Enciclopédia de Gênesis 22:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 22: 7

Versão Versículo
ARA Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
ARC Então falou Isaque a Abraão seu pai e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
TB Disse Isaque a Abraão, seu pai: Meu Pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, porém onde está o cordeiro para o holocausto?
HSB וַיֹּ֨אמֶר יִצְחָ֜ק אֶל־ אַבְרָהָ֤ם אָבִיו֙ וַיֹּ֣אמֶר אָבִ֔י וַיֹּ֖אמֶר הִנֶּ֣נִּֽי בְנִ֑י וַיֹּ֗אמֶר הִנֵּ֤ה הָאֵשׁ֙ וְהָ֣עֵצִ֔ים וְאַיֵּ֥ה הַשֶּׂ֖ה לְעֹלָֽה׃
BKJ E Isaque falou a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai, e ele disse: Aqui estou, meu filho. E ele disse: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para a oferta queimada?
LTT Então falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
BJ2 Isaac dirigiu-se a seu pai Abraão e disse: "Meu pai!" Ele respondeu: "Sim, meu filho!" — "Eis o fogo e a lenha," retomou ele, "mas onde está o cordeiro para o holocausto?"
VULG dixit Isaac patri suo : Pater mi. At ille respondit : Quid vis, fili ? Ecce, inquit, ignis et ligna : ubi est victima holocausti ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 22:7

Gênesis 4:2 E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
Gênesis 8:20 E edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar.
Êxodo 12:3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa.
Mateus 26:39 E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
Mateus 26:42 E, indo segunda vez, orou, dizendo: Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
João 18:11 Mas Jesus disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?
Romanos 8:15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO

19-4 a.C.
AS MOTIVAÇÕES DE HERODES
Na esperança de conquistar o favor dos judeus, Herodes anunciou que reconstruiria o templo do Senhor em Jerusalém, construído por Zorobabel entre 520 e 516 a.C. Esse anúncio foi feito no décimo oitavo ano do seu reinado.' Caso se calcule o tempo do reinado de Herodes a partir do momento em que ele tomou posse de Jerusalém, em 37 a.C., a data desse anúncio é 19 a.C. A declaração não foi bem recebida por todos, pois alguns temiam que ele destruiria o templo antigo e não construiria outro em seu lugar. Para tranquilizar a população, Herodes publicou todos os planos para a construção antes de começar a demolir o templo antigo. Usaria a mesma pedra branca empregada por Salomão no primeiro templo. As pedras foram transportadas até o local em mil carroções. O trabalho foi dificultado pela necessidade de continuar com os cultos e sacrifícios e pela norma segunda a qual somente sacerdotes podiam entrar no templo. Herodes contratou dez mil operários especializados e mandou treinar mil sacerdotes para trabalhar com pedras de modo que pudessem construir o edifício sagrado. Os sacerdotes treinados construíram a parte interna do novo templo em dezoito meses, mas as obras ainda estavam em andamento no tempo de Jesus, daí o comentário dos judeus "Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário" (João 2.20). Os pátios foram concluídos em 63 d.C. Sete anos depois, o templo foi destruído pelos romanos.

O COMPLEXO DO TEMPLO
O templo e suas construções anexas formavam um retângulo irregular. O muro oriental tinha 470 m de extensão, enquanto o muro ocidental se estendia por 485 m. O muro do norte media 315 m. e o do sul, 280 m. Essa enorme área, cinco vezes maior do que a da Acrópole em Atenas, e representada hoje pela grande plataforma retangular de Haram esh-Sharif, era rodeada por uma grande muralha externa. Os catorze segmentos inferiores do lado ocidental ainda podem ser vistos nos dias de hoje e formam o assim chamado Muro das Lamentações.
O comprimento de seus blocos varia de 1,25 m a 3 m e cada bloco pesa, no mínimo, 2 toneladas. Túneis subterrâneos revelaram pedras com até 12 m de comprimento, 3 m de altura e 4 m de espessura, com um peso estimado de 400 toneladas. Não é de admirar que, segundo o registro bíblico, um dos discípulos de Jesus tenha exclamado para ele: "Mestre! Que pedras, que construções! (Mc 13:16).
Do lado ocidental encontram-se os restos de dois viadutos, chamados de arcos de Wilson e Robinson. Na extremidade sudeste ficava o "pináculo do templo". De acordo com os Evangelhos, Jesus foi tentado a atirar-se do pináculo, o que representaria uma queda de 130 m até o fundo do vale do Cedrom.? Eusébio, o historiador da igreja antiga, relata que Tiago, o irmão de Jesus, foi morto ao ser atirado desse local abaixo. Havia uma canalização subterrânea que despejava o sangue dos sacrifícios no vale do Cedrom. Parte dela ainda pode ser vista no muro do sul.

PORTAS E COLUNATAS
Nove portas revestidas de ouro conduziam ao interior do complexo. Do lado oriental, ficava a Porta Dourada ou Porta de Susã, pela qual se supõe que Jesus realizou sua entrada triunfal em Jerusalém. Dentro do pátio havia um pórtico de colunas coríntias. Cada coluna desse pórtico media 11,5 m de altura e havia sido cortada de um bloco maciço de mármore branco. Essa colunata se estendia pelos quatro lados, por cerca de 1.200 m. Do lado oriental, era chamada de "Pórtico de Salomão". Do lado sul, havia um pórtico triplo, constituído de 162 colunas, que era chamado de Pórtico Real. Nesse local estavam instalados os cambistas e aqueles que vendiam animas para os sacrifícios. Dali foram expulsos por Jesus em duas ocasiões durante seu ministério. As colunas ladeavam o Pátio dos Gentios que ocupava uma área de aproximadamente 14 hectares, quase duas vezes maior que o pátio do templo de Zorobabel.

INSCRIÇÕES DO TEMPLO
Uma inscrição curta em hebraico: "À casa do toque das trombetas" encontrada na extremidade sudoeste indica que as trombetas eram tocadas nesse local para anunciar o início e o final do sábado. Uma balaustrada de pedra com 1,3 m de altura marcava o final do Pátio dos Gentios. Somente judeus podiam passar daquele ponto e entrar no templo. Em 1871, foi encontrada uma inscrição proibindo indivíduos que não fossem judeus de entrar nos pátios internos. A inscrição, hoje no Museu Arqueológico de Istambul, diz: "Nenhum estrangeiro deve ir além da balaustrada e do muro ao redor do lugar santo; quem for pego responderá por si mesmo, pois a pena é é a morte". Parte de uma cópia dessa inscrição, com letras pintadas em vermelho para maior destaque, foi encontrada em 1936.

OS PÁTIOS 1NTERNOS
O primeiro pátio interno era o Pátio das Mulheres, no qual se entrava passando por uma porta de bronze, provavelmente a Porta Formosa mencionada em Atos 3:2. Oito dias depois de seu nascimento, Jesus foi apresentado no Pátio das Mulheres.* Numa das laterais desse pátio ficavam treze recipientes em forma de trombeta onde eram colocadas as ofertas em dinheiro. Somente os homens judeus podiam entrar no pátio seguinte, o Pátio de Israel, que dava para o Pátio dos Sacerdotes. Neste, diante do santuário, ficava o altar dos sacrifícios ao qual se tinha acesso por uma rampa. Acreditava-se que era o local onde Abraão havia começado a cumprir a ordem divina de sacrificar seu filho Isaque e onde Davi havia construído um altar ao Senhor na eira do jebuseu Araúna." Esse lugar faz parte, hoje, da mesquita do Domo da Rocha.

O SANTUÁRIO
Doze degraus conduziam ao santuário propriamente dito, uma estrutura com 45 m de altura e paredes brancas e espessas revestidas com placas de ouro. O telhado também era coberto de ouro e possuía hastes pontiagudas de ouro espalhadas em sua superfície para espantar os pássaros. Como no templo de Salomão, a primeira câmara era um pórtico. Portas gigantescas com incrustações de metais preciosos davam para o Lugar Santo. Acima das portas havia uma grande escultura de uma vinha de ouro com cachos do tamanho de uma pessoa, simbolizando o triunfo de Israel. O santuário era ladeado por três andares de depósitos. No Lugar Santo ficavam a mesa com os pães da proposição, o menorá (candelabro de sete hastes) e o altar de incenso. Uma cortina grossa que foi rasgada ao meio quando Jesus morreu separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (o Santo dos Santos) onde o sacerdote entrava uma vez por ano no dia da expiação. O Lugar Santíssimo não abrigava mais a arca da aliança, que talvez tenha sido destruída quando Nabucodonosor saqueou Jerusalém em 586 a.C.Como o general romano Pompeu pôde verificar, o Lugar Santíssimo estava vazio.

 

Referências

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Lucas 2:21-38

Marcos 12:41-42

Lucas 21:1-2

Gênesis 22:2-13

II Samuel 24:18-25

Mateus 27:51

Marcos 15:38

Lucas 23:45

Inscrição em grego proíbe a entrada de gentios nos pátios internos do Templo em Jerusalém.
Inscrição em grego proíbe a entrada de gentios nos pátios internos do Templo em Jerusalém.
Reconstituição do templo de Herodes
Reconstituição do templo de Herodes
Templo construído por Heródes
Templo construído por Heródes

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 22 do versículo 1 até o 24
3. Demonstração Convincente de Amor por Deus (Gn 22:1-19)

Os elementos estruturais desta história são o cenário (1), a ordem divina (2), o ato de obediência (3-10) e a bênção resultante (11-19).
Aqui está retratada uma das experiências mais tremendas registradas em Gênesis. Toca às raias mais profundas da certeza que o crente tem de que o Deus que promete é fiel, ainda que dê ordens para destruir a prova de que suas promessas estão sendo cumpridas. Abraão se manteria fiel a Deus embora seu mais precioso tesouro na terra fosse eliminado?

Para os leitores modernos, a tradução tentou (1) gera confusão. Insinua muita coi-sa, levantando as perguntas: Deus estava instigando este homem a cometer pecado?, e: Deus queria mesmo humilhar e ferir seu mais dedicado adorador? A palavra hebraica (nissah) significa "testar" ou "colocar em prova", e há traduções que preservam este sig-nificado (cf. ARA). Neste exemplo, Deus estava testando a suprema lealdade espiritual de Abraão tocando na vida física de Isaque, a quem amas (2).

Havia aspectos da ordem que eram racionalmente inexplicáveis. Uma comunidade pagã justificaria o sacrifício humano dizendo que a vida dos sacrificados servia para fortalecer os deuses da comunidade em tempos de adversidade severa. Mas não havia semelhante adversidade na vida de Abraão ou do seu clã. Matar Isaque não seria de nenhum proveito óbvio para a vida do rapaz, a vida de Abraão ou a vida coletiva do clã. Até pior, contradizia as promessas de Deus.
A base lógica do ato não seria entendida facilmente pelos outros, e a ordem não refletia bem a natureza moral do Deus de Abraão. A execução do ato não destacaria o caráter moral de Abraão. Contar a Sara o que Deus ordenou não contribuiria concebivel-mente para o seu bem-estar mental ou emocional, nem contar para os servos ou para Isaque o verdadeiro propósito da viagem os inspiraria a cooperar em tudo.
Por conseguinte, o leitor é apanhado pela agonia extrema do pai obediente que, em silêncio, deixa o acampamento sem falar para a mãe o destino do filho. Sentimos a ten-são enquanto a lenha para o holocausto (3) era cortada e amarrada aos animais, enquanto o pai andava quilômetro após quilômetro carregando um vaso que continha brasas para o fogo. A punhalada de dor interna do pai parece quase insuportável ao avistar o monte Moriá (2), podendo somente dizer aos moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós (5). E, em seguida, a inevitável pergunta: Onde está o cordeiro para o holocausto? (7). Que esforço supremo de fé ao responder: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto (8). Há agonia infinda na frase: Assim, caminharam ambos juntos. Isaque já suspeitava do que aconteceria?

Todo detalhe preparatório para o sacrifício foi deliberado e meticuloso. Era como se cada pedra do altar (9) tivesse como argamassa o sangue do pai, e cada madeira da pira estivesse impregnada com suas lágrimas não choradas. Qual foi a agonia de Abraão ao amarrar as cordas nos pulsos e tornozelos do rapaz, e colocar o corpo em cima do altar? Quais eram os pensamentos amedrontados do rapaz? E agora o ato final: apanhar o cutelo (10), a faca do sacrifício. Quando é que Deus vai providenciar um cordeiro? A Epístola aos Hebreus diz que Abraão "considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar" (Hb 11:18). Mas o texto que estudamos não revela esta convicção interior. Deixa-nos em ardente expectativa quando o cutelo é apanhado.

Mas, uma voz clamou e o cutelo parou em seu trajeto. Todo o sofrimento de entrega sincera de Abraão dissolveu-se em maravilha quando ouviu a palavra: Porquanto agora sei que temes a Deus (12). Ele não reteve Isaque a quem amava afetuosamente. Deus providenciou um sacrifício em substituição do rapaz. Um carneiro... travado pelas suas pontas num mato (13) estava ali perto. Este era o sacrifício tencionado por Deus.

O amor de Abraão por Deus foi ameaçado por um amor paternal e profundamente enraizado por Isaque. Este filho era a prova que Deus cumpriu suas promessas e o meio físico pelo qual viria a posteridade. Abraão tinha mesmo de ser testado se amava Deus acima de tudo em tal situação concreta, para que não houvesse mistura de lealdades. A recompensa por ter passado na prova foi o retorno do filho da beira da sepultura. Nesta experiência, Deus renovou as promessas relativas à multiplicação da semente (17) de Abraão, seu poder sobre os inimigos e seu papel como canal de bênçãos para todas as nações da terra (18).

Para Abraão, o monte Moriá era um novo lugar. Em honra da revelação da graça de Deus na hora da provação, deu ao lugar outro nome, O SENHOR proverá (14, Jeová-Jiré, que significa "o Senhor vê" e proverá). Podemos estar certos de que a volta para casa foi bem diferente da viagem ao monte Moriá. Abraão enfrentou a ameaça devasta-dora da morte e venceu seu poder pela confiança plena na integridade de Deus. Por outro lado, Deus demonstrou claramente que o sacrifício que Ele deseja é inteireza de coração, rendição às suas ordens.'

Em Gn 22:1-14, vemos "O Teste da Fé".

1) O verdadeiro teste, 1,2;

2) A resposta da confiança, 3-10;

3) A recompensa da obediência, 11-14 (A. F. Harper).

F. ASSUMINDO RESPONSABILIDADES POR OUTROS 22:20-25.11

Após uma genealogia de transição, as histórias neste grupo descrevem Abraão em relação à sua família quando as necessidades provocadas por morte e casamento exigi-ram sua atenção.

1. Os Descendentes de Naor (22:20-24)

Esta árvore genealógica é de interesse por causa do aparecimento de Rebeca (23), a qual, no capítulo 24, se torna personagem central como esposa de Isaque. Naor (20) também teve uma esposa e uma concubina (24), como Abraão. Delas nasceram doze filhos, fato comparável a Ismael (Gn 25:13-16) e aos doze filhos de Jacó (Gn 35:23-26).

Dois dos filhos de Naor, Uz e Buz (21), têm contrapartes na "terra de Uz" (1:1) e em "Eliú, [...] o buzita" (32:6). Não está claro se estes filhos foram os progenitores das tribos, embora certa especulação tenha-se concentrado nesta possibilidade."


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 22 do versículo 1 até o 24
*

22.1-19 Tendo já graciosamente se comprometido com Abraão, Deus testou a sua obediência. Em sua obediência Abraão demonstrou completo compromisso com o Senhor, simbolicamente recebendo Isaque, o filho da promessa, de volta da morte (vs. 1-12). A provisão por Deus de um carneiro tipifica o sacrifício de Jesus Cristo, que morreu no lugar dos eleitos para que estes pudessem viver (vs. 13-14). Em fazer um juramento de que iria abençoar a Abraão e todas as nações através dele, Deus garantiu a promessa a Abraão e a seus descendentes (vs. 15-19). Ver nota em Hebreus 11:17-19.

* 22.1 pôs… à prova. Deus testa seus santos para comprovar a qualidade de sua fé e obediência, geralmente através de adversidade ou sofrimento (Êx 20:20; Dt 8:2; 2Cr 32:31). O hebraico não significa “tentar”. Por outro lado, ninguém deve colocar Deus à prova (Êx 17:2,7; Dt 6:16).

Eis-me aqui. O mesmo exemplo de Moisés (Êx 3:4), Samuel (1Sm 3:4) e Isaías (Is 6:8). Ver também as próprias palavras de Cristo no mesmo sentido (Hb 10:7; conforme Sl 40:7, 8).

* 22.2 teu único filho… a quem amas. Isaque é o filho amado, o único filho da promessa (25.1-18, nota). Ismael foi deserdado e mandado embora (21.10,
14) deixando Isaque como único filho de Abraão. Estes termos são aplicados a Cristo no Novo Testamento (Mt 3:17; 17:5; Jo 3:16; Ef 1:6; 2Pe 1:17).

terra de Moriá. Mais tarde este lugar veio a ser o local do templo em Jerusalém (2Cr 3:1).

oferece-o. Esta ordem nos deixa a princípio perplexos. Sem conhecer o que Deus realmente queria (conforme 13 11:2-13.13'>Êx 13:11-13; 22:29; 34:19, 20), a ordem parece contradizer o sexto mandamento (Êx 20:13). A medida que a narrativa se desdobra, entretanto, fica evidente que o teste era para verificar se Abraão levaria adiante a preparação para o sacrifício enquanto procurava se ater firmemente na promessa de 21.12: “porque por Isaque será chamada a tua descendência.” Abraão sabia que Deus se comprometera a manter a promessa e que Isaque, uma vez morto, não daria continuidade à linhagem da promessa. Hebreus 11:19 revela o segredo de Abraão: este concluiu que “Deus era poderoso até para ressuscitá-lo (Isaque) dentre os mortos”.

holocausto. Ver nota em 8.20.

* 22.3 de madrugada. Outro exemplo da obediência imediata de Abraão (17.23 e nota).

*

22:8

Deus proverá… o cordeiro. Um tipo de Jesus Cristo (Jo 1:29, 36).

* 22:11

Anjo do SENHOR. Ver nota em 16.7.

* 22.12 não me negaste. A fé que Abraão possuia foi confirmada pela sua obediência (Gl 5:6; Hb 11:17; Tg 2:21, nota).

* 22.13 em lugar de seu filho. O propósito substitutivo do sacrifício é evidente e prenuncia o sacrifício de Cristo que morreu em nosso lugar (Mc 10:45; Rm 8:32; 2Co 5:21; Tt 2:14).

* 22.14 O SENHOR Proverá. A palavra hebraica aqui traduzida por “proverá” significa “ver” ou “prover” (usada nos vs. 4, 8, 13, 14). O nome que Abraão dá ao lugar demonstra que ele percebe a revelação do propósito salvífico de Deus.

*

22.16 Jurei, por mim mesmo. Deus reforça a certeza da sua promessa infalível por intermédio deste juramento (15.8-21; 22.17; 13 58:6-18'>Hb 6:13-18). Enquanto os seres humanos pecadores e falíveis juram por uma autoridade maior do que si mesmos, Deus, o Ser e Autoridade Supremo, jura por si mesmo (Hb 6:13, nota).

não me negaste o teu único filho. A ação de Abraão aponta para a provisão de Deus de “seu único filho” como o sacrifício final pelo pecado (Jo 3:16; Rm 8:32).

* 22:18

porquanto obedeceste à minha voz. Ver notas em 17.2 e 18.19.

* 22.20—25.11 Esta seção final do relato de Terá fornece a transição da liderança patriarcal de Abraão para Isaque (2.4, nota; Introdução: Esboço). Ela narra a morte de Sara (cap. 23), o casamento de Isaque com Rebeca (cap. 24), a exclusão dos outros filhos de Abraão, deixando a Isaque como único herdeiro (25.1-6), e a morte de Abraão (25.7-11).

* 22.20-24 Os doze filhos de Naor (oito da esposa e quatro da concubina) formam um paralelo com as doze tribos de Israel (30.1-24; 35:16-18; 49.28).

*

22.23 Rebeca. A futura esposa de Isaque é apresentada (cap. 24). O seu pai, Betuel, era filho de Milca, a filha de Harã e esposa de Naor, irmãos de Abraão (11.28, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 22 do versículo 1 até o 24
22:1 Deus provou ao Abraão, não para fazê-lo tropeçar e cair, a não ser para incrementar a capacidade do Abraão de obedecer a Deus, e assim desenvolver seu caráter. Da mesma maneira que o fogo refina ao mineral para extrair metais preciosos, Deus nos refina por meio de circunstâncias difíceis. Quando somos provados nos podemos queixar, ou podemos tratar de ver como Deus nos está forçando para forjar nosso caráter.

22:3 Aquela manhã seguinte Abraão começou um dos atos de obediência maiores registrados na história. Viajou 80 km até o monte Moriah perto de Jerusalém. Com os anos tinha aprendido lições muito duras a respeito da importância de obedecer a Deus. Esta vez obedeceu em forma rápida e total. Freqüentemente obedecer a Deus é uma luta, porque pode significar que lhe entreguemos algo que verdadeiramente amamos. Não sempre devemos esperar que nossa obediência a Deus seja fácil nem que venha em forma natural.

22:6 Não sabemos como Abraão levou o fogo. Talvez levou um carvão aceso ou um pederneira para acender o fogo.

22:7, 8 por que pediu Deus ao Abraão que fizesse um sacrifício humano? As nações pagãs praticavam os sacrifícios humanos, mas Deus mesmo os condenava como um terrível pecado (Lv 20:1-5). Deus não queria a morte física do Isaque, mas queria que Abraão sacrificasse em seu coração ao Isaque para que se convencesse de que amava mais a Deus que a seu filho prometido e longamente esperado. Em realidade, Deus estava provando ao Abraão. O propósito das provas é fortalecer nosso caráter e incrementar nossa consagração a Deus e sua agenda. Através desta experiência difícil, Abraão aprendeu sobre seu compromisso de obedecer a Deus. Também aprendeu sobre a habilidade de Deus para resolver.

22:12 É difícil soltar o que amamos profundamente. O que poderia ser mais apropriado que amar ao único filho? Até então, quando damos a Deus o que O nos pede, devolve-nos muito mais do que nós pudéssemos ter sonhado. Os benefícios espirituais de suas bênções superam enormemente nossos sacrifícios. deixou você de lhe entregar a Deus seu amor, seus filhos ou seu tempo? Confie em que O proverá (22.8).

22:13 Observe o paralelo que há entre o carneiro devotado no altar como um substituto do Isaque e Cristo mesmo devotado na cruz como nosso substituto. Enquanto que Deus deteve o Abrão para que não sacrificasse a seu filho, Deus não liberou a seu próprio Filho, Jesus, de morrer na cruz. Se Jesus não tivesse morrido, o resto da humanidade tivesse perecido. Deus enviou a seu único Filho a morrer por nós para nos liberar da morte eterna que merecemos e em seu lugar, nos dar vida eterna (Jo 3:16).

22.15-18 Abraão recebeu grandes bênções por sua obediência a Deus. Primeiro, Deus deu ao Abraão a capacidade de conquistar a seus inimigos. Em segundo lugar, Deus prometeu ao Abraão filhos e netos que seriam de bênção a toda a terra. Suas vidas trocariam ao conhecer a fé do Abraão e seus descendentes. Muito freqüentemente pensamos que as bênções são presentes que vamos desfrutar. Mas quando Deus benze, sua bênção se estende a outros.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 22 do versículo 1 até o 24
e. O Teste de Abraão (22: 1-14)

1 E sucedeu que, depois destas coisas, que Deus fez provar Abraão, e disse-lhe: Abraão; e ele disse: Eis-me aqui 2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, a quem amas, mesmo Isaque, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes, que eu te direi. 3 E Abraão levantou-se de manhã cedo, albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus homens mais jovens com ele, e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. 4 Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe. 5 E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu eo moço iremos até ali; e nós adoramos, e voltarei para você. 6 E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou na mão o fogo ea faca; e foram ambos juntos. 7 Então falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho. E ele disse: Eis o fogo ea lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 Respondeu Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho: então eles foram ambos juntos .

9 E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera; e edificou Abraão ali o altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. 10 E, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o seu filho. 11 E o anjo do Senhor lhe bradou desde do céu, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui 12 E ele disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não te nada a ele; pois agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste o teu filho, o teu único filho, de mim. 13 E Abraão levantou os olhos, e olhei, e eis que, por trás dele um carneiro preso no mato pelos chifres : e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. 14 E chamou Abraão o nome daquele lugar Jeová-Jiré: como é dito até hoje: No monte de Jeová esta deve ser assegurada.

Depois destas coisas -após tudo o que Deus tinha feito a desenvolver-se Abraão, o mais alto nível de fé e achievement- espiritual Deus fez provar Abraão , dando-lhe o seu exame final na escola da fé. E era grave. Depois de garantir a atenção de Abraão, a ordem de palavra original que fez o Senhor dizendo: "Tomai, eu oro, o seu filho, o único, quem você ama, mesmo Isaque." Cada frase curta feito o comando pavor ainda mais específico, por isso, não poderia haver erro. Como imediatamente e completamente todo estar emocional e espiritual de Abraão estava envolvido! E então o Senhor disse para ir para a terra de Moriá , e oferece-o ali em holocausto , com ser o original de um termo técnico que descreve o tipo de sacrifício que é totalmente consumida no altar. Abraão deve ter sido totalmente abalada por uma tal de comando, pois não apenas exigiu que a partir do qual qualquer homem iria recuar, mas ele ameaçou a perda de tudo o que a que Abraão tinha dedicado sua vida, as promessas de Deus. Mas não há absolutamente nada em sua conduta que revela perturbação. Ele não discute com Deus ou questioná-lo. Na manhã seguinte, ele surge, sela o seu jumento, leva consigo dois servos e Isaque, divide a lenha para o sacrifício, e se afasta. As cláusulas rítmicas curtas da imagem relato bíblico da maneira rápida, metódico, ele andou por obedecer a Deus, quase como um soldado marchando para fazer o seu dever!

No terceiro dia, cerca de 40 milhas ou mais a partir de seu ponto de partida, Abraão entende por alguns significa que a montanha antes de ele é o único Deus havia prometido a apontar. A terra de Moriá não pode ser localizado com certeza. Salomão construiu seu templo no Monte Moriá, em Jerusalém (3 2 Chron.: 1 ), e alguns pensaram que os sacrifícios do templo foram oferecidos no mesmo local como Isaque. Adão Clarke sugere que todas as montanhas de Jerusalém fizeram-se à terra de Moriá, e que o Calvário foi o único utilizado em particular para o altar em que Isaque foi oferecido. Enquanto a verdade simbólica da história é rica e significativa, essas identificações de lugar não pode ser levada longe demais. Jerusalém já era uma cidade nos dias de Abraão, e a cena descrita enquadra-se melhor com uma região desabitada.

No sopé da montanha Abraão deixa seus servos. Sua rápida, obediência inquestionável já haviam indicado que a sua fé era maior do que o teste. Agora, uma segunda indicação da suficiência de sua fé aparece como ele diz aos servos, eu eo moço iremos até ali; e nós adoramos, e voltarei para você -Todas as três dos verbos ser plural primeira pessoa formulários vamos, vamos adorar, vamos voltar! Não é de admirar que tal fé levou o escritor da Epístola aos Hebreus para dizer que Abraão obedeceu ", considerou que Deus é capaz de levantar-se, até mesmo dentre os mortos" (He 11:17 ). Abraão pôs a lenha em Isaque (aparentemente, agora em sua adolescência e mais capaz de carregar esse fardo do que seu velho pai) e levou o fogo, realizado em algum tipo de braseiro, e uma faca, e começou a subida. Isaque se perguntou se seu pai idoso tinha esquecido o detalhe mais importante, mas a sua consulta trouxe uma terceira indicação de grande fé de Abraão, Deus proverá para si o cordeiro, meu filho .

Quando chegaram ao lugar que Deus havia indicado, Abraão construiu um altar, colocou em ordem a lenha, amarrou a Isaque, e colocou-o sobre a madeira. Parece impossível que a fé de Abraão até poderia ter passado por tudo isso sem emoção. Mas sua preparação metódica indica compostura sublime. E toda a história diz muito sobre Isaque também. Para o menino não poderia ter sido preso sem o seu consentimento, mas ele parece ter tido total confiança em seu pai. Então Abraão tomou a faca e estendeu a mão para matar Isaque. Nem uma hesitação é gravada, e não uma oração para nova orientação ou instrução. Para todos os efeitos, Abraão já havia oferecido seu filho no altar de sacrifício ao Deus que lhe dera.

Mas então veio a interrupção providencial. O anjo do Senhor chamou o nome de Abraão duas vezes como se ansioso para interrompê-lo antes que ele foi longe demais. A resposta de Abraão era tão calmo como ele tinha sido por toda parte, como se ele não fosse de todo surpreso que Deus tivesse intervindo, mas estava esperando isso o tempo todo! Agora, ele foi ordenado a abster-se da oferta de Isaque. Deus estava satisfeito com a demonstração de fé e obediência de Abraão. Ele perguntou mais nada. Falando em termos humanos, agora ele sabia que Abraão serviu com todo seu coração.

Voltando-se, Abraão encontrou um carneiro preso no mato pelos seus chifres . Rapidamente, ele pegou e ofereceu-o no lugar de Isaque. Ele tinha todos os motivos para a adoração, neste momento, e ele foi rápido para usar o substituto, que a misericórdia divina tinha fornecido. Abraão chamado este lugar Jeová-Jiré , que significa "o Senhor vai ver" ou "Senhor proverá." O verbo é o mesmo que o usado no versículo 8 , quando Abraão disse: "Deus proverá para si um cordeiro." Fora dessa experiência um provérbio desenvolvido, No monte do Senhor, deve ser fornecida . O significado exato do provérbio não é clara. Uma possibilidade é que ele é um lembrete de que, sempre que o Senhor nos chama a uma tarefa difícil (um encontro que teve Abraão a esta montanha), Ele irá fornecer tudo o que precisamos para a ocasião.

O objectivo do ensaio é imediatamente aparente. Teria sido fácil para Abraão ter amado Isaque, o filho milagre da sua velhice, de tal forma a permitir a afeição por ele ter substituído lealdade a Jeová como o princípio primordial de sua vida. Ora, o Senhor tem o prazer de examinar Abraão, na medida do possível, para exigir um sacrifício de Isaque. É verdade que o sacrifício humano era contrário à vontade de Deus. Mas as religiões pagãs ao redor Abraão praticou, dando o seu melhor para seus falsos deuses, oferecendo os corpos de seus filhos sobre o altar. Deus ainda não tinha proibido tal por Sua ordem expressa como fez depois com Moisés (Lv 18:21 ). E não havia outra maneira de testar a disposição de Abraão de sacrificar Isaque em sua obediência primário para Deus do que para deixá-lo prosseguir com base em um sacrifício físico e, em seguida, detê-lo em cima da hora.

A história em si é uma das mais belas de toda a literatura. Mas o cristão não pode deixar de ver nela sombras das grandes verdades do evangelho. Na negação unhesitating de Abraão de suas próprias emoções e sentimentos, vemos uma imagem da intenção inabalável de Deus para redimir o homem, pois Ele "não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós" (Rm 8:32 ). Segundo manso de Isaque à vontade de seu pai, que vemos na foto a apresentação de Cristo na cruz, Sua vontade de beber o cálice plano de Seu Pai necessário. Nas palavras de Abraão, "Deus proverá para si o cordeiro", vemos prenunciava o fornecimento de Cristo como sacrifício eterno. No ram substitutiva preso no mato, vemos prenunciado não só todo o sistema de sacrifício do Antigo Testamento, mas também o substituto divino que sofreu em nosso lugar. Não se pode ler esta passagem à luz do Novo Testamento, sem estar convencido de novo da unidade inspirado por Deus das Escrituras, o harmonioso desenrolar da auto-revelação de Deus.

f. O Sétimo Promise-Vitória (22: 15-19)

15 E o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde o céu, 16 e disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste isto, e não me negaste o teu filho, o teu único filho, 17 que, bênção te abençoarei, e multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; ea tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; 18 e em tua semente todas as nações da terra serão abençoados, . porquanto obedeceste à minha voz 19 Então voltou Abraão aos seus moços, e levantaram-se e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Beer-Seba.

Mais uma vez o anjo do Senhor chamou Abraão, e comunicou-lhe sétimo promessa de Deus, baseada na fé comprovada de Abraão e obediência na experiência que acabara de acontecer. Neste promessa há um apanhado de muitas das disposições incluídas no primeiro seis. Há apenas uma adição: a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos . Para todas as promessas de descendentes multiplicaram, as grandes nações e reis poderosos, e uma bênção para todas as nações, foi adicionado um presente de vitória e triunfo sobre inimigos. Enquanto essa promessa foi cumprida literalmente de uma forma física muitas vezes e talvez ainda vai voltar a ser assim cumpriu para Israel, o seu cumprimento final deve ser no sentido espiritual, já que mesmo as portas do inferno não prevalecerão contra descendentes espirituais de Abraão, a Igreja de Jesus Cristo (Mt 16:18 ).

g. O Notícias de Nahor (22: 20-24)

20 E sucedeu que, depois destas coisas, que anunciaram a Abraão, dizendo: Eis que Milca, ela também tem dado filhos a teu irmão Nahor: 21 Uz o seu primogênito, e Buz seu irmão, e Quemuel, pai de Aram , 22 e Chesed, e Hazo, Pildas, Jidlafe e Betuel. 23 E Betuel gerou a Rebeca estes oito fez urso Milca a Naor, irmão de Abraão. 24 E a sua concubina, cujo nome era Reumá, ela também nua Tebá, e Gaã e Taás, e Maaca.

Agora no final da vida de Abraão, provavelmente, pelo menos, 40 anos depois de sua partida de Haran, ele recebe a notícia de seu irmão Naor quem ele tinha deixado para trás. A notícia provavelmente viajou com uma das caravanas dos comerciantes que, mesmo assim, navegavam ocupada e para trás de uma parte do crescente fértil para o outro. Assim como Abraão tinha sido abençoado com um filho, por isso Deus o havia abençoado Nahor com crianças. Sua esposa Milca lhe dera oito filhos e sua concubina Reumá lhe dera quatro, fazendo doze no total, assim como no caso de Ismael (25: 13-15) e Jacó. Estes doze tribos aparentemente genadas aramaean, com Chesed o possível ancestral dos caldeus, e outros se estabelecer para o sul de Canaã.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 22 do versículo 1 até o 24
  1. O teste do Senhor (Gn 22:1-24)

Satanás tenta-nos para que expo-nhamos o pior de nós, mas Deus testa-nos a fim de nos ajudar a tra-zer à tona o melhor de nós. Veja Jc 1:12-59. Os testes mais difí-ceis não vêm das pessoas, mas do Senhor, contudo sempre são acom-panhados das bênçãos mais exce-lentes. Deus nunca testou Ló dessa forma. Ele viveu de um modo tão baixo que Sodoma e o mundo o tes-taram. Deus, para sua glória, faz os maiores testes com o santo que ca-minha mais próximo do Senhor.

  1. A lição tipológica

Esse evento é um exemplo maravi-lhoso de Cristo: o único Filho que queria dar a vida para agradar seu Pai. Isaque e Cristo eram filhos pro-metidos; os dois nasceram de forma milagrosa (claro que Cristo nasceu da virgem Maria e não tinha peca-do); os dois trouxeram júbilo ao co-ração do pai; os dois nasceram no momento determinado por Deus. Os dois foram perseguidos pelos irmãos e foram obedientes até a morte. Cru-cificaram Cristo entre dois ladrões, e dois jovens foram com Isaque (v. 3). Isaque questionou seu pai; Jesus per-guntou: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste" (Mt 27:46). E claro que, no fim, Cristo morreu, enquanto Isaque foi poupado. En-tretanto, na visão de Deus, Isaque "morreu". He 11:19: "Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio fi-lho, Isaque?". Abraão não foi salvo quando ofereceu Isaque, mas anos antes quando confiou na promessa de Deus (Gn 15:6). Tiago não nos diz que somos salvos por meio de obras ou de sacrifícios, mas a prova de que possuímos a fé salvadora é uma vida de obediência (veja Rm 4:1-45 e Gl 3:0); a vida cristã tem mágoas e alegrias. Contudo, Abraão, nas duas situações, caminhou pela fé (He 11:13-58). O capítulo 23 mostra Abraão como um lamentador, como alguém que lamenta, contudo não "como os demais, que não têm es-perança" (1Co 4:13ss). Que testemu-nho ele dava diante de seus vizinhos perdidos! Como o sepultamento de Sara foi diferente dos sepultamen- tos pagãos da época. Que estranho o fato de que o primeiro pedaço de terra que Abraão possuiu em Canaã fosse um túmulo! Gênesis 49:31-33 indica que, no fim, seis pessoas foram enterradas lá. Observe também com que cuidado Abraão lidava com seus assuntos de negócios, certificando-se de que tudo fosse feito "com decên-cia e ordem". É vergonhoso que cren-tes efetuem transações de negócios questionáveis, especialmente com aqueles que são perdidos.

Vamos nos concentrar no capítu-lo 24, que é rico em lições espirituais. Temos três exemplos maravilhosos em Abraão, em seu servo e em Rebeca.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 22 do versículo 1 até o 24
22.1 Trata-se, aqui, de uma, prova para o fortalecimento da fé que Abraão possuía e não de uma tentação para o mal (conforme Jc 1:12-59). Tal prova consistia na requisição daquilo que lhe era mais caro, aquilo que lhe era absolutamente indispensável e de maior valor (2). Esta prova, em vez de destruí-lo, traz Abraão ao cume de sua vida, seguindo a Deus.

22.2 A região montanhosa que circunda Jerusalém é a "terra de Moriá" (lit. "O mostrado por Jeová"). Abraão construiu o altar na montanha (conforme v. 9) onde, mais tarde, apareceu o Anjo do Senhor a Davi (2Sm 24:16, 2Sm 24:17; conforme 2Cr 3:1) e, subseqüentemente, situara-se o templo. Ainda hoje a área está bem demarcada e é considerada como sagrada, por maometanos e judeus.

22.5 Voltaremos. Era a firme convicção de Abraão que ele e Isaque, de fato, voltariam. Sua fé, destacada em He 11:17-58, se fundamentava sobre a promessa de Deus claramente proferida,"... por Isaque será chamada a tua descendências (21.12).

22.8 Este versículo é profético, tanto na experiência de Abraão, como concernente à primeira vinda de Cristo e sua morte sacrificial por nós (conforme Jo 1:29 e Rm 5:8). O v. 5 deixa patente que Abraão admite que Isaque haveria de voltar com ele, quer por efeito de uma intervenção especial antes de oferecê-lo, quer pela ressurreição da vitima (He 11:19).

• N. Hom. 22.12 Há um paralelismo admirável entre o acontecimento aqui descrito e o oferecimento de Cristo por nós:
1) Ambos, tonto Isaque como Cristo, foram obedientes até à morte (observe-se o fato de que Isaque era, então, um jovem e, como tal, bem mais forte do que o era Abraão, v. 6),
2) Ambos, tanto Abraão como Deus, o Pai celestial, "não poupou a seu próprio Filho, antes por todos nós O entregou" (Jo 3:16 e Rm 8:32);
3) O cordeiro que viera a substituir Isaque é paralelo a Cristo, que se ofereceu em substituição por todos nós que nele cremos (He 10:5-58);
4) Ambos, tanto Isaque como Cristo, foram restaurados (conforme He 11:17-58).

22.14 O Senhor proverá; lit. "Jeová Jireh". É a mesma expressão que Abraão usou no v. 8.

22.17 Tão somente neste século XX é que a correlação exata existente entre o número de estrelas e grãos de areia se tem tornado conhecida. Enquanto se sabe que, somente cerca de trezentas estrelas são visíveis a olho nu, a invenção de telescópios capazes de atingir a mais de um bilhão de anos-luz através do espaço, tem permitido a certo cientista de renome, afirmar que o número total de estrelas equivale ao número de grãos de areia existentes em todas as praias do globo. Entre- tanto, não é pelo número dos descendentes de Abraão que o mundo haveria de ser bendito (8), mas sim, mediante o descendente único, isto é, Cristo (conforme Gl 3:16).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 22 do versículo 1 até o 24

1) Provisão e sacrifício (22:1-24)

Alguns anos se passaram, e Isaque agora tem idade suficiente para fazer perguntas. Mesmo assim, sua obediência silenciosa ao pai é um aspecto de importância menor na história, que concentra a atenção do leitor em Abraão, para quem esse era o teste máximo de fé (conforme He 11:17ss). O texto diz que Deus pôs Abraão à prova (v. 1), e não que o tentou. Qualquer pai ou mãe pode entender os sentimentos de Abraão; mas é importante observar que a morte prematura de Isaque,único filho da promessa (v. 2), anularia e invalidaria todas as promessas que Deus havia feito a Abraão. Obedecer, então, significaria tornar o futuro sem sentido; e mesmo assim ele foi, sem fazer objeções. O v. 8 pode sugerir que ele já tivesse o pressentimento de que Deus iria prover um escape. Na verdade, a palavra prover é o tema central de todo o capítulo. Esse tema torna-se bem evidente no v. 14; ele também está na raiz da palavra Moriá (v. 2), que em hebraico pode ser facilmente entendida como “lugar de provisão de Javé”. (O nome passou a ser associado com Jerusalém, conforme 2Cr 3:1, mas a referência vaga a um dos montes impede qualquer identificação segura e definitiva do local.)

v. 9-14. Isaque só foi “redimido” no último momento, por meio do sacrifício de um animal; o povo de Israel não deveria esquecer nunca que o primogênito era um “sacrifício” que deviam ao Senhor (conforme Êx 13:1,15). Precisamos lembrar que Abraão, e o povo de Israel depois dele, vivia em um mundo em que se praticava sacrifício humano; e até esse ponto o Deus de Abraão ainda não lhe havia revelado a sua vontade acerca da questão. O que fica claro agora é que os padrões de Deus não são menos exigentes; mas o sacrifício de crianças foi rejeitado definitivamente. Essa lição, no entanto, é secundária, sendo subordinada aos novos aspectos do caráter de Deus revelados a Abraão. O v. 14 extrai de forma concisa toda lição possível do nome “Moriá” e dos eventos ocorridos no local: Deus vê e proverá; e, à medida que se recebe a provisão que ele dá, pode-se ver o próprio Deus. (O verbo hebraico inclui as duas idéias, ver e prover.)

v. 15-19. Gomo era de esperar, visto que Isaque agora superou o perigo da morte, as promessas divinas acerca dele são renovadas e tornadas ainda mais certas a Abraão por meio de um juramento, acerca do qual He 6:13,He 6:14 dá explicações suficientes. Agora nada poderia impedir que Israel se tornasse uma grande nação, que conquistaria os seus inimigos e mesmo assim seria fonte de bênçãos para todos os povos. A combinação de fé e obediência por parte de Abraão (conforme Jc 2:21-59) assegurou tudo isso.

v. 20-24. Essa lista genealógica pode parecer um anticlímax, mas há um claro propósito no parágrafo. Isaque deveria se tornar o progenitor de uma grande descendência; entrementes, Deus tinha “providenciado” a mãe, na pessoa de Rebeca. Os outros nomes podem parecer de importância menor, mas, junto com outras genealogias em Gênesis, ajudaram mais tarde Israel a entender sua relação com outros povos. Essa lista em particular refere-se à Síria (heb. Arã) e grupos tribais relacionados.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 22 do versículo 1 até o 19

Gênesis 22


12) Abraão e Isaque. Gn 22:1-19.

O supremo teste da fé e obediência de Abraão veio depois da partida de Ismael, quando todas aS esperanças para o futuro estavam alojadas em Isaque.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 22 do versículo 7 até o 8

7,8. Conforme os dois lentamente subiam a encosta da montanha, o jovem observador perguntou: Onde está o cordeiro para o holocausto? Que cena patética! A resposta do pai foi dada sem delongas: Deus proverá para si. . . o cordeiro para o holocausto. O verbo significa "ver". Na verdade, Abraão dizia que Jeová era capaz de ver e providenciar à Sua maneira. Ele tinha em seu coração uma segurança calma de que Deus seria capaz de cuidar dos detalhes. Abraão não sabia que o rapaz seria poupado da experiência da morte. Mas tinha a fé para crer que o Onipotente providenciaria o necessário à Sua maneira e na hora exata. Paulo penetrou nas profundezas desta verdade quando disse: "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas cousas?" (Rm 8:32).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 22 do versículo 1 até o 24
Gn 22:1

4. O SACRIFÍCIO DE ISAQUE (Gn 22:1-14). Tentou Deus a Abraão (1). A seqüência disso pode ser reconhecida nas palavras: "porque agora sei que temes a Deus" (12). Teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas (2). Cada palavra adiciona emoção à história. A terra de Moriá (2). Nada existe na topografia antiga para precisar a localização exata desse lugar, nem o próprio monte, ainda que 2Cr 3:1 identifique a colina do tempo como "monte de Moriá". Oferece-o (2). Sacrifício de crianças era algo comum na época de Abraão. Três propósitos foram servidos por esse mandamento: testar Abraão; expressar o aborrecimento de Deus quanto aos sacrifícios infantis; e exibir Cristo, "o Cordeiro de Deus". Voltaremos a vós (5). Evidentemente Abraão cria que ambos voltariam. Mediante He 11:17-58 é possível concluir-se que Abraão pensava que Isaque poderia ser ressuscitado dos mortos. Foram ambos juntos (6). A repetição destas palavras, no versículo 8, nos faz penetrar no patético da caminhada. A narrativa inteira se caracteriza por uma dignidade simples.

>Gn 22:8

Deus proverá para si o cordeiro (8). Que será que Abraão quis dizer? Parece que falou melhor do que sabia, tanto no que dizia respeito às circunstâncias imediatas como também em relação à provisão final com a qual Deus se proveria de um "cordeiro". Em conexão com a peregrinação que estavam fazendo a Moriá, alguns comentaristas pensam que Abraão tinha a íntima convicção que de alguma maneira Deus faria alguma coisa sobre a questão quando chegassem ao local de sacrifício; outros comentaristas, porém, são da opinião que Abraão esperava plenamente que sacrificaria seu filho, mas que Deus de algum modo haveria de trazer de volta a Isaque dentre os mortos. O anjo do Senhor (11). Se o "anjo" é Aquele que pensamos ser, quão significativo é isso, em vista de todas as grandes coisas para as quais esta cena aponta, que "o anjo" é que tenha clamado do céu! Em lugar de seu filho (13). Aqui temos um exemplo perfeito de substituição. Conf. Jo 1:29; Rm 5:6. O Senhor proverá (14). Em heb. "Yahveh-jireh", e em versículo 8: "Elohim-jireh". Aqui temos evidência do uso bem antigo de nome Jeová, e a conexão que aqui se encontra entre ’ Elohim-jireh e Jeová-jireh mostra que os diferentes nomes divinos não podem denotar aqui diferentes autores.

>Gn 22:15

5. DEUS ABENÇOA A ABRAÃO (Gn 22:15-19). Por mim mesmo jurei (16). Observe-se como isso é anotado em He 6:17.

>Gn 22:20

6. OS PARENTES DE ABRAÃO (Gn 22:20-24). O interesse da história começa agora a ser transferido para Isaque, e os detalhes deste parágrafo são dados a fim de mostrar a família da qual a esposa de Isaque haveria de vir. Os nomes de Uz e Buz (21) aparecem ambos novamente no livro de Jó (ver 1:1; 32:2). Rebeca (23) era neta de Naor e prima em segundo grau de Isaque.


Dicionário

Abraão

Nome Hebraico - Significado: Pai das multidões.

pai de muitos povos

Abraão [Pai de uma Multidão] - Filho de Terá e descendente de Sem. Deus o chamou em Ur da CALDÉIA para dar começo à nação hebraica (Gn 12:1—25:
1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl 3:6-7).

Abraão 1. Patriarca. Filho de Taré ou Tera, pai dos hebreus, pai dos que crêem e amigo de Deus (Gn 15:1-18; 16,1-11; 18,1-19.28; 20,1-17; 22,1-14; 24). Segundo Jesus, no final dos tempos e junto ao patriarca, desfrutarão do banquete do Reino de Deus não somente os israelitas como também os gentios que creram no Cristo. 2. Seio de. Na literatura judaica, como por exemplo: Discurso a los griegos acerca del Hades, de Flávio Josefo, o lugar do sheol ou hades, donde os justos esperavam conscientemente a descida do Messias, que os arrebataria ao céu. Esse é o sentido que os Evangelhos expressam, como o relato do homem rico e Lázaro de Lc 16:19-31.

Aqui

advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

Cordeiro

substantivo masculino Filhote de ovelha; anho.
Figurado Pessoa dócil.
Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.
Cordeiro pascal, cordeiro imolado anualmente pelos israelitas para comemorar a saída do Egito.

São diversas as palavras que no A.T. se traduzem por ‘cordeiro’. A mais livremente usada, especialmente em Levítico e Números, refere-se ao cordeiro macho. o cordeiro pascal tanto podia ser um cordeiro, como um cabrito (Êx 12:5), visto como a respectiva palavra hebraica se aplica aos dois animais. o cordeiro aparecia notavelmente entre os sacrifícios ordenados pela Lei. Era oferecido todos os dias (Êx 29:38Nm 28:3) – e designadamente no sábado (Nm 28:9 – cp com Ez 46:4-13 -) – na Páscoa (Êx 12:5), no Pentescoste (Lv 23:18), na Festa dos Tabernáculos (Nm 29:13), eem outras ocasiões. No N.T. há três palavras gregas traduzidas como ‘cordeiro’. o cordeiro aparece como símbolo de inocência e da impotência no Antigo e Novo Testamento (is 11:6-53.7 – cp com Lc 10:3, e At 8:32). (*veja Sacrifício, e Cordeiro de Deus.)

Cordeiro
1) Filhote ainda novo da ovelha; carneirinho. Sua carne servia de alimento e era usada nos SACRIFÍCIOS (Ex 29:39).

2) Jesus, o Cordeiro de Deus (Jo 1:29).

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Fogo

Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

Holocausto

substantivo masculino Genocídio que, iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vitimou judeus e outras minorias, realizado nos campos de concentração construídos pelos alemães (com a inicial maiúscula): Holocausto Judeu.
Sacrifício que, realizado pelos hebreus antigos, se caracterizava pela ação de queimar completamente a vítima; a vítima desse sacrifício.
Por Extensão Em que há castigo, penitência; sacrifício: ofereceu a filha em holocausto.
Figurado Ação de renunciar, de desistir; abnegação.
Etimologia (origem da palavra holocausto). Do grego holókaustos; holókaustos.os.on.

A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos do Levítico. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os oferentes tinham cometido – eram, também, sacrifícios de ação de graças – e, finalmente, constituíam atos de adoração. os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. (*veja Altar.) os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios – e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3. os três primeiros (holocaustos, ofertas de manjares, e as ofertas de paz) exprimem geralmente a idéia de homenagem, dedicação própria, e ação de graças – e os sacrifícios pelos pecados tinham a idéia de propiciação. os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada, e aves – mas se eram novilhos ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito, e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde – e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos, e no dia da expiação. o animal era apresentado pelo oferente, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis, e lugares – e na purificação de mulheres, dos nazireus, e dos leprosos (Êx 29:15Lv 12:6 – 14.19 – Nm 6 – 1 Rs 8.64). Antes de qualquer guerra também se efetuavam holocaustos, e em certas festividades, ao som das trombetas.

Holocausto Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Ex 29:18; Hc 10:6).

Holocausto Sacrifício que era oferecido pela manhã e pela tarde no Templo de Jerusalém. Jesus relativizou seu valor, ao sobrepor a esse preceito outros mais importantes (Mc 12:33) e, muito especialmente, ao afirmar a chegada de uma Nova Aliança estabelecida sobre o seu sacrifício na cruz (Lc 22:20).

Isaque

“Os que somente se sentam e esperam também ajudam.” Esse ditado aplica-se bem a Isaque. Teve uma vida longa (Gn 35:28), mas nunca se afastou da mesma região (Gn 35:27; cf. 13:18; cf. 24:62; cf. 25:11). Quando comparado com os solenes incidentes que marcaram a vida de Abraão e a atividade frenética de Jacó, ele praticamente nada fez. Ainda assim, juntamente com os nomes aparentemente mais expressivos de Abraão e Jacó, Isaque é um dos patriarcas de grande influência no meio do povo de Deus — um dos membros do trio para quem os descendentes foram prometidos (Dt 9:27; etc.); para os quais a terra foi garantida (Gn 50:24; Ex 33:1; etc.); com quem a aliança foi feita (Ex 2:24; Sl 105:9; etc.); cujos nomes são parte da identificação do próprio Deus (Ex 3:6-15,16); a quem o Senhor garante a segurança dos descendentes (Ex 32:32; Dt 29:13) e eles próprios têm um lugar de destaque no reino sobre o qual Jesus pregou (Mt 8:11; Lc 13:28); que são usados por Cristo como uma prova do céu (Mt 22:32); e cujo Deus ressuscitou Jesus dos mortos (At 3:13). A importância, do ponto de vista do Senhor, não está em “fazer”, mas em “ser”.

Embora a Bíblia coloque Isaque diante de nós, ela nada explica sobre ele. Existem coisas, porém, que chamam a atenção quando se tenta montar um quadro coerente desse personagem. Assim, ele precisava de uma esposa a quem amasse, para confortá-lo depois da morte de sua querida mãe (Gn 24:67); ficava satisfeito em permanecer quieto (1Ts 4:11); experimentava as alegrias do casamento (Gn 26:6); sonhava em ter filhos (Gn 25:21); alegrava-se com a paternidade e com os simples prazeres de uma boa comida (Gn 25:28); gostava de viver sem a agitação das viagens e das novidades (veja acima); queria ficar na lembrança dos filhos como um homem que conhecia e temia ao Senhor. Deus se revelaria a Jacó como “o Deus do teu pai Isaque” e fez isso em duas ocasiões nas quais seu filho tinha boas razões para estar nervoso, diante de um futuro desconhecido (Gn 28:13; Gn 46:1-3; cf. 32:9). Era como se o maior conforto que receberia do Céu fosse a mensagem: “Lembre-se do Deus que seu pai adorava e sobre o qual falava”. Duas vezes, também Jacó falou sobre “o temor de Isaque” (Gn 31:42-53). Que título fantástico para Deus! De alguma maneira a imagem que este filho tinha na memória era que como seu pai falava sobre o Senhor como aquele que podia confortar diante da incerteza do futuro, mas que, ao mesmo tempo era tão digno de reverência que “Temor”, de certa forma, era seu segundo nome. Além do mais, a Bíblia somente menciona Beer-Laai-Roi em conexão com Isaque (onde o anjo apareceu a Hagar; Gn 24:62; cap 35; cf. 16:13-14). Qual seria o significado disso? Diferentemente de Abraão e Jacó, o Senhor nunca “apareceu” a Isaque: almejaria ele passar por tal experiência e especialmente por uma semelhante a de Hagar, quando Deus apareceu para uma pessoa abatida, a fim de confortar e dar esperança? Finalmente, Hebreus 11:20 faz seu comentário sobre a fé de Isaque, que “abençoou a Jacó e a Esaú, no tocante às coisas futuras”. O que foi que produziu esse homem submisso, de vida pacata? O que o levou a falar de Deus de forma tão pessoal e com tanta reverência? Por que tinha tanta esperança de encontrar o anjo bondoso que apareceu a Hagar? Por que possuía tamanha convicção quanto ao futuro?

Isaque é a única pessoa em toda a Bíblia que foi amarrada e colocada sobre um altar; o único que viu um cutelo prestes a matá-lo, mas ouviu a voz do anjo do Senhor, a fim de impedir o sacrifício. Naquele momento doloroso, soube que Deus cuidava dele e o preservou; o futuro prometido, portanto, viria; com igual intensidade, sabia que o Senhor, o qual preservara a vida dele, era digno de toda reverência. Após ouvir a voz do anjo (Gn 22:11), será que almejava escutá-la novamente — em Beer-Laai-Roi? (Gn 16:7-14). Por outro lado, será que tal experiência — que hoje seria chamada de “trauma” — não teria produzido um temperamento submisso e uma grande necessidade de amor, tanto humano como divino? Tudo isso, também, era parte de Isaque.

A história de Isaque em si mesma é simples. Nascido quando seus pais eram humanamente incapazes de gerar filhos (Gn 17:17; Gn 18:9-14; Gn 21:1-7) era proeminentemente o filho da promessa (Gl 4:28) e, por uma direção divina complementar, foi destinado como tal (Gn 21:9-12; Rm 9:17). Com a idade de 40 anos — note-se que por iniciativa de seu pai e após o falecimento de sua mãe (Gn 24:1-3 ss,
67) — casou-se com a prima Rebeca, por quem apaixonou-se à primeira vista. Eles compartilhavam uma profunda espiritualidade (Gn 25:21-23), mas falharam como pais. Primeiro, cada um deles demonstrava uma nítida preferência por um dos dois gêmeos (Gn 25:28); segundo, não levaram os filhos ao conhecimento da palavra de Deus que precedeu o nascimento deles. Seria bem mais fácil se tivessem compartilhado com eles, quando ainda eram adolescentes, que, embora Esaú fosse tecnicamente o “primogênito”, Deus já tinha determinado de outra maneira. Os filhos teriam absorvido essa informação, que ficaria gravada em suas consciências, sem efeitos negativos; isso moldaria a estrutura familiar e o relacionamento entre os irmãos. A palavra de Deus, entretanto, foi negligenciada e posteriormente gerou todos os lamentáveis eventos que abalaram a família (Gn 27:41): levou Esaú a envolver-se em outro casamento (Gn 26:34-35; Gn 28:6), separou Rebeca para sempre de seu filho querido e impôs sobre Jacó um exílio de 25 anos. Ainda mais lamentável foi que, quando deixaram de compartilhar a palavra do Senhor com os filhos 1saque e Rebeca esqueceram-se dela também, de maneira que o patriarca, quando chegou o momento de passar adiante a bênção de Deus, seguiu a lógica e voltou-se para Esaú, embora o Senhor já tivesse dito que escolhera Jacó; e Rebeca, após esquecer-se de que Deus já decidira o que aconteceria, sentiu que tinha a obrigação de usurpar a bênção para Jacó.

O casamento de Isaque começou cheio de esperanças, mas na velhice o casal não se comunicava, nem descansava na palavra de Deus, nem muito menos um no outro. Este incidente é a única nota dissonante dentro da música — orquestrada por Deus no concerto patriarcal — da vida de Isaque. Viveu até os 180 anos de idade e morreu na presença dos dois filhos, que o colocaram para descansar naquele local cheio de túmulos memoráveis, a caverna de Macpela (Gn 35:28).

J.A.M.


Isaque [Riso] - O filho único de Abrão com Sara (Gn 17:19); 18:1-15) e segundo PATRIARCA dos israelitas. Abraão estava pronto para oferecê-lo em SACRIFÍCIO (Gn 22). Isaque casou-se com Rebeca, de quem teve dois filhos, Esaú e Jacó (Gen 2)

Riso. Era filho de Abraão e Sara. Foi-lhe dado este nome por sua mãe, porque, quando um anjo lhe anunciou que havia de ter um filho, embora já tivesse passado a idade de ter filhos, ela riu-se consigo (Gn 18:10-12). Quando nasceu o menino, disse ela: ‘Deus me deu motivo de riso’ (Gn 21:6). o nascimento de isaque foi assunto de várias profecias e promessas. Esse fato foi por Deus adiado até serem já velhos Abraão e Sara, a fim de ser pelo Senhor experimentada a fé dos Seus servos, e tornar evidente que a criança era um dom de Deus, um filho da promessa (Gn 17:19). Nasceu isaque em Gerar (*veja esta palavra), sendo já seu pai da idade de cem anos. Quando foi desmamado, zombou dele o seu irmão ismael, filho de Hagar (Gn 21:9) – e mais tarde esteve a ponto de ser sacrificado pelo seu pai, havendo então a intervenção de Deus (Gn 22:6-19). Casou, quando tinha quarenta anos, e teve dois filhos, Jacó e Esaú, de sua mulher Rebeca, que era também sua prima. Estava já na sua meia idade quando a fome o levou a Gerar, onde Deus lhe apareceu, proibindo-lhe que fosse ao Egito. Foi, também, naquela povoação que ele repetiu o erro de Abraão, sujeitando-se à censura de Abimeleque por ter declarado falsamente que Rebeca era sua irmã (Gn 26:7). Vindo a ser um homem rico apesar da oposição dos filisteus, ele edificou em Berseba um altar ao Senhor. Quando o seu filho Jacó obteve de modo enganador a sua bênção, isaque o mandou para Padã-Arã (Gn 28:5), de onde, passados anos, ele voltou em prosperidade e com numerosa família. Viveu até a idade de 180 anos, e foi sepultado em Macpela pelos seus filhos, na mesma sepultura em que ele e seu irmão ismael tinham colocado muitos anos antes o corpo de Abraão. (*veja Abnuío, Jacó e Esaú.)

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Lenha

substantivo feminino Ramos, troncos, achas ou quaisquer pedaços de madeira utilizados como combustível.
Fam. Surra, sova, tunda.
Meter a lenha em, bater em, surrar, espancar.
Figurado Falar mal de, tesourar, meter o malho em.

Pai

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 22: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
Gênesis 22: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

2054 a.C.
H1
ʼâb
אָב
o pai dele
(his father)
Substantivo
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H3327
Yitschâq
יִצְחָק
Isaac
(Isaac)
Substantivo
H346
ʼayêh
אַיֵּה
Onde
(Where)
Pronome interrogativo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5930
ʻôlâh
עֹלָה
oferta queimada
(burnt offerings)
Substantivo
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H7716
seh
שֶׂה
um do rebanho, cordeiro, ovelha, cabrito, ovelha nova, cabrito novo
([is] the lamb)
Substantivo
H784
ʼêsh
אֵשׁ
fogo
(burning)
Substantivo
H85
ʼAbrâhâm
אַבְרָהָם
Abraão
(Abraham)
Substantivo


אָב


(H1)
ʼâb (awb)

01 אב ’ab

uma raiz; DITAT - 4a; n m

  1. pai de um indivíduo
  2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
  3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
  4. antepassado
    1. avô, antepassados — de uma pessoa
    2. referindo-se ao povo
  5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
  6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
  7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
  8. termo de respeito e honra
  9. governante ou chefe (espec.)

בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

יִצְחָק


(H3327)
Yitschâq (yits-khawk')

03327 יצחק Yitschaq

procedente de 6711, grego 2464 Ισαακ; DITAT - 1905b; n pr m Isaque = “ele ri”

  1. filho de Abraão com Sara, sua esposa, e pai de Jacó e Esaú

אַיֵּה


(H346)
ʼayêh (ah-yay')

0346 איה ’ayeh

forma alongada procedente de 335; DITAT - 75a; inter adv

  1. onde?
    1. referindo-se a pessoas, coisas
    2. retórico

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֹלָה


(H5930)
ʻôlâh (o-law')

05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

  1. oferta queimada
  2. subida, escada, degraus

עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

שֶׂה


(H7716)
seh (seh)

07716 שה seh ou שׁי sey

provavelmente procedente de 7582 com a idéia de levar para pastar; DITAT - 2237; n. m.

  1. um do rebanho, cordeiro, ovelha, cabrito, ovelha nova, cabrito novo
    1. ovelha, cabrito
    2. rebanho (coletivo)

אֵשׁ


(H784)
ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)

אַבְרָהָם


(H85)
ʼAbrâhâm (ab-raw-hawm')

085 אברהם ’Abraham

forma contrata procedente de 1 com uma raiz não usada (provavelmente significando ser populoso), grego 11 Αβρααμ; DITAT - 4b; n pr m Abraão = “pai de uma multidão” ou “chefe de multidão”

  1. amigo de Deus e fundador da nação dos hebreus através da aliança e eleição de Deus