Enciclopédia de Deuteronômio 32:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 32: 35

Versão Versículo
ARA A mim me pertence a vingança, a retribuição, a seu tempo, quando resvalar o seu pé; porque o dia da sua calamidade está próximo, e o seu destino se apressa em chegar.
ARC Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé: porque o dia da sua ruína está próximo, e as cousas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar.
TB Minha é a vingança e a recompensa,
HSB לִ֤י נָקָם֙ וְשִׁלֵּ֔ם לְעֵ֖ת תָּמ֣וּט רַגְלָ֑ם כִּ֤י קָרוֹב֙ י֣וֹם אֵידָ֔ם וְחָ֖שׁ עֲתִדֹ֥ת לָֽמוֹ׃
BKJ A mim pertence a vingança, e a recompensa; o seu pé deslizará no devido tempo; porque o dia da sua calamidade é chegado, e as coisas que virão sobre eles se apressam.
LTT Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar."
BJ2 É minha a vingança e a represália,[a] no dia em que seu pé escorregar. Sim, o dia da sua ruína vem chegando, seu destino[b] futuro se aproxima.
VULG Mea est ultio, et ego retribuam in tempore, ut labatur pes eorum : juxta est dies perditionis, et adesse festinant tempora.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 32:35

Deuteronômio 32:43 Jubilai, ó nações, com o seu povo, porque vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários fará tornar a vingança, e terá misericórdia da sua terra e do seu povo.
Salmos 73:17 até que entrei no santuário de Deus; então, entendi eu o fim deles.
Salmos 94:1 Ó Senhor Deus, a quem a vingança pertence, ó Deus, a quem a vingança pertence, mostra-te resplandecente!
Provérbios 4:19 O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem conhecem aquilo em que tropeçam.
Isaías 5:19 E dizem: Apresse-se e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.
Isaías 8:15 E muitos dentre eles tropeçarão, e cairão, e serão quebrantados, e enlaçados, e presos.
Isaías 30:12 Pelo que assim diz o Santo de Israel: Visto que rejeitais esta palavra, e confiais na opressão e na perversidade, e sobre isso vos estribais,
Isaías 60:22 O menor virá a ser mil, e o mínimo, um povo grandíssimo. Eu, o Senhor, a seu tempo o farei prontamente.
Jeremias 6:21 Portanto, assim diz o Senhor: Eis que armarei tropeços a este povo, e tropeçarão neles pais e filhos juntamente; o vizinho e o seu companheiro perecerão.
Jeremias 13:16 Dai glória ao Senhor, vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte e a reduza à escuridão.
Jeremias 23:12 Portanto, o seu caminho lhes será como lugares escorregadios na escuridão; serão empurrados e cairão nele; porque trarei sobre eles mal, o ano mesmo da sua visitação, diz o Senhor.
Ezequiel 7:8 Agora, depressa derramarei o meu furor sobre ti, e cumprirei a minha ira contra ti, e te julgarei conforme os teus caminhos, e porei sobre ti todas as tuas abominações.
Naum 1:2 O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.
Naum 1:6 Quem parará diante do seu furor? E quem subsistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derribadas.
Habacuque 2:3 Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará.
Lucas 18:7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Romanos 12:19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
Romanos 13:4 Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal.
Hebreus 10:30 Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
I Pedro 2:8 e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
II Pedro 2:3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
II Pedro 3:8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
  1. A Convocação das Testemunhas (32:1-3)

O procedimento para levar os rebeldes a julgamento começa com a convocação das testemunhas do concerto, os céus e a terra (1), para testificarem que o pacto foi feito de forma legal. Mas a convocação também implica em uma afirmação da probidade do con-certo. A doutrina (2) ou "ensino" (NTLH; NVI) do concerto tem o efeito que a chuva faz na vegetação, porque é a palavra de Deus. Deve ser recebida neste princípio vital (3). O termo doutrina (2, leqah) é usado somente na literatura sapiencial, como, por exemplo, em Provérbios 1:5-4.2; 11:4 e Isaías 29:24.

  1. A Declaração Preliminar da Acusação (32:4-6)

O Deus de Israel é a Rocha (4; cf. 15,18,30,31,37), a essência da estabilidade e confiança. Sua administração política do mundo é perfeita, porque todos os seus caminhos são justos. Esta perfeição de desempenho governamental é mera expressão da perfeição do seu caráter, que é "fiel e correto" (NTLH), justo e reto. Seu povo apre-senta um triste contraste, e com o versículo 5 inicia a acusação. "Seus filhos têm agido corruptamente para com Ele, já não são seus filhos, por causa da mancha que possuem" (5, RSV). No versículo 6, a acusação é imposta interrogativamente. Onde está a sabedo-ria em repudiar teu Pai, que salvou a nação da escravidão no Egito? (Cf. 8:1-5.) Não é ele que te fez e te estabeleceu?

  1. A Acusação em Detalhes (32:7-18)

A acusação contra os israelitas é que eles retribuíram a Deus com maldade pelas suas múltiplas bênçãos recebidas. Esta idéia, esboçada nos versículos 4:6, agora é minuciosamente desenvolvida, recontando a bondade de Deus nos versículos 7:14. Os versículos 15:18 descrevem a ingratidão de Israel. A benevolência de Deus data dos dias da antiguidade (7), na verdade, desde o estabelecimento das nações (8), quando cada uma recebeu sua herança. Naqueles tempos antigos, as nações foram dispostas de modo a deixar espaço adequado para Israel (cf. Gn 10:32). O povo de Israel se .tornou a porção do SENHOR (9).12

No versículo 10, o pensamento avança para as peregrinações no deserto — deixando de lado a libertação do Egito para enfatizar o cuidado divino. Israel foi encontrado no deserto, como uma criança abandonada (10; Ez 16:3-6). Deus cuidou dessa criança como a menina do seu olho. Considerando que Deus está constantemente cuidando de Isra-el, sua imagem está refletida na pupila dos olhos divinos. A metáfora da águia (11, abutre) que empurra as avezinhas recém-emplumadas para fora do ninho para lhes en-sinar a voar, mas paira por perto para sustentá-las se caírem, enfatiza ainda mais o cuidado de Deus. A próxima acusação é prevista pela afirmação de que Deus conduziu os israelitas sem a ajuda de qualquer deus estranho (12).

A terceira marca do favoritismo de Israel é a ocupação da Terra Prometida, "que mana leite e mel". A posse das alturas da terra (13) dá a entender propriedade incontestável. Depois do parco regime alimentar no deserto, ainda que tivesse sido suficiente, o produto suculento dos campos e rebanhos era mesmo abençoador (13,14).

Como prova de que o cântico não era mosaico, certos expositores afirmam que os versículos 7:14 rememoram o Êxodo e a ocupação da terra do ponto de vista de acontecimentos do passado remoto. Esta interpretação visa menosprezar ou negar seu elemento profético, como nas passagens anteriores nas quais estão baseados (e.g., 28:15-68; 9:16-30.10).

Nos versículos 8:14, vemos o cuidado de Deus para com seu povo na descrição "Como Águias".

1) Deus empluma o ninho, 8-10,12-14;

2) Deus agita o ninho, 11a;

3) Deus ensina os filhotes a voar segundo a natureza, 11b;

4) Deus sustenta os que caem, 11c (G. B. Williamson).
O esplendor da beneficência divina serve apenas para realçar a baixeza da respos-ta de Israel. O vocábulo Jesurum (15, "ereto, íntegro") vem do mesmo radical que a palavra "Israel", à qual é uma opção. Pode ser um nome carinhoso. Há grande ironia em seu uso aqui. Israel reagiu à bondade de Deus como um animal superalimentado, ficando teimoso e até desdenhoso do Deus que o fez. Não satisfeito em ignorá-lo (18), Israel se voltou a deuses estranhos (16) e às abominações que vinham com eles (cf. 18:9-12). Estes deuses são chamados diabos (17). No Salmo 106:37, a única outra ocorrência no Antigo Testamento da palavra, eles são os recebedores dos sacrifícios humanos. Estes eram deuses que eles nunca conheceram; novos deuses de quem seus pais nunca tinham ouvido falar. Qualquer deus era suficientemente bom e não muito ruim para Israel servir (16,17), ao passo que o Deus "que os gerou" e "os fez nascer" (18, NVI) foi ignorado.

4. A Sentença (32:19-25)

Chegou a hora da sentença, dada em duas partes. Os versículos 19:21 enfatizam o princípio; os versículos 22:25 acrescentam pormenores. O princípio é a justiça rígida. Visto que seus filhos o ignoraram (18), Ele esconderia deles o rosto (20). Visto que querem seguir os próprios caminhos, Ele os deixará para ver qual será o seu fim. Note a fórmula periódica em Romanos 1:24-26,28: "Deus os entregou [aban-donou]". Dodd escreve: "Paulo [...] vê que o fato realmente terrível é cair das mãos divinas, e ser deixado a si mesmo em um mundo onde a escolha do mal ocasiona a própria vingança morar.' Visto que Israel provocara Deus com um não-Deus e ído-los inúteis, Ele os provocará com um não-povo e uma nação louca (21; "insensata", NVI). Preferem a insensatez; eles a terão. A perfeita combinação com um deus que é a negação de tudo que é divino é um povo que é a negação de tudo que é civilizado -uma horda de bárbaros selvagens. Tendo tudo o que se quer, como descobriu Midas, é uma boa definição de inferno. Este abandono judicial por Deus, longe de ser sinal de desdenho da responsabilidade de sua parte, é um fogo (22) aceso contra o pecado que engloba o universo e alcança as profundezas do mundo inferior.' O mais profundo do inferno é, aqui, o "Sheol" (NVI), a sepultura; não é o domicílio eterno dos ímpios, como no Novo Testamento.

A segunda parte da sentença expõe o modo no qual a pena será estabelecida: a impo-sição das maldições do concerto (cf. 28:15-68). Como caçador em franca perseguição, Deus esgotará as suas setas contra eles (23). A fome (24), a peste e a praga serão o ponto culminante na invasão. A guerra de ruas não poupará o jovem, a virgem, a criança de mama ou o homem de cãs (25).

  1. A Promessa de Misericórdia (32:26-43)

A sentença, que obviamente está a ponto de ser dada na morte e aniquilação de Israel, é subitamente encurtada. É detida pelo temor divino do efeito que esse fim causa-ria no invasor. Por todos os cantos os espalharia (26) é melhor "para longe os espa-lharia" (RSV). Na estupefação do triunfo sobre Israel, o inimigo (27) deduziria que fora seu poder que lhe trouxera vitória. A ira do inimigo quer dizer "a provocação do inimi-go" (ARA; cf. NVI). Não estranhem significa "entendesse[m] mal" (NVI), ou seja, não vissem a verdade. Longe de revelar a glória de Deus, tal reação a colocaria em dúvida.

Esta interpretação enganosa da vitória inimiga pelos conquistadores de Israel é desenvolvida nos versículos 28:35. Se tivessem perspicácia, eles perceberiam que o julgamento último seria o seu fim (29; cf. 34,35). A derrota dos exércitos de Israel obtida pelos adversários fracos teria somente uma explicação: Deus tinha abandona-do Israel (30). Com certeza não podia ser explicada pela superioridade moral dos inimigos, cuja vinha é a vinha de Sodoma (32). Se é que eles são piores que os israelitas. Por conseguinte, o julgamento é inevitável. A colheita mortal está selada nos depósitos de Deus (34). Logo virá a hora da vingança (defesa) divina quando sobrevier a ruína (35).

O pensamento agora se volta diretamente para os israelitas (36-43). À beira da destruição total, no último instante eles vêem a maré virar. No momento de abando-no, quando não houver fechado nem desamparado (36; "escravo nem livre", ARA; NVI), Deus interferirá para fazer justiça ao seu povo e se arrepender pelos seus servos. Ele defenderá seu povo e lhe mostrará compaixão. A profundidade do fundo do poço em que os israelitas se encontrarem os compelirá a reconhecer o poder divi-no. Os deuses em quem ternamente confiavam — a rocha (37), como são ironica-mente chamados — os decepcionaram. Há apenas um Deus, o Único que tem o poder da vida e da morte (39). E agora Ele jura que afiará a sua espada (41) e dará aos adversários o que merecem. Ele ergue a mão, fazendo um juramento que, como eu vivo para sempre, assim a justiça será feita (40,41). No versículo 42, a espada entra em ação. "Embriagarei as minhas setas de sangue (a minha espada comerá carne), do sangue dos mortos e dos prisioneiros, das cabeças cabeludas do inimigo" (42, ARA). Os cabelos compridos caracterizavam a aparência feroz e desleixada ou indicavam a dedicação religiosa à guerra (S1 68.21).

O cântico termina com uma convocação a todas as nações (43) : Elas devem se ale-grar na intervenção justa de Deus. A salvação dos israelitas é causa de alegria, pois por eles todas as nações da terra serão abençoadas (Gn 12:3). A ocasião de alegria é, primei-ramente, a exibição da justiça, e em segundo lugar, o exercício da misericórdia. Terá misericórdia tem o sentido de "fará expiação" (ARA; cf. NVI; NTLH). O mesmo Deus que se vinga do pecado, o perdoa e limpa; Ele é ao mesmo tempo "Deus justo e Salvador" (Is 45:21), a um só tempo "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3:26).

  1. A Exortação de Moisés (32:44-47)

Como indicado pelo texto de 31.14,19, Josué estava associado com Moisés em escre-ver o cântico e ensiná-lo para Israel. Oséias (44, Salvação) era o nome original que Moisés mudou para Josué (Jeová é Salvação, Nm 13:8-16). A ocorrência de Oséias aqui é provavelmente erro de ortografia, criado pela omissão de um til (cf. Mt 5:18). Moisés exorta que todo o Israel (45) preste atenção a todas as palavras (46) do cântico, de forma que ele as ensine à geração em formação. Esta mensagem não é (47, insignifi-cante, inútil; cf. NVI), pois a vida de Israel está em jogo.

O Cântico de Moisés é grandiosa exposição da doutrina do julgamento de Deus na história, visto que a história de Israel é exemplo notável disso. A doutrina bíblica do senhorio divino da história — do qual o julgamento é apenas um aspecto — é, aqui, dramaticamente afirmada. Se Deus tem um acordo com o povo de Israel para abençoá-lo, também tem um procedimento concordante para autuá-lo em caso de pecado e rebelião. Deus não fica, como pensou Carlyle, sentado no céu sem fazer nada. Há momentos e lugares que parece que o certo é desconsiderado e o erro fica impune, de forma que é difícil "justificar os caminhos de Deus aos homens". Em tais ocasiões, unindo-nos com Forsyth, "confiemos em Cristo" nos quesitos que não pode-mos "investigar acerca dos acontecimentos".15 Moisés, primeiro, e Israel, depois, des-cobriram que a justificação de Deus no ato pelo qual Ele perdoou o pecado, também o condenou (32.43). Na mais ampla medida, podemos descobrir que por esse ato seme-lhante Ele fez o mesmo pelo mundo inteiro. Foi demonstração sublime de sua justiça e amor na cruz do seu Filho (Rm 3:21-26).

SEÇÃO V

A MORTE DE MOISÉS
Deuteronômio 32:48-34.12

Com o Cântico do Testemunho, a forma-padrão de tratado em Deuteronômio chega ao fim. Os dois capítulos restantes estão relacionados com a morte de Moisés. O capítulo 33 registra a bênção que ele deu às tribos de Israel, e o capítulo 34, sua morte misteriosa. A seção termina com uma reflexão feita por outro escritor sobre a grandeza inigualável de Moisés (34:10-12). Estes capítulos são mais que "mero suplemento para registrar o fim de Moisés",' um remate para concluir convenientemente a história e satisfazer a curiosidade sobre o que aconteceu com o grande líder. É difícil resistir à conclusão de que, além de relatar a morte de Moisés, estes capítulos reputam que esta ocorrência tem significação para o concerto como um todo. Há quem assevere que Deuteronômio reúne o concerto entre Deus e Israel que foi renovado nas campinas de Moabe em vista da morte iminente de Moisés. Se este pensamento for verdade, conclui-se que a morte de Moisés é equivalente à ativação do concerto.

O falecimento de um líder e a sucessão do seu herdeiro designado, Josué, é prova da fidelidade da nação ao que ela prometera. Pelo que deduzimos, a inclusão do ritual para a ratificação do concerto (Dt 27), a incumbência de Josué (Ex 31:1-8,14-23) e muitas carac-terísticas dos capítulos Ex 33 ; 34 apóiam esta opinião. Por conseguinte, a Bênção de Moisés e o relato de sua morte, enquanto completam a biografia de um grande homem de Deus, também têm direta importância para o concerto.

A. A BÊNÇÃO DE MOISÉS, 32:48-33.29

1. A Morte Iminente de Moisés (32:48-52)

O passamento de Moisés estava mais imediato do que fora percebido. Naquele mes-mo dia (48), ele foi chamado ao monte de Abarim, o monte Nebo (49; a ARA não faz boa tradução: "monte de Abarim, ao monte Nebo"), para morrer. Abarim significa provavel-mente "a montanha das regiões fronteiriças" e denota uma cadeia de montanhas da qual Nebo é o cume mais alto.' Moisés não vai morrer sem ver a Terra Prometida. Se "ver" tem o sentido legal sugerido nos comentários em 34:1-4, então, em sentido legal, Moisés estava recebendo posse de Canaã como representante de Israel. Contudo, esta posse legal não lhe seria efetiva em sentido pessoal. Como aconteceu com seu irmão Arão (50), ele tinha de morrer sem entrar em Canaã (Nm 33:37-39). E pela mesma razão: pecado — em seu caso nas águas da contenção, em Cades (50,51; "águas de Meribá, em Cades", NVI; cf. 1.37). Pois me não santificastes no meio dos filhos de Israel (51) é melhor "pois vós não me venerastes como santo no meio do povo de Israel" (RSV; cf. NVI).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 versículo 35
A mim me pertence a vingança:
Segundo um manuscrito e a versão grega (LXX): para o dia em que me vingue. Rm 12:19; He 10:30.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
*

32:1

ó céus... a terra. Moisés tinha chamado os céus e a terra como testemunhas no fim da renovação da aliança, em 30.19.

* 32:3

proclamarei o nome do SENHOR. Este cântico visava testemunhar sobre o Senhor, sobre a sua vontade e sobre a obra salvífica de Yahweh em favor de Israel nos dias futuros.

* 32:4

Rocha! Este versículo traz a primeira citação nas Escrituras de "Rocha" como sendo um nome para Deus (vs. 15, 18 e 30; e há uma figura semelhante, em Gn 49:24, mediante o uso de uma palavra hebraica diferente). Sugerindo a fidelidade e a permanência constantes do Senhor, esse vocábulo é comum nos Salmos e em outras passagens poéticas (Sl 95:1; Is 44:8).

* 32:5

suas manchas. Note o agudo contraste entre o Deus constante e justo (v. 4) e a nação corrupta (v. 5).

* 32:8

as heranças. O sentido aqui é que Deus, por decreto, deu a Terra Prometida a Israel. Era uma antiga concessão aos patriarcas (v. 7).

segundo... filhos de Israel. Deus é soberano sobre toda a história do mundo, mas a própria história segue dentro do interesse do plano de redenção de Deus para seu povo escolhido de Israel (Gn 12:3).

* 32:10

como a menina dos olhos. Uma referência à pupila dos olhos (ver a referência lateral). Assim como a pupila dos olhos é ciosamente guardada contra qualquer ferimento, assim Deus protegeria a Israel.

* 32:11

voeja sobre os seus filhotes. A figura é a de uma águia a ensinar seus filhotes a voar. As figuras poéticas do Cântico de Moisés são poderosas expressões das relações de Deus com o seu povo. Ver também Gn 1:2 e nota.

* 32:14

carneiros... Basã. Ver a nota em 3.1.

* 32:15

o meu amado. No hebraico, Jesurum. Essa palavra deriva do termo hebraico para "reto" (yashar). Com freqüência usado para representar Israel como o povo reto de um Deus santo e reto (33.5,26; Is 44:2), aqui o termo é usado ironicamente.

engordando-se... deu coices. Israel é aqui descrito como sendo a figura sugestiva de um boi cevado.

* 32:17

Ver a nota teológica "Demônios", índice.

* 32:21

não é povo. Tal como Israel provocou a Deus ao adorar aquilo que "não era Deus", assim também Deus o provocou por meio "daquele que não é povo" (povo fora da esfera da aliança mosaica). Essa profecia foi parcialmente cumprida no Antigo Testamento quando Israel foi derrotado pelo instrumento do julgamento divino, os assírios e os babilônios (Is 10:5; Jr 21:4-10). No Novo Testamento, Paulo encontrou outro cumprimento deste versículo na extensão do evangelho aos gentios (Rm 10:19 e 11.11).

* 32:22

um fogo se acendeu... até ao mais profundo do inferno. Quanto à figura da ira de Deus como um fogo consumador, ver Sl 21:9; Jr 15:14; 17:4. A figura poética aqui representa a ira de Deus como se fosse um fogo que a tudo devora, que queima até ao mais profundo sepulcro, consumindo a superfície da terra, e que chega às raízes dos montes.

* 32:27

para que os seus adversários não se iludam. Embora Israel merecesse ser destruída, por causa de sua desobediência (v. 26), o Senhor preserva um remanescente do povo israelita, para que os gentios não tomassem o crédito por sua vitória sobre Israel e deixassem de ver a mão de Deus na história. A Assíria e a Babilônia foram mais tarde julgadas por sua arrogante falta de entendimento (Is 10:12-19; 47.6-8).

* 32:30

um só perseguir mil. O número de pessoas não é importante quando o Senhor faz intervenção. Israel, com a ajuda de Deus, poria em fuga um vasto número de adversários (Lv 26:8), ao passo que um Israel numeroso mas desobediente seria derrotado por alguns poucos, chegando mesmo a fugir quando ninguém os estivesse perseguindo (Lv 26:17).

* 32:32

vinha de Sodoma. Os deuses falsos produzem más ações e um fruto venenoso. Sodoma era um símbolo de terrível destruição (29.23, nota).

* 32:35

A mim me pertence a vingança, a retribuição. O Novo Testamento cita este versículo por duas vezes, de maneira levemente diferente (Rm 12:19 e Hb 10:30).

* 32:36

justiça...compadecerá. A relação destes termos sugere que “justiça” aqui significa "tomará vingança" (conforme v. 43). Contudo, Israel deve ver que não existe ajuda à parte do único Deus verdadeiro.

* 32:39

Eu Sou, Eu somente. Os hebreus enfatizavam mediante a repetição. Esta estrofe inteira é uma impressionante expressão da singularidade de Deus em seu ser, poder, providência e justiça. Visto que Deus é tanto infinitamente justo quanto Todo-poderoso, podemos ter a certeza de que o mal será finalmente destruído (Ap 19:1,2).

* 32:43

Louvai ... o seu povo. A Septuaginta (o Antigo Testamento grego) e um dos rolos dos Papiros do Mar Morto tem uma versão mais longa desta frase (ver a referência lateral). Essa versão maior é citada em Hb 1:6.

vingará o sangue dos seus servos. Este cântico triunfal de Moisés é ecoado na consumação da história da humanidade (Ap 19:2).

* 32:47

é a vossa vida. Moisés enfatizou, uma vez mais, que a obediência sincera aos mandamentos de Deus é uma questão de vida — vida eterna — e de morte (30.19,20).

* 32:49

monte Nebo. Usualmente identificado com o atual Jebel Neba, uma montanha a cerca de 19 km a leste de onde o rio Jordão entrava no mar Morto. Elevando-se a 1.220 m acima do mar Morto, esse monte proveu a Moisés um ponto vantajoso para ver a Terra Prometida.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
32.1ss Moisés não só era um grande profeta, mas também além disso era um diretor do canto. depois de três sermões, transformou sua mensagem em canto. Em ocasiões, recitar algo de uma maneira diferente o faz mais fácil de recordar. Esta canção é uma breve historia do Israel. Recordava-lhes os enganos, acautelava-os de voltar a cair neles e lhes oferecia a esperança que só se pode encontrar ao confiar em Deus.

32:10 Os israelitas não tinham desculpa para abandonar a Deus. O os tinha protegido como um pastor bondoso. Tinha-os guardado como uma pessoa protege a pupila (a menina) de seu olho. Tinha sido o protetor que os rodeava, como uma mamãe águia que protege a seus pombinhos. Só o Senhor os tinha guiado. E só o Senhor nos guia. Recordemos que devemos confiar no.

32:46, 47 Moisés insistiu ao povo a que meditasse a Palavra de Deus e a ensinasse a seus filhos. Pode colocar a Bíblia em sua prateleira de livros e deixar que se empoeire, ou pode fazê-la parte vital de sua vida ao dedicar regularmente um tempo para estudá-la. Quando você descubra a sabedoria da mensagem de Deus, quererá aplicá-lo a sua vida e transmiti-lo a sua família e a outros. A Bíblia não é só uma boa leitura, é ajuda real para a vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
A. MOISES "cântico de libertação (31: 30-32: 52)

30 E disse Moisés aos ouvidos de toda a congregação de Israel as palavras desta canção, até que eles se acabaram.

1 Dá ouvidos, ó céus, e falarei;

E ouça a terra as palavras da minha boca.

2 A minha doutrina Caia como a chuva;

O meu discurso deve destilar como o orvalho,

Como o chuvisco sobre a erva,

E, como chuvisco sobre a erva.

3 Porque proclamarei o nome do Senhor:

Atribuí ye grandeza ao nosso Deus.

4 The Rock, seu trabalho é perfeito;

Para todos os seus caminhos são justos;

Deus é fiel e sem iniqüidade;

Justo e reto é ele.

5 Eles Corromperam-se contra ele, eles são não seus filhos, é seu defeito;

Eles são uma geração perversa e depravada.

6 É assim que recompensas Jeová,

O povo louco e insensato?

Não é ele teu pai, que te adquiriu?

Ele te fez e te estabeleceu.

7 Lembra-te dos dias da antiguidade,

Considere os anos de muitas gerações:

Pergunta a teu pai, e ele te mostrarei;

Os teus anciãos, e eles te dirão.

8 Quando o Altíssimo dava às nações a sua herança,

Quando separava os filhos dos homens,

Ele estabeleceu os termos dos povos

De acordo com o número dos filhos de Israel.

9 Porque a porção do Senhor é o seu povo;

Jacó é a parte da sua herança.

10 Achou-o numa terra deserta,

E nos resíduos uivando deserto;

Ele cercaram a ele sobre, ele se importava com ele,

Guardou-o como a menina dos seus olhos.

11 Como a águia desperta o seu ninho,

Que se move sobre os seus filhos e,

Ele estendeu as asas, tomou-os,

Ele levou-los em suas penas.

12 Jeová sozinho fez levá-lo,

E não havia com ele deus estranho.

E ele fez comer os frutos do campo;

E ele o fez chupar mel da rocha,

E azeite da dura pederneira;

14 coalhada das vacas e leite das ovelhas,

Com a gordura dos cordeiros,

E dos carneiros que pastam em Basã, e dos bodes.

Com o mais fino trigo;

E do sangue da uva tu drankest vinho.

15 Mas Jeshurun ​​encerado gordura, e chutou:

Tu és encerado gordura, estás crescido grosso, estás feito elegante;

Em seguida, abandonou a Deus, que o fez,

E desprezou a Rocha da sua salvação.

16 Eles incitaram a zelos com estranhos deuses ;

Com abominações o provocaram à ira.

17 Ofereceram sacrifícios aos demônios, que estavam sem Deus,

Para deuses que eles não conheceram,

Para novos deuses que surgiram nos últimos tempos,

Quais os vossos pais não temido.

18 da Rocha que te gerou és desatento,

E te esqueceste o Deus que te deu à luz.

19 E o Senhor viu isso , e abominou -los ,

Por causa da provocação de seus filhos e suas filhas.

20 E ele disse: Eu vou esconder o meu rosto deles,

Vou ver o que o fim deles será:

Por que eles são uma geração perversa,

Crianças em quem não há fidelidade.

21 Eles me enciumados com o que não é Deus;

Eles me provocaram a ira com as suas vaidades:

E eu vou a zelos com aqueles que não são um povo;

Eu vou provocá-los à ira com uma nação insensata.

22 Porque um fogo se acendeu na minha ira,

E arde até o mais profundo do Seol,

E devorará a terra com o seu fruto,

E inflama os fundamentos dos montes.

23 amontoarei males sobre eles;

Vou passar as minhas setas sobre eles:

24 Devem ser desperdiçado com a fome, e devorados de raios

E amarga destruição;

E os dentes das feras que enviarei entre eles,

Com o veneno de serpentes do pó.

25 Sem deverá devastará a espada,

E no terror câmaras;

Ele destruirá tanto jovem e virgem,

A sucção com o homem de cabelos brancos.

26 Eu disse, eu espalhá-los longe,

Gostaria de fazer a lembrança de que eles deixem de entre os homens;

27 Se não fosse que eu temia a provocação do inimigo,

Para que os seus adversários se deve julgar errado,

Se, não dissessem: A nossa mão está exaltada.

E o senhor não tem feito tudo isso.

28 Porque são gente falta de conselhos,

E não há entendimento.

29 Oh que eles eram sábios, que compreendeu isso,

Que considerariam o seu fim!

30 Como poderia um só perseguir mil,

E dois a dez mil vôo,

Se a sua Rocha não os vendera,

E o Senhor não os entregara?

31 Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha,

Mesmo os nossos inimigos juízes disso.

32 Porque a sua vinha é da vinha de Sodoma

E dos campos de Gomorra:

As suas uvas são uvas venenosas,

Seus cachos são amargos:

33 O seu vinho é veneno de serpentes,

E a peçonha cruel de víboras.

34 Não está isto guardado comigo,

Selado nos meus tesouros?

35 Minha é a vingança ea recompensa,

No momento em que seu pé deslize:

Para o dia da sua ruína está próximo,

E as coisas que estão para vir sobre eles se apressará.

36 Pois o Senhor julgará o seu povo,

E se compadecerá de seus servos;

Quando vir que o seu poder se foi,

E não há nenhum remanescente , cale-se ou para a esquerda em geral.

37 E ele dirá: Onde estão os seus deuses,

A rocha em que se refugiavam,

38 os que comiam a gordura dos sacrifícios,

E bebiam o vinho das suas ofertas de libação?

Deixe-os se levantar e ajudá-lo,

Deixem-nos ser a sua proteção.

39 Vede agora que eu, eu mesmo, sou ele,

E não há nenhum deus além de mim:

Eu mato, e eu faço viver;

Eu firo e eu saro;

E não há ninguém que possa fazer escapar das minhas mãos.

40 Pois levanto a minha mão ao céu,

E digo: Como eu vivo para sempre,

41 Se eu afiar a minha espada reluzente,

E a minha mão travar do juízo;

Eu retribuirei vingança aos meus adversários,

E retribuirei aos que me odeiam.

42 Vou fazer minhas setas embriagada com sangue,

E a minha espada devorará carne;

Com o sangue dos mortos e dos cativos,

Da cabeça dos líderes do inimigo.

43 Alegrai-vos, ó nações, com o seu povo:

Para ele vingará o sangue dos seus servos,

E retribuirei vingança aos seus adversários,

E fará expiação pela sua terra e pelo seu povo.

44 E veio Moisés, e falou todas as palavras deste cântico aos ouvidos do povo, ele e Oséias, filho de N1. 45 E, acabando Moisés de falar todas estas palavras a todo o Israel; 46 e disse-lhes: Defina o seu coração a todas as palavras que eu vos testificar o dia de hoje, o que haveis de seus filhos a respeitar a fazer, até mesmo todas as palavras desta lei. 47 Pois não é vã esperança para você; porque é a sua vida, e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a que estais passando o Jordão, para a possuir.

48 E o Senhor disse a Moisés Naquele mesmo dia, dizendo: 49 Levanta-te a este monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, que está defronte de Jericó; e vê a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel por possessão; 50 e morre no monte para onde vais, e ser recolhido ao teu povo, como Arão, teu irmão, morreu no monte Hor, e se recolheu ao seu povo: 51 porquanto pecastes contra mim no meio dos filhos de Israel, junto às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim; . porque não me santificastes no meio dos filhos de Israel 52 Para verás a terra diante de ti; mas tu não ir para lá para a terra que eu dou aos filhos de Israel.

Esta canção foi tema de muitos comentários por comentaristas. Os melhores críticos literários estão de acordo que é um exemplo de excelente composição poética. Alguns dos objetivos deste poema são: (1) para enfatizar e ampliar a glória e majestade de Deus; (2) para mostrar o interesse verdadeiros crentes têm em Deus como seu amigo; (3) para mostrar os perigos em se afastar de Deus; (4) para lembrá-los de sua herança providencial; (5) para deixar um registro escrito de advertência para a posteridade no que diz respeito à apostasia; (6) para mostrar que mesmo as pessoas sob grande supervisão providencial pode afastar-se do Deus vivo para adorar os ídolos e entrar em imoralidade pagãos; (7) para mostrar a paciência e longanimidade que Deus possui em favor de seu povo; e (8) para mostrar que, finalmente, a graça e bondade de Deus triunfará na vida daqueles que são fiéis até o fim. Clarke diz:

Tudo isso é feito com tal força e elegância de dicção, com figuras e metáforas adequadas, energéticos, e impressionantes, e em uma torrente tão poderosa do que penetrante alma, espírito poético puro que vem brilhando a partir do seio de Deus, que o leitor é alternadamente eufórico ou deprimido, cheio de remorso ou de confiança, com desespero ou esperança, de acordo com as transições rápidas do escritor inimitável nos diversos temas que constituem o objecto do presente ode incomparável e maravilhosamente variado. Que o Espírito pelo qual foi ditada dar-lhe sua plenitude, impressão mais durável e mais eficaz sobre a mente de todos os leitores!

Os três primeiros versículos do capítulo 32 são uma invocação ou intimação para as pessoas a dar a sua atenção e ser testemunhas da aliança entre si e Jeová.

É de notar que a palavra Rocha (v. Dt 32:4) é capitalizado e denota deidade e, obviamente, tem referência a Jeová, o Deus dos israelitas. Este termo é usado seis vezes neste capítulo e cerca de dezoito vezes em outras partes do Velho Testamento. A atenção deve ser chamado para o fato de que a palavra rocha são capitalizados somente quando é feita referência a Jeová (ver vv. Dt 32:31 , Dt 32:37 ; também 1Sm 2:2. ; Sl 18:2 ; Sl 31:3 ), é evidente que esse "rock" é o "Rock" referido muitas vezes no Antigo Testamento, e que "Rock" é, na verdade, Cristo, como é sugerido no discurso de Paulo aos Coríntios. Não se afirma claramente que "eles bebiam da pedra espiritual que os seguia; ea pedra era Cristo "( 1Co 10:4 ). O número pode ser interpretada da libertação do Egito, bem como da orientação de Canaã. Na força do Senhor Israel avançou no majestoso triunfo através Trans-Jordânia (conforme 2:. 31ff) e mais montanhosa Canaan a festa em todas as ofertas de maior valor de campo e rebanho (vv. Dt 32:13 ).

A palavra Jeshurun ​​(v. Dt 32:15) é uma palavra hebraica que significa "os retos", e é uma designação utilizada para Israel. Ele é usado profeticamente como uma censura para a apostasia em que Israel haviam praticado no passado e voltaria a entrar no futuro.Clarke sugere que esta profecia foi falado como um aviso em que o mal pode não ter lugar. Ele observa que, se o mal era absolutamente inevitável, nenhuma culpa pode juntar-se a Israel. Um exemplo marcante é visto em 1Sm 23:1 ). A profundidade da sua degradação é indicado no objeto de sua afeição. Em vez de oferecer sacrifícios ao Senhor, que lhes ofereceu aos demônios.

Eu vou esconder o meu rosto deles (v. Dt 32:20 ). Pacto de Jeová com o seu povo estava condicionada à fidelidade absoluta. Israel tornou-se dedicado a rivalizar com imagem-deuses, e Jeová pronunciou a maldição de extinção. O fogo do ciúme de Jeová vai queimá-los no mais profundo do Seol (vv. Dt 32:21-22 ). Eles estão a sofrer com o calor e os estragos das feras (vv. Queima 23-25 ​​). Eles estão a ser espalhados em lugares distantes (vv. Dt 32:26-27 ).

Jeová está disposto a moderar seu julgamento e ficar Sua vingança contra Israel por causa do encorajamento e consolação que a destruição completa daria seus inimigos, mesmo os inimigos do Senhor. Compaixão de Deus dita que um remanescente deve ser poupado. Deus pronunciou Israel de ser uma nação insensata, mas gostaria que ela fosse sábia. Se Israel só poderia antecipar seu futuro glorioso.

Considere o seu fim (v. Dt 32:29 ).

A natureza dos inimigos de Israel é como Sodoma e Gomorra, e sua vinha é amargo e venenoso, produzindo nada mas o prejuízo e sofrimento para todos os que entram em contato com eles (v. Dt 32:32 ). O dia da calamidade não está muito distante (vv. Dt 32:33-35 ).

Senhor julgará o seu povo (v. Dt 32:36 ). Jeová tem poder absoluto sobre Israel e um direito de puni-la, mas no dia da sua calamidade Ele terá misericórdia. Jeová vai repreender Israel e ironicamente pergunta: Onde estão os seus deuses, a rocha em que se refugiou? (vv. Dt 32:37 ).

Jeová disse a Moisés (v. Dt 32:48 ). O Senhor lhe ordenara a jornada até o topo do Monte Nebo onde ele estava para ver a terra prometida. Depois de ver a terra de Canaã Moisés iria morrer e ser recolhido a seu povo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
  • O novo cântico (Dt 32:0; Nu 20:0); e despeja sua ira sobre eles ao espalhá-los pelo mundo. Contudo, Deus esconde Israel de seus inimigos (v. 27) a fim de que não tirem vantagem de seu julga-mento e despejem seu ódio sobre os judeus. Em eras passadas, Deus usara as nações gentias para dis-ciplinar Israel, contudo o Senhor, quando essas nações ultrapassaram os limites impostos por ele e des-pejaram seu ódio sobre Israel, in-terferiu e julgou essas nações (vv. 35-43). Chegará o dia em que ele vingará a nação de Israel e a reinte-grará ao lugar em que as nações se regozijarão com ela (v. 43).

    Infelizmente, Israel não era muito cuidadosa com sua Rocha, portanto não se lembra desse cân-tico nem aceita essa advertência. Contudo, um dia, essas palavras falarão à nação de Israel, e ela se voltará para sua Rocha e descobrirá que ela é Jesus Cristo, a quem cru-cificou!


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
    Cap. 32 O Cântico do Testemunho aqui apresentado pode ser esboçado como segue: Uma invocação introdutória (1-3), um contraste entre o caminho de Deus e o de Seu povo (4-6), uma pesquisa histórica das relações. de Deus com Israel (7-14), o registro da apostasia de Israel (15-18), a justa indignação do Senhor (19-27), os inimigos de Israel como instrumentos do propósito de Deus (28-33), e o juízo dos ímpios e a vindicação do povo de Deus (34-43). O capítulo termina com um apelo de Moisés baseado no Cântico (44-47) e a advertência do Senhor a Moisés sobre sua morte (48-52).

    32:1-43 Cântico do Testemunho: Ao atravessar o Mar Vermelho, dirigira Moisés um cântico ao Senhor (Êx 15:1; conforme Ap 15:3); e agora, ao findar de sua vida, deixa ao povo o seu último cântico. Este tem sido considerado como "a chave de toda a profecia", por se referir à origem de Israel como nação, à ingratidão e à apostasia do povo e, finalmente, ao castigo que sofreu e à restauração que, graças ao Senhor, o elevou à dignidade primitiva. O tema é o nome do Senhor, o carinho com que tratou o Seu povo, a justiça e a misericórdia com que o distinguiu. Abrange a história do povo eleito desde a criação do universo até ao Dia do juízo final. Começa e termina com um cântico de louvor.

    32.1 A invocação aos céus e à terra é uma convocação para que sejam testemunhas da aliança (31.28).

    32.4 Rocha. Essa palavra se emprega sete vezes no Cântico. Denota a eterna estabilidade e firmeza de Deus, e expressa o pensamento de refúgio e defesa.

    32.6 Louco. O pecado é considerado uma loucura. Contrariamente, "O temor do Senhor é a princípio do saber" (Pv 1:7). Teu pai. A referência é ao amor paternal de Deus, ao fazer de Israel o Seu próprio povo escolhido.

    32.8 Fixou os limites dos povos. O Cântico lembra a doutrina de Gn 10:11. No primeiro destes capítulos, todas as nações estão incluídas na aliança da graça divina, embora com os limites demarcados; no segundo, como resultado do orgulho, registra-se uma separação completa, começando a destacar-se Abrão, através de quem Deus enviaria as Suas bênçãos ao mundo, conforme Rm 11:25; Ef 2:11-49.

    32.11 Como a águia. Esse versículo descreve a chamada, a educação e a proteção de Israel.

    32.13 Ele o fez cavalgar. Deus permitiu a Israel avançar triunfantemente sobre todos os obstáculos terrenos, e banquetear-se com as melhores ofertas dos campos e rebanhos. Mel da rocha. Vinha dos elevados penhascos onde viviam as abelhas, em fendas. Azeite de dura pederneira. O azeite parece escorrer das "pederneiras", porque junto delas se encontram, normalmente, as oliveiras que o produzem.

    32.15 O meu amado. Aqui e em 33.5, 26, a transliteração é Jesurum. É um nome poético de Israel, que significa "o reto". Mas aqui é usado em tom de sarcasmo.

    32.17 Demônios. Heb shedhim, uma palavra derivada do assírio, que empregavam no sentido de "espírito protetor", que significa, para os hebreus, "um demônio dos pagãos".

    Tudo aquilo que não é de Deus, mesmo sendo sobrenatural; ou usado como objeto de devoção, pertence ao Maligno; conforme v. 21 1Co 10:14-46. Confiar num "espírito protetor” dos pagãos é abandonar a adoração a Deus, e cair em idolatria, em uma adoração falsa, inspirada por poderes do Inferno.

    32.21 Zelos. Conforme 4.24n. Provocarei. Deus provocava Israel à ira, usando aos gentios como os Seus instrumentos para castigar a Israel (23-25), e mais tarde dando-lhes o evangelho (Rm 10:19). Não é povo... louca nação. Não se subentende daí qualquer inferioridade em sua cultura. A nação inimiga não é povo porque não depende de Deus para sua existência e desenvolvimento, e é louca porque é ímpia (6n).

    32:23-25 Conforme as maldições da aliança no cap. 28. O próprio Israel seria reduzido ao mesmo estado de não ser povo (conforme Dn 2:23).

    32.27 Nossa mão tem prevalecido. Algumas vezes, o homem realiza o propósito divino sem se dar conta de que Deus age por seu intermédio.

    32.29 O seu fim. Se o inimigo fosse sábio, saberia que se Deus castigava Seu próprio povo de Israel, ele também seria punido por sua própria iniqüidade, no fim.

    32.31 Muitas religiões falsas imitam aspectos do cristianismo, chegando. até a usar a mesma terminologia. Mas, a rocha deles não é como a nossa Rocha!

    32.34 Tesouros. O tesouro mais valioso que um homem p ode ter é um cabedal de sabedoria que provém do temor de Deus, que se alimenta pela fé e cresce pela obediência; este conhecimento prático dos caminhos de Deus é fonte contínua de inspiração e consolação.

    32.36 Quando vir que o seu poder se foi. Deus interviria para ajudar Seu povo só quando fossem tão impotentes como quando Ele os achou a princípio (conforme 10). O reconhecimento de nossa incapacidade própria é requisito necessário para receber o dom divino da salvação (Rm 5:6) e a experiência do Seu poder, para receber livramento do poder do pecado em nossas vidas (Rm 7:18).

    32.42 Cabeças cabeludas. Aqui, "cabeças", heb rõ'sh, quer dizer "líderes", "chefes", "liderança" (a palavra se acha no singular coletivo). "Cabeludas" heb parôth, vem de uma raiz que significa "ser excelente", a qual talvez tenha vindo da palavra Faraó, título dos reis do Egito. Fala-se, pois, de "generais", "supremos líderes".

    32.43 O cântico termina como prospecto da alegria por causa do juízo de Deus contra o inimigo e o perdão a Seu povo. Os gentios também são chamados para partilhar da alegria da salvação de Deus.
    32.46 Aplicai o coração. Esse foi o apelo final de Moisés ao povo de Israel. • N. Hom. Nosso maravilhoso Deus:
    1) Sua grandeza e fidelidade (3, 4);
    2) Seu zelo e vingança (21, 35);
    3) Sua justiça e compaixão (36);
    4) Sua soberania e poder (39);
    5) Sua graça e misericórdia (10, 43b). • N. Hom. O amoroso cuidado de Deus:
    1) Ao achar-nos (10a);
    2) Ao guardar-nos (10b);
    3) Ao instruir-nos e guiar-nos (11, 12);
    4) Ao sustentar-nos (13, 14). • N. Hom. O pecado da ingratidão se manifesta:
    1) Na autocondescendência (15a);
    2) Na infidelidade 17);
    3) No esquecimento (18), conforme cap. 8, N. Hom.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52

    5) O cântico de Moisés (32:1-43)

    No seu contexto, isso está relacionado a 31.28,29 e, na verdade, é o testemunho de Moisés a Israel, em termos que poderiam ser aplicados a qualquer época da história do povo. Em vista de suas características literárias e alguns dos seus conceitos teológicos (cp., e.g., o v. 39 com Is 44:6; Is 45:5-23; Nu 33:37-4.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 35 até o 36

    35,36a. Considerando isto, o juízo divirto sobre o inimigo seria um ato de vingança e vindicação do seu povo, e . . . seus servos. Assim o hino retorna habilmente ao seu tema principal de Israel e as sanções da aliança, e dá a entender que as bênçãos finais se seguirão à penúltima maldição. Com relação à citação que o N.T. faz de Dt 32:35, veja Rm 12:19 e He 10:30.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 43
    VIII. O CÂNTICO DE MOISÉS Dt 32:1-5), explica-nos a insistência com que o patriarca apela para o "nome" do Senhor. A Rocha (4). Em hebraico "tsur". Cfr. 8.15 nota. A palavra repete-se nos vers. 13 15:18-30-31,37. Aqui, pelo menos, simboliza a força eterna e a imutabilidade de Deus. Deus é a verdade (4). Isto é, Deus é verdadeiro e infalível nas Suas palavras e nas Suas promessas. Justo e reto é (4). Cfr. 6.25 nota. A sua mancha (5). Se bem que difícil de interpretar, supõe-se que o texto presente queira contrastar a "fealdade" de Israel com as perfeições divinas. Teu Pai que te adquiriu (6). Todos os homens são criaturas saídas das mãos de Deus, mas filhos verdadeiros de Deus só os que Ele resgatou (Jo 1:12). Às mãos (8). O cântico lembra a doutrina de Gn 10:11. No primeiro destes capítulos, todas as nações estão incluídas na aliança da graça divina, embora com limites marcados; no segundo, como resultado do orgulho, regista-se uma separação completa, começando a destacar-se Israel, através de quem Deus enviaria as Suas bênçãos ao mundo. Cfr. Rm 11:25; Ef 2:11-49. Achou-o (10). Cfr. Lc 15:5. Seguem-se comparações, cada qual a mais expressiva, para demonstrar a ternura do amor de Deus. Como a menina do Seu olho (10). Isto é, a pupila dos olhos, que é a parte mais delicada daqueles órgãos, principal entre as principais. Como a águia (11). Nesta carinhosa metáfora revela-se a vocação, a educação e a proteção que Israel mereceu a Jeová. Mel da rocha (13). O mel brota por assim dizer dos elevados penhascos, em cujas fendas se abrigam os enxames; o azeite parece escorrer das "pederneiras", porque junto delas se encontram normalmente as oliveiras que o produzem. Cfr. 8.15 nota. O hebraico distingue a sela da tsur.

    >Dt 32:15

    Jeshurum (15). Título poético carinhoso, que os LXX traduzem por "amado". Com deuses estranhos...com abominações (16). Cfr. 6.14 nota. Sendo Israel chamado a dar testemunho a Jeová e Seus Santos caminhos, como poderíamos vê-lo a invocar os deuses pagãos? Sacrifícios ofereceram aos diabos (17). Cfr. Sl 106:37; 1Co 10:20. E não a Deus (17). Literalmente: "não-deuses". Cfr. vers. 21. A zelos me provocaram (21). Cfr. Êx 20:5 nota; 1Co 10:22. Paulo cita este passo em Rm 10:19, e a idéia encontra-se também expressa em Dn 1:9. O "zelo", tal como a "provocação" de Deus, tem apenas a finalidade de atrair o coração do Seu povo. Aquilo que não é Deus (21). À letra: "com um não-Deus...com um não-povo".

    >Dt 32:31

    A nossa Rocha... os nossos inimigos (31). Nos vers. 28-33, falando de si próprio, Moisés deseja que Israel considere e compreenda a maneira como Deus os trata. Os inimigos são, por vezes, instrumentos nas mãos de Deus para que se cumpram Seus infalíveis planos, levando-os, portanto, à derrota para beneficiar o povo eleito. Mas não deve isto dar a idéia que o deus em que confiam os inimigos possa ser comparado com Jeová. Vitória constante é a vontade de Deus para o Seu povo; e, mesmo que caia nas mãos do inimigo, Ele pode libertá-lo. Juízes (31). Aqui no sentido de "árbitros". Cfr. Êx 21:22. A vinha de Sodoma (32). Eram bem conhecidas pelos seus crimes as cidades de Sodoma e Gomorra. Minha é a vingança (35). Cfr. Rm 12:19; He 10:30. Não há fechado, nem desamparado (36). Isto é, ou cativo, ou livre. Eu, Eu O sou (39). É o ponto culminante do cântico com a afirmação da soberania de Deus. Levantarei a minha mão (40). Significava este gesto uma solene declaração (cfr. Ap 10:5). Jubilai, ó nações, com o seu povo (43). Paulo, seguindo os LXX, reproduz este versículo em Rm 15:10. Tal como o Apocalipse, este cântico utiliza o campo de batalha para simbolizar o terror dos juízos de Deus, mas logo acrescenta que devem os gentios alegrar-se com o Seu povo, a quem foram perdoados os pecados, e que a nova Jerusalém "trarão os reis da terra honra e glória" (Ap 21:24).


    Dicionário

    Apressar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Fazer com que alguém faça algo mais rapidamente; ativar, acelerar, precipitar: apressar sua partida; apressei-o a sair logo; apressou-se para ir embora!
    verbo transitivo direto Ocorrer antes do tempo previsto; antecipar: apressar sua vinda.
    Etimologia (origem da palavra apressar). A + pressa + ar.

    Chegar

    verbo intransitivo Atingir o fim de um movimento: a carta chegou; chegar ao cume da montanha.
    Tornar-se real; acontecer, ocorrer: uma notícia boa nunca chega gratuitamente.
    Ser mais que o necessário: não aguento mais suas críticas, chega!
    Voltar após um tempo fora; regressar a um determinado lugar: sua irmã já chegou?
    verbo intransitivo e transitivo indireto Ser suficiente; bastar: o dinheiro não chegou para as despesas.
    Surgir o momento ou a oportunidade de fazer ou de realizar alguma coisa: o seu dia chegará; ainda não chegou a sua vez.
    Figurado Alcançar determinado ponto, posição; elevar, ascender: chegar a ministro.
    verbo transitivo direto Modificar ou alterar a posição de algo: chega esta televisão para trás.
    Etimologia (origem da palavra chegar). Do latim plicare.

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Dia

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Hão

    hebraico: calor, queimado

    Próximo

    Próximo
    1) Que está perto (Mt 24:33).


    2) Ser humano; pessoa (Lv 19:18; Rm 15:2).


    Próximo No pensamento judeu, o próximo era o israelita não ligado por laços de parentesco (Lv 17:3; 19,11-13 16:18) e, como concessão, o estrangeiro residente no meio do povo de Israel (Lv 17:8-10:13; 19,34). A grande inovação de Jesus é que o próximo — a quem se deve amar — inclui também o inimigo (Mt 5:43-48). A pergunta essencial deixa de ser “Qual é o meu próximo?” para tornar-se “Acaso não sou eu o seu próximo?” (Lc 10:29-37).

    adjetivo Localizado a uma pequena distância: trabalha num apartamento próximo.
    O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
    Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
    Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
    Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
    Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
    Que se parece ou se assemelha; análogo.
    substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
    Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
    advérbio Em local perto: vive próximo.
    Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

    V. ALFABETO HEBRAICO 17.

    Recompensa

    Indiscutivelmente, a recompensa por excelência, a mais perfeita e justa, será aquela que mais diretamente gratificar o Espírito do educando: a satisfação do dever cumprido. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 3


    Recompensa Algo que se recebe por algum bem ou mal que se praticou; galardão (Sl 58:11); (Lc 6:32).

    Resvalar

    Resvalar Escorregar (Sl 66:9).

    verbo intransitivo Fazer escorregar; cair: a carga resvalou morro abaixo.
    verbo transitivo direto Roçar ligeiramente; deslizar: um cão resvalava o corpo sobre o tapete.
    Sair de um lugar, de uma circunstância; fugir: resvalar uma oportunidade.
    verbo bitransitivo Cair de maneira a escorregar ou deslizando; descer: um tropeço e resvalou seus pertences pela rua.
    Ser capaz de refletir; incidir: resvalar luz por entre as falhas do telhado.
    verbo transitivo indireto Deslizar muito rapidamente; correr: suas mãos resvalaram pelo meu braço.
    Ir de uma condição para outra; alterar um estado transformando-o em outro; converter-se: seu sofrimento resvalou em alegria.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Figurado Começar a errar ou a prevaricar; incidir em erro, falta ou crime: resvalou por caminhos tortuosos; esforçava-se, mas acabou por resvalar.
    Etimologia (origem da palavra resvalar). Do espanhol resbalar.

    Ruína

    substantivo feminino Ato ou efeito de ruir, de cair violenta e subitamente; desabamento, desmoronamento: o prédio ameaça ruína.
    Restos de edifícios desmoronados ou destruídos pelo tempo.
    Explosão, incêndio ou qualquer outra causa natural ou acidental; escombros, destroços, vestígios: as ruínas da Acrópole ateniense.
    Figurado Estado de destruição, de degradação; modificação para pior: o casamento salvou-o da ruína moral.
    Figurado Enfraquecimento que leva à destruição ou perda; abatimento, aviltamento, decadência, queda: a ruína do Império Romano.
    Algo que deixou de possuir a beleza e as boas características originais: hoje é ruína de um passado glorioso.
    Etimologia (origem da palavra ruína). Do latim ruina.

    Ruína Destruição (Pv 10:29; 1Tm 6:9).

    Suceder

    suceder
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

    verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
    Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
    verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
    Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
    verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
    verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
    Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    Vingança

    substantivo feminino Ação de se vingar, de causar dano físico, moral ou prejuízo a alguém para reparar uma ofensa, um dano ou uma afronta causada por essa pessoa.
    Ato retaliativo contra quem seria o causador de uma ofensa ou de um prejuízo.
    Qualquer tipo de punição, castigo; tudo o que pode castigar ou causar sofrimento: a prisão foi uma vingança por seus crimes.
    Etimologia (origem da palavra vingança). Vingar + ança.

    Do Lat. vindicare
    Castigar alguém de quem se recebeu ofensa; tirar desforra ou vingança de; desafrontar; punir; defender; promover a reparação de; indemnizar; compensar; conseguir; vencer (uma distância); galgar; atingir, subindo; libertar.

    A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. [...] constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12, it• 9

    A vingança, qualquer que seja a forma de que se revista, revela baixeza e vilania, constituindo, sempre, prova da inferioridade moral de quem a exerce.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 60


    Vingança Desforra pelo mal que alguém tenha feito a uma pessoa. Essa maneira de pensar e de agir é contrária ao ensino das Escrituras (Pv 20:22, Rm 12:19).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 32: 35 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    ">Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar."
    Deuteronômio 32: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1406 a.C.
    H2363
    chûwsh
    חוּשׁ
    apressar, tornar apressado, acelerar
    (will go ready)
    Verbo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H343
    ʼêyd
    אֵיד
    aflição, peso, calamidade
    (of their calamity)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4131
    môwṭ
    מֹוט
    cambalear, tremer, escorregar
    (and fallen in decay)
    Verbo
    H5359
    nâqâm
    נָקָם
    vingança
    (execute vengeance)
    Substantivo
    H6256
    ʻêth
    עֵת
    tempo
    (toward)
    Substantivo
    H6264
    ʻâthîyd
    עָתִיד
    pronto, preparado
    (the things that shall come)
    Adjetivo
    H7138
    qârôwb
    קָרֹוב
    perto
    ([is] near)
    Adjetivo
    H7272
    regel
    רֶגֶל
    (of her foot)
    Substantivo
    H8005
    shillêm
    שִׁלֵּם
    ()


    חוּשׁ


    (H2363)
    chûwsh (koosh)

    02363 חוש chuwsh

    uma raiz primitiva; DITAT - 631; v

    1. apressar, tornar apressado, acelerar
      1. (Qal) apressar
      2. (Hifil)
        1. mostrar pressa, agir rapidamente, apressar-se, chegar rapidamente
        2. apreciar, estar motivado

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    אֵיד


    (H343)
    ʼêyd (ade)

    0343 איד ’eyd

    procedente da mesma raiz que 181 (no sentido de curvar-se); DITAT - 38c; n m

    1. aflição, peso, calamidade
      1. opressão (referindo-se ao justo)
      2. calamidade (referindo-se à nação)
      3. desastre (referindo-se ao perverso)
      4. dia de calamidade

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מֹוט


    (H4131)
    môwṭ (mote)

    04131 מוט mowt

    uma raiz primitiva; DITAT - 1158; v

    1. cambalear, tremer, escorregar
      1. (Qal) cambalear, tremer, escorregar
      2. (Nifal) ser abalado, ser movimentado, ser derrubado
      3. (Hifil) expulsar, deixar cair, derrubar
      4. (Hitpael) ser fortemente agitado

    נָקָם


    (H5359)
    nâqâm (naw-kawm')

    05359 נקם naqam

    procedente de 5358; DITAT - 1413a; n m

    1. vingança
      1. vingança (por Deus, por Sansão, pelos inimigos de Judá)

    עֵת


    (H6256)
    ʻêth (ayth)

    06256 עת ̀eth

    procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

    1. tempo
      1. tempo (de um evento)
      2. tempo (usual)
      3. experiências, sina
      4. ocorrência, ocasião

    עָתִיד


    (H6264)
    ʻâthîyd (aw-theed')

    06264 עתיד ̀athiyd

    procedente de 6257; DITAT - 1719a; adj.

    1. pronto, preparado
      1. pronto
      2. pronto, hábil
      3. preparado, iminente
      4. preparado, guardado, tesouro

    קָרֹוב


    (H7138)
    qârôwb (kaw-robe')

    07138 קרוב qarowb ou קרב qarob

    procedente de 7126; DITAT - 2065d; adj.

    1. perto
      1. referindo-se a lugar
      2. referindo-se ao tempo
      3. referindo-se a relacionamento pessoal
        1. parentesco

    רֶגֶל


    (H7272)
    regel (reh'-gel)

    07272 רגל regel

    procedente de 7270; DITAT - 2113a; n. f.

      1. pé, perna
      2. referindo-se a Deus (antropomórfico)
      3. referindo-se a serafins, querubins, ídolos, animais, mesa
      4. conforme o ritmo de (com prep.)
      5. três vezes (pés, ritmos)

    שִׁלֵּם


    (H8005)
    shillêm (shil-lame')

    08005 שלם shillem

    procedente de 7999; DITAT - 2401e; n m

    1. recompensa, retribuição