Enciclopédia de Gênesis 4:7-7
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gn 4: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo. |
ARC | Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás. |
TB | Porventura, se procederes bem, não terás levantado o teu semblante? E, se não procederes bem, o pecado jaz à porta; a ti será o seu desejo, mas tu dominarás sobre ele. |
HSB | הֲל֤וֹא אִם־ תֵּיטִיב֙ שְׂאֵ֔ת וְאִם֙ לֹ֣א תֵיטִ֔יב לַפֶּ֖תַח חַטָּ֣את רֹבֵ֑ץ וְאֵלֶ֙יךָ֙ תְּשׁ֣וּקָת֔וֹ וְאַתָּ֖ה תִּמְשָׁל־ בּֽוֹ׃ |
BKJ | Se tu fazes bem, não serás aceito? E se não fazes bem, o pecado jaz à porta. E para ti será o desejo dele, e tu deves governar sobre ele. |
LTT | |
BJ2 | Se estivesses bem disposto, não levantarias a cabeça? Mas se não estás bem disposto não jaz o pecado à porta, como animal acuado que te espreita; podes acaso dominá-lo?" |
VULG | nonne si bene egeris, recipies : sin autem male, statim in foribus peccatum aderit ? sed sub te erit appetitus ejus, et tu dominaberis illius. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 4:7
Referências Cruzadas
Gênesis 3:16 | E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. |
Gênesis 4:8 | E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou. |
Gênesis 19:21 | E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado também neste negócio, para não derribar esta cidade de que falaste. |
Números 32:23 | e, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor; porém sentireis o vosso pecado, quando vos achar. |
II Samuel 24:23 | Tudo isso deu Araúna ao rei; disse mais Araúna ao rei: O Senhor, teu Deus, tome prazer em ti. |
II Reis 8:28 | E foi com Jorão, filho de Acabe, a Ramote-Gileade, à peleja contra Hazael, rei da Síria; e os siros feriram Jorão. |
Jó 29:4 | como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda; |
Jó 42:8 | Tomai, pois, |
Provérbios 18:5 | Não é bom ter respeito à pessoa do ímpio, para derribar o justo em juízo. |
Provérbios 21:27 | O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna! |
Eclesiastes 8:12 | Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dele. |
Isaías 3:10 | Dizei aos justos que bem lhes irá, porque comerão do fruto das suas obras. |
Jeremias 6:20 | Para que, pois, me virá o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras remotas? Vossos holocaustos não me agradam, nem me são suaves os vossos sacrifícios. |
Malaquias 1:8 | Porque, quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não faz mal! E, quando ofereceis o coxo ou o enfermo, não faz mal! Ora, apresenta-o ao teu príncipe; terá ele agrado em ti? Ou aceitará ele a tua pessoa? ? diz o Senhor dos Exércitos. |
Malaquias 1:10 | Quem há também entre vós que feche as portas e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oblação. |
Malaquias 1:13 | E dizeis: Eis aqui, que canseira! E o lançastes ao desprezo, diz o Senhor dos Exércitos: vós ofereceis o roubado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta; ser-me-á aceito isto de vossa mão? ? diz o Senhor. |
Atos 10:35 | mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo. |
Romanos 2:6 | o qual recompensará cada um segundo as suas obras, |
Romanos 6:16 | Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? |
Romanos 7:8 | Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado. |
Romanos 12:1 | Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. |
Romanos 14:18 | Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens. |
Romanos 15:16 | que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo. |
Efésios 1:6 | para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. |
I Timóteo 5:4 | Mas, se alguma viúva tiver filhos ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais; porque isto é bom e agradável diante de Deus. |
Hebreus 11:4 | Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala. |
Tiago 1:15 | Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. |
I Pedro 2:5 | vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
"não é certo que serás aceito?", ou "isso terá elevação", talvez referindo-se ao seu semblante, talvez à recompensa por bem fazer a boa obra.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO
De acordo com Esdras
OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras
UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.
DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Um aspecto terrível do pecado é que ele não pode ser isolado nem obliterado facil-mente. Executa progressivamente sua obra devastadora na sociedade, de geração em geração. O pecado de Adão e Eva não causou infortúnio apenas para suas vidas; passou de pai para filho, de época para época. A história no capítulo 4 ilustra dolorosamente este fato e as genealogias ampliam as repercussões do mal por todas as gerações.
1. O Assassinato de um Irmão Crédulo (4:1-16)
Na estrutura geral, esta história é muito semelhante à anterior. Tem um cenário (4:1-5), um ato de violação (4.8), uma cena de julgamento (4:9-15) e a execução da sentença (4.16).
A história dos primeiros dois rapazes nascidos a Adão e Eva (1) realça as repercus-sões do pecado dentro da unidade familiar. Os rapazes, Caim e Abel (2), tinham tempera-mentos notavelmente opostos. Caim gostava de trabalhar com plantas cultiváveis. Abel gostava de estar com animais vivos. Ambos tinham uma disposição de espírito religioso.
Os filhos de Adão levaram sacrifícios ao SENHOR (3), o primeiro incidente sacrifical registrado na Bíblia.
Que Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gor-dura (4) não quer dizer necessariamente que animais são superiores a plantas para propósitos sacrificais. Por que atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta (5) fica evidente à medida que a história se desenrola.
A primeira pista aparece quase imediatamente. Caim não suportava que algum ou-tro ficasse em primeiro lugar. A preferência do Senhor por Abel encheu Caim de raiva. Só Caim podia ser o "número um".
O Senhor não estava ausente da hora da adoração. Ele abordou Caim e lhe deu um aviso. Deus não o condenou diretamente, mas por meio de um jogo de palavras informou Caim que ele estava em real perigo. Em hebraico, a palavra aceitação (7) é, literalmen-te, "levantamento", e está em contraste com descaiu (6). Um olhar abatido não é compa-nhia adequada de uma consciência pura ou de uma ação correta. O ímpeto das perguntas de Deus era levar Caim à introspecção e ao arrependimento.
Se Caim tivesse feito bem (7), com certeza Deus o teria graciosamente recebido. Mas, e se Caim não tivesse feito bem? Esta era a verdadeira questão que Caim ignorava, pois ele lançava a culpa em Abel. A ameaça à sua vida espiritual não estava longe. O pecado estava bem do lado de fora da porta, pronto para levar Caim à ruína.
Precisamos examinar duas palavras no versículo 7. A palavra traduzida por pecado (hatt'at) pode significar pecado ou oferta pelo pecado. A última opção está fora de ques-tão, porque a presença fora da porta não parece ser útil; é sinistra. Apalavra jaz (robesh) é um substantivo verbal. O problema para o tradutor é: Esta palavra serve de verbo, jaz, ou de substantivo, dando o sentido: "O pecado está de tocaia"?
E. A. Speiser destaca que o acádio, uma das origens do hebraico bíblico, tem basica-mente a mesma palavra, rabishum (note que as primeiras três consoantes são as mes-mas), que significa "demônio". Esta história bíblica vem do mesmo local geográfico; as-sim, se considerarmos que robesh é um empréstimo do acádio, a solução está à mão.' O texto descreve o pecado como um demônio malévolo, pronto para se lançar sobre Caim se este sair da presença de Deus sem se arrepender. Deus graciosamente ofereceu a Caim o poder de vencer o pecado: Sobre ele dominarás.
A última porção do versículo 7 pode ser parafraseada: "Tu deixaste o fogo da raiva arder por dentro; por conseguinte, quando tu deixares meu domicílio, o pecado te toma-rá. É melhor dominares a raiva para que a destruição não te vença".
Mas Caim saiu da presença de Deus e a raiva se transformou em ciúme, o qual, por sua vez, se tornou em ódio assassino junto com um plano ardiloso. No campo, um dia a ação má foi executada — Caim... matou (8) Abel deliberadamente e sem provocação.
Mas Caim não pôde evitar o SENHOR (9). Logo se desenvolveu a cena de julgamen-to. A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra (10) é vívida expressão idiomática que significa: "Tu podes tentar esquecer teu ato de violência, mas eu não posso. O que quer que aconteça com meus filhos é questão de preocupação pessoal para mim". O privilégio de cultivar a vida vegetal foi tomado de Caim e ele foi banido para o deserto, a fim de ser fugitivo e errante (12).
A exposição do seu pecado mudou Caim. O ódio arrogante se tornou em medo covar-de misturado com autopiedade. Ele estaria suscetível do mesmo destino que desferiu ao irmão. Não pôde nem suportar o pensamento. Mas Deus não escarneceu dele. Mais uma vez sua misericórdia suavizou o castigo. Pôs o SENHOR um sinal em Caim (15). Assim, Caim partiu para enfrentar uma vida totalmente nova, longe de Deus. A designa-ção terra de Node (16) significa "terra de vagueação", e não parece ser o nome de uma região específica que não seja sua direção geral para a banda do oriente do Éden.
De 4:2-9, G. B. Williamson analisa "Caim e Abel".
1) A diferença nos homens — até entre irmãos, 2b,5b,6,8,9;
2) A diferença significativa nas suas ofertas, 3-5a (cf. Hb
3) Eis uma revelação da bondade e severidade de Deus, 7a.
2. Os Descendentes de Caim: Criativos mas Impiedosos (4:17-24)
A importância de Caim foi exaurida, e a linhagem de sua posteridade rebelde é incompletamente apresentada em forma genealógica abreviada.
A esposa de Caim foi, implicitamente, uma irmã (cf. 5,4) que partiu com ele para o exílio. Caim começou a construir uma habitação fortalecida, uma cidade (17), e orgu-lhosamente a chamou de Enoque, o nome do seu primeiro filho. A procura de Caim e seus filhos por segurança estava simbolizada pela construção de muros pesados, a pro-criação de muitos filhos com esposas múltiplas e o poder da perícia profissional, do armamento e do ódio. O primeiro poema da Bíblia (23,24) serve de ilustração da amar-gura feroz que envenenou o espírito destes homens. O significado do versículo 23 é: "Matei um homem [meramente] por me ferir e um jovem [só] por me golpear e me ferir" (BA). Alcançaram o pico da habilidade e realização, mas também se chafurdaram nas profundezas do mal.
D. A EXPANSÃO DE UM Novo COMEÇO, 4:25-6.8
No Livro de Gênesis, as linhas de pensamento ou grupos de indivíduos menos im-portantes recebem pouca atenção para logo serem descartados. O interesse é focalizado nas doutrinas ou pessoas que são centrais aos procedimentos redentores de Deus com o homem.
1. O Terceiro Filho de Adão (4.25,26)
O rapaz que substituiu o Abel assassinado recebeu um nome bem adequado. Sete (25) significa "designado ou colocado", o que indicava a misericórdia de Deus. Ele deu a Adão e Eva um filho que preservaria a fé no único Deus verdadeiro. Foi nesta família que o fogo da verdadeira adoração foi luminosamente mantido aceso. Aqui estava a base para a esperança de que a piedade era possível entre os homens.
Champlin
Coabitou. No hebraico temos um eufemismo para o ato sexual, conheceu. Há o conhecedor e o conhecido, uma curiosa mas exata descrição. Jarchi interpreta a palavra como tinha conhecido, ou seja, uma ação já passada, antes mesmo da queda, pois supunha que, de outra sorte, ele não teria obedecido à ordem para multiplicar-se. Mas não há nenhuma indicação de que Adão se havia reproduzido antes da queda no pecado.
O homem. Assim diz nossa versão. Mas adam tornara-se um nome próprio desde Gn
Eva. Ver a nota detalhada sobre ela em Gn
Deu à luz a Caim. Houve algo de terrível no fato de que o filho primogênito, dentre toda a humanidade, de acordo com o reiato bíblico, veio a tornar-se um homicida. Mas talvez isso seja apropriado, agora que vemos o começo da propagação do homem caído, ímpio. O nome dele significa “trabalhador em metal”, ainda que, de acordo com a etimologia popular, tenha obtido o sentido de “adquirido”, porquanto Eva dissera: “Adquiri um varão com o auxílio do Senhor”. O fraseado tem perturbado alguns intérpretes, porque a frase diz, literalmente, “com o Senhor” Por isso, a palavra hebraica ‘eth (com) é tida por alguns como um erro primitivo no texto (feito pelo autor sagrado, por descuido), ou por algum escriba antigo. Daí, outros conjecturam que está em pauta o ‘oth (marca) de Yahweh. E isso significaria que Caim já nasceu com a marca do mal, em antecipação a seu pecado; ou, então, que ele já nasceu separado para adorar a Yahweh, como primogênito da raça. Se é a “marca de Caim” que está em foco, então aqui é antecipada a declaração de Gn
“Os descendentes de Caim formavam uma raça ímpia e cobiçosa, mas que, apesar disso, em muito ultrapassou os descendentes de Sete quanto às artes da civilização. À agricultura e à vida pastoral eles adicionaram a metalurgia e a música, o conhecimento não só do cobre e seus usos, mas também do ferro (vs. 22)... (eles) diminuiram em muito a maldição do labor árduo, acrescentando lazer e luxo às suas vidas” (Ellicott, in loc.).
Caim. No hebraico, lança (?). Foi o filho mais velho de Adão e Eva (Gn
1. Nome. Não há certeza alguma quanto à origem do nome “Caim”, embora pareça estar relacionado à forja de metais, como um “ferreiro"; outros preferem dar-lhe o sentido de “lança"; e, de acordo com a etimologia popular, “adquirir”. Outros ainda pensam em “inveja". Aquisição (Gn
2. O Sacrifício. Adão e Eva cultivavam o solo; Abel era pastor de ovelhas. Caim também cultivava o solo. Os irmãos trouxeram suas ofertas a Deus. Caim as trouxe do fruto de seu trabalho no solo, e elas foram rejeitadas. Abel trouxe suas ofertas do rebanho; e elas foram aceitas por Deus. A maioria dos intérpretes vê nisso um prenuncio dos sacrifícios cruentos, e, naturalmente, do sacrifício de Cristo. De conformidade com isso, a oteda de Caim representa o auto-esforço, o mérito humano, que parece bom a nossos olhos, mas não é aceitável diante de Deus. Isso dá a entender a necessidade da justificação, com base na expiação de Cristo. Não estão em foco apenas as ofertas de Caim e Abel, mas as próprias pessoas deles, pois lemos: “Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou" (Gn
3. A ira de Caim. A ira de Caim impeliu-o a matar, A enormidade de seu crime se vê no fato de que matou seu próprio irmão. A ira é um dos pecados cardeais. Aparece na lista das obras da carne, na lista de Paulo, em Gl
4. O Crime de Caim. Embora repreendido por Deus, Caim resolveu dar vazão à sua maldade mediante um ato irracional de homicídio. Desde então, os homens têm satisfeito a sua vontade tirando a vida do próximo, o que mostra a extensão da queda. Quando Deus perguntou a Caim onde estava seu irmão, Abel, Caim indagou: “Não sei; acaso sou eu tutor de meu irmão?" (Gn
5. O Castigo de Caim. De certo modo, Caim recebeu a primeira sentença perpétua. Ele seria objeto de ódio, e outros haveríam de querer tirar-lhe a vida. Porém, ele escaparia. Em lugar disso, foi pronunciada contra ele uma maldição divina. Ele tomar-se-ia vagabundo e fugitivo à face da terra, pelo resto de seus dias, caçado e odiado pelos outros seres humanos.
6. A Marca de Caim. Caim seria caçado pelos outros homens. Correría o risco permanente de ser morto. Deus, entretanto, não permitiría que ele fosse executado. Para garantir isso, foi posta uma marca em Caim, como se dissesse: Vede este homem. Não o mateis! Não se sabe que marca seria essa. Alguns supõem que Deus deu-lhe coloração negra à pele, pelo que a marca seria forte carga de melanína. Porém, essa interpretação, além de ser mera especulação, só serve para fomentar preconceitos raciais. Esse sinal também poderia ser uma marca tribal, alguma espécie de tatuagem ou sinal que identificasse uma pessoa dentre um grupo particular, um costume que, mais tarde, também se viu no Oriente Médio. Outros compreendem que o sinal era a promessa de Deus de que ele não seria morto, em vez de suporem alguma marca física. Não há como determinar a questão, por ausência de maiores informes bíblicos.
7. Pcsteriormente, Caim foi enviado à terra de Node (vagueação), onde ele editou uma cidade e tomou-se o progenitor de uma numerosa família, que se ocupou de muitas artes e ofícios. De acordo com as tradições, os primeiros residentes em tendas, metalúrgicos e músicos vieram da linhagem de Caim. Mas outras tradições antigas dizem que os deuses foram os originadores das artes e ofícios.
8. De Onde Caim foi Buscar Sua Esposa? Alguns críticos indagam assim, com escárnio, julgando haver encontrado uma séria discrepância no relato bíblico. É como se dissessem: se Adão e Eva geraram somente Caim, Abel e Sete, onde Caim encontrou esposa, quando se retirou para a terra de Node? Esse tipo de objeção, além de exibir uma atitude cética para com os relatos sagrados, demonstra a ausência de um exame cuidadoso dos textos bíblicos por parte de tais críticos. A Bíblia não diz que Adão e Eva geraram somente aqueles três filhos homens. Caim, Abel e Sete foram apenas três dentre os muitos filhos do primeiro casal. Seus nomes são fornecidos por causa do relato expressivo que gira em torno deles, e nada mais. Lemos em Gn
9. Referências Neotestamentárias a Caim. a, He 11:4. Pela fé, Abel ofereceu melhor sacrifício que o de Caim. Dentro do plano de Deus, Cristo ofereceu o sacrifício final e definitivo, que substituiu a todos os outros sacrifícios, sendo essa a mensagem central da epístola aos Hebreus. b. 1Jo
Deu à luz a Abel, seu Irmão. Alguns pensam que está em pauta um irmão gêmeo. Antigos escritores judeus supunham que Caim nasceu com uma irmã gêmea, e que Abel também nasceu com uma irmã gêmea. Desse modo, haveria esposas providas para a multiplicação. Mas tudo isso é pura conjectura. Também não podemos dizer que Abel era irmão gêmeo de Caim somente por causa da ausência da frase “ela concebeu”, no caso de Abel. Vários sentidos são ligados ao nome Abel, como lamentação (em antecipação ao seu assassinato), ou vaidade (Josefo). Ou, então, o termo pode significar respiração, vapor fragilidade ou filho (sendo essa a sugestão mais provável).
Abel. Vem de um termo hebraico que significa respiração. Mas a etimologia é incerta, e outros sentidos têm sido sugeridos como “vapor”, “fragilidade" e “filho”. É possivel que esse nome esteja associado ao termo acádico aplu, “filho", ou ao sumeriano ibila, “filho".
1. História da Família. Era o segundo filho de Adão e Eva, talvez gêmeo de Caim (Gn
2. Tradição Judaica. Segundo esta, Abel foi morto na planície de Damasco, e seu túmulo é ali mostrado aos turistas, perto da vila de Sinie ou Sineiah, a cerca de dezenove quilômetros a noroeste de Damasco, na estrada para Baalbeque, embora tudo isso não passe de fantasia.
3. Interpretações simbólicas, baseadas no nome “Abel", a. Se seu sentido é “filho", então o nome simplesmente assinala o fato de seu nascimento. Visto que Caim significa “possessão", esse foi o nome do primogênito, porque ele foi uma possessão significativa para seus pais. b. Se seu sentido é “fraqueza", “vaidade" ou “lamentação", seu nome predizia seu fim súbito e triste, tendo nele o primeiro quadro de um justo sob perseguição, fisicamente impotente perante um poder físico superior.
4. Um Homem de Fé. O trecho de He 11:4 elogia Abel por sua fé, do que resultou um sacrifício superior. Seu nome figura no início da grande lista dos fiéis, tendo sido ele elogiado pelo próprio Senhor Jesus (Mt
5. Simbolismo. Abel tornou-se um tipo de Cristo porquanto ofereceu um sacrifício cruento, superior (He 9:26; He 10:12). Ele tipifica Cristo como o Messias e Servo sofredor, o Cordeiro de Deus (Jo
6. Nos Escritos dos Pais da Igreja. Crisóstomo chamou-o de tipo do Cordeiro de Deus, gravemente injustiçado, em vista de sua inocência (AdStagirlB). Agostinho chamou-o de “peregrino", porquanto foi morto antes de poder residir em qualquer cidade terrena, pelo que aguardava uma cidade celeste, onde pudesse habitar em justiça (De Civitate Dei, xv.1). Caim, por sua vez, fundou uma cidade terrena e ali habitou em meio à iniquidade. Irineu observou como Abel mostrou que os justos sofrem às mãos dos ímpios, e como as virtudes dos justos são assim magnificadas (Contra Haeres. iii.23).
7 Jesus referiu-se a Abel como o primeiro mártir (Mt
8. Ocupação. Abel atarefava-se na vida pastoril; mas Caim era agricultor. E os descendentes deste não demoraram a ocupar-se em várias outras profissões, segundo se vê em Gn
Trouxe Caim do fruto da terra. Naturalmente, ele trouxe parte do que produzia em sua profissão. Aqui, sem nenhuma explicação, é-nos apresentado um primitivo sistema de oferendas. Não há razão para duvidarmos de que os homens mais primitivos participavam desse costume, antes mesmo que as religiões formais viessem a fazer parte da espiritualidade oficializada. O homem, por natureza, tem pendores religiosos, como se fossem idéias inatas. Talvez isso faça parte da imagem de Deus que ainda permanece nele, a despeito da queda.
A questão da cultura religiosa é aqui exagerada por alguns intérpretes, que supõem que possamos ver aqui a instituição formal do sábado entre os homens. As palavras “no fim de uns tempos" não são designação específica de algum período especial, seguido por um sábado ou descanso. Nem parecem significar “terminada a colheita". Antes, é uma observação casual acerca da passagem do tempo. A imaginação dos homens tem-se mostrado ativa aqui. Alguns supõem que as oferendas tenham sido trazidas à presença de Yahweh, que teria vindo ao encontro dos dois irmãos na porta oriental do Éden, onde os querubins mantinham guarda.
Gn
Abel. . . trouxe das primícias do seu rebanho. Abel, naturalmente, trouxe produtos próprios de sua ocupação. Aqui achamos pela primeira vez o sacrifício de animais, como parte do culto religioso, Os antropólogos têm descoberto ser esse um costume deveras antigo, que data de muito antes das práticas formais da legislação mosaica. Sacrifícios animais e vegetais mais tarde vieram a fazer parte do culto dos hebreus. Alguns intérpretes vêem aqui, no sacrifício de cordeiros do rebanho de Abel, uma prefiguração do Cordeiro de Deus.
Gordura. Depois, Abel ofereceu uma porção, pertencente ao Senhor (ver Lv
2) afirmava que a oferenda foi “leite e as primícias do rebanho". Sabemos que os egípcios ofereciam leite a seus deuses, como sacrifício, mas não parece que isso seja o que está em pauta aqui.
Deus Aceitou a Oferenda de Abel. Yahweh é retratado como quem ficou satisfeito com Abel e sua oferta, algo que é negado no caso de Caim (vs. Gn
Gn
O Sacrifício Rejeitado. Deus não aceitou nem a Caim nem a seu sacrifício, pois não se agradara dele, nem ofereceu nenhuma palavra de aprovação, Não lemos aqui por qual razão assim sucedeu. Nos tempos antigos, os aldeões, que possuíam parcos recursos, traziam de seus produtos agrícolas para oferecer, porquanto não podiam fazer oferendas de animais. Encontramos aqui uma lição. Os homens substituem o rico pelo pobre, o muito pelo pouco. Os criticos pensam que o autor sagrado tinha em mente, o tempo todo, os sacrifícios animais da religião posterior dos hebreus, e que a razão da superioridade dos sacrifícios de animais residiría nisso. O vs. Gn
Irou-se, pois... Caim. Diz o original hebraico, literalmente, “Caim incendiou-se muito". Por muitas vezes, a ira do homem é o começo da cadeia que termina em algum ato precipitado e pusilânime. Assim aconteceu no caso de Caim, conforme o texto sagrado passa a demonstrar. Com frequência, os homens se iram por causa de seus fracassos, mas não mostram nenhum interesse em se corrigirem quanto a seus erros. Faz parte da reação natural dos homens defenderem o seu próprio “eu” por meio de acessos de ira, como que dizendo: “Não errei. Fui enganado. Sou vítima de alguma perseguição".
O ODIO QUE MATA
Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo.
Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.
Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, o teu irmão?
Eie respondeu: Não sei; acaso sou eu tutor de meu irmão?
E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão dama da terra a mim.
* * * * * * * * *
O ódio já é homicídio e leva o homem a praticá-lo (Mt
O ódio é uma das obras da carne, de maneira que é contrário às virtudes cultivadas pelo Espírito.
O que o amor é para Deus, o ódio é para o diabo:
Deus-amor; diabo-ódio.
Comentou John Gill [in loc.): "Ele franziu o sobrolho e rangeu os dentes, seu rosto ficou com aspecto de indignação, e em sua fisionomia podia-se ver todos os sinais da tristeza e do desapontamento, e também de fúria e de cólera”. Ver no Dicionário o artigo intitulado Ira dos Homens, quanto a um detalhado estudo sobre esse pecado. O trecho de Gl
Descaiu-lhe o semblante. Expressão concreta, típica do hebraico, neste caso para indicar ira, desapontamento, mas sem dúvida não vergonha, como alguns estudiosos têm pensado. Caim demonstrou sua falta de fé, em sua resposta ao Senhor. Ele não remediou a situação. Mas explodiu em autodefesa. E visto que não podia vingar-se diretamente de Deus, não muito depois descarregou a sua ira contra o inocente e indefeso Abel.
Por que andas irado? Assim indagou a voz divina, dando a entender que não havia razão real para tal atitude. A falta estava no próprio Caim, e não na desaprovação de Deus. Essa pergunta foi feita com uma certa medida de graça. Foi uma advertência graciosa, na tentativa de impedir um crime que em breve haveria de ser cometido.
Os estudiosos admitem a dificuldade do texto. Talvez seja aqui sugerido que a insatisfação de Caim estava dentro dele mesmo. Ele não estava agindo direito. Mas não é explicado especificamente por quê. Mas havia alguma coisa em Caim que anulou a validade desse oferecimento divino. Ver as notas no vs. Gn
O pecado jaz à porta. O pecado é como um animal agachado que espera por uma oportunidade para atacar. A porta é metafórica. Pode indicar a porta da vida de uma pessoa; o seu “eu” interior; ou, simplesmente, pode indicar a idéia de algo “prestes” a suceder. O pecado está sempre presente para perturbar e corromper. Alguns preferem interpretar como “a porta do sepulcro” (Targuns de escn-tores judeus posteriores). O pecado está à espreita para produzir a morte, e o dia do juízo produzirá o resultado maligno.
Oferta pelo Pecado. Outra interpretação sugere que o que estava ‘à porta”, ou seja, prestes a acontecer, era uma oferta pelo pecado (ou seja, um sacrifício animal), e que tudo quanto Caim precisava fazer era tirar vantagem desse remédio fácil para o seu pecado. E verdade que o hebraico original pode ser assim interpretado. As ofertas pelo pecado, sob a forma de um animal que podia ser sacrificado, estavam ali mesmo à porta (ou cortina) da tenda. Caim, levanta-te! Oferece o sacrifício e remedia a tua situação! Talvez já houvesse sido dada alguma instrução, agora reiterada. Caim, faze o que deves fazer!
Declarou Jesus: “. . . não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo
‘Temos ai o conflito perpétuo entre o bem e o mal. Qualquer indivíduo presa da inveja e do espirito belicoso é uma vítima do Maligno’ (Allen P. Ross, in loc.).
O seu desejo será contra ti. Caim era o filho primogênito, e, como tal, ele exercia uma certa medida de autoridade sobre seu irmão mais novo, Abel. Destarte, a voz divina disse-lhe que ele estava em uma posição privilegiada, não havendo verdadeira razão para invejar a seu irmão. Mas outros pensam que desejo, nesse caso, indica a tentação ao pecado, que podería ser facilmente controlada e dominada. Em outras palavras, Deus estava dizendo a Caim que ele precisava vencer o pecado, o que podería fazer se voltasse a ter uma atitute correta. Mas a pnmeira idéia parece melhor.
não serias enaltecido? Ou:
poderias levantar o teu rosto.Gn
Uma vez mais, o relato bíblico afirma a capacidade do ser humano para escolher livre e responsavelmente entre o bem e o mal (ver Gn
Genebra
4.1-26 A profetizada hostilidade entre a descendência da serpente e o Descendente da mulher (conforme 3,15) toma forma imediatamente na hostilidade do ímpio Caim contra o piedoso Abel (vs. 1-16) e no contraste entre a descendência ímpia de Caim contra a descendência piedosa de Sete (4.17—5.32). Existe uma horrenda escalada do pecado de Caim para Lameque.
* 4.1-16 O enfoque recai sobre Caim, o arquétipo dos seguidores de Satanás. Caim demonstra a sua familiaridade com o mal pela sua hostilidade contra Deus e pelo assassinato de um homem bom (v. 8; Mt
* 4:1
Coabitou. Lit., “conheceu”. A palavra hebraica “conheceu” é usada para denotar a intimidade sexual de um relacionamento marital.
um varão … do SENHOR. Os seres humanos, tanto originalmente (1.26,
27) como atualmente, devem a sua existência a Deus. A mulher originalmente veio do homem e agora o homem vem da mulher. Os sexos são dependentes um do outro e ambos são dependentes de Deus (1Co
* 4.2 Abel. O nome significa “fôlego”, “vapor”, ou “nada” (referência lateral) com a conotação de “perecível”, uma sombria profecia do que se segue.
ovelhas … lavrador. A despeito da Queda de Adão os seres humanos ainda cumprem o mandato cultural de administrar os recursos da terra (1.26, 28).
*
4.4,5 oferta. A palavra hebraica aqui é o termo comum para “tributo”, o presente de um inferior para um superior (1Sm
* 4.4 primícias. Como Autor e Possuidor da vida Deus tinha o direito à primeira parte produzida pelas plantas (Dt
Agradou-se o SENHOR. Deus vê o coração (conforme 1Sm
de Abel e de sua oferta. O adorador e sua oferta são inseparáveis: pela fé Abel obteve testemunho de ser justo tendo Deus aprovado suas ofertas; sem fé, nem Caim nem suas ofertas eram agradáveis a Deus (Hb
* 4.5 Irou-se …Caim. O fracasso de Caim na adoração e sua subseqüente resposta irada eram amostras do seu comportamento antiético. Os eleitos e os não eleitos são diferenciados pelas suas atitudes fundamentais para com Deus.
* 4.6 Por que. A pergunta de Deus introduz a admoestação no v. 7 (3.9, nota).
*
4.7 jaz à porta. O hebraico sugere um demônio ameaçador agachado do lado de fora da porta de uma casa. Talvez seja também uma alusão à serpente esperando para dar o bote no calcanhar (3.15; conforme 1Pe
desejo. Ver nota em 3.16.
dominá-lo. Conhecendo o coração de Caim, Deus o adverte a não se submeter à tentação assassina do mal (conforme 1Jo
* 4.8 Disse… a Abel. Desconsiderando a Deus e a sua advertência, as ações subseqüentes de Caim revelam sua resposta. Abel é mencionado apenas no seu nascimento, oferta, e morte.
e o matou. A quebra dos laços familiares pelo pecado, iniciada no capítulo 3, rapidamente alcança o extremo de um assassinato. Buscando autonomia de Deus e de seus pais (3.6 e nota), Caim usurpa a soberania divina sobre a vida.
* 4.9 Onde está Abel. Ver nota em 11.5.
acaso sou eu o tutor de meu irmão? O sarcástico hipócrita já havia matado seu irmão.
* 4.10-14 Caim, o assassino, alienado da terra e da sociedade não encontra descanso.
*
4:10
Que fizeste? A pergunta registra a ira de Deus.
clama. Ao passo que o sangue de Abel clama por vingança (Is
* 4.11 maldito. A maldição de Deus une Caim a Satanás (3.14; 1Jo
* 4.13 já não posso suportá-lo. Caim responde com autocomiseração ao invés de arrependimento pelo seu pecado contra Deus e o homem. Ele teme o abandono físico e social, mas não o Deus que o criou.
* 4.14 quem comigo se encontrar. A história até agora tem o seu enfoque em Caim, não em Adão ou seus descendentes (v. 17; 5.4). Ironicamente, depois de matar seu irmão, Caim teme a vingança de sua própria família (conforme Nm
me matará. Caim prevê o comportamento violento de seus descendentes (6.5, 11).
*
4.15 sinal. Pode ser que este sinal fosse uma tatuagem de proteção indicando Caim como alguém debaixo da proteção de Deus.
* 4.17-24 A ambivalência da cultura humana sem Deus é demonstrada nos avanços da civilização, incluindo a primeira cidade, com um crescimento vertiginoso da violência.
* 4.17, 18 Caim … Enoque … Irade … Meujael … Metusael … Lameque. Os nomes são semelhantes àqueles no cap. 5, não porque representam variações da mesma fonte, mas para mostrar o paralelo e contrastar as duas descendências de Adão. Os sétimos descendentes de Adão através de Caim e de Sete, respectivamente o ímpio Lameque (vs. 19-24) e o piedoso Enoque (5.24), são apresentados em claro contraste um com o outro. O primeiro causou a morte, o segundo não morreu.
* 4.17 E coabitou … e deu à luz a Enoque. Ver nota no v.1. Debaixo da graça comum de Deus a vida familiar é desfrutada tanto por descrentes como por crentes.
edificou uma cidade. Em procurar a segurança de uma cidade, o pecador Caim desafiou o julgamento de Deus de que ele deveria ser um errante (v. 12) e também mostrou a sua falta de fé na proteção provida pelo sinal de Deus (v. 15). A cidade terrena provê civilização e proteção, porém culmina na construção de uma cidade que desafia a supremacia de Deus (11.4). Os fiéis, em contraste, esperam por uma cidade celestial (Fl 3.20; Cl
*
4.19-24 Lameque. Lameque representa um progressivo endurecimento no pecado — poligamia (conforme 2.24; Mt
* 4.19 duas esposas. A bigamia é um abuso da instituição do casamento que Deus pretendia que fosse monógama (2.24, nota).
* 4.24 setenta vezes sete. A violência e espírito de vingança de Caim são aumentadas na sua descendência. A profundidade da depravação de Lameque é evidente na sua presunção arrogante e autoconfiança (em contraste com o temor de Caim, v. 14).
* 4.25, 26 Este episódio nos fornece a transição entre os dois relatos iniciados em 2.4 e 5.1 (conforme 6:1-8; 9:18-29).
*
4.25 coabitar com sua mulher. Ver nota no v.1. A comparação e contraste entre os vs. 1, 17 mostram a transição para a linhagem da descendência piedosa predita em 3.15.
Sete. Seu nome, derivado do verbo hebraico traduzido como “apontado” (ver referência lateral) expressa a fé que Eva possuia de que Deus manteria a família da aliança a despeito da morte (3.15; conforme 3.20, nota).
*
4.26 invocar o nome do SENHOR. A família da aliança, fazendo sua petição e dando louvor no nome do Senhor, glorifica a Deus e não ao homem (conforme vs. 23, 24).
Matthew Henry
Wesley
A conta da queda, como tal, está limitado a Gn
Agora vem o ponto de viragem da história. Para o Senhor para Abel e para a sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Atentou é, literalmente, "olhou" ou "encarados com favor." Como Jeová expressou Sua aprovação não é claro. Alguns supõem que a oferta foi consumido pelo fogo do céu tanto quanto alguns sacrifícios posteriores, especialmente desde que He 11:4)
9 E o Senhor disse a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu o guarda do meu irmão? 10 E disse Deus: Que fizeste? a voz do clama o sangue de teu irmão para mim a partir do solo. 11 E agora amaldiçoado tu és da terra, que abriu a sua boca para receber o sangue de teu irmão da tua mão; 12 quando tu tillest no chão, ele não deve, doravante render até ti a sua força; . fugitivo e errante serás tu és na terra 13 E Caim disse ao Senhor, Meu castigo é maior do que posso suportar. 14 Eis que tu me fora conduzido este dia da face da terra; e da tua presença ficarei escondido; e serei fugitivo e vagabundo na terra; e ele vai vir a passar, que todo aquele que acha me vai me matar. 15 E o Senhor disse-lhe: Portanto quem matar a Caim, será vingado sete vezes. E o Senhor um sinal em Caim, para que ele deveria encontrar qualquer feri-lo.Quanto tempo depois de terrível ato de Caim esta cena ocorreu não é declarado. Alguns especulam que ele teve lugar na próxima vez que Caim foi para a adoração. Mas novamente o Senhor prosseguiu o pecador. Assim como Ele tinha incansavelmente questionada Seu caminho para a verdade no jardim, Ele agora começou o interrogatório de Caim: Onde está Abel, teu irmão? A progressão rápida, descendente do pecado é revelado na resposta de Cain, eu não sei: eu sou o meu irmão de guardião? Nem Adão nem Eva se atrevera a negar o seu pecado completamente. Mas agora Cain segue assassinato de mentir e acrescenta que tanto a insolência blasfema ao próprio Deus. Mas a tentativa de Caim à pergunta de se esquivar Deus com outra pergunta falhou. Porque, como sempre Deus fez a pergunta-a última pergunta a que Caim não tinha uma resposta satisfatória: ? Que fizeste A voz do sangue de Abel tinha falado com Deus a partir do solo. Nenhum pecado jamais pode ser mantido oculto ou quieto. Mesmo que o homem nada sabe, Deus ainda pode ver as coisas invisíveis aos olhos humanos e ouvir sons inaudíveis aos ouvidos humanos. É significativo que, cada vez que Deus falou com Cain sobre Abel Ele usou as palavras teu irmão ou do teu irmão vezes -três em três versos (vv. Gn
Uma vez que a questão estava no fim, o julgamento foi novamente pronunciado. E como o tempo anterior, no Éden, foi novamente temperada com misericórdia. Deus declarou que o solo a partir de agora não cederia a sua força em tudo para Cain, mas ele se tornaria um fugitivo e vagabundo . Cain começou a choramingar e reclamar, Meu castigo é maior do que posso suportar . A tragédia é que Caim não quebrar sob a sua culpa, mas sim quebrou sob a sua punição. A graça de Deus foi suficiente para ter perdoado e redimiu Cain, se ele tivesse sido capaz de apropriar-se dela, mas tudo o que ele buscava era algum alívio de sua punição: como isso é típico do homem pecador convencido mas rebelde. O Senhor, em Sua misericórdia colocar algum tipo de sinal em Caim e declarou que quem tirou sua vida seria reembolsado sete vezes.
(3) Os descendentes de Caim (4: 16-24) 16 E saiu Caim da presença do Senhor, e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden. 17 E Caim conheceu sua mulher; e ela concebeu, e nua Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade, após o nome de seu filho, Enoque. 18 E a Enoque nasceu Irade: e Irade gerou Meujael; e Meujael gerou Metusael; e Metusael gerou a Lameque. 19 E tomou Lameque para si duas mulheres: o nome de uma era Ada, eo nome da outra Zila. 20 E Ada teve Jabal: ele era o pai dos que habitam em tendas e possuem gado. 21 E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e pipe. 22 E Zilá, ela também gerou Tubal-Caim, o fabricante de todo instrumento cortante de cobre e de ferro; ea irmã de Tubal- Caim foi Naama. 23 E disse Lameque a suas mulheres: Ada e Zilá, ouvi a minha voz; Ye esposas de Lameque, escutai minha voz: Porque eu matei um homem por me ferir, E um jovem para me machucando: 24 Se Caim será vingado sete vezes, Verdadeiramente Lameque setenta e sete vezes.Muitas coisas importantes podem ser descobertas no que parece ser uma lista seca de nomes, e como acontece com a lista dos descendentes de Caim. Então saiu Caim da presença do Senhor, e habitou na terra de Nod , ou "terra de errante. "Deus o havia condenado a vagar, e apesar de suas andanças parece ter sido limitada a uma área vaga leste do Éden , ele, de fato, tornar-se um andarilho. Ele, aparentemente, casou-se com uma de suas irmãs, não uma prática incomum entre os antigos, e algumas famílias reais modernas (filhas de Adão são mencionados em Gn
Esta seção fecha com Lameque, o primeiro polígamo, ostentando as suas duas esposas de um assassinato que ele cometeu em apenas ligeira provocação. E ele declara no que tem sido chamado de seu "Sword Song" que, se o seu antepassado Cain foi vingado sete vezes , ele seria vingado setenta e sete vezes . É evidente que o pecado tem continuado a crescer excessivamente maligno, que o homem atingiu um novo mínimo em brutalidade e selvageria. O pecado de Adão alienou-o Deus, escravizou a Satanás, privou-o da glória divina com que sua criação à imagem de Deus tinha originalmente vestiu-lhe, condenou-o a trabalhos forçados no ganho do seu pão, e o separava o acesso livre e pronto ele teve para a árvore da vida. Mas ele tinha feito ainda mais, pois havia deixado sua marca sobre todos os seus descendentes, legando-lhes a cegueira do coração-a falta de discernimento espiritual, uma concupiscência mal ou desejo carnal não regulamentada, e incapacidade-a fraqueza moral na presença do pecado. Este era manifestamente evidente na linha de Caim. E o tempo que em breve revelar a sua verdade no caso da suposta linha piedosa de Sete. Enquanto a história humana continuou, os homens sofrem por causa do pecado de Adão.
(4) A nomeação de Sete (4: 25-26) 25 E Adão conheceu a sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me designou outro filho em lugar de Abel; para Cain matou. 26 E para Sete, a ele também nasceu um filho; e pôs-lhe o nome de Enos. Em seguida, os homens começaram a invocar o nome do Senhor.A Palavra de Deus sempre parece aliviar os momentos mais sombrios, com um raio rápido da misericórdia divina. E a história sórdida de Cain é aliviada pelo registro do nascimento de um novo filho de Adão e Eva. Eve nomeou Sete (hebraico Sheth ), porque, disse ela, Deus destinou (hebraico sheth) me outro filho em lugar de Abel . (A explicação bíblica de nomes não parece sempre ser baseada na etimologia do nome, mas em cima de sua semelhança no som para uma determinada palavra. É, portanto, uma espécie de trocadilho ou jogo de palavras.) A nomeação divina prometida coisas melhores. E a impressão aumentou quando mais tarde Sete teve um filho chamado Enos , para, em seguida, os homens começaram a invocar o nome do Senhor . A força do original é o de "chamar" ou "invocar em oração." Assim, enquanto a linhagem de Caim foi o primeiro em muitas coisas, a linha de Sete foi o primeiro em adoração pública. O nome de Jeová tinha sido conhecida pelo homem desde o início (Gn
Wiersbe
Em 4:1, vemos tanto a promessa de Deus, Dt
Essa primeira família devia co-nhecer o local exato de adoração a fim de que os dois filhos levassem oferendas para o Senhor. Talvez a glória de Deus habitasse na árvore da vida, e os querubins guardavam o caminho (3:24). He 11:4 in-dica que Abel traz sua oferenda pela fé; e Rm
Caim tinha aparência de pie-doso e de religiosidade, mas ne-gava o poder (2Tm 3:5). Primeira Jo
Jc 1:15 adverte-nos de que o pe-cado se inicia de forma pequena, mas cresce e leva à morte. A mesma coisa aconteceu com Caim. Vemos desapontamento, raiva, ciúmes e, por fim, assassinato. O ódio de seu coração leva-o a assassinar com as próprias mãos (Mt
"Onde estás, [Adão]?" "Onde está Abel, teu irmão?" Como essas duas primeiras questões da Bíblia são re-levantes! O pecado sempre nos des-mascara, embora tentemos (como Caim) mentir a respeito de nosso pecado. O sangue de Abel clama-va por vingança; o sangue de Cristo clama por paz e perdão (He 12:24). Deus amaldiçoara a serpente e a ter-ra. Agora, ele amaldiçoa Caim. Uma tradução sugerida é: "És agora, pois, maldito por sobre a terra [...]" (v. 11). Em outras palavras, a terra não possi-bilitaria crescimento para Caim, e ele, para viver, vagaria de lugar em lugar. Ele seria um fugitivo, um errante.
Caim não se arrependeu de seu pecado; antes, demonstrou remorso e desespero. Ele, como seus pais, culpou Deus: "Eis que hoje me lan-ças da face da terra" (v. 14). Ele foi rejeitado pelo céu e recusado pela terra! Estava condenado ao desas- sossego que apenas a fé cura.
Observe também o temor e a desesperança de Caim: "Quem co-migo se encontrar me matará" (v. 14). Deus, pela graça, promete proteger Caim e dar-lhe um sinal (marca) para comprovar sua promessa. (Não é pro-vável que houvesse uma marca real em Caim; antes, Deus deu-lhe um si-nal para encorajá-lo. Quanta graça!) Por que Deus libertou Caim? Por um motivo: Caim tornou-se um "sermão ambulante" da graça de Deus e das trágicas conseqüências do pecado. Que retrato da humanidade de hoje: desassossegada, desesperançada, er-rante, derrotada!
Caim passou o resto da vida errando? Não! Ele estabeleceu-se e edificou uma cidade! Aqui, temos a
origem da "civilização" — o substi-tuto do homem para as dádivas de Deus.
"Node" significa "vaguear, errar", portanto a própria terra de Caim fala de seu vaguear afastado de Deus. Ele retirou-se da presença de Deus (4:16), não precisava de uma religião de sangue. Certamente, Caim casou- se com uma de suas irmãs, pois na época havia muitos descendentes de Adão (5:3 indica que se passaram 130 anos). Mais tarde, Abraão casou- se com sua meia-irmã; por que Caim não poderia se casar com sua irmã de pai e mãe, principalmente em uma época em que o pecado ainda não cobrara seu tributo em todo o corpo humano? O nome de seu fi-lho "Enoque" significa "iniciação" e sugere um novo início, mas era um início sem Deus.
Os descendentes de Caim, em uma avaliação do ponto de vista humano, têm um destino admirável. Jabal ("errante") fundou a ciência da agricultura (v. 20); Jubal fundou a "cultura" — a música; e Tubal- caim fundou a indústria de metais. Externamente, a "cidade" de Caim era um grande sucesso, mas Deus deixou claro que rejeitara a coisa toda. No versículo 25, Deus dá ou-tra semente a Adão e Eva — Sete, que significa "o designado, o substi-tuto" (tomou o lugar de Abel). Deus não tentou mudar os caimitas. Ele rejeitou-os e, no fim, condenou-os no dilúvio. À medida que os cai-mitas se afastaram gradualmente da verdadeira adoração a Deus, os setitas retornavam a ele (v. 26) e es-tabeleceram de novo a adoração ao Senhor.
A civilização de hoje é caimita na origem. Ela tem elementos como agricultura, indústrias, artes, grandes cidades e religiões sem fé no sangue de Cristo. Ela também será destruída como a antiga civilização de Caim. Nós ainda nos gabamos de assassi-nos como Lameque e ainda temos pessoas (como Lameque) que vio-lam os votos sagrados do casamen-to. "Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem" (Mt
Russell Shedd
4.4,5 O prazer de Deus em "Abel e sua oferta" e o desprazer em face da oferta de Caim, parecem encontrar explicação nos respectivos caracteres dos ofertantes (1Jo
1) O pensamento humano em oposição à revelação divina;
2) A vontade humana em oposição à vontade divina;
3) O orgulho humano em oposição à humildade que Deus requer,
4) O ódio humano em oposição ao amor divino;
5) A hostilidade humana em oposição à comunhão divina (conforme v. 16).
4.7 Aceito (lit. "um levantamento') que indicaria um sorriso em contraste com uma "queda" do rosto (conforme v. 6, "descaiu o teu semblante"; note Nu 6:26). Significa ou que seu semblante revela sua atitude, ou talvez revele uma promessa da parte de Deus oferecendo perdão se Caim mudar seu coração (conforme 40.13). Jaz à porta. É a figura de uma fera ao ser domada, ou domesticada. O pecado, desejoso de atacar sua vítima (o homem), é que deve ser conquistado (conforme Rm
4.8 Vamos ao campo. Indica que o assassínio foi premeditado.
4.10 A voz do sangue... clama. É uma expressão figurada, demonstrando tremenda culpabilidade do criminoso (conforme Ap
4.13,14 O protesto de Caim assemelhava-se mais ao rico no inferno (Lc
4.16 Retirou-se Caim da presença do Senhor. Foi nessa presença que o pecado foi cometido. Desprezou o convite ao arrependimento e perdão. Depois disso, Caim se empenha em criar uma civilização (17-24) independente de Deus, auto-suficiente, aquilo que no NT é chamado "o mundo" (1Jo
4.25 A seção anterior (vv. 16-24) apresenta a linha de Caim: os vv. 5:25-32 apresentam a descendência de Sete (lit. "apontado", ou "substituto"). No capítulo 6:1-8 descreve-se a junção das duas linhas genealógicas, até a história culminar no dilúvio, por um lado, e na preservação de Noé e sua família, pelo outro. Eva associou o nascimento de Caim com o concerto estabelecido pelo Deus da Graça (Jeová), enquanto, com o nascimento de Sete, ela associou o Deus da criação e do poder (Eloim).
4.26 Não quer isto dizer que só então se começasse a prestar culto: possivelmente a referência seja à introdução do culto público ou, como supõem alguns, à ocorrência de um despertamento no sentido da religião verdadeira.
NVI F. F. Bruce
Agora passamos a conhecer uma série de eventos que nos mostram quão rapidamente os resultados da Queda são revelados. Como foi dito em 3.7, os primeiros efeitos do pecado foram observados na família, e é em harmonia com isso que o primeiro homicídio é um fratricídio.
O homicídio ocupava uma posição singular entre os pecados do AT. E o único para o qual é ordenada de forma universal a pena capital, totalmente à parte da lei do Sinai (9.6). A razão principal disso é que é o único ato para o qual a reparação não é possível, pois a vida é uma dádiva de Deus. Até mesmo tirar a vida de um animal para servir de comida deveria reconhecer esse princípio (9.4).
v. 1. com o auxílio do Senhor tive um filho homem: comentários medievais, assim como alguns comentários posteriores, entendiam que as palavras de alegria de Eva significavam: “Eu recebi um homem, até Javé”, como se ela estivesse pensando que Caim fosse o cumprimento da promessa Dt
As ofertas dos irmãos (v. 3-7). Não há menção de tensão anterior entre os dois irmãos. Veio o dia em que apresentaram uma oferta (minhãh) a Javé. A palavra usada significa um presente, dádiva, e é o termo geralmente usado para o tributo entregue a um governante. Não deveríamos impor sobre os sacrifícios dos irmãos nenhum significado redentor, conforme 8.20; eles eram o reconhecimento da soberania de Javé. Os dois deram do que tinham, e assim Leupold certamente está correto quando diz: “Os que enxergam o mérito do sacrifício de Abel no fato de que era de sangue certamente o fazem sem a mínima base no texto”. Não lemos no texto como Caim descobriu que o seu sacrifício não havia sido aceito. A razão da rejeição está sugerida no v. 7: “Se você fizer o bem”. E provável que ele se negasse a aceitar o senhorio de Deus (conforme v. 13).
O hebraico do v. 7 é de difícil compreensão, mas pode-se afirmar que o sentido geral é dado pela BJ quando considera o pecado um animal faminto e voraz. E digna de menção a tradução de Speiser: “o pecado é um demônio à porta”.
v. 8. Disse, porém, Caim a seu irmão Abel: “Vamos para o campo'''-, i.e., o campo aberto. Esse acréscimo (vamos para o campo) ao TM é exigido pelo uso lingüístico do hebraico e tem apoio no PS, LXX, Vulgata e Versão Siríaca. Sugere que o homicídio de Abel foi premeditado.
A resposta de Caim à pergunta de Deus (v. 9) mostra que ele havia perdido a percepção de nudez que Adão teve diante de Deus (3.10). Que Caim não teve remorso algum fica claro pela sua sugestão de que Deus estava sendo injusto com ele (v. 13). A colocação de um sinal, não especificado, em Caim (v. 15) não entra em contradição com o que foi dito anteriormente acerca da natureza obrigatória da pena de morte pelo homicídio. O sangue de Abel estava clamando por vingança diante de Deus (v. 10) e por isso a iniciativa pela vingança não era responsabilidade de outros.
v. 16. na terra de Node. i.e., a terra da peregrinação, terra de nômades, v. 17. Caim teve relações com sua mulher, não há razão para se questionar a explicação tradicional de que ela era sua irmã (conforme 5.4). fundou uma cidade (‘ir): embora a NVI em geral tenha mantido o termo “cidade” para ‘ir, ele na verdade significa um assentamento fortificado, independentemente do tamanho. Evidentemente, um bom número de conhecidos de Gaim o seguiu. Esse é mais um passo escada abaixo. Se o muro era uma proteção de possíveis inimigos ou de feras selvagens, os que deveriam dominar mostram o seu medo de serem dominados.
c) Os descendentes de Gaim (4:17-24)
Embora, em virtude do Dilúvio, os descendentes de Caim não viessem a ter papel decisivo na história da humanidade, essa lista genealógica mostra que Deus não os esqueceu; são incluídos no escopo da salvação de Deus tanto quanto outros que morreram antes da época do Salvador.
A menção do desenvolvimento das artes e das habilidades profissionais dos artífices parece sugerir que os efeitos do conhecimento do bem e do mal se tornaram especialmente evidentes entre os descendentes de Caim.
v. 19. Lameque: aqui temos a primeira menção de poligamia que, ao contrário de opiniões superficiais e populares, é muito menos freqüente no AT do que muitas vezes se supõe. Quando a encontramos, geralmente há uma razão que parece válida para a ocorrência específica, mas aqui não há sugestão disso. Lameque não está exigindo uma vida por uma vida, mas uma vida por um golpe (conforme Ex
O relato dos descendentes de Caim é interrompido aqui, pois Lameque é a explicação suficiente para o desaparecimento deles.
d) Sete e seus descendentes (4.25— 5.32)
A adoração a Javé (4.26). A erudição moderna em geral nega a possibilidade de ter existido a adoração a Javé num período tão antigo e se fundamenta em Êx
Moody
6,7a. Descaiu o teu semblante . . . serás aceito. O ódio que o queimava por dentro fez descair o seu semblante. Produziu um espírito taciturno, desagradável e mal-humorado. Com gentileza e paciência Deus lidou com Caim, tentando salvar o pecador rebelde. Assegurou-lhe que caso se arrependesse sinceramente, readquiriria sua alegria e seria aceito por Deus. Neisei, "levantar", empresta a idéia de perdão. Jeová misericordiosamente estendeu, assim, a Caim a esperança do perdão e da vitória diante de sua decisão momentosa.
Francis Davidson
Se bem fizeres... (7). Deus adverte Caim que um terrível ato pecaminoso estava perigosamente próximo: estava ali como um animal feroz, esperando saltar sobre ele. Para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás (7). O hebraico, neste texto, é tremendamente difícil. Devido seu gênero, os pronomes hebraicos para "seu" e "ele" não podem pertencer ao pecado à espreita, mas sim, precisam ser tomados como referindo-se a Abel. O pensamento do versículo se transfere para a situação concreta. Caim estava confuso e com inveja por causa de Abel, mas foi relembrado por Deus que, se ao menos fizesse o que era correto, seu irmão mais novo permaneceria subordinado a ele. A frase em Gn
Minha maldade (13). Parece correto concluir aqui, porém, que a despeito das indicações dadas em algumas versões, como esta que estamos usando, que apenas o castigo é que perturbava Caim, e não seu pecado. Todo aquele que me achar me matará (14). Não há necessidade de supor a existência de alguma raça préadâmica aqui. As palavras de Caim são suficientemente explicadas ou pela ira vindicativa do seus irmãos mais jovens, de quem ele com justiça poderia ficar temeroso, ou pela sua própria imaginação aterrorizada. A imaginação de Caim provavelmente se tornou descontrolada, mas que também havia a possibilidade dele vir a sofrer às mãos de outros pode ser corretamente inferido pelo que se segue, no versículo 15. A verdade importante que vem à luz, nesta passagem, é que o temor do coração de Caim é um testemunho sobre a lei da retribuição. É até possível que a sentença judicial "fugitivo e vagabundo serás na terra" (12) tenha recebido sua execução no fato que, por causa do terror inspirado por Deus, Caim tenha feito de si mesmo um fugitivo. Pôs... um sinal em Caim (15). "Apontou um sinal para Caim". Esta última tradução sugere que Deus tenha apontado alguma espécie de sinal para Caim, mais ou menos como Ele apontou o sinal do arco-íris para Noé (Gn
5. OS DESCENDENTES DE CAIM (Gn
A Enoque nasceu Irade (18). A ordem que as diferentes genealogias são apresentadas é instrutiva. Trata-se de um dos princípios de arranjo deste livro que, quando há diversas árvores genealógicas a ser descritas, a principal árvore genealógica da linha que cumpria os propósitos divinos é reservada para o fim, enquanto que todos os demais ramos familiares são apresentados em primeiro lugar. Neste caso, é dada a linha de Caim, e então a página fica livre para dedicar-se à história do propósito de Deus quanto à descendência escolhida. Lameque (19). Na família de Lameque teve início a invenção das artes e dos ofícios. Não é justificável, porém, asseverar que essas artes são de origem má por terem aparecido entre aquela gente. Ada e Zila, ouvi a minha voz (23). Chama-se de "Cântico da Espada" o terceiro e o quarto versos desse poema:
"por que eu matei um varão por me ferir,
e um mancebo por me pisar".
Parece que Lameque tinha sido atacado por um "mancebo" que o feriu e pisou, sendo que, no original, ambas as palavras se referem aos golpes que podem ser aplicados com o punho. Lameque, pois, exultou na presença de suas mulheres por ter-se vingado, matando o jovem; a palavra para "matei" tem o sentido de atravessar com uma arma pontiaguda. Trata-se de uma jactância de segurança devido a possessão de armas superiores.
6. UM NOVO INÍCIO COM A LINHA DE SETE (Gn
Dicionário
Aceitação
substantivo feminino Ação de aceitar, de receber aquilo que lhe é ofertado.Ato pelo qual se aceita: aceitação da proposta.
Manifestação de aprovação; anuência: o livro teve boa aceitação.
Tendência para ser bem aceito; receptividade: aceitação do público.
Conformidade diante de; resignação: aceitação da tragédia.
Etimologia (origem da palavra aceitação). Do latim acceptatio.onis, "aceitação".
Aceitação é a prática da humildade. Cumpre-nos amar ao Criador e aceitar sua criação, tal como se apresenta. Toda a grandeza do Universo, embora não a compreendamos integralmente ainda, toda a diversificação da Criação, nos diversos reinos da Natureza, estão contidas na aceitação. Nela incluímos nós mesmos, como somos; nela respeitaremos sempre nosso semelhante, qualquer que seja sua condição evolutiva, sua posição na sociedade, sua crença, sua cor, sua raça, seu sexo, sua idade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31
Bem
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Desejo
substantivo masculino Aspiração; vontade de ter ou obter algo: desejo de perdão.Objetivo ou propósito: um trabalho decente é o seu desejo.
Cobiça; excesso de vontade por bens, posses: o desejo de poder.
Impulso pelo prazer através de relações sexuais: desejo sexual.
[Informal] Ansiedade provocada durante a gravidez; vontade de comer certos alimentos durante a gravidez: desejo de comer manga.
Ação ou efeito de desejar; de querer; possuir vontade.
Etimologia (origem da palavra desejo). Do latim desedium.
O desejo é semente da alma. Por isso mesmo, asseverou a profecia no caminho dos séculos: “Guarda carinhosamente teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Todo desejo [...] é manancial de poder. A planta que se eleva para o alto, convertendo a própria energia em fruto que alimenta a vida, é um ser que ansiou por multiplicar-se...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Todo desejo é potencial de criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
O desejo é a alavanca de nosso sentimento, gerando a energia que consumimos, segundo a nossa vontade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
O desejo é o ímã da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4
Desejo sexual O desejo sexual é a força de atração única, unindo as criaturas, como no mundo animal. Passado este impulso de atração, mediante a satisfação dos instintos sexuais, há o afastamento natural no relacionamento do casal.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Dominar
verbo transitivo direto e transitivo indireto Ter o domínio de algo; vencer: Atenas dominou Esparta; empresa que domina sobre outros mercados.Ter autoridade ou poder sobre algo ou sobre alguém; prevalecer: o time dominou o campeonato; os poderosos dominam sobre o povo.
verbo transitivo direto Ter controle dos próprios sentimentos, impulsos, emoções; reprimir: dominar a vontade de comprar.
Tornar algo ou alguém submisso por meio da força, da violência: lutador domina adversário com golpe baixo.
Tomar conta de absolutamente tudo: a enchente dominou o bairro.
verbo transitivo direto e intransitivo Exercer autoridade, poder, domínio em relação a outros povos ou nações, geralmente por meio do controle político, econômico, territorial etc.; subjugar, vencer: alguns países buscaram dominar povos ameríndios; o único propósito daquele país era dominar.
verbo pronominal Controlar-se diante das próprias paixões, vontades; conter-se: dominava-se para que ninguém notasse sua dor.
Etimologia (origem da palavra dominar). Do latim dominare.
Jazer
verbo intransitivo Ter sido sepultado, enterrado: na sepultura jaz Carlota Joaquina.Ter aspecto de morte; estar morto: soldados jaziam pela cidade.
Localizar-se; estar presente num determinado local: ao lado do rio jaz uma igrejinha barroca.
verbo intransitivo e predicativo Estar deitado, estirado, numa posição completamente imóvel: jazia doente; há semanas jaz.
verbo transitivo indireto Figurado Possuir base, fundamento: seu futuro jaz naquela empresa.
verbo predicativo Permanecer; ter continuidade: os banqueiros jaziam capitalistas.
Etimologia (origem da palavra jazer). Do latim jacere.
Ele nos auxilia. Cidade dos amorreus, perto de Gileade, ao norte de Hesbom, que foi tomada pelos israelitas (Nm
Jazer
1) Estar estendido no chão ou na cama (Gn
2) Estar morto (Gn
4) Cidade que ficava na região de Gileade, na tribo de Gade (Nu
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Pecado
pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt
Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt
R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...
i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl
Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl
Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45
[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10
[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Porta
substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At
Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo
Sera
abundânciaSerá
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חַטָּאָה
(H2403)
procedente de 2398; DITAT - 638e; n f
- pecado, pecaminoso
- pecado, oferta pelo pecado
- pecado
- condição de pecado, culpa pelo pecado
- punição pelo pecado
- oferta pelo pecado
- purificação dos pecados de impureza cerimonial
יָטַב
(H3190)
uma raiz primitiva; DITAT - 863; v
- ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
- (Qal)
- estar satisfeito, estar alegre
- estar bem colocado
- ser bom para, estar bem com, ir bem com
- ser agradável, ser agradável a
- (Hifil)
- tornar contente, jubilar
- fazer o bem para, agir bondosamente com
- fazer bem, fazer completamente
- fazer algo bom, correto ou belo
- fazer bem, agir corretamente
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מָשַׁל
(H4910)
uma raiz primitiva; DITAT - 1259; v
- governar, ter domínio, reinar
- (Qal) governar, ter domínio
- (Hifil)
- levar a governar
- exercer domínio
אִם
(H518)
uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional
- se
- cláusula condicional
- referindo-se a situações possíveis
- referindo-se a situações impossíveis
- em juramentos
- não
- se...se, se...ou, se..ou...ou
- quando, em qualquer tempo
- desde
- partícula interrogativa
- mas antes
פֶּתַח
(H6607)
procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.
- abertura, porta, entrada
רָבַץ
(H7257)
uma raiz primitiva; DITAT - 2109; v.
- estender, deitar, estar deitado
- (Qal) deitar
- (Hifil) levar a deitar
- deitando (pedras)
שְׂאֵת
(H7613)
procedente de 5375; DITAT - 1421j; n. f.
- elevação, exaltação, dignidade, inchaço, ato de levantar
- dignidade, exaltação, altivez
- inchaço
- ato de levantar
אַתָּה
(H859)
um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess
- tu (segunda pess. sing. masc.)
תְּשׁוּקָה
(H8669)
procedente de 7783 no sentido original de estirar-se atrás de; DITAT - 2352a; n. f.
- desejo, anseio, avidez
- de homem por mulher
- de mulher por homem
- de animal selvagem para devorar