Papel

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Corta-papel:
corta-papel | s. m.

cor·ta·-pa·pel
(forma do verbo cortar + papel)
nome masculino

Espécie de faca de madeira, marfim, etc., para cortar papel ou abrir as folhas dos livros. = CORTA-PAPÉIS

Plural: corta-papéis.

Desempapelar: desempapelar
v. tr. dir. 1. Tirar do papel ou de papéis; desembrulhar. 2. Tirar o papel de.
Dinheiro-papel:
dinheiro | s. m.

di·nhei·ro
(latim denarius, -ii, denário, moeda de prata que valia dez asses)
nome masculino

1. Meio de troca, sob a forma de moedas ou notas, usado na aquisição de bens, na compra de serviços, de mão-de-obra, ou noutras transacções financeiras, emitido pelo governo de cada país.

2. Nota ou moeda usada como meio de troca (ex.: não tinha dinheiro na carteira).

3. Tudo o que pode ter um valor pecuniário (ex.: tem em casa muito dinheiro em obras de arte).

4. Qualquer montante pecuniário.

5. [Por extensão] Riqueza, fortuna (ex.: teve de trabalhar muito para ter o dinheiro que tem hoje).

6. Economia Moeda divisionária que corresponde à centésima parte da libra esterlina. = PÉNI

7. [Numismática] Antiga moeda romana.

8. [Numismática] Antiga moeda portuguesa de cobre.


dinheiro papel
Notas do banco.

dinheiro trocado
Número de moedas de pouco valor que em conjunto constitui valor igual ao de uma só moeda ou nota. = TROCO

dinheiro vivo
Dinheiro em notas ou em moedas (ex.: não aceitam cheques nem cartões, só dinheiro vivo).

reduzir a dinheiro
Vender.


Empapelar: verbo transitivo Envolver em papel, embrulhar.
Revestir de papel (as paredes): empapelou o quarto.
Papel: substantivo masculino Substância de origem vegetal e consistência pastosa que, seca sob a forma de folha, pode ser usada de várias maneiras: lenço de papel; papel de parede.
Folha feita com essa substância: ele, ao ler, aproxima o papel dos olhos.
O emprego, a função ou o uso de: o papel do oxigênio na respiração.
Parte que um ator desempenha numa peça de teatro, filme ou ópera; o personagem representado por esse ator: ele faz o papel de um cantor no filme.
Dever legal, moral ou profissional que uma pessoa é obrigada a desempenhar: o policial teve papel fundamental na prisão do bandido.
Comportamento reprovável, odioso, vergonhoso; vexame, papelão.
Economia Título que representa dinheiro, como ação, letra de câmbio, apólice.
Dinheiro impresso em papel; notas.
Etimologia (origem da palavra papel). Do catalão paper; pelo latim papyrus.i; do grego pápuros.
Papel-alumínio:
papel-alumínio | s. m.

pa·pel·-a·lu·mí·ni·o
nome masculino

Folha metálica muito fina e maleável, geralmente de alumínio ou de estanho, usada para cobrir ou revestir alimentos. = PAPEL DE ALUMÍNIO, PAPEL DE PRATA, PRATA

Plural: papéis-alumínio ou papéis-alumínios.

Papel-bíblia:
papel-bíblia | s. m.

pa·pel·-bí·bli·a
nome masculino

Papel opaco, muito fino e resistente, usado para reduzir o volume na impressão obras com muitas páginas (ex.: edição em papel-bíblia).

Plural: papéis-bíblia ou papéis-bíblias.

Papel-carbono:
papel-carbono | s. m.

pa·pel·-car·bo·no |bó| |bó|
nome masculino

[Brasil] Folha que tem tinta de um dos lados, usada entre duas folhas de papel para decalcar na de baixo o que é escrito na de cima, geralmente em máquinas de escrever ou à mão. (Equivalente no português de Portugal: papel químico.) = CARBONO

Plural: papéis-carbono ou papéis-carbonos.

Papel-celofane:
papel | s. m. | s. m. pl.

pa·pel 1
(catalão paper)
nome masculino

1. Folha seca e fina feita com toda a espécie de substâncias vegetais reduzidas a massa, para escrever, imprimir, embrulhar, etc.

2. Dinheiro em notas ou letras de câmbio.

3. [Cinema, Teatro, Televisão] Parte de uma peça dramática que cabe a cada actor.

4. Função que algo ou alguém tem.


papéis
nome masculino plural

5. Jornais.

6. Conjunto de documentos.


andar aos papéis
[Portugal, Informal] Estar confuso ou desorientado; não saber o que fazer.

bater o papel
Alinhar pelas extremidades as pilhas de papel, batendo-as em montículos sobre uma superfície plana ou sujeitando-as à acção de equipamentos mecânicos específicos.

papel cavalinho
Tipo de papel usado para desenho, sobretudo para desenho escolar.

papel celofane
Folha plástica transparente extremamente fina, feita de hidrato de celulose, usada geralmente como envoltório. = CELOFANE, FILME, PELÍCULA

papel crepe
Tipo de papel rugoso, leve e com muita elasticidade. = CREPOM

papel crepom
O mesmo que papel crepe.

papel da China
Papel fino, resistente e sedoso, geralmente usado em edições de luxo e para impressão de gravuras.

papel da Holanda
Papel espesso e avergoado, geralmente usado em edições de luxo. = HOLANDA

papel da Índia
Papel opaco, muito fino e resistente, usado para reduzir o volume na impressão obras com muitas páginas. = PAPEL-BÍBLIA

papel de alumínio
Folha metálica muito fina e maleável, geralmente de alumínio ou de estanho, usada para cobrir ou revestir alimentos. = PAPEL-ALUMÍNIO, PAPEL DE PRATA

papel de cenário
Tipo de papel de grande formato, com uma face lisa e outra texturada.

papel de cozinha
Tira de papel absorvente descartável, geralmente disposta em rolos de folhas picotadas, utilizada para secar ou limpar.

papel de lustro
Tipo de papel com uma face colorida, muito lisa e brilhante.

papel de parede
Tipo de papel especial, geralmente estampado, usado para revestir paredes interiores (ex.: comprou dois rolos de papel de parede).

papel de prata
O mesmo que papel de alumínio.

papel higiénico
Papel fino e absorvente que se usa para fins sanitários e que em contacto com a água se dissolve rapidamente.

papel Oxford
O mesmo que papel da Índia.

papel pintado
O mesmo que papel de parede.

papel químico
[Portugal] Folha que tem tinta de um dos lados, usada entre duas folhas de papel para decalcar na de baixo o que é escrito na de cima, geralmente em máquinas de escrever ou à mão. (Equivalente no português do Brasil: papel-carbono.) = QUÍMICO

papel social
[Sociologia] Conjunto de comportamentos, direitos e regras que a sociedade define e espera que um indíviduo respeite em determinado estatuto social.

papel vegetal
Tipo de papel resistente e translúcido, usado para decalques de desenho ou para forrar formas, em culinária.

Plural: papéis.

Papel-da-china:
papel | s. m. | s. m. pl.

pa·pel 1
(catalão paper)
nome masculino

1. Folha seca e fina feita com toda a espécie de substâncias vegetais reduzidas a massa, para escrever, imprimir, embrulhar, etc.

2. Dinheiro em notas ou letras de câmbio.

3. [Cinema, Teatro, Televisão] Parte de uma peça dramática que cabe a cada actor.

4. Função que algo ou alguém tem.


papéis
nome masculino plural

5. Jornais.

6. Conjunto de documentos.


andar aos papéis
[Portugal, Informal] Estar confuso ou desorientado; não saber o que fazer.

bater o papel
Alinhar pelas extremidades as pilhas de papel, batendo-as em montículos sobre uma superfície plana ou sujeitando-as à acção de equipamentos mecânicos específicos.

papel cavalinho
Tipo de papel usado para desenho, sobretudo para desenho escolar.

papel celofane
Folha plástica transparente extremamente fina, feita de hidrato de celulose, usada geralmente como envoltório. = CELOFANE, FILME, PELÍCULA

papel crepe
Tipo de papel rugoso, leve e com muita elasticidade. = CREPOM

papel crepom
O mesmo que papel crepe.

papel da China
Papel fino, resistente e sedoso, geralmente usado em edições de luxo e para impressão de gravuras.

papel da Holanda
Papel espesso e avergoado, geralmente usado em edições de luxo. = HOLANDA

papel da Índia
Papel opaco, muito fino e resistente, usado para reduzir o volume na impressão obras com muitas páginas. = PAPEL-BÍBLIA

papel de alumínio
Folha metálica muito fina e maleável, geralmente de alumínio ou de estanho, usada para cobrir ou revestir alimentos. = PAPEL-ALUMÍNIO, PAPEL DE PRATA

papel de cenário
Tipo de papel de grande formato, com uma face lisa e outra texturada.

papel de cozinha
Tira de papel absorvente descartável, geralmente disposta em rolos de folhas picotadas, utilizada para secar ou limpar.

papel de lustro
Tipo de papel com uma face colorida, muito lisa e brilhante.

papel de parede
Tipo de papel especial, geralmente estampado, usado para revestir paredes interiores (ex.: comprou dois rolos de papel de parede).

papel de prata
O mesmo que papel de alumínio.

papel higiénico
Papel fino e absorvente que se usa para fins sanitários e que em contacto com a água se dissolve rapidamente.

papel Oxford
O mesmo que papel da Índia.

papel pintado
O mesmo que papel de parede.

papel químico
[Portugal] Folha que tem tinta de um dos lados, usada entre duas folhas de papel para decalcar na de baixo o que é escrito na de cima, geralmente em máquinas de escrever ou à mão. (Equivalente no português do Brasil: papel-carbono.) = QUÍMICO

papel social
[Sociologia] Conjunto de comportamentos, direitos e regras que a sociedade define e espera que um indíviduo respeite em determinado estatuto social.

papel vegetal
Tipo de papel resistente e translúcido, usado para decalques de desenho ou para forrar formas, em culinária.

Plural: papéis.

Papel-manteiga:
papel-manteiga | s. m.

pa·pel·-man·tei·ga
nome masculino

Papel acastanhado, translúcido e não absorvente usado em culinária e em desenho, semelhante ao papel vegetal.

Plural: papéis-manteiga ou papéis-manteigas.

Papel-moeda:
papel-moeda | s. m.

pa·pel·-mo·e·da |é| |é|
nome masculino

Economia Papel com o valor representativo, determinado oficialmente para servir de moeda.

Plural: papéis-moeda ou papéis-moedas.

Papel-oxford:
papel | s. m. | s. m. pl.

pa·pel 1
(catalão paper)
nome masculino

1. Folha seca e fina feita com toda a espécie de substâncias vegetais reduzidas a massa, para escrever, imprimir, embrulhar, etc.

2. Dinheiro em notas ou letras de câmbio.

3. [Cinema, Teatro, Televisão] Parte de uma peça dramática que cabe a cada actor.

4. Função que algo ou alguém tem.


papéis
nome masculino plural

5. Jornais.

6. Conjunto de documentos.


andar aos papéis
[Portugal, Informal] Estar confuso ou desorientado; não saber o que fazer.

bater o papel
Alinhar pelas extremidades as pilhas de papel, batendo-as em montículos sobre uma superfície plana ou sujeitando-as à acção de equipamentos mecânicos específicos.

papel cavalinho
Tipo de papel usado para desenho, sobretudo para desenho escolar.

papel celofane
Folha plástica transparente extremamente fina, feita de hidrato de celulose, usada geralmente como envoltório. = CELOFANE, FILME, PELÍCULA

papel crepe
Tipo de papel rugoso, leve e com muita elasticidade. = CREPOM

papel crepom
O mesmo que papel crepe.

papel da China
Papel fino, resistente e sedoso, geralmente usado em edições de luxo e para impressão de gravuras.

papel da Holanda
Papel espesso e avergoado, geralmente usado em edições de luxo. = HOLANDA

papel da Índia
Papel opaco, muito fino e resistente, usado para reduzir o volume na impressão obras com muitas páginas. = PAPEL-BÍBLIA

papel de alumínio
Folha metálica muito fina e maleável, geralmente de alumínio ou de estanho, usada para cobrir ou revestir alimentos. = PAPEL-ALUMÍNIO, PAPEL DE PRATA

papel de cenário
Tipo de papel de grande formato, com uma face lisa e outra texturada.

papel de cozinha
Tira de papel absorvente descartável, geralmente disposta em rolos de folhas picotadas, utilizada para secar ou limpar.

papel de lustro
Tipo de papel com uma face colorida, muito lisa e brilhante.

papel de parede
Tipo de papel especial, geralmente estampado, usado para revestir paredes interiores (ex.: comprou dois rolos de papel de parede).

papel de prata
O mesmo que papel de alumínio.

papel higiénico
Papel fino e absorvente que se usa para fins sanitários e que em contacto com a água se dissolve rapidamente.

papel Oxford
O mesmo que papel da Índia.

papel pintado
O mesmo que papel de parede.

papel químico
[Portugal] Folha que tem tinta de um dos lados, usada entre duas folhas de papel para decalcar na de baixo o que é escrito na de cima, geralmente em máquinas de escrever ou à mão. (Equivalente no português do Brasil: papel-carbono.) = QUÍMICO

papel social
[Sociologia] Conjunto de comportamentos, direitos e regras que a sociedade define e espera que um indíviduo respeite em determinado estatuto social.

papel vegetal
Tipo de papel resistente e translúcido, usado para decalques de desenho ou para forrar formas, em culinária.

Plural: papéis.

Papel-título:
papel-título | s. m.

pa·pel·-tí·tu·lo
nome masculino

Papel de actor ou actriz cuja personagem é título de uma obra ou de um espectáculo.

Plural: papéis-título ou papéis-títulos.

Papelada: papelada s. f. 1. Grande porção de papéis. 2. Conjunto de documentos.
Papelagem: substantivo feminino Excesso de papéis; conjunto de papéis amontoados.
Grande quantidade de documentos.
Etimologia (origem da palavra papelagem). Papel + agem.
Papelão: substantivo masculino Papel muito grosso e forte.
Figurado Indivíduo fátuo, orgulhoso, parlapatão.
[Brasil] Fig. Papel ridículo ou vergonhoso; fiasco.
Papelaria: substantivo feminino Estabelecimento comercial onde se vendem artigos de papel e objetos de escritório.
Papeleiro: substantivo masculino Diz-se de quem trabalha no fabrico de papel.
Aquele que tem papelaria.
Papelejo: substantivo masculino Papel sem importância; papelucho.
Etimologia (origem da palavra papelejo). Papel + ejo.
Papeleta: papeleta (ê), s. f. 1. Papel avulso. 2. Anúncio, cartaz. 3. Impresso que se coloca na cabeceira da cama dos enfermos, nos hospitais, com observação do médico e dos enfermeiros.
Papelete: substantivo masculino Papel pequeno, desprovido de valor ou importância; papelinho.
Gramática Forma Diminutiva de papel.
Etimologia (origem da palavra papelete). Papel + ete.
Papeleto: substantivo masculino Papelete.
Etimologia (origem da palavra papeleto). Papel + eto.
Papelico: substantivo masculino Papel de pouca importância.
Escrito de escasso valor.
Etimologia (origem da palavra papelico). Papel + ico.
Papelinho: substantivo masculino Papel pequeno.
plural Fragmentos de papel, que se atiram brincando, no Carnaval.
Papelismo: substantivo masculino Sistema financeiro que faz abundantes emissões de papel-moeda; inflacionismo.
Etimologia (origem da palavra papelismo). Papel + ismo.
Papelístico: adjetivo Relativo a papelada pouco útil e confusa.
Próprio de papelista.
Etimologia (origem da palavra papelístico). Papel + ístico.
Papelocracia: substantivo feminino Regime ou sistema de papelada; burocracia.
Etimologia (origem da palavra papelocracia). Papel + o + cracia.
Papelocrata: substantivo masculino e feminino Pessoa que tem o vezo da papelada.
Etimologia (origem da palavra papelocrata). Papel + o + crata.
Papelocrático: adjetivo Relativo à papelocracia.
Etimologia (origem da palavra papelocrático). Papel + o + crata + ico.
Papelonear: verbo intransitivo Aparentar o que não é.
Etimologia (origem da palavra papelonear). Papelão + ear.
Papelório: substantivo masculino Grande quantidade de papéis, i.e., documentos.
[Brasil] Papel ridículo, papelão, fiasco.
Papelote: substantivo masculino Papel de pouca ou nenhuma importância.
Embrulho de papel que as mulheres utilizam no cabelo para o encrespar.
Por Extensão Os enrolados assim feitos.
Figurado Pedaço de papel utilizado para embrulhar pequenas quantias de cocaína ou de outra droga.
Etimologia (origem da palavra papelote). Papel + ote.
Papelucho: substantivo masculino Papel sem importância.
Pedaço de papel.
Papeludo: adjetivo [Humor] Relativo a papéis.
Etimologia (origem da palavra papeludo). De papel.

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Papel: Os cadernos são formados por folhas, cujo nome vem do Latim folia, plural de folium, "folha de vegetal". Aqui se revela de novo a importância da agricultura na formação das palavras latinas. Atualmente, as folhas são de papel, que veio do Grego pápyros, provavelmente derivado de algum idioma oriental. No Latim era papyrus e acabou virando papel na Península Ibérica.
Papel almaço: Esse papel era fabricado em maços e o nome vem do português antigo a lo maço.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Biná belev (hebr): Trad. lit. "O coração inteligente". A cabeça é geralmente considerada a sede da inteligência. No entanto, os Sábios judeus falam de "inteligência (isto é, discernimento, o poder de distinguir entre tuna coisa e outra, a capacidade de compreender e tirar conclusões) no coração", ou seja, o coração inteligente. Esta expressão explica a concepção judaica do papel do "Horno Sapiens", do homem pensante. O intelecto só tem validez quando suas decisões passam pelo coração. A razão "pura" e fria é capaz dos maiores brutalidades, não conhece pena, misericórdia e perdão. Para ser humana, a razão precisa passar pelo coração. A razão pura aciona computadores; o mundo dos seres humanos precisa ser regido pelo intelecto da cabeça, aliado aos sentimentos do coração, com compaixão e compreensão - BINÁ BELEV (X).
Democracia: Os princípios básicos do judaísmo, que se podem considerar como fundamento da democracia são:
Deus não faz distinção entre os homens levando em conta credos, cor ou condição social, todos os homens são iguais a Seus olhos.
Todo homem é o guarda do seu irmão, cabe-nos responsabilidade tanto pelas faltas de nosso semelhante quanto pelas suas necessidades.
Feitos à imagem de Deus, todos os homens dispõem de infinitas possibilidades para o bem; por conseguinte, o papel da sociedade é destacar o que há de melhor em cada pessoa.
A liberdade deve ser apreciada acima de todas as coisas; logo, as primeiras palavras dos Dez Mandamentos descrevem Deus como o Grande Libertador.
Kadish: LUZ (Símbolo da. . .) A modesta chama da luz de vela desempenha um papel destacado na vivência judaica. Encontramo-la nas sextas feiras à noite, iluminando as nossas casas e emprestando-lhes solenidade especial. Em outras ocasiões, lembra-nos a alma de um ente querido que já passou para o outro mundo o mundo da verdade. No antigo Templo de Jerusalém, as chamas acesas dos braços do Castiçal de ouro puro, representavam e simbolizavam a Luz da Sabedoria e da Ética de ensinamento e da moral. As nossas luzes dehanucá lembram aquelas luzes no Templo, bem como a Luz da Fé e da Esperança, da dedicação e devoção na defesa dos ideais judaicos, do ensinamento da nossa Torá que é a Grande Luz que ilumina o mundo. A chama de fogo que tende para cima, que sempre sobe, nos lembra coisas de cima a Torá, a vida eterna das almas, ideias imorredouras do ensinamento. Tal como a chama pode acender milhares de pavios e fogos, sem perder da sua própria força, assim o Ensinamento e Ideais, a Torá e sua Ética, podem acender a luz do esclarecimento no mundo inteiro, assim também, quem possui conhecimento, pode e deve espalhá-los. A luz da Menorá, a chama da velinha, devem lembrar ao judeu e à judia, o sentido da sua vida, sua missão nesta terra, e as suas obrigações. (x)
Messias: O termo vem do vocábulo hebraico MASHIAh, ungido. O termo aramaico é MESHIAh; o grego é MESSIAS ou CRISTO. Originalmente a palavra era uma referência ao Alto Sacerdote, ha-Kohen-ha-Mashiah, que tinha óleo derramado sobre a sua cabeça, quando era consagrado no seu cargo espiritual, como mestre e líder da comunidade. O Messias era alguém investido por Deus de uma responsabilidade espiritual especial. Atualmente a crença em Messias varia nos três principais ramos do Judaísmo. 0 ortodoxo crê que o Messias é uma figura indispensável no drama divino de redenção. Antes que o Messias venha, o povo de Israel não será restabelecido na terra do Israel e a sociedade não será redimida. A vinda de Messias deve preceder o cumprimento da promessa, messiânica. Os judeus conservadores retém a figura do Messias no vocabulário da fé judaica como um símbolo da convicção de que os homens são capazes de trazer a redenção Divina ao mundo quando servem como instrumento de Deus. A vinda do Messias não é uma proposição teologicamente aceitável, mas o Messias configura-se proeminentemente no conteúdo emocional da religião judaica. O Messias está sempre presente em nossos hinos, em nossa literatura, em nossa liturgia. Num certo sentido, o homem é o Messias de Deus: se um homem usa as suas potencialidades e esforços criativos dados por Deus, efetivamente, ele tem poder para progredir no sentido da sua própria redenção e tornar uma realidade o seu sonho messiânico. A teologia dos Reformadores rejeitou completamente a crença de que a realização de um ideal depende de um indivíduo. Em vez disso, eles dão ênfase à crença na Idade Messiânica quando uma ordem social de paz, de justiça, e de liberdade será estabelecida. Eles se atêm firmemente à crença de que a missão do povo judaico é assumir um papel de maior, importância na educação moral da humanidade, prevendo por essa forma atingir uma ordem social messiânica. O Judaísmo pode funcionar sem o Messias; ele não pode funcionar sem a visão messiânica e sem a irrestrita aderência ao esforço moral que é indispensável à sua realização. A Idade Messiânica pela qual oramos constantemente, a qual todos os judeus religiosos aceitam como sendo a gloriosa promessa de Deus, era assinalada pelo cumprimento das seguintes expectativas: O Deus Uno será adorado em toda a terra.
Todos os homens encontrarão a sua fraternidade na Paternidade de Deus.
A paz, a justiça e a liberdade prevalecerão em todo o mundo.
O papel histórico do povo judaico, como um servo sofredor de Deus pela humanidade, será justificado e reconhecido.
A promessa messiânica é inerente à vida. Seguramente, ela será cumprida quando o homem prover a si mesmo como sendo digno dela e Deus assim o deseje, (RLB)
Mishpahá: Família. A religião judaica mede a dignidade do homem em relação de sua família; pelo respeito e consideração pelos pais e avós; pela estima entre marido e mulher; pelo reconhecimento dos direitos da criança. No lar judeu não falta autoridade, embora em nada lembre o regime autoritário. Cada membro da família tem um papel importante, indispensável; em conjunto, todos asseguram, a continuidade da família e da religião. O traço mais característico do lar judaico reside, provavelmente, na importância que se dá à unidade do convívio familiar. Sugere o Talmude que os pais devem partilhar das alegrias e tristezas dos filhos. Um dos segredos da sobrevivência do judaísmo é a importância do convívio familiar e os laços que unem os membros da família e as famílias entre si. Veja também: LAR
Mulher: Toda véspera de sábado, a família praticante recita o último capítulo dos Provérbios, como tributo à esposa e à mãe, ideais do Judaísmo. As virtudes exaltadas naqueles vinte e dois versos resumem os dotes de uma perfeita esposa: um ser humano reverente, eficiente, compreensivo, de um otimismo alegre, de coração aberto para socorrer os necessitados que lhe batem à porta e, acima de tudo, a pessoa sobre quem toda a família pode apoiar-se. Desde o bíblico livro dos Provérbios até as modernas baladas populares judaicas, a esposa e a mãe tem sido descritas como a encarnação da terna dedicação, do altruísmo e da fidelidade à própria crença. A mãe impõe o tom espiritual à vida familiar, é a principal responsável pelo desenvolvimento do caráter dos filhos, e mantém a família unida em face da adversidade. A tradição judaica impõe poucas obrigações rituais à mulher na vida da sinagoga, mas atribui-lhe a responsabilidade total em relação à atmosfera de piedade do lar e à preservação dos ideais judaicos. Ela reúne os filhos em torno de si na véspera do sábado para ouvirem-na pronunciar a bênção das velas, prepara a casa para cada festa e para os Grandes Dias Santos, e cria um ambiente de jubilosa expectativa. Nas velhas comunidades judaicas, a educação das crianças até a idade de seis anos cabia às mulheres, a fim de que, naquele período impressionável, pudessem ensinar a seus filhos os valores eternos. Mais importante, porém, era o tradicional papel da conselheira da família inteira desempenhado pela esposa e pela mãe. Diz o Talmude: "Não importa a pequena estatura de tua mulher, irnclina-te e pede-lhe conselho", (MNK)
Povo eleito: Na Bíblia encontramos esta expressão, com a qual é denominado o povo hebreu. Este conceito bíblico, não pretende dizer "superioridade". O "povo eleito" quer dizer o povo o qual recebeu uma missão na terra. "Eleito" para desempenhar um importante papel, isto é, de introductionduzir o monoteísmo e derrubar o politeísmo entre os povos da época. "Ser eleito" não deu privilégios ao povo judeu, pelo contrário, trouxe enormes deveres morais e pesados encargos. O conceito do "povo eleito" não está por isso, em contradições com a filosofia judaica de igualdade dos homens.
Revelação: De acordo com o Judaísmo, toda descoberta humana da verdade é uma Revelação Divina e a Revelação foi uma descoberta humana. A Revelação da Torá foi extraordinária nisto que Deus Se revelou ao homem numa direta e abrupta Auto Revelação. O poder do homem exerceu apenas um papel insignificante nessa experiência: a razão, a intuição, introductionspecção, a visão moral e espiritual não foram fatores decisivos. Todas as correntes do judaísmo concordam que a Torá veio do Céu; "que Deus ditou-a e Moisés a escreveu", que dela foi a Revelação de Deus "completa, final e perfeita"; e que por isso "nada poderá jamais ser dela subtraído ou a ela adicionado". A crença que a Torá foi uma Revelação Divina foi aceita por todos os judeus, (RLB)
Sacerdotes: Eram, entre os antigos israelitas, os guardiões do santuário, exercendo aí as funções legais e rituais. A princípio eram os sacrifícios oferecidos pelos próprios patriarcas, mais tarde pelo reis ou ainda pelos chefes ou condutores do povo. Com o tempo ficaram tais funções circunscritas a uma classe, que se tornou a casta sacerdotal. Tal instituição deve ter tido origem em Canaã, cujas crenças e ritos foram facilmente assimilados pelos israelitas quando ali se estabeleceram. Tiveram os sacerdotes papel preponderante no culto israelita. O privilégio do sacerdócio foi ciado à tribo de Levi. Os levitas destinaram-se exclusivamente ao serviço do culto. Eram os primogênitos de Iavé. A princípio exerceram as suas funções nos santuários, depois no Templo, construído durante o reinado de Salomão, mais tarde nas Sinagogas. Historicamente o sacerdócio é anterior a Moisés, pois é comum a todos os antigos povos dentre os quais são os israelitas os mais jovens. Mas o sacerdócio pré-mosaico, era de instituição natural, passando a ser de instituição divina com Moisés. Este conservou as prerrogativas de condutor de povo, eleito e de supremo legislador, confiando as funções do culto a seu irmão Aarão. Escolhida a tribo de Levi para perpetuar o culto, o ministério tornou-se hereditário, passando de pai a filho. Os sacerdotes, ao receberem a investidura, recebiam também a unção sagrada. Só os primogênitos podiam chegar a Sumos Sacerdotes. A tribo de Levi não foi contemplada na divisão das terras de Canaã, porque a porção de sua herança era o próprio Iavé. (JS)
Satanás: A palavra hebraica SATAN aparece na Bíblia, mas ela significa um obstáculo ou adversário e não tem qualquer implicação seja divina ou demoníaca. Somente em três passagens bíblicas, comparativamente recentes, Satan é personalizado: Em Zacarias II I 1-2 Satanás aparece como o inimigo e acusador do homem diante do trono de. Julgamento de Deus. Deus repreende Satanás por seu testemunho falso.
No Salmo CIX 6, Satanás aparece novamente como um acusador malicioso e falso de um homem inocente e pio.
No Livro de Jó, Cap. I e II, Satanás aparece como sendo um ser celestial a serviço de Deus. Ele discorda do conceito que Deus tem de Jó e proclama que a lealdade do homem é limitada ao próprio interesse. Deus permite que Satanás experimente a lealdade de Jó para consigo. Assim, na Bíblia, Satanás jamais aparece como o rival de Deus ou como Criador do Mal. Nem é ele o adversário de Deus nem tentador e sedutor perpétuo da humanidade. Ele está a serviço de Deus e lhe é subordinado, e age somente com a sua permissão. Ele desempenha o papel de promotor público num julgamento do homem, por Deus.
Em toda liturgia do povo judaico não ocorre uma simples referencia seria a um Satanás de fato. Nenhum dos ramos do judaísmo, hoje, retém qualquer traço de uma crença em Satanás. (RLB)
Zelotas: Designação dada a certa casta de judeus piedosos estremados na observação da lei e adversários da dominação estrangeira na Palestina. Foram os sustentáculos de Judas. Galileu, quando organizou uma rebelião contra os Romanos na época do Procurador Quintilio Varão e posteriormente durante a administração do Procurador Tibério Alexandre. Importante foi também o papel dos zelotas durante a Primeira Revolta (66 a 70 d. C.) quando heroicamente defendiam a Cidade Santa e o Templo.

Strongs


γράφω
(G1125)
Ver ocorrências
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

δόκιμος
(G1384)
Ver ocorrências
dókimos (dok'-ee-mos)

1384 δοκιμος dokimos

de 1380; TDNT - 2:255,183; adj

  1. aprovado, particularmente de moedas e dinheiro.
  2. aprovado, agradável, aceitável

    No mundo antigo não havia sistema bancário como nós o conhecemos hoje, e nem dinheiro em papel. Todo dinheiro era feito de metal, aquecido até se tornar líquido, despejado em moldes e deixado para esfriar. Quando as moedas estavam frias, era necessário polir os cantos irregulares. As moedas eram comparativamente brandas e, é claro, muitas pessoas cortavam pequenas fatias do metal. Em um século, mais que oitenta leis foram promulgadas em Atenas, para parar a prática de cortar as moedas que estavam em circulação. No entanto, algumas da pessoas que cambiavam o dinheiro eram homens íntegros, que não aceitariam dinheiro falsificado. Eram pessoas honradas que colocavam em circulação apenas dinheiro genuíno e com o peso correto. Tais homens eram chamados de “dokimos” ou “aprovados”. (Donald Barnhouse)


χάρτης
(G5489)
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chártēs (khar'-tace)

5489 χαρτης chartes

do mesmo que 5482; n m

  1. papel

אָבַל
(H56)
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ʼâbal (aw-bal')

056 אבל ’abal

uma raiz primitiva; DITAT - 6; v

  1. cobrir-se de luto, lamentar
    1. (Qal) cobrir-se de luto, lamentar
      1. referindo-se a seres humanos
      2. referindo-se a objetos inanimados (fig.)
        1. referindo-se aos portões
        2. referindo-se à terra
    2. (Hifil)
      1. lamentar, levar a lamentar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. lamentar
      2. fazer o papel daquele que lamenta

שׂוּר
(H7786)
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sûwr (soor)

07786 שור suwr

uma raiz primitiva; DITAT - 2287; v.

  1. ser ou agir como príncipe, governar, contender, ter poder, prevalecer sobre
    1. (Qal) dominar sobre, governar
    2. (Hifil) fazer governantes, fazer o papel de príncipe