Ceia

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Antropodiceia: substantivo feminino Parte da teologia que se ocupa da natureza e do destino do homem.
Etimologia (origem da palavra antropodiceia). Antropo + grego díkaia.
Ceia: substantivo feminino Ação ou efeito de cear.
A última refeição que se faz antes de dormir; refeição da noite; jantar.
Religião Numa celebração religiosa, o rito da comunhão.
Religião Última Ceia. A última refeição que Jesus fez com os seus apóstolos; Santa Ceia ou Ceia do Senhor.
Etimologia (origem da palavra ceia). Do latim cena.ae.
Ceias:
2ª pess. sing. pres. ind. de cear
fem. pl. de ceia

ce·ar -
(latim ceno, -are, jantar)
verbo intransitivo

1. Comer a ceia.

verbo transitivo

2. Comer (determinada coisa) à ceia.

Confrontar: ciar, siar.

cei·a
(latim cena, -ae, jantar)
nome feminino

1. Acto ou efeito de cear.

2. Última refeição do dia, geralmente ligeira e feita depois do jantar ou antes de deitar.

3. O mesmo que última ceia. (Geralmente com inicial maiúscula.)


ceia do Senhor
O mesmo que última ceia. (Geralmente com inicial maiúscula.)

santa ceia
O mesmo que última ceia. (Geralmente com inicial maiúscula.)

última ceia
Episódio bíblico da última refeição de Jesus Cristo com os seus discípulos, na qual foi instituída a eucaristia, celebrada no ritual da missa católica. (Geralmente com inicial maiúscula.)

Representação artística dessa refeição. (Geralmente com inicial maiúscula.)


Etnodiceia: substantivo feminino Direito das gentes.
Panaceia: substantivo feminino Medicamento cujas propriedades podem curar todos os males.
Figurado Mecanismos ou práticas que, hipoteticamente, são capazes de solucionar os problemas e/ou dificuldades.
Botânica Designação comum de alguns arbustos com propriedades medicinais.
Etimologia (origem da palavra panaceia). Do grego panákeia.as.
Panaceias:
fem. pl. de panaceiapanaceia

pa·na·cei·a pa·na·cei·a
nome feminino

1. Pretenso remédio universal para todos os males físicos e morais.

2. Figurado Tudo aquilo que se considerava válido para resolver qualquer problema.

3. Botânica Planta da família das solanáceas. = BOLSA-DE-PASTOR, BRAÇO-DE-PREGUIÇA, VELAME-DO-MATO


• Grafia no Brasil: panacéia.

Pauliceia: substantivo feminino Designação dada à cidade de São Paulo, capital do Estado do mesmo nome. (Us.com maiúscula.).
Santa-ceia:
ceia | s. f.

cei·a
(latim cena, -ae, jantar)
nome feminino

1. Acto ou efeito de cear.

2. Última refeição do dia, geralmente ligeira e feita depois do jantar ou antes de deitar.

3. O mesmo que última ceia. (Geralmente com inicial maiúscula.)


ceia do Senhor
O mesmo que última ceia. (Geralmente com inicial maiúscula.)

santa ceia
O mesmo que última ceia. (Geralmente com inicial maiúscula.)

última ceia
Episódio bíblico da última refeição de Jesus Cristo com os seus discípulos, na qual foi instituída a eucaristia, celebrada no ritual da missa católica. (Geralmente com inicial maiúscula.)

Representação artística dessa refeição. (Geralmente com inicial maiúscula.)


Teodiceia: substantivo feminino Doutrina, tratado sobre a justiça de Deus: teodicéia de Leibniz.
Parte da metafísica que trata de Deus, de sua existência e de seus atributos.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Ceia: Havia apenas duas refeições por dia na vida de um oriental. A primeira era ao meio-dia, pouco mais ou menos (Gn 43:16 – 1 Rs 20.16 – Rt 2:14Lc 11:37 – 14.12). A segunda, chamada a ceia, constituía a principal refeição, e era a certa hora da tarde (Jz 19:21). A festa do cordeiro pascal era, também, celebrada a essa hora (Êx 16:12).
Ceia do senhor: Trata-se da ceia do Senhor de um modo distinto em cinco passagens do N.T. : nas três narrativas dos Evangelhos, quando se referem à sua instituição – em 1 Co 10 – e em 1 Co 11. os nomes pelos quais é conhecida esta ordenação no N.T. são: o ‘partir do pão’ (At 2:42), e a ‘ceia do Senhor’ 1Co 11:20). Esta cerimônia foi instituída na véspera da morte de Jesus Cristo, e na presença dos Seus discípulos mais intimamente a Ele ligados, mostrando isto que só podiam tomar parte naquele ato os que já estavam instruídos nas doutrinas do Mestre, e não os que se andavam preparando para ser do número dos crentes. Há uma estreita conexão entre a ceia do Senhor e a morte de Cristo – e é essencial estudar todas as passagens que derramam luz sobre a Sua morte. Ele havia simbolizado antecipadamente a Sua morte em linguagem altamente metafórica (Jo cap.
6) e numa clara exposição a tinha anunciado (Mt 16:21), explicando que esse fato era ‘pela vida do mundo’ (Jo 6:51), pois ia ‘dar a sua vida em resgate por muitos’ (Mt 20:28). Foi em Cafarnaum, cerca de um ano antes da Sua crucifixão, que Cristo proferiu o Seu mais completo ensinamento a respeito da Sua morte (Jo 6). Duma maneira solene e enfática Ele afirmou que era o pão do céu para vida do mundo – e que era absolutamente necessário que cada um comesse a Sua carne e bebesse o Seu sangue para receber e conservar a vida eterna. E assim Ele ensinou a absoluta necessidade de participar da Sua morte para a posse da vida eterna. Este discurso em Cafarnaum foi principalmente dirigido a incrédulos, e a certos indivíduos que eram crentes de nome. Em vista da clara referência feita à Sua morte, vê-se logo a relação entre aquelas Suas palavras e a ceia do Senhor instituída na véspera da Sua paixão. Essa relação é a de ser uma verdade universal com particular aplicação – a ceia é um meio pelo qual os discípulos de Cristo podem apropriar a si mesmos o beneficio da Sua morte. Tanto o discurso como a ceia se referem à mesma coisa – a cruz. Vamos, agora, examinar nos seus pormenores a linguagem de Cristo na instituição da ceia. A instituição foi imediatamente depois da refeição da Páscoa. Tomou Jesus primeiramente o pão, e depois o cálice, bendizendo a Deus por um, e dando graças pelo outro. Com efeito, dirige a Deus louvores e dá-lhe graças. E no ato de partir o pão, disse Jesus: ‘Tomai, comei – isto é o meu corpo’, e quando tomou o cálice exprime-se deste modo: ‘isto é meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados’ (Mt 26:26-28). As palavras: ‘isto é meu corpo’ referem-se àquele pedaço de pão que Jesus deu a Seus discípulos – e estão elas em conformidade com as usadas pelos judeus por ocasião da sua Páscoa: ‘Este é o pão da aflição que os nossos antepassados comeram na terra do Egito.’ E por isso a frase de Jesus tem esta significação: ‘Este bocado de pão representa o Meu corpo, que é dado por vós.’ o termo ‘aliança’ traz à memória fatos e promessas do A.T., especialmente a nova aliança, anunciada por Jeremias (Jr 31:31Hb 8:7-13). ‘Em memória de mim’ (Lc 22:19) que dizer ‘para recordação’, sendo a lembrança do fato o fim primário e fundamental da instituição. E ‘fazei isto’ significa ‘praticai este ato’. Passando dos Evangelhos para as Epístolas, achamos um ou dois pontos adicionados às palavras da ceia na narração de S. Paulo. Em 1 Co 10.16 lemos ‘o cálice da bênção que abençoa-mos’, e isto quer dizer: ‘o cálice sobre o qual é pronunciada a bênção.’ No N.T. nunca a bênção se acha associada com as coisas como sendo o seu objeto, mas somente com Deus, como sendo Aquele, o Único Ser, a quem bendizemos e glorificamos. ‘A comunhão do corpo de Cristo’ significa a participação com outras pessoas do que é ‘comum’. Deste modo S. Paulo segue de um modo restrito a primitiva instituição, relacionando a ceia com a morte de Cristo. Note-se que o Apóstolo usa o termo ‘mesa’, e não ‘altar’, para a ceia do Senhor. Em 1 Co 11.26 há um pensamento adicional: ‘todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha’. o Apóstolo avisa para que na Santa Ceia ninguém coma nem beba indignamente, isto é, que ninguém deixe de considerar a significação sagrada e solene do que o Senhor instituiu. Porquanto, quem de um modo indigno participa ‘será réu do corpo e do sangue do Senhor’, isto é, réu por profanar os meios divinos da nossa redenção, o próprio Senhor. Deve haver um determinado exame e discernimento – isto quer dizer que cada um deve discernir espiritualmente o fim sagrado e os desígnios do ato. São estas as passagens do N.T. que se referem à ceia do Senhor. Em todo o ensinamento da Sagrada Escritura se nota a extrema simplicidade da instituição – o lugar era uma casa e não um templo – as pessoas eram simples judeus – a hora era à tarde – as circunstâncias eram as de uma refeição social, fazendo ver uma família que se reunia por ocasião da Páscoa. A idéia fundamental da ordenação acha-se nestas palavras de Jesus: ‘Fazei isto em memória de mim.’ Recordamos o Salvador e o Seu sacrifício para o nosso bem. Mas o pão deve ser comido e o vinho deve ser bebido. isto quer dizer que não se trata simplesmente de uma lembrança, mas de uma aplicação a cada crente. Devemos, em nossos corações, ‘alimentar-nos dele por fé’, praticando o ato não em segredo e isoladamente, mas em companhia de outros, pois confessamos a nós próprios e aos que comungam conosco a nossa confiança no sacrifício expiatório de Cristo. Realizamos, então, a posse em comum de tudo o que o Calvário significa, manifestando igualmente a nossa unidade com Aquele que morreu na cruz 1Co 10:17). Mais ainda: tanto Jesus como S. Paulo relacionam de um modo precioso aquele ato com o futuro, com o segundo advento – e nós proclamamos a Sua morte ‘até que Ele venha’. Desta forma a Santa Ceia envolve, simboliza e apresenta o Evangelho inteiro em miniatura, Cristo para nós, oferecido no Calvário – Cristo em nós, apropriado por fé – Cristo entre nós, sendo o nosso centro de unidade – Cristo vindo, como nosso Senhor e Rei. E assim a ceia do Senhor revela e exprime a ‘totalidade da sal
Facéia: Deus abriu os olhos
Faceias: hebraico: Jeová deu vista ou libertou
Laodicéia: Era uma florescente e rica cidade da Ásia Menor, nas margens do rio Lico, perto de Colossos, sobre a estrada principal, que, de grande movimento comercial, punha em comunicação o oriente com o ocidente da Ásia – a sede de uma importante igreja cristã, que não foi visitada por S. Paulo (Cl 2:1 – 4.13,15 – Ap 1:11 – 3.14).

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Panaceia: Do grego Panacea, panakéia, que significa “a cura para todas as doenças”.

Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Concílio ecumênico de nicéia: Primeiro Concílio ecumênico, realizado no ano 325, na cidade de Constantinopla, que condenou a doutrina arianista, o livre exercício da mediunidade e outros pontos mantidos pelos cristãos primitivos, do que redundou constituir-se marco inicial da desagregação e decomposição do Cristianismo nas suas legítimas bases de que se fizeram paradigmas Jesus, os discípulos e os seus sucessores.
Referencia: FRANCO, Divaldo P • Estudos espíritas • Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 18

[...] nos únicos Concílios de Nicéia, efetuados em 325, 326 e 787, não se cogitou da veracidade dos Evangelhos. No primeiro, convocado por Constantino [...], foi imposto por violência e ameaça de excomunhão o dogma da Divindade de Jesus ou consubstancialidade do Filho de Deus com o Pai. [...] Nessa reunião também se ocuparam da celebração da Páscoa e do celibato dos padres. Em 326, só se tratou da deposição de Eusébio de Nicomédia e de Teóguis de Nicéia, suspeitos de arianismo. O de 787 teve por fim anatematizar os iconoclastas e restabelecer o culto das imagens nos templos [...].
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

Com influência do vencedor da ponte de Mílvius, efetua-se o Concílio Ecumênico de Nicéia para combater o cisma de Ário, padre de Alexandria, que negara a divindade do Cristo. Os primeiros dogmas católicos saem, com força de lei, desse parlamento eclesiástico de 325.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • A caminho da luz • História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 16


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ceia: Ceia A segunda refeição maior do dia, tomada no fim da tarde ou no começo da noite (1Co 11:21).
Ceia do senhor: Ceia Do Senhor Cerimônia que Cristo instituiu na noite em que foi traído, logo depois da refeição da PÁSCOA, para servir de lembrança da sua morte (1Co 11:23-34). Para os católicos e alguns evangélicos a ceia é um sacramento e um meio de graça (v. EUCARISTIA); para outros é um MEMORIAL 1.
Laodicéia: Laodicéia Cidade da PROVÍNCIA romana da ÁSIA. Ficava próxima de Colossos e de Éfeso. Era uma cidade muito rica, na qual havia uma igreja (Cl 4:13-16; Ap 3:14-22).
Santa ceia: Santa Ceia V. CEIA DO SENHOR.

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Ceia, última: Ceia, Última Termo com que se designa a última ceia celebrada por Jesus com seus discípulos. Teve como cenário o andar superior de uma casa (Mc 14:15; Lc 22:12) que se identificaria com a mencionada em At 1:13, situada, com certeza, a sudoeste de Jerusalém.

Esse episódio se identifica, sem dúvida alguma, com a celebração da Páscoa judaica. De fato, assim o afirmou Jesus (Lc 22:15; Mt 26:17; Mc 14:12) e assim se depreende do rito da Ceia, na qual Jesus se identifica com o Cordeiro cujo sangue salva o povo (Lc 22:20), um eco do relato pascal de Êx 12, e inicia a Nova Aliança, em paralelo à Aliança sinaítica, também acompanhada de efusão de sangue (Êx 24).

Strauss questionou a localização cronológica da Última Ceia, insistindo que João a situava no dia anterior à Pascoa, o que denotaria uma clara contradição entre os evangelistas. Para apoiar esse ponto de vista, diferentes autores têm-se referido às passagens contidas em Jo 18:28; 19,14 e 19:31. O exame dos textos joanitas, no entanto, não evidenciam essa contradição. Assim, em 18:28, os sacerdotes judeus realmente não se referem à Ceia da Páscoa, mas à totalidade da festa que durava sete dias (2Cr 30:22). A expressão “véspera da Páscoa” (19,14) tampouco deve ser interpretada como significando o dia anterior à Ceia da Páscoa, mas, pelo contrário, com o sentido real que tinha o dia denominado “preparação”, isto é, o dia anterior ao sábado, nossa sexta-feira. De fato, nesse mesmo sentido aparece em Mt 27:62; Mc 15:42; Lc 23:54 e, no mesmo João, em duas ocasiões (19,31.42). Finalmente, a passagem de Jo 19:31 não pode ser interpretada no sentido de que o primeiro dia da festa nessa referida Páscoa foi o sábado. O dia principal podia ser o primeiro, o último ou o sábado da festa (ver Jo 7:37). Se isso for pouco, tenha-se em conta que João insiste — como os Sinóticos — que a crucifixão aconteceu na sexta-feira (Jo 18:39-40; 19,31.42; 20,1.19 etc.). Portanto, longe de diferenciar-se dos Sinóticos, João concorda com eles ao situar a Última Ceia na quinta-feira e a crucifixão na sexta-feira.

A. T. Robertson, Una armonía de los cuatro Evangelios, El Paso 1975; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; E. “F. Teológica Toulose”, La Eucaristía en la Biblia, Estella 61994; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.

Última ceia: Última Ceia Ver Ceia.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Adir hu: (Hebr) "O Todo-poderoso". Hino popular cantado durante o Seder (Ceia de Páscoa) após a leitura da Hagadá. O hino contém uma oração repetida, de oito versos que formam um acróstico alfabético. Fala sabre a reconstrução do Templo.
Birkat hamazón (or): "Oração que se pronuncia à mesa" depois de cada refeição e principalmente ao fim das Se'ndot, ceias religiosas.
Peixe: É considerado "casher" - ritualmente aceito para o consumo somente o peixe com espinhas e escamas. O peixe é um dos pratos tradicionais da cozinha judaica. É servido geralmente na ceia do "erev shabat" (jantar de sexta-feira) e nos jantares na véspera das festas religiosas.
Reis: No decurso da sua evolução história, passou Israel pelas seguintes fases: a princípio sairam os tribos das terras do Egito, conduzidas por Moisés, que foi o primeiro supremo guia e legislador. Sucedeu-lhe Josué, chefe guerreiro, que depois da conquista e partilha da terra prometida deu lugar aos Juízes, o último dos quais foi Samuel. Este por ordem de Deus, sagrou rei o Saul, homem de grandes qualidades, como guerreiro, porém péssimo organizador e governador. Então o mesmo Samuel, por ordem de Deus, sagrou rei a um jovem pastor, Davi, a quem coube suceder a Saul. Com a morte de Davi, reinou, o seu filho Salomão, que fortaleceu o reino, construiu o Templo, organizou o culto, distribuiu as leis e prestigiou-se, perante as nações vizinhas. Morto Salomão, Roboão, seu filho, foi a Siquém para ser ali proclamado rei. Perante a assembleia ali reunida apresentou-se um líder, que andava então refugiado no Egito - Jeroboão. Solicitaram então a Roboão que aliviasse os impostos, com os quais o povo andava oprimido. Roboão pediu prazo para pensar e responder. Durante esse tempo consultou os anciãos, que lhe aconselharam amabilidade e benevolência. Roboão desprezou o conselho dos antigos para ouvir o dos jovens cie sua geração, e esses lhe propuseram que respondesse pela negativa. Chegado o dia da resposta, o rei falou com dureza ao povo, dizendo-lhe: "Meu pai impôs-vos um jugo pesado? Pois eu o tornarei ainda mais pesado. Meu pai vos castigou com açoites? Pois eu vos castigarei com escorpiões". E não atendeu ao povo que, em consequência, se rebelou contra sua autoridade, conduzido por Jeroboão. Dez tribos aclamaram rei a Jeroboão, ficando fiéis a Roboão duas tribos - Judá e Benjamim. De então por diante, dividido o reino, tomou-o do Norte o nome de Israel, tendo como capital Samaria; o do Sul, com a capital em Jerusalém, ficou sendo o Reino de Judá. Em 722 caiu o reino de Israel e em 586 o de Judá, com a destruição de Jerusalém e do Templo, pelos Cardeus, seguindo-se então o Exílio e a dispersão do povo de Israel. É o seguinte o quadro dos reis de Judá e de Israel:
Reis de Judá:Roboão (932-915); Abia (915-913); Asa (913-875); Josafá (873-849); Jorão (849-842); Ocosias (842); Atalia (842-836); Joás (836-797); Amasia (797- 769); Azaria (769-737); Acaz (733-735); Ezequias (718?- 689); Manasses (689-641); Amon (641-639); Josias (639- 609); Joacaz (609); Joaquim (608-597); Joaquim (597); Sdévias (597).
Reis de Israel:Jeroboão (932-911); Nadab (911- 910) : Baasa (910-887); Ela (887-886); Zimri(806); Akab 875-853) Ocosias (853-852); Jorão (852-842); Jeú (842- 815); Joacaz (815-799); Joás (799-784); Jeroboão I I (784- 744) Zacarias (744); Selum (744); Manahem (744-735); Faceia (735-733); Facéa (Peqah) (733-731); Oséas (731).  (JS)
Seder (tr): Ordem. Programa da cerimônia da Festa de Pessah, no lar, durante as duas primeiras noites. Os sefaradim chamam a esta cerimônia de "Hagadá". Nesta noite, cada pai, deve relatar a seu filho seja ele, sábio, mau, simples, ou que não saiba fazer perguntas, a história do Êxodo. Foi por este preceito que nasceu a narração denominada "Hagadá", livrinho popular na literatura israelita que apresenta em formas de antologia um esquema simples e impressionante da origem do judaísmo; e os acontecimentos mais importantes do princípio da nossa história; a estada dos israelitas no Egito e o Êxodo. Contando o episódio da escravidão do Egito, o pai deve estimular o interesse do filho pelo glorioso passado do seu povo e infundir-lhe a fé e a esperança dos seus antepassados. A mesa do Seder (ceia de Páscoa) é munida de diversos pratos especiais, que simbolizam acontecimentos históricos daquela época. O jantar é festivo e alegre. A leitura da Hagadá acaba com cânticos tradicionais. O Seder é a verdadeira festa comemorativa da liberdade, tão angustiada e cara para o povo judeu.
Seudá: Refeição; ceia de Purim.
Véspera: Os judeus começam as suas festas religiosas na véspera, isto é antes de anoitecer. Assim sexta-feira de noite inicia se o Shabat. Na véspera do Ano Novo (Erev Rosh Hashaná) começam os festejos do início do ano. Na véspera de Pessah, com a ceia (Seder) dá-se o início da Páscoa. Com o aparecimento das primeiras estrelas no céu, acaba o dia, e assim acaba o Shabat e outras festas religiosas.

Strongs


δεῖπνον
(G1173)
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deîpnon (dipe'-non)

1173 δειπνον deipnon

do mesmo que 1160; TDNT - 2:34,143; n n

  1. ceia, especialmente uma refeição formal geralmente realizada à noite
    1. usado em referência à festa do Messias, simbolizando salvação no reino
  2. comida tomada à noite

Ἱεράπολις
(G2404)
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Hierápolis (hee-er-ap'-ol-is)

2404 Ιεραπολις Hierapolis

de 2413 e 4172; n pr loc

Hierápolis = “cidade santa”

  1. cidade da Frígia, situada acima da junção dos rios Lico e Meander, próximo a Colossos e Laodicéia

Κολοσσαί
(G2857)
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Kolossaí (kol-os-sah'-ee)

2857 Κολοσσαι Kolossai

aparentemente, plural feminino de kolossos ("colossal”); n pr loc Colosso = “monstruosidades”

  1. antigamente, uma grande e próspera cidade, mas no tempo de Estrabo uma pequena cidade da Frígia Maior, situada sobre o Licos, não longe de sua junção com o Meander e próximo a Laodicéia e Hierápolis

Λαοδίκεια
(G2993)
Ver ocorrências
Laodíkeia (lah-od-ik'-i-ah)

2993 λαοδικεια Laodikeia

de um composto de 2992 e 1349; n pr loc Laodicéia = “justiça do povo”

  1. cidade da Frígia, situada às margens do rio Lico, não distante de Colossos. Foi destruída por um terremoto em 66 d.C. e reconstruída por Marcos Aurélio. Era a sede da igreja cristã.

Λαοδικεύς
(G2994)
Ver ocorrências
Laodikeús (lah-od-ik-yooce')

2994 λαοδικευς Laodikeus

de 2993; n pr m

  1. laodicense, habitante de Laodicéia

Νυμφᾶς
(G3564)
Ver ocorrências
Nymphâs (noom-fas')

3564 Νυμφας Numphas

provavelmente contraído para um composto de 3565 e 1435; n pr m Ninfa = “noivo”

  1. cristão rico e zeloso em Laodicéia

Πακατιανή
(G3818)
Ver ocorrências
Pakatianḗ (pak-at-ee-an-ay')

3818 πακατιανη Pakatiane

feminino de um adjetivo de derivação incerta; adj

Frígia = “seco, estéril”

  1. no quarto século depois de Cristo, Frígia estava dividida em Frígia Salutaris e Frígia

    Pacatiana; Laodicéia era uma cidade na última


πάσχα
(G3957)
Ver ocorrências
páscha (pas'-khah)

3957 πασχα pascha

de origem aramaica, cf 6453 פסח; TDNT - 5:896,797; n n

sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)

cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado

ceia pascal

festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã


Φρυγία
(G5435)
Ver ocorrências
Phrygía (froog-ee'-ah)

5435 φρυγια Phrugia

provavelmente de origem estrangeira; n pr loc

Frígia = “seco, árido”

  1. região da Ásia Menor limitada pela Bitínia, Galácia, Licaônia, Pisídia, Lídia, Mísia e cercada pelas cidades de Laodicéia, Hierápolis, e Colossos