Enciclopédia de II Reis 17:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 17: 22

Versão Versículo
ARA Assim, andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha cometido; nunca se apartaram deles,
ARC Assim andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito: nunca se apartaram deles.
TB Os filhos de Israel andaram em todos os pecados que Jeroboão cometeu (não se apartaram deles),
HSB וַיֵּֽלְכוּ֙ בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֔ל בְּכָל־ חַטֹּ֥אות יָרָבְעָ֖ם אֲשֶׁ֣ר עָשָׂ֑ה לֹא־ סָ֖רוּ מִמֶּֽנָּה׃
BKJ Porquanto os filhos de Israel andaram em todos os pecados de Jeroboão, os quais ele cometeu; deles não se apartaram;
LTT Assim andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito; nunca se apartaram deles;
BJ2 Os filhos de Israel imitaram o pecado[i] que Jeroboão cometera e dele não se afastaram,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 17:22

II Reis 3:3 Contudo, aderiu aos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fizera pecar a Israel; não se apartou deles.
II Reis 10:29 Porém não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, a saber, dos bezerros de ouro, que estavam em Betel e em Dã.
II Reis 10:31 Mas Jeú não teve cuidado de andar com todo o seu coração na lei do Senhor, Deus de Israel, nem se apartou dos pecados de Jeroboão, que fez pecar a Israel.
II Reis 13:2 E fez o que era mal aos olhos do Senhor; porque seguiu os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel; não se apartou deles.
II Reis 13:6 (Contudo, não se apartaram dos pecados da casa de Jeroboão, que fez pecar a Israel; porém andaram neles; e também o bosque ficou em pé em Samaria.)
II Reis 13:11 E fez o que era mal aos olhos do Senhor; não se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, porém andou neles.
II Reis 15:9 E fez o que era mal aos olhos do Senhor, como tinham feito seus pais; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS REIS DE JUDÁ

930-701 a.C.
Voltamo-nos agora para os acontecimentos em Tudá, o reino do sul, cujo governo era centrado em Jerusalém. Os reis que ocuparam o trono de Davi depois de Roboão constituíram uma dinastia muito mais estável e duradoura do que os governantes de Israel, o reino do norte.

SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.

ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.

A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.

UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.

ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs 16:3). Tratamos anteriormente de como Acaz lidou com a ameaça de Peca, rei de Israel, pedindo ajuda a Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.), rei da Assíria. Além de colocar um novo altar no templo do Senhor, Acaz remove os painéis laterais e as bacias dos suportes móveis de bronze que Salomão havia feito para o templo, tirou o "mar de fundição" de cima dos bois de bronze, colocando-o sobre uma base de pedra, e remove também o passadiço coberto que se usava no sábado e a entrada real do templo. Os profetas contemporâneos 1saías e Miquéias descrevem superstições e práticas pagas abomináveis.

A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
Y. O REINADO DE OSÉIAS (R.N.) (732-723/22 a.C.), 17:1-6

O reinado de Oséias foi o último de Israel. Durante seu governo, a nação de Israel foi esmagada pelos impacientes reis sírios. Seu colapso deixou Judá como o único reino israelita da Palestina.

  1. Prólogo (17.1,2)

Os nove anos do reinado de Oséias, que antecederam o "furacão" assírio que passou pelo Reino do Norte, foram caracterizados pela prática da iniqüidade. Entretanto, essa afirmação fica suavizada pela frase, contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele (2). Talvez esta seja uma referência ao fato de Oséias permitir que pessoas de outras tribos fossem a Jerusalém para celebrar a festa da Páscoa (2 Cron 30.10ss).

  1. A Traição contra a Assíria (17.3,4)

Oséias iniciou o seu reinado sob Tiglate-Pileser. Quaisquer que tenham sido as polí-ticas específicas impostas a Israel, aparentemente ele subiu ao trono depois de Tiglate-Pileser. Parece que Salmaneser veio à Palestina como parte de uma campanha voltada ao oeste. Nessa época, Oséias ficou sendo servo dele e dava-lhe presentes (3), isto é, o rei da Assíria reduziu o Reino do Norte à posição de vassalo e lhe cobrava tributos anuais'. Um partido que se opunha ao pagamento de tributos anuais aos assírios prova-velmente influenciou Oséias a tentar fazer uma aliança com o Egito e, ao mesmo tempo, parar de pagar o tributo a Salmeneser. Com base nos detalhes registrados nos anais assírios, Sô, rei do Egito (4), foi identificado com Sib`e (em hebraico Siwe), comandante de urna das pequenas monarquias do delta egípcio'.

Salmaneser mandou prender Oséias por causa de sua rebelião. A posição desse deta-lhe no relato bíblico parece indicar que, através de oficiais da terra ou por outros meios, o imperador assírio mandou prender o rei de Israel antes de iniciar o ataque contra Samaria. Entretanto, essa afirmação pode significar simplesmente que ele foi capturado e preso depois da queda da cidade'.

  1. Samaria é Sitiada pela Assíria (17.5,6)

Inúmeras fontes extrabíblicas comprovam e complementam o relato bíblico sobre a queda de Samaria como conseqüência do cerco dos assírios. Entretanto, no versículo 3 não está claro se o rei da Assíria (5) deve ser entendido como Sargão II ou Salmaneser V A tendência é acreditar que Sargão era o governante assírio que estava realmente no poder na época da derrota de Samaria. A afirmação da Crônica Babilônica de que Salmaneser conquistou Samaria não deve ser entendida como uma contradição às afirmações sobre Sargão, mas como um complemento a ela. A combinação das informações dessas fontes sugere que Salmaneser V deu início ao cerco, mas que ele morreu no outono do último ano de seu reinado (723/
722) e que seu sucessor, Sargão II, completou a conquista de Samarie. Por outro lado, Olmstead afirma veementemente que Salmaneser V era o rei ao qual foi feita urna referência no versículo 57°.

  1. Os Prisioneiros 1sraelitas são Levados para a Assíria (17,6)

Salmaneser (ou Sargão) seguiu o procedimento estabelecido por Tiglate-Pileser e levou milhares de israelitas do abatido Reino do Norte para o cativeiro. Talvez Hala e Gozã sejam as cidades Chalchitis e Gausanitis de Ptolomeu. Se assim for, a primeira estava localizada no lado ocidental do baixo Zab, próximo à sua desembocadura no Eufrates; e a segunda, pode ser identificada com Tell Halaf, no rio Habor, a leste de Harã. Habor, a moderna Kjabur, é o nome de um rio que corre em direção ao sul através da região de Gozã até alcançar o lado oriental do Eufrates.

Z. As RAZÕES DA DERROTA, 17:7-23

Foram apresentadas evidências que incriminam o Reino do Norte no registro que vai de 1 Reis 12 até esse ponto. Apenas restaram o resumo (7-17), as declarações finais (18) e a reafirmação das razões da derrota do Reino do Norte (21-23).

Nos versículos 7:17 o historiador relacionou numerosos exemplos de quase todas as ofensas cometidas contra o Senhor. A história de Israel foi um trágico registro de desobediências e insucessos em relação às responsabilidades da aliança, e essa ação impediu que Deus tivesse qualquer outro curso alternativo de atitude. O versículo 8 nos lembra que nenhum servo de Deus está desobrigado de ter uma vida virtuosa em razão das pressões políticas. A nação de Israel foi castigada embora andasse nos estatutos [iníquos]... estabelecidos pelos reis de Israel (8). A expressão, em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade forte (9) signifi-ca "das vilas até as grandes cidades" (Moffatt). Endureceram sua cerviz (14), isto é, "eram tão teimosos quanto os seus pais" (Berk.). Andaram após a vaidade (15) significa "seguiram os falsos ídolos". Portanto (18), a nação foi conquistada e o povo foi levado ao cativeiro.

Devemos observar que, de acordo com o ponto de vista profético, o historiador não fez qualquer consideração à inevitabilidade da derrota antes do crescimento do poderoso império assírio. Existe refletida a fé de que Deus, o qual havia libertado o seu povo das mãos do Faraó, poderia da mesma forma libertá-lo dos assírios. As palavras até Judá (18) prevêem que a mesma história seria escrita sobre esta nação. Outra referência à adoração afrontosa de Jeroboão foi incluída como a razão do comentário final; assim, foi Israel transportado da sua terra (23).

Os versículos 9:18 retratam o "fim da linha". Existe uma longa estrada que vai desde a inocência até à desgraça, e um passo sempre leva a outro. Vemos o inexorável progresso da iniqüidade: (1) pecados secretos, 9. (2) adoração a outros deuses, 10-12; (3) descaso em relação à Palavra de Deus, 13; (4) endurecimento do coração e descrença, 14; (5) iniqüidade desenfreada, 15-17 e (6) julgamento e desgraça, 18. Mas apesar do juízo final, em todos os passos ao longo do caminho, até chegar ao final, o chamado de Deus é sempre um desejo de se "buscar (ou voltar) ao Senhor" (Is 55:6-7).

AA. Os Povos ESTABELECIDOS NAS CIDADES DE SANARIA, 17:24-41

A política dos assírios de deportar os cativos significava não só acabar com a popula-ção do Reino do Norte, mas de reocupar essa região com outro povo nas mesmas condi-ções. Não se sabe exatamente quando os assírios trouxeram outros moradores para Canaã depois da queda de Samaria. Existem alguns detalhes nos diários de Sargão, de que ele deportou os cativos do sul da Mesopotâmia para a terra de Hatti, ou para o ocidente em geral, inclusive a Síria e a Palestina".

1. O Povo Levado a Samaria (17,24)

Nesse ponto, o registro indica que o povo levado para o reino do Norte vinha das extremidades da Mesopotâmia. Aparentemente, isso reflete novas conquistas assírias, assim como rebeliões em diversas partes do império.

  1. Do Sul da Mesopotâmia. Babilônia (ou Babel) é o nome da antiga capital da baixa Mesopotâmia cujas ruínas podem ser encontradas cerca de 90 quilômetros ao sul de Bagdá, em um afluente do rio Eufrates, próximo a Hilla (Iraque) 72. Sua primeira dinastia foi fundada por Sumuabu, e o sexto rei dessa sucessão foi o famoso Hamurabi. A última dinastia foi a dos caldeus, que causaram a decadência de Judá. Cuta era o centro da adoração a Nergal, a nordeste da Babilônia; suas ruínas são Tell
  2. Do norte da Mesopotâmia. O nome Ava talvez seja uma ligeira variação de Iva (18.34 e 19.13), uma cidade ou região da Síria. Assim como Hamate (Nahr el-Asi), ela pode ser provavelmente localizada em algum lugar nas proximidades do rio Orontes. Sefarvaim — urna outra forma desse nome pode ser Sibraim (Ez 47:16), o equivalente hebraico do termo assírio Shabarain. Este era o nome de uma cidade em algum lugar da terra de Hums, que estava localizada entre as localidades de Damasco e Hamate. A região de Samaria teve o seu significado geográfico ampliado para indicar as partes centrais e norte da Palestina.

2. O Problema dos Leões (17:25-28)

Os leões, que se tornaram numerosos por causa da instabilidade na terra, são consi-derados um castigo de Deus contra os novos habitantes de Israel. Entendemos que a reposição da população ocorreu durante um período de vários anos e que quando esse problema foi apresentado ao rei assírio (Sargão ou possivelmente Senaqueribe), um sa-cerdote israelita foi escolhido, dentre os prisioneiros, para retornar. Ele foi enviado para reiniciar a adoração a Deus em Betel, e seguiu aparentemente a forma como ela fora praticada durante a existência do Reino do Norte (27,28).

3. A Religião Sincretista dos Samaritanos (17:29-33)

O resultado foi que os povos das regiões da Mesopotâmia combinaram o culto ao Deus de Israel com a sua antiga religião. Assim, ao Senhor temiam e também a seus deuses serviam (33). Não sabemos corno foi resolvido o problema dos leões. É provável que eles deixaram de ser um problema à medida que a população aumentava. Os povos são relacionados novamente, cada um com o seu deus particular que trouxe-ram a Samaria (30,31; cf. 24). Sucote-Benote (30), o deus dos babilônios, não pode ser explicado de forma adequada. Parece que ele tinha alguma ligação com Zarbanit, a consorte de Marduque, o principal deus da Babilônia. Nergal, do povo de Cuta, era urna divindade masculina que originalmente estava associada com o calor do sol e do fogo, mais tarde foi o deus da guerra e da caça, e por fim passou a ser o deus dos desastres em geral. Asima dos hamateus pode ser uma variação de Aserá ou o primei-ro elemento do Ashembethel mencionado nos papiros de Elefantina. Nibaz e Tartaque (31) não puderam ser identificados com algum grau de certeza. Foi sugerido que o primeiro tinha origem elamita; mas isso ainda é questionável e também foi proposto que o segundo podia ser uma variante da deusa síria Atargatis relacionada com Atar ou Anate. Adrameleque, do povo de Sefarvaim, é considerado uma variante hebraica de Adadmeleque (Adadmilki). Parece que Anameleque teria alguma relação com o deus sumério-acadiano Anu. Em fontes sírias, como nessa passagem bíblica, o elemento di-vino melech (o termo hebraico para malik) ocorre na composição de nomes de deuses associados com o sacrifício humano'.

4. A Incapacidade de Estabelecer a Pura Adoração a Deus (17:34-41)

Não foram descritas a maneira nem a época em que aconteceu uma tentativa de purificar a religião dos samaritanos. O ponto principal a ser notado é que essa empreita-da foi malsucedida. Como era do conhecimento do historiador, desde o início e ao longo de sua história, os samaritanos nunca aceitaram a verdadeira adoração a Deus: Até o dia de hoje fazem segundo os primeiros costumes; não temem o Senhor (34).

Aquilo que pode ser chamado de "Anatomia de uma falsa fé" está descrito nos versículos 32:36: (1) serviam a Deus apenas em seu modo de falar, 32; (2) dedicação prática a outros interesses, 33; (3) vidas que não apresentavam qualquer mudança, 34; (4) votos esquecidos, 35; (5) o abandono das heranças do passado, 36.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
*

17.1-6

Esta seção narra o reinado de Oséias, o último rei de Israel. Em 722 a.C., o rei da Assíria conquistou Samaria e deportou o povo de Israel para a Assíria.

* 17:1

No ano duodécimo de Acaz. O sincronismo com o reinado de Acaz é difícil de acompanhar. Ver 16.1 e nota.

Oséias... reinou... nove anos. Ou seja, entre 732 e 723 a.C., terminando com seu aprisionamento por três anos, antes da queda de Samaria (vs. 4 e 5).

* 17:3

Salmaneser. Tratava-se de Salmaneser V, que sucedeu a Tiglate-Pileser III como rei da Assíria, e que governou entre 727 e 722 a.C. Oséias, ao contrário de seu antecessor, Peca (15.27-31 e notas), era vassalo da Assíria.

* 17:4

Sô, rei do Egito. "Sô" talvez fosse o nome de um lugar no delta oriental do Egito, onde estava o rei do Egito. Mudando sua lealdade para com o Egito, Oséias esperava que os egípcios o protegessem de quaisquer vinganças da Assíria. O profeta Oséias condenou a sua diplomacia como "sem entendimento" (Os 7:11).

não pagava tributo ao rei da Assíria. Negar pagar tributo a um suserano equivalia à rebelião.

* 17:5

a sitiou por três anos. A campanha dos assírios seguiu-se ao aprisionamento de Oséias, em 724-723 a.C. Durante o longo cerco, Salmaneser V morreu e foi sucedido por Sargão II (Is 20:1), que mandou para o exílio os habitantes de Samaria (v. 6).

* 17:6

No ano nono de Oséias. Ou seja, 722-721 a.C. O número apresentado ("ano nono") conta o seu reinado a partir de 730 a.C., talvez por ter tido apoio dos assírios e por isso ter atrasado seu reconhecimento oficial. Outra possibilidade é que a cifra omite os três anos que ele passou na prisão.

o rei da Assíria. Sargão II, que governou a Assíria entre 722 e 705 a.C.

transportou a Israel. Sargão II afirma, em seus anais, ter deportado 27.290 habitantes de Israel para lugares distantes. A captura de Samaria marcou o fim do reino do norte, Israel (13 5:25'>1Cr 5:25,13 5:26'>26). E esse reino nunca mais se levantou (vs. 7-23 e notas). Há evidências arqueológicas que sugerem que muitas pessoas fugiram de Israel, durante a sucessão dos ataques assírios contra a nação, e se estabeleceram em Judá. O influxo de refugiados do norte aumentou significativamente a população de Jerusalém, durante os fins do século VIII e o século VII a.C.

Gozã. Essa capital provincial assíria ficava próxima do rio Habor, um tributário do Eufrates, na parte norte do país.

cidades dos medos. Embora não identificadas por nome, provavelmente elas ficavam na área nordeste do rio Tigre, e ao sul do mar Cáspio.

* 17:8

estatutos. Não somente Israel imitou as práticas de seus vizinhos pagãos (Êx 34:15; Dt 18:9; Jz 2:13), mas também teimou em seguir as inovações cúlticas de seus reis desviados (1Rs 12:26-33; 16.30-34).

* 17:9

altos. Ver nota em 1Rs 3:2.

* 17:10

colunas. Ver nota em 1Rs 14:23.

postes-ídolos. Ver a nota em 1Rs 14:15.

em todos os altos outeiros, e debaixo de todas as árvores frondosas. Ver Dt 12:2; Jr 2:20; 3:6,13; 17:2.

* 17:12

ídolos. Qualquer representação de alguma divindade pagã ou mesmo do Senhor era expressamente proibida (Êx 20:4; Dt 4:15-19,23-28).

* 17:13

toda a lei. Ou seja, a legislação mosaica, com todas as disposições da aliança (1Rs 2:3, nota).

* 17.16

imagens de fundição, dois bezerros. Os ídolos religiosos de Jeroboão I, em Betel e Dã (1Rs 12:28,29), foram, pelo menos em parte, moldados segundo a construção do bezerro de ouro, por parte de Arão (Êx 32:4,8; Dt 9:12,16; Os 13:2).

o exército do céu. Embora isso tivesse sido condenado pela lei mosaica (Dt 4:19 e 17.3), alguns israelitas participaram nesses cultos aos astros (21.5; 23.4,5 e Am 5:26).

serviram a Baal. Ver 1Rs 16:31,32.

* 17:17

queimaram a seus filhos e suas filhas como sacrifício. Ver notas em 3.27 e 16.3.

adivinhações... agouros. Ver nota em 16.15.

* 17:19

andaram nos costumes que Israel introduziu. Ver 8.18; 11:18-21.

* 17:20

o SENHOR rejeitou a toda a descendência de Israel. A rejeição divina foi demonstrada pelo exílio deles da Terra, que lhes havia sido concedida (v. 6).

* 17:21

rasgou a Israel da casa de Davi. A criação do reino do norte foi uma punição contra Salomão (1Rs 11:11-13), mas também foi um começo promissor para as tribos do norte (1Rs 11:29,30).

o fez cometer grande pecado. A referência, aqui, é à construção dos dois bezerros de Jeroboão, em Betel e Dã (1Rs 12:25-33; 14.7-16 e notas).

* 17:24

rei da Assíria. O mais provável é que esse rei fosse Sargão II. Quando os assírios deportaram pessoas de Israel, eles também importaram para ali pessoas vindas de outros países. Essa norma política tinha por intuito assegurar que a nação derrotada não se firmasse de novo. Os registros históricos dos assírios confirmam que reis assírios posteriores levaram mais imigrantes estrangeiros para a Samaria.

Babilônia, Cuta. Nesse momento histórico, a Babilônia estava sob o controle assírio. Cuta ficava a cerca de 13 km a nordeste de Babilônia.

Ava,... Hamate... Sefarvaim. Ava ou "Iva" e Sefarvaim ficavam, provavelmente, na Síria (18.34; 19.13). Hamate ficava às margens do rio Orontes (conforme 14.25 e nota).

Samaria. Após a queda diante dos assírios, a região do já inexistente reino do norte, Israel, usualmente passou a ser chamado de "Samaria" (1Rs 16:24, nota).

* 17:25

para o meio deles leões. Leões eram com freqüência usados por Deus como um instrumento de julgamento (1Rs 13:24; 20:38; Am 3:12).

* 17:26

a maneira de servir o deus da terra. Os assírios, como muitos outros povos do antigo Oriente Próximo e Médio, acreditavam que os deuses de uma terra específica perturbariam os habitantes que residiam ali se esses deixassem de realizar os ritos apropriados àquelas divindades.

* 17:29

os seus próprios deuses. Trazer de volta um sacerdote israelita para servir em Betel não obrigou os imigrantes que tinham se estabelecido em Samaria a seguirem a religião local. Pelo contrário, eles continuaram a seguir suas próprias práticas religiosas, apossando-se de santuários locais e adorando ali.

os samaritanos. Ver 23.19; 1Rs 12:31; 13:32. Embora a expressão "samaritanos" apareça somente aqui em todo o Antigo Testamento, ela ocorre em documentos extrabíblicos já no século VIII a.C., referindo-se aos residentes do reino do norte.

* 17:33

serviam aos seus próprios deuses. A religião era sincretista — ela combinava elementos de adoração ao Senhor com a adoração a outras muitas divindades.

* 17:34

Até ao dia de hoje. Ver nota em 1Rs 8:8.

aos filhos de Jacó, a quem deu o nome de Israel. O relacionamento entre Deus e o povo que ele elegeu foi o pacto ratificado no monte Sinai (v. 35; Êx 19—
24) e renovado nas planícies de Moabe (Deuteronômio). Ser um israelita não era tanto uma classificação étnica, mas religiosa, de que a pessoa pertencia ao Deus da Aliança (Êx 12:38; Dt 26:5; Rom 9.8).

* 17:39

ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos. Tal como Deus tinha libertado o seu povo no passado, ele poderia fazer novamente no futuro (Êx 20:2; 23:22; Dt 20:1-4; 23:14).

* 17:41

até ao dia de hoje. Ver nota em 1Rs 8:8. A despeito da conquista assíria e sua esteira de acontecimentos, alguns dos "samaritanos" e seus descendentes continuaram a abraçar o monoteísmo e a seguir a aliança sinaítica por todo o período bíblico, e chegaram até aos tempos modernos.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
17:3 O rei Salmanasar era provavelmente Salmanasar V, que chegou a ser rei de Assíria depois do Tiglat-pileser (727-722 a.C.). Continuou demandando grandes tributos do Israel. Oseas, o rei do Israel, decidiu rebelar-se contra Assíria e unir forças com o rei Sou do Egito (17.4). Isto não só foi uma ação muito tola, mas também além disso ia contra os mandatos de Deus. Para destruir esta conspiração, Salmanasar atacou e sitiou a Samaria durante três anos. Mas antes de que Samaria caísse, Salmanasar morreu. Seu sucessor, Sargón II, creditou-se o triunfo pela captura da cidade, destruindo a nação do Israel e levando cativa a sua gente.

17:5, 6 Esta foi terceira e última invasão de Assíria ao Israel. (As primeiras duas invasões estão registradas em 15.19 e 15.29.) A primeira quebra de onda foi só uma advertência para o Israel: para evitar ataques posteriores, pagamento e não te rebele. O povo deveu ter aprendido a lição e voltado para Deus. Ao não fazê-lo, Deus permitiu que Assíria os invadisse outra vez, esta vez levando-se alguns cativos da fronteira norte. Mas o povo continuou sem tomar consciência de que eles tinham causado seus próprios problemas. Assim, Assíria invadiu por terceira e última vez, destruindo ao Israel completamente, levando-se a maior parte de sua gente e repovoando a terra com estrangeiros.

Deus estava cumprindo o que tinha prometido (Deuteronomio 28). Tinha advertido ao Israel o suficiente, eles sabiam o que viria, mas mesmo assim ignoraram a Deus. Agora o Israel não era melhor que as nações pagãs que tinha destruído nos dias do Josué. A nação se tinha voltado amargurada e rechaçou seu propósito original: honrar a Deus e ser uma luz para o mundo.

17.7-17 Deus julgou ao povo do Israel porque imitou os costumes malvados das nações vizinhas, adorou deuses falsos, adaptou costumes pagãos e seguiu seus próprios desejos. Não é bom imitar os costumes do mundo porque a gente que não tem a Deus tende a viver egoístamente. Viver para a gente mesmo, como o aprendeu o Israel, conduz graves conseqüências de parte de Deus. Em ocasiões é difícil e doloroso seguir a Deus, mas considere a opção. Você pode viver para Deus, ou morrer para você. Tome a determinação de ser uma pessoa de Deus e de fazer o que O diz sem pensar no custo. O que Deus pensa de você é imensamente mais importante que o que pensam os de seu redor. (Vejam-se Rm 12:1-2; 1Jo 2:15-17.)

17:9 A ruína chegou ao Israel tanto pelos pecados públicos como pelos pecados secretos. Não só toleraram a maldade e a idolatria em público, mas sim cometeram pecados até piores em privado. Os pecados secretos são aqueles que não queremos que outros conheçam, porque são vergonhosos ou incriminatorios. Os pecados que se cometem em privado não são secretos para Deus. Desafiar a Deus em segredo é tão daninho como a rebelião declarada.

17.13-15 O povo tomou as características dos ídolos e imitou às nações ímpias que o rodeavam. Israel tinha esquecido a importância dos benefícios de obedecer a Palavra de Deus. O rei e o povo estavam entupidos na maldade. Muitas vezes, Deus tinha enviado profetas para lhes advertir o longe que estavam do e para chamá-los o arrependimento.

A paciência e a misericórdia de Deus estão além de nossa habilidade de compreensão. Buscará-nos com afã até que lhe respondamos ou, por decisão própria e dureza de coração, façamo-nos inalcançáveis. Então o julgamento de Deus é rápido e firme. O único caminho seguro é nos voltar para O antes que nossa necedad nos ponha fora de seu alcance.

Israel É REPOVOADO POR ESTRANGEIROS

depois de que os israelitas foram deportados, os estrangeiros do Império Assírio foram enviados para repovoar a terra. Esta política ajudou a Assíria a manter a paz nos territórios conquistados.

17:16 "Todo o exército dos céus" se refere à prática cananea de adorar ao sol, a lua e as constelações. Estes eram deuses assírios que estavam sendo acrescentados a sua religião. (Vejam-se também 21:1-6; 23.4, 5.)

17:17 Adivinhação significa bruxaria e agouros é consultar a espíritos malvados. Formas de bruxaria, adivinhação do futuro e magia negra estavam proibidas Por Deus (Dt 18:9-14). Estavam mal porque procuravam poder e guia totalmente se separados de Deus, sua lei e sua Palavra. Isaías repetiu esta lei e profetizou a destruição completa que esta prática oculta traria para aqueles que participassem delas (Is 8:19-22).

17:23 o Israel foi levado a exílio da maneira que os profetas de Deus o tinham advertido. Algo que Deus prediga acontecerá. Isto, é obvio, são boas novas para aqueles que confiam no e o obedecem já que podem estar confiados em suas promessas. Mas são más notícias para aqueles que ignoram e desobedecem a Deus. Tanto as promessas como as advertências que Deus nos deu em sua Palavra com segurança se farão realidade.

17:24 O tirar os israelitas e introduzir estrangeiros era a política de restabelecimento de Assíria para acautelar revoltas. O pulverizar aos cativos ao longo de Assíria evitava que se unissem, e ao repovoar o Israel com cativos estrangeiros fazia difícil que os israelitas restantes se unissem também. A esta mescla de gente estabelecida no Israel a chamou "samaritanos". Foram desprezados pelos judeus, ainda durante os dias do Jesus (Jo 4:9).

17.27-29 Os novos habitantes do Israel adoravam a Deus sem deixar seus costumes pagãos. Adoravam a Deus para apaziguá-lo em vez de fazê-lo para lhe agradar, tratando-o como se fora um amuleto de boa sorte ou como outro ídolo para acrescentar a sua coleção. Uma atitude similar é comum na atualidade. Muita gente diz acreditar em Deus enquanto que se nega a deixar as atitudes e ações que Deus denuncia. Deus não pode ser somado aos valores que já temos. O deve estar em primeiro lugar, e sua Palavra deve moldar todas nossas ações e atitudes.

17.29-31 o Israel foi conquistado devido a que perdeu a visão do único Deus verdadeiro e do porquê era importante segui-lo. Quando conquistavam uma terra, lhes havia dito que destruíram todas as influências pagãs que pudessem afastar os de Deus. O não ter feito isso trouxe sua ruína. Agora enfrentavam uma maior afluência de deuses dos muitos povos pagãos que se mudaram à terra.

Israel LEVADO A CATIVEIRO: Finalmente os pecados do povo do Israel o alcançaram. Deus permitiu que Assíria o derrotasse e dispersasse ao povo. Foram levados em cativeiro, tragados pelo capitalista e malvado Império Assírio. O pecado sempre conduz disciplina e as conseqüências desse pecado são em ocasiões irreversíveis.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41

J. A QUEDA DO REINO DO NORTE (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
Esse extenso capítulo é o registro do último rei de Israel e de como ele levou o Reino do Norte ao cativei-ro. Em 722 a.C., a Assíria, depois de conquistar a nação, capturou Sama- ria (capital do Reino do Norte). O que poderia ser uma grande vitória para a glória do Senhor, tornou-se uma derrota que levou a adoração do Deus verdadeiro a uma nova de-gradação.

  1. A captura de Samaria (17:1-6)

Oséias tornou-se rei de Israel com a cooperação dos assírios, pois pro-meteu pagar tributo ao rei da Assíria. Para conhecer a história da conspira-ção de Oséias, veja2Rs 15:27-12. Relata-se que Oséias foi um rei mau (um dos 1II reis maus da história de Israel), mas que seus pecados não foram tão ruins como os de seus pre- decessores. O versículo 2 sugere que Oséias matou com o intuito de levar a nação para um caminho melhor; 2Cr 30:6-14 indica que ele permitiu que seus cidadãos compar-tilhassem a Páscoa, conforme o cha-mado do devoto rei Ezequias. Con-tudo, o rei vendera-se à Assíria, e era muito tarde para mudar isso. É triste dizer que ele se revoltou contra a As-síria ao recusar-se a pagar o tributo anual, bem como ao fazer um pac-to secreto com o Egito. Israel estava disposto a descer ao Egito em busca de ajuda, da mesma forma que hoje o povo de Deus olha para o mundo em busca de apoio. Para conhecer a atitude dos profetas em relação às alianças com os egípcios, veja Jere-Mq 1:5-33 e Dn 7:11-28).

  1. As causas que trouxeram o cativeiro (17:7-23)

A história nunca é apenas uma série de acontecimentos acidentais, pois, por trás de cada nação, está o plano e o propósito de Deus. Nesses ver-sículos, o Espírito Santo explica-nos por que Samaria caiu. Hoje, faríamos bem em ficar atentos, pois Deus não é o protetor de nações, e, se ele cas-tigou de forma tão severa seu próprio povo, Israel, o que não faria às nações de hoje que se rebelam contra ele? "A História é a história do Senhor."

  1. A nação esqueceu Deus (v. 7)

Deus libertou os israelitas da escra-vidão do Egito e separou-os para ser seu povo. A festa anual da Páscoa era uma forma de a nação lembrar- se da graça do Senhor. Contudo, eles esqueceram tudo que o Senhor lhes fizera. Em Deuteronômio, Moi-sés, muitas vezes, incitou o povo a lembrar-se do Senhor e a não se es-quecer dos favores dele. Veja Deu-teronômio 6:1 Oss e 8:1 ss.

  1. A nação desobedece em segredo (vv. 8-9)

O Senhor advertiu seu povo de que não deveria se misturar com as na-ções pagãs de Canaã (Dt 7:0 e Dt 4:16 e 5:8.

  1. A nação resiste ao chamado de Deus (vv. 13-15)

O Senhor enviou profetas piedo-sos a fim de adverti-lo e rogar-lhe, mas o povo apenas endureceu a cerviz em rebelião obstinada (veja Êx 32:9 e 33:3; também At 7:51). Ele rejeitou a Lei, escrita pelo Se-nhor e dada a ele com a finalida-de de abençoá-lo. O versículo 15 é aterrador: "Seguiram os ídolos, e se tornaram vãos". Transformamo- nos no que adoramos. Veja Sal-mos 115:1-8.

  1. A nação vende-se para praticar o mal (vv. 16-23)

O povo tornou-se escravo do peca-do. Jeroboão instituiu os bezerros de ouro, contudo nem mesmo isso foi suficiente para o coração concupis- cente de Israel. Ele não apenas ado-rava os deuses dos cananeus, mas também importou deuses de outras nações. Deus dividiu o reino (v. 18), deixando que a família de Davi go-vernasse Judá, mas, depois, até mes-mo Judá caiu em pecado. O Senhor entregou a nação aos "despojado- res" (v. 20), tanto da terra como de fora. Seus reis os roubaram, e seus inimigos os atacaram. Por intermé-dio dos profetas, Deus advertiu-o de que o julgamento viria, mas o povo cego continuou de pecado em pe-cado.

O Antigo Testamento enumera que Israel teve 20 reis, todos maus. Levou cerca de 250 anos para o rei-no de Israel ruir. Eles ouviram pre-gadores como Elias, Eliseu, Amós, Oséias e Isaías, contudo recusaram- se a dobrar os joelhos para o Senhor. Não há cura para a apostasia. Tudo que o Senhor pode fazer é julgar e, depois, pegar os "crentes remanes-centes" e começar de novo.

  1. A colonização de Samaria (17:24-41)

O rei da Assíria, depois de deportar as melhores pessoas, importou cida-dãos de outras nações que estavam sob seu governo, impedindo, assim, que Israel se organizasse e se rebe-lasse. Esses versículos descrevem a origem dos samaritanos, aquela mistura de povos a respeito da qual Jo 4:0), e que a salvação viria por in-termédio dos judeus.

No início, não havia fé religio-sa em Samaria, por isso Deus teve de mandar leões para incutir temor no coração do povo (veja v. 25). No entanto, os líderes resolveram o problema de uma forma muito pe-culiar: eles importaram um sacerdo-te judeu, aprenderam o caminho do Senhor e, depois, fizeram com que o povo adorasse Jeová e seus deu-ses nacionais. O versículo 29 afir-ma: "Cada nação fez ainda os seus próprios deuses". Esse foi o movi-mento ecumênico do Antigo Testa-mento. Observe a repetição da frase "Temiam o Senhor" (vv. 25,28,32-; 34,41). Eles temiam o Senhor (como o "deus da terra", v. 27), mas ado-ravam e serviam aos seus próprios deuses (v. 33). A adoração que prati-cavam a Jeová era uma formalidade vazia, uma mera demonstração ex-terior de submissão. Eles adoravam, na verdade, seus deuses pagãos. Jeová era apenas outro "deus" em sua coleção de deidades.

Em outras palavras, o povo re-manescente, mesmo depois de ver a pesada mão do julgamento cair sobre sua terra, ainda insistia em desobedecer ao Senhor. No fim, o câncer da idolatria espalhou-se até Judá, e, em 586 a.C., os babilônios capturaram e destruíram Jerusalém. Um remanescente retornou sob o comando de Esdras e Neemias, e a nação começou a vicejar de novo. No entanto, quando Deus enviou

seu Filho para seu povo, eles o rejei-taram e, mais uma vez, houve julga-mento divino. Em 70 d.C., Jerusalém foi destruída, e a nação espalhou-se pelo mundo.

"Feliz a nação cujo Deus é o Senhor." Esses eventos trágicos da história de Israel devem fazer com que os cidadãos cristãos temam por seus países e orem por seus líderes. Líderes ímpios produzem gerações de cidadãos ímpios (v. 41). Sacerdo-tes que fazem concessões afastam os adoradores mais ainda do Senhor. Não há esperança para o futuro de uma nação, quando ela rejeita a Pa-lavra de Deus (vv. 34-38). Talvez o Senhor estenda sua misericórdia por mais um tempo (Deus aborreceu-se com Israel durante 250 anos), mas, no fim, o julgamento virá.

Não há cura para a apostasia. Quando o povo de Deus finalmen-te se afasta dele, o Senhor tem de julgar. Ele salvará para si mesmo um "remanescente" de crentes fiéis e iniciará seu testemunho de novo, mas não abençoará os que rejei-taram sua Palavra e recusaram seu chamado.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
17.4 Sô. É Osorcon IV 727-716 a.C. As grandes épocas imperiais do Egito já tinham passado havia séculos; dois mil anos antes de Cristo, a décima primeira grande dinastia dos faraós estava no trono, e o grande império Renovado do Egito durou de 1570-1193 a.C. Agora, o Egito só desejava paz com as nações vizinhas, e sua ama mais poderosa para obter a segurança interna era a intriga secreta internacional.
17.6 O rei do Assíria. Naquele ano de grandes acontecimentos internacionais, é bom que se defina a vida deste rei. Em 734 a.C., Tiglate-Pileser III invadiu as fortalezas do norte de Israel (15.29). Seu reinado foi de 745-727 a.C. Em 724 a.C. Salmaneser V, que reinou na Assíria em 727-722 a.C., investiu contra Israel, e Oséias lhe ofereceu tributo (3); depois de examinar bem a situação, Salmaneser notou que Oséias se rebelava, fortalecendo-se através da intriga internacional, razão por que o encarcerou (v. 4) e avançou contra a capital, Samaria. O estado de sítio durou de 724 até 722, três anos, pelo cálculo oriental (v. 5) e, enquanto Salmaneser se preocupava com a situação bélica, Sargom II (722-705 a.C.) usurpou o trono da Assíria. Foi a este último que se atribuiu o feito de ser o último conquistador de Samaria. Pelo menos foi ele quem realizou as grandes deportações que tinham. a finalidade de destruir toda e qualquer consciência nacional de Israel.

• N. Hom. 17:7-18 Aqui começa o "Epitáfio do reino de Israel”, e os versículos chaves Dt 1:0, com a nota.

17.23 Como falara. Moisés já havia advertido o povo contra a desobediência à Lei de Deus, antes da entrada na terra de Canaã (Dt 28:15-5). A Assíria já aplicara parte da punição prevista nos versículos 49:52 deste discurso. As dez tribos deportadas nunca mais voltaram para sua terra, embora eventualmente alguns indivíduos conseguissem voltar. Só agora, com início no ano de 1948 a.D., está se processando a restauração de Israel, porém somente pelos descendentes de judeus.

17.26 Um bom exemplo da maneira de pensar dos pagãos politeístas. Acreditavam eles que cada localidade tinha seus próprios deuses; por isso seria necessário aprender o culto local no território de Samaria (nome dado ao reino do norte, Israel, depois da deportação dos israelitas, para evitar a desgraça).
17.27 Um dos sacerdotes. Infelizmente, os próprios sacerdotes do norte não eram muito fiéis às tradições puramente israelitas. Isto se vê desde o início da separação das tribos (1Rs 12:25-11). Aqui temos a origem histórica dos samaritanos mencionados nos evangelhos (Jo 4:7-43, Lc 10:33ss). Os povos vieram da região da Babilônia, a qual tinha sido um império poderoso de 1890 até 1595 a.C., mas que agora estava muito desorganizada e assim, foi facilmente conquistada pelos assírios. Um século depois da queda de Samaria, os babilônios conseguiram estabelecer um novo império (626-539 a.C.). As deportações continuaram por muitos anos, e o rei Assurbanipal (669-627 a.C.) ainda fazia de Israel uma concentração de prisioneiros dos países conquistados.

17.30 Sucote-Benote. A palavra quer dizer "Tabernáculo das Filhas" e é possível que fossem lugares de prostituição religiosa, ou talvez capelas de imagens. Nergal era o deus das regiões subterrâneas, adorado em Cuta, na Babilônia. Asima tinha a forma de um cabrito, segundo certas tradições.

17.31 As teorias mais comuns apontam fontes babilônicas para os nomes daquelas divindades e cidades (a palavra Babilônia tanto significa o nome de uma cidade como o da região dominada por ela). As divindades tinham a forma de vários animais. Note-se aqui que alguns israelitas vindos da cidade de Samaria, continuavam a adorar no templo de Jerusalém (Jr 41:4-24): esses formavam uma seita exclusiva, que aceitava somente os cinco Livros de Moisés.

17.33 Compare Js 24:14-6; Mt 6:24, "Ninguém pode servir a dois senhores".

17.34 Até ao dia de hoje. A época em que os Livros de 1 e II Reis vieram a lume, talvez tenha sido no reinado de Josias, um século mais tarde, se admitirmos que os últimos capítulos foram acrescentados durante o exílio na Babilônia.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 1 até o 41
A queda e o julgamento de Israel (17:1-41)
v. 1. Oséias, filho de Elá, o conspirador de 15.30, reinou nove anos, conduzindo uma política desajeitada e fútil, décimo segundo ano do reinado de Acaz (conforme 15,30) sugere que segundo algumas contas o reinado de Acaz foi datado com início em 745/4 (v.comentário Dt 15:2; Gray emenda o texto aqui para “segundo”, entendendo que houve uma co-re-gência a partir de 734). v. 2. fez o que o Senhor reprova, mas não como os reis de Israel que o precederam', embora o texto não nos relate em que aspectos ele melhorou. Dã estava além do seu controle, mas não há evidências de que Betei ou Samaria tiveram progresso religioso. v. 3. Salmaneser, rei da Assíria ascendeu ao trono em 727 a.C. Oséias fora seu vassalo e lhe pagara tributo como havia feito em relação a Tiglate-Pileser. Um avivamen-to da influência egípcia depois de um longo silêncio deu aos israelitas quase afogados uma palha de esperança, mas Sô, rei do Egito (atualmente considerado Osorcon IV) era uma esperança falsa (v. 4). O profeta Oséias (7.11; 12,1) comenta de forma mordaz acerca da tolice de um minúsculo enclave samari-tano querer negociar com uma potência. O rei Oséias já não pagava mais o tributo, seguindo o exemplo dado pelas cidades fenícias que esperavam que a substituição do rei assírio interrompesse a pressão para o Ocidente. Salmaneser reagiu de forma punitiva contra Oséias e mandou lançá-lo na prisão, provavelmente depois que ele deixou Samaria para defender a sua causa diante do rei. Os sama-ritanos, agora sem rei, suportaram isso durante três anos (v. 5) — um tributo à habilidade de Onri na escolha do local e de Acabe em fortificá-lo — mas foram finalmente vencidos e os líderes deportados. Salmaneser morreu durante o cerco; assim, Sargão reivindicou a vitória e diz que deportou 27.290 habitantes, deixando “o restante” com um “governador sobre eles”.

v. 7. Tudo isso aconteceu porque os israelitas haviam pecado: esse é um resumo da filosofia da história do autor. Todos os fatores econômicos, sociais e políticos, segundo o autor, são resultado da corrupção cultual (v. 8-12) e da negligência dos decretos e da aliança (v. 15) atrelados à sua preocupação saudável pela justiça social. Mais importante do que a força bélica dos assírios foi o fato de os israelitas não terem vivido de acordo com toda a Lei (v. 13). Salomão havia construído o templo esplêndido de Jerusalém, mas também tinha satisfeito os desejos pagãos das suas mulheres estrangeiras (lRs 11.7,8; o v. 8b talvez seja uma referência a ele, entre outros), hesitando entre duas opiniões. Jeroboão I afirmou que o seu novo culto era uma nova expressão da aliança do Êxodo (lRs 12.28), mas na verdade induziu Israel a deixar de seguir o Senhor (v. 21). Os dois ídolos de metal na forma de bezerros (v. 16) tinham mais em comum com a adoração da natureza do que com o Senhor, o seu Deus, que os tirara do Egito (v. 7) e deu prosseguimento aos excessos do v. 17 — aqui atribuídos tanto ao Norte quanto ao Sul (todos os exércitos celestiais é uma referência a uma prática assíria, mas é mencionada em Jl 5:26), mas ardentemente orgulhosos de seu elo com Moisés e sua versão do Pentateuco (v. NB D, p. 1:471-3).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Reis Capítulo 9 do versículo 11 até o 41

C. Desde Jeú até a Destruição de Israel. 9:11 - 17:41.

Ameaçando a idolatria de destruir todas as boas influências restantes em Israel e invadir Judá para destruir toda a nação, a casa de Acabe foi assinalada para extinção.


Moody - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 19 até o 23

19-23. Estes versículos descrevem a total rejeição de Israel e, embora Judá fosse deixada, ela também era infiel. O versículo 19 insinua que ele iria partilhar do destino de Israel.


Moody - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 22 até o 23

22,23. O pensamento é: "Embora eu tenha separado os dois povos, Jeroboão induziu o povo a pecar, e o povo consentiu em ser levado pela estrada do pecado abaixo até a final destruição ".

Os versículos 24:41 contam a transplantação dos povos de vários países para a terra de Israel.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 17 do versículo 7 até o 23
b) Recapitulação da história do reino do norte (2Rs 17:7-23)

Para se conhecer o quadro religioso nas suas linhas gerais, consulte-se o Apêndice I. Estátuas e imagens do bosque (10); "colunas e Aserim"; ver 1Rs 14:23 nota. Um ídolo do bosque (16); "um Asera". E se prostraram perante todo o exército do céu (16); é uma referência ao culto assírio dos planetas e das estrelas, já em curso no tempo de Amós (Jl 5:26) mas que só veio a constituir uma séria ameaça para Judá no reinado de Manassés (2Rs 21:3). Fizeram passar pelo fogo (17); ver vers. 16.3 nota.


Dicionário

Apartar

verbo transitivo direto Separar, desunir ou pôr de parte: apartar o gado.
Escolher conforme a qualidade: apartar as lãs.
Separar os que estão brigando; apaziguar: apartar as crianças.
Acabar com um conflito, briga: apartar países em guerra.
verbo bitransitivo Pôr em distância; afastar: apartar o pensamento de uma coisa; apartar os olhos de um objeto.
verbo pronominal Afastar-se ou se distanciar de; arredar: apartou-se do sofrimento, da tristeza.
Etimologia (origem da palavra apartar). Do latim a + parte + ar.

Apartar
1) Separar (Ex 13:12; 1Co 7:11).


2) Afastar (Pv 17:13; Gl 2:12).


Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Feito

adjetivo Realizado, consumado; constituído.
Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.

Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Israel

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Jeroboão

-

que o povo se multiplique

Dois reis de Israel tinham este nome:

1Jeroboão I (930-909 a.C.) Os registros sobre Jeroboão aparecem em I Reis 11:26-14:20 e II Crônicas 10:1-13:20. Era um homem proeminente da tribo de Efraim, a quem o rei Salomão colocou como supervisor de todo o trabalho forçado. Essa nomeação real colocou Jeroboão no centro de um conflito político entre as tribos do Norte e as do Sul. As esposas estrangeiras de Salomão o levaram a adorar falsos deuses (1Rs 11:1-13) e o Senhor levantou muitos adversários contra ele (vv. 14-25). Jeroboão foi o maior deles. O profeta Aías anunciou que Deus dividiria o reino e daria a este súdito dez das doze tribos (vv. 26-39). Essa divisão foi adiada, entretanto, quando Salomão tentou matar Jeroboão, o qual fugiu para o Egito (v. 40).

Depois da morte de Salomão, Jeroboão se uniu a outros representantes das tribos do Norte, os quais pediram a Roboão (sucessor do rei Salomão) que aliviasse a severa política dos trabalhos forçados de seu pai (1Rs 12:1-24). Depois de três dias de discussão, Roboão recusou o pedido e insensatamente ameaçou seus trabalhadores com condições ainda piores. Como resultado, Jeroboão liderou uma rebelião contra a casa de Davi e tornou-se rei sobre as dez tribos do Norte.

A Bíblia não condena Jeroboão por essa rebelião. Na verdade, o relato bíblico indica que ele tinha motivos, devido às ameaças de Roboão de acrescentar mais dificuldades aos trabalhadores. O trono de Jerusalém tinha violado tão profundamente suas prerrogativas que se tornara um governo ilegítimo. Em duas ocasiões o Senhor aprovou explicitamente Jeroboão como rei das tribos do Norte. Prometeu-lhe especificamente uma dinastia tão duradoura quanto a da linhagem de Davi, desde que permanecesse fiel (1Rs 11:38). Além disso, quando Roboão reuniu suas tropas e preparou-se para atacar Jeroboão, o profeta Semaías ordenou em nome do Senhor que voltassem (1Rs 12:24).

Mesmo assim, os problemas logo surgiram para Jeroboão. Ficou preocupado com a possibilidade de seu povo voltar-se para a casa de Davi, se freqüentasse o Templo em Jerusalém para adorar ao Senhor (1Rs 12:26-27). Por essa razão, inaugurou dois centros de culto alternativo, um em Betel, alguns quilômetros ao norte de Jerusalém, e o outro no extremo norte de Israel, na região de Dã. Essa atitude não foi simplesmente contra Roboão, mas também um desafio contra o Senhor, que estabelecera o Templo em Jerusalém como o lugar de sua presença especial e o único local de adoração (1Rs 8:27-30). Além disso, Jeroboão misturou a adoração a Deus com o culto a Baal. Erigiu bezerros de ouro em Betel e Dã e pronunciou essas palavras, reminescentes de Arão (Ex 32:4-5): “Vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito” (1Rs 12:28). Ele também construiu altares em vários lugares altos por todo seu reino. Nomeou seus sacerdotes e criou suas próprias festas de adoração (1Rs 12:31-33).

A falsa religião criada por Jeroboão suscitou a ira de Deus contra ele. Um profeta anônimo anunciou que um rei chamado Josias um dia destruiria o altar de Betel (1Rs 13:2-3). Essa predição se cumpriu quando este monarca estendeu sua reforma religiosa também a Israel, o reino do Norte (2Rs 23:15). Além disso, o próprio profeta Aías, que proferira boas palavras a Jeroboão (1Rs 11:29-39), anunciou que as ações do rei trariam desastre sobre sua dinastia (1Rs 14:1-16). Essa profecia cumpriu-se quando Baasa assassinou o filho de Jeroboão, Nadabe, e o resto de sua família (1Rs 15:27-28).

A idolatria do rei Jeroboão tornou-se um padrão pelo qual o escritor dos livros dos Reis comparou todos os demais governantes do Norte. Freqüentemente mencionava que o rei “andou em todos os caminhos de Jeroboão” (1Rs 16:26-2Rs 14:24). Assim como Davi era o modelo do rei íntegro, Jeroboão era o modelo do monarca ímpio. Essa lembrança constante de seu pecado indica a maneira como o Senhor tratou contra a idolatria durante a história de Israel.

2Jeroboão II (793 a 752 a.C.) Filho de Jeoás, foi o quarto rei da dinastia de Jeú. Seu longo reinado sobre Israel (quarenta e um anos) recebeu uma atenção relativamente pequena nos registros de II Reis (2Rs 14:23-29), mas foi alvo de muitas profecias nos livros de Amós e Oséias.

Jeroboão II liderou Israel numa época de prosperidade sem precedentes. A Assíria havia enfraquecido a Síria, que dessa maneira não representava mais uma ameaça para Israel. Os próprios assírios estavam preocupados com a guerra na Armênia. Conseqüentemente, Jeroboão teve liberdade para executar uma agressiva expansão de seu território. O profeta Jonas predissera que ele restauraria as fronteiras dos dias de Salomão e realmente o rei alcançou esse objetivo (2Rs 14:25). O Senhor usou esse governante para salvar Israel de anos de dificuldades e problemas (2Rs 14:27).

A prosperidade do reino de Jeroboão, entretanto, levou a muitos males. Amós condenou a grande lacuna que havia entre os ricos e os pobres (Am 2:6-7); denunciou os rituais religiosos vazios (Am 5:21-24) e a falsa segurança (Am 6:1-8). Esses e outros pecados levaram o profeta a predizer a queda de Israel (Am 6:8-14). Jeroboão e seu povo recusaram-se a dar ouvidos às palavras de Amós (Am 7:10-17) e em 722 a.C. Samaria caiu diante do exército assírio.

O reinado de Jeroboão II é uma advertência sobre quão facilmente a prosperidade leva à corrupção. Embora Deus tivesse abençoado a nação de muitas maneiras, a bênção do Senhor tornou-se ocasião para a desobediência e a destruição decorrente dela. R.P.


Nunca

advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.

Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Reis 17: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Assim andaram os filhos de Israel em todos os pecados que Jeroboão tinha feito; nunca se apartaram deles;
II Reis 17: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

722 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H2403
chaṭṭâʼâh
חַטָּאָה
pecado, pecaminoso
(sin)
Substantivo
H3379
Yârobʻâm
יָרׇבְעָם
o primeiro rei do reino do norte, Israel, quando este dividiu-se após a morte de Salomão e
(And Jeroboam)
Substantivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H5493
çûwr
סוּר
desviar-se, afastar-se
(and removed)
Verbo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

חַטָּאָה


(H2403)
chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

  1. pecado, pecaminoso
  2. pecado, oferta pelo pecado
    1. pecado
    2. condição de pecado, culpa pelo pecado
    3. punição pelo pecado
    4. oferta pelo pecado
    5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

יָרׇבְעָם


(H3379)
Yârobʻâm (yaw-rob-awm')

03379 ירבעם Yarob am̀

procedente de 7378 e 5971; n pr m Jeroboão = “o povo contenderá”

  1. o primeiro rei do reino do norte, Israel, quando este dividiu-se após a morte de Salomão e as dez tribos separaram-se de Judá e Benjamim e do reino sob o filho de Salomão, Reoboão; a idolatria foi introduzida no início do seu reinado
  2. o oitavo rei do reino do norte, Israel, filho de Joás, e o quarto na dinastia de Jeú; durante o seu reinado os invasores sírios foram afastados e o reino foi restaurado às suas antigas fronteiras, porém a idolatria do reino continuou

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

סוּר


(H5493)
çûwr (soor)

05493 סור cuwr ou שׁור suwr (Os 9:12)

uma raiz primitiva; DITAT - 1480; v

  1. desviar-se, afastar-se
    1. (Qal)
      1. desviar-se do rumo, entrar
      2. partir, afastar-se do caminho, evitar
      3. ser removido
      4. chegar ao fim
    2. (Polel) desviar
    3. (Hifil)
      1. fazer desviar, causar afastamento, remover, tomar, separar, depor
      2. pôr de lado, deixar incompleto, retirar, rejeitar, abolir,
    4. (Hofal) ser levado embora, ser removido

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)