Enciclopédia de Apocalipse 21:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 21: 1

Versão Versículo
ARA Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
ARC E VI um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
TB Vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra já se foram, e o mar já não é.
BGB Καὶ εἶδον οὐρανὸν καινὸν καὶ γῆν καινήν· ὁ γὰρ πρῶτος οὐρανὸς καὶ ἡ πρώτη γῆ ἀπῆλθαν, καὶ ἡ θάλασσα οὐκ ἔστιν ἔτι.
BKJ E eu vi um novo céu, e uma nova terra; porque o primeiro céu e a primeira terra haviam passado, e não havia mais mar.
LTT E vi um novo céu e uma nova terra (porque o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar não mais existe).
BJ2 Vi então um céu novo e uma nova terra[z] - pois o primeiro céu e a primeira terra se foram, e o mar já não existe.[a]
VULG Et vidi cælum novum et terram novam. Primum enim cælum, et prima terra abiit, et mare jam non est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 21:1

Isaías 27:1 Naquele dia, o Senhor castigará com a sua dura espada, grande e forte, o leviatã, a serpente veloz, e o leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão que está no mar.
Isaías 57:20 Mas os ímpios são como o mar bravo que se não pode aquietar e cujas águas lançam de si lama e lodo.
Isaías 65:17 Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.
Isaías 66:22 Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome.
Daniel 7:3 E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
II Pedro 3:10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
II Pedro 3:13 Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.
Apocalipse 13:1 E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia.
Apocalipse 20:11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
Apocalipse 21:5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Humberto de Campos

ap 21:1
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Os historiadores do Império Romano sempre observaram com espanto os profundos contrastes da gloriosa época de .

Caio Júlio César Otávio chegara ao poder, não obstante o lustre de sua notável ascendência, por uma série de acontecimentos felizes. As mentalidades mais altas da antiga República não acreditavam no seu triunfo. Aliando-se contra a usurpação de Antônio, com os próprios conjurados que haviam praticado o assassínio de seu pai adotivo, suas pretensões foram sempre contrariadas por sombrias perspectivas. Entretanto, suas primeiras vitórias começaram com a instituição do triunvirato e, em seguida, os desastres de Antônio, no Oriente, lhe abriram inesperados caminhos.

Como se o mundo pressentisse uma abençoada renovação de valores no tempo, em breve todas as legiões se entregavam, sem resistência, ao filho do soberano assassinado.

Uma nova era principiara com aquele jovem enérgico e magnânimo. O grande império do mundo, como que influenciado por um conjunto de forças estranhas, descansava numa onda de harmonia e de júbilo, depois de guerras seculares e tenebrosas.

Por toda parte levantavam-se templos e monumentos preciosos. O hino de uma paz duradoura começava em Roma para terminar na mais remota de suas províncias, acompanhado de amplas manifestações de alegria por parte da plebe anônima e sofredora.

A cidade dos Césares se povoava de artistas, de espíritos nobres e realizadores. Em todos os recantos, permanecia a sagrada emoção de segurança, enquanto o organismo das leis se renovava, distribuindo os bens da educação e da justiça.

No entanto, o inesquecível Imperador era franzino e doente. Os cronistas da época referem-se, por mais de uma vez, às manchas que lhe cobriam a epiderme, transformando-se, de vez em quando, em dartros dolorosos. Otávio nunca foi senhor de uma saúde completa. Suas pernas viviam sempre enroladas em faixas e sua caixa torácica convenientemente resguardada contra os golpes de ar que lhe motivavam incessantes resfriados. Com frequência, queixava-se de enxaquecas, que se faziam seguir de singulares abatimentos.

Não somente nesse particular padecia o Imperador das extremas vicissitudes da vida humana. Ele, que era o regenerador dos costumes, o restaurador das tradições mais puras da família, o maior reorganizador do Império, foi obrigado a humilhar os seus mais fundos e delicados sentimentos de pai e de soberano, lavrando um decreto de banimento de sua única filha, exilando-a na Ilha de Pandatária, por efeito da sua vida de condenáveis escândalos na Corte, sendo compelido, mais tarde, a tomar as mesmas providências em relação à sua neta. Notou que a companheira amada de seus dias se envolvia, na intimidade doméstica, em contínuas questões de envenenamento dos seus descendentes mais diretos, experimentando ele, assim, na família, a mais angustiosa ansiedade do coração.

Apesar de tudo, seu nome foi dado ao século ilustre que o vira nascer. Seus numerosos anos de governo se assinalaram por inolvidáveis iniciativas. A alma coletiva do Império nunca sentira tamanha impressão de estabilidade e de alegria. A paisagem gloriosa de Roma jamais reunira tão grande número de inteligências. É nessa época que surgem Vergílio, Horácio,  Ovídio,  Salústio,  Tito Lívio  e Mecenas,  como favoritos dos deuses.

Em todos os lugares lavravam-se mármores soberbos, esplendiam jardins suntuosos, erigiam-se palácios e santuários, protegia-se a inteligência, criavam-se leis de harmonia e de justiça, num oceano de paz inigualável. Os carros de triunfo esqueciam, por algum tempo, as palmas de sangue e o sorriso da deusa Vitória não mais se abria para os movimentos de destruição e morticínio.

O próprio Imperador, muitas vezes, em presidindo às grandes festas populares, com o coração tomado de angústia pelos dissabores de sua vida íntima, se surpreendeu, testemunhando o júbilo e a tranquilidade geral do seu povo e, sem que conseguisse explicar o mistério daquela onda interminável de harmonia, chorando de comoção, quando, do alto de sua tribuna dourada, escutava a famosa composição de , onde se destacavam estes versos de imorredoura beleza:

Ó Sol fecundo,

Que com teu carro brilhante

Abres e fechas o dia!…

Que surges sempre novo e sempre igual!

Que nunca possas ver

Algo maior do que Roma.

É que os historiadores ainda não perceberam, na chamada época de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. Esqueceram-se de que o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu reinado, a Esfera do Cristo se aproximava da Terra, numa vibração profunda de amor e de beleza. Acercavam-se de Roma e do mundo não mais espíritos belicosos, como Alexandre  ou Aníbal,  porém outros que se vestiriam dos andrajos dos pescadores, para servirem de base indestrutível aos eternos ensinos do Cordeiro. Imergiam nos fluidos do planeta os que preparariam a vinda do Senhor e os que se transformariam em seguidores humildes e imortais dos seus passos divinos.

É por essa razão que o ascendente místico da era de Augusto se traduzia na paz e no júbilo do povo que, instintivamente, se sentia no limiar de uma transformação celestial.

Ia chegar à Terra o Sublime Emissário. Sua lição de verdade e de luz ia espalhar-se pelo mundo inteiro, como chuva de bênçãos magníficas e confortadoras. A Humanidade vivia, então, o século da Boa Nova. Era a “festa do noivado” (Mt 22:2) a que Jesus se referiu no seu ensinamento imorredouro.

Depois dessa festa dos corações, qual roteiro indelével para a concórdia dos homens, ficaria o Evangelho como o livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.

E, para que essas características se conservassem entre os homens, como expressão de sua sábia vontade, Jesus recomendou aos seus apóstolos que iniciassem o seu glorioso testamento com os hinos e os perfumes da Natureza, sob a claridade maravilhosa de uma estrela a guiar reis e pastores à manjedoura rústica, (Lc 2:1) onde se entoavam as primeiras notas de seu cântico de amor, e o terminassem com a luminosa visão da Humanidade futura, na posse das bênçãos de redenção. É por esse motivo que o Evangelho de Jesus, sendo livro do amor e da alegria, começa com a descrição da gloriosa noite de Natal e termina com a profunda visão da Jerusalém libertada, entrevista por João, nas suas divinas profecias do Ap 21:1.


(.Irmão X)


Autores diversos  

ap 21:1
Caderno de mensagens

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos  

Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, veio ter com ele um centurião e lhe dirigiu esta súplica:

— Senhor, meu servo está de cama, em minha casa, atacado de paralisia e sofre extremamente.

Jesus disse:

— Irei lá e o curarei.

Mas, o centurião lhe ponderou:

— Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; dize, apenas, uma palavra e o meu servo estará curado; porquanto sou um homem submetido a outro; tenho, sob minhas ordens, soldados; digo a um: vai lá e ele vai; a outro: vem cá e ele vem; a meu servo: faze isto e ele faz.

Ouvindo estas palavras Jesus se encheu de admiração e disse aos que o seguiam:

— Em verdade vos digo que ainda não encontrara em Israel tão grande fé. (Mt 8:5)


Não são poucas as referências evangélicas que nos levam à reflexão prolongada, à meditação profunda antes que o seu conteúdo venha a ser assimilado pelo nosso entendimento. Dentre estas, o texto acima de Mateus sempre nos chamou a atenção, em virtude do complemento final em que o senhor afirma categoricamente: “Em verdade vos digo que ainda não encontrara em Israel tão grande fé.”

Para perseguir a solução daquilo que nos parecia delicado enigma, perguntamos muitas vezes a nós mesmos: como entender a extraordinária fé daquele centurião romano? Fé que mereceu o registro nos apontamentos do apóstolo historiador em face, possivelmente, da observação positiva do Cristo?

Analisamos, então, em nossas reflexões, as palavras de Mateus: “sou um homem submetido a outro; tenho, sob minhas ordens, soldados; digo a um: vai lá e ele vai; a outro: vem cá e ele vem; a meu servo: faze isto e ele faz” e, parece, encontramos aí a chave feliz da compreensão procurada. Jesus, certamente, não estava sozinho nas suas pregações evangélicas, e o inteligente centurião compreendera perfeitamente a administração espiritual comandada pelo Mestre, eis que o próprio romano observara: “dize, apenas, uma palavra e o meu servo estará curado.” E, de fato, o servo se curou, sem que Jesus se dirigisse, pessoalmente, à sua casa, conforme testemunhou o próprio evangelista.


* * *


Considerando as profundas impressões deixadas nos meios espíritas pelas descrições realistas de André Luiz, sobremaneira em “Nosso Lar”, no que tange às organizações existentes em colônias espirituais localizadas nas proximidades da Terra, torna-se inevitável a associação de ideias com o texto apostólico acima referido. Colônias espirituais com vida social organizada, governadorias, ministérios, problemas de alimentação, de sexo, veículos de transportes, ruas e quarteirões, fábricas de preparação de sucos, de tecidos e artesanatos em geral, que dão trabalho a mais de cem mil criaturas, músicas, jardins, etc., são detalhes das descrições dessa obra, que abriram um novo horizonte para os olhos limitados da visão humana.

Estamos, afinal, nos tempos em que a alegoria cede lugar à explicação direta.

Sabemos pelos ensinamentos espíritas que a revelação não é abrupta, mas progressiva e contínua, atendendo às necessidades de tempo e de lugar. Solicitamos, todavia, aos nossos orientadores espirituais levantassem um pouco, na medida do possível, o véu que encobre diversos assuntos que nos pareceram de interesse comum a grande parte da nossa comunidade, rogando respostas as questões que seguem relacionadas:


VIDA NO ESPAÇO


Qual a quantidade aproximada de habitantes espirituais — em idade racional — que se desenvolvem, presentemente, nas circunvizinhanças da Terra?

“Será lícito calcular a população de criaturas desencarnadas em idade racional, nos círculos de trabalho, em torno da Terra, para mais de vinte bilhões, observando-se que alta percentagem ainda se encontra nos estágios primários da razão e sendo esse número passível de alterações constantes pelas correntes migratórias de Espíritos em trânsito nas regiões do Planeta.”


A quantidade de Espíritos que vivem nas diversas Esferas do nosso Planeta tende, atualmente, a aumentar ou a diminuir?

“Qual acontece na Crosta Planetária, as Esferas de trabalho e evolução que rodeiam a Terra estão muito longe de quaisquer perspectivas de saturação, em matéria de povoamento.”


Considerando-se que as criaturas dos reinos vegetal e animal, deste e de outros Planos, absorvem elementos de economia planetária, pergunta-se: o nosso planeta dispõe de recursos para a manutenção e sustentação de uma comunidade de número ilimitado de indivíduos, ou a despensa celeste do nosso domicílio cósmico se destina a uma sociedade de proporções limitadas, ainda que de dimensões desconhecidas?

“Certo, nos limites do orbe terreno, não é justo conceituar os problemas da vida física fora de peso e medida, entretanto, é preciso considerar que as ciências aplicadas à técnica, à indústria e à produção, nos outros domínios da natureza, assegurando conforto e sustento a bilhões de Espíritos encarnados na Terra, com os recursos existentes no Planeta, por muitos e muitos séculos ainda, desde que o homem se disponha a trabalhar.”


Espíritos originários da Terra têm emigrado, nos últimos séculos, para outros orbes?

“Seja de modo coletivo ou individual, em todos os tempos, Espíritos superiores têm saído da Terra, no rumo de Esferas enobrecidas, compatíveis com a elevação que alcançaram. Quanto a companheiros de evolução retardada, principalmente os que se fizeram necessitados de corretivo doloroso por delitos conscientemente praticados, em muitos casos, sofrem temporária segregação em Planos regenerativos.”


Espíritos originários de outras plagas costumam estagiar na Terra em encarnações de exercício evolutivo?

“Isso acontece com frequência, de vez que muitos Espíritos superiores se reencarnam no Planeta terrestre a fim de colaborarem na educação da Humanidade e criaturas inferiores costumam aí sofrer curtos ou longos períodos de exílio das elevadas comunidades a que pertencem, pela cultura e pelo sentimento, porquanto, a queda moral de alguém tanto se verifica na Terra quanto em outros domicílios do Universo.”


Considerando-se a enorme distância geométrica existente entre dois ou mais orbes de um sistema solar, ou entre dois ou mais sistemas solares, pergunta-se:

— Os Espíritos, em seu desenvolvimento evolutivo, ligam-se, necessariamente, a determinados orbes?

“Em seu desenvolvimento, sim, qual acontece com a pessoa que em determinada fase da experiência física se vincula, transitoriamente, a certa raça ou família.


— Na imensidão dos espaços que separam dois ou mais corpos celestes vivem, também, inteligências individuais?

“Isso é perfeitamente compreensível; basta lembrar os milhares de criaturas que atendem aos interesses de um país ou de outro nas extensões do oceano.”


7. Quais os processos de locomoção utilizados nas migrações interplanetárias, considerando-se a possibilidade de migrações de entidades de categoria até mesmo criminosa, como parece ser o caso dos imigrantes da Capela?

“Esses processos de locomoção, no Plano espiritual, são numerosos. A técnica não se relaciona com a moral. Os maiores criminosos do mundo podem viajar num jato sem que isso ofenda os preceitos científicos.”


Onde começa, o Umbral?

“A rigor, o Umbral, expressando região inferior da Espiritualidade, pelos vínculos que possui com a ignorância e com a delinquência, começa em nós mesmos.”


Onde se situa “Nosso Lar”?

“Não possuímos termos terrestres para falar em torno da geografia no Plano espiritual, mas podemos informar que as primeiras fundações da cidade de “Nosso Lar” por Espíritos pioneiros da evolução brasileira, se verificaram no espaço do território hoje conhecido como sendo o Estado da Guanabara [Rio de Janeiro].”

 


SEXO


Por que a disciplina sexual é recomendada pelo Plano Espiritual Cristão?

“Claramente que a disciplina sexual é recomendável em qualquer Plano da vida, para que a degradação não arruíne os valores do espírito.”


Há alguma relação entre sexo e mediunidade?

“Tanto quanto a que existe entre mediunidade e alimentação ou mediunidade e trabalho, relações essas nas quais se pede morigeração ou equilíbrio.”


As funções reprodutoras do sexo destinam-se somente à vida na Terra?

“Em muitos outros orbes, compreendendo-se, porém, que mundos existem, nos quais as funções reprodutoras não são compreensíveis, por enquanto, na terminologia terrestre.”


Espíritos sensuais mantêm atividades de natureza sexual após a desencarnação?

“Aos milhões, reclamando educação dos recursos do sentimento e das manifestações afetivas, como acontece nos caminhos da Humanidade.”


Os perispíritos das entidades espirituais, que se localizam nas vizinhanças da Terra, conservam o órgão do aparelho sexual humano?

“Sim, e por que não? O órgão sexual é tão digno quanto o olho e como não se deve atribuir ao olho os horrores da guerra, o órgão sexual não pode ser responsável pelo vício.”


Os Espíritos conservam, para sempre, as condições de masculino e feminino?

“Respondamos com os orientadores espirituais de Allan Kardec que na questão número 201, de “” afirmaram, com segurança, que o Espírito, tanto se reencarna no corpo de formação masculina quanto no corpo de formação feminina.”


Como explicar os homossexuais?

“Devemos considerar que o Espírito se reencarna, em regime de inversão sexual, como pode renascer em condições transitórias de mutilação ou cegueira. Isso não quer dizer que homossexuais ou intersexos estejam nessa posição, endereçados ao escândalo e à viciação, como aleijados e cegos não se encontram na inibição ou na sombra para serem delinquentes. Compete-nos entender que cada personalidade humana permanece em determinada experiência, merecendo o respeito geral no trabalho ou na provação em que estagia, importando anotar, ainda, que o conceito de normalidade e anormalidade são relativos. Lembremo-nos de que se a cegueira fosse a condição da maioria dos Espíritos reencarnados na Terra, o homem que pudesse enxergar seria positivamente considerado minoria e exceção.”


Se vivemos tantas vezes, participando da formação de casais frequentemente diversos; como explicar o ciúme?

“O ciúme é característico de nossa própria animalidade primitiva, sombra que a educação dissipará.”


O Espírito desencarnado também está sujeito a crises prolongadas de ciúmes?

“Como não? A desencarnação é um acidente no trabalho evolutivo, sem constituir por si qualquer solução aos problemas da alma.


Como explicar a paixão que, tantas vezes, cega o indivíduo? (A paixão é somente uma doença humana?)

“Ainda aqui, animalidade em nós é a explicação.”


O adultério é, sempre, causa de conflitos, quando da volta dos cúmplices ao Plano Espiritual?

“Sim.”


REENCARNAÇÃO


A reencarnação é lei imperativa em todos os orbes do Universo?

“Mais razoável dizer que a reencarnação é princípio universal, compreendendo-se que existem Esferas sublimes nas quais a reencarnação, como recurso educativo, já atingiu características inabordáveis ao conhecimento humano atual.”


Se a medicina da Terra aumentar — num futuro não muito distante — a média da vida humana na crosta, do ponto de vista educacional, uma única existência, de 500 anos, por exemplo, bastaria para libertar o Espírito das necessidades da escola terrena?

“Cabe-nos aguardar o apoio mais amplo da medicina à saúde humana, com vista à longevidade, entretanto, em matéria de libertação espiritual, o problema se relaciona com a vontade acima do tempo. Quando a pessoa se decide ao burilamento próprio, com ânimo e decisão, a existência física de cinquenta anos vale muito mais que o tempo correspondente a cinco séculos, sem orientação no aprimoramento moral de si mesma.”


É de se esperar que nos próximos milênios, quando a Terra se tornar um centro de solidariedade e de cultura, seja dispensado o processo de reencarnação, como elemento indispensável de experiências e estudos?

“Digamos, com mais propriedade, que o Espírito, alcançando a sublimação, não mais se encontra sujeito ao processo de reencarnação, por medida educativa, conquanto prossiga livre para se reencarnar, como, onde e quando deseje em auxílio voluntário aos semelhantes.”


A duração média de vida dos encarnados racionais de outros orbes, corresponde à terrena?

“Não. Essas etapas de tempo variam de mundo a mundo.”


Todas as reencarnações, mesmo as dos indivíduos vinculados a condições inferiores, são objeto de um planejamento detalhado, por parte dos administradores espirituais?

“Há renascimentos quase que automáticos, principalmente se a criatura ainda permanece fronteiriça à animalidade, entendendo-se que quanto mais importante o encargo do Espírito a corporificar-se, junto da Humanidade, mais dilatado e complexo o planejamento da reencarnação.”


As organizações espirituais que pautam as suas atividades dentro de programas alheios aos princípios cristãos, também procedem a execuções de programas para a reencarnação de tarefeiros determinados em suas organizações?

“Sim”


Reencarnações de Espíritos de ordena superior, presididas por Espíritos elevados, em meio inferior, estão sujeitas a represálias da parte de organizações espirituais interessadas na ignorância humana?

“Natural que assim seja. Recordemos o próprio Jesus.” (Mt 2:16)


Se um Espírito encarnado com propósitos cristãos pode, pela má conduta, transformar-se num instrumento das trevas, é de se perguntar se um Espírito encarnado sob os vínculos de organizações ainda não cristianizadas no Espaço, pode, também, transformar-se num instrumento ostensivo do programa do bem?

“Perfeitamente. Assim ocorre porque o íntimo de cada um prevalece sobre o rótulo que caracterize a pessoa no ambiente humano.”


ATUALIDADES


Sabemos que outras civilizações terrenas se desfizeram em épocas remotas. Diante do perigo atual de uma conflagração atômica, é de se perguntar: estamos às portas da Ap 21:1 ou no começo de um novo fim?

“Na condição de espíritas-cristãos encarnados e desencarnados, pensemos no futuro da Humanidade em termos de evolução, otimismo, confiança, progresso. De todas as calamidades, a civilização sempre surgiu em novos surtos de força para o burilamento geral, ao influxo da Providência Divina, ainda mesmo quando pareça o contrário.”


Habitantes de outros orbes conhecem a Humanidade terrena, sua história, costumes, etc.?

“Sim”


Diante dos progressos alcançados pela ciência, conseguirá o homem aportar a outros corpos de nosso sistema solar?

“Ninguém pode traçar fronteiras às conquistas da ciência humana. Quanto mais dilatados o serviço e a fraternidade, a educação e concórdia na Terra, maiores as possibilidades do homem nas conquistas do Espaço Cósmico.”


Se a ciência humana se servir de seus recursos, pondo em risco a estabilidade do Planeta, é de se esperar esteja a Humanidade da Terra sujeita a uma intervenção direta da parte de outros planetas?

“Nossa confiança na Sabedoria da Providência Divina deve ser completa. Ainda mesmo que a Terra se desintegrasse numa catástrofe de natureza cósmica. Deus e a Vida não deixariam de existir. Uma cidade arrasada num cataclismo não significa a destruição de um povo inteiro. Justo que, em nos considerando coletivamente, temos feito por merecer longas aflições e duras provas na Terra, entretanto, diante da Infinita Bondade, devemos afastar quaisquer ideias sinistras da cabeça popular, carecedora de harmonia e esperança para evoluir e servir. Amemo-nos uns aos outros. Realizemos o melhor ao nosso alcance. Convençamo-nos de que o bem vive para o mal como a luz para a sombra. Edifiquemos o mundo melhor, começando em nós mesmos, e confiemos na palavra fiel do Cristo que prometeu amparar-nos e auxiliar-nos “Mt 28:20”. E assim nos exprimindo, não nos propomos afirmar que, a pretexto de contar com Jesus, podemos andar irresponsáveis ou desatentos. Não. Forçoso trabalhar e cumprir as obrigações que a vida nos trace, a fim de sermos amparados e auxiliados por ele, sejam quais forem as circunstâncias.”




A presente entrevista com os diretores deste “Anuário” [à época o diretor responsável era o Sr. Lauro Michielin], o Espírito de André Luiz respondeu às perguntas formuladas de números através do médium Waldo Vieira e às de números através do médium Francisco Cândido Xavier.



Emmanuel

ap 21:1
Luz no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Meus amigos, noutro tempo os discípulos, a pretexto de guardarem fidelidade ao Mestre Divino, refugiavam-se à distância da luta, repartindo as graças do tempo, entre a oração e o claustro, na expectativa de purificação.

Todavia, o Companheiro dos sofredores amou a multidão, até à cruz, não obstante os caprichos que a inclinam, muita vez, para o desfiladeiro das sombras.

Não nos será lícito esquecer que Jesus multiplicou os pães, considerando a fome daqueles que o seguiam, tocado de íntima compaixão.

Nunca se afastou dos enfermos e dos tristes, dos paralíticos e dos loucos, dos cegos e dos leprosos, nem menosprezou os Zaqueus da fortuna material, os publicanos de vida menos digna e as mulheres enganadas no torvelinho das paixões.

Deu-se a todos. Espalhou a bondade sem acepção de pessoas.

Abraçou desvalidos e pobres. Socorreu crianças sem lar.

E, partindo da Manjedoura, cercado de gente humilde e simples, atingiu o Calvário rodeado de cultos e incultos, de justos e pecadores, de bons e maus, como a dizer que o seu apostolado jamais estaria circunscrito às paredes frias dos templos de pedra, mas sim que se derramaria, por bendita luz, sobre todos os corações, santuários vivos nas almas, através das quais o Reino do Céu pudesse estender-se pela Terra inteira.

Em razão disso, seja o Espiritismo para nós a Nova Mensagem do Amigo Celestial e ao invés de buscá-lo na solidão dos que receiam a experiência, valorizando o pecado pela deserção diante da luta, convertamo-nos em colunas do serviço incessante ao próximo, abrindo as douradas portas do espírito à profunda compreensão que nos tornará melhores, mais sábios e mais humanos, na construção da Terra regenerada.

A ideia renovadora de que a Doutrina Sublime nos reveste é a da redenção pela fraternidade pura.

Não bastará, portanto, crer na sobrevivência do homem. É indispensável clarear o porvir, antecipando edificações iluminadas para o amanhã de nossas almas eternas.

Não basta sentir simplesmente a bênção da Verdade Soberana. É imprescindível dilatá-la ao círculo de nossos semelhantes, através do bem que concretize a divina palavra de que somos portadores.

Espiritistas cristãos, nossos ouvidos não registrarão a harmonia celeste sem que, nas planícies e nos vales do mundo obscuro da carne assinalemos, na acústica de nosso ser a santificadora música do “amemo-nos uns aos outros” (Jo 13:34) quanto o Divino Mestre nos amou, efetuando a doação de nós mesmos à sublimação da vida.

Ontem, a soledade para confiar no Senhor. Hoje, a luta edificante para servi-lo.

Antigamente, a fuga do sofrimento educativo com receio do mal. Agora, porém, é a nossa adesão profunda à restauração da paz e da felicidade na Terra, enfrentando a luta e aceitando-lhe os desafios, ainda que para isso tenhamos de sangrar o próprio coração.

Nosso esquema é simples e claro. O Evangelho nos ressuscitará para o futuro sublime ou seremos relegados para traz, aos escuros despenhadeiros em que já transitamos.

Jesus, porém, é o nosso Pastor. Ouçamos a sua voz, trilhemos os seus caminhos, sigamos avante e cantaremos, igualmente, no dia de vitória da Jerusalém libertada. (Ap 21:1)



ap 21:1
Cinquenta Anos Depois

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Enquanto Célia cumpre a sua missão de caridade à luz do Evangelho, voltemos a Roma, onde vamos encontrar as nossas antigas personagens.

Dez anos haviam corrido na esteira infinita do Tempo, desde que Helvídio Lúcius e família haviam experimentado as mais singulares viravoltas do destino.

Apesar de dissimularem as amarguras no meio social em que se agitavam, Fábio Cornélio e família sentiam o coração inquieto e angustiado, desde o dia infausto em que a filha mais moça de Alba Lucínia se ausentara para sempre, pelas injunções dolorosas do seu desditoso destino. Na intimidade comentava-se, às vezes, o que teria sido feito daquela que Roma relembrava tão somente como se fora uma querida morta da família. A esposa de Helvídio, essa remoia os mais tristes padecimentos morais, desde a manhã fatal em que fora cientificada dos fatos ocorridos com a filhinha.

 

Nos seus traços fisionômicos, Alba Lucínia não apresentava mais a jovialidade franca e a espontaneidade de sentimentos que sempre deixara transparecer nos dias felizes, em que o seu semblante parecia prolongar, indefinidamente, as linhas graciosas da primeira mocidade. Os tormentos íntimos vincavam-lhe as faces numa expressão de angústia recalcada. Nos olhos tristes parecia vagar um fantasma de desconfiança, que a perseguia por toda parte. Os primeiros cabelos brancos, filhos do seu espírito atormentado, figuravam-lhe na fronte como dolorosa moldura da sua virtude sofredora e desolada. Nunca pudera esquecer a filha idolatrada; que surgia no quadro de sua imaginação afetuosa, errante e aflita sob os signos tenebrosos da maldição doméstica. Por muito que a encorajasse a palavra amiga e carinhosa do esposo, que tudo fazia por manter inflexível a sua fibra corajosa e resoluta, moldada nos princípios rígidos da família romana, a pobre senhora parecia sofrer indefinidamente, como se uma enfermidade misteriosa a conduzisse traiçoeiramente para as sombras do túmulo. De nada, valiam as festas da Corte, os espetáculos, os lugares de honra nos teatros ou nos divertimentos públicos.

 

Helvídio Lúcius, se bem fizesse o possível por ocultar as próprias mágoas, buscava levantar, em vão, o ânimo abatido da companheira. Como pai, sentia, muitas vezes, o coração torturado e aflito, mas procurava fugir ao seu próprio íntimo, tentando distrair-se no turbilhão das suas atividades políticas e nas festas sociais, onde comparecia habitualmente, levado pela necessidade de escapar às meditações solitárias, nas quais o coração paterno mantinha os mais acerbos diálogos com a razão preconceituosa do mundo. Assim, sofria intensamente, entre a indecisão e a saudade, a energia e o arrependimento.

Muitas mudanças se haviam operado em Roma, desde o evento doloroso que lhe mergulhara a família em sombras espessas.

Élio Adriano,  após muitos atos de injustiça e crueldade, desde que transferira a Corte para Tibur,  havia partido para o Além, deixando o Império nas mãos generosas de Antonino,  cujo governo se caracterizava pelos feitos de concórdia e de paz, na melhor distribuição de justiça e de tolerância. O novo Imperador, contudo, conservava Fábio Cornélio como um dos melhores auxiliares da sua administração liberal e sábia. Ao antigo censor agradava, sobremaneira, essa prova da confiança imperial, salientando-se que, na sua velhice decidida e experimentada, mantinha-se em posição de franca ascendência perante os próprios senadores e outros homens de Estado, obrigados a lhe ouvirem as opiniões e pareceres.

 

Um homem havia que crescera muito na confiança do antigo censor, tornando-se o seu agente ideal em todos os serviços. Era Silano. Satisfeito por cumprir do seu velho amigo de outros tempos, Fábio Cornélio fizera do antigo combatente das Gálias  um oficial inteligente e culto, a quem prestavam o máximo de honrarias. Silano representava, de algum modo, a sua força de outra época, quando a senectude não se aproximava, obrigando o organismo ao mínimo de aventuras. Para o velho censor, o antigo recomendado de Cneio Lúcius era quase um filho, em cuja virilidade poderosa sentia ele o prolongamento das suas energias. Em todas as empresas, ambos se encontravam sempre juntos, para a execução de todas as ordens privadas de César, criando-se entre os seus espíritos a mais elevada atmosfera de afinidade e confiança.

 

Ao lado das nossas personagens, uma havia que se fechara em profundo enigma. Era Cláudia Sabina. Desde a morte de Adriano, fora relegada ao ostracismo social, recolhendo-se de novo ao anonimato da plebe, de onde emergira para as mais altas camadas do Império. De suas aventuras, ficara-lhe a fortuna monetária, que lhe permitia residir onde lhe aprouvesse, com todas as comodidades do tempo. Desgostosa, porém, com o retraimento absoluto das amizades espetaculosas dos bons tempos de prestígio social, adquirira pequena chácara nos arredores de Roma, num modesto subúrbio entre as Vias Salária  e Nomentana,  onde passou a viver entregue às suas dolorosas recordações.

Não faltavam boatos acerca de suas atividades novas e algumas de suas mais antigas relações chegavam afiançar que a viúva de Lólio Úrbico começava a entregar-se às práticas cristãs, nas catacumbas, esquecendo o passado de loucuras e desvios.

 

Na verdade, Cláudia Sabina tivera os primeiros contatos com a religião do Crucificado, mas sentia o coração assaz intoxicado de ódio para identificar-se com os postulados de amor e singeleza. Decorridos dez anos, não conseguira saber o resultado real da tragédia que armara na esteira do seu destino. Vivera com a terrível preocupação de reconquistar o homem amado, ainda que para isso tivesse de movimentar todos os bastidores do crime. Seus planos haviam fracassado. Sem o apoio de outros tempos, quando o prestígio do marido lhe propiciava uma turba de aduladores e de servos, nada conseguira, nem mesmo a palavra de Hatéria, que, amparada por Helvídio, retirara-se para o seu sítio de Benevento,  onde passou a viver na companhia dos filhos, com a máxima prudência, necessária à própria segurança.

Cláudia Sabina encontrara algum conforto para o remorso que lhe mordia a alma, mas não poderia nunca, a seu ver, conciliar o seu ódio e o seu orgulho inflexíveis com a exemplificação daquele Jesus crucificado e humilde, que prescrevera a humildade e o amor como fulcro de todas as venturas terrenas.

 

Debalde ouvira os pregadores cristãos das assembleias a que comparecera com a sua curiosidade sôfrega. As teorias de tolerância e penitência não encontraram eco no seu espírito intoxicado. E, sentindo-se desamparada no íntimo, com as penosas recordações do passado criminoso, a antiga plebeia julgava-se folha solta ao sabor dos ventos impetuosos. De quando a quando, entretanto assaltava-a o pavor da morte e do Além desconhecido. Desejava uma fé para o coração exausto das paixões do mundo; mas, se de um lado estavam os antigos deuses, que lhe não satisfaziam ao raciocínio, do outro estava aquele Jesus imaculado e santo, inacessível aos seus anseios tristes e odiosos. Por vezes, lágrimas amargas aljofravam-lhe os olhos escuros e, contudo, bem percebia que aquelas lágrimas não eram de purificação mas de desespero irremediável e profundo. Carregando no íntimo o esquife pesado dos sonhos mortos, Cláudia Sabina penetrava no crepúsculo da vida, qual náufrago cansado de lutar com as ondas de um mar tormentoso, sem a esperança de um porto, na desesperação do seu orgulho e do seu ódio nefandos.

 

O ano de 145 corria calmo, com as mesmas recordações amargas dos nossos amigos, quando alguém, nas primeiras horas da manhã de um soberbo dia de primavera, batia à porta de Helvídio com singular insistência.

Era Hatéria, que, em singulares condições de magreza e abatimento, foi levada ao interior e recebida por Alba Lucínia com simpatia e agrado.

A antiga serva parecia extremamente aflita e perturbada, mas expunha com clareza os seus pensamentos. Solicitou à antiga patroa a presença de seu pai e do esposo, afim de explanar um assunto grave.

A consorte de Helvídio conjeturou que a mulher desejava falar particularmente de algum assunto de ordem material, que a interessasse em Benevento.

Diante de tanta insistência, chamou o velho censor que, desde a morte de Júlia, passara a residir em sua companhia, convidando igualmente o esposo a atender à solicitação de Hatéria, que lhes granjeara, desde o drama de Célia, singular consideração e especial estima.

Com espanto dos dos três, a serva pedia um compartimento reservado, de modo a tratar livremente do assunto.

Fábio e Helvídio julgaram-na demente, mas a dona da casa os obrigou a acompanhá-la, afim de satisfazer o que julgavam mero capricho.

 

Reunidos num gracioso cubículo junto do tablino [escritório], Hatéria falou nervosamente, com intensa palidez no semblante:

— Venho aqui fazer uma confissão dolorosa e terrível e não sei como deva expor meus crimes de outrora!… Hoje, sou cristã, e perante Jesus preciso esclarecer aos que me dispensaram, no passado, uma estima dedicada e sincera….

— Então — perguntou Helvídio, julgando-a sob a influência de uma perturbação mental — és hoje cristã?

— Sim, meu senhor — respondeu de olhos brilhantes, enigmáticos, como que tomada de resolução extrema — sou cristã pela graça do Cordeiro de Deus, que veio a este mundo remir todos os pecadores… Até há pouco, preferiria morrer a vos revelar meus dolorosos segredos. Tencionava baixar ao túmulo com o mistério terrível do meu criminoso passado, mas, de um ano a esta parte, assisto às pregações de um homem justo, que, nos confins de Benevento, anuncia o reino dos Céus, com Jesus-Cristo, induzindo os pecadores à reparação de suas faltas. Desde a primeira vez que ouvi a promessa do Evangelho do Senhor, sinto o coração ingrato sob o peso de um grande remorso. Além disso, ensina Jesus que ninguém poderá ir a Ele sem carregar a própria cruz, de modo a segui-lo… Minha cruz é o meu pecado… Hesitei em vir, receosa das consequências desta minha revelação, mas preferi arrostar com todos os efeitos do meu crime, pois, somente assim, pressinto que terei a paz de consciência indispensável ao trabalho do sofrimento que há de regenerar minhalma? Depois da minha confissão, matai-me se quiserdes! Submetei-me ao sacrifício? Ordenai a minha morte?… Isso aliviará, de algum modo, a minha consciência denegrida!… No Alto, aquele Jesus amado, que prometeu auxílio sacrossanto a todos os cultivadores da verdade, levará em conta o meu arrependimento e dará consolo às minhas mágoas, concedendo-me os meios para redimir-me com a sua misericórdia!…

 

Então, ante a perplexidade dos três, Hatéria começou a desdobrar o drama sinistro da sua vida. Narrou os primeiros encontros com Cláudia Sabina, suas combinações, a vida particular de Lólio Úrbico, o plano sinistro para inutilizar Alba Lucínia no conceito da família e da sociedade romana; a ação de Plotina e o epílogo do trágico projeto, que terminou com o sacrifício de Célia, cuja lembrança embargava-lhe a voz numa torrente de lágrimas, em recordando a sua bondade, a sua candura, o seu sacrifício… Narrativa longa, dolorosa… Por mais de duas horas, prendeu a atenção de Fábio Cornélio e dos seus, que a escutavam estupefatos.

Ouvindo-a e considerando os pormenores da confissão, Alba Lucínia sentiu o sangue gelar-se-lhe nas veias, tomada de singular angústia. Helvídio tinha o peito opresso, sufocado, tentando em vão dizer uma palavra. Somente o censor, na sua inflexibilidade terrível e orgulhosa, mantinha-se firme, embora evidenciando o pavor íntimo, com uma expressão desesperada a dominar-lhe o rosto.

— Desgraçada! — murmurou Fábio Cornélio com grande esforço — até onde nos conduziste com a tua ambição desprezível e mesquinha?… Criminosa! Bruxa maldita, como não temeste o peso de nossas mãos?

 

Sua voz, porém, parecia igualmente asfixiada pela mesma emoção que empolgara os filhos.

— Vingar-me-ei de todos!… — Gritou o velho censor com a voz estrangulada.

Nesse instante, Hatéria ajoelhou-se a seus pés e murmurou:

— Fazei de mim o que quiserdes! Depois de me haver confessado, a morte me será um doce alívio?…

— Pois morrerás, infame criatura. — Disse o censor desembainhando um punhal, que reluziu à claridade do Sol, através de uma janela alta e estreita.

Mas, quando a destra parecia prestes a descer, Alba Lucínia, como que impelida por misteriosa força, deteve o braço paterno, exclamando:

— Para trás, meu pai! Cesse para sempre a tragédia dos nossos destinos!… Que adianta mais um crime?…

Mas, ao passo que Fábio Cornélio cedia, atônito, marmórea palidez se estendia ao rosto da desventurada senhora, que tombou redondamente no tapete, sob o olhar angustiado do marido, pressuroso no acudi-la.

 

Lançando, então, um olhar de fundo desprezo a Hatéria, que auxiliava o tribuno a acomodar a senhora num largo divã, o velho censor acentuou:

— Coragem, Helvídio?… Vou chamar um médico imediatamente. Deixemos esta maldita bruxa entregue à sua sorte; mas, hoje mesmo, mandarei eliminar a infame que nos envenenou a vida para sempre!…

Helvídio Lúcius desejava falar, mas não sabia se deveria aconselhar ponderação ao sogro impulsivo; ou socorrer a esposa, cujos membros estavam frios e rijos, em consequência do traumatismo moral.

Amparando Alba Lucínia, no divã, enquanto Hatéria dirigia-se ao interior para tomar as providências primeiras. Helvídio Lúcius viu o sogro ausentar-se, pisando forte.

Por mais que fizesse, o tribuno não conseguiu coordenar ideias para resolver a angustiosa situação. Levada ao leito, Alba Lucínia parecia sob o império de uma força destruidora e absoluta, que não lhe permitia recobrar os sentidos. Debalde o médico administrava poções e preconizava unguentos preciosos. Fricções medicamentosas não deram o menor resultado. Apenas os movimentos convulsos do pesadelo acusavam a pletora de energias orgânicas. As pálpebras continuavam cerradas e a respiração opressa, como a dos enfermos prestes a entrar em agonia.

 

Enquanto Helvídio Lúcius se desdobrava em cuidados e procurava tranquilizar-se, Fábio Cornélio dirigiu-se ao gabinete e, chamando Silano em particular, falou-lhe austero:

— Mais que nunca, preciso hoje da tua dedicação e dos teus serviços!

— Determinai! — Exclamou o oficial, pressuroso.

— Necessito hoje de uma diligência punitiva, para eliminar uma antiga conspiradora do Império. Há mais de dez anos, observo-lhe as manobras, porém, só agora consegui positivar os seus crimes políticos e resolvi confiar-te mais essa tarefa de singular relevância para minha administração.

— Pois bem — exclamou o rapaz serenamente — dizei do que se trata e cumprirei vossas ordens com o zelo de sempre.

— Levarás contigo Lídio e Marcos, porquanto necessito auxiliar-te com dois homens de inteira confiança.

 

E, em voz discreta, indicou ao preposto o nome da vítima, sua residência, condições sociais e tudo quanto pudesse facilitar a execução do sinistro mandado.

Por fim, acentuou com voz cavernosa:

— Mandarei que alguns soldados cerquem a chácara, de modo a prevenir qualquer tentativa de resistência dos fâmulos; e, depois de ordenares a abertura das veias dessa mulher infame, dirás que a sentença parte de minha autoridade, em nome das novas forças do Império.

— Assim o farei — retrucou o emissário resoluto.

— Trata de agir com a maior prudência. Quanto a mim, volto agora a casa, onde reclamam a minha presença. À tarde, aqui estarei para saber do ocorrido.

 

Enquanto Silano arrebanhava os auxiliares destinados à empresa, Fábio Cornélio regressava ao lar, onde baldos se faziam todos os recursos médicos para despertar Alba Lucínia do seu torpor estranho. Movimentando todos os servos, Helvídio Lúcius tudo fazia para despertar a companheira. Como louco, seu coração diluía-se amargamente em torrentes de lágrimas, e era improficuamente que recorria às promessas silenciosas aos deuses familiares. Enquanto Hatéria sentava-se humildemente à cabeceira da antiga patroa, o tribuno desdobrava-se em esforços inauditos e Fábio Cornélio passeava de um lado para outro, agitado, no interior de um gabinete próximo, ora esperando as melhoras da enferma, ora contando as horas, a fim de conhecer o resultado da comissão sinistra.

Com efeito, de tarde, o emissário do censor, rodeado de soldados e dos dois companheiros de confiança que deveriam penetrar na residência de Cláudia chegara ao aprazível sítio, arborizado e florido, onde a antiga plebeia se entregava às suas meditações, no doloroso outono de sua vida.

 

A viúva de Lólio Úrbico passara o dia entregue a reflexões amargas e angustiosas. Como se uma força misteriosa a dominasse, experimentara as sensações mais tristes e incompreensíveis. Em vão, passeara pelos deliciosos jardins da principesca residência, onde as avenidas graciosas e bem cuidadas se saturavam dos fortes perfumes da Primavera. Sentimentos estranhos e intraduzíveis sufocavam-lhe o íntimo, como se o espírito estivesse mergulhado em amaríssimos presságios. Buscou fixar o pensamento em algum ponto de referência sentimental e, todavia, o coração estava indigente de fé, qual deserto adusto.

Foi com a alma imersa em penosos cismares que viu aproximar-se, com grande surpresa, o destacamento de pretorianos.

 

Tomada de emoção, lembrando-se do que representavam aquelas pequenas expedições de terror; noutros tempos, recebeu no seu gabinete o oficial que a procurava acompanhado de dois homens espadaúdos e atléticos, com os quais trocara significativos olhares:

— Ao que devo a honra de vossa visita? — Perguntou depois de sentar-se, dirigindo a Silano um olhar de curiosidade intensa.

— Sois, de fato, a viúva do antigo prefeito Lólio Úrbico? 

— Sim… — Replicou a interpelada com displicência.

— Pois bem, eu sou Silano Pláutius e aqui estou por ordem do censor Fábio Cornélio, que, depois de longo processo, expediu a última sentença contra a vossa pessoa, esperando eu que saibais morrer dignamente, dada a vossa condição de conspiradora do Império!…

 

Cláudia ouviu aquelas palavras sentindo que o sangue se lhe gelava no coração. Uma palidez de alabastro lhe cobriu a fronte, enquanto as têmporas batiam aceleradamente. Estendeu precipitadamente as mãos a um móvel próximo, tentando utilizar uma grande campainha, mas Silano deteve-lhe o gesto exclamando com serenidade:

— É inútil qualquer resistência! A casa está cercada. Encomendai aos deuses os vossos últimos pensamentos!…

A esse tempo, obedecendo aos sinais convencionais, Lídio e Marcos, dois gigantes, avançavam para Cláudia Sabina, que mal se levantara, cambaleante… Enquanto o primeiro a amordaça impiedosamente, o segundo avançou, cortando-lhe os pulsos com uma lâmina acerada…

Cláudia, todavia, sentindo o horror da situação irremediável, entregava-se aos verdugos sem resistência, endereçando, porém, a Silano um olhar inesquecível.

Fosse, contudo, pelo pavor daquele minuto inolvidável, ou em vista de qualquer emoção irresistível e profunda, o sangue da desventurada não vazava das veias abertas. Dir-se-ia que abrasadora emoção sacudia todas as suas forças psíquicas, contrariando as leis comuns das energias orgânicas.

 

Ante o fato insólito e raramente observado nas sentenças daquela natureza, e observando o olhar angustioso e insistente que a vítima lhe dirigia, como a suplicar-lhe que a ouvisse, o oficial ordenou que Lídio sustasse o amordaçamento, afim de que a condenada pudesse fazer as suas recomendações e morresse tranquila.

Aliviada do arrocho, Cláudia Sabina exclamou em voz soturna:

— Silano Pláutius meu sangue se recusa a vazar, antes que te confesse todas as peripécias da minha vida! Afasta os teus homens deste gabinete e nada temas de uma mulher indefesa e moribunda!…

Altamente impressionado, o filho adotivo de Cneio Lúcius ordenou aos companheiros se retirassem para uma sala próxima, enquanto Cláudia, a sós com ele, atirou-se-lhe aos pés, com as veias gotejantes dizendo amargamente:

— Silano, perdoa o coração miserável que te deu a vida!… Sou tua mãe, desgraçada e criminosa, e não quero morrer sem te pedir que me vingues! Fábio Cornélio é um monstro. Odeio-o! Meu passado está cheio de sombras espessas!… Mas, quem te fez hoje um matricida é mandatário de muitos crimes!

 

O pobre rapaz contemplava a vítima, tomado de doloroso espanto. Uma brancura de neve subira-lhe ao rosto, denunciando comoções íntimas; todavia, se os olhos refletiam ansiedade angustiosa, os lábios continuavam mudos, enquanto a viúva de Lólio Úrbico lhe beijava os pés, desfeita em pranto.

Então, era ali que estava o mistério do seu nascimento e da sua vida? Dolorosa emoção dominou-o e Silano prorrompeu em soluços, que lhe rebentavam do peito saturado de angústias. Desde a morte de Cneio vinha alimentando o desejo de esclarecer o mistério do seu nascimento. Muitas vezes projetou constituir família e sentia-se desarmado perante os preconceitos sociais, pensando no futuro da prole. Em determinadas ocasiões, experimentava o desejo de abrir o pequeno medalhão que o venerando protetor lhe confiara nas vascas da morte e, contudo, um receio atroz da verdade paralisava-lhe os propósitos.

 

Enquanto as mais penosas reflexões lhe obumbravam o raciocínio, Cláudia, de joelhos, contava-lhe, detalhe por detalhe, a história dolorosa da sua vida. Estarrecido ante aquelas verdades pronunciadas por uma voz que se abeirava do túmulo, Silano inteirava-se das suas primeiras aventuras amorosas; do seu encontro com Helvídio Lúcius, nos tumultos aventurosos da vida mundana; da sua incerteza quanto à paternidade legítima e da resolução de confiá-lo a Cneio, onde sabia existir a mais carinhosa dedicação pelo nome de Helvídio, circunstância que garantiria ao enjeitado um ditoso porvir; dos golpes da sorte posterior desposando um homem de Estado; de suas combinações com Fábio Cornélio, em tempos idos, para a execução de sentenças iníquas no seio da sociedade romana, omitindo, porém, o drama terrível da sua vida em relação a Alba Lucínia. Sentindo que a iminência da morte agravava o ódio pelo censor, que a determinara, e por sua família, Cláudia Sabina dando curso aos derradeiros desvios de sua alma, deixou transparecer que a morte de Lólio Úrbico, misteriosa e inesperada, fora obra de Fábio Cornélio e seus sequazes, ávidos de sangue, afim de acarretarem a sua ruína.

 

Nos últimos instantes, levada pelo negrume do seu ódio tigrino, não vacilara em arquitetar o derradeiro castelo de calúnias e mentiras, para levar a desolação à família detestada.

Aquelas terríveis confidências soavam aos ouvidos do oficial como um clamor de vinganças que reivindicassem desforços supremos. Todavia, em consciência; não lhe bastavam apenas as emoções para identificar a verdade. Necessitava de alguma coisa que lhe falasse à razão.

Mas, como se Cláudia Sabina lhe adivinhasse os pensamentos, foi logo ao encontro das suas vacilações silenciosas:

— Silano, meu filho, Cneio Lúcius não te confiou um pequeno medalhão, que envolvi nas tuas roupinhas de enjeitado?

— Sim — disse o rapaz extremamente perturbado — trago comigo essa lembrança…

— Nunca o abriste?

— Nunca…

 

Nesse instante, porém, o emissário de Fábio revolveu uma bolsa que trazia sempre consigo, retirando o pequeno medalhão que a condenada contemplou ansiosamente.

— Aí dentro, meu filho — disse ela — escrevi um dia as seguintes palavras: Filhinho, eu te confio à generosidade alheia com a bênção dos deuses. — Cláudia Sabina.

Silano Pláutius abriu o medalhão, nervosamente, conferindo uma por uma, todas as palavras.

Foi aí que uma emoção violenta lhe abalou as faculdades. Acentuou-se a brancura de mármore que se lhe estampara na fronte. O olhar inquieto e triste tomou uma expressão vítrea, de pavor e assombro. As lágrimas secaram como se um sentimento lhe aflorasse n’alma. Cláudia Sabina, sentindo-se nos derradeiros instantes, contemplava, ansiosa; aquelas transformações súbitas.

 

Como se houvera sentido a mais radical de todas as metamorfoses, o rapaz inclinou-se para a vítima e gritou aterrado:

— Mãe!… minha mãe!…

Nas suas expressões havia um misto de sentimentos indefiníveis e profundos; elas se lhe escapavam do peito como um grito de saciedade afetuosa, depois de muitos anos de inquietação e de angústia.

Recebendo aquela suprema e doce manifestação de carinho na hora extrema, a condenada com a voz a extinguir-se, falou:

— Meu filho, perdoa-me o passado vil e tenebroso!… Os deuses me castigam fazendo-me perecer às mãos daquele a quem dei a vida!… Meu filho, meu filho, apesar de tudo, amo essas mãos que me trazem a morte!…

 

O pupilo de Cneio Lúcius inclinara-se sobre o tapete manchado de sangue. Num gesto supremo, que evidenciava sua angústia e o esquecimento do abandono materno, para considerar somente o destino doloroso que o conduzira ao matricídio, tomou nas mãos a cabeça exânime da condenada, cujo olhar, parecia, agora, rejubilar-se com os pensamentos enigmáticos e criminosos de sua alma.

Verificou-se, então, um fenômeno interessante. Como se houvera satisfeito cabalmente o último desejo, o organismo espiritual de Cláudia Sabina abandonava o corpo terrestre. Satisfeita a sua vontade psíquica; o sangue começou a jorrar em borbotões intensos e rubros, dos pulsos abertos…

Sentindo-se nos braços do oficial, que a encarava alucinado, voltou a dizer em voz entrecortada:

— Assim… meu filho… sinto… que me… perdoas!… Vinga-me!… Fábio… Cornélio… deve morrer…

 

Os singultos da agonia não lhe permitiram continuar, mas os olhos enviavam a Silano as mais singulares mensagens, que o rapaz interpretava com apelos supremos de desforra e vingança.

Quando um palor de cera lhe cobriu a fronte contraída num ricto de pavor angustiado, o mensageiro do censor abriu as portas, apresentando-se aos companheiros com a fisionomia transtornada.

Seu olhar fixo e terrível parecia de um louco. No íntimo, as mais fortes perturbações mentais premiam-lhe o espírito desolado. Sentia-se o mais ínfimo e o mais desgraçado dos seres. Apenas com uma palavra de ordem, colocou-se a caminho de volta ao centro urbano, enquanto os servos dedicados de Cláudia lhe amortalhavam o cadáver, entre lágrimas.

 

Embalde Lídio e Marcos, bem como outros pretorianos amigos lhe chamavam a atenção para esse ou aquele detalhe da empreitada, porquanto Silano Pláutius mantinha um silêncio inflexível e sombrio.

A ideia de que Fábio Cornélio lhe conhecia o passado doloroso, não vacilando em faze-lo assassino de sua mãe, bem como as histórias caluniosas de Cláudia Sabina, à extrema hora, a respeito do censor e do seu procedimento no passado, provocaram-lhe uma perturbação cerebral intraduzível.

O pensamento de que para o resto dos seus dias devia considerar-se um matricida, atormentava-o, sugerindo-lhe os mais horríveis projetos de vingança. Dominado por sentimentos inferiores, acariciava um punhal que descansava nas armaduras, antegozando o instante em que se sentisse vingado de todos os ultrajes experimentados na vida.

 

Era noitinha quando penetrou no imponente edifício onde Fábio Cornélio o esperava, num gabinete soberbo e amplamente iluminado.

O velho censor recebeu-o com visível interesse e buscando isolar-se dos presentes, inquiriu-o num canto da sala:

— Então, que novas me trazes? Tudo bem?

Silano fitava-o de olhos gáseos, como presa das mais atrozes perturbações.

— Mas, que é isso? — insistia o censor extremamente conturbado — estás enfermo?!… Que teria acontecido?…

Fábio Cornélio não pôde prosseguir, porque, sem dizer palavra, qual um alucinado em crise extrema, o oficial desembainhou o punhal, celeremente, cravando-o no peito do censor, que caiu redondamente, gritando por socorro.

 

Silano Pláutius contemplava a sua vítima com a fácies terrível dos dementes, sem dar o mínimo sinal de responsabilidade… Na sua indiferença, via o sangue do velho político escapar-se a jorros pela ferida entre a garganta e o omoplata, enquanto o ferido, nos estertores da morte, dirigia-lhe um olhar terrível… Foi nesse instante que os numerosos guardas rodearam o antigo protegido de Cneio Lúcius, eliminando-lhe igualmente a vida em rápidos segundos. Debalde, o oficial tentou resistir aos pretorianos e outros amigos do assassinado, porque, em poucos minutos, estava reduzido a frangalhos pelos golpes de espada, com que pagava a afronta ao Estado, com a perpetração do seu crime.

 

A notícia correu a cidade celeremente.

Assistido pelos amigos mais dedicados, Helvídio Lúcius precisou invocar todas as forças para não fraquejar sob golpes tão rudes.

Dada a situação delicada em que se encontrava a esposa, providenciou para que os despojos sangrentos fossem levados à residência, com especial cuidado, afim de que o quadro sinistro e doloroso não agravasse a moléstia de Alba Lucínia, na hipótese de suas melhoras, após a síncope prolongada.

Um correio célere foi despachado para Cápua, chamando Caio Fabrícius e sua mulher a Roma, imediatamente.

Entre as preocupações mais acerbas e impossibilitado de comunicar o peso que lhe oprimia o coração a qualquer amigo, dadas as penosas circunstâncias familiares em jogo, o filho de Cneio vertia lágrimas dolorosas ao lado da esposa entre a vida e a morte, enquanto Márcia assumia a direção de todos os protocolos sociais, em sua residência, para atender a quantos visitavam os despojos dos dois desaparecidos.

 

Alba Lucínia despertara e, contudo, vagava-lhe no olhar uma expressão de alheamento do mundo. Pronunciava palavras ininteligíveis, que Helvídio Lúcius daria a vida para compreender. Percebia-se que ela perdera a razão para sempre. Além disso, as síncopes renovavam-se periodicamente; como se as células cerebrais, à pressão de uma força incoercível, rebentassem, vagarosamente, uma por uma…

Obedecendo aos imperativos da situação, o tribuno expediu ordens para que os funerais do sogro e do irmão adotivo se efetuassem com a celeridade possível, tanto assim, que, antes de uma semana, chegavam, da Campânia,  Helvídia e o esposo, sem alcançarem as cerimônias fúnebres, e penetrando no lar paterno tão somente para se ajoelharem à cabeceira de Alba Lucínia, que, desde a véspera, entrara em dolorosa agonia…

 

A presença dos filhos constituiu para o tribuno um suave consolo, mas, ao seu espírito dilacerado figurava-se não haver consolação bastante, no mundo, para o coração humilhado e ferido.

Tocado nas fibras mais sensíveis, via agonizar a esposa, lentamente, como se um sicário invisível lhe houvesse cravado no coração acerado punhal. Diante da morte, cessavam todos os seus poderes, todas as suas dedicações carinhosas. Submerso num oceano de lágrimas, guardando entre as suas as mãos frias da companheira, Helvídio Lúcius não abandonou o aposento, nem mesmo para atender ao apelo dos filhos recém-chegados. Pressentindo que a morte lhe arrebataria em breve a esposa idolatrada, conservava-se à sua cabeceira, dominado pelas meditações mais atrozes.

 

De quando, em quando, emergia do abismo de suas reflexões, exclamando amargamente como se guardasse a convicção de que era ouvido pela moribunda:

— Lucínia, pois também tu me abandonas? Desperta, ilumina de novo a minha soledade!… Se te ofendi alguma vez perdoa-me. Mais não fiz que te amar muito… Vamos. Atende. Eu vencerei a morte para te guardar em meus braços! Lutarei contra todos! Junto de ti, terei forças para viver reparando os erros do passado; mas que farei sozinho e abandonado se partires para o mistério? Deuses do céu! não bastariam as ruínas do meu lar, os destroços de minha felicidade doméstica para me redimir aos vossos olhos? Tende compaixão do meu ser desventurado! Que fiz para pagar tão pesado tributo?…

 

E contemplando o céu, como se estivesse vislumbrando os numes que presidem aos destinos humanos, apontava a esposa agonizante, redizendo em voz abafada e dolorida:

— Deuses do bem, conservai-lhe a vida!…

Entretanto como se as suas rogativas morressem apagadas diante de uma esfinge, Alba Lucínia desprendia-se do mundo com uma lágrima silenciosa, ao amanhecer, enquanto os clarões rubros do sol tingiam as primeiras nuvens do céu romano, ao caricioso despontar da aurora.

Percebendo-lhe o derradeiro suspiro, Helvídio Lúcius ensimesmou-se numa tristeza indizível. Nos olhos agora secos e esquisitos, perpassava uma expressão de revolta contra todas as divindades a seu ver insensíveis aos seus padecimentos e apelos desesperados. A residência do tribuno cobriu-se, então, de crepes negros, enquanto a sua silhueta agoniada permanecia junto à urna magnífica que encerrava os despojos da companheira, qual sentinela que se houvera petrificado em desespero.

Enérgico e impassível, respondia aos apelos afetuosos dos amigos com monossílabos amargos, enquanto Caio, Helvídia e a bondosa Márcia, faziam as honras da casa.

Após uma semana de homenagens da sociedade romana, efetuou-se o funeral da inditosa senhora, que tombara, qual ave ferida, no seu profundo amor materno, enquanto o marido, curtindo a mais angustiosa soledade, sentia-se desamparado e ferido para sempre.

 

Amargurada e silenciosa, Hatéria permanecera na casa, até o instante em que os carros mortuários acompanharam Alba Lucínia às sombras do sepulcro.

Empolgada pelas tragédias que a sua revelação havia desfechado dentro daquele lar outrora tão feliz sentiu-se humilhada no mais íntimo do coração. Muitas vezes, nas horas terríveis da agonia da ex-patroa, dirigira o olhar súplice ao tribuno, afim de verificar se lhe perdoara, de modo a tranquilizar a consciência abatida. Helvídio Lúcius parecia não vê-la, indiferente à sua presença, e à sua vida…

Experimentando sinistro remorso, Hatéria abandonou a casa de Helvídio, onde se sentia como verme asqueroso, tal a angústia dos seus tristes pensamentos na dolorosa noite caída sobre a casa do tribuno, após o funeral.

Fazia frio. As sombras noturnas eram espessas, impenetráveis como as angústias que lhe gelavam o coração… A permanência ali, porém, depois do enterro, não mais era possível, em vista das amarguradas emoções que lhe vibravam nalma.

 

A velha criada saiu, então, demandando o Trastevere,  onde possuía antigas relações de amizade. Interessante é que, no percurso pelas ruas estreitas, seguira , quando compelida a abandonar o lar paterno… Depois de muito caminhar, deteve-se perto da Ponte Fabrícius,  temendo prosseguir. Era quase meia-noite e as proximidades da ilha do Tibre  estavam desertas. Quis retroceder, premida por uma força inexplicável, como se pressentisse algum perigo iminente, quando dois homens mascarados se aproximaram, quais massas escuras que se movessem rápidas entre as pesadas sombras da noite. Tentou gritar, mas era tarde. Um deles atirava-se rápido a ela, amordaçando-a fortemente.

— Lucano — dizia baixinho o desconhecido a envolver-lhe o rosto com uma toalha grossa — apalpa-a depressa! Urge terminar o serviço!…

— Ora essa — dizia o companheiro decepcionado — trata-se de uma velha desprezível!

— Não desanimes! — prosseguiu o outro — palpita-me que é boa presa. Vamos! Essas velhas costumam trazer o dinheiro oculto no seio, quando são perigosas e avarentas!…

 

O bandido que tinha as mãos livres levou-as ao tórax da velha criada de Helvídio Lúcius, sentindo que o seu coração batia acelerado. De fato, era ali que Hatéria guardava, numa bolsa reforçada, todo o cabedal sonante das suas economias. Encontrando-lhe o pequeno tesouro, ambos os malfeitores esboçaram um sorriso de satisfação e, obedecendo a um sinal do companheiro; Lucano bateu fortemente na cabeça da vítima amordaçada, com uma pequena bengala de ferro, exclamando com voz sumida, quando percebeu que ela desmaiara:

— Assim, sempre é melhor! Amanhã não poderás relatar a proeza aos vizinhos, para que as autoridades nos venham incomodar.

Em seguida, arrastaram a vítima atordoada pelos golpes rijos, atirando-a sem piedade nas águas pesadas do rio que rolava silenciosamente. Hatéria teve assim os seus últimos instantes, como a expiar o torpe delito do passado culposo.

 

Todavia, após examinarmos as derradeiras provação da velha cúmplice de Cláudia Sabina voltemos a seguir Helvídio Lúcius na sua pesada noite de sofrimentos íntimos.

Somente no dia imediato ao funeral da mulher, conseguiu o tribuno reunir os filhos num gabinete privado, confidenciando-lhes as tristes revelações que desfecharam nos terríveis acontecimentos, aniquiladores da sua ventura para todo o sempre.

Terminada a impressionante narrativa, Caio Fabrícius contou à esposa e ao sogro o encontro com Célia, dez anos antes, quando se dirigia à Campânia,  chamado por interesses urgentes. Jamais aludira ao fato, considerando o voto formal de se lembrarem da jovem tão somente como de uma morta sempre querida. Nunca esquecera aquele quadro triste, da cunhada abandonada na solidão da noite, junto à montanha de Terracina  e, muita vez, recriminou-se pelo se haver mantido indiferente e surdo aos seus apelos.

 

Helvídia e seu pai ouviam-no tomados de mágoa e assombro.

Somente aí, no exame de todos os sacrifícios da filhinha, ponderando os seus tormentos morais para isentar a família dos golpes da desventura e da calúnia, o filho de Cneio Lúcius conseguiu despertar o resquício da sua sensibilidade, para apegar-se de novo à vida. A narrativa do genro vinha indiciar que Célia vivia em qualquer parte. Lembrou-se da esposa e pôs-se a pensar que, se Alba Lucínia ainda estivesse na Terra, sentiria imenso júbilo se pudesse abraçar de novo a filha desprezada. Certamente, do Céu, a companheira querida haveria de lhe orientar os passos, abençoaria o seu esforço. E um dia, quando a providência dos deuses permitisse, a alma da esposa lhe guiaria o coração ulcerado até à filha, para que pudesse morrer beijando-lhe as mãos.

 

Mergulhado nessas cogitações angustiosas, com uma serenidade triste a clarear seus planos, Helvídio Lúcius conseguiu chorar de maneira a aliviar a íntima angústia. Suas lágrimas, agora que Helvídia as enxugava com carinho, eram como essas chuvas benéficas que lavam o céu, após o fragor da tempestade.

Então, como se o animasse uma esperança nova, o tribuno converteu as dores na  preocupação de reencontrar a filhinha expulsa do lar, fosse onde fosse, para alívio da consciência. Desejava morrer para reunir-se à companheira bem-amada, mas quisera levar-lhe também a certeza de que Célia reaparecera, e que, de joelhos, havia suplicado o perdão da filha, a quem não pudera compreender. Com esse propósito, encaminhou-se à Campânia com os filhos, de regresso a Cápua,  e, depois de alguns dias de repouso, dispensando a companhia de qualquer servo, afim de entregar-se sozinho às investigações necessárias, partiu para o Lácio,  apesar de todas as súplicas de Helvídia para que aceitasse, ao menos, a companhia do genro.

 

Triste e só, o velho tribuno perambulou inutilmente por todas as cidades próximas de Terracina, estacionando longo tempo junto à gruta de Tibério,  a evocar as penosas recordações do genro. A despeito de todos os esforços, foi em vão que viajou a Itália inteira.

Assim que, decorrido um ano da morte de Lucínia, regressou a Roma, abatido e desolado como nunca.

Sentindo-se profundamente desamparado, era qual árvore frondosa, singularmente insulada na planície extensa da vida. Enquanto mantinha a seu lado as outras companheiras, podia suportar os furacões violentos que desciam dos montes, mas, destruídos os troncos próximos, cuja presença a fortalecia, era, agora incapaz de resistir aos ventos mais leves dos vales obscuros da dor e do destino.

Recolhido ao gabinete recebia tão somente a visita dos amigos mais íntimos, cuja palavra não trouxesse ao seu espírito atormentado qualquer lembrança do passado infortunoso.

 

Um dia, porém, um escravo veio anunciar antigo camarada de infância, Rúfio Propércio, cuja história amarga dos últimos tempos ele bem conhecia. Apesar das suas próprias lutas, conhecera-lhe todas as desgraças e infortúnios.

Helvídio Lúcius mandou-o entrar, sofregamente, como irmão de dores e martírios íntimos.

Trocadas as primeiras impressões, Rúfio Propércio advertiu:

— Caro Helvídio, depois de tão longa separação, surpreende-te a minha fortaleza moral ante as hecatombes dolorosas da existência. Devo explicar-te o porquê da minha resignação e serenidade. É que hoje, abandonei nossas crenças inexpressivas para apegar-me a Jesus-Cristo, o Filho de Deus Vivo!…

— Será possível? — Exclamou o tribuno interessado.

— Sim, hoje compreendo melhor a vida e os sofrimentos neste mundo. Somente nos tesouros do ensino cristão encontrei a força indispensável à compreensão da dor e do destino. Só Jesus, com a sua lição de piedade e misericórdia, pode salvar-nos do abismo de nossas angústias profundas para uma vida melhor, que não comporta os enganos e desilusões amargas da Terra…

 

E enquanto Helvídio Lúcius o ouvia, assombrado por encontrar um amigo íntimo estabilizado na fé ardente e pura, entre os escombros da época, Propércio acrescentava:

— Já que te sentes igualmente ferido pelo destino, porque não frequentar conosco as reuniões cristãs, onde eu te poderia acompanhar? É bem possível que encontres no Evangelho a paz almejada e a energia imprescindível para triunfar de todos os tormentos da vida.

Ouvindo o carinhoso convite do amigo de infância, o tribuno lembrou-se instintivamente da filha, das suas convicções. Sim, fora, o Cristianismo que lhe dera tamanhas forças para o sofrimento e para o sacrifício. Além disso, recordou as figuras de Nestório e Ciro, que haviam caminhado para a morte sem um gemido, sem uma queixa.

Como que cedendo a uma súbita resolução, exclamou resoluto:

— Aceito o convite. Onde é a reunião?

— Numa casa humilde, junto à Porta Ápia [início da Via Ápia]. 

— Pois bem, irei mesmo, contigo.

 

Rúfio despediu-se, prometendo buscá-lo à noitinha, enquanto ele passava o resto do dia em cogitações graves e profundas.

À hora convencionada, demandaram o local das assembleias humildes, onde, pela primeira vez, Helvídio Lúcius ouviu a leitura do Evangelho e os comentários singelos dos cristãos. A princípio, estranhou aquele Jesus que perdoava e amava a todos, com o mesmo carinho e a mesma dedicação. Mas, no curso de numerosas reuniões, entendeu melhor o Evangelho e, apesar de lhe não sentir as lições inteiramente, admirava o profeta simples e amoroso que abençoava os pobres e os aflitos do mundo, prometendo um reino de luz e de amor, para além das ingratas competições da Terra.

 

Seu esforço na aquisição da fé seguia o curso comum, quando um pregador famoso surgiu um dia, naquele núcleo de gente simples e bondosa. Tratava-se de um homem ainda novo, inteligente e culto; de nome Sáulo Antônio, que fizera da existência um sacrossanto apostolado no trabalho da evangelização.

Sua palavra inflamada e vibrante sobre os Atos dos Apóstolos, logo após a partida do Cordeiro para as regiões da luz, impressionara o tribuno profundamente. Pela primeira vez, escutava um intelectual, quase sábio, a exaltar as virtudes dos seguidores do Cristo, fazendo comparações extraordinárias entre o Evangelho e as teorias do tempo, que ele se habituara a considerar como notas de evolução, inexcedíveis.

 

Terminada a preleção inspirada e brilhante, Helvídio acercou-se do orador, exclamando com sinceridade:

— Meu amigo, trago-lhe meus votos para que a sua palavra iluminada continue a clarear os caminhos da Terra. Desejava porém, ouvi-lo sobre uma dúvida que me nasceu a tempos no coração.

E enquanto o pregador lhe acolhia as palavras com profunda simpatia, continuou:

— Não duvido dos atos dos Apóstolos de Jesus, mas estranho que, de há muito tempo para cá, não haja mais, na Terra, organizações privilegiadas como a dos antigos seguidores do Cristo, que possam aliviar nossas dores e esclarecer-nos o coração nos sofrimentos!…

— Meu irmão — replicou o orador sem se perturbar — antes de recorrermos aos intermediários, urge prepararmos o coração para sentir a inspiração direta do Cordeiro. A sua objeção, porém, é muito justificável. Contudo, cumpre-me esclarecer que as vocações apostólicas não morreram para o mundo. Em toda parte elas florescem sob as bênçãos de Deus, que nunca se cansou de enviar até nós os mensageiros de sua misericórdia infinita.

 

E depois de ligeira pausa, como se desejasse transmitir uma impressão fiel de suas reminiscências mais íntimas, Sáulo Antônio acrescentou convictamente:

— Há alguns anos, era eu inimigo acérrimo do Cristianismo e dos seus divinos postulados; todavia, bastou a contribuição de um verdadeiro discípulo de Jesus, para que meus olhos se aclarassem buscando o verdadeiro caminho… Ainda hoje, lá está ele, franzino e humilde como uma flor do Céu, inaclimatável entre as urzes da Terra… Trata-se do Irmão Marinho, que, nos arredores de Alexandria, constitui uma bênção de Jesus, permanente e divina, para todas as criaturas… Imagem do bem, personificação da perfeita caridade evangélica, vi-o curar leprosos e paralíticos, restituir esperança e fé aos mais tristes e mais empedernidos! Ao seu tugúrio miserável acorrem multidões de aflitos e desamparados, que o venerável apóstolo do Cordeiro reanima e consola com as lições profundas de amor e de humildade! Depois de peregrinar pelas sendas mais escuras, tive a dita de encontrar a sua palavra carinhosa e benevolente, que me despertou para Jesus, dos negrores do meu destino!…

 

Sentindo-lhe a profunda sinceridade, Helvídio Lúcius interrogou ansioso:

— E esse homem extraordinário recebe a todos indistintamente?…

— Todas as criaturas lhe merecem atenção e amor.

— Pois meu amigo — revidou o tribuno no seu íntimo desconsolo — não obstante minha posição financeira e a consideração pública que desfruto em Roma, trago o coração acabrunhado e doente, como nunca… As lições do Evangelho têm sustentado, de algum modo, meu espírito abatido. Contudo, sinto necessidade de um remédio espiritual que, suavizando-me as dores íntimas, me leve a compreender melhor os divinos exemplos do Cordeiro… Suas referências chegam a propósito, pois irei a Alexandria buscar a consolação desse apóstolo, mesmo porque, uma viagem ao Egito, nas atuais circunstâncias da minha vida, far-me-á grande bem ao coração…

No dia seguinte, o filho de Cneio Lúcius deu os primeiros passos para efetuar a excursão com a presteza possível.

E antes que a galera largasse de Óstia,  começou a concentrar todas as suas esperanças naquele Irmão Marinho, cujas virtudes famosas eram veneradas em todas as comunidades cristãs e havido por emissário de Jesus, destinado e sustentar no mundo as tradições divinas dos tempos apostólicos.




Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 do versículo 1 até o 27
G. A NOVA JERUSALÉM, 21:1-22.21

1. Um Novo Céu e uma Nova Terra (21:1-8)

Uma mudança surpreendente de tópico ocorre nesse momento. Começando com a abertura dos sete selos (cap. 6), vimos quase que exclusivamente apenas desordem e tribulação, julgamento e morte. Agora, um novo e eterno estado é apresentado; o velho passou para sempre.

a) As coisas antigas já passaram (21:1-4). João viu um novo céu e unia nova terra (1). Já lemos que "fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles" (20.11). Isso é reiterado aqui: Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram. Céu aqui não significa o lugar eterno de Deus, mas o espaço astronômico que o homem está agora preocupado em explorar com telescópios e naves espaciais.

O conceito de um novo céu e uma nova terra é encontrado no Antigo Testamento. Isaías profetizou em nome do Senhor: "Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão" (Is 65:17). Pedro também faz referência a isso (2 Pe 3.13).

A palavra para novo não é neos, que descreve algo "que veio a existir recentemen-te", mas kainos, que ressalta "qualidade, o novo, como contrastando com o que é desfigu-rado pelo tempo".212 Tudo precisava ser completamente novo.

Pode parecer estranho o acréscimo da seguinte frase: e o mar já não existe. Mas para os antigos, sem bússolas ou outros instrumentos modernos de navegação, o oceano causava grande terror. Para muitos, o mar era um lugar de morte (cf. 20.13). Especial-mente para João ele significava separação de casa e dos seus companheiros cristãos da Ásia Menor. Na nova ordem, não haverá nem morte nem separação.

O relato continua: E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido (2). A nova Jerusalém toma o lugar da antiga "Babilônia" (caps. 17-18) como a gran-de metrópole. Jerusalém já tinha sido mencionada como uma cidade "que desce do céu, do meu Deus" (3.12).

Para o povo antigo do Oriente, não havia nada mais bonito do que uma esposa ataviada para o seu marido. Anteriormente, João tinha escrito que a esposa do Cor-deiro havia se aprontado (19.7). Agora, ele vai vê-la em toda a sua glória. A descrição das suas vestes ornamentais já começa em 19.8. Uma das características do livro de Apocalipse é a menção por antecipação daquilo que mais tarde é descrito em detalhes.

João ouviu um anúncio importante: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus (3). Esse é um claro paralelo com Levítico 26:11-12; Jeremias 31:33; Ezequiel 37:27; Zacarias 8:8. Há, no entanto, uma mudança significativa. Na Septuaginta, em cada uma dessas passagens do Antigo Testamento encontramos a pala-vra laos, "povo". Mas aqui em Apocalipse, o povo é chamado de laoi (plural). O povo de Deus não era formado apenas por Israel, mas pelos povos redimidos de todas as nações.

Tabernáculo é skene. Habitará é skenosei — literalmente, "habitará no tabernáculo". No deserto, o Tabernáculo sempre era montado no centro do acampamento de Israel. A Shekinah no Santo dos Santos do Tabernáculo era o símbolo da presença de Deus no meio do seu povo. Agora Cristo é o "verdadeiro tabernáculo" (Hb 8:2), ou o "mai-or e mais perfeito tabernáculo" (Hb 9:11). Ele é Emanuel, "Deus conosco" (Mt 1:23). A figura que João vê aqui é a obra completa da redenção comprada por Cristo por um preço tão elevado. O propósito final disso tudo era que homens redimidos pudessem viver para sempre na presença do seu Criador.

Ele é "o Deus de toda consolação" (2 Co 1.3). Assim é dito nessa passagem: E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (4). Muitas vezes tem sido ressaltado que muitas coisas que têm o seu início nos três primeiros capítulos de Gênesis têm o seu fim nos últimos dois capítulos de Apocalipse. Um exercício muito produtivo é fazer uma lista de todas as coisas que não haverá mais, e então ver quantas dessas coisas podem ser encontradas em Gênesis 1:3.

b) Todas as coisas novas (21:5-8). A declaração veio daquele que estava assentado sobre o trono: Eis que faço novas todas as coisas (5). Swete observa: "O Narrador é agora, provavelmente pela primeira vez em Apocalipse, o próprio Deus".2" Ele já tinha dito por intermédio de Isaías: "Eis que farei uma coisa nova" (Is 43:19). Mas isso se aplicava somente à nação, agora inclui todo o universo.

João recebe a ordem para escrever: porqte estas palavras são verdadeiras e fiéis. Isso é repetido em 22.6. Essa frase é parecida com o que João escreve no seu Evan-gelho: "Na verdade, na verdade".

Está cumprido (6) é literalmente: "Elas se cumpriram". A mesma expressão ocorre em 16.17, mas lá o verbo está no singular, "Está cumprido". Pelo que tudo indica, aqui o sujeito é "todas as coisas" feitas novas. Nos dois casos, a ênfase está nas profecias cumpridas. O Alfa e o Omega é repetição de 1.8 (veja comentários lá). O significado disso é expresso como: o Princípio e o Fim (telos, alvo). Deus é o Criador e o Alvo da vida. Paulo expressou a mesma idéia em Romanos 11:36: "Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas".

Uma promessa maravilhosa é oferecida: A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Swete observa: "A Fonte e o Fim de toda vida é o generoso Doador da vida em sua mais completa perfeição".214 Quando Deus dá — e Ele está sempre dando — Ele o faz generosa e gratuitamente.

Quem vencer (7) nos lembra da promessa feita ao vencedor em cada uma das car-tas às sete igrejas (2.7, 11, 17, 26; 3.5, 12, 21). Aqui a promessa inclui todas as outras: herdará todas as coisas. O melhor texto grego traz: "essas coisas"; isto é, as coisas da nova criação que João tem considerado. Todas as bênçãos do novo céu e da nova terra pertencem ao que vence. A salvação inicial não é suficiente. Aquele que perseverar até o fim será salvo e desfrutará das bênçãos eternas que a salvação traz (Mt 10:22).

O verbo herdará ocorre somente aqui em Apocalipse. Dalman insiste que uma tra-dução melhor é "tomará posse de", e observa que "possuir o próprio eu da era futura" era uma expressão judaica popular.' Mas a ênfase de Paulo de que o cristão, como filho, é um "herdeiro de Deus" (Rm 8:17; G14.7), favorece a tradução costumeira aqui. Porque a voz continua: e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

Segue então uma lista considerável daqueles que terão a sua parte [...] no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte (8; cf. 20.14). Devemos destacar que a lista é encabeçada pelos tímidos. A palavra grega (deiloi) significa (covardes). Swete diz que eles são "membros da Igreja que, como soldados que voltam as suas costas para o inimigo, fracassam diante da prova [...] os covardes [...] no exér-cito de Cristo".216 O segundo da lista são os incrédulos, que também podem ser inter-pretados como os "infiéis". Esses dois estão arrolados com os mais vis pecadores -uma advertência muito séria.

2. A Nova Jerusalém (21:9-22,5)

A descrição da nova Jerusalém estende-se pelo restante desse capítulo até o início do seguinte. Ela é um quadro pintado com cores vivas e tem despertado a imaginação de muitos.

a) A noiva gloriosa (21:9-14). E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias [...] e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei (9). Tudo isso é repetição textual (no grego) de Ap 17:1. Lá era a grande prostituta que o anjo mostrou a João; aqui é a noiva pura do Cordeiro. A semelhança da fórmula introdutória somente serve para ressaltar o contraste impressionante entre as duas visões.

João foi levado em espírito (cf. Ap 1:10-4.2; 17.3), — não no corpo — a um grande e alto monte (10) ; isto é: ele foi elevado em espírito para que pudesse observar em deta-lhes essa visão maravilhosa. Lá ele viu a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu (cf. v. 2). O fato de essa Jerusalém ser identificada como a esposa (noiva), a mulher do Cordeiro (9), não nos deixa interpretá-la literalmente. O que segue é uma representação simbólica da beleza e glória da noiva de Cristo refletida na imagem do seu lar — a cidade eterna de Deus.

A esposa (noiva) é descrita como tendo a glória de Deus (11). Isso nos lembra as palavras de Paulo em Efésios 5:27: "para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa". Assim será a noiva de Cristo nas bodas do Cordeiro (cf. 19.7, 9). A glória de Deus é sua presen-ça Shekinah no meio do seu povo. Toda verdadeira glória que temos é derivada dele.

Agora é feita uma tentativa de descrever, em termos materiais, algo da beleza espi-ritual da noiva. João diz que a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. A combinação das duas últimas frases tem causado alguma dificuldade aos comentaristas porque a pedra de jaspe moderna não é transparente. Simcox escreve: "Embora a pedra de jaspe seja a mesma palavra no hebraico, grego, latim e outras línguas modernas, parece que ela mudou sua aparência. A mais preciosa pedra de jaspe era uma calcedônia verde escura bastante transparente. Nossa pedra de jaspe fosca, a vermelha pura, a verde e negra pura, eram todas usadas na gravação".217 Tudo que podemos dizer é que essa pedra de jaspe era de grande valor e brilhante.

A cidade tinha um grande e alto muro com doze portas (12), guardadas por doze anjos, e nomes escritos sobre elas (i.e., nas portas), que são os nomes das doze tribos de Israel. Havia três portas (13) em cada um dos quatro lados da cidade. Grande parte dessa descrição é bastante parecida com o que lemos em Ezequiel acerca da nova Jerusalém (Ez 48:31-34). Em relação às doze tribos, Swete diz: "O objetivo do vidente em relação às tribos é simplesmente defender a continuidade entre a Igreja cris-tã e a Igreja do AT".'

O muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze após-tolos do Cordeiro (14). Jesus disse aos seus apóstolos: "também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel" (Mt 19:28). Paulo escreveu que a Igreja é edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas" (Ef 2:20). O simbolismo das doze tribos de Israel (12) e dos doze apóstolos do Cordeiro (14) aponta para a nova Jerusalém.

b) As dimensões da cidade (21:15-21). O homem que falou com João tinha uma cana (vara) de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro (15). A cidade estava situada em quadrado; na verdade, o seu comprimento, largura e altura eram iguais (16). Essa cidade estava no formato de um cubo perfeito, como era o Santo dos Santos no antigo Tabernáculo. Isso talvez sugira a perfeição e santidade da Igreja. A medida era de doze mil estádios (stadia), que equivale a aproximadamente 2.260 km. Alguns acreditam que esse número representa a circunferência da cidade. Mas a maneira mais natural seria aplicar esse número a cada medição.

O muro media cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo (17; "segundo a medida humana que o anjo estava usan-do", NVI). Um côvado representava meio braço, cerca de 45 centímetros. Assim, essa medida seria de cerca de 65 metros. Uma vez que a altura da cidade já foi apresentada, é possível que essa medida se refira à espessura do muro. De acordo com o historiador grego Heródoto (i. 178), a antiga cidade da Babilônia tinha muros de 90 metros de altura e 23 metros de espessura.

E a fábrica do seu muro era de jaspe (18). O grego para fábrica é uma palavra rara, endomesis, encontrada somente aqui (no NT). Uma vez que o verbo endomeo signi-fica "construir para dentro", parece que o sentido aqui é que o muro tinha jaspe "embuti-da" nele. Lenski traduz essa frase da seguinte forma: "A introdução do jaspe tornou o muro mais brilhante como uma pulseira adornada com diamantes".'

Também lemos que a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro puro -"i.e., ouro que resplandecia com um brilho semelhante a um vidro altamente poli-do".' João pode ter pensado na abóbada de ouro do Templo, como a havia visto bri-lhando à luz do sol. Josefo escreveu: "A parte exterior na fachada do templo [...] era toda coberta com lâminas de ouro de grande valor, e, ao nascer do sol, refletia um brilho impressionante".'

Em seguida, temos uma descrição dos fundamentos do muro da cidade (19). Eles estavam adornados (cosmeo, de onde vem a palavra "cosmético") de toda pedra preciosa. Segue então uma lista das doze pedras que descreviam os doze fundamentos (vv. 19-20). Oito dessas pedras constavam entre as doze pedras do peitoral do sumo sa-cerdote que ministrava no Tabernáculo (Êx 28:17-20).

R. H. Charles ressalta o fato de essas doze pedras no livro de Apocalipse serem exatamente as mesmas que eram encontradas nos monumentos egípcios e árabes e que estão conectadas aos doze sinais do zodíaco — mas em ordem reversa.'" Ele sugere que João entende que "a Cidade Santa que ele descreve não tem nada que ver com as especu-lações pagãs da sua época e de épocas passadas referentes à cidade dos deuses".'" Isto é, a nova Jerusalém é a verdadeira Cidade de Deus.

Um outro aspecto impressionante da cidade era que suas doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma pérola (21). Assim, o escritor busca descre-ver, em linguagem humana, a beleza magnífica da Igreja glorificada. A praça (lit.: cami-nho largo) da cidade também era de ouro puro, como vidro transparente. João está estendendo a capacidade da linguagem finita para descrever o indescritível. Mas ele não se delonga com esse pensamento; ele então descreve a maravilha da contínua presença de Deus na cidade. Demorar-se demais na idéia de caminhar em ruas de ouro na vida futura é malograr a verdadeira glória de viver na presença de Deus. Essa atitude mostra uma mente materialista, não espiritual.

c) A luz da cidade (21:22-27). João não viu um templo (22) na nova Jerusalém. Ela não precisa, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. O Templo era um lugar de encontro entre Deus e o homem. Mas na nova Jerusalém, Deus sempre está presente para aqueles que estão lá, e assim nenhum templo é necessá-rio. Sua presença eterna torna toda a cidade um santuário.

Além disso, a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplan-deçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada (23). Exceto a última frase, esse versículo é um reflexo de Isaías 60:19: "Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o SE-NHOR será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória". No Novo Testamento, não temos apenas a afirmação "Deus é luz" (1 Jo 1:5), mas também as próprias palavras de Jesus: "Eu sou a luz do mundo".

Essa luz brilhante irradia por toda parte. Lemos: E as nações' andarão à sua luz (24). Isso se cumpriu parcialmente ao longo da era cristã, tal como a Igreja tem sido uma luz para as nações. Infelizmente, na história da Igreja na terra houve algu-mas épocas sombrias. O mesmo não se pode dizer da Igreja glorificada, a nova Jerusa-lém. Lá tudo é luz. E os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. O versículo 26 é praticamente uma repetição do versículo 24b. Essa predição foi parcial-mente cumprida na era da Igreja.

As portas dessa cidade não se fecharão de dia (25; cf. Is 60:11). Uma vez que ali não haverá noite, isso significa que as portas da nova Jerusalém sempre estarão aber-tas. Da mesma forma, as portas do Reino estão totalmente abertas hoje para aqueles que querem entrar por elas.

Mas, embora as portas estejam sempre abertas, não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro (27). Na Septuaginta, as palavras gregas para abomi-nação e mentira são usadas para ídolos. Não haverá idolatria, material ou imaterial, no céu. Somente Deus será amado e adorado. Somente aqueles cujos nomes estão no livro da vida podem entrar na nova Jerusalém.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 versículo 1
O Apocalipse termina com a visão de uma nova Jerusalém que vem do céu. A imagem da cidade combina-se com a das bodas, para simbolizar a união definitiva e gloriosa de Deus e do Cordeiro com o seu povo. Nota-se o contraste entre a nova Jerusalém e a cidade de Babilônia (caps. Ap 17:1 e 18).Ap 21:1 Esta visão põe fim à seção que descreve o juízo de Deus (Ap 17:1-1) e prepara a seguinte e última seção do livro (Ap 21:2-5). Novo céu e nova terra:
Is 65:17; Is 66:22; 2Pe 3:13; conforme Gn 1:1.Gn 21:1 Passaram:
Conforme Ap 20:11; Mt 24:35.Ap 21:1 O mar:
Símbolo do caos primitivo (Gn 1:1-2) e dos poderes que se opõem a Deus.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 do versículo 1 até o 27
*

21.1-8 A voz de Deus anuncia a descida da nova Jerusalém sob o pano de fundo de total renovação: um novo céu e uma nova terra. Deus é o Alfa (1.8, nota), o Criador. Seus propósitos foram expressos desde o princípio. Ele é o Ômega, o consumador que leva os seus propósitos à concretização final. A glória, o poder e a beleza de Deus presentes na esfera do céu (cap. 4), agora são estendidos a todo o seu povo (v. 3). Mal e dor são abolidos na nova criação, em contraste com a dor, o sofrimento e as lutas que acompanham os capítulos anteriores de Apocalipse. As promessas feitas aos vencedores agora se cumprem (2.7 nota).

As visões finais de Apocalipse se entrelaçam em uma bela unidade de inúmeros temas bíblicos. Observe os temas da criação (v. 1), a cidade santa de Jerusalém, a comunhão com Deus expressa na figura do casamento (v. 2), a habitação de Deus, inclusive o tabernáculo e o templo (caps. 4 e 5 nota), os santos como povo exclusivo de Deus (v. 3), o fim do sofrimento e da morte (v. 4), novos atos de salvação, confiabilidade da palavra de Deus (v. 5), água da vida (v. 6), tornado-se filho de Deus (v. 7), advertências a incrédulos e juízo (v. 8).

Geralmente esses versículos são geralmente agrupados com 21:9-22.5. As duas passagens apresentam dois aspectos da visão final da nova Jerusalém. Muitas verdades são introduzidas nos vs. 1-8 que apareceram bem mais elaboradas e em descrição mais visionária em 21:9-22.5. Mas os vs. 1-8 também apresentam estreitas relações com 20:11-15. O juízo final de Deus, na verdade, possui dois lados: o lado negativo (o juízo dos ímpios) é expresso em 20:11-15, enquanto que o lado positivo (a recompensa para os justos) é expressa aqui. Na mensagem negativa de 20:11-15, há uma nota positiva, o livro da vida (20.15). Semelhantemente, na mensagem positiva dos vs. 1-8, há uma nota negativa, o lago de fogo (v. 8). Esses versículos 20:11-15 são cenas simétricas retratando juízo tanto negativa como positivamente.

* 21.1 novo céu e nova terra. Alguns tem argumentado que o novo universo será um mundo totalmente novo sem nenhuma relação com o antigo. Mas Is 65:17-25 e Rm 8:21-23 indicam que se tem em mente a transfiguração do mundo atual, semelhante à maneira como nossos novos corpos serão transfigurados dos antigos (1Co 15:35-57). Todas as coisas são novas (v. 5). Isso mostra a profundidade da transfiguração. O resultado, porém, é redenção e não simplesmente abolição das coisas antigas. Ver nota teológica “O Céu”, índice.

* 21.6 água da vida. Ver nota em 22.1.

* 21.8 segunda morte. Ver nota em 20.14.

*

21.9-22.5 Agora o quadro da nova Jerusalém se abre em detalhes. O lugar da habitação definitiva dos santos é simultaneamente o cumprimento de revelações anteriores da aparição de Deus em glória e o reinado na sua côrte celeste (21.22,23; 22.1,3; conforme cap. 4), a cidade santa de Jerusalém (21.10), o jardim do Éden (22.1-3), a noiva, companheira de casamento do Senhor (21,9) e o templo como lugar de habitação de Deus (21.22,23). O personagem central e a bênção principal da cidade são o próprio Deus e o Cordeiro (21.22,23; 22:1-5). A última revelação de Deus conduz a um clímax todas as revelações anteriores. Ela completa o propósito de Deus de reunir todas as coisas sob uma cabeça: Cristo (11.15; Ef 1:10). Ela está em harmonia com a criação de todas as coisas por Cristo no princípio (1.17; 4.11; Cl 1:15-17) e a redenção de todas as coisas através e por meio de Cristo (5.9-14; Rm 11:36; Cl 1:18-20). Por causa da fluência do caráter da figura, é prudente não fazer distinção rígida entre os habitantes da cidade (os santos) e a cidade em si (santos unidos à criação glorificada).

* 21.9 noiva. Ver nota em 19:1-10.

* 21.10 em espírito. Ver nota em 1.10.

montanha. A montanha no sentido do lugar especial de Deus encontrar-se com seres humanos, alude a 14.1; Êx 15:17; 19:1-25; Sl 48:1,2; 68.15,16; Ez 28:14; Mq 4:1,2; e outras passagens.

* 21.11 glória de Deus. Intimamente associada à figura da luz, glória representa majestade, admiração e beleza de Deus. Glória, tema relevante em 21:9-22.5, é associada ao templo e à aparição de Deus no Antigo Testamento (vs. 22,23; 15.8; 22.5; Êx 16:10; 24.16,17; 40.34,35; Is 6:3; 40:3; 60.1,2,19,20; Hc 2:14; Zc 2:5; Jo 1:14). O esplendor celeste de Deus como visto no cap. 4 agora enche o novo mundo.

*

21.16 comprimento, largura e altura. A cidade é um cubo perfeito, o mesmo formato do Santo dos Santos do tabernáculo e do templo. Toda a cidade é perfeita na arquitetura e tornou-se o lugar de habitação mais íntimo de Deus (vs. 22,23; 22.4).

* 21.17 cento e quarenta e quatro côvados. Isto é, doze vezes doze côvados. Todas as medidas da cidade mostram suas associações com as doze tribos de Israel e os doze apóstolos (vs. 12,14). “Doze” designa simbolicamente o povo de Deus.

* 21.19 toda espécie de pedras preciosas. A lista de pedras preciosas mostra a beleza e o esplendor da cidade e a maneira como ela reflete a beleza de Deus que enche a cidade com sua glória (4.3). A lista também corresponde de certa maneira às doze pedras preciosas do peitoral de Arão (Êx 28:15-21). As prerrogativas anteriormente reservadas para o sumo sacerdote pertencem à toda a cidade.

* 21.22 santuário. Ver nota nos caps. 4 e 5.

*

21:23

do sol, nem da lua. Cumprimento de Is 60:19,20.

* 21.24 As nações. A humanidade redimida em toda sua diversidade cultural (5.9, nota; Is 60:3-12).

glória. Ver Is 60:3-5; Ag 2:7-9.

* 21.25 portas nunca jamais se fecharão. As portas de antigas cidades precisavam ser fechadas no caso de ataque. Aqui se encontra o cumprimento de Is 60:11.

*

21.27 livro da vida. Ver nota em 13.8.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 do versículo 1 até o 27
21:1 A terra tal como a conhecemos não permanecerá para sempre, mas logo do grande julgamento de Deus, O criará uma nova terra (Rm 8:18-21; 2Pe 3:7-13). Também Deus lhe tinha prometido ao Isaías que criaria uma terra nova e eterna (Is 65:17; Is 66:22). via-se o mar na época do João como perigoso e cambiante. Era também o lugar de procedência da besta (Is 13:1). Não sabemos que aparência terá ou onde estará, mas Deus e seus seguidores, aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida, unirão-se para viver ali por sempre. Estará você ali?

21:2, 3 A nova Jerusalém é onde Deus mora entre seu povo. Em lugar de que subamos para nos encontrar com Deus, O baixará para estar conosco, ao igual a quando Deus se fez homem no Jesucristo e viveu entre nós (Jo 1:14). Em qualquer lugar que Deus reina, há paz, segurança e amor.

21.3, 4 Se perguntou como será semelhante a eternidade? descreve-se a cidade Santa, a "nova Jerusalém", como o lugar onde Deus "enxugará toda lágrima dos olhos deles". Mais até, não haverá morte, dor, tristeza nem pranto. Que verdade mais formosa! Sem que importe o que esteja passando, esta não é a última palavra, Deus tem escrito o capítulo final e tem que ver com a satisfação legítima e o gozo eterno de quem o ama. Não sabemos tudo que quiséssemos, mas é suficiente saber que a eternidade com Deus será mais formosa do que jamais tenhamos imaginado.

21:5 Deus é o Criador. A Bíblia começa com a história majestosa de sua criação do universo e conclui com sua criação de um céu e terra novos. Esta é uma esperança maravilhosa e é fôlego para o crente. Quando estivermos com O, com nossos pecados perdoados e nosso futuro assegurado, seremos como Cristo. Seremos perfeitos como O.

21:6 Assim como Deus terminou a obra da criação (Gn 2:1-3) e Jesucristo acabou a obra de redenção (Jo 19:30), a Trindade também terminará a totalidade do plano da salvação ao convidar aos redimidos a entrar na nova criação.

21:6 Para mais detalhe sobre o água da vida, veja-a nota em 22.1.

21:7, 8 Os "covardes" não são os pusilânimes em sua fé nem os que algumas vezes duvidam, a não ser os que se separam de Deus e já não o seguem. Não são o bastante valentes para lutar por Cristo; não são o bastante humildes para aceitar sua autoridade sobre suas vidas. ficam na mesma lista com os incrédulos, abomináveis e homicidas, os fornicarios e feiticeiros, os mentirosos e os idólatras. Os vencedores são os que perseveram até o fim (Mc 13:13). Eles receberão as bênções que Deus prometeu: (1) comer da árvore da vida (Mc 2:7), (2) escapar do lago de fogo (a "segunda morte", Mc 2:11), (3) ter um nome especial (Mc 2:17), (4) ter poder sobre as nações (Mc 2:26), (5) ser incluídos no livro da vida (Mc 3:5), (6) ser uma coluna no templo espiritual de Deus (Mc 3:12), e (7) sentar-se com Cristo em seu trono (Mc 3:21). Os que suportam a prova do mal e permanecem fiéis serão premiados Por Deus.

21:8 O lago de fogo se explica nas notas sobre 19.20 e 20.14. A segunda morte é morte espiritual e significa tortura eterno ou destruição. Em um ou outro caso, é separação permanente de Deus.

21.10ss O resto do capítulo é uma descrição imponente da nova cidade de Deus. A visão é simbólica e nos mostra que nosso novo lar com Deus está além de toda descrição. Não seremos defraudados de maneira nenhuma.

21.12-14 A nova Jerusalém é uma figura do futuro lar de Deus para seu povo. É provável que as doze tribos do Israel (21,12) representem a todos os fiéis do Antigo Testamento e que os doze apóstolos (21,14) representem a Igreja. De modo que os crentes gentis e judeus que foram fiéis a Deus viverão juntos na nova terra.

21.15-17 As medidas da cidade simbolizam um lugar que albergará a todo o povo de Deus. Expressas em cotovelos, estas medidas são múltiplos de doze. Doze é o número para o povo de Deus: houve doze tribos no Israel e doze apóstolos que deram começo à Igreja. O muro tem uma espessura de 144 (12 x
12) cotovelos (64 m), há 12 capas no muro, e doze portas na cidade; e a altura, longitude e largura são todas as mesmas: 12,000 estádios (2,200 km). A nova Jerusalém é um cubo perfeito, a mesma forma do Lugar Muito santo no templo (1Rs 6:20). Estas medidas revelam que este novo lar será perfeito para nós.

21.18-21 A descrição do muro feito de jóias mostra que a nova Jerusalém será um lugar de pureza e durabilidade, e perdurará por sempre.

21.22-24 O templo, centro da presença de Deus entre seu povo, foi o primeiro lugar de adoração. Entretanto, não é necessário o templo na cidade nova porque a presença de Deus estará em todas partes. Será adorado em toda a cidade, e nada poderá nos impedir que estejamos com O.

21.25-27 Não todos serão admitidos na nova Jerusalém, "somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro" (O livro de vida se explica nas notas sobre 3.5 e 20:12-15.) Não pense que você entrará ali por sua origem, personalidade nem boa conduta. A vida eterna está ao seu dispor solo pelo que tem feito Jesucristo, o Cordeiro. Confie no hoje para assegurar sua cidadania em sua nova criação.

O QUE SABEMOS A RESPEITO DA ETERNIDADE

Jo 14:2-3: Um lugar preparado para nós

Jo 20:19, Jo 20:26: Sem limites para as propriedades físicas (1Co 15:35-49)

1Jo 3:2: Seremos semelhantes a Cristo

1 Corintios 15: Teremos um corpo novo

1Co 2:9: Nossa experiência será maravilhosa

Ap 21:1: Um ambiente novo

Ap 21:3: Uma experiência nova da presença de Deus (1 Corintios 13:12)

Ap 21:4: Novas emoções

Ap 21:4: Não haverá mais morte

A Bíblia dedica muito menos espaço a descrever a eternidade que a tentar convencer às pessoas de que a vida eterna está disponível como dom de Deus. A grande parte das breves descrições da eternidade lhes pudesse chamar mais apropiadamente imagens, já que empregam termos e conceitos da experiência presente para descrever o que não é possível entender totalmente até que estejamos ali em pessoa. Estas referências apontam aspectos do que será nosso futuro se aceitarmos o dom de Cristo de vida eterna.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 do versículo 1 até o 27
XI. NOVA CRIAÇÃO DE DEUS (Ap 21:1 ).

A. A CIDADE SANTA (21: 1-5A)

1 E vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu ea primeira terra já passaram; eo mar já não existe. 2 E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, feito pronta como uma esposa ataviada para o seu marido. 3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens, e ele habitará com eles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles, e será o seu Deus: 4 e ele enxugará toda lágrima de seus olhos; e da morte não haverá mais;nem haverá luto, nem pranto, nem dor, não mais: as primeiras coisas são passadas. 5 E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas.

Ao lado do novo céu e da terra, João, vi a cidade santa, a nova Jerusalém . Estas duas visões não se referem a dois conceitos diferentes da nova ordem, ambos são símbolos dessa ordem. A cidade não vem descia do céu da parte de Deus para a nova terra .Sua vinda significa o cumprimento da expectativa da renovação de seu relacionamento com homens em uma base puramente justo. João não ver uma cidade de fundações e paredes e ruas, mas uma cidade de pessoas, uma comunidade santa, feita pronta como uma esposa ataviada para o seu marido . Na verdade, a nova Jerusalém (os santos remidos) constitui "a noiva, a esposa do Cordeiro" (Ap 21:9 ). "Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro" (Ap 7:14 ). As primeiras coisas que eles sofreram na perseguição são faleceu , e não haverá lágrimas , nem a morte, nem luto ..., nem clamor, nem dor . E Deus disse: Eis que faço novas todas as coisas . Chegou o momento de "a ceia das bodas do Cordeiro" (Ap 19:9 ).

B. A mensagem para a igreja (Ap 21:5 ). O Apocalipse não faz qualquer referência à Trindade. Isso não é estranho, porque o autor está aquém da mensagem do evangelho completo, em muitos aspectos. A obra do Espírito, que é proeminente em ambas as epístolas de Paulo e no Evangelho de João, parece que veio para ser substituído pelo de anjos, talvez em parte por causa da influência do Antigo Testamento.

A tendência do cristianismo evangélico tem sido a de equiparar Deus, o Pai com a divindade de uma forma que nem Deus nem o Filho de Deus o Espírito Santo são equiparados. É por isso que Swete está incorreto no que designa o One no trono como o "Pai Eterno". Para descrever a Trindade como Deus o Pai que enviou o Seu Filho para morrer pelos pecados do mundo, e que mais tarde enviou o Seu Espírito Santo para habitar e orientar os cristãos e da Igreja, não é verdadeira doutrina trinitária. Deve ser declarado como Deus revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Cada um é igualmente Deus com os outros. É Deus em três manifestações. O Novo Testamento dá lugar nenhum uma doutrina desenvolvida da Trindade que veio mais tarde, no tempo dos Padres da Igreja.

A mensagem que João é dito para escrever constitui promessas, mas ele é apresentado como se eles já foram accomplished- Eles estão vindo a passar . Promessas são dadas em relação aos santos, aqui designados como os que têm sede e aqueles que vencerem. Aqueles que têm sede será dado de fonte da água da vida . Para João, o Christian era um participante da própria vida de Deus (Jo 3:16 ; Jo 20:31 ). Jesus disse: "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos" (Mt 5:6 ), a sua parte será no lago de fogo e enxofre. Esta é a segunda morte , que os justos nunca serão chamados a experimentar.

C. A CIDADE descrito (21: 9-14)

9 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, que estavam carregados com as sete últimas pragas; e falou comigo, dizendo: Vem, eu te mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro. 10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a cidade santa de Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, 11 tendo a glória de Deus: a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como se fosse uma pedra de jaspe, como cristal: 12 ter um grande e alto muro; com doze portas, e nas portas doze anjos; e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel: 13 no oriente havia três portas, e sobre os três norte portas; e ao sul, três portas; e nos três portões oeste. 14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

Deve-se ter em mente o que a cidade representa e que está sendo descrito. Não se deve pensar em uma cidade-certamente não de um material da cidade, e não de um lugar ou local para o qual os santos ir e onde eles vão morar eternamente. A cidade é o povo, no mesmo sentido em que falamos da Igreja como o povo unido em comunhão e adoração cristã. A cidade também é a esposa do Cordeiro . Para declarar a substância desta seção concisa, João descreve o corpo de santos remidos, que foram permanentemente unidos com Deus em Cristo pela participação na vida de Deus, em termos de uma cidade, a Cidade Santa, a nova Jerusalém. É supra-histórica e não pós-histórica.

Esta visão é uma ampliação da visão em 21: 1-4 . Parece outro um dos sete anjos que tinham as sete taças contendo as sete últimas pragas . O anjo anterior (Ap 17:1 ).

João não descrever as bodas do Cordeiro e Sua noiva. Até agora ele é passado ea Noiva (a Igreja) é chamado a esposa do Cordeiro, a cidade santa de Jerusalém . E assim ele passa a descrever a esposa . Ela é marcada por uma característica, ela tem a glória de Deus . Tudo o mais que se diz dela decorre este. A descrição que se segue continua a figura de uma cidade, uma cidade murada, como o Antigo Testamento descreve. Não há nenhuma razão para fazer cada item da descrição simbólica de alguma característica da verdadeira Igreja. É difícil imaginar a necessidade de um muro de proteção em torno da nova Jerusalém , e aqueles que desejarem poderão buscar o que analogias parecem adequados. Devemos permitir que, no entanto, em casos como este, para o efeito poético de certas expressões. É uma cidade bonita, forte e ideal, muito além precisos de avaliação e João procura, desta forma, identificar a Igreja da nova era.

Esta identificação é encontrado dentro da descrição. Nos doze portas são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel . Além disso, o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro . Para João a Igreja era composta de o povo de Deus, tanto os tempos do Antigo e do Novo Testamento, o primeiro representado pelas doze tribos ea segunda pelos doze apóstolos. Eles são aqueles que estão "vestidos de vestes brancas" (Ap 7:9 ). Eles são as duas testemunhas (Ap 11:3) e quem o dragão procurou destruir (Ap 12:13 ).

D. A CIDADE MEDIDA (21: 15-23)

15 E aquele que falava comigo tinha por medida uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e seu muro. 16 E a cidade estava situada em quadrado, e o seu comprimento é tão grande quanto a largura, e mediu a cidade com a cana até doze mil estádios:. o comprimento, largura e altura dos mesmos são iguais 17 E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida de homem, isto é, de . um anjo 18 E a construção da mesma parede era de jaspe, ea cidade era de ouro puro, semelhante a vidro puro. 19 Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; 20 o quinto, sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, crysolite; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, crysoprase; o décimo primeiro, de jacinto; . duodécimo, ametista 21 As doze portas são doze pérolas; cada uma das várias portas era uma pérola; ea praça da cidade era de ouro puro, como vidro transparente. 22 E não vi santuário nele; porque o Senhor Deus Todo-Poderoso, e ao Cordeiro, são o templo do mesmo . 23 E a cidade não necessita nem do sol, nem da lua, para brilhar sobre ela, porque a glória de Deus a tem alumiado, ea sua lâmpada é o Cordeiro.

Além disso, a cidade foi medido pelo anjo. Isso também identifica a cidade como a Igreja, como pode ser visto nos comentários sobre a medição do templo de Deus (Ap 11:1 , e a idéia de medição é sugerido por Ez 40:1 ). O altar do holocausto (Ex 27:1) foram cada um "Quadrangular." As jóias com o qual o peitoral foi agraciado fornecer a lista essencial de pedras preciosas que adornavam os fundamentos do muro da cidade . "O núcleo da mesma lista de jóias" foram ditos ornamentar o rei de Tiro (Ez. 28:13 ).

Esta descrição de esplendor e de valor duradouro é ainda mais enfatizada pela observação dos portões ou entradas para a cidade, que estavam arqueadas aberturas nas paredes. Cada uma das várias portas era de uma jóia. "Cada torre portão parecia ter sido esculpido em uma única pérola monstruoso." A pérola não está nas listas anteriores de pedras preciosas. Pode ser encontrada, no entanto, na Parábola da Pérola de Grande Valor de Jesus (Mt 13:45 ).

O apóstolo Paulo exortou a igreja de Corinto a reconhecer Cristo como o firme fundamento da vida cristã e para construir em cima dessa base com "ouro, prata, pedras preciosas", a fim de assegurar a sua permanência contra testes de fogo (1Co 3:11 ). Caráter santo não é apenas de grande valor; também é caro.

E não vi santuário nele ", pois é em si um santo dos santos, como a sua forma cúbica sugere." Na carta à igreja em Filadélfia João havia dito que os santos vitoriosos seria pilares no templo de Deus, que tinha sobre -lhes o nome de Deus e da nova Jerusalém (Ap 3:12 ). A discrepância lógica entre estas duas descrições da Nova Jerusalém desaparece antes de uma maior consistência espiritual. Paulo ensinou que o corpo-total-homem é o templo do Espírito Santo; Presença Divina torna tão (1Co 6:19. ; 2Co 6:16. ). No presente visão, porque a cidade é constituída pelos santos de todas as idades, João pode dizer o Senhor Deus Todo-Poderoso, e ao Cordeiro, são o seu santuário . A presença da divindade torna qualquer lugar um templo.

De modo semelhante a cidade não necessita nem do sol . Deus e do Cordeiro é a luz dele. "Deus é luz" (1Jo 1:5 ). Luz Material não terá lugar na nova Jerusalém. Como a Cidade Santa "não precisa de templo material, uma vez que é permeada pela presença de Deus, por isso precisa de luz não criado, uma vez que a mesma presença irradia incessantemente".

E. A luz para as nações (21: 24-22: 5)

24 E as nações andarão em meio a sua lâmpada, e os reis da terra lhe trazem a sua glória. 25 E as suas portas, de modo algum se fecharão de dia (para não haverá noite): 26 e eles devem trazer a glória ea honra das nações para ele: 27 e não deve de modo algum entrará nela coisa alguma impura, ou aquele que fizer que uma abominação e mentira, mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 do versículo 1 até o 27
Ap 21:5 determina o tema desses dois capítulos: "Eis que faço novas todas as coisas"! Vamos nos limitar às principais lições desses capítulos, por mais edificante e in-teressante que seja examinar todos os detalhes deles. Veja as "novas coisas" que farão parte da moradia eterna dos crentes.

  • O novo céu e a nova terra (21:1-2)
  • A palavra grega para "novo" signifi-ca mais "novo em caráter" que "em tempo", e isso sugere que Deus re-novará os antigos céu e terra e eli-minará tudo que é pecaminoso e destrutivo. Em2Pe 3:7-61, in-forma-se que um julgamento seve-ro realiza essa renovação da antiga criação. No versículo 1, "passar" não significa "destruir". O fato de não haver mais mar é importante, já que João estava exilado em uma ilha e separado das pessoas que amava. Hoje, dois terços do globo são constituídos de água, portanto Deus instituirá um sistema total-mente novo de suprimento de água na nova terra.

  • O novo povo de Deus (21:3-8)
  • Acontecerão mudanças maravilho-sas quando entrarmos na eternidade! Deus habitará pessoalmente com seu povo de forma gloriosa e ínti-ma. Não haverá mais lágrima, mor-te e dor. Tudo isso entrou no mundo pelo pecado (Gn 3); todavia, agora, a maldição é eliminada (22:3). A frase "Tudo está feito", proferida por Deus, faz paralelo com a declaração "Está consumado", proferida por Cristo Jo 19:30). O mesmo Senhor que iniciou a criação finalizou-a: ele é o Alfa e o Ômega (a primeira e a última letras do alfabeto grego). O versículo 8 faz uma declaração solene de que nem todos entrarão nessa nova criação: os covardes que não confessaram Cristo, os que não creram nele, os que seguem a mul-tidão e pecam. Perceba que Deus põe os "covardes" no topo da lista. As pessoas ficam propensas a come-ter qualquer tipo de pecado como resultado do medo de assumir uma posição a favor de Cristo.

  • A nova Jerusalém (21:9-27)
  • O versículo 2 sugere que essa ci-dade celestial pairará sobre a ter-ra durante o milênio e, quando a nova criação for anunciada, ela descerá. A cidade identifica-se com o povo de Deus; ela é vista como uma noiva. Lembre-se que Ap 17:0 7, o re-belde Caim deixou a presença de Deus e construiu uma cidade; no entanto, o devoto Abraão "aguar-dava a cidade [...] da qual Deus é o arquiteto e edificador" (He 11:10). Essa cidade é a nova Jerusalém. Veja que essa cidade une o povo de Deus do Antigo e do Novo Tes-tamentos 1srael e a igreja. As por-tas da cidade têm o nome das doze tribos, e existem doze "fundamen-tos" com o nome dos apóstolos. (A respeito dos apóstolos, veja Ef 2:20 e Mt 19:28.) As dimensões da cida-de confundem nossa imaginação. "Quadrangular" significa "todos os lados iguais", quer dizer, a cidade é um cubo perfeito, um "Santo dos Santos" radiante com a presença de Deus. Ou poderia também ser uma pirâmide. De qualquer forma, a cidade mede 2.200 quilômetros de cada lado ou dois terços do tamanho dos Estados Unidos! As belas cores das pedras (vv. 18-20) sugerem a "multiforme graça de Deus" (1Pe 4:10). Consulte seu di-cionário bíblico para saber as co-res dessas pedras.

    Faltam muitas coisas nessa ci-dade: um templo, a luz natural e a noite. Como Deus habita pessoal-mente com seu povo, não há ne-cessidade de templo. A glória dele substitui a glória do sol, da lua e das estrelas. Na Bíblia, noite simboliza morte, pecado e dor; essas coisas fo-ram banidas para sempre da cidade. De todas as partes do universo reno-vado, as pessoas terão acesso a essa cidade! Essa nova terra terá nações (v. 24; veja também 22:2). A glória de todas essas nações será levada a Deus, a quem elas pertencem.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 do versículo 1 até o 27
    21.1 Novo (gr kainos "novo em qualidade além de novo temporalmente" conforme 20.11). Contemplamos um universo de tipo diferente no qual não há necessidade do Sol, da lua e das estrelas (v. 23). O mar já não existe. Talvez o mar simbolize a desordem, o conflito, a, maldade. O sentido seria que o mal é excluído da nova ordem. Bem pode ser literal esta visão da nova criação (conforme Rm 8:19-45). Em oposição ao pensamento filosófico grego que separa o mundo material da ordem espiritual, a Bíblia consistentemente ensina que o homem viverá eternamente sobre a terra redimida, perfeitamente adaptada à felicidade dos remidos.

    21.2 Cidade Santa. A Nova Jerusalém é a Igreja, preparada como noiva, prefigurando a união entre Deus e Seu povo salvo e purificado (conforme Ef 5:26-49). A separação em decorrência do pecado no jardim (Gn 3) está superada.

    21.3 O tabernáculo de Deus. Significa que Deus passa a conviver com Seu povo (conforme a mesma palavra Jo 1:14). Deus constituiu Seus filhos em Reino e Sacerdócio, e estes passam a ter o direito de viver na Sua presença.

    21.4 Todos os males decorrentes do pecado no mundo atual serão esquecidos no mundo novo (conforme 1Jo 3:2).

    21.8 Mentirosos. Especialmente os que negam que Jesus é o Cristo (1Jo 2:22).

    21.9 A noiva. A cidade santa (v. 10) é a noiva (v. 2); foi esta cidade que Abraão aguardava pela fé obediente,He 11:10-58; conforme Ap 21:22-66. Alguns intérpretes situam esta santa cidade durante o milênio por causa das referências às nações (v. 24; 22.2).

    21.11 Jaspe cristalina. O povo santificado compartilha da glória do próprio Criador, que já se descreveu como semelhante ao jaspe (4.3). Provavelmente a pedra em vista seja o diamante (conforme Ez 43:5).

    21.12 Doze portas. Simbolizam o ingresso dos salvos, os 144:000 mencionados em 7:4-8.

    21.14 Doze fundamentos. Cada seção da cidade, entre cada porta, teria um fundamente diferente, simbolizando os doze apóstolos, os quais, juntamente com as doze tribos mencionadas no v. 12, representariam a coletividade cristã, e não membros individuais, por importantes que estes sejam (veja os vinte e quatro anciãos em 19.4n).

    21.16 Quadrangular. Alguns acham que este símbolo reflete o conceito grego que o cubo, igual em comprimento, largura e altura, representa a perfeição. Outros lembram que o Santo dos Santos no Tabernáculo também era um cubo perfeito. É inegável a ênfase na idéia do completo do belo, da simetria e do tamanho impressionante, que aponta para a obra de Deus como Edificador do Seu povo e Construtor da Igreja glorificada (conforme Ef 2:1922).

    21.18 Ouro... vidro límpido. Aponta para a preciosidade, beleza perpétua e pureza cristalina da Igreja na presença de Cristo. Nunca mais estará sujeita à sedução do diabo (Gn 3:1-7), nem à contaminação do pecado (v. 27)

    21.22 Não vi santuário. A presença do templo em Jerusalém era uma lembrança perpétua de que todo o pecador carece da glória de Deus, e que precisada salvação (conforme Rm 3:23-45). Entrar no Santo dos Santos significava a morte imediata do transgressor. Na nova terra, todo lugar é lugar de plena comunhão entre Deus e os remidos (22.3).

    21.23 Glória. Cristo é a glória manifesta de Deus Pai (Jo 1:14). Na nova existência celestial, não haverá necessidade de luz ou calor irradiados de uma fonte física, pois Deus é todo em tudo (Is 60:19).

    21.24 As nações. As nações e os povos serão representados, gozando dos benefícios que a salvação ofereceu universalmente ao mundo inteiro (Is 60:3; Ap 5:9; Ap 7:9). Os reis. Podem ser aqueles que se convertem antes do julgamento, ou talvez seja a ocasião na qual todo joelho se dobrará perante Jesus Cristo, inclusive os dos Seus inimigos e algozes (Fp 2:4-50).

    21.25 Jamais se fecharão. A cidade santa não conhecerá escuridão e nunca poderá ser ameaçada por qualquer perigo (conforme Is 11:9-23).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 do versículo 1 até o 27
    XI. A NOVA CRIAÇÃO (21:1-8)
    v. 1. vi novos céus e nova terra-. Ele vê o cumprimento e a transcendência da promessa de Is 65:17; Is 66:22. O caminho foi desimpedido para o aparecimento dessa nova criação “onde habita a justiça” (2Pe 3:13), por meio da abolição do mal e do desaparecimento do primeiro céu e da primeira terra antes do advento do Juiz divino (20.11). e o mar já não existia-. O mar era para os judeus um símbolo de separação (e não, como para os gregos, um meio de comunicação); além disso, em toda a Bíblia simboliza insubordinação impaciente (conforme 38:8-18; Sl 89:9Is 57:20), e em Ap 13:1 gera o sistema que encarna a hostilidade a Deus e seu povo. Naturalmente, então, não há lugar para ele na nova criação, v. 2. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém-, A comunidade glorificada do povo de Cristo (conforme G1 4.26; He 12:22). que descia dos céus, da parte de Deus: Conforme 3.12. Destaca-se assim que a igreja é “a cidade [...] cujo arquiteto e edificador é Deus” (He 11:10), e não uma associação voluntária de homens. Até aqui, os santos glorificados têm sido vistos no céu com Cristo (conforme 14.lss; \5.2). preparada como uma noiva adornada para o seu marido: Conforme Is 62:4. A comunidade amada é tanto cidade quanto noiva (conforme v. 9ss; 19.7,8). v. 3. uma forte voz que vinha do trono: Conforme 16.17;

    19.5. Agora a voz proclama a consumação eterna das bênçãos do evangelho, o tabernáculo (gr. skênè, “tenda”) de Deus está com os homens, com os quais ele viverá (skênoõ, como em Jo 1:14): Conforme Ex 25:8. Assim foi quando a Palavra se tornou carne e armou sua tenda entre os homens; assim é na terra renovada em virtude da presença da comunidade redimida, refletindo a glória de Deus (v. 23). Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles: As bênçãos da aliança prometidas em Jr 31:33; Ez 37:27; Zc 8:8 são agora estendidas mundialmente. v. 4. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima: A consolação desfrutada pelos mártires em 7.17 é agora desfrutada pela humanidade, em cumprimento de Is 25:8Não haverá mais morte, porque foi destruída no lago de fogo (20.14; conforme novamente Is 25:8). a antiga ordem já passou: Conforme Is 42:9; 2Co 5:17; esses dois trechos têm o seu eco na proclamação divina do v. 5. Estou fazendo novas todas as coisas: “Se alguém está em Cristo”, diz Paulo, “é [ou “há] nova criação” (2Co

    5.17); agora, por meio dos que são eleitos “em Cristo”, Deus transmite as suas bênçãos ao mundo (conforme Rm 8:18-45). Tiago também escreve com o mesmo sentido: “Por sua decisão, ele nos gerou pela palavra da verdade, a fim de sermos como que os primeiros frutos de tudo o que ele criou” (Jc 1:18). Cf.

    14.4. v. 5. Escreva isto: Conforme 19.9 (tb. 22,6) como confirmação, v. 6. Está feito: Conforme a declaração no derramamento da última taça de ira (16.17). Eu sou o Alfa e o Òmega: Conforme 1.8 (tb. 22.13). A quem tiver sede, darei de beber gratuitamente da fonte da água da vida: Uma aplicação de Is 55:1 à luz do convite de Jesus em Jo 7:37Jo 7:38. Conforme 22.1. A oferta gratuita do evangelho ressoa clara e repetidamente nos dois últimos capítulos de Apocalipse, v. 7. O vencedor...: Aqui estão resumidas as bênçãos prometidas aos fiéis vitoriosos nas cartas às sete igrejas (2.7,11,17,26ss; 3.5,12,21). As palavras de 2Sm 7:14, aplicadas a Cristo em He 1:5, são aqui aplicadas aos seguidores fiéis de Cristo, v. 8. Mas os covardes, os incrédulos...-. De forma característica, a lista que João faz dos que são excluídos das bênçãos da nova criação começa com aqueles que por medo negaram a fé diante da perseguição. Seu universalismo é escatológico, mas não eficaz retroativamente.

    XII. A NOVA JERUSALÉM (21.9—22.5)
    v. 9. Um dos sete anjos-. Conforme 17.1. A santa Jerusalém é revelada ao vidente ou pelo mesmo anjo, ou por um dos colegas do anjo, que anteriormente lhe mostrou o espetáculo da grande Babilônia, a noiva, a esposa do Cordeiro: Com um desprezo extraordinário pelas regras que proíbem a mistura de metáforas, a comunidade amada é retratada tanto como noiva (conforme 19.7,8) quanto como cidade (21.10ss). Ele me levou no Espírito a um grande e alto monte: Conforme o “monte muito alto” de onde em sua visão Ezequiel viu “prédios que tinham a aparência de uma cidade” (Ez 40:2). v. 11. Ela resplandecia com a glória de Deus: João explora os recursos da linguagem e das metáforas — jóias, ouro e pérolas — para descrever a glória indescritível que a cidade santa reflete (conforme Is 26:1,Is 26:2; Is 54:11,Is 54:12; Is 60:18ss). v. 12. Nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel: A cidade amada é assim caracterizada como o verdadeiro Israel ou o povo de Deus; isso é destacado pela ocorrência repetida do Nu 12:0; conforme a implicação de Mt 19:28; Lc 22:30); abarca todos os fiéis dos tempos do AT e do NT. v. 15. uma vara feita de ouro: O mentor angelical de Ezequiel tinha “em sua mão uma corda de linho e uma vara de medir” para um propósito semelhante (Ez40.3; conforme tb. Zc 2:1,Zc 2:2; Ap 11:1). v. 16. A ddade era quadrangular. Como a cidade de Ezequiel (Ez 48:16) e a ekklésia celestial em Hermas, Visão iii.2.5; mas a cidade de João é um cubo, como o Lugar Santíssimo do templo de Salomão (lRs 6,20) e a Jerusalém celestial no tratado do talmude Baba Bathra 75b (dificilmente o autor quis dar a entender que seja uma pirâmide), dois mil e duzentos quilômetros (“doze mil estádios”, ARA): A medida é simbólica, e o significado se perde quando formulado, como aqui na NVI, em quilômetros. A cidade quadrada de Ezequiel foi construída sobre um lado de 4.500 cô-vados, aproximadamente dois quilômetros, 

    v. 16. sessenta e cinco metros (“cento e quarenta e quatro côvados”, ARA) é provavelmente a espessura do muro; essa altura seria desproporcionalmente pequena para uma cidade tão alta. Mas isso pode ser irrelevante quando números tão esquemáticos estão em questão. De todo modo, o homem cujas medidas são usadas aqui como escala de referência é, como o “homem” de Ez 40.3ss, um anjo. v. 19. Os fundamentos dos muros da cidade eram ornamentados com toda sorte de pedras preciosas: As 12 pedras preciosas mencionadas nos v. 19,20 lembram aquelas no peitoral do sumo sacerdote, com a inscrição dos nomes dos 12 filhos de Israel (Êx 28:17-21); 9 Dt 12:0,Is 60:20; ali, como aqui, “o Senhor será a sua luz para sempre; o seu Deus será a sua glória”; mas aqui (como a partir do cap. 5), o Cordeiro é visto em íntima associação com Deus. v. 24. As nações andarão em sua luz-, Cf. Is 60:1-23. Na Bíblia, a eleição de alguns não significa a condenação de outros, mas, antes, sua bênção. A formulação da VA (seguida pela ACF em português) “as nações dos salvos” representa uma leitura inferior, mas é exegese sólida. Os reis da terra lhe trarão a sua glória: Conforme Is 60:0, em que estão abertas dia e noite, mas essa linguagem seria inadequada no presente contexto, pois ali não haverá noite — nenhuma interrupção da glória da presença de Deus. v. 26. A glória e a honra das nações lhe serão trazidas-, Conforme Is 60:11 (“as riquezas das nações”); Ag 2:7 (“os seus tesouros”). A glória da Igreja é incompatível com a uniformidade sem vida; a diversidade das contribuições das nações ajuda a constituir a sua vida multifacetada e esplendorosa. Nela jamais entrará algo impuro-, o livro da vida do Cordeiro é o seu cadastro de cidadãos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 do versículo 1 até o 8
    e) A nova criação (Ap 21:1-66; cfr. Mt 5:18; Mc 13:31; Lc 16:17; 2Pe 3:12. Encontra menção freqüente nos apocaliptistas que, contudo levam ao extremo um pensamento indubitavelmente latente nesta doutrina, que a atual criação (ou pelo menos a sua atual forma) é suficiente ser a cena do reino de Deus aperfeiçoado e eterno. (Para uma afirmação excelente deste ponto de vista, ver 2 Baruque 44:8-12; 73:1-74.3). A afirmação que o mar já não existe tem em vista a corrente personificação do mar como a quinta essência do mal; seja o que for mais que se significa aqui, portanto, o sentimento principal é a exclusão do mal da nova ordem de vida. A santa cidade (2) descreve-se mais em 21.9, se bem que lá esteja em vista a sua manifestação na época milenária, enquanto aqui se mostra como o alvo final de uma humanidade redimida no estado eterno. A cidade é na realidade a Igreja, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido; este aspecto da relação da Igreja com Cristo já tem sido revelado em Ap 19:7-66 (ver notas). Uma voz do trono proclama a unidade de Deus com o homem daí por diante. O tabernáculo de Deus (3) pode aqui referir-se não ao "tabernáculo no deserto", mas à glória chequiná; o equivalente grego skene tem um som semelhante ao chequiná em hebraico, e este último veio a ser usado regularmente como um dos termos alternativos para o nome de Deus; cfr. Pirke Aboth 3.3, "Quando dois se assentam e há entre eles palavras da Torá, a "Chequiná" repousa entre eles". Observem-se as variantes textuais na última cláusula deste versículo como verificado na atualizada. Cfr. vers. 4 e Ap 7:17; 1Co 15:54; Is 35:10. O pensamento dos vers. 4 e 5 aplica-se em 2Co 5:17 à atual experiência dos cristãos, que já têm sido trasladados ao reino de Deus (Cl 1:13) e prova os poderes da época por vir (He 6:5). Está cumprido (6), ver nota sobre Ap 16:17. Observe-se que Deus tanto é Ômega como Alfa, o fim tão bem como o começo; o seu caráter garante a verdade desta revelação e a certeza da consumação que ela apregoa. A promessa graciosa que se acrescenta (6) ecoa Is 55:1. Uma final promessa encorajadora dá-se no vers. 7 ao cristão que permanece; todas as coisas, as bênçãos da santa cidade no milênio e na nova criação, serão a sua herança.

    >Ap 21:8

    Em contraste do vencedor que herda o reino estão aqueles que dele se excluem. Em primeiro lugar, são os tímidos (8) ou antes os pusilânimes, que, por medo dos homens negam a Cristo e cultuam ao anticristo (contrastar 2Tm 1:7, "Deus não nos deu o espírito de timidez"). Com estes se unem os incrédulos ou, talvez, "infiéis", incluindo tanto os cristãos renegados como os pagãos; cfr. Tt 1:15-56. Os abomináveis assim se tornaram através do seu culto à besta; ver Ap 17:4-66. O sentimento deste verso ecoa o ensino do Novo Testamento como um todo; cfr. por ex., Mt 25:41-40; Lc 13:28; Jo 3:36; 1Co 6:9-46; Jc 5:1; 1Pe 4:17-60; etc.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 do versículo 1 até o 27

    42. O Novo Céu e Nova Terra ( Apocalipse 21:1-8 )

    Então eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu ea primeira terra passaram, e já não há qualquer mar. E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, feito pronta como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma voz vinda do trono, dizendo: "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele vai habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles, e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos, e não haverá mais ser qualquer morte, não vai haver mais pranto, nem clamor, nem dor; as primeiras coisas passaram ".
    E aquele que está assentado no trono disse: "Eis que eu estou fazendo novas todas as coisas." E Ele disse: "Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras." Então, Ele me disse: "Está feito. Eu sou o Alfa eo Ômega, o princípio eo fim. Vou dar a quem tem sede da fonte da água da vida, sem custo. Quem vencer herdará estas coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, os feiticeiros, idólatras ea todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte ". ( 
    21: 1-8 )

    Ao longo da história da Igreja, povo de Deus, com razão, têm se preocupado com o céu. Eles têm ansiava por suas alegrias, porque eles foram apenas vagamente amarrado a esta terra. Eles têm se visto como "estrangeiros e peregrinos na terra", que "desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial" ( He 11:13 , He 11:16 ). Com o salmista que disseram a Deus: "A quem tenho eu no céu senão a ti? E, além disso você, desejo nada na terra. A minha carne eo meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração ea minha herança para sempre" ( Ps 73: 25-26. ); e "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus da minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo;. quando eu vier e comparecer diante de Deus?" ( Sl. 42: 1-2 ). Através dos séculos, que o desejo de ver a Deus ( Mt 5:8. , que saudade intensa que nada neste mundo pode satisfazer () He 11:13. —16 ), marcou crentes.

    Infelizmente, isso não é mais verdade para muitos na igreja de hoje. Pego em corrida louca da nossa sociedade de gratificação instantânea, conforto material, e indulgência narcisista, a igreja tornou-se mundana. Nada demonstra mais graficamente que a vida mundana do que a actual falta de interesse no céu. A igreja não cantar ou pregar muito sobre o céu, os crentes raramente discutir o assunto, as canções não são mais escritos sobre ele, e livros sobre o céu são poucos e distantes entre si. Os crentes que não tem o céu em suas mentes banalizar suas vidas, que impedem o poder da igreja, e tornar-se absorvido com as coisas que desvanecem deste mundo.

    A Bíblia deixa claro que os crentes devem se concentrar no céu. Em Fp 3:20 Paulo observa que "a nossa pátria está nos céus." Aos Colossenses, ele escreveu: "Portanto, se você tiver sido ressuscitados com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra "( Colossenses 3:1-2 ). Tiago repreende mundanismo em termos inequívocos: "Você adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus?" ( Jc 4:4 ).

    A perspectiva celestial é vital, uma vez que tudo ligado à vida e destino espiritual dos crentes está lá. Seu pai está lá, assim como seu Salvador e seu Consolador. As miríades de seus companheiros crentes que executar com êxito as suas raças terrenas estão lá ( Heb. 0:23 ). Nomes dos crentes são registrados no céu ( 3: 5 ; 13: 8 ; 17: 8 ; 20:12 , 15 ; 21:27 ; Fp 4:3. ), a sua herança está lá ( 1Pe 1:4 ) e tesouro ( Mt 19:21 ) estão lá. Em suma, tudo de importância duradoura para os crentes está no céu; é a sua casa, e eles são estrangeiros, exilados e peregrinos na terra ( 1Cr 29:15. ; Sl 119:19. ; 1Pe 2:111Pe 2:11. ). Mesmo a morte, o inimigo final ( 1Co 15:26 ), apenas introduz os crentes na presença de Deus. As palavras do pregador emEc 7:1 , Fp 1:23 ).

    Desejando céu exerce uma poderosa influência na vida dos crentes aqui na terra. Em sua primeira epístola do apóstolo João descreveu uma das principais razões cristãos desejam céu: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" ( 1Jo 3:2 ). Os crentes receberão corpos glorificados, semelhante ao corpo ressuscitado de Cristo, em que eles vão "vê-lo como ele é" (cf. 1Co 13:12 ). Então João deu o efeito prático desse conhecimento deve ter na vida dos crentes: "Todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro" ( 1Jo 3:3. ).

    Um desejo genuíno e forte para o céu tem muitas implicações e benefícios importantes para o cristão. Tal desejo é um dos indicadores mais seguros de salvação genuína ", para onde o seu tesouro, aí estará o seu coração também" ( Lucas 0:34 ).

    Um desejo genuíno e forte para o céu também produz o personagem mais importante e nobre cristã. Aqueles que passam muito tempo meditando sobre coisas celestiais não pode deixar de ter suas vidas transformadas.

    Um desejo genuíno e forte para o céu também traz alegria e conforto em ensaios. Aqueles que focar glórias do céu pode suportar qualquer coisa nesta vida e não perder a alegria. Quando eles sofrem, eles podem dizer com Paulo: "Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co 4:17 ).

    Um desejo genuíno e forte para o céu também é um conservante contra o pecado. Aqueles que colocam seus pensamentos nas coisas do alto são menos propensos a tornar-se enredados pelas tentações terrenas. "Para aqueles que estão de acordo com a carne cogitam das coisas da carne, mas os que são segundo o Espírito, das coisas do Espírito. Para a mente posta na carne é a morte, mas a mente fixada na Espírito é vida e paz "( Rom. 8: 5-6 ).

    Um desejo genuíno e forte para o céu também manterá o vigor do serviço espiritual dos crentes. Aqueles que são negligentes na obra do Senhor e fazer apenas um símbolo, o mínimo esforço para servi-Lo, demonstram pouca consideração para as coisas eternas. Eles tolamente acho que a recompensa para perseguir as coisas terrenas é maior do que para perseguir as coisas celestiais.
    Por fim, um desejo genuíno e forte para o céu honra a Deus acima de tudo. Aqueles que se concentram no céu concentrar no Supremo no céu. Ao definir seus corações sobre Ele, que honram o homem cujo coração está definido sobre eles.

    Escritura se refere ao céu mais de quinhentas vezes. Revelação sozinho menciona céu sobre cinquenta vezes. A Bíblia delineia três céus ( 2Co 12:2 ; 12:7 ); o segundo céu é o espaço interplanetário e interestelar (Gn 15:5 ; Dt 1:10. ; Dt 4:19 ; Sl 8:3. ); o terceiro céu é a morada de Deus ( Dt 4:39. ; 1Rs 8:301Rs 8:30 ; 22:12 ; Sl 14:2. ; Mt 5:34. ; At 7:55 ; He 9:24. ; 1Pe 3:221Pe 3:22. ).

    O céu é um lugar real, não um estado de consciência espiritual. Isso é evidente, porque alguns têm ido lá em corpos glorificados, como Enoque ( Gn 5:24 ), Elias ( 2Rs 2:11 ), e do Senhor Jesus Cristo ( At 1:9 ; . 1 Tessalonicenses 4: 16-17 ) oferece mais uma prova de que o céu é um lugar. A Bíblia não dar um local para o céu, mas vê-lo a partir da perspectiva da Terra como up ( 4: 1 ; . 2Co 12:2 ; 2Co 5:82Co 5:8. ; 1 Cor 15: 51-55. ).

    Este texto se desdobra seis características do céu final e eterna, o chamado novo céu e da nova terra: a aparência do novo céu e da nova terra, a capital do novo céu e da nova terra, a realidade suprema do novo céu e da nova terra, as mudanças no novo céu e da nova terra, os moradores do novo céu e da nova terra, e os excluídos do novo céu e da nova terra.

    A aparência do Novo Céu e Nova Terra

    Então eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu ea primeira terra passaram, e já não há qualquer mar. ( 21: 1 )

    A frase kai Eidon ( vi ) é usado para indicar ao longo Revelação progressão cronológica (cf. 6: 1, 2 , 5 , 8 , 12 ; 7: 2 ; 8: 2 , 13 ; 9: 1 ; 10: 1 ; 13 : 1 , 11 ; 14: 1 , 6 , 14 ; 15: 1 ; 16:13 ; 17: 3 ; 19:11 , 17 , 19 ; 20: 1 , 4 , 11 ). Ele introduziu cada um dos eventos climáticos que começam com a volta do Senhor Jesus Cristo em 19:11 . Como o capítulo 21 abre, todos os pecadores de todas as idades, assim como Satanás e seus demônios, foram condenados ao lago de fogo ( 20: 10-15 ). Com todos os homens e anjos ímpios banidos para sempre e presente universo destruído ( 20:11 ), Deus irá criar um novo campo para os remidos e os santos anjos para habitar para sempre.

    A frase um novo céu e uma nova terra deriva de duas passagens de Isaías. Em Is 65:17 Deus declarou: "Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e as coisas passadas não serão lembrados ou vêm à mente." Em Is 66:22 Ele acrescentou: "Porque, assim como os novos céus e da nova terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor", para que o seu filho e seu nome vai aguentar. "" O que Isaías previu é agora uma realidade na visão de João.

    Kainos ( novo faz) não significa novo em um sentido cronológico, mas nova em um sentido qualitativo. O novo céu e da nova terra não meramente suceder o atual universo em ordem cronológica; que vai ser algo novo, fresco, nunca antes visto. Deus deve criar um novo céu e uma nova terra , pois o primeiro céu ea primeira terra passaram. Deus originalmente criou a Terra para ser adequado como habitação permanente da humanidade. A entrada do pecado, no entanto, corrompido a terra e do universo, e Deus vai destruí-los (cf. 20:11 ). O que está por vir para a Terra não é uma nuclear ou um holocausto ecológico, mas um julgamento divino.

    . O Antigo Testamento descreve a poluição e destruição do universo atual 15:15 ". nem o céu é puro aos seus olhos" declara que Is 24:5. ). O Senhor Jesus Cristo confirmou que o ensino do Antigo Testamento, quando declarou: "O céu ea terra passarão" ( Lc 21:33 ).

    O primeiro indício de que o novo céu e nova terra será como vem em observação de João que não vai deixar de ser qualquer mar. Isso vai ser uma mudança surpreendente do presente terra, quase três quartos das quais é coberta pela água. O mar é emblemático do atual ambiente à base de água. Toda a vida na Terra depende da água para sua sobrevivência, ea terra é o único lugar conhecido no universo onde há água suficiente para sustentar a vida. Mas corpos glorificados dos crentes não precisam de água, ao contrário atuais corpos humanos, cujo sangue é de 90 por cento de água, e cuja carne é de 65 por cento de água. Assim, o novo céu e da nova terra será baseado em um princípio de vida completamente diferente do que o actual universo. Haverá um rio no céu, não de água, mas da "água da vida" ( 22: 1 , 17 ). Sem um mar, não pode haver ciclo hidrológico, de modo que cada característica da vida e do clima será dramaticamente diferente.

    Do ponto de vista metafórico, comentaristas viram a ausência do mar como simbólico da ausência do mal. Robert L. Tomé resume:
    A maioria justificAdãoente ver este vazio como representando uma conotação arquetípica no mar (cf. 13: 1 ; 20:13 ), um princípio de desordem, violência ou agitação que marca a velha criação (cf. Is 57:20. ; Ps. 107: 25-28 ; . Ez 28:8: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1995], 440)

    A Capital do Novo Céu e Nova Terra

    E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, feito pronta como uma esposa ataviada para o seu marido. ( 21: 2 )

    Como a próxima etapa em sua visão se desenvolve, o apóstolo João se move a partir de uma descrição do novo céu e da nova terra, em geral, a uma descrição da cidade capital do estado eterno. Uma vez que o texto claramente o identifica como tal, não há nenhuma razão para duvidar de que a cidade santa, a nova Jerusalém, é uma cidade real. A nova Jerusalém não é o céu, mas a capital do céu. Não é sinônimo de céu, porque as suas dimensões são dadas em 21:16 . Será a terceira cidade chamada Jerusalém na história da redenção. A primeira é o histórico de Jerusalém, a Cidade de Davi, que existe atualmente na Palestina. Escritura chama repetidamente que a cidade santa ( 11: 2 ; Ne 11:1. ; Mt 4:5 ), porque ele foi separado para os propósitos de Deus. A segunda Jerusalém será a Jerusalém restaurada onde Cristo governará durante o reino milenar.

    Mas a nova Jerusalém não pertence à primeira criação, por isso não é nem a cidade histórica, nem a cidade milenar; é a totalmente nova cidade eterna (cf. v. 10 ; 03:12 ; He 11:10. ; 12: 22-24 ; He 13:14 ). A velha Jerusalém, em ruínas para 25 anos quando João recebeu essa visão, é muito manchada com o pecado, muito uma parte da velha criação para sobreviver no estado eterno. A nova Jerusalém é chamada também a cidade santa , porque todo mundo nele é santo, uma vez que "abençoado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição" ( 20: 6 ).O conceito de uma cidade inclui relacionamentos, atividade, responsabilidade, união, a socialização, a comunhão ea cooperação. Ao contrário das cidades do mal da terra atual, as pessoas perfeitamente santos na Nova Jerusalém vai viver e trabalhar juntos em perfeita harmonia.

    Em sua visão, João, vi a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, o seu "arquiteto e construtor" ( He 11:10 ). A implicação é que ele já existe, uma verdade reforçada por Hebreus 12:22-23 : "Vocês vieram ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos, para a assembléia geral e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, ea Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados. " Atualmente Todo o céu está contida na nova Jerusalém, que é separado do universo atual, que está manchada pelo pecado. Os crentes que morrem vão para a "Jerusalém celeste", onde Jesus passou antes deles para preparar um lugar para eles ( João 14:1-3 ). Mas quando Deus cria o novo céu e da nova terra, a nova Jerusalém descerá ao meio desse novo universo santo ( 21:10), e servir como morada dos remidos por toda a eternidade. Desde o trono de Deus estará na nova Jerusalém, que descerá para a nova terra, que cidade será a ligação entre a nova terra e um novo céu. (Para uma descrição da nova Jerusalém, ver o capítulo 19 deste volume.)

    Além disso descrevendo a capital do céu, João lembra que foi preparado como uma esposa ataviada para o seu marido. A cidade é retratada como uma noiva , pois contém a noiva e leva em seu caráter. A imagem é retirada de um casamento judaico, que normalmente tinha três partes. Primeiro foi o noivado, que era como um noivado moderno, mas mais juridicamente vinculativo. O noivado do Senhor noiva teve lugar na eternidade passada, quando Deus prometeu a seu filho um povo redimido. A etapa seguinte foi a apresentação, um momento de celebração e festa que antecedeu a cerimônia de casamento real. A apresentação da noiva ocorreu após o arrebatamento da igreja, quando os crentes são levados para o céu. A terceira etapa foi a cerimônia, o que para o Senhor noiva começou na ceia das bodas do Cordeiro ( 19: 7-9 ) e estendeu através do reino milenar. A etapa final foi a consumação, que corresponde ao estado eterno. João viu a noiva adornada para o seu marido porque era hora para a consumação. Adorned vem do verbo kosmeō ("à ordem", ou "arranjar"); O substantivo relacionadaskosmos (traduzida como "adorno" em 1Pe 3:3 : "Quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também será submetido a daquele que a sujeitou todas as coisas a Ele, para que Deus seja tudo em todos. "

    A Suprema Realidade do Novo Céu e Nova Terra

    E ouvi uma voz vinda do trono, dizendo: "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele vai habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles, ( 21: 3 )

    A suprema glória e alegria do céu é a Pessoa de Deus (cf. Sl 73:25 ). Aqui, como vinte vezes anteriormente no Apocalipse, uma voz anuncia um D.C grande importância. A fonte da voz não é revelado. Não é Deus (que fala em v. 5 ), mas é, provavelmente, um anjo (cf. 5: 2 ;7: 2 ; 14: 9 , 15 , 18 ; 19:17 ). O anúncio portentoso que ele faz é "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens." Skene ( tenda ) também pode significar "tenda", ou "morada". Deus vai lançar a sua tenda no meio de Seu povo; Ele já não vai estar longe, distante, transcendente. Não haverá mais a sua presença ser velado na forma humana de Jesus Cristo, mesmo em Sua majestade milenar, ou na nuvem e coluna de fogo, ou dentro do Santo dos Santos. A realidade surpreendente que "os puros de coração verão a Deus ..." ( Mt 5:8 , serão respondidas: "Pai, quero que eles também, que me tens dado, estejam comigo onde eu estiver, para que vejam a minha glória que me deste" (cf. João 14:1-3 ; 13 52:4-17'>113 52:4-17'> Tessalonicenses 4: 13-17. ). Não haverá "nenhum templo em [céu], porque o Senhor Deus Todo-Poderoso eo Cordeiro são o seu templo" ( 21:22 ). Sua presença vai permear o céu e não limitar-se a um lugar de manifestação.

    Então escalonamento é esta verdade que a voz celeste repete várias maneiras. Para a realidade incompreensível que o tabernáculo de Deus entre os homens , acrescenta a declaração de que Deus vai habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles(cf. 22: 3-4 ). Isso vai ser uma manifestação da gloriosa presença de Deus para o seu povo como nenhum outro na história da redenção e o culminar de todo promessa divina e esperança humana ( Lev. 26: 11-12 ; Jr 24:7 ; Jr 31:1 ; Jr 32:38 ; Ez 37:27. ; Ez 48:35 ; Ez 2:10 Zech.; 8: 8 ; 2Co 6:16. ).

    O que vai ser como viver em gloriosa presença de Deus no céu? Em primeiro lugar, os crentes irão desfrutar de comunhão com Ele. A, companheirismo impedido pelo pecado imperfeito que os crentes têm com Deus nesta vida ( 1Jo 1:3 ; Jo 6:46 ; 1Jo 4:121Jo 4:12 ); Ele é invisível ( Cl 1:15 ; 1Tm 1:171Tm 1:17. ) e "habita em luz inacessível" ( 1Tm 6:16. ; cf. Sl 104:2 ). Mas no céu ", os puros de coração verão a Deus ..." ( Mt 5:8 )?

    Em seu hino maravilhoso, mas raramente cantada: "Meu Salvador, antes de tudo," Fanny Crosby ecoou os sentimentos de Paulo:
    Quando o meu trabalho vida acabou e eu cruzar a maré inchaço,
    Quando o brilhante e gloriosa manhã verei,
    Saberei que o meu Redentor, quando eu chegar ao outro lado,
    E seu sorriso vai ser o primeiro a me receber.
     
    Thru os portões para a cidade, em um manto de branco imaculado,
    Ele vai me levar para onde não há lágrimas nunca vão cair,
    Na canção contente com idades I deve misturar-se com delícia
    Mas eu anseio para atender meu Salvador em primeiro lugar.
    Em terceiro lugar, os crentes vão adorar a Deus. Cada vislumbre do céu em Apocalipse revela os redimidos e os anjos em adoração ( 04:10 ; 05:14 ; 07:11 ; 11: 1 , 16 ; 19: 4 ). Isso não é surpreendente, uma vez que Jesus disse em Jo 4:23 que "os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade;. para estes que o Pai procura para seus adoradores" No céu, o Glorioso, santos aperfeiçoados irá oferecer perfeita adoração a Deus.

    Em quarto lugar, os crentes vão servir a Deus ( 22: 3 ). Diz-se de os santos no céu retratado em 7:15 que "servem dia e noite [Deus] no seu templo." Capacidade dos crentes para o serviço celeste irá refletir sua fidelidade nesta vida. Todos os crentes serão recompensados ​​com capacidades de serviço celeste, mas essas capacidades serão diferentes ( 1 Cor 3: 12-15. ; 1Co 4:5 :

    Seja vestida de prontidão, e manter o seu lit. lâmpadas Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos.
    Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera.
    Jesus imagens de si mesmo como um nobre rico, que retorna à sua propriedade depois de uma longa viagem. Encontrar que seus servos ministrou fielmente na sua ausência, Ele os recompensa por assumir o papel de um servo e preparar uma festa para eles. Por isso, será para os crentes no céu, para sempre para ser servido um banquete celestial de alegria por seu Senhor.

    As mudanças no Novo Céu e Nova Terra

    e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos; e não haverá mais nenhuma morte; lá não será mais qualquer luto, nem choro, nem dor; as primeiras coisas são passadas. "E aquele que está assentado no trono disse:" Eis que faço novas todas as coisas. "E Ele disse:" Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. "Então ele me disse: "Está feito. Eu sou o Alfa eo Ômega, o princípio eo fim ". ( 21: 4-6 a)

    O céu será tão dramaticamente diferente do mundo atual que para descrevê-lo requer o uso de negativos, bem como os aspectos positivos anteriores. Para descrever o que é totalmente além da compreensão humana também requer apontando como ela difere da presente experiência humana.
    A primeira mudança de seus crentes terrestres da vida no céu vai experimentar é que Deus enxugará toda lágrima de seus olhos (cf. 7:17 ; Is 25:8. ). O que ele diz é a ausência de qualquer coisa para se desculpar-nenhuma tristeza, nenhuma decepção, sem dor. Não haverá lágrimas de infortúnio, lágrimas sobre amor perdido, lágrimas de remorso, lágrimas de arrependimento, lágrimas sobre a morte de entes queridos, ou lágrimas por qualquer outro motivo.

    Outra diferença dramática do mundo atual será que no céu não haverá mais nenhuma morte (cf. . Is 25:8 ). Tanto Satanás, que tinha o poder da morte ( He 2:14 ) e da própria morte terá sido lançados no lago de fogo ( 20:10 , 14 ).

    Nem haverá qualquer luto, nem choro, no céu. A dor, tristeza e angústia que produzem luto e sua manifestação exterior, chorando, não vai existir no céu. Esta realidade glorioso será o cumprimento de Isaías 53:3-4 : "Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores e experimentado no sofrimento, e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não o fizemos Ele estima Certamente nossas dores Ele levou, e as nossas dores Ele transportadas;. ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido ". Quando Cristo levou os pecados dos crentes na cruz, Ele também tinha os seus sofrimentos, pois o pecado é a causa da tristeza.

    A santidade perfeita e ausência de pecado que vai caracterizar o céu também significa que não haverá mais . dor Na cruz, Jesus foi "ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados "( Is 53:5 diz, "para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías:" Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças "." O ministério de cura de Jesus foi uma prévia do bem-estar que vai caracterizar o reino milenar e ao estado eterno. Os corpos livres pecado glorificado crentes possuem no céu não estará sujeito a dor de qualquer tipo.

    Todas essas mudanças que marcarão o novo céu e da nova terra indicam que as primeiras coisas são passadas. experiência humana Old relacionada à criação original, caído se foi para sempre, e com ele todo o luto, sofrimento, tristeza, doença, dor , e da morte que tem caracterizado desde a queda. Resumindo essas mudanças de uma forma positiva, aquele que está assentado no trono disse: "Eis que faço novas todas as coisas." O One que está sentado no trono é o mesmo One "de cuja presença a terra eo céu fugiram, e não se achou lugar para eles "(20:11 ). Como observado no capítulo 17 deste volume, o universo atual será incriado. O novo céu e da nova terra será verdadeiramente uma nova criação, e não apenas uma renovação do presente céu e da terra. Em que sempre nova criação, não haverá entropia, sem atrofia, não decadência, nenhum declínio, e sem desperdício.

    Oprimido por tudo o que ele tinha visto, João parece ter perdido a sua concentração. Assim, o próprio Deus, o glorioso, One majestoso no trono disse a ele "Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras" (cf. 01:19 ). As palavras que João foi ordenado por Deus paraescrever são tão fiel e verdadeira (cf. 22: 6 ) como o One revelando-lhes a ele ( 03:14 ; 19:11 ). Embora o presente "o céu ea terra passarão," ainda é Deus "palavras não passarão" ( Lc 21:33 ). Haverá um fim para o universo, mas não para a verdade que Deus revela ao Seu povo. Quer ou não os homens entender e acreditar que a verdade, ele vai vir a passar.

    Também em jeito de resumo, a voz majestosa do One sentando em céu trono disse a João: "Está feito." Essas palavras são uma reminiscência das palavras de Jesus na cruz: "Está consumado!" ( Jo 19:30 ). As palavras de Jesus marcou a conclusão da obra da redenção; estas palavras marcam o fim da história da redenção. É o tempo de que Paulo escreveu em I Coríntios 15:24-28 :

    Então virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e poder. Pois Ele deve reinar até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Pois Ele colocou todas as coisas debaixo dos seus pés. Mas, quando diz: "Todas as coisas lhe estão sujeitas," é evidente que se excetua aquele que colocar todas as coisas em sujeição a Ele. Quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também será submetido a daquele que a sujeitou todas as coisas a Ele, para que Deus seja tudo em todos.
    Aquele que está sentado no trono está qualificado para declarar o fim da história da redenção, porque Ele é o Alfa eo Omega (a primeira e última letras do alfabeto grego; cf. 1: 8 ), no início e no final (cf . Is 44:6 ). Deus começou a história, e Ele vai acabar com isso, e tudo isso se desenrolou de acordo com o Seu plano soberano. Que esta mesma frase é aplicada ao Senhor Jesus Cristo em 22:13 oferece prova de Sua divindade plena e igualdade com o Pai.

    Os moradores do Novo Céu e Nova Terra

    Vou dar a quem tem sede a partir da fonte da água da vida, sem custo. Aquele que vencer herdará estas coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. ( 21: 6 b-7)

    Duas frases descritivas revelar quem vai viver no novo céu e uma nova terra gloriosa. Em primeiro lugar, um cidadão do céu é descrito como . Aquele que tem sede Essa frase significa aqueles que, reconhecendo sua necessidade espiritual desesperada, "fome e sede de justiça" (Mt 5:6 :. "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus da minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando eu vier e face de Deus? " A promessa de tais candidatos sérios é que sua sede ficará satisfeito. Deus vai dar a quem tem sede da fonte da água da vida, sem custo. Para a mulher samaritana no poço de Jacó Jesus prometeu: "Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der ele nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna "( 13 43:4-14'>João 4:13-14 ). É a água da qual Ele falou em João 7:37-38 : "Ora, no seu último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e . beber Quem crê em mim, como diz a Escritura, ". Do seu interior fluirão rios de água viva" "" Essa mesma promessa também se repete em 22:17 (cf. 07:17 ): "O Espírito ea a noiva dizem: 'Vem'. E deixe a pessoa que ouve, diga: 'Vem'. E deixe aquele que tem sede, venha, deixe quem quiser tome a água da vida, sem custo ". A água em todas essas passagens simboliza a vida eterna. Aqueles que têm sede de e apaixonAdãoente buscam a salvação são os únicos que irá recebê-lo e desfrutar da bem-aventurança eterna do céu.

    Em segundo lugar, o céu pertence a ele que vencer. Um vencedor, de acordo com 1 João 5:4-5 , é aquele que exerce a fé salvadora no Senhor Jesus Cristo. O vencedor é a pessoa que com fé bebe a água da salvação oferecida gratuitamente por Deus. João usa este termo distintivo para os crentes na promessa de fechamento de cada uma das cartas às sete igrejas (veja a discussão Dt 2:7 , Dt 2:17 , Dt 2:26 ; Dt 3:5 , Dt 3:21 em Apocalipse 1:11, O MacArthur Comentário do Novo Testamento [Chicago: Moody, 1999], 53-141). A promessa aqui para aqueles que vencerem é que eles herdarão essas coisas. Eles vão "uma herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, reservada nos céus para [eles]" ( 1Pe 1:4 ; Rm 8:23. ; 1 Cor. 15: 35-44 ; 2Co 5:22Co 5:2 ; Ex 6:7 ; Lv 26:12. ; Dt 29:13. ; 2Sm 7:242Sm 7:24. ; Jr 7:23. ; Jr 11:4 ; . Ez 11:20 ; Ez 34:24 ; Ez 36:28 ; Ez 37:23 , Ez 37:27 ; . Zc 8:8 ; Rom. 8: 14-17 ; 2Co 6:182Co 6:18. ; Gl 4:5 ; 1Jo 3:11Jo 3:1. ).

    O Outcasts do Novo Céu e Nova Terra

    "Mas, para os assassinos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, e pessoas imorais e feiticeiros, aos idólatras ea todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte." ( 21: 8 )

    João conclui a sua visão geral do novo céu e da nova terra com um aviso sério e solene. Ele delineia aqueles que serão excluídos de qualquer participação nas bênçãos do céu, todos os pecadores perdoados e não resgatados. Há listas semelhantes de tais pecadores em 22:15 ;Romanos 1:28-32 ; 1 Coríntios 6:9-10 ; Gálatas 5:19-21 ; e II Timóteo 3:2-5 .

    O primeiro grupo excluído do céu são o covarde. Estes são os que não têm resistência (cf. Mt 24:13. ; Mc 8:35 ). Eles se afastaram quando sua fé foi desafiada ou oposição, porque sua fé não era genuíno. Jesus descreveu tais pessoas na parábola dos solos: "A uma, que foi semeado nos lugares pedregosos, este é o homem que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz firme em si mesmo, mas é apenas temporária, e quando tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza "( 13 20:40-13:21'>Mat. 13 20:21 ). Estes são os que "se retiram para a perdição" ( He 10:39 ). Em Jo 8:31 Jesus definido aqueles cuja fé é genuína como aqueles que continuam na Sua Palavra. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão, ver meus livros O Evangelho Segundo Jesus [rev ed, Grand Rapids:.. Zondervan, 1994], e O Evangelho Segundo os Apóstolos . [Nashville: Palavra, 2000])

    Porque eles não têm a fé salvadora e estão incrédulos, sua deslealdade exclui-los do céu. Eles também são abomináveis ​​(vil, poluído, detestável, totalmente apanhados em maldade e do mal), assassinos, pessoas imorais, feiticeiros (da palavra grega pharmakos , a partir do qual as palavras inglesas "farmácia" e "produtos farmacêuticos" derivam; que indica o inclusão das pessoas que usam drogas que alteram a mente em religião oculta), os idólatras, e mentirosos. Aqueles cujas vidas são caracterizadas por tais coisas dão provas de que eles não são salvos e nunca vai entrar na cidade celestial. Pelo contrário, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte. Em contraste com a eterna bem-aventurança dos justos no céu, os ímpios sofrerão o tormento eterno no inferno. (Para uma discussão mais aprofundada do lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte, ver o capítulo 17 deste volume.)

    O novo céu e da nova terra aguardam crentes eo inferno final aguarda descrentes ressuscitados. Para os crentes, será um universo de felicidade eterna como eles habitará para sempre na presença gloriosa de Deus. Para os descrentes, será um lugar aterrorizante de tormento insuportável e miséria unrelieved longe da presença de Deus ( 2Ts 1:9 ). "Casa do Pai" O Jesus se refere é a Nova Jerusalém, onde Deus viverá com o Seu povo para sempre. É o presente céu, onde Deus habita com os santos anjos, e onde o movimento resgatadas quando morrem. Como observado no capítulo anterior deste volume, o lugar que o Senhor preparou para eles descerão no estado eterno, onde será a capital do novo céu e da nova terra.

    Assim como uma pessoa se preparando para viajar para um país estrangeiro deseja informações sobre esse país, por isso os crentes longos para ter uma idéia de que lugar glorioso onde viverão eternamente. Conhecendo o seu sentido de antecipação ansiosa, Deus proveu os crentes com uma descrição do céu. Apesar de apenas um seleto poucos detalhes são dados, eles são surpreendentes, incompreensível, e avassaladora.
    Como a visão da Nova Jerusalém se desenrola, a história acabou, ea hora não é mais. João e seus leitores são transportados para o estado eterno. Tendo descrito o destino eterno medo dos condenados, o lago de fogo ( v 8. ; 20: 14-15 ), a visão leva a pessoa amada, apóstolo exilado para o lugar de descanso eterno de felicidade dos remidos. Porque é a capital do céu e da ligação entre o novo céu e da nova terra, a Nova Jerusalém é central para a visão e é descrito em muito mais detalhes do que o resto do estado eterno.

    O livro de Hebreus menciona também a capital gloriosa do céu. Descrevendo a fé de Abraão, o escritor de Hebreus afirma que

    Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé, ele viveu como um estrangeiro na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa; pois ele estava olhando para a cidade que tem fundamentos, da qual o arquiteto e construtor é Deus. ( Heb. 11: 8-10 )

    No próximo capítulo, o escritor escreveu a seguinte descrição da Nova Jerusalém:

    Mas você veio ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos, para a assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, ea Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e Jesus, o mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o sangue de Abel. ( Heb. 12: 22-24 )

    Enquanto fechava que epístola, ele lembrou seus leitores que "aqui não temos uma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir" ( He 13:14 ).

    O que Abraão, o escritor aos Hebreus, eo resto dos remidos ter antecipado pela fé foi revelado e descrita por João. Seu ponto de vista do capital do céu inclui várias características: sua aparência geral, design exterior, de caráter interno, e os privilégios de seus habitantes.

    Sua Aparência Geral

    Então, um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro". E ele me levou em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, tendo a glória de Deus. Sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe cristalino. ( 21: 9-11 )

    Como a visão aberta, um anjo apareceu para chamar a atenção de João para a cidade. A última aparição de um anjo era mil anos mais cedo, no início do Milênio ( 20: 1 ). Anjos desempenhar um papel significativo no Apocalipse, e esse anjo especial estava envolvido nos julgamentos da tribulação. Esses julgamentos desdobrou-se em três séries telescópica: o selo, trombeta e, clímax, os acórdãos Bowl. Este anjo era um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas (cf. 15: 1 ). Ou ele ou outro desses sete anjos também introduziu o julgamento iminente da cidade prostituta da Babilônia ( 17: 1 ), fazendo o contraste entre as duas cidades aparentes.

    Inaugurando turnê pessoal de João da capital céu, o anjo veio e falou com o apóstolo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro." Como observado na discussão Dt 21:2 ).

    A primeira parada foi um grande e alto monte. A partir desse ponto de vista, o anjo mostrou João na cidade santa, Jerusalém. O apóstolo repete a sua observação de versículo 2 que a Nova Jerusalém veio descia do céu da parte de Deus. Isso enfatiza a sua origem divina ; é a cidade ", cujo arquiteto e construtor é Deus" ( He 11:10 ). Deve notar-se que o que é aqui descrita não é a criação do céu; é apenas a descida do que já existia desde a eternidade passada, e agora está situado no centro do novo céu e da nova terra.

    A característica mais marcante da cidade capital da eternidade é que é o trono do eterno, Um todo-poderoso, e, portanto, teve a glória de Deus nele. Essa glória vai chegar a sua expressão máxima lá ( Jo 17:24 ); será ilimitada e não confinado, piscando daquela cidade por todo o universo recriado. A glória de Deus é a soma total de seus atributos (cf. Ex 33:18-19. e se manifesta como luz resplandecente () Ex 13:21. ; Ex 19:18 ; Ex 24:17 ; 34: 29-30 , Ex 34:35 ; Ex 40:34 ; 1 Reis 8:10-11 ; Sl 104:2 ; Lc 2:9. ). Infelizmente, porém, Deus revelou a Sua glória, desobedientes, povo rebelde rejeitaram. Até mesmo o Senhor Jesus Cristo, a encarnação da glória de Deus em forma humana ( Jo 1:14 ), "Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens" ( Is 53:3 ).

    Descrevendo o efeito da glória de Deus que irradia a partir da nova Jerusalém, João observa que sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe cristalino. Phoster ( brilho ) refere-se a algo do qual a luz se irradia. A Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, usa-la em Gn 1:14 e 16 para descrever celestial objetos de suporte de luz. Para João, a cidade celestial apareceu como uma lâmpada gigante, com a brilhante luz da glória de Deus fluindo para fora do mesmo. Mas essa luz não brilhar através do vidro fino de uma lâmpada, mas através do que parecia a João como uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalino. A cidade parecia o apóstolo como uma gigantesca pedra preciosa. Jasper não referem-se a pedra moderna do mesmo nome, que é opaco; é uma transliteração da palavra grega iaspis , que descreve uma pedra translúcida. A palavra jasper nesta passagem é melhor entendida como referindo-se a um diamante, um muito caro um porque é cristalina e sem mácula. Capital do Céu é assim retratado como um grande, diamante sem falhas, refratar a brilhante, ardente glória de Deus em todo o novo céu e da nova terra.

    Seu design exterior

    Ele tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos; e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Havia três portas no leste e três portas, ao norte e três portas, ao sul e três portas, a oeste. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
    Aquele que falava comigo tinha uma haste de medição de ouro para medir a cidade, as suas portas eo seu muro. A cidade é definida como um quadrado, e seu comprimento é tão grande quanto a largura; E mediu a cidade com a vara, 1.500 milhas; seu comprimento e largura e altura são iguais. E mediu o seu muro, setenta e dois metros, de acordo com as medições humanos, que são também medidas Angelicalais. O material da parede era de jaspe; ea cidade era de ouro puro, como vidro transparente. Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. A primeira pedra fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, berilo;o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, chrysoprase; o décimo primeiro, de jacinto; o duodécimo, de ametista. As doze portas são doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola. ( 
    21: 12-21 um)

    A linguagem humana é inadequada para descrever completamente a magnificência inimaginável de indescritível eterno lar dos crentes. Recusando-se a levar a linguagem da Escritura pelo valor de face, muitos procuram por algum significado oculto por trás a descrição de João. Mas se as palavras não significam o que dizem, que tem a autoridade para dizer o que quero dizer? Abandonando o significado literal do texto leva apenas a infundada, sem fundamento, a especulação fútil. A verdade sobre a cidade celestial é mais do que é descrito, mas não menos e não diferente do que é descrito. É uma criação material, mas tão único quanto a ser inimaginável para nós. As palavras de João fornecer todos os detalhes que nos foi dada por Deus para excitar a nossa esperança.
    Que a cidade tinha um grande e alto muro indica que ele não é um amorfo, nebuloso, lugar flutuante. Tem dimensões específicas; tem limites; ele pode ser inserido e à esquerda por meio de suas doze portas. No essas portas doze anjos estavam estacionados, para atender a glória de Deus e para servir o seu povo (cf. He 1:14 ). Os portões tinham nomes ... escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel, celebrando para todos relação de aliança eternidade de Deus com Israel, o povo das promessas, as alianças, as Escrituras, e o Messias . Eles estavam dispostas simetricamente; havia três portas no leste e três portas, ao norte e três portas, ao sul e três portas, a oeste. Esse acordo é uma reminiscência da forma como as doze tribos acampadas ao redor do tabernáculo ( Num 2. ) e do loteamento das terras tribais em torno do templo milenar ( Ez. 48 ).

    O enorme muro da cidade foi ancorado por doze fundamentos, e neles estavam os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Essas pedras comemorar relação de aliança de Deus com a Igreja, dos quais os apóstolos são a base ( Ef 2:20 ) se estes eram simplesmente altos outeiros naturais ou colinas construídos artificialmente, sob a forma de uma pirâmide ou zigurate.

    O cubo ... era a forma especificada por Deus para o lugar santo ... no templo de Salomão ( 1Rs 6:20 ), onde Deus estava "habitar" entre os querubins. Tanto a linguagem e simbologia favorecer assim a cúbico, em vez de o piramidal, forma. ( A Revelação da ficha [Wheaton, Ill .: Tyndale, 1983], 450)

    Morris também aponta que uma cidade em forma de cubo é bem adequado para a existência de seres glorificados:
    Também deve ser lembrado que os novos corpos de santos ressuscitados serão como as de anjos, não mais limitado por forças gravitacionais ou eletromagnéticos, como acontece actualmente. Assim será tão fácil para os habitantes de viajar na vertical como na horizontal, na nova Jerusalém. Consequentemente, as "ruas" da cidade ( versículo 21 ) pode muito bem incluir passagens verticais, bem como avenidas horizontais, e os "blocos" poderia ser blocos cúbicos reais, em vez de áreas quadrados entre as ruas como em uma cidade terrena atual. (A revelação Record, 451)

    Com base em certas suposições sobre o desenho da cidade e do número dos redimidos que viverão nela, Morris calcula que "cubo" de cada pessoa seria de aproximAdãoente setenta e cinco hectares em cada lado ( A Revelação Record, 451). Foram naquela cidade a ser sobreposta à atual Estados Unidos, que se estenderia desde o Canadá até o Golfo do México, e do Colorado para o Oceano Atlântico ( A Revelação Record, 450). Obviamente, Deus irá projetar a nova Jerusalém, com espaço de sobra para todos os redimidos (cf. João 14:2-3 ).

    O anjo próxima medida parede da cidade em setenta e dois metros (o mais provável a sua espessura). Então, como se para enfatizar que as dimensões da cidade são literal e não místico, João acrescenta a nota entre parênteses que essas dimensões foram dadas de acordo com as medições humanos, que são também medidas Angelicalais. A quintal é um quintal, um pé é um pé, e uma milha é uma milha, seja para os seres humanos ou anjos.

    material de que a imensa cidade muro era feito de jaspe era -a mesma pedra semelhante ao diamante mencionado no versículo 11 . Não só foi o translúcido parede, mas também a cidade em si era de ouro puro, como vidro transparente. paredes da nova Jerusalém e edifícios devem ser claras para que a cidade irradiam a glória de Deus. Alguns podem estar preocupados que a translucidez da cidade vai impedir qualquer privacidade. Não haverá nada no céu, no entanto, que apela para a privacidade.

    João próxima volta sua atenção na visão para os alicerces da muralha da cidade, que ele descreve em detalhes surpreendentes. Eles estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas, doze dos quais os nomes apóstolo. Os nomes de algumas das pedras mudaram ao longo dos séculos, tornando sua identificação incerto. Oito destas pedras foram montadas em peitoral do sumo sacerdote ( Ex 28:17-20. ; 39: 10-13 ). A primeira pedra foi jasper que, como observado anteriormente, é melhor identificada como um diamante; a segunda foi de safira , uma brilhante pedra azul; o terceiro foi calcedônia, uma pedra de ágata da região de Calcedônia do que hoje é a Turquia moderna, céu de cor azul com listras coloridas, o quarto era esmeralda, uma pedra verde brilhante; o quinto era sardônica, um vermelho e pedra branca listrada; o sexto foi cornalina, uma pedra de quartzo comum encontrado em vários tons de vermelho; o sétimo foi berilo, um ouro transparente ou pedra amarela em tons; o oitavo era berilo, uma pedra encontrada em várias cores, incluindo tons de verde, amarelo e azul; o nono eratopázio, uma pedra verde-amarelo; o décimo foi chrysoprase, uma pedra verde cor-de-ouro, o décimo primeiro foi jacinto, uma pedra azul ou de cor violeta nos dias de João, embora o equivalente moderno é um zircão vermelho ou marrom-avermelhada; o décimo segundo eraametista, uma pedra roxa. Estas pedras de cores vivas refratam o brilho reluzente da glória de Deus em uma panóplia de cores bonitas. A cena era de uma beleza de tirar o fôlego, um espectro de cores deslumbrantes piscando da Nova Jerusalém em todo o universo recriado.

    A próxima faceta da cidade celestial que chamou a atenção de João era as doze portas, que eram doze pérolas. Pérolas foram altamente valorizada e de grande valor nos dias de João. Mas estas pérolas eram como nenhum pérola já produzido por uma ostra, porque cada um dos portões foi uma única gigantesca pérola quase 1.400 quilômetros de altura. Há uma verdade espiritual ilustrada pelo facto de que os portões foram feitas de pérolas, como João Phillips explica:

    Como apropriado! Todas as outras pedras preciosas são metais ou pedras, mas uma pérola é uma jóia formada dentro da ostra-o único formado por carne viva. A ostra humilde recebe uma irritação ou uma ferida, e ao redor do artigo ofensivo que penetrou e feri-lo, a ostra constrói uma pérola. A pérola, poderíamos dizer, é a resposta da ostra ao que lesionou-lo. A terra glória é a resposta de Deus, em Cristo, para os homens maus que crucificaram o céu do amado e colocou-o à ignomínia. Como como Deus é fazer os portões da nova Jerusalém de pérola. Os santos como eles vêm e vão serão para sempre lembrados, à medida que passam os portões da glória, que o acesso à casa de Deus é só por causa do Calvário. Pense no tamanho desses portões! Pense nas pérolas sobrenaturais de que são feitos! O gigantesco sofrimento é simbolizado por esses portões de pérola! Ao longo dos séculos sem fim seremos lembrados por essas portas de pérola da imensidão dos sofrimentos de Cristo. Essas pérolas, pendurado eternamente nas vias de acesso a glória, vai lembrar-nos sempre de Alguém que pendia de uma árvore e cuja resposta para aqueles que Ele foi ferido para convidá-los a compartilhar sua casa. ( Explorando Apocalipse, rev ed [Chicago: Moody, 1987; reimpressão, Neptune, NJ: Loizeaux, 1991].., 254)

    Seu caráter interno

    E a rua da cidade é de ouro puro, como vidro transparente.
    Eu não vi nenhum templo na mesma, porque o Senhor Deus Todo-Poderoso eo Cordeiro são o seu templo. E a cidade não necessita de sol nem da lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus iluminou-lo, e sua lâmpada é o Cordeiro. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra trarão a sua glória. Durante o dia (para não haverá noite lá) suas portas nunca será fechado; e eles trarão a glória ea honra das nações para ele; e nada imundo, e ninguém que pratica abominação e mentira, jamais entrar em-lo, mas somente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.
    Então ele me mostrou o rio da água da vida, claro como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da sua rua. Em ambos os lados do rio estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações. ( 
    21:21 b- 22: 2 )

    Como se apenas vendo a magnífica cidade capital do céu a uma distância não era privilégio suficiente, guia Angelicalal de João levou-o para dentro. Como ele entrou na cidade, o apóstolo observou que a rua da cidade é de ouro puro, como vidro transparente. As ruas da Nova Jerusalém foram feitas da mais alta qualidade de ouro puro , que, como tudo na cidade celestial, era transparente como vidro. Translucent ouro não é um material familiar para nós nesta terra. Mas tudo o que há é transparente para deixar a luz da glória de Deus chama irrestrita.

    Uma vez dentro da cidade, a primeira coisa que João observou foi que não havia nenhum templo na mesma. Até este ponto, houve um templo no céu (cf. 07:15 ; 11:19 ; 14:15 , 17 ; 15: 5-8 ; 16: 1 , 17 ). Mas não haverá necessidade de um templo na nova Jerusalém, porque o Senhor Deus Todo-Poderoso eo Cordeiro são o seu templo. Sua glória flamejante vai encher o novo céu e da nova terra, e não haverá necessidade de alguém para ir em qualquer lugar para adorar a Deus. A vida vai ser culto e adoração será a vida. Os crentes estarão constantemente em Sua presença (cf. 21: 3 ); nunca haverá um momento em que eles não estão em perfeita comunhão santamente, com o Senhor Deus Todo-Poderoso e do Cordeiro. Assim, não haverá necessidade de ir a um templo, catedral, igreja, capela, ou qualquer outro local de culto . Os crentes serão os verdadeiros adoradores de Deus sempre buscou ( Jo 4:23 ).

    Voltando ao tema de brilhante, luminosa glória de Deus, João observa que a cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus iluminou-lo, e sua lâmpada é o Cordeiro. O novo céu e da nova terra será radicalmente diferente da atual terra, que é totalmente dependente do sol e da lua. Eles fornecem os ciclos de luz e escuridão, ea lua faz com que as marés do oceano. Mas no novo céu e da nova terra, eles vão ser desnecessário. Não haverá mares ( 21: 1 ) e, portanto, não há marés. Nem o sol ea lua serão necessários para fornecer a luz, para a glória de Deus vai iluminar a Nova Jerusalém e sua lâmpada será o Cordeiro. Mais uma vez no Apocalipse, Deus Pai e do Cordeiro, o Senhor Jesus Cristo, autoridade share (cf. 03:21 ).

    Comentando sobre a brilhante luz que emana da Nova Jerusalém, JA Seiss escreve:
    Esse brilho não é de qualquer combustão material, —não a partir de qualquer consumo de combustível que precisa ser substituído como uma prestação queima; pois é a luz incriada daquele que é luz, dispensado por e através do Cordeiro como a lâmpada eterna, para a casa, e os corações, e entendimentos dos seus santos glorificados. Quando Paulo e Silas jazia ferido e preso na masmorra interior da prisão de Filipos, que ainda tinha luz sagrada que lhes permitiu seduzir às vigílias da noite com músicas alegres. Quando Paulo estava em seu caminho para Damasco, uma luz mais brilhante do que o sol ao meio-dia cercou, irradiando todo o seu ser com novas atrações e compreensão, e fazendo sua alma e corpo nunca acender depois no Senhor. Quando Moisés desceu do monte da sua comunhão com Deus, seu rosto era tão luminosa que seus irmãos não podiam suportar a olhar para ela. Ele estava em tão íntima comunhão com a luz que ele tornou-se informado com a luz, e veio para o campo como um muito lâmpada de Deus, brilhando com a glória de Deus. No Monte da Transfiguração essa mesma luz fluiu de todo o corpo e vestes do bendito Jesus. E com referência ao mesmo tempo em que esta cidade passa a existir e lugar, Isaías diz: "a lua serão envergonhados e confundidos o sol", — vergonha por causa da glória radiante-out, que, em seguida, deverá constar da nova Jerusalém, deixando Não há mais necessidade para eles para brilhar nela, pois a glória de Deus ilumina-lo, eo Cordeiro é a sua lâmpada. ( O Apocalypse [reimpressão, Grand Rapids: Kregel, 1987], 499)

    A referência às nações ... e os reis da terra tem levado alguns a ver esta passagem como uma recapitulação do reino milenar. Mas tal interpretação não faz justiça à cronologia do Apocalipse, particularmente o uso repetido de kai Eidon para indicar a progressão cronológica (veja a discussão Dt 21:1 ), mas não há pessoas fisicamente vivo poderia existir em um ambiente sem mar ( v. 1 , sol, nem da lua, () v 23. ). Nations traduz etnia , o que também pode significar "pessoas", e é mais freqüentemente traduzido "gentios". A idéia não é que as identidades nacionais serão preservados no estado eterno, mas sim o contrário. Pessoas de toda língua, tribo e nação, tanto judeus como gregos, estarão unidos como povo de Deus. Cada crente será totalmente igual na capital eterna.

    Pode ser que a verdade de que os reis da terra trarão a sua glória oferece mais uma prova da igualdade absoluta no céu. Essa frase pode indicar que não haverá nenhuma estrutura social ou classe, que aqueles que entram na cidade vai entregar sua terrena glória. Assim, todos estariam no mesmo nível. Outra interpretação possível é que esta frase se refere aos crentes que vivem no final do Milênio. De acordo com esse ponto de vista, a afirmação de que os reis da terra trarão a sua glória a Nova Jerusalém se refere à tradução daqueles crentes antes da descriação do universo atual (veja a discussão sobre 20:11 no cap. 17 deste volume ).

    Então João acrescenta outro detalhe para sua descrição da Nova Jerusalém. Durante todo o interminável dia do estado eterno ( para não haverá noite lá ) suas portas não serão fechadas. Em uma antiga cidade murada, os portões foram fechados ao cair da noite para manter invasores, saqueadores, criminosos e outros potencialmente perigoso indivíduos de entrar na cidade sob a cobertura da escuridão. Que não haverá noite na eternidade, e os portões da Nova Jerusalém nunca precisa ser fechado, retrata a segurança completa da cidade. Vai ser um lugar de descanso, segurança, e refresco, onde o povo de Deus "descansem dos seus trabalhos" ( 14:13 ).

    Os reis não serão os únicos a se render seu prestígio e glória terrena, quando entrar no céu. A glória ea honra das nações também se dissolverá, por assim dizer, na adoração eterna de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Como os vinte e quatro anciãos, todos os que entram no céu "irá lançar as suas coroas diante do trono" de Deus ( 04:10 ).

    Tudo no céu será perfeitamente santo. Assim, nada imundo, e ninguém que pratica abominação e mentira, nunca entrará em Nova Jerusalém (veja as discussões de 21: 7-8 no cap 18. desse volume e 22:15 no cap 21. ). Os únicos que haverá aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro. (Para uma discussão sobre o livro da vida, veja 3: 5 ; 13: 8 ; e os comentários sobre 20:12 em chap 17. desse volume.)

    Guia de turismo Angelicalal de João próxima mostrou -lhe um rio de água da vida. Sem mar no estado eterno ( 21: 1 ), não poderia haver ciclo hidrológico, e, portanto, nenhuma chuva para encher um rio. Assim, a água da vida não é a água como nós o sabemos; é um símbolo da vida eterna (cf. Is 12:3 ; Jo 7:38 ). Como tudo na Nova Jerusalém, o rio estava claro como cristal para que ele pudesse refletir a glória de Deus. É em cascata a partir do trono de Deus e do Cordeiro em um deslumbrante, espumantes, fluxo interminável. Sua não poluído, o fluxo puro, sem obstruções simboliza o fluxo constante da vida eterna do trono de Deus para o povo de Deus.

    A frase no meio da sua rua é melhor traduzida como "no meio do seu caminho" e conectado com a seguinte frase de cada lado do rio estava a árvore da vida. A árvore da vida é o equivalente celeste para a árvore da vida no Éden ( Gn 2:9 ), e esta árvore fornece para aqueles que são imortais. A árvore da vida era um conceito judaico familiar que expressa bênção (cf. 2: 7 ; Pv 3:18. ; Pv 11:30 ; Pv 13:12 ; Pv 15:4 ), como fez o Senhor Jesus Cristo com seus discípulos depois da ressurreição ( Lucas 24:42-43 ; At 10:41 ). É concebível que os santos no céu vai comer, não por necessidade, mas por prazer.

    Os privilégios de seus habitantes

    Não haverá mais ser qualquer maldição; e do trono de Deus e do Cordeiro estará nele, e Seus servos O servirão; eles vão ver o seu rosto, e seu nome estará em suas testas. E lá não será mais qualquer noite; e eles não terão necessidade da luz de uma lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles; e eles reinarão para todo o sempre. ( 22: 3-5 )

    Como João visitou a Nova Jerusalém, ele não pôde deixar de notar que a vida era muito diferente para os seus habitantes. A mudança mais dramática a partir do presente terra é que não haverá mais qualquer maldição. Como observado na discussão Dt 21:4 ).

    Embora, como observado anteriormente, não haverá nenhum templo na Nova Jerusalém, o trono de Deus e do Cordeiro estará nele (conforme a descrição detalhada da cena do trono em 4: 2-11 ). Deus o Pai, e o Cordeiro, o Senhor Jesus Cristo, reinará por toda a eternidade. Uma vez que Deus vai continuar para sempre como governante soberano de Deus, Seus servos O servirão para sempre (cf. 07:15 ). Eles vão passar toda a eternidade a realização da infinita variedade de tarefas que a mente ilimitada de Deus pode conceber. Por incrível que pareça, como a parábola em Lucas 12:35-40 indica, o Senhor também servi-los.

    Os santos na Nova Jerusalém será também ver de Deus rosto (cf. Mt 5:8. ;Jo 1:18 ; Jo 6:46 ; 1Tm 6:161Tm 6:16. ; 1Jo 4:121Jo 4:12 ).

    Os remidos também será a posse pessoal de Deus, Seu nome estará em suas testas (cf. 03:12 ; 14: 1 ). Essa identificação vai deixar nenhuma dúvida quanto a quem eles pertencem a para sempre. João repete a descrição anterior do magnificência do céu: E lá não será mais qualquer noite; e eles não terão necessidade da luz de uma lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles (cf. 21: 22-26 ). Em seguida, ele acrescenta um crescendo final descrevendo experiência celestial dos santos: nunca vai acabar, porque . reinarão para todo o sempre Esse será o cumprimento da promessa de Cristo em 03:21 : "Aquele que vencer, eu lhe concederei que a sentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono. " "Se nós aguentar", escreveu Paulo a Timóteo: "nós também reinaremos com Ele" ( 2Tm 2:12 ).

    A capital eterna do Céu, a Nova Jerusalém, será um lugar de indescritível beleza inimaginável. A partir do centro do mesmo o brilhante glória de Deus resplandecerá através do ouro e pedras preciosas para iluminar o novo céu e da nova terra. Mas a realidade mais glorioso de todos será que rebeldes pecadores serão feitos justos, desfrutar de comunhão íntima com Deus e do Cordeiro, servindo-os e reinar com eles para sempre em pura alegria e louvor incessante.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 21 do versículo 1 até o 27

    Apocalipse 21

    A nova criação — Ap 21:1

    A Nova Jerusalém — Ap 21:2

    A Nova Jerusalém — Ap 21:2 (cont.) Comunhão com Deus - Ap 21:3-4). Em 2 Baruque diz que Deus fez a Jerusalém celestial entes de fazer o Paraíso, e que Adão a viu antes de

    pecar; também a viram em visões Abraão e Moisés, no Monte Sinai; está, agora, na presença de Deus (2 Baruque Ap 4:2-6). Virá o dia quando Deus será o Rei de toda a Terra, e nesse dia haverá um só Deus (Zc 14:9).

    O mesmo ocorre na literatura intertestamentária. A visão de Tobias é:

    Uma luz brilhante iluminará todas as nações da terra;

    virão a ti de longe povos numerosos, de todas as extremidades da terra,

    para orar perto do santo Nome do Senhor Deus,
    trazendo nas mãos presentes para o Rei do Céu. (Tobias 13:11).

    As nações de toda a terra se voltarão a Deus, o temerão verdadeiramente e abandonarão os seus ídolos (Tobias 14:6).

    Enoque escreve, com nobreza, sobre o eleito de Deus:

    Será um cajado para o justo, no qual poderá apoiar-se para não cair,

    E será a luz dos gentios,

    A esperança de todos aqueles cujo coração está turbado.

    E todos os que habitam na terra cairão sobre seus rostos diante dele e o adorarão.

    E louvarão, bendirão e celebrarão com canções ao Senhor dos Espíritos. (Enoque 48:4-5).

    O autor de Enoque ouve a voz de Deus, que diz:

    "Todos os filhos dos homens adquirirão a justiça, e todas as nações oferecerão sua adoração, e louvarão a Deus, adorar-me-ão" (Enoque 10:21).

    O livro que se conhece como Testamentos dos Doze Patriarcas está cheio desta esperança universal. Quando vier o Messias "mediante seu sacerdócio se multiplicará o conhecimento dos gentios que serão iluminados pela graça de Deus" (Testamento de Lv 18:9). A palavra de Deus diz: "Se trabalhardes no que é bom, meus filhos, tanto os anjos como os homens vos abençoarão; e Deus será glorificado entre os gentios graças a vós". A missão de Israel é "reunir os justos que há entre os gentios" (Testamento de Naftali 8.3.4). Deus salvará a Israel e aos gentios (Testamento do Aser 7.3).

    Quando os gentios verem as bênçãos que Deus derrama sobre Israel, exclamarão: "Como Deus ama a estes homens!", se arrependerão

    de suas vaidades e adorarão a Deus (Oráculos Sibilinos 3:710-723). As nações se reunirão, dos extremos da Terra, para adorar a Deus (Salmos

    de Salomão 17.34).

    Devemos reconhecer, para fazer justiça ao pensamento hebreu, que sempre houve nele uma corrente que esperava a conversão dos gentios

    ao verdadeiro Deus. Sempre se aceitou a responsabilidade de pregar a fé

    nesse Deus a todos os homens. Quando João representa a todas as nações da Terra andando à luz de Deus, e aos reis de todas as nações que trazem seus dons e honras, não está senão anunciando antecipadamente o cumprimento de uma esperança que sempre se manteve viva nos corações de seus compatriotas.

    ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

    Apocalipse 21:24-27 (continuação)

    Antes de deixar este capítulo devemos assinalar três pontos importantes.

    1. João afirma mais de uma vez que na cidade de Deus não haverá noite. A promessa, nesta imagem, é muito simples e humana. Os povos antigos, como meninos, tinham medo da escuridão. No mundo novo as trevas que infundem temor não mais existirão. A presença de Deus será

    luz para a Terra. Esta promessa continua sendo válida para nosso mundo contemporâneo, onde ainda subsistem temores e horrores: Em qualquer lugar que esteja presente, a noite (de qualquer tipo que seja) brilha como

    o meio-dia (Sl 139:11).

    Segundo H. B. Swete há outro simbolismo nesta concepção. Na cidade de Deus não haverá escuridão Na história sucedeu repetidas vezes

    que uma idade de luz foi seguida por uma idade de trevas. O progresso histórico sempre foi interrompido por retrocessos. A história é uma linha irregular de cúpulas muito altas seguidas por vales profundos e

    tenebrosos. Mas na nova era divina não haverá senão luz, toda treva desaparecerá.

    1. João, como os antigos profetas, fala muitas vezes dos gentios e

    os reis dos gentios que trazem seus dons a Deus. É verdade que as nações contribuíram com seus melhores dons a Cristo e à Igreja. Os gregos trouxeram o poder de seu intelecto. É a eles que devemos a teologia, a apresentação intelectualmente elaborada da fé cristã. Os romanos foram entre os povos antigos os maiores peritos em

    jurisprudência e em questões de governo. Contribuíram com a Igreja precisamente por sua habilidade de organizar, governar e ditar leis.

    Todo homem, quando entra na 1greja, deve trazer sua melhor qualidade como oferta, e pô-la aos pés de Cristo e a seu serviço. O

    escritor deve trazer seu poder para formular pensamentos em palavras, o artista seu poder para representar mediante linhas e cores; o escultor contribuirá com seu domínio das massas e as formas; o músico sua concepção da harmonia dos sons; o artesão contribuirá com seu

    artesanato. Não há dom que Cristo não possa usar, e cada homem, quando entra na 1greja, deve trazer o que é e o que sabe fazer. A Igreja, por sua vez, deve aprender a usar tais dotes cada vez com maior eficácia.

    1. Este capítulo termina com uma ameaça. Os que não estão dispostos a deixar de lado seu pecaminosidade ficam excluídos da cidade de Deus. Não é o pecador o que ficará fora; Jesus Cristo veio ao mundo

    para salvar os pecadores. Ficarão excluídos os que, deliberadamente e com os olhos bem abertos, continuam no pecado, aqueles que conhecendo o caminho de Cristo, contando com a oferta de Cristo,

    decidem, entretanto, seguir seu próprio caminho, rejeitando a graça que poderia limpá-los de todo pecado. Existe o pecador que odeia o pecado e existe o pecador que ama o pecado. Existe aquele que peca contra sua

    vontade e aquele que incorre deliberadamente em reiterados pecados. Não se trata aqui do pecador arrependido mas sim do pecador desafiante: este é aquele que será excluído da cidade de Deus.


    Dicionário

    Céu

    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.

    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).

    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).


    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Existir

    verbo intransitivo Ser num dado momento; viver: nunca existiu outra pessoa como você.
    Possuir existência verdadeira: no depósito existem muitas munições.
    verbo transitivo indireto e predicativo Continuar sendo; subsistir, permanecer: uma nação não pode existir sem leis.
    expressão Não existir. Ser excepcional; fora do normal: amiga igual a você não existe!
    Etimologia (origem da palavra existir). Do latim existere.

    A palavra existir vem do latim existere, que significa ser ou surgir.

    Mar

    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

    os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.

    oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.

    O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

    O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


    Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


    1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


    2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


    3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

    ====================================

    O MAR

    V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).


    Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).

    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

    Nova

    substantivo feminino Novidade; notícia ou informação recente.
    O que ocorreu há pouco tempo: nova licitação.
    De pouca idade, tempo, uso: camisa nova.
    Sem experiência: funcionária nova no cargo.
    Estrela Nova. Designação da estrela cujo brilho se torna maior durante um tempo e depois volta ao brilho inicial.
    Etimologia (origem da palavra nova). Feminino de novo.

    Nova Notícia; NOVIDADE 1, (Lc 2:10).

    Novo

    recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.

    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.

    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Primeira

    substantivo feminino Autom. Marcha mais potente do motor, usada na arrancada do veículo e nas subidas e descidas de aclive ou declive muito forte.
    Primeira classe: só viajo na primeira.
    De primeira, de boa qualidade, de primeira ordem: é uma mercadoria de primeira.

    substantivo feminino Autom. Marcha mais potente do motor, usada na arrancada do veículo e nas subidas e descidas de aclive ou declive muito forte.
    Primeira classe: só viajo na primeira.
    De primeira, de boa qualidade, de primeira ordem: é uma mercadoria de primeira.

    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Vi

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de ver

    ver |ê| |ê| -
    (latim video, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exercer o sentido da vista sobre.

    2. Olhar para.

    3. Presenciar, assistir a.

    4. Avistar; enxergar.

    5. Encontrar, achar, reconhecer.

    6. Observar, notar, advertir.

    7. Reparar, tomar cuidado em.

    8. Imaginar, fantasiar.

    9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

    10. Prever.

    11. Visitar.

    12. Escolher.

    13. Percorrer.

    14. Provar.

    15. Conhecer.

    verbo pronominal

    16. Olhar-se.

    17. Encontrar-se.

    nome masculino

    18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

    19. O acto de ver.


    a meu ver
    Na minha opinião.

    até mais ver
    Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
    (s): pessoa
    (s): a quem é dirigida.
    = ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

    a ver vamos
    Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

    ver-se e desejar-se
    Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


    Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Apocalipse 21: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    ViG1492 εἴδωG1492 G5627 novoG2537 καινόςG2537 céuG3772 οὐρανόςG3772 eG2532 καίG2532 novaG2537 καινόςG2537 terraG1093 γῆG1093, poisG1063 γάρG1063 o primeiroG4413 πρῶτοςG4413 céuG3772 οὐρανόςG3772 eG2532 καίG2532 a primeiraG4413 πρῶτοςG4413 terraG1093 γῆG1093 passaramG3928 παρέρχομαιG3928 G5627, eG2532 καίG2532 o marG2281 θάλασσαG2281G2089 ἔτιG2089 nãoG3756 οὐG3756 existeG2076 ἐστίG2076 G5748.
    Apocalipse 21: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2281
    thálassa
    θάλασσα
    o mar
    (of [the] sea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2537
    kainós
    καινός
    novo
    (new)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    θάλασσα


    (G2281)
    thálassa (thal'-as-sah)

    2281 θαλασσα thalassa

    provavelmente prolongado de 251; n f

    1. o mar
      1. usado para o mar em geral
      2. usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho

    Sinônimos ver verbete 5931


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καινός


    (G2537)
    kainós (kahee-nos')

    2537 καινος kainos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:447,388; adj

    1. novo
      1. com respeito à forma
        1. recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado
      2. com respeito à substância
        1. de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5852 e 5935



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas