Enciclopédia de I Reis 19:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 19: 21

Versão Versículo
ARA Voltou Eliseu de seguir a Elias, tomou a junta de bois, e os imolou, e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se dispôs, e seguiu a Elias, e o servia.
ARC Voltou pois de atrás dele, e tomou uma junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram: então se levantou e seguiu a Elias, e o servia.
TB Voltou Eliseu de seguir a Elias, e tomou a junta de bois, e matou-os, e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e deu-as ao povo, e comeram. Então, se levantou, seguiu a Elias e o servia.
HSB וַיָּ֨שָׁב מֵאַחֲרָ֜יו וַיִּקַּ֣ח אֶת־ צֶ֧מֶד הַבָּקָ֣ר וַיִּזְבָּחֵ֗הוּ וּבִכְלִ֤י הַבָּקָר֙ בִּשְּׁלָ֣ם הַבָּשָׂ֔ר וַיִּתֵּ֥ן לָעָ֖ם וַיֹּאכֵ֑לוּ וַיָּ֗קָם וַיֵּ֛לֶךְ אַחֲרֵ֥י אֵלִיָּ֖הוּ וַיְשָׁרְתֵֽהוּ׃ פ
BKJ E ele retornou novamente, e tomou uma junta de bois, e a matou, e ferveu a sua carne com os instrumentos dos bois, e deu ao povo, e eles comeram. Então, ele se levantou, e foi atrás de Elias, e ministrou a ele.
LTT E Eliseu voltou de seguir atrás dele, e tomou a junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram; então se levantou e seguiu após Elias, e o servia.
BJ2 Eliseu afastou-se de Elias e, tomando a junta de bois, a imolou. Serviu-se da lenha do arado para cozinhar a carne e deu-a ao pessoal para comer. Depois levantou-se e seguiu Elias na qualidade de servo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 19:21

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ

séculos IX e VIII a.C.

O termo "profeta" é derivado de uma palavra grega referente a alguém que "anuncia", e não "prenuncia". Já no século XVIII a.C., em Mari, na Síria, havia indivíduos anunciando mensagens dos deuses. No Antigo Testamento, o termo mais antigo "vidente" foi substituído posteriormente por "profeta", designação aplicada inclusive a Abraão, Moisés e Samuel.

ELIAS E ELISEU
O livro de Reis descreve as atividades de dois profetas do século IX a.C. Elias e seu sucessor, Eliseu. Durante o reinado de Acabe (873-853 a.C.), Elias anuncia uma seca como resposta divina ao pecado do povo. Passados três anos e meio sem chuva. Elias se encontra com 450 profetas de Baal, o deus da tempestade, no monte Carmelo e os desafia a fazer esse deus mandar fogo do céu. Os profetas de Baal são envergonhados, pois, a fim de mostrar que é o único Deus vivo e verdadeiro, o Senhor manda fogo do céu para consumir o sacrifício encharcado de água oferecido pelo seu profeta. Elias aproveita a ocasião e manda matar os profetas de Baal. Chuvas torrenciais põem fim à seca, mas Elias parece ser vencido pela depressão e foge para o deserto, onde pede para morrer. Restaurado pelo Senhor, Elias não teme confrontar Acabe por este haver confiscado a vinha de Nabote. Quando Elias é levado ao céu num redemoinho, Eliseu, seu sucessor ungido, herda seu manto e recebe uma porção dobrada do seu espírito. Vários milagres são atribuídos a Eliseu, inclusive a cura de Naamã, um comandante do exército arameu, que sofria de uma doença de pele grave." De acordo com o relato bíblico, Eliseu também ungiu a Jeú como rei de Israel e a Hazael como rei de Damasco. Em várias ocasiões, o profeta aparece na companhia de um grupo de discípulos.

OS PROFETAS ESCRITORES
Apesar de todas as suas atividades, não há registro das palavras de Elias e Eliseu além do relato encontrado nos livros de Reis. Porém, 22% do conteúdo do Antigo Testamento são constituídos de palavras de diversos profetas. Na Bíblia hebraica, quinze livros são dedicados a mensagens proféticas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e o Livro dos Doze (chamados, por vezes, de "Profetas Menores"). Na classificação da Bíblia cristã, o livro de Daniel é incluído entre os textos proféticos.

OSÉIAS
De acordo com a lista de reis em Oséias 1.1, esse profeta atuou na metade do século VIII a.C. Oséias atribuiu grande parte da decadência moral de Israel ao adultério spiritual dos israelitas com outros deuses. A situação de Israel é comparada com a de Gômer, a esposa adúltera de Oséias. Efraim, uma designação para os israelitas, buscou repetidamente a ajuda do Egito e da Assíria. Porém, Oséias insta o povo de Israel a voltar para Deus e evitar o julgamento vindouro: "Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos a Senhor; dizei- lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios" (Os 14:1-2).

JOEL
E difícil datar o livro de Joel, pois o profeta não faz referência a nenhum rei contemporâneo. Joel descreve a devastação provocada por pragas sucessivas de gafanhotos. Esse fenômeno pode ser observado no mundo moderno, havendo registros de nuvens de gafanhotos que cobriram regiões de até 370 km de uma só vez, numa densidade de mais de seiscentos mil insetos por hectare. Joel insta o povo a se arrepender. "Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei- vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos no SENHOR, VOSSO Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal."
Joel 2:12-13
O Senhor promete restauração: "Eu vos indenizarei pelos anos que os gafanhotos comeram os gafanhotos plenamente desenvolvidos, os que acabaram de nascer, os gafanhotos jovens e os que ainda não se desenvolveram de todo." JL 2:25; tradução do autor)

AMÓS
Amós era um boieiro de Tecoa (Khirbet Tequ'a), em Judá, que também cuidava de sicômoros, uma espécie de figueira.° Dotado de um senso de justiça social aguçado, dirigiu a maior parte das suas profecias à sociedade próspera, porém corrupta, de Israel durante o reinado de Jero- boão I (781-753 a.C.). Portanto, Amós foi contemporâneo de Oséias. Para Amós, o cerne de Israel estava corrompido e seria apenas uma questão de tempo até o povo ser exilado. "Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada" (Am 5:5b) e "Por isso, vos desterrarei para além de Damasco, diz o Senhor, cujo nome é Deus dos Exércitos". Ainda assim, ele também conclui sua profecia com uma promessa de esperança final.

Os ministérios de Elias e Eliseu
O profeta Elias e seu sucessor, Eliseu, exerceram seus ministérios no século IX a.C.Os números se referem aos lugares visitados (em sequência cronológica) por esses dos profetas influentes. Elias (círculos em vermelho)

Eliseu (círculos em amarelo)


Os ministérios de Elias e Eliseu
Os ministérios de Elias e Eliseu
cidades em que nasceram os profetas hebreus
cidades em que nasceram os profetas hebreus
Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.
Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
4. Elias Volta para o Deserto (I Reis 19:1-21)

Porém a vitória conquistada ainda não era completa. Os profetas da deusa Aserá de Jezabel não tinham comparecido ao Carmelo, e agora ela precisava ser particularmente enfrentada. Quando Acabe relatou a Jezabel o que havia acontecido (1) ela não admitiu que sua religião fosse uma aventura insensata e, tomada de fanático zelo, determinou a morte de Elias (2). Quando o profeta viu [O que vendo ele] (que está escrito em itálico na versão KJV em inglês, para indicar que essa palavra foi acrescentada pelos traduto-res), ele se levantou, e, para escapar com vida, se foi (3). O hebraico usa a forma do verbo "ver". Aversão RSV em inglês traduz essa forma como "temer", o que não se coadu-na com o caráter do profeta.

Elias aparentemente esperava que o rei exercesse sua autoridade e influência sobre Jezabel, mas, provavelmente, ele não o fez. Parece que o enfado do profeta, seu desânimo causado pela libertação dos profetas de Aserá, assim como a ameaça à sua vida, foram as razões que o levaram a empreender a longa jornada até Berseba (3), que ficava na extre-midade sul de Judá, cerca de 45 quilômetros ao sul de Hebrom, identificada com a mo-derna Bir es-Saba` . Essa distância exigia vários dias de viagem para Elias e seu servo.

  • Elias sob a árvore do zimbro (19:4-8). As más condições de Elias eram evidentes. Como outro homem qualquer (cf. Tg 5:17), ele desejava se retirar para longe e ficar sozinho. Seu cansaço físico e o fato de estar em uma situação embaraçosa tinham provo-cado um visível efeito sobre sua aparência e atitude mental. Debaixo da sombra protetora de um zimbro (4), ou junipero (rethem), um arbusto que cresce no leito seco dos rios do deserto, ele se sentia tão deprimido a ponto de desejar que sua vida logo terminasse. Em momentos como esse Deus sabe, mais que a própria pessoa, o que é necessário — dormir, boa alimentação e dormir ainda mais (5-7). Com o toque especial de Deus, e através do alimento trazido por um anjo, ele fez a longa jornada (cerca de 280 quilômetros) em direção a Horebe, ao sul (8, Sinai). Novamente, existe aqui uma notável semelhança entre a vida de Elias e a de Moisés, e os quarenta dias sugerem os mesmos quarenta dias que Moisés passou no monte; o Sinai foi para ambos a montanha da revelação.
  • Deus se revela em Horebe (19:9-18). Nessa ocasião, Deus rejeitou a maneira habi-tual que usara anteriormente para se revelar. Houve apenas uma voz mansa e delicada (12), literalmente, "uma voz, um murmúrio delicado (quase inaudível) ". Em seguida, ele ouviu a pergunta: "Que fazes aqui, Elias?" (13, hebraico), ou literalmente, "Por que estás aqui?" Era a mesma pergunta que Deus fizera anteriormente (9) e à qual Elias havia dado a mesma resposta (14; cf. 10).
  • A queixa que Elias dirigiu a Deus estava baseada em um exagero, pois não era o único que havia sobrado (cf. I Reis 18:4 ; 18.39), e devia-se mais à sua impaciência porque Deus não havia interrompido completamente o culto a Baal. Responder a Elias, através daquela fala mansa e delicada, era a maneira de Deus mostrar que seus desígnios também são cumpri-dos através da paciência e de um longo sofrimento. Muitas vezes, os homens de Deus encontram nesse exemplo uma lição muito difícil, mas que deve ser aprendida.

    A ordem de Deus, para Elias ungir certos indivíduos, e as palavras que proferiu a respeito deles (15-17) fixaram ainda mais em Elias a necessidade da paciência. Em seu devido tempo, a pecadora "casa de Onri" –Acabe e Jezabel – seria derrotada. Hazael, da Síria (15), e Jeú, de Israel (16), foram "ungidos" através do sucessor de Elias, isto é, Eliseu (cf. 2 Rs 8:7-15 e 9.1ss.). Ungirás profeta em teu lugar (16) é o mesmo que dizer "ser profeta em seu lugar".

    c. Elias nomeia seu sucessor (19:19-21). De acordo com as instruções de Deus, Elias foi a Abel-Meolá (cf.
    16) para nomear Eliseu como seu sucessor. Abel-Meolá pode ser identificada com Telt el-Maglub no Uádi el-Yabis, um lugar em Gileade, perto da estrada que vai para o norte, desde Horebe até Damasco". As doze juntas de bois (19) usadas por Eliseu para arar a terra indicam que ele era uma homem de posses. Aquele que estava com a duodécima significa que Eliseu trabalhava perto do 12° par. O ato de Elias de lançar sua capa foi entendido por ambos como um símbolo da transferência da liderança e do ministério. O pedido de Eliseu de beijar o pai e a mãe (20) era um costume oriental de pedir para arrumar os negócios a fim de providenciar uma despedi-da adequada. A tradução de Moffatt acentua o significado das palavras de Elias ao jovem agricultor que havia acabado de ser convocado para o ministério: "Vai", disse Elias, "mas – considere o que te fiz!" Os aparelhos dos bois (21) seriam os jugos de madeira.

    "A cura de Deus para a tristeza" está retratada no capítulo 19. Elias veio, e se assen-tou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte, (4). Para essa habitual experiência humana de profundo desânimo, Deus tem um quádruplo remédio: (1) O cuida-do adequado com o corpo, 5-8; (2) uma nova revelação de Deus, ouvida do céu em uma voz mansa e delicada, 9-14, (3) uma renovação da missão; e (4) um amigo fiel, 18-21.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de I Reis Capítulo 19 versículo 21
    O gesto simbólico de sacrificar os bois e de romper o jugo, elementos que identificavam a vida de campo de Eliseu, mostra a ruptura total com o passado para o desempenho de uma nova missão.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
    *

    19:1

    Acabe fez saber a Jezabel. Jezabel tinha grande poder no governo de Israel (18.4, nota). Juntamente com Acabe, ela quis punir a Elias por ter matado os profetas de Baal (v. 2).

    * 19:2

    Façam-me os deuses como lhes aprouver. O juramento solene de Jezabel invocou uma pena contra ela mesma se ela deixasse de matar a Elias num período de 24 hs (1.17, nota).

    * 19:3

    Berseba. No território ao sul de Judá, a 209 km ao sul de Jezreel. Tal como já tinha feito antes, Elias fugiu para fora das fronteiras do reino do norte (17.3-6,9).

    * 19:4

    zimbro. Esses arbustos do deserto crescem até cerca de 2,75 m, e dão alguma sombra.

    Basta. Depois de estabelecer com a ajuda de Deus uma luta titânica contra os profetas de Baal, na qual se saiu perfeitamente vencedor, Elias ficou desanimado e deprimido. Embora o Senhor tivesse derrotado a Baal, Elias tornou-se um fugitivo de Acabe e Jezabel. Por causa da incompatibilidade entre o visível (os defensores de Baal, que continuavam governando a Israel) e o invisível (a soberania de Yahweh), Elias quis morrer.

    * 19:7

    o caminho te será sobremodo longo. Elias devia viajar por um vasto território até o monte Horebe (isto é, o monte Sinai), o local original da revelação de Deus a Moisés. Horebe ficava na Península árida do Sinai, entre Israel e o Egito, mas a localização exata é desconhecida (Êx 3:1; 17:6; 33:6; Dt 1:2,6,19; 4:10,15).

    * 19:11-12

    passava o SENHOR. Deus convoca a Elias para preparar-se para receber uma revelação divina, mais ou menos da mesma forma como ele preparou Moisés no monte Sinai (Êx 33:30-33; 34:2).

    vento... terremoto... fogo. Esses fenômenos foram indicações da presença de Deus no monte Sinai (Êx 19:18,19; 20:18; 24:17; Dt 4:11,12; 5.22-25), mas Deus não se revelou a Elias através deles.

    um cicio tranqüilo e suave. O Senhor respondeu a Elias de uma maneira inesperada. Deus estava presente no quase silêncio. Contrariando as noções de Elias, o silêncio divino não indicava inatividade divina.

    * 19:13

    envolveu o rosto. Moisés foi coberto pela "mão" de Deus antes que ele passasse (Êx 33:20-23), e Elias cobriu o próprio rosto ao ouvir o "cicio tranqüilo e suave". Ninguém pode ver a Deus e viver (1Tm 6:16).

    * 19:15

    unge a Hazael rei sobre a Síria. Embora fosse comum que os profetas ungissem os reis, era extremamente incomum para eles ungir reis estrangeiros. O propósito de Deus, nisso, foi usar esse rei de Damasco para trazer o seu juízo contra a casa de Acabe (2Rs 8:7-15,28,29; 10:32; 12:17,18 e 13 3:22).

    * 19:16

    a Jeú... ungirás. Jeú era um comandante militar que serviu tanto a Acabe como ao filho deste, Jorão (2Rs 9:5,6). Por incitação de Elias, Jeú daria início a um completo expurgo da casa de Acabe (2Rs 9:1—10.17).

    Eliseu, filho de Safate. O nome "Eliseu" significa "Deus é salvação" ou "Deus salva", sendo uma caracterização apropriada da missão de Eliseu. Existem muitos paralelos entre o trabalho de Elias e o trabalho de Eliseu. Ambos obedeceram aos padrões do pacto do Sinai, a despeito da oposição de certos reis (18.17-46; 21:19-22; 2Rs 3:13; 9.1-10).

    * 19:18

    sete mil. Elias tinha pensado ser o único profeta de Yahweh que restava.

    toda boca que o não beijou. Ou seja, sete mil não tinham beijado a imagem de Baal (conforme Os 13:2).

    * 19:20

    o que fiz contigo. Com essa declaração elíptica e enigmática, Elias aparentemente permitiu que Eliseu fizesse uma visita de despedida à sua casa, porquanto o que lhe tinha sucedido era grandioso, e não perderia seu efeito através de tal demora.

    * 19:21

    os imolou. Eliseu entregou-se completamente à sua nova chamada profética, pondo fim à sua antiga maneira de viver. O chamado de Jesus a seus discípulos foi uma reivindicação abrangente (Mc 1:16-20; 2:14). A mesma coisa pode ser dita acerca de qualquer um que queira segui-lo (Mc 8:34-38).

    o servia. Eliseu não começou em pé de igualdade com Elias, mas como seu aprendiz ou ajudante. Moisés também contou com Josué como seu servo, e o treinou para ser seu sucessor (Êx 24:13; 33:11).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
    19:2 Jezabel estava furiosa pela morte de seus profetas porque lhe haviam dito tudo o que ela queria escutar, profetizando seu futuro de poder e glória. O trabalho deles era deificar ao rei e à rainha, e ajudar a perpetuar seu reino. Jezabel também estava zangada porque a gente que a apoiava tinha sido eliminada, e seu orgulho e autoridade tinham sido danificados. O dinheiro que tinha investido nestes profetas estava agora perdido.

    Elías, que causou a morte dos profetas, era um espinho cravado no Jezabel porque sempre estava predizendo escuridão e fatalidade. devido a que não pôde controlar suas ações, fez um voto para matá-lo. Enquanto o profeta de Deus esteve aí, ela não pôde levar a cabo todo o mal que queria.

    19.3ss Elías experimentou a intensidade da fadiga e do desalento depois de suas duas grandiosas vitórias espirituais: a derrota dos profetas do Baal e a resposta a sua oração por chuva. Freqüentemente, depois de grandes vitórias espirituais, chega o desalento, especialmente aquelas que requerem esforço físico ou que produzem uma grande emoção. Para tirar o da depressão, Deus permitiu primeiro que Elías comesse e descansasse. Logo, confrontou-o com a necessidade de retornar a sua missão na vida: lhe falar de parte de Deus ao Israel. As batalhas do Elías não se terminaram, ainda havia trabalho que realizar. Quando se sentir deprimido depois de uma grande experiência espiritual, recorde que o propósito de Deus para sua vida ainda não se terminou.

    19:8 Quando Elías fugiu ao monte Horeb, estava retornando ao lugar sagrado onde Deus deu ao Moisés suas leis para a humanidade. Obviamente, Deus deu ao Elías uma força especial para viajar esta grande distancia (quase 320 km) sem comida adicional. Como Moisés antes que ele e como Jesus depois dele, Elías jejuou quarenta dias e quarenta noites (Dt 9:9; Mt 4:1-2). Séculos mais tarde, Moisés, Elías e Jesus estariam juntos no topo de uma montanha (Lc 9:28-36).

    19:10 Elías pensou que era a única pessoa que ainda seguia leal a Deus. depois de experimentar uma grande vitória no monte Carmelo, teve que fugir para salvar sua vida. Em sua solidão e desalento, esqueceu-se de que havia outros que permaneceram fiéis a Deus em meio da maldade da nação. Quando se vir tentado a sentir que é o único que permanece fiel a uma tarefa, não se detenha para sentir lástima por você mesmo. A autocompasión diluirá quão bom está fazendo. Esteja seguro que, embora não saiba quem som, há outros que estão obedecendo fielmente a Deus e levando a cabo seus deveres.

    19.11-13 Elías conhecia o sussurro gentil da voz de Deus. deu-se conta de que Deus não se revela a si mesmo somente em formas milagrosas e poderosas. Procurar deus só em coisas grandes (reuniões populares, Iglesias, conferências, líderes muito reconhecidos) pode significar perdê-lo, porque freqüentemente se encontra em um sussurro, na tranqüilidade de um coração humilde. Escuta você a Deus? Retire do ruído e da atividade de sua vida ocupada, e escute humilde e tranqüilamente a direção do. Pode chegar quando menos a espere.

    19.15, 16 Deus pediu ao Elías que ungisse a três pessoas diferentes. O primeiro foi Hazael, como rei de Síria. Elías tinha que ungir a um rei inimigo porque Deus ia usar a Síria como instrumento para castigar ao Israel por seus pecados. Síria foi o castigo externo.

    O castigo interno proveio do Jehú, o seguinte homem que Elías ungiu. Como rei do Israel, Jehú destruiria a aqueles que adorassem ao deus falso Baal (2 Rseis 9:10).

    A terceira pessoa que Elías ungiu foi Eliseu, o profeta que o aconteceria. A tarefa do Eliseu foi trabalhar no Israel, o reino do norte, e ajudar a dirigir ao povo de volta a Deus. O reino do sul estava governado neste tempo pelo Josafat, um rei dedicado a Deus.

    19:18 Beijar ao Baal significava beijar a algum objeto que o representava para lhe mostrar lealdade.

    19:19 A túnica era o artigo mais importante que uma pessoa podia possuir. usava-se para proteger do clima, como leito, para sentar-se e como mala. Podia dar-se como garantia por uma dívida ou podia ser feita tiras para mostrar pesar. Elías pôs seu manto nos ombros do Eliseu para mostrar que ele seria seu sucessor. Mais tarde, quando teve terminado a transmissão de poder. Elías deixou seu manto para o Eliseu (2Rs 2:11-14).

    ACAB

    Os reis do Israel, tão bons como maus, tinham profetas enviados Por Deus para aconselhá-los, enfrentá-los e ajudá-los. O rei Davi teve um grande amigo na pessoa do profeta de Deus, Natán; Acab pôde ter tido igualmente um amigo no Elías. Mas embora Davi escutou ao Natán, e esteve disposto a arrepender-se de seus pecados, Acab viu o Elías como inimigo. por que? Porque Elías sempre lhe trazia malotes novos. Mas Acab se negou a reconhecer que era sua constante desobediência a Deus e sua persistente idolatria o que tinha conduzido o mal à nação e não as profecias do Elías. Culpou ao Elías por levar as profecias de julgamento, em vez de aceitar seu conselho e voltar-se de seus maus caminhos.

    Acab ficou apanhado por suas próprias decisões e não esteve disposto a tomar a ação correta. Como rei, era responsável ante Deus e seu profeta Elías, mas estava casado com uma mulher malvada que o incitou à idolatria. Era um homem infantil que resmungava durante dias se não podia sair-se com a sua. Aceitou o conselho de sua malvada esposa, escutou só aos "profetas" que lhe traziam boas novas, e se rodeou de gente que o animava a fazer o que queria. Mas o valor do conselho não pode ser julgado pelo número de pessoas que estejam a favor ou em contra. Acab decidiu com firmeza seguir a opinião da maioria que o rodeava, e isso o levou a morte.

    Pode parecer agradável ter a alguém que nos anime a fazer o que queremos, porque o conselho que vai contra nossos desejos é difícil de aceitar. Entretanto, nossas decisões devem estar apoiadas na qualidade do conselho, não na opinião da maioria de nossos amigos. Deus nos respira a obter conselhos de gente sábia, mas como podemos avaliar o conselho que recebemos? O conselho que vai de acordo com a Palavra de Deus é confiável. Sempre devemos separar o conselho de nossos próprios desejos, da opinião da maioria ou de algo que pareça "melhor" a nossa perspectiva limitada, e enfrentá-lo aos mandatos de Deus. Nunca nos levará a que façamos o que está proibido em sua Palavra. Não devemos atuar como Acab, mas sim devemos confiar em conselheiros Santos e ter o valor de nos levantar contra aqueles que queriam fazer ir contra os mandatos de Deus.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Oitavo rei do Israel

    -- Líder capaz e estrategista militar

    Debilidades e enganos:

    -- O rei mais malvado do Israel

    -- Casou-se com o Jezabel, uma mulher pagã, e permitiu que promovesse a adoração a

    Baal

    -- Se encaprichó por não poder apropriar-se de um pedaço de terra, por isso sua esposa mandou matar a seu dono Nabot.

    -- Estava acostumado a sair-se com a sua, e se deprimia quando não o obtinha

    Lições de sua vida:

    -- A eleição do casal terá um efeito significativo na vida: no físico, espiritual e emocional

    -- O egoísmo, se não o controla, pode levar a uma grande maldade

    Dados gerais:

    -- Onde: Reino do norte do Israel

    -- Ocupação: Rei

    -- Familiares: Esposa: Jezabel. Pai: Omri. Filhos: Ocozías, Joram

    -- Contemporâneos: Elías, Nabot, Jehú, Ben-adad e Josafat

    Versículos chave:

    "E Acab filho do Omri fez o mau ante os olhos do Jeová, mais que todos os que reinaram antes que ele[...] e tomou por mulher ao Jezabel, filha do Et-baal rei dos sidonios, e foi e serve ao Baal, e o adorou. E fez altar ao Baal, no templo do Baal que ele edificou na Samaria. Fez também Acab uma imagem da Asera, fazendo assim Acab mais que todos os reis do Israel que reinaram antes que ele, para provocar a ira do Jeová Deus do Israel" (1Rs 16:30-33)

    A história do Acab se relata em 2 Rsseis 16:28-22.40. Além disso se menciona em II Crônicas 18:22; Mq 6:16.

    19:21 Ao matar a seus bois, Eliseu fez um compromisso forte de seguir ao Elías. Sem eles, não poderia retornar a sua vida de rico granjeiro. Esta comida foi algo mais que uma festa típica entre granjeiros. Era uma oferenda de agradecimento a Deus, que tinha eleito ao Elías como profeta dele.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21

    d. Fugindo de Horeb (


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
    Aqui temos um contraste enorme com a cena de vitória do capítu-lo 18! Com frequência, nossas maio-res provações seguem-se a nossas maiores bênçãos. Aqui, o homem de fé afasta os olhos do Senhor e torna-se um homem temeroso; con-tudo Deus, apesar do fracasso de Elias, trata com ternura seu servo.

  • Deus revigora Elias (19:1-8)
  • Jc 5:17 lembra-nos de que Elias era um homem "sujeito aos mesmos sentimentos", um homem de barro sujeito às mesmas provações e fra-cassos que qualquer crente. Como é estranho o fato de Elias enfrentar 850 profetas e não sentir medo e, depois, fugir por causa das ameaças de uma mulher! Com certeza, hou-ve uma causa física para o fracasso dele: sem dúvida, o grande emba-te no monte Carmelo enfraqueceu Elias e esgotou-o emocionalmente. Os cristãos fariam bem em cuidar mais de seu corpo, em especial após momentos de ministério e de sacrifício intensos (conforme Mc 6:31). Contudo, a principal causa do fra-casso de Elias foi espiritual: ele viu Jezabel e fracassou em ver o Senhor, ele ouviu as ameaças de Jezabel e esqueceu de esperar pelas promes-sas de Deus. Elias, em todos os seus passos, esperou pela ordem do Se-nhor (17:2,8; 18:1,36), mas agora seu medo levou-o à impaciência, e a impaciência levou à desobediên-cia (Is 28:16). Ele não estava mais arriscando a vida pela glória do Se-nhor; antes, apenas tentava salvar a própria vida.

    O Senhor ordena os passos do homem bom (SI 37:23), mas os pas-sos de um profeta incrédulo e deso-bediente levam apenas a problemas piores. Elias fugiu para Judá, esque-cendo que a filha de Acabe reina-va lá com Jeorão (2Co 8:16-47). Ele viajou mais de 128 quilômetros com muito risco. Elias queria ficar sozinho com sua depressão, por isso deixou o servo em Berseba e continuou até o deserto. É melhor para o homem caminhar com ou-tro, pois "não é bom que o homem esteja só". Em geral, a solidão e o desânimo andam juntos. Elias, física e emocionalmente exausto, deitou para dormir, e sua oração antes de dormir foi a seguinte: "Toma agora, ó Senhor, a minha alma"! Moisés fez essa oração em um momento em que estava muito desencoraja-do (Nu 11:15), e também Jonas (Jo 4:3). Elias estava com os olhos vol-tados para si mesmo e para o que fizera (e o que não fizera), em vez de voltados para o Senhor.

    Com benevolência, Deus revi-gorou seu servo. O Senhor sabia que Elias precisava de alimento e de des-canso, como também de renovação

    espiritual. Elias comeu o alimento e voltou a dormir. Não vemos evidên-cia de arrependimento ou confissão de pecado, pois parece que ele que-ria desistir. Assim, o Senhor alimen-tou-o pela segunda vez, mas agora Elias levantou-se e reiniciou sua jor-nada. A mão do Senhor guiou-o ao monte Horebe, onde Moisés rece-beu o chamado do Senhor (Êx 3) e a lei lhe foi entregue. É encorajador saber que, mesmo quando o filho de Deus desvia-se do caminho e sente- se desencorajado, o Senhor, por sua graça, cuida dele.

  • Deus repreende Elias (19:9-18)
  • O Senhor falou com ele na caver-na (v. 9). "Que fazes aqui?", essa é uma boa pergunta para nos fazer-mos a qualquer momento. A respos-ta de Elias mostra, mais uma vez, o desânimo de seu coração, pois ele se sentia como se fosse o único em Israel que ainda permanecia fiel ao Senhor. Elias, em vez de confessar seu orgulho e desejar vindicar-se, continuou a discutir seu caso com o Senhor. Assim, o Senhor precisou usar outros recursos para ensiná-lo e levá-lo ao ponto de entregar-se.

    Por que o Senhor enviou o ven-to, o terremoto e o fogo? Por uma única razão: ele ensinava seu per-turbado profeta que tinha muitas ferramentas disponíveis para cum-prir suas ordens. Deus tem servos obedientes em toda a natureza (SI 148:1-10), contudo os homens, fei-tos à imagem do Senhor, não lhe obedecem. Essa deve ter sido uma repreensão e tanto para o profeta que se desviara do caminho. Além disso, quando o "cicio tranqüilo e suave" veio após a tempestade, Deus mostrou a Elias que nem sem-pre faz suas obras de forma grande e barulhenta. Os milagres do monte Carmelo foram maravilhosos, mas a obra espiritual duradoura na nação deve realizar-se por meio do traba-lho silencioso da Palavra de Deus no coração das pessoas. Elias queria a realização de algo grande e baru-lhento, mas o Senhor, às vezes, pre-fere as coisas pequenas e tranqüilas. Não nos cabe determinar os méto-dos que o Senhor deve usar. Nossa única obrigação é crer e obedecer.

    Depois de o profeta tentar de-fender-se pela segunda vez, o Se-nhor disse-lhe: "Vai, volta ao teu ca-minho" (vv. 14-15). Deus lhe daria outra oportunidade de servir quando ungisse Elazael como o novo rei da Síria, Jeú como o novo rei de Israel e Eliseu como o novo profeta. Era como se o Senhor dissesse a Elias: "Pare de reclamar e de lamentar a respeito de seus fracassos aparentes. Volte ao trabalho". Com certeza, esse é um bom conselho.

  • Deus substitui Elias (19:19-21)
  • E magnífica a forma como Deus encorajou Elias assegurando-lhe que ainda havia 7 mil crentes fiéis na terra. Perguntamo-nos onde es-tavam esses crentes quando Elias ficou sozinho no monte Carmelo. Nunca sabemos quanto bem nosso trabalho trouxe, mas o Senhor sabe, e é isso que importa. O ministério de Elias chegava ao fim. Ele devia escolher seu sucessor e prepará-lo para dar continuidade ao trabalho de proclamar a Palavra do Senhor. Isso também era um encorajamen-to para Elias, pois agora ele sabia que seu trabalho teria continuida-de mesmo após sua partida. Aqui, há uma lição prática para nós: se apenas esperarmos pela mensagem da Palavra de Deus e não fugirmos, ele nos dará o encorajamento que precisamos.

    A primeira atitude de Elias seria apontar Eliseu como seu sucessor. Ele fez isso ao lançar seu manto (ou capa) sobre Eliseu, enquanto este lavrava os campos. Esse ato sim-bolizava que agora Eliseu seria um profeta com o mesmo poder e auto-ridade de Elias. Eliseu queria despe-dir-se de seus entes queridos, e isso era permitido, embora, em muitas famílias, essas despedidas levassem muitos dias para serem completa-das. Veja Lc 9:61-42. Quando Deus nos chama, é importante que o sigamos de imediato e não ponha-mos os outros na frente dele.

    O fato de Eliseu matar os bois e usar os aparelhos deles para fa-zer o fogo é uma indicação de seu rompimento definitivo com o pas-sado. Como costumamos dizer, ele rompeu os elos com o passado. Os amigos da vizinhança e a família de Eliseu participaram da festa. Todos vieram desejar o bem dele nesse novo chamado. Mas quando a festa acabou, Eliseu levantou-se e seguiu seu mestre e serviu-lhe.

    Elias não ungiu Hazael. Eliseu fez isso mais tarde (2Co 8:8-47). Também foi Eliseu quem ungiu Jeú (2Co 9:1-47). No entanto, de forma indireta, Elias ungiu os dois, já que foi ele quem ungiu Eliseu.

    O fato Dt 11:0 — esperar no Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
    19.2 A demonstração milagrosa que Deus fizera no monte Carmelo não quebrara a barreira da descrença daquela rainha pagã.
    19.3 Temendo. Não é medo o que se apoderou de Elias (no v. 4 ele pede a morte) mas desânimo, cansaço da vida. Precisava, como Paulo (Gl 1:17, Gl 1:18), estar sozinho com Deus para meditação e reavivamento. Berseba ficava c. 160 km ao sul de Jezreel.

    19.4 Basta. Não parece ser o mesmo homem descrito no último capítulo (18.18, 36-38). Mas Deus, longe de o rejeitar, envia Seus anjos para ministrar conforto ao seu servo esgotado. Elias era um herói da fé, mas também era um "vaso de barro." (2Co 4:7; Jc 5:17 e 2 Sm 24:22-25.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
    A visita ao Horebe (19:1-18)
    v. 1. Acabe contou a Jezabel, e a notícia só a enfureceu ainda mais contra Elias. Não é de admirar que Elias teve medo e fugiu para salvar a vida (v. 3), assim obtendo o desprezo de comentaristas insensíveis. Não foi fraqueza e covardia mas puro realismo que produziu a sua fuga, primeiro para Berseba e depois para o Horebe (v. 3,8). Se o seu pedido tira a minha vida (v. 4) mostrou autocomiseração inadequada, a sua análise foi equilibrada, não sou melhor do que os meus antepassados era um aspecto verdadeiro em relação a conduzir Israel de volta à fé. A mensagem de Jezabel (v. 2) era a dura realidade. A declaração amedrontada do povo (18,39) não refletia o mesmo compromisso e logo se desvaneceria. Por sua vez, Javé novamente cuidou do seu servo cansado (v. 5-7). um anjo\ essa tradução obscurece a ambigüidade do termo hebraico mal’ãk (“mensageiro” no v. 2). Um aldeão generoso poderia ter feito isso, a não ser que Elias precisasse de uma experiência mais transcendental para renovar a sua determinação. v. 8. quarenta dias e quarenta noites lembra quando Moisés recebeu a Lei (Ex 24:18). Horebe, o monte de Deus estaria localizado a aproximadamente 160 quilômetros atravessando uma região árida. O local destaca ainda mais a volta ao local do nascimento religioso do povo de Israel e propõe a questão de como princípios universais e atemporais apresentados no deserto podem ser aplicados nas diversas condições culturais de um povo agrícola bem estabelecido (ou da moderna sociedade industrial), v. 10. Tenho sido muito zeloso (BJ: “Eu me consumo de ardente zelo”) espelha o segundo mandamento (Ex 20:5). O que Elias sentia não era uma inveja barata do lugar que Baal ocupava em Israel, mas uma preocupação ardente de que a supremacia de Javé se tornasse conhecida. Esse zelo nem sempre está de acordo com o conhecimento (v. o uso que Jeú faz da palavra em 2Rs 10:16), mas pode ser uma reação totalmente apropriada (e.g., Sl 69:9 e Jo 2:17). Elias reforçou a indignidade que Javé estava sofrendo: Os israelitas rejeitaram a tua aliança (Elias expressa a Javé mais da sua preocupação pelos profetas do que mostrou a Obadias; mesmo que o testemunho tivesse sido imperfeito, a matança deles havia sido uma afronta grotesca a Javé.) Sou o único que sobrou pinta o quadro mais deplorável possível da decadência israelita, v. 11. o Senhor vai passar (mais um paralelo com a experiência de Moisés; v. Êx 34.6,7 — a comparação daquela revelação com o presente texto é instrutiva), não no vento fortíssimo, não no terremoto ou no fogo que teria combinado com os sentimentos de Elias naquele momento, mas no murmúrio de uma brisa suave (ou “no som do silêncio”, v. 12). A repetição (v. 13,14) reforça tanto a urgência da preocupação de Elias quanto o mistério da permissão divina do mal.

    v. 15. Volte não apresenta uma resposta ao problema teológico de Elias. O vento e o silêncio reforçaram a sua convicção da supremacia misteriosa de Javé. Ele deveria prosseguir agora como agente do juízo. O deserto de Damasco seria o esconderijo seguinte, e a longa jornada de 480 quilômetros até lá o conduziria através de Abel-Meolá (v. 16), em Manassés, perto do Jordão, v. 16. Unja não pode ser forçado a significar que literalmente só Jeú foi ungido pelas mãos do profeta (2Rs 9:6). O verbo (mãsah) pode indicar a nomeação da qual a unção era o símbolo (e.g., Jz 9:8), e Is 61:1 apresenta um paralelo do seu uso aqui por parte do profeta Eliseu como também de Reis. v. 17. A espada de Hazael infligiu sofrimento a Israel depois da espada de Jeú, embora sejam apresentados aqui em ordem de ascensão ao reinado. Não está dito aqui como Eliseu iria matar. Os flagelos provavelmente estão em ordem moral: os homens poderiam sobreviver à conquista síria; seria menos provável que se recuperassem da sangrenta guerra civil; ninguém poderia escapar da rejeição divina que Eliseu simbolizaria por meio do fortalecimento do remanescente, dos sete mil em Israel, todos aqueles cujos joelhos não se inclinaram diante de Baal (v. 18). inclinaram [...] beijaram cobrem todos os tipos de infidelidade, desde a adoração formal dos visitantes ocasionais que compareciam às festas em honra de Baal até os sacerdotes que contorciam o corpo em danças rituais.

    v. 19. Então Elias saiu de lá levando as instruções severas do juízo que estavam incipientes na lei que Moisés havia trazido do mesmo monte. Paulo (Rm 11:2-45) entendeu a profunda angústia mas percebe que a esperança da restituição estava oculta a Elias. Em um deserto diferente, ele chegou a uma filosofia da história centrada em Cristo e viu a esperança além do “lançar fora” que Elias percebeu de forma tão vívida no Horebe.

    O chamado de Eliseu (19:19-21) v. 19 Eliseu, filho de Safate é apresentado como alguém de boa família, abastado (se o campo precisava de doze parelhas de bois para ser arado era propriedade da família) e em condições de oferecer uma parelha para a celebração. Elias [...] lançou a sua capa sobre ele\ um convite simbólico para o discipulado. Não há paralelo nem conflito aqui com Lc 9:61 — Eliseu não estava ansioso para oferecer os seus serviços, mas foi surpreendido com o convite. Elias trata Eliseu de forma meiga e participa da alegre celebração rural antes de partirem com a bênção da comunidade local — talvez alguns dos sete mil. 


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 19 do versículo 19 até o 21
    f) A chamada de Elias (1Rs 19:19-21)

    Não se explica por que razão Elias não parece ter cumprido as instruções do Senhor respeitantes a Hazael e a Jeú, mas é provável que parte da história não tenha sido narrada. O fato de se não mencionar a unção de Eliseu não significa que ela não tivesse tido lugar. Vai e volta; pois que te tenho eu feito? (20); é uma passagem de difícil interpretação. É possível que signifique que o profeta nada fizera que o autorizasse a pensar que ele, Elias, lhe impediria uma expressão de afeto.


    Dicionário

    Atrás

    advérbio Localizado na parte de trás; na parte posterior de: o carro tem um adesivo atrás.
    Que se segue; que vem depois; após: a polícia estava andando atrás.
    De maneira anterior; antes de; anteriormente: havia falado atrás.
    Num tempo já passado: anos atrás.
    locução adverbial Atrás de. Buscando obter algo ou posto numa posição inferior: corria atrás da fama; seu carro está atrás do meu.
    Etimologia (origem da palavra atrás). A + trás.

    Bois

    masc. pl. de boi

    boi
    (latim bos, bovis)
    nome masculino

    1. Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos.

    2. Carne de gado vacum. = VACA

    3. Touro castrado.

    4. [Portugal, Informal] Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos dessa planta, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central. = MARIJUANA


    boi bento
    Boi enfeitado que no Minho vai nas procissões.

    boi de sela
    [Brasil: Regionalismo] Bovino usado como animal de montaria. = BOI-CAVALO

    boi preto
    [Portugal, Informal, Depreciativo] Árbitro de futebol, sobretudo quando tinham equipamento preto.

    bois da quarta
    Os que vão entre os da ponta e os do coice nos carros puxados por mais de duas juntas.

    não ver um boi
    [Informal] Ser pouco inteligente ou não perceber nada de determinado assunto.

    olhar como (um) boi para (um) palácio
    [Informal] Não dar apreço, não ligar importância; não perceber nada.


    Carnes

    fem. pl. de carne

    car·ne
    (latim caro, carnis, carne, polpa dos frutos, carcaça)
    nome feminino

    1. Tecido muscular.

    2. Parte vermelha dos músculos.

    3. Animal morto ou porção de animal morto para alimentação.

    4. Polpa (dos frutos).

    5. Natureza animal do género humano.

    6. Concupiscência.

    7. Corpo, matéria (em oposição a espírito).

    8. Consanguinidade.


    carne de fumo
    Carne curada ao fumeiro.

    carne esponjosa
    Tecido anormal em chagas, tumores, etc.

    carne morta
    Gangrena.

    carne sem osso
    Pechincha ou coisa que só dá lucro.

    carne verde
    Carne fresca que não é salgada nem refrigerada.

    carne viva
    O tecido ou derme a descoberto.

    em carne e osso
    Em pessoa; presencialmente.

    Confrontar: carme.

    car·nê
    (francês carnet)
    nome masculino

    1. Pequeno bloco de apontamentos. = CANHENHO

    2. [Brasil] Livro de talões correspondentes ao número de prestações, geralmente mensais, que o comprador tem de pagar aquando da aquisição de produtos a crédito.


    Cozer

    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Cozinhar; preparar os alimentos por meio do fogo: cozinhou massa para o jantar; cozinhou o chocolate numa frigideira; cozinhava com louvor.
    verbo transitivo direto Fazer com que algo seja submetido à ação do forno: cozia telhas.
    Não confundir com: coser.
    Etimologia (origem da palavra cozer). Do latim coquere.

    Cozer Cozinhar (Is 44:15-19).

    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Elias

    1. Veja Elias, o profeta.


    2. Um dos filhos de Jeroão e líder de clã. Era benjamita e vivia em Jerusalém (1Cr 8:27).


    3. Descendente de Harim, um dos que, ao invés de desposar mulheres da própria tribo, casaram-se com estrangeiras (Ed 10:21). Juntou-se aos que se divorciaram de tais mulheres, depois que ouviram o ensino da lei, ministrado por Esdras.


    4. Descendente de Elão. Também é mencionado como um dos que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:26).


    Elias [Javé É Deus] - Profeta TESBITA que enfrentou em várias ocasiões o rei Acabe e Jezabel, sua mulher (1Ki 17—21). Foi levado ao céu num redemoinho (2Rs 2:1-15). Apareceu com Moisés na TRANSFIGURAÇÃO (Mt 17:3-4).

    Elias Literalmente, Deus é YHVH. Profeta que desenvolveu sua atividade durante o reinado de Acab e Jezabel (séc. IX a.C.). O profetismo posterior (Ml 3:23) situou sua chegada antes do Dia do Senhor. Os evangelhos — partindo do próprio Jesus — identificam essa vinda de Elias com o ministério de João Batista (Mt 11:14. 17,10-12). Sem dúvida, alguns dos contemporâneos de Jesus relacionaram a figura deste com a do profeta (Mt 16:14). Era crença popular que Elias ajudava os que passavam por aflições, o que explica o equívoco de alguns dos presentes na crucifixão de Jesus (Mt 27:47; Mc 15:35).

    o SENHoR é Deus. 1. Elias era tesbita, natural de Gileade, país ao oriente do Jordão, e foi ‘o maior e o mais romântico caráter que houve em israel’. É dramático o seu aparecimento público. No reinado de Acabe, rei de israel, que recebia a forte influência de Jezabel, sua mulher, a nação caiu na idolatria, esquecendo o pacto do SENHoR. Veio, então, de repente a Acabe, por meio de Elias, esta terrível mensagem : ‘Tão certo como vive o Senhor, Deus de israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá, nestes anos segundo a minha palavra’ (1 Rs 17.1). Elias era dotado de um temperamento impetuoso e ardente – tendo nascido nas serras de Gileade, amava as terras montanhosas. Pela narrativa dos fatos podemos depreender, na realidade, certos aspectos e traços pessoais. os seus cabelos eram compridos e abundantes (2 Rs 1.8). Era também forte, pois, não sendo assim, não teria podido correr até grande distância diante do carro de Acabe, nem teria suportado um jejum de quarenta dias. o seu vestuário constava de peles, presas com um cinto de couro, e de uma capa de pele de carneiro, que se tornou proverbial (1 Rs 19.13). A seca que houve no país pela maldade do rei e do povo durou três anos e seis meses (Lc 4:25Tg 5:17). A fome que se manifestou foi rigorosa, e a Fenícia foi, também um dos territórios atingidos pelo terrível flagelo. Tendo Elias entregado a sua mensagem, escondeu-se de Acabe num profundo vale ao oriente do Jordão, onde corria o ribeiro de Querite. ‘os corvos lhe traziam pela manhã pão e carne, como também pão e carne ao entardecer – e bebia da torrente’ (1 Rs 17.6). Passado algum tempo, secou o riacho de Querite e Elias foi mandado procurar outro lugar, e ele se levantou e foi para Sarepta, povoação próxima de Sidom, o próprio país de Jezabel (1 Rs 17.8,9). Ali se encontrou com uma mulher viúva, que andava apanhando lenha para cozinhar a última refeição, que ela e seu filho tinham para comer, pensando que dentro de pouco tempo morreriam de fome. E quando Elias pediu para si um pouco desta pequena porção de alimento, ela fez como o profeta lhe recomendou. A sua fé foi recompensada, porque, ainda que a fome teve a duração de três anos, nunca lhe faltou a farinha, e nunca se acabou o azeite (1 Rs 17.10 a 16 – Lc 4:26). Durante a sua residência em Sarepta, Elias teve a oportunidade de mostrar o poder do Senhor, visto que o filho da viúva tinha adoecido e morrido. A consternada mãe acusou o profeta de ter trazido à sua casa tal infelicidade – mas, havendo-lhe ele entregado vivo o filho, foi obrigada a confessar: ‘Nisto conheço agora que tu és homem de Deus’ (1 Rs 17.17 a 24). No terceiro ano da calamidade, as terras estavam tão secas, e a fome era tão dura que o próprio Acabe, e obadias, chefe da sua casa, tiveram de procurar por toda parte forragem para não morrerem os seus cavalos e mulas. Fizeram-se então, em Samaria, os preparativos para uma expedição. E nesta ocasião mandou o Senhor a Elias que fosse ter com Acabe, fazendo, ao mesmo tempo, a promessa de que mandaria chuva, e desta maneira acabou a seca em israel. No caminho, Elias encontrou obadias, e tranqüilizou-o quanto aos seus receios a respeito do rei, dizendo-lhe, ao mesmo tempo, que procurasse Acabe (1 Rs 18.7 a 16). o encontro do rei com o profeta, o desafio do servo do Senhor, no monte Carmelo, dirigido aos profetas de Baal, o resultado daquela cena, a vinda da chuva, tudo isto é descrito com uma tal viveza que é difícil ser excedida (1 Rs 18.17 a 46). Pela desumana mortandade dos profetas de Baal (*veja Dt 13:5-18. 20), excitou Elias a cólera de Jezabel, declarando esta terrível mulher que o mesmo que havia sido feito aos sacerdotes de Baal o seria e ele. Elias podia afrontar um rei colérico, mas a ameaça de uma mulher enraivecida o levou a procurar de novo o deserto, onde, em desespero, desejou que a morte o levasse. Mas Deus, na Sua infinita bondade, o guardou, alimentou, e guiou pelo deserto, numa jornada de quarenta dias, até que chegou a Horebe, ‘o monte de Deus’. Ali, pelas manifestações das terríveis forças da Natureza, como o tufão, o terremoto, e o fogo, ouvindo-se depois ‘um cicio tranqüilo e suave’, sentiu Elias na sua alma que estava na presença de Deus. A investigadora pergunta ‘que fazes aqui, Elias?’ teve como resposta um protesto de lealdade ao Senhor e, ao mesmo tempo, o reconhecimento da sua derrota, da sua solidão, e o receio de lhe tirarem a vida. o profeta recebe, então, a ordem de voltar à sua abandonada tarefa, no conhecimento íntimo de que a causa de Deus permanecia segura. Repreendido, e, contudo, cheio de coragem, volta Elias à sua missão – ao encontrar no caminho Eliseu, que lhe havia de suceder, lançou sobre ele a sua capa, e o levou a deixar a lavoura (1 Rs 19). Dois anos mais tarde, foi Elias mandado à presença de Acabe para avisá-lo, e ao mesmo tempo reprovar o seu procedimento no caso da vinha de Nabote. Da perturbada alma de Acabe, quando viu aproximar-se Elias, saiu este grito: ‘Já me achaste, inimigo meu?’ (1 Rs 21.20). o seu arrependimento adia o julgamento dos seus pecados, mas não o anula (*veja Acabe e Nabote ). Depois destes acontecimentos aparece Elias como mensageiro de Deus, para repreender Acazias, que, tendo subido ao trono após a morte do seu pai Acabe, havia procurado o auxílio dos deuses estranhos. o plano de Acazias para lançar mão da pessoa do profeta é frustrado por haver descido, nessa ocasião, fogo do céu (2 Rs 1 – *veja também Lc 9:54-56). Na ocasião em que fazia uma visita às escolas dos profetas em Betel e Jericó, Elias soube que estava para ter fim a sua carreira neste mundo (2 Rs 2). Quando Elias e Eliseu partiam de Jericó, e se dirigiam para um lugar além do Jordão, foram acompanhados por cinqüenta estudantes, que assim puderam observar a miraculosa separação das águas do rio por meio do manto de Elias. Tendo Eliseu pedido uma dobrada porção do espírito de Elias, isto é, que pudesse ser herdeiro do seu ministério e da sua influência (uma alusão ao duplo quinhão, que o primogênito recebia pela morte do pai), foi-lhe respondido que, embora a petição fosse extraordinária, seria atendida,

    -

    -

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Junta

    substantivo feminino Articulação; lugar onde se tocam dois ossos.
    Construção. Intervalo, cheio ou não de cimento, que separa pedras ou tijolos, justapostos ou superpostos: encher as juntas com cimento, gesso etc.
    Mecânica. Articulação entre duas peças.
    Assembléia, ajuntamento de pessoas.
    Conferência de médicos.
    Comissão.
    Junta de bois, parelha de bois ajoujados.
    [Brasil] Junta Comercial, cartório onde se registram os documentos necessários a uma firma comercial.
    [Brasil] Junta Governativa, corporação administrativa de mandato provisório, organizada geralmente depois de uma revolução.
    [Brasil] Junta de Conciliação e Julgamento, órgão da Justiça do Trabalho a que estão afetas as questões surgidas entre empregados e empregadores.
    Junta Militar, governo provisório com chefes militares.

    Ponto de junção e reunião, juntura, articulação.

    Junta
    1) Ponto de ligação entre os membros do corpo ou entre partes de um instrumento (Gn 32:25); (2Cr 18:33), também chamado de articulação.
    2) Par ou parelha de animais que puxam um arado ou uma carroça (Dt 22:10); (Lc 14:19).

    Levantar

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

    Matar

    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Sérvia

    1ª pess. sing. pret. imperf. ind. de servir
    3ª pess. sing. pret. imperf. ind. de servir
    Será que queria dizer sérvia?

    ser·vir -
    (latim servio, -ire, ser escravo)
    verbo transitivo

    1. Ser criado de.

    2. Ser útil ou prestável a.

    3. Aviar.

    4. Fornecer.

    5. Pôr na mesa (refeição ou tempero).

    6. Ministrar (comida, bebida, etc.).

    7. Cuidar de.

    8. Empregar; usar.

    9. Auxiliar; favorecer; ajudar.

    verbo intransitivo

    10. Desempenhar quaisquer funções.

    11. Viver na dependência de alguém.

    12. Viver ou trabalhar como servo.

    13. Ser útil, vantajoso.

    14. Ser favorável.

    15. Dar serventia.

    16. Fazer as vezes de.

    17. Causar.

    verbo pronominal

    18. Dignar-se.

    19. Aproveitar-se.

    20. Utilizar-se de uma iguaria, à mesa.

    Confrontar: servil.

    Sérvia provavelmente deriva da palavra eslava "ally"; o nome dos sórbios da atual Alemanha tem a mesma origem. Os sérvios migraram para os Bálcãs da região da Alemanha conhecida como Lusácia, onde os sórbios atualmente vivem. Alguns estudiosos modernos colocam que "Sérvia" representa apenas a pronúncia da mesma raiz das línguas iranianas para Croácia.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Reis 19: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Eliseu voltou de seguir atrás dele, e tomou a junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram; então se levantou e seguiu após Elias, e o servia.
    I Reis 19: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    858 a.C.
    H1241
    bâqâr
    בָּקָר
    gado, rebanho, boi
    (and oxen)
    Substantivo
    H1310
    bâshal
    בָּשַׁל
    cozinhar, coser, assar, grelhar, amadurecer, tornar-se maduro
    (brought forth)
    Verbo
    H1320
    bâsâr
    בָּשָׂר
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2076
    zâbach
    זָבַח
    abater, matar, sacrificar, imolar para sacrifício
    (and offered)
    Verbo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3627
    kᵉlîy
    כְּלִי
    artigo, vaso, implemento, utensílio
    (jewels)
    Substantivo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H452
    ʼÊlîyâh
    אֵלִיָּה
    Elias
    (Elijah)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6776
    tsemed
    צֶמֶד
    casal, par, parelha, junta
    (and a couple)
    Substantivo
    H6965
    qûwm
    קוּם
    levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    (that rose up)
    Verbo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H8334
    shârath
    שָׁרַת
    ()
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בָּקָר


    (H1241)
    bâqâr (baw-kawr')

    01241 בקר baqar

    procedente de 1239; DITAT - 274a; n m

    1. gado, rebanho, boi
      1. gado (pl. genérico de forma sing. - col)
      2. rebanho (um em particular)
      3. cabeça de gado (individualmente)

    בָּשַׁל


    (H1310)
    bâshal (baw-shal')

    01310 בשל bashal

    uma raiz primitiva; DITAT - 292; v

    1. cozinhar, coser, assar, grelhar, amadurecer, tornar-se maduro
      1. (Qal)
        1. ferver, cozinhar
        2. tornar-se maduro, amadurecer
      2. (Piel)
        1. ferver
        2. cozinhar
      3. (Pual)
        1. ser cozido
        2. ser fervido
      4. (Hifil)
        1. amadurecer
        2. maduro, fazer amadurecer

    בָּשָׂר


    (H1320)
    bâsâr (baw-sawr')

    01320 בשר basar

    procedente de 1319; DITAT - 291a; n m

    1. carne
      1. referindo-se ao corpo
        1. de seres humanos
        2. de animais
      2. o próprio corpo
      3. órgão sexual masculino (eufemismo)
      4. parentesco, relações familiares
      5. carne como algo frágil ou errante (homem em oposição a Deus)
      6. todos os seres viventes
      7. animais
      8. humanidade

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    זָבַח


    (H2076)
    zâbach (zaw-bakh')

    02076 זבח zabach

    uma raiz primitiva; DITAT - 525; v

    1. abater, matar, sacrificar, imolar para sacrifício
      1. (Qal)
        1. imolar para sacrifício
        2. abater para comer
        3. abater em julgamento divino
      2. (Piel) sacrificar, oferecer sacrifício

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    כְּלִי


    (H3627)
    kᵉlîy (kel-ee')

    03627 כלי k eliŷ

    procedente de 3615; DITAT - 982g; n m

    1. artigo, vaso, implemento, utensílio
      1. artigo, objeto (em geral)
      2. utensílio, implemento, aparato, vaso
        1. implemento (de caça ou guerra)
        2. implemento (de música)
        3. implemento, ferramenta (de trabalho)
        4. equipamento, canga (de bois)
        5. utensílios, móveis
      3. vaso, receptáculo (geral)
      4. navios (barcos) de junco

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    אֵלִיָּה


    (H452)
    ʼÊlîyâh (ay-lee-yaw')

    0452 אליה ’Eliyah ou forma alongada אליהו ’Eliyahuw

    procedente de 410 e 3050, grego 2243 Ηλιας; n pr m

    Elias = “meu Deus é Javé” ou “Yah(u) é Deus”

    1. o grande profeta do reino de Acabe
    2. filho benjamita de Jeroão
    3. um filho de Elão com uma esposa estrangeira durante o exílio
    4. um sacerdote e filho de Harim com esposa estrangeira durante o exílio

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    צֶמֶד


    (H6776)
    tsemed (tseh'-med)

    06776 צמד tsemed

    uma junta ou parelha (isto é, um par); DITAT - 1927a; n. m.

    1. casal, par, parelha, junta
      1. par, parelha, junta (normalmente, de animais)
      2. acre
        1. a área de terra que uma junta de bois podia arar em um dia

    קוּם


    (H6965)
    qûwm (koom)

    06965 קום quwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

    1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
      1. (Qal)
        1. levantar
        2. levantar-se (no sentido hostil)
        3. levantar-se, tornar-se poderoso
        4. levantar, entrar em cena
        5. estar de pé
          1. manter-se
          2. ser estabelecido, ser confirmado
          3. permanecer, resistir
          4. estar fixo
          5. ser válido (diz-se de um voto)
          6. ser provado
          7. está cumprido
          8. persistir
          9. estar parado, estar fixo
      2. (Piel)
        1. cumprir
        2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
      3. (Polel) erguer
      4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
      5. (Hifil)
        1. levar a levantar, erguer
        2. levantar, erigir, edificar, construir
        3. levantar, trazer à cena
        4. despertar, provocar, instigar, investigar
        5. levantar, constituir
        6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
        7. tornar obrigatório
        8. realizar, levar a efeito
      6. (Hofal) ser levantado

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שָׁרַת


    (H8334)
    shârath (shaw-rath')

    08334 שרת sharath

    uma raiz primitiva; DITAT - 2472; v.

    1. (Piel) ministrar, servir, estar a serviço de

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo