Enciclopédia de Gênesis 8:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 8: 12

Versão Versículo
ARA Então, esperou ainda mais sete dias e soltou a pomba; ela, porém, já não tornou a ele.
ARC Então esperou ainda outros sete dias; e enviou fora a pomba, mas não tornou mais a ele.
TB Então, esperou ainda outros sete dias e enviou a pomba; porém ela não voltou mais para ele.
HSB וַיִּיָּ֣חֶל ע֔וֹד שִׁבְעַ֥ת יָמִ֖ים אֲחֵרִ֑ים וַיְשַׁלַּח֙ אֶת־ הַיּוֹנָ֔ה וְלֹֽא־ יָסְפָ֥ה שׁוּב־ אֵלָ֖יו עֽוֹד׃
BKJ E ele ficou mais outros sete dias, e enviou a pomba, que não mais retornou a ele.
LTT Então esperou ainda outros sete dias, e enviou fora a pomba; ela, porém, não tornou mais a ele.
BJ2 Ele esperou ainda outros sete dias e soltou a pomba, que não mais voltou para ele.
VULG Expectavitque nihilominus septem alios dies : et emisit columbam, quæ non est reversa ultra ad eum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 8:12

Gênesis 2:2 E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.
Gênesis 8:10 E esperou ainda outros sete dias e tornou a enviar a pomba fora da arca.
Salmos 27:14 Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor.
Salmos 130:5 Aguardo o Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra.
Isaías 8:17 E esperarei o Senhor, que esconde o rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei.
Isaías 25:9 E, naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação, exultaremos e nos alegraremos.
Isaías 26:8 Até no caminho dos teus juízos, Senhor, te esperamos; no teu nome e na tua memória está o desejo da nossa alma.
Isaías 30:18 Por isso, o Senhor esperará para ter misericórdia de vós; e, por isso, será exalçado para se compadecer de vós, porque o Senhor é um Deus de equidade. Bem-aventurados todos os que nele esperam.
Habacuque 2:3 Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará.
Tiago 5:7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
  • Mas Deus se Lembrou (8:1-19). A declaração lembrou-se Deus (1) é como um raio de luz em uma cena escura. Violência e corrupção trazem uma colheita de destruição, mas a obediência fiel de uns poucos evoca expressões de bondade do Juiz celestial. O dilúvio não ia durar para sempre, nem aqueles que estavam na arca iam ficar nela como se estivessem numa prisão. Uma vez mais, Deus agiu, fazendo soprar um vento seco por sobre as águas, que continuamente retrocederam do cume das montanhas. Logo, a arca (4) encalhou nos montes de Ararate, uma cadeia de montanhas na Turquia oriental. Lentamente, os cumes dos montes (5) mais baixos foram aparecendo. Quando abriu Noé a janela da arca (6) e enviou a pomba (8), ainda não havia terra seca para ela pousar, por isso voltou... para a arca (9). Uma semana depois, ele enviou novamente a pomba (10), que voltou com uma folha de oliveira no seu bico (11).
  • Depois de outros sete dias (12), libertou a pomba pela terceira vez. Desta feita, não voltou, instigando Noé a tirar a cobertura da arca (13). Ele não permitiu que ninguém saísse até que a terra estivesse completamente seca, 57 dias depois. Note que no versículo 13, as águas se secaram (harevu), mas no versículo seguinte a terra esta-va seca (yavesah). A mudança do verbo hebraico indica uma seca mais completa que o esgotamento das águas de sobre a terra (13). Em resposta à ordem de Deus, Noé (18) abriu a arca e tudo que havia nela veio para fora da arca (19).

  • Sacrifício e Promessa (8:20-22). Saindo da arca, Noé dirigiu seus pensamentos e ações primeiramente a Deus. Sacrificou no altar (20) animais e pássaros limpos, dos quais havia número em excesso (7.2,8,9), e Deus respondeu. Aqui, a frase chei-rou o suave cheiro (21) não indica que Deus estava sofregamente faminto, mas que estava ciente do ato de Noé e o aprovava." Deus toma a resolução interior de não usar um dilúvio outra vez como meio de punição. As razões para tal punição ainda permaneciam, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice (21), mas a misericórdia de Deus impediria um dilúvio como punição. Isto não significa que não haveria mais punições. Enquanto o pecado persistir entre os homens, a punição virá, embora por outros meios. Como sinal da sua decisão, Deus estabeleceu uma regularidade de seqüências naturais que encorajariam o homem a ter esperança no futuro.

  • Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 8 do versículo 6 até o 12

    Gn 8:6-12

    Ao cabo de quarenta dias. Ou seja, desde o dia em que os montes foram avistados. Ver no Dicionário o artigo intitulado Quarenta, quanto ao simbolismo desse número e à sua frequência nas Escrituras. Houve uma provação ou um período de espera, depois que os montes foram avistados. A grande provação estava terminada, pelo que os quarenta dias de espera produziram apenas uma fagulha de ansiedade. O propósito de Deus continuou a operar, de acordo com o plano e o cronograma preestabelecidos. Nisso tudo há uma lição para nós. Nossa vida e o propósito dela seguem um cronograma divino. Aqueles quarenta dias de provação levam-nos até ab (julho/agosto).

    A janela. Ver a nota sobre isso em Gn 6:16. A janela ou ‘abertura’ foi aberta para um Novo Dia. Depois dos períodos de provação, sâo abertas janelas que nos dão esperança e perspectiva.

    Gn 8:7

    Soltou um corvo. Noé testou a situação para averiguar se a vontade de Deus havia agora produzido condições próprias para a vida humana. O texto talvez seja um tanto ambíguo para o leitor que não conhece o hebraico. No hebraico, conforme somos informados, é indicado que o corvo ficou voando para lá e para cá, indo e vindo, aparentemente sem encontrar um lugar onde pousar. E então, finalmente, encontrou um lugar, o que é indicado pela palavra “até”. A história babílônica paralela (par.
    286) adianta que o corvo não retornou, tendo encontrado alimento suficiente nos cadáveres flutuantes ou nas carcaças dos animais. A Septuaginta diz aqui “não voltou’.

    O corvo estava muito bem adaptado para sua tarefa. É uma ave forte que pode voar durante muito tempo, e pode ser amansado com facilidade. Antigamente era considerado dotado de poderes de previsão acerca das condições atmosféricas. “A cada noite voltava à arca, e talvez ao seu poleiro, perto da fêmea” (Elicio, inloc.).

    A Lição Dada pelo Corvo. Essa ave estava bem equipada para a tarefa que Noé lhe deu. Ela tinha uma virtude para ser usada, e Noé a usou. Aristóteles falava sobre a virtude como uma função. Para ele, cada pessoa atinge a conduta ideal quando desenvolve e usa a sua função especial. Ver no Dicionário o artigo intitulado Corvo.

    Gn 8:8

    Depois soltou uma pomba. Somente aos pares a pomba faz vôos longos; e, se ela não voltasse, Noé sabería que havia terra seca apropriada por perto. Como é óbvio, a pomba é um símbolo da paz. O dilúvio havia terminado; a paz tinha chegado, o lar estava próximo; um novo dia havia raiado. Os intérpretes cristãos fazem da pomba um símbolo do evangelho, que traz paz e reconciliação. Tradicionalmente, a pomba tem sido usada para levar mensagens; e ela é dotada de uma inteligência especial para essa tarefa, pelo que, tal como no caso anterior do corvo, a pomba era a escolha apropriada para esta missão. Ver no Dicionário o artigo intitulado Pomba. Essa ave foi mandada por três vezes. Um homem bom receberá de Deus mais de uma missão.

    Gn 8:9

    Não achando onde pousar o pé. O resultado esperado não falhou, mas apenas foi adiado, uma significativa lição para nós, que, às vezes, nos mostramos tão ansiosos. Um dos problemas da vida é o das “orações não respondidas” (aparentemente). Não nos devemos olvidar que o plano de Deus opera de acordo com um cronograma. As coisas acontecem conforme devem. O adiamento não é um fracasso. A pomba “voltou” a seu antigo meio ambiente. Mesmo em meio à demora, houve paz. A provisão divina continuou. Havia lugares secos fora da arca, embora ainda não adequados para o sustento da avezinha, que vive alimentando-se de sementes e pequenos bocados que é capaz de encontrar. As águas continuaram prevalecendo sobre a terra, embora as condições estivessem melhorando. Graças a Deus pelos melhoramentos! A alma, à semelhança da pomba, não acha pouso seguro senão na provisão de Cristo. “... não nos aprazimentos mundanos; nem nos deveres externos, nem em ouvir, ler, orar, jejuar ou na humilhação externa que vai às lágrimas; nem na lei. . .como também não na descendência natural, nem na instrução ... nem na profissão religiosa. .. mas somente em Cristo" (John Gill, in ioc.).

    Noé a Recolheu na Arca. O lar temporário da pomba tornou-se assim o seu lar permanente. E ela foi bem acolhida ali. Isso também sucede à espiritualidade. Cristo nos abraça afetuosamente. “Mais espera e mais agonia da esperança adiada” (Cuthbert A. Simpson, in Ioc.). Mas a esperança adiada não é a mesma coisa que a esperança perdida.

    Gn 8:10
    Esperou ainda outros sete dias. Noé julgou ser isso um prazo suficiente, antes de fazer outra tentativa para mudar sua situação. As mudanças esperam por nós, mas somente quando Deus assim ordena. É impossível abrir uma porta que Deus fechou. Mas ao chegar o tempo certo para uma porta ser aberta, ela se abre por si mesma. Ainda outros sete dias talvez indique que um período aproximado se tinha passado entre o envio do corvo e da pomba.

    Outra lição ensinada no caso da pomba foi que Nóe não abandonou a tarefa somente por estar envolvido um adiamento. Alguém já disse: “É sempre cedo demais para desistir", e essa declaração tem muitas aplicações em nossas vidas. A persistência rende dividendos.

    ARARATE

    No hebraico, deserto, nome dado à região entre o rio Tigre e as montanhas do Cáucaso, conhecida como Armênia, mas chamada Urati nas inscrições assírias. O nome veio a ser aplicado à cadeia montanhosa e, especialmente, ao duplo pico em forma de cone, com 5,182 m e 4.265 m.

    No Oriente existem vários montes sagrados, consagrados por tradições que os identificam com o lugar onde a arca teria repousado, terminado o dilúvio.
    Se o dilúvio começou quando Noé estava em algum lugar da Mesopotâmia, então as mais elevadas montanhas das vizinhanças, quando as águas do dilúvio baixaram o suficiente, teriam sido as de Urartu (Ararate).

    Gn 8:11

    À tarde ela voltou. E isso por ter achado fora da arca alimentação apropriada, razão pela qual não precisava voltar imediatamente, mas só no fim do dia. As coisas estavam melhorando. Graças a Deus pelos melhoramentos!

    No bico, uma folha nova de oliveira. A oliveira não cresce a elevadas altitudes, e isso deu a entender que as águas haviam diminuído grandemente e, assim, as terras baixas tinham começado a aparecer. Grande deve ter sido o regozijo, diante da pequena folha de oliveira, tal como, alguns dias antes, a visão dos montes acima da água tinha sido motivo de tanto consolo.

    Charles William Eliot foi um honrado e bem-sucedido presidente da Universidade de Harvard. Ele serviu longa e arduamente. Finalmente, chegara o tempo de aposentar-se. Muitos vieram prestar-lhe homenagens diante desse evento. Mas houve algo que o deixou especialmente emocionado. Um amado cidadão de Boston, um amigo de quase toda a vida, deu-lhe de presente um envelope. Que haveria dentro? Certamente não seria algo tão corriqueiro como dinheiro. Haveria alguma elegante carta de elogio? Eliot abriu o envelope. Não havia ali nenhum papel; nenhuma mensagem escrita. Continha apenas uma folha, uma folha de louro, símbolo da coroa conquistada pelos vitoriosos. Ele obtivera o triunfo. Quão grandioso é viver uma vida vitoriosa, no cumprimento da própria missão. Algumas vezes, quanto anelamos por um sinal divino de aprovação de nossa vida e daquilo que estamos procurando fazer. Um amigo pode falar uma palavra encorajadora, ou alguma ocorrência boa pode encorajar-nos a continuar. Uma das pessoas a quem dediquei a Enciclopédia de Biblia, Teologia e Filosofia foi o Dr, Professor Leônidas Hegenberg, o maior filósofo vivo do Brasil. Ao ler minha dedicatória, ele ficou impressionado. Ele havia passado por um tempo de exaustivo teste. Mas, ao ler minha dedicatória, ele disse: “Isso inspira-me a continuar trabalhando!". Sim, algumas vezes ouvimos tantas palavras duras, desanimadoras; as circunstâncias externas nos castigam; um corpo físico que se vai tomando idoso reclama: “Diminui o ritmo!”. Um acontecimento feliz ou uma palavra de encorajamento podem conferir-nos forças novas e determinação.

    O encorajamento de Noé, pois, veio à tarde. Sempre apreciei o fim da tarde. O dia termina ali; a tarefa do dia está terminada; o sol deita-se em paz no horizonte; a noite estende seu cobertor de repouso. Assim também, no texto à nossa frente, a pomba trouxe esperança no fim da tarde. Foi no fim de uma tarde que os discípulos de Emaús convidaram o ressurreto Jesus a que ficasse com eles; e foi então que O reconheceram. Pensemos na noite jubilosa que tiveram. O sono fugiu deles; uma vitória tão grande e preciosa fora obtida; a morte fora vencida pela vida.

    “Aquela pomba, enviada pela segunda vez, e que voltou, pode ser considerada emblema de um ministro do evangelho. Este pode ser comparado a uma pomba, em face dos dons do Espírito de Deus, que se parecem com os de uma pomba. Por meio desses dons um ministro vê-se qualificado para o seu trabalho, por ser homem simples e inofensivo, manso e humilde. E a folhinha de oliveira em seu bico pode ser um emblema do evangelho, que veio da parte de Cristo, a boa oliveira, o Evangelho da Paz... e por meio da paz sabe-se que as águas da ira divina foram pacificadas" (John Gill, in loc.).

    Gn 8:12

    Ainda mais sete dias. Estava terminado o terceiro período de espera. Algumas vitórias ocorrem imediatamente, mas usualmente uma grande vitória é fruto de longos labores e muita paciência. Mas este texto mostra que o grande momento, finalmente, chegara. A persistência sempre será recompensada. A vida não é como uma corrida de cem metros. É como uma maratona. Precisamos de forças para a longa corrida. Ao terminar minha tese doutorai, fui aprovado pela comissão na Universidade de Utah. Atravessei o cãmpus com minha tese doutorai na mão. Um homem totalmente estranho falou comigo durante o trajeto, expressando sua admiração (e talvez uma pontinha de inveja), ao ver minha tese terminada tão eleganle-mente adornada! Então eu lhe disse: “Ainda tenho um longo caminho a percorrer!”. O que isso prova é que, se prosseguirmos por tempo bastante, finalmente terminaremos nossa tarefa. Meu amigo e companheiro de tarefas, João Marques Bentes, disse-me certo dia, quando me encontrei com ele em São Paulo para lhe dar mais páginas para serem traduzidas, que tinha tido uma visão de uma estrada reta, por onde ele guiava seu carro, em tremenda velocidade, ou melhor, a estrada é que corria, por baixo do veículo. A estrada era tão longa que se perdia no horizonte. E a partir disso e de outros símbolos, ele julgou que nosso trabalho conjuntos ainda continuaria por muito tempo. Senti uma certa consternação, e repliquei: “Oh, não!

    Nunca haverá de terminar!". Mas a verdade é que o fim acaba chegando, para que venha o merecido descanso. Quando chega esse dia, podemos dizer: “Fiz o que tinha para fazer, e não me acovardei diante das dimensões da tarefai”,
    A pomba.., não tornou a ele. Tinha amanhecido um novo dia, e a pomba havia encontrado seu novo lar. Isso serviu de sinal, para Noé, de que em breve todos os seres encerrados na arca poderíam sair dali para buscar uma vida nova. Pensemos nisso! A humilde pomba foi a primeira criatura a experimentar a vida na nova criação, a renovação de todas as coisas, o novo começo. O mau tempo terminara; o bom tempo prevalecera.


    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 8 versículo 12
    Em tempos antigos, antes da invenção do compasso e de outros instrumentos de navegação, os marinheiros costumavam soltar aves para determinar a proximidade e a direção da costa. No relato babilônico do dilúvio, são enviadas, sucessivamente, uma pomba, uma andorinha e um corvo.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
    *

    8.1—12.9 O relato da história pós-diluviana espelha o período pré-diluviano: a criação sai das águas escuras (1.1—2.3; conforme 8.1—9.16), a condição depravada dos seres humanos fundadores, Adão e Noé (3.1-14; conforme 9:18-23); a divisão dos filhos dos fundadores entre linhagens eleitas e réprobas (cap. 4; conforme 9:24-27); os tiranos réprobos construindo uma cidade e fazendo célebre o seu nome, Caim e Ninrode (4.17-24; conforme 10:8-12; 11:1-9); a preservação de uma linhagem piedosa (5.1-32; conforme 11:10-26) e de um agente fiel de bênção no mundo caído (6.1-9; conforme 11.27—12.9). O julgamento paralelo sobre os réprobos (6.9—7,24) virá com severo julgamento e a introdução do novo céu e da nova terra (13 61:3-17'>2Pe 3:13-17; Ap 21:1).

    * 8.1 Lembrou-se Deus de Noé. A expressão hebraica indica ação baseada em um compromisso prévio (9.15; 19.29; 30.22; Êx 2:24; 6:5; Lc 1:72, 73), não uma mera lembrança.

    vento. A palavra hebraica aqui é a mesma para “Espírito” em 1.2, e relembra o relato original da Criação e introduz o primeiro ato re-criativo de Deus, renovando a terra das águas (8.1—12.9, nota). Atos re-criativos sucessivos espelhando a criação original se seguem: o ajuntamento das águas (vs. 2-5; conforme 1:6-9), a colocação dos pássaros nos céus (vs. 6-12; conforme 1:20-23), o estabelecimento da terra seca (v.13; conforme 1:9-12), o aparecimento de animais e seres humanos sobre a terra para se multiplicar (vs. 16-19; conforme 1:24-27), e a bênção divina (9.1-3; conforme 1:28-30).

    * 8.4 as montanhas de Ararate. Na antiga área de Urartu (2Rs 19:37), agora parte do nordeste da Turquia e Armênia.

    * 8.6 quarenta. Ver nota em 7.4.

    *

    8.16 Sai. Posto que o dilúvio foi uma prefiguração do batismo cristão (1Pe 3:20, 21), a saída de Noé e sua família da arca pode ser tida como seu surgimento das águas da morte para uma nova vida (conforme Jo 5:28, 29; 11:43; Rm 6:3-6). Eles prefiguram a nova humanidade que prevalece sobre o mal (Ap 21:7).

    teus filhos. Ver 6.18 e nota.

    * 8.18 Saiu... Noé. Ver nota em 6.22.

    * 8.20—9.17 A aliança com Noé é estabelecida. Embora Noé já estivesse num relacionamento pactual com Deus (6.18, nota), o Senhor graciosamente promete com um juramento pactual solene nunca mais destruir a terra com dilúvio. Assim como nas outras alianças bíblicas, a promessa da aliança (8.21, 22; 9,11) é acompanhada pelos mandatos ou estipulações da aliança (9.1-7) e a apresentação de um sinal da aliança (9.12-17).

    * 8.20 altar… holocaustos. Significativamente, o primeiro ato de Noé depois de sair da arca foi o de adorar a Deus. Embora sejam mencionados aqui pela primeira vez, estes aspectos do sistema sacrificial são pressupostos (7.2, nota). O holocausto significava dedicação a Deus e propiciação pelo pecado (v. 21, nota; Lv 1:4; 6.8-13).

    limpos. Ver nota em 7.22.

    *

    8.21 suave. Um jogo de palavras resulta da similaridade entre esta palavra hebraica e o nome de Noé. Esta referência ao olfato divino antropomorficamente retrata o prazer de Deus na adoração do seu povo (Ez 20:41; Ef 5:2; conforme 2Co 2:15, 16). Como um sacrifício propiciatório, o holocausto de Noé acalmou a indignação de Deus contra o pecado (6,6) e prefigurou a morte de Cristo (Is 53:10). Tendo lhe agradado o sacrifício do seu servo Noé (conforme 4.4), Deus resolve nunca mais enviar um dilúvio (conforme 6.6, nota).

    amaldiçoar a terra. Deus não está retirando a maldição de 3.17, porém está prometendo não mais destruir a terra por meio de dilúvio (9.11).

    porque. O caráter gracioso da aliança com Noé é sublinhado pela promessa divina, a despeito da presença contínua do pecado humano que merece julgamento, de nunca mais enviar um dilúvio. Tal graça também implica a preservação por Deus de Israel (Êx 33:3; 34:9).

    nem tornarei a ferir. A graça de Deus para com Noé é estendida à humanidade em geral (6.8; 9.12).

    *

    8.22 Enquanto durar a terra. Esta expressão qualifica “nem tornarei” no v. 21. Deus preservará a terra até o Juízo Final (2Pe 3:7, 13); a ordem terrena não será encerrada prematuramente.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
    8.6-16 de vez em quando Noé enviava um ave para ver se a terra estava seca, mas não saiu do arca até que Deus o mandou. Estava esperando o momento que Deus assinalaria. Deus sabia que até depois de que a água se retirou, a terra não ia estar seca como para que Noé e sua família pudessem sair. Quanta paciência mostrou Noé, especialmente depois de passar um ano inteiro dentro de sua arca! Nós, como Noé, devemos confiar em que Deus nos dará paciência nos momentos difíceis em que devemos esperar.

    NOE

    A história do Noé não inclui só uma a não ser duas grandes e trágicas inundações. O mundo nos dias do Noé estava alagado de maldade. O número dos que recordavam ao Deus da criação, da perfeição e do amor se reduziu a um. Do povo de Deus, só ficava Noé. A resposta de Deus a esta severo situação foi uma última oportunidade que durou cento e vinte anos, durante a qual fez que Noé construíra um arca e apresentasse assim uma lição objetiva da importante mensagem que proclamava. Nada chama a atenção como construir um grande navio em terra seca! Para o Noé, a obediência significou comprometer-se em um projeto a longo prazo.

    Muitos de nós temos problemas para perseverar em qualquer projeto, já seja que Deus o dirija ou não. É interessante que a duração da obediência do Noé foi superior à expectativa de vida atual. Nosso único projeto a longo prazo comparável com aquele é nossa própria vida. Mas possivelmente estas seja uma das grandes provocações que nos deixou a vida do Noé: viver, sob a aceitação da graça de Deus, uma vida inteira de obediência e gratidão.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Unico seguidor de Deus que ficava em sua geração

    -- Segundo pai da raça humana

    -- Homem de paciência, perseverança e obediência

    -- O primeiro maior construtor de navios da história

    Debilidades e enganos:

    -- Embriagou-se e se rebaixou moralmente ante seus filhos

    Lições de sua vida:

    -- Deus é fiel com os que lhe obedecem

    -- Deus não sempre nos protege dos problemas, mas se ocupa de nós apesar deles

    -- A obediência é um compromisso a longo prazo

    -- Um homem pode ser fiel, mas sua natureza pecaminosa permanece nele.

    Dados gerais:

    -- Onde: Não se menciona a que distância do horta de Éden se estabeleceu o povo

    -- Ocupação: Granjeiro, construtor de navios, pregador

    -- Familiares: Avô: Matusalém. Pai: Lamec. Filhos: CAM, Sem e Jafet

    Versículo chave:

    "E o fez assim Noé; fez conforme a tudo o que Deus lhe mandou" (Gn 6:22).

    A história do Noé se relata em Gênese 5:29-10.32. Também se menciona em 1Cr 1:3; Is 54:9; Ez 14:14, Ez 14:20; Mt 24:37-38; Lc 3:36; Lc 17:26-27; Hb 11:7; 1Pe 3:20; 2Pe 2:5.

    8.21, 22 Em incontáveis ocasione na Bíblia vemos deus mostrando seu amor e paciência para os seres humanos para salvá-los. Mesmo que Deus se precave de que a gente se "inclina" para o mal, continua tentando resgatá-la. Quando pecamos ou quando nos separamos de Deus, sem dúvida merecemos ser destruídos. Mas Deus prometeu que nunca mais destruirá toda a terra até o dia em que Jesucristo retorne para destruir para sempre o mal. Agora cada um das mudanças de estações são um aviso desta promessa.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
    2. o recuo do Diluvio (8: 1-19)

    1 Deus lembrou-se de Noé, de todos os animais, e todo o gado que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e as águas amenizada; 2 as fontes do abismo e as janelas do Céu foram parados, ea chuva do céu estava sóbrio; 3 e as águas tornaram de sobre a terra; e após o término de cem e cinquenta dias, as águas diminuíram. 4 E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete . dia do mês, sobre os montes de Ararat 5 E as águas foram minguando até o décimo mês: no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes.

    6 E sucedeu que, no final de 40 dias, abriu Noé a janela da arca que tinha feito: 7 e ele soltou um corvo, e saiu de lá para cá, até que as águas se secaram de fora . a terra 8 E ele soltou uma pomba, para ver se as águas tinham minguado de sobre a face da terra; 9 mas a pomba não achou repouso para a planta de seu pé, e voltou a ele para a arca ; para as águas estavam sobre a face de toda a terra; e ele, estendendo a mão, tomou-a, e trouxe-a a ele para a arca. 10 E ele ficou ainda outros sete dias; e tornou a soltar a pomba fora da arca, 11 e a pomba voltou a ele ao anoitecer; e eis que em sua boca uma folha verde de oliveira off assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra. 12 E ele ficou ainda outros sete dias, e soltou a pomba; e ela não voltaram mais a ele.

    13 E sucedeu que, no 601 anos, no primeiro mês, no primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra; e Noé tirou a cobertura da arca, e olhou, e, eis que a face da terra estava enxuta. 14 E, no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, foi a terra seca. 15 E falou Deus a Noé, dizendo: 16 Sai da arca, tu, . e tua mulher e teus filhos e as mulheres de teus filhos contigo 17 Trazei contigo todos os seres vivos que estão contigo de toda a carne, as aves e gado, e todos os répteis que rastejam sobre a terra; para que se reproduzam abundantemente na terra, e frutificarão, e se multipliquem sobre a terra. 18 Então saiu Noé, e seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos com ele: 19 todos os animais, todos os répteis, e toda ave, tudo se move sobre a terra, segundo as suas famílias, saiu para fora da arca.

    O calendário do dilúvio, tanto quanto à sua ascensão e sua queda, é facilmente determinada a partir do registro das escrituras. Capítulo 7 dito de quarenta dias de chuva e um total de 150 dias para que as águas prevaleceram. Agora dizem-nos que, no final dos 150 dias as águas diminuíram (v. Gn 8:3 ), e no mesmo dia, o décimo sétimo dia do sétimo mês, a arca repousou sobre as montanhas de Ararat. (Os meses do calendário judaico foram meses lunares, constituídos quer Vigésima-Nona ou trinta dias cada. A fim de ajustar os meses lunares para o ano solar, muitos anos tinha que ter um mês adicional.) Em setenta e quatro dias mais os topos das montanhas foram claramente visto (v. Gn 8:5 ). Depois de mais de quarenta dias, ou 264 dias a partir do início do dilúvio, Noé soltou um corvo da arca. O corvo encontrou muita carniça flutuante para a luz em cima e alimentar-se. Noé também soltou uma pomba que retornou à arca porque não conseguiu encontrar um lugar para pousar. Sete dias depois, ele enviou-o novamente e ele voltou à noite, com uma folha de oliveira em sua boca. Depois de mais sete dias, ele enviou a pomba fora pela terceira vez e ele não retornou. Trinta e seis dias mais tarde, no primeiro dia do primeiro mês do ano 601 de Noé, ele tirou a cobertura da arca e viu que a face da terra estava enxuta . Aparentemente, isso significava apenas a superfície estava seca, por Noé esperou cinqüenta e seis dias mais até o segundo mês, aos vinte e sete dias, e, em seguida, foi a terra seca . Um período de 370 dias se passaram desde a entrada na arca para a saída dele. No entanto, a figura 370 é um mês baseado em trinta dias linear. Desde alguns meses lunares tinha apenas 29 dias, o comprimento real do tempo foi muito perto do nosso 365 dias ano solar.

    A misericórdia de Deus é novamente claramente revelada no recuo da inundação e da saída da arca. O escritor apresenta a recessão com as palavras, Deus lembrou-se de Noé . Na grande violência da Sua ira Ele ainda se lembrava um homem justo. Foi Deus quem deu início ativamente da recessão, assim como Ele ativamente iniciado o próprio dilúvio. E enquanto Noéexerceu a sua observação da terra secar sem quaisquer instruções gravadas do Senhor, Deus foi quem finalmente falou o comando para iniciar-se a partir da arca. Paciência e obediência de Noé são novamente manifesto. Deus lhe havia dito quando entrar na arca. Agora Noé se recusou a deixar as tensões de confinamento de um ano na força dele arca em um desembarque presunçoso. Ele esperou por ordem de Deus para sair.

    Um dos grandes problemas com a teoria de uma inundação geograficamente universal é a pergunta, Onde as águas ir? Vários fatores são mencionados aqui que contribuiu para a recessão das águas: um vento causado por Deus para passar sobre a terra, à suspensão das fontes do abismo, a paragem das janelas do céu e da restrição da chuva do céu, eo retornando das águas de sobre a terra. Não é indicada aparentemente não só a evaporação das águas, mas também o seu regresso, quer para as bacias do oceano ou para armazenamento de grandes câmaras abaixo da superfície da terra. É possível que as grandes mudanças na crosta terrestre, supostamente por alguns de ter ajudado a causar o dilúvio, agora continuou a ajudar em sua recessão, a criação montanhas e planaltos mais elevados do que jamais tinha sido, e criando ainda mais profundas das bacias oceânicas para o armazenamento das águas. Em todo o caso, o calendário revela uma recessão muito mais lento e gradual das águas, em comparação com a sua rápida ascensão na terrível vinda do dilúvio.

    As montanhas de Ararat , ou Urartu, o lugar de aterragem da arca, refere-se a uma cadeia de montanhas da Armênia, alguns 600 milhas ao norte e um pouco a oeste do local provável do Éden. Elas são as montanhas mais altas do Oriente Próximo. O pico mais alto é de aproximadamente três quilômetros de altura. A tradição local insiste em que a arca ainda está preservada nas neves eternas nas suas encostas do sul. É o mais inacessíveis de todos os picos, no entanto, tornando-o ao mesmo tempo pouco provável que a arca desembarcados lá, uma vez que teria sido descida difícil para muitos dos animais, e também impossível até agora para confirmar as tradições.

    3. The Aftermath do Diluvio (8: 20-9: 29)

    1. A consistência da época Prometida (8: 20-22)

    20 Edificou Noé um altar ao Senhor, e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar. 21 E o Senhor sentiu o cheiro suave; e Jeová disse em seu coração: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, para que a imaginação do coração do homem é má desde a sua mocidade; nem vou bater em qualquer outra mais tudo que vive, como eu fiz. 22 Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão.

    O primeiro ato de Noé depois de deixar a arca foi construir um altar, o primeiro mencionado nas Escrituras, embora não necessariamente a primeira construída, e ofereceu de cada espécie de animal limpo e de aves limpas holocaustos ao Senhor. Sete pares de animais limpos e os pássaros foram levados para a arca; agora, aparentemente, um par de cada um foi usado como sacrifícios. A introdução súbita da idéia de animais puros e impuros em Gn 7:2 ; agora ele leva à suspensão do julgamento. O enigma da depravação natural do homem é, portanto, claramente revelada. É justa causa para a ira de Deus, assim o dilúvio. Mas é ao mesmo tempo algo para o qual o indivíduo não é inicialmente responsável, daí a promessa de Deus, após o dilúvio.

    Deus agora prometeu que, enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão . Os ciclos regulares de natureza não foram novamente ser incomodado. Mas estes versos não ensinam um universo clocklike operado por leis imutáveis. Essa regularidade é bastante explicou que a decisão soberana de um Deus onipotente que está ativamente interessado em seu mundo e que participa activamente na sua operação e gestão.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
    8.1 Lembrou-se Deus de Noé... Eis como culmina o relato da preservação divina deste homem de fé. A única coisa que Deus esquece, com referência a seus filhos, são os pecados (conforme Is 43:25 com Is 49:15). Quando a Bíblia diz que Deus "lembrou-se", junta as duas idéias, de amor fiel e de intervenção oportuna (conforme Jr 2:2; Jr 31:20 com Gn 19:29; Êx 2:24; Lc 1:54, Lc 1:55).

    8.4 Ararate. O monte Ararate mesmo tem c. de 5.300 metros de altura. O texto não requer mais do que montanhas, terra montanhosa ao norte da Mesopotâmia, sem indicação, de quantos metros sobre o nível do mar repousou.

    8.7 O corvo prefere estar só; a pomba, dotada de natureza mais gregária, prefere a proteção, e a companhia. • N. Hom. Nosso Senhor ensina, em Mt 24:37-40, que a história há de repetir-se com um reaparecimento dos "dias de Noé", antes da vinda do Filho do Homem. De que maneira?
    1) Dias de pecado: a) abandono dos caminhos de Deus; b) pregação da palavra de Deus (Mt 24:14; Mc 13:10); c) desinteresse quanto à vontade de Deus e desprezo para com sua mensagem; d) rejeição ao meio de escape oferecido por Deus, a menos que o pecador creia na palavra de Deus e busque refúgio na arca (conforme 1 Pe 3:20-22). Será inútil a pretensão do esforço próprio, tentando galgar as mais elevadas montanhas;
    2) Dias de Graça e de Salvação: a) a graça de Deus estava operando em meio a todos os males, era possível ao homem seguir nos caminhos do Senhor; b) o amor de Deus estava provendo o meio para o escape; c) o poder de Deus mantinha-se na posição de soberania sobre sua criação.

    8.20 Levantou Noé um altar. O gozo tão profundo na libertação, depois de passar tanto tempo na arca, deve ter sido igual ao prazer descrito por Ml 4:2. No entanto, o primeiro pensamento de Noé é de agradecer a Deus sua preservação.

    8.21 Não tornarei a amaldiçoar. Não devemos entender que esta promessa é decorrente da continuidade dos maus desígnios no íntimo do homem, mas porque Deus aspirou o suave cheiro do holocausto. A resolução divina de não renovar o julgamento, se baseia no sacrifício aceito (conforme 1Sm 26:19; Cl 1:20; Ef 5:2), não na incorrigibilidade do homem que causara o dilúvio (6.13).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
    8.4. montanhas de Ararate-. Ararate, no assírio, Urartu, fica no nordeste da Armênia, perto do lago Van. O monte Ararate tem c. 5.200 metros de altura, mas somente mais tarde o nome foi atribuído ao seu pico; o termo hebraico não sugere mais do que um pico nessa região. E uma infundada pressuposição de milagre imaginar que os animais tenham achado o seu caminho para descer dessa altura por meio do gelo da neve.

    Comentário adicional: evidências arqueológicas do Dilúvio
    Houve grande comoção quando sir Leonard Woolley afirmou em 1929 que havia descoberto evidências indubitáveis do Dilúvio nas suas escavações em Ur. Descobertas semelhantes foram feitas também em Uruk e Shuruppak, mas logo se tornou evidente que as camadas de inundações nos diferentes sítios eram de épocas diferentes. Detalhes e literatura adicional acerca disso podem ser encontrados em Parrot. Essas descobertas provaram que a Mesopotâmia havia sofrido grandes inundações periódicas, nenhuma das quais grande o suficiente para se encaixar na história bíblica, nem mesmo na tradição preservada na epopéia de Gilgamesh.


    3) a) A aliança de Deus com o homem (8.20—9.17)
    8.20. holocausto: em concordância com o sentido geral de Gênesis, são mencionadas somente ofertas queimadas — um reconhecimento da soberania de Deus — e não há menção de ofertas pelos pecados ou ofertas pacíficas (conforme comentário Dt 4:3). v. 21. Nunca mais amaldiçoarei \l‘qallêl\ a terra: duas palavras hebraicas são traduzidas por “amaldiçoar” ou “amaldiçoado”, ’ãrar tem o mesmo sentido que a palavra tem em português (conforme Gn 9:25; Dt 27:15,Dt 27:16 etc.), mas essa forma do qal implica a expressão de uma palavra depreciativa (conforme Zc 9:13, RSV). A implicação aqui é que Deus tinha tratado a terra como se não tivesse valor. Em contraste com Kidner, a promessa não estava fundamentada tanto no sacrifício aceito quanto na incorrigibilidade do homem (Leupold), pois o castigo que não é eficaz não é o método de Deus. A promessa do v. 22 não é de imunidade completa contra desastres naturais, mas que esses já não seriam universais nem destruiriam o equilíbrio normal da natureza. Nada aqui sugere que desastres naturais sejam necessariamente um sinal da ira de Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
    Gn 8:1

    5. A DIMINUIÇÃO DAS ÁGUAS (Gn 8:1-14). Aquietaram-se as águas (1). As fortes correntezas, causadas pelo romper das "fontes do grande abismo" (Gn 7:11), agora tinham cessado, e as águas foram acalmadas. Parece que recuaram, provavelmente em direção ao mar. Note-se a palavra tornaram, no versículo 3. Os montes de Arará (4). O Arará é novamente mencionado em 2Rs 19:37; Is 37:38; Jr 51:27. Por meio dessas alusões, o Arará pode ser localizado em algum lugar da Armênia; e o lugar onde a arca repousou provavelmente foi algum lugar plano entre esses montes. Apareceram os cumes dos montes (5). A palavra significa "tornaram-se distintamente visíveis". Não que estivessem acabando de emergir, mas tinham estado ocultos devido a neblina que tal derramamento de água deve ter produzido. Conforme é observado pelo editor do comentário de Lange, sobre esta passagem, esse foi "outro exemplo do estilo notavelmente ótico de toda a narrativa". A história parece ter sido escrita por alguém que esteve ali presente. Sete dias (10). Os períodos de sete dias que são proeminentes nesta narrativa sugerem uma anterior observância do "sábado"?

    >Gn 8:14

    Aos vinte e sete dias do mês (14). A cronologia do dilúvio pode ser tabulada como segue:

    Houve 40 dias durante os quais caiu a chuva (Gn 7:12). - (40 dias)

    Durante outros 110 dias as águas continuaram a subir, fazendo que prevalecessem por um total de 150 dias (Gn 7:24). -(110 dias)

    As águas ocuparam 74 dias em seu "indo e minguando". Isso foi o 17º dia do sétimo mês até o 1º dia do décimo mês (Gn 8:5). Havendo 30 dias em um mês, os números em dias Sl 13:0). Esse período é necessário ser computado para chegar-se ao total e é dado por implicação da frase "outros sete dias" no vers. 10. -(7 dias)

    Sete dias se passaram antes de ser enviada a pomba pela segunda vez (Gn 8:10). -(7 dias)

    Outros sete dias, precedendo a terceira viagem da pomba (Gn 8:12). -(7 dias)

    Até este ponto 285 dias foram computados, mas o episódio seguinte é datado no 1º dia do primeiro mês, do ano 601. Desde a data em Gn 7:11 até este ponto, em Gn 8:13, há um período de 314 dias; portanto, aqui há um intervalo Dt 29:0). - (57 dias)

    Total: 371 dias

    O calendário apresentava meses de 30 dias; dessa maneira, desde o 17o dia do segundo mês, no ano 600, até o 27o dia do segundo mês, no ano 601, houve um ano (de 12 meses de 30 dias) e mais 11 dias, ou seja, 371 dias. Todo esse cálculo se baseia num calendário puramente calculado. Se tivermos a preocupação de investigar os dias reais, conforme medidos pelo sol, emerge um fato notável. Havia apenas 291/2 dias num mês lunar; mas para propósitos de calendário, o primeiro dia de 24 horas do mês foi contado duas vezes, metade do mesmo pertencente ao mês anterior e a outra metade ao mês seguinte. Doze meses lunares reais em realidade são apenas 354 dias. Portanto, se os 11 dias (do 17o dia até o 27o dia do segundo mês) forem adicionados, teremos o número 365. Vem à luz então o fato que o dilúvio durou exatamente um ano solar. Trata-se de uma suposição inteiramente gratuita, das teorias da crítica destrutiva, que aqui temos dois relatos sobre o dilúvio, um dos quais "documentos" assevera que a duração do dilúvio foi de um ano e 11 dias, enquanto que o outro "documento" considera que o mesmo se prolongou por apenas 61 dias. As alegadas "discrepâncias" são produto das hipóteses dos críticos e não têm existência fora dessas teorias. O estilo "completo" da narrativa se deve àquele paralelismo de expressão que é característico da literatura hebraica. Quanto ao relato babilônico e outros, a respeito do dilúvio, pode-se examinar um Dicionário Bíblico.

    >Gn 8:15

    6. O TÉRMINO DO DILÚVIO (Gn 8:15-22). Edificou Noé um altar (20). A nova vida do homem sobre a terra começou com um ato de adoração. Esta é a primeira referência a um altar nas páginas das Escrituras, embora provavelmente não deva ser considerado como o primeiro altar a ser construído. A imaginação do coração do homem é má (21). Esta, que fora o motivo para o julgamento, é agora vista como a prover ocasião para o exercício da misericórdia divina.


    Dicionário

    Ainda

    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

    Dias

    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Enviar

    verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
    Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
    Arremessar, lançar: enviar a bola.

    remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

    Fora

    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Pomba

    Pomba Denominação que engloba diversas aves como a pomba-rola, a pomba-torcaz, o pombinho e a rolinha. Era a oferenda reservada aos pobres, especialmente nos ritos de purificação, o que explica sua venda no Templo (Mt 21:12; Jo 2:14-16).

    Para Jesus, ela é a imagem da pureza e da simplicidade (Mt 10:16). Durante o batismo de Jesus, o Espírito Santo desceu sobre ele em forma de pomba (Mt 3:16; Mc 1:10; Lc 3:22; Jo 1:32). O símbolo da pomba não é muito claro nesse acontecimento. Tem-se demonstrado a possibilidade de referir-se ao amor de Deus (Ct 2:14; 5,2) ou à nova criação, que se inicia com o messias (Gn 1:2; Os 7:11).


    Vem do Latim palumba, "pombo bravo", relacionado a colomba, "pomba".

    A primeira menção que se faz da pomba na Bíblia é em Gn 8:8-10,12. Noé empregou esta ave com o fim de saber quanto tinha baixado as águas do dilúvio. As pombas são abundantes na Palestina, tanto no seu estado livre, como domesticadas. São classificadas por Moisés entre os animais limpos, e sempre foram aves da mais alta estima nas nações orientais. o Salmo 68:13 refere-se ao brilho de suas asas, quando se levantam a voar. A pomba é mencionada como símbolo de simplicidade, de inocência, gentileza, afeição e fidelidade (os 7:11 – Mt 10.)S) – e podia ser oferecida em sacrifício pela gente pobre, quando não podia apresentar oblação mais custosa. Foi nestas condições que Maria ofereceu ‘um par de rolas ou dois pombinhos’, depois do nascimento de Cristo (Lv 12:8Lc 2:22-24). Lê-se em is 60:8: ‘Quem são estes que vêm voando como nuvens, e como pombas ao seu pombal?’ A pele brilhantemente avermelhada, em volta dos olhos pretos da rola, explica as palavras de Ct 5:12. o esterco de pombos é muito empregado para adubar as terras no oriente.

    substantivo feminino Fêmea do pombo.
    Vasilha de cobre, usada nos engenhos de açúcar, para onde se passa o caldo limpo da cana.
    [Brasil] Pop. Região púbica da mulher.
    [Brasil: Nordeste] Pop. Pênis.

    Sete

    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

    Tornar

    verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
    verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
    verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
    verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
    verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

    tornar
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 8: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então esperou ainda outros sete dias, e enviou fora a pomba; ela, porém, não tornou mais a ele.
    Gênesis 8: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 2500 a.C.
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H312
    ʼachêr
    אַחֵר
    outro
    (another)
    Adjetivo
    H3123
    yôwnâh
    יֹונָה
    mais, a um grau maior, melhor
    (much)
    Advérbio
    H3176
    yâchal
    יָחַל
    aguardar, esperar
    (And he stayed)
    Verbo
    H3254
    yâçaph
    יָסַף
    acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    (And she again)
    Verbo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5750
    ʻôwd
    עֹוד
    novamente
    (again)
    Substantivo
    H7651
    shebaʻ
    שֶׁבַע
    sete (número cardinal)
    (and sevenfold)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    אַחֵר


    (H312)
    ʼachêr (akh-air')

    0312 אחר ’acher

    procedente de 309; DITAT - 68a; adj

    1. um outro, outro, seguinte
      1. seguinte, mais adiante
      2. outro, diferente

    יֹונָה


    (H3123)
    yôwnâh (yo-naw')

    03123 יונה yownah

    provavelmente procedente da mesma raiz que 3196; DITAT - 854a; n f

    1. pomba, pombo

    יָחַל


    (H3176)
    yâchal (yaw-chal')

    03176 יחל yachal

    uma raiz primitiva; DITAT - 859; v

    1. aguardar, esperar
      1. (Nifal) aguardar
      2. (Piel)
        1. aguardar, esperar, demorar
        2. aguardar por, esperar por
      3. (Hifil) aguardar, demorar, aguardar por, esperar por

    יָסַף


    (H3254)
    yâçaph (yaw-saf')

    03254 יסף yacaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

    1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      2. (Nifal)
        1. juntar, juntar-se a
        2. ser reunido a, ser adicionado a
      3. (Hifil)
        1. fazer aumentar, acrescentar
        2. fazer mais, tornar a fazer

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    עֹוד


    (H5750)
    ʻôwd (ode)

    05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

    procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

    1. repetição, continuação adv
    2. ainda, novamente, além disso
      1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
      2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
      3. novamente
      4. ainda, ainda mais, além disso

    שֶׁבַע


    (H7651)
    shebaʻ (sheh'-bah)

    07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

    procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

    1. sete (número cardinal)
      1. como número ordinal
      2. em combinação - 17, 700, etc

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo