Enciclopédia de Deuteronômio 4:38-38

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 4: 38

Versão Versículo
ARA para lançar de diante de ti nações maiores e mais poderosas do que tu, para te introduzir na sua terra e ta dar por herança, como hoje se vê.
ARC Para lançar fora de diante de ti gentes maiores e mais poderosas do que tu, para te introduzir na terra e ta dar por herança, como neste dia se vê.
TB para desapossar de diante de ti nações maiores e mais fortes do que tu, para te introduzir e para te dar a sua terra por herança, como hoje se vê.
HSB לְהוֹרִ֗ישׁ גּוֹיִ֛ם גְּדֹלִ֧ים וַעֲצֻמִ֛ים מִמְּךָ֖ מִפָּנֶ֑יךָ לַהֲבִֽיאֲךָ֗ לָֽתֶת־ לְךָ֧ אֶת־ אַרְצָ֛ם נַחֲלָ֖ה כַּיּ֥וֹם הַזֶּֽה׃
BKJ para mover de diante de ti nações maiores e mais poderosas do que tu, para te introduzir na sua terra e dá-la a ti como herança, como é neste dia.
LTT Para lançar fora de diante de ti nações maiores e mais poderosas do que tu, para te introduzir e te dar a sua terra por herança, como neste dia se vê.
BJ2 desalojou nações maiores e mais poderosas do que tu, para te introduzir na sua terra e dá-la a ti em herança, como hoje se vê.
VULG ut deleret nationes maximas et fortiores te in introitu tuo : et introduceret te, daretque tibi terram earum in possessionem, sicut cernis in præsenti die.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 4:38

Êxodo 23:27 Enviarei o meu terror diante de ti, desconcertando a todo o povo aonde entrares, e farei que todos os teus inimigos te virem as costas.
Deuteronômio 2:31 E o Senhor me disse: Eis aqui, tenho começado a dar-te Seom e a sua terra diante de ti; começa, pois, a possuí-la, para que herdes a sua terra.
Deuteronômio 7:1 Quando o Senhor, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu;
Deuteronômio 8:18 Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires poder; para confirmar o seu concerto, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.
Deuteronômio 9:1 Ouve, ó Israel, hoje, passarás o Jordão, para entrares a possuir nações maiores e mais fortes do que tu; cidades grandes e muradas até aos céus;
Deuteronômio 11:23 também o Senhor de diante de vós lançará fora todas estas nações, e possuireis nações maiores e mais poderosas do que vós.
Josué 3:10 Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós e que de todo lançará de diante de vós os cananeus, e os heteus, e os heveus, e os ferezeus, e os girgaseus, e os amorreus, e os jebuseus.
Salmos 44:2 Como expeliste as nações com a tua mão e aos nossos pais plantaste; como afligiste os povos e aos nossos pais alargaste.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
Tg E. EXORTAÇÃO FINAL, 4:1-40

Tendo concluído a revisão histórica, Moisés passa a fazer sua exortação final. Esta também está entremeada de apelos às experiências do passado da nação para dar força à substância do apelo.

1. O Privilégio da Revelação de Israel (4:1-8)

Moisés começa a peroração estendendo-se sobre o grande privilégio de Israel ser o recebedor da revelação divina. Esta revelação requer resposta prática. Tem de ser aten-dida e traduzida em obediência ativa: Ouve (1). Certos estudiosos não fazem distinção entre estatutos (chuqqim) e juízos (mishpatim). Outros consideram que estatutos são revelações de validade permanente (choq significa "esculpido ou inscrito") e sancionadas por Deus e pela consciência. Por outro lado, juízos são regras de lei "formuladas por autoridade ou estabelecidas por costume antigo, pelas quais o juiz (mishpat) deve se guiar em certos casos específicos"» De acordo com a tradição judaica, estatutos são os preceitos, a razão da observância negativa que inculca disciplina e obediência — por exemplo, as leis dietéticas (cf. 14:3-20)." Mandamentos (2, mitswoth) é termo mais geral para designar qualquer coisa que seja mandada por Deus, incluindo regulamentos temporários como a colheita do maná (Êx 16:28).

Nada deve ser acrescentado ou tirado da lei de Deus (2). A idéia principal é que não deve haver tentativas de perverter o significado claro da lei divinamente dada. Jesus acusou os fariseus de invalidar a palavra de Deus pela tradição que eles mesmos inven-tavam e transmitiam (Mc 7:13). A lei deve ser reverentemente preservada e igualmente observada. Guardar a palavra de Deus significa vida; desobedecer-lhe significa morte, como testifica o destino daqueles que morreram em conseqüência de sucumbirem às seduções das moabitas para adorar Baal-Peor (3; cf. Nm 25:1-9). Baal quer dizer "se-nhor". Entre as nações em Canaã e circunvizinhanças, cada localidade tinha seu deus ou baal local. A imoralidade fazia parte regular da adoração de Baal, na qual havia ofereci-mentos de sacrifícios de crianças. Baal-Peor era o nome da deidade da cidade de Peor. Bete-Peor (3.29; "casa de Peor") seria o local do seu templo. O verbo vos chegastes (4) denota forte submissão (cf. Atos 11:23).

Observe os termos ensino (1) e ensinado (5). O próprio Deuteronômio é uma exposição das leis dadas, já tendo em vista as novas condições na Terra Prometida. O cumprimento destas leis impressionaria os povos adjacentes com a sabedoria e o entendimento (6) de Israel. De certa forma, quando a igreja cristã leva a sério a Palavra de Deus, o mundo a respeita. O parágrafo se encerra com uma exclamação relativa à grandeza de Israel. Não havia outra nação contemporânea, nem mesmo a maior, cujo deus esteve tão perto como o SENHOR (7) esteve de Israel, perto o bas-tante para ouvir todas as vezes que o chamava. Não havia outra gente (8) que fosse exaltada por leis tão justas.

2. O Perigo da Idolatria (4:9-31)

O grande privilégio da revelação de Deus a Israel trazia consigo uma responsabili-dade especial.

a) A revelação original tem de ser lembrada (4.944). Em Deuteronômio, repetidas vezes Moisés leva a nação de volta à revelação histórica de Deus em Horebe (10). Os principais fatos devem ser firmemente lembrados e ensinados às gerações subseqüentes. Moisés enfatizava sobretudo a ausência de forma que desse base à idolatria. Os israelitas ouviam uma voz (12) que dava os mandamentos e fazia um concerto, apelando à consci-ência e fé, mas não havia semelhança ("forma", NVI; "aparência", ARA) alguma. Moisés foi delegado a lhes ensinar estatutos e juízos (14), para com isso validar a revelação divina dada a um homem escolhido. Mas nada que podia ser visto ou tocado estava visí-vel em Horebe, para que a adoração não fosse materializada e sensualizada e a matéria se exaltasse acima do espírito. Como se deu com Israel, assim ocorre com cristãos; temos de recorrer constantemente à revelação original concedida no Novo Testamento e man-ter nossa fé e serviço puros.

  1. A revelação original não deve ser corrompida com idolatria (4:15-24). Este pará-grafo apresenta várias formas de idolatria. Os israelitas foram advertidos a se manter longe de escultura (16; pesei, "imagem esculpida", cf. ARA). Não deviam copiar figura ou forma. A figura de macho ou de fêmea pode se referir à adulação sexual na adora-ção pagã, na qual os órgãos sexuais eram adorados com ritos obscenos. Eram os egípcios e outras nações que adoravam animais, pássaros, insetos, répteis e peixe (17,18).

O versículo 19 proibia Israel de adorar o sol, a lua ou as estrelas, que eram influência dominante na religião babilônica. Qual é o significado de: Àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus (19) ? Certos expositores julgam que significa que esta forma de adoração era permitida por Deus para as nações que não tinham a revelação especial de Israel como estágio para a verdadeira adoração (cf. Act 14:16-17; 17.30). Mas para os israelitas, inclinar-se a esses elementos significava apostasia e repúdio ao concerto do SENHOR (23) que os liber-tara. Do forno de ferro (20) é metáfora para designar aflição severa (cf. 1 Rs 8.51; Is 48:10; Jr 11:4). Um fogo que consome, um Deus zeloso (24), indica o amor ardente que não tolera rivais e destrói tudo que seja contrário à natureza divina. Moisés se refere de novo à raiva que o Senhor teve do patriarca, excluindo-o da Terra Prometida (21,22). O propósito era avisar o povo que não se deve brincar com Deus e exortá-los a não se esquecerem do concerto, quando Moisés já não estivesse com eles para fazer cumprir suas reivindicações.

  1. Deus tratará de Israel com base na revelação original (4:25-31). Se os israelitas menosprezarem a revelação singular dada por Deus, Ele os castigará; mas caso se arre-penderem e se voltarem a Ele segundo as condições do concerto, Ele os restabelecerá.

Moisés previu o risco de as gerações futuras se esquecerem do concerto. Quanto mais nos afastamos dos dias do concerto original, maior o perigo de decadência espiritu-al, a não ser que o concerto seja renovado em novos enchimentos do Espírito.'0 envelhe-cimento, idéia contida na palavra hebraica traduzida por vos envelhecerdes (25), pode ocorrer até a quem entra na Canaã da santidade de coração. Pelo fato de o concerto não ser renovado, nossa experiência envelhece e perdemos a herança.

Moisés toma o céu e a terra... por testemunhas (26). Ou se tratava de um apelo a testemunhas celestes e humanas ou de apelo poético aos fenômenos fixos da natureza que sobrevivem ao envelhecimento das gerações dos homens. Ele afirma que julgamento inevitavelmente ocorrerá a toda forma de idolatria transgressora do concerto. Haverá reversão completa das bênçãos da observância fiel: os israelitas serão desapropriados da terra prometida, e seu número (27) diminuirá. Novamente estarão em escravidão a nações idólatras e, ao servi-las, serão escravos dos seus deuses artificiais, cegos, mudos e inanimados.

Mas o Deus que é um fogo consumidor também é um Deus misericordioso, que não se esquece do concerto (31). No exílio, Ele ouvirá o clamor dos seus se o buscarem de todo o... coração e de toda a... alma (29), voltarem-se a Ele e obedecerem-lhe a voz (30).

Moisés, como "o primeiro e o maior profeta da longa sucessão de profetas",' revelou este insight sobre o caráter de Deus e a fragilidade do povo para que estabelecesse o padrão dos acontecimentos futuros. Ao lado disto, como outro dos profetas, ele teve indubitavelmente visões extáticas do futuro.

3. O Privilégio de Ser o Eleito de Deus (4:32-40)

O discurso de Moisés atinge agora um clímax magnífico neste parágrafo.

  1. Um privilégio único (4:32-34). Estes versículos estão na forma de perguntas retóricas. Moisés convida o tempo (
    - 32a) e o espaço (32b), a história e a geografia, para fornecer outro exemplo de nação que tenha a experiência de Deus como Israel teve. Nenhuma outra nação tinha ouvido Deus falar do meio do fogo (33) e sobreviver. Nenhum outro deus tinha sepa-rado para si um povo do domínio de outro povo (34) maior. Há estudiosos que afirmam que as provas se refiram a Faraó, ao passo que outros dizem que são os testes aos quais Deus submeteu Israel. Provavelmente ambos os pontos de vista estão certos. Sinais são atos significativos; milagres ("maravilhas", NVI), ações sobrenaturais; peleja, a ruína do exército egípcio no mar Vermelho. Mão forte ("mão poderosa", ARA) e braço estendido ("braço forte", NVI) representam a onipotência divina em ação. Grandes espantos são demonstrações terríveis do poder divino. A redenção de Israel estava fundamentada na história, e a nossa também está, na cruz e na ressurreição. Das três palavras gregas usa-das no Novo Testamento para aludir a milagres, duas são encontradas aqui na Septuaginta: semeion, "sinal", e teras, "milagre". A terceira é dynamis, "obra de poder" (cf. Hb 2:4).
  2. O propósito do privilégio (4:35-38). Deus escolheu os israelitas porque amava seus pais (37). Foi uma eleição baseada no amor e graça divinos; mas não devemos menospre-zar a atitude de fé e obediência por parte dos patriarcas, notavelmente por Abraão. Porque amou, Deus deu a Israel seu poder e sua presença (cf. Êx 33:14-15). E seu propósito em tudo era que, primeiramente, soubessem que o SENHOR é Deus; nenhum outro há, senão ele (35). Davies declara que os versículos 35:39 "ensinam o monoteísmo absolu-to".' Em segundo lugar, que fossem ensinados (ou disciplinados, cf NVI) nos caminhos divinos (36) ; e, em terceiro, para que ele os estabelecesse na Terra Prometida (37,38).
  3. A obrigação do privilégio (4.39,40). Os israelitas não eram os favoritos mimados de um Deus indulgente. Tal concepção é um insulto ao caráter divino. Ser o povo eleito de Deus trazia consigo a obrigação de honrá-lo no coração (39) como supremo e guardar os seus estatutos (40). Só assim as coisas lhes iriam bem. Há uma verdade vital na ênfase deuteronômica. No final das contas, somos guardados ao guardar a Palavra de Deus ou quebrados ao quebrá-la.

F. A DESIGNAÇÃO DAS CIDADES DE REFÚGIO, 4:41-43

Pelo visto, esta ação foi empreendida entre o primeiro e o segundo discurso. O relato talvez tenha sido escrito por Moisés ou tenha qualidade de nota editorial. Quanto à finali-dade das cidades de refúgio, ver comentários em Dt 19:13 e também em Números 35:6-11-34.

É impossível localizar estas três cidades com certeza. Pensamos que Bezer (43) ficava exatamente a leste do lugar do discurso no território de Rúben. Consideramos que Ramote é o mesmo que Ramote-Gileade. Porém, ficava no território de Manassés e não em Gade. Julgamos que Golã se situava no norte do território de Manassés. Todas as cidades foram escolhidas por serem de fácil acesso para a maioria da população, a fim de que o assassino não intencional tivesse a chance de declarar sua inocência. Daquém do Jordão (41) é referência clara à margem leste do rio Jordão (cf.comentários em 1.1).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
*

4:2

Nada acrescentareis à palavra. A palavra de Deus a Moisés devia ser tratada como sagrada e mantida inviolável (12.32). Ver uma exigência similar em Ap 22:18,19, mui possivelmente modelada segundo esta proibição no livro de Deuteronômio.

* 4:3

Baal-Peor. Uma temível advertência. A referência é a Nm 25, que detalha a idolatria em Baal-Peor, que Deus julgou tirando a vida de 24.000 pessoas.

* 4:6

perante os olhos dos povos. A fidelidade de Israel seria um testemunho, diante do mundo, de que Deus estava próximo de seu povo, e que as suas leis eram justas.

* 4:9

e as farás saber a teus filhos. Deuteronômio salienta a responsabilidade pactual dos pais para com seus filhos (6.7; 11.19). Essa preocupação da aliança com os filhos continua no Novo Testamento (Mt 19:14, nota; At 2:39).

* 4:10

Não te esqueças do dia. Uma referência à grande teofania (a auto-revelação visível de Deus) no monte Sinai, registrada em Êx 19:9—20.19. Foi uma experiência inesquecível.

* 4:13

os dez mandamentos. Esse título também é usado em Dt 10:4 e Êx 34:28. Os protestantes geralmente os dividem em quatro mandamentos que tratam do nosso relacionamento com Deus, e com seis que tratam do relacionamento com o próximo. Os católicos-romanos unem o primeiro e o segundo mandamentos e dividem o décimo, do que resulta uma divisão em três e sete mandamentos. O mandamento relativo ao sábado é crucial: diz respeito a Deus e também visa o benefício tanto dos homens quanto dos animais (Mc 2:27); os três primeiros mandamentos dizem respeito exclusivamente a Deus, e os últimos seis dizem respeito ao relacionamento entre os seres humanos.

* 4:15

aparência nenhuma vistes. Deus é Espírito transcendente (Jo 4:24), o que exclui toda representação idólatra de Deus sob a forma de objetos animados (vs. 16-18), bem como qualquer adoração da ordem criada (v. 19).

* 4:20

fornalha de ferro. Um quentíssimo forno, usado para fundir o ferro, uma vívida metáfora para um lugar de grande sofrimento (8.9, nota).

* 4:21

o SENHOR se indignou contra mim. Ver Dt 1:37; 3:26; Nm 20:12.

* 4:24

é Deus zeloso. Ver a nota em Êx 20:5.

* 4.25-29

Aqui, de forma breve, acha-se uma advertência incorporada nas maldições de 28:15-68. Mas aqui também temos uma promessa feita aos arrependidos.

* 4:27

O SENHOR vos espalhará entre os povos. Tais passagens têm sido entendidas por alguns como indicação de que o livro de Deuteronômio não foi escrito por Moisés, mas por alguém do século VI a.C., durante o exílio dos judeus na Babilônia. Contudo, esta advertência é geral, e não há menção ao cativeiro na Babilônia, ou às condições desse período posterior.

* 4:30

nos últimos dias. Esta expressão, repetida em Dt 31:29, refere-se a qualquer tempo futuro em geral de apostasia e renovação (conforme Nm 24:14).

* 4:31

é Deus misericordioso. Essa descrição pode aludir ao nome de Deus, dado em Êx 34:6 ("o SENHOR Deus, misericordioso"). O tema do amor de Deus pelo seu povo é destacado em Deuteronômio (7.7-9,13 10:15-18; 23.5; 33.3), antecipando a revelação mais completa do amor de Deus nas páginas do Novo Testamento (Jo 3:16; Rm 5:8; Ef 2:4,5; 1Jo 3:1).

aliança que jurou a teus pais. Ver Dt 1:8.

* 4:32

o dia em que Deus criou o homem. Exceto pela narrativa da criação nos primeiros capítulos do livro de Gênesis, esta é a única menção da criação do homem no Pentateuco.

* 4:34

no Egito. Uma referência ao livramento da servidão no Egito, um tema repetidamente mencionado no livro de Deuteronômio.

* 4:37

ele mesmo presente. Ver Êx 33:14.

* 4.41-43

Esta seção parentética, em estilo de narrativa, assinala o final do primeiro grande discurso de Moisés. Moisés deu nomes às cidades de refúgio na Transjordânia. O princípio para se ter cidades de refúgio foi apresentado em Êx 21:13; que deveria haver seis dessas cidades foi declarado em Nm 35:6. Esta seção cita as três cidades de refúgio da Transjordânia, enquanto que Dt 19:1-13 especifica que três deveriam ser designadas para a própria terra de Canaã. Finalmente, todas as seis cidades aparecem em Js 20:7,8. Esse desdobramento progressivo é coerente com a autoria mosaica, servindo também de indicação de que o livro de Deuteronômio não foi escrito após a conquista da terra de Canaã.

4.44—11.32

Neste seu segundo discurso (bem como na seção que se segue, caps. 12—26), Moisés expõe o modo de vida segundo a aliança. A exposição enfoca o amor do Senhor, um amor que resulta na obediência e na consagração, conforme é exemplificado entre os levitas que foram separados para servir ao Senhor. O sermão termina com uma previsão da solene declaração das obrigações pactuais, elaboradas nos caps. 27—30.

* 4:45

os testemunhos... estatutos... juízos. Note o uso da linguagem pactual. Esta porção do livro de Deuteronômio, com sua lista de requisitos da aliança, assemelha-se especialmente às condições dos pactos antigos, especialmente aqueles do segundo milênio a.C. (Introdução: Data e Ocasião).

* 4.48

monte Siom. Esse monte não deve ser confundido com o monte Sião, em Jerusalém. O nome "Siom" não é mencionado em qualquer outro lugar; pode ter sido uma cópia equivocada de "Siriom", um termo semelhante (e nome alternativo para o monte Hermom; Dt 3:9), encontrado na tradução siríaca deste versículo (referência lateral).

* 4:49

pelas faldas de Pisga. Ver uma descrição similar dessa área, em Dt 3:17.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
4:2 O que quer dizer acrescentando ou diminuir aos mandamentos de Deus? Estas leis eram a Palavra de Deus e portanto estavam completas. Como poderia qualquer ser humano, com uma visão e um conhecimento limitados, alterar as leis perfeitas de Deus? Acrescentar algo às leis as converteria em uma carga, as diminuir as deixaria incompletas. Assim que as leis deviam permanecer inalteráveis. Pretender fazer mudanças à lei de Deus é assumir uma posição de autoridade sobre Deus, que deu as leis (Mt 5:17-19; Mt 15:3-9; Ap 22:18-19). Os líderes religiosos nos tempos de Cristo fizeram exatamente isso; elevaram suas próprias leis ao mesmo nível das de Deus. Jesus os repreendeu por isso (Mt 23:1-4).

4:8 Serão ainda aplicáveis aos cristãos de hoje as leis que Deus deu aos israelitas? As leis de Deus estão desenhadas para guiar a qualquer pessoa a uma vida saudável, reta e dedicada a Deus. Seu propósito era assinalar o pecado (ou pecado potencial) e assinalar a forma adequada de enfrentá-lo. Os Dez Mandamentos, o fundamental da lei de Deus, são tão aplicáveis hoje como o foram três mil anos atrás porque proclamam um estilo de vida que Deus respalda. São a expressão perfeita de quem é Deus e como quer O que a gente viva.

Mas Deus deu outras leis além dos Dez Mandamentos. São estas igual de importantes? Deus nunca ditou uma lei que não tivesse um propósito. Entretanto, muitas das leis que lemos no Pentateuco estavam dirigidas especialmente às pessoas dessa época e dessa cultura. Embora uma lei em particular pode não ser aplicável a nós, sim o é a verdade eterna e o princípio que a respalda.

Por exemplo, os cristãos não praticam sacrifícios de animais na adoração. Entretanto, os princípios que os fundamentavam -perdão do pecado e gratidão a Deus- aplicam-se ainda. Os sacrifícios apontam ao sacrifício supremo que Jesucristo fez por nós. O Novo Testamento diz que com a morte e a ressurreição do Jesucristo se cumpriram as leis do Antigo Testamento. Isto significa que enquanto as leis do Antigo Testamento nos ajudam a reconhecer nossos pecados e a corrigir nossa maldade, é Jesucristo quem tira nossos pecados. Jesus é agora nosso exemplo máximo porque obedeceu perfeitamente a lei e modeló sua intenção verdadeira.

4:9 Moisés queria assegurar-se de que o povo não esqueceria tudo o que tinha visto fazer a Deus, assim insistiu aos pais a que ensinassem a seus filhos os grandes milagres de Deus. Isto ajudava aos pais a recordar a fidelidade de Deus e servia para transmitir de uma geração a outra as histórias que narravam os grandes feitos de Deus. É fácil esquecer as formas maravilhosas em que Deus trabalhou na vida de seu povo. Mas você pode recordar os grandes feitos da fidelidade de Deus ao contar a seus filhos, amigos e colegas o que lhe viu fazer.

4:19 Deus não estava desculpando a idolatria das demais nações. Simplesmente estava dizendo que enquanto o julgamento se retardaria para aquelas outras nações, seria rápido e completo para o Israel porque o Israel conhecia as leis de Deus. Devemos recordar que a idolatria não era tão somente ter estátuas na casa: montões inofensivos de argila, madeira e ferro. Era o compromisso com outras qualidades, crenças e práticas malignas que estavam representadas pelos ídolos (tais como assassinato, prostituição, crueldade na guerra, egocentrismo) ou às forças e atributos da humanidade, do reino animal, da ordem das estrelas que eram reverenciadas sem fazer referência a Deus que os tinha criado. Devido a Deus se revelou a si mesmo tão claramente na história do Israel, os israelitas não tinham desculpa para adorar a ninguém mais que ao Deus verdadeiro.

4:24 Deus é fogo consumidor. Já que é moralmente perfeito, aborrece o pecado e não pode aceitar aos que o praticam. O pecado do Moisés lhe impediu de entrar na terra prometida, e nenhum sacrifício pôde evitar esse juízo. O pecado nos impede de entrar na presença de Deus, mas Jesucristo pagou a multa por nosso pecado e com sua morte nos liberou para sempre do julgamento de Deus. Confiar no Jesucristo nos salva da ira de Deus e nos permite começar uma relação pessoal com O.

4:24 O ciúmes demandam afeto e lealdade exclusivos. Alguns ciúmes são maus. É destrutivo que um homem se incomode quando sua mulher fala prazenteiramente com outro homem. Mas há ciúmes que são bons. É correto que um homem exija que sua mulher o trate a ele, e só a ele, como marido. Pelo comum, utilizamos a palavra ciúmes com sua conotação negativa. Mas o zelo de Deus é adequado e bom. O está defendendo sua Palavra e sua alta honra. O nos faz uma exigência forte: solo ao Senhor, e a ninguém mais em todo o universo, devemos tratá-lo como Deus.

4:29 Quer conhecer deus? Deus prometeu a quão israelitas o encontrariam quando o buscassem com toda sua alma e com todo seu coração. A Deus lhe pode conhecer e, O quer que o conheçam, mas temos que querer conhecê-lo. Os atos de serviço e adoração devem estar acompanhados de uma devoção sincera que saia do coração. Como diz Hb 11:6, "é necessário que o que se aproxima de Deus cria que lhe há, e que é galardonador dos que lhe buscam". Deus premiará aos que procuram uma relação com O.

4:32 Quão tentados nos sentimos de olhar a todas partes menos a Deus quanto a guia e condução! Confiamos nos médicos, nos conselheiros financeiros e nos comentaristas de notícias, mas confiamos em Deus? Procure primeiro o conselho de Deus (4.39, 40), e reconheça sua autoridade sobre cada dimensão da vida.

4:40 Tinha o Israel a garantia de prosperidade se obedecia as leis de Deus? Sim, mas temos que ver cuidadosamente o que significava isso. As leis de Deus se desenharam para fazer dessa nação escolhida uma nação saudável, justa e misericordiosa. Quando o povo seguia essas leis, prosperava. Entretanto, isto não quer dizer que não havia enfermidades, nem tristezas nem incompreensões entre eles. Em lugar disso, significa que prosperaram como nação, e que os problemas individuais os dirigiram da maneira mais justa possível. Atualmente a promessa de Deus de prosperidade -sua presença constante, seu consolo e os recursos para viver como devemos- estende-se a todos os crentes. Enfrentaremos provas, Jesus nos assegurou isso. Mas fugiremos da calamidade que é resultado direto do pecado intencional e saberemos que no céu nos espera um grande tesouro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
K. MOISES comandos de obediência (4: 1-8)

1 E agora, ó Israel, ouve os estatutos e até os preceitos que eu vos ensino, para fazê-las; para que vivais, e entreis, e possuí a terra que o Senhor, o Deus de vossos pais, vos Ez 2:1 Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem vós diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando. 3 Os vossos olhos viram o que o Senhor fez por causa de Baal-Peor; para todos os homens que seguiu a Baal-Peor, o Senhor teu Deus consumiu do meio de Jc 4:1 Mas vós, que vos apegastes Senhor vosso Deus estão vivos cada um de vocês neste dia. 5 Eis que eu vos ensinei estatutos e . preceitos, como o Senhor meu Deus me ordenou, para que assim façais no meio da terra que passais a possuir 6 Mantenha, portanto, e fazê-las; para isso é a vossa sabedoria eo vosso entendimento à vista dos povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Esta grande nação é deveras povo sábio e entendido. 7 Pois que grande nação há que tenha deuses tão perto -lhes, como o Senhor nosso Deus é whensoever que o invocamos? 8 E que grande nação há que tem os estatutos e preceitos tão justos como toda esta lei que hoje ponho diante de vós?

Os direitos e privilégios de Canaã exigiu obediência absoluta. Os israelitas eram para manter as normas e regulamentações que tinham sido enunciados durante a viagem. Moisés enfatizou a importância da fiel dedicação a Deus. Por "Ouve, Israel" entende-se não só para ouvir, mas ouvir atentamente quando o Livro da Lei foi lido para que eles possam traduzir a palavra escrita na vida cotidiana.

As leis de Deus são imutáveis ​​e não devem ser alterados ou abreviados. Os israelitas deviam abster-se de adicionar à lei, porque a lei de Deus era perfeitamente concebido e revelada e qualquer adição seria uma adulteração. Por outro lado, eles não deviam deixar alguma parte da lei não observado. Eles não estavam a omitir o bem que a lei exigia. Scott diz:

Moisés comandos obediência aos estatutos e juízos. Isto irá assegurar a vida, entrada e posse da terra. As leis não são para ser adulterado, no interesse da fraqueza humana. A experiência em Baal-Peor (ou seja, o lugar sagrado para o deus local de Peor) foi um aviso. Aqueles que se virou para paganismo estão mortos; aqueles que decididamente se agarrou a Jeová estão vivos. Se Israel só vai ser obediente, então sua sabedoria será provado e sua religião e moral vai excitar a admiração de nações vizinhas.

Todos os sistemas religiosos do mundo neste momento eram maus, obscena e desmoralizante. Cultos Natureza envolvendo sexo em seu ritual foram predominantes em cada mão. O estado moral e religiosa desta cultura pagã são bem descrito por Paulo (verRom. 1: 18-32 ).

Mesmo as nações do mundo reconheceu que Israel tinha algo único e a desejar. As nações da terra se emprestado de códigos legais, morais e civis de Israel. Se o elemento de mosaico estavam a ser removidos das leis das nações civilizado, de pouco valor permaneceriam.

L. AVISOS contra a idolatria (4: 9-40)

9 Tão-somente guarda-te, e guarda bem a tua alma, que não te esqueças das coisas que os teus olhos viram, e não se apartem do teu coração todos os dias da tua vida; mas torná-los conhecidos a teus filhos e aos filhos de teus filhos; 10 o dia em que tu stoodest perante o Senhor teu Deus em Horebe, quando o Senhor me disse: Ajunta-me este povo, e eu os farei ouvir as minhas palavras, para que possam aprender a temer-me todos os dias que viverem na terra, e que eles podem ensinar os filhos. 11 E viestes e ao pé do monte; eo monte ardia em fogo até o meio do céu, e havia trevas, e nuvens e escuridão. 12 E o Senhor vos falou do meio do fogo; ouvistes o som de palavras, mas não vistes forma alguma; somente ouvistes uma voz. 13 E ele vos anunciou o seu pacto, o qual vos ordenou cumprir, os dez mandamentos; e os escreveu em duas tábuas de pedra. 14 E o Senhor me ordenou ao mesmo tempo que vos ensinasse estatutos e preceitos, para que possais fazer deles na terra qual passais a possuir.

15 Tomai, portanto, bom Guardai-vos; para não vistes forma de forma no dia em que o Senhor vos falou em Horeb, do meio do fogo; 16 para que não vos vós mesmos corruptos, e fazer-lhe uma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher , 17 à semelhança de qualquer animal que há na terra, à semelhança de qualquer ave que voa nos céus, 18 à semelhança de qualquer coisa que se arrasta no chão, à semelhança de qualquer peixe que há nas águas debaixo da terra; 19 e para que não te levantando os olhos ao céu, e vendo o sol, a lua e as estrelas, todo o exército dos céus, ó ser levados a adorá-los e atendê-los, o que o Senhor teu Deus atribuído aos todos os povos debaixo de todo o céu. 20 Mas o Senhor vos tomou, e vos tirou da fornalha de ferro, do Egito, a fim de lhe serdes um povo hereditário, como hoje se vê. 21 Além disso Jeová estava com raiva de mim por amor de vós, e jurou que eu não passaria o Jordão, e que eu não deveria ir em até esta boa terra que o Senhor teu Deus te dá por herança: 22 mas eu tenho de morrer nesta terra, não devo ir o Jordão; mas vós o passareis, e possuireis essa boa terra. 23 Guardai-vos de que vos esqueçais do pacto do Senhor vosso Deus, que ele fez com você, e fazer-lhe uma imagem esculpida na forma de qualquer coisa que o Senhor teu Deus thee. proibido 24 Pois o Senhor teu Deus é um fogo devorador, um Deus ciumento.

25 Quando tu gerar filhos, e filhos de filhos, e haveis de ter sido muito tempo na terra, e vos corruptos, e fazer uma imagem de escultura na forma de qualquer coisa, e fará o que é mau aos olhos do Senhor teu Deus, para o provocar à ira; 26 O céu ea terra como testemunhas contra vós o dia, em que vós perecereis depressa a face da terra onde-a vós passar o Jordão, para a possuir; vós não deve prolongar os vossos dias nela, antes sereis de todo destruídos. 27 E o Senhor vos espalhará entre os povos, e ficareis poucos em número entre as nações para onde o Senhor vos conduzirá. 28 E ali servireis deuses que são obra de homens mãos, madeira e pedra, que não vêem, não ouvem, nem comem, nem cheiram. 29 Mas, a partir daí, haveis de procurar o Senhor teu Deus, e tu encontrá-lo, quando tu procurares atrás dele com todo o teu coração e com toda a tua alma. 30 Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, nos últimos dias farás retorno ao Senhor teu Deus, e ouve a sua voz: 31 para o Senhor teu Deus é Deus misericordioso ; ele não te deixará, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança de teus pais que jurou a eles.

32 Para pergunta agora aos tempos passados, que foram antes de ti, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até a outra, se sucedeu jamais tal coisa como esta grande coisa é , ou se jamais se ouviu coisa semelhante? 33 Ou se algum povo ouviu a voz de Deus falando do meio do fogo, como tu a ouviste, e viva? 34 Ou se Deus intentou ir tomar para si uma nação do meio de outra nação, por meio de provas, de sinais, de maravilhas, de peleja, e com mão forte, e por um braço estendido, e com grandes espantos, segundo tudo o que o Senhor vosso Deus vos fez no Egito, diante dos seus olhos ? 35 A ti te foi mostrado para que soubesses que o Senhor é Deus; não há outro além dele. 36 Do céu te fez ouvir a sua voz, para te instruir, e sobre a terra te fez ver seu grande fogo; e ouviste as suas palavras do meio do fogo. 37 E porque amou a teus pais, não somente escolheu a sua descendência depois deles, e te tirou com a sua presença, com a sua grande força, para fora do Egito; 38 para expulsar nações de diante de ti maiores e mais poderosas do que tu, para trazer-te em, para te dar a sua terra por herança, como neste dia. 39 Saiba, pois, hoje, e colocá-lo para o teu coração, que o Senhor é Deus em cima no céu e embaixo na terra; não há nenhum outro lugar. 40 E te manter seus estatutos, e os mandamentos que eu hoje te ordeno, para que te vá bem a ti, ea teus filhos depois de ti, e para que venhas a prolongar os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá, para sempre.

Os filhos de Deus eram para estar constantemente atento a seus interesses finais e eternos. Alma, bem como corpo estava a ser cuidadosamente considerado em sua sobre-todas as atividades. O ritual levítico era para ser um lembrete constante de que eles estavam "povo escolhido" para realizar uma "missão sagrada" para o Senhor. Muito dependia deles, porque na posse da nação israelita foram a recepção, conservação e gravação dos "oráculos sagrados." Eles eram canal humano de Deus através do qual o Messias havia de ser revelado. Diligência espiritual é sempre exigida no interesse da integridade espiritual. Clarke diz:

Não é suficiente para colocar as coisas divinas na memória, devem ser estabelecidas até no coração. "Tua palavra que eu escondido em meu coração", diz Davi, "que eu não pecar contra ti." A vida de Deus na alma do homem sozinho pode preservar a alma para a vida eterna; e esta graça deve ser mantido todos os dias da nossa vida. Quando Adão caiu, sua condição não foi meliorated pela reflexão de que ele tinha sido uma vez no paraíso; nem aproveitar Satanás agora que ele já foi um anjo de luz. Aqueles que deixar a graça de Deus retirasse dos seus corações, perde a graça; e quem perder a graça, a queda da graça; e como alguns têm caído e ressuscitado não mais, por isso, podem os outros; portanto, tomar cuidado de ti mesmo. Se fosse impossível para os homens, finalmente, cair da graça de Deus, exortações desse tipo nunca tinha sido dado, porque teria sido desnecessário, e Deus nunca faz uma coisa desnecessária.

A geração mais velha, agora está morto e os Dt 20:1 ). O anjo (Malak) de Deus ou de Jeová é um modo freqüente de manifestação do próprio Deus em forma humana, para fins especiais. Em muitas passagens, presume-se que Deus e Seu anjo são a mesma pessoa, e os nomes são usados ​​como sinônimos (Gn 16:7 , Gn 22:16 ; Ex 3:2. ; Jz 2:4 ). A identificação do anjo com o Messias e do Logos (Palavra-Cristo) é óbvio e evidente-os últimos termos estar mais definida em sua expressão da revelação de Deus ao homem. Aqui Cristo exerce o cargo de Redentor, em nome da sobre-tudo programa redentor de Deus durante o período do Antigo Testamento.

Professor Sauer está de acordo. Ele ressalta que o "significado espiritual da aliança com Abraão é também a razão, na história da redenção, que o anjo do Senhor vem para a frente." À medida que os pais da igreja já tinha reconhecido, este é ninguém menos do que o Filho de Deus, a Palavra (Jo 1:1 ; Pv 8:22. , Pv 8:23 ), que apareceu mais tarde em Cristo (Jo 1:14 ). Portanto Ele claramente chama a si mesmo de "Deus" (Ex 3:2 ), e é assim chamado (Ex 3:2 , Gn 22:15) e, a partir de agora através do todo Antigo Testamento há executa um orgânica desdobramento desta auto-revelação velada do Filho; do "anjo do Senhor" (Gn 16:7 ; Ex 23:20 ), para o "mensageiro de da aliança "( Ml 3:1 ). Clarke diz:

Contudo Deus escolheu para aparecer ou se manifestar, ele teve o cuidado de nunca assumir qualquer forma descritível. Ele não teria o culto das imagens, porque ele é um espírito, e os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade. Essas coisas externas tendem a chamar a mente para fora de si mesmo, e difundi-la em sensata, se não for sensual, objetos; e, assim, o culto espiritual é impedido, e do Espírito Santo entristecido. Pessoas que agem dessa forma podem nunca sabe muito da religião do coração.

Vos tirou da fornalha de ferro (v. Dt 4:20 ). É evidente que os israelitas foram obrigados a fazer o trabalho mais difícil no Egito, que têm a ver com construção de todos os tipos, incluindo escavação, fundição e tarefas associadas em uma fundição.

Jeová estava com raiva de mim (v. Dt 4:21 ). Moisés explica às pessoas que a promessa de Israel serão realizados por Israel como uma nação, mas que ele, como seu líder, não serão autorizados a entrar na terra prometida (ver comentários sobre N1. Dt 20:12 ).Moisés avisa as pessoas que são para manter a aliança do SENHOR e para abster-se de fazer quaisquer imagens esculpidas.

Mesmo que Moisés não chegou a entrar na terra de Canaã, ele foi autorizado a ver a terra de longe e fez perceber que todos os seus esforços não foram em vão. Ele recebeu a garantia de que a aliança entre Israel e Jeová ainda estava em vigor. Uma divina antigo disse certa vez: "Há mais alegria nos lutos penitenciais de um crente do que em toda a alegria de um homem mau."

Pisgah foi o cume da qual os pontos de vista mais inspiradoras da terra prometida poderiam ser obtidos. A seguinte observação poética é significativa:

As molas, ou pourings diante de Pisga, fertilizando a terra, pode sugerir um discurso sobre as alegrias e as diversas vantagens que decorrem perspectivas celestiais. Quanto a vida presente é beneficiado e embelezada por pensamentos e propósitos que fluem de vista para a vida celestial. Todo verdadeiro Pisgah em nossa vida, ou seja, todos os pontos de meditação exaltado, deve ser uma fonte principal de pensamento santo e ação.

O Senhor teu Deus é um fogo devorador (v. Dt 4:24 ). As pessoas são lembrados de que, mesmo que o Senhor os ama e dá-lhes a supervisão providencial, eles serão punidos por desobediência. Deus pode expressar seus desígnios de amor apenas quando o seu povo são obedientes. A lei da obediência se aplica a todas as áreas de conduta e experiência humana. Deus é um Deus ciumento, e Ele não tolera concorrência. Ele é um fogo consumidor e traz julgamento sobre todos os que permitem que suas afeições a ser mal orientado.

Senhor vos espalhará (v. Dt 4:27 ). Uma das sanções que devia ser imposta a Israel por desobediência foi que eles perderiam suas casas e identidade nacional por períodos mais longos ou mais curtos de tempo, dependendo de quanto tempo levou-os a arrepender-se e fazer as pazes com o Senhor. O livro de Juízes dá um exemplo de como esse julgamento efectivamente trabalhadas.

O Senhor teu Deus é um Deus misericordioso (v. Dt 4:31 ). O Deus do céu é rigoroso em suas exigências, embora misericordioso, e "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9)

41 Então Moisés separou três cidades além do Jordão, para o nascente; 42 para que o homicida poderia fugir para lá, que mata o seu vizinho de surpresa, e sem odiá-lo no tempo passado; para que, refugiando-se numa destas cidades, vivesse: 43 a saber , Bezer, no deserto, na terra da planície, para os rubenitas; ea Ramote, em Gileade, para os gaditas; ea Golã, em Basã, para os manassitas.

Essas cidades estavam a ser locais de refúgio, onde um homicida poderia obter proteção da lei, até que pudesse ser razoavelmente julgados por seus superiores. Isso deu à proteção do homem que acidentalmente matou alguém, mas que poderiam ser linchado pelos parentes do homem morto.

Se um homem esqueceu de fugir para a cidade de refúgio que ele fez por sua própria conta e risco. Se o vingador do sangue alcançou-o no caminho de seu sangue estava sobre a sua cabeça, porque ele não valer-se da segurança que Deus lhe tinha fornecido.

Se verificou-se que o homicida em questão era inocente de homicídio intencional ou que a morte foi acidental, ele estava livre para seguir o seu caminho, e foi decretado que o vingador do sangue não poderia molestá-lo. Ele foi, no entanto, obrigado a ficar longe de sua própria casa e património, até à morte do sumo sacerdote. Enquanto ele permaneceu na área de proteção da cidade ou subúrbios, ele estava seguro de danos, mas se ele se aventurou por diante, ele retirou-se da prisão preventiva da lei.

N. MOISES AVALIAÇÕES DA LEI (4: 44-49)

44 E esta é a lei que Moisés propôs aos filhos de Israel: 45 estes são os testemunhos, e os estatutos e os preceitos que Moisés falou aos filhos de Israel, quando eles saíram do Egito, 46 além do Jordão , no vale defronte de Bete-Peor, na terra de Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, a quem Moisés e os filhos de Israel feriram, quando eles saíram do Egito. 47 E tomaram a sua terra em possessão e na terra de Og, rei de Basã, os dois reis dos amorreus, que estavam além do Jordão, para o nascente,48 de Aroer, que está à beira do vale do Arnon, até ao monte Sião (o mesmo é Hermon), 49 e toda a Arabá, além do Jordão para o oriente, até o mar da Arabá, pelas faldas de Pisga.

Esta seção é um resumo das conquistas no lado leste do rio Jordão. Manley aponta:

O local e horário do segundo discurso são cuidadosamente definidos. Foi dado à vista de Bete-Peor, que adiciona sabor picante dos seus alertas, e de Pisga (vs. Dt 4:49 ), que lança luz sobre suas promessas. Sion (vs. Dt 4:48) como um nome para Hermon é encontrada somente aqui. A palavra "testemunho" denota uma afirmação solene ou testemunha. Testemunhos de Deus são a declaração de Seu caráter, vontade e propósito, como contida na Sagrada Escritura. Em Ex 25:21 , Ex 25:22 , os dez mandamentos são chamados de "testemunho", e em 2Rs 11:12 nos é dito que Jehoiada entregue "o testemunho" a Jeoás, o que pode ter sido o todo ou parte deste livro de Deuteronômio. "Esta é a lei" provavelmente se refere aos capítulos 5-26 , que são apresentados como um discurso.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
Ele os lembra da glória e da grandeza de Deus (Dt 4:0)

Nessa seção, Moisés leva a nação de volta ao Sinai, onde se revelara a glória e a grandeza do Senhor, e onde a nação estremeceu com a Lei de Deus. O povo corria o risco de esquecer a glória e a grandeza de Deus (veja Dt 4:9,Dt 4:23,Dt 4:31). Moisés sa-lientou três perigos:

  • Esquecer a Palavra (Dt 4:1-5)
  • Que outra nação fora abençoada com a Palavra de Deus? A Palavra do Senhor era a sabedoria e o po-der de Israel. Se os israelitas obede-cessem à sua Palavra, ele os aben-çoaria, e eles possuiríam a terra. Se eles mudassem sua Palavra (v. 2) ou desobedecessem a ela, ele os dis-ciplinaria, e eles perderíam o gozo da terra deles. Quando a Palavra de Deus, a qualquer tempo, torna-se lugar-comum para os filhos do Se-nhor, e estes não a respeitam mais, então eles caminham em direção a problemas sérios.

  • Voltar-se para os ídolos (Dt 4:14-5)
  • Em Dt 4:4,Dt 4:23, Moisés adverte os israelitas: "Guarda-te". Ele os fez lembrar de que não vi-ram imagens de Deus no Sinai e advertiu-os de que não fizessem nenhuma imagem (vv. 15-19; veja Rm 1:21-45). Deus provou ser maior que todos os deuses do Egito; portanto, por que adorar os outros deuses? Deus, em amor, chamou a nação para si. Se eles se voltassem para os ídolos, isso seria adultério espiritual. Nos versículos 25:31, Moisés resume o futuro de Israel: ele se voltaria para os ídolos, seria expulso da terra e espalhado e, em escravidão, servi ria a outros deu-ses. Israel, no cativeiro, aprendería sua lição e abandonaria os ídolos de uma vez por todas.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    Cap. 4 Moisés encerra seu primeiro discurso com uma exortação à obediência (1-40); é feita uma observação sobre a separação das três cidades de refúgio (41 -43); depois vem a introdução ao segundo discurso de Moisés (44-49).
    4.1,2 Estatutos... juízos... mandamentos. Essas palavras, bem como testemunhos (45) descrevem a lei em seus vários aspectos. Veja a nota Dt 26:16-5.

    4.1 Para que vivais. A palavra de Deus, é o "pão da vida" e Suas palavras apontam o caminho da vida eterna, conforme 8.3; Mt 19:17; Jo 6:63.

    4.2 Nada acrescentareis... nem diminuireis. Há uma clara distinção entre a palavra de Deus e a palavra do homem, conforme Mt 5:17-40; Mt 15:6; Ap 22:18, Ap 22:19. Muitas divisões e heresias na cristandade têm se originado daqueles que consideram as tradições humanas ou as chamadas "revelações" verdades divinas. Outras heresias têm surgido daqueles que solapam a revelação bíblica, ao negarem a autoridade e a inspiração divinas (conforme nota sobre 13.2).

    4.5 No meio da terra. A lei visava primariamente a Israel. Seu cerimonial e regulamentos judiciais eram para ser usados por uma nação na terra, até que fosse feita a revelação posterior, quando Cristo viesse. (Conforme nota sobre 5.16).

    4.8 Toda esta lei. A relevância da lei mosaica para o crente pode ser resumida como segue: "Primeiramente", essa lei contém certos elementos transitórios a que não se obrigam os cristãos (4.5n). Em segundo lugar, encerra princípios eternos de santidade, justiça e verdade, incluídos no Decálogo e implícitos em toda a lei, que se impõe a todas as gerações de judeus e cristãos. A estes se refere a frase "está escrito" (Mt 4:10; Mt 5:17; Rm 13:9; 1Pe 1:16). Em terceiro lugar, como,

    parte da Bíblia inspirada, todo o livro foi escrito para nos instruir (Rm 15:4) e é muito "proveitoso" (2Tm 3:16). Finalmente , é sabido que Moisés escreveu acerca de Cristo (Jo 5:46).

    4.9 Farás saber. É uma ênfase repetida, conforme 6.7; 11.19; 24.8; 31.19.

    4.13 Sua aliança. Essa é a primeira das vinte e sete ocorrências desse tema em Deuteronômio. A palavra é aqui usada para indicar o estabelecimento de uma relação, de um vínculo permanente entre os dois lados. Pelo pacto de Horebe, Deus tomou a Israel como Seu povo particular e Israel o tomou como seu Senhor (Êx 19:5, 8), conforme Is 42:0). Deus é espírito (Jo 4:24), e é errado o homem tentar representá-lo materialmente para um auxilio à adoração. Quando o Antigo Testamento se refere a manifestações visíveis de Deus, pode referir-se a um aparecimento do Cristo pré-encarnado. Um estudo cuidadoso de todas as referências do Antigo Testamento ao "anjo do Senhor” parece indicar que assim sucede. Veja-se a nota 2Cr 3:1.

    4.19 O sol, a lua. Já no tempo de Abraão se erguiam grandiosos templos à lua, em Ur. No Egito, em Om (Heliópolis), prestava-se culto ao sol.

    4.20 Povo de herança. Os crentes de hoje também são povo de uma herança (1Pe 1:4), neste caso eterna.

    4.24 Deus zeloso. A palavra hebraica qãnã, tanto pode significar "zeloso", como "ciumento" aliás duas idéias que andam intimamente ligadas. O amor de Deus é muitas vezes comparado ao do marido que se dá sem reservas e que espera em troca um amor incondicional.

    4.27 Vos espalhará entre os povos. Israel é avisado que seriam exilados de sua herança como pena pela idolatria. Conforme nota sobre 28.64.

    4.29 De lá. Não importando onde estiver, nem suas circunstâncias, qualquer um pode encontrar a Deus se realmente O busca de todo o coração (Jo 4:23, Jo 4:24).

    4.31 Aliança... teus pais. Embora Israel viesse a sofrer a pena máxima (27) por violar o pacto mosaico, Deus seria gracioso para com Israel, à base do pacto abraâmico anterior. Conforme 30.20; Lv 26:33, 42; Gn 15. • N. Hom. O emprego de objetos materiais para adorar a Deus:
    1) É incompatível com a natureza espiritual de Deus (15);
    2) Conduz à adoração aos próprios objetos (19);
    3) Pode levara uma vida corrupta (16);
    4) Incorre na ira de Deus (25b-26).

    4.34 Desde os princípios da existência humana, os homens foram desenvolvendo crenças e costumes religiosos, e, já no tempo de Moisés cada tribo e região tinha sua religião local, imutável, já havia séculos. Eram idéias humanas produzidas pelo fato de a própria natureza do universo proclamar muita coisa sobre Seu Criador, Sl 19:1. A idéia de Deus procurar deliberadamente um povo, resgatando-o com amor e poder, era desconhecida aos pagãos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    II. ESTIPULAÇÕES BÁSICAS DA ALIANÇA (4.1—11.32)

    1) Moisés conclama Israel (4:1-43)
    Nessa seção final do primeiro discurso de Moisés, há paralelos claros com conceitos encontrados em tratados do Oriente Médio. “O autor do tratado é citado (v. 1,2,5,10), há referência aos antecedentes históricos, as estipulações do tratado são mencionadas, Israel é conclamado à obediência, são citadas as sanções do tratado, as bênçãos e maldições, as testemunhas (v. 26), e se registra a obrigação de transmitir o conhecimento do tratado à geração seguinte (v. 10)” (J. A. Thompson). Os pontos principais estão relacionados à importância da Lei (v. 1-8), ao pecado da idolatria (v. 9-24), ao perigo do juízo (v. 25-31) e à bondade de Deus (v. 32-40).
    a) A lei de Deus (4:1-8)
    v. 1. £ agora, ó Israel, ouça\ comparável ao “Portanto” de Rm 12:1 como um elo entre os atos salvíficos de Deus e a reação dos salvos. A ordem de não mudar o que Deus disse (mais um aspecto que lembra os tratados da época) é um tema bíblico recorrente (Mt 23:16-40; Mc 7:9-41; Ap 22:18,Ap 22:19). O desastre de Baal-Peor (v. 3; conforme Nu 25:1-4) mostra as conseqüências da desobediência. Mas está claro com base nos v. 6-8 que, longe de ser algo restritivo ou um peso, a lei de Deus é um sinal do seu amor e um meio de bênção para aqueles que vivem de acordo com ela.

    b) O pecado da idolatria (4:9-24)
    Esses versículos na realidade são um sermão acerca do segundo mandamento. Eles dependem do fato de que no momento supremo da história da salvação no AT (comparável ao Calvário na era da nova aliança), o povo de Deus não viu forma alguma (v. 12,15), mas reconheceu a sua presença por meio da palavra falada exigindo e definindo obediência de acordo com a aliança, v. 9,10. Aqui e nos versículos seguintes, está subentendido que o público de Moisés (aparentemente os filhos da geração do deserto) esteve diante do Senhor, o seu Deus, em Horebe. Isso não é um erro acidental, mas a afirmação da contempo-raneidade da salvação. “Você estava lá quando crucificaram o meu Senhor?”, pergunta a canção, e a fé responde: “Sim”, v. 13. Era muito fácil identificar a aliança com os mandamentos; porém, mais tarde isso levou a uma visão superficial e legalista do relacionamento fundado na aliança. As duas tábuas de pedra talvez tenham sido necessárias em virtude da extensão do conteúdo; mais provavelmente, correspondem às duas cópias que normalmente se faziam de documentos de tratados, v. 16-19. Deus não é somente diferente em essência de tudo que criou; nada e ninguém podem simbolizá-lo de maneira digna. v. 20. fornalha de fundir ferro: tão dura foi a provação, v. 24. Sugere-se que a palavra aqui traduzida por zeloso tenha que ver com um verdadeiro zelo por justiça. Mas Ct 8:6, que também o associa com fogo, sugere uma alusão às exigências fortes e exclusivas do amor santo e altruísta de Deus. v. 25-31. Não há razão para considerar esses versículos como pós-exílicos (nem imediatamente pré-exíli-cos). A derrota seguida de deportação certamente já era um conceito familiar muitos séculos antes. Significativo era que Javé, ao contrário de reis seculares, podia perdoar até mesmo o desprezo de um tratado solene (v. 29-31).

    c)    A bondade de Deus (4:32-40)

    Após uma dissuasão negativa em relação à idolatria, segue um estímulo positivo à obediência e à lealdade. A experiência de salvação que Israel tinha, bem como a experiência da auto-revelação de Deus, eram coisas singulares (v. 32-34). Tendo sua origem no amor de Deus (v. 37), demonstravam a sua grandeza (v. 35) e deviam evocar obediência aos seus mandamentos (v. 40). Esse texto mostra claramente a continuidade essencial entre os dois testamentos, v. 35. A santidade misteriosa da divindade (geralmente não associada com pureza moral no mundo antigo) era considerada uma ameaça à humanidade que entrasse em contato com ela (cf., e.g., Gn 32:30); quanto mais se afrontada com o pecado! A resolução dessa disparidade é outro grande tema bíblico, v. 35,39. A nota monoteísta tocada aqui não implica necessariamente a inexistência de outros poderes espirituais; antes, que não são nada quando comparados com Javé.

    d)    As cidades de refúgio (4:41-43)

    V.comentário Dt 19:1-5. As três cidades mencionadas aqui estão localizadas na Trans-jordânia, de forma que podiam ser destinadas para isso nesse estágio, enquanto as outras foram estabelecidas mais tarde (v. Js 20:0 a 28.68 toma a forma de um segundo discurso proferido por Moisés, seguindo o primeiro de 1.6—4.40.

    v. 44,45. Os quatro sinônimos usados nesses versículos provavelmente têm o propósito de conter a totalidade da Lei. Em princípio (e às vezes na prática), é possível distingui-los: lei (tôrâ) é ensino; mandamentos (‘êdut) são exigidos pela aliança; decretos (hôq) foram registrados por escrito; ordenanças (mispãi) são as decisões de um juiz. v. 48. Siom: v. 3.9 e Sl 29:6; Sião (conforme VA e RV: “Siom”, seguindo o TM) certamente não é a intenção aqui.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 6 até o 49

    II. Prólogo Histórico: A História da Aliança. 1:6 - 4:49.

    O preâmbulo nos tratados internacionais de suserania era seguido por um resumo histórico do relacionamento entre senhor e vassalo. Era escrito em estilo primeira e segunda pessoa e procurava estabelecer a justificação histórica para o reinado contínuo do senhor. Citavam-se os benefícios alegadamente conferidos pelo Senhor ao vassalo, tendo em vista estabelecer a fidelidade do vassalo no sentido da gratidão complementar e o medo que a identificação imponente do suserano no preâmbulo tinha a intenção de produzir. Quando os tratados eram renovados, o prólogo histórico era atualizado. Todos estes aspectos formais caracterizam Dt. 1:6 - 4:49.

    O prólogo histórico da Aliança do Sinai referia-se ao livramento do Egito (Ex 20:2).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49

    Dt 4:1; Dt 6:1; Dt 12:1). Dt 4:1, Dt 4:2, Dt 4:5, Dt 4:10);
    2) referências ao passado relacionamento histórico;
    3) a apresentação da exigência central de pura devoção ao suserano;
    4) apelo às sanções das bênçãos e maldições;
    5) invocação de testemunhas (v. Dt 4:26);
    6) a exigência de transmitir o conhecimento da aliança às gerações subseqüentes (vs. Dt 4:9,Dt 4:10); e
    7) alusão à questão dinástica (vs. Dt 4:21, Dt 4:22). Esta mistura de diversos aspectos de liderança na instituição da aliança encontrados aqui e em todo o livro, explicam-se pela origem do material no livre discurso de despedida de Moisés. Deuteronômio não é um documento preparado em uma repartição pública com desapaixonado apego à forma legal.

    Os versículos 1:8 fazem uma convocação à sabedoria. Os estatutos que Moisés ensinou a Israel foram uma revelação da vontade de Deus (v.

    5).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 32 até o 40

    32-40. Estes versículos apresentam as evidências da verdadeira religião. A identidade do Senhor como Deus somente nenhum outro há senão ele (v. Dt 4:35) – Criador soberano dos céus e da terra, evidenciou-se por suas maravilhosas auto-revelações em teofania e milagre redentor (vs. Dt 4:35, Dt 4:39 ; cons. Ex 10:2).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 37 até o 38

    37, 38. Porquanto amou teus pais. Moisés remontou a origem do livramento do Egito e da herança do prometido repouso (penhor do qual era a ocupação da Transjordânia) ao amor soberano de Deus pelos patriarcas, principalmente Abraão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 40
    b) Exortação à obediência (Dt 4:1-5). Ó Israel, ouve (1). Começa Moisés por chamar a atenção do povo, preparando-o para lhes expor a Lei de Jeová. Cfr. 5.1; 1.1 nota. A insistência para "ouvir" e obedecer a Palavra do Senhor é freqüente em todo o livro. Cfr. Dt 4:30; Dt 8:20; Dt 9:23; Dt 13:4, Dt 13:8; Dt 15:5; Dt 26:14, Dt 26:17; Dt 27:10; Dt 28:1-5, Dt 28:15, Dt 28:45, Dt 28:62; Dt 30:2, Dt 30:8, Dt 30:10, Dt 30:20. Cfr. ainda 1.1 nota. Estatutos (1). A palavra huqqim deriva dum radical que significa "gravar", "esculpir", indicando, portanto, que se trata de regras de conduta permanente, dirigidas ou ao indivíduo ou à consciência da nação. Juízos (1). O termo mishpat exprime uma "decisão" determinada por um juiz (shophet), que profere os juízos ou sentenças (cfr. Dt 1:16-5). São, na realidade, os juízes que superintendem em matéria de leis (Êx 21:1-22.17). A palavra emprega-se quando se trata de atos decisivos de Deus, ao julgar os maus e vingar os inocentes. Por isso "estatutos e juízos" abrangem as leis e os preceitos. Cfr. Dt 12:1-5. O termo "estatutos" sozinho aparece em Dt 4:6; Dt 6:24; Dt 16:12; e com "mandamentos" em Dt 6:17; Dt 10:13; Dt 28:15, Dt 28:45; Dt 30:10. Para que vivais (1). Todas as palavras do Senhor são "pão de vida" (Dt 8:3) que sustentam para a vida eterna. Cfr. Mt 19:17; Jo 6:63.

    >Dt 4:2

    Não acrescentareis (2). Cfr. Dt 12:32. Esta ordem terminante vem frisar a diferença entre a Palavra de Deus e a palavra do homem. É difícil acreditar que o autor destas palavras as tivesse desobedecido. O próprio Cristo não deixou de insistir na mesma distinção (Mt 5:17-40; Mt 15:6), e quando se completaram os oráculos, novos avisos se fizeram ouvir. (Ap 22:18-66). Mandamentos (2). Esta palavra traduz fielmente o termo original hebraico miswah, que abrange todas as prescrições, temporárias ou permanentes, gerais ou particulares. Em Dt 4:13 e Dt 10:4 lemos, no entanto, o vocábulo dabar e não miswah, com o significado de "palavra" portanto podia-se traduzir "as dez palavras".

    >Dt 4:3

    Os vossos olhos têm visto (3). Muitas vezes apela Moisés para a experiência dos seus ouvintes, lembrando-lhes aquilo que viram (Dt 1:19; Dt 3:21; Dt 7:19; Dt 11:7; Dt 29:2-5), ouviram (Dt 4:12; Dt 5:23) e conheceram (Dt 7:15). Cfr. 4.10 nota. Baal-Peor (3). Era a divindade a quem se prestava culto em Bete-Peor (3.29 nota; Nu 25:3). Como vimos, muitos outros deuses (baalins) eram cultuados com ritual ligado à mais ignóbil imoralidade. Cfr. Dn 9:10.

    >Dt 4:5

    Para que assim façais no meio da terra (5). Convém observar que a Lei, embora primariamente destinada a Israel, foi escrita também para o crente cristão. Para Israel, a Lei de Moisés era uma dádiva de Deus para guiar a conduta, orientar o povo, atraí-lo para Si e uni-lo numa nação. Todas as prescrições, quer cerimonias, que judiciais destinavam-se ao povo, como nação, até que com a vinda de Cristo, finalmente, se completasse a revelação. As leis, se bem que em princípio fossem transitórias, não obrigavam de igual modo judeus e cristãos (cfr. Mt 8:4; Lc 11:42; Gl 4:9; Gl 5:1-48; He 9:9-58). Veja a Introdução a Levítico. Esta será a vossa sabedoria e o vosso entendimento (6). Novos incitamentos à obediência. Tão chegados como o Senhor, nosso Deus (7). Este era o maior de todos os privilégios. Cfr. Dt 30:14. Estatutos e juízos tão justos (8). Cfr. 25.1 nota. Rm 7:12, Rm 7:14. Toda esta lei que hoje dou perante vós (8). Estas palavras constituem, por assim dizer, um resumo da maior parte do Deuteronômio (1.5 nota).

    Qual, então, a importância da Lei de Moisés para a leitor cristão? Primeiramente, essa Lei contém certos elementos transitórios, que não obrigam os cristãos. Cfr. 4.5 nota. Em segundo lugar, encerra princípios eternos de santidade, justiça e verdade, incluídos no Decálogo e implícitos em toda a lei, que se impõem a todas as gerações de judeus e cristãos. A estes se refere o Novo Testamento como mandamentos, com a frase "está escrito" (Mt 4:10; Mt 5:17; Rm 13:9; 1Pe 1:16). Em terceiro lugar, como parte da Bíblia inspirada, todo o livro foi escrito para nos instruir (Rm 15:4) e é muito "proveitoso" (2Tm 3:16). Finalmente, é sabido que Moisés escreveu acerca de Cristo (Jo 5:46; Dt 18:15 nota). Cristo, portanto, deve ser procurado nessas páginas, já que toda a lei tem o fim de nos conduzir a Ele (Gl 3:24).

    >Dt 4:9

    2. A ALIANÇA DO SENHOR (Dt 4:9-5). Guarda-te... farás saber (9). Moisés dirige-se a uma nação composta de elementos jovens, a quem cabe a responsabilidade de transmitir a revelação às gerações futuras; por isso a ênfase sobre o ensino (Dt 4:9-5; Dt 6:7; Dt 11:19; Dt 24:8; Dt 31:19). Não foi esquecida a lição nas casas piedosas como podemos ler em 2Tm 3:14-55. Que não te esqueças (9). Insiste-se muitas vezes na obrigação de lembrar, quer positiva (Dt 5:16; Dt 7:18; Dt 8:2, Dt 8:18; Dt 9:7; Dt 15:15; Dt 16:3, Dt 16:12; Dt 24:9, Dt 24:18, Dt 24:22; Dt 25:17; Dt 32:7), quer negativamente (Dt 4:23, Dt 4:31; Dt 6:12; Dt 8:11, Dt 8:14, Dt 8:19; Dt 9:7; Dt 25:19). Esta insistência vai ao ponto de se ordenar a doutrina e a escrita, ou seja, ensinar oralmente a escrever (6.9 nota), lançando-se assim a base para o corpo da Sagrada Escritura. Em Horebe (19). O Deuteronômio está cheio de "reminiscências" de Moisés, relacionadas, primeiramente com o Egito e com a viagem até ao Sinai (4.34 nota); em segundo lugar, com a entrega da Lei naquele monte; a seguir, com a jornada desde Horebe até Cades (8.1 nota) e, finalmente, com os acontecimentos dos dois últimos anos (23.4 nota). É o segundo caso que ocupa uma grande parte dos caps. 4-5; 9; 11, por se referir à aliança, aos Dez Mandamentos, aos trovões e ao fogo do Sinai, à apostasia do bezerro de ouro, à intercessão pelo povo, à entrega das segundas Tábuas e à separação da tribo de Levi. Aprendê-las-ão, para me temerem (10). A frase é repetida em Dt 14:23; Dt 17:19; Dt 31:13; cfr. Dt 6:24; Dt 8:6; Dt 10:12; Dt 28:58. Exigia-se um sentido de temor reverente e filial para com Deus, assim como um sentimento de amor respeitoso. Cfr. Lv 19:3 nota. O elemento do temor poderá desaparecer (9.19 nota); o da reverência fica. Trevas (11). Cfr. Êx 19:18; Êx 20:21; Sl 97:2. Deus habita numa luz inacessível (1Tm 6:16), mas as trevas escondem-No do pecador. Do meio do fogo (12). Dez vezes se faz esta afirmação (Dt 4:12, Dt 4:15, Dt 4:33, Dt 4:36; Dt 5:4, Dt 5:22, Dt 5:24, Dt 5:26; Dt 9:10; Dt 10:4; cfr. Dt 32:22), mostrando a profunda impressão exercida sobre Moisés, a quem Deus se revelou primeiramente na sarça ardente e depois no fogo do Sinai. Onde quer que haja avivamento verdadeiro, Deus ainda fala "do meio do fogo"! Não esqueçamos que o fogo simboliza a majestade de Deus e a poderosa força dos elementos por Ele dirigida (Sl 104:4).

    >Dt 4:13

    O Seu Concerto (13). Cfr. 29.1 nota. É a primeira das vinte e sete vezes que no Deuteronômio deparamos com a alusão a este tema de tanta importância. Enquanto a palavra berith pode significar um contrato baseado em condições, pode também, como na caso presente, empregar-se no sentido dum parentesco adquirido entre duas partes. Este pode ser de fraternidade, como entre Davi e Jônatas (1Sm 18:3), ou de soberania, como entre Davi e Israel, ou de pura graça, como na aliança de Deus com Noé (Gn 9:9). Pela aliança de Horebe, Jeová também apenas por pura graça, tomou Israel para "Seu Povo"; e este, por sua vez, considerou Jeová como seu Deus (Êx 19:5, 8). O Senhor deu-lhe então "os Dez Mandamentos" (Êx 34:28; cfr. Dt 9:9), juntamente com "estatutos e juízos", a que prometeu obedecer, em virtude da aliança já feita. Por isso a "promessa" precedeu a "lei" (Gl 3:15 e segs.). E os escreveu (13). Cfr. 6.9 nota. Que pretendemos de mais explícito que esta afirmação, duas vezes repetida (Dt 5:22; Dt 10:4), para provar a sua origem divina? Não precisamos de saber que espécie de instrumento utilizou. Mas quem escreve nos corações dos homens (2Co 3:3), dispõe certamente de meios para escrever sobre a pedra.

    >Dt 4:15

    Guardai, pois... (15). O seguinte aviso contra a idolatria tinha plena justificação em face dos acontecimentos. A vocação de Israel como nação devia dar testemunho da majestade e da glória de Jeová em contraste com a degradante idolatria dos pagãos. Semelhança nenhuma (15). Cfr. 5.8 nota. Não existe qualquer espécie de contradição entre esta afirmação e o fato de vermos o Senhor manifestar-Se através de aparições ou visões aos profetas. Cfr. Jo 1:18. Para que não vos corrompais... figura de macho ou de fêmea (16). A pureza moral da Lei mosaica constituía um impressionante contraste com o ritual obsceno ligado ao culto de Baal, Astarote, ou dos outros deuses. Figura de algum animal... de alguma ave alígera (17). Os egípcios assim representavam os seus deuses. Anubis, por exemplo, tinha a cabeça de chacal; Tote, de falcão. O sol, e a lua (19). Já no tempo de Abraão se erguiam grandiosos templos à lua em Ur. No Egito, em Om (Heliópolis), prestava-se culto ao sol (Gn 41:45).

    >Dt 4:20

    Povo hereditário (20). Cfr. Dt 9:26; Dt 1:38 nota. Já que por graça especial de Deus os israelitas herdariam a Terra da Promissão, assim o povo do Senhor, já resgatado, tornar-se-ia herança do mesmo Senhor (1Pe 1:4). Por isso a ele lhe confiaria a Sua revelação e através dela prepararia a vinda do Messias. Por causa das vossas palavras (21). Cfr. 1.37 nota. Um fogo que consome (24). Cfr. 4.12 nota. O fogo que purifica os metais preciosos consome o que é inútil e sem valor. Por isso mesmo simboliza a santidade e os justos juízos de Deus. A doutrina aqui ministrada por Moisés é aplicada ao Cristianismo em He 12:29. Um Deus zeloso (24). Cfr. Êx 20:5 nota; Dt 5:9. A palavra hebraica cana tanto pode significar "zeloso" como "ciumento", aliás duas idéias que andam intimamente ligadas. O amor de Deus é muitas vezes comparado ao do marido que se dá sem reservas e que espera em troca um amor incondicional.

    >Dt 4:25

    3. UM APELO À FIDELIDADE (Dt 4:25-5). O céu e a terra (26). São as testemunhas silenciosas dos nossos votos e pecados. (Cfr. Dt 30:19; Dt 31:28). Não prolongareis os vossos dias (26). O prolongamento da vida é uma das bênçãos freqüentemente associadas à obediência (Dt 5:16, Dt 5:33; Dt 6:2; Dt 11:9; Dt 17:20; Dt 22:7; Dt 25:15; Dt 30:18, Dt 30:20; Dt 32:47; Cfr. Sl 21:4). Espalhará (27). Na promessa de Deus a Abraão a semente e a terra para herdar associam-se com freqüência. Mas, a provar-se a infidelidade, logo o povo seria deserdado (Nu 14:12) e espalhado (Dt 28:64). Mesmo assim, se viesse a arrepender-se, seria novamente reunido até da extremidade do céu (Dt 30:1-5; Mt 24:31). Servireis a deuses (28). Isto é, estareis em escravidão das nações pagãs, representadas pelos seus deuses. Para que a povo não julgasse que Moisés atribuía vida a estas divindades, acrescenta-se com desdém que não passam de obra de mãos humanas. Cfr. 6.14 nota.

    >Dt 4:29

    De todo o teu coração e de toda a tua alma (29). Repetem-se estas palavras (Dt 6:5; Dt 10:12; Dt 11:13; Dt 13:3; Dt 26:16; Dt 30:2, Dt 30:6, Dt 30:10) como a salientar a consagração total que Deus exige dos Seus servos. E ouvirás a sua voz (30). Também se repete esta frase (Dt 8:20; Dt 9:23; Dt 13:4, Dt 13:18; Dt 15:5; Dt 26:14, Dt 26:17; Dt 27:10; Dt 28:1-5, Dt 28:15, Dt 28:45, Dt 28:62; Dt 30:2, Dt 30:8, Dt 30:10, Dt 30:20) como condição para serem cumpridas as promessas da Aliança. Deus misericordioso (31). A palavra parece indicar compaixão ou piedade e assim é também traduzida em Dt 30:3; cfr. 7.9 nota. A justiça e a misericórdia parecem contradizer-se, mas tanto Moisés como os profetas aludem a uma e a outra, como existindo em Deus e sobretudo unindo-se em Cristo sobre a Cruz.

    >Dt 4:32

    Tempos passados (32). Apela Moisés para a proteção divina, que o povo realmente sentira, a provar o selo de Deus sobre todas as Suas obras e, portanto, a revelação, em especial os acontecimentos relacionados com a Êxodo. Não será esse Deus digno do amor dos homens? As repetidas referências ao Egito (quarenta e sete ao todo) são prova mais que evidente que o próprio Moisés é o autor da livro. Cfr. Dt 1:27-5; Dt 4:20, Dt 4:34, Dt 4:37, Dt 4:45-5, Dt 7:13; Dt 10:15; Dt 23:5). Só assim Moisés explica a eleição soberana de Israel, a ponto de na Bíblia andarem intimamente ligadas à graça e à eleição (cfr. Rm 8:28; Rm 11:28-45). Através de Israel e do remanescente eleito primeiramente e por meio de Seu Filho unigênito mais tarde, operou o Senhor o Seu grandioso Plano de Salvação. Moisés chama o povo a pagar com amor, mais um tema constante deste livro de Deus. Cfr. Dt 5:10; Dt 6:5; Dt 7:9; Dt 10:12; Dt 11:1, Dt 11:13, Dt 11:22; Dt 13:3; Dt 19:9; Dt 30:6, Dt 30:16, Dt 30:20.

    >Dt 4:40

    Que te ordeno hoje (40). Como a vida de Moisés está prestes a extinguir-se, compreende-se que insista urgentemente na atenção que deve ser prestada aos seus últimos conselhos. Cfr. Dt 6:6; Dt 7:11; Dt 8:1, Dt 8:11. Para que bem te vá a ti (40). Expressão de bênção que várias vezes se repete: Dt 5:16, Dt 5:33; Dt 6:3, Dt 6:18; Dt 12:25, Dt 12:28; Dt 22:7. Além destas promessas de felicidade material, há que contar com o amor (vers.
    37) que une o Criador às Suas criaturas, o Senhor aos Seus servos.


    Dicionário

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Dar

    verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
    Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
    Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
    Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
    Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
    Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
    Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
    Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
    Estar infestado por: a fruta deu bolor.
    verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
    Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
    Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
    Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
    verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
    Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
    Emitir sons: deu berros.
    Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
    verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
    verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
    Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
    Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.

    doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.

    Dia

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Fora

    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.

    Herança

    Herança
    1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

    2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)

    A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).

    substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
    Legado, patrimônio.
    Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
    Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
    Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
    Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.

    Introduzir

    verbo bitransitivo Fazer entrar alguém: introduzir uma visita em casa.
    Fazer entrar uma coisa em outra: introduzir uma sonda em uma chaga.
    Passar a saber sobre algo; instruir: o professor introduziu a aluna nas aulas teóricas.
    verbo transitivo direto Importar produtos de outros países: introduzir produtos legalmente.
    Figurado Fazer adotar pelo uso: introduzir uma moda.
    Produzir algo; causar: introduzir a discórdia.
    Incluir algo em outra coisa; incorporar: introduzir novos ingredientes na receita.
    verbo pronominal Entrar em; penetrar: ladrões introduziram-se na casa.
    Intrometer-se em assuntos que não lhes dizem respeito, especialmente falando da vida dos outros: intrometer-se na vida alheia.
    verbo transitivo direto e pronominal Conduzir algo ou alguém para o interior de; dirigir: introduzir um medicamento no organismo; introduziu-se na festa pela porta lateral.
    Etimologia (origem da palavra introduzir). Do latim introducere.

    Significa literalmente 'levar para dentro', e é proveniente do latim introducere, composto de intro (dentro) + ducere (conduzir, levar). É interessante observar que os sentidos predominantes da palavra introduce em inglês são os de 'usar pela primeira vez', e 'apresentar ou ser apresentado a alguém', ou seja, ser levado a conhecer por dentro algo ou alguém. O verbo ducere do latim também deu origem às palavras duct (duto), duke (duque), educate (educar), produce (produzir), etc.

    Introduzir
    1) Fazer entrar (Dt 9:28; At 21:28).


    2) Pôr dentro (2Sm 6:17).


    3) Entrar (Jd 4).


    Lançar

    verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
    Fazer cair: lançar alguém ao chão.
    Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
    Afastar; separar; expulsar.
    Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
    Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
    Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
    Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
    Proferir, exclamar: lançar pragas.
    Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
    Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
    Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
    Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
    Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
    Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
    Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
    Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
    Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
    Lançar a âncora, fundear.

    Maiores

    maior | adj. 2 g. | s. m. pl.

    mai·or |ó| |ó|
    (latim maior, -us ou major, -us, comparativo de magnus, -a, -um, grande)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que excede outro em quantidade, volume, extensão, intensidade ou duração.

    2. Que atingiu a idade de exercer os seus direitos civis (ex.: maior de idade).


    maiores
    nome masculino plural

    3. Antepassados.


    de maior
    [Brasil, Informal] Que atingiu a maioridade.DE MENOR

    maior e vacinado
    [Informal] Adulto, independente, responsável pelos seus actos e pelo seu destino (ex.: a sobrinha, maior e vacinada, sabe bem o que quer da vida).

    na maior
    [Informal] Em estado de descontracção, tranquilidade ou à-vontade. = DESPREOCUPADO

    por maior
    Por alto.

    ser o maior
    [Informal] Ser superior ou melhor que os outros.


    maior | adj. 2 g. | s. m. pl.

    mai·or |ó| |ó|
    (latim maior, -us ou major, -us, comparativo de magnus, -a, -um, grande)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que excede outro em quantidade, volume, extensão, intensidade ou duração.

    2. Que atingiu a idade de exercer os seus direitos civis (ex.: maior de idade).


    maiores
    nome masculino plural

    3. Antepassados.


    de maior
    [Brasil, Informal] Que atingiu a maioridade.DE MENOR

    maior e vacinado
    [Informal] Adulto, independente, responsável pelos seus actos e pelo seu destino (ex.: a sobrinha, maior e vacinada, sabe bem o que quer da vida).

    na maior
    [Informal] Em estado de descontracção, tranquilidade ou à-vontade. = DESPREOCUPADO

    por maior
    Por alto.

    ser o maior
    [Informal] Ser superior ou melhor que os outros.


    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    interjeição Indica uma interrupção na fala, no comportamento de alguém; basta: tá, já entendi!
    Expressão de concordância, de assentimento; OK: tá bem, eu vou!
    Etimologia (origem da palavra ). Forma aférese de está, do verbo estar.
    preposição Antigo Preposição antiga com o mesmo significado de atá ou até.
    Etimologia (origem da palavra ). De origem controversa.

    substantivo masculino Designação da letra v ou V: vassoura se escreve com vê.
    Etimologia (origem da palavra ). Com origem na pronúncia da letra v.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 4: 38 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Para lançar fora de diante de ti nações maiores e mais poderosas do que tu, para te introduzir e te dar a sua terra por herança, como neste dia se vê.
    Deuteronômio 4: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1407 a.C.
    H1419
    gâdôwl
    גָּדֹול
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3423
    yârash
    יָרַשׁ
    tomar, desapropriar, tomar posse de, herdar, deserdar, ocupar, empobrecer, ser um
    (is heir)
    Verbo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H5159
    nachălâh
    נַחֲלָה
    possessão, propriedade, herança, quinhão
    (or inheritance)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H6099
    ʻâtsûwm
    עָצוּם
    poderoso, vasto, numeroso
    (and mighty)
    Adjetivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    גָּדֹול


    (H1419)
    gâdôwl (gaw-dole')

    01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

    procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

    1. grande
      1. grande (em magnitude e extensão)
      2. em número
      3. em intensidade
      4. alto (em som)
      5. mais velho (em idade)
      6. em importância
        1. coisas importantes
        2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
        3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
      7. coisas grandes
      8. coisas arrogantes
      9. grandeza n pr m
      10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    יָרַשׁ


    (H3423)
    yârash (yaw-rash')

    03423 ירש yarash ou ירשׂ yaresh

    uma raiz primitiva; DITAT - 920; v

    1. tomar, desapropriar, tomar posse de, herdar, deserdar, ocupar, empobrecer, ser um herdeiro
      1. (Qal)
        1. tomar posse de
        2. herdar
        3. empobrecer, ficar pobre, ser pobre
      2. (Nifal) ser desapossado, ser empobrecido, vir a ficar pobre
      3. (Piel) devorar
      4. (Hifil)
        1. levar a possuir ou herdar
        2. levar outros a possuir ou herdar
        3. empobrecer
        4. desapossar
        5. destruir, levar a ruína, deserdar

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    נַחֲלָה


    (H5159)
    nachălâh (nakh-al-aw')

    05159 נחלה nachalah

    procedente de 5157 (no seu sentido comum); DITAT - 1342a; n f

    1. possessão, propriedade, herança, quinhão
      1. propriedade
      2. porção, parte
      3. herança, porção

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עָצוּם


    (H6099)
    ʻâtsûwm (aw-tsoom')

    06099 עצום ̀atsuwm ou עצם ̀atsum;

    particípio passivo de 6105; DITAT - 1673d; adj

    1. poderoso, vasto, numeroso
      1. poderoso, forte (em número)
      2. numeroso, incontável

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado