Enciclopédia de Juízes 5:11-11
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jz 5: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | À música dos distribuidores de água, lá entre os canais dos rebanhos, falai dos atos de justiça do Senhor, das justiças a prol de suas aldeias em Israel. Então, o povo do Senhor pôde descer ao seu lar. |
ARC | Onde se ouve o estrondo dos frecheiros, entre os lugares onde se tiram águas, ali falai das justiças do Senhor das justiças que fez às suas aldeias em Israel: então o povo do Senhor descia às portas. |
TB | Longe do estrondo dos flecheiros, nos lugares em que se tira água, |
HSB | מִקּ֣וֹל מְחַֽצְצִ֗ים בֵּ֚ין מַשְׁאַבִּ֔ים שָׁ֤ם יְתַנּוּ֙ צִדְק֣וֹת יְהוָ֔ה צִדְקֹ֥ת פִּרְזֹנ֖וֹ בְּיִשְׂרָאֵ֑ל אָ֛ז יָרְד֥וּ לַשְּׁעָרִ֖ים עַם־ יְהוָֽה׃ |
BKJ | Aqueles que são libertos do ruído dos arqueiros nos lugares de coleta de água, ali eles recitarão os atos de justiça do SENHOR, os atos de justiça para com os habitantes das suas aldeias em Israel; então, o povo do SENHOR descerá até os portões. |
LTT | Aqueles libertos do estrondo dos flecheiros entre os lugares onde se tiram águas, ali recontarão eles os atos de justiça do SENHOR, os atos de justiça que fez às suas aldeias em Israel; então o povo do SENHOR descerá às portas. |
BJ2 | ao som da voz dos pastores, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 5:11
Referências Cruzadas
Gênesis 26:20 | E os pastores de Gerar porfiaram com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso, chamou o nome daquele poço Eseque, porque contenderam com ele. |
Êxodo 2:17 | Então, vieram os pastores e lançaram-nas dali; Moisés, porém, levantou-se, e defendeu-as, e abeberou-lhes o rebanho. |
Deuteronômio 22:24 | então, trareis ambos à porta daquela cidade e os apedrejareis com pedras, até que morram; a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo; assim, tirarás o mal do meio de ti. |
Juízes 5:8 | E, se escolhia deuses novos, logo a guerra estava às portas; via-se, por isso, escudo ou lança entre quarenta mil em Israel? |
I Samuel 12:7 | Agora, pois, ponde-vos aqui em pé, e contenderei convosco perante o Senhor, sobre todas as justiças do Senhor, que fez a vós e a vossos pais. |
Jó 29:7 | quando saía para a porta da cidade e na praça fazia preparar a minha cadeira. |
Salmos 145:7 | Publicarão abundantemente a memória da tua grande bondade e cantarão a tua justiça. |
Isaías 12:3 | E vós, com alegria, tirareis águas das fontes da salvação. |
Isaías 28:6 | e será espírito de juízo para o que se assenta a julgar e por fortaleza para os que fazem recuar a peleja até à porta. |
Jeremias 7:2 | Põe-te à porta da Casa do Senhor, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, vós os que entrais por estas portas, para adorardes ao Senhor. |
Lamentações de Jeremias 5:4 | A nossa água por dinheiro a bebemos, por preço vem a nossa lenha. |
Lamentações de Jeremias 5:9 | Com perigo de nossas vidas, trazemos o nosso pão, por causa da espada do deserto. |
Miquéias 6:5 | Povo meu, ora, lembra-te da consulta de Balaque, rei de Moabe, e do que lhe respondeu Balaão, filho de Beor, desde Sitim até Gilgal; para que conheças as justiças do Senhor. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
POVOS E LÍNGUAS
POVOS E LÍNGUAS
É possível observar na Bíblia, como em nosso mundo atual, uma mistura de grupos étnicos.
Povos extremamente locais como os jebuseus, os primeiros habitantes de Jerusalém, são listados lado a lado com grupos étnicos muito mais amplos como os cananeus, heteus e amorreus.' Apesar dos reinos de Israel e Judá falarem hebraico, possuíam dialetos distintos? dos quais encontramos vestígios no livro de Reis.
A língua moabita, registrada na Pedra Moabita, é bastante parecida com o hebraico e algumas de suas características se encontram preservadas no livro de Rute.
No entanto, nem sempre é possível simplesmente equiparar povos e línguas como se faz nos dias de hoje.
O texto bíblico se refere a várias línguas locais, como o asdodita no tempo de Neemias e o licaônico, língua com a qual Paulo se deparou em Listra.
Mas também encontramos nos relatos bíblicos algumas das línguas internacionais mais importantes, como o aramaico, o grego, e o latim.
As línguas se desenvolvem e mudam com o passar do tempo e, por vezes, são adotadas em novas regiões geográficas.
Abaixo, um resumo sucinto desse caleidoscópio de línguas no mundo bíblico
LÍNGUAS EM C. 1200 A.C.
Dois acontecimentos de relevância internacional ocorreram em c. 1180 a.C.
O Império Hitita na região central da Turquia se desintegrou e o Egito foi atacado pelos "povos do mar", muitos deles vindos do mar Egeu e da região correspondente à atual Turquia.
O colapso do Império Hitita se deveu a uma combinação de fatores.
Dentre eles, podemos destacar: problemas econômicos internos, escassez de alimento e pressão dos frígios que haviam sido expulsos de seu território pelos povos do mar.
Sem dúvida, a chegada dos povos do mar desencadeou uma série de acontecimentos que provocaram mudanças drásticas no mapa étnico e linguístico do Oriente Próximo.
Em 1200 a.C., as línguas faladas na região correspondente à atual Turquia eram o hitita e outras duas línguas indo-europeias, o palaico e o lúvio.
Nessa época, a Grécia era habitada pelos gregos micênicos, mas logo foi conquistada pelos gregos dóricos.
Naquela época, a língua principal de Canaã era o cananeu, talvez com os primeiros vestígios de hebraico, caso o "Cântico de Débora" seja desse período.' O acádio, falado na Mesopotâmia, era a língua da diplomacia na metade do segundo milênio a.C.
As 382 cartas de Amarna, de Tell el-Amarna, a capital abandonada de Amenófis 4 (Akenaton) (1353-1337 a.C.) no Médio Império Egípcio, foram escritas em acádio, apesar de apresentarem, por vezes, fortes influências de um dialeto cananeu.
LÍNGUAS EM C. 800 A.C.
O mapa linguístico dessa época reflete claramente as mudanças dos séculos anteriores.
No sudeste da Turquia, o hitita foi substituído por um dialeto lávio da região leste, também chamado de neo-hitita.
O aramaico, uma língua semítica originária da Síria, era falado desde Zincirli (antiga Samal) no sudeste da Turquia até o sul, em Tell Deir Alla na atual Jordânia (Sucote no Antigo Testamento), onde foram encontrados textos aramaicos que mencionam o profeta Balaão.
O hebraico havia se consolidado na Palestina, o fenício era falado ao longo da costa do Líbano, em Chipre e Caratepe, no sudeste da Turquia.
Há registros da presença do amonita e do moabita, duas línguas semíticas, na Transjordânia.
Na região ao redor de Van, no leste da Turquia, falava-se o urartiano, uma língua descendente do hurrita.
LÍNGUAS EM C. 400 A.C.
Em 400 a.C., o Império Persa havia entrado em declínio; estava perdendo poder no Egito, mas ainda controlava a região que se estendia desde o Egeu até a Pérsia e além.
A língua conhecida como persa antigo é atestada em vários lugares, mas seu registro mais famoso é uma inscrição de Dário 1 (522-486 a.C.) encontrada em Behistun (ou Bisitun) a cerca de 30 km a leste de Kermanshan no Irã.
O texto em persa antigo gravado em pedra é acompanhado de versões em babilônio e elamita.
Porém, a linguagem administrativa do Império Persa era o aramaico, usado em trechos dos livros de Esdras e Daniel no Antigo Testamento.° Um texto aramaico de Sardes também apresenta uma versão em lídio.
Numa inscrição em Letoon, perto de Xanthos, no sudeste da Turquia, é usado o aramaico, o grego e o lício.
Num vaso de calcita encontrado em Halicarnasso (atual Bodrum) há inscrições em persa antigo, babilônio, elamita e egípcio.
Sem dúvida, o multilinguismo era uma característica marcante das regiões sob domínio persa, como o livro de Ester deixa claro.
Os armênios indo-europeus aparecem pela primeira vez no Império Persa, sendo mencionados na inscrição de Behistun e pelo historiador grego Heródoto.
O grego clássico possuía cinco dialetos principais com variações regionais consideráveis.
A Grécia chegou a ter 158 cidades estados independentes, mas, ainda assim, os gregos se consideravam um só povo, tendo sua língua como elemento unificador.
Como resultado das conquistas de Alexandre, o grande (336-323 a.C.), o grego tomou o lugar de várias línguas oficiais.
No Egito, passou a ser usado no lugar do egípcio, mas este último sobreviveu numa forma modificada, conhecida como copta.
Na Síria, substituiu o aramaico e, na Mesopotâmia, relegou o uso do acádio ao registro de observações astronômicas.
Assim, quando Cristo nasceu, por volta de 5 a.C., o grego era a língua oficial da metade oriental do Império Romano, enquanto o latim era usado na parte ocidental e no exército.
O grego do Novo Testamento é consideravelmente distinto do grego clássico de Atenas do século V a.C.
Depois das conquistas de Alexandre, o Grande, o grego comum ou coiné reuniu vários dos principais dialetos, formando uma língua comum.
Os gálatas do Novo Testamento talvez fossem descendentes dos gauleses que haviam invadido a região no século Ill a.C.
Jerônimo (nascido em 347 d.C.) observa que os gálatas falavam uma língua bastante parecida com a de Trier na Gália, atual França.° Várias línguas semíticas surgiram nos arredores da Palestina nessa época.
O nabateu era falado na região de Petra, na Jordânia, enquanto o palmireno era a língua do oásis sírio de Palmira.
Uma observação em palmireno, acrescentada a uma inscrição em latim encontrada em South Shields, na região nordeste da Inglaterra, dá testemunho eloquente do multilinguismo do Império Romano.
Por Paul Lawrence
Referências
Gênesis
Gênesis
Gênesis
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn
CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt
PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.
ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn
PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS
FRONTEIRAS TEOLÓGICASMuito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.
FRONTEIRA OESTE
(Nm
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js
FRONTEIRA NORTE
(Nm
FRONTEIRA LESTE
(Nm
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm
1) e no Mishor ("planalto", Is
1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt
2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm
3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.
E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números
FRONTEIRA SUL
(Nm
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- O Cântico de Débora (5:1-31)
O capítulo 5 é uma descrição poética da batalha entre os israelitas, sob o comando de Débora e Baraque, e os cananeus, comandados por Sísera. Ele nos dá alguns detalhes que são omitidos do relato em prosa, mais curto, feito no capítulo 4. O "Cântico de Débo-ra", como tem sido chamado, é uma obra de arte da poesia hebraica antiga. Tanto a linguagem como a forma mostram que se trata de uma das primeiras obras poéticas do AT, possivelmente preservada numa coleção de cânticos de guerra como o Livro do Reto (ou "Livro de Jaser") ou "no livro das Guerras do Senhor " (Nm
- O Senhor sai para a guerra (5:1-5). O cântico inicia-se com uma exortação para que se louve ao Senhor em lembrança de suas manifestações anteriores.
Porquanto os chefes se puseram à frente em Israel, porquanto o povo se ofereceu voluntariamente, louvai ao Senhor.
Ouvi, reis; dai ouvidos, príncipes; eu, eu cantarei ao Senhor; salmodiarei ao Senhor, Deus de Israel.
Ó Senhor, saindo tu de Seir, caminhando tu desde o campo de Edom, a terra estremeceu; até os céus gotejaram, até as nuvens gotejaram águas.
Os montes se derreteram diante do Senhor, e até o Sinai diante do Senhor, Deus de Israel. (2-5)
Nos versículos
- O Senhor é esquecido por Israel (5:6-11). As condições de Israel são descritas e ligadas à apostasia passada do povo. Nos dias de Sangar (6) e Jael, as estradas públi-cas não eram seguras. As caravanas não passavam mais pela terra e os viajantes opta-vam por caminhos afastados e menos freqüentados para não serem pilhados por bandos de saqueadores da terra de Canaã. Nem a vida nem as propriedades estavam seguras. As vilas estavam abandonadas; as pessoas viviam juntas em abrigos fortificados para sua própria proteção. A confusão e a anarquia reinavam, até que Débora se levantou por mãe em Israel (7). A razão dessa deplorável condição era o fato de os hebreus terem escolhido deuses novos (8) e, assim, terem sido abandonados pelo Senhor (Is
42: ). Quando veio a guerra, eles ficaram indefesos contra o inimigo porque nem escudo nem lança foram encontrados entre 40 mil soldados.8
Mãe em Israel (v.7). Chama a atenção para a importância das mães que são verda-deiramente mães espirituais. (1) Débora tinha responsabilidades em casa (4,4) ; (2) Ela era profetisa, alguém que falava a palavra do Senhor (4,4) ; (3) Ela inspirou fé e heroísmo em Baraque (4.8,9) ; (4) Ela expressou seu louvor a Deus por meio de um cântico (5:1-7).
Quando o povo e seus líderes finalmente se voltaram para o Senhor (4.3), um novo espírito se apossou da nação oprimida. Débora disse: Meu coração é para os legislado-res de Israel, que voluntariamente se ofereceram entre o povo (9). O que ela quis dizer foi: "Tenho simpatia pelos comandantes militares de Israel que se entregaram tão liberalmente em favor do bem público". As pessoas foram convocadas a falar disso (10). Longe do estrondo dos flecheiros (11) nos lugares onde se tiram águas, os homens falarão das justiças do Senhor, das justiças que fez às suas aldeias em Israel.
- A convocação das tribos (5:12-18). Estes versículos descrevem o chamado feito por Débora e Baraque para levantar e liderar o povo em sua luta pela liberdade. Então é citada a resposta das tribos.
Desperta, desperta, Débora, desperta, desperta, entoa um cântico; levanta-te, Baraque, e leva presos teus prisioneiros, tu, filho de Abinoão.
Então, o Senhor fez dominar sobre os magníficos, entre o povo ao que ficou de
resto; fez-me o Senhor dominar sobre os valentes (12,13).
De Efraim saiu a sua raiz contra Amaleque (14), ou seja, "um descendente de Efraim derrotou Amaleque" (veja Ex
d. O Senhor luta por Israel (5:19-23). O cântico prossegue e fala sobre a batalha em si. O local da disputa, em Taanaque, junto às águas de Megido (19), refere-se mais uma vez ao papel crucial exercido pelo rio na derrota dos cananeus. Os reis cananeus vieram — Jabim acompanhado por outros — e planejaram seu ataque. Os soldados de Israel não tomaram ganho de prata, i.e., não tomaram espólios de guerra, pois a batalha era do Senhor. Desde os céus pelejaram; até as estrelas desde os lugares dos seus cursos pelejaram contra Sísera (20) é uma linguagem poética para a ajuda divina, do mesmo modo como dizemos "que os céus o ajudem". Outra interpretação vê nas estrelas uma alusão a Gênesis
O versículo 21 descreve o meio usado por Deus para destruir o exército cananeu. O Quisom cheio varreu os soldados inimigos que tentaram cruzá-lo e o solo se transformou num pântano no qual as carruagens atolaram. Pisaste, ó minha alma, a força (21) -i.e., tu os esmagaste sob teus pés, tal como o grão no tempo da debulha (Jr
O versículo 22 sugere que os condutores das carruagens lançaram seus cavalos sem ferraduras com tamanha violência sobre o terreno duro que seus cascos foram quebrados e os animais ficaram incapacitados para a batalha, uma possível razão para Sísera ter abandonado sua carruagem e fugido a pé Também é provável que isso descreva a fuga em pânico dos cavalos diante do aumento do nível do rio, abandonados por seus conduto-res mas ainda presos às suas carruagens atoladas.
Um dos grandes trechos desta porção das escrituras é encontrado no versículo 23: a maldição de Meroz, porque seus moradores não vieram... em socorro do Senhor, com os valorosos. Esta comunidade do norte da Palestina pode ser Khirbet Marus, cerca de 12 quilômetros ao sul de Quedes-Naftali. Mas não é conhecida a ocasião em particular do fracasso de seus habitantes. Porém, há aqui uma vívida expressão do des-contentamento divino com aqueles que reconhecem sua obrigação no Reino, mas não fazem algo em relação a ela. Nos dias em que o inimigo é forte, é pecado deixar de sair a serviço do Senhor.
e. A morte de Sísera (5:24-27). Esta estrofe do cântico de Débora é o paralelo poético ao relato em prosa de 4:17-22. Ele cumpre a predição da profetisa que disse que o crédito da destruição de Sísera não iria para Baraque, mas para uma mulher (4,9) : Bendita seja sobre as mulheres Jael, mulher de Héber, o queneu (24). Em taça de príncipes lhe ofereceu manteiga (ou nata —ARA). Já se sabia que o leite e seus derivados contribuíam para o relaxamento e o sono. Uma vez que era costume que as mulheres beduínas montas-sem as tendas, a estaca e o malho eram ferramentas familiares a Jael. Rachou-lhe a cabeça, talvez ao desacordá-lo com um golpe do martelo antes de enfiar-lhe a estaca.
O versículo 27 é interpretado na LXX no sentido de indicar que Sísera possa ter estuprado Jael antes de ter caído no sono e que o assassinato daquele homem foi uma vingança por sua honra. O texto massorético, ao contrário, deixa implícito que se trata de uma descrição poética da morte de Sísera.
f A miséria dos inimigos do Senhor (5:28-31). A patética ansiedade da mãe de Sísera é descrita no versículo 28. Olhando pela janela, ela exclamava pela grade que cobria a abertura: "Por que tarda em vir o seu carro? Por que se demoram os passos dos seus carros?". As mais sábias das suas damas (29) lhe restabeleceram a confiança e, de fato, ela mesma respondeu: "Porventura não achariam e repartiriam despojos? Uma ou duas moças a cada homem? Para Sísera despojos de várias cores bordados de ambas as bandas, para os pescoços daqueles que tomam o despojo?" (30).
O ponto culminante da conclusão do cântico de Débora surge na primeira parte do versículo 31:
Assim, ó Senhor, pereçam todos os teus inimigos! Porém os que o amam sejam como o sol quando sai na sua força.
Outra geração de paz seguiu-se à destruição das forças de Sísera: E sossegou a terra quarenta anos.
Genebra
5.1-32
“O Cântico de Débora” é famoso por sua antigüidade e pela sua notável qualidade literária.
* 5:2
os chefes se puseram à frente em Israel. A liderança é um tema principal em Juízes.
* 5:4
de Seir... desde o campo de Edom. O monte Seir era a cordilheira principal que passava por Edom, o ponto de partida de Israel para as batalhas de conquista (Dt
* 5.4, 5
a terra estremeceu... diante do SENHOR. Deus é retratado como um guerreiro que emprega os elementos criados como armas. O retrato de Deus dominando a tempestade é duplamente apropriado: ao derrotar Sísera mediante um aguaceiro (v. 20) Deus refuta a alegação de Baal de ser este o senhor das tempestades.
* 5.6, 7
cessaram as caravanas. A liderança fracassada de Israel tinha resultado no caos e no domínio por estrangeiros. Não era como nos dias em que Deus tinha sido o guerreiro indo adiante de Israel (vs. 4-5). As caravanas já não passavam pelas estradas, pois essas eram inviáveis por causa dos opressores estrangeiros e dos salteadores. Ninguém oferecia proteção.
* 5:7
mãe em Israel. Os príncipes não queriam assumir a liderança (subentendido no v. 2), mas uma mulher foi suscitada para conduzir Israel. Contrastar esse “mãe em Israel” com a desesperançosa mãe de Sísera (v. 28).
* 5:8
Escolheram-se deuses novos, então a guerra estava às portas. Essa é uma representação poética do ciclo do pecado e do castigo (2.11-19). A idolatria traz sofrimento à cidade.
* 5:9
se ofereceram. Mais adiante no cântico, há uma comparação muito pungente entre os que foram voluntários para a luta e aqueles que, por algum motivo, se recusaram (v. 13-23).
* 5:10
cavalgais jumentas brancas. Jumentas eram cavalgadas pela nobreza; o cântico é dirigido aos chefes mencionados nos vs. 2, 9.
* 5:11
atos de justiça do SENHOR. Esses atos de justica do Senhor são sua intervenção e a derrota dos inimigos do seu povo. São estes os seus julgamentos na terra (conforme Ap
* 5:15
grande discussão. A falta da participação de Rúben, Gileade, Dã e Aser (v. 17) demonstra que Israel não estava unido.
* 5:20
pelejaram as estrelas. A participação dos céus significa que Deus estava intervindo, lutando como o Guerreiro divino do céu. Historicamente, esse texto tem sido interpretado como sendo fundamento bíblico para a astrologia, mas isso distorce o significado da passagem.
* 5.23 Meroz. Uma cidade de localização incerta.
* 5.24-27
Essa seção do cântico forma um paralelo estreito com a narrativa de 4:18-22.
* 5:32
em paz quarenta anos. A terminação padronizada liga o cântico de Débora e Baraque com o cap. 4 (conforme 2.19; 3.11).
Matthew Henry
Wesley
Bruce afirma:
A canção de Debora foi preservada do BC do século 12 com sua linguagem praticamente não moderno. ... É evidente que foi composta no dia seguinte da vitória que comemora.É "o julgamento quase unânime dos estudiosos" que sua origem era "contemporâneo com os eventos que descreve. ... Assim como uma fonte para a história do período, é insuperável."
A canção é arbitrariamente dividido em seis estrofes de comprimento comparável na ASV. Este artificialidade da estruturação equilibrada da canção é rebaixado por alguns, mas não parece ser uma preocupação séria na imagem sobre-tudo retratado pela canção. Este equilíbrio de seis estrofes bastante iguais por estudiosos competentes, embora a crítica não acima, não coloca nenhum problema grave para o nosso estudo.
1. Louvor (5: 1-5) 1 Então cantaram Débora e Baraque, filho de Abinoão, naquele dia, dizendo: 2 Por que os líderes assumiu a liderança em Israel, Para que o povo se ofereceu voluntariamente, Bendizei ao Senhor. 3 Ouve, ó reis; dá ouvidos, ó príncipes! Eu, mesmo eu, Cantarei ao Senhor; Cantarei louvores ao Senhor, o Deus de Israel. 4 Senhor, quando tu saíste de Seir, Quando tu caminhaste fora do campo de Edom, A terra tremeu, os céus também caiu, Sim, as nuvens caiu água. 5 Os montes se abalaram diante do Senhor, Mesmo Sinai, da presença do Senhor, o Deus de Israel.A canção de Debora começa com louvor por causa da vitória que o Senhor realizou por Israel. Essencialmente, esta canção foi dedicada ao Senhor por causa de sua presença ativa com seu povo e sua ordenação dos elementos da natureza contra os inimigos do Seu povo. Há evidente nesta canção um sentimento quase esmagadora de participação divina na cena global, começando com o apelo de Deus para Debora e Barak e culminando na batalha vitoriosa contra Sísera. Do primeiro ao último tinha sido o Senhor.
A espontaneidade de louvor se reflete na origem contemporânea desta canção. Imediatamente Israel, liderado por Debora, irrompeu em louvor jubiloso.
Esta nota de louvor espontâneo, eufórica para a presença de Deus é parte da herança da tradição judaico-cristã. Uma e outra vez, as pessoas dentro desta tradição deram louvor a Deus, porque eles tiveram a oportunidade vital para o fazer. O Senhor vivo ainda está presente ativamente, e consciência de sua grande livramento ainda ocasiões elogiar.
2. A opressão (5: 6-11) 6 Nos dias de Sangar, filho de Anate, Nos dias de Jael, as estradas estavam desocupadas, E os viajantes atravessou valados. 7 Cessaram as aldeias em Israel, cessaram, Até que eu, Débora, Que eu levantei por mãe em Israel. 8 Escolheram deuses novos; Em seguida, a guerra estava às portas; Havia um escudo ou lança Entre quarenta mil em Israel? 9 Meu coração é para os guias de Israel, Que se ofereceu voluntariamente entre as pessoas: Bendizei ao Senhor. 10 Informe dele , vós que montar em burros brancos, Vós, os que sentam-se em ricos tapetes; E vós que andais pelo caminho. 11 Longe do barulho de arqueiros, nos lugares onde se tiram águas, Não deve ensaiam os atos de justiça do Senhor, Mesmo os atos de justiça de seu governo em Israel. Então o povo do Senhor desceu para os portões.A canção se relaciona a evolução da sequência cronológica. A opressão tornou-se crítica. A localidade incluída a planície de Esdrelon e do vale de Jezreel. A tribo de Issacar, que tinham herdado essa área era especialmente em perigo e impotente para afastar o poder de Sísera. No entanto, o controle dessa área não era só opressivo à tribo local, mas as estradas estavam desocupadas (v. Jz
O cenário internacional ofereceu poucas perspectivas de alívio dessa opressão. Egito, assim como a Mesopotâmia, não estava em posição de interferir com ambições de Sísera para um império em expansão. Essas duas nações estavam ocupados com suas próprias preocupações internas.
As tribos de Israel estavam despreparados e mal organizada. Não havia equipamentos insuficientes para colocar o suficiente israelitas armados no campo de batalha para oferecer resistência séria a Sísera.
3. Roll Call (5: 12-18) 12 Desperta, desperta, Débora; Desperta, desperta, proferem uma canção: Levanta-te, Baraque, e leva para longe teu cativeiro, filho de Abinoão. 13 Então veio um restante dos nobres e do povo; Então desceu o Senhor por mim contra os poderosos. 14 De Efraim desceram tinham a sua raiz em Amaleque; Depois de ti, Benjamim, entre os teus povos; Fora de Maquir desceram os, E de Zebulom os que lidar com o pessoal do marechal. 15 E os príncipes de Issacar estavam com Débora; Como era Issacar, assim era Barak; Into the vale precipitaram-se a seus pés. Junto aos ribeiros de Rúben Havia grandes as resoluções do coração. 16 Porque sattest tu entre os currais, Para ouvir as tubulações para as ovelhas? Junto aos ribeiros de Rúben Havia grandes as resoluções do coração. 17 Gileade ficou além do Jordão: E Dan, por que se deteve com seus navios? Aser se assentou no porto dos mares, E morada junto aos seus portos. 18 Zebulom era um povo que expôs suas vidas até à morte, E também Naftali, nas alturas do campo.Primeira chamada para despertar para a ocasião foram Debora e Barak. Eles resolveram libertar seus povos dos cananeus. Assim, as tribos de Israel foram convocados. Aqueles que responderam indicar a localidade ameaçada pela tirania de Sísera. Efraim, Benjamin, Maquir (Manassés), Zabulão e Neftali se reuniram para ajudar Issacar. Especialmente as duas tribos que estavam mais próximos ao sofrimento causado por Sísera foram citados por heroísmo. Zabulon era um povo que expôs suas vidas até à morte, e Naftali, nas alturas do campo (v. Jz
Quatro tribos receberam castigos severos para a sua falta de resposta ao chamado às armas. Eles foram Reuben, Gilead (Gad), Dan e Asher, todos localizados na periferia da área conturbada. Enquanto Reuben teve grandes as resoluções do coração e grandes as resoluções do coração , não havia nenhuma ação decisiva (vv. Jz
Pela primeira vez, após a liquidação em Canaã a maioria das tribos agiu unidos. É possível colocar Debora a meio caminho no período dos juízes. Grande parte do crédito por trazer sobre este esforço conjunto deve ser atribuída ao gênio ungidos pelo Espírito e coragem desta mulher-profetisa.
Exército móvel de Sísera, movendo-se rapidamente por meio dos carros de ferro, atacaram os exércitos unidos das tribos de Israel no rio Quisom. No entanto, uma grande tempestade inundou a área de batalha, e as inundações Quisom os cocheiros orgulhosos e seus corcéis de distância. Esta vitória excepcional pode ser explicada somente pelo que Deus fez através da implementação de forças naturais. A canção de Debora expressa claramente a fé do antigo Israel no Deus do céu e da terra. Mais do que os fenômenos naturais são aqui os envolvidos. O caráter histórico da atividade de Deus é inerente à fé de Israel.
A referência a Meroz no versículo 23 é altamente incerto. Uma provável explicação é que ele se refere a uma aldeia em Issacar perto da cena da batalha que se recusou a se unir aos israelitas, possivelmente por medo de represálias de Sísera. Se isso for verdade ele ilustra o desprazer de Deus sobre aqueles que por falta de fé considerar a sua própria segurança e bem-estar mais altamente do que o curso do Reino de Deus.
5. Jael (5: 24-27) 24 Bendita mulheres devem ser Jael, A mulher de Heber, o queneu; Blessed será ela mulher acima na tenda. 25 Ele pediu água, e ela lhe deu leite; Ela trouxe a manteiga em um prato nobre. 26 Ela colocou a mão para a tenda-pin, E sua mão direita para martelo dos trabalhadores; E com o martelo ela feriu Sísera, ela feriu na cabeça; Sim, ela perfurou e golpeou através de seus templos. 27 Aos pés dela ele se encurvou, caiu, ficou estirado; Aos pés dela ele se encurvou, caiu: Onde ele se encurvou, ali caiu morto.Algumas das tribos de Israel e Meroz foram apontados com a crítica justificável. Eles foram acusados de omissão em um momento de crise que exigiu coragem resoluta. Sua omissão indicaram a sua falta de fé.
Por outro lado, outras tribos, juntamente com Jael, um queneu, foram citados para a ação corajosa. A tenda de Heber, o queneu, não estava longe de cena de batalha. Após a forte chuva e do rio inundado tinha causado o exército de Sísera a entrar em pânico, Sísera estava correndo para sua própria vida. Em sua fuga, ele veio até a tenda de Heber.
Jael, mulher de Heber, enquanto manifesta ética atrozes, expressa a fé e lealdade que conquistou para ela a aclamação da canção de Debora. O paradoxo parece difícil de resolver. Jael pode ter sido responsável pela conduta errada, mas toda a ponto de a canção de Debora é que uma crise exigiu uma ação contra um agressor. O Deus de Israel espera o seu povo para enfrentar a crise com fé corajosa. Mesmo uma mulher estrangeira expressou sua lealdade. Para isso, ela foi justamente elogiado. A ação de Jael, embora não isento de dificuldades morais a partir do ponto de vista contemporâneo, fica em cores vivas contraste com a indecisão de tribos que estavam na periferia. Esta mulher exatamente no meio da região criticamente oprimidos deu um contributo memorável para a vitória sobre Sísera.
6. A mãe de Sísera (5: 28-31) 28 Através da janela, ela olhou para trás, e gritou: A mãe de Sísera chorou pela grade: Por que o seu carro que tarda em vir? Por que demora o rumor das suas carruagens? 29 Seus senhoras sábias respondeu ela, Sim, ela respondia a si mesma, 30 Porventura não encontrado, já que não repartem os despojos? Uma ou duas donzelas a cada homem? Para Sísera despojos de estofos tintos, A despojos de estofos tintos bordados, Roupas bordadas em ambos os lados de tingido, sobre os pescoços os despojos? 31 Então, vamos todos os teus inimigos perecer, ó Senhor: Mas deixe-os que o amam, como o sol quando se levanta na sua força. E a terra teve sossego por quarenta anos.A cena final na canção de Debora é a da mãe de Sísera aguardando ansiosamente o retorno de seu filho, que nunca mais voltará. Ela e seus assistentes judiciais desesperadamente esperança contra a esperança. A cena permanece inacabada, e ficamos a imaginar o impacto que a notícia da morte de seu filho tinha sobre esta mãe de espera.
A canção de Debora fecha com a oração que todos os inimigos do Senhor pode perecer e que os amigos do Senhor pode trazer bênçãos sobre a terra (v. Jz
Wiersbe
A nação caíra tão baixo que agora uma mulher a julgava, o que era humilhante para os homens naque-la sociedade predominantemente masculina (veja Is
Nesse dia, Israel obteve uma grande vitória, liderada por Baraque e pla-nejada por Débora.
Contudo, não é Baraque que mata o general Sísera. Essa tarefa cabe a outra mulher, Jael. Os que- neus eram amigáveis com Israel (Jz
Em 5:6-8, observe a descrição do estado lamentável da sociedade de Is-rael nessa época. O povo estava tão temeroso que se mudava das aldeias para as cidades fortificadas, e era pe-rigoso viajar pelas estradas principais. O declínio na vida social e moral da nação era uma conseqüência inevitá-vel do declínio espiritual dela.
Russell Shedd
5.2 Os chefes se puseram à frente de Israel, lit., "no quebrantamento dos quebradores em Israel”, ou, ainda, outra possibilidade seria. "Quando mechas de cabelos compridos apareceram em Israel". Neste último caso referir-se-ia à prática de deixar os cabelos crescerem para cumprir com seus votos (cf.Nu 6:5, Nu 6:18; indicando que era uma guerra santa, à qual o povo se dedicara de corpo e alma. • N. Hom. "O Louvor do Senhor no Mundo" está seguro:
1) Quando Seu povo se oferece voluntariamente à Sua causa (2);
2) Quando os líderes despertados da apatia e conclamados à ação se oferecem de todo coração (9, 12, 13);
3) Quando o Senhor Todo-Poderoso vai à frente, na luta (4; conforme He 2:10; 2Co
5.4 Os céus gotejaram. Talvez uma referência ao aguaceiro que contribuiu para a derrota dos cananeus (4.15n).
5.5 Sinai. É o mesmo Deus onipotente da Aliança que guiou o Povo Escolhido na travessia do deserto que, ultimamente, abriu o caminho da vitória para as forças de Israel (conforme 4.15n).
5:6-8 Descreve a condição desolada da região norte de Israel, sujeita à extorsão dos cananeus. Cessaram as caravanas. Plena anarquia reinava, de modo que a prática do comércio se tornou impossível.
5.8 Escolheram-se deuses novos. O motivo da miséria é sempre a substituição do único Deus por deuses falsos. Quarenta mil. O número de homens disponíveis para a formação do exército.
5:15-17 De honra e de glória são coroados os corajosos voluntários de Israel. Denúncia merecida vem sobre as tribos que colocaram sua segurança individual acima do desafio dos seus irmãos. Dã. Aparentemente ainda não havia migrado para o norte. Sua terra logo foi tomada pelos filisteus, forçando seu deslocamento para o norte da Galiléia.
5.19 Reis. Uma aliança de reis de cidades, com suas forças armadas, juntaram-se a Jabim, rei de Hazor, principal cidade da região norte. Taanaque, junto às águas de Megido. É a opinião dos entendidos que Taanaque e Megido dificilmente poderiam pertencer à mesma época. Há uma indicação aqui de que Megido já não era mais habitada, nesta conjuntura. O nível VII, das escavações desta cidade, foi destruído entre 1150-1125 a.C., indicando a época desta vitória de Israel sobre seus inimigos.
5.20 Pelejaram as estrelas. No fim, a justiça predominará. A própria natureza flagelará os rebeldes contra Deus.
5.23 Meroz. Uma cidade desconhecida que deixou de participar da luta; ainda que localizada próxima à área de batalha. Não vieram em socorro do Senhor. É pressuposto que Deus se identifica integralmente com Seu povo, enquanto este for obediente. No NT, o Senhor Jesus Cristo, por meio do Seu Espírito, participa da igreja verdadeira que é Seu Corpo, formando assim a comunhão dos santos (1Co
5:28-30 A ansiedade no coração provocada pela demora do comandante do exército cananeu é dramatizada pela conversa imaginada da mãe de Sísera, consigo e com as damas. Uma vez que era o costume do capitão supervisionar a distribuição dos despojos, é sugerido que a demora seria devido à vastidão dos despojos. Estofos de várias cores. Os artigos mais finos e valiosos eram reservados para o comandante. No lugar de bordados se vestira de pano de saco e cinzas. Moças, lit. "mulher nova", "rapariga", destaca a miséria das mulheres, ao caírem sob o poder dos invasores.
5.31 Os que te amam. A conclusão do cântico se torna clara: os que se rebelam contra o Senhor perecem; porém os que o amam e servem-no serão exaltados como o Sol (conforme Dn
NVI F. F. Bruce
No cap. 5, não temos somente um segundo relato paralelo da batalha, mas uma das peças mais antigas e mais sofisticadas da poesia hebraica que sobreviveu daquela época. Os eruditos concordam que o cerne do poema é quase contemporâneo aos eventos descritos, e com freqüência é considerado mais confiável do que o cap. 4. Enquanto estivermos apreciando a confiabilidade histórica dessa testemunha, precisamos ter em mente dois fatores muito importantes. Em primeiro lugar, no estilo poético é comum encontrar hipérbole e linguagem figurada. Em segundo lugar, o silêncio acerca de algo no poema (e.g., a respeito de Jabim) tem de ser considerado simplesmente um silêncio — ele não é a negação do evento ou da pessoa que está omitindo. Com essas ressalvas, há pouco nos dois relatos que não possa ser facilmente harmonizado e nada que torne necessária a hipótese de fontes conflitantes.
O poema (v. NBD, “Poesia”, acerca de comentários sobre o estilo), geralmente conhecido como “cântico de Débora” (embora Baraque esteja incluído no título, mas conforme v. 7 etc.), pode ser chamado também de “hino da vitória” ou “ode do triunfo”. A sugestão popular vê nele a celebração cantada como parte da cerimônia de renovação da aliança (A. Weiser, ZAW 71 [1959] p. 67-97), embora a evidência para esse contexto continue sendo uma conjectura. O cântico dá toda a glória pela vitória a Javé, o Deus da aliança de Israel. O poema pode ser dividido de diversas formas, mas os tópicos complementares da bênção e da maldição parecem proeminentes em todo ele. Confere-se bênção a Javé pelos seus atos (v. 4,5), pelos voluntários que estão dispostos a se levantar (v. 2,9), pela derrota do inimigo (v. 19-22) e pela morte de Sísera (v. 24-27). Bênção é devida especificamente também a Jael (v. 24-27) e Débora, junto com as tribos que aceitaram o chamado de Deus para a batalha (v. 13-18). De modo oposto, a maldição é o destino de Meroz (v. 23), das tribos que não responderam ao chamado (v. 13-18), de Sísera (v. 24-27) e da mãe de Sísera (v. 28,30). Finalmente, todos os inimigos do Senhor são amaldiçoados, enquanto os que o amam são abençoados como o sol quando se levanta na sua força (v. 31).
Ao longo de todo o poema, um retrato vívido é pintado das condições que prevaleciam antes, durante e depois da grande vitória de Javé contra o seu inimigo mais obstinado. Começando com o sumário da vida nos dias de Sangar (v. 6-8), continuando com o esboço da ordem da batalha à medida que as tribos são chamadas (v. 12-18) e culminando com os detalhes da fuga no Quisom (v. 19-22) e a morte de Sísera (v. 24-27), o poema conclui com o cântico de escárnio acerca da morte deste. Embora com base no poema possamos deduzir alguns detalhes da batalha, o seu propósito não é nos informar mas evocar o nosso louvor. E isso o poema faz de forma profunda, mesmo que simples.
v. 2. Consagrem-se para a guerra os chefes de Israel', a BJ traz “os guerreiros soltaram a cabeleira”; isso reflete uma leitura possível dessa locução difícil em hebraico, mas faltam evidências para guerreiros com cabeleira em Israel. A locução paralela que segue é clara, louvem o Senhor: a chave para o propósito geral do cântico, v. 3. Ouçam, ó reis! Governantes, escuteml. um bom exemplo de paralelismo sinônimo, em que a segunda linha confirma e reforça a primeira. Na segunda parte do versículo, temos um paralelismo ascendente, ou em forma de degraus, em que cada linha ou locução acrescentada é somada à anterior.
v. 4. 0 Senhor, quando saíste de Seir. nos v. 4,5, Deus é celebrado num retrato da sua poderosa teofania no Sinai. Esse tipo de narração do poder de Deus mostrado na natureza é comum na litania dos salmos (conforme He 3:3-58) e adequado aqui quando o controle de Deus sobre a natureza é a chave da vitória (v. 20,
21). Temos aqui o retrato de uma tempestade muito intensa, destacando a tradição de raios e trovões no relato de Êxodo (Êx
v. 14. de Efraim [...] Amaleque-, lit. “de Efraim sua raiz está (em) Amaleque”. Conforme Jz
12.15, mas alguns eruditos emendam ‘"mãlêq para ‘êmeq (vale). As mudanças de “sua raiz” são conjecturas, vara de oficial, lit. “a pena do escriba (sõpêr)”, provavelmente aqui alguém que contava os voluntários que se apresentavam. v. 15. Issacar. embora a batalha tivesse ocorrido no território deles, é estranho que o cap. 4 omita essa tribo. Com base em
5.18, vemos que Naftali e Zebulom eram os líderes do conflito. Possivelmente Issacar e outros foram chamados a se juntar em um estágio posterior da batalha, líderes de\ a NEB, ao reordenar as palavras no hebraico, chega a “juntaram-se [...] na rebelião”, muita inquietação.: o texto hebraico da segunda linha incorpora pequenas mudanças da primeira. A AB encontra nessa variação um jogo de palavras que contrasta “comandantes orientados por ordens” com “comandantes covardes”.
v. 17. Gileade: considerado por muitos, inclusive algumas versões antigas, como Gade. Conforme 10:7-18 e 11.1, em que essa identificação é mais difícil. Dã: talvez seja uma referência a danitas empregados por comerciantes ca-naneus ou filisteus. Conforme o cap. 18, aparentemente a ser datado depois de Débora, v. 19. Os reis de Ganaâ: Sísera e Jabim eram líderes de uma coalizão. Canaã na idade do bronze consistia em pequenas cidades-Estado, cada qual com o seu rei. Taanaque, junto às águas de Megido: Taanaque, uma cidade residencial menor, junto com o grande centro administrativo Megido, a 8 quilômetros a noroeste, estava localizada na beira da cadeia do Car-melo com vista para o Quisom. As duas foram destruídas em aproximadamente 1125 a.C. (P. W. Lapp, BA 30 [1967], p. 8-9), possivelmente em conseqüência da vitória de Débora. As águas, sem dúvida, são uma referência a alguns pântanos do Quisom nas proximidades de Taanaque. (Conforme D.A. Baly, Geography of the Bible, London, 1974, ed. rev., p. 125, 151). v. 20. Desde o céu lutaram as estre-las\ não há necessidade de concluir que os israelitas pensavam que as estrelas produziam a chuva, embora Ugarite forneça alguns paralelos interessantes. A poesia simplesmente indica uma origem celestial para a derrota de Sísera.
v. 23. ajudar o Senhor: todos os participantes da liga deviam fidelidade primeiramente a Javé, como aquele que havia feito a aliança. Da mesma forma, ajudar irmãos crentes não é uma opção para os cristãos do Novo
Testamento; é sua responsabilidade de aliança. Conforme 1Co
v. 28-30. O tom de ironia e de escárnio prevalece, e não simpatia, como alguns têm sugerido, v. 29. As mais sábias de suas damas: a explicação delas, que é bastante razoável, intensifica ainda mais a ironia. O leitor sabe que Sísera não vai retornar, v. 30. Uma ou duas moças [...] roupas Coloridas: os resultados comuns da vitória.
v. 31. Assim pereçam todos os seus inimigos... o cântico termina com uma bênção e uma maldição. E a conclusão lógica de um hino que expressa responsabilidades pactuais com Javé e seu povo. O uso desse tipo de hino nas orações da comunidade seria uma extensão natural do seu propósito.
Moody
B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.
Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.
Francis Davidson
Gileade ficou dalém do Jordão (17). Referência à tribo de Gade que, como a de Rúben (16), não tomou parte na batalha. E Dã por que se deteve em navios? (17). Alusão provável à parte norte da tribo de Dã e aos barcos que tinha no lago Hule; mas poderá ser que o texto também se refira à mesma tribo, quando ainda habitava a costa ocidental de Canaã, apesar de já ter começado a emigrar para o norte (cfr. Jz
A mãe de Sísera... exclamava pela grade (28). O final do cântico é movimentado e colorido. Repare-se nesta cena da janela de acentuado sabor oriental. E até ela respondia a si mesma (29), como a convencer-se que tudo corria bem. Apesar da confiança tranqüilizadora das damas, não se calarão os seus pressentimentos. Uma ou duas moças a cada homem (30). A palavra moça (heb. raham) encontra-se na pedra moabita de Mesa (cerca de 850 a.C.) no sentido depreciativo de "moça" ou "criada". Despojos de várias cores de bordados (30). Os hebreus eram exímios na arte de tingir, como é fácil depreender-se da descrição das tendas do deserto e das vestes sacerdotais. Talvez que dos egípcios herdassem tal ciência. Escavações revelaram que o tingir as lãs era uma indústria destacada em Debir e Mispa de Benjamim. Para os pescoços do despojo (30). Segundo outra leitura teríamos: "um despojo para o meu pescoço". Assim, ó Senhor, pereçam todos os teus inimigos (31). Invocando uma maldição sobre os inimigos do Senhor e uma bênção para os Seus amigos, a conclusão do cântico assemelha-se grandemente ao Sl
Dicionário
Aldear
verbo transitivo Dividir em aldeias.Congregar, reunir formando aldeias.
[Brasil] Reunir (índios) em aldeamentos.
Ali
lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
Descer
verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Estrondo
estrondo s. .M 1. Som forte que estruge. 2. Grande ruído. 3. Grande luxo; magnificência, ostentação.Israel
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Justiças
-Lugares
(latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.
2. Ponto (em que está alguém).
3. Localidade.
4. Pequena povoação.
5. Trecho, passo (de livro).
6. Posto, emprego.
7. Dignidade.
8. Profissão.
9. Ocasião.
10. Vez.
11. Azo.
12. Dever, obrigação.
13. Situação, circunstâncias.
14. Posto de venda.
dar lugar a
Ser seguido de ou ser a causa de algo.
em lugar de
Em substituição de.
=
EM VEZ DE
em primeiro lugar
Antes de tudo, antes de mais nada.
haver lugar
O mesmo que ter lugar.
lugar do morto
Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.
lugar de honra
O principal, o que se dá a quem se quer honrar.
lugar geométrico
Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.
lugares tópicos
Lugares-comuns.
não aquecer o lugar
Não ficar muito tempo num local ou numa situação.
ter lugar
Tornar-se realidade, devido a uma
um lugar ao sol
Situação de privilégio ou de vantagem.
Portas
(latim porta, -ae)
1. Abertura para entrar ou sair.
2. Peça que fecha essa abertura.
3. Peça idêntica em janela, armário, etc.
4. Figurado Entrada; acesso; admissão.
5. Solução, expediente.
6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.
7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.
8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.
9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.
10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.
11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.
bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.
Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).
porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.
fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.
pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.
pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.
porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.
porta de
O mesmo que porta de visita.
porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos,
porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.
porta falsa
A que está disfarçada na parede.
(latim porto, -are, levar, transportar)
1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR
2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR
3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE
(porto + -ar)
O mesmo que aportar.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Tirar
verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.
águas
(latim aqua, -ae)
1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.
2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.
3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.
4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).
5. Suor.
6. Lágrimas.
7. Seiva.
8. Limpidez (das pedras preciosas).
9. Lustre, brilho.
10. Nome de vários preparados farmacêuticos.
11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).
12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.
13. [Brasil, Informal] Bebedeira.
14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA
15. Sítio onde se tomam águas minerais.
16. [Informal] Urina.
17. Ondulações, reflexos.
18. Líquido amniótico.
19. Limites marítimos de uma nação.
água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.
Água ruça proveniente do fabrico do azeite.
água de Javel
[Química]
Solução de um sal derivado do cloro utilizada como
água de pé
Água de fonte.
água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.
água lisa
Água não gaseificada.
água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.
água no bico
[Informal]
Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra
água panada
Água em que se deita pão torrado.
água sanitária
[Brasil]
Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como
água
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.
água viva
Água corrente.
capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes]
Atirar pedras horizontalmente à água para que nela
com água pela
(s): barba(s)
[Informal]
Com muito trabalho ou dificuldades.
comer água
[Brasil, Informal]
Ingerir bebidas alcoólicas.
=
BEBER
dar água pela
(s): barba(s)
[Informal]
Ser complicado, difícil; dar trabalho.
deitar água na fervura
[Informal]
Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos.
=
ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZAR
≠
AGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR
em água de barrela
[Informal]
O mesmo que em águas de bacalhau.
em águas de bacalhau
[Informal]
Sem
ferver em pouca água
[Informal]
Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).
ir por água abaixo
[Informal]
Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo).
=
FRACASSAR, GORAR
levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.
mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso]
Urinar.
pôr água na fervura
[Informal]
O mesmo que deitar água na fervura.
primeiras águas
As primeiras chuvas.
sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.
Atribuir as culpas a outrem.
tirar água do joelho
[Informal, Jocoso]
Urinar.
verter águas
[Informal]
Urinar.
(água + -ar)
1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR
2. Misturar com água. = DILUIR
3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR
4. Fazer malograr ou frustrar algo.
5. Pôr nota discordante em.
6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR
7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.
8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.
9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָז
(H227)
- então, naquele tempo
- expressões temporais
- então (passado)
- então, se...então (futuro)
- anteriormente
- expressões lógicas
- nesse caso
- assim que (sendo assim)
חָצַץ
(H2686)
uma raiz primitiva [veja 2673]; DITAT - 721,721c; v
- dividir
- (Qal) dividir
- (Piel) dividir
- (Pual) ser cortado, ser eliminado
- lançar flechas
- (Piel) arqueiro (particípio)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יָרַד
(H3381)
uma raiz primitiva; DITAT - 909; v
- descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
- (Qal)
- ir ou vir para baixo
- afundar
- estar prostrado
- descer sobre (referindo-se à revelação)
- (Hifil)
- trazer para baixo
- enviar para baixo
- tomar para baixo
- fazer prostrar
- deixar cair
- (Hofal)
- ser trazido para baixo
- ser derrubado
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
מַשְׁאָב
(H4857)
procedente de 7579; DITAT - 2299.1a; n m
- lugar de tirar água, lugar para obter água
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
פְּרָזֹון
(H6520)
procedente da mesma raiz que 6518; DITAT - 1812b; n. m.
- população rural, pessoas simples, camponeses, pessoas de vilas sem muros
- significado duvidoso
צְדָקָה
(H6666)
procedente de 6663; DITAT - 1879b; n. f.
- justiça, retidão
- retidão (no governo)
- referindo-se ao juiz, governante, rei
- referindo-se à lei
- referindo-se ao rei davídico, o Messias
- justiça (como atributo de Deus)
- justiça (num caso ou causa)
- justiça, veracidade
- justiça (aquilo que é eticamente correto)
- justiça (vindicada), justificação, salvação
- referindo-se a Deus
- prosperidade (referindo-se ao povo)
- atos justos
קֹול
(H6963)
procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.
- voz, som, ruído
- voz
- som (de instrumento)
- leveza, frivolidade
שָׁם
(H8033)
uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv
- lá, para lá
- lá
- para lá (depois de verbos de movimento)
- daquele lugar, de lá
- então (como um advérbio de tempo)
שַׁעַר
(H8179)
procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.
- porta
- porta (de entrada)
- porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
- cidade, aldeia
- porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
- céus
תָּנָה
(H8567)
uma raiz primitiva [idêntico à 8566 com a idéia de atribuir honra]; DITAT - 2525; v.
- (Piel) recontar, recitar, contar de novo
בֵּין
(H996)
(algumas vezes no pl. masc. ou fem.) de fato, a forma construta de um outro substantivo não utilizada procedente de 995; DITAT - 239a; subst m (sempre usado como prep)
- entre, entre vários, no meio de (com outras preps), dentre