Enciclopédia de I Crônicas 12:34-34

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 12: 34

Versão Versículo
ARA de Naftali, mil capitães, e, com eles, trinta e sete mil com escudo e lança;
ARC E de Naftali, mil capitães, e com eles trinta e sete mil com rodela e lança.
TB De Naftali, mil capitães, e, com eles, trinta e sete mil que levavam escudo e lança.
HSB וּמִנַּפְתָּלִ֖י שָׂרִ֣ים אָ֑לֶף וְעִמָּהֶם֙ בְּצִנָּ֣ה וַחֲנִ֔ית שְׁלֹשִׁ֥ים וְשִׁבְעָ֖ה אָֽלֶף׃ ס
BKJ E de Naftali, mil capitães, e com eles, com escudo e lança, trinta e sete mil.
LTT E, de Naftali, mil capitães, e com eles trinta e sete mil com escudo e lança.
BJ2 de Zabulon, cinqüenta mil homens aptos para o serviço militar, em ordem de combate, com toda sorte de armas, e prontos para se alinhar na batalha de coração resoluto;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 12:34

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 40
  1. Os Poderosos de Davi no seu Exílio (I Crônicas 12:1-40)

Uma vez mais, aqui temos materiais que enriquecem nosso conhecimento a respeito de Davi, porque eles não são encontrados em qualquer outra parte das Sagradas Escri-turas (cf. 1 Sm 22.2; 27.8; 29.11 e 2 Sm 2.3). O cronista prossegue com a sua enumeração de homens bons e valentes que se uniram a Davi.

a. Os homens que vieram a Ziclague (12:1-7). Aqui, há uma notável relação dos benja-mitas que se uniram a Davi, mesmo antes da morte de Saul. Eles podem não ter sido os primeiros seguidores do filho de Jessé, mas foram os primeiros em importância e coragem.

  1. Os gaditas (12:8-15). De alguma maneira motivados, os gaditas que cruzaram o Jordão para o leste tinham se unido ao grupo de Davi no deserto. Ao decidirem se sepa-rar da sua própria tribo e do rei Saul, eles provaram a sua lealdade e devoção a Davi. Os dois Jeremias mencionados nos versículos 10:13 não têm os nomes escritos da mesma forma no texto hebraico.
  2. Mais reforços (12:16-18). A frase ao lugar forte (16) muito provavelmente se refere à caverna de Adulão (cf. 1 Sm 22.1,2). A precaução e reserva de Davi no versículo 17 reflete a sua própria sabedoria, assim como a bênção de Deus em sua vida. Ele aceita todos aqueles que estejam do lado de Deus, e aqui especificamente alguns benjamitas e judeus.

A referência a Amasai (18) como um dos heróis em quem "entrou o Espírito" (hebraico) poderia ser a Amasa, pois Amasai não é mencionado em qualquer outra passa-gem (cf. 2 Sm 17.25; 19.13). Ou talvez ele pudesse ser o terceiro homem, cujo nome não é fornecido, do segundo trio dos capitães.

  1. Homens que se uniram a Davi no caminho a Ziclague (12:19-22). De Manassés alguns passaram a Davi (19). Homens de Manassés seguiram Davi depois que os filisteus o libertaram, após o desconsiderarem um soldado mercenário. Estes o soltaram com medo de que ele pudesse trair o povo deles. Estes homens não se arriscaram tanto quanto os primeiros seguidores mencionados por seus nomes, porque o destino de Saul parecia bem definido nesta época. Os novos recrutas uniram-se a Davi quando ele viaja-va pelo território, ao abandonar os filisteus para recuperar Ziclague das mãos dos amalequitas (cf. 1 Sm 30). Nessa época, os recrutas de Davi haviam se tornado um gran-de exército honrado por Deus.
  2. Mais informações sobre os guerreiros (12:23-40). Esta lista das tribos de Judá, Simeão, Levi, Benjamim, Efraim, a meia-tribo de Manassés, Issacar, Zebulom, Naftali, Dã, Aser e as tribos do leste do Jordão — Rúben, Gade e a outra meia-tribo de Manassés, não mostra apenas meros números, mas a qualidade do apoio que deram a Davi como o rei reconhecido em Hebrom.

Os homens chamados Joiada (27) e Zadoque (28) não são necessariamente os sa-cerdotes de mesmo nome. Nem os levitas, mencionados no versículo 26, são necessaria-mente os guerreiros das cidades levitas. Eles eram representantes das suas cidades, reunidos para a coroação do novo governante. Eram pela casa de Saul (29) significa "até aqui tinham mantido a sua aliança com a casa de Saul".

No versículo 32, os homens de Issacar são mencionados como destros na ciência dos tempos; isto é, entendedores do curso de ação adequado a Israel em meio à crise daquele momento. Homens como estes são valiosos em todos os tempos e gerações.

O grande número de soldados, incluindo os levitas e os sacerdotes, precisava da contribuição de todos durante o banquete que durou três dias (39). Até mesmo Issacar, Zebulom e Naftali (40), ao norte de Judá, enviaram provisões. O número dos guerrei-ros de Israel era 603.550 na época de Moisés (Nm 1:46) e 800 mil (além dos 500 mil de Judá) nos últimos anos do reinado de Davi (cf. 2 Sm 24.9). Desta forma, os números do cronista, que totalizam quase 350 mil, parecem bastante adequados.

Certamente todos estes acontecimentos que culminaram neste grande banquete nacional representaram uma época de alegria em Israel.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 40
*

12.8-19

Na fortaleza de Davi no deserto (conforme 1Sm 22:14,29; 24:1), israelitas de várias regiões de Israel vieram aliar-se a ele. Havia partidários de Gade, Benjamim, Judá e Manassés. Ver nota em 11:10-47.

* 12:8

seu rosto era como de leões... ligeiros como gazelas. Metáforas baseadas nos animais eram comuns para indicar guerreiros e líderes, e os homens da tribo de Gade eram ligeiros e ferozes.

* 12:15

transbordava. Em março e abril, as neves que se derretem fazem, com freqüência, os rios da Palestina transbordarem, tornando o rio Jordão difícil de atravessar. Esse detalhe enfatiza a coragem superior dos partidários de Davi da tribo de Gade.

* 12:18

o Espírito. Ao mencionar o Espírito Santo, o autor sagrado explica que a passagem de homens de Benjamim, a tribo de Saul, para Davi, não foi mal orientada. O Espírito de Deus dirigiu os apoiadores de Davi.

* 12:19

mas não ajudou os filisteus. Ao mesmo tempo em que abreviava significativamente o relato de 1Sm 29, o escritor mostra claramente que Davi não lutou contra seus compatriotas israelitas.

* 12:20

Ziclague. Davi continuou recebendo o apoio de seus compatriotas em Ziclague (12.8-19, nota).

* 12:22

como exército de Deus. O autor sagrado elogia o exército de Davi, comparando-o ao inumerável exército celeste.

* 12:23

Hebrom. Davi encontrou outros partidários em Hebrom, com representantes provenientes de cada tribo. Os números parecem excessivamente altos. Várias explicações para esse grande contingente de apoiadores são possíveis. A palavra hebraica traduzida aqui por "mil" pode ser um termo técnico que se refere a uma unidade militar consideravelmente menor. Nesse caso, o v. 24 significaria: "Dos filhos de Judá, que traziam escudo e lança, seis unidades com oitocentos homens armados para a peleja". Em segundo lugar, as consoantes do hebraico traduzidas por "mil", também poderiam significar, com outros pontos vocálicos, "seis chefes, com oitocentos homens armados para a peleja". Finalmente, é possível que exista aqui um exagero figurado ou retórico (12.22, nota).

* 12.38-40

O relato do apoio generalizado, dado a Davi, encerra-se com a observação que o povo de Hebrom, bem como o resto da nação, “era unânime” em seu apoio a Davi. Eles celebraram o seu novo rei com alegria e festejos. Esse feliz acontecimento teria sido um modelo para a comunidade que estava voltando do exílio babilônico.

* 12:38

todo o Israel. Ver nota em 11.1.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 40
12:1 Siclag era uma cidade filistéia a qual tinha escapado Davi para esconder-se do Saul. Aquis, o governante filisteu dessa área, estava feliz de ter a um famoso guerreiro israelita que tinha desertado de sua terra. Entretanto, não sabia que Davi só estava fingindo sua lealdade. Aquis deu a cidade do Siclag ao Davi, sua família, e seu exército (1Sm 27:5-7). O paradeiro do Davi não era um grande secreto, e muitos seguidores leais lhe uniram aí.

12.1ss Davi se rodeou de grandes guerreiros, o melhor dos exércitos israelita. Que qualidades reuniram para merecer ser guerreiros e serventes do Davi? (1) Tinham praticado suficientemente para aperfeiçoar suas habilidades (com arco, funda, ou lança). (2) Possuíam uma mentalidade firme e determinada ("seus rostos eram como rostos de leões"). (3) Estavam fisicamente em forma ("eram ligeiros como as gazelas", 12.8). (4) Estavam dedicados a servir a Deus e ao Davi. Os líderes débeis se vêem facilmente ameaçados por subordinados competentes, entretanto os líderes poderosos se rodeiam do melhor. Não se intimidam ante seguidores capazes e competentes.

12.1-7 Todos os guerreiros que se mencionam aqui eram da tribo de Benjamim. Inclusive membros da própria tribo do Saul (1Sm 9:1-2) que desertavam para ajudar ao Davi a converter-se em rei do Israel. Estava claro para eles que Deus tinha eleito ao Davi para ser o seguinte líder do Israel.

12:2 Os que usavam arcos e os que atiravam com fundas usavam armas específicas. A funda era discreta na aparência mas mortal em batalha. Como um pequeno saco de pele com um cordão de pele ou cabelo de cabra pacote a cada lado, a funda se girava em cima da cabeça. Quando se soltava um de seus lados, isto fazia que a pedra desse em um objetivo. O arco e a flecha tinham sido usadas durante milhares de anos. As pontas das flechas eram de pedra, madeira ou osso, devido a que os filisteus ainda tinham o monopólio da metalúrgica (1Sm 13:19-20). As hastes das flechas eram de cana ou madeira, e as cordas dos arcos eram de tripas de animais.

12:8 Embora os homens de Benjamim eram arqueiros e honderos experimentados, os guerreiros do Gad eram peritos com o escudo e a lança. As lanças israelitas tinham as hastes de madeira e as pontas de osso ou pedra as quais freqüentemente eram lançadas pelo ar para seu objetivo. As lanças filistéias tinham hastes de bronze e pontas de aço e os escudos eram de madeira recubierta com pele. Com freqüência os escudeiros levavam grandes escudos e sua tarefa principal era proteger ao guerreiro.

12:18 Como trabalhava o Espírito Santo nos tempos do Antigo Testamento? Quando terei que fazer algum trabalho importante, Deus escolhia a uma pessoa para fazê-lo, e o Espírito dava a essa pessoa o poder e a habilidade necessários. O Espírito deu ao Bezaleel habilidade artística (Ex 31:1-5) ao Jefté destreza militar (Jz 11:29), ao Davi poder para governar (1Sm 16:13), e ao Zacarías palavras proféticas com autoridade (2Cr 24:20). Aqui o Espírito Santo chegou sobre os guerreiros do Davi. O Espírito chega aos indivíduos para que possam alcançar metas específicas. Entretanto, o Espírito chegou a todos os crentes o dia do Pentecostés, não só para lhes dar poder para fazer toda a vontade de Deus, mas também também para morar neles todos os dias (At 2:14-21).

12:22 Davi possuía "um grande exército, como o exército de Deus". Estes homens foram atraídos pelo Davi devido à reputação de seus grandes guerreiros, as notícias de suas vitórias e o desejo de que se fizesse a vontade de Deus ao fazer rei ao Davi. Freqüentemente a gente se vê atraída às grandes causa e os valentes são as pessoas determinadas que os apóiam. Como crentes temos a causa maior: a salvação da humanidade. Se formos valentes, determinados e fiéis, outros se verão atraídos a trabalhar conosco.

12.26-29 Em Nu 1:47-50, Deus disse aos levita que estariam isentos do serviço militar. por que então se enumeram aqui como parte do exército do Davi? apesar de que eles estavam isentos de recrutamento, aqui apoiaram muito ao Davi e ofereceram seus serviços voluntariamente para ajudar a instalá-lo como rei.

12:32 Duzentos dos principais da tribo do Isacar entenderam os tempos. Como resultado, seu conhecimento e julgamento proporcionaram a ajuda necessária para tomar as decisões da nação. Para os líderes de hoje, é igualmente necessário conhecer o que está acontecendo na sociedade para poder planejar as melhores medidas de ação da igreja. O conhecimento dos acontecimentos, tendências, e necessidades atuais nos ajuda a compreender os pensamentos e atitudes das pessoas. Isto ajuda aos líderes a tomar decisões soube para a igreja e a compreender a forma em que devemos fazer relevante a mensagem de Deus em suas vidas.

12:40 O povo estava preparado para uma mudança. Tinha sofrido sob a liderança do Saul e por sua desobediência a Deus (veja-se 10.13). Estava tão eufórico com a coroação do Davi que isto contribuiu abundantemente à celebração. É correto e apropriado dar com generosidade para uma celebração ou um culto de regozijo, Deus é o autor da alegria, e O se unirá a nós na celebração.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 40
2. Amigos no Exílio (12: 1-22)

1 Ora, estes são os que vieram a Davi a Ziclague, estando ele ainda escondido, por causa de Saul, filho de Quis; e eram dos valentes que o ajudaram na guerra. 2 Estavam armados de arco, e usavam tanto da mão direita como da esquerda em pedras lançando o e em disparar flechas com o arco.: eles eram dos irmãos de Saul de Benjamin 3 O chefe Aizer; e Joás, filhos de Semaá o gibeatita, Jeziel e Pelete, filhos de Azmavete, e Beraca, e Jeú, o anatotita, 4 e Ismaías o gibeonita, valente entre os trinta, e sobre os trinta, e Jeremias, e Jaaziel, Joanã, Jozabade o Gederathite, 5 Eluzai, Jerimote, Bealias, Semarias e Sefatias, o harufita, 6 Elcana, e Issias, Azarel, e Joezer, e Jasobeão, os coraítas, 7 e Joela e Zebadias, filhos de Jeroão de Gedor.

8 E dos gaditas lá separaram-se a Davi, ao lugar forte no deserto, homens valentes, homens treinados para a guerra, que sabiam manejar escudo e lança; seus rostos eram como rostos de leões, e eles eram tão ligeiros como corças sobre os montes: 9 Ezer, o chefe, Obadias o segundo, Eliabe o terceiro, 10 Mismana o quarto, Jeremias o quinto, 11 Atai o sexto, Eliel o sétimo, 12 Joanã o oitavo, Elzabad o nono, 13 . Jeremias o décimo, o décimo primeiro Macbanai 14 Estes, dos filhos de Gade, foram os chefes do exército; o que foi menos era igual a cem, eo maior de mil. 15 Estes são os que passaram o Jordão no primeiro mês, quando ele transbordava por todas as suas ribanceiras; e puseram em fuga todos os vales, tanto para o leste e para o oeste.

16 E veio dos filhos de Benjamim e de Judá para a fortaleza a Davi. 17 E Davi saiu ao encontro deles, e respondeu, e disse-lhes: Se vós vindes a mim pacificamente para me ajudar, o meu coração se unirá você; mas, se tiverdes para me entregar aos meus inimigos, sem que haja mal nas minhas mãos, o Deus de nossos pais o veja eo repreenda. 18 Então veio o espírito sobre Amasai, chefe dos trinta, e ele disse , Tua somos nós, Davi, e sobre o teu lado, ó filho de Jessé: paz, paz contigo, e paz com quem te ajuda!para teu Deus te ajuda. E Davi os recebeu, e os fez chefes de tropas.

19 de Manassés também caíram afastado alguns de Davi, quando ele veio com os filisteus contra Saul para a batalha, mas não os ajudou; para os chefes dos filisteus, tendo feito conselho, o despediram, dizendo: ele se passará ao seu mestre Saul para o perigo de nossas cabeças. 20 Quando ele foi para a Ziclague, quando caiu para ele, de Manassés, Adna, Jozabade, Jediael e Michael, Jozabade, Eliú e Ziletai, chefes de milhares dos de Manassés. 21 E estes ajudaram a Davi contra a tropa de saqueadores. porque todos eles eram homens valentes, e foram capitães no exército 22 para de dia para dia os homens vieram a Davi para o ajudar, até que houve um grande exército, como o exército de Deus.

Esta passagem é peculiar com o cronista. Ele enfatiza o fato de que, nos dias de homens de combate exílio de Davi de grande habilidade e coragem veio a ele. Estes guerreiros corajosos são descritos vividamente: eles usavam tanto da mão direita como da esquerda (v. 1Cr 12:2 ); homens treinados para a guerra, que sabiam manejar escudo e lança (v. 1Cr 12:8 ); eles eram todos homens valentes (v. 1Cr 12:21 ).

3. Guerreiros em Hebron (12: 23-40)

23 E estes são os números dos cabeças dos que estavam armados para a guerra, que vieram a Davi em Hebrom, para transformar o reino de Saul, conforme a palavra do Senhor. 24 Os filhos de Judá, que traziam escudo e lança , seis mil e oitocentos, armados para a guerra. 25 Dos filhos de Simeão, homens valentes para pelejar, sete mil e cem. 26 Dos filhos de Levi, quatro mil e seiscentos. 27 Jeoiada, que era o líder de a casa de Arão; e com ele três mil e setecentos, 28 e Sadoc, um jovem valente, e da casa de seu pai vinte e dois capitães. 29 E dos filhos de Benjamim, irmãos de Saul, três mil, porque até então a maior parte deles se tinha conservado fiel à casa de Saul. 30 E dos filhos de Efraim vinte mil, oitocentos, homens valentes, homens de nome nas casas de seus pais. 31 E da meia tribo de Manassés, dezoito mil, que foram apontados pelos seus nomes para virem fazer Davi rei. 32 E dos filhos de Issacar, homens que tiveram compreensão dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer, as cabeças deles foram duzentos; e todos os seus irmãos sob suas ordens. 33 de Zebulom, como foram capazes de sair no hospedeiro, que pode definir a batalha, com toda sorte de instrumentos de guerra, cinqüenta mil, e que poderia ordenar a ordem de batalha , e foram não de coração dobre. 34 E de Naftali, mil capitães, e com eles, com escudo e lança trinta e sete mil. 35 E dos filhos de Dã, que poderia definir a peleja, e vinte e oito mil e seiscentos. 36 E de Aser, dos que foram capazes de sair no hospedeiro, que pode definir a batalha, quarenta mil. 37 E do outro lado do Jordão, dos rubenitas e gaditas, e da meia tribo de Manassés, com toda sorte de instrumentos de guerra para a batalha, um mil cento e vinte.

38 Todos estes, sendo homens de guerra, que sabiam ordenar a batalha, vieram com um coração perfeito para Hebron, para constituir Davi rei sobre todo o Israel, e também todo o resto de Israel estava de um só coração para constituir Davi rei. 39 E eles estiveram ali com Davi três dias, comendo e bebendo; para os seus irmãos tinham preparado para eles. 40 Além disso, eles que eram chegados a si mesmo , tanto quanto Issacar e Zebulom, e Naftali, trouxeram pão sobre jumentos, e camelos, e mulos, e sobre bois, provisões de farinha, bolos de figos e cachos de passas, e vinho, e azeite, e bois, e ovelhas em abundância; porque havia alegria em Israel.

Esta é uma outra passagem peculiar para Cronicas. Davi foi liquidado em Hebron após a morte de Saul. Não veio a ele consideráveis ​​re-enforcements para transformar o reino de Saul, conforme a palavra do Senhor (v. 1Cr 12:23 ).

A força do que está sendo dito aqui é que Davi teve o apoio de um grande número de todas as tribos. Que ele se tornou rei não era apenas a vontade de Deus, mas também a vontade de um grande exército de seguidores patrióticos.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 40
12:1-22 São estes os que vieram a Davi. Registra-se neste trecho uma lista dos amigos de Davi, que estiveram ao seu lado, quando perseguido por Saul. Há também registro de alguns da tribo de Benjamim, da qual descendia Saul.

12.1 Ziclague. Cidade na fronteira de Judá. sobre a qual Davi foi nomeado chefe vassalo poe Aquis, rei filisteu de Gate (1Sm 27:5-9).

12.2 Mão.. esquerda. A habilidade dos benjamitas como arqueiros é observada em 7.40; 2Cr 14:8. Sua habilidade no uso da mão esquerda é observada emJz 3:15, onde é mencionada a excelência deles como fundibulários.

12.6 Coreítas. Os que se rebelaram contra Moisés (6.22; 9.19). Esses cinco, portanto, eram da tribo de Levi, e não da de Benjamim, como o restante da lista. Provavelmente faziam parte da comunidade levítica que devia habitar no território de Benjamim.

12.8 Fortaleza no deserto. Provavelmente a caverna de Adulão (11.15; .1Sm 22:1).

12.15 Primeiro mês. Março-abril (chamado Abib ou Nisam, pelos judeus), tempo das chuvas de primavera (Jc 3:15; 4.19).

12.18 Amasai. Chefe que fez pública profissão de lealdade a Davi, reconhecendo a proteção de Deus sobre o rei. É um exemplo para o cristão ser fiel a Jesus Cristo, que foi perseguido, porém se tornou Rei vitorioso. Os outros reconheceram que Davi gozava de uma proteção especial de Deus.

12.21 Aquela tropa. Os amalequitas que assolaram a cidade de Davi, Ziclague, enquanto ele estava fora (1Sm 30:0; Ap 7:9-66).

12.23 Em Hebrom se reuniu um grande exército para proclamar Davi rei de Israel. Os componentes desse exército vieram de todas as partes de Israel. Houve unanimidade de propósito e muito regozijo. Aqui Davi se torna tipo do Messias, que futuramente iria ser o Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus Cristo (Ap 17:14).

12.27 Joiada. Provavelmente era pai de Benaia. (Ver notas Dt 11:22; Dt 18:17; Dt 27:5; 2Sm 8:18. O total de guerreiros era de 339.600, além dos 1:222 chefes e líderes.

12.40 Regozijo em Israel. Quando Davi se tornou rei houve grande alegria em Israel. Quanto maior alegria haverá no Israel de Deus quando nosso Senhor vier pessoalmente dando início ao Seu reinado em Jerusalém, por ocasião de Sua segunda vinda (Zc 14:9, Zc 14:16).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 40
d) Os aliados de Davi (12:1-41)
Essas listas parecem ter se originado de material muito antigo. Essa seção pode ser dividida em duas partes; um período em que Davi ainda era proscrito, sediado com seu bando em Ziclague (12:1-23), e a segunda parte representada aqui por uma lista do recenseamento das forças que vieram aclamá-lo rei em Hebrom (12:24-41). A evidência de deserções tão grandes para o lado de Davi é indicativo de como lhe foi possível garantir o trono imediatamente após a morte de Saul. O processo, no entanto, estava sob a mão de Deus, um ponto que o cronista destaca com o uso das palavras de Amasai: pois o teu Deus te ajudará (v. 18).

A elevada qualidade dos homens que haviam se aliado a Davi é destacada para demonstrar o ponto principal do cronista, de que os melhores e mais capazes o seguiram porque o reconheceram como escolhido do Senhor. Os aliados de Benjamim provavelmente são alistados primeiro em virtude do fato de terem abandonado Saul, o benjamita, sendo dois deles do distrito de Saul, Gibeá. Por isso eles recebem o lugar de honra.
O incidente em 12:17-19 provavelmente foi registrado em virtude da declaração profética de Amisai. Isso ocorreu no período em que Davi ainda estava proscrito e reflete a desconfiança de Davi em relação a indivíduos menos importantes, visto que já havia sido traído em três ocasiões (1Sm 21:22-23 e 26). A declaração de que o Espírito veio sobre [vestiu ] Amisai é um dos conceitos de inspiração mais significativos e começa a se mover na direção da habitação dentro do indivíduo. A profecia aparenta ter sido origina-riamente uma estrofe de seis linhas com a perda da última linha, embora Rudolph a considere uma estrofe de cinco meias-linhas do estilo encontrado no Cântico dos Cânticos de Salomão. Parece certo que uma tradição realmente antiga e não registrada em outro lugar foi preservada aqui.

A lista das unidades que vieram a Davi em Hebrom aponta para um grande problema no registro dos elevados números. Uma solução proposta por G. E. Mendenhall (JBL, 77, 1958, p. 52-66) é que a palavra 'elep, traduzida por “mil”, significa uma unidade militar e está baseada na estrutura social. Assim poderíamos traduzir: “os homens de Judá [...] eram 600 unidades com 800 homens” e assim por diante. Isso pode muito bem indicar a idade das listas, pelo fato de que os autores posteriores já não compreendiam o termo 'elep. O ponto principal da passagem está na inclusão que o autor faz de todo o Israel, englobando aqueles que mais tarde se tornaram o Reino do Norte e que vieram a Hebrom dar apoio a Davi.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 40
1Cr 12:1

3. OS PARTIDÁRIOS DE DAVI NO EXÍLIO (1Cr 12:1-13). Esta seção só se encontra em Crônicas; com uma possível exceção, os nomes são desconhecidos, o que basta para mostrar que a lista não constitui uma mera invenção do autor que, se a houvesse compilado ele próprio, teria, sem dúvida, mencionado os nomes dos grandes da época.

Os versículos 1:7 dão uma lista de benjamitas (2) que apoiaram Davi. Vêm mencionados em primeiro lugar por a sua ação ser verdadeiramente digna de nota, visto Saul pertencer à sua tribo. A comparação do versículo 1 com os versículos 8:16 mostra que, cronologicamente, não foram os primeiros a juntar-se a Davi. Ismaía, o gibeonita (4); o seu nome não vem no capítulo 11; é possível que a lista de heróis não esteja completa, como sugerem os acrescentamentos do cronista (1Cr 11:41-13); ou, simplesmente, que Ismaía era digno, não só de pertencer aos trinta, como também de estar acima deles ou ser possivelmente membro de um terceiro grupo de trinta.

>1Cr 12:6

Os coraítas (6); provavelmente não eram levitas. Coré era filho de Coate, e as cidades coatitas não ficavam em Benjamim.

>1Cr 12:8

E dos gaditas (8). O Espírito move-se conforme Lhe apraz: não nos são indicados os motivos que levaram estes homens de além-Jordão a juntarem-se a Davi, ainda fugitivo no deserto da Judéia (8). A sua ação era tanto mais notável por expor os seus parentes à vingança de Saul, a qual eles seriam impotentes para evitar. O fato de se terem retirado para Davi sugere que nem sequer podiam contar com a simples simpatia dos seus irmãos de tribo. Ao lugar forte (8); compare-se com o versículo 16. Provável alusão à caverna de Adulão, mas não se pode afirmar com absoluta certeza. Jeremias (10); ver o versículo 13. Em hebraico, os nomes têm grafia diferente.

>1Cr 12:15

Com o versículo 15 comparar Js 3:15. O Jordão atravessa uma planície alagadiça que chega a descer 45 metros abaixo do nível do seu vale principal, com uma largura que varia entre 180 metros e um quilômetro e meio. É o ga’on ha-Yarden, a selva ou orgulho do Jordão. Na primavera enche-se de lado a lado com água de forte caudal. Este punhado de homens não só transpôs este obstáculo natural como desbaratou as forças que, de ambos os lados, nos interesses de Saul, procuravam impedir a sua marcha.

>1Cr 12:16

Dos filhos de Benjamim e de Judá (16). Embora talvez predominassem os de Judá, os benjamitas vêm mencionados primeiro pelo motivo indicado nos versículos 1:7. A suspeita de Davi reflete exatamente as condições de 1Sm 23:0; 2Cr 24:20. Amasai, que "era chefe de trinta", é desconhecido na lista dos heróis. Conjectura-se que se trata de Abisai, enquanto que outros comentadores se inclinam para Amasa. Ver 2Sm 17:25; 2Sm 19:13.

>1Cr 12:19

De Manassés alguns (19). Quanto ao enquadramento histórico, ver 1Sm 29:30. Davi tinha que atravessar o território de Manassés para regressar a Ziclague (20). A ação destes manassitas não foi tão meritória como a dos outros já citados, pois por esse tempo já o destino de Saul se tornava evidente. Um grande exército (22); as forças de Davi, como é evidente, cresceram sem parar durante o tempo em que foi rei de Hebrom. Ver 2Sm 3:1. Como exército de Deus (22), frase idiomática no hebraico que se refere ao número e não à qualidade.

>1Cr 12:23

4. AS FORÇAS QUE FORAM A HEBROM COROAR DAVI (1Cr 12:23-13). Este relato, que só ocorre em Crônicas, dá a impressão de provir dum antigo relato oficial do reconhecimento e coroação de Davi, relato esse que é muito possível fosse já ilegível em certos pontos. Note-se que não nos é dado o algarismo referente ao contingente de Issacar, e há uma diversidade nos vários contingentes que é difícil de explicar se presumirmos que houve transmissão correta dos números. Não há qualquer motivo para supor que Joiada (27) fosse pai de Benaias (1Cr 11:22, etc., mas veja-se a nota referente a 1Cr 27:5); tão pouco se afirma que fosse sumo-sacerdote. Talvez Zadoque (28) seja o sumo-sacerdote de Davi do mesmo nome. Destros na ciência dos tempos (32); ver 2Sm 20:14-10, especialmente o versículo 18. Abel de Bete-Maaca ficava em Issacar.


Dicionário

Capitães

-

Lança

substantivo feminino Arma ofensiva de longa haste e com uma ponta aguda.
Náutica. Antena que liga o calcetes aos pés dos mastros.
Pau roliço usado para empar as videiras.
Braço de guindaste.
Varal de carruagem.
Quebrar lanças (por algo), lutar sem trégua (por conseguir o que se deseja).
Etimologia (origem da palavra lança). Do latim lancea.

Lança ARMA de arremesso, que consistia numa longa haste de madeira, tendo uma ponta de pedra, bronze ou ferro pontudo (1Sm 13:19). V. DARDO.

Mil

numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
Número composto de mil unidades.
Cifra que representa um milhar.

Mil
1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

Naftali

A minha luta. 1. o sexto filhode Jacó – e era filho de Bila (Gn 30:8). Por ocasião do Êxodo, a tribo de Naftali tinha 53.400 homens, prontos a pegar em armas (Nm 1:43 – 2.30). Sob o governo de Baraque distinguiram-se valentemente os naftalitas e os zebulonitas contra o exército de Jabim, o mais novo – e conforme o desejo de Gideão, eles perseguiram os midianitas (Jz 4:10 – 5.18 – 7.23). Mil outros capitães, à frente de 37.000 homens, auxiliaram a coroação de Davi (1 Cr 12.34, 40). Ben-Hadade, rei da Síria, instigado por Asa, assolou a terra de Naftali. E também em tempos posteriores sofreu com as invasões dos sírios (1 Rs 15.20). Muitos dos naftalitas, se não foi a maior parte, foram levados cativos por Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2 Rs 15.29). Josias purificou da idolatria o país de Naftali (2 Cr 34.6). E, neste mesmo território, Jesus e os Seus discípulos freqüentes vezes pregaram (is 9:1Mt 4:13-15). 2. Aquela porção da terra de Canaã, que coube à tribo de Naftali. Constava de uma longa e estreita faixa de território, ao ocidente do mar de Genesaré, estendendo-se muito para o norte, do lado ocidental do Jordão, até ao Líbano. No tempo do nosso Salvador, a terra de Naftali achava-se incluída na Galiléia, e, como fazendo parte desta província, havia de ser muito mais importante do que tinha sido antes. Porquanto foi o berço da fé cristã, a terra de onde foram naturais quase todos os apóstolos, e a pátria de Jesus Cristo. Tornou-se além disso populosa e próspera, muito acima do que se acha indicado no A.T.

(Heb. “minha luta”). Segundo filho de Jacó e Bila, serva de Raquel. De acordo com a narrativa bíblica (Gn 30:8), ele recebeu este nome porque Raquel viu em seu nascimento um sinal de que Deus lhe dera uma vantagem em sua luta com a rival, sua irmã Lia. Depois do nascimento de Naftali, Raquel concebeu e deu à luz seus próprios filhos José e Benjamim. Naftali nunca mais foi mencionado, exceto nas bênçãos proferidas por Jacó e Moisés e só como patronímico da tribo que recebeu seu nome. Israel, de uma maneira um tanto obscura, refere-se a ele como “uma gazela solta” (Gn 49:21), enquanto Moisés, ao falar da prosperidade e do favor que a tribo experimentaria, especifica que sua localização territorial seria ao “sul do lago” (Dt 33:23). A herança que a tribo recebeu posteriormente indica que o lago em questão era o da Galiléia, onde Naftali se estabelecera ao norte e noroeste dele.

Isaías, em uma de suas mais gloriosas profecias messiânicas, olhou para um tempo quando o desânimo e a tristeza seriam substituídos pela luz radiante das boas novas da salvação (Is 9:1-7). A terra de Zebulom e de Naftali seriam especialmente beneficiadas e não se pode ignorar o significado da vida e do trabalho de Cristo naquela região como cumprimento da esperança profética (cf Mt 4:12-16). E.M.


Naftali [Luta] -

1) Sexto filho de Jacó (Gn 30:8)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de NAFTALI 1, (Nu 1:43); (Js 19:32-39).

Rodela

Rodela BROQUEL (Ez 23:24), RC).

Sete

numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


Sete [Deu]

Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

Trinta

numeral Três vezes dez.
Trigésimo: capítulo trinta.
substantivo masculino O número trinta.
O trigésimo dia de um mês.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Crônicas 12: 34 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E, de Naftali, mil capitães, e com eles trinta e sete mil com escudo e lança.
I Crônicas 12: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1002 a.C.
H2074
Zᵉbûwlûwn
זְבוּלוּן
o décimo dos filhos de Jacó, sexto e último de Lia; progenitor de Zebulom
(Zebulun)
Substantivo
H2572
chămishshîym
חֲמִשִּׁים
cinquenta
(fifty)
Substantivo
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3627
kᵉlîy
כְּלִי
artigo, vaso, implemento, utensílio
(jewels)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H3820
lêb
לֵב
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
H4421
milchâmâh
מִלְחָמָה
de / da guerra
(of war)
Substantivo
H505
ʼeleph
אֶלֶף
mil
(a thousand)
Substantivo
H5737
ʻădar
עֲדַר
ajudar
(do lacking)
Verbo
H6186
ʻârak
עָרַךְ
organizar, pôr ou colocar em ordem, ordenar, preparar, dispor, manejar, guarnecer,
(and they joined)
Verbo
H6635
tsâbâʼ
צָבָא
o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
(their vast array)
Substantivo


זְבוּלוּן


(H2074)
Zᵉbûwlûwn (zeb-oo-loon')

02074 זבולון Z ebuwluwn̂ ou זבלון Z ebuluwn̂ ou זבולן Z ebuwlun̂ ;

procedente de 2082, grego 2194 Ζαβουλων; DITAT - 526b

Zebulom = “exaltado” n pr m

  1. o décimo dos filhos de Jacó, sexto e último de Lia; progenitor de Zebulom
  2. a tribo descendente de Zebulom n pr loc
  3. a terra alocada para a tribo de Zebulom

חֲמִשִּׁים


(H2572)
chămishshîym (kham-ish-sheem')

02572 חמשים chamishshiym

múltiplo de 2568; DITAT- 686c; n pl

  1. cinqüenta
    1. cinqüenta (número cardinal)
    2. um múltiplo de cinqüenta (com outros números)
    3. qüinquagésimo (número ordinal)

יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כְּלִי


(H3627)
kᵉlîy (kel-ee')

03627 כלי k eliŷ

procedente de 3615; DITAT - 982g; n m

  1. artigo, vaso, implemento, utensílio
    1. artigo, objeto (em geral)
    2. utensílio, implemento, aparato, vaso
      1. implemento (de caça ou guerra)
      2. implemento (de música)
      3. implemento, ferramenta (de trabalho)
      4. equipamento, canga (de bois)
      5. utensílios, móveis
    3. vaso, receptáculo (geral)
    4. navios (barcos) de junco

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

לֵב


(H3820)
lêb (labe)

03820 לב leb

uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m

  1. ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
    1. parte interior, meio
      1. meio (das coisas)
      2. coração (do homem)
      3. alma, coração (do homem)
      4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
      5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
      6. consciência
      7. coração (referindo-se ao caráter moral)
      8. como lugar dos desejos
      9. como lugar das emoções e paixões
      10. como lugar da coragem

מִלְחָמָה


(H4421)
milchâmâh (mil-khaw-maw')

04421 מלחמה milchamah

procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

  1. batalha, guerra

אֶלֶף


(H505)
ʼeleph (eh'-lef)

0505 אלף ’eleph

suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

  1. mil
    1. como numeral
  2. mil, conjunto
    1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

עֲדַר


(H5737)
ʻădar (aw-dar')

05737 עדר ̀adar

uma raiz primitiva; DITAT - 1570,1571,1572; v

  1. ajudar
    1. (Qal) ajudar
  2. cavar
    1. (Nifal) ser cavado
  3. estar faltando, falhar
    1. (Nifal)
      1. estar faltando
      2. deixar faltar
    2. (Piel) deixar faltar

עָרַךְ


(H6186)
ʻârak (aw-rak')

06186 ערך ̀arak

uma raiz primitiva; DITAT - 1694; v.

  1. organizar, pôr ou colocar em ordem, ordenar, preparar, dispor, manejar, guarnecer, avaliar, igualar, dirigir, comparar
    1. (Qal)
      1. organizar ou pôr ou colocar em ordem, organizar, expor em ordem, apresentar (uma causa legal), por no lugar
      2. comparar, ser comparável
  2. (Hifil) avaliar, tributar

צָבָא


(H6635)
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar