Enciclopédia de I Crônicas 10:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 10: 2

Versão Versículo
ARA Os filisteus perseguiram Saul e seus filhos e mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul.
ARC E os filisteus, apertaram com Saul e com seus filhos, e feriram os filisteus a Jônatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul.
TB Os filisteus perseguiram a Saul e a seus filhos e mataram a Jônatas, a Abinadabe e a Malquisua, filhos de Saul.
HSB וַיַּדְבְּק֣וּ פְלִשְׁתִּ֔ים אַחֲרֵ֥י שָׁא֖וּל וְאַחֲרֵ֣י בָנָ֑יו וַיַּכּ֣וּ פְלִשְׁתִּ֗ים אֶת־ יוֹנָתָ֧ן וְאֶת־ אֲבִינָדָ֛ב וְאֶת־ מַלְכִּי־ שׁ֖וּעַ בְּנֵ֥י שָׁאֽוּל׃
BKJ E os filisteus perseguiram com afinco Saul e os seus filhos; e os filisteus mataram os filhos de Saul; Jônatas, Abinadabe, e Malquisua.
LTT E os filisteus perseguiram de perto após Saul e após seus filhos; e os filisteus mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul.
BJ2 Os filisteus perseguiram Saul e seus filhos, e mataram Jônatas, Abinadab e Melquisua, filhos de Saul.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 10:2

Êxodo 20:5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem
I Samuel 14:6 Disse, pois, Jônatas ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura, operará o Senhor por nós, porque para com o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos.
I Samuel 14:39 Porque vive o Senhor, que salva a Israel, que, ainda que seja em meu filho Jônatas, certamente morrerá. E nenhum de todo o povo lhe respondeu.
I Samuel 14:49 E os filhos de Saul eram Jônatas, e Isvi, e Malquisua; e os nomes de suas duas filhas eram estes: o nome da mais velha, Merabe, e o nome da mais nova, Mical.
II Reis 23:29 Nos seus dias, subiu Faraó-Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates; e o rei Josias lhe foi ao encontro; e, vendo-o ele, o matou em Megido.
II Reis 25:7 E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.
I Crônicas 8:33 E Ner gerou a Quis, e Quis gerou a Saul; e Saul gerou a Jônatas, e a Malquisua, e a Abinadabe, e a Esbaal.
I Crônicas 9:39 E Ner gerou a Quis, e Quis gerou a Saul, e Saul gerou a Jônatas, e a Malquisua, e a Abinadabe, e a Esbaal.
Isaías 57:1 Perece o justo, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são retirados, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.
QUEM ERAM OS FILISTEUS
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.

A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".

SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.

SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.

OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm 4:22).
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 14
SEÇÃO II

O REINADO DE DAVI (1010-970 a.C.)

I Crônicas 10:1-29.30

A. A MORTE DE SAUL, 10:1-14

O capítulo 10 representa uma transição, assim como uma introdução à casa de Davi. Os quadros genealógicos dos capítulos anteriores formam o cenário para o restante das informações encontradas nos dois livros de Crônicas.

A informação do capítulo 10 também é encontrada em I Samuel 31:1-13. A des-crição da derrota de Israel (1-7) pelos filisteus, seus inimigos de longa data, está condensada nos detalhes da morte de Saul e de seus três filhos: Jônatas, Abinadabe e Malquisua. A morte suicida deste rei de Israel foi o fim de um homem que havia se esquecido de Deus. Ele tinha procurado um espírito familiar com a ajuda de uma adivinhadora ou médium, e o Senhor não ouviu os apelos divididos de tal adorador (13).

Nos versículos 8:12 o resgate do corpo de Saul é parcialmente vingado pelos seus belicosos homens, que perceberam ser ele o ungido de Deus e merecia um enterro decente. Aqui se relembra que o rei derrotado tinha sido decapitado, e que os filisteus tinham fixado a sua cabeça na casa de Dagon (10), o ídolo filisteu (cf. 1 Sm 31.9; 5.2).

Certamente, houve uma razão adequada para transferir o reino a Davi, filho de Jessé. Evidentemente, o filho mais jovem de Saul, Isbosete (2 Sm 2,8) e o seu neto, Mefibosete (2 Sm 9:1-6) não foram considerados (6) como parte da casa de Saul porque não estavam na batalha. Aqui, uma vez mais, o cronista mostra sua interpretação da história; ou seja, a rejeição ou aceitação de Deus, por parte do homem, faz dele um digno ou indigno.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 14
*

10:1

caíram mortos. Os soldados de Israel (10.1), Saul (10.4,6-8,12-14), seus filhos (10.2,6-8,12) e o escudeiro de Saul (10.5), todos morreram, indicando que Saul estava sob severo julgamento divino (10.13). O autor sagrado segue 1Sm 31 em seu relato sobre o suicídio, profanação e o sepultamento de Saul. E adicionou os vs. 13 e 14 para trazer à tona a razão para esses trágicos acontecimentos.

* 10:6

toda a sua casa. Os três filhos de Saul (10,2) e seus principais oficiais morreram. Mas Is-Bosete (também conhecido como Es-Baal) sobreviveu (8.33; 9.39; 2Sm 2:8). A casa governante de Saul chegara a um fim abrupto, diferente da casa (ou dinastia) de Davi, que Deus estabeleceu de modo permanente sobre Israel (17.1-15, nota).

* 10:9

tomaram a sua cabeça. Ver o paralelo entre Davi e Golias (1Sm 17:54). O tratamento do corpo de Saul, por seus inimigos, ressalta a desonra de sua derrota e morte.

* 10:13

transgressão. Em 13 10:1-13.10.12'>1Cr 10:1-12 o falecimento de Saul é visto como o resultado do julgamento divino. Saul morreu por ter sido infiel ao Senhor, deixando de "cumprir a palavra" e de "inquirir" da parte do Senhor. A consulta de Saul com a médium de En-Dor (tacitamente proibida em Dt 18:9-14) foi o clímax de suas falhas (1Sm 28).

* 10:13-14

consultara uma necromante e não ao SENHOR. Ver nota em 2Cr 7:14.

Davi. O governo de Davi é crucial para a história desse período. Davi foi o monarca exemplar para a geração que retornava do exílio na Babilônia. Os livros de Crônicas reconhecem que Davi teve falhas (13 7:11-21:1-7), mas não registrou as falhas e as tribulações principais registradas nos livros de Samuel (2Sm 11:1—21.14). A narrativa sobre o reinado de Davi enfoca duas grandes preocupações: a grande popularidade de Davi (caps. 11,
12) e os seus preparativos para a construção do templo de Jerusalém (caps. 13 - 29). Essa seção é disposta primariamente por temas, e não cronologicamente. O apoio entusiasmado a Davi, vindo de todo o Israel, deveria servir de encorajamento e modelo para os exilados que estavam voltando do exílio.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 14
10:1 A cronologia dos capítulos 1 aos 9 cobre a história israelita da criação até o cativeiro em Babilônia (586 a.C.). Neste ponto, a narrativa retorna ao começo do período do reino do Israel, voltando a tomar o fio com o primeiro rei do Israel, Saul. O primeiro livro de Crônicas começa com a morte do Saul. Para conhecer mais a respeito de seu reinado veja-se 1 Smamuel.

10:10 Se acreditava que Dagón, o Deus mais importante dos filisteus, trazia a chuva e proporcionava abundantes colhe. Os filisteus construíram templos para ele quando se estabeleceram na frutífera terra do Canaán. Em tempos de seca o povo pediu misericórdia ao Dagón, até o ponto de sacrificar a seus filhos nos templos. Em tempos de abundância os templos se usavam para cruéis práticas de entretenimento, tais como a humilhação de cativos (veja-se Jz 16:23-30). Mas Dagón, como os outros deuses pagãos, era indefeso contra o verdadeiro Deus (1Sm 5:1-7).

10:11, 12 As ações dos heróicos guerreiros que trouxeram de volta e enterraram os corpos do Saul e de seus filhos nos deve respirar a respeitar aos líderes escolhidos Por Deus. Davi mostrou respeito à posição do Saul, mesmo que este o perseguia para lhe dar morte (1 Smamuel 26). Quão fácil é criticar aos que têm autoridade sobre nós, nos enfocando só em suas debilidades. Não podemos desculpar o pecado, mas devemos respeitar a posição de nossas autoridades, já seja no trabalho, na igreja ou no governo. Em 1Ts 5:12-13 nos dá instruções para honrar a nossas líderes religiosos. Rm 13:1ss nos dá instruções para nos relacionar com líderes governamentais.

10.13, 14 A infidelidade do Saul foi tão ativa como passiva, não só fez o mal, mas também deixou de fazer o bem. Desobedeceu ativamente ao tentar assassinar, ignorando as instruções de Deus, e ao procurar a guia de uma adivinha. Desobedeceu passivamente ao esquecer-se de pedir a guia de Deus para governar o reino. A obediência também é passiva e ativa. Não basta evitando o que é mau, precisamos prosseguir ativamente em detrás do que é correto.

10:13, 14 Em 1 Smamuel 28, Saul pediu ao Senhor que o guiasse, mas não recebeu resposta. Este relatório diz: "E não consultou ao Jeová". A resposta desta aparente contradição a encontramos ao compreender os motivos do Saul e o momento em que fez o requerimento a Deus. Suas petições se desesperadas a Deus as realizava só quando ele já tinha tratado de fazer tudo a seu modo. Nunca procurou deus, a menos que não houvesse alguém mais a quem recorrer. Quando finalmente o fez, Deus negou sua resposta. Saul procurou deus só quando parecia bem, e O rechaçou por sua teima e rebeldia constantes.

10:14 Ao longo da maior parte do reinado do Saul, Davi se viu forçado a ocultar-se dele (1 Smamuel 19-30). Durante este tempo Davi teve várias oportunidades para matar ao Saul (1 Smamuel 24;
26) e para assumir ao trono que Deus lhe tinha prometido (1Sm 16:1-13). Mas Davi confio na promessa de que seria rei no tempo de Deus. Não dependia do Davi decidir quando terminaria o reinado do Saul. Com esta batalha, Deus terminou o reino do Saul como o tinha prometido.

10:14 por que diz este versículo "por esta causa o matou", quando foi Saul o que se tirou a vida (1Sm 31:3-4)? Deus tinha rechaçado ao Saul devido a sua rebeldia e teima (1Sm 15:22-26) e o julgou por seus pecados (1Sm 28:16-19). Deus arrumou a derrota na batalha para que assim Saul morrera e seu reino fora retirado de sua família. Se Saul não se tirou a vida, os soldados filisteus o tivessem matado.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 14
II. O reinado de Davi (1Cr 10:1 . A divisão histórica inclui 1Cr 2:10 Crônicas 36 . Esta divisão histórica retrata a história de Israel a partir do reinado do Rei Davi ao retorno do restante do exílio.Cronologicamente, esta é a partir do século X aC ao século VI aC

A. a morte de Saul (10: 1-14 ; conforme . 1 Sam 31:1-13)

1 Ora, os filisteus pelejaram contra Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus, e caíram mortos no monte Gilboa. 2 E os filisteus perseguiram a Saul e depois de seus filhos; e mataram a Jônatas, a Abinadabe, e Malquisua, filhos de Saul. 3 E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e ele estava angustiado por causa dos arqueiros. 4 Então, disse Saul ao seu escudeiro: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que não venham estes incircuncisos, e abusar de mim.Mas o seu escudeiro não o faria; pois ele era muito medo. Então Saul tomou a espada, e se lançou sobre Ec 5:1 E quando seu escudeiro viu que Saul estava morto, também ele se lançou sobre a sua espada, e morreu. 6 Assim morreram Saul e seus três filhos; e toda a sua casa morreu juntamente.

7 E, quando todos os homens de Israel que estavam no vale, que haviam fugido, e que Saul e seus filhos estavam mortos, abandonaram as suas cidades e fugiram; e vieram os filisteus e habitaram nelas. 8 E aconteceu que, no dia seguinte, quando os filisteus vieram para despojar os mortos, acharam Saul e seus filhos estirados no monte Gilboa. 9 E, despindo-o, e levou sua cabeça e as suas armas, e enviou para a terra dos filisteus em redor, para levar a notícia a seus ídolos e ao Pv 10:1 E puseram as suas armas na casa de seus deuses, e pregaram-lhe a cabeça na casa de Dagon. 11 E quando tudo Jabes-Gileade ouviu tudo o que os filisteus fizeram a Saul, 12 todos os homens valentes se levantaram, e tomaram o corpo de Saul, e os corpos de seus filhos, e os trouxeram a Jabes, e enterravam seus ossos sob o carvalho em Jabes, e jejuaram sete dias.

13 Assim morreu Saul por causa da traição que cometeu contra o SENHOR, por causa da palavra do Senhor, que ele não manteve; e também para que ele pediu o conselho de alguém que tinha um espírito familiar, para saber assim , 14 e não consultou ao Senhor; por isso ele o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.

Esta é a única referência histórica que é feita a vida e atividade de Saul. A avaliação cuidadosa dos que dá algo de interpretação do cronista da história. Saul não podia ser ignorada, porque ele tinha sido o ungido de Deus para ser rei sobre Israel. No entanto, ele tinha sido rejeitado e sua linha negou o trono. Por causa da rejeição de Saul de Deus, o cronista inclui apenas a conta de sua morte. Este único incidente da carreira de Saul é oferecido como prova de que ele foi rejeitado, e, portanto, não deve ser incluída entre a realeza de Israel. Então Saul morreu por sua transgressão cometida contra o Senhor ... por isso ele o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé (vv. 1Cr 10:13 , 1Cr 10:14 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 14
10.1 Pelejaram. O clímax de sua terceira e última grande opressão. Esse capítulo é, em geral, idêntico a 1Sm 31:0, o corpo de Saul aparece afixado ao muro de Bete-Seã, e sua armadura foi posta no templo de Astarote. Aqui, a cabeça de Saul fora colocada no templo de Dagom. Tudo é perfeitamente possível. Escavações feitas em Bete-Seã revelaram quatro templos cananeus.

10.11 Jabes de Gileade. Continuavam leais a Saul, desde quando os livrara, havia já, quase quarenta anos passados (1Sm 11:1-9).

10.13 Assim, morreu Saul. As principais causas da derrota de

Saul e seu fracasso, foram:
1) Transgressão contra Deus (1Sm 13:8-9; 1Sm 15:1-9);
3) Não consultou ao Senhor (3). • N. Hom. Perigos do Espiritismo (necromancia):
1) Não precisa de seus conselhos (Lc 16:29);
2) Seus conselhos não ajudam (Lc 16:30-42);
3) Seus conselhos prejudicam a vida e a alma (Dt 18:11-5).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 14
II. O REINO UNIDO (10.1—2Cr 9:31)


1) O estabelecimento do reinado de Davi (10.1—12.41)
a) A morte de Saul (10:1-14)
O cronista agora começa a embarcar na sua história, e ele introduz o seu relato do reinado de Davi com uma nota a respeito da morte de Saul.

Em virtude do destaque dado a Davi, a Jerusalém e ao culto, admira-nos que o autor tenha começado com a história de Saul. A resposta provavelmente é teológica. “Em Saul, a monarquia tinha tido um início errado, por assim dizer. A única coisa que interessava era a morte de Saul, pois havia sido um prelúdio do reinado de Davi” (W. A. L. Elmslie). Para o cronista, o reino pertencia a Javé, e é ele quem o estabelece e escolhe quem ele quer que o governe. Essa perspectiva pode ser observada, por exemplo, na versão muito diferente que ele apresenta das palavras de 2Sm 7:16 (conforme lCr 17.14). Foi importante mostrar que a casa de Saul chegou ao fim por causa da infidelidade de Saul. E Deus quem escolhe quem ele quer para governar o seu reino, e ele escolheu Davi. Saul foi rejeitado porque foi infiel e não foi obediente à palavra do Senhor (v. 13); a despeito de todas as suas falhas, Davi manteve o seu relacionamento próximo com Deus, e o reino é estabelecido nele e na sua descendência. O aspecto da eleição é fundamental para a teologia do cronista.

A história da batalha final de Saul contra os filisteus, os seus inimigos permanentes, é tomada quase palavra por palavra de 1Sm
31:1-13 (q.v.). Os filisteus estavam tentando conquistar novamente o controle das rotas comerciais de Saul, e, embora Israel tivesse sido derrotado em Gilboa, a vitória dos filisteus implicou grandes perdas dos seus combatentes. Eles realmente tinham sido combatidos quase até a sua paralisação e nunca mais avançaram além desse ponto. Além disso, as forças guerrilheiras de Davi estavam fazendo invasões significativas e minando o poder filisteu no Sul ao mesmo tempo.
A morte de Saul supostamente ocorreu próximo do final da batalha. A possibilidade de tortura, mutilação e abuso (v. 4) era tão amedrontadora que Saul estava disposto a cometer suicídio, em vez de encarar os inimigos com vida. O suicídio está virtualmente ausente nos relatos bíblicos, colocando assim em forte relevo a perspectiva assustadora que tinha diante de Sl. Nem mesmo o cronista considera isso repreensível nessas circunstâncias.

O cronista declara que todos os filhos de Saul morreram, não fazendo caso da sobrevivência de Is-Bosete e da sua tentativa de dar prosseguimento à dinastia do seu pai (2Sm 2:8). No que diz respeito ao cronista, o fato de que Deus rejeitou Saul e sua linhagem significa que eles podiam ser ignorados. Eles não faziam parte da continuação da história do verdadeiro povo de Deus.

O cronista também omite todas as referências à deusa Astarote e, em lugar disso, menciona seus deuses (v. 10), provavelmente para evitar toda e qualquer menção de uma deusa que era imediatamente associada à imoralidade condenada com tanta força pelos profetas. Dagom, no entanto, é mencionado; era um deus antigo da vegetação. A referência à exposição do crânio de Saul no templo de Dagom não aparece no TM Dt 1:0; 21:9; Js 7:25).

A seção termina com os comentários do autor acerca da razão da rejeição de Saul, na qual são citadas três acusações contra ele, e também da razão da escolha de Davi (v. 13,14).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 14

II. O Reinado de Davi. 10:1 - 29:30.

1Cr 10:1, 1Cr 10:14).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 14
II. O REINADO DE DAVI 1Cr 10:1-13. Excetuados os versículos 13:14, as duas passagens são virtualmente idênticas, não exigindo as diferenças qualquer comentário. Nesta única referência mais extensa à vida de Saul, descortinamos um pouco a interpretação que o cronista dava à história. Saul fora nomeado rei por Deus, pelo que não podia ficar esquecido; mas como, mais tarde, fora rejeitado, bastava relatar a sua morte-prova final da sua rejeição. Davi fora o rei designado por Deus desde que Samuel o ungira; a fase da sua rejeição pelos homens é, porém, envolta em silêncio por contrária à vontade de Deus. Todavia, vejam-se os comentários sobre 1Cr 12:1-13. Pelo mesmo motivo, o cronista nada diz acerca do breve reinado de Esbaal (Is-Bosete).

Dicionário

Abinadabe

Meu pai é nobre. l. Um israelita da tribo de Judá, que vivia perto de Quiriate-Jearim, e em cuja casa a arca, depois de ter sido restituída pelos filisteus, permaneceu durante vinte anos (1 Sm 7.1, 2; 2 Sm 6.3 a 4; 1 Cr 13.7). 2. Segundo filho de Jessé, e portanto irmão de Davi, o qual combateu por Saul na guerra contra os filisteus (1 Sm 16.8; 17.13; 1 Cr 2.13). 3. Filho de Saul, que foi morto em Gilboa pelos filisteus, juntamente com Jônatas e outros irmãos (1 Sm 31.2; 1 Cr 8.33; 9.39; 10.2). 4. Pai de um dos oficiais de Salomão, também chamado Ben-Abinadabe (1 Rs 4.11).

Abinadabe [Pai Generoso]


1) Levita em cuja casa ficou guardada a arca da aliança (1Sm 7:1).


2) Filho de Jessé (1Sm 17:12-13).


3) Filho de Saul (1Sm 31:2).


(Heb. “pai é nobre”).


1. O segundo dos oito filhos de Jessé que se apresentaram diante do profeta Samuel, antes de Deus finalmente indicar-lhe Davi para ser ungido rei de Israel (1Sm 16:8-1Cr 2:13). O Senhor ensinou ao profeta e a toda a nação que Ele não olhava “para o que está diante dos olhos (a aparência exterior)”, quando escolhia alguém para sua obra; ao invés disso, “porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Esse Abinadabe era um dos irmãos mais velhos de Davi, que mais tarde foi encontrado entre as tropas de Saul, extremamente assustadas diante do desafio feito por Golias. Novamente Davi foi o escolhido por Deus para trazer a vitória ao seu povo sobre o gigante e os líderes filisteus (1Sm 17:3).


2. No dia em que Saul morreu na batalha contra os filisteus, seu segundo filho, Abinadabe, também foi morto (1Sm 31:2-1Cr 8:33; 1Cr 9:39-1Cr 10:2).


3. Esse outro Abinadabe veio de Quiriate-Jearim, onde sua casa ficava sobre uma colina (1Sm 7:1). A Arca da Aliança estava guardada em sua casa, depois que os filisteus a devolveram para Israel. Quando o rei Davi ordenou que fosse trazida para Jerusalém, ela foi colocada numa carroça e os filhos de Abinadabe, Uzá e Aiô, a levaram (2Sm 6:3-1Cr 13). Veja Uzá e Aiô, para mais detalhes. P.D.G.


Apertar

verbo transitivo Aproximar muito; comprimir, espremer: apertar os passageiros do corredor.
Diminuir, encurtar, estreitar: apertar as mangas.
Segurar com força: apertar o filho no colo.
Fixar, firmar: apertar o parafuso, o nó.
Figurado Exigir, pressionar: apertar os faltosos com palavras ameaçadoras.
Afligir, angustiar, molestar: terríveis apreensões apertam-lhe o coração.
Embaraçar: objeções irrespondíveis apertam o conferencista.
Alcançar, conseguir: quem muito abarca, pouco aperta.
verbo intransitivo Tornar-se intenso, rigoroso: o verão aperta em fevereiro.
Apertar a mão, cumprimentar segurando a mão de alguém.
Figurado Apertar o cinto, fazer economia.
Apertar o cerco, pôr em perigo, acossar.
Apertar o passo, apressar-se.

Apertar
1) Espremer (Jz 6:38)

2) Insistir (Gn 19:15). 3 Oprimir (Ex 5:13).

4) Chegar muito perto (2Sm 1:6).

5) Tornar mais intenso (Lc 19:43), RA).

Ferir

verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.

Ferir
1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

4) Atacar (Js 10:4).

5) Castigar (Isa 19:)

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Filisteus

É desconhecida a significação, talvez querendo dizer imigrantes – os filisteus habitavam as terras baixas de Judá ao longo da costa, desde Jope até ao deserto de Gaza. o território tinha cinco divisões, cada uma das quais com a sua capital – Asdode ou Azoto, Gaza, Ascalom, Gate e Ecrom, sendo as duas últimas cidades situadas no interior. Estes cinco distritos formavam uma confederação de que Asdode era a capital federal (1 Sm 6,17) – e por isso foi para ali levada a arca (1 Sm 5.1). É muito incerta a DATA do estabelecimento deste povo em Canaã, mas eles venceram o Avim, tendo vindo de Caftor (Dt 2:23Jr 47:4Am 9:7). Quando os israelitas entraram no país, bem depressa estiveram em conflito com os filisteus, que obstinadamente resistiram aos invasores, obrigando uma parte da tribo de Dã a emigrar para as proximidades do monte Hermom (Jz 18). o poder dos filisteus aumentou durante o governo dos juizes e de Saul – foi Davi, que depois da morte do seu antecessor, de um modo notável uniu as tribos e os derrotou. (*veja Sansão.) A parte superior do território dos filisteus foi reclamada pelos descendentes de Efraim (1 Rs 15.27 – 16.15), que, contudo, não puderam expulsar os habitantes. A Filístia em nenhum tempo fez parte do Reino de israel (2 Rs 1.3 – 8,2) – jamais o seu povo deixou de atacar os israelitas, praticando terrivelmente a pilhagem, e prendendo os habitantes para vendê-los como escravos (1 Sm 10.5 – 13 3:17 – 14.21 – 23.1 – 28.1 – 29.11 – 31.1 a 12). Esta situação durou até que Tiglate-Pileser (734 a.C.) invadiu todo o país, subjugando os filisteus até Gaza. Alguns anos depois revoltaram-se contra Sargom (is
20) e Senaqueribe. Ezequias foi envolvido na luta, por ter recebido o rei de Ecrom, que antes tinha estado em boas relações com a Assíria. o rei Ezequias havia restabelecido sobre a Filístia, o poder que Salomão tinha adquirido (2 Rs 18.8). Nesta ação foi o rei de Judá auxiliado pelos egípcios que se apoderaram dos lugares baixos do país (is 19:18). Mas Senaqueribe, na guerra com os egípcios, tomou Ascalom. outras cidades se submeteram aos assírios, perdendo Ezequias, também, certas porções do seu território. Por muito tempo os assírios tiveram a cidade de Asdode em seu poder, até que os egípcios, sob Psamético i, a subjugou (Jr 25:20). Neco, o seguinte egípcio, quando voltava da batalha de Megido, conquistou Gaza. Ainda outra vez os filisteus ficaram esmagados entre as duas potências em luta, o Egito e a Caldéia, pois Nabucodonosor, percorrendo o país levou cativa, depois de grande mortandade, quase toda a população (Jr 47). o velho ódio dos filisteus para com os judeus se patenteou durante o cativeiro (Ez 25:15-17). Todavia, desde a volta do cativeiro, a história dos filisteus é absorvida nas lutas dos reinos vizinhos.

Filisteus Povo que habitava a planície da costa do mar Mediterrâneo em Canaã, desde Jope até o Sul de Gaza. Tinham cinco grandes cidades: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (Js 13:3). Os israelitas viviam sempre em luta contra eles.

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MAR DOS FILISTEUS

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Ex 23:31).


Jônatas

Jônatas [Javé Deu] -

1) Sacerdote DANITA (Jz 18:30)

2) Filho mais velho de Saul, que derrotou os filisteus (1Sa
13) e 14). Foi amigo de Davi (1Sm 18:1-4), defendendo-o do ódio de Saul (1Sm 19:1-7). Foi morto com Saul no monte Gilboa (1Sa
31) e lamentado por

-

(Heb. “o Senhor tem dado”).


1. O primeiro Jônatas mencionado na Bíblia é o jovem levita de Juízes 17:18 que, durante aqueles dias em que “não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos” (Jz 17:6), deixou sua residência em Belém, aparentemente em busca de pastos mais verdes, onde pudesse exercer sua profissão (Jz 17:7-8). Inicialmente foi empregado de um homem da tribo de Efraim chamado Mica, serviu como seu sacerdote pessoal e ministrou no santuário feito em sua casa (Jz 17:10-13). Ele, entretanto, logo encontrou uma chance de trair seu patrão, quando se uniu a um grupo de homens da tribo de Dã que migravam em direção ao norte, para Laís, e roubaram os ídolos da casa de Mica (Jz 18:14-20). Quando a cidade de Laís, pacífica e desprevenida, foi tomada e seu nome foi mudado para Dã, os danitas não perderam tempo em instalar seus ídolos e colocar o jovem levita como sacerdote (Jz 18:27-31). Somente neste ponto da narrativa bíblica o nome do levita é mencionado: “Jônatas, filho de Gérson, filho de Manassés” (Jz 18:30).


2. O segundo Jônatas mencionado na Bíblia é sem dúvida o mais conhecido, ou seja, o filho do rei Saul e o amigo mais leal de Davi. Nada sabemos sobre sua infância; quando aparece pela primeira vez já é um adulto com capacidade para comandar tropas militares, em 1Sm 13, onde lemos como incitou uma guerra entre Israel e os filisteus e atacou a guarnição deles em Geba (1Sm 13:3). Esta ação acionou uma convocação geral e uma reunião pré-arranjada entre Saul e Samuel, em Gilgal (cf .1Sm 10:7-8). A falha de Saul em esperar a chegada de Samuel causou uma ruptura entre o rei e o profeta e deixou Israel sem direção divina para a batalha que se aproximava (1Sm 13:7-15). O monopólio que os filisteus exerciam sobre a manufatura do ferro deu-lhes uma vantagem tecnológica (vv.19-23). Nesta situação terrível, novamente foi Jônatas quem tomou a iniciativa: acompanhado somente por seu leal escudeiro, escalou uma perigosa encosta de montanha, para surpreender um posto avançado dos filisteus. O ousado assalto do filho do rei foi tão bem-sucedido que o pânico se espalhou desde aquele local até o principal acampamento (1Sm 14:1-15), e quando Saul entrou em cena os filisteus estavam tão confusos e aterrorizados que mataram uns aos outros (v. 20).

Assim, nessas primeiras aparições, Jônatas já se destacou como um herói e um homem de fé (1Sm 14:6) e conquistou grandes vitórias; esta impressão inicial de maneira alguma diminui no transcorrer de sua história e na sua interação com Davi. Em numerosos pontos e de várias maneiras, as qualidades de Jônatas, sua fé e seu caráter contrastam com a falta destas virtudes em seu pai. Enquanto Saul, depois de sua rejeição final como rei em I Samuel 15, virtualmente ficou louco, ao tentar obstruir o decreto divino de acordo com o qual seria substituído por um homem escolhido por Deus (“O Senhor já buscou para si um homem segundo o seu coração, e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo”: 1Sm 13:14), Jônatas, o segundo na linha de sucessão, espontaneamente transferiu a Davi o direito ao trono (1Sm 18:1-4). Embora o texto não faça nenhuma declaração explícita, provavelmente foi a submissão dele à rejeição divina da casa de Saul que causou sua falta de envolvimento diante da ameaça dos filisteus (1Sm 17), o que contrasta com suas ousadas façanhas mencionadas anteriormente em I Samuel 13:14.

Quando foi obrigado a escolher entre o pai ou Davi, Jônatas ficou ao lado do amigo, o qual reconhecia como o escolhido do Senhor (1Sm 23:17). Apesar disto, estava disposto, como um filho leal, a acompanhar o pai ao monte Gilboa para uma batalha final e desastrosa contra os filisteus. Ali, juntamente com seus irmãos, perdeu a vida nas mãos do inimigo, enquanto o rei Saul, gravemente ferido, tirou a própria existência, quando se jogou sobre sua espada (1Sm 31:1-6). No início de II Samuel, Davi elogia a bravura de Saul e de Jônatas, mas reserva as palavras finais para expressar sua tristeza pela perda do companheiro, ao qual chama de “meu irmão”, e para enaltecer a qualidade altruísta do amor e da fidelidade do amigo (2Sm 1:26). Posteriormente, Jônatas foi sepultado no túmulo de seu avô em Zela, na região de Benjamim (2Sm 21:14).


3. O terceiro Jônatas era o filho de Abiatar, sumo sacerdote durante o reinado de Davi. Na época da revolta de Absalão, depois de fugir de Jerusalém, o rei enviou Abiatar e Zadoque de volta à cidade para obter informações. Os respectivos filhos deles, Aimaás e Jônatas, os acompanharam como mensageiros (2Sm 15:36). Mais tarde, este mesmo Jônatas levou a notícia da coroação de Adonias para Salomão, e terminou assim com o complô do primeiro para usurpar o trono (1Rs 1:42-50).


4. “Filho de Siméia, irmão de Davi” (2Sm 21:21-1Cr 20:7). Lutou ao lado de seu tio contra os filisteus; em uma batalha matou um gigante, descendente de Rafa, o qual tinha seis dedos em cada mão e seis artelhos em cada pé. É possível que seja a mesma pessoa do item 5.


5. Um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi, o qual lutou ao seu lado. Era filho de Samá (Sage, em I Crônicas), o hararita (2Sm 23:32-33; 1Cr 11:34).


6. Filho de Jada e pai de Pelete e Zaza, da tribo de Judá, e descendente de Jerameel (1Cr 2:32).


7. Filho de Uzias, era superintendente durante o reinado de Davi, responsável pelos “tesouros dos campos, das cidades, das aldeias, das torres” (1Cr 27:25).


8. Tio de Davi, “era do conselho, homem prudente e escriba”. Provavelmente era responsável pela educação dos filhos do rei. Veja Jeíel (1Cr 27:32).


9. Descendente de Adim e pai de Ebede, o qual era um dos líderes de família que retornaram do exílio na Babilônia com Esdras. Cinqüenta parentes seus voltaram com ele (Ed 8:6).


10. Filho de Asael, um dos pouquíssimos líderes dos judeus que se recusaram a ouvir Esdras quanto ao arrependimento pelo pecado do casamento com mulheres estrangeiras (Ed 10:15). Depois do retorno do exílio na Babilônia, Esdras liderou o povo na busca pelo restabelecimento da obediência à Lei de Deus. Insistiu para que os culpados se divorciassem de tais mulheres, mas Jônatas se opôs a esta decisão.


11. Filho de Joiada e pai de Jadua, era levita e descendente de Jesua; retornou com Neemias e Zorobabel do exílio na Babilônia (Ne 12:11).


12. Líder da família sacerdotal de Maluque, nos dias de Joiaquim e Neemias, depois do retorno dos judeus para Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 12:14).


13. Pai de Zacarias, sacerdote que ajudou com a música, na adoração, durante a festa de dedicação dos muros de Jerusalém, quando foram reconstruídos, nos dias de Neemias, depois do exílio na Babilônia (Ne 12:35).


14. Secretário em Jerusalém nos dias de Jeremias. Foi em sua casa que o profeta foi preso pela primeira vez, acusado falsamente de desertor (Jr 37:14-15). Jeremias predissera, para desgosto dos líderes de Jerusalém, que o Senhor traria juízo sobre a cidade por causa do pecado do povo (vv. 6-10). Tratava-se de uma prisão particularmente cruel e severa, pois, quando o profeta foi levado à presença do rei Zedequias, implorou para não retornar à casa de Jônatas, ou morreria ali (Jr 37:20; Jr 38:26).


15. Um dos filhos de Careá (Jr 40:8), viveu na época de Jeremias, quando Gedalias governava Jerusalém, controlado pelos caldeus. Estava entre os oficiais do exército que, ao ouvir falar sobre a nomeação de Gedalias, uniram-se a ele em Mispa. Para mais detalhes, veja Joanã.

P.D.G.


16. Da tribo de Levi, viveu nos dias do rei Jeosafá, de Judá, que, durante os primeiros anos de seu reinado, serviu ao Senhor e enviou sacerdotes e mestres para ensinar os judeus sobre o Livro da Lei. Jônatas foi um desses mestres (2Cr 17:8).


17. Líder da família de Semaías, ajudou no serviço do Templo, na época de Neemias (Ne 12:19).


o Senhor nos deu. É o nome de muitos personagens do A.T. l. Um levita de Belém e descendente de Moisés. Tornando-se conhecido de Mica, um abastado efraimita, foi nomeado sacerdote da sua casa de deuses. Quando o exército de Dã marchou contra Lais, foram tomados os deuses a Mica, sendo Jônatas obrigado a ir com os guerreiros. Conquistada a cidade, e os seus habitantes passados ao fio da espada, puseram-no a ele como sacerdote das imagens. E esse oficio permaneceu na sua família até ao tempo do cativeiro (Jz 17:18). (*veja Lais e Mica.) 2. o filho mais velho de Saul (1 Sm 13.2), e íntimo amigo de Davi. Conhecemos a sua grande coragem pessoal pelo que está narrado em 1 Sm 14. A afeição que unia as almas de Jônatas e Davi parece ter tido a sua origem no triunfo alcançado sobre Golias (1 Sm 18.1 a
4) – e essa amizade não diminuiu com o aumento da hostilidade de Saul para com Davi (1 Sm 19.1 a 7). o laço entre pai e filho, que tão estreitado tinha sido (1 Sm 20.2), esteve quase a quebrar-se pela atitude do rei no seu desejo de aniquilar Davi (1 Sm 20.34). isto não obstante, os amigos separaram-se (1 Sm 20.42),aderindo Jônatas à causa de seu pai, apesar de ter previsto o futuro de Davi (1 Sm 23.17). Mais tarde caíram mortos pai e filho em Gilboa, na guerra com os filisteus (1 Sm 31.1,2 – 2 Sm 1.5). A lamentação de Davi, chorando Saul e mais especialmente o seu amigo Jônatas, é uma das mais patéticas cenas da Sagrada Escritura (2 Sm 1.17 a 27). A sua amizade com Jônatas reflete-se no modo como tratou Mefibosete, o filho do seu amigo (2 Sm 4.4 e 9.6 a 13). (*veja Saul, Davi, Mefibosete.) 3. Sobrinho de Davi. Este Jônatas matou, como seu tio, um gigante de Gate, que tinha seis dedos em cada mão – e em cada pé outros seis (2 Sm 21.21 – 1 Cr 20.7). 4. Tio e conselheiro de Davi (1 Cr 27.32). 5. o último descendente de Eli. Duas vezes ele apareceu na história, e de cada vez como mensageiro de confiança em importantes negócios de estado (2 Sm 15.27,36 – 17.17,20 – 1 Rs 1.42,43). 6. Um dos heróis de Davi (2 Sm 23.32 – 1 Cr 11.34). 7. irmão de Joanã. Ele e outros capitães, que tinham fugido de Jerusalém, andaram errantes pelos campos dos amonitas, até que se retiraram os invasores. Perde-se de vista, depois que ele partiu para Mispa, a fim de juntar-se a Gedalias (Jr 40:8). 8. Pai de Ebede, que voltou do cativeiro com Esdras (Ed 8:6). 9. Sacerdote que se opôs a inquirições sobre a questão das mulheres estranhas (Ed 10:15). 10. Sacerdote do tempo de Joiaquim (Ne 12:14). 11. o filho de Joiada, e, como ele também, sumo sacerdote (Ne 12:11). Provavelmente é o mesmo que Joanã 4. 12. Pai de um sacerdote, que tomou parte no serviço de dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 12:35). 13. Escriba, em cuja casa Jeremias ficou preso (Jr 37:15-20 – 38.26). 14. indivíduo de Judá (1 Cr 2.32,33).

Malquisua

Rei da salvação, ou auxílio

Mencionado em I Samuel 14:49, era um dos filhos do rei Saul, portanto irmão de Jônatas e de Isvi (1Cr 8:33-1Cr 9:39). Posteriormente, foi morto pelos filisteus, juntamente com o pai e Jônatas, numa terrível batalha travada no monte Gilboa (1Sm 31:2-1Cr 10:2).


Saul

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Pedido. l. o primeiro rei de israel, da tribo de Benjamim, filho de Quia, um lavrador rico (1 Sm 9.1 – 14.51 – 1 Cr 8.33). Como o povo desejava ter um rei, foi Samuel levado a ungir Saul, sendo ele depois eleito por meio da corte (1 Sm 10.21). Habitou em Gibeá (1 Sm 10.26 – 14.2). Como os amonitas, comandados por Naás, a um pedido dos homens de Jabes-Gileade, lhes tivessem oferecido o desprezo e a escravidão, levantou Saul o exército de israel e foi defender os sitiados de Jabes, conseguindo derrotar completamente o inimigo (1 Sm 10.27 – 11.1 a 13). Por instigação de Samuel foi Saul proclamado rei perante o Senhor em Gilgal (1 Sm 11.14,15). Firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos de israel (1 Sm 14.47 a ó2). Todavia, numa guerra com os amalequitas, ele salvou o rei e o melhor do seu despojo, sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, de que Deus o tinha rejeitado (1 Sm 15). Neste período de tempo tornou-se o caráter de Saul sombrio e melancólico. Foi quando um espírito maligno da parte do Senhor o atormentava (1 Sm 16.14), que ele teve ocasião de, pela primeira vez, ver Davi, um pastor que tocava harpa, e que por isso fora levado para o palácio com o fim de acalmar o rei (1 Sm 16.18). E foi grande o êxito alcançado (1 Sm 16.23). Estimou grandemente o rei a Davi, sendo essa sua afeição maior do que a que dedicava a seu filho Jônatas. Desde este tempo as histórias de Saul e Davi acham-se estreitamente entrelaçadas. o dom profético, que primeiramente se desenvolvera nele, desapareceu, para voltar somente uma ou outra vez, sendo assinalada a maior parte dos quarenta anos do seu reinado por manifestações de uma louca raiva, em que ele mostrava terrível ciúme (1 Sm 19.24 – 22.6 e seg. – 28.3 a 9 – 1 Sm 21.1 e seg.). Noutra disposição do seu espírito procurou ele em certa ocasião uma feiticeira para receber dela conselhos (1 Sm 28.3 e seg.). (*veja Feiticeira.) Após este fato, houve uma invasão de filisteus, sendo Saul vencido, perseguido, e seus filhos mortos. Esta última calamidade fez que o ferido rei procurasse a morte, caindo sobre a sua própria espada (1 Sm 31.1 a 6). A sua cabeça foi colocada no templo de Dagom, sendo pendurado o seu corpo nu e os dos seus três filhos, nos muros de Bete-Seã. No princípio da sua carreira tinha ele salvo o povo de Jabes-Gileade, condenado a morrer. Agora os moradores de Jabes foram de noite buscar os desprezados corpos, dando-lhes respeitosa sepultura (1 Sm 31.11 a 13). (*veja Davi, En-Dor, Samuel.) 2. o sexto rei de Edom (Gn 36:37-38 – 1 Cr 1.48,49). 3. E na forma Saulo a referência é a Paulo antes da sua conversão (At 7:58 – 8.1,3 – 9.1 e seg.). (*veja Paulo.)

(Heb. “pedido”).


1. Saul, filho de Quis e o primeiro rei de Israel, é uma das figuras mais enigmáticas da Bíblia. Sua história, registrada em I Samuel 9:31, fez com que alguns estudiosos levantassem questões sobre a justiça e a bondade de Deus e do seu porta-voz, o profeta Samuel. Além disso, muitos eruditos expressaram dúvidas quanto à coerência lógica e literária das narrativas em que a carreira dele é descrita. Tudo isso criou um desânimo geral para se descobrir a verdade sobre Saul, pois as narrativas, que não foram contadas coerentemente, dificilmente oferecerão uma autêntica base.

Estudos recentes, contudo, ajudam a resolver algumas dessas questões teológicas, literárias e históricas, conforme veremos a seguir.

Saul, cujo nome soa como “(aquele) pedido”, é mencionado pela primeira vez em I Samuel 9:1-2, embora alguns comentaristas afirmem que detectaram sua presença velada bem antes disso. Desde que o verbo hebraico “pedir por” aparece repetidamente na história de Samuel (1Sm 1), alguns eruditos supõem que a narrativa do nascimento deste profeta na verdade é uma reconstituição de um registro original da vida de Saul. Um hipótese mais provável, entretanto, é que o escritor bíblico talvez tenha enfatizado a raiz “pedir por” na narrativa do nascimento de Samuel simplesmente para prefigurar o papel significativo que mais tarde Saul desempenharia no livro e talvez para antecipar o fato de que Samuel, aquele que foi “pedido a Deus” por Ana, uma mulher íntegra (1Sm 2:20-27,28), estaria diretamente envolvido na ascensão e queda de Saul, o que foi “pedido” pelos líderes da nação pecadora de Israel (1Sm 8:4-9; 1Sm 10:17-19).

De qualquer maneira, a apresentação explícita de Saul encontra-se em I Samuel 9:1-2, onde é descrito como um belo exemplar de varão, alto e bonito. Embora freqüentemente se suponha que nesse momento de sua vida ele era apenas um “jovem tímido”, a descrição de que “desde os ombros para cima sobressaía em altura a todo o povo” torna isso muito improvável. Também é bom notar que, apesar de ser positiva, essa primeira descrição de Saul focaliza exclusivamente as qualidades exteriores, em contraste, por exemplo, com a apresentação de Davi (1Sm 16:18), que acrescenta às suas qualidades externas (boa aparência) o fato de que era “valente, sisudo em palavras” e, mais importante, que “o Senhor era com ele”.

Coerentemente com as omissões em sua apresentação, logo fica claro que Saul, embora tivesse uma aparência física excelente, era carente das qualidades espirituais necessárias para ser um rei bem-sucedido em Israel. O primeiro indicador de sua falta de qualificação foi seu repetido fracasso em obedecer à palavra do Senhor transmitida por Samuel. Freqüentemente é observado que a função profética tornou-se mais específica com a instituição da monarquia em Israel. Quer dizer, de forma distinta da situação no livro de Juízes, quando Gideão, por exemplo, recebeu as instruções divinas e as cumpriu (Jz 6:8), com a monarquia houve uma divisão de responsabilidades, sendo as instruções muitas vezes transmitidas ao rei por um profeta; o governante, então, em obediência ao profeta, cumpria a instrução. Sob tal arranjo, é claro, era extremamente importante que o rei obedecesse ao homem de Deus, para que o governo divino (isto é, a teocracia) fosse mantido. Isso, entretanto, conforme a Bíblia mostra, Saul fracassou em fazer.

Embora as ocasiões mais conhecidas da desobediência de Saul estejam em I Samuel 13:15, a primeira encontra-se em I Samuel 10. Quando Saul foi ungido por Samuel, três sinais foram dados como confirmação. De acordo com o texto, quando o último se cumprisse, Saul deveria “fazer o que a sua mão achasse para fazer” (de acordo com as palavras de Samuel em 1Sm 10:7), depois do que (de acordo com a instrução adicional de Samuel em 1Sm 10:8) deveria ir a Gilgal e aguardar novas ordens sobre a batalha contra os filisteus, que sua primeira ação certamente provocaria. Se Saul tivesse obedecido, teria demonstrado sua disposição para se submeter a uma “estrutura de autoridade teocrática” e confirmaria assim sua qualificação para ser rei. Também teria estado um passo mais próximo do trono, se seguisse o padrão dos três sinais: designação (por meio da unção), demonstração (por meio de um ato de heroísmo, isto é, “fazer o que sua mão achasse para fazer”, 1Sm 10:7) e finalmente a confirmação pelo povo e o profeta. Infelizmente, ao que parece Saul se desviou da responsabilidade de I Samuel 10:7 e, assim, precipitou o processo de sua ascensão. Embora sua vitória sobre os amonitas (1Sm
11) fosse suficiente para satisfazer o povo e ocasionar a “renovação” de seu reinado (1Sm 11:14), pelo tom do discurso de Samuel (1Sm 12), é evidente que, pelo menos em sua mente, Saul ainda precisava passar por mais um teste.

Em I Samuel 13, Jônatas, e não Saul, fez o que o rei deveria ter feito, ao atacar a guarnição dos filisteus. Aparentemente, ao reconhecer que a tarefa de I Samuel 10:7 fora realizada, ainda que por Jônatas, Saul desceu imediatamente a Gilgal, de acordo com I Samuel 10:8, para esperar a chegada de Samuel. Como o profeta demorou muito, em sua ausência Saul tomou a iniciativa de oferecer os sacrifícios em preparação para a batalha, ao julgar que a situação militar não permitiria mais demora. Mal terminou de oficiar a holocausto, Samuel chegou. Depois de ouvir as justificativas de Saul, o profeta anunciou que o rei agira insensatamente, por isso seu reinado não duraria muito. Às vezes os comentaristas justificam ou pelo menos atenuam as ações de Saul e criticam a reação de Samuel como severa demais. Entretanto, à luz do significado da tarefa dada a Saul em I Samuel 10:7-8 como um teste para sua qualificação, tais interpretações são equivocadas. Na ocasião da primeira rejeição de Saul e também na segunda (1Sm 15), suas ações específicas de desobediência eram apenas sintomas da incapacidade fundamental para se submeter aos requisitos necessários para um reinado teocrático. Resumindo, eram sintomas da falta de verdadeira fé em Deus (cf.1Cr 10:13).

Depois de sua rejeição definitiva em I Samuel 15, Saul já não era mais o rei legítimo aos olhos de Deus (embora ainda permanecesse no trono por alguns anos) e o Senhor voltou sua atenção para outro personagem, ou seja, Davi. I Samuel 16:31 narra a desintegração emocional e psicológica de Saul, agravada pelo seu medo do filho de Jessé (1Sm 18:29), pois pressentia que aquele era o escolhido de Deus para substituí-lo como rei (1Sm 18:8-1Sm 20:31). Depois de falhar em diversas tentativas de ceifar a vida de Davi, Saul finalmente tirou a sua própria (1Sm 31:4). O novo rei em todo o tempo foi dirigido para o trono de forma providencial, às vezes indiretamente.

Embora não seja possível entrar em mais detalhes num artigo como este, pode-se observar que as narrativas sobre Saul, quando interpretadas dentro das linhas sugeridas anteriormente, fazem um bom sentido literal e teológico; isso, por sua vez, abre a porta para uma avaliação mais positiva de sua veracidade histórica. P.L.


2. Um dos reis de Edom antes dos israelitas terem conquistado a região. Foi o sucessor de Samlá e era natural de “Reobote do rio”. Baal-Hanã, filho de Acbor, foi rei em seu lugar (Gn 36:37-38; 1Cr 1:48-49).


3. Sexto filho de Simeão, listado no grupo que desceu com Jacó para o Egito. Foi líder do clã dos saulitas (Gn 46:10; Ex 6:15; Nm 26:13-1Cr 4:24).


4. Filho de Uzias, era descendente de Coate, da tribo de Levi (1Cr 6:24).


Saul [Pedido a Deus]

O primeiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1050 a 1010 a.C., tendo derrotado os inimigos de Israel (1Sm 8—14). Desobedeceu a Deus e, por isso, foi rejeitado por ele (1Sm 13:15). Tentou, por inveja, matar Davi (1Sm 16—
26) e, no final, cometeu suicídio (1Sm 31).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Crônicas 10: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os filisteus perseguiram de perto após Saul e após seus filhos; e os filisteus mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul.
I Crônicas 10: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1003 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1692
dâbaq
דָּבַק
grudar-se a, colar, permanecer junto, unir-se, manter-se próximo, juntar-se a, permanecer
(and shall cleave)
Verbo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H3129
Yôwnâthân
יֹונָתָן
Jônatas
(Jonathan)
Substantivo
H41
ʼĂbîynâdâb
אֲבִינָדָב
homem de Gibeá que abrigou a arca do tabernáculo
(of Abinadab)
Substantivo
H4444
Malkîyshûwaʻ
מַלְכִּישׁוּעַ
torre
(a tower)
Substantivo - acusativo masculino singular
H5221
nâkâh
נָכָה
golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
(should kill)
Verbo
H6430
Pᵉlishtîy
פְּלִשְׁתִּי
habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a
(Philistim)
Adjetivo
H7586
Shâʼûwl
שָׁאוּל
Saulo / Saul
(Saul)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

דָּבַק


(H1692)
dâbaq (daw-bak')

01692 דבק dabaq

uma raiz primitiva; DITAT - 398; v

  1. grudar-se a, colar, permanecer junto, unir-se, manter-se próximo, juntar-se a, permanecer com, seguir de perto, juntar-se a, alcançar, pegar
    1. (Qal)
      1. grudar-se a, unir-se a
      2. permanecer com
    2. (Pual) ser reunido
    3. (Hifil)
      1. levar a unir-se a
      2. perseguir de perto
      3. alcançar
    4. (Hofal) ser levado a unir-se

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

יֹונָתָן


(H3129)
Yôwnâthân (yo-naw-thawn')

03129 יונתן Yownathan

uma forma de 3083; n pr m Jônatas = “Javé deu”

  1. um filho do rei Saul e um amigo de Davi
  2. um filho do sumo sacerdote Abiatar e o último descendente de Eli de quem temos notícia
  3. um dos soldados das tropas de elite de Davi
  4. um levita e pai de Zacarias, um sacerdote que tocou a trombeta na dedicação do muro
  5. um filho de Careá e um irmão de Joanã; um capitão judaíta após a queda de Jerusalém
  6. outro judaíta
  7. pai de Ebede na época de Esdras
  8. filho de Asael na época de Esdras
  9. um sacerdote da família de Maluqui na época de Neemias
  10. filho de Joiada e seu sucessor no sumo-sacerdócio na época de Neemias

אֲבִינָדָב


(H41)
ʼĂbîynâdâb (ab-ee-naw-dawb')

041 אבינדב ’Abiynadab

procedente de 1 e 5068; n pr m

Abinadabe = “meu pai é nobre” ou “meu pai está disposto”

  1. homem de Gibeá que abrigou a arca do tabernáculo
  2. segundo filho de Jessé, irmão mais velho de Davi
  3. filho de Saul, morto pelos filisteus junto com seu pai

מַלְכִּישׁוּעַ


(H4444)
Malkîyshûwaʻ (mal-kee-shoo'-ah)

04444 מלכישוע Malkiyshuwa ̀

procedente de 4428 e 7769; n pr m Malquisua = “meu rei é riqueza”

  1. um filho do rei Saul, de Israel

נָכָה


(H5221)
nâkâh (naw-kaw')

05221 נכה nakah

uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v

  1. golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
    1. (Nifal) ser ferido ou golpeado
    2. (Pual) ser ferido ou golpeado
    3. (Hifil)
      1. ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
      2. golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
      3. golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
      4. golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
    4. (Hofal) ser golpeado
      1. receber uma pancada
      2. ser ferido
      3. ser batido
      4. ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
      5. ser atacado e capturado
      6. ser atingido (com doença)
      7. estar doente (referindo-se às plantas)

פְּלִשְׁתִּי


(H6430)
Pᵉlishtîy (pel-ish-tee')

06430 פלשתי P elishtiŷ

gentílico procedente de 6429; adj.

filisteu = “imigrantes”

  1. habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a costa marítima de Canaã

שָׁאוּל


(H7586)
Shâʼûwl (shaw-ool')

07586 שאול Sha’uwl

part. pass. de 7592, grego 4549 σαουλ; n. pr. m.

Saul = “desejado”

  1. um benjamita, filho Quis, e o 1o. rei de Israel
  2. um antigo rei de Edom e sucessor de Samlá
  3. um filho de Simeão
  4. um levita, filho de Uzias

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo