Enciclopédia de I Samuel 31:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1sm 31: 13

Versão Versículo
ARA Tomaram-lhes os ossos, e os sepultaram debaixo de um arvoredo, em Jabes, e jejuaram sete dias.
ARC E tomaram os seus ossos, e os sepultaram debaixo, dum arvoredo em Jabes, e jejuaram sete dias.
TB Tomaram-lhes os ossos, sepultaram-nos debaixo da tamargueira, em Jabes, e jejuaram sete dias.
HSB וַיִּקְחוּ֙ אֶת־ עַצְמֹ֣תֵיהֶ֔ם וַיִּקְבְּר֥וּ תַֽחַת־ הָאֶ֖שֶׁל בְּיָבֵ֑שָׁה וַיָּצֻ֖מוּ שִׁבְעַ֥ת יָמִֽים׃ פ
BKJ E eles pegaram os seus ossos, e os sepultaram debaixo de uma árvore em Jabes, e jejuaram sete dias.
LTT E tomaram os seus ossos, e os sepultaram debaixo de um bosque, em Jabes, e jejuaram sete dias.
BJ2 Depois recolheram os seus ossos e os enterraram debaixo da tamareira de Jabes, e jejuaram durante sete dias.[d]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 31:13

Gênesis 35:8 E morreu Débora, a ama de Rebeca, e foi sepultada ao pé de Betel, debaixo do carvalho cujo nome chamou Alom-Bacute.
Gênesis 50:10 Chegando eles, pois, à eira do espinhal, que está além do Jordão, fizeram um grande e gravíssimo pranto; e fez a seu pai um grande pranto por sete dias.
I Samuel 22:6 E ouviu Saul que já se sabia de Davi e dos homens que estavam com ele: e estava Saul em Gibeá, debaixo de um arvoredo, em Ramá, e tinha na mão a sua lança, e todos os seus criados estavam com ele.
II Samuel 1:12 E prantearam, e choraram, e jejuaram até à tarde por Saul, e por Jônatas, seu filho, e pelo povo do Senhor, e pela casa de Israel, porque tinham caído à espada.
II Samuel 2:4 Então, vieram os homens de Judá e ungiram ali a Davi rei sobre a casa de Judá. E deram avisos a Davi, dizendo: Os homens de Jabes-Gileade são os que sepultaram Saul.
II Samuel 21:12 Então, foi Davi e tomou os ossos de Saul, e os ossos de Jônatas, seu filho, dos moradores de Jabes-Gileade, os quais os furtaram da rua de Bete-Seã, onde os filisteus os tinham pendurado, quando os filisteus feriram a Saul em Gilboa.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Samuel Capítulo 31 do versículo 1 até o 13
5. A Última Batalha de Saul (1Sm 31:1-13)

Este capítulo é repetido quase que literalmente em I Crônicas 10:1-12. Ele conclui o relato iniciado em 28.1, mas que foi interrompido em 29,30 para apresentar o registro do relacionamento de Davi com Aquis, e sua vitória sobre os amalequitas. A batalha foi travada, e como havia sido predito (28.19), o povo de Israel foi totalmente derrotado (1). Os filisteus estavam especialmente determinados a destruir o rei e a sua família, e três de seus filhos logo caíram na batalha (2). O próprio Saul foi ferido pelos flecheiros inimi-gos. A peleja se agravou (3). Ele rogou ao seu escudeiro para matá-lo com uma espada como um ato de misericórdia, ao temer que os filisteus o torturassem e o mutilassem se o capturassem vivo. A expressão estes incircuncisos (4) revela a aversão e o desprezo que os hebreus tinham por seus vizinhos pagãos. Quando o escudeiro se recusou a aten-der o pedido, Saul tomou a sua própria espada, fixou o cabo na terra e lançou-se contra a sua ponta; suicidou-se — e seu companheiro seguiu o mesmo exemplo (4,5).

Quando as tropas de Israel que não estavam perto de Saul viram o que havia acontecido, abandonaram as suas posições, deixaram as suas cidades e fugiram para o deserto (7). No dia seguinte à batalha, os filisteus descobriram os corpos de Saul e seus três filhos (8) no campo de batalha. Profanaram o corpo do rei de Israel, ao cortar-lhe a cabeça. Despojaram-no de suas armas e as puseram no templo de Astarote, provavelmente perto de Bete-Seã, e fixaram o corpo de Saul e os de seus três filhos no muro da mesma cidade (9,10). Um edifício que era, sem dúvida alguma, este templo foi descoberto na escavação feita por C. S. Fisher, Alan Rowe e G. M. Fitzgerald entre os anos de 1921 e 1933'.

Uma nota de heroísmo fecha esta triste história. Os homens de Jabes-Gileade, cidade que Saul salvara no início de seu reinado (cf. 1Sm 11:1-15), souberam da morte de seu rei, e em uma rápida investida noturna tiraram o corpo dele, e os de seus três filhos, do muro de Bete-Seã, os levaram para Jabes, os cremaram ali e sepultaram seus ossos debaixo de uma tamargueira em Jabes, como se lê no texto hebraico. Os ossos foram posteriormente levados para a terra de Benjamim e sepultados na sepultura da família, em Zela (cf. 2 Sm 21:12-14).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Samuel Capítulo 31 versículo 13
Conforme 2Sm 2:4-7. Com este ato, os moradores de Jabes-Gileade manifestam o seu apreço por Saul, que os havia livrado de uma grande humilhação (conforme 1Sm 11:1 Sete dias:
Era o tempo que duravam os ritos de luto no antigo Israel (conforme Gn 50:10).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Samuel Capítulo 31 do versículo 1 até o 13
*

31:1

Monte Gilboa. Ver nota em 28.4.

* 31:2

Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul. Ver 14.49. Quanto a uma lista de todos os quatro filhos de Saul, ver 13 8:33'>1Cr 8:33. Crônicas registra o nome de Esbaal, que provavelmente foi alterado mais tarde para Is-Bosete ("homem de vergonha") para evitar qualquer associação com o deus dos cananeus, Baal. Is-Bosete foi o único filho de Saul que sobrou com vida depois da derrota no monte Gilboa.

* 31:4

estes incircuncisos. Ver nota em 14.6.

Saul tomou da espada e se lançou sobre ela. Embora alguns louvem a ação de Saul como digna de um herói trágico, o teor dos livros de Samuel indica o contrário. Recomendáveis são aqueles que, assim como Davi nos tempos de aflição, acham em Deus a sua força (23.16; 30.6), e que, assim como Jônatas, rendem-se totalmente à sua vontade (18.4, 28, 29; 19.4; 20.31; 23.17 e notas).

* 31:6

todos os seus homens. Quanto ao significado de "todos," ver a nota em 15.8.

* 31:10

Astarote. Trata-se da deusa da fertilidade dos cananeus.

Bete-Seã. Localizada no vale do Jordão, uns 24 km ao sul do mar de Quinerete (Galiléia), essa cidade fronteiriça do território de Manassés está alistada em Js 17:11, 16; Jz 1:27 entre aquelas cidades que resistiram a ocupação pelos israelitas e que permaneceram como fortalezas dos cananeus e filisteus.

* 31:11

Jabes-Gileade. Ver nota em 11.1.

* 31:12

tiraram o corpo de Saul... do muro. Esse ato corajoso dos "homens valentes" de Jabes Gileade é uma expressão de gratidão pelo seu próprio resgate efetuado por Saul, narrado no cap. 11. Além disso, era considerado extremamente vergonhoso aos mortos ficarem sem sepultamento.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Samuel Capítulo 31 do versículo 1 até o 13
31:3, 4 Os filisteus ganharam muito bem a reputação de torturar a seus cativos. Sem dúvida Saul conhecia sobre o destino do Sansón (Jz 16:18-31) e não quis arriscar-se a uma mutilação física nem a outro abuso. Quando seu escudeiro se negou a matá-lo, ele se tirou a vida.

31:3, 4 Saul era alto, atrativo, forte, rico e poderoso. Mas tudo isto não foi suficiente para fazê-lo alguém digno de imitar. Era fisicamente alto, mas pequeno ante os olhos de Deus. Era atrativo, mas seu pecado o fez horrível. Era forte, mas sua falta de fé o fez débil. Era rico, mas espiritualmente estava em bancarrota. Podia dar ordens a muitos, mas não lhes pôde ordenar que lhe respeitassem nem fossem leais. Saul tinha muito boa aparência externa, mas a interna estava em decadência. Uma boa relação com Deus e um caráter firme são muito mais valiosos que uma boa aparência externa.

31:3, 4 O escudeiro do Saul se enfrentou a um dilema moral: Devia cumprir uma ordem pecaminosa que provinha de um homem que se supunha devia obedecer? Sabia que devia obedecer a seu senhor, o rei, mas também sabia que o assassinato era pecado. Decidiu não matar ao Saul.

Existe uma diferença entre seguir uma ordem com a que não está de acordo e seguir uma que sabe que é pecado. Nunca é bom nem ético levar a cabo uma má ação, sem importar quem dê a ordem nem quais sejam as conseqüências pela desobediência. O que é o que conforma sua decisão quando se enfrenta a um dilema moral? Tenha o valor de cumprir a lei de Deus por cima das ordens humanas.

31:4 Saul se enfrentou à morte da mesma maneira que se enfrentou à vida. Tomou os assuntos em suas mãos sem pensar em Deus nem lhe pedir sua direção. Se nossa vida não for como a desejamos, não podemos supor que virá uma mudança com maior facilidade no futuro. Quando estivermos perto da morte, responderemos a Deus da mesma maneira que lhe respondemos em todo este tempo. nos ver cara a cara com a morte só nos mostra o que na verdade somos. Como queria enfrentar-se à morte? Comece agora mesmo a enfrentar a vida desta maneira.

31:10 O fato de pôr a armadura do Saul em um templo filisteu deu crédito à deusa pagã pela vitória sobre o Saul. Astoret era a deusa da fertilidade e do sexo. Bet-sán era uma cidade em uma das ladeiras ao leste do monte Gilboa, com vista ao vale do Jordão.

31:13 Considere a diferença entre o último juiz do Israel e seu primeiro rei. Saul, o rei, caracterizou-se por sua insegurança, desobediência e obstinação. Não tinha um coração para Deus. Samuel, o juiz, caracterizou-se por sua firmeza, obediência e um profundo desejo de fazer a vontade de Deus. Tinha um desejo genuíno Por Deus.

Quando Deus chamou o Samuel, disse: "Fala, porque seu servo ouça" (3.9). Entretanto, quando Deus chamou o Saul através do Samuel, aquele replicou: "por que, pois, há-me dito coisa semelhante?" (9.21). Saul se dedicou a si mesmo, Samuel se dedicou a Deus.

31:13 A morte do Saul foi também a morte de um ideal. Israel já deixaria de acreditar em que seus problemas resolveriam tendo um rei como as demais nações. O problema real não era a forma de governo, a não ser o rei pecador. Saul tratou de agradar a Deus com arrebatamentos de religiosidade, mas a espiritualidade verdadeira requer de toda uma vida de constante obediência.

Vista-las espirituais heróicas se constróem ao acumular dias de obediência um sobre outro. Como um tijolo, cada ato de obediência é pequeno por si mesmo, mas com o tempo os atos se aprovisionam e uma enorme parede de caráter sólido se constrói: grande defesa contra a tentação. Cada dia devemos trabalhar para obter uma obediência constante.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Samuel Capítulo 31 do versículo 1 até o 13

D. a batalha no monte Gilboa (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Samuel Capítulo 31 do versículo 1 até o 13
Vida e morte (31)

Enquanto Davi distribuía presentes a seus amigos, Saul e sua família eram dizimados no campo de batalha! "O pendor da carne dá para a morte" (Rm 8:6). Nos tempos de Débora (Jz 4—
5) e de Gideão (Jz 7:0), quando o amalequita chegou e terminou o serviço. (Entretanto, devemos citar que há pessoas que acreditam que, em 2Sm 1:0).

O inimigo regozijou-se com a morte de Saul. Que triunfo isso trou-xe para o templo de seus falsos deuses! Saul não glorificou seu Deus, quer em vida, quer na morte (Fp 1:20-50). Foi louvável da parte dos homens heróicos de Jabes-Gileade resgatar os corpos profanados da família real e dar-lhes um sepulta- mento decente. Eles os queimaram, provavelmente para evitar qualquer insulto futuro. Um dia, Saul liberta-ra esse povo (cap. 11), e essa era a forma como podiam recompensá- lo por isso. Mais tarde, Davi pôs os ossos em uma sepultura (2Sm 21:12-10). Em Flebrom, quando se tornou rei, Davi mostrou sua gra-tidão a esses homens valentes de

Jabes-Gileade por terem honrado o último rei (2Sm 2:5-10).

A vida trágica de Saul pode en-sinar-nos muitas lições práticas: (1) com freqüência, os grandes pecados começam com "coisas pequenas" — impaciência, obediência incom-pleta, desculpas; (2) uma vez que o pecado se apossa da pessoa, ela vai de mal a pior; (3) se não somos retos com Deus, não nos damos bem com o povo de Deus; (4) as desculpas não substituem a confissão; (5) dons e habilidades naturais não significam nada sem o poder de Deus; e (6) não há substituto para a obediência.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Samuel Capítulo 31 do versículo 1 até o 13
31.2 Mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul. Este autor, que não é mais o servo de Saul (28:7-28), fala com mais precisão e menciona tanto o número "três" (v. 6), como os nomes dos filhos de Saul mortos na guerra.

31.3 E ele muito os temeu. O verbo hebraico é obscuro: tanto pode ser "temer" (hul), como "ferir" (halal). No texto grego (LXX) se lê: "...e o feriram no abdômen" e na 5ulgata: "...e o feriram gravemente".

31.4 Saul, apavorado e impressionado pelo vaticínio da necromante (28.19), de que devia morrer, suicida-se. Por sua vez, um ungido Ido Senhor, ninguém ousou matá-lo. Aos ungidos, somente a Deus cabe julgá-los (1Cr 10:14). • N. Hom. "Os ungidos são intocáveis". Na unção dos sacerdotes figuravam dois verbos, "ungir" (mashah) e "santificar" (qadash), (Êx 28:41), enquanto na unção dos reis, figurava apenas um verbo, "ungir" (mashah, 9.16), e faltava o verbo qadash, "santificar". Por isto a vida espiritual desses freqüentemente descia de nível, mas sempre eram os "ungidos" do Senhor, e ninguém podia lhes tocar. Davi respeitava-os (24.6, 10; 26.9, 16), o escudeiro respeitava-os (4), e quando o amalequita violou o corpo de um deles, pagou o sacrilégio com a própria vida (2Sm 1:10, 2Sm 1:14-10).

31.5 O escudeiro... se lançou sobre a sua espada. Na Bíblia há cinco suicídios: os de Saul e de seu escudeiro (31:4-5); o de Aitofel (2Sm 17:23); o de Zinri (1Rs 16:18) e o de Judas (Mt 27:5). Nos apócrifos há mais dois casos: Ptolomeu (2 Mc 10:13) e Razi (2 Mac 14:41-46).

31:11-13 Os moradores de Jabes-Gileade. Saul os havia socorrido numa dolorosa emergência (11:1-11). Agora, eles, não esquecendo o favor recebido, num gesto único, praticam uma epopéia que é uma das mais heróicas e comoventes de todo o AT. Sob perigo de vida, subtraem os corpos de Saul e de seus filhos das mãos dos filisteus e num cerimonial impressionante lhes prestam a última homenagem com uma sepultura digna.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Samuel Capítulo 31 do versículo 1 até o 13
e) A batalha de Gilboa: Saul e Jônatas são mortos (31:1-13)

Os filisteus estavam marchando para o norte a partir de Afeque com vistas ao seu ataque decisivo (v. cap. 9). A estrada costeira para a planície de Esdrelom, que havia estado sob o controle dos filisteus durante todo o reinado de Saul, lhes proporcionou passagem fácil através de território cananeu e fenício, e a planície era um campo de batalha ideal. Isolava as forças de Saul dos israelitas na Galiléia e fornecia amplo campo de manobras para os seus carros (2Sm 1:6). Conforme um relato da batalha em

J. Bright, History of Israel, p. 173-4.

Os carros provavelmente abriram o combate contra os israelitas nas encostas mais baixas do monte Gilboa; quando subiram muito, os arqueiros assumiram o ataque. Jônatas e os seus irmãos Abinadabe e Malquisua caíram; Saul foi gravemente ferido. Para escapar da vergonha máxima da zombaria por parte dos seus captores, ele exigiu que o seu escudeiro o matasse. O jovem soldado não conseguiu fazê-lo, então Saul cometeu suicídio atirando-se sobre a sua espada, exemplo que foi imediatamente seguido pelo seu escudeiro. Quando o exército descobriu o que havia acontecido, começou a desintegração total; além disso, os israelitas que viviam nos territórios adjacentes fugiram, abandonando as suas cidades. Depois os filisteus foram ocupá-las (v. 7).

Permanece uma história — de bondade e compaixão — lançando um raio de luz solitário sobre a cena desolada. Os vitoriosos fizeram uma busca pelo campo de batalha de acordo com o seu costume para saquear os mortos. Ao encontrarem Saul e os seus filhos, pegaram as suas armas para colocá-las em exposição nos seus templos; os corpos foram decapitados e pendurados no muro de Bete-Seã para que todos os vissem; enviaram mensageiros por toda a terra dos filisteus para proclamarem a notícia nos templos de seus ídolos e entre o seu povo (v. 9). Mas os homens de Jabes-Gileade (v. 11:1-13) lembraram com gratidão da bondade de Saul em dias passados, e os mais corajosos dentre eles foram durante a noite a Bete-Seã. Baixaram os corpos de Saul e de seus filhos do muro de Bete-Seã (v. 12). Os corpos foram cremados e enterrados com reverência; uma semana de jejum marcou o seu respeito por Saul. Mesmo na derrota e na morte, Saul ainda inspirava afeição em algumas pessoas, como mostram essa história e a da médium de En-Dor. Isso é ressaltado de maneira impressionante no estudo de personagens feito acerca de Saul por A. C. Welch em Kings and Prophets in Israel (1952), p. 63-79.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Samuel Capítulo 31 do versículo 1 até o 13
g) Derrota e morte de Saul e Jônatas (1Sm 31:1-9. A batalha foi desastrosíssima para Israel. O combate talvez tenha começado na planície de Jezreel. Os dardos do inimigo provocaram a devastação entre as fileiras israelitas. Estes tentaram concentrar-se no monte Gilboa, mas a causa estava perdida além de qualquer esperança. A Vulgata diz: "todo o peso da batalha foi dirigido contra Saul" (3). Mas o hebraico diz: "E a peleja se agravou contra Saul, e os frecheiros, homens armados de arco, encontraram-no, e ele foi gravemente ferido" (3). Cfr. o relato da morte de Saul, dado em 2Sm 1:6-10 e ver anotações ali. A armadura de Saul foi colocada no templo de Astarote (10), provavelmente o templo de Vênus, em Asquelom, descrito por Heródoto como o mais antigo dos templos da Vênus síria. Seu corpo, como os corpos de seus filhos, foram amarrados ao muro, na praça pública, em Bete-Seã, a moderna Beisan, anteriormente conhecida como Citópolis, a seis e meio quilômetros a oeste do rio Jordão (10-12). Os homens de Jabes-Gileade, porém, não se haviam esquecido de como Saul havia iniciado sua carreira militar, tendo livrado sua cidade de Naás, o amonita (1Sm 11:1-9). Correndo grande risco, foram à noite até Bete-Seã e transportaram os cadáveres de Saul e de seus filhos por trinta e dois quilômetros até Jabes (12-13). Este capítulo apresenta um triste comentário sobre os frutos da desobediência de Saul contra Deus, e, no caso de Jônatas, um exemplo de como os pecados dos pais podem ser visitados nos seus filhos.

Dicionário

Arvoredo

substantivo masculino Lugar plantado de árvores; bosque.
A mastreação do navio.

Debaixo

advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.

Dias

substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

Jabes

Seco

(Heb. “seco”). No término do reino do Norte, Salum matou o rei Zacarias e usurpou o trono pela força. Ele mesmo, por sua vez, foi assassinado por Menaém, depois de apenas um mês de reinado em Samaria (2Rs 15:14). A expressão “Salum, filho de Jabes” (v. 10) talvez indique a cidade de onde ele era natural.


Jejuar

verbo intransitivo Abster-se de comer tanto como nos dias regulares.
Cumprir o preceito religioso do jejum.
Figurado Abster-se de alguma coisa; não a saber.

Ossos

osso | s. m. | s. m. pl.

os·so |ô| |ô|
(latim ossum, -i)
nome masculino

1. Parte dura e sólida que forma a armação do corpo dos vertebrados.

2. Cada um dos fragmentos ou partes dessa armação.

3. Figurado Dificuldade, contrariedade.

4. [Brasil, Informal] Namorada, amante ou esposa.

5. O que há de desagradável em alguma coisa.


ossos
nome masculino plural

6. Restos mortais.

7. [Informal] As mãos (ex.: deixe-me apertar esses ossos).

8. [Informal] O corpo.


em osso
Em pêlo; sem arreios.

Que só tem as paredes.

osso da sorte
[Informal] Osso em forma de forquilha pequena, que corresponde, no esqueleto das aves, à fusão das duas clavículas. = FÚRCULA

osso de correr
Osso de tutano.

osso duro de roer
Coisa ou pessoa muito difícil.

osso inominado
Osso ilíaco.

osso marsupial
[Anatomia] Lâmina óssea no fundo da cavidade cotilóide do osso ilíaco.

ossos da suã
Os ossos do espinhaço do porco.

ossos do ofício
Conjunto dos problemas ou desvantagens inerentes a uma função ou a uma actividade.

osso zigomático
[Anatomia] Cada um dos dois ossos salientes da face, abaixo dos olhos, que forma a zona da bochecha e parte da órbita ocular; cada um dos dois ossos das maçãs do rosto. = MALAR, ZIGOMA

Plural: ossos |ó|.

Sepultar

verbo transitivo Enterrar: sepultar os mortos no cemitério.
Fazer desaparecer sob um amontoamento: aldeia sepultada sob a neve.
Figurado Guardar, levar: ele sepultou consigo seu segredo.

sepultar
v. 1. tr. dir. e pron. Encerrar(-se) em sepultura; enterrar(-se), inumar(-se). 2. tr. dir. Aterrar, soterrar. 3. tr. dir. Lançar em lugar profundo (abismo, poço, oceano etc.). 4. tr. dir. Enclausurar, prender. 5. tr. dir. Afundar, meter. 6. pron. Fugir à vida mundana; recolher-se, retrair-se. 7. tr. dir. Pôr fim a .

Sete

numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


Sete [Deu]

Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Samuel 31: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E tomaram os seus ossos, e os sepultaram debaixo de um bosque, em Jabes, e jejuaram sete dias.
I Samuel 31: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3003
Yâbêsh
יָבֵשׁ
legião, corpo de soldados cujo o número diferia de tempos em tempos. Na época de
(legions)
Substantivo - Feminino no Plural acusativo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H6106
ʻetsem
עֶצֶם
osso, essência, substância
(bone)
Substantivo
H6684
tsûwm
צוּם
.......
(.. .. ..)
Verbo
H6912
qâbar
קָבַר
sepultar
(you shall be buried)
Verbo
H7651
shebaʻ
שֶׁבַע
sete (número cardinal)
(and sevenfold)
Substantivo
H815
ʼêshel
אֵשֶׁל
()
H8478
tachath
תַּחַת
a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
([were] under)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


יָבֵשׁ


(H3003)
Yâbêsh (yaw-bashe')

03003 יבש Yabesh (às vezes também יבישׂ Yabeysh

com a adição de 1568, i.e. Jabes de Gileade) o mesmo que 3002; Jabes = “seco” n pr loc

  1. uma cidade no território de Gileade; de acordo com Eusébio, acha-se além do Jordão, a 10 km (6 milhas) de Pela, no caminho montanhoso para Gerasa; localização

    desconhecida mas pode ser o atual ‘Wadi Yabes’ n pr m

  2. pai de Salum, o décimo quinto governante do reino do norte

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

עֶצֶם


(H6106)
ʻetsem (eh'tsem)

06106 עצם ̀etsem

procedente de 6105; DITAT - 1673c; n. f.

  1. osso, essência, substância
    1. osso
      1. corpo, membros (do corpo), corpo externo
    2. osso (de animal)
    3. substância, o próprio ser

צוּם


(H6684)
tsûwm (tsoom)

06684 צום tsuwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1890; v.

  1. (Qal) abster-se de alimento, jejuar

קָבַר


(H6912)
qâbar (kaw-bar')

06912 קבר qabar

uma raiz primitiva; DITAT - 1984; v.

  1. sepultar
    1. (Qal) sepultar
    2. (Nifal) ser sepultado
    3. (Piel) sepultar, sepultar (em massa)
    4. (Pual) ser sepultado

שֶׁבַע


(H7651)
shebaʻ (sheh'-bah)

07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

  1. sete (número cardinal)
    1. como número ordinal
    2. em combinação - 17, 700, etc

אֵשֶׁל


(H815)
ʼêshel (ay'-shel)

0815 אשל ’eshel

procedente de uma raiz de significado incerto; DITAT - 179a; n m

  1. pé de tamarisco

תַּחַת


(H8478)
tachath (takh'-ath)

08478 תחת tachath

procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

  1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
    1. a parte de baixo adv. acus.
    2. abaixo prep.
    3. sob, debaixo de
      1. ao pé de (expressão idiomática)
      2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
      3. referindo-se à submissão ou conquista
    4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
      1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
      2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
      3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
    5. em vez de, em vez disso
    6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
    7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
    8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo