Enciclopédia de Josué 15:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 15: 19

Versão Versículo
ARA Respondeu ela: Dá-me um presente; deste-me terra seca, dá-me também fontes de água. Então, lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores. As cidades de Judá
ARC E ela disse: Dá-me uma bênção: pois me deste terra seca, dá-me também fontes de águas. Então lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
TB Respondeu ela: Dá-me uma bênção; porquanto me estabeleceste na terra do Neguebe, dá-me fontes de água. Deu-lhe as fontes superiores e as fontes inferiores.
HSB וַתֹּ֜אמֶר תְּנָה־ לִּ֣י בְרָכָ֗ה כִּ֣י אֶ֤רֶץ הַנֶּ֙גֶב֙ נְתַתָּ֔נִי וְנָתַתָּ֥ה לִ֖י גֻּלֹּ֣ת מָ֑יִם וַיִּתֶּן־ לָ֗הּ אֵ֚ת גֻּלֹּ֣ת עִלִּיּ֔וֹת וְאֵ֖ת גֻּלֹּ֥ת תַּחְתִּיּֽוֹת׃ פ
BKJ Que respondeu: Dá-me uma bênção; pois tu me deste uma terra meridional; dá-me também fontes de água. E ele lhe deu as fontes superiores, e as fontes inferiores.
LTT E ela disse: Dá-me uma bênção; pois me deste terra do sul ①, dá-me também fontes de águas. Então lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
BJ2 Ela respondeu: "Dá-me um presente. Visto que me destinaste a terra do Negueb, dá-me, pois, fontes de água." E ele lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
VULG At illa respondit : Da mihi benedictionem : terram australem et arentem dedisti mihi ; junge et irriguam. Dedit itaque ei Caleb irriguum superius et inferius.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 15:19

Gênesis 33:11 Toma, peço-te, a minha bênção, que te foi trazida; porque Deus graciosamente ma tem dado, e porque tenho de tudo. E instou com ele, até que a tomou.
Deuteronômio 33:7 E isto é o que disse de Judá: Ouve, ó Senhor, a voz de Judá, e introduze-o no seu povo; as suas mãos lhe bastem, e tu lhe sejas em ajuda contra os seus inimigos.
Juízes 1:14 E sucedeu que, vindo ela a ele, o persuadiu a que pedisse um campo a seu pai; e ela se apeou do jumento, saltando; e Calebe lhe disse: Que é o que tens?
I Samuel 25:27 e agora esta é a bênção que trouxe a tua serva a meu senhor; dê-se aos jovens que andam após as pisadas de meu senhor.
II Coríntios 9:5 Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem de antemão a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção e não como avareza.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Neguei, seco deserto ao sul.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
3. A Herança de Judá (15:1-63)

  1. A fronteira de Judá (15:1-12). Algumas dessas cidades e fronteiras são difíceis de se identificar por causa das muitas mudanças ocorridas com o passar dos séculos. Freqüentemente os nomes foram mudados; algumas cidades, sepultadas debaixo de suas próprias ruínas e foram totalmente esquecidas. Esses fatos não invalidam de modo al-gum a autenticidade do registro. A arqueologia continuamente torna conhecidos os luga-res que, por séculos, têm sido nada mais que nomes nesse registro. Do mesmo modo, a geografia natural da terra ajuda a dar algumas idéias gerais das localizações. Parece bastante provável que "a grande parede montanhosa que se estende do mar Morto até a região sul de Reobote formava a natural e reconhecida fronteira da Palestina". 2

A sorte da tribo dos filhos de Judá (1) é a primeira a ser determinada. Josué cuidadosamente delimitou as fronteiras. Judá era a maior de todas as tribos e, conforme provado pela história, foi a mais importante delas. De Judá viriam os reis que descende-riam de Davi, bem como o Messias. Aquelas pessoas preservariam a verdadeira adoração a Deus. Josué determinou quase metade da parte sul de Canaã a esta tribo. Mais tarde, as terras concedidas a Simeão e Dã foram tiradas do meio daquela tribo (cf. 19.1,41-46). A proeminência dada a Judá também está de acordo com a profecia proclamada por Jacó em Gênesis 49:8-12. Rodeia (3) tem o sentido de traçar um círculo ou fazer uma volta.

Segundo as suas famílias (12) sugere a provisão que Deus faz para o seu povo. Quando muito é necessário, muito é disponibilizado. Esse foi o princípio sobre o qiial o maná foi dado (cf. Êx 16:16). No Novo Testamento, o suprimento da graça de Deus é dado à luz da necessidade. Paulo recebeu uma certeza: "A minha graça te basta" (2 Co 12.9).

  1. A parte de Calebe e Otniel (15:13-19). O registro afirma que Calebe recebeu uma parte no meio dos filhos de Judá (13; cf. 14:6-15). Esta expressão sugere que Calebe não era originalmente um membro da família escolhida de Deus. Contudo, isto certa-mente manifesta a disposição do Senhor de receber todo aquele que vem a Ele.

Depois de Calebe ter expelido alguns dos gigantes (14), ele lançou uma oferta: Quem ferir a Quiriate-Sefer e a tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher (16). Muito provavelmente ele estava ciente do interesse que Otniel tinha por aquela moça, de modo que não se surpreendeu quando o jovem aceitou o desafio. O amor de Otniel pelo prêmio colocado diante dele sem dúvida serviu de grande estímulo para que ele execu-tasse esta difícil tarefa (17). Obviamente ele ganhou o respeito de Calebe e conseguiu para si uma esposa. O casamento entre primos não era proibido nos tempos bíblicos.

Acsa logo percebeu a necessidade de ter direito a alguma fonte de água. Ela sugere um plano para o seu marido (18) e, depois de compartilhá-lo com seu pai, eles receberam as fontes superiores e as fontes inferiores (19). É digno de nota o fato de que Calebe deu generosamente aquilo que havia recebido. A moça recebeu mais do que havia pedido.

Várias facetas de uma vida familiar plena são sugeridas neste relato. (1) Os mem-bros da família, individualmente, sentem-se livres para compartilhar uns com os outros suas esperanças e necessidades. Esta prática mantinha os mal-entendidos em um nível mínimo.

  1. Havia amor e submissão refletidos por Acsa em seus relacionamentos tanto com seu marido como com seu pai. Ela fez um pedido razoavelmente polido (18,19).
  2. A generosidade e o amor são refletidos na resposta de Calebe. Ele concedeu à filha o pedido feito por ela, com liberalidade e graciosidade. Uma vida familiar completa sempre enriquece a comunidade da qual ela faz parte.

c. As cidades de Judá (15:20-63). Esta longa lista de cidades é dividida em doze partes. Elas estavam localizadas em quatro regiões geográficas principais: a terra do sul, as planícies próximas do mar Mediterrâneo, as montanhas e o deserto de Judá. Aparentemente alguns desses lugares não possuem grande extensão e nem mesmo qual-quer importância. O fato de eles aparecerem arrolados aqui revela o cuidado tomado em estabelecer a herança da tribo dos filhos de Judá (20).

Neste registro admite-se que não puderam, porém, os filhos de Judá expelir os jebuseus que habitavam em Jerusalém (63). É claro que esta não é a palavra final em relação aos jebuseus. Chegou o dia quando eles foram completamente subjuga-dos (cf. 2 Sm 5.6,7). Às vezes a obra de Deus avança vagarosamente. Todavia, "o seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração" (Dn 4:3). A impie-dade não pode durar para sempre. Mais cedo ou mais tarde ela deve ser eliminada.

Ao tempo em que este registro foi feito, habitaram os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém até ao dia de hoje (63). Talvez esta afirmação indique que os israelitas estavam dispostos a permitir isso. Contudo, não há indicação de que esta con-dição tenha sido a vontade de Deus. Josué disse: "Deus... de todo lançará de diante de vós... os jebuseus" (Js 3:10). Não puderam, porém, os filhos de Judá expelir os jebuseus (63). Por quê? Será possível não ter havido fé suficiente por parte de Judá, o que resultou em fraqueza (cf. Mt 13:58-14.31; Mac 6,5) ? O povo de Deus nunca é forte até que o pecado seja erradicado.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Josué Capítulo 15 versículo 19
Jz 1:10-15.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
*

15.1-63

O primeiro território a oeste do rio Jordão a ser descrito foi o de Judá, antecipando a importância dessa tribo na história posterior de Israel como a tribo de Davi, e, finalmente, a tribo do Messias vindouro (Is 11:1; ver também Gn 49:8-12). Os nomes dos lugares não podem ser identificados. Além disso, a alocação nunca foi seguida completa ou exatamente. A promessa divina nunca foi plenamente concretizada na experiência de Israel no Antigo Testamento. Ver Introdução: Características e Temas.

* 15:1

a sorte. Ver 14.2 e 18.6. O método de lançar as sortes não é especificado. O que importa é que as terras não foram divididas por decisão humana (Pv 16:33; 18:18).

* 15:8

Jerusalém. Jerusalém ficava fora do território de Judá até a cidade ser, finalmente, capturada por Davi (2Sm 5:7).

* 15:14

filhos de Enaque. Ver nota em 11.21,22.

* 15:17

Otniel. Ver Jz 3:7-11, quanto ao seu papel posterior de juiz.

* 15.20-62

Estes versículos dão uma lista detalhada de cidades conferidas a Judá. Embora muitas delas não possam mais ser identificadas, a extensa enumeração é uma clara representação da promessa de Deus (21.45).

* 15:20

herança. Ver nota em 1.6.

* 15:63

Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar. Esta breve nota sobre o fracasso da tribo de Judá é um lembrete de que as promessas de Deus não estavam ainda completas. Ainda restava um pouco para ter cumprimento dessas promessas (21.45, nota). A vitória sobre os jebuseus, em Jz 1:8, aparentemente não foi uma vitória permanente (conforme Jz 1:21).

até ao dia de hoje. Ver nota em 4.9.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
15:4 Note-se que estes limites e esta descrição da terra prometida eram bem específicos. Deus havia dito ao Israel com exatidão o que fazer e também tinha suprido perfeitamente suas necessidades. Não tinham desculpa para a desobediência.

15.16-19 Otoniel se converteu no primeiro juiz do Israel depois da morte do Josué (Jz 1:13; Jz 3:9-11). Jogou um papel importante na reforma do Israel ao afugentar a um inimigo opressivo e fazer retornar a paz à terra. Assim que o legado de fidelidade do Caleb passou à próxima geração.

15:19 Acsa pediu ao Caleb fontes de águas já que sua terra estava no sul e era muito árida. Provavelmente Caleb acessou a seu pedido como um presente de bodas (veja-se 15.17).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
2. Limites de Judá (15: 1-63)

1 E a sorte à tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias, foi até o termo de Edom, até o deserto de Zim para o sul, na extremidade do sul. 2 E seu termo meridional, desde a extremidade de o Mar Salgado, da baía que dá para o sul; 3 e saiu em direção ao sul da subida de Acrabim, e passa a Zim, e subiram pelo sul de Cades-Barnéia, e passa por Hezrom, e subiu para Adar, e vira para Carca; 4 e repassada para Azmon, e saiu junto ao ribeiro do Egito; e as saídas da fronteira estavam no mar.: este será o vosso limite sul 5 E o termo oriental é o Mar Salgado, até o fim do Jordão. E a fronteira do setentrional, partindo da baía do mar no final do Jordão; 6 ea fronteira foi até Bete-Hogla, e passa pelo norte de Bete-Arabá; ea fronteira foi até a pedra de Boã, filho de Rúben; 7 ea fronteira foi até Debir desde o vale de Acor, para o norte em direção a Gilgal, que está defronte da subida de Adumim, que está na lado sul do rio; ea fronteira repassada para as águas de En-Semes, e as suas saídas estavam em En-Rogel; 8 e da fronteira subiram o vale do filho de Hinom até o lado do jebuseu (isto é, Jerusalém ); ea fronteira subiu ao topo do monte que está diante do vale de Hinom para o ocidente, que está na extremidade do vale de Refaim norte; 9 e da fronteira se estendia desde o topo da montanha até a fonte das águas de Nephtoah, e saiu para as cidades do monte de Efrom; ea fronteira estendido para Baalá (que é Quiriate-Jearim); 10 e da fronteira virou sobre a partir de Baalá oeste até o monte Seir, e passa até o lado do monte Jearim ao norte (o mesmo é Quesalom), e desceu a Bete-Semes e passa por Timna; 11 e da fronteira saiu até o lado de Ecrom; ea fronteira estendido para Shikkeron, e passando o monte de Baalá, e saiu em Jabneel; e as saídas da fronteira estavam no Mc 12:1 E o termo ocidental é o grande mar, e da fronteira do mesmo . Este é o termo dos filhos de Judá ao redor, segundo as suas famílias.

13 , a Calebe, filho de Jefoné, deu uma parte no meio dos filhos de Judá, segundo a ordem do Senhor a Josué, mesmo Quiriate-Arba, porque Arba era o pai de Anaque (esta é Hebrom). 14 E Calebe expulsou fora dali os três filhos de Anaque.: Sesai, Aimã e Talmai, os filhos de Anak 15 E dali subiu contra os moradores de Debir: agora o nome de Debir era outrora Quiriate-Sefer. 16 E disse Calebe: Quem ferir a Quiriate-Sefer, ea tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher. 17 e Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, que ele; e deu-lhe a sua filha Acsa por mulher. 18 E Sucedeu que, quando ela veio a ele , que o levou a pedir a seu pai um campo: e ela desceu do do seu jumento; e Caleb disse-lhe: Que queres? 19 E ela disse: Dá-me uma bênção; para que me tenhas definido na terra do Sul, dá-me também fontes de água. E ele lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.

20 Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias.

21 E as cidades mais remotas da tribo dos filhos de Judá, em direção à fronteira de Edom no Sul Cabzeel, e Eder, e Jagur, 22 e Kinah e Dimonah e Adadah, 23 e Quedes, e Hazor, e Ithnan, 24 Zife, Telem, e Alote, 25 e Hazor-hadattah e Kerioth-Hezrom (o mesmo é Hazor), 26 Amam e Sema, e Moladá, 27 e Hazar-gaddah e Heshmon, em Bete-Pelete, 28 e Berseba Hazar-Sual, e Biziothiah, 29 de Baalá, e IIM e Ezem, 30 e Eltolad e Chesil, e Horma, 31 e Ziclague, e Madmana e Sansannah, 32 e Lebaote e Shilhim, e Ain, e Rimon: todas as cidades são vinte e nove anos, com as suas aldeias.

33 Na planície, Estaol e Zorá, Asná e Zanoa, e En-Ganim, Tapua, Enam, 35 Jarmute, e Adulão, Socó e Azeca, 36 e Saraim e Aditaim e Gedera e Gederotaim; catorze cidades com suas aldeias.

37 Zenan e Hadashah, e Migdalgad, 38 e Dilean e Mispa, e Jocteel, 39 Laquis, e Bozcate, e Eglon, 40 e Cabbon e Lahmam e Chitlish, 41 Gederote, Bet-Dagon, e Naamá, e Makkedah; dezesseis cidades com suas aldeias.

42 Libna, Eter e Ashan, 43 e Iftá e Asná e Nezib, 44 e Queila, e Aczibe, e Maressa; nove cidades com suas aldeias.

45 Ecrom, com as suas vilas e aldeias; 46 desde Ecrom até o mar, todos os que estavam ao lado de Ashdod, e as suas aldeias.

47 Ashdod, as suas vilas e aldeias; Gaza, as suas vilas e aldeias; até o ribeiro do Egito, e do grande mar, e da fronteira do mesmo .

48 E na região montanhosa: Samir, Jatir, Socó, 49 e Dannah, e Quiriate-sannah (o mesmo é Debir), 50 e Anabe, Eshtemoh e Anim, 51 e Goshen, e Holon e Gilo ; onze cidades com suas aldeias.

52 árabe, Dumá, Eshan, 53 e Janim, Bete-Tapua, Aphekah, 54 e Humtah, e Quiriate-Arba (que é Hebrom), e Zior; nove cidades com suas aldeias.

55 Maon, Carmel, e Zife, e Jutah, 56 e Jezreel, e Jokdeam e Zanoa, 57 Kain, Gibeá e Timna; dez cidades e as suas aldeias.

58 Halul, Bete-Zur, e Gedor, 59 e Maarate, Bete-anoth e Eltecom; seis cidades e as suas aldeias.

60 Quiriate-Baal (que é Quiriate-Jearim), e Rabá; duas cidades e as suas aldeias.

61 No deserto, Beth-Arabá, Midim e Secaca, 62 e Nibsã, Cidade do Sal e En-Gedi; seis cidades e as suas aldeias.

63 E, como para os jebuseus, os habitantes de Jerusalém, os filhos de Judá não poderia expulsá-los, mas estes ficaram habitando com os filhos de Judá em Jerusalém, até o dia de hoje.

O limite sul correu da ponta sul do Mar Morto ao sudoeste até um ponto próximo Cades-Barnéia, a noroeste ao longo do rio do Egito até o Mediterrâneo. O limite norte começou na foz do rio Jordão e seguiu uma linha irregular oeste, até à costa. O limite passou pelo Vale do Hinnon, que foi na fronteira sul de Jerusalém. O Mar Morto era a fronteira leste, enquanto o Mediterrâneo foi o limite ocidental.

Dentro deste território Caleb veio a possuir a sua herança. Ele tomou Hebron e prometeu a sua filha, Acsa, a quem levou Debir. Othniel tomou a cidade e se casou com a filha. Ela, então, pediu um "presente" (v. Js 15:19 , margem) de seu pai. Ela disse: Tu me deste uma terra do Sul, dá-me também fontes de água (v. Js 15:19 ).

A água era escassa no país sul, planalto conhecido como o Neguev. Para ser localizado onde um não tem acesso a água fez viver pouco mais do que existente. A filha de Caleb viu que algo mais importante do que era necessário terra. A água também foi necessário.

A história parece fornecer uma analogia da vida. A vida precisa de mais do que um local; ele deve ter alimento de renovação espiritual. Indivíduos, famílias e igrejas achar que não há mais vida do que um local onde se pode construir. Deve haver oportunidades para o refrigério espiritual e moral.

A tribo de Judá teve muitas cidades na sua herança. A cidade de Jerusalém estava ao lado da fronteira norte de Judá, uma vez que passou pelo Vale do Hinnon. Aparentemente, Judá fez uma tentativa séria para expulsar os jebuseus, mas não teve sucesso.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
  1. Calebe, o vencedor

Isso nos leva ao nosso estudo de Js 14:0. Josué estava dando a cada tribo sua herança especial, e Calebe pediu a sua parte. Ele lem-bra Josué da promessa do Senhor (14:6-9), pois, apenas fundamenta-dos na Palavra de Deus, podemos tomar posse de nossas bênçãos. Observe o testemunho glorioso de força que Calebe dá (14:10-11). A pessoa de fé é aquela que tem força. Quarenta e ci nco anos depois do fra-casso da nação em Cades-Barnéia, Calebe já tem 85 anos, contudo ele está ansioso em tomar posse de sua herança para a glória de Deus. É triste quando os crentes permitem que a "idade avançada" os torne queixosos, quando deveriam (como Calebe) ser conquistadores.

"Dá-me este monte" (14:12). Calebe era um homem de visão es-piritual, como também tinha vitali-dade espiritual, e essas duas quali-dades levaram-no à vitória espiritu-al. Deus prometera-lhe a herança, e Calebe tinha fé de que ele cumpri-ría sua promessa (veja Rm 4:20-45). Calebe estava capacitado para ex-pulsar os habitantes de sua herança Js 15:13-6), os próprios "gigantes" de quem os dez espiões descrentes tiveram medo (Nu 13:28,Nu 13:33). A des-crença vê os gigantes; a fé vê Deus. A descrença depende do "senso co-mum" do homem; a fé repousa to-talmente na Palavra de Deus.

Otniel, sobrinho de Calebe, ajudou-o em uma de suas conquis-tas (Js 15:15-6) e recebeu a filha de Calebe por esposa. Mais tarde, esse homem torna-se o primeiro juiz de Israel (]z 3:9ss) e, dessa maneira, exerce a liderança da família. A fi-lha de Calebe retrata uma verdade espiritual maravilhosa. Ela, depois de seu casamento com Otniel, re-torna a seu pai para pedir mais uma bênção (15:18-19). Calebe dera-lhe uma terra, mas ela também queria fontes de água para nutrir a terra. O cristão deve continuar, com alegria, a pedir ao Pai as bênçãos mais exce-lentes, especialmente as "fontes es-pirituais" que irrigam a vida produ-tiva. A terra que Deus nos dá nunca frutificará sem as fontes de água (Jo 7:37-43).

Que diferença faz para a vida do crente perseverar "em seguir ao Senhor" e em exercitar a fé na Pa-lavra. A dedicação e a fé de Cale-be salvaram-lhe a vida, deram-lhe uma herança, venceram o inimigo e possibilitaram que enriquecesse a família pelos anos por vir. Com certeza, o Senhor espera que os cristãos de hoje sejam vencedo-res; na verdade, Paulo afirma que "somos mais que vencedores" (Rm 8:37). Josué e Calebe venceram com armas físicas e tomaram posse de uma herança material, mas nós vencemos com armas espirituais (2Co 10:3-47) e tomamos posse de nossa herança espiritual em Cristo (Ef 1:3). Os cristãos devem vencer por meio da fé em Cristo (1Jo 5:4). Temos de vencer o mundo (1Jo 5:5), as falsas doutrinas (1Jo 4:1-62) e o Maligno (1Jo 2:13-62). Cristo já venceu Satanás (Lc 11:21 -22) e o mundo Qo 16:33, portanto apenas precisamos afirmar a vitória dele por meio da fé. Observe, nas cartas às sete igrejas (Ap 2—3), as mui-tas promessas àqueles que vencem: "O vencedor herdará estas coisas" (Ap 21:7).

Da mesma forma que Calebe, nós vencemos o inimigo e toma-mos posse da herança: (1) devemos entregar-nos totalmente ao Senhor;

  1. devemos conhecer as promes-sas dele e crer nelas; (3) devemos manter o coração e a mente fixos na herança; (4) devemos depender de Deus para conseguir vitória. "Gra-ças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 15:57).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
15.1 Edom, "vermelho" (conforme Gn 32:3), era a terra dos descendentes de Esaú, irmão de Jacó. Zim. "Terra baixa".

15.2 Mar Salgado. Veja 12.3n.

15.3 Subida de Acrabim (heb maaleh acrabbim), lit. "subida de escorpiões" (conforme Nu 34:4).

15.4 Hezrom (equivalente a Hazor,
25) - "cercado" ou "sitiado" (Gn 46:12). Adar, "altura, ou "honra" (Nu 34:4; conforme o mês de Adar, Ed 6:15). Carca, "ravina". O nome é acompanhado de artigo definido e pode ser um substantivo comum com o significado de "ravina". Asmom (é o mesmo que ."Aznom", Nu 34:4, Nu 34:5) - "forte" ou "robusto".

15.5 Baía (heb lashon, lit. "a língua"). A mesma palavra é usada em 15.2 e 18.19.

15.6 Bete-Hogla "Casa da perdiz". É uma aldeia a sete quilômetros e meio a sudeste de Jericó. Bete-Arabá, "casa do deserto". Boã, "polegar" (dedo grande, conforme 18.17).

15.7 Acor é o lugar onde Acã e sua família foram apedrejados (7.26). GilgaL Alguns pensam que todos os acampamentos de Israel eram chamados "Gilgal" (conforme 5.9). Este pode ser o mesmo lugar mencionado em 4.19 ou pode ser outro, não há certeza sobre esta questão. Adumim, "lugares vermelhos" ou "objetos vermelhos". En-Semes, "fonte do sol". Fonte de Rogel (heb en-rogel), "fonte do espia", ou "pisoeiro".

15.8 Hinom, "lamentação". Neste lugar os pais faziam passar seus filhos pelo fogo, em sacrifício a Moloque (conforme Lv 18:21; 2Cr 28:3; 2Cr 33:6; nota sobre Jr 19:6; 19.35).

15.12 Mar grande, i.e., o Mediterrâneo, significa o Mar Interior, ou "Mar no Meio do Mundo”, cf.Nu 34:6. Também era denominado o "Mar Ocidental" (Dt 11:24); "Mar dos Palestinos" (Êx 23:31). Mediterrâneo é o nome moderno.

15.14 Enaque, "pescoço comprido" (cf.Nu 13:22; Js 11:21). Sesai, "nobre" (Nu 13:22). Aimã, "irmão da mão direita" (Nu 13:22). Talmai, "corajoso" (cf.Nu 13:22; Jz 1:10).

15.15 Debir. Veja 10.38n. Quiriate-Sefer "cidade de livros".

15.16 Acsa é a filha de Calebe, filho de Jefoné (conforme Jz 1:12-7). Em 1Cr 2:49 é a filha de Calebe, filho de Hezrom. Pode ser o mesmo Calebe ou outro que está em vista.

15.17 Otniel, "leão" ou, "força de Deus". Segundo Jz 1:13 ele era filho de Quenaz, o irmão de Calebe.

15.19 Presente. A palavra é beraca, lit. "bênção". É usado no sentido de presente, pelo fato de que a bênção conferiu benefícios à pessoa abençoada (Dt 28:1-5; 11-12).

15.21 Cabzeel, "Deus traz junto". Eder, "rebanho". Jagur, "alojamento" ou "hospedaria".

15.22 Quiná, "canto fúnebre" ou "canção matinal". Dimona, é, provavelmente, igual a Dibom (13.9). Adada, "festival" ou "fronteira".

15.23,24 Itnã, "perene" ou "lugar forte". Zife, "lugar de refinar". Duas cidades tinham este nome na Palestina; esta, no sul de Judá, e a outra, nas montanhas de Judá perto do Carmelo (15.55), conforme 1Sm 23:14-9. Telém, "opressão". Bealote, "donas".

15.25 Hazor-Hadata. Hazor significa "cercado" ou "corte". Hadata significa "novo". Há, pelo menos, cinco cidades com o nome de Hazor (conforme 11.1; 15.23; 15.25;Ne 11:33; Jr 49:28.

15.32 Aim. É provável que seja parte do nome, "Aim-Rimom". O significado seria, então, "a fonte de Rimom". Rimom, "Trovejador", era nome de um deus dos sírios (2Rs 5:18). 15.63 Jerusalém (10,1) fazia parte da herança de Benjamim, mas foi conquistada e tornada por Judá, que a destruiu (Jz 1:8) Uma indicação da data antiga do livro de Josué não menciona esta conquista. Mais tarde foi retomada pelos jebuseus, que a reconstruíram. Foi tomada novamente por Davi, que então a fez sua capital (2 Sm 6-10).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
b) O território de Judá (15:1-63)
A descrição é dividida em duas partes: (1) Os v. 1-20 correspondem em sua estrutura às descrições do cap. 18, mas apresentam somente as divisas, com um comentário acerca da herança dos queneus-quenezeus (v. 1319). (2) Os v. 21-62 são uma lista de cidades divididas em dez distritos; a LXX preserva um décimo, o distrito de Belém-Tecoa, e há razões para pensar que a estrutura reflita uma organização em 12 distritos do reino de Judá junto com Benjamim ocidental (no reinado de Josafá?). v. 3. Cades\ o nome está preservado em Ain Qedeis, mas Ain Qudeirat (a 8 quilômetros ao norte) é o oásis principal do conjunto.

v. 12. A região costeira nunca foi totalmente ocupada; a descrição das divisas, ao contrário da lista de cidades, é uma declaração de intenção, e não o registro da posição histórica real. v. 4. deles-, assim a LXX; o “de vocês” no hebraico é um indicador interessante de um documento original semelhante, se não idêntico, ao usado em Nu 34:1-4.

v. 18. desceu: LXX: “clamou” (aqui e em Jz 1:14); em Jz 4:21, “penetrou” (NVI). ela o pressionou', algumas versões invertem sujeito e objeto; de qualquer forma, parece que Otoniel não estava disposto a olhar os dentes de um cavalo dado. v. 32. A discrepância na contagem indica um problema não resolvido da restauração do texto. v. 36. Gederotaim talvez seja um nome posterior de Gederá. v. 60. Rabá\ provavelmente Bete-Semes (egípcio Rubute). v. 63. jebuseus: Jerusalém ficava, estritamente falando, no território de Benjamim (assim Js 18:28); mas a observação aqui é relevante para Judá (v. Jz 1:21 no seu contexto). A relação dos jebuseus com Jerusalém reflete a época dos juízes; v. Jz 19:10Jz 19:11; 2Sm 5:6 e comentário de Js 11:3.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Josué Capítulo 13 do versículo 1 até o 34

III. Divisão da Terra Prometida. 13 1:22-34'>13 1:22-34.

Esta grande porção de Josué apresenta com detalhes geográficos a distribuição da terra feita entre as tribos, com os limites das futuras possessões das tribos e geralmente com uma enumeração das cidades nelas contidas. Conforme Kaufmann argumentou, a distribuição da terra foi um ato de política nacional feita pelas tribos que conquistaram Canaã, começada enquanto os israelitas ainda se encontravam em seu acampamento base em Gilgal (op. cit., pág. 25).

É importante reconhecer que as tribos ainda não tinham colonizado suas porções quando estas listas foram esboçadas, Na verdade os danitas não se estabeleceram permanentemente em seu território designado; Efraim não conquistou nem colonizou Gezer (Js 16:3, Js 16:10; Js 21:21); e os benjamitas jamais conquistaram ou desfrutaram da ocupação exclusiva de Jerusalém, embora esta cidade fosse destinada a Benjamim (Js 18:28). Além disso, o fato de Ofra e Ofni, cidades pertencentes a Benjamim (Js 18:23, Js 18:24), ficarem a 4,8kms ou 6,4kms ao norte da fronteira de Efraim, aponta para um período precoce antes de qualquer problema tribal. Assim as listas dos territórios tribais não podem ser listas de cidades e distritos dos reinos de Judá e Israel, quer do período de Josias (de acordo com Alt, Noth, Mowinckel) quer do período de Josafá (de acordo com Cross, Wright, considerando Is Js 15:21-62; Is 13:8-33). O retorno de seus soldados depois de ajudarem a conquistar Canaã foi descrito no capítulo 22. No cumprimento das bênçãos tribais pronunciadas por Jacó (Gn 49:1, Gn 48:22; Is 24:32), Siló, onde estava localizado o Tabernáculo (Js 18:1), ficava no território de Efraim, sendo escolhido este sítio estratégico na região montanhosa por causa de sua defensibilidade e sua localização central para todas as tribos.

Entre Judá e Efraim, mais tarde foi concedido um território a Benjamim (Js 18:11-28) e, na direção do Mediterrâneo, para Dã (18:40-48), As tribos restantes – Zebulom, Issacar, Aser e Naftali – tiraram sortes ao mesmo tempo pelos territórios ao norte de Manassés nas regiões de Jezreel e Galiléia (Js 19:10-39). Além das porções tribais, foram indicadas cidades de refúgio e as cidades dos levitas (20:1 - 21:42). O método de distribuição da terra para as sete últimas tribos foi o de lançar sortes diante do Senhor (Js 18:6; veja comentário sobre Js 7:16-18). As seções, com suas fronteiras, sem dúvida foram predeterminadas a seguirem ao longo de linhas naturais de defesa segundo uma comissão especial, escolhida para delinear a terra restante (Js 18:4-9).

A partilha da terra não foi tarefa fácil, mas complexa, que exigia orientação cuidadosa e considerável período de tempo.


Moody - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63

Josué 15

D. O Território da Tribo de Judá. Js 15:1-63, Jz 1:20.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
c) Território de Calebe e Judá (Js 14:1-15.63).

Cumpre-se a promessa feita a Calebe (cfr. Dt 1:36; Nu 14:24, Nu 14:30), que solicita a rica e forte cidade de Hebrom, no território de Judá.

>Js 15:15

Em 15:15-19 descreve-se o entusiasmo com que procurou desenvolver a sua herança, ajudado pelo parente Otniel, que se tornou seu genro. Enumeram-se as fronteiras das cidades de Judá e frisa-se a dificuldade em tomar a cidade de Jerusalém (63). Planícies (15.33). Deviam ser as da costa ocidental. Montanhas (15.48). Eram as terras altas no centro. Deserto (61). Entendia-se aqui por "deserto" os declives das colinas que davam para o Arabah ou planície do Jordão.


Dicionário

Bênção

substantivo feminino Ação de benzer, de abençoar, de invocar a graça divina sobre: o padre fazia a bênção do pão e do vinho; o sacerdote deu sua bênção aos fiéis.
Religião Invocação dessa graça divina, através do sinal da cruz feito no ar com os dedos ou por aspersão de água benta.
Religião Desejo de felicidade, de proteção de Deus a alguém.
Religião Graça concedida e atribuída a Deus: este trabalho foi uma bênção.
Por Extensão O que acarreta o bem e felicidade: sua visita foi uma bênção.
[Esporte] Na capoeira, golpe feito pelo lutador com a sola do pé no tronco de seu oponente.
expressão Tomar a bênção. Beijar a mão de alguém, pedindo proteção divina.
Etimologia (origem da palavra bênção). Do latim benedictio.onis.

substantivo feminino Ação de benzer, de abençoar, de invocar a graça divina sobre: o padre fazia a bênção do pão e do vinho; o sacerdote deu sua bênção aos fiéis.
Religião Invocação dessa graça divina, através do sinal da cruz feito no ar com os dedos ou por aspersão de água benta.
Religião Desejo de felicidade, de proteção de Deus a alguém.
Religião Graça concedida e atribuída a Deus: este trabalho foi uma bênção.
Por Extensão O que acarreta o bem e felicidade: sua visita foi uma bênção.
[Esporte] Na capoeira, golpe feito pelo lutador com a sola do pé no tronco de seu oponente.
expressão Tomar a bênção. Beijar a mão de alguém, pedindo proteção divina.
Etimologia (origem da palavra bênção). Do latim benedictio.onis.

l. A consciência judaica do poder e amor de Deus achou natural expressão em palavras de louvor, reconhecendo a Sua bondade e misericórdia. ‘Bendito o Senhor Deus de israel’ (1 Sm 25.32, etc.) é uma frase do Antigo Testamento freqüentes vezes em relação com especiais ou gerais mercês. A adaptação da bênção a circunstâncias do N.T. é instrutiva. Zacarias, na sua visão de glória vindoura, faz uso da antiga frase: ‘Bendito seja o Senhor Deus de israel’ (Lc 1:68). ‘Bendito’ é Cristo, como vindo em nome do Senhor (Mt 21:9, etc. ). o Senhor é ‘bendito’ como o ‘Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo’ (Ef 1:3, etc.). 2. Assim como Deus é ‘bendito’, assim também o são aqueles que confiam Nele e andam nos Seus caminhos. Comparai as bem-aventuranças dos Salmos (1.1, etc.) com as bem-aventuranças do Sermão da Montanha (Mt 5:3). 3. A bênção do alimento na ocasião das refeições – o dar graças a Deus pelo mantimento – costume judaico cuidadosamente observado, encontra-se quatro vezes mencionada nos Evangelhos: na alimentação dos cinco mil, e dos quatro mil, na última Ceia, e na refeição de Emaús. 4. A última ação de Jesus na terra foi a bênção dada aos discípulos (Lc 24:51).

Bênção
1) Pedido feito a Deus para que faça o bem a alguma pessoa (Gn 27:4), 27-29).

2) O próprio bem concedido por Deus (Pv 10:22).

Bênção Na Bíblia, são os favores desejados pelo homem e concedidos por Deus, tanto espirituais como materiais, como saúde, riqueza etc. (Gn 39:5; Dt 28:8; Pv 10:22 etc.).

O termo é também empregado para referir-se às fórmulas com que se suplicam essas benevolências e, posteriormente, às súplicas que se recitam em determinadas ocasiões.

O ideal rabínico chegou a ser o de pronunciar centenas de vezes diariamente (Men 43b). A Eucaristia cristã deriva tanto etimológica como ideologicamente do conceito judaico de bênção.

Y. Newman, o. c.; W. O. E. Oesterley, o. c.; L. Deiss, La Cena del Señor, Bilbao 1989; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres religiones...


Da

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


[Juiz] -

1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

E.M.


fazer justiça

Déu

substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Fontes

fem. pl. de fonte

fon·te
(latim fons, fontis, nascente, fonte, água, origem)
nome feminino

1. Nascente de água.

2. Extremidade de uma conduta de água para abastecimento público. = BICA, CHAFARIZ

3. Em parques ou praças, chafariz, frequentemente ornado com esculturas, e com jactos de água.

4. Chaga que se mantém aberta para evacuação de humores.

5. Cada um dos lados da região temporal entre os olhos e as orelhas. (Mais usado no plural.) = TÊMPORA

6. Figurado Origem, causa, princípio.

7. Procedência.

8. Documento ou pessoa que fornece uma informação (ex.: o jornalista não revelou as suas fontes).

9. Texto de autor considerado como uma referência.

10. Texto ou documento original, usado como referência (ex.: fontes históricas).

11. [Portugal: Minho, Trás-os-Montes] Grande prato redondo, donde todos os convivas comem.


fonte limpa
Origem insuspeita do que se diz ou se deseja saber.


Seca

substantivo feminino Estiagem; ausência de água; falta de chuva.
Lei seca. Lei que fiscaliza o consumo de álcool ingerido pelos motoristas brasileiros, para reduzir o número de acidentes no trânsito.
Etimologia (origem da palavra seca). Feminino de seco.
substantivo feminino Secagem; ação de tornar seco; deixar de possuir umidade.
[Informal] Conversa ou bate-papo demorado.
[Informal] Aborrecimento; ação de se aborrecer: o filme é uma seca.
[Informal] Azar; ausência de sorte.
substantivo masculino e feminino Pessoa que é muito chata.
Pronuncia-se: /séca/.
Etimologia (origem da palavra seca). Forma regressiva de secar.

É a sua duração desde o meado de maio até ao meado de agosto, sendo preservada a vegetação pelo orvalho (Ag 1:11).

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


águas

água | s. f. | s. f. pl.
2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
Será que queria dizer águas?

á·gua
(latim aqua, -ae)
nome feminino

1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

5. Suor.

6. Lágrimas.

7. Seiva.

8. Limpidez (das pedras preciosas).

9. Lustre, brilho.

10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


águas
nome feminino plural

15. Sítio onde se tomam águas minerais.

16. [Informal] Urina.

17. Ondulações, reflexos.

18. Líquido amniótico.

19. Limites marítimos de uma nação.


água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

água de Javel
[Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

água de pé
Água de fonte.

água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.

água lisa
Água não gaseificada.

água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

água no bico
[Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

água panada
Água em que se deita pão torrado.

água sanitária
[Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

água tónica
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

água viva
Água corrente.

capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

com água pela
(s): barba(s)
[Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

comer água
[Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

dar água pela
(s): barba(s)
[Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

deitar água na fervura
[Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

em água de barrela
[Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

em águas de bacalhau
[Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

ferver em pouca água
[Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

ir por água abaixo
[Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.

mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso] Urinar.

pôr água na fervura
[Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

primeiras águas
As primeiras chuvas.

sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

Atribuir as culpas a outrem.

tirar água do joelho
[Informal, Jocoso] Urinar.

verter águas
[Informal] Urinar.


a·guar |àg| |àg| -
(água + -ar)
verbo transitivo

1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

2. Misturar com água. = DILUIR

3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

4. Fazer malograr ou frustrar algo.

5. Pôr nota discordante em.

verbo intransitivo

6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

verbo pronominal

9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Josué 15: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E ela disse: Dá-me uma bênção; pois me deste terra do sul ①, dá-me também fontes de águas. Então lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
Josué 15: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1399 a.C.
H1293
Bᵉrâkâh
בְּרָכָה
bênção
(a blessing)
Substantivo
H1543
gullâh
גֻּלָּה
recipiente arredondado, fonte, bacia
(also springs)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H4325
mayim
מַיִם
água, águas
(of the waters)
Substantivo
H5045
negeb
נֶגֶב
território do sul, Neguebe, sul
(toward the south)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5942
ʻillîy
עִלִּי
()
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8482
tachtîy
תַּחְתִּי
baixo, mais baixo, o mais baixo
(lower)
Adjetivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בְּרָכָה


(H1293)
Bᵉrâkâh (ber-aw-kaw')

01293 הבכר B erakaĥ

procedente de 1288; n f

  1. bênção
  2. (fonte de) bênção
  3. bênção, prosperidade
  4. bênção, louvor de Deus
  5. um dom, presente
  6. acordo de paz

גֻּלָּה


(H1543)
gullâh (gool-law')

01543 גלה gullah

procedente de 1556; DITAT - 353c; n f

  1. recipiente arredondado, fonte, bacia
    1. bacia
    2. recipiente arredondado
      1. referindo-se a uma candeia
      2. referindo-se às partes de formato arredondado dos capitéis dos dois pilares do templo

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

מַיִם


(H4325)
mayim (mah'-yim)

04325 מים mayim

dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

  1. água, águas
    1. água
    2. água dos pés, urina
    3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

נֶגֶב


(H5045)
negeb (neh'-gheb)

05045 נגב negeb

procedente de uma raiz não utilizada significando ser ressecado; DITAT - 1288a; n m

  1. território do sul, Neguebe, sul
    1. território do sul
      1. região do sul de Judá, fronteiras não especificadas
    2. sul

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עִלִּי


(H5942)
ʻillîy (il-lee')

05942 עלי ̀illiy ou (plural) עלית

procedente de 5927; DITAT - 1624e; adj

  1. superior

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

תַּחְתִּי


(H8482)
tachtîy (takh-tee')

08482 תחתי tachtiy

procedente de 8478; DITAT - 2504b; adj.

  1. baixo, mais baixo, o mais baixo
    1. inferior (como adj.)
    2. as partes inferiores (substantivo)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo