Enciclopédia de Josué 9:26-26
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
js 9: 26
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Assim lhes fez e livrou-os das mãos dos filhos de Israel; e não os mataram. |
ARC | Assim pois lhes fez: e livrou-os das mãos dos filhos de Israel, e não os mataram. |
TB | Assim lhes fez e livrou-os das mãos dos filhos de Israel, de sorte que os não mataram. |
HSB | וַיַּ֥עַשׂ לָהֶ֖ם כֵּ֑ן וַיַּצֵּ֥ל אוֹתָ֛ם מִיַּ֥ד בְּנֵֽי־ יִשְׂרָאֵ֖ל וְלֹ֥א הֲרָגֽוּם׃ |
BKJ | E assim ele o fez para com eles, e os livrou da mão dos filhos de Israel, de forma que não os mataram. |
LTT | Assim pois Josué lhes fez, e livrou-os das mãos dos filhos de Israel, e não os mataram. |
BJ2 | E assim os tratou: livrou-os da mão dos filhos de Israel que não os mataram. |
VULG | Fecit ergo Josue ut dixerat, et liberavit eos de manu filiorum Israël, ut non occiderentur. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 9:26
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn
CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt
PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.
ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Esta oposição organizada poderia dar ao povo de Deus um novo encorajamento. Isaías disse certa vez: "Toda ferramenta preparada contra ti não prosperará; e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás" (Is
E vieram a Josué, ao arraial, a Gilgal (6). Qual Gilgal? Seria este o lugar próxi-mo de Jericó, recentemente identificado como Gilgal por causa da renovação do rito da circuncisão (cf. Js
33) ? Existe uma probabilidade de Josué não ter voltado à planície de Jericó depois de ter levado "todo o Israel" (8,33) ao monte Ebal. Este local estratégico no centro de Canaã provavelmente renovou nos israelitas a consciência de que eles haviam chegado para ficar.
O povo de Deus aprendeu várias lições práticas com a fraude dos gibeonitas: (1) é fato que os olhos não revelam toda a verdade, pois as aparências enganam (vv. 4-6).
A próxima lição é o fato de que (2) homens bons podem ser enganados pelas artima-nhas daqueles que querem tirar vantagem deles (vv. 7,8). A atitude dos gibeonitas ao afirmarem nós somos teus servos (v. 8) era, na verdade, uma fuga da pergunta: Quem sois vós...? (v. 8). Pressionaram Josué, dizendo: fazei, pois, agora concerto conosco (v.6). Fica claro que as pessoas que pertencem a Deus devem ser "prudentes como as serpentes" (Mt
(3) A aparência de espiritual pode fazer com que pessoas boas sejam enganadas. Os gibeonitas afirmaram que vieram a Josué por causa do nome do Senhor, teu Deus (v. 9). Há pessoas que se filiam à igreja fazendo as mesmas falsas afirmações. O mais comum é que, mais cedo ou mais tarde, tais pessoas se tornam um embaraço para o povo de Deus. Às vezes, casamentos são realizados como resultado desse tipo de fraude, mas o resultado não é causa de ganho para a piedade.
c. O logro dos gibeonitas é descoberto (9:16-27). As artimanhas e o engano têm vida curta. Ao fim de três dias (16), a verdade foi conhecida. Ao terceiro dia (17), os gibeonitas foram confrontados em relação à sua fraude. Eles deveriam saber que a paz que se fundamenta na desonestidade realmente não tem firmeza. Não é sempre que o mentiroso chega à humilhação tão rapidamente, mas é certo que ela virá um dia.
Os israelitas ficaram grandemente perturbados, a tal ponto que toda a congrega-ção murmurava contra os príncipes (18). Que esperança eles poderiam ter de que receberiam a aprovação de Deus se aqueles que estavam na liderança haviam feito acor-dos com os cananeus? A lição de Ai ainda estava nítida em suas mentes.
Os príncipes do povo também estavam preocupados quanto a obter o favor de Deus. Eles perceberam que não poderiam ferir os gibeonitas porque haviam jurado pelo Se-nhor, Deus de Israel (19). Quebrar este voto traria desgraça ao nome de Deus entre os cananeus. Jeová exigia total respeito para com a verdade.
É obvio que os líderes ficaram perturbados por terem sido enganados. O fato é que eles agiram de boa fé e o fizeram à luz do conhecimento que possuíam. Seu único erro foi agir antes de ouvir a voz do Senhor. Eles foram enganados, mas este erro não justificaria o fato de cometerem outro pecado, quebrando seu voto. Portanto, eles decretaram: vi-vam (21). O acordo feito pelos príncipes tornou-se uma maldição (23) quando Josué se dirige aos gibeonitas. Neste contexto, a expressão a casa do meu Deus é uma alusão ao Tabernáculo, pois o Templo ainda não fora construído.
Neste ponto, a misericórdia é estendida àqueles que estavam debaixo da sentença de morte. Por quê? Aquelas pessoas criam que o Deus de Israel era maior que as suas divindades. Elas acreditavam que já estavam condenadas (24). Usaram o melhor meio de obter misericórdia que suas mentes não regeneradas poderia planejar. Finalmente, fizeram uma rendição incondicional de si mesmos. Eles disseram: eis que agora estamos na tua mão (25).
Josué, este Jesus do Antigo Testamento, fez o que parecia bom e reto (25; cf. 26). Willian Shakespeare afirma corretamente que "o poder terreno mostra-se semelhante ao de Deus quando a misericórdia faz amadurecer a justiça".' Primeiramente, Josué libertou os gibeonitas das garras da morte (26). Isto foi feito ao custo de humilhação pessoal. Depois, Josué fez com que eles se tornassem seus servidores. Eles seriam ra-chadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor (27), uma atividade que estava em conexão com a adoração do Tabernáculo. Esta não era uma escravidão privada, mas uma posição de importante serviço público.
A história indica que Deus favoreceu os ajustes promovidos por Josué e esta aliança foi hOnrada durante a existência de Israel. Quando foi rompida pelo rei Saul, Israel sofreu até que a restituição foi feita aos gibeonitas (cf. 2 Sm 21.1,2).
Além disso, benefícios surgiram deste arranjo, tanto para Josué como para todo Israel. Os gibeonitas forneceram "suprimentos, uma base de operação realizada por pes-soas que estavam debaixo de fortes obrigações, dispostas e até mesmo ansiosas por exe-cutar suas tarefas, além de realizar vários trabalhos comuns". 41 Tudo isso deu a Josué uma grande vantagem nas operações de ofensiva no futuro imediato. Deus fazia o me-lhor a partir de uma situação provocada por um erro humano. "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Rm
Genebra
9:1-2
Estes dois versículos formam o pano-de-fundo dos caps. 9—12. O temor dos israelitas, que tinha imobilizado os cananeus em 5.1, aqui os une contra Josué e contra Israel. Há uma antecipação do Sl
heteus... jebuseus. Ver nota em 3.10.
* 9:3
Gibeom. A ação do povo de Gibeão (a cerca de treze km ao norte de Jerusalém) contrasta-se com o padrão geral por toda a terra de Canaã (vs. 1, 2).
ouvindo. O efeito das novas acerca da poderosa fidelidade de Deus às suas promessas é um tema importante na narrativa da conquista (2.10,11; 5.1; 9.1,9; 10.1; 11.1; conforme 7.9). Para os cananeus, essas notícias eram terríveis, pois significavam que o Deus dos céus e da terra (2.11), haveria de destruí-los (5.13—12.24, nota).
* 9:4
usaram de estratagema. Esse logro atrairia uma maldição sobre os gibeonitas (v. 23), e forma um contraste com a ação de Raabe, para com os representantes de Israel, no cap.2.
* 9:6
Chegamos de uma terra distante. Os gibeonitas fingiram que eles viviam fora da zona potencial de interesse de Israel. Os israelitas estavam dispostos a fazer um tratado com eles tendo em vista as disposições de Dt
aliança. Uma aliança é o estabelecimento de um relacionamento por intermédio de um tratado. Essa aliança forçaria os filhos de Israel a pouparem os gibeonitas.
* 9:7
heveus. Esse grupo étnico, ao qual os gibeonitas pertenciam, foi um daqueles que Deus tinham prometido expulsar de Canaã (3.10).
* 9:9
nome. Ver nota em 7.9.
ouvimos. Ver nota no v. 3.
* 9:10
tudo quanto fez. As novas que os gibeonitas tinham ouvido são as mesmas que foram confessadas por Raabe (2.10, nota). A reação deles, porém, foi bastante diferente da reação dela.
amorreus. Ver nota em 2.10.
* 9:14
não pediram conselho ao SENHOR. Como eles deveriam ter buscado conselho não é especificado, mas tal como em Js
* 9:15
concedeu-lhes paz. O sentido é explicado pela frase seguinte, "de lhes conservar a vida".
* 9:16-17
três dias... ao terceiro dia. Se o v. 16 antecipa o resultado do v. 17, então os três dias em cada versículo podem ser os mesmos. De Gilgal a Gibeom são cerca de 31 km.
* 9:18
murmurou. Murmurar (contra Moisés, Arão, e, em última análise, contra o Senhor) foi uma atividade comum de Israel no deserto; (Êx
* 9:20
ira. Ver 7.11 e nota. Contraste este juramento, guardado com todo escrúpulo, embora baseado numa mentira dos gibeonitas, e o pacto do cap. 7.11, baseado no mandamento do Senhor, que foi quebrado.
* 9:21
rachadores de lenha e tiradores de água. Ou seja, escravos domésticos.
* 9:23
casa. O tabernáculo é chamado de casa em 1Sm
meu Deus. O perigo representado pelos cananeus restantes na Terra Prometida era que eles fizessem Israel abandonar ao Senhor para servirem a outros deuses (Dt
* 9:24
tememos. Ver nota em 2.9.
* 9:27
até ao dia de hoje. Ver nota em 4.9.
no lugar que Deus escolhesse. Ver Dt 12; cf. Êx
Matthew Henry
Wesley
Como consternação aumentou em todo o país, os gibeonitas recorreram a um ardil para fins de auto-preservação.
1. Deceitfulness Toward Israel (9: 1-15) 1 E sucedeu que, quando todos os reis que estavam além do Jordão, na região montanhosa, e na baixada e em toda a costa do grande mar, defronte do Líbano, o hitita, e os amorreus, o cananeus, os perizeus, os heveus, e os jebuseus, ouviu do mesmo; 2 que eles se reuniram para lutar contra Josué e contra Israel, com um acordo. 3 Ora, os moradores de Gibeão, ouvindo o que Josué fizera com Jericó e com Ai, 4 que também deu certo astúcia, e foi e fez como se tivessem sido embaixadores, tomando sacos velhos sobre os seus jumentos, e odres de vinho, velho e alugar e ligada, 5 e sapatos velhos e remendados sobre seus pés, e trajando roupas velhas; e todo o pão da sua prestação foi seco e foi bolorento. 6 E vieram a Josué, ao arraial em Gilgal, e disse-lhe, e aos homens de Israel, Estamos vindo de um país distante: Agora, pois, fazei vós . aliança conosco 7 E os homens de Israel disseram ao heveus: Talvez habitar no meio de nós; e como devemos fazer um pacto com você? 8 E disseram a Josué: Nós somos teus servos. E disse-lhes Josué: Quem sois vós? e donde vindes? 9 E eles disseram-lhe: De um país muito longe teus servos estão vindo por causa do nome do Senhor teu Deus, porque ouvimos a sua fama, e tudo o que fez no Egito, 10 e tudo o que ele fez aos dois reis dos amorreus, que estavam além do Jordão, a Siom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote. 11 E que nossos anciãos e todos os moradores da nossa terra nos falaram , dizendo: Tomai nas mãos provisão para o caminho, e ir ao encontro deles, e dize-lhes: Nós somos vossos servos:. e agora que vos uma aliança conosco 12 Este nosso pão tomamos quente para nossa provisão de nossa casas no dia em que saímos para vir a vós; mas agora, eis que é seca, e é bolorento: 13 e estes odres, que enchemos, eram novos; e, eis que são renda:. e estas nossas roupas e nossos sapatos já envelheceram em razão da longa jornada 14 E os homens tomaram da provisão deles, e não pediram conselho à boca do Senhor. 15 E Josué fez paz com eles, e fez um pacto com eles, para deixá-los ao vivo, e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento.O sucesso de Israel contra Jericó e Ai criado contrastantes reações entre os habitantes da terra. Por um lado, houve tentativas de resistência organizada. Reis reuniu seus exércitos para lutar contra Israel (vv. Js
O Gibeonites, também chamado heveus, enviaram representantes para Israel para fazer uma aliança (v. Js
Sua pretensão de aderir Israel era fraudulenta. Eles apareceram no acampamento de Israel como viajantes cansados que havia chegado uma grande distância. Suas roupas eram roto e sujo. Sua comida estava estragada. Suas próprias palavras foram, Estamos vindo de um país distante (v. Js
Agora Israel tinha recebido instruções específicas sobre convênios. Havia de haver convênios, ou ligas, com os habitantes de Canaã (Ex
À luz de tais eventos históricos é revelada a graça redentora do Senhor em meio a circunstâncias que poderiam parecer para impedir isso. Estamos tão acostumados com o ponto de vista que devemos ser dignos de receber livre graça de Deus que nos limitar a revelação de graça para aquelas ocasiões quando consideramos que somos dignos. Raabe e os heveus tinha pouco a recomendá-los para o cuidado e amor de Deus, ainda que o recebeu em medida sem limites por meio da fé.
Wiersbe
- A decepção dos gibeonitas (9)
As tribos pagãs de Canaã estavam divididas em muitas "nações" (cida- des-Estados) pequenas, e algumas cidades-chave eram o centro delas. Em geral, elas lutavam umas com as outras, mas, quando o povo de Deus chegou, esses reis menores uniram-se a fim de opor-se a Israel. E impressionante como os inimigos unem-se contra Deus! Entretanto, o povo de Gibeão, a próxima cidade a ser tomada, decidira valer-se de estratagema, em vez da força. (Sata-nás é tanto um leão como uma ser-pente.) Os gibeonitas fingiram-se de embaixadores (como homens que estavam em uma longa jornada), com sacos velhos, sandálias remen-dadas e com comida embolorada, e o plano deles funcionou. Deus or-denara que Israel não fizesse alian-ça com as nações de Canaã (Dt
- Calebe, o defensor (Nm 13—14)
Em estudos anteriores, já discuti-mos a rebelião de Israel em Cades- Barnéia. A nação, quando chegou à entrada de Canaã, saíra do Egito havia cerca de dois anos. Eles, em vez de crerem na Palavra de Deus e tomar posse imediatamente de sua herança, pediram um relatório dos 12 espiões (Dt
- Calebe, o errante
Calebe não morreu no deserto, mas leve de sofrer com a nação incré-dula durante os quase 40 anos em que erraram pelo deserto. Imagine o que esse crente piedoso teve de sofrer! Todos os dias, ele viu pes-soas morrerem e perderem sua he-rança. Ele ouviu a murmuração e as queixas do povo. Esse homem de fé teve de suportar a descrença dos ir-mãos israelitas. Ele amava Moisés, mas teve de ouvir os judeus critica-rem o líder e oporem-se a ele.
Como Calebe conseguiu man-ter sua vida espiritual rodeado de tanta carnalidade e descrença? O coração dele estava em Canaã! Deus dera-lhe uma herança mara-vilhosa (leiajs
Russell Shedd
9.3 Gibeom Esta palavra significa "pertencente a um morro ou monte". Era a cidade mais importante, entre as quatro dos heveus. É o moderno EI-Jib, c.11 km a sudoeste de Ai.
9.4 Usaram de estratagema. Estes habitantes de Gibeom, que usaram de astúcia para entrar em relações pacíficas com Israel, para não sofrerem a mesma sorte dos de Ai, eram descendentes de Cão (Gn
9.14 Tomaram do provisão, i.e., comeram o pão dos gibeonitas. Segundo o costume dos povos do Oriente Médio; partilhar o pão e comer juntos era sinal de amizade inquebrantável (conforme Gn
9.14,15 Israelitas... não pediram conselho ao Senhor... e fez aliança. Israel desrespeitou o mandamento de Deus ao fazer uma aliança com o povo dessa cidade de Gibeom (Êx
9.18 Juraram pelo Senhor. A lei do juramento acha-se emNu 30:2.
9.23 Escravos. Possivelmente, esta palavra era o cumprimento da profecia de Gn
NVI F. F. Bruce
7) Aliança com os heveus e a investida no sul (9.1—10.43)
a) A reação dos cananeus (9.1,2) Observe a habilidade com que o autor se
atém ao tema principal tratado aqui. a oeste do Jordão-, v.comentário Dt
b) O acordo com os gibeonitas (9:3-15) Os israelitas dão um segundo passo errado, dessa vez em virtude de ingenuidade e da falta de buscar orientação. No entanto, Deus prevaleceu e usou esse acordo com os gibeonitas para promover a etapa seguinte do conflito (cap. 10).
Gibeom (v. o mapa): esse sítio arqueológico impressionante foi parcialmente escavado e forneceu resultados fantásticos (J. B. Pritchard, Gibeon, where the sun stoodstill, 1962). O cemitério do período do bronze tardio demonstra a ocupação na época em questão aqui, mesmo que não de forma tão ampla como anteriormente. Gibeom e as três cidades menores dos assentamentos hititas (9.17; 11,19) ocupavam uma posição estratégica na fronteira ao norte de Jerusalém (v. mais em 10.1).
v. 4. delegação: heb. wayyistayyãrü, pode vir de palavras para designar “embaixador” (VA, Gray) ou “forma” (“enganá-lo”, NTLH). A RSV lê wayyistayyãdü como no v. 12. v. 7. heveus: hori (LXX) pode representar a forma original. Os hurritas foram um povo caucasiano que teve papel importante nos reinos neo-hitita e mitani, e parecem ter se infiltrado em Canaã. v. 11. servos', os visitantes, embora sejam de longe, pedem por uma aliança em que vão ser vassalos, e não parceiros igualitários (F. C. Fensham, BA 27, 1964, p. 97). Isso é suspeito, mas a bajulação venceu no final. v. 14. examinaram sugere uma refeição comunitária, que era em Sl já uma demonstração de amizade; talvez até se refira a uma cerimônia de estabelecimento de aliança, mas não consultaram', isso é de importância primordial; ela teria incluído uma consulta ao sacerdote. O princípio aplica-se igualmente aos cristãos, v. 15. os líderes da comunidade são mencionados pela primeira vez (LXX, no v. 14), à medida que o contexto se torna mais político do que militar. Os comentaristas modernos (e.g., M. Noth) tendem a considerar a parte de Josué um acréscimo posterior; antigamente a expressão “os líderes” era considerada acréscimo tardio (e.g., por W. Rudolph). Não se resolve essa questão por meio da crítica textual (Noth, ad loc.). A Bíblia apresenta a posição de Josué como compatível com a liderança responsável nas tribos.
c) O ardil é descoberto (9:16-27)
v. 16,17. três dias: v.comentário Dt
Moody
D. A Campanha do Sul. 9:1 - 10:43.
Depois de voltar ao quartel-general dos israelitas em Gilgal no Vale do Jordão, Josué logo foi convocado para lutar contra as cidades-estados dos amorreus que controlavam o sul de Canaã. Embora os reis de Js
22-27. A razão para a decisão dos príncipes em Js
Francis Davidson
A parte central da região estava aberta aos invasores em conseqüência da rendição das cidades gibeonitas: Gibeom, Cefira, Beerote e Quiriate-Jearim (17). O vers. 7 chama-lhes heveus, ou hivitas (cfr. Jz
Não podemos deixar de concordar que a rendição dos gibeonitas deu a Josué e aos israelitas uma entrada no interior da Terra da Promissão.
Dicionário
Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Israel
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Livrar
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pôr em liberdade; soltar, libertar: livrar os alunos; livrar alguém da cadeia; livrou-se da pena com uma boa advogada.verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.
Matar
verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
[Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
[Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.
de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.
Mãos
substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
הָרַג
(H2026)
uma raiz primitiva; DITAT - 514; v
- matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
- (Qal)
- matar, executar
- destruir, arruinar
- (Nifal) ser morto
- (Pual) ser morto, ser executado
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כֵּן
(H3651)
procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv
- assim, portanto, estão
- assim, então
- assim
- portanto
- assim...como (em conjunto com outro adv)
- então
- visto que (em expressão)
- (com prep)
- portanto, assim sendo (específico)
- até este ponto
- portanto, com base nisto (geral)
- depois
- neste caso adj
- reto, justo, honesto, verdadeiro, real
- reto, justo, honesto
- correto
- verdadeiro, autêntico
- verdade!, certo!, correto! (em confirmação)
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
נָצַל
(H5337)
uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v
- tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
- (Nifal)
- arrancar, salvar-se
- ser arrancado ou tirado, ser libertado
- (Piel)
- tirar, despojar
- salvar
- (Hifil)
- tirar, tirar à força
- resgatar, recuperar
- livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
- salvar do pecado e da culpa
- (Hofal) ser tirado
- (Hitpael) desembaraçar-se
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo