Enciclopédia de Juízes 8:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 8: 29

Versão Versículo
ARA Retirou-se Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.
ARC E foi-se Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.
TB Retirou-se Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.
HSB וַיֵּ֛לֶךְ יְרֻבַּ֥עַל בֶּן־ יוֹאָ֖שׁ וַיֵּ֥שֶׁב בְּבֵיתֽוֹ׃
BKJ E Jerubaal, o filho de Joás, foi e habitou na sua própria casa.
LTT E foi Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua própria casa.
BJ2 E partiu Jerobaal, filho de Joás, e ficou em sua casa.
VULG Abiit itaque Jerobaal filius Joas, et habitavit in domo sua :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 8:29

Juízes 6:32 Pelo que, naquele dia, lhe chamaram Jerubaal, dizendo: Baal contenda contra ele, pois derribou o seu altar.
Juízes 7:1 Então, Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode; de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, pelo outeiro de Moré, no vale.
I Samuel 12:11 E o Senhor enviou a Jerubaal, e a Bedã, e a Jefté, e a Samuel; e livrou-vos da mão de vossos inimigos em redor, e habitastes seguros.
Neemias 5:14 Também desde o dia em que fui nomeado seu governador na terra de Judá, desde o ano vinte até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão do governador.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
  1. O Ciúme de Efraim (8:1-3)

Insatisfeitos com aquilo que eles consideraram um papel de menor importância na vitória — e provavelmente desejosos de compartilhar não apenas a glória, mas também os despojos da guerra — os homens de Efraim reclamaram amargamente a Gideão. "Por que você nos insultou não pedindo nossa ajuda desde o início?". E contenderam com ele fortemente (1). A idéia básica da palavra hebraica que expressa esse clima pode ser traduzida como "pegar o outro pelos cabelos".

A resposta de Gideão foi uma obra prima da conciliação: Que mais fiz eu, agora, do que vós? Não são, porventura, os rabiscos de Efraim [ou a sua parte no final da batalha] melhores do que a vindima de Abiezer [aquilo que meus homens fizeram no início]? (2). Abiezer era a família de Gideão e esta referência pode indicar que a maior parte dos 300 homens com os quais a batalha foi ganha fizessem parte ou fossem próxi-mos do clã de Gideão. Orebe e Zeebe foram entregues nas mãos dos efraimitas. Nada do que Gideão tinha alcançado, disse ele, era digno de se comparar a isso. Diante dessas palavras, a sua ira se abrandou para com ele (3; cf. Pv 15:1).

16.Ceticismo de alguns Oficiais (8:4-9)

Gideão e seus trezentos soldados cruzaram o rio Jordão, já cansados, mas ainda perseguindo (4) seus inimigos. Em Sucote o líder pediu comida aos habitantes da cidade para poder alimentar seus soldados famintos e assim concluir sua vitória com a captura de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas (4,5). Sucote era uma cidade no vale do Jordão, próxima a Zaretã, no território de Gade. Hoje o local é conhecido como Tell Ahsas, cerca de 2 quilômetros ao norte do Jaboque. Sucote também era o nome do primeiro local de acampamento de Israel depois de saírem de Ramessés, na fronteira do Egito (Êx 12:37).

Os oficiais de Sucote responderam com desdém: "Mas você ainda não os capturou", deixando implícito que, se eles ajudassem um punhado de camponeses cansados e este grupo fosse mais tarde derrotado pelos reis poderosos, estes voltariam para executar a vingança. A resposta de Gideão foi: "Quando o Senhor entregar estes dois fugitivos em minhas mãos eu voltarei e ferirei a sua carne com os espinhos do deserto e com os abrolhos" (6,7).
O mesmo pedido foi feito em Penuel, com resultados idênticos. Penuel é chamada uma vez de Peniel (Gn 32:30) e significa "a face de Deus". Era originalmente um local de acampamento a leste do Jordão, próximo ao rio Jaboque. Tornou-se cidade na época de Gideão. Não é possível identificar o local atualmente. A resposta de Gideão foi: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre, provavelmente uma fortaleza na qual os cidadãos poderiam se refugiar em tempos de perigo. Talvez a própria Penuel não tivesse muros de proteção.

Como no caso da atitude dos efraimitas, a reação dos homens de Sucote e Penuel claramente mostra quão fraca era a associação entre as tribos de Israel no tempo dos juízes. Havia muita luta e ciúme entre elas. Até mesmo os poderosos reinos de Davi e Saul foram divididos basicamente pelas mesmas razões.

  1. Gideão Captura dois Reis (8:10-12)

Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor, um lugar a leste do mar Morto, no vale de Sirhan, cuja localização exata é desconhecida. O enorme exército de Midiã foi reduzido a 15 mil homens; 120 mil caíram na batalha e o resto foi espalhado. Subiu Gideão pelo caminho dos que habitavam em tendas (11), pela rota das caravanas que levava para o oriente de Noba e Jogbeá. Jogbeá, "elevado", é a moderna Hirbet-Ajbetah. Noba era evidentemente um local próximo.

Os midianitas estavam totalmente desprevenidos. Talvez não esperavam que Gideão os perseguisse até tal distância no deserto. O ataque repentino de um pequeno bando de israelitas foi mais uma vez bem-sucedido. Os dois reis foram capturados e todo o exército se afugentou (12), aterrorizado e tomado pelo pânico.

  1. Gideão Cumpre sua Palavra (8:13-17)

Gideão voltou de sua batalha antes do nascer do sol (13) ou, como diz literalmen-te o hebraico, "pela subida (ou colina) de Heres", um local desconhecido. Ele capturou um jovem de Sucote e o interrogou. O jovem descreveu os príncipes (14), ou seja, escreveu os nomes de 77 oficiais e anciãos da cidade. O termo príncipes talvez se refira a líderes militares. E, anciãos refere-se aos chefes das famílias que governavam o distrito.

Ao chegar à cidade, Gideão exibiu seus cativos àqueles que o insultaram anteri-ormente. E tomou os anciãos daquela cidade, e espinhos do deserto, e abro-lhos e com eles ensinou aos homens de Sucote (16). É difícil interpretar estas palavras de outra maneira que não seja a morte por tortura, embora F. F. Bruce cite D. W. Thomas para sugerir que um significado alternativo da raiz da palavra traduzido como ensinou seja "tenha feito calar e subjugado"» A fortificação em Penuel foi derrubada e a população masculina foi morta.

  1. Gideão Executa Zeba e Salmuna (8:18-21)

A seguir, Gideão executou os reis midianitas capturados. A razão para esta busca incansável se torna clara agora. Já havia acontecido um massacre de homens em Tabor algum tempo atrás, dirigido pelos dois reis que estavam agora sob o poder de Gideão. Em função do interrogatório conduzido pelos líderes de Israel, descobriu-se que os executa-dos eram irmãos de sangue de Gideão e sua atitude de matar os midianitas responsáveis foi tomada como uma vingança de sangue (Dt 19:12-13). Quando ocorria um assassinato, o parente mais próximo do falecido, chamado em hebraico de goel, tinha a obrigação de executar o assassino tão logo o encontrasse (Nm 35:19-21). Zeba e Salmuna poderiam ter recebido misericórdia se tivessem agido com misericórdia.

Jéter, o primogênito de Gideão, ainda era um garoto. Quando seu pai ordenou-lhe que matasse os prisioneiros, ele se afastou, com medo. Os próprios reis pediram que Gideão 'realizasse o trabalho para poupá-los da desgraça maior de morrerem nas mãos de um menino. As luetas que estavam no pescoço dos seus camelos (21), ou seja, as luas crescentes em miniatura usadas como ornamentos ou como amuletos, eram feitas geralmente de ouro e elas se tornaram parte dos despojos.

  1. O Éfode de Ouro (8:22-28)

Os israelitas propuseram que Gideão se tornasse seu rei e estabelecesse uma mo-narquia hereditária. Gideão, porém, rejeitou o pedido, dando a entender que sua convic-ção era que Israel deveria ser uma teocracia, ou seja, um governo no qual Deus controla-ria por meio de agentes de sua escolha: Sobre vós eu não dominarei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; o Senhor sobre vós dominará (23).

Em resposta, ele fez um pedido para que sua parte nos despojos tomados dos midianitas fossem os pendentes ou anéis do nariz tomados dos inimigos mortos ou capturados. Porquanto eram ismaelitas (24) talvez queira dizer que eles eram comer-ciantes nômades. Tecnicamente, os ismaelitas eram descendentes de Hagar (Gn 25:12) ; os midianitas, de Quetura (Gn 25:2). Mas os dois termos foram usados amplamente e nem sempre com precisão. Um uso liberal similar é encontrado no livro de Gênesis, no relato da venda de José ao Egito (cf. Gn 37:28), onde os comerciantes são chamados de ismaelitas ou midianitas. Também pode ser o caso de os descendentes de Ismael serem chamados de midianitas porque viviam em Midiã. Certamente não é necessário supor duas linhas de dois relatos separados que possam ter sido confundidos por um compila-dor do pós-exílio que tentou harmonizá-los!

Os israelitas prontamente assentiram ao pedido de Gideão e estenderam uma capa (25) na qual cada um dos soldados colocou os pingentes que tinham retirado. O peso total foi de mil e setecentos siclos de ouro (26), cerca de 19 quilos. Além disso, havia outros ornamentos, como colares e pendentes, a veste púrpura da realeza e as correntes do pescoço dos camelos. Com isso, Gideão fez um grande éfode, talvez apenas um troféu de guerra. O significado original de éfode era o de uma roupa usada por um sacerdote (1 Sm 22.18), uma capa ou um manto sacerdotal. O AT prescreve que o sumo sacerdote deveria usar um bastante caro, tecido em ouro, de pano azul, púrpura, carmesim, de linho fino torcido, ornamentado com ouro e pedras (Êx 28:4-14). Qualquer que fosse a natureza do éfode de Gideão, o que ele queria que fosse um inofensivo símbolo de uma grande vitória transformou-se em tropeço a Gideão e a toda sua família (27). Toda a nação passou a venerar aquele objeto com a natural afinidade que a natureza humana corrompida tem pela idolatria. Não é necessário presumir que o próprio Gideão tenha adorado este éfode, pois seu nome está registrado no Novo Testamento entre os fiéis (I-lb 11.32). No máximo ele considerou aquilo como um símbolo do Deus verdadeiro.

A adoração do éfode é uma exceção ao padrão normal do livro de Juízes, i.e., Israel começou a resvalar para o abismo da idolatria antes da morte do juiz.' Todavia a derrota de Midiã sinalizou um outro período de 40 anos de paz para Israel.

21. A Morte de Gideão (8:29-32)

Depois de Midiã ter sido derrotada, Gideão voltou e habitou em sua casa (29) em Ofra. Ele teve diversas esposas e foi pai de 70 filhos. Em antecipação a um desenvolvi-mento posterior, um deles é destacado dos outros: Abimeleque (31), filho de uma concubina que morava em Siquém. Abimeleque, nome comum na Palestina, significa "pai de um rei". Também era o nome (ou o título) de reis filisteus que viveram nos dias de Abraão (Gn 20:2) e Isaque (Gn 26:6-8). Gideão morreu em idade madura e foi enterrado no sepulcro de seus pais em Ofra.

SEÇÃO III

A CONSPIRAÇÃO DE ABIMELEQUE

Juízes 8:33 — 9.57

  1. A INFIDELIDADE DE ISRAEL, 8:33-35

Quando Gideão faleceu, Israel mais uma vez mostrou-se infiel para com Deus e as pessoas se prostituíram (a chamada analogia profética que descreve a idolatria como infidelidade a um cônjuge verdadeiro) após os baalins, e puseram a Baal-Berite por Deus (33). Baalins eram os ídolos locais ou deuses cananeus da Natureza. Baal-Berite, ou "senhor de uma aliança", também era conhecido como o Deus Berite (9,46) e aparente-mente era o nome que promovia a adoração em Siquém. O Senhor Deus de Israel foi rapi-damente esquecido e, com Ele, a casa de Gideão sentiu uma pontada de ingratidão pelo fato de a nação ter logo se esquecido da libertação que aquele homem promovera.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
*

8.1-3 O conflito aqui entre Efraim e Gideão é semelhante ao conflito entre Efraim e Jefté; ver 12:1-6.

* 8.4-21

Gideão tem problemas com os homens de Sucote e de Penuel, e acaba castigando os dois grupos por não lhe terem ajudado na perseguição dos líderes midianitas.

* 8:22

Domina sobre nós. Gideão foi um juiz tão notável que o povo queria torná-lo rei.

* 8:23

o SENHOR vos dominará. Esse versículo, assim como 1Sm 8:7-9, demonstra que o reinado em Israel foi um erro. Mesmo assim, Juízes demonstra que se tornara necessário. Sem rei, a sociedade desintegrava-se (21.25).

* 8:24

dai-me... as argolas. Embora Gideão rejeitasse o reino, agia como rei (v. 30 e 31).

* 8:27

estola sacerdotal. A estola sacerdotal genuína do sumo sacerdote era usada para buscar a vontade do Senhor (1Sm 23:9-11; 30:7,8).

se prostituiu. Gideão, o maior dos juízes até Samuel, deu ao povo ocasião para pecar (2.17 e notas).

um laço a Gideão e à sua casa. O pai de Gideão tinha sido idólatra (6.25), e agora Gideão caiu no mesmo pecado.

* 8:31

Abimeleque. Gideão dá ao filho da sua concubina o nome de “Abimeleque” (“meu pai é rei”), apesar de Gideão ter alegado não querer ser rei. Ver vs. 23, 24.

* 8.33 – 9.57 A história de Abimeleque demonstra o desastre que o tipo errado de rei podia vir a ser. Abimeleque era um antilibertador, um opressor do povo, e um violador da aliança. Sua história suscita a pergunta de quem deve ser rei (9.2, 8-20, 28, 29). Tendo em vista essa pergunta, é significante que Abimeleque e Saul se assemelhem em aspectos importantes (9.23, nota; 9.54, nota). Assim fica subentendido que Saul era o mesmo tipo de rei que Abimeleque. A mensagem aos leitores de Juízes era que não deveriam querer que Isbosete, filho de Saul, fosse o seu rei, assim como Israel não tinha desejado Abimeleque, filho de Gideão.

* 8:33

Baal-Berite. Lit. “Baal (senhor) da aliança.” Esse deus era uma imitação falsa do Deus que realmente era o Senhor da aliança. Ver 9.4, nota.

* 8:34

não se lembraram. Lembrar-se de Deus e das suas obras salvíficas é o primeiro passo na obediência à aliança (2.10, nota).

* 8:35

nem usaram de benevolência. Ver 9.5, 16-19.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
8.1-3 Os líderes da tribo do Efraín se sentiram desprezados porque Gedeón não lhes tinha pedido que se unissem à batalha, mas sim os tinha deixado no lugar para que "limpassem" aos madianitas que escapassem ("o rebusco") assim é que o confrontaram com ira. Gedeón assegurou aos líderes do Efraín que seus lucros tinham sido maiores que os de seu próprio clã (Abiezer). Sua diplomática explicação assinalou que esta força de retaguarda tinha conseguido capturar aos generais dos inimigos, isolando aos líderes de seus soldados. Não todos os trabalhos necessários estão nos postos de liderança altamente visíveis. Muito do trabalho necessário de qualquer empresa bem-sucedida é considerado por muitos como trabalho sujo. Mas dito trabalho é vital para que uma grande tarefa fique feita. Os engenheiros e os milionários podem desenhar e financiar um elegante edifício, mas são os pedreiros os que executam o trabalho. O orgulho faz que procuremos reconhecimento. Está você contente sendo o pedreiro de Deus, ou se sente ressentido pelo trabalho que Deus lhe deu?

8:5, 9 Os líderes do Sucot e Peniel se negaram a ajudar ao Gedeón, provavelmente por temor à vingança do Madián se ele falhava (o exército do Gedeón era de 300 homens perseguindo 15,000). Deveram haver-se dado conta que a vitória era segura porque Deus estava com o Gedeón. Mas estavam tão preocupados com salvar-se a si mesmos que nunca pensaram no poder que Deus tem para salvar.

Devido ao temor ou à preocupação por nós mesmos, possivelmente não possamos reconhecer a presença de Deus em outras pessoas e portanto nos perdemos a vitória de Deus. Logo, temos que enfrentar às amargas conseqüências por não haver unido às forças daqueles que Deus escolheu para realizar sua obra. Já que a obra de Deus prevalecerá com ou sem você, uma se rapidamente aos que estão envoltos em uma tarefa divina, emprestando ajuda com seu tempo, dinheiro, talentos e oração.

8:11 Os madianitas estavam escapando para o deserto, onde viviam os nômades moradores de lojas. Não esperavam que Gedeón os seguisse até tão longe.

8.15-17 Gedeón cumpriu a advertência que tinha feito em 8.7. É muito difícil determinar se este ato de vingança estava justificado ou se devia ter deixado a Deus o castigo. Gedeón era o líder que Deus tinha designado, mas os chefes do Sucot e Peniel se negaram a ajudá-lo por temor ao inimigo. Demonstraram não ter nem fé nem respeito para Deus e para o homem que O tinha eleito para salvá-los. Devemos ajudar a outros porque é o correto, seja que por isso obtenhamos ou não algum benefício pessoal.

8:20, 21 Era humilhante para um rei ser matado por um menino porque se veria a desigualdade entre ambos ("como é o varão, tal é sua valentia"). Os dois homens queriam evitar tal desgraça, assim como a morte lenta e dolorosa que um espadachim inexperiente poderia infligir.

ABIMELEC

A gente que deseja poder sempre ultrapassa em número a aqueles que são capazes de usar o poder sabiamente uma vez que o têm. Possivelmente se deva a que o poder tem uma forma de apoderar-se e controlar à pessoa que o usa. Isto acontece especialmente nos casos nos que se herda o poder que não se merece. A vida do Abimelec nos mostra o que acontece quando a ambição de poder corrompe o julgamento.

A posição do Abimelec na família do Gedeón como filho de uma concubina deveu ter originado uma grande tensão entre ele e os muitos outros filhos do Gedeón. Um contra setenta: Com tais probabilidades uma pessoa pode ser esmagada ou se faz cruel. É óbvio qual direção escolheu Abimelec. A posição do Gedeón como guerreiro e juiz tinha colocado ao Abimelec em um ambiente de poder; a morte do Gedeón lhe deu a oportunidade a este filho de provar o poder. Uma vez que começou o processo, os resultados desastrosos foram inevitáveis. Uma pessoa sedenta de poder não se satisfaz quando o obtém, só se volta mais sedenta. Esta sede consumiu a vida do Abimelec. À larga, não pôde tolerar nenhuma ameaça a seu poder.

Por este tempo, a posse tinha trocado: Abimelec já não tinha o poder, o poder o tinha a ele. Uma lição que podemos aprender de sua vida é que nossas metas controlam nossas ações. A quantidade de controle é proporcional à importância da meta. A meta mais importante do Abimelec era ter poder. Sua ambição de poder o levou não só a aniquilar a seus irmãos, mas também a cidades inteiras que se negaram a submeter-se a ele. Nada mais que a morte podia deter seu impulso sangrento de conquista. Que irônico resulta que tenha sido ferido fatalmente por uma mulher! O contraste que existe entre o Abimelec e os grandes personagens das Escrituras é maiúsculo. Abimelec queria controlar à nação; em troca eles estavam dispostos a ser controlados Por Deus.

Pontos fortes e lucros:

-- O primeiro que se automóvel declarou rei do Israel

-- Qualificado estrategista tático e organizador

Debilidades e enganos:

-- Ambicioso de poder e cruel

-- Extremamente crédulo

-- Aproveitou a posição de seu pai sem imitar seu caráter

-- Fez matar a sessenta e nove de seu setenta meio irmãos

Dados gerais:

-- Onde: Siquem, Aruma, Tebes

-- Ocupações: Rei (autoproclamado), juiz, perturbador político

-- Familiares: Pai: Gedeón. Seu único irmão sobrevivente: Jotam

Versículos chave:

"Assim pagou Deus ao Abimelec o mal que fez contra seu pai, matando a seus setenta irmãos, e todo o mal dos homens do Siquem o fez Deus voltar sobre suas cabeças, e veio sobre eles a maldição do Jotam filho do Jerobaal" (Jz 9:56-57).

Sua história se relata em Juizes 8:31-9.57. Também se menciona em 2Sm 11:21.

8:23 O povo queria fazer rei ao Gedeón, mas ele assinalou que Deus governaria sobre eles. Apesar de suas contradições, Gedeón nunca perdeu de vista a importância, tanto para a nação como para o indivíduo, de pôr a Deus em primeiro lugar. É Deus o primeiro em sua vida? Se o for, deve afetar cada dimensão de seu quehacer, não só sua participação na igreja.

8:26, 27 Os que eram muito enriquecidos punham ornamentos em seus camelos como uma maneira de exibir suas riquezas. As mulheres, do mesmo modo, usavam quantidades exorbitantes de jóias, freqüentemente até quinze pares de brincos. Também se usavam as jóias para a boa sorte. Depois que Gedeón chegou ao poder, parecesse que se deixou levar pela acumulação de riqueza. À larga, isto conduziu aos israelitas à idolatria.

8:27 Um efod era um objeto de vestir feita de linho que levavam os sacerdotes sobre seu peito. Era considerado santo (Ex 28:5-35; Ex 39:2-24; Lv 8:7-8). Gedeón provavelmente tinha bons motivos para fazer um efod (uma lembrança visível que comemorava a vitória). Infelizmente, o povo começou a adorar o efod como se fora um ídolo. É triste que muitas decisões que provêm de bons motivos têm negativos resultados. Possivelmente ninguém se detém perguntar "O que pode sair mau?" ou "Há alguma possibilidade de uma conseqüência negativa?" Em seus planos e decisões, tome um tempo para antecipar como uma boa idéia pode converter-se em um problema potencial.

8:31 Esta relação do Gedeón com uma concubina deu como resultado um filho que destroçou a família do Gedeón e provocou uma tragédia à nação. A história do Gedeón ilustra o fato de que os heróis em batalha não sempre são heróis na vida diária. Gedeón dirigiu à nação mas não pôde dirigir a sua família. Sem importar quem você seja, o relaxamento moral lhe causará problemas. Que tenha ganho uma batalha contra a tentação não significa que automaticamente vá superar a seguinte. Devemos ser constantemente cuidadosos com as tentações. Algumas vezes, logo depois de uma vitória, Satanás ataca mais forte.

8:33 Baal-berit significa "Baal (senhor) do pacto". A adoração deste ídolo possivelmente tenha combinado elementos tanto da religião israelitas como da cananea.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
F.'S Ephod GIDEÃO (8: 22-32)

22 Então os homens de Israel disseram a Gideão: Domina tu sobre nós, tanto tu, e teu filho, eo filho de teu filho; . porquanto nos livraste da mão de Midiã 23 Gideão lhes disse: Eu não te dominará, nem meu filho sobre vós. Jeová te dominará 24 E disse Gideão a eles, eu faria um pedido de vocês, para que vocês me dar a cada um as arrecadas do seu despojo. (Para eles tinham arrecadas de ouro, porquanto eram ismaelitas.) 25 E eles responderam: De boa vontade dar-lhes. E estenderam uma capa, e deles deitou ali cada um, as arrecadas do seu despojo. 26 e do peso dos brincos de ouro que ele pediu, mil e setecentos siclos de ouro; afora os crescentes, e os pingentes, e as vestes roxo que estava sobre os reis de Midiã, e além das cadeias que estavam prestes pescoços dos seus camelos. 27 E fez Gideão um éfode, e colocá-lo em sua cidade, em Ofra E todo o Israel se prostituiu ali após ele; e tornou-se um laço para Gideão e para sua casa. 28 Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e eles levantaram a cabeça, não mais. E a terra teve sossego por quarenta anos nos dias de Gideão.

29 E Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa. 30 Gideão teve setenta filhos de sua coxa; pois ele tinha muitas mulheres. 31 E a sua concubina que estava em Siquém, ela também lhe deu um filho, e chamou o seu nome Abimeleque. 32 Gideão, filho de Joás, numa boa velhice, e foi sepultado na sepultura de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas.

Encaminhamento de sucesso de Gideão dos midianitas desenhou as tribos de Israel. Ele foi elevado a um lugar de força e liderança e foi oferecido o cargo de rei. Aqui foi um grande teste de lealdade de Gideão a Deus. Para aceitar o reinado violaria a teocracia, e esta violação ele se recusou a cometer. Sua resposta à sua oferta foi um intransigente, Jeová te dominará (v. Jz 8:23 ).

Gideão rebateu o pedido dos homens de Israel com um pedido de sua autoria. Ele pediu que cada um dar-lhe os brincos do seu despojo (v. Jz 8:24 ). Aqueles que se juntou em recolhendo os despojos da vitória sobre os midianitas voluntariamente entregou-los, e Gideão fez um éfode deles e configurá-lo em Ofra, sua cidade natal em Manassés. A referência à estola sacerdotal aqui, como em Jz 17:5 , parece ser um pouco enigmático. Exatamente o que o éfode era, os estudiosos não estão certos.Possivelmente depois de tudo Gideão tomou crédito indevido para si mesmo para as vitórias obtidas fazendo-se um símbolo de sua liderança que roubou de Deus a glória e virou o povo à idolatria.

Ofra tinha sido um lugar memorável para Gideão. Aqui o anjo do Senhor lhe apareceu, enquanto ele furtivamente colhida de grãos em uma prensa de vinho. Aqui, ele desafiou Baal, destruindo o altar de Baal. Aqui ele ergueu um altar ao Senhor, e adoraram. É interessante, então, que em Ofra Gideão colocou a estola sacerdotal, o que provavelmente foi destinado para lembrar o que Deus havia realizado através de Gideão.

Qualquer que tenha sido a razão para fazer a estola sacerdotal e colocá-lo em Ofra, o objeto se tornou uma fonte de tentação e levou Israel a pecar: All Israel se prostituiu depois que ele (v. Jz 8:27 ). Mesmo memoriais bem-intencionados para bênçãos e vitórias divinas pode tornar-se, involuntariamente, objetos de idolatria que corrompem a adoração de Deus e impede o progresso espiritual.

Assim Gideão, que tinha derrubado Baal-adoração, involuntariamente preparou o caminho de volta à idolatria. Aparentemente Gideão pretende que a estola sacerdotal em Ofra de glorificar a Deus, mas aos poucos ele levou para longe de Deus. Um originalmente boa intenção por parte de Gideão ficou atualizado em uma má ação por Israel. Isso já aconteceu muitas pessoas bem-intencionadas.

VI. Abimeleque, Tola, JAIR (Jz 8:33)

33 E sucedeu que, como Gideão estava morto, que os filhos de Israel voltaram, e se prostituíram após a Baal, e fez Baal-Berite por deus. 34 E os filhos de Israel não se lembraram do Senhor seu Deus, que os livrara da mão de todos os seus inimigos ao redor; 35 nem eles mostrou bondade para com a casa de Jerubaal, que é Gideão, segundo todo o bem que ele havia feito a Israel.

A libertação dos midianitas não impressionar os israelitas por muito tempo, de acordo com o historiador sagrado. Nem Deus nem Gideão foi lembrado com gratidão. Israel não se lembraram Jeová ... nem eles mostrou bondade para com a casa de Jerubaal, que é Gideão ... (vv. Jz 8:34 , Jz 8:35 ). Este foi o padrão cíclico início novamente. No entanto, o Senhor não castiga o povo na forma usual, Assim, a história de Abimeleque mostra alguma variação.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
  • Ele controlou seus sentimentos (8:1-3)
  • O exército original não incluía Efraim (6:35), contudo Manassés, a tribo irmã, foi convocada para a batalha. Mais tarde, Gideão cha-mou a tribo de Efraim para captu-rar dois príncipes famosos, e essa tribo fez o que ele lhe pedira. Mas ela fora provocada! Como é fácil a carne agir mesmo quando Deus dá uma grande vitória. Gideão poderia "repreendê-la", mas, em vez de fa-zer isso, praticouPv 15:1: "A resposta branda desvia o furor". E melhor dominar nossos sentimen-tos que conquistar uma cidade (Pv 16:32), e se Gideão ofendesse seus irmãos nunca mais poderia tê-los de volta (Pv 18:19). Líderes piedosos devem saber controlar os próprios sentimentos.

  • Gideão, o concessor (8:4-35)
  • Gideão e seus 300 homens perse-guem os dois reis midianitas, mas os homens de Sucote e Penuel não os ajudam. A atitude deles provo-cou Gideão, que prometeu se vin-gar. Parece que esse é o início de sua apostasia, pois certamente Deus lidaria com esses homens rebeldes da sua maneira (Rm 12:19). O exér-cito pegou os midianitas de surpresa quando os reis sentiam-se confian-tes (8:11), e Gideão, em sua marcha de regresso, puniu os homens de Su-cote e Penuel com espinhos do de-serto e abrolhos (8:16-17). Depois, ele matou os dois reis que haviam matado seus irmãos.

    Devemos sempre prestar aten-ção à tentação do pecado após conseguir uma grande vitória, pois Satanás ataca-nos sutilmente quan-do menos esperamos. A nação pe-diu que Gideão se tornasse seu rei e estabelecesse uma dinastia, mas ele se recusou a fazer isso. "O Senhor vos dominará." No entanto, Gideão aproveitou a oportunidade para pe-dir uma coisa menor — todas as ar-golas deles. Esse parecia um presen-te adequado para um grande liberta-dor; contudo, tenha em mente que essas jóias de ouro se associavam à adoração de ídolos. Na verdade, o versículo 21 descreve ornamentos em forma de meia-lua, que estão ligados à adoração da lua. Leia Ge 35:1-4 para ver a associação entre brincos e idolatria.

    Gideão fez uma "estola sacer-dotal" (ou imagem) idólatra com os 31:7 quilos de ouro que arrecadou. Satanás, com as argolas, conseguiu o que os midianitas não conseguiram com a espada. É triste ver o ho-mem que destruiu o altar de Baal instituir um ídolo próprio. Infeliz-mente, toda a nação afastou-se de Deus e adorou o novo deus (v. 27). Quando Gideão morreu, a nação voltou imediatamente à adoração de Baal (v. 33).

    A história subsequente da famí-lia de Gideão não é encorajadora.

    Ele teve muitos filhos e filhas com suas "muitas mulheres" (v. 30), mas todos eles foram mortos (com ex-ceção de Jotão) pelo filho da con-cubina de Gideão, cujo nome era Abimeleque (v. 31; Jz 9:1-7). Além disso, a nação não tratava a famí-lia de Gideão, antes que todos seus membros fossem mortos, com bene-volência (v. 35). O coração pecador esquece com rapidez do Senhor (v. 34) e das pessoas que lhe serviram fielmente.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
    8.1 Aqui se manifesta o espírito independente da tribo de Efraim que, dentro de uns dois séculos, causaria a divisão definitiva dos reinos de Israel e Judá (conforme 12.1; 1Rs 12:16-11). Entende-se a hesitação da parte de Gideão, em convocar os efraimitas, por ser ele um membro da tribo de Manassés, o qual foi posto em segundo lugar por Jacó (Gn 48:14-22). Gideão queria evitar a aparência de quem aspirava à preeminência no poder.

    8.2 Os rabiscos... a vindima de Abiezer. Um exemplo clássico da verdade registrada em Pv 15:1, "A resposta branda desvia o furor".

    8.5 Sucote. Uma cidade situada no caminho da invasão dos midianitas. Ele desejava manter a neutralidade, com receio da vingança dos midianitas, pois não confiava na impressionante vitória de Gideão. O mesmo acontece com os crentes que, por falta de fé e por temerem o mundo, acomodam-se ao pecado. Cansados. Porque percorreram cerca de 80 km na perseguição. Prepararam-se a princípio, apenas para um possível e repentino ataque, nos dias da perseguição.

    8.10 Carcor. O resto das forças midianitas, sem dúvida, se julgaria seguro naquele lugar, com boa distância, ao leste do Mar Morto, sem contar com a persistência de Gideão.

    8.12 Desbaratou. O original dá a entender que o restante do exército midianita fora espalhado, após completa perda de coesão e de coragem. Nunca mais levantaram a cabeça (28).

    8.14 Por escrito. Indicação dos resultado, largamente propalados da descoberta do alfabeto, possibilitando a um jovem de Sucote e a Gideão a capacidade de escrever e ler.

    8.16 Anciãos. Os líderes da cidade, não necessariamente velhos. A tortura, com a qual foram punidos, salienta a gravidade da sua traição, pela falta de fé no poder de Deus. Severa lição. Lição das mais severas será o julgamento final (Jo 3:36, 2Co 5:10).

    8.21 Ornamentos. A palavra hebraica só aparece aqui e em Is 3:18. Muitos deles já apareceram nas escavações arqueológicas da Palestina.

    8.22.23 Domina sobre nós. Desejosos de galardoar e aproveitar a boa liderança do herói, vencedor dos midianitas, os israelitas ofereceram a Gideão e seus descendentes a posição de rei. Ao recusar, Gideão demonstrou sua humildade e fé. Achou que a monarquia não seria compatível com a vocação de Israel, mas sim uma teocracia governada diretamente por Deus. A instituição da monarquia, nos dias de Samuel, é reconhecida como uma concessão especial de Deus por causa do pecado e da falta de fé, de Seu povo (1Sm 8:7; 1Sm 12:6-9 encontramos uma descrição da estola do sumo sacerdote, à qual estava ligada o Urim e a Tumim. Estes tinham a finalidade de revelar a vontade de Deus. Ainda que não fosse essa a intenção de Gideão, tal estola tornara-se objeto de adoração imprópria, à moda cananéia.

    8.30 Como no caso de Salomão, em que a prosperidade trouxe desgraça pela prática desenfreada da poligamia (comum naqueles tempos).
    8.31 Abimeleque. Lit. "meu pai um rei”. O costume de então era que tais filhos (vindos de concubinas) ficassem na casa de suas mães.

    8.33 Baal-Berite. Lit. "Baal (deus) da aliança". Note-se até onde os israelitas se tinham afastado do Deus da Aliança.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
    O papel dos efraimitas (7.24—8.3). A maior tribo na região montanhosa central não foi chamada, mas agora a fuga desordenada dos midianitas vai em sua direção. Depois de bloquearem o lugar de passagem e matarem os dois príncipes, eles confrontam Gideão em algum lugar da Transjordânia. A sua raiva por não terem sido chamados é suavizada pelo recurso à diplomacia, e a narrativa continua, v. 24. as águas do Jordão à frente deles até Bete-Bara; desconhecidas. Possivelmente uma corrupção de “os lugares de passagem do Jordão”, que não são mencionados em outro lugar. v. 25. Orebe [...] Zeebe; conforme Is 10:26Sl 83:11,Sl 83:12.

    Gideão persegue Zeba e Zalmuna (8:4-21). Gideão e o seu bando de 300 homens agora se propõem a dar continuidade à vitória destruindo os líderes. Está claro que nada menos do que a captura desses dois chefes dos grupos nômades iria convencer as tribos distantes acerca da realidade da nova ordem proposta. Aparentemente surpreendendo os midianitas uma segunda vez já dentro do seu território (o “exército estava descuidado”, ARC, v. 11, lit. “seguro”), Gideão e os seus homens prenderam os líderes. Ao voltar pelo caminho pelo qual viera, Gideão parou para executar a sua vingança contra as cidades dos israelitas que se haviam negado a dar provisões aos seus homens cansados. Finalmente, nos v. 18-21 descobrimos pela primeira vez que Zeba e Zalmuna eram responsáveis pela morte dos irmãos de Gideão em alguma escaramuça anterior, e o ato final do drama é mais parecido com a antiga vingança de sangue do que com o procedimento numa guerra.
    Se levarmos em consideração a incapacidade de sociedades antigas para exercer encarceramento de longa duração e reconhecermos a inevitabilidade de aborrecimentos externos e de disputas civis internas enquanto Zeba e Zalmuna estivessem vivos, podemos mais facilmente justificar a execução deles. Gideão, na sua justificativa pessoal definitiva (v. 19), talvez tenha se afastado muito da regra áurea, mas havia razões mais fortes para a morte imediata deles. O tratamento dado a Sucote e a Peniel da mesma forma precisa ser compreendido à luz do seu contexto antigo. Os líderes dessas cidades não somente haviam demonstrado ceticismo acerca da validade da reforma javista empreendida por Gideão, mas fizeram de tudo para forçar o seu colapso definitivo, sendo isso uma clara violação do seu juramento de lealdade a Israel.
    v. 5. Sucote: em geral, considerado como Tell Deir ‘Alia imediatamente ao norte do uádi Jaboque. Sucote, como Peniel, estava dentro dos limites de Israel, e o centro de culto talvez tenha sito hostil às reformas de Gideão. v. 6. Ainda não está em seu poder..:, lit. “Ainda não está em suas mãos a palma da mão?”, que provavelmente reflete o costume antigo de colecionar as mãos dos mortos. Zeba e Zalmuna: os nomes, como “Cuchã-Risataim”, provavelmente são paródias criadas pelo autor, dando o significado “sacrifício” e “proteção negada”. A sua forma original é desconhecida. v. 7. rasgarei a carne de vocês-, a NEB traz “vou debulhar os seus corpos”, i.e., vou usar espinheiros como ferramenta para debulhar, v. 8. Peniel-. conforme Gn 32:24-32. Provavelmente o lugar gêmeo de Tulul eddahab às margens do Jaboque, próximo de Sucote. v. 9. Quando eu voltar triunfante-. heb. sãlôm, que é melhor traduzido por “com vitória” do que “em paz”, v. 10. Carcor. no deserto da Transjordânia, a 230 quilômetros a sudeste do lugar de passagem do Jordão, v. 11. a leste de Nobá e Jogbeá-. o primeiro local não está identificado. O segundo, provavelmente é Khirbet el Jubeihat em direção a Aman a partir de Sucote. v. 12. derrotando também o exército-, “o exército se derreteu” (NEB), refletindo uma palavra de raiz árabe, parece se adequar ao contexto.

    v. 13. subida de Heres-, o lugar é desconhecido. v. 14. um jovem de Sucote-, heb. na‘ar pode ser um moço ou um servo de posição inferior. Conforme 7.10. O incidente reflete a difusão da escrita após a introdução do alfabeto em c. 1400 a.C. v. 16. castigando-os\ NEB: “disciplinando”, uma mudança do “debulhar” do v. 7, que algumas versões mantêm aqui (conforme BJ: “rasgou o povo de Sucot”). v. 18. em Tabor. monte Tabor (conforme 4.6), ao norte do monte Moré. O incidente é apresentado aqui pela primeira vez. Vemos agora uma segunda motivação da briga pessoal de Gideão com os dois reis. v. 19. filhos de minha própria mãe-, irmãos por parte de mãe. v. 20. Jéter, seu filho mais velho-, se os reis tivessem sido mortos por um rapaz muito jovem, isso teria aumentado a desgraça de sua morte.

    O erro fatal de Gideão (8:22-27). A parte final da vida do herói começa com uma das recusas mais nobres da história bíblica. A teocracia javista é mantida, e a monarquia hereditária é rejeitada com determinação. Mas a recusa é seguida imediatamente por um pedido muito estranho, cujo resultado final daria àquele juiz a pompa de um monarca oriental e um ponto focal para a infidelidade religiosa nacional. O manto sacerdotal transmitiu a algumas pessoas da própria família de Gideão idéias da monarquia que o seu pai havia recusado, enquanto entre o povo suscitou sentimentos mais bem satisfeitos pela prática religiosa cananéia. O reinado de Abi-meleque e a adoração de Baal-Berite foram o resultado.
    v. 22. Reine sobre nós\ hebraico rrísol. Três palavras diferentes para governo são usadas nesses dois capítulos. Gideão nunca é convidado a tornar-se rei (heb. mãlak), a palavra que é usada em toda a fábula de Jotão (9.8

    18), uma honra que o editor de Juízes também recusa a Abimeleque. v. 24. ismaelitas: tanto midianitas quanto ismaelitas reivindicavam descendência de Abraão por meio de mulheres diferentes (Gn 25:2; 16:15). Cf. ismaelitas e midianitas na história de José (Gn 37:25,28). v. 26. vinte quilos e meio\ v. nota de rodapé da NVI. v. 27. fazer um manto sacerdotal, uma parte da vestimenta do sacerdote (Êx 28:28,29; 35:27; Ex 39 e Jz 9:4). Essa divindade talvez tenha combinado elementos israelitas (javistas) e cananeus. v. 35. bondosos: a NEB traz “lealdade”, o que expressa o aspecto do hebraico hesed.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 7 até o 31

    B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.

    Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 22 até o 32
    m) Gideão recusa governar (Jz 8:22-7). O Senhor sobre vós dominará (23). Deus era o único rei de Israel. Cfr. 1Sm 10:19. Porquanto eram ismaelitas (24), provavelmente comerciantes nômades. Este é um paralelo importante ao intercâmbio de ismaelitas e midianitas, que aparecem também no episódio da venda de José em Gn 37:25 e segs.; Gn 39:1. Diz-se que tanto Ismael como Midiã eram filhos de Abraão. Mil e setecentos siclos de oiro (26), cerca Dt 19:0, deve ser esta peça de vestuário diferente da veste sacerdotal do mesmo nome, embora C. F. Burney não concorde. Seja como for, parece que se destinava a ser usado nas práticas de adivinhação. E sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu também um filho (31). A principal diferença entre os setenta filhos que procederam da sua coxa (30) e Abimeleque era provavelmente que os descendentes daqueles se contariam através da linha paterna, e os deste da linha materna, quer dizer, uns ficariam pertencendo à tribo do pai, Abiezer, e outros à família da mãe, Siquém.

    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Filho

    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Habitar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
    Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
    verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
    Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

    Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

    Jerubaal

    Baal que se vire, oras!

    Veja Gideão. O nome significa “que Baal contenda”. Foi dado a Gideão por seu pai Joás e pelos homens da vila de Ofra (Jz 6:32), quando este servo de Deus quebrou os altares de Baal e lutou contra a idolatria dos israelitas (Jz 6:8). Posteriormente, quando o ataque de Gideão ao paganismo estava amplamente semeado no país e havia muita “vergonha” ligada ao nome de Baal, o nome “Jerubesete”, o qual significa “que a vergonha contenda”, começou a ser usado (2Sm 11:21; veja também 1Sm 12:11).


    Jerubaal [Que Baal Se Defenda]

    Outro nome de GIDEÃO (Jz 6:32).


    Joás

    l. Um descendente de Benjamim porBequer (1 Cr 7.8). 2. Um dos oficiais da casa de Davi (1 Cr 27.28). 3. Este e o seguinte nome são palavras diferentes das duas anteriores o Senhor é forte. Pai de Gideão, que manteve no seu próprio lugar um altar e um poste-ídolo a Baal. Todavia, quando Gideão, na obediência a Deus, derrubou o altar de Baal, defendeu Joás o filho contra os que se levantaram contra ele (Jz 6:31). 4. Filho de Acabe (1 Rs 22.26). 5. Rei de Judá. Foi o único dos filhos de Acazias que escapou ao massacre, que Atalia ordenara (2 Rs 11.2). Foi salvo por Joseba, e oculto no templo pelo espaço de seis anos. No fim deste tempo foi Joás, por meio de uma revolução, elevado ao trono de Salomão, sendo ele o único sobrevivente que descendia deste rei. Começou então, um período de prosperidade, sendo restabelecida a verdadeira religião. Mas, quando morreu Joiada, ele, influenciado por maus conselheiros, restaurou o culto de Baal, estabelecendo também postes-ídolos em honra de Astorete. Zacarias o censurou, mas Joás mandou que ele fosse apedrejado no vestíbulo do templo. Recebeu depois a recompensa da sua barbaridade. o pais foi saqueado por Hazael, rei da Síria – e Joás, tendo adoecido, foi morto na cama pelos seus criados (2 Cr 24.20 a 25). o seu reinado teve a duração de quarenta anos. Foi sepultado em Jerusalém, mas o seu corpo não foi levado para os sepulcros dos reis de Judá (2 Rs 11.2 e seg. – 2 Cr 24.25). 6. Rei de israel, Joás, ou também Jeoás, era filho de Jeoacaz, a quem sucedeu – e foi pai de Jeroboão ii (2 Rs 14.1). Em conseqüência de uma visita que Jeoás fez a Eliseu, já moribundo, prometeu-lhe o profeta que ele havia de alcançar três vitórias na luta com seus inimigos g Rs 13 14:19). Por três vezes derrotou Hadade, reconquistando algumas cidades que os sírios tinham tomado. Saiu, também, vitorioso numa guerra que teve com Amazias, rei de Judá (2 Cr 25 e seg.). A causa desta guerra foi extraordinária. Ele tinha tomado a soldo por 100 talentos de prata um exército de guerreiros de israel, com o fim de tomarem parte numa expedição contra Edom. Mas sendo persuadido a ir ao combate sem esses homens, mandou-os embora. Ficaram as tropas mercenárias enfurecidas com este procedimento, e, no caminho para as terras de israel, saquearam um certo número de cidades de Judá. Amazias, para vingar-se da afronta, declarou guerra a Joás. Este rei derrotou Amazias em Bete-Semes, derribou o muro de Jerusalém, e saqueou a cidade e o templo, levando para o seu pais alguns dos seus habitantes, como reféns. Ele morreu em Samaria (2 Rs 13.9 e seg. – 14.1 a 27 – 2 Cr 25 – os 1:1Am 1:1). 7. Um judaíta que aparentemente tinha domínio em Moabe (1 Cr 4.22). 8. Um dos heróis que foram auxiliar Davi em Zielague. Alcançou, por isso, o segundo posto no comando das tropas (1 Cr 12.3). JoBABE. Grito agudo. 1. Filho de Joctã (Gn 10:29 – 1 Cr 1.23). 2. Rei de Edom (Gn 36:33-34 – 1 Cr 1.44). 3. Rei de Madom, ao norte de Canaã, derrotado por Josué em Merom (Js 11:1). 4. Um benjamita (1 Cr 8.9). 5 Um benjamita (1 Cr 8.18).

    (Heb. “o Senhor tem dado”).


    1. Filho de Bequer e neto de Benjamim (1Cr 7:8).


    2. Mencionado em I Crônicas 4:22, como líder na tribo de Judá. Junto com outros, é listado como membro do grupo de oleiros que viviam em Moabe.


    3. O abiezrita. Um anjo apareceu a Gideão, seu filho, quando este trabalhava no lagar, perto do “carvalho que está em Ofra” (Jz 6:11). Ali, o referido jovem foi desafiado a liderar os israelitas na vitória contra os midianitas. Joás interviu a favor do filho, quando Gideão destruiu um altar dedicado a Baal. Obviamente ele era um homem que permanecera fiel ao Senhor e ficou atônito, quando presenciou os homens de Belial no propósito de matar seu filho, por desejar obedecer a Yahweh (vv. 20-31). A fé demonstrada em sua resposta à multidão hostil é impressionante: “Contendereis vós por Baal? Livrá-lo-eis vós? Qualquer que por ele contender, ainda esta manhã será morto. Se é deus, por si mesmo contenda quando alguém lhe derrube o seu altar” (v. 31). Gideão prosseguiu em sua missão, até que finalmente tornou-se um dos maiores juízes de Israel.


    4. Arqueiro hábil e ambidestro, da tribo de Benjamim; filho de Semaá. Primeiro lutou no exército de Saul e depois uniu-se a Davi em Ziclague (1Cr 12:3).


    5. Um dos superintendentes durante o reinado de Davi. Era responsável pelos depósitos de azeite (1Cr 27:28).


    6. Rei de Judá, tinha sete anos de idade quando chegou ao trono, em 835 a.C. Era filho do rei Acazias e sua mãe chamava-se Zibia (2Rs 11:2-2Rs 12:1). Quando seu pai foi morto por Jeú, Atalia, sua avó, usurpou o poder. Mandou matar todos os descendentes da família real; Jeoseba, porém, tia do garoto, o escondeu no Templo, onde seu marido Jeoiada era o sumo sacerdote. Naquele local, o menino foi bem criado e conheceu a Lei do Senhor, até que Jeoiada decidiu que já tinha idade suficiente para ser apresentado ao povo e assumir o trono, com o apoio de alguns oficiais do exército (2Cr 24:1-3). “Então Jeoiada fez aliança entre o Senhor e o rei e o povo, que seriam o povo do Senhor. Fez também aliança entre o rei e o povo” (2Rs 11:17). Os judeus então derrubaram o templo dedicado a Baal. Enquanto Joás crescia e governava a nação, o escritor dos livros de Reis comenta: “Fez Joás o que era reto aos olhos do Senhor todos os dias em que o sacerdote Jeoiada o dirigia” (2Rs 12:2). Durante o tempo em que foi influenciado pelo sumo sacerdote, Joás ordenou que o Templo fosse reformado. Decidiu estabelecer um imposto para este propósito, como Moisés fizera no deserto (2Cr 24:9), mas os levitas não implementaram o projeto imediatamente (2Rs 12:7-2Cr 24:4-6). Posteriormente, muito dinheiro e diversos tesouros foram doados pelo povo e o Templo foi totalmente reformado e remobiliado. Enquanto Jeoiada viveu, os sacrifícios foram oferecidos regularmente no Templo do Senhor (2Cr 24:13-16).

    Durante esse período Joás casou-se com duas mulheres e teve vários filhos (2Cr 24:3). Lamentavelmente, assim que o fiel sacerdote Jeoiada morreu, o rei foi influenciado por outros líderes e não pelos sacerdotes e, como seus antecessores, envolveu-se com os cultos pagãos (2Cr 24:17-18). O Senhor enviou profetas para adverti-lo sobre os perigos de seus atos, mas ele não deu atenção. Um desses mensageiros foi Zacarias, filho do sacerdote Jeoiada. O Espírito do Senhor desceu sobre ele, o qual falou aos judeus, a fim de advertir que o povo e o rei desobedeciam aos mandamentos de Deus. Por isso, o Senhor os abandonaria, (2Cr 24:20). Ao invés de se arrependerem, apedrejaram Zacarias até a morte, no próprio átrio do Templo; o rei Joás foi responsabilizado ele mesmo por esta ação (vv. 21,22). Conforme registra o escritor de Crônicas: “Porque Judá havia deixado o Senhor, Deus de seu pais. Assim executaram os sírios os juízos de Deus contra Joás” (2Cr 24:24). Dentro de um ano os sírios invadiram Judá. Durante algum tempo o rei manteve-se fora de um conflito direto, pois enviou diversos presentes ao rei da Síria (2Rs 12:17-18), mas finalmente foi morto por um grupo de oficiais de Jerusalém, depois que muitos tesouros foram mandados para Damasco. Os oficiais o mataram porque havia ordenado a morte do profeta Zacarias (2Cr 24).

    Talvez mais do que com qualquer outro rei, a influência de um sacerdote fiel ao Senhor sobre a nação e seus governantes foi revelada nos primeiros anos do reinado de Joás. Jeoiada cumpriu tudo o que Deus esperava dele como sumo sacerdote. Instruiu fielmente o jovem rei nos caminhos do Senhor e liderou a nação, dos bastidores, numa adoração fiel a Deus. Esta deveria ser a função contínua dos sacerdotes; mas, assim como os reis, eram falíveis e, após a morte de Jeoiada, parece que não havia ninguém que o substituísse, em termos de influência espiritual na corte real. Joás era facilmente influenciável. Talvez fosse demasiadamente dependente de Jeoiada, e foi colocado no trono ainda muito criança. Ou talvez sua fé nunca tenha sido baseada num compromisso pessoal com o Senhor. Sem um rei ou um sacerdote fiel, o juízo de Deus sobre a nação veio rapidamente. As últimas palavras de Zacarias, antes de morrer, “O Senhor o verá, e o requererá” (2Cr 24:22) foram proféticas e se cumpriram logo depois. Após um reinado de 40 anos, Joás morreu de forma ignominiosa em 796 a.C.


    7. Em algumas versões da Bíblia o 12o rei de Israel (Jeoás) é também chamado de Joás. Para mais detalhes, veja Jeoás.


    8. Filho do rei Acabe, de Israel; foi o responsável pelo local onde o profeta Micaías ficou preso (1Rs 22:26-2Cr 18:25). P.D.G.


    Joás [Javé Deu ? Javé Sustenta ?]

    Oitavo rei de Judá, que reinou 40 anos (835-796 a.C.). Tornou-se rei por iniciativa do sumo sacerdote Joiada, após ter sido salvo de Atalia pela tia Jeoseba, esposa de Joiada (2Rs 11). Sob a orientação de Joiada, Joás restaurou a religião de Javé; mas, depois da morte do sacerdote, Joás se desviou de Javé. Por isso foi derrotado pelos sírios e depois foi morto pelos seus próprios servos (2Cr 24:17-26).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Juízes 8: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E foi Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua própria casa.
    Juízes 8: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1169 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H3101
    Yôwʼâsh
    יֹואָשׁ
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    H3378
    Yᵉrubbaʻal
    יְרֻבַּעַל
    ()
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    יֹואָשׁ


    (H3101)
    Yôwʼâsh (yo-awsh')

    03101 יואש Yow’ash

    ou יאשׂ Yo’ash (2Cr 24:1)

    uma forma de 3060; n pr m Joás ou Jeoás = “dado pelo Senhor”

    1. filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    2. filho do rei Jeoacaz e o décimo-segundo governante do reino do norte, Israel
    3. pai de Gideão
    4. um filho do rei Acabe
    5. um descendente de Selá, o filho de Judá; ou o filho de Selá ou o filho de Joquim
    6. filho de Semaá, o gibeatita, que recorreu a Davi em Ziclague

    יְרֻבַּעַל


    (H3378)
    Yᵉrubbaʻal (yer-oob-bah'-al)

    03378 ירבעל Y erubba ̂ al̀

    procedente de 7378 e 1168; n pr m Jerubaal = “deixe Baal contender”

    1. nome dado a Gideão pelo seu pai quando destruiu o altar de Baal

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar