Enciclopédia de I Reis 1:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 1: 35

Versão Versículo
ARA Subireis após ele, e virá e se assentará no meu trono, pois é ele quem reinará em meu lugar; porque ordenei seja ele príncipe sobre Israel e sobre Judá.
ARC Então subireis após ele, e virá e se assentará no meu trono, e ele reinará em meu lugar: porque tenho ordenado que ele seja guia sobre Israel e sobre Judá.
TB Então, subireis após ele, e ele há de vir e sentar-se no meu trono; pois há de reinar em meu lugar. A ele designei para ser príncipe sobre Israel e sobre Judá.
HSB וַעֲלִיתֶ֣ם אַחֲרָ֗יו וּבָא֙ וְיָשַׁ֣ב עַל־ כִּסְאִ֔י וְה֥וּא יִמְלֹ֖ךְ תַּחְתָּ֑י וְאֹת֤וֹ צִוִּ֙יתִי֙ לִֽהְי֣וֹת נָגִ֔יד עַל־ יִשְׂרָאֵ֖ל וְעַל־ יְהוּדָֽה׃
BKJ Então vós subireis depois dele, para que ele possa vir e se assentar sobre o meu trono; porque ele será rei em meu lugar; e eu o tenho indicado para ser soberano sobre Israel e sobre Judá.
LTT Então subireis após ele, e ele virá e se assentará sobre o meu trono, e ele reinará em meu lugar; porque tenho ordenado que ele seja o governante sobre Israel e sobre Judá.
BJ2 Depois tornareis a subir atrás dele e ele virá sentar-se no meu trono e reinará em meu lugar, pois foi a ele que instituí chefe sobre Israel e sobre Judá."
VULG Et ædificaverunt civitatem David muro magno et firmo, et turribus firmis, et facta est illis in arcem :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 1:35

I Reis 1:13 Vai, e entra ao rei Davi, e dize-lhe: Não juraste tu, rei, senhor meu, à tua serva, dizendo: Certamente teu filho Salomão reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono? Por que, pois, reina Adonias?
I Reis 1:17 E ela lhe disse: Senhor meu, tu juraste à tua serva pelo Senhor, teu Deus, dizendo: Salomão, teu filho, reinará depois de mim e ele se assentará no meu trono.
I Reis 2:12 E Salomão se assentou no trono de Davi, seu pai, e o seu reino se fortificou sobremaneira.
I Reis 2:15 Disse, pois, ele: Bem sabes que o reino era meu, e todo o Israel tinha posto a vista em mim para que eu viesse a reinar, ainda que o reino se transferiu e veio a ser de meu irmão, porque foi feito seu pelo Senhor.
I Crônicas 23:1 Sendo, pois, Davi já velho e cheio de dias, fez a Salomão, seu filho, rei sobre Israel.
I Crônicas 28:4 E o Senhor, Deus de Israel, escolheu-me de toda a casa de meu pai, para que eternamente fosse rei sobre Israel; porque a Judá escolheu por príncipe, e a casa de meu pai, na casa de Judá; e entre os filhos de meu pai se agradou de mim para me fazer rei sobre todo o Israel.
Salmos 2:6 Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.
Salmos 72:1 Ó Deus, dá ao rei os teus juízos e a tua justiça, ao filho do rei.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
SEÇÃO 1

REINO UNIDO: SOB A "CASA DE DAVI"

I Reis 1:1-11.43

A primeira parte de I Reis é o tratamento que dá o historiador ao governo de Salomão, que depois do reinado de Davi foi o mais importante do período de unidade política. A informação relativa a Davi serve ao propósito de finalizar o relato de seu governo e, ao mesmo tempo, iniciar o relato do reinado de Salomão. Este último talvez tivesse priori-dade no pensamento do historiador, pois o seu extenso tratamento do governo de Salomão indica que ele o considerava muito importante, até mesmo crucial. Parece que ele acredi-tava que o reinado de Salomão ilustrava os dois aspectos da ênfase básica de Deuteronômio (cf. Introdução) '.

A. O FINAL DO REINADO DE DAVI, 1:1-2.12

Salomão estava completamente estabelecido como rei antes da morte de seu pai. Os detalhes sobre como isto aconteceu foram provavelmente tomados pelo narrador da his-tória da corte de Davi'. Visto que "a lei da primogenitura" (pela qual o filho primogênito deveria ser o sucessor de seu pai como rei) ainda não estava completamente reconhecida, e sempre existia a possibilidade de que Deus pudesse fazer uma escolha diferente da lei, Salomão é apresentado tanto como a escolha de Davi – ignorando a primogenitura – e como aquele que Deus desejava que sucedesse a seu pai no trono.

1. O Declínio da Saúde de Davi (1:1-4) 3

O passar do tempo não abre exceções, nem mesmo para o grande rei Davi. Ele tinha quase setenta anos e a sua força física tinha diminuído devido aos seus sofrimentos passados, assim como a causas naturais. Ele tinha dificuldade para manter o corpo a uma temperatura normal. Primeiramente, os seus criados o cobriram com cobertores (1), mas isso não adiantou. Então, de acordo com o costume, eles procuraram uma vir-gem cujo corpo pudesse transmitir calor ao rei enfermo (2-4). A jovem escolhida foi Abisague (3) de Suném — identificada com a aldeia árabe Sulem (Solem). Esta se locali-zava no declive noroeste de Jebel ad-Dahy, diante do vale Esdraelom, aproximadamente onze quilômetros de Nazaré (cf. Js 19:18).

2. Adonias Tenta Tornar-se Rei (1:5-10)

A escolha de Deus e a declaração de Davi sobre o próximo rei eram, evidentemente, conhecidas por Adonias e muitos outros na corte. Apesar disso, como outras pessoas agiriam, Adonias imprudentemente decidiu ir contra a vontade de Deus e seguir o seu próprio caminho. Ele fez planos detalhados, e na época apropriada convocou seguidores para se estabelecer como o próximo rei de Israel. Filho de Hagite, uma das muitas espo-sas de Davi (cf. 2 Sm 3.4), ele era aparentemente o filho vivo mais velho de Davi, e tinha a primogenitura a seu favor. Deus, no entanto, decidiu ignorar o costume; Adonias não aceitou isto.

  1. Adonias exaltou-se a si mesmo (1:5-8). A decisão de se andar em seu próprio cami-nho ao invés de se submeter à vontade de Deus é auto-exaltação, e esse espírito freqüentemente resulta em uma tendência estabelecida na vida. Isto era verdadeiro no caso de Adonias. Ao exaltar-se a si mesmo, ele seguiu o exemplo de Absalão (cf. 2 Sm 15.1ss). Propositadamente, ele se apresentou como um personagem da realeza, com seus próprios carros, cavaleiros e homens que corriam diante dele. Ao contar com um históri-co de disciplina paterna negligente e com a sua formosura (6), ele aparentemente sentiu que Davi, seu pai, não seria empecilho para ele. Adonias procurou a ajuda daqueles que já não gozavam das boas graças de Davi (7) : Joabe, o antigo comandante do exército do rei (2 Sm 2.13, passim) ; e Abiatar, que tinha sido sacerdote leal de Davi no passado (1 Sm 22.20, passim). Existem muitas evidências em II Samuel de uma crescente discórdia entre Davi e o seu general Joabe (2 Sm 3:23-39; 19:1-8,13 24:3-4). No entanto, nada se sabe que possa explicar o desafeto de Abiatar, e a sua conseqüente disposição de adotar a causa de Adonias.

Adonias compreensivelmente evitou alguns homens de influência na corte: Zadoque, o sacerdote (8) que tinha sido nomeado sumo sacerdote, superior a Abiatar (veja 1 Cron 24:1-6, onde parece haver a base de uma idéia de uma época em que os dois compartilha-vam a posição de sumo sacerdote) ; Benaia, filho de Joíada, capitão dos guardas de Davi (2 Sm 23:20-23) ; Natã, provavelmente a voz profética durante a maior parte do reinado de Davi (veja 2 Sm 12:1-15 para a sua destemida condenação do pecado de Davi com Bate-Seba) ; Simei e Rei, sem maiores referências4; e os maiores guerreiros ou pes-soas importantes do reinado de Davi (veja 2 Sm 20,7) 5.

  1. Adonias comemora (1:9-10). Adonias prosseguiu com as cerimônias e os festejos apropriados a uma coroação. Abiatar, o sacerdote (7), aparentemente estava ali para ungi-lo. Foram mortos animais com o objetivo primário de proporcionar um banquete conjunto com um sacrifício (cf. o banquete de Absalão, 2 Sm 15.12). O lugar era a fonte de Rogel (9) (lit., "o poço do espião" ou "o poço do jorro"), fora dos muros da cidade, além do ponto onde o vale de Cedrom se une ao de Hinom6. Não é possível identificar a pedra de Zoelete. Este termo significa "serpente" ou "aquilo que rasteja". Adonias também convidou os seus irmãos e meio-irmãos e os da tribo de Judá, na corte de Davi, que ele pensava que o apoiariam (9). Aqueles que se oporiam a ele não foram convidados (10).
  2. Natã e Bate-Seba Opõem-se a Adonias (1:11-31)

Natã, o profeta, assumiu a liderança e iniciou uma ação que se opunha à tentativa de Adonias de se tornar rei. Ele entendia que o princípio da escolha divina se aplicava à situação política (veja Dt 17:15, que enfatiza a prioridade da escolha divina com respeito ao reinado em Israel).

Natã percebeu que o movimento de Adonias, se bem-sucedido, significaria uma sé-ria ameaça à vida de Bate-Seba, mãe de Salomão, porque geralmente não havia piedade para com aqueles que faziam parte de um regime político derrotado. Ele insistiu para que Bate-Sabe fosse ver Davi imediatamente. Perante o rei, ela o lembrou de que ele havia declarado previamente que Salomão reinaria depois dele (17) ; ela também o infor-mou dos movimentos de Adonias.

Quando Natã entrou, ele agiu como alguém que nada sabia; sugeriu que Adonias talvez executasse os desejos de Davi mas que não havia sido informado disso (24-27). Ao iniciar sua declaração com um juramento habitual de confirmação (cf. 1 Sm 14,39) para dar peso às suas palavras, Davi declarou a Bate-Seba e aos demais presentes: Certa-mente teu filho Salomão reinará depois de mim (30). Ela aparentemente havia sido dispensada quando Natã entrou, mas foi chamada de volta (28) para ouvir a pro-messa do rei.

  1. Salomão é Ungido Publicamente em Giom (1:32-40)

Era hora de agir! Davi chamou Zadoque, Natã e Benaia (32) e lhes deu instruções específicas para assegurar que Salomão seria o rei depois dele. Este evento completo foi comparável ao anúncio público (com a unção implicada) de Saul (1 Sm 10:17-24; cf. 10.1ss., a unção de Saul) e a de Davi (veja 2 Sm 5.3, em Hebrom sobre Israel; cf. 1 Sm 16:11-13, uma unção que o designou como o sucessor de Saul) 7.

Os servos de Davi (33), os peleteus (filisteus) e os quereteus (38; cf. 2 Sm 8,18) escoltaram Salomão na mula de Davi (que somente o rei poderia montar) até Giom. Este local deveria ser a Fonte da Virgem, fora do muro oriental da cidade, no declive em direção ao vale de Cedrom. Este lugar não pode ser visto da Fonte de Rogel, mas está muito próximo dali, e de lá se ouve o que acontece no outro local. Benaia, filho de Joiada (36), como o comandante militar, deu a sua aprovação: Amém! Assim o diga o Senhor, Deus do rei, meu senhor; ou "Que assim seja! Que o Senhor, o Deus do meu senhor, o rei, assim o decrete!" (Berk.). Zadoque, usando o óleo do tabernáculo, ungiu a Salomão (39) à vista daqueles especificamente mencionados, e sem dúvida à vista da multidão curiosa que se reunia ao redor. Esta cerimônia significava a sanção especial divi-na, assim como a graça de Deus sobre Salomão. Seguiram-se o toque da trombeta, a músi-ca de gaitas e os crescentes gritos de aclamação. Com o seu clamor, a terra retiniu (40). Salomão então foi conduzido de volta à cidade, para ocupar oficialmente o trono (cf. 35).

Maclaren comenta os versículos 28:39: Vemos na vida de Davi (1) que "o que quer que o homem plante, aquilo é o que ele irá colher"; (2) o doloroso fato de que os partidários em uma ocasião podem desertar o líder escolhido e designado por Deus; (3) o enfra-quecimento dos poderes normais com a idade avançada; e (4) o lampejo de fogo que bri-lhou nos últimos suspiros da vida de Davi.

  1. A Tentativa de Golpe de Adonias Fracassa (1:41-52)

Localizados como estavam, a pouca distância de Giom e podendo ouvir o que aconte-cia ali, Adonias e o seu grupo ouviram o tumulto daqueles que aclamavam Salomão como rei. A suspeita de que algo estava errado foi confirmada quando anatas, filho de Abiatar (42) veio e narrou com detalhes o que havia acontecido em Giom. Os convidados (49) de Adonias procuraram refúgio, cada um por si, dispersando-se por todos os lados. Adonias, desesperado, fugiu para o altar diante da arca do concerto e agarrou as suas pontas. Ele esperava que a santidade do altar pudesse conferir-lhe uma proteção especial. Salomão foi misericordioso, com a condição de que ele fosse homem de bem (52) ; especificamen-te, que ele contivesse o impulso de novamente tentar usurpar o trono. O rei se inclinou no leito (47) — Davi estava na cama, mas adorou ao Senhor quando recebeu a notícia da coroação de Salomão.

"Um refúgio a salvo da ira" é vividamente ilustrado nos versículos 50:53; (1) A rebe-lião de Adonias, 1:5-21; (2) o refúgio de Adonias, as pontas do altar, 50; (3) a suspensão temporária da sentença de Adonias, 51-53.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
*

1.1—2.11

Salomão sucedeu a Davi como rei de Israel, a despeito da turbulência política e das intrigas de Adonias, Abiatar, Joabe e Simei.

* 1:1

velho e entrado em dias. No início do livro de 1 Reis, Davi estava com cerca de setenta anos de idade (2Sm 5:4; 1Rs 2:11).

* 1:3

Abisague, sunamita. Suném ficava a cerca de 26 km a sudoeste do mar de Quinerete (Galiléia), perto do monte Gilboa (Js 19:18; 1Sm 28:4; 2Rs 4:8).

* 1:4

o rei não a possuiu. Visto que Davi não teve relações sexuais com Abisague, Adonias, mais tarde, solicitou casar-se com ela (2.17), o que não era contrário à lei de Dt 22:30.

* 1:5

Adonias. Provavelmente o filho vivo mais velho de Davi (2Sm 3:2-5; 13:28; 18:14). Como tal, ele pode ter pensado que sucederia a seu pai. Nessa época, entretanto, não havia costume algum ou lei que ditasse quem seria o sucessor de Davi, além da própria decisão do monarca (vs. 13 17:20-30).

carros, e cavaleiros. Tal como fizera Absalão antes dele (2Sm 15:1), Adonias deu sinal de suas ambições e posicionou-se para conquistar o trono.

* 1:6

Jamais... o contrariou. Tal como fizera com seus outros filhos rebeldes, Davi não fez qualquer tentativa para questionar ou disciplinar Adonias. Antes, a paciência e o perdão do rei só pareciam convidar novos atos de rebeldia (2Sm 13:32,39; 14:33; 18:5).

de aparência mui formosa. Uma boa presença era uma vantagem para alguém que aspirava ao trono (1Sm 9:2; 16:12; 2Sm 14:25,26).

* 1:7

Joabe, filho de Zeruia. Joabe era o comandante em chefe do exército de Israel, e um dos apoiadores de Davi há longo tempo (2Sm 2:13; 8:16; 18:2; 20:10,23). Seu relacionamento com Davi foi estendido por sua dura ação ao abafar as rebeliões (ver 2Sm 18:5; 19.5-8,13; 1Rs 2:5,6).

Abiatar, o sacerdote. Abiatar e Zadoque eram os dois sumos sacerdotes nomeados por Davi (1Sm 22:20-22; 2Sm 8:17, nota).

* 1:8

Benaia, filho de Joiada. Benaia era o comandante dos queretitas e peletitas, forças mercenárias que funcionavam, em grande medida, como membros da guarda pessoal de Davi (2Sm 8:18; 20:7; 23:20; 13 18:17'>1Cr 18:17).

Natã, o profeta. O profeta de maior proeminência durante o reinado de Davi (2Sm 7:1-17; 12.1-15).

Simei. Um homem diferente do Simei referido em 2Sm 16:5-8; 1Rs 2:8,36-46. Talvez esta pessoa seja o "Simei, filho de Elá", que era um dos governadores de Salomão (4.18).

os valentes. Ver 2Sm 23:8-39.

* 1:9

Imolou. Uma vez mais, Adonias seguiu o exemplo deixado por Absalão (2Sm 15:7-12; 1:5, nota).

fonte de Rogel. Essa fonte estava localizada no sul da cidade. Por causa de sua importância para a cidade de Jerusalém, as fontes eram consideradas um lugar apropriado para tal atividade (v. 33; 2Sm 17:17).

* 1:11

Bate-Seba, mãe de Salomão. As rainhas-mães podiam desempenhar um papel de influência nos negócios do estado (ver 1Rs 2:19; 15:13; 2Rs 10:13). Na qualidade de mãe de Salomão, Bate-Seba tinha grande interesse em fazer com que Adonias fosse frustrado em seus planos de tornar-se rei.

* 1:12

para que salves a tua vida e a de Salomão, teu filho. Visto que os aspirantes ao trono, no antigo Oriente Próximo procuravam consolidar suas próprias posições eliminando todos os rivais em potencial, o conselho de Natã transmitia um senso de urgência (conforme 1Rs 15:29; 2Rs 10:11. 11.1).

* 1:13

Por que, pois, reina Adonias? O conselho de Natã tira proveito da ambigüidade e da instabilidade inerentes durante uma tentativa de golpe. Na realidade, Davi continuava sendo o rei, mas as palavras de Natã lembram o fato de que Adonias também havia reivindicado publicamente essa posição (vs. 5,9). Ao aconselhar para que tanto Bate-Seba quanto ele mesmo fossem falar com o rei Davi, Natã pretende deixar claro a gravidade da situação ao "rei mui velho" (v. 15).

* 1:17

juraste. Na antiga nação de Israel, um juramento feito no nome do Senhor, constituía-se numa obrigação sagrada e, como tal, era considerado inviolável (ver Êx 20:7; Lv 19:12; Js 9:15,18,20; Jz 11:30,35; Ec 5:4-7).

* 1:20

lhe declares quem será o teu sucessor. Somente uma declaração pública de que Salomão seria o sucessor de Davi como monarca seria suficiente para fazer retroceder a rebelião de Adonias.

* 1.24-27

acaso disseste. Incisivamente, Natã ataca a questão em seu ponto crucial. Ou Davi tinha afirmado em particular que Adonias seria seu herdeiro autêntico (e desta forma Natã, Zadoque e Benaia seriam afastados) ou Davi não tinha feito isso (e, assim sendo, Adonias se havia rebelado contra seu próprio pai).

* 1:30

Teu filho Salomão reinará depois de mim. Salomão seria o "descendente" por meio de quem Deus cumpriria a sua promessa de estabelecer "o trono" do reino de Davi, "para sempre" (2Sm 7:12,13).

* 1:33

Salomão na minha mula. Mulas e burros eram usados como montarias da realeza em Israel (Jz 10:4; 2Sm 13:29; 18:9; Zc 9:9). Davi, por conseguinte, estava fazendo uma declaração pública de que Salomão era o herdeiro.

Giom. A fonte de Giom, localizada a acerca de 800m ao norte da fonte de Rogel (v. 9), era uma das principais supridoras de água de Jerusalém (2Cr 32:30; 33:14). Devido à topografia, a fonte de Rogel não era visível de Giom; no entanto, as duas fontes estavam a uma distância em que era possível ouvir sons provenientes uma da outra (v. 41).

* 1:34

o ungirão rei sobre Israel. Sacerdotes (Êx 28:41; 29.4-9; Lv 4:3,5,16), reis (1Sm 2:10; 9:16, 10.
1) e, ocasionalmente, profetas (1Rs 19:16), eram ungidos no antigo Israel. A palavra hebraica traduzida em português por "ungido" tornou-se um termo técnico para indicar os ungidos do Senhor, usualmente com conotações régias. Esse título normalmente é traduzido por "messias". A palavra grega para "ungido" é Christos (em português, Cristo, Mt 1:17). Embora Salomão tenha recebido as promessas divinas feitas a Davi, essas promessas só foram plenamente cumpridas por ocasião da vinda de Jesus Cristo.

tocareis a trombeta e direis: Viva o rei Salomão! Uma celebração pública da nova posição de Salomão como príncipe coroado (conforme 1Sm 10:24; 2Sm 15:10; 16:16; 2Rs 9:13; 11:12).

* 1:35

sobre Israel e sobre Judá. Embora composta por doze tribos, a nação de Israel compunha-se de duas grandes unidades, Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Quando Davi tornou-se rei, ele teve de receber a aprovação tanto de Judá (2Sm 2:4) quanto de Israel (2Sm 5:3). Na qualidade de herdeiro da dinastia davídica, Salomão tornou-se rei de ambas essas áreas ao mesmo tempo.

* 1:38

a guarda real. Ou: "os queretitas e os peletitas". Ver nota no v. 8.

* 1:39

Zadoque, o sacerdote. Na antiga nação de Israel tanto os sacerdotes quanto os profetas podiam oficiar na unção de um rei (1Sm 9:16; 16:12; 2Rs 9:1-3; 11:12).

tabernáculo. Uma referência à tenda armada por Davi (2Sm 6:17) para abrigar a arca da Aliança (Êx 37:1-9), e que não era a mesma coisa que o tabernáculo de Moisés (Êx 35:4-29; 36.8-38; 1Rs 3:4; 13 16:39'>1Cr 16:39 e 21.29).

* 1:41

Adonias... ouviram. Ver nota no v. 33.

* 1:47

E o rei se inclinou. Davi louvou a Deus (v. 48), porque a sua oração pela sucessão fora respondida favoravelmente (conforme Gn 47:31).

* 1:50

pontas do altar. As "pontas do altar" eram projeções que se assemelhavam a chifres, que saíam dos quatro cantos, no alto do altar (ver Êx 27:2; 29:12; Lv 4:7; Sl 118:27). O lugar de sacrifício era sagrado, e Adonias buscara refúgio ali, perante Deus, na esperança de que não seria morto (Êx 21:12-14; 1Rs 2:28-34).

* 1:52

Se for homem de bem. Salomão poupa a Adonias, sob a condição de que ele se portasse como cidadão leal no reino de Salomão.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
1:1 o Israel estava ao final dos anos dourados do reinado do Davi. O primeiro livro de Reis começa com um reino unido, glorioso e centrado em Deus. Termina com um reino dividido, degradado e idólatra. A razão da queda do Israel nos parece simples: não obedeceram a Deus. Mas nós também somos vulneráveis às mesmas forças que levaram ao Israel à decadência: ambição, ciúmes, fome de poder, pouco respeito dos votos matrimoniais e superficialidade em nossa devoção a Deus. Quando lemos a respeito destes trágicos sucessos na história do Israel, devemos nos ver no espelho de suas experiências.

1:4 Davi tinha uns setenta anos de idade. Sua saúde se deteriorou pelos anos de dificuldades. Abisag serve como sua enfermeira e para mantê-lo abrigado. Em tempos em que a poligamia era aceita e os reis tinham haréns, esta ação não foi considerada ofensiva.

1:5 Adonías foi o quarto filho do Davi e era a eleição lógica para acontecê-lo como rei. O primeiro filho do Davi, Amnón, tinha sido assassinado pelo Absalón por ter violado a sua irmã (2Sm 13:20-33). Seu segundo filho, Daniel, só se menciona na genealogia de 1Cr 3:1 e provavelmente tenha morrido nesse tempo. O terceiro filho do Davi, Absalón, morreu em uma rebelião anterior (2Sm 18:1-18). Apesar de que muita gente esperava que Adonías fora o seguinte rei (2Sm 2:13-25), Davi (e Deus) tinham outros planos (2Sm 1:29-30).

1:5 Adonías decidiu apoderar do trono sem o conhecimento do Davi. Sabia que Salomão, e não ele, era a primeira eleição do Davi para ser próximo rei (1.17). Esta é a razão pela qual não convidou ao Salomão nem aos conselheiros reais do Davi quando se proclamou rei (1.9, 10). Mas seus planos fraudulentos para ganhar o trono não tiveram êxito. O soberbo Adonías se exaltou a si mesmo e com isto obteve sua própria derrota.

BETSABE

Betsabé foi o vínculo menos esperado entre os dois reis mais famosos do Israel: Davi e Salomão. Foi amante e esposa de um e mãe do outro. Seu adultério com o Davi quase terminou com a família por meio da qual Deus planejou entrar fisicamente ao mundo. A partir das cinzas desse pecado, entretanto, Deus trouxe bem. À larga Jesucristo, a salvação da humanidade, nasceu de um descendente do Davi e Betsabé.

A história do Davi e Betsabé ilustra que pequenas decisões errôneas freqüentemente levam a enganos maiores. É provável que nenhum deles dois estivesse onde devia estar. Betsabé pôde ter sido imprudente ao banhar-se onde a pudessem ver; Davi devia ter estado na guerra com seu exército. Cada uma destas decisões contribuiu ao começo de uma série de sucessos muito tristes.

Betsabé deveu haver-se sentido devastada pela cadeia de feitos: infidelidade para seu marido, descobrimento de seu embaraço, a morte de seu marido, a morte de seu filho. Nos diz que Davi a consolou (2Sm 12:24), e viveu para ver outro de seus filhos, Salomão, sentado no trono.

Desprendemos de sua vida que as pequenas decisões diárias que tomamos são muito importantes. Preparam-nos para tomar as decisões corretas quando chega o momento das grandes decisões. A sabedoria de tomar as decisões corretas em assuntos pequenos e grandes é um dom de Deus. O entender isto nos fará mais conscientes das decisões que tomamos e mais dispostos a incluir deus em nossa tira de decisões. pediu a ajuda de Deus nas decisões de hoje?

Pontos fortes e lucros:

-- Chegou a influir no palácio a favor de seu filho, o rei Salomão

-- Foi a mãe do rei mais sábio do Israel e o antepassado do Jesucristo

Debilidades e enganos:

-- Cometeu adultério

Lições de sua vida:

-- Apesar de que podemos nos ver apanhados em uma cadeia de acontecimentos, seguimos sendo responsáveis pela forma em que participamos deles

-- Um pecado pode parecer-se com uma pequena semente, mas a colheita de conseqüências não se pode medir

-- Nas piores situações possíveis, Deus segue sendo capaz de tirar o bem quando a gente se volta para o de coração

-- Mesmo que devemos viver com as conseqüências naturais de nossos pecados, o perdão do pecado proveniente de Deus é completo

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupações: Reina e reina mãe

-- Familiares: Pai: Elim. Maridos: Urías e Davi. Filho: Salomão

-- Contemporâneos: Natán, Joab, Adonías

Versículos chave:

"Ouvindo a mulher do Urías que seu marido Urías era morto, fez duelo por seu marido. E passado o luto, enviou Davi e a trouxe para sua casa; e foi ela sua mulher, e deu a luz um filho. Mas isto que Davi fazia, foi desagradável ante os olhos do Jeová" (2Sm 11:26-27).

Sua história se relata em 2 Smamuel 11, 12 e 2 Rsseis 1:2. Uma passagem relacionado é Salmo 51.

1:6 Pessoas temerosas de Deus, como Davi e Samuel, foram usadas pelo para guiar às nações, mas entretanto tiveram problemas em suas relações familiares. Os líderes temerosos de Deus não podem dar por feito o bem-estar espiritual de seus filhos. Estão acostumados a que outros sigam suas ordens, mas não podem esperar que seus filhos fabriquem sua fé a pedido. O caráter moral e espiritual leva anos para formar-se, e requer também de uma atenção contínua e uma disciplina paciente.

Davi serve bem a Deus como rei, mas como pai freqüentemente lhe falhou tanto a Deus como a seus filhos. Não permita que nem sequer seu serviço a Deus nos postos de liderança lhe tirem tanto de seu tempo e energia que o façam descuidar as outras responsabilidades que Deus lhe deu.

1:6 Devido a Davi nunca tinha intervindo opondo-se ou questionando a seu filho, Adonías não sabia como desembrulhar-se dentro dos limites. O resultado foi que sempre quis fazê-lo tudo a seu modo, sem lhe importar como afetaria a outros. Adonías fez o que quis e não respeitou os desejos de Deus. Um menino indisciplinado pode ver-se lindo para seus pais, mas um adulto indisciplinado se destrói a si mesmo e a outros. Quando estabelecer limites para seus filhos, deixe a possibilidade de que possam desenvolver o domínio próprio que necessitarão para poder controlar-se mais tarde. Discipline a seus filhos com cuidado enquanto são jovens, para que cheguem a ser adultos autodisciplinados.

1:7 Veja o perfil do Joab em 2 Smamuel 19 para um quadro mais completo de sua vida. Para mais informação a respeito do Abiatar, veja-a nota a 1Sm 22:20.

1:9 Quando Saul foi ungido rei, sacrificaram-se oferendas de comunhão como aviso do pacto da nação com Deus que tinha sido dado no monte Sinaí. Adonías quis que se oferecessem sacrifícios, possivelmente com a esperança de seu legitimizar tira do poder. Mas Adonías não era a eleição de Deus para acontecer ao Davi. Selar uma ação com uma cerimônia religiosa não a converte na vontade de Deus.

1:11 Para mais informação a respeito do Betsabé, esposa do Davi, leia-se 2 Smamuel 11, 12. Como mãe do rei, Betsabé teve muita influência em seu palácio real.

1.11-14 Quando Natán soube da conspiração do Adonías, rapidamente tratou de detê-la. Era um homem de fé e ação. Sabia que Salomão devia ser rei, e se moveu com rapidez quando viu alguém tratando de lhe usurpar o trono. Freqüentemente sabemos o que é correto mas não atuamos assim. Possivelmente não queremos nos ver envoltos, ou possivelmente somos frouxos. Não trate de deter as coisas somente com oração, boas intenções ou sentimentos de ira. Atue como se requeiro para corrigir a situação.

1:13 A Bíblia não registra a promessa do Davi de que Salomão seria o seguinte rei do Israel, mas está claro que Salomão era a eleição tanto do Davi (1.17,
30) como de Deus (1Cr 22:9-10).

1:39 O azeite sagrado era usado para ungir aos reis e supremos sacerdotes, assim como também para dedicar certos objetos a Deus. O tabernáculo onde se guardava o azeite era provavelmente a loja que Davi estabeleceu para guardar o arca do pacto (2Sm 6:17). Não era o tabernáculo que levava Moisés no deserto, esse tabernáculo ainda estava no Gabaón (veja-a nota a 1 Smamuel 7.1 para mais detalhe). A receita e os usos do azeite sagrado se encontram em Ex 30:22-33. Para mais informação sobre a unção, vejam-nas notas de 1Sm 10:1 e 16.13.

1.49, 50 Algumas vezes precisa ver-se apanhado para estar disposto a render-se. Quando Adonías soube que seus planos tinham sido descobertos, fugiu cheio de pânico para o altar sagrado, o símbolo mais alto da misericórdia e do perdão de Deus. Entretanto, foi ali depois que tiraram o chapéu seus planos. Se Adonías tivesse considerado primeiro o que Deus queria, podia haver-se evitado os problemas. Não espere até que já tenha feito um desastre para correr a Deus, é muito melhor procurar a guia de Deus antes de atuar.

1.49-51 Tanto Adonías como seu general, Joab, pensaram que estariam a salvo ao agarrar-se dos chifres (ou postes de esquina) do altar do holocausto do tabernáculo. Esperavam ficar sob o amparo de Deus. Salomão garantiu ao Adonías uma trégua, mas mais tarde o mandou executar no mesmo altar (2.28-34). Este castigo foi justo e apropriado para um assassino a sangue frio como Joab (Ex 21:14).

1:52, 53 Quando Adonías temeu por sua vida e esperava o pior castigo, Salomão simplesmente fez que se retirasse seu irmão e o mandou a sua casa. Como novo rei, Salomão tinha o poder de matar a seus rivais, algo que Adonías teria feito se sua conspiração tivesse triunfado. Mas Salomão atuou como se não tivesse nada que provar, assim demonstrou sua autoridade e poder. Em algumas ocasione se mostra mais fortaleça ao perdoar ao que atacou nossa pessoa que ao repreendê-lo a chicotadas por mera vingança. O tratar de provar nosso poder e autoridade freqüentemente demonstra só nosso medo e dúvida. Só depois de que Adonías fez outro intento para assegurar o poder real foi quando Salomão se viu forçado a executá-lo (2.13-25).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53

I. A LUTA sobre a sucessão (1Rs 1:1 e 2Sm 5:1 ). No entanto, o filho de Saul, Isbosete, foi feito rei pela autoridade de Abner, capitão do exército de Saul (2Sm 2:8 ). Além disso, havia a possibilidade de a tradição da primogenitura, pelo qual o primeiro-nascido, filho era considerado o herdeiro, e a escolha pessoal do monarca, Davi.

A. rivais para o trono (

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
I Reis 1:4

Agora, iniciamos o estudo da vida e do reinado de Salomão, filho e su-cessor de Davi no trono de Israel. Em Davi, temos um modelo de Cris-to em sua humilhação, em seu exí-lio e em sua rejeição, mas, em Salo-mão, vemos o "Príncipe da Paz" (o nome Salomão significa "pacífico") reinando em glória e esplendor so-bre seu povo. Davi realizou as con-quistas que capacitaram Salomão a viver e a reinar em paz e magnífica prosperidade.

  • Salomão cumpre a Palavra de Deus (1)
  • Davi não era mais capaz de exe-cutar suas tarefas reais. Assim, seu filho Adonias tirou vantagem da situação e proclamou-se rei de Is-rael. Ele anunciou: "Eu reinarei", embora soubesse que Deus indica-ra Salomão para suceder Davi (1:17 e 2:13-15). Adonias rebelava-se de- liberadamente contra a vontade do Senhor. Infelizmente, alguns conse-lheiros da confiança de Davi con-cordaram com o perverso complô, mesmo Joabe (a quem, certa vez, Davi tentara reintegrar; veja 2Sm 19:11-10 e 20:4-13) e Abiatar, o sacerdote. O traiçoeiro príncipe se-guiu o exemplo de Absalão ao pro-videnciar carros para tentar impres-sionar o povo (veja 2Sm 15:1 ss).

    Entretanto, três servos leais to-maram a frente no assunto e infor-maram Bate-Seba do que acontecia. Ela, por sua vez, levou a mensagem ao rei Davi, sabendo que ele não quebraria a promessa de que Salo-mão, seu filho, seria o próximo rei. Todo o plano correu bem, e Davi deixou muito claro que queria que Salomão assumisse o trono de ime-diato. Zadoque, Natã e Bate-Seba não perderam tempo em colocar Salomão sobre a mula real e procla-má-lo o novo rei de Israel. O versí-culo 40 sugere que o povo recebeu a notícia com muita alegria. No en-tanto, a notícia deixou Adonias e sua confiante multidão de admiradores em pânico, pois agora todos sabiam de sua traição. O príncipe rebelde correu ao altar do Senhor em busca de proteção, mas Salomão prome-teu não matá-lo. Com freqüência, as pessoas perversas correm para Deus em busca de ajuda sem arrependi-mento sincero no coração.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
    1.2 A moça havia de ser criada de confiança, e, além disso, teria de transmitir ao velho rei o calor da juventude, mas não era considerada como uma esposa, veja v. 4 e 2.17.
    1.5 Adonias. O quarto filho de Davi (2Sm 3:3-10). Amnom e Absalão morreram (2Sm 13:28; 2Sm 18:14) e já que Quileabe não aparece mais na narrativa bíblica, depois do registro do seu nascimento, não devemos duvidar que Adonias se considerava herdeiro (2.15).

    • N. Hom. 1.6 jamais seu pai o contrariou. As conseqüências da fraqueza dos pais em disciplinar seus filhos não tardam em aparecer. Quatro exemplos disso: Eli, 1Sm 3:13; Samuel, 1Sm 8:3; Davi, e Acabe, 1 Rs 22:52-54. A fraqueza de Eli neste pormenor causou a destruição de sua inteira descendência. Não se descrevem, exatamente, as falhas de Samuel como pai, mas o mau comportamento de seus filhos era uma razão suficiente para os líderes de Israel escolherem o caminho desastroso, preferindo serem regidos por um rei, e não por um profeta de Deus. Embora Davi tivesse uma vida exemplar, não soube disciplinar seus filhos, de modo que, quando um deles, Amnom, praticou o incesto, outro, Absalão, o assassinou. Acabe foi um rei totalmente mau, cujo exemplo pecaminoso corrompeu a seu filho Acazias, o qual arrastou Israel às profundezas do pecado.

    1.7 Joabe. Um dos personagens mais exóticos e Mais paradoxais do Antigo Testamento. Embora fosse primo de Davi (1Cr 2:15-13), foi o seu próprio valor que o fez merecedor da posição de general dos exércitos de Davi. Normalmente era, leal a Davi, apesar de ser, às vezes, um homem traiçoeiro e cruel.

    1.11 Natã. Note-se a lealdade deste mesmo profeta que fora tão corajoso em repreender a Davi pelo seu duplo pecado contra Urias (2Sm 12:1-10). Ser franco, comovendo alguém a abandonar o pecado, é devotar-lhe a melhor amizade (Pv 27:5-20).

    1.19 Imolou. Trata-se de uma festa religiosa pala celebrar a coroação. O lugar escolhido era um santuário que tinha uma fonte sagrada, a fonte de Rogel. As forças armadas, a família real e a organização religiosa estavam todas ali, representadas.

    1.21 Seremos tidos por culpados, No mundo inteiro a política tem tratado todos os rivais vencidos como a criminosos, eliminando os que poderiam ter pretensões, ao poderio cívico.

    1.24 Acaso disseste. Natã age como quem está pedindo informações respeitosas. Não tendo uma mensagem específica a entregar, da parte de Deus, mostra-se cortês e prudente.

    1.27 Não fizeste saber. Dentro do respeito e da cortesia, há, aqui, um pouco de estranheza da parte de Natã, pois houvera atividades cívicas, as quais, os fiéis conselheiros do rei não haviam sido convidados, e uma suave indagação sobre as intenções prévias do rei, nas quais Salomão constava como herdeiro.

    1.28 Chamai-me. A chegada do profeta, pomposamente anunciada (23) seria o sinal para a retirada da esposa do rei conforme o costume oriental. Agora Davi a chamava de volta para que participe da decisão solene e pública em favor do seu filho.

    1.31 Viva o rei. Esta saudação era tão automática, que até na hora de fazerem-se os preparativos para a morte dele, foi empregada. Quantas vezes falta sinceridade em nossas saudações diárias.

    1.32 Zadoque... Natã... Benaia. O rei está convocando um tipo de quorum suficiente para a coroação oficial: o sacerdócio, o ministério profético e o exercito. O ato, indiretamente, inclui a deposição do sacerdote do general que apoiavam a Adonias, como logo se vera.

    1.33 Giom. Uma fonte bem perto de Jerusalém, provavelmente a fonte da Virgem no vale do Cedrom.

    1.35 Ordenei. A coroação de Salomão era legítima pela ordem do monarca reinante; pela unção, através das mãos dos líderes religiosos (34), que era símbolo do favor divino, o qual também se manifestara claramente desde o nascimento de Salomão (2 Sm 12.2425); pelo poder da guarda real (38); e pela aclamação do povo (39).

    1.39 Viva o rei Salomão. Os primeiros onze capítulos Dt 1:0), mas, se houvesse cometido crime de traição premeditado, "tirá-lo-ás até mesmo do meu altar, para, que morra" (Êx 21:14).

    • N. Hom. 2:2-4 O Caminho da Verdadeira Prosperidade. Comparando-se esta passagem bíblica com Js 1:8-6 e com Sl 1:2-19, fica claramente entendido que a plenitude da verdadeira prosperidade da vida se reserva aos que lêem a Palavra de Deus, que a estudam num espírito de fé, é obedecem aos princípios dela emanados.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 1 até o 53
    I. INTRIGA NA CORTE E O NOVO REI (1.1—2.46)
    A introdução de Abisague (1:1-4)
    v. 1. o rei Davi envelheceu (conforme 2Sm 5:4): possivelmente em torno de 70 anos; Salomão poderia ter 20 anos nessa época e já estar casado (cp. 14.21 com 11.42). Abisague é introduzida na história em virtude de sua importância mais tarde (2.17). v. 2. a fim de aquecer o rei: há paralelos em outros textos antigos que testificam dessa receita estranha.

    A investida de Adonias para tomar o trono (1:5-10)
    v. 5. Adonias, cuja mãe se chamava Hagite (conforme 2Sm 3:4): Quileabe parece ter morrido bem jovem, assim Adonias era o filho sobrevivente mais velho. As analogias com povos vizinhos teriam feito dele o herdeiro legítimo, porém não havia nenhum padrão fixo de sucessão em Israel. Ele e os seus assessores acharam que a coisa mais sábia a fazer era forçar a questão. (Dt 21:15-5 fala de herança em geral, não de sucessão.) Tanto Saul quanto Davi eram líderes carismáticos, aclamados pelo povo como reis evidentemente dados por Deus, mas o padrão estava mudando.

    carruagem e cavalos: a mesma ostentação que Absalão tinha usado (2Sm 15:1). Davi era na melhor das hipóteses um pai tolerante demais (v. 6) e agora tão debilitado que o vácuo de poder gerou conspirações palacianas. Adonias escolheu Joabe e Abiatar (v. 7), dois companheiros de confiança de Davi em dias passados. Por que eles deram cobertura a Adonias é um enigma. Talvez a natureza extrovertida dele os lembrava do jovem e vigoroso Davi, a quem tinham servido com tanto zelo. Talvez aceitassem o princípio do “filho mais velho” e achassem que estava na hora de acontecer alguma coisa. v. 8. Zadoque [...] Benaia [...] Natã são identificados como partido rival. A guarda especial era constituída de soldados regulares, diferente das tropas de tempos de guerra que Joabe comandava. Benaia estava no comando dos mercenários estrangeiros mencionados no v. 38 (conforme 2Sm 8:18). v. 9. Então Adonias sacrificou ovelhas, bois...: todo abate de carne era um ato religioso, assim a festa era tecnicamente um sacrifício, embora naquele tempo o sacrifício não fosse restrito aos sacerdotes. En-Rogel: uma fonte no vale de Cedrom aproximadamente a meio quilômetro fora dos muros da cidade, v. 10. não convidou o profeta Natã...: porque, se ele compartilhasse uma refeição com eles, não poderia posteriormente matá-los se mais tarde se tornassem uma ameaça ao trono.

    O apelo ao rei (1:11-27)
    Natã aparece como um conselheiro de confiança e planeja a sua campanha com habilidade e rapidez, v. 11 .filho de Hagite'. um astuto jogo de palavras relacionado ao ciúmes do harém. v. 13. o seu filho Salomão me sucederá como rei: não há registro de uma promessa exatamente assim, mas o oráculo de 2Sm 7:0) e lembra a promessa salomônica (v. 29,30). As suas instruções enérgicas mostram que essa tinha sido a sua intenção o tempo todo e que não era inclinação irrefletida e débil diante das sugestões de conselheiros astutos. Ele manda buscar o sacerdote Zadoque (v. 32) que estava ocupando a função junto com Abiatar (2Sm 15:24-10 sugere que Davi considerava Zadoque o sacerdote responsável, mas 2.35 sugere o contrário). Davi confia nas suas tropas de mercenários, os conselheiros do seu senhor (“servos de vosso senhor”, ARA). Esses eram os queretitas e os peletitas (v. 38), soldados cretenses e filisteus cuja única lealdade era para com o rei que lhes pagasse — mais uma característica de Israel se tornando “como as outras nações”. Salomão deveria montar a mula de Davi (v. 33) como símbolo da sucessão também em relação ao privilégio real. Os cavalos ainda não tinham se tornado animais de montaria em Israel; a maioria das povos montava asnos; mulas eram raras (e.g., 2Sm 13:29). Giom ficava a cerca Dt 1:0) dá lugar a uma designação política, v. 35. Eu o designei para governar. “governar”, ou “governante” (nãgtd) é a palavra preferida pelos profetas (e.g., 1Sm 13:142Sm 7:8; lRs 14.7), mostrando a função, sob a direção de Deus, do cidadão principal, em vez de “rei” {melek), que poderia facilmente degenerar para a tirania dos monarcas das nações vizinhas. Israel e Judá\ um título duplo que levanta a pergunta fundamental de se alguma vez houve uma monarquia verdadeiramente unida (conforme o cap. 12). v. 36. Assim se fará! Benaia apresenta o discurso de um soldado profissional e amigo pessoal.

    Salomão é proclamado rei (1:38-40)
    O grupo desceu o íngreme caminho da colina em direção a Giom que fica próxima do fundo do vale (v. 38). Zadoque pegou o chifre com óleo na tenda que Davi tinha armado para abrigar a arca (2Sm 6:17) e ungiu Salomão (v. 39), o que era ao mesmo tempo um ato civil e religioso, fazendo dele um governante civil e pessoa sagrada (v. 1Sm 24:6 acerca do reconhecimento de Davi da sua própria santidade). Então todo o povo o acompanhou (v. 40), e a cerimônia com grande presença popular é contrastada com o grupo privado de conspiradores de Adonias.

    O fracasso de Adonias (1:41-53)
    A história transmite bem a total surpresa e o desespero que sentiram os festejadores; os seus planos tinham sido completamente aniquilados nas poucas horas em que estavam festejando, v. 42. Falava ele ainda-, o relato de Jônatas contém detalhes posteriores ao retomo triunfal do grupo de Salomão para a cidade; assim, o toque da trombeta (v. 41) que Joabe ouviu deve ter sido das últimas proclamações na cidade. Salomão já se assentou no trono real (v. 46) como o ato final da iniciação, e as felicitações e a reação de Davi (v. 47,48) deixam claro a Adonias que essa não era uma conspiração de um grupo rival, mas contava com a aprovação total de Davi. v. 50. Adonias, com medo de Salomão, visto que a prática comum era matar os concorrentes ao trono. Em todo caso, ele foi pego num ato de traição, e as relações entre os meio-irmãos podem não ter sido as mais cordiais antes disso. Ele se beneficiou do santuário tradicional de um lugar sagrado e agarrou-se às pontas do altar. Salomão o poupa com uma admoestação, e ele veio e se curvou solenemente perante o rei Salomão (v. 53) — uma inversão amarga das esperanças daquela manhã. Vá para casa\ não é necessariamente prisão domiciliar, mas uma ordem para que se retirasse da vida pública.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 1 do versículo 11 até o 40
    c) Salomão é ungido rei (1Rs 1:11-40)

    Não se suponha que a conspiração de Adonias era desconhecida dos partidários de Salomão ou mesmo de Davi. É possível, contudo, que estes a não tomassem a sério. Nada indicava a próxima deposição de Davi. Decidira-se, provavelmente, surpreendê-lo com o fato consumado, na certeza de que ele não resistiria ao golpe. Para que salves a tua vida e a de Salomão teu filho (12). O fato de Salomão não ter sido convidado para a festa reveste-se da maior importância (cfr. vers. 19). A sua influente mãe compartilharia, provavelmente do mesmo destino. Não juraste tu? (13) O episódio não é previamente relatado. E Abisague, a sunamita, servia ao rei (15). Baseando-nos no versículo 17 do capítulo 2 é lícito supor que Abisague entrasse na conspiração; aliás, seria irrelevante, neste versículo, a alusão ao seu nome. O seu papel seria impedir que alguém prevenisse o rei do que se passava; mas a esposa favorita do rei não poderia ela impedir de entrar. Os capitães do exército (25). A versão da Septuaginta "Joabe, capitão do exército" (cfr.
    19) é muito provavelmente a versão correta. Nada permite supor que Adonias pudesse contar com o apoio de todo o exército.

    >1Rs 1:28

    Chamai-me a Bate-Seba (28); de acordo com o protocolo oriental ela retirara-se quando Natã fora anunciado, assim como Natã se retirou quando ela entrou (cfr. vers. 32). As vigorosas e minuciosas instruções ditadas por Davi mostram que a sua senilidade era menos real que aparente. Na mula que é minha (33); conforme 2Sm 13:29; 2Sm 18:9 em que se demonstra o uso da mula pelo rei e pela família real. Lv 19:19 parece condenar a criação mas não a utilização da mula. Giom (33); provavelmente a Fonte da Virgem no vale de Cedrom (ver comentário ao vers.
    9) a qual era mais perto da cidade que Rogel. Os quereteus e os peleteus (38); ver comentário a 2Sm 8:18. O tabernáculo (39); ver 2Sm 6:17. Tocava gaitas (40). Leia-se, segundo a Septuaginta e outras versões, "dançava danças".


    Dicionário

    Assentar

    verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
    Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
    Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
    verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
    Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
    verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
    Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
    verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
    Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
    Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
    Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

    Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Guia

    substantivo masculino e feminino Pessoa que conduz, que dirige, que mostra o caminho.
    Pessoa que dá uma direção moral, intelectual, espiritual.
    Pessoa cuja profissão é acompanhar excursionistas, viajantes, mostrando-lhes o caminho e as coisas importantes que vão encontrando.
    Pessoa que conduz um ou vários alpinistas na montanha.
    substantivo masculino Manual que contém informações, instruções e conselhos de diversas naturezas: guia da construção, da escola, do restaurante.
    [Popular] Nome dado ao vaqueiro que encabeça a boiada.
    substantivo feminino Ação de guiar, de direcionar, de mostrar a direção; governo.
    Documento que acompanha uma correspondência, entrega ou demonstração de algo.
    Formulário usado em repartições públicas para pagamentos, notificações etc.
    Fileira de paralelepípedos ou pedras que formam a sarjeta do lado da calçada; meio-fio.
    Obra de instrução sobre algum ramo especial de serviço ou qualquer outro assunto: guia do avicultor.
    [Zoologia] Cada uma das penas maiores das extremidades das aves.
    Os pelos mais compridos dos bigodes.
    [Mecânica] Peça metálica destinada a guiar o movimento de outra peça móvel por intermédio de uma ranhura.
    Parelha da frente nas carruagens tiradas a duas ou mais parelhas.
    Peça que dirige o movimento do êmbolo em máquinas a vapor.
    Esquadro ou baliza da máquina de impressão.
    expressão Guia de bagagem. Recibo dado aos viajantes que despacharam as bagagens, mediante o qual podem retirá-las no destino.
    Guia de ondas. Tubo metálico oco capaz de propagar ondas eletromagnéticas de alta frequência.
    Etimologia (origem da palavra guia). Forma derivada de guiar.

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Judá

    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    -

    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Ordenado

    adjetivo Que está em ordem: livros ordenados alfabeticamente.
    Figurado Que respeita a ordem; que é disciplinado; metódico.
    Religião Que ingressou no sacerdócio, que passou por uma ordenação religiosa.
    substantivo masculino Salário de um trabalhador regular; salário, remuneração: esperando o final do mês para receber meu ordenado.
    Qualquer remuneração em decorrência de um serviço oferecido.
    Etimologia (origem da palavra ordenado). Particípio de ordenar, do latim ordinare.

    Reinar

    verbo intransitivo Governar um Estado como chefe supremo, especialmente como rei: Dom Pedro II reinou até 1889.
    Governar, proceder como rei: a arte de reinar.
    Figurado Dominar, estar em voga, prevalecer: essa moda reinou por pouco tempo.
    Existir, durar certo tempo: reinava silêncio na assembléia.
    Grassar, tratando-se de moléstias, de pragas: reinava a tiririca em grande trecho do terreno.
    Estar em pleno domínio: a noite reina.
    [Popular] Brincar, folgar; fazer travessuras.

    reinar
    v. 1. tr. ind. e Intr. Governar na qualidade de rei ou rainha. 2. tr. ind. e Intr. Ter grande prestígio ou influência; dominar, imperar. 3. tr. ind. e Intr. Aparecer, patentear-se; tornar-se notável; sobressair. 4. Intr. Grassar. 5. Intr. Mexer nalguma coisa, fazer travessuras: Toda criança gosta de reinar. 6. Intr. Fazer troça, reinação.

    Seja

    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!

    Trono

    A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – Pv 9:14). Quando se quer significar especialmente um trono real, a expressão, de que geralmente se faz uso, é: ‘o trono do reino’ (Dt 17:18 – 1 Rs 1.46 – 2 Cr 7.18). Para subir até ao trono de Salomão havia seis degraus (1 Rs 10.19 – 2 Cr 9.18): era uma cadeira de braços, marchetada de figuras de marfim, e guarnecida de ouro nos lugares em que o marfim não se via. Em Cl 1:16, os ‘tronos’ representam uma alta jerarquia de seres angelicais, segundo as representações dos escritores apocalípticos. (*veja Apócrifos (Livros).)

    Trono
    1) Cadeira de rei (Is 6:1; Lc 1:32).


    2) Espírito, seja bom ou mau (Cl 1:16).


    Vira

    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.

    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Reis 1: 35 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então subireis após ele, e ele virá e se assentará sobre o meu trono, e ele reinará em meu lugar; porque tenho ordenado que ele seja o governante sobre Israel e sobre Judá.
    I Reis 1: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    970 a.C.
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3678
    kiççêʼ
    כִּסֵּא
    assento (de honra), trono, cadeira, banco
    (in the throne)
    Substantivo
    H4427
    mâlak
    מָלַךְ
    ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
    (reigned)
    Verbo
    H5057
    nâgîyd
    נָגִיד
    líder, governante, capitão, príncipe
    ([to be] him captain)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H6680
    tsâvâh
    צָוָה
    mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    (And commanded)
    Verbo
    H8478
    tachath
    תַּחַת
    a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
    ([were] under)
    Substantivo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כִּסֵּא


    (H3678)
    kiççêʼ (kis-say')

    03678 כסא kicce’ ou כסה kicceh

    procedente de 3680; DITAT - 1007; n m

    1. assento (de honra), trono, cadeira, banco
      1. assento (de honra), trono
      2. dignidade real, autoridade, poder (fig.)

    מָלַךְ


    (H4427)
    mâlak (maw-lak')

    04427 מלך malak

    uma raiz primitiva; DITAT - 1199,1200; v

    1. ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
      1. (Qal) ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
      2. (Hifil) tornar alguém rei ou rainha, fazer reinar
      3. (Hofal) ser feito rei ou rainha
    2. aconselhar, tomar conselho
      1. (Nifal) considerar

    נָגִיד


    (H5057)
    nâgîyd (naw-gheed')

    05057 נגיד nagiyd ou נגד nagid

    procedente de 5046; DITAT - 1289b; n m

    1. líder, governante, capitão, príncipe
      1. governante, príncipe
      2. príncipe superintendente
      3. governante (em outras capacidades)
      4. coisas principescas

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    צָוָה


    (H6680)
    tsâvâh (tsaw-vaw')

    06680 צוה tsavah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

    1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
      1. (Piel)
        1. incumbir
        2. ordenar, dar ordens
        3. ordernar
        4. designar, nomear
        5. dar ordens, mandar
        6. incumbir, mandar
        7. incumbir, comissionar
        8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
      2. (Pual) ser mandado

    תַּחַת


    (H8478)
    tachath (takh'-ath)

    08478 תחת tachath

    procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

    1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
      1. a parte de baixo adv. acus.
      2. abaixo prep.
      3. sob, debaixo de
        1. ao pé de (expressão idiomática)
        2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
        3. referindo-se à submissão ou conquista
      4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
        1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
        2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
        3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
      5. em vez de, em vez disso
      6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
      7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
      8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado