Enciclopédia de I Crônicas 10:2-2
Índice
Perícope
1cr 10: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Os filisteus perseguiram Saul e seus filhos e mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul. |
ARC | E os filisteus, apertaram com Saul e com seus filhos, e feriram os filisteus a Jônatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul. |
TB | Os filisteus perseguiram a Saul e a seus filhos e mataram a Jônatas, a Abinadabe e a Malquisua, filhos de Saul. |
HSB | וַיַּדְבְּק֣וּ פְלִשְׁתִּ֔ים אַחֲרֵ֥י שָׁא֖וּל וְאַחֲרֵ֣י בָנָ֑יו וַיַּכּ֣וּ פְלִשְׁתִּ֗ים אֶת־ יוֹנָתָ֧ן וְאֶת־ אֲבִינָדָ֛ב וְאֶת־ מַלְכִּי־ שׁ֖וּעַ בְּנֵ֥י שָׁאֽוּל׃ |
BKJ | E os filisteus perseguiram com afinco Saul e os seus filhos; e os filisteus mataram os filhos de Saul; Jônatas, Abinadabe, e Malquisua. |
LTT | E os filisteus perseguiram de perto após Saul e após seus filhos; e os filisteus mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul. |
BJ2 | Os filisteus perseguiram Saul e seus filhos, e mataram Jônatas, Abinadab e Melquisua, filhos de Saul. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 10:2
Referências Cruzadas
Êxodo 20:5 | Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem |
I Samuel 14:6 | Disse, pois, Jônatas ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura, operará o Senhor por nós, porque para com o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos. |
I Samuel 14:39 | Porque vive o Senhor, que salva a Israel, que, ainda que seja em meu filho Jônatas, certamente morrerá. E nenhum de todo o povo lhe respondeu. |
I Samuel 14:49 | E os filhos de Saul eram Jônatas, e Isvi, e Malquisua; e os nomes de suas duas filhas eram estes: o nome da mais velha, Merabe, e o nome da mais nova, Mical. |
II Reis 23:29 | Nos seus dias, subiu Faraó-Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates; e o rei Josias lhe foi ao encontro; e, vendo-o ele, o matou em Megido. |
II Reis 25:7 | E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia. |
I Crônicas 8:33 | E Ner gerou a Quis, e Quis gerou a Saul; e Saul gerou a Jônatas, e a Malquisua, e a Abinadabe, e a Esbaal. |
I Crônicas 9:39 | E Ner gerou a Quis, e Quis gerou a Saul, e Saul gerou a Jônatas, e a Malquisua, e a Abinadabe, e a Esbaal. |
Isaías 57:1 | Perece o justo, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são retirados, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A AMEAÇA FILISTÉIA
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.
A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".
SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.
SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.
OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O REINADO DE DAVI (1010-970 a.C.)
A. A MORTE DE SAUL, 10:1-14
O capítulo 10 representa uma transição, assim como uma introdução à casa de Davi. Os quadros genealógicos dos capítulos anteriores formam o cenário para o restante das informações encontradas nos dois livros de Crônicas.
A informação do capítulo 10 também é encontrada em I Samuel
Nos versículos
Certamente, houve uma razão adequada para transferir o reino a Davi, filho de Jessé. Evidentemente, o filho mais jovem de Saul, Isbosete (2 Sm 2,8) e o seu neto, Mefibosete (2 Sm 9:1-6) não foram considerados (6) como parte da casa de Saul porque não estavam na batalha. Aqui, uma vez mais, o cronista mostra sua interpretação da história; ou seja, a rejeição ou aceitação de Deus, por parte do homem, faz dele um digno ou indigno.
Genebra
10:1
caíram mortos. Os soldados de Israel (10.1), Saul (10.4,6-8,12-14), seus filhos (10.2,6-8,12) e o escudeiro de Saul (10.5), todos morreram, indicando que Saul estava sob severo julgamento divino (10.13). O autor sagrado segue 1Sm 31 em seu relato sobre o suicídio, profanação e o sepultamento de Saul. E adicionou os vs. 13 e 14 para trazer à tona a razão para esses trágicos acontecimentos.
* 10:6
toda a sua casa. Os três filhos de Saul (10,2) e seus principais oficiais morreram. Mas Is-Bosete (também conhecido como Es-Baal) sobreviveu (8.33; 9.39; 2Sm
* 10:9
tomaram a sua cabeça. Ver o paralelo entre Davi e Golias (1Sm
* 10:13
transgressão. Em 13
* 10:13-14
consultara uma necromante e não ao SENHOR. Ver nota em 2Cr
Davi. O governo de Davi é crucial para a história desse período. Davi foi o monarca exemplar para a geração que retornava do exílio na Babilônia. Os livros de Crônicas reconhecem que Davi teve falhas (13
12) e os seus preparativos para a construção do templo de Jerusalém (caps. 13 - 29). Essa seção é disposta primariamente por temas, e não cronologicamente. O apoio entusiasmado a Davi, vindo de todo o Israel, deveria servir de encorajamento e modelo para os exilados que estavam voltando do exílio.
Matthew Henry
26) e para assumir ao trono que Deus lhe tinha prometido (1Sm
Wesley
Esta é a única referência histórica que é feita a vida e atividade de Saul. A avaliação cuidadosa dos que dá algo de interpretação do cronista da história. Saul não podia ser ignorada, porque ele tinha sido o ungido de Deus para ser rei sobre Israel. No entanto, ele tinha sido rejeitado e sua linha negou o trono. Por causa da rejeição de Saul de Deus, o cronista inclui apenas a conta de sua morte. Este único incidente da carreira de Saul é oferecido como prova de que ele foi rejeitado, e, portanto, não deve ser incluída entre a realeza de Israel. Então Saul morreu por sua transgressão cometida contra o Senhor ... por isso ele o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé (vv. 1Cr
Russell Shedd
10.11 Jabes de Gileade. Continuavam leais a Saul, desde quando os livrara, havia já, quase quarenta anos passados (1Sm
10.13 Assim, morreu Saul. As principais causas da derrota de
Saul e seu fracasso, foram:
1) Transgressão contra Deus (1Sm
3) Não consultou ao Senhor (3). • N. Hom. Perigos do Espiritismo (necromancia):
1) Não precisa de seus conselhos (Lc
2) Seus conselhos não ajudam (Lc
3) Seus conselhos prejudicam a vida e a alma (Dt
NVI F. F. Bruce
1) O estabelecimento do reinado de Davi (10.1—12.41)
a) A morte de Saul (10:1-14)
O cronista agora começa a embarcar na sua história, e ele introduz o seu relato do reinado de Davi com uma nota a respeito da morte de Saul.
Em virtude do destaque dado a Davi, a Jerusalém e ao culto, admira-nos que o autor tenha começado com a história de Saul. A resposta provavelmente é teológica. “Em Saul, a monarquia tinha tido um início errado, por assim dizer. A única coisa que interessava era a morte de Saul, pois havia sido um prelúdio do reinado de Davi” (W. A. L. Elmslie). Para o cronista, o reino pertencia a Javé, e é ele quem o estabelece e escolhe quem ele quer que o governe. Essa perspectiva pode ser observada, por exemplo, na versão muito diferente que ele apresenta das palavras de 2Sm
A história da batalha final de Saul contra os filisteus, os seus inimigos permanentes, é tomada quase palavra por palavra de 1Sm
31:1-13 (q.v.). Os filisteus estavam tentando conquistar novamente o controle das rotas comerciais de Saul, e, embora Israel tivesse sido derrotado em Gilboa, a vitória dos filisteus implicou grandes perdas dos seus combatentes. Eles realmente tinham sido combatidos quase até a sua paralisação e nunca mais avançaram além desse ponto. Além disso, as forças guerrilheiras de Davi estavam fazendo invasões significativas e minando o poder filisteu no Sul ao mesmo tempo.
A morte de Saul supostamente ocorreu próximo do final da batalha. A possibilidade de tortura, mutilação e abuso (v. 4) era tão amedrontadora que Saul estava disposto a cometer suicídio, em vez de encarar os inimigos com vida. O suicídio está virtualmente ausente nos relatos bíblicos, colocando assim em forte relevo a perspectiva assustadora que tinha diante de Sl. Nem mesmo o cronista considera isso repreensível nessas circunstâncias.
O cronista declara que todos os filhos de Saul morreram, não fazendo caso da sobrevivência de Is-Bosete e da sua tentativa de dar prosseguimento à dinastia do seu pai (2Sm
O cronista também omite todas as referências à deusa Astarote e, em lugar disso, menciona seus deuses (v. 10), provavelmente para evitar toda e qualquer menção de uma deusa que era imediatamente associada à imoralidade condenada com tanta força pelos profetas. Dagom, no entanto, é mencionado; era um deus antigo da vegetação. A referência à exposição do crânio de Saul no templo de Dagom não aparece no TM Dt
A seção termina com os comentários do autor acerca da razão da rejeição de Saul, na qual são citadas três acusações contra ele, e também da razão da escolha de Davi (v. 13,14).
Moody
II. O Reinado de Davi. 10:1 - 29:30.
Francis Davidson
Dicionário
Abinadabe
Meu pai é nobre. l. Um israelita da tribo de Judá, que vivia perto de Quiriate-Jearim, e em cuja casa a arca, depois de ter sido restituída pelos filisteus, permaneceu durante vinte anos (1 Sm 7.1, 2; 2 Sm 6.3 a 4; 1 Cr 13.7). 2. Segundo filho de Jessé, e portanto irmão de Davi, o qual combateu por Saul na guerra contra os filisteus (1 Sm 16.8; 17.13; 1 Cr 2.13). 3. Filho de Saul, que foi morto em Gilboa pelos filisteus, juntamente com Jônatas e outros irmãos (1 Sm 31.2; 1 Cr 8.33; 9.39; 10.2). 4. Pai de um dos oficiais de Salomão, também chamado Ben-Abinadabe (1 Rs 4.11).Abinadabe [Pai Generoso]
1) Levita em cuja casa ficou guardada a arca da aliança (1Sm
2) Filho de Jessé (1Sm
3) Filho de Saul (1Sm
(Heb. “pai é nobre”).
1. O segundo dos oito filhos de Jessé que se apresentaram diante do profeta Samuel, antes de Deus finalmente indicar-lhe Davi para ser ungido rei de Israel (1Sm
2. No dia em que Saul morreu na batalha contra os filisteus, seu segundo filho, Abinadabe, também foi morto (1Sm
3. Esse outro Abinadabe veio de Quiriate-Jearim, onde sua casa ficava sobre uma colina (1Sm
Apertar
verbo transitivo Aproximar muito; comprimir, espremer: apertar os passageiros do corredor.Diminuir, encurtar, estreitar: apertar as mangas.
Segurar com força: apertar o filho no colo.
Fixar, firmar: apertar o parafuso, o nó.
Figurado Exigir, pressionar: apertar os faltosos com palavras ameaçadoras.
Afligir, angustiar, molestar: terríveis apreensões apertam-lhe o coração.
Embaraçar: objeções irrespondíveis apertam o conferencista.
Alcançar, conseguir: quem muito abarca, pouco aperta.
verbo intransitivo Tornar-se intenso, rigoroso: o verão aperta em fevereiro.
Apertar a mão, cumprimentar segurando a mão de alguém.
Figurado Apertar o cinto, fazer economia.
Apertar o cerco, pôr em perigo, acossar.
Apertar o passo, apressar-se.
Apertar
1) Espremer (Jz
2) Insistir (Gn
4) Chegar muito perto (2Sm
5) Tornar mais intenso (Lc
Ferir
verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.
Ferir
1) Produzir ferimento (Gn
2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).
4) Atacar (Js
5) Castigar (Isa 19:)
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Filisteus
É desconhecida a significação, talvez querendo dizer imigrantes – os filisteus habitavam as terras baixas de Judá ao longo da costa, desde Jope até ao deserto de Gaza. o território tinha cinco divisões, cada uma das quais com a sua capital – Asdode ou Azoto, Gaza, Ascalom, Gate e Ecrom, sendo as duas últimas cidades situadas no interior. Estes cinco distritos formavam uma confederação de que Asdode era a capital federal (1 Sm 6,17) – e por isso foi para ali levada a arca (1 Sm 5.1). É muito incerta a DATA do estabelecimento deste povo em Canaã, mas eles venceram o Avim, tendo vindo de Caftor (Dt20) e Senaqueribe. Ezequias foi envolvido na luta, por ter recebido o rei de Ecrom, que antes tinha estado em boas relações com a Assíria. o rei Ezequias havia restabelecido sobre a Filístia, o poder que Salomão tinha adquirido (2 Rs 18.8). Nesta ação foi o rei de Judá auxiliado pelos egípcios que se apoderaram dos lugares baixos do país (is
Filisteus Povo que habitava a planície da costa do mar Mediterrâneo em Canaã, desde Jope até o Sul de Gaza. Tinham cinco grandes cidades: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (Js
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MAR DOS FILISTEUS
V. MEDITERRÂNEO, MAR (Ex
Jônatas
Jônatas [Javé Deu] -1) Sacerdote DANITA (Jz
2) Filho mais velho de Saul, que derrotou os filisteus (1Sa
13) e 14). Foi amigo de Davi (1Sm
31) e lamentado por
-
(Heb. “o Senhor tem dado”).
1. O primeiro Jônatas mencionado na Bíblia é o jovem levita de Juízes
2. O segundo Jônatas mencionado na Bíblia é sem dúvida o mais conhecido, ou seja, o filho do rei Saul e o amigo mais leal de Davi. Nada sabemos sobre sua infância; quando aparece pela primeira vez já é um adulto com capacidade para comandar tropas militares, em 1Sm 13, onde lemos como incitou uma guerra entre Israel e os filisteus e atacou a guarnição deles em Geba (1Sm
Assim, nessas primeiras aparições, Jônatas já se destacou como um herói e um homem de fé (1Sm
Quando foi obrigado a escolher entre o pai ou Davi, Jônatas ficou ao lado do amigo, o qual reconhecia como o escolhido do Senhor (1Sm
3. O terceiro Jônatas era o filho de Abiatar, sumo sacerdote durante o reinado de Davi. Na época da revolta de Absalão, depois de fugir de Jerusalém, o rei enviou Abiatar e Zadoque de volta à cidade para obter informações. Os respectivos filhos deles, Aimaás e Jônatas, os acompanharam como mensageiros (2Sm
4. “Filho de Siméia, irmão de Davi” (2Sm
5. Um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi, o qual lutou ao seu lado. Era filho de Samá (Sage, em I Crônicas), o hararita (2Sm
6. Filho de Jada e pai de Pelete e Zaza, da tribo de Judá, e descendente de Jerameel (1Cr
7. Filho de Uzias, era superintendente durante o reinado de Davi, responsável pelos “tesouros dos campos, das cidades, das aldeias, das torres” (1Cr
8. Tio de Davi, “era do conselho, homem prudente e escriba”. Provavelmente era responsável pela educação dos filhos do rei. Veja Jeíel (1Cr
9. Descendente de Adim e pai de Ebede, o qual era um dos líderes de família que retornaram do exílio na Babilônia com Esdras. Cinqüenta parentes seus voltaram com ele (Ed
10. Filho de Asael, um dos pouquíssimos líderes dos judeus que se recusaram a ouvir Esdras quanto ao arrependimento pelo pecado do casamento com mulheres estrangeiras (Ed
11. Filho de Joiada e pai de Jadua, era levita e descendente de Jesua; retornou com Neemias e Zorobabel do exílio na Babilônia (Ne
12. Líder da família sacerdotal de Maluque, nos dias de Joiaquim e Neemias, depois do retorno dos judeus para Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
13. Pai de Zacarias, sacerdote que ajudou com a música, na adoração, durante a festa de dedicação dos muros de Jerusalém, quando foram reconstruídos, nos dias de Neemias, depois do exílio na Babilônia (Ne
14. Secretário em Jerusalém nos dias de Jeremias. Foi em sua casa que o profeta foi preso pela primeira vez, acusado falsamente de desertor (Jr
15. Um dos filhos de Careá (Jr
P.D.G.
16. Da tribo de Levi, viveu nos dias do rei Jeosafá, de Judá, que, durante os primeiros anos de seu reinado, serviu ao Senhor e enviou sacerdotes e mestres para ensinar os judeus sobre o Livro da Lei. Jônatas foi um desses mestres (2Cr
17. Líder da família de Semaías, ajudou no serviço do Templo, na época de Neemias (Ne
o Senhor nos deu. É o nome de muitos personagens do A.T. l. Um levita de Belém e descendente de Moisés. Tornando-se conhecido de Mica, um abastado efraimita, foi nomeado sacerdote da sua casa de deuses. Quando o exército de Dã marchou contra Lais, foram tomados os deuses a Mica, sendo Jônatas obrigado a ir com os guerreiros. Conquistada a cidade, e os seus habitantes passados ao fio da espada, puseram-no a ele como sacerdote das imagens. E esse oficio permaneceu na sua família até ao tempo do cativeiro (Jz
4) – e essa amizade não diminuiu com o aumento da hostilidade de Saul para com Davi (1 Sm 19.1 a 7). o laço entre pai e filho, que tão estreitado tinha sido (1 Sm 20.2), esteve quase a quebrar-se pela atitude do rei no seu desejo de aniquilar Davi (1 Sm 20.34). isto não obstante, os amigos separaram-se (1 Sm 20.42),aderindo Jônatas à causa de seu pai, apesar de ter previsto o futuro de Davi (1 Sm 23.17). Mais tarde caíram mortos pai e filho em Gilboa, na guerra com os filisteus (1 Sm 31.1,2 – 2 Sm 1.5). A lamentação de Davi, chorando Saul e mais especialmente o seu amigo Jônatas, é uma das mais patéticas cenas da Sagrada Escritura (2 Sm 1.17 a 27). A sua amizade com Jônatas reflete-se no modo como tratou Mefibosete, o filho do seu amigo (2 Sm 4.4 e 9.6 a 13). (*veja Saul, Davi, Mefibosete.) 3. Sobrinho de Davi. Este Jônatas matou, como seu tio, um gigante de Gate, que tinha seis dedos em cada mão – e em cada pé outros seis (2 Sm 21.21 – 1 Cr 20.7). 4. Tio e conselheiro de Davi (1 Cr 27.32). 5. o último descendente de Eli. Duas vezes ele apareceu na história, e de cada vez como mensageiro de confiança em importantes negócios de estado (2 Sm 15.27,36 – 17.17,20 – 1 Rs 1.42,43). 6. Um dos heróis de Davi (2 Sm 23.32 – 1 Cr 11.34). 7. irmão de Joanã. Ele e outros capitães, que tinham fugido de Jerusalém, andaram errantes pelos campos dos amonitas, até que se retiraram os invasores. Perde-se de vista, depois que ele partiu para Mispa, a fim de juntar-se a Gedalias (Jr
Malquisua
Rei da salvação, ou auxílioMencionado em I Samuel
Saul
-Pedido. l. o primeiro rei de israel, da tribo de Benjamim, filho de Quia, um lavrador rico (1 Sm 9.1 – 14.51 – 1 Cr 8.33). Como o povo desejava ter um rei, foi Samuel levado a ungir Saul, sendo ele depois eleito por meio da corte (1 Sm 10.21). Habitou em Gibeá (1 Sm 10.26 – 14.2). Como os amonitas, comandados por Naás, a um pedido dos homens de Jabes-Gileade, lhes tivessem oferecido o desprezo e a escravidão, levantou Saul o exército de israel e foi defender os sitiados de Jabes, conseguindo derrotar completamente o inimigo (1 Sm 10.27 – 11.1 a 13). Por instigação de Samuel foi Saul proclamado rei perante o Senhor em Gilgal (1 Sm 11.14,15). Firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos de israel (1 Sm 14.47 a ó2). Todavia, numa guerra com os amalequitas, ele salvou o rei e o melhor do seu despojo, sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, de que Deus o tinha rejeitado (1 Sm 15). Neste período de tempo tornou-se o caráter de Saul sombrio e melancólico. Foi quando um espírito maligno da parte do Senhor o atormentava (1 Sm 16.14), que ele teve ocasião de, pela primeira vez, ver Davi, um pastor que tocava harpa, e que por isso fora levado para o palácio com o fim de acalmar o rei (1 Sm 16.18). E foi grande o êxito alcançado (1 Sm 16.23). Estimou grandemente o rei a Davi, sendo essa sua afeição maior do que a que dedicava a seu filho Jônatas. Desde este tempo as histórias de Saul e Davi acham-se estreitamente entrelaçadas. o dom profético, que primeiramente se desenvolvera nele, desapareceu, para voltar somente uma ou outra vez, sendo assinalada a maior parte dos quarenta anos do seu reinado por manifestações de uma louca raiva, em que ele mostrava terrível ciúme (1 Sm 19.24 – 22.6 e seg. – 28.3 a 9 – 1 Sm 21.1 e seg.). Noutra disposição do seu espírito procurou ele em certa ocasião uma feiticeira para receber dela conselhos (1 Sm 28.3 e seg.). (*veja Feiticeira.) Após este fato, houve uma invasão de filisteus, sendo Saul vencido, perseguido, e seus filhos mortos. Esta última calamidade fez que o ferido rei procurasse a morte, caindo sobre a sua própria espada (1 Sm 31.1 a 6). A sua cabeça foi colocada no templo de Dagom, sendo pendurado o seu corpo nu e os dos seus três filhos, nos muros de Bete-Seã. No princípio da sua carreira tinha ele salvo o povo de Jabes-Gileade, condenado a morrer. Agora os moradores de Jabes foram de noite buscar os desprezados corpos, dando-lhes respeitosa sepultura (1 Sm 31.11 a 13). (*veja Davi, En-Dor, Samuel.) 2. o sexto rei de Edom (Gn
(Heb. “pedido”).
1. Saul, filho de Quis e o primeiro rei de Israel, é uma das figuras mais enigmáticas da Bíblia. Sua história, registrada em I Samuel
Estudos recentes, contudo, ajudam a resolver algumas dessas questões teológicas, literárias e históricas, conforme veremos a seguir.
Saul, cujo nome soa como “(aquele) pedido”, é mencionado pela primeira vez em I Samuel
De qualquer maneira, a apresentação explícita de Saul encontra-se em I Samuel
Coerentemente com as omissões em sua apresentação, logo fica claro que Saul, embora tivesse uma aparência física excelente, era carente das qualidades espirituais necessárias para ser um rei bem-sucedido em Israel. O primeiro indicador de sua falta de qualificação foi seu repetido fracasso em obedecer à palavra do Senhor transmitida por Samuel. Freqüentemente é observado que a função profética tornou-se mais específica com a instituição da monarquia em Israel. Quer dizer, de forma distinta da situação no livro de Juízes, quando Gideão, por exemplo, recebeu as instruções divinas e as cumpriu (Jz
Embora as ocasiões mais conhecidas da desobediência de Saul estejam em I Samuel
11) fosse suficiente para satisfazer o povo e ocasionar a “renovação” de seu reinado (1Sm
Em I Samuel 13, Jônatas, e não Saul, fez o que o rei deveria ter feito, ao atacar a guarnição dos filisteus. Aparentemente, ao reconhecer que a tarefa de I Samuel
Depois de sua rejeição definitiva em I Samuel 15, Saul já não era mais o rei legítimo aos olhos de Deus (embora ainda permanecesse no trono por alguns anos) e o Senhor voltou sua atenção para outro personagem, ou seja, Davi. I Samuel
Embora não seja possível entrar em mais detalhes num artigo como este, pode-se observar que as narrativas sobre Saul, quando interpretadas dentro das linhas sugeridas anteriormente, fazem um bom sentido literal e teológico; isso, por sua vez, abre a porta para uma avaliação mais positiva de sua veracidade histórica. P.L.
2. Um dos reis de Edom antes dos israelitas terem conquistado a região. Foi o sucessor de Samlá e era natural de “Reobote do rio”. Baal-Hanã, filho de Acbor, foi rei em seu lugar (Gn
3. Sexto filho de Simeão, listado no grupo que desceu com Jacó para o Egito. Foi líder do clã dos saulitas (Gn
4. Filho de Uzias, era descendente de Coate, da tribo de Levi (1Cr
Saul [Pedido a Deus]
O primeiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1050 a 1010 a.C., tendo derrotado os inimigos de Israel (1Sm 8—14). Desobedeceu a Deus e, por isso, foi rejeitado por ele (1Sm
26) e, no final, cometeu suicídio (1Sm 31).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
דָּבַק
(H1692)
uma raiz primitiva; DITAT - 398; v
- grudar-se a, colar, permanecer junto, unir-se, manter-se próximo, juntar-se a, permanecer com, seguir de perto, juntar-se a, alcançar, pegar
- (Qal)
- grudar-se a, unir-se a
- permanecer com
- (Pual) ser reunido
- (Hifil)
- levar a unir-se a
- perseguir de perto
- alcançar
- (Hofal) ser levado a unir-se
אַחַר
(H310)
procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst
- depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,
depois (referindo-se ao tempo)
- como um advérbio
- atrás (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se a tempo)
- como uma preposição
- atrás, depois (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se ao tempo)
- além de
- como uma conjunção
- depois disso
- como um substantivo
- parte posterior
- com outras preposições
- detrás
- do que segue
יֹונָתָן
(H3129)
uma forma de 3083; n pr m Jônatas = “Javé deu”
- um filho do rei Saul e um amigo de Davi
- um filho do sumo sacerdote Abiatar e o último descendente de Eli de quem temos notícia
- um dos soldados das tropas de elite de Davi
- um levita e pai de Zacarias, um sacerdote que tocou a trombeta na dedicação do muro
- um filho de Careá e um irmão de Joanã; um capitão judaíta após a queda de Jerusalém
- outro judaíta
- pai de Ebede na época de Esdras
- filho de Asael na época de Esdras
- um sacerdote da família de Maluqui na época de Neemias
- filho de Joiada e seu sucessor no sumo-sacerdócio na época de Neemias
אֲבִינָדָב
(H41)
מַלְכִּישׁוּעַ
(H4444)
נָכָה
(H5221)
uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v
- golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
- (Nifal) ser ferido ou golpeado
- (Pual) ser ferido ou golpeado
- (Hifil)
- ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
- golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
- golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
- golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
- (Hofal) ser golpeado
- receber uma pancada
- ser ferido
- ser batido
- ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
- ser atacado e capturado
- ser atingido (com doença)
- estar doente (referindo-se às plantas)
פְּלִשְׁתִּי
(H6430)
gentílico procedente de 6429; adj.
filisteu = “imigrantes”
- habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a costa marítima de Canaã
שָׁאוּל
(H7586)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo