Enciclopédia de Josué 5:7-7
Índice
Perícope
js 5: 7
Versão | Versículo |
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ARA | Porém em seu lugar pôs a seus filhos; a estes Josué circuncidou, porquanto estavam incircuncisos, porque os não circuncidaram no caminho. |
ARC | Porém em seu lugar pôs a seus filhos; a estes Josué circuncidou: porquanto estavam incircuncisos, porque os não circuncidaram no caminho. |
TB | A seus filhos, que suscitou em lugar deles, a estes circuncidou Josué; pois estavam incircuncidados, por não o terem sido pelo caminho. |
HSB | וְאֶת־ בְּנֵיהֶם֙ הֵקִ֣ים תַּחְתָּ֔ם אֹתָ֖ם מָ֣ל יְהוֹשֻׁ֑עַ כִּי־ עֲרֵלִ֣ים הָי֔וּ כִּ֛י לֹא־ מָ֥לוּ אוֹתָ֖ם בַּדָּֽרֶךְ׃ |
BKJ | E os seus filhos, os quais ele levantou em seu lugar, a estes Josué circuncidou, pois eram incircuncisos, porque não os haviam circuncidado ao longo do caminho. |
LTT | Porém em lugar deles o SENHOR levantou os filhos deles; a estes Josué circuncidou, porquanto estavam incircuncisos, porque os não circuncidaram no caminho. |
BJ2 | Quanto a seus filhos, estabeleceu-os em seu lugar; a estes Josué circuncidou, visto que não haviam sido circuncidados no caminho. |
VULG | Horum filii in locum successerunt patrum, et circumcisi sunt a Josue : quia sicut nati fuerant, in præputio erant, nec eos in via aliquis circumciderat. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 5:7
Referências Cruzadas
Números 14:31 | Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por presa serão, meterei nela; e eles saberão da terra que vós desprezastes. |
Deuteronômio 1:39 | E vossos meninos, de que dissestes: Por presa serão; e vossos filhos, que hoje nem bem nem mal sabem, ali entrarão, e a eles a darei, e eles a possuirão. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
2. Renovação das Obrigações do Concerto (5:2-12)
- O sinal do concerto é renovado (5:2-9). O símbolo do concerto não era apropriado desde o tempo da descrença e rebelião em Cades-Barnéia (cf. Nm
14: ). Agora, mais uma vez, Deus tinha uma geração de pessoas que haviam demonstrado crença e obedi-ência a Ele. Para estes o ritual da circuncisão tinha muito significado. Deus considerava aquelas pessoas como o povo do concerto. Keil e Delitzsch chamam a atenção para o fato de que Deus não exigiu a renovação da circuncisão, que envolvia, como sinal do concerto, a observância de toda a lei, até que tivesse dado ao seu povo provas práticas, por meio da ajuda na derrota de Seom e Ogue, os reis dos amorreus, e da miraculosa divisão das águas do Jordão, de que ele era capaz de remover todos os obstáculos que pode-riam surgir no caminho do cumprimento de suas promessas e lhes dar a Terra Pro-metida como sua herança, como havia jurado a seus pais. 251-35
Desse modo, vê-se que o concerto levava à obediência. Aceitar o sinal do concerto, mas quebrar o contrato, significava que o povo não tinha um relacionamento profundo com Deus (6). O apóstolo Paulo argumenta que "é judeu o que o é no interior, e circunci-são, a que é do coração, no espírito, não na letra" (Rm
Este evento também demonstrou o fato de que a preocupação de Josué em ter uma boa estratégia militar passou a ser secundária. Sua lealdade à vontade de Deus estava em primeiro lugar. Ele tinha consciência de que este ato da circuncisão incapacitaria todo seu exército bem diante dos olhos de seu inimigo. Assim, sua atitude de devoção e renúncia em favor dos interesses espirituais é particularmente significativa e cativante. Ele sabia que o opróbrio do Egito concretizara-se somente porque as instruções de Deus foram rejeitadas. Josué estava feliz pelo fato de acabarem-se os dias nos quais o Egito os envergonhara (9).
Dias de desobediência e rebelião sempre trouxeram tristeza e pesar. "O salário do pecado é a morte" (Rm
- Um tempo para se alegrar (5:10-12). Pela terceira vez na história de Israel registra-se que a Páscoa foi celebrada (cf. Êx
12: ss e Nm3 9: ). Os eventos que culminaram com a redenção começaram no Egito. A crise do mar Vermelho colocara um abismo entre eles e seu cativeiro. Agora, uma segunda crise colocara um Jordão em época de cheia entre eles e a vida no deserto. Era inquestionável o fato de que Deus estivera com eles em ambos os eventos. A Páscoa era ainda mais relevante e apropriada neste momento. Blaikie adequadamente comenta:1-2
A lembrança do passado é comumente uma excelente preparação para as pro-vas do futuro e, normalmente, fornece um notável apoio para elas. Era da própria natureza da Páscoa olhar para o passado e relembrar a primeira grande interposição de Deus em favor de seu povo. Era um precioso encorajamento tanto para a fé quan-to para a esperança. O mesmo acontece com a páscoa cristã. 26
Entre as novas experiências desta vida em Canaã estava uma mudança no cardá-pio: o maná cessara (12, cf. Êx
(1) A ajuda de Deus foi dada àqueles que, naquele momento, eram incapazes de ajudarem-se a si mesmos. O maná foi interrompido somente quando Israel pôde dar conta dessa neces-sidade. Não parou um dia sequer antes do tempo e não continuou por nem um dia a mais
- O maná e a provisão do trigo constituem-se numa manifestação visível da atividade de Deus nos assuntos humanos. Paulo reconhece este princípio em ação na vida dos cristãos quando diz "nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (Act
17: ) e "sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm28 8: ). Jesus declarou: "Sem mim nada podereis fazer" (Jo28 15: ).5 - Os benefícios que chegaram no tempo adequado não foram concedidos indiscriminadamente. Foram dados àqueles que mantiveram um relacionamento bas-tante especial com Deus. O povo desobediente e rebelde já havia perecido. Ele não pode-ria herdar as promessas.
3. A cadeia de Comando é Apresentada (Js
Depois que o concerto foi renovado e a festa da páscoa terminou, Josué fez um reco-nhecimento de Jericó (13). Enquanto estava ocupado com essa tarefa, ele foi confrontado por um estrangeiro, a quem pergunta qual é sua identidade.
a. O primeiro no comando (5:13-15). A resposta que Josué recebeu não deixou dúvi-das com relação ao seu interlocutor. Aquele que segurava uma espada desembainhada assumiu autoridade e deu a surpreendente ordem a Josué, dizendo que ele deveria remo-ver os seus sapatos (15). Moisés recebeu a mesma ordem (cf. Êx
Quando desafiou o estrangeiro (13) Josué desempenhou o papel de um soldado que não permitiria que alguém ocupasse uma posição ambígua. Mas quando reconheceu as credenciais que aquele ser carregava (14), submeteu-se a ele como o primeiro em coman-do (15). Depois disso Josué ficou ansioso para receber ordens.
Uma verdade que se destaca nesse evento é que o príncipe do exército do Se-nhor (14) pediu a Josué apenas uma coisa, ou seja, reverência. Quando isto é concedido, fica estabelecido o relacionamento entre Deus e o homem.
Genebra
5.1-12
Um momento significativo (v. 9) com o deserto atrás deles e a nova vida na Terra Prometida à sua frente (vs. 11,12), assinalado por dois atos simbólicos: a circuncisão (vs. 2-8) e a páscoa (v. 10). A circuncisão foi o sinal da aliança com Abraão (Gn
* 5:1
ouvindo todos os reis. Ver 4.24; nota em 2.9.
amorreus. Ver nota em 2.10.
* 5:2
Passa, de novo, a circuncidar. Ver o v. 5.
* 5.4-7
Essa circuncisão era necessária porque a geração que saíra do Egito tinha caído sob o julgamento de Deus. Em sua graça, Deus estava levantando uma nova geração para si mesmo (v. 7). A circuncisão física tinha seu significado espiritual, a circuncisão do coração (Dt
* 5:6
não obedeceram à voz do SENHOR. Essa é a descrição mais simples do comportamento que provocou o juízo divino. A referência é a Nm 14 (Dt
o SENHOR tinha jurado. As promessas de Deus podem ser negativas.
* 5:7
em seu lugar pôs a seus filhos. Essa gente, na realidade, formava um "novo Israel".
* 5:9
removi de vós o opróbrio do Egito. Essas palavras indicam a grande significação daquele momento. A redenção da escravidão no Egito só se completou com a entrada na Terra Prometida. Ver a promessa do Êxodo e seu alvo em Êx
até o dia de hoje. Ver nota em 4.9.
* 5:12
cessou o maná. Temos aqui uma nova indicação de que uma nova era havia começado e que a primeira seção principal do livro está concluída; ver Introdução: Esboço. Quanto ao maná e sua significação, ver Êx 16; Dt
* 5.13—12.24.
A segunda seção principal do livro diz como os israelitas conquistaram a terra de Canaã. A chocante violência e a terrível destruição que se vê nesses capítulos perturba a muitos leitores. Não obstante, este texto parece retinir com louvores a Deus. Isso foi assim por causa da destruição, que é o verdadeiro e justo julgamento de Deus contra os pecadores (Gn
* 5.13-15
O relato sobre a conquista começa com o aparecimento do "príncipe do exército do SENHOR". Isso nos mostra, em primeiro lugar, que a soberania de Deus é livre; em segundo lugar, que Deus, e não Josué, é que controlava a ação que se seguia; e, em terceiro lugar, que Josué era o servo do mesmo Deus que apareceu a Moisés na sarça ardente (Êx
* 5.14
Não. O príncipe do exército do Senhor encorajou a Josué, mas não estava sob as ordens de Josué. Deus não estava obrigado nem a destruir todos os cananeus e nem a libertar todos os israelitas, conforme é poderosamente ilustrado nos capítulos subseqüentes, nas experiências de Raabe (6,25) e de Acã (cap.7). Ver nota em 6.17,18.
príncipe do exército do SENHOR. O “príncipe”, segundo parece, é um aparecimento do pré-encarnado Filho de Deus (1.5 e nota; Gn
* 5:15
Descalça as sandálias. Essa ordem assemelha-se à de Êx
Matthew Henry
Wesley
Em Gilgal Israel foi obrigado a expressar a sua obediência à lei, restaurando a observância da circuncisão e da Páscoa.
1. A circuncisão Cumprida (5: 1-9) 1 E sucedeu que, quando todos os reis dos amorreus, que estavam além do Jordão para o ocidente, e todos os reis dos cananeus, que estavam junto ao mar, ouviram que o Senhor tinha secado as águas do Jordão de diante os filhos de Israel, até que passassem, que seu coração derretido, nem havia espírito neles mais, por causa dos filhos de Israel. 2 Naquele tempo disse o Senhor a Josué: Faze facas de pedra, e novamente circuncidar os filhos de Israel pela segunda vez. 3 Então Josué fez facas de pedra, e circuncidou aos filhos de Israel no monte dos prepúcios. 4 E esta é a causa por que Josué fez circuncidar: todas as pessoas que saíram do Egito, que eram do sexo masculino, todos os homens de guerra, morreram no deserto, pelo caminho, depois que saíram do Egito. 5 Para toda a pessoas que saíram estavam circuncidados; mas todas as pessoas que nasceram no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, eles não tinham circuncidado. 6 Porque os filhos de Israel caminhou quarenta anos no deserto, até que toda a nação, até mesmo os homens de guerra que saíram do Egito, foram consumidos, porque eles não deram ouvidos à voz do Senhor: a quem o Senhor jurou que não iria deixá-los ver a terra que o Senhor jurou a seus pais que ele nos daria, terra que mana leite e . mel 7 E os seus filhos, a quem ele se levantou em seu lugar, eles Josué circuncidar, porque eles não eram circuncidados, porque não os haviam circuncidado pelo caminho. 8 E aconteceu que, quando eles tinham feito a circuncisão de todo o país , que ficaram no seu lugar no arraial, até que eles eram todo. 9 E disse o Senhor a Josué: Hoje tenho rolou a opróbrio do Egito a partir de fora de você. Por isso o nome daquele lugar se chamou Gilgal, até este dia.A circuncisão era um rito de iniciação na comunidade da aliança de Israel. Ele tinha sido negligenciado desde o desastre em Cades-Barnéia, porque o povo da aliança tinha sido sob castigo divino por quarenta anos. Após a conclusão da circuncisão sob a liderança de Josué, a palavra do Senhor veio a Josué: Este dia tem que rolou a opróbrio do Egito a partir de fora de você (v. Js
A circuncisão é identificado no Antigo Testamento com a aliança que o Senhor fez com Abraão (Gn
Falar de ser circuncidado o coração é para indicar a obediência ao Deus de tomada de aliança (conforme Dt
Não há nenhuma evidência de que os israelitas haviam observado a Páscoa desde os dias em que eles estavam no Mount Sinai (N1. Js
Como Josué preparado para entrar na conquista aproximou-se dele o príncipe do Senhor, diante do qual Josué curvou-se em lealdade.
1. A aparência do Príncipe do Senhor (JsO visitante celeste não é identificado como o Senhor, mas a distinção entre o anjo do Senhor e o próprio Senhor não está nitidamente traçada no Antigo Testamento. Este príncipe atesta a presença do Senhor e gera a expectativa de atividade divina na próxima conquista. Suas palavras afirmar que o exército de Israel é apenas uma parte do exército de apoio Josué. Os anfitriões do Senhor estão preparados para o evento.
No curso da história, é necessário admitir que nacionais de preparação e de armas corridas acabam por não decidir o resultado de crises estratégicas. Uma e outra vez, a história revela que as crises não foram resolvidas simplesmente com base no poder material. Os escritores bíblicos afirmam constantemente que há uma dimensão divina no curso dos acontecimentos. Para ignorar esta é negligenciar a contar com todos os fatores que estão envolvidos nos processos históricos. Em nossos dias, como então, as nações não são apenas implicado com outras nações, mas também com o Senhor da história.
2. Posição do Josué como servo do Príncipe (JsQuando Josué ouviu o estranho identificar-se como o príncipe do exército de Jeová, ele reconheceu a presença do Senhor e respondeu: "O que diz meu Senhor ao seu servo?" (v. Js
Wiersbe
- A marca da aliança (5)
Não fazia muito que os judeus es-tavam seguros do outro lado do rio quando Deus lhes ordenou que recebessem a marca da aliança, a circuncisão (Gn 17). Em conjunto, como nação, eles passaram pela experiência "mortal" de atravessar o rio. Agora, eles, individualmente, deviam praticar a "morte do eu".
Ao longo da Bíblia, a circun-cisão sempre retrata a verdade es-piritual. Infelizmente, os judeus tornaram o rito físico mais impor-tante que a verdade espiritual que ele ensina (veja Rm
A nova geração atravessou o Jordão, mas não atacou Jerico de imediato. Muitos cristãos de hoje teriam se apressado direto para a batalha! Mas Deus sabia que seu povo precisava estar preparado es-piritualmente para a batalha que tinham à frente, portanto ele o fez esperar e descansar. O povo come-morou a Páscoa enquanto esperava. Passaram-se 40 anos da libertação da nação do Egito até essa primeira noite de Páscoa.
Deus deu-lhe novo alimento — o "fruto" (cereal antigo) da terra. O maná foi o alimento da nação enquanto era peregrina, mas agora ela se instalaria na terra. Veja Deutero- nômio 6:10-11 e 8:3. O cereal fala da ressurreição abençoada de Cris-to, pois a semente tem de ser enter-rada antes de frutificar (Jo
Cristo) e comeram o fruto da terra (ressurreição).
A principal lição desses capítu-los é bem clara: não há conquista sem a morte do "eu" (travessia do Jordão) e a identificação com a res-surreição de Cristo (os dois memo-riais de pedra). Os judeus, antes de vencerem os inimigos, tinham de vencer o pecado e o "eu".
O soldado que quer lutar melhor tem de se prostrar o mais baixo possível antes da batalha (5:13-15)
Vencemos nossas batalhas sobre nossos joelhos e sobre nossa face curvada diante do Senhor.
- Ninguém conquista uma cidade sozinho
Josué teve a cooperação leal dos sacerdotes e do povo, e juntos con-quistaram o inimigo.
- Quando seguimos os métodos de Deus, ele vence a batalha e recebe a glória por isso
Por isso, ele usa "métodos loucos". Quando usamos nossos esquemas e sistemas, podemos conseguir a glória, mas a vitória nunca é du-radoura.
- A descrença vê os muros e os gigantes (Nu 13:28ss), mas a fé confia no Senhor
"Obstáculos são aquelas pe-quenas coisas desagradáveis que vemos quando tiramos os olhos do objetivo". E, devemos acres-centar, quando afastamos nossos olhos do Senhor. Os mandamen-tos de Deus são capacitações do Senhor.
- Mesmo no julgamento> vemos a graça de Deus em operação/ pois Raabe e a família foram salvas por meio da fé
Há aqui uma sugestão de que, no fim, quando o julgamento de Deus cair sobre este mundo, "serão pou-cos os salvos" (NVI)?
Russell Shedd
5.3 Gibeate-Aralote, ou "Outeiro dos Prepúcios", foi a nome dado ao morro onde a circuncisão foi realizada.
5.6 Terra que mana leite e mel. É uma expressão muita usada no Pentateuco e denota a fertilidade da terra da Palestina, onde abunda capim e flores, para a subsistência de vacas e abelhas.
5.9 O opróbrio do Egito, i.e., a miséria e humilhação dos israelitas na escravidão, no Egito. Agora que estão entrando na terra, receberão a honra de serem uma nação com terra própria entre as outras nações importantes do mundo de então. Gilgal. A palavra significa "círculo de pedras". Este acampamento foi situado a meio caminho entre o Jordão e Jericó. A palavra heb "galal" é a raiz de Gilgal e significa "revolver".
5.10 Páscoa. No quarto dia após a passagem do Jordão, cabia, como primeiro ato do povo, celebrar a Páscoa (conforme 4.19).
5.12 Cessou o Maná que Deus mandara durante 40 anos, desde que os israelitas entraram no deserto de Sim, perto do Sinal (conforme Êx
5.14 Príncipe do Exército do Senhor. O Homem que Josué viu e que se identificou como "Príncipe do Exército do Senhor" era Deus mesmo (conforme 6.2), provavelmente na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Seria então uma teofania (conforme Êx
N. Hom. "A guerra santa". Longe de sermos abandonados na batalha deste mundo, Deus em pessoa dirige e controla a luta que Ele nos manda travar (conforme Ef
1) Mais importante ainda, que a luta visível, terrestre, se trava a verdadeira guerra santa contra as forças da maldade do Diabo (Lc
2) O próprio Senhor está à testa, nesta luta, até o fim, tendo dado sua vida para vencer junto conosco (He 2:9,He 2:10);
3) Nosso alistamento na batalha vem através da verdadeira adoração (Rm
NVI F. F. Bruce
Aqui há mais um sinal a ser acrescentado aos registrados em 2.10, dando conta de que os poderes estão a favor de Israel, amorreus: os habitantes que ocupavam a terra em geral; cananeus: basicamente os comerciantes da tinta púrpura, portanto o povo da costa; mas o termo era usado de forma mais ampla (11.3), especialmente para se referir à terra (24.3). V. “Antecedentes históricos”.
4) Israel toma posse oficialmente (5.2
12)
a) O povo é circuncidado (5:2-9)
v. 2. No hebraico, o versículo acrescenta à ordem da circuncisão as palavras “torna [a circuncidar]” (sub) e “segunda vez” (sênit), i.e., restabeleça o costume de que todos os homens sejam circuncidados, como era na vigência da aliança abraâmica. A prática, pressuposta em Êx
b) A primeira Páscoa (5:10-12)
Como é apropriado, os israelitas celebram
e consagram a sua chegada à terra prometida com a Páscoa, lembrando a sua libertação. A referência ao maná pode ser surpresa aqui, pois já tinham vivido em terra cultivável por um período; mas sublinha a mudança na sua forma de viver, produtos daquela terra-, a colheita de cevada estava começando (Lv
5) Ampliando a cabeça-de-ponte; Jerico e Ai (5.13—8.29)
a) Instruções acerca do ataque a Jerico (5.13—6.5)
Moody
Francis Davidson
Pisando pela primeira vez a Terra Prometida foi Israel acampar em Gilgal, onde se erguera o monumento citado, e que iria servir de ponto de partida para as futuras campanhas militares. O significado etimológico da palavra Gilgal é "círculo" ou "giro", mas posteriormente foi-lhe atribuído outro sentido. (Cfr. Js
Amorreus... Cananeus (5.1). Cfr. Dt
Torna a circuncidar... (2). Como durante quarenta anos fora esquecida a cerimônia ritual da circuncisão, convinha reatá-la agora, para que de novo os filhos de Israel trouxessem marcado no corpo o sinal da aliança. Segunda vez (2). Não quer dizer que já tivessem sido circuncidados, mas apenas pela circuncisão voltariam novamente à primitiva nação privilegiada que fizera um pacto solene com Deus. O opróbrio do Egito (2). Lembram estas palavras que os quarenta anos do deserto representaram para os israelitas um motivo de humilhação. Por quê? Talvez porque os egípcios os vexaram a ponto de lhes lembrar que tinham sido esquecidos pelo seu Deus. Mas a repetição do milagre do Mar Vermelho no rio Jordão (Js
Uma vez que os israelitas se encontravam de posse da Terra Prometida, o primeiro passo a dar era celebrar a festa da Páscoa, depois da qual lhes seria entregue a desejada herança, comendo o produto da terra que era sua pela aliança feita outrora com Jeová. Sendo assim, o maná celeste que até então os alimentara (Êx
Dicionário
Caminho
substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn
estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
Caminho CAMINHO DO SENHOR
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo
Circuncidar
verbo transitivo direto Realizar circuncisão em: o médico vai ter de circuncidar seu paciente.verbo pronominal Sujeitar-se à circuncisão: durante o ritual religioso precisou circuncidar-se.
Etimologia (origem da palavra circuncidar). Do latim circumcidere.
v. circuncisão.
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Josué
Josué [Javé É Salvação] -1) Auxiliar e, depois, sucessor de Moisés (Ex
3) e tomou Jericó (Js 6). Conquistou a terra de Canaã e a dividiu entre as tribos de Israel (Jos 8—21). Após abençoar o povo e renovar a ALIANÇA com Deus, Josué morreu com a idade de 110 anos (Js 24). V. JOSUÉ,
Deus é a salvação
1. Veja Josué, Filho de Num.
2. Josué, filho de Jeozadaque. Era o sumo sacerdote em Judá depois do exílio na Babilônia; junto com Zorobabel, foi o responsável pelo restabelecimento do Templo e do culto, de 538 a 516 a.C. (Ag
3. Cidadão de Bete-Semes, cidade que tomou conta da Arca da Aliança depois que foi tomada pelos filisteus e posteriormente devolvida, nos dias de Samuel (1Sm
4. Prefeito da cidade de Jerusalém. Oficial da corte no tempo das reformas do rei Josias, no final do século VII a.C. (2Rs
-
Lugar
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Porquanto
conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
Pós
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
דֶּרֶךְ
(H1870)
procedente de 1869; DITAT - 453a; n m
- caminho, estrada, distância, jornada, maneira
- estrada, caminho, vereda
- jornada
- direção
- maneira, hábito, caminho
- referindo-se ao curso da vida (fig.)
- referindo-se ao caráter moral (fig.)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יְהֹושׁוּעַ
(H3091)
procedente de 3068 e 3467, grego 2424
Josué = “Javé é salvação” n pr m
- filho de Num, da tribo de Efraim, e sucessor de Moisés como o líder dos filhos de Israel; liderou a conquista de Canaã
- um habitante de Bete-Semes em cuja terra a arca de aliança foi parar depois que os filisteus a devolveram
- filho de Jeozadaque e sumo sacerdote depois da restauração
- governador de Jerusalém sob o rei Josias o qual colocou o seu nome em um portão da cidade de Jerusalém
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מוּל
(H4135)
uma raiz primitiva; DITAT - 1161; v
- circuncidar, deixar-se ser circuncidado, cortar, cortar fora
- (Qal) circuncidar
- (Nifal) ser circuncidado, circuncidar-se
- (Hifil) levar a ser circuncidado
- referindo-se à destruição (fig.)
- (Hitpolel) ser cortado fora
- (Polel) cortar
עָרֵל
(H6189)
procedente de 6188; DITAT - 1695b; n. m.
- incircunciso, com prepúcio
קוּם
(H6965)
uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.
- levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
- (Qal)
- levantar
- levantar-se (no sentido hostil)
- levantar-se, tornar-se poderoso
- levantar, entrar em cena
- estar de pé
- manter-se
- ser estabelecido, ser confirmado
- permanecer, resistir
- estar fixo
- ser válido (diz-se de um voto)
- ser provado
- está cumprido
- persistir
- estar parado, estar fixo
- (Piel)
- cumprir
- confirmar, ratificar, estabelecer, impor
- (Polel) erguer
- (Hitpael) levantar-se, erguer-se
- (Hifil)
- levar a levantar, erguer
- levantar, erigir, edificar, construir
- levantar, trazer à cena
- despertar, provocar, instigar, investigar
- levantar, constituir
- fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
- tornar obrigatório
- realizar, levar a efeito
- (Hofal) ser levantado
תַּחַת
(H8478)
procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.
- a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
- a parte de baixo adv. acus.
- abaixo prep.
- sob, debaixo de
- ao pé de (expressão idiomática)
- suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
- referindo-se à submissão ou conquista
- o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
- em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
- em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
- em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
- em vez de, em vez disso
- em pagamento por isso, por causa disso em compostos
- em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
- de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo