida o era também no tempo de Sansão (Jz 14:8-9), Jônatas (1 Sm 14.25 a 27), e João Batista (Mt 3:4). Em tempos posteriores também se deu o nome de mel a um espesso xarope, feito de uvas ou tâmaras. É possível que seja a esse mel artificial que se refere a passagem de 2 Cr 31.5 e outras. o mel não podia servir em nenhuma oferta de manjares (Lv 2:11).

    Mel Produto comestível procedente das abelhas. Era abundante no deserto da Judéia e um dos componentes básicos da alimentação de João Batista (Mt 3:4; Mc 1:6).

    Meter

    verbo transitivo Pôr dentro de; introduzir, fazer entrar.
    Pôr, colocar.
    Infundir, causar: coisa de meter medo.
    verbo pronominal Intrometer-se.
    Meter-se a, aventurar-se a fazer alguma coisa sem estar em condições de fazê-la.

    País

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    Servir

    Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).

    Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

    Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
    Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
    verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
    verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
    Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
    Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
    Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
    verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
    verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
    Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
    [Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
    verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
    Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
    Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
    Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Tornar

    verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
    verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
    verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
    verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
    verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

    tornar
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 31: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque introduzirei o Meu povo na terra que jurei a seus pais, que mana leite e mel; e comerá, e se saciará, e se engordará; então se tornará a outros deuses, e os servirá, e Me provocarão, e quebrarão a Minha aliança.
    Deuteronômio 31: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H1285
    bᵉrîyth
    בְּרִית
    Minha aliança
    (my covenant)
    Substantivo
    H1706
    dᵉbash
    דְּבַשׁ
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H1878
    dâshên
    דָּשֵׁן
    ser gordo, engordar, ficar gordo, tornar próspero, ungir
    (for removing)
    Verbo
    H2100
    zûwb
    זוּב
    correr, emanar, brotar, descarregar
    (flowing)
    Verbo
    H2461
    châlâb
    חָלָב
    leite, coalhada, queijo
    (and milk)
    Substantivo
    H312
    ʼachêr
    אַחֵר
    outro
    (another)
    Adjetivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H5006
    nâʼats
    נָאַץ
    desdenhar, menosprezar, desprezar, abominar
    (provoke)
    Verbo
    H5647
    ʻâbad
    עָבַד
    trabalhar, servir
    (to cultivate)
    Verbo
    H6437
    pânâh
    פָּנָה
    virar
    (and turned their faces)
    Verbo
    H6565
    pârar
    פָּרַר
    quebrar, frustrar
    (he has broken)
    Verbo
    H7646
    sâbaʻ
    שָׂבַע
    estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
    (to the full)
    Verbo
    H7650
    shâbaʻ
    שָׁבַע
    ()
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    בְּרִית


    (H1285)
    bᵉrîyth (ber-eeth')

    01285 ברית b eriytĥ

    procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

    1. acordo, aliança, compromisso
      1. entre homens
        1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
        2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
        3. acordo, compromisso (de homem para homem)
        4. aliança (referindo-se à amizade)
        5. aliança (referindo-se ao casamento)
      2. entre Deus e o homem
        1. aliança (referindo-se à amizade)
        2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
    2. (expressões)
      1. fazer uma aliança
      2. manter a aliança
      3. violação da aliança

    דְּבַשׁ


    (H1706)
    dᵉbash (deb-ash')

    01706 דבש d ebasĥ

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser grudento; DITAT - 400a; n m

    1. mel

    דָּשֵׁן


    (H1878)
    dâshên (daw-shane')

    01878 דשן dashen

    uma raiz primitiva; DITAT - 457; v

    1. ser gordo, engordar, ficar gordo, tornar próspero, ungir
      1. (Qal) referindo-se a prosperidade (fig.)
      2. (Piel)
        1. ficar gordo, ungir
        2. considerar gordo (referindo-se à aceitação da oferta)
        3. lelvar as cinzas (do altar)
      3. (Pual) ser engordado
      4. (Hotpael) engordar (referindo-se à espada de Javé)

    זוּב


    (H2100)
    zûwb (zoob)

    02100 זוב zuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 534; v

    1. correr, emanar, brotar, descarregar
      1. (Qal)
        1. correr, manar
        2. morrer, definhar (fig.)
        3. escorrer (do fluxo de mulher), ter um fluxo, fluxo
        4. corrimento (particípio)

    חָלָב


    (H2461)
    châlâb (khaw-lawb')

    02461 חלב chalab

    procedente do mesmo que 2459; DITAT - 650a; n m

    1. leite, coalhada, queijo
      1. leite
      2. abundância da terra (metáfora)
      3. branco (como leite)

    אַחֵר


    (H312)
    ʼachêr (akh-air')

    0312 אחר ’acher

    procedente de 309; DITAT - 68a; adj

    1. um outro, outro, seguinte
      1. seguinte, mais adiante
      2. outro, diferente

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    נָאַץ


    (H5006)
    nâʼats (naw-ats')

    05006 נאץ na’ats

    uma raiz primitiva; DITAT - 1274; v

    1. desdenhar, menosprezar, desprezar, abominar
      1. (Qal) desdenhar, menosprezar
      2. (Piel)
        1. desdenhar
        2. causar menosprezo
      3. (Hifil) desdenhar
      4. (Hitpolel) ser menosprezado

    עָבַד


    (H5647)
    ʻâbad (aw-bad')

    05647 עבד ̀abad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1553; v

    1. trabalhar, servir
      1. (Qal)
        1. labutar, trabalhar, fazer trabalhos
        2. trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
        3. servir como subordinado
        4. servir (Deus)
        5. servir (com tarefa levítica)
      2. (Nifal)
        1. ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
        2. tornar-se servo
      3. (Pual) ser trabalhado
      4. (Hifil)
        1. compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
        2. fazer servir como subordinado
      5. (Hofal) ser levado ou induzido a servir

    פָּנָה


    (H6437)
    pânâh (paw-naw')

    06437 פנה panah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1782; v.

    1. virar
      1. (Qal)
        1. virar para ou de ou afastar-se
        2. virar e fazer
        3. passar, declinar (referindo-se ao dia)
        4. virar em direção a, aproximar (referindo-se a noite)
        5. virar e olhar, olhar, olhar para trás ou na direção de ou cuidar
      2. (Piel) afastar, tirar do caminho, esclarecer, desobstruir
      3. (Hifil)
        1. virar
        2. retornar, mostrar sinais de volta, virar as costas
      4. (Hofal) ser levado a voltar

    פָּרַר


    (H6565)
    pârar (paw-rar')

    06565 פרר parar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1829,1830,1831; v.

    1. quebrar, frustrar
      1. (Hifil)
        1. quebrar, violar
        2. frustrar, tornar sem efeito
      2. (Hofal)
        1. ser frustrado
        2. estar quebrado
        3. quebrar
      3. (Pilpel) quebrar em pedaços, estraçalhar
    2. rachar, dividir
      1. (Qal) rachar, dividir ao meio
      2. (Poel) separar
      3. (Hitpoel) ser rachado, ser dividido ao meio

    שָׂבַע


    (H7646)
    sâbaʻ (saw-bah')

    07646 שבע saba ̀ou שׁבע sabea ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2231; v.

    1. estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
      1. (Qal)
        1. estar farto (de comida)
        2. estar farto, estar satisfeito com, estar cheio, ter a porção de alguém, ter o desejo satisfeito
        3. ter em excesso, estar empanturrado, estar empanturrado com
          1. estar enfastiado de (fig.)
      2. (Piel) satisfazer
      3. (Hifil)
        1. satisfazer
        2. enriquecer
        3. saciar, saturar (com algo indesejado)

    שָׁבַע


    (H7650)
    shâbaʻ (shaw-bah')

    07650 שבע

    uma raiz primitiva; DITAT - 2319; v.

    1. jurar, conjurar
      1. (Qal) jurado (particípio)
      2. (Nifal)
        1. jurar, fazer um juramento
        2. jurar (referindo-se ao SENHOR, que jura por Si mesmo)
        3. amaldiçoar
      3. (Hifil)
        1. fazer jurar
        2. conjurar

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado