Enciclopédia de Apocalipse 5:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 5: 7

Versão Versículo
ARA Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono;
ARC E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.
TB Ele veio e tirou o livro da mão direita daquele que estava sentado sobre o trono.
BGB καὶ ἦλθεν καὶ εἴληφεν ἐκ τῆς δεξιᾶς τοῦ καθημένου ἐπὶ τοῦ θρόνου.
BKJ E ele veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.
LTT E Ele (o Cordeiro) veio, e recebeu o livro- rolo proveniente- de- dentro- da mão- direita dAquele ① estando- assentado sobre o trono.
BJ2 Ele veio então receber o livro da mão direita daquele que está sentado no trono.
VULG Et venit : et accepit de dextera sedentis in throno librum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 5:7

Apocalipse 4:2 E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono.
Apocalipse 5:1 E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Deus, o Pai.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
2. A Adoração de Cristo como Redentor (5:1-14)

No capítulo 4, vimos Deus sentado no seu trono eterno, recebendo louvor perpétuo. No capítulo 5, encontramos Cristo, o Cordeiro, revelado como Redentor divino.

a) O livro selado (5:1-5). O Eterno, sentado no seu trono, tinha em sua mão direita um livro (1). A palavra grega é biblion — lit.: "feito de papiro" — de onde vem a "Bíblia". Ela significa um "rolo" ou "pergaminho" (veja comentários em 1.11). Esse rolo foi escrito por dentro e por fora. Geralmente, a escrita aparecia somente por dentro, onde as tiras de papiro corriam horizontalmente. Mas, ocasionalmente, também se escrevia do lado de fora, onde seria difícil escrever nas tiras perpendiculares. Folhas de papiro (de onde vêm o "papel") eram elaboradas ao se colarem tiras de papiro horizontais sobre tiras verticais. Esse é o material no qual a maior parte do Novo Testamento, se não todo ele, foi originariamente escrito. Nossos manuscritos gregos mais antigos, do terceiro sé-culo, são de papiro.

Esse rolo foi selado com sete selos. Selado é o particípio passivo perfeito de um verbo composto, sugerindo que ele foi "completamente selado", ou "selado firmemente". Esse aspecto é reforçado com a menção dos sete selos, o número da perfeição ou inteireza.

Alguns acreditam que os sete selos se referem a um costume legal daquela época. Charles os descreve como: "Uma resolução, de acordo com o Testamento Pretoriano, na lei romana trazia os sete selos das sete testemunhas nos fios que seguravam as tabuinhas ou o pergaminho [...] Esse Testamento não podia ser executado até que todos os sete selos tivessem sido quebrados"."

Qual livro João tinha visto? Muitas respostas têm sido apresentadas a essa per-gunta. Simcox resume algumas delas. Ele escreve: "O ponto de vista tradicional, se de fato existe um, desse livro selado é que ele representa o Antigo Testamento, ou de forma mais geral, as profecias das Escrituras, que só se tornam compreensíveis com o seu cumprimento em Cristo"." Rejeitando isso, ele continua: "Muitos comentaristas pós-Reforma, tanto romanos quanto protestantes, têm considerado o livro como o pró-prio Apocalipse".' Ele acrescenta: "A maioria dos comentaristas modernos generaliza e entende que este é o Livro dos conselhos de Deus".'Simcox prefere interpretá-lo como

  1. Livro da Vida (20.12; 21.27).

O ponto de vista mais comumente aceito relaciona esse livro com as "coisas que depois destas devem acontecer" (4,1) ; isto é: Apocalipse 4:22. Charles escreve: "O rolo contém os decretos divinos e os destinos do mundo [...] Em outras palavras, o livro é uma profecia das coisas que ocorrem antes do fim"." Ele acrescenta: "Que esse livro é selado com sete selos mostra que os conselhos e julgamentos divinos que ele contêm são um segredo profundo [...] que somente pode ser revelado pela mediação do Cordeiro".' Swete

  1. chama simplesmente de "Livro do Destino".25 Erdman diz: "Ele contém todos os decre-tos de Deus, um esboço de todos os eventos até o fim dos tempos. Os capítulos seguintes revelarão esses conteúdos".'

E vi (2) torna-se uma frase recorrente (cf. 5.1; 6.1; 7.1; 8.2; 9.1; 10.1), introduzindo novos aspectos. Com grande voz, alcançando todo o universo, um anjo forte (cf. 10; 18,21) proclamou: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? A quebra dos selos necessariamente precederia a abertura do livro, mas a abertura é colo-cada primeiro porque é o principal objeto procurado.

Num primeiro momento, a proclamação em alta voz não foi respondida: E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele (3). Ninguém (oudeis) claramente inclui seres angélicos e humanos.

Essa situação desagradável incomodava João grandemente. Ele diz: E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno (apto) de abrir o livro (4).

Mas o problema agonizante foi logo resolvido. Um dos anciãos disse a João para parar de chorar. Havia boas-novas: o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi [...] venceu para abrir o livro (5). O primeiro desses títulos para Cristo nos leva de volta ao tempo em que Jacó abençoou seus doze filhos. Ele descreveu Judá como um "leãozinho" ou filhote (Gn 49:9). Mas Jesus foi o supremo Leão dessa tribo. Ele também foi a Raiz de Davi (cf. 22.16). Essa expressão é um eco de Isaías 11:1-10; também citado em parte em Romanos 15:12. E um termo messiânico. No período intertestamentário parecia que a casa de Davi tinha morrido. Em Cristo reapareceu.

Venceu (enikesen) vem de nike, "vitória" (cf. Phillips — "obteve a vitória"). Charles comenta: "Enikesen deve ser entendido aqui, como sempre na LXX e no NT, de forma absoluta. Esse termo expressa que de uma vez por todas Cristo venceu [...] e o propó-sito dessa vitória era capacitá-lo a abrir o livro do destino e levar a história do mundo até os seus estágios finais [...] A vitória tinha sido obtida por meio da sua morte e ressurreição"."

  1. O Cordeiro morto (5:6-7). Um Leão tinha sido anunciado, mas uni Cordeiro (6) apareceu. Esse é um dos paradoxos de Cristo. Os judeus esperavam que seu Messias fosse "o Leão da tribo de Judá". O que eles não perceberam foi que Ele precisa ser primei-ro "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

Por causa da menção do Cordeiro [...] morto, alguns interpretam o "livro" desse capítulo como que se referindo à redenção. Straus declara: "O assunto do rolo selado é a redençao".28

A palavra grega para Cordeiro (arnion) é usada para Cristo vinte e sete vezes no Apocalipse. Literalmente, ela significa "cordeirinho"." No entanto, Jeremias observa que nos tempos do Novo Testamento ela não tem mais a força de um diminuitivo.30

Embora um cordeiro geralmente traga consigo a idéia de desamparo e fraqueza, esse Cordeiro tinha sete pontas, significando poder perfeito, e sete olhos, indicando conhecimento perfeito. Ele é onipotente e onisciente. Os sete olhos são então identifica-dos como sendo os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra." Isso significa o Espírito Santo (veja comentários em 1.4).

O versículo 7 é traduzido literalmente da seguinte forma: "E veio e tomou da mão direita do que estava sentado no trono". Assim João descreve com bastante realismo a ação enquanto ela ocorre. Mas, obviamente o livro precisa ser suprido como objeto e algum copiador posterior o inseriu.

  1. A companhia que canta (5:8-14). Quando o Cordeiro pegou o rolo, as quatro criatu-ras viventes e os vinte e quatro anciãos (veja comentários em 4.4,
    6) prostraram-se diante dele (8). Todos eles — talvez apenas os anciãos" — tinham harpas. O melhor texto grego está no singular: "Cada um tendo uma cítara" (ou lira). Eles também tinham salvas de ouro cheias de incenso. O incenso simboliza as orações dos santos. Swete nota que o uso de incenso em algumas igrejas nos tempos modernos, talvez com base nessa passagem, não tem apoio dos Pais da igreja dos três primeiros séculos.

Eles cantavam um novo cântico (9). Christina Rossetti habilmente disse: "O céu é revelado à terra como a pátria da música"." A expressão um novo cântico ocorre uma série de vezes nos Salmos (33.3; 40.3; 96.1; 98.1; 144.9; 149.1). Ela também é encontrada em Isaías 42:10.

O hino que se segue é um hino de adoração a Cristo, o Redentor. Ele era digno (cf. v.

2) de tomar o livro e de abrir os seus selos. Por quê? Porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus. A idéia de que somos comprados da escravidão do pecado com o sangue de Cristo é de grande importância no Novo Testamento. Essa é a redenção, o tema central da Bíblia. Somos comprados para Deus; portanto, pertencemos a Ele. Não está escrito de quem fomos comprados; a ênfase está por quem e para quem. Essa redenção se estende a toda a humanidade, às pessoas de toda tribo, e lín-gua, e povo, e nação — "representantes de cada nacionalidade, sem distinção de raça ou posição geográfica ou política".'

Pela sua redenção graciosa, Cristo os fez reis e sacerdotes para o nosso Deus (10). Essa combinação das funções real e sacerdotal do crente é encontrada diversas vezes no Novo Testamento. Ela já ocorreu em 1.6 e voltará a ocorrer em 20.6. Pedro usa a expressão "o sacerdócio real" (1 Pe 2.9). Que privilégio sublime!

Eles reinarão sobre a terra parece apontar para o reino do milênio. A KJV traz: "Nós reinaremos sobre a terra". Mas muitos estudiosos (incluindo Swete e Charles) en-tendem que a tradução aqui deve ser: Eles reinarão. Mesmo isso poderia ser tomado como um presente profético. Há um sentido no qual os santos reinam com Cristo agora. Mas o cumprimento mais amplo olha para o futuro.

Swete ressalta o significado dos versículos 9:10: "O 'novo cântico' reclama para Je-sus Cristo o lugar singular que Ele tomou na história do mundo. Por meio de um ato supremo de abnegação Ele comprou homens de todas as raças e nacionalidades para o serviço de Deus, fundou um vasto império espiritual e transformou a vida humana em um serviço sacerdotal e uma dignidade real".'
Os versículos 9:10 mostram "A Morte de Jesus Cristo" como:

1) Uma morte sacrificial — com o teu sangue;
2) Uma morte libertadora — nos compraste;
3) Uma morte universalmente expiatória — de toda tribo;
4) Uma morte eficaz — os (nos) fizeste.

E olhei (11) é o mesmo no grego que "e vi" nos versículos 1:2. Dessa vez o vidente também ouviu a voz de muitos anjos ao redor do trono. O número deles era de milhões de milhões (gr., myriadas myriadon, "dez milhares de dez milhares") e mi-lhares de milhares (chiliades chiliadon). As mesmas duas expressões, só que na ordem inversa, são encontradas em Daniel 7:10. É uma típica linguagem apocalíptica, ressal-tando a grandeza e majestade de Deus.

A grande voz (12) sugere um grito em vez de um cântico. As miríades de anjos clamavam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e

sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. Essa expressão é quase duplicada em 7.12. Uma sétupla descrição semelhante de honra é encontrada em I Crônicas 29:11-12. A lista de sete itens sugere perfeição de poder e glória.

Toda criatura (13) participou nessa adoração a Deus e ao Cordeiro. Quatro habita-ções são mencionadas — que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e [...] no mar. O último item é acrescentado ao "universo de três andares" costumeiro (cf. v. 3). Toda criação estava engajada em louvar o Pai e o Filho. Charles comenta: "Assim, o universo de coisas criadas, os habitantes do céu, da terra, do mar e do Hades, se unem na parte final do louvor diante do trono de Deus"."

Quatro itens de louvor são mencionados aqui, em comparação com os sete mencio-nados no versículo 12. Mas no grego, o artigo é repetido com cada um dos quatro itens, dessa forma ressaltando os diversos itens para a ênfase individual. Ações de graça é eulogia. Quando aplicada a Deus, como aqui, essa palavra significa "louvor". Honra (time) sugere primazia. Glória (doxa) fala do "esplendor" de Deus, um brilho que irra-dia da sua presença. Poder não é dynamis, mas kratos, que significa "força" ou "vigor" ("might" em inglês).

As quatro criaturas viventes disseram: Amém (14), confirmando a doxologia anteri-or. Os vinte e quatro anciãos tomaram parte da adoração ao Eterno no trono.

Charles sugere que há quatro maneiras de o Amém ser usado no livro de Apocalipse:

1) "O amém inicial no qual as palavras do falante anterior são referidas e aceitas como se fossem as suas próprias palavras", como em 5.14; 7.12; 19.4; 22.20;

2) "o amém separa-do", como aqui;

3) "o amém final sem mudança de orador", como em 1.6,7;

4) "o Amém", como um nome aplicado a Deus em 3.14.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
*

5.1-14 João reconta no caps. 4 e 5 (caps. 4; 5, nota) duas partes duma única magnífica visão da glória de Deus. Um segundo ato dramático da visão é introduzido em 5.1. A ação transfere o foco da criação em 4.11 para a redenção e restauração. Os propósitos da redenção e governo de Deus somente podem ser realizados através daquele que é imcomparavelmente digno — Jesus Cristo. Ele é simultaneamente o Leão feroz da tribo de Judá, lutando contra os inimigos de Deus (17.14; 19:11-21), e o manso Cordeiro que foi morto, aquele que comprou seu povo com o sangue de seu sacrifício de expiação (vs. 9,10). Somente Deus na plenitude de sua trindade pode cumprir estes grandes propósitos. Observe a presença do Pai (“daquele que estava sentado no trono”, vs. 1,7), do Filho (“Cordeiro”, vs. 6,7) e do Espírito de Deus (v. 6; 1.4, nota), que é os chifres e olhos do Cordeiro.

Este capítulo constitui a cena introdutória do primeiro ciclo de juízos que conduzem à segunda vinda de Cristo (Introdução: Esboço). O Cordeiro e o livro selado são apresentados. A abertura dos selos em 6:1-8.1 aciona uma série de juízos que se originam no trono e propósito de Deus e acabam na sua manifestação final como Juiz. Ver notas em 6:12-17 e 8.1.

* 5.1 livro. O livro pode representar várias coisas: a aliança de Deus, sua lei, suas promessas, seus planos ou talvez uma vontade legal. O estreito paralelismo com Dn 12:4 torna possível que o livro seja celeste, contendo o plano de Deus e o destino do mundo. A abertura do livro significa a realização das coisas pertencentes aos propósitos de Deus. João chora (v. 4) porque anseia pela realização dos propósitos de Deus (Mt 6:10) e porque percebe a dificuldade de como eles se realizarão. No entanto, através do sacrifício decisivo de Cristo, uma multidão é redimida (v. 9) e os propósitos do êxodo e do domínio original do homem finalmente são cumpridos (v. 10).

* 5.6 como tendo sido morto. “Como” é usado porque o Cordeiro foi morto, mas agora está vivo “pelos séculos dos séculos” (1.18). Os propósitos de Deus para a história podem se concretizar somente com base na morte e ressurreição de Cristo.

sete chifres. Chifres freqüentemente representam poder (Sl 89:17; 92:10; Dn 7:8; 8:3). Neste caso, representam o poder do Espírito de Cristo pleno de vida eterna (Jo 3:34; Rm 8:11; 1Co 15:45).

sete espíritos de Deus. Ver nota em 1.4.

* 5.9 toda tribo, língua, povo e nação. Na batalha espiritual, tanto Deus como Satanás reivindicam fidelidade em escala universal (7.9; 10.11; 11.9; 12.5; 13.7; 14.6,8; 15.4; 17.15; 18.3; 19.15; 20.3). Através do mérito e poder do sacrifício de Cristo, os propósitos de Deus serão realizados, cumprindo a promessa feita a Abraão de abençoar todas as nações (7.9-17; 21:24-27; Gn 12:3; 22.18; Is 60:1-5).

*

5.10 reino e sacerdotes. Ver nota em 1.6.

*

5.11-14 Louvores que começaram nos círculos internos da adoração ao redor do trono agora se expandem até encherem o Universo.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
5:1 Na época do João, a escritura se fazia em cilindros, peças de papiros ou pergaminhos de dez metros de comprimento, enrolados e selados com argila ou cera. O cilindro que João vê contém a lista total do que Deus tem reservado para o mundo. Os sete selos indicam a importância de seu conteúdo. foram colocados através de todo o cilindro, de modo que ao romper-se um, pode-se ler mais do cilindro que revela outra frase do plano de Deus para o fim do mundo. Só Cristo é digno de abrir o livro e desatar seus selos (5.3-5).

5.1ss O capítulo 5 continua concentrando-se no céu, o que começou no capítulo anterior.

5:5 O Leão, Jesucristo, mostrou-se digno de abrir o livro e desatar os selos por ter levado uma vida perfeita de obediência a Deus, ao morrer na cruz pelos pecados do mundo e ressuscitar de entre os mortos para mostrar seu poder e autoridade sobre a maldade e a morte. Só Cristo venceu o pecado, a morte, o inferno e a Satanás mesmo; portanto, solo ao lhe pode confiar o futuro do mundo. "A raiz do Davi" se refere ao Jesucristo que veio da linhagem do Davi, e desta maneira cumpre a promessa do Messías no Antigo Testamento.

5:5, 6 Ao Jesucristo lhe descreve como Leão (símbolo de seu poder e autoridade) e como Cordeiro (símbolo de sua submissão à vontade de Deus). Um dos anciões convida ao João a que olhe ao Leão, mas quando o faz vê um Cordeiro. Cristo o Cordeiro foi o sacrifício perfeito pelos pecados de toda a humanidade; portanto, solo O pode nos salvar dos acontecimentos terríveis revelados no cilindro. Cristo o Cordeiro ganhou a maior das batalhas. Derrotou a todas as forças do mau mediante a cruz. Cristo o Leão dirigirá a batalha onde finalmente Satanás será vencido (19.19-21). Cristo o Leão é vencedor pelo que já fez o Cordeiro. Participaremos de sua vitória não devido a nosso esforço ou bondade mas sim porque O prometeu vida eterna a todos os que acreditam em seu nome.

5:6 João vê o Cordeiro "como imolado". As feridas do Cordeiro são as que foram infligidas no corpo do Jesus durante seu julgamento e crucificação (veja-se Jo 20:24-31). Jesus foi chamado o Cordeiro de Deus pelo João o Batista (Jo 1:29). No Antigo Testamento, ofereciam-se os cordeiros para cobrir os pecados. O Cordeiro de Deus morreu como o sacrifício supremo por todos os pecados (vejam-se Is 53:7; Hb 10:1-12, Hb 10:18).

5:6 Os chifres simbolizam fortaleza e poder (vejam-se 1Rs 22:11, Zc 1:18). Embora Cristo é um cordeiro expiatório, em nenhuma forma é débil. Morreu, mas agora vive na fortaleza e o poder de Deus. Em Zc 4:2-10 se comparam os olhos com os sete abajures e o Espírito.

5:9, 10 Pessoas de todas as nações estão elogiando a Deus diante de seu trono. A mensagem de salvação não está limitado a uma cultura, raça nem nação específica. Tudo o que vai a Deus arrependido e com fé é aceito pelo e será parte de seu reino. Não permita que os prejuízos nem as tendências impeçam que você fale de Cristo a outros. Cristo acolhe a todas as pessoas em seu reino.

5:9, 10 A canção do povo de Deus elogia a obra de Cristo. O (1) foi imolado, (2) comprou-os com seu sangue, (3) reuniu-os em um reino, (4) fez-os sacerdotes, e (5) escolheu-os para reinar sobre a terra. Jesucristo já morreu e pagou a penalidade pelo pecado. O nos congrega agora em seu reino, nos fazendo seus sacerdotes, e no futuro reinaremos com O. Adore e elogie a Deus pelo que tem feito, o que faz e o que fará em favor de todos os que confiam no. Quando nos dermos conta do futuro glorioso que nos aguarda, acharemos as forças para confrontar as dificuldades pressente.

5:10 A canção dos crentes elogia a Cristo por levá-los a seu reino e convertê-los em reis e sacerdotes. Embora agora nos despreze e sejamos objeto de brincadeira por nossa fé (Jo 15:17-27), no futuro reinaremos sobre toda a terra (Lc 22:29-30). A morte de Cristo fez que todos os crentes chegassem a ser sacerdotes de Deus, os canais de bênção entre Deus e a humanidade (1Pe 2:5-9).

5:11 Os anjos são seres espirituais criados Por Deus que ajudam no desenvolvimento de sua obra na terra. Trazem mensagens (Lc 1:26-28), protegem ao povo de Deus (Dn 6:22), oferecem fôlego (Gn 16:7ss), dão direção (Ex 14:19), trazem castigo (2Sm 24:16), patrulham a terra (Ez 1:9-14) e brigam contra as forças do mal (2Rs 6:16-18, Ap 20:1). Há anjos bons e maus (Ap 12:7), mas como os anjos maus se aliaram com Satanás, têm grandemente menos poder e autoridade. Por último, a função principal dos anjos bons será oferecer louvor contínuo a Deus (veja-se também 19:1-3).

5:14 A cena do capítulo 5 nos mostra que solo o Cordeiro, Jesucristo, é digno de abrir o cilindro (os acontecimentos da história). O retém, não Satanás. Jesucristo tem o controle da situação e só O é digno de pôr em ação os acontecimentos dos últimos tempos.

ACONTECIMENTOS EM APOCALIPSE DESCRITOS EM OUTRAS PASSAGENS DA BÍBLIA

Outra referência Referência em Apocalipse

Ez 1:22-28: Ez 4:2-3; Ez 10:1-3

Arco íris resplandecente ao redor do trono de Deus

Is 53:7: Is 5:6-8

apresenta-se a Cristo como um Cordeiro

Salmo 96: Is 5:9-14

Novo cântico

Zc 1:7-11; Zc 6:1-8: Zc 6:1-8

Cavalos e cavaleiros

Is 2:19-22: Is 6:12; Is 8:5; Is 11:13

Terremoto

Jl 2:28-32; At 2:14-21: At 6:12

A lua se volta como sangue

Mc 13:21-25: Mc 6:13

Estrelas caem do céu

Is 34:1-4: Is 6:14

Os céus se enrolam como pergaminhos

Sf 1:14-18; 1Ts 5:1-3: 1Ts 6:15-17

A ira de Deus da que ninguém pode escapar

Jr 49:35-39 : 7:1

Quatro ventos de julgamento

Lc 8:26-34: Lc 9:1-2; Lc 17:3-8

O poço do abismo

Joel 1:2-2:11: 9:3-11

Praga de lagostas

Lc 21:20-24: Luk 11:1,2

Pisarão a cidade Santa de Jerusalém

Zacarías 4: Lc 11:3-6

Dois olivos como testemunhas

Daniel 7: Lc 13:1-10

Uma besta que sai do mar

2Ts 2:7-14: 2Ts 13:11-15

Sinais prodigiosos e milagres efetuados pela besta maligna

Jr 25:15-29 : Jr 14:9-12

O cálice da ira de Deus

Is 21:1-10: Is 18:2-3

Queda de "Babilônia"

Mt 22:1-14: Mt 19:5-8

As bodas do Cordeiro

Ezequiel 38:39: Mt 20:7-10

Conflito com o Gog e Magog

Jo 5:19-30: Jo 20:11-15

Julgamento das nações

Ez 37:21-28: Ez 21:3

Deus vive entre os seres humanos

Is 25:1-8: Is 21:4

Nossas lágrimas serão enxutas para sempre

Gn 2:8-14: Gn 22:1-2

Arbol da vida

1Co 13:11-12: 1Co 22:3-5

Veremos deus cara a cara

Dn 7:18-28: Dn 22:5

Os crentes reinarão com Deus para sempre


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
D. DO LIVRO FECHADO (5: 1-4)

1 E vi na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, bem selado com sete selos. 2 E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? 3 E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para Ec 4:1 E eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno para abrir o livro, nem olhar para ele:

A visão de João continua a seguir o padrão da visão de Ezequiel em suas linhas gerais. Ezequiel viu uma mão estendida, segurando dentro de "um rolo de um livro", o que lhe foi dito para comer (Ez. 2: 9-3: 1 ). João viu um livro na mão de Deus sentado em um trono. Foi um biblion , um documento escrito, que, no tempo de João teria sido um rolo de papiro ou roll. A forma de livro (codex), não foi colocado em uso até que após esse tempo, provavelmente por escritores cristãos. Papyrus foi feita a partir da medula de um junco de altura que cresceu principalmente no vale do rio Nilo, no Egito, e foi produzido por processos de mão-forjado em comprimentos padrão. Ele era escasso e caro e muitas vezes ambos os lados foram escritos sobre por razões de economia.

