Enciclopédia de I Crônicas 1:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 1: 10

Versão Versículo
ARA Cuxe gerou a Ninrode, que começou a ser poderoso na terra.
ARC E Cuse gerou a Ninrode, que começou a ser poderoso na terra.
TB Cuxe gerou a Ninrode, que começou a ser poderoso na terra.
HSB וְכ֖וּשׁ יָלַ֣ד אֶת־ נִמְר֑וֹד ה֣וּא הֵחֵ֔ל לִהְי֥וֹת גִּבּ֖וֹר בָּאָֽרֶץ׃ ס
BKJ E Cuxe gerou Ninrode: Ele começou a ser poderoso sobre a terra.
LTT E Cuxe gerou a Ninrode, que começou a ser poderoso sobre a terra.
BJ2 Cuch gerou Nemrod, que foi o primeiro homem poderoso na terra.
VULG De qua salute exquisierunt, atque scrutati sunt prophetæ, qui de futura in vobis gratia prophetaverunt :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 1:10

Gênesis 10:8 E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.
Miquéias 5:6 Esses consumirão a terra da Assíria à espada e a terra de Ninrode, nas suas entradas. Assim, nos livrará da Assíria, quando vier à nossa terra e quando calcar os nossos termos.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

CUXE

Atualmente: ETIÓPIA
Significa Etiópia. Um cuxita é mencionado no Antigo Testamento como fundador de Babilônia.
Mapa Bíblico de CUXE



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
SEÇÃO 1

AS GENEALOGIAS DE ADÃO A DAVI

I Crônicas 1:1-9.44

O objetivo destes quadros genealógicos é o mesmo dos dois livros juntos. Aqui pode-mos ver o autor esforçando-se para ajudar os levitas, que eram os responsáveis pela adoração no Templo, e os judeus da família governante de Davi, a encontrar a sua rein-tegração adequada e a responsabilidade pela sua herança. Cada tribo estaria interessa-da e seria responsável pela sua própria participação e pelo seu lugar na restauração, sob a liderança de Esdras, o servo de Deus.

As genealogias são incompletas e não se parecem, em absoluto, com um diário. Mas elas, realmente, oferecem uma ligação de geração-a-geração, através de Davi, à restau-ração e também o percurso oposto. O ano do jubileu e o fator do sacerdócio levita heredi-tário, fizeram com que fosse imperativo manter e assumir o título da propriedade da terra e dos ofícios. Ao invés de serem confusas, estas genealogias ressaltam o caráter histórico do Antigo Testamento.
A omissão de algumas vidas importantes, como, por exemplo, a de Eli, e a inclusão de personagens menos importantes, seguem o princípio que se deduziu acima, de que a ênfase está naqueles que cumpriram a vontade de Deus, fosse ela grande ou pequena. Aqueles cujas vidas não parecem ter contribuído para o objetivo principal do autor foram omitidos.

A. DE ADÃO A NoÉ, 1:1-4

Esta parte, assim como a seguinte, pressupõe um conhecimento de Gênesis 5:1-32. Os treze nomes não incluem Caim nem Abel. Não se verifica um esforço para mencionar a duração da vida de cada homem. Talvez isto ocorra porque não há coincidência entre os textos: o hebraico, que cobre 1.056 anos no total; o samaritano, que cobre 707 anos; e a Septuaginta (LXX), que cobre 1.662 anos para os homens mencionados.

B. Os DESCENDENTES DOS TRÊS FILHOS DE NoÉ, 1:5-27

Aqui, a ordem na qual são citados os filhos de Noé é a inversa do relato de Gênesis, sem dúvida para enfatizar que os descendentes de Sem são o povo escolhido de Deus.

  1. A Linhagem Familiar de Jafé (1:5-7)

Jafé é o mais moço; então é considerado em primeiro lugar, para se apresentar por último a linhagem principal de Sem. Esta passagem é idêntica a Gênesis 10:2-4, mas omite o versículo 5: "Por estes, foram repartidas as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações".

  1. A Linhagem de Cam (1:8-16)

Novamente podemos ver aqui a escassez de detalhes, mas essencialmente os mes-mos nomes de Gênesis 10:6-20. A lista consiste dos quatro filhos de Cam: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã (8) — com os netos e bisnetos, exceto que não há descendentes de Pute, o terceiro filho mencionado. Há seis netos de Cuxe, incluindo Ninrode (10) ; sete netos através de Mizraim (11) ; onze netos através de Canaã (13) ; e uma menção a dois bisnetos através de Raamá (9), o quarto filho de Cuxe. Isto leva a lista a um total de trinta pessoas.

  1. A Linhagem de Sem (1:17-27)

Esta lista se divide em duas na ocorrência do nome Pelegue, exatamente a meia distância na lista dos dez homens de Sem até Abraão.

  1. A lista até Pelegue (1:17-23). Novamente a lista não fornece o número de anos, mas pára em Pelegue, a fim de dar o nome de seu irmão, Joctã, e os nomes dos treze filhos de seu irmão. Em Gênesis 11:10-26 e 10:21-32, podemos ver que os supostos nove filhos de Sem são, na realidade, cinco filhos e quatro netos. Uz, Hul, Geter e Más (ou Meseque) são descendentes de Arã, o último filho de Sem que é mencionado. A linha-gem continuará até Abraão por meio do terceiro filho de Sem, Arfaxade, cujo neto, através de Héber [ou Éber], é Pelegue. Pelegue quer dizer "divisão", e se explica como vindo da divisão da terra em várias áreas de população (19). Existem vinte e seis no-mes nesta lista.
  2. A lista de Pelegue até Abraão (1:24-27). Em Crônicas não existe a narrativa do Dilúvio nem de Babel. Esta lista, até Abraão, é fornecida sem os números de anos nem comentários, exceto para identificar Abrão com Abraão (27). A lista inclui dez nomes. Aqui a ênfase é removida de Adão, o "pai comum da carne", e colocada sobre Abraão, o "pai dos fiéis"; da "aliança da inocência" para a "aliança da graça'.

C. DE ABRAÃO ÀS TRIBOS 1:28-54

Todos os filhos de Abraão são mencionados, mas não as suas mães. Somente Quetura, concubina de Abraão, tomada após a morte de Sarai, é mencionada em cone-xão com os seus filhos

  1. Os Filhos de Ismael (1:28-31)

Isaque (28) é citado em primeiro lugar, pois ele é o filho da aliança. Mas Ismael, o filho de Agar, a serva egípcia, é mencionado juntamente com os seus doze filhos (cf. Gn 25:13-15, Hadade em lugar de Hadar). Após começar pelo menos importante, o autor relaciona os demais descendentes de Abraão fora da linhagem da aliança.

  1. Os Filhos de Quetura (1.32,33)

O termo concubina é usado aqui ao invés de esposa, como em Gênesis 25:1-4. Há treze nomes nesta lista: seis filhos; sete netos, dois através do segundo filho, Jocsã, e cinco através do quarto filho, Midiã. Exceto pelos três bisnetos através do segundo neto, a lista é a mesma aqui e em Gênesis 25.

  1. Isaque, Esaú e Israel (1,34)

Este único versículo destaca a importância de Isaque e continua o registro com uma lista dos descendentes de Esaú antes de continuar a linhagem através de Israel (Jacó). O autor usa os nomes Abraão e Israel, ao invés de Abrão e Jacó, para conservar o seu propósito de rastrear os relacionamentos de Deus com o seu povo.

  1. As Gerações de Esaú (1:35-54)

Aqui, novamente, os nomes são dados exatamente como em Gênesis 36:1-43, sem mencionar as mães.

  1. Filhos e netos (1:35-37). São mencionados os cinco filhos de Esaú (35), os sete netos de Elifaz e os quatro netos de Reuel (37). Deve-se observar que, em Gênesis 36:12, Timna (36) é mencionada como uma concubina, cujo filho era Amaleque.
  2. Os descendentes de Seir (1:38-42). Obviamente Seir (38), o horeu, não é um des-cendente de Abraão, mas o nome de um homem que, provavelmente, deu o seu nome a um lugar e a um povo. A área com esse nome é uma região montanhosa que atinge o sul desde o mar Morto, na Palestina, até o golfo de Ácaba, onde Petra é uma das suas prin-cipais cidades. Desse povo, Esaú tomou uma esposa ou concubina, Timna (39). A partir de Deuteronômio 2:12 se sabe que eles foram expulsos pelos edomitas, assim como os israelitas expulsaram os habitantes de Canaã.
  3. Os príncipes de Edom (1:43-54). A palavra príncipe (51) não deve ser confundida com o título, mas, como afirmam as Escrituras, se aplica aos reis ou governantes sobre a terra que os edomitas possuíam.

A história dos edomitas como inimigos de Israel é fascinante, se a estudarmos através dos profetas. Nós os encontramos como convertidos à religião judaica durante o período macabeu.

O governador de Israel na época de Cristo era Herodes, um edomita. Eles desapareceram da história em cumprimento à profecia de Obadias, da destruição de Jerusalém por Tito, o roma-no, em 70 d.C. Talvez a história posterior dê razão suficiente para uma lista tão extensa aqui.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
*

1.1—9.34

O escritor sagrado estabeleceu a eleição e a ordem do povo de Deus desde o começo da história até o retorno de Judá do exílio babilônico no século VI a.C. Essa eleição é a base dos privilégios e responsabilidades dos leitores, como a continuação do povo de Deus.

* 1.4-27

Começando com Noé, a narrativa mostra como Deus escolheu algumas nações e preteriu a outras. Os filhos de Noé foram tratados em separado: Jafé (1.5-7), Cão (1.8-16) e Sem (1.17-27). Selecionando partes de Gn 10:1-32 (Gn 10, nota), o cronista colocou a linhagem escolhida em último lugar. Dentre os descendentes de Noé, somente os semitas gozavam de um relacionamento especial de aliança com Deus.

* 1:5

filhos. Nas genealogias do antigo Oriente Próximo, os termos "filhos" e "pais" com freqüência são usados literalmente. Mas também pode ser usados em um sentido mais figurado, referindo-se a relacionamentos de parentesco relativamente distantes, ou a outras relações sociais ou geográficas. Aqui, "filhos" indica relacionamentos culturais e geográficos. Conforme o enfoque geográfico de 13 2:42-13.2.55'>1Cr 2:42-55; 13 4:1-13.4.23'>4.1-23; 28.43; 13 6:54-13.6.81'>6.54-81; 13 7:20-13.7.29'>7.20-29; 13 9:2'>9:2 e 11:10-47.

* 1:8

filhos de Cam. Maior atenção foi dada aos descendentes de Cam do que aos de Jafé, porque Israel tinha maior relacionamento com eles. A lista começa com todos os quatro filhos de Cam, mas registra somente os descendentes de Cuxe, Mizraim e Canaã. "Cuxe" é o termo hebraico para a Etiópia, a saber, as áreas remotas ao sul do Egito. E "Mizraim" significa o "Egito".

* 1:17

filhos de Sem. A eleição divina restringe-se dentre os semitas, destacando a família de Abraão. O autor sagrado segue Gn 10:21-31 bem de perto e adiciona um breve sumário de Gn 11:10-27 para ampliar ainda mais a genealogia de Abraão.

* 1:28

Abraão. O plano da eleição soberana de Deus é demonstrada nos descendentes de Abraão. Como fizera antes, o escritor trata primeiro daqueles que não foram escolhidos (1.29-33), e depois da linhagem escolhida de Isaque (1.34—2.2).

* 1:31

filhos de Ismael. Seguindo de perto o livro de Gênesis, o relato distingue os descendentes de Ismael da linhagem da aliança.

Ismael. Foram-lhe prometidas grandes bênçãos da parte de Deus (Gn 16:11,12), mas ele não era herdeiro da aliança da graça que Deus estabeleceu com Abraão (Gn 17:18-21).

* 1:32

filhos de Quetura. Ver nota em Gn 25:1-4. Os descendentes de Abraão, através de Quetura, não pertenciam à linhagem da promessa de Isaque.

* 1:34

filhos de Isaque. Ou seja, Esaú e Jacó. Ver Gn 25:27-34; 27.1-40.

* 1:35

filhos de Esaú. Ver Gn 36:10-43.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
1:1 Este registro de nomes demonstra que Deus não só está interessado nas nações, mas também além nos indivíduos. Embora desde o Adão até hoje viveram trilhões de pessoas, Deus sabe e recorda a cara e o nome de cada uma delas. Cada um de nós é algo mais que um nome em uma lista. Nós somos pessoas especiais aos que Deus conhece e ama. À medida que reconhecemos e aceitamos seu amor, descobrimos tanto nossa singularidade como indivíduos como nossa solidariedade com o resto de sua família.

1.1ss Esta larga lista de nomes foi compilada depois de que o povo do Judá (reino do sul) foi levado cativo a Babilônia. Enquanto os cativos esperavam com ânsias que chegasse o dia de retornar a sua terra natal, um de seus maiores temores era que os registros de sua herança estivessem perdidos. Os judeus davam grande importância a sua herança porque cada um deles queria ser capaz de provar que era um descendente do Abraão, pai da nação judia. Só assim podia desfrutar dos benefícios das bênções especiais que Deus prometeu ao Abraão e a seus descendentes (vejam-nas notas a Gn 12:1-3 e 17:2-8 para saber o que eram estas bênções especiais). Esta lista reconstruía a árvore genealógica do Judá (o reino do sul) e Israel (o reino do norte) anterior ao cativeiro e servia como prova para aqueles que diziam ser descendentes do Abraão. (Para mais informação sobre o porquê a Bíblia inclui genealogias, leiam-nas notas a Gn 5:1ss, Mt 1:1 e Lc 3:23-38.)

1.1ss Nesta larga genealogia há mais do que se vá a simples vista. É importante para nós hoje, já que prova as afirmações do Antigo Testamento de que Jesus, o Messías, seria um descendente do Abraão e Davi. Esta promessa está registrada em Gn 12:1-3 e 2Sm 7:12-13.

1:1, 4 A história do Adão e seu perfil se encontram em Gênese 1-5. A história e o perfil do Noé se encontram em Gênese 6-9.

1.5-9 Filhos pode também significar descendentes. Daí que uma genealogia bíblica possa saltar várias gerações. A razão destas listas não era prover detalhes exaustivos, a não ser dar uma informação adequada a respeito de várias linhas familiares.

1:10 Nimrod também se menciona em Gn 10:8-9.

1:11, 12 Os filisteus tinham sido constantes inimigos do Israel dos dias dos juizes. O rei Davi finalmente os debilitou e por estes tempos já não representavam uma ameaça. (Para mais informação a respeito dos filisteus, vejam-nas notas a Jz 13:1 e 1Sm 4:1.)

1.13-16 Canaán era o antepassado dos cananeos, quem habitou na terra prometida (também chamada Canaán) antes de que chegassem os israelitas sob a liderança do Josué. Deus ajudou aos israelitas a tirar os cananeos, que eram um povo malvado e idólatra. O nome da terra foi então trocado ao do Israel. O livro do Josué relata essa história.

1:19 A expressão "foi dividida a terra" se refere ao momento em que a terra foi dividida em grupos de diferentes idiomas. Em um momento, todos falavam uma só língua. Mas algumas pessoas se voltaram soberbas por seus lucros e se reuniram para construir um monumento para si mesmos: a torre de Babel. O projeto de construção concluiu abruptamente quando Deus fez que o povo falasse línguas diferentes. Sem a habilidade de comunicar-se entre si, o povo não pôde mantenrse unido. Deus lhes mostrou que seus grandes esforços eram inúteis sem O. nos orgulhar por nossos lucros não deve nos guiar à conclusão de que já não necessitamos a Deus. Esta história se relata em Gn 11:1-9.

1.24-27 A história e o perfil do Abraão se encontram em Gênese 11:26-25.10.

1.28-31 A história e o perfil do Ismael se encontram em Gênese 17 e 21.

1:34 o Israel é outro nome para o Jacó porque os doze filhos do Jacó chegaram a ser a nação do Israel. Os descendentes do Esaú chegaram a ser a nação do Edom, um inimigo constante do Israel. Para conhecer mais a respeito das vidas do Isaque e de seus dois filhos, Jacó e Esaú, vejam-se suas histórias e perfis em Gênese 21-36; 46-49.

1:36 Amalec, neto do Esaú, foi o filho da concubina de seu pai (Gn 36:12). Foi o antepassado da malvada tribo conhecida como os amalecitas, o primeiro povo que atacou aos israelitas quando foram caminho à terra prometida. (Para mais informação a respeito dos amalecitas, veja-a nota a Ex 17:8.)

1.43-54 por que nos dá aqui informação a respeito desta genealogia dos descendentes do Edom que eram inimigos do Israel? Esaú, antepassado dos edomitas, foi o filho maior do Isaque e portanto um descendente direto do Abraão. Como primeiro neto do Abraão merecia um lugar nos registros judeus. Entretanto, foi através dos matrimônios do Esaú com mulheres pagãs, que começou a nação do Edom. Esta genealogia mostra a linhagem das nações inimizades, que não foram parte da linhagem direta do rei Davi, e portanto do Messías. Esta lista identificou até mais o papel e a identidade especial do Israel.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
Comentário ao Primeiro Crônicas

I. genealogias com interesse principal na davídica e as linhas levítico (1Cr 1:1)

1 Adão, Sete, Enos, 2 Kenan, Mahalalel, Jared, 3 Enoque, Matusalém, Lameque, 4 Noé, Sem, Cam e Jafé.

5 Os filhos de Jafé: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras. 6 E os filhos de Gomer: Asquenaz, Rifate e Togarma. 7 E os filhos de Javã: Elisa, Társis, Quitim e Dodanim.

8 Os filhos de Cão: Cuche, Mizraim, Pute e Canaã. 9 E os filhos de Cush: Seba, Havilá, Sabtá, e Rama, e Sabteca. . E os filhos de Raamá: Sebá e Dedã 10 ​​E Cuxe gerou a Ninrode; ele começou a ser poderoso na terra. 11 E Mizraim gerou Ludim e Anamim e Leabim e naftueus, 12 e patrusins ​​e Casluhim (donde vieram os filisteus) e Caftorim. 13 Canaã gerou a Sidom, seu primeiro -born, e Hete, 14 e os jebuseus, e os amorreus, e os girgaseus, 15 e os heveus, e os Arkite, eo Sinite, 16 eo arvadeu, o zemareus e hamateu.

17 Os filhos de Sem:. Elam, Assur, Arfaxade, Lude, Arã, Uz, e Hul, e Gether e Meseque 18 Arfaxade gerou a Selá, e Selá gerou a Eber. 19 E a Éber nasceram dois filhos: o nome de uma era Peleg; porque nos seus dias foi dividida a terra; eo nome de seu irmão foi Joctã. 20 E Joctã gerou Almodá, Selefe, Hazarmavé, Jerá, 21 e Hadorão, e Uzal, e Dicla, 22 e Ebal, e Abimael, Sebá, 23 e Ofir, Havilá, Jobab. Todos estes foram filhos de Joctã.

24 Sem, Arfaxade, Selá, 25 Eber, Peleg, Reu, 26 Serugue, Naor, Tera, 27 Abrão (que é Abraão).

As genealogias começar com Adão, criado à imagem de Deus e fonte de todas as raças. O cronista, embora declaradamente concentrando em cima da linha de Davi e as famílias levitas, começando com Adão, revela uma consciência do Deus Criador e do laço comum de todas as raças. Devido a este princípio, todas as tabelas que se seguem implicam que o cronista acredita um inestimável serviço poderia ser prestado a Deus e à humanidade por meio da preservação fiéis das duas instituições reverenciados de Judá, a realeza davídica e do sacerdócio levítico. Este profundo respeito por instituições como eles ministram por meio do serviço fiel é válido. Quando, porém, as instituições exigem lealdade imutável à custa de lealdade a Deus e preocupação para os indivíduos seu verdadeiro propósito foi perdida. Mesmo o cronista teve que contar com o ponto de vista tentadora que prefere a instituição impessoal para a pessoa individual. A tensão do institucionalismo contra o individualismo é uma tensão constante e parece ser uma parte da condição humana.

A genealogia de Adão a Abraão traça a linha de Adão através de Sete a Noé e seu filho Shem. Embora existam digressões, estes servem para complementar a linha essencial da descida.

2. A partir de Abraão para Judá (1: 28-2: 2)

28 . Os filhos de Abraão: Isaque e Ismael 29 Estas são as suas gerações: o primogênito de Ismael, Nebaiote; em seguida, Kedar, Abdeel, Mibsão, 30 Misma, e Dumah, Massa, Hadad, e Tema, 31 Jetur, Nafis e Quedemá. Estes são os filhos de Ismael.

32 E os filhos de Quetura, concubina de Abraão: ela deu Zimran, Jocsã, e Medan, Midiã, Isbaque e Suá. E os filhos de Jocsã: Sebá e Dedã. 33 E os filhos de Midiã: Efá, Efer, Enoque, Abida e, e Elda. Todos estes foram filhos de Quetura.

34 E Abraão gerou Isaque. Os filhos de Isaque: Esaú e Israel.

35 Os filhos de Esaú: Elifaz, Reuel, Jeús, Jalão e Corá. 36 Os filhos de Elifaz: Temã, Omar, Zefi, Gatam, Quenaz, Timna e Amaleque. 37 Os filhos de Reuel: Naate , Zerá, Samá e Mizá.

38 E os filhos de Seir: Lotã, Sobal, Zibeão, Aná, Disom, e Ezer, e Dishan. 39 E os filhos de Lotã: Hori, e Homam; Timna e era irmã de Lotan. 40 Os filhos de Sobal: Alian, Manaate, Ebal, Sefi e Onã. E os filhos de Zibeão:. Aías e Anás 41 Os filhos Aná: Disom. E os filhos de Disom: Hamran, Esbã, Itrã e Querã. 42 Os filhos de Eser: Bilã, Zaavã Jaacã. Os filhos de Disã: Uz e Arã.

43 Ora, estes são os reis que reinaram na terra de Edom, antes que reinasse rei algum sobre os filhos de Israel: Bela, filho de Beor; eo nome da sua cidade Dinabá. 44 E morreu Bela, e Jobabe, filho de Zerá, de Bozra, reinou em seu lugar. 45 Morreu Jobabe, e Husão, da terra dos temanitas, reinou em seu lugar. 46 Morreu Husão; e Hadade, filho de Bedade, que feriu a Midiã no campo de Moabe, reinou em seu lugar; eo nome da sua cidade foi Avite. 47 E morreu Hadade, e Sâmela de Masreca reinou em seu lugar.48 Morreu Sâmela, e Saul de Reobote junto ao rio reinou em seu lugar. 49 E Shaul morreu, e Baal-Hanã, filho de Acbor, reinou em seu lugar. 50 E Baal-hanan morreu, e Hadade reinou em seu lugar; eo nome da sua cidade Paí: O nome de sua mulher era Meetabel, filha de Matrede, filha de Me-Zaabe. 51 E morreu Hadade.

E os príncipes de Edom foram: o príncipe Timna, o chefe Aliah, o príncipe Jetete, 52 chefe Aolíbama, chefe Elah, chefe Pinon, 53 príncipe Quenaz, chefe Temã, chefe Mibzar, 54 chefe Magdiel, chefe Iram. Estes são os chefes de Edom.

1 Estes são os filhos de Israel: Rúben. Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zabulon, 2 Dan, José e Benjamim, Naftali, Gade e Aser.

A linha de descendência de Abraão a Judá inclui Isaque e Israel. No entanto, há digressões que incluem os descendentes de Abraão através de Ismael e Quetura, e os descendentes de Isaque por meio de Esaú.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Crônicas Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
Hoje, as genealogias tornam a leitura entediante para muitas pessoas, mas elas são essenciais para os judeus, que, por várias razões, deviam manter um registro exato de seus laços familiares. A pessoa tinha de conhecer sua tribo, seu clã e suas relações familiares por-que a propriedade devia manter-se em posse da tribo. O parente resga- tador, nas situações em que salvava uma pessoa pobre, precisava provar que, de fato, era um parente próximo. (Leia Rute.) O primogênito recebe duas vezes mais herança que os ou-tros filhos. É claro que os sacerdotes e os levitas tinham de provar que eram da tribo de Levi, ou não podiam servir no tabernáculo ou no templo.

Essas centenas de nomes, alguns difíceis de pronunciar, representam pessoas que Deus usou para manter vivos os elos com as promessas e as alianças do passado. O Senhor esco-lheu os judeus e fez-lhes promessas que, em última instância, afetam o mundo inteiro. O Salvador não pode-ría nascer neste mundo se houvesse uma quebra na cadeia de elos vivos.
A maioria dessas pessoas é des-conhecida enquanto outras poucas delas são muito famosas, mas o Se-nhor usou-as todas para alcançar seus propósitos. Quando você lê a Bíblia, lembra-se de pessoas como Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Josué, Samuel e Davi, mas esses homens não entra-riam em cena se não fosse por outras pessoas muito menos conhecidas que eles. Agradeçamos ao Senhor pelas "pessoas esquecidas" que ajudaram "os famosos" a chegarem lá!

Há nomes de pessoas espalha-dos em meio a essas genealogias a quem se deu uma identificação es-pecial, e refletir a respeito delas pode render-nos algumas lições espirituais valiosas.

  • Ninrode, o caçador valente (1:10)
  • A referência é a Gênesis 10:8-10. A palavra "caçador" tem a conotação de caça a pessoas, não a animais. Ele foi um rebelde que desafiou o Senhor e iniciou o reino infame da Babilônia. Depois que os filhos de Noé começaram a repovoar a terra, não demorou muito para que seus descendentes se virassem contra o Senhor. A lição do dilúvio não criou raízes profundas em seu íntimo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    1:1-54 Lugar de Abraão e seus descendentes entre as nações, 1-4. Sumário de Gn 5:5-7: Os filhos de Jafé em geral foram os antepassados dos povos que chamamos de indo-europeus; por exemplo, Javã (lit. Jônia) se refere aos gregos, comp. Gn 10:2-4.

    1:8-16 Hoje, o termo "camita" se restringe quase só aos povos e idiomas do antigo Egito; os cananeus e amorreus são agora classificados como semitas, e os heteus são algumas vezes classificados entre os indo-europeus. Cuxe algumas vezes se refere à Etiópia (8), e algumas vezes a um local na Mesopotâmia (10). Comp. Gn 10:6-20.

    1.17- 27 Os filhos de Sem. Os hebreus (Héber) pertenciam a esse grupo, e dele emergiu Abrão ou Abraão. Nomes modernos como "camita" e "semita" têm sentido lingüística, e não racial.

    1.17- 23 são condensados de Gn 10:21-31; 24:27, e de Gn 11:10-26.

    1.17 Filhos de Sem. Há nove filhos na lista, mas os últimos quatro são netos. Nas genealogias judaicas os netos eram freqüentemente contados como filhos. Ver Labão (Gn

    29.5), Mefibosete (2Sm 19:24), e os de Judá (4:1-4), onde só o primeiro nome é de seu verdadeiro filho. É suposto que estamos familiarizados com as listas de Gênesis, e que supriremos o ela necessário nesse breve registro.

    1.19 Pelegue. Lit. "divisão". Recebeu tal nome porque em seu tempo se dividiu a terra; possível referência à dispersão dos homens no tempo da confusão das línguas, na torre de Babel (Gn 10:25).

    1:28-33 De Abraão nasceu Isaque, progenitor dos edomitas e israelitas (34), e Ismael, progenitor dos árabes Comparar com Gn 25:1-4, 12-18.

    1.31 Filhos de Ismael. Eram doze, os quais se tornaram um grande povo, cumprindo-se a promessa feita a Abraão (Gn 17:20).

    1:34-37 O escritor não usa o nome pessoal "Jacó", mas somente o nome da comunidade, "Israel". Esaú (Edom) recebe atenção especial por ser irmão de Israel.
    1.36.51 Timna. Não era filho de Elifaz, mas sua concubina e filha de Seir (1.39). Deu à luz Amaleque (Gn 36:12); e seu nome ficou ligado a uma região em Edom (1.51).

    1.38 Seir. Uma cordilheira onde habitavam os horreus, em cavernas. Tais horreus eram chamados filhos de Seir. Foram derrotados pelos descendentes de Esaú; assim Seir passou a ter o nome de Edom (Gn 36:8, 20; Dt 2:12, Dt 2:22). Seir era também o nome de um povo (Ez 25:8),

    1:38-42 Seir é outro nome de Edom (Gn 36:8, 20-30).

    1.43- 54 Reis... de Edom: Comp. (Gn 36:31-43 Essas genealogias eram muito importantes para os judeus que voltavam do cativeiro, porque mostravam as relações de família e as divisões da terra. Para nós são importantes porque por meio delas podemos acompanhar a ascendência de Cristo, o qual, segundo a profecia, era Filho de Davi, Filho de Judá, Filho de Abraão e Filho de Adão. Comparar com Mt 1:0, 33).

    1.48 Eufrates. Lit. "o Rio". Quando "rio" aparece com o artigo definido, a referência é ao Eufrates.

    1.51 Morreu Hadade. Sua morte não é mencionada na seção correspondente de Gn 36:39, provavelmente for ter sido contemporâneo de Moisés.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    I CRÔNICAS
    I. PREFÁCIO: AS LISTAS DE GENEALOGIAS (1.1—9.44)
    O material contido nos primeiros nove capítulos é em grande parte paralelo a listas genealógicas semelhantes no Pentateuco e nos outros livros históricos. O interesse principal do cronista estava no Reino do Sul, e ele trata de outros aspectos da história de Israel e especialmente do Reino do Norte somente na proporção em que estão diretamente relacionados a Judá. As listas na verdade não fazem parte integrante da obra, mas podem ser consideradas um importante prefácio, cujo propósito é validar a linhagem de Davi que ocupa a posição central da obra. A pureza da linhagem familiar era algo importante para a comunidade pós-exílica, e o cronista tem a intenção de mostrar que a linhagem de Davi é impecável, como também é a linha que une essa linhagem à descendência da comunidade judaica dos dias do autor. As listas apresentam, portanto, a compreensão que o cronista tem do povo de Deus e de seu propósito ininterrupto de exercer sua graça e redenção. A comunidade pós-exílica é então considerada a verdadeira descendência do Israel de Deus que estava nos seus propósitos. Por conseqüência, o autor dá atenção especial a Levi, Judá e Benjamim e aos descendentes de Davi, pois estes compõem o verdadeiro Israel, tendo o sacerdócio levítico como o único válido e a casa de Davi como a linhagem real legítima.


    1) De Adão até Jacó (Israel) (1:1-54)

    A linhagem de Adão até Noé é apresentada somente com os elementos mais simples, e é só com os filhos de Noé que as genealogias começam a ser preenchidas em detalhes. Os nomes Tubal e Meseque (v. 5) ocorrem em inscrições e cartas assírias dos séculos 9 e VIII a.C. aproximadamente. Gn 10:4 traz “Do-danim” no lugar de Rodanim (v. 7) do cronista, provavelmente Rodes. A origem egéia dos filisteus (caftoritas no v. 12) é uma tradição preservada em Jl 9:7. Eles eram provavelmente um dos “povos do mar” que a certa altura conseguiram se fixar ao longo da costa do Mediterrâneo Oriental, após terem perdido a sua terra natal em conseqüência do colapso da dinastia micênica na região da Grécia, no século X a.C. Ninrode (v. 10) é caracterizado somente como homem poderoso (talvez, melhor, “tirano”), e não há referência alguma a ele ter sido um grande caçador.

    A forma em que o cronista trata as listas é interessante. Primeiro ele tratou das linhas marginais (Jafé e Cam, v. 5-16, e Ismael, v. 29


    31) antes de se concentrar na linhagem principal que é o seu interesse. O seu interesse por uma linha de descendentes pode ser observada também na sua desconsideração de Que-tura (v. 32,33), tratada simplesmente como concubina de Abraão, embora a genealogia em Gênesis se refira a ela como segunda mulher de Abraão, que ele tomou depois da morte de Sara.

    Nas listas edomitas (v. 35-54), começando por Esaú e Seir e terminando com os diversos chefes de tribos, o nome Timna é apresentado como de um filho de Elifaz, enquanto a lista de Gênesis afirma que era concubina dele. E importante observar que no texto hebraico o nome aparece de fato na lista de filhos; assim também na maioria das versões atuais; por exemplo, NTLH, BJ, ARA, ARC; mas o texto da NVI traz e Amaleque, de Timna, sua concubina, e a nota de rodapé traz a formulação do original (v. 36). E importante observar também que as listas de chefes das árvores genealógicas não dão indicação de nenhuma dinastia, e a impressão que se tem é que as condições prevalecentes em Israel eram em grande parte como as do tempo dos “juízes”, com diversos líderes alcançando proeminência à medida que havia necessidade disso.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 1 do versículo 1 até o 54

    INTRODUÇÃO

    Título. Na Bíblia Hebraica, os livros de Crônicas são intitulados Dibre hqy-hamim, "Os negócios (lit., as palavras) dos dias". Outros diários históricos, que hoje estão perdidos, tais como o "Dibre hqyhamim do Rei Davi" (1Cr 27:24), empregavam esta mesma terminologia. O nome portanto significa "Os Anais", ou, conforme sugerido por Jerônimo, um dos Pais da Igreja, "As Crônicas", que veio a ser a designação dos livros em inglês. Os livros de I e II Reis mencionam semelhantes anais intitulados "Dibre hay-hamim dos reis de Israel" (por exemplo 1Rs 14:19), ou "de Judá" (1Rs 14:29). Tais citações, contudo, não podem se referir aos atuais livros das Crônicas, que não foram escritos a não ser depois de cem anos após os Reis, mas sugerem outros livros perdidos, crônicas contemporâneas da história israelita.

    As Crônicas já foram uma só unidade. A atual divido em duas partes surgiu na tradução grega, que foi feita um pouco antes de 150 A.C., embora atualmente apareça em todas as Bíblias, incluindo as edições imprimirias em hebraico. Na atual disposição do cânon, de mais a mais, as Crônicas estão no fim do Velho Testamento. Assim Cristo, em Lc 11:51, falou de todos os mártires desde Abel, no primeiro livro (Gn 4:1). Suas genealogias, além do mais, mencionam Zorobabel, neto do rei Jeconias (1Cr 3:19), que liderou os judeus na volta em 537. Então eles traçam a família de Zorobabel através de dois netos, Pelatias e Jesaías (1Cr 3:21), ou em aproximadamente 500 A.C. Quatro nomes se seguem, de homens cujo exato relacionamento como rei Jeconias não ficou especificado no texto. Mas a família do último deles, um certo Secanias (1Cr 3:21), passou a ser esboçada através de sete tetranetos (1Cr 3:24). Assim, se Secanias foi do mesmo período do rei Jeconias, que nasceu em 616, essas quatro gerações adicionais nos levariam novamente a aproximadamente 500 A.C., como a data mais precoce possível para a composição de Crônicas, com base em evidências internas.

    A origem, contudo, das Crônicas fica fortemente indicada pelo seu íntimo relacionamento com outra parte do Velho Testamento, isto é, o Livro de Esdras, o qual descreve os acontecimentos desde o decreto de Ciro até 457 A.C. A tradição hebraica afirma que Esdras escreveu as Crônicas, além do livro de Esdras, uma conclusão confirmada pelos conhecimentos atualizados de William F. Albright (JBL, 40, 1921, págs. 104-124); e os livros têm o mesmo estilo de linguagem e tipo de conteúdo. Isto se evidencia de assuntos tais como as freqüentes listas de genealogias, a mesma ênfase sobre o ritual, e sua devoção comum á lei de Moisés. Os versículos finais, além disso, de Crônicas (2Cr 36:22, 2Cr 36:23) repetem-se nos versículos de abertura de Esdras (1Cr 1:1-3, Ed 7:27; Ed 8:33,Ed 8:34) e para eliminar os casamentos mistos que um grupo de judeus também contraído com vizinhos pagãos (Ed. 9-10). À luz dos largos poderes concedidos a Esdras pelo rei persa (Ed 7:18,Ed 7:25), parece que ele foi um dos que começaram a reconstruir as fortificações de Jerusalém (Ed 4:8-16). Mas só quando Neemias juntou-se a Esdras em 444 A.C. é que os muros foram realmente reconstruídos (Ed 4:17; Ne 6:1; 1Cr 16:1). Omitem as atividades detalhadas dos reis (2Sm 9:1; ou II Reis 1:1 - 8:15). Esta ênfase característica sobre o sacerdócio parece ser a responsável pela posição dos livros na terceira divisão (não profética) do cânon hebraico, separados de I e II Samuel e I e II Reis, cuja ênfase moral os coloca com os profetas da segunda divido. Finalmente, o alva dos livros de fornecer encorajamento àqueles que foram desiludidos pelas dificuldades pós-exílicas explica sua exposição das vitórias antigas concedidos por Deus a Judá (2Cr 13:1; 2Cr 20:1; 2Cr 25:1). Este alvo explica a omissão, em I e II Crônicas, da inicial falta de sucesso de Davi (2Sm 14:1), do fracasso de Salomão (1Rs 11:1; 1Cr 28:3) e continuam enfatizando, por exemplo, a mais encorajadora segunda unção de Salomão (1Cr 29:22) ou os mais exemplares primeiros caminhos de Davi (2Cr 17:3). Os juízos proféticos de I e II Reis e as esperanças sacerdotais de I e II Crônicas, ambos são verdadeiros e necessários. A moralidade do primeiro é fundamental, mas a redenção do último é o aspecto mais distintivo da fé cristã.

    COMENTÁRIO

    I. Genealogias. 1:1 - 9:44.

    I Crônicas 1

    A. Patriarcas. 1Cr 1:1-54.

    Este primeiro capítulo resume o desenvolvimento da raça humana. Começa com Adão e segue sua descendência genealógica através de Abraão até Jacó e Esaú. Seu propósito é definir o lugar do povo escolhido por Deus na história do mundo. Ramos da raça humana afastados de Israel são, portanto, ignorados a não ser por uma rápida menção, quando muito; enquanto que aqueles que estão mais ultimamente relacionados com Israel são tratados nos menores detalhes. A maior parte do material foi extraído diretamente do registro de Gênesis.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
    I. GENEALOGIAS. 1Cr 1:1-13). Ver Gn 5:3-32. Note-se a omissão da linhagem de Caim, em plena conformidade com os princípios que presidiram à preparação do livro de Crônicas.

    >1Cr 1:5

    2. A GENEALOGIA DAS NAÇÕES (1Cr 1:5-13). Ver Gn 10:2-29. Note-se que Uz, etc. (17), eram filhos de Arã. Meseque (17). Más (Gn 10:23). Ebal (22), Obal (Gn 10:28).

    >1Cr 1:24

    3. A DESCENDÊNCIA DE ABRAÃO (1Cr 1:24-13). Ver Gn 11:10-26.

    >1Cr 1:28

    4. OS DESCENDENTES DE ABRAÃO POR ISMAEL E QUETURA (1Cr 1:28-13). Ver Gn 25:12-16 e Gn 25:1-4.

    >1Cr 1:34

    5. OS DESCENDENTES DE ESAÚ (1Cr 1:34-13). Ver Gn 36:10-14, 20-43. Zefi (36). * Zefô (Gn 36:11). Em Gn 36:12 * Timna é concubina de Elifaz e mãe de Amaleque. Homã (39), Hemã (Gn 36:22). Aliã (40), Alvã (Gn 36:23). Sefi (40), Sefô (Gn 36:23). Hanrão (41), Hendã (Gn 36:26). Jaacã (42), Acã (Gn 36:27); * Hadade (50), Hadar (Gn 36:39). Paí (50), Paú (Gn 36:39). Aliá (51), * Alva (Gn 36:40).


    Dicionário

    Cuxe

    -

    1. Um dos quatro filhos de Cão. Ele mesmo teve pelo menos seis filhos, os quais foram listados como progenitores de diferentes tribos e povos. Assim, Cuxe é tanto uma pessoa como uma nação (cf. Et 1:1). Ele viveu na parte sul de Canaã (Etiópia). Seu filho Ninrode foi um poderoso guerreiro (Gn 10:6-9; 1Cr 1:8-10).

    2. Benjamita, cujo nome aparece na introdução do Salmo 7. Seu antagonismo para com Davi motivou as reflexões deste sobre o Senhor, escritas nesse cântico.


    Cuxe ETIÓPIA (Gn 2:13).

    hebraico: preto

    Gerar

    verbo transitivo direto Dar origem a; provocar o nascimento de; procriar: gerar descendentes.
    Produzir; causar a produção de: gerar empregos; gerar boleto bancário.
    Por Extensão Ser o motivo de: sua ignorância gera desconforto.
    Brotar; começar a se desenvolver: gerar flores.
    Etimologia (origem da palavra gerar). Do latim generare.

    É hoje Um el-Jerar. Cidade e distrito no pais dos filisteus, ao sul de Gaza (Gn 10:19) e de Berseba. Foi residência de Abimeleque – de Abraão depois da destruição de Sodoma (Gn 20:1-2) – e de isaque quando houve fome em Canaã (Gn 26:1-26). Foi destruída por Asa, quando derrotou e perseguiu os etíopes, que estavam sob o domínio de Zerá (2 Cr 14.13, 14).

    Gerar Dar existência a (Os 5:7).

    Ninrode

    Filho de Cuxe, descendente de Cão e conhecido como “poderoso caçador” (Gn 10:8-9; 1Cr 1:10). Sua perícia como caçador gerou um ditado: “Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor” (Gn 10:9). Gênesis 10:10-11 descreve com alguns detalhes como seus descendentes e seu governo se estenderam através da Babilônia até a Assíria. O profeta Miquéias igualou a terra de Ninrode à dos assírios e, numa passagem messiânica, advertiu-os de que um dia Israel ficaria livre de toda e qualquer invasão (Mq 5:6).


    Ninrode Um dos descendentes de CAM 1. Foi caçador e fundador de cidades e de reinos (Gn 10:8-12).

    Era filho de Cuxe, que era filho de Cão, o filho de Noé. Pensa-se que este Cuxe devia pronunciar-se Caxe, e representa, não o Cuxe da Etiópia, mas a dinastia caxita da Babilônia. Ele é descrito como ‘poderoso caçador diante do Senhor’ (Gn 10:9). o título de ‘caçador’ pode ser compreendido literalmente a respeito daquele que vai à caça dos animais ferozes, ou talvez signifique o chefe das incursões contra as nações circunvizinhas. Provavelmente ‘diante do Senhor’ tinha na sua origem uma referência teológica, para dar a entender que a suprema Deidade tomava interesse nas suas proezas. Ninrode estabeleceu um império em Sinar (Babilônia), sendo as suas principais cidades Babel, Ereque, Acade, e Calné, estendendo-se depois este império na direção do norte, ao longo do curso do Tigre sobre a Assíria, onde ele fundou um segundo grupo de capitais, Nínive, Reobote, Calá e Resen. o nome de Ninrode ocorre somente uma vez mais no A.T.: em Miquéias 5:6 ‘a terra da Assíria’, e ‘a terra de Ninrode’ estão colocadas em paralelo. A tradição de Ninrode é ainda forte entre os árabes modernos, que lhe atribuem todas as grandes obras públicas da antigüidade. Há alguma razão para julgar que a palavra é uma forma corrompida de Merodaque, mas muitos pensam que a descrição se adapta ao herói Gilgamés, que era em parte humano, e em parte divino.

    -

    Poderoso

    adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
    Que possui poder, força e influência; influente.
    Que pode dispor de grandes recursos.
    Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
    Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
    Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
    substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
    Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.

    hebraico: Shadai, forte

    Ser

    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Crônicas 1: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Cuxe gerou a Ninrode, que começou a ser poderoso sobre a terra.
    I Crônicas 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1368
    gibbôwr
    גִּבֹּור
    forte, valente n m
    (mighty men)
    Adjetivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2490
    châlal
    חָלַל
    profanar, contaminar, poluir, começar
    ([people] began)
    Verbo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3568
    Kûwsh
    כּוּשׁ
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    H5248
    Nimrôwd
    נִמְרֹוד
    o filho de Cuxe, neto de Cam, e bisneto de Noé; um valente caçador, ele estabeleceu
    (Nimrod)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    גִּבֹּור


    (H1368)
    gibbôwr (ghib-bore')

    01368 גבור gibbowr ou (forma contrata) גבר gibbor

    forma intensiva procedente de 1396; DITAT - 310b adj

    1. forte, valente n m
    2. homem forte, homem corajoso, homem valente

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חָלַל


    (H2490)
    châlal (khaw-lal')

    02490 חלל chalal

    uma raiz primitiva [veja 2470]; DITAT - 660,661; v

    1. profanar, contaminar, poluir, começar
      1. (Nifal)
        1. profanar-se, corromper-se, poluir-se
          1. ritualmente
          2. sexualmente
        2. ser poluído, ser contaminado
      2. (Piel)
        1. profanar, tornar comum, contaminar, poluir
        2. violar a honra de, desonrar
        3. violar (um acordo)
        4. tratar como comum
      3. (Pual) profanar (o nome de Deus)
      4. (Hifil)
        1. deixar ser profanado
        2. começar
      5. (Hofal) ser começado
    2. ferir (fatalmente), perfurar, furar
      1. (Qal) furar
      2. (Pual) ser morto
      3. (Poel) ferir, furar
      4. (Poal) ser ferido
    3. (Piel) tocar a flauta ou o pífaro

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    כּוּשׁ


    (H3568)
    Kûwsh (koosh)

    03568 כוש Kuwsh

    provavelmente de origem estrangeira; DITAT - 969;

    Cuxe ou Etiópia ou etíopes = “negro” n pr m

    1. um benjamita mencionado somente no título do Sl 7:1
    2. o filho de Cam e neto de Noé, o progenitor dos povos localizados no extremo sul da África
    3. os povos descendentes de Cuxe n pr loc
    4. a terra ocupada pelos descendentes de Cuxe, localizada nas regiões sul do Nilo (Etiópia)

    נִמְרֹוד


    (H5248)
    Nimrôwd (nim-rode')

    05248 נמרוד Nimrowd ou נמרד Nimrod

    provavelmente de origem estrangeira; n pr m

    Ninrode = “rebelião” ou “o valente”

    1. o filho de Cuxe, neto de Cam, e bisneto de Noé; um valente caçador, ele estabeleceu um império na área da Babilônia e da Assíria

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo