Enciclopédia de II Samuel 20:14-14
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2sm 20: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Seba passou por todas as tribos de Israel até Abel-Bete-Maaca; e apenas os beritas se ajuntaram todos e o seguiram. |
ARC | E passou por todas as tribos de Israel até Abel, a saber, a Bete-Maaca e a todos os beritas: e ajuntaram-se todos, e também o seguiram. |
TB | Joabe passou por todas as tribos de Israel até Abel, e a Bete-Maaca, e a todos os beritas, os quais se ajuntaram e saíram também após ele. |
HSB | וַֽיַּעֲבֹ֞ר בְּכָל־ שִׁבְטֵ֣י יִשְׂרָאֵ֗ל אָבֵ֛לָה וּבֵ֥ית מַעֲכָ֖ה וְכָל־ הַבֵּרִ֑ים ס [ויקלהו] (וַיִּקָּ֣הֲל֔וּ) וַיָּבֹ֖אוּ אַף־ אַחֲרָֽיו׃ |
BKJ | E ele foi por todas as tribos de Israel até Abel, e até Bete-Maaca, e todos os beritas; e eles foram reunidos, e também foram atrás dele. |
LTT | |
BJ2 | Seba atravessou todas as tribos de Israel até chegar a Abel-Bet-Maaca |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 20:14
Referências Cruzadas
Números 21:16 | E, dali, partiram para Beer; este é o poço do qual o Senhor disse a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água |
Josué 18:25 | Gibeão, e Ramá, e Beerote, |
I Reis 15:20 | E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa, e enviou os capitães dos exércitos que tinha contra as cidades de Israel, e feriu a Ijom, e a Dã, e a Abel-Bete-Maaca, e a toda a Quinerete, com toda a terra de Naftali. |
II Reis 15:29 | Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a Ijom, e Abel-Bete-Maaca, e a Janoa, e a Quedes, e a Hazor, e a Gileade, e à Galileia, e à toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria. |
II Crônicas 16:4 | E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa e enviou os capitães dos exércitos que tinha contra as cidades de Israel, e feriram a Ijom, e a Dã, e a Abel-Maim, e a todas as cidades das munições de Naftali. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
As doze tribos de Israel
AS DOZE TRIBOSO povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):
Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.
AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.
AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.
OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.
ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.
A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A turbulência ainda não tinha acabado. Seba, um homem de Belial (1; cf.comen-tário sobre 1 Sm 1.16), reagrupou os membros das tribos de Israel para continuar a sua revolta. Davi, nesse meio tempo, voltou a Jerusalém e providenciou o necessário para as mulheres que Absalão havia maltratado. As pôs numa casa em guarda, e as susten-tava (3), ou "as colocou em uma casa sob proteção e as sustentou". O rei então ordenou a Amasa que reunisse os homens de Judá para o terceiro dia (4), a fim de esmagar a nova rebelião. Como Amasa se demorou, o rei despachou Abisai para perseguir os rebel-des — Joabe foi obviamente rebaixado (1-7).
Amasa aparentemente se juntou às forças em Gibeão, a noroeste de Jerusalém. Aqui Joabe, sob o pretexto de amizade, assassinou seu rival como havia feito antes com Abner (3.27). Adiantando-se ele, lhe caiu (8). Moffatt traduz assim esta frase obscura: "Quando ele se adiantou, sua mão esquerda pousava nela". Um dos soldados de Joabe agora ten-tou reagrupar os homens de Judá atrás de seu antigo comandante. Ao perceber que os soldados paravam quando chegavam onde jazia o corpo de Amasa na estrada, ele o mo-veu para dentro do campo, o cobriu, e assim a perseguição a Seba continuou.
Enquanto isso, Seba havia se refugiado em Abel-Bete-Maaca, uma cidade bem fortificada no extremo norte, ligeiramente a oeste de Dã, no território de Naftali (veja o mapa). E a todos os bentas (14) ; "todos os beritas se ajuntaram e o seguiram". Bicri era o pai de Seba (20.1). A sua revolta havia fracassado, pois ele e seus seguidores não estavam preparados para enfrentar o exército de Joabe. Quando os preparativos havi-am sido feitos para destruir as defesas da cidade, uma das mulheres do lugar, conheci-da por sua sabedoria, procurou ter uma conversa com Joabe. Seu único interesse, disse ele, era a captura de Seba. Ciente disto, o povo da cidade cortou a cabeça de seu hóspe-de indesejado e a lançou por cima do muro. Joabe então suspendeu o ataque e voltou a Jerusalém (14-22).
3. A Organização de Davi (20:23-26)
A organização do reino de Davi é brevemente esboçada nos versículos finais do capí-tulo (cf. 2Sm
Champlin
Povoado situado no extremo norte do território de Israel. Ver o Índice de Mapas.
Genebra
20:1
um homem de Belial. Ver referência lateral e nota em 1Sm
Seba, filho de Bicri, homem de Benjamim. Da mesma tribo que Saul, Seba pode até ter sido seu parente.
Não fazemos parte de Davi. Ver nota em 19.43. Embora o comportamento agressivo dos homens de Judá certamente foi um fator na questão, uma certa lealdade a Saul também deve ter desempenhado um papel na retirada de apoio em massa de Davi, por parte das tribos do norte.
cada um para as suas tendas. Essa expressão arcaica não deveria ser entendida, nesse estágio da história, que os israelitas ainda habitavam em tendas. Ver Jz
* 20.3.
as suas dez concubinas. Ver 15.16; notas em 16.21,22.
* 20:4
Amasa. Ver notas em 17.25 e 19.13.
três dias. Esse era um prazo limitado, embora não impossível, para a realização da tarefa estabelecida por Davi.
* 20:5
demorou-se além do tempo. A razão da demora de Amasa não é declarada. Talvez ele não apoiasse inteiramente a causa de Davi, ou, alternativamente, fosse incapaz de obter a lealdade imediata entre os membros da tribo de Judá, cuja lealdade talvez continuasse com Joabe (v. 11 e nota).
* 20:6
disse Davi a Abisai. Embora Amasa estivesse demonstrando ser insatisfatório no cargo que ocupava, Davi continuava indisposto a reintegrar a Joabe (19.13), e, dessa forma, encarregou Abisai em lugar de Joabe. Mas pelo fim do episódio, Joabe retomará sua ocupação anterior, indiferente aos desejos de Davi (vs. 13 e 23).
os servos de teu senhor. Esses são chamados de "homens de Joabe", no v.7.
* 20:7
a guarda real. Ver nota em 1Sm
valentes. Presumivelmente são os mesmos indivíduos que foram citadas em 23:8-39.
* 20:8
à pedra grande. Provavelmente tratava-se de um marco territorial bem conhecido, da mesma ordem que aqueles outros mencionados nos livros de Samuel (2Sm
Gibeom. Ver nota em 2.12.
fez cair a espada. Não é dito se a espada caiu no chão, ou para dentro das dobras da túnica de Joabe (talvez cingida para a marcha). Ver nota no v. 10.
* 20:9
lhe pegou a barba. Esse era um gesto normal para administrar o beijo de saudação, e, mui provavelmente, não despertaria qualquer suspeita.
* 20:10
a espada que estava na mão de Joabe. Não fica claro se essa foi a mesma espada que tinha caído, e que foi retirada ou do chão ou das dobras da túnica de Joabe (v. 8, nota), ou uma segunda arma que Joabe carregava oculta (neste caso a espada caída foi apenas para distrair). Seja como for, Joabe foi capaz de apanhar Amasa inteiramente desprevenido, e matá-lo, tal como tinha feito com Abner (3.27).
* 20:11
Quem está do lado de Joabe... Davi. Duas coisas podem ser inferidas dessa convocação. Joabe continuava a desfrutar da lealdade pessoal de, pelo menos, alguns homens que pertenciam às tropas, embora ele tenha sido preterido por Davi (19.13), e que a lealdade de Amasa a Davi não gozava de total confiança. Ver nota no v. 5.
* 20:14
Abel-Bete-Maaca. Essa cidade também foi mencionada em 1Rs
beritas. Esse nome não aparece em lugar nenhum, em todo o Antigo Testamento; alguns têm sugerido o termo "bicritas" (conforme "Seba, filho de Bicri", no v. 1).
* 20:19
uma cidade e uma mãe em Israel. A expressão "uma mãe em Israel" exprime veneração e honra (Jz
a herança do SENHOR. Ou seja, Israel — seu território e seu povo, no seu todo e em suas partes (14.16; 21.3; 1Sm
* 20:21
região montanhosa de Efraim. Esse nome pode aplicar-se à área geográfica que se estende até o território de Benjamim, ou então Seba, embora fosse um benjamita (v. 1), estivesse vivendo no território de Efraim.
* 20.23-26
Este resumo dos oficiais de Davi forma um paralelo com a lista de 8:15-18, com várias diferenças. Falta a fórmula de abertura acerca do "reinado de Davi" (8.15), e não menciona os filhos de Davi (conforme 8.18). Seraías (8,17) é aqui chamado de Seva (v. 25), e dois novos nomes são adicionados à lista: Adorão e Ira (vs. 24, 26). 1Rs
* 20:23
Joabe era comandante de todo o exército de Israel. Ver nota no v. 6. Tendo recuperado sua posição anterior, aparentemente sem qualquer protesto da parte da Davi, Joabe a manteve até ser executado por Salomão, por motivo de traição (1Rs
Benaia... da guarda real. Ver 1Sm
* 20:24
Adorão. Depois de servir não somente Davi, mas também a Salomão (1Rs
trabalhos forçados. A palavra hebraica usada em 1Rs
Josafá... era o cronista. Ou talvez um "arauto real" (ver 8.16 e nota).
* 20:25
Seva, o escrivão. Ele era um oficial de alta posição, talvez equivalente ao moderno "secretário de estado" (ver nota em 8.17).
* 20:26
Ira. Ira não é mencionado em qualquer outro lugar do Antigo Testamento, a menos que ele seja "Ira, filho de Iques" (23.26), ou "Ira, itrita" (23.38), ambos citados entre os heróis de Davi (23.24-39).
O jairita. Alguns eruditos têm tentado associar "Ira, o jairita" com a cidade levítica de "Jatir" (Js
Matthew Henry
Wesley
Sheba era da tribo de Benjamim e, quando as tribos do norte brigou com Judá sobre trazendo Davi a Jerusalém, ele pediu uma revolta geral contra o governo de Davi (v. 2Sm
Davi, por sua vez, deu ordens para seu novo comandante, Amasa, para montar os guerreiros de Judá, mas Amasa atrasado (v. 2Sm
Automaticamente, Joab assumiu o comando, como os relatórios descritivos: E Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram a Sebá (v. 2Sm
Os cidadãos de Abel não tinha entusiasmo pela causa de Sheba, e eles assassinaram. Quando Joabe foi dada a cabeça de Seba, ele ordenou a expedição de cessar seu ataque sobre a cidade (v. 2Sm
Joab, embora um homem cruel da guerra, absteve-se de o assassinato de os moradores inocentes de Abel. Ele, assim, evitar um incidente que teria feito a harmonia das tribos mais difícil. Juntamente com notável proeza militar de Joabe foi um grande senso de julgamento. Sua intensa lealdade a Davi não foi menos notável.
Russell Shedd
20.2 Então, todos os homens se separaram de Davi. Esta a resposta de Israel às duras palavras de Judá (19.43).
20.5 Amasa... demorou-se. Não se sabe bem o motivo, mas tudo indica que foi por influência de Joabe que, deposto do comando, trabalhou então contra Amasa (19.13).
20.6 E nos escape. Em heb encontramos: "e nos arranque os olhos". Davi, igual a Aitofel (1 7.1, 2), sendo um grande estrategista, preparou uma "guerra relâmpago". Atacar inesperadamente a um inimigo não preparado e desguarnecido proporcionaria uma vitória rápida e certa.
20.8 Pedra grande. Rochedo isolado nas montanhas de Efraim. Amasa veio perante eles. Tendo recrutado o povo, juntou-se aos outros para assumir o comando geral.
20.9,10 Joabe... lhe pegou a barba, para o beijar. Fingindo submissão e amizade ao seu comandante e primo, Joabe mata-o, cometendo outra vez uma ação traiçoeira (3.27; 1Rs
20.12 Como o povo estava indeciso, se ficava ao lado de Amasa ferido, ou se seguia a Joabe, um partidário deste escondeu o corpo daquele numa moita e, assim, o povo, não vendo mais a Amasa, seguiu a Joabe.
20.15 Abel-Bete-Macca. Uma cidade antiga, do tempo da Era do Bronze (c. 1500 a.C.), mencionada nos anais de Tiglate-Pileser e de Totmés III. Conhecida ainda como Abel-Main (2Cr
20.16 Mulher sábia. Talvez fosse a governadora da cidade, uma segunda Débora (Jz
• N. Hom. 20.18 "O conselho sábio", evita a guerra,: (22; Ec
20.10 E uma mãe em Israel. Refere-se, à, cidade de Abel, mãe em Israel. No texto, grego (LXX), se lê: "E tu procuras destruir uma cidade, metrópole em Israel".
20.22 Cortaram a cabeça de Seba. O conselho sábio da mulher resultou na troca da cabeça de um só, pela vida de muitos (Jo
20.23 Joabe reconquista o seu posto de general supremo. das tropas, mesmo contra a vontade de Davi.
20.24 Cronista, recolhia e anotava os eventos históricos do povo.
20.25 Escrivão, ministro que cuidava das finanças e dos direitos do Estado.
20.26 Ministro (coen, sacerdote), conselheiros uma espécie de coordenador do Estado (8:16-18).
NVI F. F. Bruce
5) Seba se rebela (20:1-26)
a) A rebelião de Seba (20:1-22)
Seba, um desordeiro (v. 1), filho do benja-mita Bicri, proclamou uma rebelião contra Davi, chamando os israelitas, como Jeroboão fez mais tarde (lRs 12.16), para “retomarem a sua antiga independência tribal” (Driver, Notes, p. 340). A identidade de Seba é incerta, mas, de acordo com Hertzberg (p. 371), o nome do seu pai, Bicri, mencionado não menos do que oito vezes, talvez esteja associado ao do ancestral de Saul, Becorate (1Sm
9.1). Israel aceitou o desafio. Judá manteve-se fiel; eles permaneceram com seu rei e o acompanharam desde o Jordão até Jerusalém (v. 2).
De volta à sua cidade, a primeira preocupação de Davi foi com as concubinas que ele deixara para trás e que tinham sido cobiçadas por Absalão; ele providenciou uma casa segura para elas, mas não teve relações sexuais com elas. Assim como Tamar, passariam o restante dos seus dias vivendo como viúvas até a morte (v. 3).
Ele agora ordenou a Amasa que mobilizasse os homens de Judá em três dias e assumisse pessoalmente o comando. Foi o que Amasa fez, mas não no tempo determinado, dando, assim, vantagem a Seba. Davi o enviou para tentar recuperar o tempo perdido;
Joabe e Abisai seguiram com os queretitas e os peletitas (grupos de mercenários, talvez filisteus; conforme 8,18) e todos os guerreiros (v. 7). Os partidos se encontraram em Gibcom, junto à grande rocha (v. 8), provavelmente um altar (McKane, p. 278; ele também cita 1Sm
6.18). Driver (Notes, p.
343) sugere “veio, apareceu” no lugar de encontrou-se com eles, indicando que o encontro não foi planejado mas acidental. Joabe, no entanto, estava evidentemente carregando armas secretas — “como Eúde, Jz 3”, comenta Hertzberg (p.
372) — e assassinou o seu “irmão”, que não desconfiava de nada.
A perseguição a Seba continuou: Então Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram Seba, filho de Bicri (v. 10). “A partir desse ponto, em virtude da força de seu caráter e de sua experiência, Joabe se toma o verdadeiro líder da expedição” (A. R. S. Kennedy, p. 293). Os seguidores de Davi parecem ter hesitado acerca da sua lealdade imediata, mas depois da remoção do cadáver de Amasa do cenário público, seguiram Joabe. Entrementes, Seba atravessou todas as tribos de Israel e chegou até Abel-Bete-Maaca, e todos os bicritas se reuniram para segui-lo (v. 14). Abel-Bete-Maaca foi identificada com um local ao norte de Hazor, a cerca de 8 quilômetros a oeste de Dã. As tropas de Joabe o cercaram ali e construíram uma rampa contra a sua muralha. O cerco foi interrompido quando uma mulher sábia (v. 16; conforme 14:2-20) interveio, entrando em acordo com Joabe, o qual aceitou poupar a cidade em troca da promessa de que a cabeça de Seba seria jogada do alto da muralha (v. 21). O acordo foi honrado, o cerco interrompido e a rebelião acabou.
A história do reinado de Davi está praticamente contada; a narrativa em lRs 1 e 2 das intrigas finais em torno do seu leito de morte é parte da Narrativa da Sucessão, mas na verdade pertence à história de Salomão.
b) Os principais oficiais de Davi: lista 2 (20:23-26; conforme 8:15-18; lCr 18:14-17)
Davi tinha enfrentado e vencido as piores tempestades; todos os possíveis contendores haviam sido eliminados. O mesmo era verdade em relação a Joabe; como Is-Bosete, Amnom e Absalão, Abner e Amasa tinham pago por sua ambição com sua vida. A história é concluída com uma lista de oficiais semelhante à do final do cap. 8 que precede imediatamente a Narrativa da Sucessão. As duas listas começam com o nome de Joabe como comandante; mas nessa nova lista o segundo nome é Benaia, filho de Joiada, outro oficial militar aparentemente com responsabilidade por unidades de mercenários, que toma o lugar de Josafá (filho de Ailude) o arquivista, demovido agora ao quarto lugar, abaixo de Adonirão [...] chefe do trabalho forçado (v. 24), um novato. Depois seguem Seva (“Seraías” na lista 1), retendo o seu quinto lugar, e os dois sacerdotes, segundo e terceiro em 2Sm 8 mas sexto e sétimo aqui. Na lista 1, eles são “Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar”; na lista 2, Zadoque e Abiatar (v. 25). Abiatar é sacerdote também em 17.15; o seu filho é Jônatas. Finalmente um oitavo nome, Ira, de Jair [...] sacerdote de Davi (v. 26), substituindo os filhos de Davi como sacerdotes.
A lista em lCr 18:14-17 corresponde quase exatamente à de 2Sm
Francis Davidson
4. SEBA REVOLTA-SE E É MORTO (2Sm
5. OS PRINCIPAIS CHEFES DE DAVI (2Sm
Dicionário
Abel
Nome Hebraico - Significado: Sopro, esvanecimento.Nome Hebraico - Significado: Sopro, esvanecimento.
Respiração ou vapor. l. o segundofilho de Adão e Eva, pastor de ovelhas, assassinado pelo seu irmão Caim. Caim ofereceu ao Senhor dos frutos da terra, e Abel a principal rês do seu rebanho. A oferta de Caim foi rejeitada, e aceita a de Abel; movido de inveja, Caim irou-se contra seu irmão e o matou (Gn
O segundo filho de Adão e Eva, irmão de Caim. “Abel” pode ser um derivado de um vocábulo hebraico que significa “sopro” ou “vaidade”, para prefigurar assim que sua vida seria curta. Ele se tornou pastor de ovelhas (Gn
Abel representou a primeira fatalidade subseqüente à maldição de Deus sobre a humanidade, por causa da desobediência de Adão e Eva; essa tragédia, como resultado direto do pecado de Caim, cumpriu a promessa de que o ato de comerem o fruto do conhecimento do bem e do mal traria a morte física. Esta enfatizava o desenvolvimento rápido da transgressão, quando Deus entregou a humanidade às conseqüências do pecado, com um mínimo de graça para refrear a maldade.
Tanto Caim como Abel ofereceram sacrifícios, para demonstrar assim que a humanidade, apesar da maldição de Deus, ainda conserva um desejo de adorálo. O fato de que a adoração envolvia sacrifícios indica o reconhecimento de que o verdadeiro culto a Deus devia custar algo. A natureza exata das ofertas não é mencionada, mas o padrão herdado por Noé (Gn
O Senhor aceitou a oferta de Abel, em detrimento da de Caim, porque o mais moço era justo (Mt
O assassinato de Abel, como um homem de fé, tornou-se um protótipo dos que seriam martirizados por sua confiança (Mt
Abel [Respiração ? Pastor ? Filho ?]
Segundo filho de Adão e Eva. Foi morto por Caim, seu irmão (Gn
Abel Em hebraico Hebel, sopro. Conforme alguns, o nome estaria relacionado à efemeridade de sua existência. Para outros, derivaria do acádio “ablu”, filho. Era filho de Adão e Eva (Gn
Nahum m. Sarna, Understanding Genesis, Nova York 1970; G. von Rad, El libro del Génesis, Salamanca 1982; P. Bonnard, o. c.
Ajuntar
verbo bitransitivo e pronominal Juntar, colocar junto ou perto; unir-se: ajuntar os alunos da escola; os melhores se ajuntaram.Reunir pessoas ou coisas que têm relações entre si; unir uma coisa com outra: ajuntar os bons e os maus.
Juntar em grande quantidade; acumular, acrescentar, coligir: ajuntar dinheiro.
verbo intransitivo Unir de maneira muito próxima: não temos o dinheiro todo, estamos ajuntando.
Etimologia (origem da palavra ajuntar). A + juntar.
Beritas
-Bete
Bete V. ALFABETO HEBRAICO 2.hebraico: casa
Israel
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Maaca
opressão l. A filha que Naor, irmão de Abraão, teve da sua concubina Reumá (Gn1. Filho de Naor (irmão de Abraão) e sua concubina Reumá (Gn
2. Mãe de um dos filhos do rei Davi nascidos em Hebrom, chamado Absalão. Era filha do rei Talmai, de Gesur (2Sm
3. Pai do filisteu Áquis, rei de Gate (1Rs
4. Filha de Absalão, foi esposa do rei Roboão, de Judá, e tornou-se a mãe de seu sucessor, Abias (1Rs
5. Concubina de Calebe, filho de Hezrom. Deu-lhe quatro filhos (1Cr
6. Mencionada em I Crônicas
v. 15 (em algumas traduções). Teve um filho chamado Perez.
7. Esposa de Jeiel, o qual viveu em Gibeom e é listado na genealogia que parte de Benjamim ao rei Saul (1Cr
8. Pai de Hanã, o qual era um dos “guerreiros valentes” do rei Davi (1Cr
9. Pai de Sefatias, o qual foi oficial na tribo de Simeão durante o reinado de Davi (1Cr
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּית מַעֲכָה
(H1038)
בֵּרִי
(H1276)
de derivação incerta; adj Beritas = “meu poço: do poço”
- uma tribo que foi nomeada com Abel e Bete-Maaca, e que estavam sem dúvida situada ao norte da Palestina
אַחַר
(H310)
procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst
- depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,
depois (referindo-se ao tempo)
- como um advérbio
- atrás (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se a tempo)
- como uma preposição
- atrás, depois (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se ao tempo)
- além de
- como uma conjunção
- depois disso
- como um substantivo
- parte posterior
- com outras preposições
- detrás
- do que segue
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כֹּל
(H3605)
עָבַר
(H5674)
uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v
- ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
- (Qal)
- ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
- ir além de
- cruzar, atravessar
- os que atravessam (particípio)
- passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
- passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
- o que passa por (particípio)
- ser passado, estar concluído
- passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
- morrer
- emigrar, deixar (o território de alguém)
- desaparecer
- perecer, cessar de existir
- tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
- ser alienado, passar para outras mãos
- (Nifal) ser atravessado
- (Piel) impregnar, fazer passar
- (Hifil)
- levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
- levar a atravessar
- fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
- levar a morrer, fazer levar embora
- (Hitpael) ultrapassar
אָבֵל
(H59)
procedente de 58; n pr loc
- cidade do norte de Israel próximo a Bete-Maaca
- lugar onde a arca permaneceu no campo de Josué em Bete-Semes
אַף
(H637)
uma partícula primitiva; DITAT - 142 conj (denotando adição, esp de alguma coisa maior)
- também, ainda, embora, e muito mais adv
- ainda mais, de fato
קָלַהּ
(H7035)
em lugar de 6950; DITAT - 1991; v.
- (Nifal) reunir, ajuntar
שֵׁבֶט
(H7626)
procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.
- vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
- vara, bordão
- cabo (referindo-se a espada, dardo)
- bordão (apetrecho de um pastor)
- bastão, cetro (sinal de autoridade)
- clã, tribo
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado