Enciclopédia de I Reis 1:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 1: 29

Versão Versículo
ARA Então, jurou o rei e disse: Tão certo como vive o Senhor, que remiu a minha alma de toda a angústia,
ARC Então jurou o rei e disse: Vive o Senhor, o qual remiu a minha alma de toda a angústia.
TB O rei jurou e disse: Pela vida de Jeová, que me livrou a alma de toda a angústia,
HSB וַיִּשָּׁבַ֥ע הַמֶּ֖לֶךְ וַיֹּאמַ֑ר חַי־ יְהוָ֕ה אֲשֶׁר־ פָּדָ֥ה אֶת־ נַפְשִׁ֖י מִכָּל־ צָרָֽה׃
BKJ E o rei jurou, e disse: Como vive o SENHOR, que tem remido a minha alma de toda angústia,
LTT Então jurou o rei e disse: Vive o SENHOR, o qual redimiu a minha alma de toda a angústia,
BJ2 Então o rei lhe fez este juramento: "Pela vida de Iahweh, que me livrou de todas as angústias,
VULG et commota est terra super habitantes in ea, et universa domus Jacob induit confusionem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 1:29

Gênesis 48:16 o Anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes; e seja chamado neles o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e multipliquem-se, como peixes em multidão, no meio da terra.
Juízes 8:19 Então, disse ele: Meus irmãos eram filhos de minha mãe; vive o Senhor, que, se os tivésseis deixado em vida, eu não vos mataria a vós.
I Samuel 14:39 Porque vive o Senhor, que salva a Israel, que, ainda que seja em meu filho Jônatas, certamente morrerá. E nenhum de todo o povo lhe respondeu.
I Samuel 14:45 Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jônatas, que efetuou tão grande salvação em Israel? Nunca tal suceda. Vive o Senhor, que não lhe há de cair no chão um só cabelo da sua cabeça! Pois com Deus fez isso, hoje. Assim, o povo livrou a Jônatas, para que não morresse.
I Samuel 19:6 E Saul deu ouvidos à voz de Jônatas e jurou Saul: Vive o Senhor, que não morrerá.
I Samuel 20:21 E eis que mandarei o moço, dizendo: Anda, busca as flechas; se eu expressamente disser ao moço: Olha que as flechas estão para cá de ti, toma-o contigo; vem, porque há paz para ti, e não há nada, vive o Senhor.
II Samuel 4:9 Porém Davi, respondendo a Recabe e a Baaná, seu irmão, filhos de Rimom, o beerotita, disse-lhes: Vive o Senhor que remiu a minha alma de toda a angústia,
II Samuel 12:5 Então, o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem, e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso.
I Reis 2:24 Agora, pois, vive o Senhor, que me confirmou, e me fez assentar no trono de Davi, meu pai, e que me tem feito casa, como tinha dito, que hoje morrerá Adonias.
I Reis 17:1 Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.
I Reis 18:10 Vive o Senhor, teu Deus, que não houve nação nem reino aonde o meu senhor não mandasse em busca de ti; e dizendo eles: Aqui não está, então, ajuramentava os reinos e as nações, se eles te não tinham achado.
II Reis 4:30 Porém disse a mãe do menino: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então, ele se levantou e a seguiu.
II Reis 5:16 Porém ele disse: Vive o Senhor, em cuja presença estou, que a não tomarei. E instou com ele para que a tomasse, mas ele recusou.
II Reis 5:20 Então, Geazi, moço de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor impediu a este siro Naamã que da sua mão se desse alguma coisa do que trazia; porém, tão certo como vive o Senhor, que hei de correr atrás dele e tomar dele alguma coisa.
Salmos 34:19 Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
Salmos 72:14 Libertará a sua alma do engano e da violência, e precioso será o seu sangue aos olhos dele.
Salmos 136:24 E nos remiu dos nossos inimigos; porque a sua benignidade é para sempre.
Salmos 138:7 Andando eu no meio da angústia, tu me revivificarás; estenderás a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salvará.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
SEÇÃO 1

REINO UNIDO: SOB A "CASA DE DAVI"

I Reis 1:1-11.43

A primeira parte de I Reis é o tratamento que dá o historiador ao governo de Salomão, que depois do reinado de Davi foi o mais importante do período de unidade política. A informação relativa a Davi serve ao propósito de finalizar o relato de seu governo e, ao mesmo tempo, iniciar o relato do reinado de Salomão. Este último talvez tivesse priori-dade no pensamento do historiador, pois o seu extenso tratamento do governo de Salomão indica que ele o considerava muito importante, até mesmo crucial. Parece que ele acredi-tava que o reinado de Salomão ilustrava os dois aspectos da ênfase básica de Deuteronômio (cf. Introdução) '.

A. O FINAL DO REINADO DE DAVI, 1:1-2.12

Salomão estava completamente estabelecido como rei antes da morte de seu pai. Os detalhes sobre como isto aconteceu foram provavelmente tomados pelo narrador da his-tória da corte de Davi'. Visto que "a lei da primogenitura" (pela qual o filho primogênito deveria ser o sucessor de seu pai como rei) ainda não estava completamente reconhecida, e sempre existia a possibilidade de que Deus pudesse fazer uma escolha diferente da lei, Salomão é apresentado tanto como a escolha de Davi – ignorando a primogenitura – e como aquele que Deus desejava que sucedesse a seu pai no trono.

1. O Declínio da Saúde de Davi (1:1-4) 3

O passar do tempo não abre exceções, nem mesmo para o grande rei Davi. Ele tinha quase setenta anos e a sua força física tinha diminuído devido aos seus sofrimentos passados, assim como a causas naturais. Ele tinha dificuldade para manter o corpo a uma temperatura normal. Primeiramente, os seus criados o cobriram com cobertores (1), mas isso não adiantou. Então, de acordo com o costume, eles procuraram uma vir-gem cujo corpo pudesse transmitir calor ao rei enfermo (2-4). A jovem escolhida foi Abisague (3) de Suném — identificada com a aldeia árabe Sulem (Solem). Esta se locali-zava no declive noroeste de Jebel ad-Dahy, diante do vale Esdraelom, aproximadamente onze quilômetros de Nazaré (cf. Js 19:18).

2. Adonias Tenta Tornar-se Rei (1:5-10)

A escolha de Deus e a declaração de Davi sobre o próximo rei eram, evidentemente, conhecidas por Adonias e muitos outros na corte. Apesar disso, como outras pessoas agiriam, Adonias imprudentemente decidiu ir contra a vontade de Deus e seguir o seu próprio caminho. Ele fez planos detalhados, e na época apropriada convocou seguidores para se estabelecer como o próximo rei de Israel. Filho de Hagite, uma das muitas espo-sas de Davi (cf. 2 Sm 3.4), ele era aparentemente o filho vivo mais velho de Davi, e tinha a primogenitura a seu favor. Deus, no entanto, decidiu ignorar o costume; Adonias não aceitou isto.

  1. Adonias exaltou-se a si mesmo (1:5-8). A decisão de se andar em seu próprio cami-nho ao invés de se submeter à vontade de Deus é auto-exaltação, e esse espírito freqüentemente resulta em uma tendência estabelecida na vida. Isto era verdadeiro no caso de Adonias. Ao exaltar-se a si mesmo, ele seguiu o exemplo de Absalão (cf. 2 Sm 15.1ss). Propositadamente, ele se apresentou como um personagem da realeza, com seus próprios carros, cavaleiros e homens que corriam diante dele. Ao contar com um históri-co de disciplina paterna negligente e com a sua formosura (6), ele aparentemente sentiu que Davi, seu pai, não seria empecilho para ele. Adonias procurou a ajuda daqueles que já não gozavam das boas graças de Davi (7) : Joabe, o antigo comandante do exército do rei (2 Sm 2.13, passim) ; e Abiatar, que tinha sido sacerdote leal de Davi no passado (1 Sm 22.20, passim). Existem muitas evidências em II Samuel de uma crescente discórdia entre Davi e o seu general Joabe (2 Sm 3:23-39; 19:1-8,13 24:3-4). No entanto, nada se sabe que possa explicar o desafeto de Abiatar, e a sua conseqüente disposição de adotar a causa de Adonias.

Adonias compreensivelmente evitou alguns homens de influência na corte: Zadoque, o sacerdote (8) que tinha sido nomeado sumo sacerdote, superior a Abiatar (veja 1 Cron 24:1-6, onde parece haver a base de uma idéia de uma época em que os dois compartilha-vam a posição de sumo sacerdote) ; Benaia, filho de Joíada, capitão dos guardas de Davi (2 Sm 23:20-23) ; Natã, provavelmente a voz profética durante a maior parte do reinado de Davi (veja 2 Sm 12:1-15 para a sua destemida condenação do pecado de Davi com Bate-Seba) ; Simei e Rei, sem maiores referências4; e os maiores guerreiros ou pes-soas importantes do reinado de Davi (veja 2 Sm 20,7) 5.

  1. Adonias comemora (1:9-10). Adonias prosseguiu com as cerimônias e os festejos apropriados a uma coroação. Abiatar, o sacerdote (7), aparentemente estava ali para ungi-lo. Foram mortos animais com o objetivo primário de proporcionar um banquete conjunto com um sacrifício (cf. o banquete de Absalão, 2 Sm 15.12). O lugar era a fonte de Rogel (9) (lit., "o poço do espião" ou "o poço do jorro"), fora dos muros da cidade, além do ponto onde o vale de Cedrom se une ao de Hinom6. Não é possível identificar a pedra de Zoelete. Este termo significa "serpente" ou "aquilo que rasteja". Adonias também convidou os seus irmãos e meio-irmãos e os da tribo de Judá, na corte de Davi, que ele pensava que o apoiariam (9). Aqueles que se oporiam a ele não foram convidados (10).
  2. Natã e Bate-Seba Opõem-se a Adonias (1:11-31)

Natã, o profeta, assumiu a liderança e iniciou uma ação que se opunha à tentativa de Adonias de se tornar rei. Ele entendia que o princípio da escolha divina se aplicava à situação política (veja Dt 17:15, que enfatiza a prioridade da escolha divina com respeito ao reinado em Israel).

Natã percebeu que o movimento de Adonias, se bem-sucedido, significaria uma sé-ria ameaça à vida de Bate-Seba, mãe de Salomão, porque geralmente não havia piedade para com aqueles que faziam parte de um regime político derrotado. Ele insistiu para que Bate-Sabe fosse ver Davi imediatamente. Perante o rei, ela o lembrou de que ele havia declarado previamente que Salomão reinaria depois dele (17) ; ela também o infor-mou dos movimentos de Adonias.

Quando Natã entrou, ele agiu como alguém que nada sabia; sugeriu que Adonias talvez executasse os desejos de Davi mas que não havia sido informado disso (24-27). Ao iniciar sua declaração com um juramento habitual de confirmação (cf. 1 Sm 14,39) para dar peso às suas palavras, Davi declarou a Bate-Seba e aos demais presentes: Certa-mente teu filho Salomão reinará depois de mim (30). Ela aparentemente havia sido dispensada quando Natã entrou, mas foi chamada de volta (28) para ouvir a pro-messa do rei.

  1. Salomão é Ungido Publicamente em Giom (1:32-40)

Era hora de agir! Davi chamou Zadoque, Natã e Benaia (32) e lhes deu instruções específicas para assegurar que Salomão seria o rei depois dele. Este evento completo foi comparável ao anúncio público (com a unção implicada) de Saul (1 Sm 10:17-24; cf. 10.1ss., a unção de Saul) e a de Davi (veja 2 Sm 5.3, em Hebrom sobre Israel; cf. 1 Sm 16:11-13, uma unção que o designou como o sucessor de Saul) 7.

Os servos de Davi (33), os peleteus (filisteus) e os quereteus (38; cf. 2 Sm 8,18) escoltaram Salomão na mula de Davi (que somente o rei poderia montar) até Giom. Este local deveria ser a Fonte da Virgem, fora do muro oriental da cidade, no declive em direção ao vale de Cedrom. Este lugar não pode ser visto da Fonte de Rogel, mas está muito próximo dali, e de lá se ouve o que acontece no outro local. Benaia, filho de Joiada (36), como o comandante militar, deu a sua aprovação: Amém! Assim o diga o Senhor, Deus do rei, meu senhor; ou "Que assim seja! Que o Senhor, o Deus do meu senhor, o rei, assim o decrete!" (Berk.). Zadoque, usando o óleo do tabernáculo, ungiu a Salomão (39) à vista daqueles especificamente mencionados, e sem dúvida à vista da multidão curiosa que se reunia ao redor. Esta cerimônia significava a sanção especial divi-na, assim como a graça de Deus sobre Salomão. Seguiram-se o toque da trombeta, a músi-ca de gaitas e os crescentes gritos de aclamação. Com o seu clamor, a terra retiniu (40). Salomão então foi conduzido de volta à cidade, para ocupar oficialmente o trono (cf. 35).

Maclaren comenta os versículos 28:39: Vemos na vida de Davi (1) que "o que quer que o homem plante, aquilo é o que ele irá colher"; (2) o doloroso fato de que os partidários em uma ocasião podem desertar o líder escolhido e designado por Deus; (3) o enfra-quecimento dos poderes normais com a idade avançada; e (4) o lampejo de fogo que bri-lhou nos últimos suspiros da vida de Davi.

  1. A Tentativa de Golpe de Adonias Fracassa (1:41-52)

Localizados como estavam, a pouca distância de Giom e podendo ouvir o que aconte-cia ali, Adonias e o seu grupo ouviram o tumulto daqueles que aclamavam Salomão como rei. A suspeita de que algo estava errado foi confirmada quando anatas, filho de Abiatar (42) veio e narrou com detalhes o que havia acontecido em Giom. Os convidados (49) de Adonias procuraram refúgio, cada um por si, dispersando-se por todos os lados. Adonias, desesperado, fugiu para o altar diante da arca do concerto e agarrou as suas pontas. Ele esperava que a santidade do altar pudesse conferir-lhe uma proteção especial. Salomão foi misericordioso, com a condição de que ele fosse homem de bem (52) ; especificamen-te, que ele contivesse o impulso de novamente tentar usurpar o trono. O rei se inclinou no leito (47) — Davi estava na cama, mas adorou ao Senhor quando recebeu a notícia da coroação de Salomão.

"Um refúgio a salvo da ira" é vividamente ilustrado nos versículos 50:53; (1) A rebe-lião de Adonias, 1:5-21; (2) o refúgio de Adonias, as pontas do altar, 50; (3) a suspensão temporária da sentença de Adonias, 51-53.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Reis Capítulo 1 versículo 29
Conforme 1Rs 2:24; 1Rs 17:1,1Rs 17:12; 1Rs 18:10,1Rs 18:15.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
*

1.1—2.11

Salomão sucedeu a Davi como rei de Israel, a despeito da turbulência política e das intrigas de Adonias, Abiatar, Joabe e Simei.

* 1:1

velho e entrado em dias. No início do livro de 1 Reis, Davi estava com cerca de setenta anos de idade (2Sm 5:4; 1Rs 2:11).

* 1:3

Abisague, sunamita. Suném ficava a cerca de 26 km a sudoeste do mar de Quinerete (Galiléia), perto do monte Gilboa (Js 19:18; 1Sm 28:4; 2Rs 4:8).

* 1:4

o rei não a possuiu. Visto que Davi não teve relações sexuais com Abisague, Adonias, mais tarde, solicitou casar-se com ela (2.17), o que não era contrário à lei de Dt 22:30.

* 1:5

Adonias. Provavelmente o filho vivo mais velho de Davi (2Sm 3:2-5; 13:28; 18:14). Como tal, ele pode ter pensado que sucederia a seu pai. Nessa época, entretanto, não havia costume algum ou lei que ditasse quem seria o sucessor de Davi, além da própria decisão do monarca (vs. 13 17:20-30).

carros, e cavaleiros. Tal como fizera Absalão antes dele (2Sm 15:1), Adonias deu sinal de suas ambições e posicionou-se para conquistar o trono.

* 1:6

Jamais... o contrariou. Tal como fizera com seus outros filhos rebeldes, Davi não fez qualquer tentativa para questionar ou disciplinar Adonias. Antes, a paciência e o perdão do rei só pareciam convidar novos atos de rebeldia (2Sm 13:32,39; 14:33; 18:5).

de aparência mui formosa. Uma boa presença era uma vantagem para alguém que aspirava ao trono (1Sm 9:2; 16:12; 2Sm 14:25,26).

* 1:7

Joabe, filho de Zeruia. Joabe era o comandante em chefe do exército de Israel, e um dos apoiadores de Davi há longo tempo (2Sm 2:13; 8:16; 18:2; 20:10,23). Seu relacionamento com Davi foi estendido por sua dura ação ao abafar as rebeliões (ver 2Sm 18:5; 19.5-8,13; 1Rs 2:5,6).

Abiatar, o sacerdote. Abiatar e Zadoque eram os dois sumos sacerdotes nomeados por Davi (1Sm 22:20-22; 2Sm 8:17, nota).

* 1:8

Benaia, filho de Joiada. Benaia era o comandante dos queretitas e peletitas, forças mercenárias que funcionavam, em grande medida, como membros da guarda pessoal de Davi (2Sm 8:18; 20:7; 23:20; 13 18:17'>1Cr 18:17).

Natã, o profeta. O profeta de maior proeminência durante o reinado de Davi (2Sm 7:1-17; 12.1-15).

Simei. Um homem diferente do Simei referido em 2Sm 16:5-8; 1Rs 2:8,36-46. Talvez esta pessoa seja o "Simei, filho de Elá", que era um dos governadores de Salomão (4.18).

os valentes. Ver 2Sm 23:8-39.

* 1:9

Imolou. Uma vez mais, Adonias seguiu o exemplo deixado por Absalão (2Sm 15:7-12; 1:5, nota).

fonte de Rogel. Essa fonte estava localizada no sul da cidade. Por causa de sua importância para a cidade de Jerusalém, as fontes eram consideradas um lugar apropriado para tal atividade (v. 33; 2Sm 17:17).

* 1:11

Bate-Seba, mãe de Salomão. As rainhas-mães podiam desempenhar um papel de influência nos negócios do estado (ver 1Rs 2:19; 15:13; 2Rs 10:13). Na qualidade de mãe de Salomão, Bate-Seba tinha grande interesse em fazer com que Adonias fosse frustrado em seus planos de tornar-se rei.

* 1:12

para que salves a tua vida e a de Salomão, teu filho. Visto que os aspirantes ao trono, no antigo Oriente Próximo procuravam consolidar suas próprias posições eliminando todos os rivais em potencial, o conselho de Natã transmitia um senso de urgência (conforme 1Rs 15:29; 2Rs 10:11. 11.1).

* 1:13

Por que, pois, reina Adonias? O conselho de Natã tira proveito da ambigüidade e da instabilidade inerentes durante uma tentativa de golpe. Na realidade, Davi continuava sendo o rei, mas as palavras de Natã lembram o fato de que Adonias também havia reivindicado publicamente essa posição (vs. 5,9). Ao aconselhar para que tanto Bate-Seba quanto ele mesmo fossem falar com o rei Davi, Natã pretende deixar claro a gravidade da situação ao "rei mui velho" (v. 15).

* 1:17

juraste. Na antiga nação de Israel, um juramento feito no nome do Senhor, constituía-se numa obrigação sagrada e, como tal, era considerado inviolável (ver Êx 20:7; Lv 19:12; Js 9:15,18,20; Jz 11:30,35; Ec 5:4-7).

* 1:20

lhe declares quem será o teu sucessor. Somente uma declaração pública de que Salomão seria o sucessor de Davi como monarca seria suficiente para fazer retroceder a rebelião de Adonias.

* 1.24-27

acaso disseste. Incisivamente, Natã ataca a questão em seu ponto crucial. Ou Davi tinha afirmado em particular que Adonias seria seu herdeiro autêntico (e desta forma Natã, Zadoque e Benaia seriam afastados) ou Davi não tinha feito isso (e, assim sendo, Adonias se havia rebelado contra seu próprio pai).

* 1:30

Teu filho Salomão reinará depois de mim. Salomão seria o "descendente" por meio de quem Deus cumpriria a sua promessa de estabelecer "o trono" do reino de Davi, "para sempre" (2Sm 7:12,13).

* 1:33

Salomão na minha mula. Mulas e burros eram usados como montarias da realeza em Israel (Jz 10:4; 2Sm 13:29; 18:9; Zc 9:9). Davi, por conseguinte, estava fazendo uma declaração pública de que Salomão era o herdeiro.

Giom. A fonte de Giom, localizada a acerca de 800m ao norte da fonte de Rogel (v. 9), era uma das principais supridoras de água de Jerusalém (2Cr 32:30; 33:14). Devido à topografia, a fonte de Rogel não era visível de Giom; no entanto, as duas fontes estavam a uma distância em que era possível ouvir sons provenientes uma da outra (v. 41).

* 1:34

o ungirão rei sobre Israel. Sacerdotes (Êx 28:41; 29.4-9; Lv 4:3,5,16), reis (1Sm 2:10; 9:16, 10.
1) e, ocasionalmente, profetas (1Rs 19:16), eram ungidos no antigo Israel. A palavra hebraica traduzida em português por "ungido" tornou-se um termo técnico para indicar os ungidos do Senhor, usualmente com conotações régias. Esse título normalmente é traduzido por "messias". A palavra grega para "ungido" é Christos (em português, Cristo, Mt 1:17). Embora Salomão tenha recebido as promessas divinas feitas a Davi, essas promessas só foram plenamente cumpridas por ocasião da vinda de Jesus Cristo.

tocareis a trombeta e direis: Viva o rei Salomão! Uma celebração pública da nova posição de Salomão como príncipe coroado (conforme 1Sm 10:24; 2Sm 15:10; 16:16; 2Rs 9:13; 11:12).

* 1:35

sobre Israel e sobre Judá. Embora composta por doze tribos, a nação de Israel compunha-se de duas grandes unidades, Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Quando Davi tornou-se rei, ele teve de receber a aprovação tanto de Judá (2Sm 2:4) quanto de Israel (2Sm 5:3). Na qualidade de herdeiro da dinastia davídica, Salomão tornou-se rei de ambas essas áreas ao mesmo tempo.

* 1:38

a guarda real. Ou: "os queretitas e os peletitas". Ver nota no v. 8.

* 1:39

Zadoque, o sacerdote. Na antiga nação de Israel tanto os sacerdotes quanto os profetas podiam oficiar na unção de um rei (1Sm 9:16; 16:12; 2Rs 9:1-3; 11:12).

tabernáculo. Uma referência à tenda armada por Davi (2Sm 6:17) para abrigar a arca da Aliança (Êx 37:1-9), e que não era a mesma coisa que o tabernáculo de Moisés (Êx 35:4-29; 36.8-38; 1Rs 3:4; 13 16:39'>1Cr 16:39 e 21.29).

* 1:41

Adonias... ouviram. Ver nota no v. 33.

* 1:47

E o rei se inclinou. Davi louvou a Deus (v. 48), porque a sua oração pela sucessão fora respondida favoravelmente (conforme Gn 47:31).

* 1:50

pontas do altar. As "pontas do altar" eram projeções que se assemelhavam a chifres, que saíam dos quatro cantos, no alto do altar (ver Êx 27:2; 29:12; Lv 4:7; Sl 118:27). O lugar de sacrifício era sagrado, e Adonias buscara refúgio ali, perante Deus, na esperança de que não seria morto (Êx 21:12-14; 1Rs 2:28-34).

* 1:52

Se for homem de bem. Salomão poupa a Adonias, sob a condição de que ele se portasse como cidadão leal no reino de Salomão.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
1:1 o Israel estava ao final dos anos dourados do reinado do Davi. O primeiro livro de Reis começa com um reino unido, glorioso e centrado em Deus. Termina com um reino dividido, degradado e idólatra. A razão da queda do Israel nos parece simples: não obedeceram a Deus. Mas nós também somos vulneráveis às mesmas forças que levaram ao Israel à decadência: ambição, ciúmes, fome de poder, pouco respeito dos votos matrimoniais e superficialidade em nossa devoção a Deus. Quando lemos a respeito destes trágicos sucessos na história do Israel, devemos nos ver no espelho de suas experiências.

1:4 Davi tinha uns setenta anos de idade. Sua saúde se deteriorou pelos anos de dificuldades. Abisag serve como sua enfermeira e para mantê-lo abrigado. Em tempos em que a poligamia era aceita e os reis tinham haréns, esta ação não foi considerada ofensiva.

1:5 Adonías foi o quarto filho do Davi e era a eleição lógica para acontecê-lo como rei. O primeiro filho do Davi, Amnón, tinha sido assassinado pelo Absalón por ter violado a sua irmã (2Sm 13:20-33). Seu segundo filho, Daniel, só se menciona na genealogia de 1Cr 3:1 e provavelmente tenha morrido nesse tempo. O terceiro filho do Davi, Absalón, morreu em uma rebelião anterior (2Sm 18:1-18). Apesar de que muita gente esperava que Adonías fora o seguinte rei (2Sm 2:13-25), Davi (e Deus) tinham outros planos (2Sm 1:29-30).

1:5 Adonías decidiu apoderar do trono sem o conhecimento do Davi. Sabia que Salomão, e não ele, era a primeira eleição do Davi para ser próximo rei (1.17). Esta é a razão pela qual não convidou ao Salomão nem aos conselheiros reais do Davi quando se proclamou rei (1.9, 10). Mas seus planos fraudulentos para ganhar o trono não tiveram êxito. O soberbo Adonías se exaltou a si mesmo e com isto obteve sua própria derrota.

BETSABE

Betsabé foi o vínculo menos esperado entre os dois reis mais famosos do Israel: Davi e Salomão. Foi amante e esposa de um e mãe do outro. Seu adultério com o Davi quase terminou com a família por meio da qual Deus planejou entrar fisicamente ao mundo. A partir das cinzas desse pecado, entretanto, Deus trouxe bem. À larga Jesucristo, a salvação da humanidade, nasceu de um descendente do Davi e Betsabé.

A história do Davi e Betsabé ilustra que pequenas decisões errôneas freqüentemente levam a enganos maiores. É provável que nenhum deles dois estivesse onde devia estar. Betsabé pôde ter sido imprudente ao banhar-se onde a pudessem ver; Davi devia ter estado na guerra com seu exército. Cada uma destas decisões contribuiu ao começo de uma série de sucessos muito tristes.

Betsabé deveu haver-se sentido devastada pela cadeia de feitos: infidelidade para seu marido, descobrimento de seu embaraço, a morte de seu marido, a morte de seu filho. Nos diz que Davi a consolou (2Sm 12:24), e viveu para ver outro de seus filhos, Salomão, sentado no trono.

Desprendemos de sua vida que as pequenas decisões diárias que tomamos são muito importantes. Preparam-nos para tomar as decisões corretas quando chega o momento das grandes decisões. A sabedoria de tomar as decisões corretas em assuntos pequenos e grandes é um dom de Deus. O entender isto nos fará mais conscientes das decisões que tomamos e mais dispostos a incluir deus em nossa tira de decisões. pediu a ajuda de Deus nas decisões de hoje?

Pontos fortes e lucros:

-- Chegou a influir no palácio a favor de seu filho, o rei Salomão

-- Foi a mãe do rei mais sábio do Israel e o antepassado do Jesucristo

Debilidades e enganos:

-- Cometeu adultério

Lições de sua vida:

-- Apesar de que podemos nos ver apanhados em uma cadeia de acontecimentos, seguimos sendo responsáveis pela forma em que participamos deles

-- Um pecado pode parecer-se com uma pequena semente, mas a colheita de conseqüências não se pode medir

-- Nas piores situações possíveis, Deus segue sendo capaz de tirar o bem quando a gente se volta para o de coração

-- Mesmo que devemos viver com as conseqüências naturais de nossos pecados, o perdão do pecado proveniente de Deus é completo

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupações: Reina e reina mãe

-- Familiares: Pai: Elim. Maridos: Urías e Davi. Filho: Salomão

-- Contemporâneos: Natán, Joab, Adonías

Versículos chave:

"Ouvindo a mulher do Urías que seu marido Urías era morto, fez duelo por seu marido. E passado o luto, enviou Davi e a trouxe para sua casa; e foi ela sua mulher, e deu a luz um filho. Mas isto que Davi fazia, foi desagradável ante os olhos do Jeová" (2Sm 11:26-27).

Sua história se relata em 2 Smamuel 11, 12 e 2 Rsseis 1:2. Uma passagem relacionado é Salmo 51.

1:6 Pessoas temerosas de Deus, como Davi e Samuel, foram usadas pelo para guiar às nações, mas entretanto tiveram problemas em suas relações familiares. Os líderes temerosos de Deus não podem dar por feito o bem-estar espiritual de seus filhos. Estão acostumados a que outros sigam suas ordens, mas não podem esperar que seus filhos fabriquem sua fé a pedido. O caráter moral e espiritual leva anos para formar-se, e requer também de uma atenção contínua e uma disciplina paciente.

Davi serve bem a Deus como rei, mas como pai freqüentemente lhe falhou tanto a Deus como a seus filhos. Não permita que nem sequer seu serviço a Deus nos postos de liderança lhe tirem tanto de seu tempo e energia que o façam descuidar as outras responsabilidades que Deus lhe deu.

1:6 Devido a Davi nunca tinha intervindo opondo-se ou questionando a seu filho, Adonías não sabia como desembrulhar-se dentro dos limites. O resultado foi que sempre quis fazê-lo tudo a seu modo, sem lhe importar como afetaria a outros. Adonías fez o que quis e não respeitou os desejos de Deus. Um menino indisciplinado pode ver-se lindo para seus pais, mas um adulto indisciplinado se destrói a si mesmo e a outros. Quando estabelecer limites para seus filhos, deixe a possibilidade de que possam desenvolver o domínio próprio que necessitarão para poder controlar-se mais tarde. Discipline a seus filhos com cuidado enquanto são jovens, para que cheguem a ser adultos autodisciplinados.

1:7 Veja o perfil do Joab em 2 Smamuel 19 para um quadro mais completo de sua vida. Para mais informação a respeito do Abiatar, veja-a nota a 1Sm 22:20.

1:9 Quando Saul foi ungido rei, sacrificaram-se oferendas de comunhão como aviso do pacto da nação com Deus que tinha sido dado no monte Sinaí. Adonías quis que se oferecessem sacrifícios, possivelmente com a esperança de seu legitimizar tira do poder. Mas Adonías não era a eleição de Deus para acontecer ao Davi. Selar uma ação com uma cerimônia religiosa não a converte na vontade de Deus.

1:11 Para mais informação a respeito do Betsabé, esposa do Davi, leia-se 2 Smamuel 11, 12. Como mãe do rei, Betsabé teve muita influência em seu palácio real.

1.11-14 Quando Natán soube da conspiração do Adonías, rapidamente tratou de detê-la. Era um homem de fé e ação. Sabia que Salomão devia ser rei, e se moveu com rapidez quando viu alguém tratando de lhe usurpar o trono. Freqüentemente sabemos o que é correto mas não atuamos assim. Possivelmente não queremos nos ver envoltos, ou possivelmente somos frouxos. Não trate de deter as coisas somente com oração, boas intenções ou sentimentos de ira. Atue como se requeiro para corrigir a situação.

1:13 A Bíblia não registra a promessa do Davi de que Salomão seria o seguinte rei do Israel, mas está claro que Salomão era a eleição tanto do Davi (1.17,
30) como de Deus (1Cr 22:9-10).

1:39 O azeite sagrado era usado para ungir aos reis e supremos sacerdotes, assim como também para dedicar certos objetos a Deus. O tabernáculo onde se guardava o azeite era provavelmente a loja que Davi estabeleceu para guardar o arca do pacto (2Sm 6:17). Não era o tabernáculo que levava Moisés no deserto, esse tabernáculo ainda estava no Gabaón (veja-a nota a 1 Smamuel 7.1 para mais detalhe). A receita e os usos do azeite sagrado se encontram em Ex 30:22-33. Para mais informação sobre a unção, vejam-nas notas de 1Sm 10:1 e 16.13.

1.49, 50 Algumas vezes precisa ver-se apanhado para estar disposto a render-se. Quando Adonías soube que seus planos tinham sido descobertos, fugiu cheio de pânico para o altar sagrado, o símbolo mais alto da misericórdia e do perdão de Deus. Entretanto, foi ali depois que tiraram o chapéu seus planos. Se Adonías tivesse considerado primeiro o que Deus queria, podia haver-se evitado os problemas. Não espere até que já tenha feito um desastre para correr a Deus, é muito melhor procurar a guia de Deus antes de atuar.

1.49-51 Tanto Adonías como seu general, Joab, pensaram que estariam a salvo ao agarrar-se dos chifres (ou postes de esquina) do altar do holocausto do tabernáculo. Esperavam ficar sob o amparo de Deus. Salomão garantiu ao Adonías uma trégua, mas mais tarde o mandou executar no mesmo altar (2.28-34). Este castigo foi justo e apropriado para um assassino a sangue frio como Joab (Ex 21:14).

1:52, 53 Quando Adonías temeu por sua vida e esperava o pior castigo, Salomão simplesmente fez que se retirasse seu irmão e o mandou a sua casa. Como novo rei, Salomão tinha o poder de matar a seus rivais, algo que Adonías teria feito se sua conspiração tivesse triunfado. Mas Salomão atuou como se não tivesse nada que provar, assim demonstrou sua autoridade e poder. Em algumas ocasione se mostra mais fortaleça ao perdoar ao que atacou nossa pessoa que ao repreendê-lo a chicotadas por mera vingança. O tratar de provar nosso poder e autoridade freqüentemente demonstra só nosso medo e dúvida. Só depois de que Adonías fez outro intento para assegurar o poder real foi quando Salomão se viu forçado a executá-lo (2.13-25).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53

I. A LUTA sobre a sucessão (1Rs 1:1 e 2Sm 5:1 ). No entanto, o filho de Saul, Isbosete, foi feito rei pela autoridade de Abner, capitão do exército de Saul (2Sm 2:8 ). Além disso, havia a possibilidade de a tradição da primogenitura, pelo qual o primeiro-nascido, filho era considerado o herdeiro, e a escolha pessoal do monarca, Davi.

A. rivais para o trono (

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
I Reis 1:4

Agora, iniciamos o estudo da vida e do reinado de Salomão, filho e su-cessor de Davi no trono de Israel. Em Davi, temos um modelo de Cris-to em sua humilhação, em seu exí-lio e em sua rejeição, mas, em Salo-mão, vemos o "Príncipe da Paz" (o nome Salomão significa "pacífico") reinando em glória e esplendor so-bre seu povo. Davi realizou as con-quistas que capacitaram Salomão a viver e a reinar em paz e magnífica prosperidade.

  • Salomão cumpre a Palavra de Deus (1)
  • Davi não era mais capaz de exe-cutar suas tarefas reais. Assim, seu filho Adonias tirou vantagem da situação e proclamou-se rei de Is-rael. Ele anunciou: "Eu reinarei", embora soubesse que Deus indica-ra Salomão para suceder Davi (1:17 e 2:13-15). Adonias rebelava-se de- liberadamente contra a vontade do Senhor. Infelizmente, alguns conse-lheiros da confiança de Davi con-cordaram com o perverso complô, mesmo Joabe (a quem, certa vez, Davi tentara reintegrar; veja 2Sm 19:11-10 e 20:4-13) e Abiatar, o sacerdote. O traiçoeiro príncipe se-guiu o exemplo de Absalão ao pro-videnciar carros para tentar impres-sionar o povo (veja 2Sm 15:1 ss).

    Entretanto, três servos leais to-maram a frente no assunto e infor-maram Bate-Seba do que acontecia. Ela, por sua vez, levou a mensagem ao rei Davi, sabendo que ele não quebraria a promessa de que Salo-mão, seu filho, seria o próximo rei. Todo o plano correu bem, e Davi deixou muito claro que queria que Salomão assumisse o trono de ime-diato. Zadoque, Natã e Bate-Seba não perderam tempo em colocar Salomão sobre a mula real e procla-má-lo o novo rei de Israel. O versí-culo 40 sugere que o povo recebeu a notícia com muita alegria. No en-tanto, a notícia deixou Adonias e sua confiante multidão de admiradores em pânico, pois agora todos sabiam de sua traição. O príncipe rebelde correu ao altar do Senhor em busca de proteção, mas Salomão prome-teu não matá-lo. Com freqüência, as pessoas perversas correm para Deus em busca de ajuda sem arrependi-mento sincero no coração.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
    1.2 A moça havia de ser criada de confiança, e, além disso, teria de transmitir ao velho rei o calor da juventude, mas não era considerada como uma esposa, veja v. 4 e 2.17.
    1.5 Adonias. O quarto filho de Davi (2Sm 3:3-10). Amnom e Absalão morreram (2Sm 13:28; 2Sm 18:14) e já que Quileabe não aparece mais na narrativa bíblica, depois do registro do seu nascimento, não devemos duvidar que Adonias se considerava herdeiro (2.15).

    • N. Hom. 1.6 jamais seu pai o contrariou. As conseqüências da fraqueza dos pais em disciplinar seus filhos não tardam em aparecer. Quatro exemplos disso: Eli, 1Sm 3:13; Samuel, 1Sm 8:3; Davi, e Acabe, 1 Rs 22:52-54. A fraqueza de Eli neste pormenor causou a destruição de sua inteira descendência. Não se descrevem, exatamente, as falhas de Samuel como pai, mas o mau comportamento de seus filhos era uma razão suficiente para os líderes de Israel escolherem o caminho desastroso, preferindo serem regidos por um rei, e não por um profeta de Deus. Embora Davi tivesse uma vida exemplar, não soube disciplinar seus filhos, de modo que, quando um deles, Amnom, praticou o incesto, outro, Absalão, o assassinou. Acabe foi um rei totalmente mau, cujo exemplo pecaminoso corrompeu a seu filho Acazias, o qual arrastou Israel às profundezas do pecado.

    1.7 Joabe. Um dos personagens mais exóticos e Mais paradoxais do Antigo Testamento. Embora fosse primo de Davi (1Cr 2:15-13), foi o seu próprio valor que o fez merecedor da posição de general dos exércitos de Davi. Normalmente era, leal a Davi, apesar de ser, às vezes, um homem traiçoeiro e cruel.

    1.11 Natã. Note-se a lealdade deste mesmo profeta que fora tão corajoso em repreender a Davi pelo seu duplo pecado contra Urias (2Sm 12:1-10). Ser franco, comovendo alguém a abandonar o pecado, é devotar-lhe a melhor amizade (Pv 27:5-20).

    1.19 Imolou. Trata-se de uma festa religiosa pala celebrar a coroação. O lugar escolhido era um santuário que tinha uma fonte sagrada, a fonte de Rogel. As forças armadas, a família real e a organização religiosa estavam todas ali, representadas.

    1.21 Seremos tidos por culpados, No mundo inteiro a política tem tratado todos os rivais vencidos como a criminosos, eliminando os que poderiam ter pretensões, ao poderio cívico.

    1.24 Acaso disseste. Natã age como quem está pedindo informações respeitosas. Não tendo uma mensagem específica a entregar, da parte de Deus, mostra-se cortês e prudente.

    1.27 Não fizeste saber. Dentro do respeito e da cortesia, há, aqui, um pouco de estranheza da parte de Natã, pois houvera atividades cívicas, as quais, os fiéis conselheiros do rei não haviam sido convidados, e uma suave indagação sobre as intenções prévias do rei, nas quais Salomão constava como herdeiro.

    1.28 Chamai-me. A chegada do profeta, pomposamente anunciada (23) seria o sinal para a retirada da esposa do rei conforme o costume oriental. Agora Davi a chamava de volta para que participe da decisão solene e pública em favor do seu filho.

    1.31 Viva o rei. Esta saudação era tão automática, que até na hora de fazerem-se os preparativos para a morte dele, foi empregada. Quantas vezes falta sinceridade em nossas saudações diárias.

    1.32 Zadoque... Natã... Benaia. O rei está convocando um tipo de quorum suficiente para a coroação oficial: o sacerdócio, o ministério profético e o exercito. O ato, indiretamente, inclui a deposição do sacerdote do general que apoiavam a Adonias, como logo se vera.

    1.33 Giom. Uma fonte bem perto de Jerusalém, provavelmente a fonte da Virgem no vale do Cedrom.

    1.35 Ordenei. A coroação de Salomão era legítima pela ordem do monarca reinante; pela unção, através das mãos dos líderes religiosos (34), que era símbolo do favor divino, o qual também se manifestara claramente desde o nascimento de Salomão (2 Sm 12.2425); pelo poder da guarda real (38); e pela aclamação do povo (39).

    1.39 Viva o rei Salomão. Os primeiros onze capítulos Dt 1:0), mas, se houvesse cometido crime de traição premeditado, "tirá-lo-ás até mesmo do meu altar, para, que morra" (Êx 21:14).

    • N. Hom. 2:2-4 O Caminho da Verdadeira Prosperidade. Comparando-se esta passagem bíblica com Js 1:8-6 e com Sl 1:2-19, fica claramente entendido que a plenitude da verdadeira prosperidade da vida se reserva aos que lêem a Palavra de Deus, que a estudam num espírito de fé, é obedecem aos princípios dela emanados.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
    I. INTRIGA NA CORTE E O NOVO REI (1.1—2.46)
    A introdução de Abisague (1:1-4)
    v. 1. o rei Davi envelheceu (conforme 2Sm 5:4): possivelmente em torno de 70 anos; Salomão poderia ter 20 anos nessa época e já estar casado (cp. 14.21 com 11.42). Abisague é introduzida na história em virtude de sua importância mais tarde (2.17). v. 2. a fim de aquecer o rei: há paralelos em outros textos antigos que testificam dessa receita estranha.

    A investida de Adonias para tomar o trono (1:5-10)
    v. 5. Adonias, cuja mãe se chamava Hagite (conforme 2Sm 3:4): Quileabe parece ter morrido bem jovem, assim Adonias era o filho sobrevivente mais velho. As analogias com povos vizinhos teriam feito dele o herdeiro legítimo, porém não havia nenhum padrão fixo de sucessão em Israel. Ele e os seus assessores acharam que a coisa mais sábia a fazer era forçar a questão. (Dt 21:15-5 fala de herança em geral, não de sucessão.) Tanto Saul quanto Davi eram líderes carismáticos, aclamados pelo povo como reis evidentemente dados por Deus, mas o padrão estava mudando.

    carruagem e cavalos: a mesma ostentação que Absalão tinha usado (2Sm 15:1). Davi era na melhor das hipóteses um pai tolerante demais (v. 6) e agora tão debilitado que o vácuo de poder gerou conspirações palacianas. Adonias escolheu Joabe e Abiatar (v. 7), dois companheiros de confiança de Davi em dias passados. Por que eles deram cobertura a Adonias é um enigma. Talvez a natureza extrovertida dele os lembrava do jovem e vigoroso Davi, a quem tinham servido com tanto zelo. Talvez aceitassem o princípio do “filho mais velho” e achassem que estava na hora de acontecer alguma coisa. v. 8. Zadoque [...] Benaia [...] Natã são identificados como partido rival. A guarda especial era constituída de soldados regulares, diferente das tropas de tempos de guerra que Joabe comandava. Benaia estava no comando dos mercenários estrangeiros mencionados no v. 38 (conforme 2Sm 8:18). v. 9. Então Adonias sacrificou ovelhas, bois...: todo abate de carne era um ato religioso, assim a festa era tecnicamente um sacrifício, embora naquele tempo o sacrifício não fosse restrito aos sacerdotes. En-Rogel: uma fonte no vale de Cedrom aproximadamente a meio quilômetro fora dos muros da cidade, v. 10. não convidou o profeta Natã...: porque, se ele compartilhasse uma refeição com eles, não poderia posteriormente matá-los se mais tarde se tornassem uma ameaça ao trono.

    O apelo ao rei (1:11-27)
    Natã aparece como um conselheiro de confiança e planeja a sua campanha com habilidade e rapidez, v. 11 .filho de Hagite'. um astuto jogo de palavras relacionado ao ciúmes do harém. v. 13. o seu filho Salomão me sucederá como rei: não há registro de uma promessa exatamente assim, mas o oráculo de 2Sm 7:0) e lembra a promessa salomônica (v. 29,30). As suas instruções enérgicas mostram que essa tinha sido a sua intenção o tempo todo e que não era inclinação irrefletida e débil diante das sugestões de conselheiros astutos. Ele manda buscar o sacerdote Zadoque (v. 32) que estava ocupando a função junto com Abiatar (2Sm 15:24-10 sugere que Davi considerava Zadoque o sacerdote responsável, mas 2.35 sugere o contrário). Davi confia nas suas tropas de mercenários, os conselheiros do seu senhor (“servos de vosso senhor”, ARA). Esses eram os queretitas e os peletitas (v. 38), soldados cretenses e filisteus cuja única lealdade era para com o rei que lhes pagasse — mais uma característica de Israel se tornando “como as outras nações”. Salomão deveria montar a mula de Davi (v. 33) como símbolo da sucessão também em relação ao privilégio real. Os cavalos ainda não tinham se tornado animais de montaria em Israel; a maioria das povos montava asnos; mulas eram raras (e.g., 2Sm 13:29). Giom ficava a cerca Dt 1:0) dá lugar a uma designação política, v. 35. Eu o designei para governar. “governar”, ou “governante” (nãgtd) é a palavra preferida pelos profetas (e.g., 1Sm 13:142Sm 7:8; lRs 14.7), mostrando a função, sob a direção de Deus, do cidadão principal, em vez de “rei” {melek), que poderia facilmente degenerar para a tirania dos monarcas das nações vizinhas. Israel e Judá\ um título duplo que levanta a pergunta fundamental de se alguma vez houve uma monarquia verdadeiramente unida (conforme o cap. 12). v. 36. Assim se fará! Benaia apresenta o discurso de um soldado profissional e amigo pessoal.

    Salomão é proclamado rei (1:38-40)
    O grupo desceu o íngreme caminho da colina em direção a Giom que fica próxima do fundo do vale (v. 38). Zadoque pegou o chifre com óleo na tenda que Davi tinha armado para abrigar a arca (2Sm 6:17) e ungiu Salomão (v. 39), o que era ao mesmo tempo um ato civil e religioso, fazendo dele um governante civil e pessoa sagrada (v. 1Sm 24:6 acerca do reconhecimento de Davi da sua própria santidade). Então todo o povo o acompanhou (v. 40), e a cerimônia com grande presença popular é contrastada com o grupo privado de conspiradores de Adonias.

    O fracasso de Adonias (1:41-53)
    A história transmite bem a total surpresa e o desespero que sentiram os festejadores; os seus planos tinham sido completamente aniquilados nas poucas horas em que estavam festejando, v. 42. Falava ele ainda-, o relato de Jônatas contém detalhes posteriores ao retomo triunfal do grupo de Salomão para a cidade; assim, o toque da trombeta (v. 41) que Joabe ouviu deve ter sido das últimas proclamações na cidade. Salomão já se assentou no trono real (v. 46) como o ato final da iniciação, e as felicitações e a reação de Davi (v. 47,48) deixam claro a Adonias que essa não era uma conspiração de um grupo rival, mas contava com a aprovação total de Davi. v. 50. Adonias, com medo de Salomão, visto que a prática comum era matar os concorrentes ao trono. Em todo caso, ele foi pego num ato de traição, e as relações entre os meio-irmãos podem não ter sido as mais cordiais antes disso. Ele se beneficiou do santuário tradicional de um lugar sagrado e agarrou-se às pontas do altar. Salomão o poupa com uma admoestação, e ele veio e se curvou solenemente perante o rei Salomão (v. 53) — uma inversão amarga das esperanças daquela manhã. Vá para casa\ não é necessariamente prisão domiciliar, mas uma ordem para que se retirasse da vida pública.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 11 até o 40
    c) Salomão é ungido rei (1Rs 1:11-40)

    Não se suponha que a conspiração de Adonias era desconhecida dos partidários de Salomão ou mesmo de Davi. É possível, contudo, que estes a não tomassem a sério. Nada indicava a próxima deposição de Davi. Decidira-se, provavelmente, surpreendê-lo com o fato consumado, na certeza de que ele não resistiria ao golpe. Para que salves a tua vida e a de Salomão teu filho (12). O fato de Salomão não ter sido convidado para a festa reveste-se da maior importância (cfr. vers. 19). A sua influente mãe compartilharia, provavelmente do mesmo destino. Não juraste tu? (13) O episódio não é previamente relatado. E Abisague, a sunamita, servia ao rei (15). Baseando-nos no versículo 17 do capítulo 2 é lícito supor que Abisague entrasse na conspiração; aliás, seria irrelevante, neste versículo, a alusão ao seu nome. O seu papel seria impedir que alguém prevenisse o rei do que se passava; mas a esposa favorita do rei não poderia ela impedir de entrar. Os capitães do exército (25). A versão da Septuaginta "Joabe, capitão do exército" (cfr.
    19) é muito provavelmente a versão correta. Nada permite supor que Adonias pudesse contar com o apoio de todo o exército.

    >1Rs 1:28

    Chamai-me a Bate-Seba (28); de acordo com o protocolo oriental ela retirara-se quando Natã fora anunciado, assim como Natã se retirou quando ela entrou (cfr. vers. 32). As vigorosas e minuciosas instruções ditadas por Davi mostram que a sua senilidade era menos real que aparente. Na mula que é minha (33); conforme 2Sm 13:29; 2Sm 18:9 em que se demonstra o uso da mula pelo rei e pela família real. Lv 19:19 parece condenar a criação mas não a utilização da mula. Giom (33); provavelmente a Fonte da Virgem no vale de Cedrom (ver comentário ao vers.
    9) a qual era mais perto da cidade que Rogel. Os quereteus e os peleteus (38); ver comentário a 2Sm 8:18. O tabernáculo (39); ver 2Sm 6:17. Tocava gaitas (40). Leia-se, segundo a Septuaginta e outras versões, "dançava danças".


    Dicionário

    Alma

    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    Angústia

    substantivo feminino Condição de quem está muito ansioso, inquieto; aflição.
    Ansiedade física acompanhada de dor; sofrimento, tormento.
    Inquietude profunda que oprime o coração: uma angústia mortal.
    Diminuição de espaço; redução de tempo; carência, falta.
    [Filosofia] Experiência metafísica, para os filósofos existencialistas, através da qual o homem toma consciência do ser.
    [Filosofia] Condição sentimental que, para Heidegger (1889-1976), nasce da consciência de que não se pode evitar a morte.
    [Filosofia] Sentimento de ameaça que, para Kierkegaard (1813-1855), não se consegue determinar nem medir, sendo próprio da condição humana.
    Etimologia (origem da palavra angústia). Do latim angustia, "misérias".

    A palavra angústia vem do latim "angere" que significa apertar, afogar e estreitar, dai "angustus" que significa estreito, apertado e de curta duração. Sentir-se afogado, sem ar, apertado, sem saída é muito ruim, contudo a palavra aponta uma saída: a angústia dura pouco. Seja paciente!

    Angústia Aflição; agonia; ansiedade (Gn 35:3); (Rm 8:35).

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Jurar

    verbo transitivo Prometer ou afirmar solenemente, tomando por testemunha divindade, santo, ou coisa tida por sagrada: juro por Nossa Senhora, juro pela felicidade de minha filha.
    Prometer mediante juramento: juraram entre si amor eterno.
    Jurar falso, jurar de má-fé ou desconhecendo o fato.

    Rei

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Remir

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Libertar; fazer com que algo, alguém ou si mesmo, se torne livre: remiu o prisioneiro da cadeia; remiu da cadeia os bandidos; remiu-se das obrigações matrimoniais.
    verbo transitivo direto Livrar do inferno: a religião busca remir os impuros.
    Ressarcir; oferecer compensação a: o diretor remiu os funcionários.
    Fazer a reparação de um erro: remiu os condenados de seus crimes.
    Obter novamente; voltar a conseguir: não consigo remir o tempo.
    verbo pronominal Recuperar-se: remiu-se de uma ofensa feita na juventude.
    Etimologia (origem da palavra remir). Do latim redimere.

    Resgatar; pagar

    Remir
    1) Libertar mediante o pagamento de um preço (Is 43:1; Tt 2:14;
    v. REDENÇÃO).


    2) Aproveitar (Fp 5:16).


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Vivar

    vivar | v. intr.

    vi·var -
    verbo intransitivo

    Dar vivas.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Reis 1: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então jurou o rei e disse: Vive o SENHOR, o qual redimiu a minha alma de toda a angústia,
    I Reis 1: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    970 a.C.
    H2416
    chay
    חַי
    vivente, vivo
    (life)
    Adjetivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6299
    pâdâh
    פָּדָה
    resgatar, redimir, livrar
    (you shall redeem)
    Verbo
    H6869
    tsârâh
    צָרָה
    dificuldades, aflição, problema
    (of my distress)
    Substantivo
    H7650
    shâbaʻ
    שָׁבַע
    ()
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    חַי


    (H2416)
    chay (khah'-ee)

    02416 חי chay

    procedente de 2421; DITAT - 644a adj

    1. vivente, vivo
      1. verde (referindo-se à vegetação)
      2. fluente, frescor (referindo-se à água)
      3. vivo, ativo (referindo-se ao homem)
      4. reflorecimento (da primavera) n m
    2. parentes
    3. vida (ênfase abstrata)
      1. vida
      2. sustento, manutenção n f
    4. ser vivente, animal
      1. animal
      2. vida
      3. apetite
      4. reavimamento, renovação
    5. comunidade

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    פָּדָה


    (H6299)
    pâdâh (paw-daw')

    06299 פדה padah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1734; v.

    1. resgatar, redimir, livrar
      1. (Qal) resgatar
      2. (Nifal) ser resgatado
      3. (Hifil) permitir que alguém seja resgatado
      4. (Hofal) redimido

    צָרָה


    (H6869)
    tsârâh (tsaw-raw')

    06869 צרה tsarah

    procedente de 6862; DITAT - 1973c,1974b; n. f.

    1. dificuldades, aflição, problema
    2. importunador, esposa rival

    שָׁבַע


    (H7650)
    shâbaʻ (shaw-bah')

    07650 שבע

    uma raiz primitiva; DITAT - 2319; v.

    1. jurar, conjurar
      1. (Qal) jurado (particípio)
      2. (Nifal)
        1. jurar, fazer um juramento
        2. jurar (referindo-se ao SENHOR, que jura por Si mesmo)
        3. amaldiçoar
      3. (Hifil)
        1. fazer jurar
        2. conjurar

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo