Fonte

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Caneta-fonte:
caneta-fonte | s. f.

ca·ne·ta·-fon·te
nome feminino

Caneta cujo cabo forma um depósito de tinta accionado por um êmbolo roscado, ou que contém um depósito de tinta fixo ou amovível. = CANETA DE TINTA PERMANENTE

Plural: canetas-fontes ou canetas-fonte.

Fonte: substantivo feminino Água viva que brota da terra de forma contínua; nascente: fonte de água mineral.
Chafariz ou bica de onde jorra água, geralmente localizados em praças, com fins arquitetônicos ou de fornecimento de água.
Figurado Princípio, origem, causa: a eleição é fonte do poder.
Figurado O texto original de uma obra ou do qual são retiradas informações para um trabalho.
Figurado Pessoa ou situação da qual provém as informações referentes a um determinado fato: minha informação é de fonte segura.
[Informática] Conjunto completo de caracteres de um mesmo tipo.
Cada um dos lados da cabeça que formam a região temporal.
Chaga aberta com cautério.
Etimologia (origem da palavra fonte). Do latim fons,fontis; fonte, nascente.
Fonte (1): fonte (1) s. f. 1. Manancial de água que brota do solo; nascente. 2. Chafariz. 3. Bica por onde corre água ou outro líquido. 4. Causa, origem, princípio. 5. Texto original de uma obra. 6. Qualquer substância que emite radiação.
Fonte (2): fonte (2) s. f. 1. Manancial de água que brota do solo; nascente. 2. Chafariz. 3. Bica por onde corre água ou outro líquido. 4. Causa, origem, princípio. 5. Texto original de uma obra. 6. Qualquer substância que emite radiação.
Fonteca: substantivo feminino Fonte pequena. Fontinha.
Fonteira: feminino [Portugal] Mulher, que fornece água da fonte para os domicílios.
Etimologia (origem da palavra fonteira). De fonte.
Fontela: substantivo feminino Pequena fonte ou nascente.
Etimologia (origem da palavra fontela). Fonte + ela.
substantivo feminino, plural Poros pelos quais as vasilhas de barro ressumam.
Fontenário:
fontenário | adj. s. m.
Será que queria dizer fontenário?

fon·te·ná·ri·o
(alteração de fontenário)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

O mesmo que fontanário.


Fontes:
fem. pl. de fonte

fon·te
(latim fons, fontis, nascente, fonte, água, origem)
nome feminino

1. Nascente de água.

2. Extremidade de uma conduta de água para abastecimento público. = BICA, CHAFARIZ

3. Em parques ou praças, chafariz, frequentemente ornado com esculturas, e com jactos de água.

4. Chaga que se mantém aberta para evacuação de humores.

5. Cada um dos lados da região temporal entre os olhos e as orelhas. (Mais usado no plural.) = TÊMPORA

6. Figurado Origem, causa, princípio.

7. Procedência.

8. Documento ou pessoa que fornece uma informação (ex.: o jornalista não revelou as suas fontes).

9. Texto de autor considerado como uma referência.

10. Texto ou documento original, usado como referência (ex.: fontes históricas).

11. [Portugal: Minho, Trás-os-Montes] Grande prato redondo, donde todos os convivas comem.


fonte limpa
Origem insuspeita do que se diz ou se deseja saber.


Língua-fonte:
língua-fonte | s. f.

lín·gua·-fon·te
nome feminino

[Linguística] [Linguística] Língua da qual se quer traduzir um texto ou enunciado. = LÍNGUA DE ORIGEM, LÍNGUA DE PARTIDA

Plural: línguas-fonte ou línguas-fontes.

Milfontense:
milfontense | adj. 2 g. | s. 2 g.

mil·fon·ten·se
([Vila Nova de] Milfontes, topónimo, -ense)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Relativo ou pertencente a Vila Nova de Milfontes.

nome de dois géneros

2. Natural ou habitante de Vila Nova de Milfontes.


Quadrifonte: adjetivo masculino e feminino [Poética] Que tem quatro fontes.
Etimologia (origem da palavra quadrifonte). Quadri + fonte.
Radiofonte:
radiofonte | s. f.

ra·di·o·fon·te
(radio- + fonte)
nome feminino

[Astronomia] Estrela que emite radiações com frequência das ondas de rádio.


Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Dragão (fonte do): Ficava a oeste, ou na parte sudoeste da muralha de Jerusalém (Ne 2:13). o nome provavelmente é devido ao culto que antes dos israelitas se prestava ali a uma serpente sagrada, ou a um jinn na forma de serpente.
Fonte: Nascente de água, ou manancial, de que se faz menção muitas vezes na Bíblia. Em terras secas da Judéia eram de particular valor, e provém daí o uso figurativo da palavra, como emblema de esperanças, bênçãos e consolações. ‘o Cordeiro… os guiará para as fontes da água da vida’ (Ap 7:17). Um grande número de lugares tinha o nome de alguma fonte, que estivesse próxima, sendo este fato indicado por meio dos prefixos Ain e En. Fontes perpétuas, descritas como nascentes de água viva, eram muito apreciadas (Sl 36:7-9is 49:10Jr 2:13Jl 3:18Zc 13:1Jo 4:10). Anuncia Zacarias que uma fonte se abriria, na qual podiam ser lavadas as impurezas da casa de Davi e de Jerusalém, profecia esta que teve cumprimento no sangue expiatório de Jesus Cristo. o termo ‘fonte’ serve também para designar os filhos ou a posteridade (Dt 33:28).
Fonte de rogel: A fonte dos canais. Nascente que existia na fronteira das duas tribos de Judá e Benjamim (Js 15:7-18.16), perto de Jerusalém (2 Sm 17.17). Foi neste lugar de En-Rogel que Jônatas e Aimaás esperaram por notícias da cidade, que levaram a Davi, quando este foi obrigado a sair da sua capital por causa da revolta de seu filho Absalão. Foi ali, também, que Adonias deu uma festa em honra dos seus partidários, quando ele conspirava contra Davi (1 Rs 1.9). Pode, provavelmente, este lugar ser identificado com a atual ‘Fonte da Virgem’, ao oriente de ofel. É daqui que vai com intermitência a água, que corre por debaixo da terra para a fonte de Siloé.
Porta da fonte: Uma porta, ao sul de Jerusalém, perto da qual havia uma fonte, sendo esta, talvez, a de Siloé (Ne 2:14 – 3.15 – 12.37).

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Fonte: Derivado de fundere. Uso da palavra fonte para os tipos de letra que a gente usa em tipografias ou no computador. Elas eram fundidas em metal, por isso receberam esse nome.

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Jesus nas fontes não-cristãs: Jesus nas fontes não-cristãs 1. As fontes rabínicas. Esse conjunto de fontes é especialmente negativo em relação a Jesus. No geral, nem mesmo indiretamente, confirmam bom número dos dados fornecidos acerca dele pelos autores cristãos. No Talmude, afirma-se que realizou milagres — embora frutos de feitiçaria — (Sanh. 107; Sota 47b; J. Hag. II, 2); que seduziu Israel (Sanh.
- 43a) e que por isso foi executado pelas autoridades judias que o “penduraram” na véspera da Páscoa (Sanh. 43a). Afirma também que Jesus proclamou-se Deus e anunciou que voltaria pela segunda vez (Yalkut Shimeoni 725).

Por sua condição de falso mestre (é acusado, por exemplo, de relativizar o valor da Lei), que o fizera merecedor da pena máxima, certa passagem do Talmude chega até a representar Jesus no outro mundo, condenado a estar entre excrementos em ebulição (Guit. 56b-57a). Todavia, esse juízo denegrido não é unânime e assim, por exemplo, citam-se com apreço alguns dos ensinamentos de Jesus (Av. Zar. 16b-17a; T. Julin II,
24) .

O Taledot Ieshu, uma obra judia anticristã, cuja datação mais provável seja medieval, embora possa ser de origem anterior, insiste em todos esses aspectos denegridos da pessoa de Jesus, não negando os traços essenciais apresentados pelos evangelhos, mas interpretando-os sob uma luz diferente. Essa visão foi comum ao judaísmo até o séc. XIX e, nas últimas décadas, vem-se assistindo, junto a uma manutenção da opinião tradicional, a uma reinterpretação de Jesus como filho legítimo do judaísmo, ainda que negando sua messianidade (J. Klausner), sua divindade (H. Schonfield) ou moderando os aspectos mais difíceis de serem conciliados com o judaísmo clássico (D. Flusser). Da mesma forma, os nossos tempos têm testemunhado o surgimento de inúmeros movimentos que, compostos por judeus, optam por reconhecer Jesus como messias e Deus sem por isso renunciar às práticas habituais do judaísmo (Jews for Jesus, Messianic Jews etc.).

2. Flávio Josefo. Nascido em Jerusalém no primeiro ano do reinado de Calígula (37-38 d.C.) e pertencente a uma distinta família sacerdotal, cujos antepassados — segundo a informação que Josefo nos fornece — remontavam ao período de João Hircano, esse historiador foi protagonista de destaque da revolta judia contra Roma, iniciada no ano 66 d.C. Entre outras obras, foi autor de Guerra dos judeus e Antigüidades dos judeus. Nelas encontramos duas referências relacionadas a Jesus: a primeira encontra-se em Ant., XVIII 63, 64 e, a segunda, em XX, 200-3. Na versão grega, seu texto é como segue: “Viveu por essa época Jesus, um homem sábio, se é que pode ser chamado homem. Porque foi autor de feitos portentosos, mestre de homens que aceitam com prazer a verdade. Atraiu muitos judeus e muitos de origem grega. Era o messias. Quando Pilatos, após ouvir a acusação que contra ele formularam os principais dentre nós, condenou-o a ser crucificado, aqueles que a princípio o amaram, não desejaram fazê-lo. Porque, ao terceiro dia, manifestou-se a eles vivo novamente, havendo profetizado os divinos profetas estas e outras maravilhas acerca dele. E até o dia de hoje a tribo dos cristãos não desapareceu” (Ant. XVIII, 63-64).

“O jovem Anã... pertencia à escola dos saduceus que são, como já tenho explicado, certamente os mais desprovidos de piedade entre os judeus na hora de aplicar justiça. Possuído de um caráter assim, Ananias considerou que tinha uma oportunidade favorável porque Festo estava morto e Albino encontrava-se ainda a caminho. De maneira que convenceu os juízes do Sinédrio e conduziu perante eles um chamado Tiago, irmão de Jesus, o chamado messias, e a alguns outros. Acusou-os de haver transgredido a Lei e ordenou que fossem apedrejados.

Os habitantes da cidade que eram considerados de maior moderação e que eram rígidos na observância da Lei se ofenderam por aquilo. Portanto enviaram uma mensagem secreta ao rei Agripa, dado que Anã não se havia comportado corretamente em sua primeira atuação, instando para que lhe ordenasse desistir de semelhantes ações ulteriores. Alguns deles então foram ver com Albino, que vinha de Alexandria, e lhe informaram que Anã não tinha autoridade para convocar o Sinédrio sem seu consentimento. Convencido por essas palavras,

Albino, cheio de ira, escreveu a Anã ameaçando-o vingar-se dele. O rei Agripa, por causa da ação de Anã, o depôs do Sumo Sacerdócio que havia ostentado durante três meses e o substituiu por Jesus, o filho de Damneo.”

Nenhuma das duas passagens de Antigüedades, relativas ao objeto de nosso estudo, é aceita geralmente como autêntica, embora seja muito comum aceitar a autenticidade do segundo texto e rejeitar a do primeiro, no todo ou em parte.

O fato de Josefo falar em Ant XX de Tiago como “irmão de Jesus chamado messias” — uma referência tão fraca e neutra que não podia ter surgido de um interpolador cristão — faz pensar que anteriormente fizera referência a Jesus. Essa referência anterior a respeito de Jesus seria a de Ant XVIII 3, 3. A autenticidade dessa passagem não foi praticamente questionada até o séc. XIX, já que todos os manuscritos que nos chegaram a contêm. Tanto a limitação de Jesus a uma simples condição humana como a ausência de outros apelativos tornam praticamente impossível que sua origem seja a de um interpolador cristão. Além disso, a expressão tem paralelos no próprio Josefo (Ant XVIII 2:7; X 11:2). Certamente também é autêntico o relato da morte de Jesus, no qual se menciona a responsabilidade dos saduceus por ela e se descarrega a culpa sobre Pilatos, o que nenhum evangelista (não digamos cristãos posteriores) estaria disposto a afirmar de maneira tão categórica, mas que seria lógico em um fariseu e, principalmente, se não simpatizava com os cristãos e se sentia inclinado a apresentá-los sob uma luz desfavorável perante um público romano.

Outros aspectos do texto apontam também uma procedência de Josefo: a referência aos saduceus como “os primeiros entre nós”, a descrição dos cristãos como “tribo” (algo não necessariamente pejorativo) (Comp.com Guerra III, 8,3; VII, 8,6) etc. É, portanto, bem possível que Josefo incluíra nas Antigüedades uma referência a Jesus como um “homem sábio”, cuja morte, instigada pelos saduceus, foi executada por Pilatos e cujos seguidores ainda existiam até a data em que Josefo escrevia. Mais duvidosa é a clara afirmação de que Jesus “era o messias” (Cristo); as palavras “se é que pode chamar-se homem”; a referência como “mestre de pessoas que aceitam a verdade com prazer” possivelmente seja também autêntica em sua origem, embora nela pudesse haver escapado um erro textual, quando o copista confundiu (intencionalmente ou não) a palavra TAAEZE com TALEZE; e a menção à ressurreição de Jesus. Em resumo, podemos ressaltar que o relato de Jesus que Josefo originalmente delineou pode ser muito semelhante ao que apresentamos a seguir: Jesus era um homem sábio, que atraiu muitas pessoas que o acompanhavam, guiadas, muitas vezes, mais pelo gosto da novidade (ou pelo extraordinário) do que por uma disposição profunda para a verdade. Dizia-se o messias e, talvez por isso, os membros da classe sacerdotal decidiram acabar com ele e, com essa intenção, entregaram-no a Pilatos, que o crucificou. Apesar de tudo, seus seguidores, chamados cristãos, por causa das pretensões messiânicas de seu mestre, DISSERAM que ele lhes aparecera.

No ano 62, um irmão de Jesus, chamado Tiago, foi executado por Ananias; na ocasião, a morte não contou com o apoio dos ocupantes, mas ocorreu porque os judeus aproveitaram-se de um vazio de poder romano na região. Nem mesmo essa morte conseguiu acabar com o movimento. Além dos textos mencionados, temos de fazer referência à existência do Josefo eslavo e da sua versão árabe. Esta última, recolhida por certo Agapio no séc. X, coincide em boa parte com a leitura que fizemos de Josefo nas páginas anteriores; sua autenticidade, porém, é problemática. Sua tradução para o português é esta: “Nesse tempo existiu um homem sábio de nome Jesus. Sua conduta era boa e era considerado virtuoso. Muitos judeus e pessoas de outras nações converteram-se em discípulos seus. Os que haviam se convertido em seus discípulos não o abandonaram. Relataram que ele lhes aparecereu três dias depois de sua crucifixão e que estava vivo; de acordo com isso, foi talvez o messias do qual os profetas haviam contado maravilhas”.

Quanto à versão eslava, trata-se de um conjunto de interpolações não apenas relativas a Jesus, mas também aos primeiros cristãos. W. E. Barnes, The Testimony of Josephus to Jesus Christ, 1920 (a favor da autenticidade das referências flavianas sobre Jesus); C. G. Bretschneider, Capita theologiae Iudaeorum dogmaticae e Flauii Iosephi scriptis collecta, 1812, pp. 59- 66 (a favor); B. Brüne, “Zeugnis des Josephus über Christus” em Tsh St Kr, 92, 1919, pp. 139-147 (a favor, mas um autor cristão eliminou parte do conteúdo do texto); f. f. Bruce, ¿Son fidedignos los documentos del Nuevo Testamento?, Miami 1972, pp. 99ss. (a favor, mas sustentando que um copista cristão eliminou parte do conteúdo original); f. C. Burkitt, “Josephus and Christ” em Th T, 47, 1913, pp. 135-144 (a favor); A. von Harnack, Der jüdische Geschichtsschreiber Josephus und Jesus Christus, 1913, cols. 1037-1068 (a favor); R. Laqueur, Der Jüdische Historiker Josephus, Giessen, 1920, pp. 274-278 (o testemunho flaviano procede do próprio Josefo, mas em uma edição posterior das Antigüedades); L. Van Liempt, “De testimonio flaviano” em Mnemosyne 55:1927, pp. 109-116 (a favor); R. H. J. Shutt, Studies in Josephus, 1961, pp. 121; C. K. Barret, The New Testament Background, Nova York 1989, pp. 275ss. (o texto aparece em todos os manuscritos das Antigüedades, embora apresente omissões realizadas por copistas cristãos. Originalmente, assemelhar-se-ia às referências josefianas sobre João Batista); S. G. f. Brandon, Jesus and the Zealots, Manchester 1967, pp. 121,359-368 (a favor da autenticidade, mas com interpolações); Idem, The Trial of Jesus of Nazareth, Londres 1968, pp. 52-55; 151-152; L. H. Feldman, Josephus, IX, Cambridge e Londres 1965, pp. 49 (autêntico,porém interpolado); R. Götz, “Die urprüngliche Fassung der Stelle Josephus Antiquit, XVIII 3:3 und ihr Verhältnis zu Tácitus Annal. XV, 44” em ZNW, 1913, pp. 286-297 (o texto tem somente algumas partes autênticas que, além disso, são mínimas e, em seu conjunto, foi reelaborado profundamente por um copista cristão); J. Klausner, Jesús de Nazaret, Buenos Aires, 1971, pp. 53ss. (não há base para supor que toda a passagem é espúria, mas já estava interpolado na época de Eusébio de Cesaréa); T. W. Manson, Studies in the Gospel and Epistles, Manchester, 1962, pp. 18-19; H. St. J. Thackeray, o. c., p. 148 (a passagem procede de Josefo ou de um secretário, porém o censor ou copista cristão realizou nele pequenas omissões ou alterações que mudaram seu sentido); G. Vermés, Jesús el judio, Barcelona 1977, pp. 85 (é improvável a interpolação por um autor cristão posterior); P. Winter, On the trial of Jesus, Berlim 1961, pp. 27, 165, n. 25 (sustenta a tese da interpolação); E. Schürer, “Josephus” em Realenzyclopädie für die protestantische Theologie und Kirche, IX, 1901, pp. 377-386 (é falso); W. Bauer, New Testament Apocrypha, I, 1963, pp. 436-437 (é falso); H. Conzelmann, “Jesus Christus” em RGG, III, 1959, cols. 619-653 e 662 (pretende, o que é muito discutível, que a passagem reflita o querigma de Lucas); f. Hahn. W. Lohff e G. Bornkamm, Die Frage nach dem historischen Jesus, 1966, pp. 17-40 (é falso); E. Meyer, Ursprung und Anfäge des Christentums, I, Sttutgart-Berlim 1921, pp. 206-211 (é falso).

3. As fontes clássicas. São muito limitadas todas as referências a Jesus nas fontes clássicas.

A) Tácito. — Nascido por volta de 56-57 d. C., desempenhou os cargos de pretor (88 d.C.) e cônsul (97 d.C.), falecendo, provavelmente, durante o reinado de Adriano (117-138 d.C.). Nos Anais 15:44, escritos por volta de 115-117, aparece uma menção explícita do cristianismo. O texto ressalta que os cristãos eram originários da Judéia, que seu fundador tinha sido um tal Cristo (é mais difícil saber se Tácito considerou a mencionada palavra como título ou como nome próprio), executado por Pilatos e que, durante o reinado de Nero, seus seguidores já estavam estabelecidos em Roma, onde não eram exatamente

populares.

B) Suetônio. — Jovem durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C.), exerceu a função de tribuno durante o de Trajano (98-117 d.C.) e secretário ab epistulis no de Adriano (117-138), cargo que perdeu por sua má conduta. Em sua Vida dos Doze Césares (Cláudio XXV), menciona um decreto do imperador Cláudio para expulsar de Roma uns judeus que causavam tumultos por causa de um tal “Cresto”. A passagem parece concordar com o relatado em At 18:2 e podia referir-se a uma expulsão que, segundo Orósio (VII, 6, 15), teve lugar no nono ano do reinado de Cláudio (49 d.C.). De qualquer forma, não pode ser posterior ao ano 52. É objeto de controvérsia se Chrestus é grafia semelhante a Christus. Esse sentido é defendido por Schürer, junto com outros autores. Graetz, ao contrário, sustenta que Chrestus não era Cristo, mas um mestre cristão contemporâneo ao alexandrino Apolo, que é mencionado em 1Co 1:12, devendo-se ler “Jréstu” em vez de “Jristu”. É um tanto inverossímil a idéia de Cresto ter sido um messias judeu que chegara a Roma para semear uma revolta.

C) Plínio, o Jovem (61-114 d.C.). Governador da Bitínia sob o governo de Trajano, menciona no décimo livro de suas cartas os cristãos (X, 96, 97). Por suas referências, sabemos que Cristo era considerado Deus e que a ele se dirigiam com hinos e orações. Apesar dos maus-tratos recebidos em determinadas ocasiões pelas autoridades romanas, eram pessoas pacíficas e não deixaram de contar com abandonos em suas fileiras.

4. O Islamismo. A fé islâmica tem Jesus em grande consideração. O Corão menciona-o em vinte e cinco ocasiões com o nome de Is Dele se diz que é o messias (al-Masiaj) — limitando, porém, essa messianidade aos judeus — o filho de Maria, servo, profeta, mensageiro, palavra, espírito, testemunha, justo, bendito, eminente, aquele que está próximo, superior a todos, exceto Maomé. Na formação dessa visão, intervieram fontes bíblicas (possivelmente conhecidas de maneira indireta) e apócrifas. Assim, fala da anunciação (3,37ss.; 19,16ss.), da concepção virginal (19,22ss.) e de diversos milagres de Jesus (3,43; 5,109ss.). Nega que Jesus seja Deus e até mesmo confessa que nem ele nem sua mãe são Deus (5,76; 5,116ss.), o que evidencia a confusão de Maomé em relação à doutrina da Trindade. Insiste também que Jesus anunciou a chegada de Maomé (61,6).

A princípio, parece que o Corão ensinou que Jesus — como consta nos evangelhos — morreu e ressuscitou (19,34) e que essa morte e ressurreição estavam no propósito de Deus (3,48). Uma sura posterior, correspondente ao período medinense, mostra uma mudança no ensinamento de Maomé — talvez por influência gnóstica — ao indicar que Jesus não morreu e que outro foi executado em seu lugar (4,156ss.) e que popularmente foi identificado, em certa ocasião, com Judas. A tradição ensina que, em sua segunda vinda, Jesus será o justo juiz que quebrará as cruzes (como símbolo da idolatria), matará os porcos e abolirá a jizya. Aparecerá no minarete branco, a leste de Damasco e matará o anticristo ou monstro de um só olho (al-dajjal) na porta de Ludd. Conforme outra tradição, casar-se-á, terá filhos e morrerá depois de viver quarenta e cinco anos na terra. Será sepultado no túmulo de Maomé e ressuscitará entre Abu Bakr e Omar. Na literatura islâmica posterior, Jesus vai se assemelhando a um asceta rigoroso, o que, na verdade, contradiz as notícias evangélicas.

R. Dunkerlye, o. c.; m. Asín e Palacios, “Logia et Agrapha Domini Jesu apud Moslemicos Scriptores, asceticos praesertim, usitata” em Patrologia Orientalis 13 e XIX; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Academias talmúdicas: Instituições de ensino superior judaico. Podem ser comparadas com as atuais universidades modernas. Além do ensino, eram fontes da legislatura e dogmática. As primeiras academias foram criadas no tempo de Ezra no V século a. C. e as mais famosas floresceram na Babilônia nos séculos IV e V d. C.
Alma: A Bíblia expressa várias ideias concernentes à alma e à sua natureza. A alma é o sopro divino que anima o corpo, a força propulsora de todas as atividades vitais; a sua saída do corpo resulta em morte. A parte da sua força doadora de vida, é a sede de emoções, o agente do pensamento, a fonte do sentimento moral, a residência da memória, o centro da personalidade. A alma vem de Deus, mas não é uma emanação ou uma parte d 'Ele; é uma criação especial e única. Se a alma preexiste ao corpo, quais as suas condições e lugar, antes do nascimento, a Bíblia não o-diz. A Bíblia parece dar a entender que o tomem nasce, corpo e espírito, ao mesmo tempo. Igualmente a Bíblia diz muito pouco acerca do que acontece à alma depois da morte do corpo. O judaísmo não crê que a alma esteja ameaçada por tal forma que necessite de salvação do exterior. Não está acorrentada numa prisão da qual não possa se libertar ou presa por um destino do qual não possa se livrar. A alma não necessita de salvação porque não está perdida; não precisa ser reerguida porque não caiu; não necessita de libertação porque não é vítima da escravidão. As religiões que creem na doutrina do Pecado Original, creem que a alma precisa ser salva. O judaísmo não crê nessa doutrina (RLB).
hamishá assar bi-shavat (hebr): Dia 15 do Shevat. O ano novo das árvores. Festa sem relação alguma com fatos históricos ou religiosos, evidencia apenas a íntima conexão entre o judeu e à terra. Esta sua predileção remota às fontes mais remotas de sua longa existência.
Homem: O homem, criado "à imagem de Deus", é - por definição —- puro, de corpo e alma, como se diz na oração diária: "Ó meu Deus! a alma que Tu me deste, é pura!" Eis o ponto de partida do Monoteísmo Ético fonte e raiz do Judaísmo clássico: O homem é capaz, por esforço próprio, de se "redimir", sem milagres sobrenaturais, (HI)
Lar: Verdadeiro centro da vida judaica. O lar judaico é fundamental para a educação das crianças judias que aqui devem entrar pela primeira vez em contacto com a fé e a tradição. A vida familiar, dentro do lar, é o elo que sempre reuniu e conservou o povo judaico. O lar é também o lugar de primeiro ensino religioso do jovem. Os judeus consideram o seu lar um santuário religioso. A família é a fonte principal do seu culto, e seu ritual tanto se destina ao lar quanto à sinagoga. A mãe, acendendo as velas de sábado nas noites de sexta-feira, o pai abençoando os filhos à mesa de sábado, os diversos ritos oportunos e significativos que acompanham a observância de todo dia santo judaico; o pergaminho que fixo no portal proclama o amor de Deus (Mezuzá) - tudo isto forma parte integrante do ritual e do cerimonial. A religião judaica é essencialmente uma religião familiar.
Leis sociais: Uma das características do judaísmo é a sua preocupação pelo bem estar do indivíduo e as suas relações com o próximo. Esta preocupação resultou numa série de leis que protegem a classe menos favorecida. Além do alto conceito de caridade a primitiva legislação dos hebreus acusa uma superioridade absoluta em matérias sociais sobre tudo que se conhece neste setor. A Bíblia é uma fonte inesgotável de ideias e leis sociais que abrangem assistência social, caridade, ética, comportamento com os estranhos, leis agrárias, trabalho, descanso semanal, etc.
Maoz tsur (or): Hino de Hanucá. Inicia com as palavras: "O rocha inabalável, fonte do meu socorro, a Ti é bom louvar". É cantado durante os oito dias festivos, a fim de perpetuar a recordação do milagroso acontecimento, que os judeus celebram anualmente. Veja também:hANUCÁ
Mikvá: Banho ritual. A água deve ser de fonte natural ou rio. Há também prescrições referentes à quantidade de água da mikvá. O bando ritual é considerado pelos praticantes como indispensável.
Vida: A vida é o maior mistério. A Bíblia considera a vida como doin de Deus. O Deus é a fonte da vida.

Strongs


γένεσις
(G1078)
Ver ocorrências
génesis (ghen'-es-is)

1078 γενεσις genesis

do mesmo que 1074; TDNT - 1:682,117; n f

  1. fonte, origem
    1. livro genealógico de alguém, i.e. registro onde sua linhagem ou descendência são enumeradas
  2. usado para nascimento, natividade
  3. daquilo que segue a origem, i.e. existência, vida
    1. roda da vida, ciclo vital (Tg 3:6). Outra explicação, circuito da vida humana que tão logo nascem, as pessoas começam a percorrer, i.e. seu curso de vida

καρδία
(G2588)
Ver ocorrências
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

μήτηρ
(G3384)
Ver ocorrências
mḗtēr (may'-tare)

3384 μητερ meter

aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

mãe

metáf. fonte de algo, pátria


ὅθεν
(G3606)
Ver ocorrências
hóthen (hoth'-en)

3606 οθεν hothen

de 3739 com o enclítico diretivo de fonte; adv

  1. do qual, de onde
    1. do lugar do qual
    2. da fonte da qual algo é conhecido, do qual, por meio do qual
    3. da causa pelo qual, por qual razão, por esse motivo, por qual causa

ὄπισθεν
(G3693)
Ver ocorrências
ópisthen (op'-is-then)

3693 οπιστεν opisthen

de opis (consideração, de 3700) com enclítico de fonte; TDNT - 5:289,702; adj

  1. detrás, nas costas, atrás, após

παιδιόθεν
(G3812)
Ver ocorrências
paidióthen (pahee-dee-oth'-en)

3812 παιδιοθεν paidiothen

da (fonte) de 3813; adv

  1. desde a infância, desde criança

πανταχόθεν
(G3836)
Ver ocorrências
pantachóthen (pan-takh-oth'-en)

3836 πανταχοθεν pantachothen

advérbio (de fonte) de 3837; adv

  1. de todos os lados, de todas as direções

πάντοθεν
(G3840)
Ver ocorrências
pántothen (pan-toth'-en)

3840 παντοθεν pantothen

advérbio (de fonte) de 3956; adv

  1. de todos os lados, de todas as direções

πηγή
(G4077)
Ver ocorrências
pēgḗ (pay-gay')

4077 πηγη pege

provavelmente de 4078 (da idéia de brotar verticalmente); TDNT - 6:112,837; n f

fonte, manancial

poço alimentado por um manancial


πνεῦμα
(G4151)
Ver ocorrências
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πόθεν
(G4159)
Ver ocorrências
póthen (poth'-en)

4159 ποθεν pothen

da raiz de 4213 com advérbio enclítico de origem; adv

  1. de lugar: de onde, de que condição
  2. de origem ou fonte: de que autor ou doador
  3. de causa: como é isto?, como pode ser?

πορισμός
(G4200)
Ver ocorrências
porismós (por-is-mos')

4200 πορισμος porismos

de um derivado de poros (um caminho, i.e., meio); n m

aquisição, ganho

fonte de riqueza


πόῤῥωθεν
(G4207)
Ver ocorrências
pórrhōthen (por'-rho-then)

4207 πορρωθεν porrhothen

de 4206 com enclítico adverbial de fonte; adv

  1. de longe, à distância

Σιλωάμ
(G4611)
Ver ocorrências
Silōám (sil-o-am')

4611 σιλωαμ Siloam

de origem hebraica 7975 שלח; n pr loc

Siloé = “enviado”

Tanque de Siloé, uma fonte de água em Jerusalém, também chamado Siloé em Is 8:6

Torre de Siloé: deve ter sido uma torre próxima ou sobre o Tanque de Siloé, que caiu, matando 18 homens. Provavelmente eles estavam se purificando. (Gill)


τὶς
(G5100)
Ver ocorrências
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

τίς
(G5101)
Ver ocorrências
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ὕδωρ
(G5204)
Ver ocorrências
hýdōr (hoo'-dore)

5204 υδωρ hudor caso genitivo υδατος hudatos etc.

da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n

  1. água
    1. de água dos rios, das fontes, das piscinas
    2. da água do dilúvio
    3. da água em algum repositório da terra
    4. da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
    5. das ondas do mar
    6. fig. usado de muitas pessoas

בִּנְעָא
(H1150)
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Binʻâʼ (bin-aw')

01150 בנעא Bin a’̀ ou בנעה Bin ah̀

derivação incerta; n pr m Bineá = “fonte”

  1. um descendente de Jônatas

בְּרָכָה
(H1293)
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Bᵉrâkâh (ber-aw-kaw')

01293 הבכר B erakaĥ

procedente de 1288; n f

  1. bênção
  2. (fonte de) bênção
  3. bênção, prosperidade
  4. bênção, louvor de Deus
  5. um dom, presente
  6. acordo de paz

גֶּבֶא
(H1360)
Ver ocorrências
gebeʼ (geh'-beh)

01360 גבא gebe

procedente de uma raiz não usada; DITAT - 302a; n m

  1. cisterna, fonte
    1. cisterna
    2. fonte, charco

גִּיחֹון
(H1521)
Ver ocorrências
Gîychôwn (ghee-khone')

01521 גיחון Giychown ou (forma contrata) גחון Gichown

procedente de 1518; DITAT - 345a; n pr m Giom = “irrompendo”

  1. um dos quatro rios do Jardim do Éden
  2. uma fonte próxima a Jerusalém onde se deu a unção e a proclamação de Salomão como rei

גַּל
(H1530)
Ver ocorrências
gal (gal)

01530 גל gal

procedente de 1556; DITAT - 353a; n m

  1. monte, fonte, onda, vaga
    1. monte (de pedras)
      1. sobre um cadáver
      2. isolado
      3. utilizado na ratificação de uma aliança
    2. ondas (fig. do castigo de Javé)
    3. fonte

גֻּלָּה
(H1543)
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gullâh (gool-law')

01543 גלה gullah

procedente de 1556; DITAT - 353c; n f

  1. recipiente arredondado, fonte, bacia
    1. bacia
    2. recipiente arredondado
      1. referindo-se a uma candeia
      2. referindo-se às partes de formato arredondado dos capitéis dos dois pilares do templo

דָּתָן
(H1885)
Ver ocorrências
Dâthân (daw-thawn')

01885 דתן Dathan

de derivação incerta; n pr m Datã = “pertencente a uma fonte”

  1. um líder rubenita, filho de Eliabe, o qual, junto com seu irmão Abirão, juntou-se à conspiração de Coré contra a autoridade de Moisés

זֶרֶד
(H2218)
Ver ocorrências
Zered (zeh'-red)

02218 זרד Zered

procedente de uma raiz não utilizada significando ser exuberante em crescimento; n pr loc

Zerede = “riacho do salgueiro”

  1. um rio ao leste do Jordão, na região de Moabe e Edom, uma fonte do rio Arnom

חֲצַר עֵינָן
(H2704)
Ver ocorrências
Chătsar ʻÊynân (khats-ar' ay-nawn')

02704 חצר עינן Chatsar Eynaǹ

procedente de 2691 e o mesmo que 5881; n pr loc Hazar-Enã = “vila das fontes”

  1. uma cidade junto à fronteira nordeste de Canaã; o mesmo que 2703

אֵב
(H3)
Ver ocorrências
ʼêb (abe)

03 אב ’ab

procedente da mesma fonte de 24; DITAT - 1a; n m

  1. fresco, verde e fresco, brotos verdes, ou verdura

יֵם
(H3222)
Ver ocorrências
yêm (yame)

03222 ים yem ou (plural) ימים

procedente da mesma raiz que 3117, grego 1695 Εμμαους; DITAT - 871b; n m

  1. significado incerto, significando talvez mulas ou fontes termais

יָעֵל
(H3278)
Ver ocorrências
Yâʻêl (yaw-ale')

03278 יעל Ya el̀

o mesmo que 3277; n pr f Jael = “cabrito montês”

  1. a esposa de Héber, o queneu, que matou o general Sísera enquanto ele dormia cravando uma estaca em suas suas fontes varando-as até o chão

מַבּוּעַ
(H4002)
Ver ocorrências
mabbûwaʻ (mab-boo'-ah)

04002 מבוע mabbuwa ̀

procedente de 5042; DITAT - 1287a; n m

  1. fonte d’água

מַבְלִיגִית
(H4010)
Ver ocorrências
mablîygîyth (mab-leeg-eeth')

04010 מבליגית mabliygiyth

procedente de 1082; DITAT - 245a; n f

  1. sorriso, jovialidade, fonte de alegria ou vivacidade

מֹוצָא
(H4161)
Ver ocorrências
môwtsâʼ (mo-tsaw')

04161 מוצא mowtsa’ ou מצא motsa’

procedente de 3318; DITAT - 893c; n m

  1. ato ou local de saída, saída, exportação, fonte, manancial
    1. uma saída
      1. nascente (do sol), ato de emitir de uma ordem (referindo-se à boca)
      2. saídas, aqueles que saem
      3. caminho para fora, saída
    2. aquilo que sai
      1. expressão
      2. exportação
    3. lugar de saída
      1. fonte ou manancial (de água)
      2. lugar de partida
      3. oriente (referindo-se ao sol)
      4. mina (de prata)

מֹוצָא
(H4162)
Ver ocorrências
môwtsâʼ (mo-tsaw')

04162 מוצא mowtsa’

o mesmo que 4161; n pr m Mosa = “fonte”

  1. filho de Calebe com sua concubina Efá
  2. filho de Zinri e descendente de Saul

מִן
(H4480)
Ver ocorrências
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

מִן
(H4481)
Ver ocorrências
min (min)

04481 מן min (aramaico)

correspondente a 4480; DITAT - 2833; prep

  1. de, fora de, por, em razão de, em, mais que
    1. de, fora de (referindo-se a lugar)
    2. de, por, como resultado de, em razão de, em, de acordo com (de fonte)
    3. de (referindo-se ao tempo)
    4. além, mais que (em comparações)

מַעְיָן
(H4599)
Ver ocorrências
maʻyân (mah-yawn')

04599 מעין ma yaǹ ou מעינו ma y ̀ enoŵ (Sl 114:8) ou (fem.) מעינה màyanah

procedente de 5869 (como um denominativo no sentido de um manancial); DITAT - 1613a; n m

  1. fonte

מֹצָה
(H4681)
Ver ocorrências
Môtsâh (mo-tsaw')

04681 מצה Motsah

particípio ativo de 4680; n pr f loc Mosa = “fonte”

  1. uma das cidades em Benjamim; localização desconhecida

מָקֹור
(H4726)
Ver ocorrências
mâqôwr (maw-kore')

04726 מקור maqowr ou מקר maqor

procedente de 6979; DITAT - 2004a; n m

  1. manancial, fonte
    1. manancial
      1. referindo-se à fonte de vida, alegria, purificação (fig.)
    2. referindo-se ao olho (fig.)
    3. fonte (do sangue menstrual)
    4. fluxo (de sangue após o parto)

מָרָה
(H4785)
Ver ocorrências
Mârâh (maw-raw')

04785 מרה Marah

o mesmo que 4751; n pr f Mara = “amargo”

  1. a fonte com água amarga que ficava a 3 dias de viagem a partir do lugar da travessia do mar Vermelho na península do Sinai

מְרִיבָה
(H4809)
Ver ocorrências
Mᵉrîybâh (mer-ee-baw')

04809 מריבה M eriybaĥ

o mesmo que 4808; n pr loc

Meribá = “conflito” ou “contenda”

  1. uma fonte em Refidim, no deserto de Sim; assim chamada porque os israelitas ali murmuraram contra Deus
  2. o nome da provisão de água em Cades na fronteira do sul da terra prometida; o povo também murmurou ali contra Deus

נֶפְתֹּוחַ
(H5318)
Ver ocorrências
Nephtôwach (nef-to'-akh)

05318 נפתוח Nephtowach

procedente de 6605; n pr loc Neftoa = “abertura”

  1. um manancial ou fonte de água junto à fronteira dos territórios de Judá e Benjamim; localizada a noroeste de Jerusalém

עַיִן
(H5869)
Ver ocorrências
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

עַיִן
(H5871)
Ver ocorrências
ʻAyin (ah'-yin)

05871 עין Àyin

o mesmo que 5869; n pr loc Aim = “fonte”

  1. um dos marcos divisórios de terra na fronteira oriental da Palestina
  2. uma das cidades no extremo sul de Judá, no Neguebe, e designada à tribo de Simei e dada aos sacerdotes

עֵין גֶּדִי
(H5872)
Ver ocorrências
ʻÊyn Gedîy (ane geh'-dee)

05872 עין גדי Èyn Gediy

procedente de 5869 e 1423; n pr loc En-Gedi = “fonte do cabrito”

  1. uma cidade no deserto de Judá na margem ocidental do mar Morto

עֵין גַּנִּים
(H5873)
Ver ocorrências
ʻÊyn Gannîym (ane gan-neem')

05873 עין גנים Èyn Ganniym

procedente de 5869 e o pl de 1588; n pr loc En-Ganim = “fonte do jardim”

  1. uma cidade nas terras baixas de Judá
  2. uma cidade na fronteira de Issacar e designada aos levitas gersonitas

עֵין־דֹּאר
(H5874)
Ver ocorrências
ʻÊyn-Dôʼr (ane-dore')

05874 עין דאר Èyn-Do’r ou עין דור Èyn Dowr ou עין דר Èyn-Dor

procedente de 5869 e 1755; n pr loc En-Dor = “fonte de Dor”

  1. um lugar no território de Issacar já possuído por Manassés; localizado a 6,5 km (4 milhas) ao norte do Tabor
    1. lugar de residência da médium consultada pelo rei Saul

עֵין הַקֹּורֵא
(H5875)
Ver ocorrências
ʻÊyn haq-Qôwrêʼ (ane-hak-ko-ray')

05875 עין הקורא Èyn haq-Qowre’

procedente de 5869 e o part. at. de 7121; n pr loc En-Hacoré = “fonte de Alguém que chama”

  1. a fonte que o Senhor fez aparecer em resposta à reclamação de Sansão de estar com sede depois de ter matado 1000 homens com a queixada de um jumento

עֵין חַדָּה
(H5876)
Ver ocorrências
ʻÊyn Chaddâh (ane khad-daw')

05876 עין חדה Èyn Chaddah

procedente de 5869 e o fem. de um derivativo de 2300; n pr loc En-Hada = “fonte veloz”

  1. uma das cidades na fronteira de Issacar

עֵין חָצֹור
(H5877)
Ver ocorrências
ʻÊyn Châtsôwr (ane khaw-tsore')

05877 חצורעין Èyn Chatsowr

procedente de 5869 e o mesmo que 2674; n pr loc En-Hazor = “fonte de Hazor”

  1. uma das cidades muradas no território de Naftali

עֵין חֲרֹד
(H5878)
Ver ocorrências
ʻÊyn Chărôd (ane khar-ode')

05878 עין חרד Èyn Charod

procedente de 5869 e um derivativo de 2729; n pr loc En-Harode = “fonte de Harode”

  1. um lugar de acampamento de Gideão e Israel próximo ao outeiro de Moré

עֵינַיִם
(H5879)
Ver ocorrências
ʻÊynayim (ay-nah'-yim)

05879 עינים Èynayim ou עינם Èynam

dual de 5869; n pr loc Enã = “fonte dupla”

  1. uma cidade nas terras baixas de Judá

עֵין מִשְׁפָּט
(H5880)
Ver ocorrências
ʻÊyn Mishpâṭ (ane mish-pawt')

05880 עין משפט Èyn Mishpat

procedente de 5869 e 4941; n pr loc En-Mispate = “fonte de julgamento”

  1. um lugar próximo ao sul da Palestina coincidente ou o mesmo lugar de Cades

עֵין עֶגְלַיִם
(H5882)
Ver ocorrências
ʻÊyn ʻEglayim (ane eg-lah'-yim)

05882 עין עגלים Èyn Eglayim̀

procedente de 5869 e o dual de 5695; n pr loc

En-Eglaim = “fonte dos dois bezerros”

  1. um lugar no mar Morto; localização incerta

עֵין רֹגֵל
(H5883)
Ver ocorrências
ʻÊyn Rôgêl (ane ro-gale')

05883 עין רגל Èyn Rogel

procedente de 5869 e o part. at. de 7270; n pr loc En-Rogel = “fonte do lavandeiro”

  1. um lugar perto de Jerusalém na fronteira entre Judá e Benjamim e onde se encontra a fonte permanente do açude de Siloé

עֵין רִמֹּון
(H5884)
Ver ocorrências
ʻÊyn Rimmôwn (ane rim-mone')

05884 עין רמון Èyn Rimmown

procedente de 5869 e 7416; n pr loc En-Rimom = “fonte da romã”

  1. um dos lugares em Judá que foram reabitados pelos exilados que retornaram

עֵין שֶׁמֶשׁ
(H5885)
Ver ocorrências
ʻÊyn Shemesh (ane sheh'-mesh)

05885 עין שמש Èyn Shemesh

procedente de 5869 e 8121; n pr loc

En-Semes = “fonte do sol”

  1. uma fonte na fronteira sul de Judá e ao norte de Benjamim

עֵין תַּנִּים
(H5886)
Ver ocorrências
ʻÊyn Tannîym (ane tan-neem')

05886 עין תנים Èyn Tanniym

procedente de 5869 e o pl. de 8565; n pr loc En-Tanim = “fonte do chacal”

  1. uma fonte próxima a Jerusalém

עֵין תַּפּוּחַ
(H5887)
Ver ocorrências
ʻÊyn Tappûwach (ane tap-poo'-akh)

05887 עין תפוח Èyn Tappuwach

procedente de 5869 e 8598; n pr loc

En-Tapua = “fonte da cidade da maça”

  1. um lugar na fronteira entre Efraim e Manassés

עָנִים
(H6044)
Ver ocorrências
ʻÂnîym (aw-neem')

06044 ענים Àniym

para o pl. de 5869; n. pr. loc. Anim = “fontes”

  1. uma cidade nas montanhas do sul de Judá

עָנֵם
(H6046)
Ver ocorrências
ʻÂnêm (aw-name')

06046 ענם Ànem

procedente da forma dual de 5869; n. pr. loc. Aném = “fontes”

  1. uma cidade levítica em Issacar designada aos gersonitas

פַּח
(H6341)
Ver ocorrências
pach (pakh)

06341 פח pach

procedente de 6351; DITAT - 1759a,1759b; n. m.

  1. armadilha, armadilha para pássaros, laço
    1. armadilha para pássaro (literalmente)
    2. referindo-se a calamidades, conspirações, fonte ou agente de calamidade (fig.)
  2. lâmina (referindo-se a metal)

שִׁלֹחַ
(H7975)
Ver ocorrências
Shilôach (shee-lo'-akh)

07975 שלח Shiloach ou (imitação de 7974) שׂלח Shelach (Ne 3:15)

procedente de 7971, grego 4611 σιλωαμ; n pr loc

Selá ou Siloé = “enviado”

  1. uma fonte no sudeste de Jerusalém

שִׁלְחִים
(H7978)
Ver ocorrências
Shilchîym (shil-kheem')

07978 שלחים Shilchiym

pl. de 7973; n pr loc Silim = “fontes”

  1. uma cidade na porção do sul de Judá

תֹּוצָאָה
(H8444)
Ver ocorrências
tôwtsâʼâh (to-tsaw-aw')

08444 תוצאה towtsa’ah ou תצאה totsa’ah

procedente de 3318; DITAT - 893e; n. f.

  1. saída, fronteira, partida, extremidade, fim, origem, fuga
    1. saída, extremo (de uma fronteira)
    2. fonte (da vida)
    3. o escapar (da morte)