Enciclopédia de Josué 6:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 6: 16

Versão Versículo
ARA E sucedeu que, na sétima vez, quando os sacerdotes tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade!
ARC E sucedeu que, tocando os sacerdotes a sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai; porque o Senhor vos tem dado a cidade.
TB Quando os sacerdotes, pela sétima vez, tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque Jeová vos entregou a cidade.
HSB וַיְהִי֙ בַּפַּ֣עַם הַשְּׁבִיעִ֔ית תָּקְע֥וּ הַכֹּהֲנִ֖ים בַּשּׁוֹפָר֑וֹת וַיֹּ֨אמֶר יְהוֹשֻׁ֤עַ אֶל־ הָעָם֙ הָרִ֔יעוּ כִּֽי־ נָתַ֧ן יְהוָ֛ה לָכֶ֖ם אֶת־ הָעִֽיר׃
BKJ E sucedeu que, na sétima vez, quando os sacerdotes sopraram as trombetas, Josué disse ao povo: Gritai, pois o -SENHOR vos entregou a cidade.
LTT E sucedeu que, tocando os sacerdotes pela sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos tem dado a cidade.
BJ2 Na sétima vez, os sacerdotes soaram as trombetas e Josué disse ao povo: "Gritai, pois 1ahweh vos entregou a cidade!"
VULG Cumque septimo circuitu clangerent buccinis sacerdotes, dixit Josue ad omnem Israël : Vociferamini : tradidit enim vobis Dominus civitatem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 6:16

Josué 6:5 E será que, tocando-se longamente a buzina de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido da buzina, todo o povo gritará com grande grita; e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si.
Juízes 7:20 Assim, tocaram os três esquadrões as buzinas, e partiram os cântaros, e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas e nas suas mãos direitas as buzinas, que tocavam; e exclamaram: Espada do Senhor e de Gideão.
II Crônicas 13:15 E os homens de Judá gritaram, e sucedeu que, gritando os homens de Judá, Deus feriu a Jeroboão e a todo o Israel diante de Abias e de Judá.
II Crônicas 20:22 E, ao tempo em que começaram com júbilo e louvor, o Senhor pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram contra Judá e foram desbaratados.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
b. A estratégia para a primeira ofensiva (6:1-5). Depois de Josué ter se colocado numa atitude de submissão ao remover seus sapatos (5.15), a estratégia para a tomada de Jericó foi revelada em detalhes (2-5). O inimigo operava na base de que se os portões fossem cuidadosamente guardados 1srael seria incapaz de entrar na cidade (1). Cerra-da tem o sentido de "fechada". O termo abrange a idéia de que os portões estavam forte-mente trancados. Israel deveria agir na certeza de que o Senhor tinha dado na tua mão a Jericó (2). Não era pedido ao povo que demonstrasse qualquer poder ou sabedoria humana. Contudo, os israelitas eram direcionados a realizar a tarefa do jeito de Deus. Todo o mundo deveria participar. Haveria um momento para gritar e outro para correr (5). Desse modo, Jericó seria dada àqueles que obedecessem a Deus com atenção. Rodeareis

  1. era uma ordem para cercar totalmente a cidade. As promessas de Deus nunca são plenamente realizadas por qualquer um que se recuse a se lançar ao plano divino.

4. A Missão é Realizada (6:6-27)

a. O destino dos que não se arrependem (6:6-21). Deus tem planos contra aqueles que não se arrependem. Ele possui outros que vão levar adiante os seus planos (6,7). É o "príncipe do exército do Senhor" (5,14) quem dá as ordens e é um Josué quem as executa. Nenhuma cidade fortificada pode suportar tal combinação de forças. Joseph Hall disse:

Mundanos presunçosos pensam que suas trincheiras e barricadas podem im-pedir a vingança de Deus; sua cegueira impede que eles vejam adiante das circuns-tâncias: a mão suprema do Todo-poderoso não surge no mesmo compasso de seus temores. Todo coração carnal é uma Jericó muda. Deus se assenta diante dela e mostra misericórdia e julgamento à vista de seus muros. Ela se endurece numa obstinada segurança e diz: "eu nunca serei abalada".28

A ordem dos eventos provavelmente não fazia sentido para os habitantes não arrependidos de Jericó. Diante deles passaram os homens de Deus armados, os sacerdo-tes com trombetas, a arca do concerto e a retaguarda muda (8-10). Mui provavelmente esses acontecimentos confundiram os defensores de Jericó, mas os obedientes israelitas sabiam o que faziam e para quem o realizavam. Talvez eles não tivessem plena compre-ensão da razão pela qual esse padrão deveria ser seguido e não havia demonstração de que desejavam saber as razões. Mas eles estavam convencidos de que o jeito de Deus seria vitorioso.

Existem várias coisas que os ímpios deveriam ter aprendido com aquelas lições objetivas que passaram diante deles por sete dias:

  1. Eles poderiam ter reconhecido o perigo que os ameaçava em função dos homens armados que lideravam aquela marcha. É da vontade de Deus que todo homem seja advertido, pois ele não tem "prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva" (Ez 33:11; cf. Ez 18:23-32).
  2. A certeza da vitória foi mostrada ao povo de Deus através dos sacerdotes que tocavam as buzinas de chifre de carneiro (8). Aqueles homens não faziam qualquer ence-nação de comemoração da vitória que ainda não havia ocorrido. Eles chamavam a aten-ção para o fundamento de sua fé, a saber, a arca do concerto. James Millar destaca que "a verdadeira buzina de chifre de carneiro era reservada para certos propósitos. Ela pos-suía um sonido alto e penetrante, tinha uma extensão limitada e era totalmente inade-quada para uma apresentação musical. Era usada para chamar a atenção do povo e para dar sinais". 29 Desse modo, todas as pessoas de Jericó ouviram o guincho agudo daquele instrumento e sabiam do seu propósito.
  3. Outra lição que foi colocada diante do povo de Jericó foi a presença da própria arca do concerto. O fato de Deus cumprir a aliança com seu povo era conhecido por todas as nações que já tinham ouvido falar de Israel. Os moradores de Jericó receberam um assento na primeira fila para ver a fidelidade de Deus demonstrada ao seu povo. Eles tinham conhecimento da travessia do mar Vermelho, das vitórias no deserto (2,10) e da abertura do rio Jordão. Este Deus cumpridor de suas promessas estava diante deles para fazer uma avaliação. Eles não agiram corretamente ao manter seus portões fecha-dos para Ele.
  4. Também havia diante deles uma grande nuvem de testemunhas que seguia a arca (9). A retaguarda (9) também pode ter uma interpretação paralela como "reunião" ou "hoste". Aquelas eram as pessoas que haviam passado por várias provas no deserto e eram as receptoras da graça de Deus. O Senhor tinha sido misericordioso para com um povo que não merecia misericórdia. Jericó o aceitaria como Deus de compaixão ou espe-raria por sua ira (cf. Na 1,6) ?

Dia após dia os habitantes de Jericó foram advertidos, foram chamados a considerar este Deus vivo e foram testemunhas. A paciência e a longanimidade de Deus lhes foram mostradas. O sétimo dia trouxe advertências ainda mais intensas. Finalmente chegou o dia do fim da graça e da misericórdia. O julgamento assumiu o lugar da graça e da misericórdia. O salário do pecado caiu sobre os idólatras (20). O termo "anátema" é usa-do para traduzir a palavra hebraica cherem, um termo que significa separado para a destruição ou passível de expulsão. Era um conceito religioso e não uma questão de pilhagem ou saque. Esta expressão envolvia morte para aquele que estava vivo, a quei-ma de tudo que pudesse ser queimado e o ato de levar ao tesouro do Tabernáculo todos os metais e pedras preciosas.

Grandes problemas morais e teológicos levantam-se a partir deste rude massacre de homens, mulheres e crianças (21). No Egito, pereceram os primogênitos (cf. Êx 1:2-29ss). No mar Vermelho, houve uma destruição em massa dos impetuosos e impenitentes per-seguidores. Por que Deus não apenas permite, mas também ordena eventos como estes (Dt 13:6-18; 17:2-7) ?

Estes problemas não podem ser ignorados. Contudo, eles mesmos sugerem outro conjunto de perguntas. Destacamos algumas: é verdade que "do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam" (S124,1) ? Deveria Deus ignorar a pre-sença dos ímpios neste mundo? Seria possível ao ímpio habitar a terra e o próprio povo de Deus permanecer como viandante?

Joseph R. Sizoo faz a apropriada sugestão de que "seja o que for que contamine a vida e a religião do povo, levando-o a comprometimentos inevitáveis, deve ser destruído. O pecado é desesperadamente contagioso e não pode passar impune"." Tudo aquilo que impede o propósito de Deus não tem o direito legítimo de existir sobre a terra. É preciso se lembrar que Deus visa à reconciliação por meio de advertências, convicção, promessas e testemunhos. Ele declarou: "... para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna... mas quem não crê já está condenado" (Jo 3:16-18). Marcus Dods observou corretamente quando disse que "alguém pode supor que, uma vez que, pelo sacrifício de Cristo, aprendemos sobre o valor que Deus dá a santidade em nós, devemos viver em constante temor de sermos contagiados pelo mal do mundo, além de não consi-derarmos que temos algum valor". 3'

  1. Misericórdia para com aquele que crê (6:22-25). Existe misericórdia para todo aquele que vier a crer na evidência que Deus dá de si mesmo. Até mesmo no meio da destruição, o Senhor lembrar-se-á daqueles que o honraram. O resgate de Raabe e de sua família ilustra estas verdades (22,23). Deu Josué vida à prostituta Raabe (25). Esta mulher pagã tornou-se um tipo do crente. Ela deu ouvidos à advertência, acreditou na promessa, evangelizou e tornou-se membro da "grande nuvem de testemunhas" (Hb 12:1; cf. Mt 1:5; Hb 11:31 e Tg 2:25).

Durante algum tempo, Raabe e sua casa ficaram fora do arraial de Israel (23). Naquele período eles tiveram a oportunidade de fugir para qualquer uma das nações vizinhas que escolhessem. Ninguém insistiu para que ela se tornasse parte de Israel. A história indica que ela optou por permanecer com o povo de Deus (25). Até ao dia de hoje significa até o dia em que viveu o escritor. Aparentemente Raabe formou um lar piedoso com Salmom e gerou Boaz (cf. Mt 1:5, Rt 4:21), o bisavô de Davi. É possível que seu marido tenha sido um dos dois espias.

Para Raabe e sua casa, estes versículos demonstram "os frutos da fé": (1) salvação de si mesmo e sua família (vv. 22,23) ; (2) libertação do velho estilo de vida (v. 24) e (3) participação numa nova comunidade (v. 25).
Os metais preciosos encontrados em Jericó foram dedicados ao Senhor (19,24). Ele tinha todo o direito sobre eles. Foi Deus quem delineou a prática para a conquista desta primeira fortaleza. Desse modo, os espólios eram dele por direito de conquista, mas eles também eram peculiarmente seus por direito de criação. Aquelas coisas que foram mal usadas seriam agora usadas por Deus. Israel deveria se lembrar daquele a quem perten-cem todas as coisas. Alfred Edersheim conclui:

... foi adequado o fato de Jericó ter sido totalmente dedicada ao Senhor. Não apenas Israel não deveria receber qualquer espólio imediato por aquilo que havia feito, mas também porque a cidade, como as primícias da conquista da terra, per-tencia a Jeová, assim como todos os primeiros, tanto do povo como de tudo, eram dele — a fim de expressar simbolicamente que tudo era realmente propriedade de Deus, que deu todas as coisas ao seu povo e em cujas mãos entregou suas posses. 32

  1. Um aviso e uma bênção (6.26,27). A representação da impiedade não deveria ser revivida. Esconjurou (26) tem o sentido de "mandar, fazer ou ordenar por juramento ou debaixo de pena de uma maldição". Aviolação desta ordem custaria a morte de todos os filhos daquele que se atrevesse a reconstruir Jericó. De acordo com I Reis 16:34, essa afirmação se cumpriu no caso de Hiel, de uma região próxima a Betel, durante o reinado de Acabe. Evidências arqueológicas apontam para o fato de que Jericó realmente permaneceu em ruínas no período que vai desde a invasão israelita da Palestina até o século nono.

Era o Senhor com Josué; e corria a sua fama por toda a terra (27). Uma vida centrada em Deus não poderia ficar oculta. Raramente o mundo testemunhou uma pes-soa que teve uma vida totalmente dedicada Deus. Contudo, aqui estava um homem que dava ao Senhor o crédito de todos os planos que executava. Ele não buscava o favor de ninguém acima da aprovação de Deus. Esta prática de ter uma existência santificada era tão incomum que fez com que sua fama corresse por toda a terra. O mundo ainda tem dificuldades para considerar pessoas que seguem esse padrão em suas vidas.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
*

6.1-27

Os elementos essenciais de uma compreensão teológica da conquista são indicados neste relato sobre Jericó, a primeira cidade a ser destruída. A destruição dos cananeus, não menos do que a travessia do rio Jordão, foi uma poderosa obra de Deus em sua fidelidade à aliança (note o papel da arca da aliança nos caps. 6, 3 e 4, e ver notas em 3.3,11,14,17; 4.16). O temível julgamento de Deus que estava operando para cumprir a prometida libertação de seu povo, é um importante tema bíblico (p.ex., Êx 14:13,14; Ap 19:1,2). Além disso, que a graça de Deus não se restringe a Israel (Gn 12:3) é evidenciado pela experiência de Raabe e sua família (v. 25). Deus não era simplesmente anti-cananeu (ver nota em 5.14).

* 6:1

Jericó. Essa cidade tinha um nome que provavelmente significa "Cidade Lua", um centro de adoração (Gn 11:27—25.11 e nota).

* 6:2

o SENHOR. Embora alguns entendam que “SENHOR” refira-se ao "príncipe do exército do SENHOR" (5.13-15), estes versículos mais provavelmente são um episódio separado que introduzem a história da conquista.

Olha, entreguei na tua mão Jericó. Um notável paradoxo, visto que tudo quanto tinha sido "visto", de acordo com o v. 1, eram os portões fechados de Jericó. A promessa de Deus criou possibilidades não inerentes na presente situação. Um contraste semelhante entre as presentes circunstâncias e o que Deus prometeu encontra-se com freqüência na Bíblia, tal como na atual experiência dos crentes (Gn 15:2-5; Is 65:17 e Rm 8:18).

* 6:4

Sete. Ver nota em Gn 4:16.

no sétimo dia. Esse número sugere um paralelo na obra de criação. Tal como a obra da criação atingiu o alvo no sétimo dia (Gn 2:1-3), assim também a obra de redenção da escravidão do Egito atingiu o seu alvo com a posse da Terra Prometida. O descanso sabático está relacionado tanto à criação como à redenção (Êx 20:8-11 e Dt 5:12-15; Js 1:13, nota). Em Hb 3:7—4.11, a palavra "descanso" refere-se ao alvo final do povo de Deus.

* 6:5

cada qual em frente de si. O colapso das muralhas de Jericó permitiria o acesso por todas as direções.

* 6:6

Levai a arca da Aliança. Ver nota em 3.3. O cortejo, com a arca no seu centro, aplicava as promessas da Aliança de Deus, simbolicamente, a Jericó. Para Jericó as promessas da Aliança significariam julgamento. O paralelo entre o papel da arca, na travessia do rio Jordão (caps. 3—4), e na conquista de Canaã é iluminado por Êx 15:1-18, onde a travessia do mar Vermelho e a conquista são descritas em termos semelhantes. Todos esses eventos são atos poderosos de Deus, de acordo com a sua aliança, direcionada ao alvo de conduzir o seu povo ao descanso prometido.

* 6:8

diante do SENHOR. Tal como se lê em 3.11 (nota), a presença da arca é identificada com a presença do próprio Senhor. Ver nota em 1.5.

* 6:11

a arca do SENHOR rodeou a cidade. O cortejo inteiro pode ser resumido referindo-se apenas à arca.

no arraial. Em Gilgal (5.10).

* 6.15-19

A descrição do que aconteceu no sétimo dia foi expandida com um relato sobre o discurso de Josué. Em harmonia com o estilo de narrativa, observado anteriormente (1.11; 2.6 e notas), as palavras dos vs. 17-19 podem ter sido proferidas antes, mas foram registradas aqui para surtirem um efeito dramático.

* 6:17

condenada. Essa mesma palavra pode ser traduzida por "totalmente destruída", em 2.10; ver nota em 1Sm 15:3. Na guerra santa, essa cidade foi reservada para Deus. A consequência é vista no v. 21, a terrível realidade do julgamento divino contra Jericó, como também por todo o resto da terra de Canaã (11.11,12,14,20; Lv 27:28,29; Dt 13:16; 20.10-18).

somente viverá Raabe... e todos os que estiverem com ela. O juízo divino não exclui a graça. A misericórdia que ela buscou em 2.12 lhe seria conferida.

* 6:18

condenadas. A mesma palavra hebraica ocorre aqui por três vezes, advertindo os israelitas a não caírem no mesmo julgamento que vitimou os cananeus. O capítulo seguinte (7) mostra a necessidade dessa advertência.

* 6:19

consagrados. Ou "santificados". Ver referência lateral e nota em 5.15.

* 6:20-21

A queda de Jericó foi descrita de maneira breve. Outros detalhes podem ser deduzidos do v. 24; 8.2; 10.1 e 24.11.

* 6:23

fora do arraial. Essa expressão pode descrever um estado temporário (v. 25), devido à imundícia cerimonial (p.ex., Lv 13:46).

* 6:24

Casa do SENHOR. Ver nota em 9.23.

* 6.25

habitou no meio de Israel. Raabe acabou sendo incluída no povo de Deus. Ver Mt 1:5; Hb 11:31; Tg 2:25.

até ao dia de hoje. Ver nota em 4.9.

* 6:26

Maldito... o homem que se levantar e reedificar. Jericó iria permanecer debaixo da maldição de Deus, presumivelmente como sinal do julgamento divino que havia caído sobre os cananeus e que poderia sobrevir a Israel. Ver 1Rs 16:34.

* 6:27

era o SENHOR com Josué. Ver nota em 4.14.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
6:1 A cidade do Jericó, construída milhares de anos antes de que nascesse Josué, era uma das cidades mais antigas do mundo. Em algumas parte tinha muros fortificados que mediam até 7.50 m de alto e 6 m de largura. Quão soldados montavam guarda em cima dos muros podiam observar muitos quilômetros à redonda. Jericó era um símbolo de poder e força militar, e os cananeos a consideravam invencível.

Israel atacaria esta primeiro cidade, e sua destruição faria que estendesse o pânico no Canaán. Os cananeos viram o Deus do Israel como um deus da natureza porque dividiu o Jordão e como um deus da guerra porque derrotou ao Sehón e ao Og. Mas os cananeos não o consideravam um "deus de fortaleza" que podia conquistar uma cidade murada. A derrota do Jericó demonstrou que o Deus do Israel não só era superior aos deuses dos cananeos, mas também também era invencível.

6.3-5 por que deu o Senhor ao Josué todas estas instruções complicadas para a batalha? Há várias respostas possíveis: (1) Deus queria assegurar que fora claro e inegável que a batalha dependeria do, e não das armas ou destrezas do Israel. Por isso os sacerdotes que levavam o arca foram diante dos israelitas à batalha, e não os soldados. (2) O método de Deus de tomar a cidade aumentou o terror que já se sentia no Jericó (2.9). (3) Esta estranha manobra militar foi uma prova da fé dos israelitas e sua disposição a seguir a Deus plenamente. O sonar das trompetistas tinha um significado especial. Eles tinham recebido instruções de usar na batalha as mesmas trompetistas que usavam em suas festividades religiosas. Isto era para lhes recordar que sua vitória viria do Senhor, não de seu poderio militar (Nu 10:9).

6:21 por que exigiu Deus que os israelitas destruíram a quase todos e todas as coisas no Jericó? Deus estava aplicando um severo castigo aos cananeos por sua maldade. Este julgamento, ou proscrição, regularmente requeria que todo se destruíra (Dt 12:2-3; Dt 13:12-18). Por causa de seus costumes perversos e sua grande idolatria, os cananeos constituíam uma fortaleza de rebelião contra Deus. Era necessário arrancar aquela ameaça à vida reta que Deus requeria. Se não, afetaria a todo o Israel como um câncer (como foi na triste historia do livro de Juizes). Só se salvaram umas quantas pessoas e alguns artigos no Jericó, mas isto foi um caso especial. Rahab e sua casa se salvaram porque teve fé em Deus e ajudou aos espiões israelitas. conservaram-se a prata, o ouro e os artigos de bronze e ferro, não para enriquecer às pessoas, a não ser para embelezar o tabernáculo e os serviços do mesmo.

O propósito de Deus em tudo isto foi manter sem contaminação a fé e religião do povo. Não queria que o bota de cano longo recordasse ao Israel os costumes dos cananeos.

Deus deseja a pureza em todos nós de igual maneira. Quer que arrumemos nossa conduta quando começamos uma nova vida com O. Não devemos permitir que o desejo de lucros pessoais nos distraia de nosso propósito espiritual. Também devemos rechaçar qualquer objeto que nos recorde uma vida de rebelião contra Deus. (Para mais informação a respeito de como dispôs o Israel do bota de cano longo, veja-a nota a Nu 31:25-30.)

6:26 Esta maldição se cumpriu em 1Rs 16:34 quando um homem chamado Fel reedificó ao Jericó e portanto morreram seu primogênito e seu filho menor.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
CAMPANHA V. CENTRAL (Js 6:1)

O esforço inicial na conquista foi a tomada de Jericó. A obediência de Israel tornou possível a vitória milagrosa. Apenas Raabe e aqueles com ela foram poupados.

1. Instruções divina para Js 6:1 ).

Obediência 2. de Israel ao Senhor (6: 8-19)

8 E foi assim, que, quando Josué dissera ao povo, os sete sacerdotes, levando as sete trombetas de chifre de carneiro diante do Senhor repassados, e tocaram as trombetas:. e a arca da aliança do Senhor seguiu- 9 E os homens armados iam adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas, ea retaguarda foi após a arca, os sacerdotes tocarão as trombetas como eles foram. 10 E Josué deu ordem ao povo, dizendo: Vós não deve gritar, nem deixe sua voz ser ouvida, nem qualquer palavra saia da vossa boca, até o dia em que eu vos disser: gritai então sereis gritar. 11 Assim fizeram a arca do Senhor a rodear a cidade, contornando-a uma vez; e vieram ao arraial, e no arraial.

12 Josué levantou-se de manhã cedo, e os sacerdotes levaram a arca do Senhor. 13 E os sete sacerdotes, levando as sete trombetas de chifre de carneiro diante da arca de Jeová prosseguiu, continuamente, e as trombetas, e os homens armados ia adiante deles; ea retaguarda seguia atrás da arca do Senhor, os sacerdotes tocarão as trombetas como eles foram. 14 E o segundo dia rodearam a cidade uma vez, e voltaram ao arraial; e assim fizeram seis dias.

15 E sucedeu que, no sétimo dia, que eles se levantaram de madrugada ao amanhecer do dia, e cercaram a cidade da mesma maneira sete vezes:. naquele dia somente rodearam a cidade sete vezes 16 E sucedeu que, pela sétima vez, quando os sacerdotes tocaram as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai; porque o Senhor tem dado a cidade. 17 E a cidade será consagrado, mesmo isso e tudo que está aí, a Jeová: somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que com ela estiverem em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos. 18 Mas, quanto a vós, guardai-vos do anátema, para que quando vos dediquei-lo, receberdes do anátema; assim quereis fazer o acampamento de Israel maldito, e os problemas dele. 19 Mas toda a prata, e ouro, e os vasos de bronze e de ferro, são consagrados ao Senhor; irão para o tesouro do Senhor.

Este foi realmente um tipo incrível de assalto em uma cidade murada, tão fortemente fortificada: lutando homens em ordem de batalha, mas não a batalha. A única atividade envolvido era treze circuitos da cidade e as explosões ocasionais de trompete. No entanto, os guerreiros demonstrou sua lealdade e disciplina militar, bem como a obediência religiosa. Eles mantiveram seus lugares na procissão em que a arca da aliança foi realizado.

Após o sinal de Josué lá soou um, perfurando explosão longa nas trombetas e, uma mensagem estrondoso triunfo do exército de Israel. As muralhas de Jericó desmoronou em meio a fortes rumores e nuvens de poeira.

O sinal de Josué incluído um anúncio importante que merece um comentário especial. Quando Josué disse, Grito; porque o Senhor tem dado a cidade, ele acrescentou: E a cidade será consagrado ao Senhor .... ... Mas, quanto a vós, guardai-vos do anátema (vv. Js 6:16-18 ). Para ser dedicado denotado uma remoção irrevogável de qualquer uso comum e um compromisso total ao Senhor. Esta remoção de uso comum significava ou condenação irrevogável de destruição ou consagração irrevogável de divindade.No caso de Jericó, como no caso de lugares no lado leste do rio Jordão (Dt 2:34 ), pessoas e objectos consagrada a deuses falsos eram corruptos, bem como corruptora. Eles foram ajustados para nada, mas a destruição ou Cherem para que aqueles que os poupou ser corrompidos. Para dedicar ou banir pessoas ou coisas de uso comum não era o direito de qualquer indivíduo, mas tinha a natureza de uma condenação oficial pronunciada por Deus através dos Seus servos (27:28 Lev. , 29 ).

Esta proibição foi por causa da convicção de instituição divina que tudo o que corrompeu a religião do povo de Israel e levou a comprometer as relações com os povos idólatras era para ser comprometida com o ato divino de destruição. Compromisso por parte de Israel com deuses estrangeiros violado a lei da aliança Israel e era um perigo perigoso. Como um cirurgião remove a qualquer custo o crescimento canceroso doente completo que coloca em risco a vida do paciente, a separação tão completa da idolatria do Canaã era necessário se os israelitas estavam para sobreviver como povo de Deus. Eles não tinham o direito a essas coisas que possa colocar em perigo a sua distintiva, obediência adoração ao Senhor de toda a terra (Js 3:13 ).

A religião de Yahweh tinha de ser preservado e mantido puro a todo o custo, se a nação era sobreviver. Assim sendo, nenhum tratamento foi muito drástica, a fim de protegê-lo. Há uma grande lição aqui. ... Tudo o que dificulta a marcha de Deus, e ... o seu propósito, deve ser eliminado.

As palavras de Jesus re-fazer cumprir este ponto de vista:. "Quem deve causar um destes pequeninos que crêem em mim para tropeçar ... uma grande mó deve ser pendurasse ao pescoço ... Se a tua mão ou teu pé te faz tropeçar, corta- off ... "( Mt 18:6 ).

3. Jericho destruído, mas Raabe poupado (6: 20-7: 1)

20 Assim, o povo gritou, e os sacerdotes tocaram as trombetas; e aconteceu que, quando o povo ouviu o som da trombeta, que o povo gritou com grande júbilo, eo muro caiu abaixo, para que o povo se foi -se na cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade. 21 E destruíram totalmente tudo o que havia na cidade, homem e mulher, jovens e velhos, e bois, ovelhas e jumentos, com o fio da espada.

22 E disse Josué aos dois homens que tinham espiado a terra: Entrai na casa da prostituta, e tirai de lá a mulher, e tudo quanto tiver, como lhe tendes jurado. 23 E os jovens, os espias, e tiraram Raabe, seu pai, sua mãe, seus irmãos, e tudo o que tinha;todos os seus parentes também tiraram para fora; e colocá-las para fora do arraial de Israel. 24 E queimaram a cidade com fogo, e tudo o que nela foi; somente a prata, eo ouro, e os vasos de bronze e de ferro, colocaram-nos no tesouro da casa do Senhor. 25 Mas a prostituta Raabe, à família de seu pai, e tudo o que ela tinha, Josué salvar vivo; e ela habitou no meio de Israel até o dia de hoje, porquanto escondera os mensageiros que Josué tinha enviado a espiar a Jericó. 26 Então Josué cobradas-los com um juramento naquele momento, dizendo: Maldito o homem diante do Senhor, que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó;.com a perda do primeiro-nascido deve ele lançar o alicerce dela, e com a perda de seu filho mais novo deve ele montou as suas portas 27 Então o Senhor estava com Josué; e sua fama correu por toda a terra.

1 Mas os filhos de Israel cometeram uma transgressão no anátema; para Achan, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou do anátema, a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.

Ao som das trombetas eo grito dos guerreiros, as muralhas de Jericó caíram. Sem hesitar, os guerreiros se mostrou leal e corajoso. Siga em frente, entraram na poeira e fumaça e escombros, e tomaram a cidade (v. Js 6:20 ). Para ter certeza, o poder divino havia esmagado pelas paredes, mas foi com fé heróica que o exército de Israel avançou na perigosa missão de conquista.

Em obediência a Deus, e não em escravidão ao poderosas, alienações feias que inflama a guerra, os homens armados de Israel destruíram ("dedicados", de margem) tudo o que havia na cidade (v. Js 6:21 ).

As únicas exceções foram Raabe e à família de seu pai. Josué honrado o compromisso que os espiões de Israel tinham feito com Raabe. Aparentemente, a casa de Raabe, identificado pelo cordão vermelho, não foi danificado no holocausto em Jericó. Raabe e seus parentes que buscam refúgio na casa dela na parede estavam seguros e foram levados da casa para as imediações do arraial de Israel.

Certamente uma das chaves para explicar essa exceção foi a fé de Raabe. Isso é indicado por referências do Novo Testamento para ela (He 11:31. ; . Jc 2:25 ). Seu próprio testemunho para os espiões expressou sua fé: "Eu sei que o Senhor vos deu esta terra" (Josh. 2: 9 ). Ela acreditava tão sincera e tão completamente no Deus de Israel de que ela corria o risco de ser pego como um traidor de sua própria cidade, em vez de entregar os espiões de Israel aos mensageiros de seu rei.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
A conquista dessa poderosa cidade por Israel ilustra diversas verdades espirituais práticas: (1) é a fé que vence os obstáculos (He 11:30 e 1Jo 5:4); (2) usamos armas espiritu-ais (2Co 10:4); (3) Cristo é o vence-dor, e podemos confiar total mente nele Jo 16:33). Os cristãos enfren-tam muitos "Jericos" na vida diária e, com freqüência, têm a tentação de desistir, como os espiões fizeram em Cades (Nu 13:28ss). Contudo, nenhum muro é muito alto ou muito forte para o Senhor. Nós vencemos e tomamos posse da herança por meio da fé!

O príncipe do exército do Senhor (5:13—6:5)

Jerico era uma cidade fechada. Jo-sué estava ao pé da cidade e lá viu um homem com "uma espada nua" na mão. Destemidamente, Jo-sué pediu ao homem que dissesse quem era e descobriu que aquele Homem era o Senhor dos Exérci-tos! Esse é o título de "guerra" do Senhor e fala de seu comando su-premo das multidões (exércitos) de Israel e do céu. Veja Sl 24:10 e 46:7,11; 1Rs 18:15; Is 8:11-23.

Em 1Rs 16:34, cumpre-se essa maldição. Durante o reinado do malvado rei Asa, um homem cha-mado Hiel, o beteiita, reconstruiu Jericó. Quando ele lançou os funda-mentos da cidade, perdeu seu filho primogênito, e quando pôs as por-tas, perdeu o filho mais moço. Que sacrifício por uma cidade! Como as pessoas são tolas em desafiar a Pa-lavra de Deus e rebelar-se contra a vontade dele!

Em diversas passagens do Novo Testamento, salienta-se a cidade de Jericó. O homem da parábola do bom samaritano ia de Jerusa-lém para Jericó (Lc 10). Zaqueu era de Jericó (Lc 19:1-42), e, em Jericó, Cristo curou a cegueira de Bartimeu (Mc 10:46-41). A Jericó do Novo Testamento não ficava no mesmo local da cidade do Antigo Testamento, mas era uma cidade totalmente nova e conhecida por sua beleza.

Eis alguns pontos práticos sobre os quais devemos meditar quando enfrentamos nossos "Jericos":


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
6.1 Jericó, "cidade das palmeiras" (Dt 34:3), era cidade mui fortalecida, com muros enormes (conforme MB, p 150). Era importante pelo tamanho, riqueza e, acima de tudo, bloqueava a entrada dos israelitas na Terra.

6.4 Sétimo dia, sete trombetas, sete vezes. O número sete é muito usado nas Escrituras, porque está relacionado com a perfeição divina (conforme Ap 4:5). No hebraico o número "sete" é a raiz da palavra "jurar", obrigando ao cumprimento da palavra ou promessa feita sete vezes (conforme Gn 21:28). Trombetas. Neste trecho há três palavras usadas para especificar o tipo de trombeta:
1) Shofar, que é o nome especial para trombeta;
2) Geren indica "chifre", i.e., "trombeta de chifre"; e
3) Yobel que significa "carneiro", i.e., "chifre de carneiro". Estas eram as trombetas de celebração ou jubileu, porque a entrada na Palestina era ocasião de grande celebração. Os sacerdotes usaram o sinal de celebração e não o de guerra (Lv 25:9).

6:15-21 A tentativa de asseverar-se que a queda de Jericó ocorrera devido a qualquer causa que não seja um milagre, é totalmente contrária à natureza deste capítulo. Fala-se de um terremoto, da queda dos muros, de um assalto súbito depois de Ter dado aos guardas, sobre os muros, a impressão de que se tratava apenas de procissões religiosas. O que deu força aos invasores foi verificar que Deus estava cumprindo, de maneira bem dramática as Promessas concedidas a Abraão, a Moisés e a Josué. Sem um milagre desta natureza, a poderosa fortaleza nunca cederia perante aquelas tribos do deserto, e os israelitas nunca poderiam ter tomado ânimo para empreender uma conquista, que nem mesmo o império do Egito tinha poder para realizar naquela época.
6.17 Cidade será condenado. Às vezes, esta palavra "condenada" é traduzida "dedicada" ou "consagrada" ao Senhor; mas também tem a idéia de "anátema" ou condenação, ligada a ela. As coisas, qualificadas como "cherem" (heb) sejam pessoas idólatras ou objetos relacionados com a religião pagã, eram completamente destruídos, ou então eram consagrados ao serviço divino (veja 19; Lv 27:28 - "toda coisa assim consagrada - cherem - será santíssima ao Senhor"). Quando tal palavra era pronunciada contra uma cidade, tanto os homens quanto os animais eram destruídos e nenhum despojo era levado dela; os ídolos eram queimados (Dt 7:25) e tudo na cidade destruído, ou então consagrado a Deus para o uso no santuário. Esta palavra foi pronunciada contra Jericó; ela foi a primeira cidade vencida na Palestina e isso por meio de um milagre. Assim, ela pertencia ao Senhor como primícia do julgamento divino.

6.25 Josué conservou... Raabe. Este ato é típico da graça de Deus na Nova Aliança. O pior pecador pode receber a graça de Deus pela fé e também o poder divino transformador em sua vida (conforme He 11:31; Jc 2:25).

6.26 Maldito... seja o homem que... reedificar esta cidade. Há uma idéia de que não foi proibido construir alguns edifícios neste local, mas foi proibido reconstruir uma cidade fortificada com muralhas como ela era. Jericó é mencionada freqüentemente no Novo Testamento (Mt 20:29; Mc 10:46, etc.) Nos dias de Hiel, o betelista, esta profecia, ou prenúncio de maldição, foi cumprida quando ele tentou reconstruir a cidade com "portas", isto é, com muralhas e portas (1Rs 16:34).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
O comandante do exército do Senhor aparece simplesmente como um homem; assim que a sua pessoa é introduzida no cenário (5.15), suas orientações são consideradas como vindas do Senhor (6.2). São simples e diretas e fielmente executadas; os acréscimos principais à narrativa giram em tomo do discurso de Josué, que é necessário para interpretar os eventos e introduzir a história de Acã. v. 4. Sete sacerdotes-, muitos comentaristas consideram os sacerdotes, a arca e as trombetas enfeites sacerdotais acrescentados posteriormente à história. Evidentemente é possível tirar esses elementos e ainda assim deixar o texto legível; mas a idéia da “guerra santa” é fundamental para toda a tradição acerca de Jerico. Conforme 1Sm 4:0,29 e Mq 4:13 confirmam o significado de “devotado” ou “consagrado” (irrevogavelmente). Conforme Dt 13:12-5, no caso de uma comunidade israelita idólatra. Precisamos observar que a motivação é de princípio, e não de cobiça. A consagração de Jerico equivale à oferta dos primeiros frutos, reconhecendo o serviço e a dívida de Israel para com o Senhor.

e)    Raabe é liberta (6:22-25)
Não é necessário supor que o muro desabou em toda a sua extensão (v.comentário do v. 5). v. 24. O santuário do Senhor poderia significar o tabernáculo; ou o autor simplesmente pode ter usado a frase corrente nos seus dias.

f)    A maldição de Josué sobre o local da cidade (6.26.27)
Isso era decorrência lógica do hêrem (v.comentário do v. 17). E extraordinário que a imprecação foi mantida por aproximadamente quatro séculos, até que Hiel de Betei a quebrou e a maldição se cumpriu (1Rs 16:34).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 6 até o 27


1) Tomada de Jericó. Js 6:6-27.

As provas arqueológicas de Jericó (Tell es-Sultã) não são explícitas quanto a tomada desta fortaleza por Josué. A expedição da Srta. Kathleen Kenyon (1952-1
958) demonstrou que os muros paralelos da fortaleza (feitos de tijolos de barro e caídos para fora) que foram escavados por John Garstang (1930-1
936) e datados do período final da Idade do Bronze (1500-1200 A.C.), pertenceram realmente a um período muito anterior aos dias de Josué. Em sepulturas ao oeste da cidade, contudo, Garstang descobriu 320 objetos do período final da Idade do Bronze, inclusive dois selos com escaravelhos de Amenhotep III (14101372 A-C.), como também cacos de vasos de barro desse mesmo período no canal e sobre a elevação, especialmente em fragmentos de rocha por baixo do "Edifício Central" isolado (o qual Garstang atribuiu a Eglom; veja Juízes 3: 12-30). Assim ele confirmou a ocupação do local nos dias de Josué. Garstang e Kenyon (que descobriu um pavimento com um forno e um pequeno vaso) concordavam essencialmente que a cidade anterior, habitada pelos hicsos, foi destruída e incendiada em cerca de 1560 A.C. Então o outeiro ficou vazio por cerca de 150 anos.

Uma vez que as formas de cerâmica típicas do século quinze estão ausentes, a reocupação deve ter acontecido em cerca de 1410. Provavelmente no período final da Idade do Bronze os cananitas usaram novamente a fortaleza hicsa, sobre a qual construíram o seu próprio muro de tijolos de barro. O motivo porque não se encontrou mais cerâmica do período final da Idade do Bronze deve ser porque a cidade foi novamente ocupada tão pouco tempo antes de sua destruição em 1407. Além disso, deve-se levar em conta a totalidade da destruição (Js 6:21, Js 6:24) e a exposição da maior palre deste estrato à erosão durante os cinco séculos seguintes, até que Hiel reconstruiu Jericó (1Rs 16:34).

Nesta porção vemos o triunfo da fé. Israel executou a obra de Deus à maneira dele, por mais tola que a sua marcha possa ter parecido (cons. l Co. 1: 25 ).


Moody - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 6 até o 29

B. A Campanha Central. 6:6 - 8:29.

Primeiro Jericó no Vale do Jordão, depois Ai na cadeia central de montanhas.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 1 até o 27
b) Primeira etapa: Jericó e Ai (Js 6:1-6). Embora pequena no tamanho, encontrava-se esta cidade bem fortificada e constituía ponto estratégico de vital importância para o avanço das tropas na Palestina. A vigilância era extrema, pois dos seus habitantes nenhum saía, nem entrava (1). Mas as explícitas instruções do Anjo de Jeová foram literalmente cumpridas. Sete sacerdotes, levando sete trombetas, e seguidos pela arca da aliança, caminharam em solene procissão em torno da cidade durante sete dias, precedidos e seguidos do exército, que marchava em silêncio. Ao entardecer, voltavam ao acampamento em Gilgal. Ao sétimo dia foi de novo a cidade rodeada por sete vezes e só depois, ao som das trombetas e no meio das aclamações da multidão, o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade cada qual em frente de si (20).

Tudo foi preparado para submeter à prova a fé de Israel nos sobrenaturais recursos, que agora estavam ao seu alcance. Buzinas de carneiros (4,6,8,13). Talvez melhor: "Trombetas do jubileu". A palavra hebraica yobhel, além das referências ao Ano do Jubileu (Lv 25:8 e segs. n.), apenas ocorre neste texto e em Êx 19:13, onde parece ter o mesmo significado religioso. Segue-se que as trombetas tocadas pelos sacerdotes tinham precisamente esse significado religioso e cerimonial, sem relação com a disciplina militar.

Escavações recentes tornaram evidentes a queda do muro e a destruição da cidade pelo fogo. Admitindo-se mesmo uma causa secundária, tal como um terremoto, isso não poderia explicar a ocorrência milagrosa no momento crítico do avanço israelita. "Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias" (He 11:30). O certo é que a cidade, os habitantes e tudo o que nela existia foi considerado anátema (17) ou "maldito". Cfr. Lv 27:28; Dt 2:34. A palavra anátema (18) significa, pois, destruição total (21), visto que ambas traduzem uma só palavra. Sendo assim, os desejos não poderiam ser aplicados ao uso pessoal, porque eram "dedicados" a Jeová. Assim os habitantes, passados ao fio da espada, à exceção de Raabe e da sua família; a cidade e tudo o que nela havia, destruída pelo fogo, a não ser os metais preciosos e os vasos de metal e de ferro, que seriam consagrados ao Senhor (19). Raabe e a família, como gentios que eram, e, portanto, impuros, ficaram retirados do acampamento de Israel (23), se bem que mais tarde passassem para a família do povo eleito (25).

A maldição lançada a Jericó devia recair sobre todo aquele que tentasse reconstrui-la. Só no reinado do Acabe, 500 anos mais tarde, foi negligenciada essa maldição por Hiel, o betelita, que à custa da vida de seus dois filhos conseguiu reedificar a cidade. Investigações arqueológicas de Garstang vêm confirmar a reconstrução da cidade nesta altura.


Dicionário

Buzinar

verbo intransitivo Tocar buzina.
Imitar o som da buzina, com sopro forte.
Aturdir alguém com a repetição cansativa de alguma coisa.
Buzinar nos ouvidos de, importunar (alguém), repetindo(-lhe) a mesma coisa várias vezes.

Cidade

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

Dado

substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
[Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Gritar

verbo transitivo e intransitivo Dar ou emitir gritos.
Falar em voz alta.
Bradar, clamar: gritar por socorro.
Queixar-se, protestar, reclamar.
Ralhar, admoestar; zangar-se: não grite comigo, por favor!
Proferir em tom de voz elevado: gritar injúrias.

Josué

-

Deus é a salvação

1. Veja Josué, Filho de Num.


2. Josué, filho de Jeozadaque. Era o sumo sacerdote em Judá depois do exílio na Babilônia; junto com Zorobabel, foi o responsável pelo restabelecimento do Templo e do culto, de 538 a 516 a.C. (Ag 1:14; Ag 2:4; Zc 3:6-8,9; 6:11). Seu nome é dado como Jesua em Esdras 3:2 e Neemias 12:1-8.


3. Cidadão de Bete-Semes, cidade que tomou conta da Arca da Aliança depois que foi tomada pelos filisteus e posteriormente devolvida, nos dias de Samuel (1Sm 6:14-18).


4. Prefeito da cidade de Jerusalém. Oficial da corte no tempo das reformas do rei Josias, no final do século VII a.C. (2Rs 23:8). E.M.


Josué [Javé É Salvação] -

1) Auxiliar e, depois, sucessor de Moisés (Ex 17:8-13); (Dt 31:1-8). Josué comandou a travessia do rio Jordão (Jos
3) e tomou Jericó (Js 6). Conquistou a terra de Canaã e a dividiu entre as tribos de Israel (Jos 8—21). Após abençoar o povo e renovar a ALIANÇA com Deus, Josué morreu com a idade de 110 anos (Js 24). V. JOSUÉ,

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Sacerdotes

masc. pl. de sacerdote

sa·cer·do·te
(latim sacerdos, -otis)
nome masculino

1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


sumo sacerdote
Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

Feminino: sacerdotisa.

Veja Levitas.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Suceder

verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

suceder
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

Sétima

sétima s. f. Mús. Intervalo dissonante de seis graus diatônicos entre dois tons.

Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Vez

substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.

vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Josué 6: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E sucedeu que, tocando os sacerdotes pela sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos tem dado a cidade.
Josué 6: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1406 a.C.
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3091
Yᵉhôwshûwaʻ
יְהֹושׁוּעַ
Josué
(Joshua)
Substantivo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6471
paʻam
פַּעַם
golpe, batida, pé, pegada, bigorna, ocorrência
([is] now)
Substantivo
H7321
rûwaʻ
רוּעַ
gritar, dar um grito, bradar, tocar (trombeta)
(sound an alarm)
Verbo
H7637
shᵉbîyʻîy
שְׁבִיעִי
sétimo
(seventh)
Adjetivo
H7782
shôwphâr
שֹׁופָר
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H8628
tâqaʻ
תָּקַע
soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
(had pitched)
Verbo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יְהֹושׁוּעַ


(H3091)
Yᵉhôwshûwaʻ (yeh-ho-shoo'-ah)

03091 יהושוע Y ehowshuwa ̂ ̀ou יהושׂע Y ehowshu ̂ à

procedente de 3068 e 3467, grego 2424 Ιησους e 919 βαριησους;

Josué = “Javé é salvação” n pr m

  1. filho de Num, da tribo de Efraim, e sucessor de Moisés como o líder dos filhos de Israel; liderou a conquista de Canaã
  2. um habitante de Bete-Semes em cuja terra a arca de aliança foi parar depois que os filisteus a devolveram
  3. filho de Jeozadaque e sumo sacerdote depois da restauração
  4. governador de Jerusalém sob o rei Josias o qual colocou o seu nome em um portão da cidade de Jerusalém

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

פַּעַם


(H6471)
paʻam (pah'-am)

06471 פעם pa am̀ ou (fem.) פעמה pa amah̀

procedente de 6470; DITAT - 1793a; n. f.

  1. golpe, batida, pé, pegada, bigorna, ocorrência
    1. pé, ruído de pata, ruído de passo, pisada
    2. bigorna
    3. occorrência, vez, golpe, batida
      1. uma vez, duas vezes, três vezes, de tempo em tempo, desta vez, duma vez, agora desta vez, agora ... agora, uma vez ... outra vez

רוּעַ


(H7321)
rûwaʻ (roo-ah')

07321 רוע ruwa ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2135; v.

  1. gritar, dar um grito, bradar, tocar (trombeta)
    1. (Hifil)
      1. dar um brado de guerra ou grito de alarme na batalha
      2. tocar um sinal (de trombeta) para guerra ou marcha
      3. gritar em triunfo (sobre inimigos)
      4. gritar em aclamação
      5. aclamar (com motivação religiosa)
      6. clamar de angústia
    2. (Polal) exprimir um grito
    3. (Hitpolel)
      1. gritar em triunfo
      2. gritar de alegria
  2. (Nifal) destruído

שְׁבִיעִי


(H7637)
shᵉbîyʻîy (sheb-ee-ee')

07637 שביעי sh ebiy ̂ iỳ ou שׂבעי sh ebi ̂ iỳ

ordinal procedente de 7657; DITAT - 2318b; adj. m./f.

  1. sétimo
    1. número ordinal

שֹׁופָר


(H7782)
shôwphâr (sho-far')

07782 שופר showphar ou שׂפר shophar

procedente de 8231 no sentido original de cortar; DITAT - 2449c; n. m.

  1. chifre, chifre de carneiro

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

תָּקַע


(H8628)
tâqaʻ (taw-kah')

08628 תקע taqa ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2541; v.

  1. soprar, bater palmas, bater, fazer soar, empurrar, soprar, soar
    1. (Qal)
      1. empurrar, manejar (referindo-se a uma arma)
      2. tocar, soprar
      3. bater palmas
    2. (Nifal)
      1. ser soprado, ser tocado (referindo-se a uma corneta)
      2. comprometer-se