Enciclopédia de Gênesis 17:27-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 17: 27

Versão Versículo
ARA E também foram circuncidados todos os homens de sua casa, tanto os escravos nascidos nela como os comprados por dinheiro ao estrangeiro.
ARC E todos os homens da sua casa, o nascido em casa, e o comprado por dinheiro do estrangeiro, foram circuncidados com ele.
TB Todos os homens da sua casa, assim os escravos nascidos nela como os comprados por dinheiro ao estrangeiro, foram circuncidados com ele.
HSB וְכָל־ אַנְשֵׁ֤י בֵיתוֹ֙ יְלִ֣יד בָּ֔יִת וּמִקְנַת־ כֶּ֖סֶף מֵאֵ֣ת בֶּן־ נֵכָ֑ר נִמֹּ֖לוּ אִתּֽוֹ׃ פ
BKJ E todos os homens de sua casa, nascidos na casa, e comprados com dinheiro de estrangeiros, foram circuncidados com ele.
LTT E todos os homens da sua casa, os nascidos em casa, e os comprados por dinheiro ao estrangeiro, foram circuncidados com ele.
BJ2 e todos os homens de sua casa, filhos da casa ou comprados por dinheiro a um estrangeiro, foram circuncidados com ele.
VULG et omnes viri domus illius, tam vernaculi, quam emptitii et alienigenæ pariter circumcisi sunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 17:27

Gênesis 18:19 Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
3. O Sinal do Concerto (Gn 17:1-27)

Treze anos se passaram e novamente apareceu o SENHOR a Abrão (1). Típico de ocasiões de estabelecimento de concerto, o Divino se identificou com Abrão. Ele era o Deus Todo-poderoso (El Shaddai). Não é dado outro detalhe, mas Ele tinha uma or-dem para Abrão. Era curta, mas severa: Anda em minha presença e sê perfeito. Em ocasião anterior, Enoque ilustrou a primeira parte da ordem vivendo uma vida de com-pleta obediência e aceitação a Deus (Gn 5:34). Noé também foi designado perfeito (cf. Gn 6:9), significando que era um homem de vontade única, um homem de integridade. Abrão tinha de ser como estes homens de Deus.

Reagindo à informação que Deus desejava renovar o concerto (2) de promessa com ele, caiu Abrão sobre o seu rosto (3), tomado pelo conhecimento de que Deus estava falando com ele. A prostração do patriarca era postura comum em seus dias para mos-trar reverência ou temor extremo.

Em Gn 17:1-6, vemos o tema "A Garantia de Deus a Abrão".

1) Deus é todo-suficiente, la,4-6;

2) Deus é Juiz onisciente, 2,3;

3) O ideal eterno de Deus para o homem é a perfei-ção, lb (G. B. Williamson).

A mensagem de Deus para Abrão estava dividida em quatro partes: Gn 17:5-8, 9-14, 15,16 , 19-21— em dois casos entremeados com conversa envolvendo Abrão.

A primeira palavra de Deus reiterou a realidade da relação do concerto (4), mas a promessa de uma semente foi aumentada: Serás o pai de uma multidão de nações. O concerto foi reforçado pela mudança do nome de Abrão para Abraão (5). A promessa foi ampliada incluindo uma posteridade de reis (6). Outra adição foi a garantia de que a relação seria perpétua (7). Também seria pessoal, para que a semente de Abraão afir-masse que seu Deus era o Deus que havia feito o concerto. Isto foi possível, porque o próprio Deus estabeleceu a relação e não porque eles tomaram a iniciativa de buscá-lo. Nova observação também foi acrescentada na promessa da terra: seria em perpétua possessão (8).

"A Fé que Espera é Recompensada" é o tema de 17:1-9.

1) O caráter de Deus e o nosso dever, 1;

2) O sinal do concerto, 5;

3) A substância do concerto, 2,4,7,8 (Alexander Maclaren).
A segunda palavra se concentrou na manutenção do concerto (9) e no sinal do concerto (11). Era uma série de ordens. A estipulação básica foi: Todo macho será circuncidado (10). O tempo normal para circuncidar a criança seria aos oito dias (12) de vida. Não haveria distinção de classes, pois no concerto quem estava escravizado tinha posição igual aos homens livres. Os servos poderiam participar no concerto per-pétuo (13), mas diriam a quem não fosse circuncidado: Aquela alma será extirpada dos seus povos (14). Até onde se sabe, a instituição do rito da circuncisão entre o povo de Abraão foi o primeiro golpe contra o mal da escravidão e a favor da igualdade humana diante de Deus.

A terceira palavra dizia respeito à relação de Sarai (15) com o nascimento do filho prometido. Este ponto nunca foi esclarecido nas outras conversas entre Deus e Abraão. Ela precisava mudar de nome. A forma mais arcaica Sarai seria mudada por nova ortografia, Sara (15). Pelo que se sabe, as duas ortografias significam "princesa". Ela seria uma bênção divina, a mãe de um filho (16), e mais, a mãe das nações e de reis de povos.

Pela segunda vez, caiu Abraão sobre o seu rosto (17), mas desta vez ele riu-se. A idade dele e da esposa impediriam o cumprimento de tal promessa. Com certeza seria melhor pensar em termos do bem-estar de Ismael (18). Mas Deus era insistente. Sara seria mãe, e o nome do filho seria Isaque (19). Aqui há um jogo de palavras, pois Isaque significa "risada". Aquilo que pareceria cômico do ponto de vista humano seria mesmo a realidade.

Quanto a Ismael (20), Deus tinha planos para abençoá-lo como o ascendente de doze príncipes, de uma grande nação. Não obstante, o concerto não seria com sua linhagem; seria com Isaque (21), a quem Sara daria à luz em seu devido tempo.

Tendo recebido as ordens e promessas de Deus, Abraão obedeceu imediatamente. No mesmo dia circuncidou todos os machos de sua casa (23). Nessa época, Abraão tinha noventa e nove anos (24) e Ismael (25) treze. A circuncisão se tornou o sinal do com-promisso hebreu com uma crença religiosa que permaneceria por séculos ao longo dos tempos do Antigo Testamento. Era uma crença notavelmente diferente de qualquer povo circunvizinho. Eis uma crença fundamentada na revelação de Deus e estruturada na relação pessoal com o homem, em vez de estar estruturada nas forças naturais.'


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
*

17.1 Deus Todo-poderoso. Ver referência lateral. Este nome divino pode indicar o domínio universal de Deus. Ele aparece freqüentemente em Jó e nas narrativas patriarcais, geralmente num contexto onde a promessa de descendência é enfatizada (28.3; 35.11; 43.14; 48.3; 49.25).

anda na minha presença e sê perfeito. Estas frases denotam o serviço devido a um rei. Até mesmo os reis de Israel eram ordenados a “andar diante” do seu soberano maior, o próprio Senhor (1Rs 9:4; 2Rs 20:3). O acerto pactual aparece novamente: as promessas graciosas de Deus esperam uma resposta obediente da parte de Abraão.

* 17.2 uma aliança entre mim. No hebraico “minha aliança”. O relacionamento pactual entre Deus e Abraão inclui tanto promessas de Deus obrigando-o a cumprir a sua parte para com Abraão (“Quanto a mim” vs.4-8, 16), e ordens de Deus obrigando Abraão e Sara a cumprirem a sua para com ele (“Disse mais Deus a Abraão: Guardarás…” vs. 9-15). Esse padrão de obrigação mútua não representa um relacionamento entre partes iguais (como em um contrato humano), entretanto, Deus, soberanamente, aplica a aliança, dá a graça da fé e obediência ao homem, e, graciosamente fornece a solução para a desobediência humana (28.20, nota). A história da aliança no Antigo Testamento em geral demostra a incapacidade humana em obedecer aos requerimentos pactuais. Entretanto, o Deus gracioso da aliança continua fiel às suas promessas, mesmo quando os seres humanos são infiéis (v. 7, nota; Lv 26:44, 45; Dt 4:30, 31; 2Tm 2.13 e nota).

* 17.5 Abrão… Abraão. Abrão, um antigo nome semítico oriental, significa “pai exaltado”, talvez originalmente uma referência ao pai de Abraão, Terá. “Abraão” soa como uma expressão hebraica que significa “pai de uma multidão de nações.” Seu antigo nome representava seu passado aristocrático; o novo representa sua grande descendência.

já não será o teu nome. A mudança de nome do patriarca e matriarca mostram que eles estão sob o governo de Deus (1.5, nota) e são chamados a um novo destino e missão.

pai de numerosas nações. Abraão foi o pai físico de muitas nações — o Israel étnico através do filho prometido, Isaque; os ismaelitas (v. 20; 21.13 25:12-18); os edomitas (25.23; 36:1-43); e seus descendentes através de Quetura (25.1-4). Porém, esta promessa encontra seu cumprimento final na multidão de cada tribo, língua e nação que compartilha a fé de Abraão e são batizados em Jesus Cristo (Rm 4:16, 17; 15.8-12; Gl 3:29; Ap 7:9).

* 17.7 a tua descendência. Os descendentes de Abraão através do filho da promessa, Isaque (Rm 4:19; 9.6-9). Os crentes gentios participam desta aliança através da incorporação espiritual em Israel (Ef 2:11-13; 1Pe 2:10, nota) pela união com Cristo, o grande Descendente de Abraão (Gl 3:16, 26-29).

perpétua. A natureza unilateral e graciosa da aliança de Deus com Abraão é enfatizada pelo seu caráter eterno (v. 2, nota). A aliança de Deus dura para sempre porque ele não muda e porque Jesus Cristo cumpre cada condição dela (2Co 1:20; Ef 2:12, 13).

para ser o teu Deus. Embora exista uma dimensão jurídica da aliança (v. 2, nota), o relacionamento pactual de Deus com o seu povo é primeira e principalmente de comunhão (Êx 6:7; Dt 29:13). Deus graciosamente habita com seu povo e estes agradecidamente respondem com fé, amor e obediência.

*

17.8 terra de Canaã… possessão perpétua. Ver 13.15 e nota.

* 17.10 circuncidado. Por meio deste ritual o orgão de procriação era consagrado a Deus (conforme Lv 19:23). Mais ainda, Deus queria o coração e ouvidos consagrados a ele (Dt 10:16; 30:6; Jr 4:4; 6:10; Ez 44:7, 9). A simples circuncisão da carne é inadequada para agradar a Deus (17.11-14, notas; Jr 9:25, 26).

* 17.11 sinal de aliança. Ver nota em 9.12.

* 17.12 oito dias. Ver Lc 1:59; 2:21; Fp 3:5. Algumas culturas do antigo Oriente Próximo circuncidavam seus filhos na puberdade como um rito de passagem da infância para a idade adulta. Deus empregou este sinal para crianças para mostrar que os filhos de pais crentes são “santos” (são separados do mundo profano e pertencem à comunidade da aliança, Rm 11:16; 1 Co 7.14). Deus continua a usar a instituição da família (At 16:31). O rito de iniciação para entrada na comunidade da aliança hoje é o batismo. Em Cristo não há mais homem ou mulher, judeu ou gentio, de forma que todos podem participar (Gl 3:26-29; Cl 2:11, 12). Ver a nota teológica “Batismo Infantil”, índice.

*

17.13 nascido… comprado. As promessas da aliança eram estendidas a todos dentro da família da fé. Até mesmo no Antigo Testamento o escopo da comunidade da aliança não era determinado por linhagem — prefigurando a expansão da aliança a uma multidão de toda tribo e nação. Ver notas nos vs. 6, 7.

na vossa carne e será aliança perpétua. Ver nota no v. 7. A aliança da graça entre Deus e seu povo é de fato uma aliança eterna, embora o modo de administração tenha mudado com a transição de Israel para a igreja (a circuncisão é substituída pelo batismo, v. 12, nota). Ver “Os Sacramentos”, índice.

* 17.15 Sarai… Sara. Ver referência lateral. Ambos os nomes parecem ser variantes significando “princesa”. O seu nome de nascimento provavelmente pretendia lembrar sua nobreza de família, enquanto o nome pactual tinha em vista a sua nobre descendência (v. 5 e nota).

* 17.16 Abençoá-la-ei. Ver nota em 12.2.

* 17.17 riu. Ver nota em 21.3

*

17.20 doze príncipes. Ver 25:12-16.

* 17.21 com Isaque. Pelo seu próprio conselho soberano o Senhor elegeu Isaque e não Ismael (Introdução: Data e Ocasião). O nascimento miraculoso de Isaque significa que o povo de Deus resulta da promessa e da graça sobrenatural do Espírito Santo e não de uma simples geração natural (Rm 4:17; Gl 4:21-31).

*

17.23 naquele mesmo dia. Abraão demonstrou sua fé na graciosa aliança de Deus pela sua obediência (v. 1, nota; Rm 4:9-12).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
17:1 Deus disse ao Abrão: "Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda diante de mim e sei perfeito". Deus tem a mesma mensagem na atualidade para nós. Temos que lhe obedecer porque O é Deus. Esta é uma razão suficiente. Se você não pensar que os benefícios da obediência valem a pena, pense bem quem é Deus: o único que tem o poder e a faculdade de satisfazer todas suas necessidades.

17.2-8 por que Deus repetiu seu pacto ao Abrão? Duas vezes antes, Deus tinha mencionado este acordo (Gênese 12 e 15). Entretanto aqui Deus o estava retomando e preparando para ser levado a cabo. Deus revelou ao Abrão algumas parte específicas de seu pacto: (1) Deus daria ao Abrão muita descendência; (2) muitas nações sairiam de seus descendentes; (3) Deus manteria seu pacto com os descendentes do Abrão; (4) Deus daria aos descendentes do Abrão a terra do Canaán.

ISMAEL

perguntou-se você alguma vez que teria passado se tivesse nascido na família onde não devia ter nascido? Não sabemos muito da perspectiva da vida que tinha Ismael, mas esta pergunta deveu lhe haver açoitado em muitas ocasiões. Sua vida, seu nome e sua posição se viu afetada pelo conflito entre duas mulheres ciúmas. Sara (Sarai), impaciente com a demora de Deus em lhe dar um filho, tinha tomado o assunto em suas mãos, e lhe ocorreu ter um filho por meio de outra mulher. Agar, seu sirva, foi total e se emprestou para tal propósito. Mas a pre�ez do Agar deu a luz sentimentos muito fortes de superioridade ante a Sara. Naquela tensa atmosfera, nasceu Ismael.

Durante treze anos, Abraão pensou que o nascimento do Ismael era o cumprimento da promessa de Deus. surpreendeu-se quando escutou a Deus dizer que o filho da promessa nasceria dele e Sara. A pre�ez da Sara e o nascimento do Isaque deveram ter tido um impacto devastador no Ismael. Até esse então, tinham-no tratado como o herdeiro, mas esta chegada posterior fez seu futuro incerto. Durante a celebração do desmame do Isaque, Sara surpreendeu ao Ismael importunando a seu meio irmano. Como resultado, Agar e Ismael foram expulsos da família do Abraão.

Não pode atribuir-se o ao Ismael a culpa da maior parte do que aconteceu ao longo de sua vida. viu-se apanhado em um processo muito maior que ele mesmo. Entretanto, suas próprias ações demonstraram que tinha decidido ser parte do problema e não parte da solução. Decidiu viver sob suas circunstâncias e não por cima delas.

A decisão que tomou é a que todos deveríamos tomar. Há circunstâncias que estão fora de nossas mãos (por exemplo, a herança), mas existem outras que sim estão em nossas mãos (as decisões que tomamos). A raiz do problema é a natureza pecaminosa que herdamos. A gente pode dominá-la parcialmente pelo esforço humano, mas não superá-la. No contexto da história, a vida do Ismael representa a desordem que provocamos quando não tratamos de trocar as coisas que podemos trocar. O Deus da Bíblia nos ofereceu a solução. Sua solução não é dominar a vida, a não ser transformá-la. Para isto ponha seus olhos em Deus, confie em que O perdoará seu passado pecaminoso e comece a trocar de atitude para O e para outros.

Pontos fortes e lucros:

-- Foi um dos primeiros em adquirir o sinal física do pacto de Deus: a circuncisão

-- Lhe conhecia como um excelente arqueiro e caçador

-- Foi pai de doze filhos que chegaram a ser líderes de tribos jaquetas

Debilidades e enganos:

-- Não reconheceu a posição de seu meio irmano, Isaque, e se burlou dele

Lição de sua vida:

-- Em seus planos, Deus utiliza os enganos da gente

Dados gerais:

-- Onde: Canaán e Egito

-- Ocupação: Arqueiro, caçador, guerreiro

-- Familiares: Pais: Agar e Abraão. Meio irmão: Isaque

Versículos chave:

"E ouviu Deus a voz do moço; e o anjo de Deus chamou o Agar do céu, e lhe disse: O que tem, Agar? Não tema; porque Deus ouviu a voz do moço aonde está. te levante, eleva ao moço, e sostenlo com sua mão, porque eu farei dele uma grande nação" (Gn 21:17-18).

A história do Ismael se relata em Gênese 16-17; Gn 25:12-18, Gn 28:8-9; Gn 36:1-3. Também se menciona em 1Cr 1:28-31; Rm 9:7-9; Gl 4:21-31.

17:5 Deus trocou o nome do Abrão pelo Abraão ("pai de multidão de gente") imediatamente antes de que o filho da promessa fora concebido. A partir deste ponto a Bíblia se refere a ele como Abraão.

17.5-14 Deus estava entrando em um pacto ou contrato com o Abraão. Os termos eram muito simples: Abraão obedeceria a Deus e circuncidaria a todo varão de sua família. A parte de Deus era lhe dar herdeiros, propriedade, poder e riqueza. Muitos dos contratos que fazemos com outros são permutem eqüitativos. Damos algo e em reciprocidade recebemos algo de igual valor. Mas quando acordamos ser parte da família de Deus, as bênções ultrapassam o que devemos entregar.

17:9, 10 por que Deus requeria a circuncisão? (1) Como um sinal de obediência ao em todos os aspectos. (2) Como um sinal de que se pertencia ao povo do pacto. Uma vez circuncidados, não havia marcha atrás. O homem ficava marcado para sempre como judeu. (3) Como um símbolo de "desprendimento" da velha vida pecaminosa, purificação de seu coração para Deus e dedicação a Deus e a suas promessas. (4) Possivelmente como uma medida higiênica.

A circuncisão mais que qualquer outra prática tendia a separar ao povo de Deus de seus vizinhos pagãos. Nos dias do Abraão, isto era essencial para desenvolver um culto puro ao único Deus verdadeiro.

17.17-27 Como pôde Abraão duvidar de Deus? Parecia incrível que ele e Sara a sua idade avançada pudessem ter um filho. Ao Abraão, o homem que Deus considerava "justo" devido a sua fé, custava-lhe acreditar as promessas de Deus. Entretanto, apesar de suas dúvidas, procedeu a cumprir os mandamentos de Deus (17.22-27). Até as pessoas que possuem uma grande fé podem ter dúvidas. Quando parecer que Deus quer o impossível e comece a duvidar da direção divina, seja como Abraão: centre sua atenção no compromisso de Deus de cumprir suas promessas e continue obedecendo-o.

17:20 Deus não se esqueceu do Ismael. Embora não podia ser herdeiro do Abraão, poderia ser pai de uma grande nação. Apesar das circunstâncias, Deus tampouco se esquece de você. lhe obedeça e confie em seu plano.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
c. O Quinto Promise-Name e Circuncisão (17: 1-27)

1 Quando Abrão tinha noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito. 2 E farei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei. 3 Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo: 4 Quanto a mim, eis que, a minha aliança contigo, e tu serás o pai de uma multidão de nações. 5 E não terá o teu nome mais serás chamado Abrão, mas o teu nome será Abraão; para o pai de uma multidão de nações te tenho posto. 6 E te farei frutificar, e eu de ti farei nações, e reis sairão de ti. 7 E eu estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e semente teu após ti em suas gerações, aliança perpétua, para ser por Deus a ti e à tua descendência depois de ti. 8 E eu darei a ti e à tua descendência depois de ti a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em perpétua possessão; e eu serei o seu Deus.

9 . E Deus disse a Abraão: E quanto a ti, tu guardardes a minha aliança, tu ea tua descendência depois de ti em suas gerações, 10 Esta é a minha aliança, que vós guardareis entre mim e vós ea tua descendência depois de ti: todo o homem entre vós será circuncidado. 11 E sereis circuncidada a carne do prepúcio; e isso será um sinal da aliança entre mim e vós. 12 E aquele que é de oito dias, será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações, tanto o nascido em casa como o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro que não é da tua linhagem. 13 Aquele que é nascido em tua casa, e ele que é comprado por teu dinheiro, há de ser circuncidados, e estará a minha aliança na vossa carne por aliança perpétua. 14 E o incircunciso, que não é circuncidada a carne do prepúcio, essa alma será extirpada do seu povo; quebrou a minha aliança.

15 Então disse Deus a Abraão: Quanto a Sarai, tua mulher, tu não lhe chamarás Sarai, mas Sara será o seu nome. 16 E eu vou abençoá-la, e, além disso, eu te darei um filho dela: sim, eu vou abençoá-la, e ela será mãe de nações; reis de povos sairão dela.17 Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se e disse em seu coração: A um filho nascer, àquele que é de cem anos? e deve Sara, que é 90 anos de idade, urso? 18 E disse Abraão a Deus, Oh que viva Ismael diante de ti! 19 E disse Deus: Não, mas Sara tua mulher te deu um filho; e lhe porás o nome de Isaque: e eu estabelecerei a minha aliança com ele para uma aliança perpétua para a sua descendência depois dele. 20 E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis que o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e multiplicá-lo muito; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. 21 Mas a minha aliança que estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte.

22 E ele parou de falar com ele, e subiu Deus de Abraão. 23 E tomou Abraão a seu filho Ismael, ea todos os nascidos na sua casa, e todos os que foram comprados com o seu dinheiro, todo varão entre os da casa de Abraão e circuncidou a carne do seu prepúcio, naquele mesmo dia, como Deus lhe dissera. 24 Abraão tinha noventa e nove anos, quando lhe foi circuncidada a carne do seu prepúcio. 25 E Ismael, seu filho, tinha treze anos de idade , quando lhe foi circuncidada a carne do seu prepúcio. 26 No mesmo dia foram circuncidados Abraão e seu filho Ismael. 27 E todos os homens da sua casa, os nascidos em casa, e os comprados por dinheiro ao estrangeiro, foram circuncidados com ele.

Um dos mais longos períodos de silêncio divino Abram nunca tinham experimentado seguido do nascimento de Ismael. A próxima visita divina não ocorreu até depois de treze anos, quando Abrão tinha noventa e nove. João Calvin tem bem sugeriu que a longo silêncio de Deus pode ter sido em desaprovação da tentativa de Abrão e Sarai para se sustentar o filho prometido.

O Senhor apresenta a Si mesmo por um novo nome em aparecer a Abrão, desta vez, El Shaddai, Deus Todo-Poderoso . Assim, três dos nomes do Velho Testamento mais proeminentes para Deus aparecer neste capítulo: El Shaddai, Jeová ou Yahweh (o nome particularmente hebraica para Deus), e Elohim (traduzido Deus em nossas versões, uma forma plural). Embora nem tudo é conhecido sobre a origem e significado completo desses nomes, cada um ajuda-nos a compreender melhor o caráter de Deus. Notas de um estudioso:

Elohim estabelece criativo e manter o Poder de Deus, Shaddai Sua graça, e ... o Senhor estabelece Seus princípios essenciais e inabalável de misericórdia e julgamento, e apresenta como um pai, um amigo, e um governador Moral.

A importância do uso de El Shaddai, o termo que fala de Deus como um doador generoso, é imediatamente aparente. Porque o Senhor tem reaparecido para renovar suas promessas e aliança, para amplificar a natureza das promessas, e para esclarecer as condições esperadas de Abrão e seus descendentes. Ao renovar a promessa, Ele repete determinados factores que tinha anunciado anteriormente, a saber, a natureza eterna da promessa, e que a posse da terra de Canaã. Mas ele acrescenta que Abrão se tornaráo pai de uma multidão de nações , e reis sairão dele. É evidente a partir do registro bíblico de que não só Israel, mas também os ismaelitas e edomitas, bem como, talvez, outras tribos do deserto, eram descendentes de Abraão. Israel e Edom ambos tinham reis, eo ex-incluía alguns dos mais ilustres da história da humanidade: Davi, Salomão, Ezequias, Josias, o maior de todos, Jesus Cristo. Essas promessas foram cumpridas abundantemente pelo Deus da doação generosa.

Deus também anunciou uma mudança de nomes para Abrão e Sarai. Abram ("pai exaltado") era tornar-se Abraão , um nome cuja etimologia não pode agora ser atribuída com certeza, mas que o autor explica como algo indicando "pai de uma multidão." Saraiera tornar-se Sara , que não impliquem uma mudança de significado, uma vez que tanto significa "princesa", mas uma mudança de, uma terminação feminina especializada mais antiga para a terminação feminina mais Ct 1:1 ; Gn 6:9. ; Cl 2:11 ).

Quando Deus deixou de falar com Abraão, Abraão obedeceu imediatamente esta nova instrução do Senhor, a circuncisão de todos os homens de sua casa, ele próprio, Ismael, todos os escravos nascidos em casa, e todos comprado de um estrangeiro. Sua obediência foi completa.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
  1. O símbolo da aliança (Gn 17)

Há treze anos de silêncio entre os acontecimentos desse capítulo e o nascimento de Ismael. Deus teve de esperar que Abraão e Sara morres-sem para si mesmos a fim de que seu poder de ressurreição se reve-lasse na vida deles. Deus revelou-se como o "Deus Todo-Poderoso" — El Shaddai, "o todo suficiente". Nes-se capítulo, observe a repetição da expressão "minha aliança". O cum-primento dela repousa sobre Deus, não sobre o homem. Note também a repetição da afirmação: "Farei".

  1. Os nomes novos

"Abrão" significa "pai da exaltação", Abraão, "pai de uma multidão". Diz- se que "Sarai" significa "briguenta", mas "Sara" significa "princesa". Seus novos nomes eram a prepara-ção para a bênção que estava para entrar na casa deles. Apenas a gra-ça de Deus podia transformar dois adoradores de ídolos pagãos em reis e rainhas!

  1. O novo sinal

Essa é a primeira menção à circun-cisão na Bíblia. O Antigo Testamen-to não ensina em lugar nenhum que a circuncisão salva o homem. Contudo, ela é o símbolo exterior da aliança entre Deus e o homem. A finalidade era lembrá-los da cir-cuncisão interior do coração que acompanha a verdadeira salvação (Dt 10:16 e 30:6;Jr 4:4; veja tam-bém Rm 4:11 e Gl 5:6). Devia-se realizar o ritual no oitavo dia (v. 12), e é relevante notar que oito é o número da ressurreição. É triste dizer que os judeus dependiam do ritual carnal, não da realidade inte-rior (At 15:5). Hoje, os crentes estão na Nova Aliança e são a verdadeira circuncisão (Fp 3:1-50), que se vi-vência espiritualmente por intermé-dio da morte de Cristo (Cl 2:9-51). Despe-se todo o corpo de pecado (a antiga natureza), e podemos vi-ver no Espírito, não na carne.

No versículo 17, o riso de Abraão é de fé jubilosa; o de Sara foi de descrença (Ge 18:12). "Isaque" signi-fica "riso". Deus rejeita Ismael e esta-belece sua aliança com Isaque e sua semente; contudo, ele, pela graça, designa bênção especial para Ismael.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
17.1 Deus Todo-Poderoso (heb El Shaddai). A derivação de Shaddai é incerta. Alguns admitem que deriva de Shad cuja significação é "seio" (conforme Gn 49:25; Sl 22:9; Ct 1:13, Ct 1:4.5 e, 7.3, 7, 8); neste caso, Shaddai implicaria na idéia de sustentador, nutridor, aquele que é capaz de satisfazer. Outros admitem que a palavra deriva de uma raiz cuja significação é "cumular benefícios", sugerindo assim, que Deus é o Amigo e o Benfeitor dos pastores, e dos patriarcas. Outros, ainda (VejaRt 1:21 nota), atribuem a Shaddai a significação de "Deus, o Deus das Montanhas".

17.5 Abrão significa "Pai exaltado"; Abraão significa "Pai de uma multidão".

17.7 Para ser o teu Deus. Aqui vemos, em síntese, a essência da aliança que Deus fez com Abraão e sua descendência. Essa essência é pessoal, comparável com a nova relação que o crente tem com Deus, depois de aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal (conforme Jo 1:12).

17.10 A circuncisão era um rito exterior, um sinal na carne, a ser posto em todos os descendentes masculinos de Abraão, a fim de ficar como memorial da aliança que Deus, assim, estabelecia com Seu povo. Poderia significar, também, o reconhecimento da falta de mérito próprio por parte do homem, para que depositasse toda confiança em Deus. Posteriormente, o sinal veio a dar ocasião ao orgulho, como se aquilo fosse justo motivo para que o homem reclamasse favores especiais de Deus (NCB, p 100). A circuncisão foi largamente praticada no Médio Oriente da antigüidade. O que era notável na aliança é seu novo significado. Em vez de, marcar a chegada da virilidade quando o jovem se torna homem (como entre os árabes modernos), a circuncisão é um sinal de uma relação nova com Deus, cheia de privilégios e responsabilidades. Significava um compromisso tanto com o povo de Deus, como para com Deus mesmo (14; conforme Jr 4:4). Simbolizava o afastamento dos costumes pagãos (Js 5:9) e a vontade egoística (Dt 10:16; conforme Cl 2:11, Cl 2:12. É de se notar que a aliança estava aberta para os gentios (12b, 13), mas somente enquanto eles se integrarem na comunidade (conforme Êx 12:45).

17.15 Sarai significa ”minha princesa”; Sara significa "princesa". Tal mudança de nome servia para que se fizesse mais explícita a promessa de que o descendente viria através de Sara e não de outra qualquer, como Abraão havia sugerido no v. 17 (conforme He 11:11, He 11:12).

17.19 Isaque significa riso; visto como, tanto Abraão, como Sara, riram-se admitindo que se tratava de uma promessa irrealizável. Por ocasião do nascimento de Isaque, porém, eles riram-se por motivo diferente (21.6), A "aliança perpetua" se refere diretamente à primeira vinda de Cristo que é o verdadeiro Isaque (Gl 3:16).

17.23 Abraão aceitou imediatamente a aliança de Deus, inclusive o respectivo sinal da circuncisão. Embora os descendentes de Ismael não pertençam à linhagem da Promessa, as bênçãos da aliança, num escopo mais amplo que as bênçãos messiânicas, lhes são franqueadas, do mesmo modo que aos descendentes de Israel.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
f) A aliança eterna (17:1-27)
O cap. 17 dá um passo em direção ao nascimento do filho da promessa. As promessas de Deus se tornam cada vez mais claras e detalhadas; e o mesmo ocorre com as suas exigências. Os pólos gêmeos da promessa e da obrigação, do privilégio e da responsabilidade, são resumidos na palavra aliança (v. 2). Surge a pergunta: qual é a relação entre os caps. 15 e 17? Os dois relatam o estabelecimento de uma aliança entre Deus e Abrão. Afirma-se com freqüência que são relatos paralelos, que se originaram de fontes ou tradições literárias diferentes. Mas, independentemente da posição que se tome em relação às fontes literárias de Gênesis, o autor certamente construiu as duas narrativas como eventos separados, em vista da cronologia bem elaborada que ele oferece ao leitor, e é mais satisfatório considerar o cap. 17, do mesmo modo que Kidner, como um segundo estágio da aliança divina com Abrão. O cap. 17 pode ser chamado de renovação de aliança, assim como Js 24:0).

Evidentemente, há algo de especial nesse capítulo. Em primeiro lugar, Deus se revelou com um novo nome. Deus todo-poderoso, heb. El Shaddai (v. 1). A origem e o significado exatos do nome Shaddai continuam obscuros, mas a ênfase pode muito bem estar no poder e na grandeza, como em geral tem sido destacado nas traduções existentes. A expressão difere de outros títulos divinos semelhantes usados em Gênesis no aspecto de que não pode ser associada a nenhuma localidade específica; por isso o título parece descrever Deus na sua função de poderoso ajudador dos patriarcas nas suas peregrinações seminômades (Êx 6:3). Nesse contexto, ele é identificado como o nome da aliança; e, ao mesmo tempo, Abrão recebe uma nova forma do seu nome, pois o seu nome da aliança deve ser Abraão (v. 5). Essa mudança, como também a de Sarai para Sara (v. 15), não indica nenhuma alteração de significado; antes, a mudança de língua ou de dialeto. As duas formas significam “o pai é exaltado” (conforme DTAT, “Abraão”), mas a forma mais longa permite um jogo de palavras que faz referência a muitas [nações\ (heb. hamõn, v. 5).

v. 9-14. o sinal da aliança (v. 11), i.e., a marca da obediência pelo lado humano deve ser a circuncisão. As origens desse ritual entre outros povos estão perdidas na névoa da Antiguidade, mas era normalmente um ritual de passagem para a puberdade ou o casamento (observe a idade de Ismael, v. 25). A marca distintiva na prática judaica, com base na aliança abraâmica, é o seu elo com a primeira infância (oito dias de idade, v. 12). Dessa forma, uma criança judia nasce para a aliança assim como nasce para a comunidade judaica. A circuncisão tornou-se especialmente importante durante e após o exílio babilónico. É interessante observar que essa aliança já estava aberta para outras pessoas além dos descendentes de Abraão (v. 12), e, ao mesmo tempo, que os seus descendentes poderiam ser eliminado\s\ do meio do seu povo se não fossem circuncidados (v. 14). A circuncisão, portanto, não simbolizava uma afinidade ou parentesco social, mas a obediência às ordens de Deus.

v. 15-21. Mais uma vez, o tema do filho prometido é retomado, e finalmente se revela que Sarai, agora chamada Sara, deve ser a mãe (v. 15,16). O nome nas duas formas significa “princesa”, e, assim como Abraão, ela também vai dar à luz reis de povos (v. 16; conforme v. 6). Também é revelado que o nascimento do tão esperado filho vai ser no ano que vem (v. 21), e Abraão recebe a orientação de chamá-lo Isaque (v. 19). Esse nome significa “Ele [i.e., Deus] ri”, ou, como deveríamos dizer, “está sorrindo para ele”. Observa-se a importância desse nome várias vezes nesses capítulos; aqui é Abraão que ri, incredula-mente surpreso (v. 17). O leitor é lembrado também do significado de Ismael, “Deus ouve”, no v. 20. Os dois nomes servem para distinguir o futuro dos dois meninos e a sua linhagem: Deus ouviu (“eu te ouvi”, ARA) o apelo de Abraão acerca do seu primogênito, e Ismael não será negligenciado por Deus nem desprezado pelos homens — antes, um grande prestígio internacional o aguarda; mas o filho de Abraão para quem Deus vai sorrir é Isaque, pois somente ele vai herdar as bênçãos incomparáveis do relacionamento de aliança eterna com o próprio Deus (v. 19).

v. 22-27. O sinal da aliança, a circuncisão, é agora implantado. Destaca-se que esse sinal não está limitado aos descendentes da promessa. Essa ênfase não somente reflete o fato histórico de que os ismaelitas e árabes também praticaram a circuncisão, mas também abre a porta da aliança para aqueles que são gentios (conforme Rm 4:9-45).

g) Promessa e advertência (18:1-33) Dois eventos são mostrados em movimento para o seu clímax preestabelecido: o nascimento do filho prometido e a queda da cidade que Ló escolheu como seu lar, Sodo-ma. Por que eventos tão díspares iriam coincidir? A razão é que o nascimento tão esperado de Isaque, um evento tão cheio de alegria e esperança, é paralelo e está em contraste com o nascimento — não anunciado, indesejado e degradante — dos dois ancestrais de Moabe e Amom (19:30-38), e a concepção destes dois filhos foi uma conseqüência direta da queda de Sodoma. Os caps. 18 e 19 estão repletos de contrastes notáveis — e.g., meio-dia e noite, justiça e maldade, hospitalidade generosa e hostilidade contra hóspedes.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 17 do versículo 23 até o 27

23-27. Abraão agiu pela fé e com espírito obediente executou a ordem de Deus. Imediatamente instituiu o ritual da circuncisão em todo o seu grupo. Ismael estava entre os circuncidados. Abraão estava obedecendo a Deus e tornando-se, tanto ele como a sua família, qualificado para a realização das promessas divinas. O plano do Senhor de alcançar e abençoar todas as nações estava caminhando para a realização.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 17 do versículo 1 até o 27
Gn 17:1

4. RENOVAÇÃO DO PACTO (Gn 17:1-8). O Deus Todo-poderoso (1). O título é El Shaddai. E parece ter sido algo como um novo título e, portanto, uma nova revelação proporcionada a Abrão. Sua conduta correspondente deveria ser andar em retidão na presença de El Shaddai. Alusão a esse nome é feita em Êx 6:3. Esta última passagem não significa, todavia, que o nome de Jeová fosse completamente desconhecido dos patriarcas, mas que foi em Seu caráter de Deus Todo-poderoso que Jeová fez Suas promessas aos pais. Pai de uma multidão de nações (4). Essa palavra sugere um "rumor" e implica num grande ajuntamento de nações. Essa promessa em muito ultrapassa aqueles que seriam seus descendentes físicos, e olha para as "famílias da terra" que seriam espiritualmente abençoadas em Abrão. Conf. Gn 12:3. Abraão (5). Abrão significava "pai excelente", mas agora ele foi chamado de "Abraão". A forma mais longa sugere, por similaridade de som, o terno hebraico para "pai de uma multidão".

>Gn 17:9

5. CIRCUNCISÃO, O SINAL DO PACTO (Gn 17:9-14). Circuncidado (10). A prática da circuncisão era regularmente generalizada no mundo, na época de Abraão. Em sua significação original pode ter sido uma espécie de reconhecimento religioso associado aos poderes da reprodução humana; porém, mais comumente, parece ter servido de distintivo tribal, e é provável que foi com essa significação que Deus lançou mão dela. Para a família de Abraão, a circuncisão deveria ser considerada de agora por diante como sinal do concerto (11). Essa é uma das muitas instâncias do método de Deus apropriar-se de uma prática já existente, dedicando-a para Seus próprios propósitos. A circuncisão tornou-se uma pedra de toque do judaísmo posterior. É importante não desconsiderar a diferença entre o antigo concerto e o novo. As bênçãos da antiga aliança eram dadas por motivo da descendência física, da qual a circuncisão era um sinal; as bênçãos da nova aliança são espiritualmente proporcionadas e são expressas por um novo sinal. Será extirpada (14). O Antigo Testamento é repleto de símbolos das realidades do Novo Testamento, e na importância da solidariedade dentro da comunidade da aliança existe certa indicação da necessidade de solidariedade no corpo de Cristo.

>Gn 17:15

6. A PROMESSA DE DEUS A SARAI (Gn 17:15-22). Sara (15). A mudança de seu nome, de "Sarai" para "Sara", ligada à explicação sobre as "nações", no versículo 16, serve para confirmar isso como a provável significação da alteração do nome de Abraão (ver Gn 17:4-5). Caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se (17). Adoração e incredulidade parecem misturadas aqui. Não temos necessidade de apresentar Abraão como indivíduo imaculado, como os comentaristas judeus tentam fazer. Abraão a princípio achou que a promessa era difícil de ser crida. Essa interpretação a respeito do riso de Abraão é sustentada pelo que ele disse no seu coração (17), bem como por seu pedido que as promessas de Deus se centralizassem em Ismael (18). A resposta que Deus deu à solicitação de Abraão foi simplesmente a de repetir e ampliar a promessa. Chamarás o seu nome Isaque (19). Isaque significa "ele riu-se", e serviria como lembrete a Abraão sobre "o ridículo e improvável meio pelo qual aquela criança haveria de vir ao mundo" (Dods). Meu concerto... estabelecerei com Isaque (21). Nas Escrituras inteiras a importância do estabelecimento da aliança divina com Isaque deve ser ouvida. Ismael também seria abençoado (20), mas a aliança pertence a Isaque.

>Gn 17:23

7. ABRAÃO E SUA CASA RECEBEM O SINAL DA ALIANÇA (Gn 17:23-27). Naquele mesmo dia (23). A prontidão de Abraão é uma das características de sua obediência. Todos os homens da sua casa...com ele (27). Ver versículos 12:13 quanto à divina instrução sobre este particular. Naquele estágio tão recuado a bênção de Abraão deveria estender-se a outros, embora tais indivíduos não descendessem fisicamente dele. O propósito "universal" sempre se revela, mesmo no contexto de particularismo que necessariamente tinha de pertencer à antiga aliança.


Dicionário

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Comprado

adjetivo Relacionado ao que se comprou ou foi conseguido mediante transação financeira.
substantivo masculino Diz-se do sujeito que aceitou suborno, propina.

Dinheiro

Dinheiro Ver Ricos.

Dinheiro Meio de compra e venda de mercadorias e bens. Os israelitas começaram a usar dinheiro aí pelo oitavo século a.C. Antes disso pesava-se prata ou ouro para fazer pagamentos (Gn 23:16). As moedas e peças de metal usadas como dinheiro mencionadas na Bíblia são: CEITIL (ou asse), DARICO, DENÁRIO ou dinheiro, DIDRACMA, DRACMA, ESTÁTER, LEPTO, MINA, MOEDA DE PRATA, PEÇA DE DINHEIRO ou quesita, PIM, QUADRANTE, SICLO, TALENTO. V. tabela de PESOS, DINHEIRO E MEDIDAS.

Nos tempos antigos, antes da fabricação da moeda, o ouro e a prata eram pesados para os pagamentos (Gn 23:16). Em toda a história de José achamos provas de se fazer uso do dinheiro de preferência à troca. Todo o dinheiro do Egito e de Canaã foi dado a Faraó pelo trigo comprado, e só então tiveram os egípcios de recorrer à permutação (Gn 47. 13 a 26). No tempo do Êxodo o dinheiro era ainda pesado (Êx 30:13), sendo a prata o metal mencionado – o ouro, ainda que estimável, não se empregava como dinheiro. Não encontramos na Bíblia alguma prova de se usar dinheiro cunhado, antes do tempo de Esdras. Vejam-se as palavras que significam as diversas espécies de moeda. (*veja Denário.)

[...] Embora auxilie na aquisição de alguns bens e responda pela solução de várias dificuldades, quase sempre, mal utilizado, é causa de desditas e misérias que se arrastam por séculos, naquele que o malversa como nas suas vítimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 3

[...] As moedas para a perdição têm o valor que lhes dão os que delas dependem para o uso maléfico das paixões. Transformadas em leite e pão, medicamento e agasalho, casa e abrigo para os necessitados, tornam-se bênção da vida para a dignificação humana. Não resolvem, porém, todos os problemas, pois que alguns são da alma, que somente através de meios próprios logra solucioná-los. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26

[...] O dinheiro é neutro. Tanto pode ser utilizado para o bem como para o mal. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - A condição fundamental

Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 27

Dinheiro que domina é sombra congelante das nossas melhores oportunidades de aprimoramento, mas dinheiro dirigido pelo serviço e pela caridade é veículo de progresso a ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

Tirano destruidor é o dinheiro que se faz senhor do destino. Servo precioso é ele, quando dirigido na sementeira do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O dinheiro demasiado, quando não se escora no serviço aos semelhantes, é perigoso tirano da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 8


Vem do latim denarius, moeda de prata que valia dez asses, uma tradicional moeda de cobre. Por ser a moeda mais utilizada em Roma, tanto no Império quanto na República, o nome adquiriu valor genérico e passou a designar qualquer espécie de meio circulante. Entrou também no espanhol como dinero, no francês como denier (embora a forma preferida por aquele idioma seja argent ? literalmente, "prata") e no italiano como denaro (embora a forma preferida seja soldo). O termo chegou até o árabe, que, em contato com os povos da Península Ibérica, importou a forma dinar. No fim da Idade Média, Portugal e Espanha chegaram a cunhar dinheiros de prata; é por isso que nas traduções mais antigas do Novo Testamento para nosso idioma, Judas não vende Jesus por trinta moedas de prata, mas por "trinta dinheiros".

substantivo masculino Cédula ou moeda usada como forma de pagamento.
Bens materiais; riqueza, fortuna.
Modo de pagamento que, tanto no formato de cédulas como no de moedas, é emitido e regido pelo governo de cada nação.
Economia O que se consegue converter para dinheiro; diz-se das ações, títulos etc., que podem ser convertidos em dinheiro.
Economia Qualquer quantia designada em dinheiro.
expressão Dinheiro quente. Capitais que se movem rápido de um lugar para outro, para aproveitar as variações das taxas de juros; reservas monetárias ou capitais de investimento empregados a curto prazo na compra de moeda estrangeira, visando ao lucro com as diferenças no câmbio (hot money).
Etimologia (origem da palavra dinheiro). Do latim denarius.ii.

Estrangeiro

substantivo masculino Natural de outro país; aquele que nasceu num país ou nação diferente daquele onde nascemos: muitos estrangeiros visitam o Brasil.
O que não pertence a uma região, cidade, estado, classe, meio, grupo, família; forasteiro, estranho.
Aquele que nasceu num país ou região diferente daquele onde vive.
[Linguística] Idioma de um país diferente do seu; idioma diferente do seu.
adjetivo Que nasceu ou tem sua origem num país diferente: pessoas estrangeiras; produtos estrangeiros.
expressão Ser estrangeiro em seu país. Desconhecer suas leis, seus costumes, seus hábitos.
Etimologia (origem da palavra estrangeiro). Do francês antigo estranger; do espanhol extranjero.

Estrangeiro GENTIO; não-israelita (Lv 20:2). Javé protegia os estrangeiros (Dt 10:18). Eles podiam fazer parte do povo de Deus (Nu 9:14); 15:14-16;
v. PROSÉLITO). Os israelitas não deviam explorar os estrangeiros (Lv 19:33), mas amá-los (Dt 10:19) e cuidar deles (Lv 19:10); (Mt 25:35), RC). Mas não podiam unir-se em casam

Homens

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

Nascido

adjetivo Que nasceu; dado à luz.
Etimologia (origem da palavra nascido). Particípio de nascer.
substantivo masculino [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Variação de nascida. Bem nascido: de família honrada, ilustre, nobre; nascido para bem. Não ter nascido hoje: ser esperto, não se deixar enganar.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 17: 27 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E todos os homens da sua casa, os nascidos em casa, e os comprados por dinheiro ao estrangeiro, foram circuncidados com ele.
Gênesis 17: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

2067 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H3211
yâlîyd
יָלִיד
()
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3701
keçeph
כֶּסֶף
prata, dinheiro
(in silver)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H4135
mûwl
מוּל
circuncidar, deixar-se ser circuncidado, cortar, cortar fora
(shall be circumcised)
Verbo
H4736
miqnâh
מִקְנָה
compra
(or bought)
Substantivo
H5236
nêkâr
נֵכָר
estrangeiro, estranho, estrangeirice, aquilo que é estrangeiro
(who is a foreigner)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H854
ʼêth
אֵת
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

יָלִיד


(H3211)
yâlîyd (yaw-leed')

03211 יליד yaliyd

procedente de 3205; DITAT - 867e; adj

  1. nascido

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כֶּסֶף


(H3701)
keçeph (keh'-sef)

03701 כסף keceph

procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

  1. prata, dinheiro
    1. prata
      1. como metal
      2. como ornamento
      3. como cor
    2. dinheiro, siclos, talentos

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

מוּל


(H4135)
mûwl (mool)

04135 מול muwl

uma raiz primitiva; DITAT - 1161; v

  1. circuncidar, deixar-se ser circuncidado, cortar, cortar fora
    1. (Qal) circuncidar
    2. (Nifal) ser circuncidado, circuncidar-se
    3. (Hifil) levar a ser circuncidado
      1. referindo-se à destruição (fig.)
    4. (Hitpolel) ser cortado fora
    5. (Polel) cortar

מִקְנָה


(H4736)
miqnâh (mik-naw')

04736 מקנה miqnah

procedente de 4735; DITAT - 2039c; n f

  1. compra
    1. compra
    2. preço de compra
    3. possessão (adquirida por compra)

נֵכָר


(H5236)
nêkâr (nay-kawr')

05236 נכר nekar

procedente de 5234; DITAT - 1368b; n m

  1. estrangeiro, estranho, estrangeirice, aquilo que é estrangeiro
    1. estrangeirice, deuses estrangeiros
    2. alheio, estrangeiro
    3. estrangeiro (vaidades)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

אֵת


(H854)
ʼêth (ayth)

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)