João percebeu duas coisas sobre este rolo: ele foi escrito na parte dianteira e traseira, e foi bem selado com sete selos . Esta vedação pode ter sido feito com sete cordas de nervos, ou com os selos de sete testemunhas. Mas, mais importante do que isso, as sete selos indicado o completo segredo que envolvia o conteúdo do rolo. Só Deus sabia o que estava escrito nele. Por que o sigilo? Porque os caminhos de Deus nunca pode ser conhecida pelo homem, exceto por meio de revelação, o homem não pode encontrar a vontade de Deus por seus próprios esforços. O rolo em questão era o rolo do destino do homem, especialmente no que foi revelado na abertura dos sete selos e em que se desenvolveu a partir deles.

O rolo logo se torna o centro da visão de João; na verdade, a finalidade para a qual foi dada a visão centros no roll. A não ser que o seu conteúdo pode ser divulgado, a visão até este ponto não tem sentido. Um anjo, um anjo forte , é ouvida a chorar por toda a terra para alguém que poderia ser considerado digno de quebrar os selos e abrir o livro. Sua busca aparentemente abrange toda a criação de Deus fora da área do trono que João viu. O anjo poderia recrutar os seres criados, mas não divindade. E a credencial para quebrar o selo não pode ser mera força ou força, mas a autoridade que acompanha merecimento e adequação. Para a tarefa de abertura é mais do que o corte de cordas ou vedantes; é o revelador e pôr em prática o plano da história de Deus, desde o presente até o fim.

Quando ninguém foi encontrado, João chorou, não apenas por curiosidade desapontado, mas porque sabia que só Deus tinha a resposta para os tempos de perigo, através do qual a Igreja foi passando. O choro de João nos diz que tudo durante a experiência de visão que ele teve de comando de suas faculdades naturais. Ele não estava completamente vencido, como se sua mente fosse uma folha de papel em branco sobre a qual impressões estavam sendo feitos. Sua escrita não foi como a reprodução de uma fita gravada nem o desenvolvimento de um negativo câmera. Ele era capaz de lembrar e pensar e organizar o que veio a ele com tanta força em sua visão.

E. O leão eo cordeiro (5: 5-7)

5 e um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos. 6 E vi no meio do trono e dos quatro seres viventes, e no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como se ele tivesse sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra. 7 E ele veio, e ele tira -la para fora do mão direita daquele que estava sentado no trono.

Pode-se supor que ele teria sido o anjo que vi João chorando e vieram para o consolar quem seria o mensageiro. Mas um anjo não seria de esperar para saber tanto o desgosto de pecado ou as alegrias da salvação. Neste ponto, um homem deve ser o mensageiro de Cristo. E assim, um dos anciãos anuncia que um que tem dois títulos foi encontrado para abrir o livro. Ele é o Leão que é da tribo de Judá ; este é um dos títulos do Messias, denotando força e autoridade. Ele também é o Raiz de Davi . Ambos são conceitos messiânicas do Antigo Testamento aplicadas a Cristo. Mas quando João olhou, uma forma muito diferente apareceu-o de um cordeiro e tinha sete chifres e sete olhos. Aqui são encontrados juntos idéias do Velho Testamento de um Messias que seria forte para governar, em paradoxo com um cordeiro que é levado ao matadouro (Is 53:7)

8 E, havendo tomado o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. 9 E cantavam um cântico novo, dizendo:

Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e compra fizeste a Deus com teu sangue homens de toda tribo, e língua, e povo e nação, 10 e fizeste-los para ser a nosso Deus um reino e sacerdotes; e teu reino sobre a terra.

11 E olhei, e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; eo número deles era dez mil vezes dez mil, e milhares de milhares; 12 dizendo com grande voz,

Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.

13 E a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e todas as coisas que neles há, estava dizendo:

Àquele que está assentado o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, ea honra, ea glória, eo domínio pelos séculos dos séculos.

14 E os quatro seres viventes diziam: Amém. E os anciãos prostraram-se e adoraram.

Mais uma vez os hinos esclarecer as representações simbólicas. Um culto de adoração irrompe entre os vinte e quatro anciãos e os quatro seres. Para o acompanhamento de harpa (s) , e flutuava na brisa celestial pelo incenso das orações dos santos, uma nova canção incha fora no ar. Ele é novo, porque o tema é novo, o mérito divino. O povo de Deus foram resgatados, eo Cordeiro é worthy- Digno és de tomar o livro, e de abrir os selos . Então lá se juntou ao coro a voz de muitos anjos ao redor do trono , em companhia com os quatro seres e os anciãos, canto

Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor .

Finalmente, toda a criatura em terra, mar e ar, junta-se juntos para proclamar bênção sobre ambos Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro:

Àquele que está assentado no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, ea honra, ea glória, eo domínio pelos séculos dos séculos .

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
Ap 5:0). Alguns estudiosos pensam que o pergaminho contém

os julgamentos relatados nos capítulos 6— 9. O fato de o pergaminho ser escrito dos dois lados evidencia que o destino do mundo pecaminoso está selado; nada mais pode ser
acrescentado ao pergaminho.
Temos de compreender o sistema judaico de propriedade de terra para entender essa cena. O homem que ficava pobre e tinha de vender sua terra ou a si mesmo podia ser redimido por um parente resgatador.

O relato de Rute baseia-se nessa lei; veja também Jr 32:6-24 e Levítico 25:23-25. Esse resgatador tinha de ser um parente próximo que estivesse disposto a comprar a propriedade e tivesse recursos para isso, vindo, assim, libertar o parente.

Toda a criação está sob a escravidão do pecado, de Satanás e da morte; porém, agora, Cristo, nosso Parente-Redentor, libertará a criação.

Deus deixa evidente que apenas Cristo pode redimir. Nenhum santo em glória, nenhuma pessoa sobre a terra, nenhuma alma no mundo da morte poderia pegar esse livro. Ninguém é digno para fazer isso. João chorou por várias razões: (1) ele ansiava por ver a criação livre da escravidão; (2) queria o cumprimento da promessaDt 4:1; (3) sabia que

nunca se cumpririam as promessas do Antigo Testamento para Israel, a menos que o livro fosse aberto. João compartilha o "gem[ido]" deRm 8:22-45. Um dos anciãos acabou

com suas lágrimas ao apontar para Cristo. O "Leão" (v. 5) leva-nos a Gênesis 49:8-10 e fala da realeza de Jesus na família de Davi. A "Raiz de Davi" refere-se à divindade dele, Aquele por meio de quem Davi veio (Is 11:1,Is 11:10). Cristo é digno de abrir o livro porque "venceu" (2:7,11,17,26, etc.), "conquistou" (6:2, NTLH); ou foi o "vencedor" (15:2). O Cordeiro

venceu (17:14)!

II. O Cordeiro morto (5:6-10)

João procurou um leão, mas viu um Cordeiro. O Leão e o Cordeiro mostram as duas ênfases das profecias do Antigo Testamento: Cristo, como Leão, conquista e reina; como

Cordeiro, morre pelos pecados do mundo. Não podemos separar o sofrimento e a glória (Lc 24:26; 1Pe 1:11) nem a coroa e a cruz. É digno de nota o fato de Apocalipse referirse

30 vezes a Cristo como Cordeiro.
Na verdade, poderíamos resumir a Bíblia na trilha do tema do cordeiro.

Em Gênesis 22:7, Isaque pergunta: "Onde está o cordeiro?", e João Batista responde: "Eis o Cordeiro deDeus" Jo 1:29). Agora, João escreve: "Digno és [o Cordeiro]". Veja também Êxodo 12 e Is 53:0). Isso não quer dizer que os cristãos sobre a terra têm acesso aos crentes que agora estão no céu. "Venha o teu reino" (veja Mt 6:10). As passagens 6:9-11 e 8:1-6 afirmam que, um dia, Deus responderá à oração de seu povo que sofreu perseguição e provação por causa da fé que confessam. Há centenas de anos, o

povo de Deus ora pelo retorno de Cristo e pela correção dos erros no mundo; um dia, Deus responderá a essas orações. A expectativa deles é de que "reinarão sobre a terra" (v.
10). Essa é outra prova de que, um dia, Cristo reinará sobre um reino real na terra. Veja 20:4.

III. As hostes proclamadoras (5:11-14)

Os anciãos entoam cânticos, mas os anjos "proclamam em grande voz".
A Bíblia não apresenta nenhuma evidência de que os anjos cantem.

38:7 afirma que, na criação, "rejubilavam todos os filhos de Deus [anjos]", não que Entoavam cânticos.

Lc 2:13-42 relata que os anjos do Natal louvaram a Deus "dizendo", não cantando. No céu, multidões de anjos juntaram as vozes em um grande clamor de louvor quando o Cordeiro pegou o livro, mas não cantaram. O cantar é um privilégio reservado aos santos do Senhor que vivenciaram a alegria da salvação.

Os anjos podem fazer muitas coisas que os santos não podem; todavia, não podem vivenciar a salvação nem entoar cânticos de louvor ao Cordeiro com os santos. Veja Ez 7:10 a respeito do número de anjos.

Apenas Cristo é digno de louvor.

É interessante contrastar essa doxologia com a vida terrena de Cristo. Seus inimigos disseram que merecia morrer Jo 19:7), porém os anjos dizem que é digno de louvor.

Os homens o acusaram de trabalhar por meio do poder de Satanás (Mt 12:24), todavia os anjos proclamam que é digno do poder. Ele merece todas as riquezas, apesar de se ter

feito pobre por nossa causa (2Co 8:9). Para o pecador, "a palavra da cruz é loucura" (1Co 1:18), mas para os anjos é sabedoria. Na terra, Jesus "foi crucificado em fraqueza" (2Co 13:4), mas, no céu, é proclamado "em grande voz" por seu poder.

Ele, embora desonrado na terra, foi honrado em glória. Hoje, ele é tanto o receptáculo como o doador de bênçãos.
Toda a criação se juntou para honrar ao Senhor Jesus Cristo após o louvor dos anjos. A expressão "toda criatura" sugere que toda a criação antecipa a redenção que virá quando,
por fim, Cristo derrotar o inimigo e estabelecer seu reino.

Compare o versículo 13 com Fp 2:10-50 e comCl 1:20. Toda a criação louva o Deus Pai e o Deus Filho; veja Jo 5:23.

Muitas pessoas dizem: "Adoro a Deus, mas não a Jesus Cristo". Ignorar Cristo é um insulto ao Pai. No céu, todo anjo e todo santo arrebatado honrarão e louvarão o Pai e o Filho.

Cristo está para abrir os selos do livro e derramar julgamento sobre o mundo. Tenha em mente o propósito duplo da tribulação: (1) punir as nações por seus pecados, principalmente pela forma como trataram 1srael; e (2) purgar Israel e preparar um remanescente crente para receber Cristo quando vier em glória (Ap 19:11). Os habitantes

da terra ignoram essa cena gloriosa que acontece no céu. Eles, como nos dias de Noé e de Ló, seguem seu caminho, e comem, e bebem, e ignoram as admoestações de Deus.
Por isso, o Cordeiro abrirá o livro, e o julgamento cairá sobre a terra. É muito importante que você seja salvo agora, enquanto ainda há oportunidade para isso.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
5.1 Livro. Lit. rolo, a única forma de livro conhecida naquela época. Este seria um pergaminho enrolado, fechado com selos. Simboliza os mistérios de Deus: um volume descrevendo os Seus planos, propósitos e obras. Selado com sete selos. O número de selos sugere que o livrinho era um testamento, conforme os costumes da época. O testamento cerrado era executado depois da morte do testador, perante as sete testemunhas que o selaram. Abria-se, lia-se, e cumpria-se aquilo que o testamento dispunha. Há aparente ligação com Ez 2:1-10; o conteúdo do rolo trata do futuro julgamento e da herança dos crentes em decorrência da morte de Jesus Cristo (1Pe 1:4). O plano divino já tinha sido feito de maneira irrevogável. Quebrando-se os selos, prontifica-se para o desenrolar dos acontecimentos. Só Cristo controla e dá significado à história.

5.5,6 Os títulos usados aqui são messiânicos. Vinculam a obra de Cristo às profecias do AT (conforme Gn 49:9; Is 11:7). O Leão simboliza a majestade e a realeza soberana do Messias conquistador (Is 11:2-23). O Cordeiro simboliza o Messias sofredor, o Servo de Jeová que pela Seu sangue remove o pecado do mundo (Is 53:0 Jo 1:29). Ninguém conhece todo o conteúdo dos propósitos de Deus que ainda são para desenrolar, a não ser o próprio Cristo, pois é Ele que vai levar a efeito entre os homens aquilo que Deus destinou após Sua exaltação (Mt 24:36; He 1:3). • N. Hom. Cristo, o Vencedor:
1) Venceu a morte (4.9; 5.6; 6.2);
2) Venceu a hostilidade do mundo (Conforme Is 53:3 com Ap 5:9, Ap 5:12);
3) Venceu os corações dos Seus seguidores (6.2);
4) Conquistará o mundo inteiro (6.16; 19.16; 20.4. Conforme 1Co 15:24, 1Co 15:25).

5.9 Novo cântico. Um cântico de louvor do Cordeiro que pela morte e ressurreição foi apontado Cabeça da nova humanidade (He 2:9-58). Nos salmos o povo de Deus é conclamado a cantar um cântico novo (33.3, 98.1, 144.9, 149.1). O quarto capítulo termina com a canção da Criação, e o quinto termina com a do Nova Criação, que abrange redimidos de todas as nações e povos, mesmo aqueles que na época de João não tinham sido evangelizados. Com o teu sangue. A morte de Cristo na cruz é a base da Redenção, da restauração, da criação e da exaltação do Filho vitorioso (Mt 20:28; 1Co 6:20; 1Pe 1:18-60; Ap 14:3-66). Para Deus. Cristo redime os homens para a glória de Deus (Ef 1:1-49).

5.10 Reino e Sacerdotes. Conforme 1.6n.

5.14 Adoraram. Deus entronizado na glória, e o Cordeiro que é Cristo, são de igual modo adorados (Fp 2:9-50), que revela a unidade do Pai e do Filho.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 1 até o 14

2) “Digno é o Cordeiro” (5:1-14) v. 1. um livro em forma de rolo, escrito de ambos os lados: Esse é o rolo do destino contendo a “revelação” Dt 1:1, mas o seu conteúdo deve continuar um mistério, e não uma revelação, até que lhe seja tirado o selo. O fato de que contém escrita tanto do lado externo quanto do interno pode sugerir a amplitude da revelação que contém; mas é mais provável que a escrita externa seja uma cópia ou resumo da parte interna. A escrita interna é o documento legal, e somente quando for exposto e lido pode o seu conteúdo ser executado de forma válida, selado com sete selos: Como um testamento ou outro instrumento oficial da lei romana, que precisava ser selado por sete testemunhas. Os selos podiam ser quebrados legalmente por alguém com a devida autoridade para fazê-lo. Nessas condições, a pessoa autorizada a quebrar o selo vai ser caracterizada por isso mesmo como senhor da história e senhor do destino do mundo. v. 4. Eu chorava muito: E tinha razão para isso, pois, a não ser que os selos fossem rompidos e o rolo aberto e lido, o propósito divino de juízo e bênção para o mundo continuaria inatingido. No início, o homem foi apontado vice-rei de Deus sobre o mundo (Gn 1:26,28Sl 8:6ss), mas se mostrou inadequado para com essa sua responsabilidade. Agora o “homem adequado” aparece, “e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos” (Is 53:10). 

v. 5. um dos anciãos me disse: Conforme 7.13 acerca de um desses príncipes-anjos agindo como guia ou intérprete de João. o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi: Dois títulos do Messias davídico; o primeiro está fundamentado em Gn 49:9, e o segundo (cf 22,16) em Is 11:10, em que o príncipe vindouro da casa de Davi é chamado de “tronco de Jessé” (conforme Is 11:1;Is 53:2). venceu para abrir o livro\ A vitória de Cristo na cruz, embora no momento parecesse derrota, garantiu o cumprimento do propósito de Deus no mundo. v. 6. vi um Cordeiro, que parecia ter estado morto-, E paradoxal que o vencedor anunciado como um leão seja visto como um cordeiro morto. Somente nos escritos joaninos do NT o título “Cordeiro” é aplicado a Jesus. Em Jo 1:29,Jo 1:36, João Batista o chama de “cordeiro (gr. amnos) de Deus” — primeiramente (em vista da ênfase pascal da narrativa da Páscoa em João) com relação à vítima da Páscoa (conforme o símile em 1Pe 1:19), embora uma alusão a Is 53:7 (e talvez a Gn 22:8) também possa ser reconhecida. Em Apocalipse, a referência é primeiramente ao “cordeiro [...] levado para o matadouro” (o fato de que Apocalipse usa o gr. amion em vez de amnos não tem grande importância aqui). Mais tarde em Apocalipse, “o Cordeiro” se torna um título permanente de Cristo sem ênfase sacrificial; assim, em 7.17 o Cordeiro é o pastor e em 19.7ss; 21.9ss é o noivo, cuja noiva é a cidade. Aqui, no entanto, a conotação de sacrifício é essencial; o sacrifício de Cristo é sua vitória. O momento é o da sua aparição no céu, vindo recentemente do sofrimento e do triunfo da cruz. no centro do trono-. Visto que o Cordeiro ainda não subiu ao trono, talvez seja melhor traduzir como a RSV: “entre o trono e os quatro seres viventes” (conforme ARC).

Ele tinha sete chifres e sete olhos-. Denotando plenitude de poder e sabedoria, os sete espíritos de Deus-, Conforme 1.4. enviados a toda a terra-, Conforme Zc 4:10b. v. 8. Cada um deles tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso-. Essa frase é uma referência somente aos anciãos, que são as orações dos santos-, Conforme 8.3,4. Os anciãos realizam funções sacerdotais no céu. v. 9. eles cantavam um cântico novo-. Novo em comparação com o cântico antigo da criação em 4.11 (conforme 38:7). Tu és digno...-. Os lemas de chegada com que eram saudados os imperadores romanos incluíam expressões como “Digno és tu” e “Digno é ele de herdar o reino”; mas somente um é digno de exercer a soberania sobre o mundo, e ele obteve esse direito por sua obediência e seu sangue, compraste para Deus gente...-. Os anciãos não são objetos da redenção, como é sugerido pela leitura inferior da VA (“nos compraste”) — inferior apesar de sua presença no Códice Sinaítico (que é um tanto impreciso em Apocalipse).

Assim, no v. 10 leia-se (dessa vez com o apoio do Sinaítico): Tu os (não “nos”) constituíste reino e sacerdotes-, Conforme 1.6. e eles reinarão sobre a terra-, A evidência textual é dividida quase igualmente entre essa leitura e o tempo presente (RV: “eles reinam sobre a terra”). A segunda leitura ressalta que, mesmo enquanto estão sofrendo perseguição na terra, os crentes já foram feitos “reino e sacerdotes” para Deus, reproduzindo aqui na terra a. adoração eterna no céu. A primeira leitura aponta para o seu reinado vindouro com Cristo (20.4); por isso J. N. Darby traz: “eles vão reinar sobre a terra” (como a maioria das versões em português; em contraste com “na terra”), i.e., a partir do céu. v. 11. milhares de milhares e milhões de milhões-, Conforme Ez 7:10. O hino de louvor ao Cordeiro é cantado em círculos cada vez mais amplos; depois dos anciãos é cantado por todas as hostes celestiais (v. 11,12) e depois delas por toda a criação (v . 13; Fp 2:9-50), enquanto o louvor da criação a Deus e ao Cordeiro é selado pela palavra e pelo ato de adoração daqueles que estão mais próximos do trono divino (v. 14).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 17

II. O Livro dos Sete Selos e os Acontecimentos Terrestres que Anuncia. 4:1 - 6:17.

Embora hajam alguns elementos escatológicos no retrato de Cristo no primeiro capítulo, e alguns elementos preditivos nas cartas às sete igrejas, mas não se estendendo ao fim dos tempos, a porção verdadeiramente profética do Apocalipse começa com a seção que vamos agora examinar. Conforme observamos na 1ntrodução, a pane maior desta seção é de natureza introdutória, pois a cena registrada nos capítulos Ap 4:1 e 5 é celeste. Na verdade, predições sobre acontecimentos futuros distantes não começam até o capítulo 6. João vê agora uma porta abrindo-se no céu, e ouve uma voz dizendo: "Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer". (Para outras ocasiões em que o céu se abriu, veja Ez 1:1; Mc 1:10; Jo 1:51). Muitos comentadores colocam o "arrebatamento" da Igreja entre os capítulos Ap 3:1 e 4 deste livro, mas visto que o texto propriamente dito silencia sobre o assunto, pergunta-se se seria sábio discutir o assunto a esta altura.


Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 6 até o 7

6,7. Não é sem grande significação que a obra redentora de Cristo está revelada como de importância preeminente no pensamento destas criaturas celestiais e no programa de Deus a ser consumado neste livro. A palavra que aqui foi traduzida para morto (v. Ap 5:6) só aparece aqui, nos versículos 9:12 e em Ap 13:8. "É o 'sangue' mais do que a 'morte' que dá a idéia do sacrifício; pois pode-se morrer sem ser morto e ser morto sem que seja feito um sacrifício" (R.C.H. Lenski, The Interpretation of St. John's Revelation, in loco).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
Ap 5:1

O vidente continua a descrever o que ele via: concernente ao livro selado com sete selos (vers. 1), escreve Zahn, "A própria palavra biblion permite várias interpretações, porém, para os leitores de então, foi designado além da possibilidade de erro pelos sete selos da parte de fora. Da mesma maneira como na Alemanha, antes da introdução de ordens de dinheiro, todo o mundo sabia que continha dinheiro a carta que era selada com cinco selos, assim o membro mais simples das igrejas asiáticas sabia que um biblion segurado com sete selos era um testamento. Quando um testador morria, era trazido o testemunho e, quando possível, aberto na presença das sete testemunhas que o selaram; isto é, era desselado, lido em voz alta e executado... O documento com sete selos é o símbolo da promessa de um futuro reino. A disposição há muito tempo ocorreu e era documentada e selada, porém ainda não era executada... Quanto à abertura dos selos, o ponto de comparação não é tanto que ninguém sabia do conteúdo da vontade de Deus, como ele ainda aguardava a concretização. Ninguém é autorizado a abrir o testemunho senão o Cordeiro; o Cristo que há, de voltar abrirá o testemunho de Deus e executá-lo-á" (Introduction to the New Testament, Vol. III, págs. 393 e segs.). O anjo precisa ser forte (2), desde que a sua voz tem que ser ouvida através do céu, da terra e da esfera dos mortos (3). Debaixo da terra significa Hades (cfr. Ef 4:9; Fp 2:10). O Leão da tribo de Judá (Gn 49:9), a raiz de Davi (Is 11:1-23), ganhou a vitória para todo o tempo, em virtude da sua morte e ressurreição, a fim de abrir o livro e desatar os seus sete selos (5). A redenção feita por Cristo tinha em vista o estabelecimento em poder do reino de Deus. A descrição do Cordeiro (6) combina dois usos mui diferentes desta figura no pensamento hebraico. Ele estava como havia sido morto e assim nos lembra do cordeiro imolado de Is 53:7; Jesus é o Servo; sofrendo em inocência por causa dos homens. Por outro lado, o cordeiro tem sete pontas; uma ponta no Velho Testamento simboliza poder (Sl 75:4-19) e dignidade real (Zc 1:18); Jesus tem poder real em medida completa (O significado de sete); pela sua vitória Ele cumpre a esperança do Judaísmo que um Cordeiro-Guerreiro se erguesse e redimisse a Israel dos seus inimigos (ver Tes. Simeão 19.8). A natureza da vitória redentora de Cristo, contudo, era muito diferente das expectações correntes dos judeus. Observa-se que o Cordeiro uma só vez imolado possui os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra (6). Cfr. Jo 16:7 e segs. No Velho Testamento os sete olhos (significando onisciência) pertencem a Jeová (Cfr. Zc 4:10). Ainda que os quatro seres viventes se prostrem em adoração com os vinte e quatro anciãos, parece que somente estes têm as harpas e salvas de ouro cheias de incenso (8). A natureza angélica dos anciãos é confirmada pela descrição do seu oferecimento das orações dos santos; no Judaísmo esta tarefa é feita pelos arcanjos (ver Tobias 12.15; Test. Levi 3.7). Os seres viventes e os anciãos cantam um novo cântico (9), porque Cristo abriu uma nova era pela sua obra redentora e dentro em breve consumará a sua vitória no reino triunfante de Deus, Cfr. Is 42:9-23, que fala do novo cântico num contexto semelhante. A redenção é vista como uma compra, ao preço da vida de Cristo, uma redenção do poder escravizador e hostil do pecado. Não devemos insistir na figura a ponto de responder, ou mesmo postular, a pergunta, "A quem foi pago o preço?". Não era para se fazer nunca aquela pergunta. Note-se nos vers. 9 e 10, "...compraste para Deus homens... e os fizeste reis e sacerdotes...". Ser "um reino e sacerdotes" era a vocação de Israel (Êx 19:6), um privilégio dado também à Igreja (1Pe 2:9). Uma versão segue a mais difícil, e por conseguinte a mais provável, interpretação da segunda parte de vers. 10, "eles reinam (não reinarão) sobre a terra". Possivelmente isto sugira a noção que cristãos, não dignidades imperiais, são os verdadeiros soberanos da terra até mesmo nesta dispensação. Mais provavelmente seja uma referência proléptica ao reino milenário dos santos (ver Ap 20:4-66), e nesse caso errôneo é considerar o milênio como o reino de somente os mártires ressurretos, pois esta referência abrange a Igreja toda. As multidões angélicas agora levantam suas vozes no cântico de louvor ao Cordeiro (11-14; cfr. Ez 7:10). A doxologia se refere ao poder e às bênçãos recebidas por Cristo no início do seu reino messiânico (ver Ap 11:17). Toda a criação no céu, na terra, no mar e no hades (13) unem suas vozes à hoste de anjos e arcanjos. Eles cantam o louvor, não somente do Cordeiro, nem de Deus somente, mas de Deus e do Cordeiro conjuntamente. A posição exaltada de Cristo em relação a Deus e ao universo não podia ser mais claramente defendida.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 1 até o 14

12. 
A visão do Cordeiro ( Apocalipse 5:1-14 )

Eu vi na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. E vi um anjo forte, bradando com grande voz: "Quem é digno de abrir o livro e de romper os seus selos?" E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro nem de olhar para ele. Então eu comecei a chorar muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro nem de olhar para ele; e um dos anciãos me disse: "Pára de chorar, eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu de modo a abrir o livro e os seus sete selos." E eu vi no meio do trono (com os quatro seres viventes) e os anciãos um Cordeiro em pé, como se morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra. E Ele veio e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono. Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, cada um segurando uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um cântico novo, dizendo: "Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos;. Porque foste morto, e comprado por Deus com seus homens de sangue de toda tribo, língua, povo e nação Você tê-los feito para ser um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra ". E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, honra, glória e louvor." E a toda criatura que está no céu e na terra e debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, dizerem: "Àquele que está sentado no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, honra e glória e poder pelos séculos dos séculos ". E os quatro seres viventes diziam: "Amém". E os anciãos prostraram-se e adoraram. ( 5: 1-14 )

Ao longo da história tem havido muitos pretendentes ao trono de terra que têm procurado para conquistar e dominar o mundo. O primeiro e mais poderoso e notório usurpador era Satanás. Depois de sua rebelião contra Deus foi esmagado, ele e seus seguidores Angelicalais foram expulsos do céu ( Lc 10:18 ; Ap 12:3-4 ), e ele tornou-se o "deus deste mundo" ( 2Co 4:4. ) e de toda a criação ( Rom. 8: 19-22) almejamos.

Como esse momento se aproxima, Deus começa a se mexer. A frase que eu vi, ou "eu olhei," introduz as várias cenas descritas neste capítulo (cf. vv. 2 , 6 , 11 ), e salienta o status de João como uma testemunha ocular. Em sua visão, João viu na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. Deus estendeu a mão, como se fosse, e em que ele realizou um livro. Biblion ( livro não) se refere a um livro, no sentido moderno, mas a um pergaminho (cf. 06:14 ). Um pergaminho foi um longo pedaço de papiro ou animal pele, rolou de ambas as extremidades para o meio. Esses pergaminhos foram comumente usado antes da invenção do códice, ou livro de estilo moderno, que consiste em páginas quadrados unidos.

Enquanto vontades romanas foram selado com sete selos, este rolo não é uma vontade, mas a escritura ou contrato. Dr. Robert L. Tomé explica:

Esse tipo de contrato foi conhecida em todo o Oriente Médio, em tempos antigos e foi usado pelos romanos a partir da época de Nero por diante. O contrato completo seria escrito nas páginas internas e selado com sete selos. Em seguida, o conteúdo do contrato seria descrita brevemente na parte externa. Todos os tipos de transações foram consumado desta forma, incluindo-os contratos de casamento, contratos de aluguel e arrendamento, libertação dos escravos, contrato-bills, e títulos. O apoio também vem de práticas hebraicas. O documento hebraico que mais se assemelhavam este pergaminho era um título de domínio que foi dobrado e assinado, que exige pelo menos três testemunhas. A parte do texto seria escrito, dobrado e selado, com um testemunho diferente assinar em cada dobra. Um maior número de testemunhas significava que mais importância foi atribuído ao documento. ( Apocalipse 1:7: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1992], 378)

Jeremias 32 ​​é um bom exemplo do uso de tal documento. Nos últimos dias do reino do sul, pouco antes da queda de Jerusalém, primo de Jeremiah Hananeel aproximou-se dele. Hananeel estava desesperado para vender um campo que possuía na cidade natal de Jeremias de Anatote, não muito longe de Jerusalém. Hananeel sabia que uma vez que o exército babilônico conquistados (na verdade, os babilônios pode já ter ocupado a terra em questão; cf. Jr 32:2 ), comprou o campo, apesar da sua perda potencial como um sinal de que o cativeiro babilônico não seria permanente ( Jr 32:15. ). Jr 32:9 registra os detalhes de sua compra:

Eu comprei o campo que estava em Anatote de Hanamel, filho de meu tio, e pesei a prata para ele, dezessete siclos de prata. Eu assinado e selado a escritura, e apelou, em testemunhas, e pesei a prata na balança. Então eu tomei as escrituras de compra, tanto a cópia selada contendo os termos e condições e a cópia aberta; e eu dei a escritura da compra a Baruque, filho de Nerias, filho de Maaséias, à vista de Hanamel, filho de meu tio e à vista das testemunhas que assinaram a escritura da compra, antes de todos os judeus que estavam sentados na pátio da guarda. E eu ordenei Baruch na presença deles, dizendo: "Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Toma estas escrituras, este ato selado de compra e este ato aberto, e colocá-los em uma jarra de barro, para que possam durar um longo tempo. "" Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: 'casas, campos e vinhas voltará a ser comprado nesta terra'. "
O pergaminho João viu na mão de Deus é o título de propriedade da terra, que Ele dará a Cristo. Ao contrário de outros tais atos, no entanto, ele não grava o detalhe descritivo do que Cristo vai herdar, mas sim como Ele vai recuperar sua herança de direito. Ele vai fazê-lo por meio dos juízos divinos sobre a derramar-se sobre a terra ( 6: 1 e ss .). Enquanto o livro é um rolo de destruição e julgamento, ele também é um rolo de redenção. Ela conta como Cristo vai redimir o mundo do usurpador, Satanás, e aqueles homens e demônios que colaboraram com ele.Ezequiel descreve esse mesmo rolo na sua visão do céu: "E olhei, e eis que uma mão estava estendida para mim, e eis que um rolo de papel foi em quando ele estendeu-o diante de mim, estava escrito na frente e. volta, e escrito por ele eram lamentações, luto e consternação "( Ez. 2: 9-10 ).

O capítulo divide-se naturalmente em três seções: a busca de um digno, a seleção de um digno, ea canção de um digno.

A busca para o Valiosa One

E vi um anjo forte, bradando com grande voz: "Quem é digno de abrir o livro e de romper os seus selos?" E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro nem de olhar para ele. Então eu comecei a chorar muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro nem de olhar para ele; ( 5: 2-4 )

anjo forte (cf. 10: 1 ; 18:21 ) não é nomeado. Alguns identificá-lo como Gabriel, outros como Michael, mas desde que o texto não nomeá-lo, ele deve permanecer anônimo. Ele falou com uma voz alta para que sua proclamação penetraria a todos os cantos do universo. O anjo procurou alguém tanto digno e capaz de abrir o livro e de romper os seus selos. Quem, perguntou ele, tem a inata dignidade, virtuoso de caráter e do direito divino que o qualificaria para quebrar os selos? E quem tem o poder de derrotar Satanás e suas hostes demoníacas, para acabar com o pecado e seus efeitos, e para reverter a maldição sobre toda a criação?

Mas, como os ecos de seu grito recuam só há silêncio. Os poderosos arcanjos Miguel e Gabriel não respondeu. Incontáveis ​​milhares de outros anjos permanecer em silêncio. Todos os mortos justos de todas as idades, incluindo Abraão, Isaque, Jacó, José, Jó, Moisés, Davi, Salomão, Elias, Eliseu, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Pedro e os demais apóstolos, Paulo, e todos os outros da era da igreja, não diga nada. Ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro nem de olhar para ele. A pesquisa de todo o universo, do inferno para o céu e todos os pontos entre , vira para cima ninguém digno de abrir o livro.

Dominado pela tristeza e consternação com o rumo dos acontecimentos, João começou a chorar muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro nem de olhar para ele. Weep é de klaiō , a mesma palavra usada para descrever choro de Jesus sobre Jerusalém ( Lc 19:41 ), choro amargo de Pedro depois de trair o Senhor ( Lc 22:62 ). É, portanto, uma palavra que expressa a emoção forte, sem restrições. Esta é a única vez nas Escrituras que as lágrimas são vistas no céu (cf. 07:17 ; 21: 4 ). WA Criswell explica porque João chorou:

[Lágrimas de João] representam as lágrimas de todo o povo de Deus por todos os séculos. Essas lágrimas do apóstolo João são as lágrimas de Adão e Eva, expulsos do Jardim do Éden, como eles se curvaram sobre a primeira sepultura, como se dava de beber o pó da terra com suas lágrimas sobre o silêncio, ainda forma de seu filho , Abel. Essas são as lágrimas dos filhos de Israel no cativeiro como eles clamaram a Deus nas suas tribulações e escravidão. São as lágrimas dos eleitos de Deus através dos séculos como clamaram céu. Eles são os soluços e lágrimas que foram arrancadas do coração e da alma do povo de Deus como eles Observava seu silêncio morto, tal como se encontram ao lado de suas sepulturas abertas, como eles experimentam nas provações e sofrimentos da vida, tristezas e decepções indescritíveis. Essa é a maldição que o pecado colocou sobre bela criação divina; e esta é a condenação da mão de quem o detém, que usurpador, que intruso, que intruso, que alienígena, que estranho, que dragão, a serpente, que Satanás-diabo. "E eu chorava audivelmente," para o fracasso em encontrar um Redentor quis dizer que esta terra em sua maldição é expedido para sempre a morte. Isso significava que a morte, o pecado, a condenação e inferno deve reinar para sempre e sempre e a soberania de terra de Deus deve permanecer para sempre nas mãos de Satanás. ( Expositivo Sermões sobre a Revelação [Grand Rapids: Zondervan, 1969], 3: 69-70)

Pranto de João, porém sincero, era prematuro. Ele não precisa ter chorado, pois Deus estava prestes a entrar em ação. Da mesma forma, Jesus disse a viúva de Naim ( Lc 7:13 ) e aqueles chorando sobre a morte da filha do chefe da sinagoga ( Lc 8:52 ) que as suas lágrimas eram inadequados por causa do que Ele estava prestes a fazer. João chorou porque queria ver o mundo livrar do mal, do pecado e da morte. Ele queria ver Satanás vencido eo reino de Deus estabelecido na terra. Ele queria ver Israel salvo e Cristo exaltado. João sabia que o Messias tinha sido executado, Jerusalém foi destruída, eo povo judeu massacrados e dispersos. Ele sabia muito bem que a igreja enfrentou intensa perseguição e foi infectado com o pecado ( caps. 2-3 ). Tudo parecia, a partir de sua perspectiva, estar indo mal. Será que ninguém passo em frente para mudar isso? Havia ninguém vai desenrolar o pergaminho e resgatar a criação de Deus? Mas João não precisa ter chorado, porque a busca de um digno de abrir o livro estava prestes a terminar.

A eleição valiosa

e um dos anciãos me disse: "Pára de chorar, eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu de modo a abrir o livro e os seus sete selos." E eu vi no meio do trono (com os quatro seres viventes) e os anciãos um Cordeiro em pé, como se morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra. E Ele veio e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono. ( 5: 5-7 )

Porque as suas lágrimas eram inadequados, um dos anciãos disse a João para parar de chorar. Então, ele chamou a atenção de João para uma nova pessoa emergente na cena, que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi. Nenhum ser humano e nenhum anjo pode resgatar o universo, mas não há ninguém que possa. Esta pessoa, é claro, é o glorificado, exaltado Senhor Jesus Cristo, aqui descrita por dois de seus títulos messiânicos. O título que o Leão da tribo de Judá deriva a bênção de Jacó sobre a tribo de Judá dada em Gênesis 49:8-10 :

Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; filhos de teu pai se inclinarão para você. Judá é um leãozinho; da presa, meu filho, você tem ido para cima. Ele sofás, ele se deita como um leão, e como um leão, que se atreve a acordá-lo? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de autoridade dentre seus pés, até que venha Siló, e para ele será a obediência dos povos.

E da tribo de Judá como um leão viria um forte, feroz, e mortal governante, o Messias, Jesus Cristo ( He 7:14 ). Os judeus da época de Jesus o Messias esperado para ser poderoso e para libertá-los da mão pesada de seus opressores, naquele tempo os governantes romanos. Foi, em parte, porque Jesus não conseguiu fazer jus a essas expectativas que eles rejeitaram e mataram-no. Ele não tinha aspirações políticas (cf. Jo 6:15 ; Jo 18:36 ), nem ele usar seus poderes milagrosos contra os opressores romanos. Em vez disso, ele ofereceu um reino espiritual.

Tragicamente, os judeus mal interpretado completamente seu Messias. Ele é um leão, e vai rasgar e destruir seus inimigos. Mas Ele vai fazê-lo de acordo com seu calendário, não deles. Seu julgamento lionlike de Seus inimigos aguarda o dia ainda para o futuro que Ele escolheu-o dia que começa a se desdobrar em Apocalipse capítulo 5 .

Jesus também é visto aqui como o Root ou descendente de Davi (cf. 22:16 ; Jer 23: 5-6. ; 33: 15-17 ). Esse título messiânico deriva de Is 11:1 : "Então um tiro surgirá a partir do tronco de Jessé, e um ramo de suas raízes dará frutos ... Em seguida, ele virá no dia em que as nações se recorrer a a raiz de Jessé, que vai ficar como um sinal para os povos; e Seu lugar de descanso será glorioso ". À medida que as genealogias de Mateus 1 e Lucas 3 revelar, Jesus era um descendente de Davi, tanto em seu pai e no lado de sua mãe. Em Rm 1:3. ; Mt 12:23 ; Mt 15:22 ; 20: 30-31 ; Mt 21:9 ; Mt 22:42 ; Marcos 0:35 ).

Jesus é o único digno de receber o livro por causa de quem Ele é, o legítimo rei de lombos de Davi; o que Ele é, o Leão da tribo de Judá, com o poder de destruir seus inimigos; e também por causa do que Ele fez-He . superou Na cruz Ele derrotou o pecado ( Rm 8:3. ), e todas as forças do inferno ( Cl 2:15 ; 1Pe 3:191Pe 3:19. ). Os crentes são vencedores através de sua superação ( 13 51:2-14'>Colossenses 2:13-14 ; 1Jo 5:51Jo 5:5 ) .

Arnion ( Cordeiro ), o diminutivo de Arnos , refere-se a um pequeno cordeiro, um cordeiro ou animal de estimação. A imagem deriva da Páscoa, quando as famílias judaicas foram obrigados a manter o cordeiro sacrificial como um animal doméstico por quatro dias antes de sacrificá-la ( Ex. 12: 3-6 ). Enquanto cada cordeiro sacrificado sob a Antiga Aliança apontou para Cristo, Ele apenas é referido como um cordeiro, uma vez no Antigo Testamento ( 53 Isa:. 7 ). No Novo Testamento fora da revelação, ele só é chamado de cordeiro quatro vezes ( Jo 1:29 , Jo 1:36 ; At 8:32 ; 1Pe 1:191Pe 1:19. ). Mas em Apocalipse Ele aparece como o Cordeiro trinta e uma vezes.

Várias características indicam que este não era um cordeiro comum. Primeiro, ele foi de pé, vivo, em seus pés, mas olhando como se ele tivesse sido morto. As cicatrizes da ferida mortal este Cordeiro recebeu eram claramente visíveis; Ele ainda estava vivo. Apesar de demônios e os homens maus, conspirou contra ele e matou-o, Ele ressuscitou dentre os mortos, derrotando assim e triunfar sobre seus inimigos.

À primeira vista parece uma incompatibilidade desastroso para pit um cordeiro contra um dragão ( 12: 9 ) e as hordas de gafanhotos infernais ( 9: 3 ), rãs ( 16:13 ), e os soldados humanos ( 19:19 ) que seguem o dragão. Mas este Cordeiro é mais do que apenas uma oferta sacrificial dispostos para o pecado; Ele também é um leão e o "Rei dos reis e Senhor dos senhores" ( 19:16 ). Ele já derrotou Satanás ( 1Jo 3:8 ; Jo 16:11 ; Rm 16:20. ; He 2:14. ) e suas forças ( Cl 2:15 ; 1Pe 3:221Pe 3:22 ; 2Sm 22:32Sm 22:3 ; . Jr 4:13 Mic .)Sete, o número da perfeição, simboliza completa, o poder absoluto do Cordeiro. O Cordeiro na visão de João também teve sete olhos, novamente denotando onisciência perfeito e completo entendimento e conhecimento. Aqueles olhos, João observou, representou os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra. Como observado nas discussões Dt 1:4 , embora Daniel não menciona o livro:

Eu continuei olhando nas visões da noite, e eis que, com as nuvens do céu um como o Filho do Homem estava por vir, e Ele veio até o Ancião dos Dias e foi apresentado diante dele. E foi-lhe dado o domínio, glória e um reino, para que todos os povos, nações e homens de todas as línguas o adoraram. Seu domínio é um domínio eterno, que não passará; e Seu reino é um que não será destruído.
O One digno chegou a tomar de volta o que é seu por direito His.

A canção do Valiosa One

Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, cada um segurando uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um cântico novo, dizendo: "Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos;. Porque foste morto, e comprado por Deus com seus homens de sangue de toda tribo, língua, povo e nação Você tê-los feito para ser um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra ". E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, honra, glória e louvor." E a toda criatura que está no céu e na terra e debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, dizerem: "Àquele que está sentado no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, honra e glória e poder pelos séculos dos séculos ". E os quatro seres viventes diziam: "Amém". E os anciãos prostraram-se e adoraram. ( 5: 8-14 )

A aparência do Cordeiro como ele se move de tomar o livro causas elogiar a sair de todos os lugares do universo. O louvor acelera em um crescendo ascendente de culto como o oratório da redenção atinge o seu clímax. Para os dois doxologies majestosas do capítulo 4 são adicionados mais três no capítulo 5 . A explosão espontânea de adoração resulta da percepção de que a derrota tão aguardada do pecado, a morte, e Satanás está prestes a ser realizado, e do Senhor Jesus Cristo voltará a terra em triunfo e estabelecer o Seu reino milenar gloriosa. A maldição será revertida, o remanescente crente de Israel será salvo, ea igreja será honrado, exaltado, e concedeu o privilégio de reinar com Cristo. Toda a expectativa reprimida de milênios finalmente explode com a perspectiva de que está prestes a acontecer.

Quando eles começaram a sua canção de louvor e adoração, os quatro seres viventes e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Que eles oferecem a mesma adoração a Cristo para que eles fizeram para o Pai em 4:10 oferece prova convincente da divindade de Cristo , uma vez que só Deus deve ser adorado (cf. 19:10 ; Mt 4:10. ).

Depois que Jesus realizou a redenção ao levar o pecado na cruz, Deus o ressuscitou dentre os mortos, e exaltou a sua mão direita. Jesus recebeu de volta a glória Ele teve na presença do Pai antes da fundação do mundo ( Jo 17:5 ).

Mas, embora exaltado à mão direita do Pai, Jesus Cristo não é ainda totalmente reinante. Salmo 2:6-12 fala do dia futuro quando as regras de Cristo sobre a terra;

Mas, quanto a mim, eu tenho o meu Rei sobre Sião, meu santo monte. Eu certamente irá contar do decreto do Senhor: Ele me disse: "Tu és meu Filho, hoje te gerei Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os confins da terra.como sua possessão. Tu os quebrarás com uma vara de ferro, você deve quebrar-los como barro. " Agora, pois, ó reis, mostrar discernimento; tomar advertência, ó juízes da terra. Adorar o Senhor com reverência e se alegrar com tremor. Faça homenagem ao Filho, que Ele não fica com raiva, e você perecer no caminho, para a sua ira em breve poderá ser acesa.
Dr. Donald cinza Barnhouse observou certa vez que há quatro coisas fora do lugar no universo: a igreja, o que deve estar no céu; Israel, que deve estar vivendo em paz ocupando toda a terra prometida a ela; Satanás, que pertence ao lago de fogo; e Cristo, que deve estar sentado no seu trono reinando. Todos os quatro dessas anomalias serão corrigidas quando Cristo toma o livro da mão do pai.
Mas antes que ele começa a desenrolá-lo no capítulo 6 , vem o cântico de louvor no capítulo 5 . Como eles prostraram-se diante do Cordeiro, em adoração, João notou que cada um dos vinte e quatro anciãos estava segurando uma harpa e taças de ouro cheias de incenso , que são as orações dos santos. (A estrutura gramatical do texto grego parece indicar que só os mais velhos, e não as criaturas vivas, que detinham esses dois itens.) Harps foram frequentemente associados no Antigo Testamento com o culto (por exemplo, 2Sm 6:5. , 1Cr 15:20 , 1Cr 15:28 ; 1Cr 16:5. ; 2Cr 29:25 ; Sl 33:2 ; 92: 1-4 ; Sl 144:9 NVI) . Primeiro Crônicas 25: 1 registros que "Davi e os comandantes do exército, separou para o serviço alguns dos filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, que eram a profetizar com cítaras, harpas e címbalos "(cf. vv. 3 , 6 ). As harpas detidas pelos anciãos provavelmente simbolizam tudo de profecia, que culmina com os acontecimentos importantes sobre a ter lugar.

Além das harpas, os mais velhos também estavam segurando taças de ouro cheias de incenso. Estas taças de boca larga foram usadas no tabernáculo e no templo ( 1Rs 7:40 , 1Rs 7:45 , 1Rs 7:50 ; 13 12:12-14'>213 12:12-14'> Reis 12:13-14 ; 1Cr 28:171Cr 28:17. ; . 2Cr 4:222Cr 4:22 ; Jr 52:19. ; . Zc 14:20 ), onde foram conectadas com o altar. Eles simbolizavam o trabalho sacerdotal de intercessão pelo povo. Escritura associa outro lugar a queima de incenso com as orações dos santos no Sl 141:2 ; e Apocalipse 8:3-4 (cf. 6: 9-10 ). O incenso nessas bacias representa as orações dos crentes através dos tempos que a redenção profetizado e prometido de Deus da terra pode vir. Tomados em conjunto, as harpas e as bacias indicam que tudo o que os profetas sempre profetizou e tudo o que os filhos de Deus já rezou para finalmente está para ser cumprida.

Como os anciãos trouxe diante de Deus os desejos e as orações dos santos, eles cantaram um cântico novo. Uma vez que (com a possível exceção de 38:7. ; Ne 12:46. ; Sl 7:17. ; Sl 9:2 ; Ef 5:19. ) e anjos que falam dele (cf. 13 42:2-14'>Lc 2:13-14 ). Em toda a Escritura a nova música é uma canção de redenção ( Sl 33:3 ; Ap 14:3. ) para redimir os homens de toda tribo (descida) e língua (idioma) e pessoas (raça) e da nação (cultura) do mercado de escravos do pecado (cf. 1Co 6:20 ; 1Co 7:23 ; . Gl 3:13 ). Esses quatro termos aparecem juntos também em Ap 7:9 ) prenuncia naquele dia futuro, quando teremos acesso total a e perfeita comunhão com Deus. Durante o reino milenar, os crentes reinarão sobre a terra com Cristo ( 20: 6; 2Tm 2:12. ).

No versículo 11 , diz João, pela quarta vez no capítulo que ele viu alguma coisa. Quando ele olhou, ele ouviu a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares (cf. Dn 7:10 ). Para as vozes dos quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos estão agora adicionados os de inumeráveis ​​anjos. Myriad significa "dez mil", aparentemente o maior número para o qual os gregos tinham uma palavra. A frase miríades e miríades descreve uma série incontável.He 12:1 .

A grande anfitrião começou dizendo em alta voz (cf. Ne 9:4 ). Ele é digno de receber o reconhecimento por causa de Sua sabedoria e onisciência. Por todas estas coisas e todas as suas outras perfeições absolutas, Jesus Cristo é digno de toda honra e glória, e louvor.

Como o grande hino de louvor atinge um crescendo, a toda criatura que está no céu e na terra e debaixo da terra e sobre o mar, e todas as coisas neles junta. Esta declaração all-inclusive é uma reminiscência de Sl 69:34 : "Deixe o céu ea terra louvá-Lo, os mares e tudo que se move neles", e conclusão do verso dos Salmos: "Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor Louvado seja o Senhor." ( Sl 150:6 ).

Perdido em maravilha, amor e louvor, os quatro seres viventes só poderia manter dizendo: "Amém." Essa afirmação solene significa "Let 1t Be", "fazer acontecer" (cf. 1: 6-7 ). E os anciãos prostraram-se , mais uma vez , e adoraram.

Logo, este poderoso exército marcharia do céu para julgar, reunir os eleitos, e retornar com Cristo, quando Ele estabelece o Seu reino terreno. O palco está montado.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 5 do versículo 1 até o 14

Apocalipse 5

O rolo que está nas mãos de Deus — Ap 5:1

O livro divino do destino — Ap 5:2-4).

A ação de graças e o louvor do passado ressoam, agora, no cântico dos anjos.

O hino dos seres viventes e dos anciãos falava da obra de Jesus Cristo mediante seu morte; os anjos, agora, enumeram as posses de

Cristo em sua glória. Olhemo-los uma por uma. São sete grandes posses que pertencem ao Senhor ressuscitado.

  1. A ele pertence o poder. Paulo chama Jesus: "Cristo, o poder de

Deus" (1Co 1:241Co 1:24). Este é o fundamento da confiança na efetividade da obra de Cristo. Não é alguém que possa sonhar e nunca chegar a converter seu sonho em realidade. A Ele pertence o poder. Podemos dizer, triunfantes, com relação a Jesus Cristo: "Ele pode!".

  1. A Ele pertencem as riquezas. "Ainda que era rico, por nós fez— se pobre", diz Paulo (2Co 8:92Co 8:9). O póprio Paulo fala das "inescrutáveis riquezas de Cristo" (Ef 3:8). Não há promessa que

Jesus Cristo faça que não possua os recursos para fazê-la efetiva. Não há pretensão dela que não seja capaz de satisfazer. Não há petição que nós possamos lhe fazer que Ele não esteja em condições de escutar. A Ele

pertencem os recursos que são capazes de cumprir qualquer demanda.

  1. A Ele pertence a sabedoria. Paulo chama Jesus Cristo "a sabedoria de Deus" (1Co 1:241Co 1:24). Jesus Cristo possui a sabedoria

necessária para conhecer os segredos de Deus. Possui a sabedoria para conhecer o caminho, o modo de vida mais adequado segundo os propósitos de nosso Criador. NEle estão o conhecimento divino de Deus e o conhecimento prático de como solucionar os problemas da vida.

  1. A Ele pertence a força. Cristo é capaz de desarmar os poderes do mal, Ele é Aquele que pode derrocar a Satanás (Lc 11:22). Não há situação da que Ele não possa sair triunfante. Sua força é suficiente para vencer a todos os poderes que lhe opuserem resistência.
    1. A Ele pertence a honra. Chegará o dia quando tudo joelho se dobrará diante dEle, e toda língua confessará que Ele é o Senhor (Fp 2:11). Estará entronizado no coração de todos os homens.

Uma das coisas estranhas é que em nossos dias até os que não são cristãos confessam que nos ensinos de Cristo está a única esperança para o mundo em que vivemos.

  1. A Ele pertence a glória. Conforme diz João: "Vimos sua glória, glória como do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1:14). A glória pertence por direito próprio a Deus e somente a

Deus. Dizer que Jesus Cristo possui a glória equivale a dizer que é divino, e que compartilha os privilégios e direitos de Deus.

  1. A Ele pertence o louvor. Esta é a culminação inevitável de tudo

o que antecede. Jesus Cristo possui todas estas coisas, e todas e cada uma delas Ele as emprega para servir aos homens por quem viveu e morreu. Não se aferra a suas posses, não as usa para seu próprio beneficio mas sim as derrama no serviço dos homens. E, portanto, elevam-se para com Ele os louvores de todos os redimidos, sua gratidão por tudo o que ele tem feito por eles. É a única coisa que podemos dar a Ele, que possui tudo, a nós mesmos que somente possuímos a Ele.

O CÂNTICO DE TODA A CRIAÇÃO

13 66:5-14'>Apocalipse13 66:5-14'> 13 66:5-14'>5:13-14

Agora o coro se amplia até o ponto de não poder ser maior, porque alcança até os limites do universo, abrangendo à totalidade de tudo o que

é criado. O mundo inteiro se eleva num só cântico prazeroso de louvor ao Cordeiro. Devemos notar um detalhe muito significativo. Neste cântico de louvor Deus e o Cordeiro são reunidos. Ambos o recebem,

ambos o compartilham. Nada poderia mostrar melhor a sublimidade da concepção que João tinha de Jesus Cristo. No louvor da criação Deus e Jesus Cristo são postos lado a lado.

Na canção em si há duas coisas que merecem ser sublinhadas.

As criaturas que estão no céu somam seu louvor. Quem são estas? Deram-se várias respostas a esta pergunta, e cada uma tem algo de belo que agregar ao quadro total. Sugeriu-se que se faria referência, deste

modo, às aves que sulcam o céu; o canto das aves é, por si mesmo, um cântico de louvor. Sugeriu-se, também, que estas criaturas seriam o Sol, a Lua e as estrelas; os corpos celestiais, em seu constante brilho, dia e

noite, são sem dúvida um cântico de louvor a Deus, o Criador. Sugeriu— se, também, que nesta frase se inclui toda criatura possível que habitam os céus: os quatro seres viventes, os vinte e quatro anciãos, os anjos e

toda outra criatura celestial. Possivelmente o melhor seja não fazer um esforço por delimitar o conteúdo desta frase: deixemo-la aberta para que inclua e contenha tudo.

As criaturas que estão debaixo da terra também adicionam seu louvor. Isto pode significar somente os mortos que estão no Hades. Estamos perante uma concepção totalmente nova. A idéia do Antigo

Testamento é que os mortos, os que baixaram ao fosso, os que sobrevivem pela metade no Sheol, estão totalmente separados de Deus e dos homens, vivendo uma existência cinza, fantasmal, sombria. "Porque na morte não há memória de ti; no Sheol, quem te louvará?" (Sl 6:5;

veja-se também Sl 30:9, 88:10-12 e Is 38:18). Aqui, no

Apocalipse, temos uma visão que apaga toda essa tristeza. Nem sequer os mortos estão para além do Reinado de Jesus Cristo. Mesmo além da morte se eleva o coro que canta seu louvor.

A imagem que nos apresenta esta passagem é a do universo inteiro que se une num cântico de louvor a Deus e Jesus Cristo. Nas Escrituras

encontramos imagens muito belas do louvor a Deus pela natureza. Temos, por exemplo, o Salmo 148, no Antigo Testamento. Mas a mais nobre de todas as canções de louvor está em um dos livros apócrifos. No

Antigo Testamento em grego há um agregado ao livro de Daniel. Chama-se "o Cântico dos Três Jovens", cantado por Ananias, Azarias e Misael, que são os nomes gregos de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego,

antes de entrar na fornalha ardente. É um dos poemas mais belos no mundo, e citaremos por extenso a parte em que convocam à natureza a louvar a Deus [Dn 3:57-88, Bíblia de Jerusalém]:

Vós, todas as obras do Senhor, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre.

Anjos do Senhor, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Ó céus bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

E vós, todas as águas acima dos céus, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!
Vós, todas as potências todas do Senhor, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Sol e Lua, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre! Estrelas do céu, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Todas as chuvas e orvalhos, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Todos os ventos , bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre! Fogo e calor, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Frio e ardor, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Orvalhos e aguaceiros, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Gelo e frio, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre! Geadas e neves, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre! Noites e dias, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre! Luz e trevas, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Relâmpagos e nuvens, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Que a terra bendiga o Senhor:
que ela o louve e o exalte para sempre!

E vós, montanhas e colinas, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Tudo o que germina sobre a terra, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Vós, ó fontes, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre! Mares e rios, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Grandes peixes e tudo o que se move nas águas, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Vós, todos os pássaros do céu, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Todos os animais selvagens e domésticos, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

E vós, ó filhos dos homens, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Tu, Israel, bendize o Senhor: louva-o e exalta-o para sempre!

Vós, sacerdotes do Senhor, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Vós, servos do Senhor, bendizei o Senhor:

louvai-o e exaltai-o para sempre!

Vós, espíritos e almas dos justos, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Vós, santos e humildes de coração, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

E vós, Ananias, Azarias, Misael, bendizei o Senhor: louvai-o e exaltai-o para sempre!

Em muito íntimo paralelo com estas palavras está o hino que conhecemos como Cântico de São Francisco [Cântico Novo (Methopress, Buenos Aires), tradução de José Míguez Bonino.]:

Ó criaturas do Senhor, cantai com melodiosa voz. Louvai-o, aleluia.

Ó ardente Sol com seu fulgor, ó Lua de suave esplendor. Louvai-o, louvai-o. Aleluia, aleluia, aleluia.

Ó vento veloz, potente avalanche, nuvens do claro céu azul. Louvai-o, aleluia.

Ó suave e dourado amanhecer; teu manto noturno ao estender. Louvai-o, louvai-o. Aleluia, aleluia, aleluia.

Ó fontes de água de cristal, a vosso criador cantai. Louvai-o, aleluia.

Ó fogo, eleva teu louvor. Tu, que nos dá luz e calor, Louvai-o, louvai-o. Aleluia, aleluia, aleluia.

Ó pródiga terra maternal, que frutos brindas sem cessar: Louvai-o, aleluia.

Ó rica colheita, bela flor, exaltai o Criador. Louvai-o, louvai-o. Aleluia, aleluia, aleluia.

Ó homens de tenro coração que paz buscais e dais amor: Louvai-o, aleluia.

Ó vós que sofreis de tristeza cruel, vossa dor confiai a ele. Louvai-o, louvai-o. Aleluia, aleluia, aleluia.

Ó morte, tão doce e sem temor para os que seguem o Salvador: Louvai-o, aleluia.

Rumo ao lar nos levas, tu que nos preparas o Rei Jesus. Louvai-o, louvai-o. Aleluia, aleluia, aleluia.

Com humildade e com amor cantai a inteira criação: Louvai-o, aleluia.

Ao Pai, ao Filho Redentor, e ao Eterno Consolador. Louvai-o, louvai-o.

Aleluia,

aleluia,

aleluia.

A visão de João era um cântico de louvor que se elevava desde toda a criação, entoando a glória de Deus e do Cordeiro.


Dicionário

Assentado

adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.

Destra

Mão direita. Palavra usada com uma figura de linguagem, para indicar habilidade poder ou autoridade, intimidade, lugar de honra próxima de alguém.

Destra
1) Mão direita (Sl 118:15; Gl 2:9).


2) Lado direito (Hc 10:12; pronuncia-se dêstra). V. MÃO DIREITA.


destra (ê), s. f. A mão direita. Antôn.: sinistra.

Livro

substantivo masculino Conjunto de folhas impressas e reunidas em volume encadernado ou brochado.
Obra em prosa ou verso, de qualquer extensão, disponibilizada em qualquer meio ou suporte: livro bem escrito; livro eletrônico.
Divisão menor contida numa obra maior: livro dos salmos.
[Literatura] Divisão de uma obra, especialmente de uma epopeia.
Caderno de registro das operações comerciais de; livro-caixa.
Figurado Conjunto de saberes, usado como instrução, ou como fonte de ensino: livro de sabedoria.
Etimologia (origem da palavra livro). Do latim liber.bri.

O termo "livro" nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (libro em espanhol e italiano, livre em francês) veio do latim liber, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era, num passsado longínquo). Já nas línguas de origem anglo germânicas (book em inglês, Buch em alemão e boek em holandês) o termo advém de bokis, nome da árvore que hoje se chama beech em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.

os primeiros livros tinham a forma de blocos e tabuinhas de pedra, de que se faz freqüente menção nas Escrituras. os escritos, geralmente memoriais de grandes e heróicos feitos, eram gravados na pedra. Jó queria que as suas palavras ficassem permanentemente registadas, quando ele desejou – ‘Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!’ (19:24).outras substâncias eram usadas para registar pensamentos ou fazer qualquer comunicação a um amigo de longe, como as folhas de chumbo, as tabuinhas de madeira, as placas de madeira delgada ou de marfim, cobertas de uma camada de cera, onde facilmente se podia escrever com o estilo, podendo facilmente também apagar-se a escrita os livros de maior duração são aqueles que têm sido encontrados nas escavações da antiga Babilônia. Têm a forma de tijolos de barro e de chapas, sendo uns cilíndricos, outros com lados planos, e ainda outros de feitio oval. Alguns estão metidos numa caixa de barro, e todos estão cobertos de uma tênue escritura, feita em barro macio, por meio do estilo, sendo depois endurecidos no forno. Estes livros variam em tamanho, sendo a sua espessura de dois a vários centímetros, e não ficando sem ser utilizada nenhuma parte da superfície. Nestes tijolos escreviam-se poemas, lendas, narrações de batalhas, façanhas de reis, transações comerciais, e contratos. (*veja Babilônia.) outra forma antiga de livro era o rolo. Este era feito de papiro, de pano de linho, ou de peles especialmente preparadas, para o traçamento de caracteres. o papiro era manufaturado no Egito, empregando-se a haste da cana, que abundantemente crescia nas margens do Nilo. Era uma substância frágil, mesmo depois de muito cuidado na sua fabricação – e embora haja nos nossos museus amostras da mais remota antigüidade, a sua preservação somente se deve a terem sido hermeticamente selados em túmulos, ou enterrados profundamente debaixo da areia seca do deserto. Este papel de papiro ainda se usava na idade Média. Mas entre os hebreus, aquela substância que especialmente se empregava na confecção dos seus livros, ou, melhor, dos seus rolos, era o pergaminho. Estes rolos eram de vários comprimentos e espessuras, embora geralmente tivessem trinta centímetros de largura. os grandes rolos, como os da Lei, eram postos em duas varinhas, sendo numa delas enrolado o pergaminho, ficando a outra apenas presa sem ser enrolada. Quando não estavam em uso, os rolos eram cuidadosamente metidos em estojos para não se deteriorarem. o pergaminho empregado nestes livros era feito de peles, e preparado com todo o cuidado – muitas vezes vinha ele de Pérgamo, onde a sua fabricação chegou a alta perfeição. Desta cidade é que derivou o seu nome. A indústria de pergaminho só atingiu um alto grau dois séculos antes de Cristo, embora a arte fosse conhecida já no tempo de Moisés (Êx 26:14). Algumas vezes estes rolos de pergaminho eram coloridos, mas fazia-se isso somente para os de mais alto preço. As livrarias, que continham estes livros, não eram certamente como as nossas, com as suas ordens de estantes. E, na verdade, os livros eram tão raros, e era tão elevado o seu preço, que somente poucos indivíduos é que tinham alguns, sendo estes guardados em caixas, ou em estojos redondos. Todavia, encontravam-se livrarias de considerável grandeza, encerrando muitas e valiosas obras, e documentos públicos. (*veja Alexandria, Babilônia.) Livros particulares eram algumas vezes fechados com o selo (is 29. 11 – Ap 5:1-3), tendo a marca do possuidor.

O livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da Humanidade. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 37

Um livro que nos melhore / E nos ensine a pensar, / É luz acesa brilhando / No amor do Eterno Lar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro que instrui e consola é uma fonte do céu, transitando na Terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro edificante é o templo do Espírito, onde os grandes instrutores do passado se comunicam com os aprendizes do presente, para que se façam os Mestres do futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O livro é sempre uma usina geradora de vibrações, no paraíso dos mais sublimes ideais da Humanidade, ou no inferno das mais baixas ações das zonas inferiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro cristão é alimento da vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Veículo do pensamento, confia-nos a luz espiritual dos grandes orientadores do passado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bom livro é tesouro de amor e sabedoria. Na sua claridade, santificamos a experiência de cada dia, encontramos horizontes novos e erguemos o próprio coração para a vida mais alta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações. É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - A história do livro

Vaso revelador retendo o excelso aroma / Do pensamento a erguer-se esplêndido e bendito, / O livro é o coração do tempo no Infinito, / Em que a idéia imortal se renova e retoma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O livro

O livro edificante é sementeira da Luz Divina, / aclarando o passado, / L L orientando o presente / e preparando o futuro...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O bom livro

[...] é o comando mágico das multidões e só o livro nobre, que esclarece a inteligência e ilumina a razão, será capaz de vencer as trevas do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Fenômenos e livros

O livro que aprimora é um mentor que nos guia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

Livro dos Espíritos
(O): O Livro dos Espíritos, a primeira obra que levou o Espiritismo a ser considerado de um ponto de vista filosófico, pela dedução das conseqüências morais dos fatos; que considerou todas as partes da Doutrina, tocando nas questões mais importantes que ela suscita, foi, desde o seu aparecimento, o ponto para onde convergiram espontaneamente os trabalhos individuais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] Escrito sem equívocos possíveis e ao alcance de todas as inteligências, esse livro será sempre a expressão clara e exata da Doutrina e a transmitirá intacta aos que vierem depois de nós. As cóleras que excita são indícios do papel que ele é chamado a representar, e da dificuldade de lhe opor algo mais sério. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

O Livro dos Espíritos. Contém a Doutrina completa, como a ditaram os Próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

[...] O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o seu alcance filosófico [do Espiritismo]. Se esse livro tem algum mérito, seria presunção minha orgulhar-me disso, porquanto a Doutrina que encerra não é criação minha. Toda honra do bem que ele fez pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••

O Livro dos Espíritos contém os princípios da Doutrina Espírita, expostos de forma lógica, por meio de diálogo com os Espíritos, às vezes comentados por Kardec, e, embora constitua, pelas importantes matérias que versa, o mais completo tratado de Filosofia que se conhece, sua linguagem é simples e direta, não se prendendo a preciosismos de sistemas dificilmente elaborados, tão ao gosto dos teólogos e exegetas escriturísticos, na sua improfícua e estéril busca das causas primeiras e finais. Os assuntos tratados na obra, com a simplicidade e a segurança das verdades evangélicas, distribuem-se homogeneamente, constituindo, por assim dizer, um panorama geral da Doutrina, desenvolvida, nas suas facetas específicas, nos demais volumes da Codificação, que resulta, assim, como um todo granítico L e conseqüente, demonstrativo de sua unidade de princípios e conceitos, características de sua grandeza.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] O Livro dos Espíritos é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras tomadas para outras tantas especulações, conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes idéias que a Humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida – a encarnada e a desencarnada. Tudo parece – e assim o foi – meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] não é obra de fantasia; ele contém o resumo da sabedoria milenar dos povos, as grandes idéias e descobertas que os homens fizeram ao longo de muitos milênios de especulação e depois ordenaram no mundo espiritual, para nos ensinarem apenas a essência.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

O Livro dos Espíritos, condensando a filosofia do Espiritismo, oferece a chave explicativa dos aparentemente inexplicáveis fenômenos humanos.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 7

[...] O Livro dos Espíritos é um conjunto de sínteses fecundas que servem de ponto de partida para futuros desdobramentos. De fato, nessa obra encontramos tratados todos os assuntos de interesse humano, mas de forma sintética, exigindo que saibamos deduzir dos textos dos Espíritos os desdobramentos coerentes com as idéias que eles nos trouxeram. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] a obra básica de uma filosofia que modificaria as concepções estacionárias em que se conservava a Humanidade.
Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A primeira edição de O Livro dos Espíritos [...] era em formato grande, in-8o, com 176 páginas de texto, e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas estavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Esperanças e Consolações”. A primeira parte tem dez capítulos; a segunda, onze; e a terceira, três. Cinco páginas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi cancelado.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 2

Livro dos Médiuns
(O): O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

L L [...] a segunda obra da Codificação, publicada em 1861 (janeiro), que englobava, outrossim, as “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicadas em 1858, e era, conforme esclarece Allan Kardec, a continuação de O Livro dos Espíritos. A edição definitiva é a 2a, de outubro de 1861. Lê-se no frontispício da obra que ela “contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.” [...] Nesse livro se expõe, conseqüentemente, a parte prática da Doutrina, mediante o estudo sistemático e perseverante, como queria Kardec, de sua rica e variada fenomenologia, com base na pesquisa, por método científico próprio, o que não exclui a experimentação e a observação, enfim, todos os cuidados para se evitar a fraude e chegar-se à evidência dos fatos. Mais de cem anos depois de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e dirigentes de sessões práticas e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 4


Livro Reunião de folhas escritas de PERGAMINHO ou de PAPIRO (Jr 30:2).

Trono

A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – Pv 9:14). Quando se quer significar especialmente um trono real, a expressão, de que geralmente se faz uso, é: ‘o trono do reino’ (Dt 17:18 – 1 Rs 1.46 – 2 Cr 7.18). Para subir até ao trono de Salomão havia seis degraus (1 Rs 10.19 – 2 Cr 9.18): era uma cadeira de braços, marchetada de figuras de marfim, e guarnecida de ouro nos lugares em que o marfim não se via. Em Cl 1:16, os ‘tronos’ representam uma alta jerarquia de seres angelicais, segundo as representações dos escritores apocalípticos. (*veja Apócrifos (Livros).)

Trono
1) Cadeira de rei (Is 6:1; Lc 1:32).


2) Espírito, seja bom ou mau (Cl 1:16).


Veio

substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


2) Riacho (28:11, RA).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Apocalipse 5: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

VeioG2064 ἔρχομαιG2064 G5627, poisG2532 καίG2532, eG2532 καίG2532 tomouG2983 λαμβάνωG2983 G5758 o livroG975 βιβλίονG975 daG1537 ἐκG1537 mãoG1188 δεξιόςG1188 direita daquele que estava sentadoG2521 κάθημαιG2521 G5740 noG1909 ἐπίG1909 tronoG2362 θρόνοςG2362;
Apocalipse 5: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1188
dexiós
δεξιός
o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
(to Baal-perazim)
Substantivo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2362
thrónos
θρόνος
uma província da Palestina ao leste do mar da Galiléia; região exata incerta mas
(of Hauran)
Substantivo
G2521
káthēmai
κάθημαι
um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
(Helkath-hazzurim)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2983
lambánō
λαμβάνω
descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
(the Jebusites)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção


δεξιός


(G1188)
dexiós (dex-ee-os')

1188 δεξιος dexios

de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

  1. direita, mão direita
  2. metáf.
    1. lugar de honra ou autoridade

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


θρόνος


(G2362)
thrónos (thron'-os)

2362 θρονος thronos

de thrao (sentar), um assento nobre (“trono”); TDNT - 3:160,338; n m

  1. trono
    1. cadeira estatal que tem um escabelo
    2. atribuído no NT a reis, por esta razão, poder real ou realeza
      1. metáf. a Deus, o governador do mundo
      2. ao Messias, Cristo, o companheiro e assistente na administração divina
        1. por isso poder divino que pertence a Cristo
      3. a juízes, i.e., tribunal ou juizado
      4. ao anciões

κάθημαι


(G2521)
káthēmai (kath'-ay-mahee)

2521 καθημαι kathemai

de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

  1. sentar-se, acomodar-se
  2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
    1. ter uma habitação fixa, habitar

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λαμβάνω


(G2983)
lambánō (lam-ban'-o)

2983 λαμβανω lambano

forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

  1. pegar
    1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
      1. pegar algo para ser carregado
      2. levar sobre si mesmo
    2. pegar a fim de levar
      1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
    3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
      1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
        1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
      2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
      3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
      4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
      5. capturar, alcançar, lutar para obter
      6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
    4. pegar
      1. admitir, receber
      2. receber o que é oferecido
      3. não recusar ou rejeitar
      4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
      5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
    5. pegar, escolher, selecionar
    6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
  2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

Sinônimos ver verbete 5877



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.