Enciclopédia de Josué 19:26-26
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
js 19: 26
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Alameleque, Amade e Misal; e tocava o Carmelo, para o ocidente, e Sior-Libnate; |
ARC | E Alameleque, e Amade, e Misal: e chega ao Carmelo para o ocidente, e a Sior-Libnate; |
TB | Alameleque, Amade e Misal; estendeu-se, para o ocidente, até o Carmelo e Sior-Libnate; |
HSB | וְאַֽלַמֶּ֥לֶךְ וְעַמְעָ֖ד וּמִשְׁאָ֑ל וּפָגַ֤ע בְּכַרְמֶל֙ הַיָּ֔מָּה וּבְשִׁיח֖וֹר לִבְנָֽת׃ |
BKJ | e Alameleque, e Amade, e Misal; e alcança o Carmelo, na direção oeste, e Sior-Libnate; |
LTT | E Alameleque, e Amade, e Misal; e chega ao Carmelo para o ocidente, e a Sior-Libnate; |
BJ2 | Elmelec, Amaad e Messal; tocava o Carmelo a oeste e a corrente do Labanat. |
VULG | et Elmelech et Amaad et Messal : et pervenit usque ad Carmelum maris et Sihor et Labanath, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 19:26
Referências Cruzadas
Josué 21:30 | E da tribo de Aser, Misal e os seus arrabaldes, Abdom e os seus arrabaldes; |
I Samuel 15:12 | E madrugou Samuel para encontrar a Saul pela manhã; e anunciou-se a Samuel, dizendo: Já chegou Saul ao Carmelo, e eis que levantou para si uma coluna. Então, fez volta, e passou, e desceu a Gilgal. |
I Reis 18:20 | Então, enviou Acabe os mensageiros a todos os filhos de Israel e ajuntou os profetas no monte Carmelo. |
I Reis 18:42 | E Acabe subiu a comer e a beber; mas Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus joelhos. |
I Crônicas 6:74 | e da tribo de Aser, Masal, e os seus arrabaldes, e Abdom, e os seus arrabaldes, |
Cântico dos Cânticos 7:5 | A tua cabeça sobre ti é como o monte Carmelo, e os cabelos da tua cabeça, como a púrpura; o rei está preso pelas suas tranças. |
Isaías 33:9 | A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha, Sarom se tornou como um deserto, Basã e Carmelo foram sacudidos. |
Isaías 35:2 | Abundantemente florescerá e também regurgitará de alegria e exultará; a glória do Líbano se lhe deu, bem como a excelência do Carmelo e de Sarom; eles verão a glória do Senhor, a excelência do nosso Deus. |
Isaías 37:24 | Por meio de teus servos, afrontaste o Senhor e disseste: Com a multidão dos meus carros subi eu aos cumes dos montes, aos últimos recessos do Líbano; e cortarei os seus altos cedros e as suas faias escolhidas e entrarei no seu cume mais elevado, no bosque do seu campo fértil. |
Jeremias 46:18 | Vivo eu, diz o rei, cujo nome é o Senhor dos Exércitos, que, certamente, como o Tabor entre os montes e como o Carmelo junto ao mar, assim ele virá. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
TOPOGRAFIA FÍSICAUMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.
UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.
UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn
PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.
CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
CARMELO
Atualmente: ISRAELAtual cidade de Haifa. Lugar em que o profeta Elias desafiou os profetas de Baal
Monte Carmelo ou Monte do Carmo é uma montanha na costa de Israel com vista para o Mar Mediterrâneo. A grande cidade israelita de Haifa localiza-se parcialmente sobre o Monte Carmelo, além de algumas outras cidades menores, como Nesher e Tirat Hakarmel.
O seu nome deriva do hebraico Karmel, que significa "jardim", "campo fértil" ou "vinha do Senhor" (carmo significa "vinha", el significa "senhor").
Segundo a Bíblia, neste local se deu o duelo espiritual entre o profeta Elias e os profetas de Baal. Na ocasião, Elias provou, aos homens, que o Deus de Israel era o verdadeiro Deus, e não Baal. Na história narrada pela Bíblia, o Monte Carmelo é citado como o local onde Elias desconcertou os profetas Baal, levando, de novo, o povo de Israel à obediência ao Senhor.
Foi também no Monte Carmelo que, segundo a Bíblia, Elias fez descer fogo do céu, que consumiu por duas vezes os 50 soldados com o seu capitão, que o rei Acazias tinha mandado ali para prender o profeta, em virtude de ter este feito parar os seus mensageiros que iam consultar Baal Zebube, deus de Ecrom (II Reis
A Bíblia ainda cita esta montanha como o local em que a mulher sunamita que perdera seu filho, foi encontrar-se com o profeta Eliseu (II Reis, capítulo 4, versículos
A montanha também é o local de origem da Ordem Carmelita: ali, viviam eremitas entregues à oração e à penitência, inspirados no exemplo de vida austera de Elias. Esses eremitas, que, ali, construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora do Carmo, teriam dado origem à ordem e à devoção a Nossa Senhora do Carmo. Com a perseguição muçulmana no século XII, a ordem e a devoção teriam se espalhado pelo Ocidente.
O Monte Carmelo é considerado um lugar sagrado aos seguidores da Fé Bahá'í, e é o local do Centro Mundial Bahá'í e do Santuário do Báb. A localização dos lugares sagrados Bahá'ís têm suas origens com o exílio e a prisão do fundador da religião, Bahá'u'lláh, próximo a Haifa pelo Império Otomano durante o domínio do Império Otomano na Palestina.
O Santuário do Báb é a estrutura onde estão os restos mortais do Báb, fundador do Babismo e antecessor de Bahá'u'lláh na Fé Bahá'í. A localização precisa do santuário no Monte Carmelo foi designada por Bahá'u'lláh mesmo, e os restos do Báb permanecem ali desde 21 de março de 1909 em um mausoléu de seis salas construído de pedras locais. A construção do santuário com um domo de ouro foi concluída sobre o mausoléu em 1952, e uma série de patamares decorativos ao redor do santuário foram concluídos em 2001. O marbles branco usado vem da mesma fonte antiga que as principais obras de arte Atenienses usaram, o Monte Pentélico.
Bahá'u'lláh, fundador da Fé Bahá'í, escreveu na Epístola do Carmelo que a área ao redor do santuário seria o lugar da sede administrativa da religião; os edifícios administrativos Bahá'ís estão construídos nas adjacências dos patamares decorativos, e são referidos como edifícios do Arco, devido à forma de seu arranjo físico.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- A Herança de Simeão (19:1-9)
Aparentemente esta tribo parece ter tido pouca influência na história subseqüente de Israel. A profecia que diz que esses povos seriam divididos em Jacó e espalhados em Israel (Gn
A herança dos filhos de Judá mostrou-se demasiadamente grande para eles; pelo que os filhos de Simeão tiveram a sua herança no meio deles (9). Isto se apresenta como uma situação bastante incomum, a saber, um povo que está disposto a admitir que tem mais do que o suficiente e que se propõe a compartilhar o que possui. Contudo, uma parte da razão de eles compartilharem suas terras parece se basear no fato de que seu território era muito maior do que a extensão de terra que eles podiam proteger adequadamente. Compartilhar parte de suas terras com Simeão permitiria que as duas tribos ajudassem uma à outra (cf. Jz
- A Herança de Zebulom (19:10-16)
De maneira geral, a área desta tribo fazia fronteira com Aser no oeste e no noroeste (19.27), com Naftali no norte e no nordeste (19,34) e com Issacar no sudeste e no sul (19:18-22). Isso os colocaria ao norte de Nazaré, num território bastante fértil e de certo modo isolado.
Existem poucos registros relativos a Zebulom. Em seu louvor triunfal que celebrava a grande vitória sobre os cananeus, Débora afirmou que "Zebulom é um povo que expôs sua vida à morte, como também Naftali, nas alturas do campo" (Jz
Parece que esses povos tiveram a desvantagem de estar a grande distância do lugar de adoração. Todavia, eles evidentemente mantinham contato com os outros e estabele-ceram favoráveis relações com Deus.
- A Herança de Issacar (19:17-23)
As fronteiras não são totalmente expostas, mas as cidades citadas ajudam a indicar o território que lhes foi concedido. Keil e Delitzsch sugerem que "Issacar recebeu a maior parte da grande e fértil planície de Jezreel". 9 Este território era conhecido como o cami-nho de todo invasor que queria conquistar a Palestina. Foi ali que Jabim foi derrotado (cf. Jz
- A Herança de Aser (19:24-31)
Esta porção da Palestina "continha um dos solos mais férteis do país e a parte marí-tima da planície fértil de Esdrelom, e controlava todas as entradas da Palestina pelo mar, ao norte". 1° A história subseqüente de Aser sugere que sua riqueza e proximidade com os fenícios resultaram em vergonhosa degeneração. "Porém, os aseritas habitaram no meio dos cananeus que habitavam na terra; porquanto os não expeliram" (Jz
- A Herança de Naftali (19:32-39)
Este território estava mais ao norte e à metade leste das terras altas no sul da Galiléia. A terra foi "rica em produção... e mãe de uma raça livre e robusta". 11 Contu-do, Baraque é aparentemente o único herói nacional. A fronteira ao sul parece corresponder com aquilo que, mais tarde, fez a separação entre a Galiléia superior e inferior.
Embora Naftali tivesse uma boa herança, ele não "expeliu os moradores de Bete-Semes, nem os moradores de Bete-Anate; mas habitou no meio dos cananeus que habi-tavam na terra" (Jz
Blaikie faz uma observação de que é no Novo Testamento que Naftali desfruta de grande distinção, uma vez que o mar da Galiléia e as cidades nas suas margens, tão presentes na história do Evangelho, estão situados ali. 12 Mateus menciona que Jesus "foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali" (4.13). Ao viver em Cafarnaum, Cristo cumpriu "o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz: A terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia das nações, o povo que estava assentado em trevas viu uma gran-de luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou" (Mt
- A Herança de Dã (19:40-48)
Dã é a última das tribos a receber sua porção. Sua primeira localização situava-se na planície ao sul. Aqui "apertaram os amorreus aos filhos de Dã até às montanhas; porque não os deixavam descer ao vale" (Jz
A última menção desta cidade é que "Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa, e enviou os capitães dos exércitos que tinha contra as cidades de Israel, e feriu... a Dã" (1 Rs 15.20).
Dã é freqüentemente mencionada como a fronteira ao norte da Palestina na frase "desde Dã até Berseba" (cf. 2 Sm 3.10; 17.11; 24.2; 1 Rs 4.25; 2 Cron 30.5). Esta expressão sugere a inclusão da terra. Mapas do território ocupado por essas tribos indicam que todas estas áreas da Palestina mediam aproximadamente 240 quilômetros de compri-mento por 65 de largura.
Geralmente, Dã não é associada a feitos espirituais. Uma parte do registro é que "os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura" (Jz
- A Divisão é Concluída (19:49-51)
Depois de a terra ter sido distribuída entre as tribos, os israelitas deram a Josué uma herança no meio deles. Eles lhe deram a cidade que pediu. O fato é que ele reedificou aquela cidade e habitou nela (50). A sua porção foi, na verdade, uma oportunidade, e não uma obra completa. Ele foi o primeiro a trabalhar e o último a ser recompensado. O padrão de sua vida foi: Deus em primeiro lugar, os outros em segundo, e eu por último.
Não existe indicação clara do que realmente significa a oração segundo o dito do Senhor, presente neste versículo. Não é feita uma afirmação direta em todo o Pentateuco sobre um prêmio para Josué. Contudo, a afirmação deixa implícito que a principal preo-cupação de Josué era agir debaixo da aprovação de Deus. Todos os outros eventos de sua administração seguiram esse padrão. Até mesmo por sorte em herança repartiram pelas tribos dos filhos de Israel em Siló, perante o Senhor (51).
Deve-se notar que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num (o chefe de esta-do), e os líderes dos pais das famílias (51) constituíam o "Comitê de Divisão das Terras". Este tipo de representação garantiu que a divisão fosse feita numa atmosfera de oração. O fato de ter havido um mínimo de murmuração sobre as decisões do comitê recomenda esse tipo de abordagem a qualquer negócio importante.
Genebra
19:1
no meio da dos filhos de Judá. O território conferido a Simeão era dentro do território que coube a Judá (Gn
* 19.8,9
herança. Ver nota em 1.6.
* 19:15
doze. Não fica claro quais são essas doze cidades.
* 19:30
vinte e duas. Há mais de vinte e duas cidades mencionadas, mas algumas podem ser referidas como marcas nas fronteiras.
* 19:38
dezenove. A lista, ao que tudo indica, está incompleta.
* 19:47
Dã. Um relato mais completo sobre Dã e sua conquista de Lesém é dado em Jz 19.
* 19:49-50
Ver notas em 14:6-15.
* 19:50
o mandado do SENHOR. Esse mandamento divino não ficou registrado em qualquer outro lugar (conforme 14.9, nota). Ver Nm
Timnate-Sera. Ali seria sepultado Josué (24.30).
* 19:51
Eleazar. Ver nota em 14.1.
Silo.
Ver nota em 18.1.
perante o SENHOR.
Ver nota em 18.6.
tenda da congregação. Ver nota em 18.1.
Matthew Henry
Wesley
Tornou-se evidente que Judá teve muito grande herança. A porção dos filhos de Judá era demasiadamente grande para eles (v. Js
Para Zabulon foi dada uma parte da planície fértil do interior de Esdrelon. Ao longo desta planície estendida a importante rota comercial de muitos séculos. Era conhecido como o "Caminho do Mar". No entanto, a tribo de Zabulon era de menor importância na história de Israel. Com todo o potencial de abundância localizados nos limites da herança de Zabulon, a tribo parecia estar satisfeito com uma existência medíocre e pouca ou nenhuma influência.
HERANÇA E. Issacar'S (19: 17-23) 17 A quarta sorte saiu para Issacar, mesmo para os filhos de Issacar, segundo as suas famílias. 18 E foi o seu território até Jezreel, e Chesulloth, Suném, 19 e Hapharaim, e Shion e Anaharath, 20 e Rabbith e Quisiom e Ebez, 21 e Remeth, e En-Ganim, e En-haddah, Bete-pazzez, 22 e alcançou a fronteira para Tabor, e Shahazumah, e Bete-Semes; e as saídas da sua fronteira estavam no Jordão: dezesseis cidades com suas aldeias. 23 Esta é a herança da tribo dos filhos de Issacar, segundo as suas famílias, essas cidades e as suas aldeias.Território de Issacar, entre a terra fértil de Zabulon ea herança de Manassés. Ele incluiu a planície de Jezreel e parte da planície de Esdrelon. A tribo foi aparentemente uma das tribos maiores, numericamente, com excelentes oportunidades de prosperidade.No entanto, manteve-se relativamente pouco influente.
HERANÇA F. Asher (19: 24-31) 24 E o quinto sorte saiu para a tribo dos filhos de Aser, segundo as suas famílias. 25 E foi o seu território Helcate, e Hali, e Beten, Acsafe, 26 e Alameleque, e Amad, e Mishal; e alcançou a Carmel para o oeste, e Sior-libnath; 27 e ele virou-se para o nascente do sol a Bete-Dagom, e chega a Zebulom e ao vale de Iftá-el norte de Bete-emek e Neiel; E sai para a Cabul, pela mão esquerda, 28 e Ebron, Reobe, e Hammon, e Caná, até a grande Sidom; 29 eo vira para Ramá, e para a cidade fortificada de Tiro; ea fronteira virou-se para Hosa; e as suas saídas estavam no mar, na região de Aczibe; 30 Ummah também, e Afeque, e Reobe. vinte e duas cidades e as suas aldeias 31 Esta é a herança da tribo dos filhos de Aser, segundo as suas famílias , essas cidades e as suas aldeias.A tribo de Aser, obteve o importante território planície e montanha marítima norte de Zabulon. A área teve excelente solo e clima. Os recursos minerais, principalmente ferro, estavam nas montanhas. No entanto, esta tribo continuaram em relativa obscuridade junto com suas tribos irmãos da parte produtiva do norte de Canaã.
HERANÇA G. Naftali'S (19: 32-39) 32 A sexta sorte saiu para os filhos de Naftali, mesmo para os filhos de Naftali, segundo as suas famílias. 33 E foi o seu território a partir de Heleph, desde o carvalho em Zaananim, e Adão-inekeb, e Jabneel, até Lacum; e as suas saídas estavam no Jordão;34 e da fronteira virou para o oeste a Aznoth-Tabor, e saiu dali para Hucoque; e chega a Zebulom ao sul, e chegou a Aser ao ocidente, ea Judá, junto do Jordão, para o nascente. 35 E as cidades fortificadas: Zidim, Zer, e Hamate, Racate, Quinerete, 36 e Adamah, e Ramá, e Hazor, 37 e Quedes, e Edrei, e En-Hazor, 38 e ferro, e Migdal-el, Horem, e Bete-Anate, e Bete-Semes; dezenove cidades e as suas aldeias. 39 Esta é a herança da tribo dos filhos de Naftali, segundo as suas famílias, as cidades e as suas aldeias.Naftali foi delimitada a oeste pela tribo de Aser, e no leste pelo rio Jordão. Incluído neste território geográfico eram terras férteis e ricas florestas. Uma parte considerável do território consistiu das montanhas da Galiléia.
HERANÇA H. DAN'S (19: 40-48) 40 A sétima sorte saiu para a tribo dos filhos de Dã, segundo as suas famílias. 41 E foi o termo da sua herança Zorá, Estaol, Ir-Semes, 42 e Saalabim, Aijalom, e Ithlah, 43 e Elon, e Timna, e Ekron, 44 e Elteque, e Gibetom, e Baalath, 45 e Jehud, e Bene-Berak, e Gate-Rimon, 46 e Me-Jarcom e Racom, com a fronteira, defronte de Jope. 47 E foi o termo de os filhos de Dan saiu além delas; para os filhos de Dan subiram, pelejaram contra Leshem, e tomou-a, e feriu-a a fio de espada, ea possuíram e habitaram nela, e chamou Leshem, Dan, após o nome de Dã, seu pai, 48 Este é a herança da tribo dos filhos de Dã, segundo as suas famílias, essas cidades e as suas aldeias.Assentamento de Dan foi delimitada a sul pelo território de Judá, no leste e norte, por Benjamin e Efraim, para o oeste pela costa. Terra rica e fértil foi incluída nesta pequena área. A tribo de Dan envolvido em uma amarga luta para expulsar seus inimigos das áreas férteis. Ser bem-sucedida, os danitas migraram para a fonte do Jordão, no sopé do Monte Hermon (Jz
Depois de todas as tribos tinham recebido a sua herança, Josué foi dada a sua herança na tribo de Efraim. Interesses pessoais de Josué foram atendidos somente depois que as necessidades de todos os outros tinham sido fornecidos. Seu desejo de ver que Caleb e cada uma das tribos receberam heranças mostra um líder altruísta, preocupado não tanto sobre si mesmo como aqueles para os quais ele era responsável. Esta é uma característica essencial de líderes.
Russell Shedd
19.10 Saride. "Refúgio".
19.11 Maralá. "Tremor". Dabesete. "Corcova" ou "corcova de camelo". Jocneão. "Possessão do povo" (12.22).
19.12 Quislote-Tabor. "Os flancos de Tabor" ou "confiança de Tabor". Tabor. "Morro" ou "colina". (Conforme Monte de Tabor,Jz
19.13 Gate-Hefer. "Lagar do poço" ou "lagar do morro". Eraa cidade natal de Jonas o profeta (2Rs
19.14 Hanatom. "Olhando com favor". Ifta-El. "Deus abre" ou "liberta" (15.43).
19.15 Catate. "Pequeno", E algumas vezes identificada com Quitrom, em Jz
10.17 Jezreel. "Deus semeia". E perto do monte Gilboa. Há outra cidade em Judá (15.56). (Veja 1Sm
19:18 Quesulote. "Lombos". Suném "Dois lugares de repouso".
19.19 Hafaraim. "Dois poços" ou "cavidades". Siom. "Ruínas" ou "destruição". O mesmo nome é usado para Monte Hermom (Dt
19.20 Rabite. "Multidão" ou "lugar vasto". Quisiom. "Dureza". Ebes. "Brancura" ou "brilhante".
19.21 Remete. "Lugar alto". En-Ganim. "Fontes dos jardins" (conforme 21.29). Também uma cidade de Judá (15.34). En-Hadá. "Fonte de veemência". Bete-Pazes, "casa de dispersão".
19.22 Saazima. "Lugares altos": Bete-Semes. "Casa do sol". Houve outra Bete-Semes em Judá (conforme 15.10).
19.26 Carmelo. "Terra de jardim" ou "terra frutífera". Josué conquistou o rei Jocneão que dominava esta região montanhosa (12.22). Foi aqui que Elias ganhou sua retumbante vitória no nome do Senhor sobre o deus de Jezabel (conforme 1Rs
19.47 Este versículo deve ser interpretado: "E a heranças dos filhos de Dã saiu deles"... isto significa que seus vizinhos marítimos, os poderosos filisteus, invasores de Creta, uma civilização bem desenvolvida, também estavam conquistando partes de Canaã, e que a falta de os danitas se aproveitarem da série de vitórias de Josué, deixou-os para trás. Apesar de ser uma tribo numerosa, os danitas preferiram escolher outra moradia, onde não se lhes oferecia resistência. Assim também é a luta da fé: fugir do dever, escolher uma batalha mais fácil, é o começo da derrota total em todos os campos (conforme Jz
19.49 Deram... a Josué... herança. Era próprio para este grande líder receber uma cidade digna dele; mas foi "segundo o mandado do SENHOR" (50). Pode ser que ele tivesse recebido uma promessa de Deus semelhante àquela feita a Calebe (14.9), mas que não foi escrita neste livro.
19.50 Timnate-Sera. "Porção extra" ou "porção frutífera". Essa cidade situava-se dentro dos limites da tribo de Efraim, da qual Josué fazia parte (1Cr
19.51 Eleazar. "Auxílio de Deus" ou "Deus ajuda". Este era o terceiro filho de Arão (Êx
NVI F. F. Bruce
A lista é semelhante a 15:26-32; lCr 4.2833. Leia uma discussão completa em W. F. Albright, JPOS 4 (1924), p. 149-61; Y. Aharoni, Land of the Bible, p. 104, 265-6. Simeão, com dificuldade, manteve a sua identidade depois do período de Davi e não é mencionada na divisão do reino (lRs 11.32); a área se tomou parte de Judá (conforme 1Sm
d) O território de Zebulom (19:10-16)
A descrição começa no lado sul e se volta primeiro para o oeste e, depois, para o leste e o norte. v. 11. próximo-, lit. “diante de”, v. 12. Jafia é geralmente considerada a moderna Jafa, embora pareça deslocada. Zebulom e Issacar cobriam uma rota comercial do nordeste para Aco via vale do Quisom (Gn 49.13; Dt
e) O território de Issacar (19:17-23)
A área inclui colinas menos férteis do que as de Zebulom, junto com ao menos parte da planície de Jezreel (conforme Gn
f) O território de Aser (19:24-31)
Os cananeus (fenícios) mantiveram o seu domínio na costa (Jz
g) O território de Naftali (19:32-39)
De certa forma, a área mais forte, mas também a mais exposta aos inimigos do Norte (2Rs
h) O território de Dã (19:40-48)
Essa é a terra de Sansão. v. 47. Mas [...] território é paráfrase. O texto parece corrompido; a LXX é semelhante a Jz
O “monte Heres” (em Juízes) pode ser Bete-Semes; a antiga cidade cananéia foi destruída, mas Dã não conseguiu manter o lugar sob seu domínio.
i) A parte de Josué (19.49,50)
O líder é servido por último (Mc
j) Resumo (19.51)
Essa observação conclui o relato iniciado em 14.1. Toda a ocupação, seja por iniciativa ou por distribuição, deve ser considerada como autorizada e confirmada pelo Senhor.
Moody
III. Divisão da Terra Prometida. 13
Esta grande porção de Josué apresenta com detalhes geográficos a distribuição da terra feita entre as tribos, com os limites das futuras possessões das tribos e geralmente com uma enumeração das cidades nelas contidas. Conforme Kaufmann argumentou, a distribuição da terra foi um ato de política nacional feita pelas tribos que conquistaram Canaã, começada enquanto os israelitas ainda se encontravam em seu acampamento base em Gilgal (op. cit., pág. 25).
É importante reconhecer que as tribos ainda não tinham colonizado suas porções quando estas listas foram esboçadas, Na verdade os danitas não se estabeleceram permanentemente em seu território designado; Efraim não conquistou nem colonizou Gezer (Js
Entre Judá e Efraim, mais tarde foi concedido um território a Benjamim (Js
A partilha da terra não foi tarefa fácil, mas complexa, que exigia orientação cuidadosa e considerável período de tempo.
Francis Davidson
Simeão iria partilhar da de Judá, por ser demasiado grande (19:1-9). Simeão foi mais tarde absorvida por Judá, cumprindo-se assim literalmente a maldição pronunciada sobre Simeão e Levi: "Eu os dividirei em Jacó, e os espalharei em Israel" (Gn
A região norte foi distribuída pelas tribos de Zebulom, Issacar, Aser e Naftali. Issacar, confinando com Manassés, ficava contudo separada dela pelas fortalezas dos cananeus. Zebulom, mais a norte, abrangia as planícies interiores, cortadas pela mais famosa das estradas comerciais da antigüidade-o "caminho do Mar", estendendo-se até à costa. Aser e Naftali, mais ao norte ainda, dividiam entre si uma região, limitada a ocidente pelo mar e o oriente pelas nascentes do Jordão. Aser, no litoral, estendia-se até à famosa Tiro, grande centro comercial e porto de excepcional valor. A tribo de Dã teve de contentar-se com uma pequena faixa de terreno entre as colinas a noroeste de Judá e o mar. O vers. 47 dá a entender que os danitas não ficaram satisfeitos com a divisão e, apesar de lutas com os povos vizinhos, os amorreus (filisteus) acabaram por contê-los dentro dos seus reduzidos limites nas montanhas (cfr. Jz
Por fim Josué escolheu para si a cidade de Timmate-Sera no território pertencente a Efraim.
Dicionário
Alameleque
Amade
Carmelo
substantivo masculino Mosteiro dos carmelitas.Etimologia (origem da palavra carmelo). Carmel, nome próprio.
Lugar bem coberto de vegetação l. Uma montanha que nos fornece notável e característica feição de Canaã. Entra no mar Mediterrâneo formando um grande promontório, e estende-se pela terra dentro, quase em linha reta, numa distância de mais de 19 km. para o sueste, terminando repentinamente num despenhadeiro. Forma como que uma barreira entre a planície marítima de Sarom ao sul e as terras interiores de Esdrelom ao norte. o monte Carmelo é formado de pedra calcária dura, abundante em cavernas. Na montanha são, por vezes, encontradas pedras redondas, conhecidas pelo nome de ‘melões de Elias’. São, realmente, o que os geólogos chamam ‘geodos’. o carmelo acha-se ainda revestido daquela excelente vegetação que sugeriu aos profetas algumas das suas favoritas ilustrações (is
25) e a terra natal da predileta esposa de Davi, a carmelita Abigail (1 Sm 27.3 – 1 Cr 3.1). Foi este, sem duvida, o lugar, onde Saul levantou um monumento depois de ter alcançado vitória na batalha com os amalequitas (1 Sm 15.12). Ali, também, o rei Uzias tinha as suas vinhas (2 Cr 26.10). As ruínas da cidade, que hoje se chama Curmul, estão 16 km. abaixo de Hebrom. Entre elas são notáveis um castelo com grande fortaleza e um grande e belo reservatório.
Carmelo
1) Aldeia de Judá, que ficava perto de Hebrom (1Sm
2) Monte situado na costa do mar Mediterrâneo, na direção oeste do lago da Galiléia (1Rs
Misal
Ocidente
substantivo masculino Lado do horizonte onde o sol se põe; poente; oeste; ocaso.Parte do mundo que está do lado em que o sol se põe (grafado com letra maiúscula).
Geografia Lado esquerdo de um mapa ou de uma carta geogrática.
Geografia Designação comum usada para se referir à Europa ocidental, setentrional e meridional, aos Estados Unidos da América e ao Canadá.
Conjunto de Estados do pacto do Atlântico.
Etimologia (origem da palavra ocidente). A palavra ocidente deriva do latim "occidens, entis", do verbo “occidere”, com o sentido de descer, pôr-se, falando dos astros.
Ocidente Lado ou parte da terra em que o sol se põe (Gn
Sior
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
יָם
(H3220)
procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m
- mar
- Mar Mediterrâneo
- Mar Vermelho
- Mar Morto
- Mar da Galiléia
- mar (geral)
- rio poderoso (Nilo)
- o mar (a bacia grande no átrio do templo)
- em direção ao mar, oeste, na diração oeste
כַּרְמֶל
(H3760)
o mesmo que 3759; DITAT - 1042; n pr loc Carmelo = “campo fértil”
- uma montanha na costa mediterrânea do norte de Israel, logo abaixo de Haifa
- uma cidade nas montanhas no lado oeste do mar Morto e ao sul de Hebrom
מִשְׁאָל
(H4861)
procedente de 7592; n pr loc Misal = “súplica”
- uma cidade no território de Aser alocada aos levitas da família de Gerson
אַלַּמֶּלֶךְ
(H487)
עַמְעָד
(H6008)
פָּגַע
(H6293)
uma raiz primitiva; DITAT - 1731; v.
- encontrar, deparar, alcançar, solicitar, fazer intercessão
- (Qal)
- encontrar, juntar
- encontrar (referindo-se à bondade)
- encontrar, cair sobre (referindo-se à hostilidade)
- encontrar, solicitar (referindo-se à petição)
- atingir, tocar (referindo-se à fronteira)
- (Hifil)
- fazer encontrar
- fazer solicitar
- fazer solicitação, intervir
- atacar
- alcançar o alvo