Enciclopédia de Gênesis 5:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 5: 29

Versão Versículo
ARA pôs-lhe o nome de Noé, dizendo: Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, nesta terra que o Senhor amaldiçoou.
ARC E chamou o seu nome Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras, e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou.
TB a quem chamou Noé, dizendo: Este nos dará descanso das nossas obras e do trabalho das nossas mãos, os quais vêm da terra que Jeová amaldiçoou.
HSB וַיִּקְרָ֧א אֶת־ שְׁמ֛וֹ נֹ֖חַ לֵאמֹ֑ר זֶ֞֠ה יְנַחֲמֵ֤נוּ מִֽמַּעֲשֵׂ֙נוּ֙ וּמֵעִצְּב֣וֹן יָדֵ֔ינוּ מִן־ הָ֣אֲדָמָ֔ה אֲשֶׁ֥ר אֵֽרְרָ֖הּ יְהוָֽה׃
BKJ E ele chamou seu nome Noé, dizendo: Este deve confortar-nos com respeito ao nosso trabalho e ao labor das nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou.
LTT E chamou o seu nome Noé ‹Repouso, ou Conforto›, dizendo: "Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou."
BJ2 Deu-lhe o nome de Noé, porque, disse ele, "este nos trará, em nossas tarefas e no trabalho de nossas mãos, uma consolação tirada do solo que Iahweh amaldiçoou."[j]
VULG vocavitque nomen ejus Noë, dicens : Iste consolabitur nos ab operibus et laboribus manuum nostrarum in terra, cui maledixit Dominus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 5:29

Gênesis 3:17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.
Gênesis 4:11 E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.
Gênesis 6:8 Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.
Gênesis 7:23 Assim, foi desfeita toda substância que havia sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; e foram extintos da terra; e ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca.
Gênesis 9:24 E despertou Noé do seu vinho e soube o que seu filho menor lhe fizera.
Isaías 54:9 Porque isso será para mim como as águas de Noé; pois jurei que as águas de Noé não inundariam mais a terra; assim jurei que não me irarei mais contra ti, nem te repreenderei.
Ezequiel 14:14 ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor Jeová.
Ezequiel 14:20 ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça.
Mateus 24:37 E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem.
Lucas 3:36 e Salá, de Cainã, e Cainã, de Arfaxade, e Arfaxade, de Sem, e Sem, de Noé, e Noé, de Lameque,
Lucas 17:26 E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem.
Hebreus 11:7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
I Pedro 3:20 os quais em outro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água,
II Pedro 2:5 e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O DILÚVIO

DE ADÃO A NOÉ

O livro de Gênesis relata como Adão e Eva desobedeceram a Deus e foram expulsos do jardim do Éden. Vários aspectos da civilização são atribuídos a seus descendentes: "uma cidade", "harpa e flauta" e "todo instrumento cortante, de bronze e de ferro".1 Seus descendentes foram longevos, chegando, no caso de Matusalém, aos 969 anos de idade.? Sem dúvida, trata-se de uma vida longa - para alguns, absurdamente longa, mas isso não é quase nada em comparação com as idades apresentadas na famosa lista dos reis da Mesopotâmia, conhecida como "Lista Suméria de Reis". De acordo com esse registro, o homem mais longevo de todos foi um certo Enmenluanna que viveu 43.200 anos. A perversidade dos descendentes do primeiro casal foi motivo de grande tristeza para o Senhor e ele decidiu eliminar a humanidade da face da terra. 

O Senhor escolheu Noé, um "homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos" e que "andava com Deus" e lhe deu ordem para construir uma grande caixa de madeira (o termo original é traduzido, tradicionalmente, como "arca") com 300 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 de altura - em medidas modernas, cerca de 133,5 m x 22,3 m x 13.4 m medidas que sugerem um peso de mais de dez mil toneladas. Além de Noé e sua família, a arca abrigaria sete pares de todas as aves e animas limpos e um par de todos os animais considerados imundos. Quarenta dias de chuva eliminariam da face da terra todas as criaturas vivas.

A somatória dos números fornecidos em Gênesis 7:11-12 e Gênesis 8:14 totaliza 371 dias de duração do dilúvio, a menos que consideremos alguns dos períodos simultâneos, e não subseqüentes. Declarações como "cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu" A "quinze côvados [cerca de 7 m] acima deles prevaleceram as águas" e "Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem"," mostram claramente a crença do autor no carter universal do dilúvio. Do ponto de vista do autor, a destruição foi total: "Assim, foram exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca" Para alguns, a "terra" não se refere ao nosso planeta, mas sim, a uma região do mesmo e, portanto, indica um dilúvio localizado.

A arca repousou "sobre as montanhas de Ararate"® e, depois de soltar um corvo e, em seguida, uma pomba, para verificar se as águas haviam baixado, Noé saiu da arca com sua família e os animais. O Senhor prometeu nunca mais destruir todos os seres vivos e deu o arco-íris como sinal dessa aliança.

COMPARAÇÃO COM HISTÓRIAS MESOPOTÂMICAS DE DILÚVIOS

Pode-se encontrar paralelos do relato do dilúvio de Gênesis em histórias mesopotâmicas de dilúvios apresentadas em três versões: o Épico de Atrahasis (c. 1635 a.C.), o Epico de Ziusudra (c. 1600 a.C.) e o Épico de Gilgamés (c. 1600 a.C.). Este último conhecido através de cópias feitas em Nínive e outras cidades no primeiro milênio a.C.O Épico de Gilgamés é uma adaptação da história do Epico de Atrahasis. As semelhanças entre os relatos do dilúvio em Gênesis e no Épico de Gilgamés são mostradas na tabela da página ao lado.

Apesar da história de Gilgamés apresentar aspectos lendários, não devemos descartar o próprio Gilgamés, considerando-o apenas uma figura mitológica. Gilgamés, rei de Uruk, no sul da Mesopotâmia (a Ereque de Gênesis 10:10), y | provavelmente foi, de fato, um monarca que viveu por volta de 2700 a.C.

Em sua busca pela imortalidade, Gilgamés vai ao encontro dos únicos seres humans imortais, Utnapistim e sua esposa. Utnapistim (cujo nome significa " aquele que encontrou a vida') explica que os deuses lhe deram a imortalidade porque ele sobreviveu ao dilúvio e conta sua história a Gilgamés. Ele vivia em Shurruppak (atual Fara), junto do Eufrates, quando os deuses decidiram enviar um grande dilúvio sobre a humanidade. O deus Ea era amigo dos seres humanos e avisou Utnapistim sobre a calamidade iminente, instruindo-o a construir uma embarcação em forma de cubo com cerca de 60 m de cada lado e sete andares divididos em nove partes. Utnapistim devia encher a embarcação com ouro, prata, gado e toda sorte de animal doméstico e selvagem. Durante seis dias e sete noites, os céus escureceram e a tempestade caiu. A embarcação repousou sobre o monte Nimush. Utnapistim soltou uma pomba, mas esta voltou, pois não encontrou onde pousar. Em seguida, soltou uma andorinha, que também voltou e, por fim, um corvo que não voltou. Utnapistim deixou a embarcação e ofereceu um sacrifício as deuses. Pelo fato de Utnapistim haver salvo a humanidade, ele e sua esposa receberem dos deuses a vida eterna.

Uma comparação entre o relato do dilúvio em Gênesis e Gilgamés 11, resumida a tabela abaixo, revela diferenças   importantes. Se a embarcação de Utnapistim tivesse a forma de cubo, teria girado repetidamente em torno do seu próprio eixo e os animais teriam passado mal. A embarcação de Noé foi construída seguindo a proporção extremamente estável de 6:1. Utnapistim envia o pássaro mais fraco (a pomba) primeiro. Noé, pelo contrário, envia primeiramente o corvo, o pássaro mais forte.

O lugar onde a embarcação repousou é motivo de grande controvérsia. Gênesis 8:4 diz apenas "sobre as montanhas de Ararate". Observe o plural. Ararate é simplesmente o nome hebraico do reino de Urartu que, no século VIII a.C., abrangia grande parte da atual região leste da Turquia. O monte mais alto da Turquia, Agri Dagi (5137 m), é chamado, por vezes, de "monte Ararate", o que não limita a indicação de Gênesis, necessariamente, a um local tão específico. Histórias de um dilúvio podem ser encontradas na mitologia de vários povos do Pacífico, das Américas, do sul da Ásia e também do Oriente Próximo. Dentre todas elas, Gilgamés 11 é a mais semelhante ao relato bíblico, o que não surpreende, tendo em vista a proximidade relativa da Mesopotâmia com a região de "Ararate" e o fato da tradição mesopotâmica do dilúvio ser tão antiga.

EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO?

O que comprova a ocorrência do dilúvio? Estratos correspondentes ao tempo do dilúvio nas cidades iraquianas antigas de Ur, Kish e Fara (antiga Shurruppak) não apresentam correlações e também não cobrem totalmente essas cidades. Talvez tenhamos de buscar evidências do dilúvio numa era mais antiga e no registro geológico, e não arqueológico.

Por Paul Lawrence

 

Referências

Gênesis 4:17-22
Gênesis 5:27
Gênesis 6:9
Gênesis 7:19
Gênesis 7:20
Gênesis 7:21
Gênesis 7:23
Gênesis 8:4

Lugares associados às histórias do dilúvio encontradas na Mesopotâmia e em Gênesis.
Lugares associados às histórias do dilúvio encontradas na Mesopotâmia e em Gênesis.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 5 do versículo 1 até o 32
  • Abundância de Anos, mas Escassez de Fé (5:1-32)
  • Os versículos 1:2 são uma sinopse de Gn 1:27-28, e na forma há a forte sugestão de que esta genealogia é uma unidade em si mesma. A verdadeira meta do ato criativo de Deus era que o homem fosse à semelhança de Deus (1). Essa semelhança foi corrompida pelo pecado no jardim do Éden. A semelhança foi torcida até nas realizações culturais dos descendentes da linhagem de Caim. E Sete não era verdadeiramente à semelhança de Deus. Ele possuía o estado corrompido do homem pecador, porque era à semelhan-ça de Adão. Não há número de anos na terra que mude esse fato. O resultado do pecado era morte física, e o único modo de a pessoa evitar esse destino foi ilustrado na vida de Enoque. Ele andou...com Deus; e não se viu mais, porquanto Deus para si o tomou (24). A única fuga da morte era pela comunhão íntima com Deus, junto com um ato de livramento do Todo-poderoso. Exceto por isso, todos deveriam morrer (e.g., 5,8,11).

    Uma comparação das genealogias em ambos os Testamentos logo deixa claro várias características. São genealogias altamente seletivas e não alistam necessariamente toda geração. Um estudo de "pai" e "filho", que só pode ser feito adequadamente em hebraico, revela que estes termos podem ser aplicados, respectivamente, a qualquer antepassado ou a qualquer descendente. O papel das genealogias na Bíblia nem sempre é fornecer uma cronologia histórica; sua função varia de lugar para lugar.
    É interessante observar um ponto de comparação entre a linhagem de Caim e a linhagem de Sete. O sétimo depois de Caim foi Lameque, que era o epítome da hostilida-de furiosa, embora seus três filhos fossem gênios criativos. O sétimo na linhagem de Sete foi o piedoso Enoque, que Deus para si... tomou. Noé (29), o décimo na linhagem de Sete, e seus três filhos começaram uma nova população depois do dilúvio.

    Não há modo fácil de explicar a longa extensão de vida atribuída aos patriarcas relacionados no capítulo 5. A vida mais curta é de Lameque, 777 anos. A mais longa é de Metusalém, 969 anos. Estudiosos conservadores tomam uma de duas possíveis interpre-tações. Alguns (notavelmente John Davis, na sua obra muito consultada Dicionário da Bíblia, e mais recentemente Bernard Ramm) sugerem que os nomes representam o ho-mem individual e o seu clã. Um paralelo bíblico é encontrado em Atos 7:16, onde o nome "Abraão" se refere à sua família ou clã, visto que o procedimento informado ocorreu depois da morte do patriarca. Outros destacam que nos primórdios da raça, antes que o pecado prolongado e persistente reduzisse a vitalidade humana e as doenças se desen-volvessem ao ponto em que estão hoje, idade avançada e vigor longo eram bem possíveis.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 5 do versículo 29 até o 32

    Gênesis 5:29-32

    Gn 5:29

    Noé. O autor sagrado fornece-nos uma etimologia incerta do nome, associada à idéia de consolo. Esse consolo seria o alívio em face da maldição divina, com o início de uma nova era, de um novo começo para a humanidade. A maldade dos homens tinha-se multiplicado de forma alarmante. O filho de Lameque, pois, teria como tarefa fazer valer a retidão e a piedade. Diz aqui a Septuaginta, lar-nos-á descansar”, mas isso podería também ser traduzido por “far-nos-á estabelecer”, o que indicaria um estabelecimento mais firme na vida agrícola, em contraste com o nomadismo prevalecente. Apesar de a agricultura já ser então uma maneira de viver, Noé seria o instrumento que revertería a vida urbana e o nomadismo, com os problemas causados por essas duas maneiras de vida. Como é óbvio, as cidades haveríam de ser destruídas por ocasião do dilúvio, e o autor sacro talvez tivesse isso em mente. Mas a verdadeira etimologia do nome é incerta.

    Noé

    Esboço

    I. Nome e Familia
    II. Noé e os Críticos
    III. Indicações Cronológicas
    IV. Noé e o Propósito Redentor
    V. Descendentes de Noé
    VI. Caráter de Noé
    Temos preparado um artigo bem detalhado intitulado Dilúvio de Noé, pelo que, no presente artigo, não abordamos mais profundamente essa questão. Muito do que podería ser dito sobre Noé não foi repetido, de modo que o leitor precisa examinar aquele outro artigo, como suplemento do que aqui se diz.

    I. Nome e Famflla

    A Bíblia trata Noé como uma personagem histórica, embora muitos eruditos estejam convencidos de que o relato inteiro não passa de um antigo mito, que recebeu vinculações históricas com o resto da Bíblia. O trecho de Gn 5:28,Gn 5:29 díz-nos que ele era filho de Lameque, o décimo descendente linear de Adão. O nome Noé vem do termo hebraico que indica “descanso”, “alívio”, “consolo”. Talvez o nome seja um composto de nhm e el, que significaria “Deus aliviou”. A forma do nome, na Septuaginta, é Noe, que passou para alguns idiomas modernos, como o português. A passagem de Gn 5:29 revela por que razão Lameque deu esse nome a seu filho. Deus havia amaldiçoado o solo; mas agora nascera alguém que faria os homens descansar de sua labuta. Mas alguns sugerem que Lameque simplesmente queria alguém para ajudá-lo no plantio. Outros crêem que Noé estava destinado a inventar instrumentos agrícolas, que aliviariam o labor envolvido na agricultura. Ou, então, haveria alguma predição escatológica no nome, dando a entender que Noé produziría um novo começo da humanidade, quando a iniqúidade acumulada dos homens fosse julgada por Deus (mediante o dilúvio); e isso, por sua vez, serviría de uma espécie de descanso e alivio. Outros intérpretes vêem no nome de Noé uma referência messiânica, indicando que a descida do Messias ao mundo ficava assim garantida, apesar das destruiçõ.es causadas pelo dilúvio. Noé, pois, é apresentado como pregoeiro da justiça, e isso pode estar envolvido nesse conceito. Ver Gên. 6:1-9; 1Pe 3:20; 2Pe 2:5.

    II. Noé e os Críticos

    Os mais radicais dentre aqueles que negam a historicidade da pessoa de Noé, supondo que ele não é mais histórico que seu paralelo babiiônico, Gilgamés, negam-no como personalidade histórica. Gilgamés (ver no Dicionário) também foi um herói de um relato sobre dilúvio, que tem muitas similaridades com a história de Noé.

    Fontes Informativas. Além da questão da historicidade de Noé, o complexo literário de Gên. 6.5 — 9.29, segundo alguns estudiosos, deriva-se de duas fontes informativas distintas, que foram alinhavadas uma à outra por algum editor posterior. Nesse material estariam envolvidas as alegadas fontes literárias J e S. Ver sobre J.E.D.P.fS.). As diferenças encontradas por aqueles eruditos são as seguintes: na versão J, sete pares de cada animal limpo foram deixados a bordo da arca (Gn 7:2); mas em S, apenas um par sobreviveu de cada espécie (Gn 6:19). Na fonte J, o dilúvio dura quarenta dias e noites (Gn 7:12,Gn 7:17); mas na fonte S, dura cento e cinqüenta dias (Gn 7:24). A fonte J menciona o oferecimento de holocaustos (Gên. 8:20-22); mas na fonte S, os sacrifícios só aparecem no começo da história do povo de Israel. Ambas as fontes prometem que Deus nunca mais destruiría o mundo mediante um dilúvio generalizado (em J, Gn 8:21; em S, Gên. 8:12-17), o que escudaria a tradição acerca do arco-iris.

    Outras diferenças podem ser observadas no relato: na história do dilúvio (Gên. 6:5-9.17), os filhos de Noé estão casados; mas no outro relato (Gên. 9:18-27), estão solteiros. Em um desses relatos, Noé tem um nobre caráter (Gn 6:9); mas no outro, Noé não passa de um desavergonhado bêbado (Gn 9:21). A segunda história parece ter tido três razões em sua composição; 1. narrar como as raças humanas vieram à existência; 2. contar como surgiram a agricultura e o cultivo da videira; 3. explicar por que motivo os cananeus posteriores ficaram sujeitos a Israel (Gên 9,25-27). Como apologia, o segundo relato também parece apresentar diferenças, em comparação com a primeira versão da história.

    Respostas a Essas Observações. Apesar de o relato sobre Noé ser similar à história de Gilgamés, quanto a vários particulares, também é superior em seus conceitos teológicos. Não há razão para duvidarmos de que os povos semitas tinham narrativas variantes do dilúvio, embora interdependentes. Isso não anula a historicidade do evento nem das pessoas envolvidas.

    É possivel que o autor do relato de Noé e do dilúvio tenha combinado mais de uma fonte informativa, pelo que se confundiu em alguns pontos. E isso, mesmo que admitido, não anularia a exatidão geral do relato. Outrossim, alguns itens específicos mencionados não são contraditórios. As diferenças entre os sete e os dois casais de animais podem ser explicadas dizendo-se que havia sete pares de animais limpos, e dois pares de animais imundos (impróprios para a alimentação humana). Apesar de Gên, Gn 6:19 não fazer tal distinção, isso pode ter sido um descuido do autor sagrado. Os quarenta dias do dilúvio podem indicar o tempo em que as águas ficaram subindo, ao passo que os cento e cinqüenta dias seriam o tempo que foi necessário para aparecer qualquer porção de terra, conforme também Gn 8:3 parece indicar. Quanto a dois alegados Noés, a resposta é que até um homem bom pode cair em uma falha. Seja como for, questões dessa ordem nada têm que ver com a espiritualidade, e somente os estudiosos ultraconservadores ou ultraliberais dão muita atenção a tais pormenores.

    III. Indicações Cronológicas

    Os estudiosos acham muito difícil datar o dilúvio de Noé. O método de cálculo por meio de genealogias tem sido abandonado pela maioria, visto que, geralmente, as genealogias de Gênesis são meros esboços, e não relatos detalhados de sucessivas gerações, Se nos basearmos nessas genealogias não recuaremos mais do que até cerca de 2400 A. C. O dilúvio não pode ter ocorrido muito tempo antes disso. É-nos revelado que Noé tinha quinhentos anos de idade quando seu primeiro filho nasceu (Gn 5:32; Gn 6:10); e, então, o dilúvio ocorreu cerca de cem anos depois disso. Talvez tão tarde mais que um ano depois do início do dilúvio (Gn 7:11), quando Noé deixou a arca. Holocaustos foram oferecidos, e houve a promessa divina de que nunca mais haveria dilúvio destruidor na terra. Pouco se sabe acerca dos trezentos e cinqüenta anos que Noé ainda viveu, após o dilúvio.

    IV. Noé e o Propósito Redentor

    Noé foi um tipo de salvador, tipo do Salvador que viria, Jesus Cristo. Noé também representou um novo começo, como aquele que se experimenta no batismo cristão (símbolo da regeneração). O trecho de I Ped. 3:18-4.6 usa Noé como tipo simbólico, inter-relacionando sua prédica com o ensino sobre a Descida de Cristo ao Hades (vide), A mensagem de esperança é que até mesmo aos desobedientes do tempo de Noé foi dada a oportunidade de ouvir o evangelho de Cristo. E, se eles foram assim privilegiados, não se pode duvidar de que a todos os homens será oferecida idêntica oportunidade, sem importar se eles tiveram tal oportunidade ou não na terra. Esse ministério de Cristo no hades foi remidor, conforme aprendemos em 1Pe 4:6, dando-nos a esperança de uma renovada oportunidade de salvação, depois da morte biológica. Cristo teve uma missão tridimensional: na terra, no hades e nos céus. Somente assim o propósito do amor de Deus pode ter ampla aplicação, cumprindo os seus propósitos. A questão do próprio dilúvio é abordada no artigo em separado, detalhado, Dilúvio de Noé. Esse artigo inclui uma discussão sobre a similaridade entre os relatos sumério e babilônico, por um lado, e o relato de Gênesis, por outro lado.

    V. Descendentes de Noé

    Lemos no livro de Gênesis que Noé teve três filhos: Sem, Cão e Jafé (Gn 5:32; Gn 9:18,Gn 9:19; Gn 10:1). Presume-se que deles descende toda a população atual da terra (Gn 9:19). Daí é que temos a Tabela das Nações, registrada no décimo capitulo de Gênesis. Quanto a uma completa discussão sobre a questão, com as muitas controvérsias que a circundam, ver o artigo Nações.

    VI. Caráter de Noé

    Noé foi um homem justo (Gn 6:9). Era dotado de té autêntica e dos resultados espirituais de tal fé (He 11:7). Ele andava com Deus (Gn 6:9). Ele era pregador da justiça (2Pe 2:5). No entanto, terminado o dilúvio, ao tomar-se cultivador da vinha (Gn 9:20 ss), ele acabou alcoolizado, sem conhecer a força do suco fermentado da uva. Dai desenvolveu-se uma circunstância desagradável, resultante da qual um dos descendentes de Cão foi amaldiçoado, devido à participação dele nesse incidente (Gên. 9:20-27). Ver o artigo sobre Cão, quanto a detalhes sobre a questão. Temos em Noé a antiga lição do homem bom que escorrega e perde momentaneamente uma merecida boa reputação. A humildade é necessária na vida humana. Nenhum ser humano está isento do pecado e de atos tolos.

    Gn 5:30,Gn 5:31
    As antigas fórmulas, comuns desde o vs. Gn 5:5 deste capítulo, reaparecem aqui. No vs. Gn 5:30, a Septuaginta diz quinhentos e sessenta e oito, em lugar de quinhentos e noventa e cinco. Ver o vs. Gn 5:7 quanto a dificuldades que envolvem os números, nas fontes do Antigo Testamento hebraico. No vs. Gn 5:31, a Septuaginta diz setecentos e cinqüenta e três, em lugar de setecentos e setenta e três. E o Pentateuco Samaritano diz seiscentos e cinqüenta e três.

    Por oito vezes, na genealogia anterior, o texto sagrado diz e morreu.

    Ai daquele que nunca vê

    As estrelas brilhando através dos ciprestes!

    Que, sem esperança, deposita seu morto,
    Mas não olha para ver o romper do dia Do outro lado do triste esquite;
    Que não aprendeu, em horas de fé,
    A verdade que carne e sentidos desconhecem Que a vida é sempre o Senhor da Morte E o Amor nunca se esquece dos seus!

    (John Greenleaf Whittier)
    Gn 5:32

    Estando com cerca de quinhentos anos de idade, Noé gerou os três filhos que haveriam de moldar o destino do mundo pós-diluviano, Sem, Cão e Jafé. Sem dúvida, ele tivera muitos filhos e filhas antes da ocasião, mas aqueles três foram escolhidos para uma tarefa especial. O restante da família ou pereceu de morte natural, ou ficou “lá fora”, junto com os ímpios, quando chegou o dilúvio. Ver Gn 9:24 e Gn 11:10 quanto a indicações sobre a ordem do nascimento desses três filhos. Jafé, ao que parece, era o mais velho, e Cão o mais novo. Sem costumeiramente é mencionado em primeiro lugar, por causa de sua superioridade espiritual. Ver Gn 11:26. A linhagem messiânica passa por ele.

    Sem. No hebraico, o sentido desse nome é incerto. As sugestões são “nome" e “filho". A forma grega, na Septuaginta, é Sem. Esse nome aparece em Gên, Gn 5:32; 1Cr 1:4 e Lc 3:36.

    Sem, um dos três fíihos de Noé, é o antepassado dos povos conhecidos como semitas. Em sentido classificatório, daqueles que faiam línguas semíticas. Ele e sua esposa estavam entre as oito pessoas que escaparam do dilúvio, na arca (Gn 7:13). Dois anos após terem todos saído da arca, com a idade de cem anos, ele tornou-se o pai de Arfaxade (Gn 11:10), que faz parte da linhagem ancestral do Messias, Jesus Cristo (Lc 3:36). Outros filhos e filhas nasceram de Sem e sua esposa, durante seus seiscentos anos de vida.

    A “tabela das nações", no décimo capitulo do livro de Gênesis, fomece-nos detalhes adicionais acerca dos descendentes de Sem (vss. Gn 5:21-31, Cão é apresentado como o antepassado dos egipdos e dos povos sob o controle egípcio, no nordeste da África, além de certas porções da Arábia e a terra de Canaã, com exceção de Ninrode. Por causa da conexão entre o nome de Cão e a África, alguns intérpretes têm pensado que o comércio escravagista, que envolveu os africanos já nos tempos modernos, além do tato de que os povos negros têm sido, de modo geral, subservientes a outros povos, resulta da maldição lançada contra Canaã, descendente de Cão. Outros estudiosos não conseguem ver nenhum sentido nisso. Os intérpretes liberais supõem que a tabela das nações, no livro de Gênesis, não passa de uma criação da imaginação piedosa dos homens, sem nenhuma base na antropologia científica.

    O adjetivo “camita” é usado pelos estudiosos modernos para referir-se a um grupo de idiomas, entre os quais se destaca o egípcio. Segundo a moderna classificação antropológica, não há nenhuma raça reconhecida como camita, Mas isso é compreensível, porque os antropólogos não partem da Bíblia, e, sim, de certas distinções mais ou menos artificiais, como cor da pele, tipo de cabelo etc. Lembremo-nos de que os três filhos de Noé eram irmãos. E as variações raciais que encontramos atualmente dependem mais de certas características que se vão acentuando, devido à seleção natural e ao isolamento em que os povos viveram durante milênios. Só na nossa época de transportes rápidos e fáceis, quando os povos podem miscigenar-se mais prontamente, esse isolamento está desaparecendo.

    Jafé

    Esboço
    I. Informações Gerais
    II. Raças Descendentes de Jafé
    fil. Gráfico Comparativo dos Descendentes de Sem, Cão e Jafé I. Informações Gerais

    No hebraico, “espalhado", com o sentido “Deus engrandecerá”. Era um dos três filhos de Noé. É difícil dizer qual a sua posição entre os outros dois, porquanto ele é mencionado em último lugar em trechos como Gn 5:32; Gn 6:10; Gn 7:13; Gn 9:18,Gn 9:23,Gn 9:27; 1Cr 1:4. Todavia, seus descendentes aparecem em primeiro lugar em Gênesis 10 e 13 1:7'>I Crônicas 1:5-7. Além disso, o trecho de Gn 9:22,Gn 9:24 parece afirmar que Cão, pai de Canaã, era o mais jovem dos três. Porém, em Gn 10:21, temos uma afirmação que pode ser interpretada como se dissesse que Jafé era o segundo, e não o terceiro dos filhos de Noé.

    Importantes incidentes em sua vida incluem estes pontos: ele foi uma das oito pessoas que participaram das experiências salvadoras da arca de Noé, durante o periodo do dilúvio universal. Ver sobre o Dilúvio. Terminado o dilúvio, Noé plantou uma vinha; e, colhendo a uva e tomando o vinho, ficou alcoolizado. Cão, o filho mais jovem de Noé, quebrou uma rigida lei moral da época, que proibia um filho de ver a nudez de seu pai. Em seu estupor de alcoolizado, Noé jazia nu em seu leito, e Cão observou a cena, divertido. Ao que parece, ele contou o acontecido a seus dois irmãos; e eles, horrorizados diante da infração, entraram de costas onde jazia Noé, e cobriram-no com alguma coisa (Gên. 9:20-27). Quando Noé despertou e ficou sabendo do ato de Cão, lançou sobre ele uma maldição (que, na verdade, recaiu sobre seu neto, Canaã, filho de Cuxe); mas abençoou Sem e Jafé, que haviam respeitado a sua nudez. Os descendentes de Sem e Jafé haveriam de prosperar; mas os descendentes de Cão, através de Canaã, haveríam de ser escravos dos descendentes daqueles.

    Alguns intérpretes têm pensado que essa maldição fez de Cão um negro, o que explicaria por que, até os tins do século passado, muitos negros foram escravizados. Porém, isso é ler no texto sagrado o que não está ali escrito, além de ser uma tentativa de encontrar na Bíblia um texto que sirva de prova para a instituição cruel da escravatura. Na verdade, porém, as mais diferentes raças e indivíduos já foram escravizados no passado; e a escravidão negra é um fenômeno relativamente recente. A Bíblia, por sua vez, não nos fornece nenhuma explicação de como surgiu a raça negra. O mais provável é que se trate de uma das potencialidades da raça humana, uma das variações possíveis dentro de uma espécie — a espécie humana. Sabemos que as condições de clima podem causar tanto o enegrecimento quanto o embranquecimento da pele; mas é totaimente impossível que essas condições justifiquem tudo, em face de a cronologia bíblica depois do dilúvio ser tão curta. Lembremo-nos de que o dilúvio é situado em cerca de 2400 A. C.! Acresça-se a isso que a raça negra possui características físicas, excluída a questão da cor da tez, que não podem ser explicadas por nenhum processo físico normal de que tenhamos conhecimento. Certas coisas terão de permanecer um mistério. Por outro lado, a teoria da evolução, que alguns consideram uma possível explicação alternativa, também se vê a braços com dificuldades intransponíveis, quando se lança à expiicação de coisas como essa.
    O que se sabe é que os cananeus da época de Josué foram subjugados e que as suas terras lhes foram tomadas pelos israelitas invasores; e podemos supor, com muita razão, que isso cumpriu, pelo menos em parte, a maldição lançada por Noé.
    A predição da propagação dos descendentes de Jafé por muitos territórios cumpriu-se à risca, embora muitos eruditos disputem quanto a como isso aconteceu exata e detalhaaamente. Os estudiosos liberais supõem que questões dessa ordem revestem-se de pouco valor genealógico real, e que é impossível que raças tão diversas, com suas distintas qualidades, pudessem ter descendido de um único genitor, dentro do tempo registrado pela genealogia bíblica. Pela fé, os eruditos conservadores levam a sério as genealogias constantes na Bíblia, embora também não contem com nenhuma explicação, cientifica ou não, para justificar a grande diversidade de raças que acabou surgindo na terra. Novamente, entramos em mistérios insondáveis.

    II. Raças Descendentes de Jafé

    As informações que os intérpretes nos fornecem a esse respeito diferem grandemente entre si, A Bíblia informa-nos que ele foi o pai de Gômer, Magogue, Madaí, Javã, Tubal, Meseque e Tiras (Gn 10:2 e 1Cr 1:4). Isso faria de Jafé o genitor das raças caucasianas e indo-européias, além de outras, O trecho de Gn 10:2 ss. também nos dá a impressão de que seus descendentes migraram para as terras em redor do Mediterrâneo (“as ilhas das nações,” em Gn 10:5), Certas tradições árabes faziam de Jafé um dos antigos profetas; e, na enumeração dos seus filhos, faziam dele o pai dos gin ou dshin (chineses); os seklafc (eslavos); e os manchurges ou gomaris (turcos), os calages, os gozar, os rôs (russos); os sussans, gaz ou torages (?).

    As tremendas diferenças físicas das raças sino-tibetanas são tão difíceis de explicar como as que caracterizam as raças negras, e pelas mesmas razões. Naturalmente, os cientistas modernos atribuem as diferentes raças humanas a mutações genéticas, e não meramente a influências climáticas, supondo que o ser humano já existia há mais de um milhão de anos, e não a algo parecido com seis mil anos. Alguns desses cientistas pensam que várias raças devem sua existência a diferentes antepassados animais, pelo que nem todos os ramos da humanidade descenderíam de um mesmo e único genitor, Adão. Naturalmente, o ensino bíblico não concorda com isso. Paulo deixou bem claro: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe... de um só fez toda a raça humana...” (Atos 17:24-26).

    Para os evolucionistas, as grandes diferenças raciais entre os seres humanos só podem ser explicadas em termos evolutivos. A teoria da evolução das espécies parece oferecer uma explicação lógica, excetuando a questão das origens absolutas; mas sob um exame mais detido, apresenta muitas dificuldades, porquanto nenhum argumento convincente é capaz de transpor um prodigioso salto evolutivo que poderia levar um ser humano a deixar o mundo dos animais irracionais para ingressar no mundc dos homens racionais e dotados de uma alma eterna. Além disso, se há variantes dentro de uma mesma espécie (por exemplo, os cães), nunca se conseguiu comprovar que uma espécie qualquer seja capaz de evoluir de outra, e dai evoluir ainda para uma outra. E, quando há variações, a tendência é sempre voltar ao tipo original, seguindo as leis genéticas de Mendel, e jamais progredir para outra espécie, deixando para trás a espécie supostamente original. Novamente, pois, chegamos a mistérios insolúveis. E a Bíblia em nada pode ajudar-nos quanto a essas questões, pois não foi escrita para revelar questões dessa natureza, e, sim, como o homem pode corrigir seu relacionamento com Deus e seus semelhantes. Ver ainda o artigo intitulado Antediluvianos, que aborda os problemas da antiguidade da raça humana, em maiores detalhes.

    Identificações Tentativas das Raças Associadas a Jafé; Povos Antigos

    Gômer: os antigos cimérios; Magogue: os diversos povos mongóis; Madaí: os medos e persas; Javã: os gregos; Tubal e Meseque: povos da porção oriental da Turquia e do centro norte da Ásia; Tiras: os “tirsenoi” das ilhas do mar Egeu, talvez incluindo os etruscos.

    À medida que esses povos se foram multiplicando, ocuparam áreas geográficas cada vez mais distantes do ponto de onde todos se irradiaram, após a torre de Babel.

    “.. .ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali os dispersou por toda a superfície dela" (Gn 11:9). Naturalmente, nessa dispersão não devemos incluir somente os descendentes de Jafé, mas também os de Cão e os de Sem, embora a tendência dispersiva fosse maior entre os descendentes de Jafé, segundo também o seu nome indica. Os descendentes de Gômer, para exemplificar, com a passagem do tempo podiam ser encontrados em uma faixa que ia desde o que é hoje o norte da índia até a porção mais ocidental da Europa, incluindo, entre outros, os celtas e os germânicos, estes últimos descendentes de Arquenaz, um dos filhos de Gômer.

    III. Gráfico Comparativo dos Descendentes de Sem, Cão e Jafé.


    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 5 versículo 29
    Noé... nos consolará: O nome Noé significa repouso e tem uma certa semelhança com o verbo hebraico que significa nos consolará. A versão grega do AT (LXX) traz:
    nos dará repouso.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 5 do versículo 1 até o 32
    *

    5.1-6.8 Neste relato da genealogia de Adão, Moisés dá ênfase na linhagem da aliança de Sete (cap.
    5) e então sumariza a escalada do pecado na Terra antes do dilúvio (6.1-8).

    * 5.1-3 A piedosa linhagem de Sete em contraste com a de Caim (4.17-24), é iniciada por sua ligação com a criação original: vs. 1-2 resumem 1:1-2.3, especialmente 1.27, 28. V. 3b ecoa 1.27, 26 e 4.25 (11.10-26). O propósito de Deus para a criação se realizará através de Sete, não de Caim.

    * 5.1 Este é o livro da genealogia. Uma nova seção do Livro de Gênesis começa (2.4 e nota). A menção de um “livro” ou “documento” indica que o autor usou fontes (11.10-26).

    * 5:2

    abençoou. A bênção da criação é reiterada (1.28; 9.1, nota).

    chamou. Ver 1.5 e nota.

    * 5.3-32 Estes versos contém 10 parágrafos, cada um escrito da mesma forma, com um parágrafo para cada geração na linhagem de Adão até Sete. Existem algumas semelhanças, assim como significativas diferenças, entre este registro e as Listas dos Reis Sumérios (escritas por volta de 2000 a.C.), que mencionam oito reis pré-diluvianos que reinaram por períodos de tempo excepcionalmente longos (até 72.000 anos). Dando seqüência ao relato sumério do dilúvio (conforme Caps. 6-9), existe uma outra lista de personagens pós diluvianos que tiveram vida mais curta. (conforme cap. 11).

    Mais significativas são as semelhanças formais e diferenças materiais entre a presente genealogia de Sete e a genealogia de Caim no cap. 4. Ambas são inicialmente lineares, mantendo o foco em um indivíduo em cada geração e ambas sendo concluídas pela divisão da linhagem entre três filhos (4.20-22; 5.32; o mesmo acontece em 11:10-26). Porém, os temas centrais destas genealogias se contrastam fortemente. A linhagem de Caim acaba no dilúvio; a de Sete sobrevive a este. Enquanto a primeira delas apresenta a linhagem amaldiçoada de Caim que se conclui com assassinato gerando assassinato (4.17-24), a última une o fundador da humanidade, Adão, com o seu novo fundador, Noé (4.25, 25, nota). O Enoque e o Lameque na linhagem de Sete não devem ser confundidos com o primeiro e o último descendente que tem os mesmos nomes na linhagem de Caim. Enoque, o sétimo na linhagem de Sete, “andou … com Deus” e “Deus o tomou para si” (v. 24); o Lameque da linhagem de Sete dá a seu filho o nome de Noé, na esperança de que o Senhor os consolasse (conforme v. 29).

    Porque a palavra hebraica traduzida como “gerou” comumente significa “se tornou o ancestral de” e porque alguns dos números parecem ser simbólicos, muitos estudiosos sustentam que existem lacunas nestas genealogias, e que, portanto, elas não servem para se computar uma cronologia precisa. A sétima geração é significativa porque marca um clímax — o apogeu da impiedade do cainita Lameque (4.18-24), e o apogeu da piedade do setita Enoque (vs. 18-24; conforme a nota dos vs. 21-24). A cifra das dez gerações de Sete a Noé (vs. 3-32) se emparelha às dez gerações de Sem a Abrão em 11:10-26 (esta última genealogia parece também ter lacunas, 11:10-26, nota; conforme Mt 1:17, nota). Também a idade de alguns personagens antediluvianos pode ser simbólica e talvez sejam relacionadas a períodos astronômicos conhecidos dos povos do Antigo Oriente Próximo (p.ex., os trezentos e sessenta e cinco anos da vida de Enoque, vs. 21-24, nota).

    * 5.5 e morreu. Ver 3.19 e notas. Através da transgressão de Adão a morte veio sobre todos (Rm 5:12-14). Por outro lado, a despeito deste julgamento, a graça de Deus preserva a linhagem messiânica (3.15 e nota) mesmo enquanto o pecado é abundante na terra (4.17-24).

    * 5.21-24 O número sete (ou seus múltiplos) é comumente significativo nas genealogias bíblicas (5.3-32, nota; Mt 1:17; Jd 14).

    *

    5.22 Andou…com Deus. A expressão, repetida duas vezes (aqui e no v. 24), significa uma comunhão íntima (3.8; 6.9), incluindo revelação especial.

    * 5.23 trezentos e sessenta e cinco anos. Talvez um número simbólico correspondente aos dias do ano solar e significando uma vida de privilégio especial. Embora a longevidade seja um sinal de bênção e favor divino (Sl 91:16), a relativamente curta duração de vida do abençoado Enoque, especialmente se comparado a do seu filho Metusalém, demonstra que estar na presença de Deus é ainda um privilégio maior (Jo 17:24).

    * 5.24 e já não era, porque Deus o tomou para si. De todos os santos descritos no Antigo Testamento apenas Enoque e Elias não experimentaram a morte física (2Rs 2:1-12; Hb 11:5).

    * 5.29 Este nos consolará. Enquanto o Lameque cainita procurou reparar o erro com a vingança (4.24 ), o Lameque setita confiava no Senhor com esperança para prover a semente através da qual viria a libertação da maldição.

    *

    5:32

    quinhentos. Ver 6.3 e nota.

    Sem, Cam e Jafé. Ver 9.18 onde sua história é resumida.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 5 do versículo 1 até o 32
    5.1ss A Bíblia contém várias listas de antepassados, chamadas genealogias. Há duas perspectivas básicas respeito a estas listas: (1) Estão completas, registram a história completa de uma família, tribo ou nação; ou (2) não pretendem ser exaustivas e pode ser que incluam unicamente gente famosa ou cabeças de família. "Engendrou a" também podia significar "era antepassado de".

    por que se incluem as genealogias na Bíblia? Os hebreus transmitiam suas crenças por meio da tradição oral. A escritura ainda era primitiva e, em muitos lugares, inexistente. Contavam as histórias aos meninos, os que a sua vez as transmitiam a seus filhos. As genealogias davam um bosquejo esquemático que ajudava às pessoas a recordar as histórias. Durante séculos estas genealogias foram crescendo e difundindo-se de família em família. Até mais importante que a tradição familiar, as genealogias se incluíram para confirmar a promessa bíblica de que o Messías que teria que chegar, Jesucristo, nasceria dentro da descendência do Abraão.

    As genealogias assinalam uma característica importante de Deus. As pessoas são importantes para O como indivíduos, não só como grandes massas. Deus as chama por seu nome, mencionando o tempo que viveram e seus descendentes. A próxima vez que você se sinta arrasado em uma imensa multidão, recorde que o centro da atenção e o amor de Deus é o indivíduo, e você!

    5.3-5 No sentido mais geral, todos os seres humanos se relacionam através do Adão e Eva. A humanidade é uma família formada de uma carne e um sangue. Recorde isto quando o prejuízo entre em sua mente ou o ódio invada seus sentimentos. Cada pessoa é uma criação valiosa e única de Deus.

    Abel

    Abel foi o segundo filho nascido no mundo, mas o primeiro que obedeceu a Deus. Tudo o que sabemos a respeito deste homem é que seus pais foram Adão e Eva, que era pastor, que apresentava sacrifícios agradáveis a Deus e que sua curta vida terminou em mãos do Caím, seu ciumento irmão maior.

    A Bíblia não nos diz por que Deus se agradou da oferenda do Abel e não da do Caím, mas ambos sabiam o que Deus esperava. Unicamente Abel obedeceu. Ao longo da história, ao Abel lhe recorda por sua obediência e fé (Hb_11:4). Lhe chama "justo" (Mt 23:35).

    A Bíblia está repleta dos princípios e expectativas de Deus quanto a nossa vida. Também está cheia de instruções mais específicas. Como Abel, devemos obedecer sem olhar o preço e confiar em que Deus tem que endireitar as coisas.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Primeiro membro do Salão da Fé em Hebreus 11

    -- Primeiro pastor

    -- Primeiro mártir da verdade (Mt 23:35)

    Lições de sua vida:

    -- Deus escuta aos que vão ao

    -- Deus reconhece à pessoa inocente e cedo ou tarde castiga ao culpado

    Dados gerais:

    -- Onde: Fora do Éden

    -- Ocupação: Pastor

    -- Familiares: Pais: Adão e Eva. Irmão: Caím

    Versículo chave:

    "Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício que Caím, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho de suas oferendas; e morto, ainda fala por ela" (Hb_11:4).

    A história do Abel se relata em Gn 4:1-8. Também se menciona em Mt 23:35; Lc 11:51; Hb 11:4-12.24.

    5.25-27 Como foi que esta gente viveu tanto tempo? Alguns acreditam que as grandes idades que aparecem na lista se referem à duração da dinastia, mais que à idade do indivíduo. Os que opinam que estas eram idades reais as explicam de três maneiras importantes: (1) A raça humana era geneticamente pura nesses primeiros tempos, e não havia enfermidades que cortassem a vida. (2) Ainda não tinha chovido na terra e o vapor de acima (1,7) mantinha a raia os perigosos raios cósmicos; conseqüentemente, os fatores ambientais que causam a velhice eram menos pronunciados. (3) Deus deu às pessoas larga vida para que tivessem tempo de "encher a terra" (1.28).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 5 do versículo 1 até o 32
    C. Patriarcas DEZ (5: 1-32)

    1 Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; 2 . macho e fêmea os criou, e os abençoou, e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados 3 Adão viveu cento e 30 anos, e gerou um filhoà sua semelhança, conforme a sua imagem; e chamou o seu nome Sete: 4 e os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. 5 E todos os dias que Adão viveu foram novecentos e trinta anos, e morreu.

    6 E Sete viveu cento e cinco anos, e gerou a Enos: 7 Viveu Sete, depois que gerou a Enos 807 anos, e gerou filhos e filhas: 8 e todos os dias de Sete foram 912 anos: e ele morreu.

    9 E viveu Enos, 90 anos, e gerou a Kenan: 10 e viveu Enos, depois que gerou Kenan 815 anos, e gerou filhos e filhas: 11 e todos os dias de Enos foram novecentos e cinco anos; e ele morreu.

    12 E Kenan viveu setenta anos, e gerou a Maalalel: 13 e Kenan viveu depois que gerou a Maalalel 840 anos, e gerou filhos e filhas: 14 e todos os dias de Kenan foram 910 anos, e morreu.

    15 E Maalalel viveu sessenta e cinco anos e gerou a Jarede: 16 e Viveu Maalalel, depois que gerou a Jarede 830 anos, e gerou filhos e filhas: 17 e todos os dias de Maalalel foram oitocentos e noventa e cinco anos, e ele morreu.

    18 E Jared viveu cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque: 19 e Jared viveu depois que gerou a Enoque, oitocentos anos; e gerou filhos e filhas: 20 e todos os dias de Jarede foram novecentos e sessenta e dois anos, e ele morreu.

    21 E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém: 22 e Enoque andou com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas: 23 e todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos: 24 e Enoque andou com Deus: e ele não estava; porque Deus o levou.

    25 Matusalém viveu cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque 26 e Matusalém viveu depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas: 27 e todos os dias de Matusalém foram novecentos e sessenta e nove anos : e ele morreu.

    28 Lameque viveu cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho: 29 e ele chamou Noé, dizendo: Este nos nos confortar no nosso trabalho e no trabalho de nossas mãos, que vem por causa da terra que o Senhor amaldiçoou. 30 Viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos, e gerou filhos e filhas: 31 E todos os dias de Lameque foram setecentos e setenta e sete anos, e morreu.

    32 E era Noé da idade de quinhentos anos; e gerou Noé a Sem, Cam e Jafé.

    Este é o livro das gerações de Adão . Esta é a segunda vez em Génesis que a frase característica é usada para introduzir uma nova secção, e o único momento em que o termo livro é utilizado em conjunção com ele. O autor do Gênesis foi concluída a seção sobre a descendência dos céus e da terra iniciadas em Gn 2:4 ). O próprio fato de que dez nomes estão aqui dado de Adão a Noé, e em Gn 11:10 dez são dadas de Noé a Tera gostaria de sugerir a possibilidade de que estes, também, são esquemáticas. E quando acrescentamos para posterior comparação a genealogia de Adão através de Cain em 4: 16-22 com os seus sete gerações de Adão a Lameque, e note que todos os três destes genealogias terminar com um patriarca que tinha três filhos, a prova é um pouco mais forte.

    As idades extremas desses homens tem causado problemas para muitos. Ele precisa ser salientado que os números hebreus nos tempos antigos eram representados por letras hebraicas, vários dos quais são facilmente confundidos um com o outro, tornando assim os números do centro mais provável do erro na cópia. Ele também precisa ser salientado que as versões mais antigas do Antigo Testamento com o qual podemos comparar nosso texto hebraico, a Septuaginta grega datada do século III aC e Pentateuco Samaritano datando de, talvez, o século V aC, cada um tem uma diferente conjunto de números. Uma possibilidade é sugerida pelo antigo "rei sumério List," um achado arqueológico interessante que, em suas várias edições lista oito ou dez reis como dominante na Baixa Mesopotâmia antes do dilúvio. Dá tremendamente longos períodos para os reinados de seus reis-up de 64.800 anos. Mas, no período pós-cheias, quando os seus comprimentos para reinados são mais normal, um tablet separado revela que a Lista de Reis omitiu um nome ao adicionar os anos para o reinado de seu predecessor. Assim, os períodos extremamente longos podem de alguma maneira preservar o total de anos das gerações representadas pelo patriarca cujo nome é preservado. Por outro lado, ele também deve ser salientado que sabemos pouco sobre a nossa raça antes do dilúvio e não há evidência bíblica de que o homem primitivo viveu mais tempo e que Deus propositadamente encurtou seu tempo de vida (Gênesis 6:3 ; . Ps 90 : 10 ).

    É refrescante no meio de um resumo bastante monótona da vida dos homens em termos de seus nascimentos, begettings e idades para encontrar o relato de um homem cuja vida foi notavelmente diferente. Enoque andou com Deus , uma tremenda alta avaliação de uma vida espiritual que foi compartilhado por ninguém, exceto Noé (6: 9 ). Com Enoque essa comunhão possivelmente o salvou da morte, para Deus o levou para o céu que sua caminhada pode continuar sem interrupções (conforme comentário sobre Heb. 11: 5 em WBC, Vol VI. ). Aqui, novamente, é o brilho da graça divina em meio a escuridão. As nuvens de destruição estavam se reunindo para o mundo antediluviano. Mas no meio da depravação universal ainda era possível para um homem para conhecer a Deus e entrar em comunhão com Ele. A simples menção de Enoque foi incentivo suficiente para inúmeros santos em dias sombrios desde então.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 5 do versículo 1 até o 32
    Esses capítulos falam do dilúvio e da fé de Noé. Já que aqui nos é im-possível descobrir todos os tesouros espirituais, nos limitaremos a quatro aspectos desse importante evento da história bíblica.

    1. O dilúvio sob o ponto de vista histórico
    2. O fato do dilúvio

    Os registros de Gênesis, como tam-bém de Cristo (Mt 24:37-40; Lc 17:26-42), dos profetas (Is 54:9) e dos apóstolos (1Pe 3:20; 2Pe 2:5; 2Pe 3:6), comprovam que realmente houve o dilúvio. Muitos arqueólo-gos comprovam que muitas civili-zações primitivas tinham tradições relacionadas ao dilúvio, cujos de-talhes são paralelos ao relato de Gênesis. É provável que essas his-tórias (que envolvem os deuses e as deusas fantásticos deles) sejam adulterações da história original do dilúvio transmitidas de geração a geração.

    1. A finalidade do dilúvio

    Conforme 6:5-13 afirma, houve o dilúvio porque as pessoas se cor-romperam, e a terra estava cheia de violência. Deus enviou o dilú-vio a fim de destruir a humanida-de. Sempre deve haver julgamento e morte antes de um novo início.

    1. A seqüência dos eventos do dilúvio

    Se contarmos o ano da criação de Adão como o ano 1, então Noé nasceu no ano 1056. Gênesis 6:3 indica que Deus deu 120 anos a Noé para construir a arca e pregar (1Pe 3:20), o que significa que ele tinha 480 anos quando iniciou a construção da arca (7:11). Isso se-ria o ano de 1536. O dilúvio acon-teceu quando Noé tinha 600 anos, em 1656 e 1657, e Noé e sua fa-mília, quando ele tinha 601 anos de vida, voltaram para a terra seca (8:13ss). Os eventos iniciaram-se no décimo dia do segundo mês (10/
    2) de 1 656, quando Noé e sua família entraram na arca (7:1-9). O dilúvio veio em 17/2 (7:10-11); as chuvas cessaram em 26/3 (7:12); e a arca repousou no monte Ararate em 17/7 (8:1-4). Em 1/10, a famí-lia viu o cimo dos montes (8:5). Em 11/11, Noé enviou o corvo (8:6-9). Em 18/11, ele enviou a pomba, que trouxe de volta uma folha de olivei-ra (8:10-11). Uma semana depois Dt 25:11, Noé mandou de novo a pomba, e ela não retornou (8:12). No primeiro dia do primeiro mês do ano seguinte (1657), Noé remo-veu a cobertura da arca e olhou a terra (8:13). Em 27/2, todos deixa-ram a arca (8:14ss)

    1. A arca

    Não era um navio; antes, era uma "caixa flutuante" feita de madeira de cipreste e calafetada com betume. A arca media 183 metros de com-primento, 30 metros de largura e 18 metros de altura. Outra medida pos-sível seria 137 metros x 23 metros x 14 metros. Nos dois casos, a arca era grande o suficiente para abrigar todos os animais, a comida necessária e os membros da família de Noé. Não sa-bemos quantas espécies de animais existiam na época. Observe que 6:20 indica que Deus trouxe os animais até Noé. Havia três pavimentas na arca, com uma janela ou no teto do andar superior ou à volta toda do andar su-perior (6:
    16) e uma porta.

    1. O dilúvio

    A chuva e a erupção de água brotando da terra provocaram o dilúvio (7:11). Podemos muito bem imaginar o tre-mendo efeito que isso causou à super-fície da terra, como também ao clima. A essas erupções, seguiram-se ondas gigantescas. Gênesis 2:5-6 sugere que, na época de Noé, a chuva era algo novo na terra, o que torna a fé de Noé ainda mais maravilhosa.

    1. O dilúvio considerado de forma tipológica

    A arca é uma imagem luminosa de nossa salvação em Cristo (1Pe 3:18-60). A arca salvou Noé e sua família do julgamento porque acreditaram na promessa de Deus (He 11:7); Cristo salva-nos do cas-tigo vindouro quando cremos nele. Em1Pe 3:18-60, a arca é rela-cionada à ressurreição de Cristo; as águas sepultaram o antigo mundo, mas promoveram uma nova vida para Noé. Noé foi fiel ao obedecer a tudo que Deus ordenou; Jesus disse: "Eu faço sempre o que lhe agrada" (Jo 8:29). Noé permaneceu salvo em meio ao dilúvio; Cristo atravessou um dilúvio de sofrimento (SI 42:
    7) e saiu vitorioso. Noé saiu da arca, o cabeça de uma nova criação com sua família; e Cristo saiu do sepul-cro, o Cabeça de uma nova criação e o Pai de uma nova família.

    Noé atravessou o julgamento e salvou-se, exatamente como o rema-nescente de judeus crentes atraves-sará a tribulação para estabelecer o reino na terra. Enoque foi arrebata-do antes do julgamento (5:21-24; He 11:5), exatamente como a igreja será arrebatada antes da vingança de Deus espalhar-se pelo mundo. Veja I Tessalonicenses 1:10-5:9-10.

    1. O dilúvio considerado de forma profética

    Cristo ensina que os dias anteriores ao arrebatamento e à tribulação se-rão como os dias de Noé (Lc 1:7:26; Mt 24:37-40). Hoje, vivemos nos "dias de Noé". Vemos alguns para-lelos como a multiplicação de pes-soas na "explosão populacional" (6:1); todo tipo de corrupção moral (6:5); violência (6:11,13); a expan-são das artes e das indústrias (4:16- 22); a falta de consciência, até para o assassinato (4:23-24); e o fato de os verdadeiros crentes serem uma minoria (6:8-10). Contudo, tenha em mente que os "dias de Noé" também foram dias de testemunho. Na verdade, Deus disse a Enoque que o julgamento estava a caminho, e ele advertiu as pessoas (Jd 14:15). Metusalém, filho de Enoque, nasceu no ano 687 e viveu 969 anos. Ele morreu no ano 1656 — o ano em que houve o dilúvio! Em outras pa-lavras, Deus deu 969 anos de graça ao mundo pecaminoso. E nos últi-mos 120 anos desse período, Noé esteve pregando e preparando a arca (Gn 6:3; 1Pe 3:20). Hoje, Deus avi-sa que o julgamento está a caminho (2Pe 3:0). (4) A verdadeira fé leva à obediência (6:22; 7:5). (5) O tes-temunho verdadeiro exige afastar- se do pecado, e Noé e sua família mantiveram-se não maculados pelo mundo. (6) Em 6:1 -4, quer "os filhos de Deus" fossem anjos quer fossem a família de Sete, vemos a mesma li-ção: Deus condena a concessão e a rebelião, mas recompensa os santos separados.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 5 do versículo 1 até o 32
    N. Hom. 5.22 O relato singelo a respeito da vida e da morte daqueles que pertenciam à linha de Sete é interceptada três vezes por:
    1) Enos (4.26), que prestou culto;
    2) Enoque (5.22), que teve comunhão com Deus;
    3) Noé (5.29), que servia a Deus.,


    5.24
    Apenas dois homens são descritos nas escrituras nestes termos ("andou com Deus"): Enoque e Noé (conforme 6.9). Esta frase sugere comunhão em vários aspectos, nos quais a Bíblia insiste muito: "Anda na minha presença" (Gn 17:1) implicando em sinceridade; "Andareis após o Senhor vosso Deus" (Dt 1:3.Dt 1:4), o que implica em

    obediência: andai nele" (Cl 2:6), o que implica em união com ele; andar com Deus atribui uma grande importância à comunhão, Já não era significa que Enoque, como Elias mais tarde, (2Rs 2:11) foi transformado de modo a desfrutar a existência celestial sem passar pela morte (ver He 11:5).


    5.32
    A cronologia que computa as épocas, tomando nomes de pessoas e o cumprimento de suas vidas como base, traria o dilúvio 1656 anos depois da criação de Adão à imagem de Deus. Há piedosos estudiosos da Bíblia que crêem que devemos computar as épocas tomando por base as famílias, consoante alcancem ou percam a preeminência, como acontece nos casos de dinastias. Assim sendo, a família de Sete teria tido origem quando Adão contava 130 anos de idade e alcançara a hegemonia quando a tribo de Adão já tinha governado por 930 anos. Tal método de contagem colocaria o nasci- mento de Noé no ano de 7625 e o Dilúvio no de 8225 depois da criação de Adão. Como 'Israel' refere a um homem, e a uma nação, da mesma forma, os antediluvianos poderiam ser primeiramente pessoas e, mais tarde, famílias (conforme Moabe, Amom, Amaleque).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 5 do versículo 1 até o 32
    De Adão a Noé (5:3-31). A lista de dez nomes em 5:3-31 suscita uma série de problemas de pouca importância espiritual. È pouco provável que haja alguma importância no fato de que alguns desses nomes sejam parecidos com nomes do capítulo anterior, e também não há muito valor em encontrar os possíveis significados hebraicos dos nomes, com exceção de Noé, pois originariamente não eram nomes hebraicos. O que é mais importante, talvez, é a extensão da vida registrada para as dez personagens das genealogias, que varia entre 365 e 969 anos. Diversas explicações são sugeridas, embora insatisfatórias na sua maioria. Vale observar aqui que na tradição babilónica as vidas de nove ou dez reis antediluvianos variam entre 18.600 e 65.000 anos. Isso mostra que houve uma tradição de longevidade antediluviana, e o mais fácil é supor que os efeitos da Queda demoraram para ser notados, exceto na esfera moral.
    O TM fornece o dado de 1.656 anos para o período entre a Criação e o Dilúvio. O Sam. e o livro dos Jubileus (um livro não canônico do século II a.C. associado a Cunrã) reduzem esse número para 1.307, enquanto a LXX e Josefo o aumentam para 2.242. Variações semelhantes são encontradas no cap. 11. Há concordância geral de que essas variações não são acidentais, mas ainda não se chegou a nenhuma explicação apropriada para elas. Só a opinião formada a priori vai insistir em que o TM esteja correto. Isso mostra quanto podem ser perigosos e arriscados os esquemas cronológicos.

    Não há explicação alguma no texto para a demora do nascimento de Sete (5.3). A luz Dt 5:4, não parece que isso tenha ocorrido em virtude de alguma dificuldade de fertilidade de Eva. Antes, é um exemplo do adiamento da atividade de Deus na salvação até que esse ato seja devidamente valorizado (conforme Isaque). Não é coincidência o fato de que foi Eva quem reconheceu o significado de Sete, como fica evidente na sua exclamação de alegria sobre o nascimento do filho (4.25). Devemos pressupor que Deus a fez reconhecer que havia um significado especial relacionado a esse novo filho.

    Precisamos levar a sério a linguagem do v. 3, como também o fato de que está associada a Sete. Até na linhagem divina, na linhagem da salvação, os efeitos da Queda se tornam visivelmente óbvios; não se deve pensar que isso implique o desaparecimento da imagem de Deus.
    v. 21. Enoque• a linguagem usada acerca de Enoque é tão enigmática que toda especulação é despropositada. Não podemos esquecer que não foi dito em lugar algum que Elias não morreu (2Rs 2:9-12), embora provavelmente devamos concluir isso. A pressuposição de que não se pode provar que as duas testemunhas de Ap 11 sejam Enoque e Elias está baseada na compreensão adequada dos problemas teológicos relacionados ao tema. O ponto mais importante para nós é que na transladação de Enoque temos provas da atuação do poder redentor de Cristo no passado, v. 29. Noé.: heb. nõah. Lameque associa o seu nome com o hebraico nahêm (“conforto”) e nüah (“descanso”).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 5 do versículo 1 até o 32
    d) A genealogia de Adão a Noé (Gn 5:1-32)

    Adão... gerou um filho (3). O propósito das genealogias bíblicas é traçar a linha da primogenitura e não tem ligação alguma com a provisão de uma cronologia completa de seus respectivos períodos. Há um certo acento poético quanto às listas genealógicas das Escrituras que nos proíbe de usá-las para efeito de cálculos cronológicos. Note-se os dois "dez" nas gerações de Adão (Gn 5) e de Sem (Gn 11); a omissão de nomes na genealogia de Moisés (conf. 1Cr 6:1-13), e os três "catorze" em Mt 1:1-40, um plano que exigia a omissão dos nomes de três reis (Acazias, Joás e Amazias) no versículo 8. O estudante das Escrituras também deve estar consciente do fato que não é fácil estar certo sobre quais seriam os números, originalmente, visto que nas três fontes principais de evidência textual do Antigo Testamento (o texto hebraico, o pentateuco samaritano, e a Septuaginta) existe não pequena divergência.

    >Gn 5:5

    Todos os dias que Adão viveu, novecentos e trinta anos (5). A longevidade dos patriarcas antediluvianos tem sido negada por diversas explicações. Tem sido sugerido que os nomes não representam indivíduos, mas sim, tribos; que os anos provavelmente eram mais curtos; que aqueles personagens foram mitológicos; que tais números não são históricos e servem apenas para exemplificar as teorias semíticas sobre cronologia. Todas essas tentativas de evitar a significação clara dessas passagens são igualmente desnecessárias e insatisfatórias. Existe uma tradição quase universal de que os pais da raça humana eram dotados de longevidade, e isso pode ter estado de acordo com o propósito divino em Seu governo providencial sobre a raça. Também parece ser coerente com a condição do homem, na qualidade de ser caído, o fato que ele agora já não possui o poder de viver por tão longo tempo. E andou Enoque com Deus (24). Cfr. He 11:5.


    Dicionário

    Acercar

    verbo transitivo e pronominal Abeirar(-se), aproximar(-se), avizinhar(-se). (A forma pronominal é mais usada.).

    Amaldiçoar

    Amaldiçoar Pronunciar palavras de MALDIÇÃO contra alguém (Gn 12:3); (Jc 3:9).

    amaldiçoar
    v. tr. dir. 1. Lançar maldição sobre; maldiçoar. 2. Abominar, execrar. 3. Votar à perdição. 4. Blasfemar.

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Consolar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Aliviar, amenizar a aflição, as contrariedades de alguém; confortar: consolar os infelizes; controlar os doentes no hospital; consolou-se com suas palavras.
    Figurado Ficar satisfeito com; ter uma sensação agradável com; satisfazer-se: consolar a tristeza com chocolate.
    verbo pronominal Tornar-se resignado; conformar-se diante de uma situação: consolou-se com o final do seu casamento.
    Etimologia (origem da palavra consolar). Do latim consolare, consolari, "reconfortar".

    Consolar CONFORTAR (Is 40:1); (2Co 1:4).

    Mãos

    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

    Nome

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Noé

    adjetivo Pop Bêbedo.
    Etimologia (origem da palavra noé). De Noé, nome próprio.

    Repouso. Não se conhece nada sobreseus primeiros anos. Aparece pela primeira vez nas Escrituras com quinhentos anos de idade. Seu bisavô, Enoque, foi homem sobremaneira piedoso, e que pela graça divina escapou da morte. Foi trasladado, Gn 5:22-24At 11:5. Seu avô, Matusalém, foi o homem que mais viveu, segundo Gn 5:25-27. o nome de seu pai era Lameque, aparentemente homem religioso, que deu a seu filho um nome que significa ‘Descanso’, Gn 5:29. 1. Filho de Lameque, e neto de Matusalém (Gn 5:26-29). Pela sua retidão de caráter (Gn 6:8-9Ez 14:14-20), achou graça aos olhos de Deus. Quando as maldades dos homens trouxeram a calamidade do dilúvio (6.5 a 7), foi Noé avisado e dirigido na construção de uma arca para sua salvação e de sua família (Gn 6:14-22). Noé, juntamente com a sua mulher, seus filhos, e suas noras, entrou na arca, que flutuou sobre as águas pelo espaço de 150 dias antes de pousar no monte Ararate (Gn 7:8). Quando saíram da arca, edificou Noé um altar, oferecendo sacrifício a Deus. Foi abençoado pelo Senhor, sendo-lhe então feita a promessa de que nunca mais seria a terra coberta por algum dilúvio (Gn 8:21-9.17). Depois disso ‘Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. Bebendo do vinho, embriagou-se’ (Gn 9:20-21). Cão, nesta ocasião, procedeu para com seu pai de um modo diferente de Sem e Jafé. o resultado do mau procedimento de Cão foi ser este amaldiçoado, ao passo que os seus irmãos foram abençoados. A profecia de Noé foi amplamente cumprida na história dos seus descendentes. Noé viveu, depois do dilúvio, ainda trezentos e cinqüenta anos… (Gn 9:28-29). Ao testemunho de Noé refere-se Jesus (Mt 24:37-38Lc 17:26-27), S. Pedro (1 Pe 3.20 – 2 Pe 2.5), e a epístola aos Hebreus (11.7).

    Noé [Descanso] - Filho de Lameque da descendência de Sete (Gn 5:28-32). Noé era um homem JUSTO 4. Quando Deus decidiu destruir o mundo através de um DILÚVIO, ele escolheu Noé e sua família para escaparem da destruição. Durante o dilúvio, Noé e sua esposa, seus três filhos e suas esposas e muitos animais permaneceram dentro de uma ARCA que havia sido construída por Noé. Depois que as águas secaram, Noé e sua família saíram da arca e receberam de Deus a ordem e a bênção para povoarem de novo a terra. Noé viveu 950 anos (Gen 6—9).

    Noé No Antigo Testamento (Gn 5:29-9:28), homem justo e vigilante que não foi atingido pelo juízo divino desencadeado no dilúvio. Seus dias são comparados aos que precederão a Parusia (Mt 24:37-39; Lc 17:26ss.), já que em ambos os casos somente uns poucos se encontram preparados e uns poucos se salvam.

    Obras

    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).

    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.


    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Trabalho

    substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!
    Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
    Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
    Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
    Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
    Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
    Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
    Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
    Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
    Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
    Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
    [Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
    [Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
    [Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
    [Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
    [Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
    Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
    Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.

    A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.

    O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674

    [...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida

    [...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    [...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5

    [...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31

    [...] [É] toda ocupação útil.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

    O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26

    [...] é realmente a fonte e a mola da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã

    [...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    [...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33

    O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

    Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45

    [...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42

    O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    O trabalho é uma instituição de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho

    [...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11

    [...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13

    [...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

    O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente

    O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ‹Repouso, ou Conforto›
    Gênesis 5: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E chamou o seu nome Noé ‹Repouso, ou Conforto›, dizendo: "Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou."
    Gênesis 5: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 3000 a.C.
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H4639
    maʻăseh
    מַעֲשֶׂה
    feito, trabalho
    (from our work)
    Substantivo
    H5146
    Nôach
    נֹחַ
    filho de Lameque, pai de Sem, Cam e Jafé; construtor da arca que salvou a sua família da
    (Noah)
    Substantivo
    H5162
    nâcham
    נָחַם
    estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
    (shall comfort us)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6093
    ʻitstsâbôwn
    עִצָּבֹון
    ()
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H779
    ʼârar
    אָרַר
    amaldiçoar
    (cursed [are])
    Verbo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    מַעֲשֶׂה


    (H4639)
    maʻăseh (mah-as-eh')

    04639 מעשה ma aseh̀

    procedente de 6213; DITAT - 1708a; n m

    1. feito, trabalho
      1. feito, coisa pronta, ato
      2. trabalho, obra
      3. negócio, ocupação
      4. empreendimento, empresa
      5. realização
      6. feitos, obras (de libertação e julgamento)
      7. trabalho, algo realizado
      8. obra (de Deus)
      9. produto

    נֹחַ


    (H5146)
    Nôach (no'-akh)

    05146 נח Noach

    o mesmo que 5118, grego 3575 Νωε; DITAT - 1323b; n pr m Noé = “repouso”

    1. filho de Lameque, pai de Sem, Cam e Jafé; construtor da arca que salvou a sua família da destruição do mundo enviada por Deus através do dilúvio; tornou-se o pai da da humanidade porque a sua família foi a única que sobreviveu ao dilúvio

    נָחַם


    (H5162)
    nâcham (naw-kham')

    05162 נחם nacham

    uma raiz primitiva; DITAT - 1344; v

    1. estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
      1. (Nifal)
        1. estar sentido, ter pena, ter compaixão
        2. estar sentido, lamentar, sofrer pesar, arrepender
        3. confortar-se, ser confortado
        4. confortar-se, aliviar-se
      2. (Piel) confortar, consolar
      3. (Pual) ser confortado, ser consolado
      4. (Hitpael)
        1. estar sentido, ter compaixão
        2. lamentar, arrepender-se de
        3. confortar-se, ser confortado
        4. aliviar-se

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עִצָּבֹון


    (H6093)
    ʻitstsâbôwn (its-tsaw-bone')

    06093 עצבון ̀itstsabown

    procedente de 6087; DITAT - 1666e; n m

    1. dor, trabalho, trabalho árduo, pesar, labuta

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    אָרַר


    (H779)
    ʼârar (aw-rar')

    0779 ארר ’arar

    uma raiz primitiva; DITAT - 168; v

    1. amaldiçoar
      1. (Qal)
        1. amaldiçoar
        2. maldito seja (particípio usado em maldições)
      2. (Nifal) ser amaldiçoado, amaldiçoado
      3. (Piel) amaldiçoar, estar sob maldição, rogar maldição sobre
      4. (Hofal) ser tornado uma maldição, ser amaldiçoado

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo