Enciclopédia de II Crônicas 26:19-19
Índice
Perícope
2cr 26: 19
Versão | Versículo |
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ARA | Então, Uzias se indignou; tinha o incensário na mão para queimar incenso; indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu na testa perante os sacerdotes, na Casa do Senhor, junto ao altar do incenso. |
ARC | Então Uzias se indignou; e tinha o incensário na sua mão para queimar incenso; indignando-se ele pois contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes, na casa do Senhor, junto ao altar do incenso. |
TB | Então, Uzias se indignou e tinha na mão um incensário para queimar incenso. Estando ele indignado contra os sacerdotes, nasceu-lhe a lepra na testa, perante os sacerdotes, na Casa de Jeová, junto do altar de incenso. |
HSB | וַיִּזְעַף֙ עֻזִּיָּ֔הוּ וּבְיָד֥וֹ מִקְטֶ֖רֶת לְהַקְטִ֑יר וּבְזַעְפּ֣וֹ עִם־ הַכֹּהֲנִ֗ים וְ֠הַצָּרַעַת זָרְחָ֨ה בְמִצְח֜וֹ לִפְנֵ֤י הַכֹּֽהֲנִים֙ בְּבֵ֣ית יְהוָ֔ה מֵעַ֖ל לְמִזְבַּ֥ח הַקְּטֹֽרֶת׃ |
BKJ | Então, Uzias ficou irado, e tinha um incensário na sua mão para queimar incenso; e enquanto estava irado com os sacerdotes, nasceu-lhe a lepra na sua testa, diante dos sacerdotes na casa do SENHOR, do lado do altar de incenso. |
LTT | Então Uzias se indignou; e tinha o incensário na sua mão para queimar incenso. E, ao indignar-se ele contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes, na casa do SENHOR, junto ao altar do incenso. |
BJ2 | Ozias, que tinha nas mãos incensário, encolerizou-se. Mas, enquanto ele se irritava contra os sacerdotes, apareceu a lepra |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 26:19
Referências Cruzadas
Números 12:10 | E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa. |
II Reis 5:25 | Então, ele entrou e pôs-se diante de seu senhor. E disse-lhe Eliseu: De onde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte. |
II Crônicas 16:10 | Porém Asa se indignou contra o vidente e lançou-o na casa do tronco, porque disso grandemente se alterou contra ele; também Asa, no mesmo tempo, oprimiu alguns do povo. |
II Crônicas 25:16 | E sucedeu que, falando-lhe ele, lhe respondeu: Puseram-te por conselheiro do rei? Cala-te, por que te feririam? Então, o profeta parou e disse: Bem vejo eu que já Deus deliberou destruir-te, porquanto fizeste isso e não deste ouvidos a meu conselho. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O TEMPLO DE SALOMÃO
O Senhor não permitiu que Davi, o pai de Salomão, construísse um templo para Deus em Jerusalém, "porque és homem de guerra e derramaste muito sangue" (1Cr
- o vestíbulo ou pórtico
- o salão principal ou Lugar Santo
- o santuário interno, chamado também de Lugar Santíssimo ou Santo dos Santos, onde ficava a arca da aliança com os dez mandamentos
Salomão também construiu três andares com salas nas laterais e na parte do fundo, usadas posteriormente como arsenal, tesouraria e biblioteca. De cada lado do pórtico, Salomão colocou uma coluna de bronze com cerca de 8 m de altura com capitéis de cerca de 2 m de altura e chamou a da direita de Jaquim e a da esquerda de Boaz. As paredes internas do templo foram apaineladas com cedro do Líbano, um tipo de madeira usado com frequência no mundo antigo.
O OURO DO REI SALOMÃO
Salomão revestiu todo o interior do templo, inclusive as paredes e o piso, com ouro, um metal que certamente não lhe faltava. De acordo com I Reis
Convém observar que, no Egito, o faraó Osorkon I (924-889), quase um contemporâneo de Salomão, doou no início de seu reinado a quantia recorde de ouro para os templos egípcios, cerca de 18 toneladas. No total, acredita-se que esse faraó tenha dado cerca de 383 toneladas de metais preciosos para os templos egípcios. Shoshenk (945-924 a.C.), pai de Osorkon, costuma ser identificado com Sisaque, o faraó que atacou Judá no quinto ano do reinado de Roboão (926 a.C.), filho de Salomão, e tomou alguns dos tesouros do templo do Senhor e do palácio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão.' Assim, talvez o último registro do our de Salomão corresponda às doações generosas de Osorkon as templos egípcios, sendo impossível determinar que fim levou todo esse metal precioso.
OS UTENSÍLIOS DO TEMPLO
O primeiro livro de Reis (7.23-26) descreve um tanque de água semi-esférico feito de bronze chamado de "mar de fundição", usado para a purificação cerimonial. O tanque ficava apoiado em doze bois de bronze, três virados para cada ponto cardeal; media 4,6 m de diâmetro e calcula-se que sua capacidade era de aproximadamente 44.000 1. Dois recipientes enormes de pedra usados para purificações cerimoniais foram encontrados em Amathus, Chipre, 10 km a leste de Limassol. Um foi levado para o museu do Louvre em Paris em 1865; o outro, um exemplar mais fragmentário, ainda se encontra no local em que foi descoberto. O recipiente do Louvre tem 3,19 m de diâmetro. Salomão também mandou fazer dez suportes móveis de bronze, cada um com uma bacia de bronze com capacidade de cerca de 880 1. Um suporte de bronze com 10 cm de altura datado de 1050-1000 .C. foi encontrado em Megido, no norte de Israel. Suportes semelhantes, alguns ainda com as rodas, datados do século XII a.C., foram encontrados em vários lugares em Chipre. Além desses objetos de bronze, o templo também possuía um altar, uma mesa, castiçais e bacias de ouro. Porém, do ponto de vista bíblico, a característica mais importante do templo não era sua suntuosidade, mas sim, a presença visível de Deus. "Então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do Senhor, se encheu de uma nuvem; de maneira que os sacerdotes não podiam estar ali para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus" (2Cr
O DESTINO DO TEMPLO DE SALOMÃO
Em 586 a.C., Nebuzaradã, o comandante da guarda imperial babilônica incendiou o templo do Senhor. Nenhum vestígio da construção foi encontrado. Há quem argumente que uma romã de marfim com a inscrição (propriedade) da casa (do Senhor), sagrada para os sacerdotes", que apareceu misteriosamente no mercado de antiguidades em 1979, talvez fosse uma das maçanetas de marfim usadas para adornar o cetro de um sacerdote de posição elevada no templo. Convém observar, porém, que a Autoridade de Antiguidades de Israel considerou a romá uma falsificação, apesar dessa posição não ser aceita por todos os estudiosos. A descrição do templo menciona romãs em várias ocasiões como um elemento decorativo.° Trabalhos posteriors de construção, especialmente as obras realizadas pelo rei Herodes, provavelmente eliminaram todos os vestígios do templo de Salomão.
O exército babilônico despedaçou as colunas de bronze, os suportes móveis e o "mar de fundição" e levou o metal para a Babilônia. O bronze, o ouro e a prata do templo foram, sem dúvida, reutilizados, apesar de alguns utensílios de ouro e prata do templo aparecerem num banquete de Belsazar em 539 a.C.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
A lustração do templo mostra um corte parcial pelo qual se pode ver a divisão interna em três seções:
1) o pórtico,
2) o salão principal e
3) a câmara do santuário ("Santo dos Santos"), onde ficava a arca da aliança. Na parte de fora, pode-se ver o enorme tanque de água hemisférico, chamado de "mar de fundição" também as plataformas móveis com rodas de bronze.
OS REIS DE JUDÁ
SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.
ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.
A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.
UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.
ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs
A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
![invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo](/uploads/appendix/1666408641-1a.png)
![expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período. expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.](/uploads/appendix/1666408641-2a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
6. Uzias, 767-740 a.C. (26:1-23)
Uzias é considerado um dos melhores reis e reformadores. Ele começou a reinar em 791 a.C. enquanto seu pai, Amazias, estava no exílio (25.27). Ele governou na metade do século VIII a.C., que foi a "idade áurea" em Judá e Israel, um período de paz e prosperida-de, pelo menos aparentemente. Os profetas, no entanto, indicaram a falta de uma classe média, enquanto os ricos se tornavam cada vez mais ricos e os pobres se tornavam cada vez mais pobres. A reforma de Uzias e a promessa de um avivamento espiritual fizeram com que Isaías considerasse a sua morte uma calamidade (Is
a. Sua ascensão (26:1-3). Seu nome é escrito como Azarias em Reis. O cronista dá um relato mais completo de seu reinado, e aumenta o nosso apreço por Uzias. Ele era relati-vamente jovem — tinha dezesseis anos de idade na ocasião de sua ascensão — e chegou perto de ter o reinado mais longo dentre os reis de Judá; cinqüenta e dois anos (cf. 33.1--20 — o mais longo foi o de cinqüenta e cinco anos de Manassés). Adormeceu (ou dormiu) com seus pais (2) é uma forma característica de descrever a morte e o sepulta-mento dos governantes de Judá, nos livros de Reis e de Crônicas.
- O caráter de seu reino (26.4,5). Os projetos de construção de Uzias foram uma de suas maiores reivindicações à fama (2-6ss.). Ele começou bem, assim como seu pai, e teve grandes realizações; mas o orgulho foi a causa de sua decadência até o final do seu reino (16). Ele prosperou por honrar a Deus e ouvir os conselhos de Zacarias, o profeta.
- As guerras e a grandeza de Uzias (26:6-15). Ele lutou e dominou as cidades dos filisteus (Jabné [6] ou Jamnia estava entre Jope e Asdode), os arábios, os meunitas (ou meuins), e os amonitas. Uzias construiu as torres de vigia em Jerusalém e edificou torres no deserto (10) onde também cavou poços. Ele tinha extensas pastagens a sudeste e a sudoeste das montanhas da Judéia, assim como a leste do mar Morto'. Seu controle se estendeu "até à entrada do Egito" (8).
O exército de Uzias não era grande, mas era bem treinado e equipado com coura-ças (14) ou "casacos de armadura", e fundas (ou aparatos) para atirar pedras (15), provavelmente semelhantes às catapultas'.
- Seus pecados e punições (26:16-23)
- A enfermidade (26:16-21). No ápice de sua carreira, Uzias usurpou o lugar do sacerdote ao oferecer incenso. Ele persistiu apesar dos protestos de oitenta sacerdotes, que, com Azarias, tentaram detê-lo em seu ato arrogante e pecador. A expressão, A ti... não compete (18) pode ser lida como "Isto não é para você". Ele se tornou leproso en-quanto ainda estava com o incensário na sua mão (19). Foi excluído de seu palácio e do convívio com as pessoas — morou... numa casa separada (21) — até a sua morte; e seu filho, Jotão, tornou-se rei em seu lugar.
- A morte de Uzias (26.22,23). O profeta Isaías, filho de Amós, escreveu uma bio-grafia de Uzias (22). Ele foi sepultado em um campo próximo, mas não no local de sepul-tamento dos reis, por causa de sua lepra.
Champlin
Genebra
26.1-23
O historiador que compôs Crônicas adicionou uma longa seção (vs. 5-20) aos breves relatos sobre Uzias, em 2Rs 14 e 15. Sua narrativa divide-se em quatro estágios: ascensão ao poder (vs. 1-20), obediência e bênção (vs. 3-15), desobediência e maldição (vs. 16-20) e sumário e morte (vs. 22,23).
* 26:1
Uzias. Esse rei reinou de 792/91 a 740/39 a.C. Em 2Rs ele é chamado com freqüência, mas não sempre, de Azarias.
* 26:4
segundo tudo o que fizera Amazias, seu pai. O historiador compara Uzias com seu pai, cujo reinado também esteve dividido entre a bênção e a maldição.
* 26:5
buscar a Deus... buscou ao SENHOR. Ver nota em 7.14.
nos dias de Zacarias. Um conselheiro real desconhecido. É improvável que essa seja a pessoa citada em Is
* 26.6-15
Uzias foi abençoado no conflito internacional (vs. 6-8), nos negócios domésticos (vs. 9,10) e na força militar (vs. 11-15).
* 26:7
os meunitas. A bênção de Uzias nos faz lembrar a vitória de Josafá (20.1-30).
* 26:8
Os amonitas. Ver nota em 13
* 26:9
edificou Uzias. Uma reversão da destruição na derrota de Amazias (25.23). Ver nota em 13
* 26:13
trezentos e sete mil e quinhentos homens. Quanto a esse número tão grande, ver nota em 13
* 26.16-20
Este episódio mostra o juízo de Deus contra o orgulho de Uzias. Tal como aconteceu a Roboão (12.1), o sucesso inicial levou-o a desconsiderar Deus e sua lei. A lepra de Uzias é mencionada apenas de passagem em 2Rs
* 26:16
havendo-se já fortificado. Moisés avisara a Israel que tivesse o cuidado de não permitir que o sucesso o deixasse orgulhoso, confiando em de si mesmo e não em Deus (Dt
* 26:17
Azarias. Um sacerdote doutra forma desconhecido. Ele e oitenta sacerdotes corajosos proferiram o juízo de Deus contra Uzias. O autor de Crônicas destaca já pela terceira vez o papel dos sacerdotes como instrutores da realeza (24.2, e nota).
* 26:18
mas aos sacerdotes. A queima de incenso restringia-se aos sacerdotes, segundo a legislação mosaica (Êx
* 26:21
foi excluído da Casa do SENHOR. Uzias ficou sujeito à quarentena e conservado fora do templo, em acordo com a lei de Moisés (Lv
* 26:22
o profeta Isaías... os escreveu. Ver Introdução a I Crônicas: Autor.
* 26:23
no campo. Uzias foi sepultado longe dos demais membros da família real em relativa desonra, por causa da maldição da lepra.
Matthew Henry
Wesley
Reinado de Uzias foi longa e bem-sucedida, porque Deus o fez prosperar (v. 2Cr
Russell Shedd
26.2 Elate. Era a cidade gêmea de Eziom-Geber e fora escolhida para dar prosseguimento aos projetos marítimos de Salomão e de Josafá (20.36n).
26.3 Jecolias, Significa "Fortalecida pelo Senhor".
26.5 O rei fez uma decisão de seguir a Deus bem cedo, na sua vida. Zacarias pode ser a "homem de Deus" Dt
26.7 Deus o ajudou. Contrasta-se a situação de Joás (24,23) e de Amazias (25.22, 23). Deus concedeu-lhe vitória contra três inimigos, assim como quer conceder ao crente a vitória contra o mundo, a carne e o diabo.
26.8 Pela primeira vez desde o reinado de Salomão, o poder nacional se estendera até ás limites da Terra Prometida.
26.10 Além de fortificar a cidade, não se esqueceu do campo, do interior. Desenvolveu a agricultura e a pecuária.
26:11-14 Uzias obteve vitórias sobre as nações ao derredor, por meio de um exército enorme com o melhor equipamento bélico e com o melhor treinamento.
26.15 Máquinas. É a primeira vez na história que se registram aparelhos de atirar grandes pedras; seriam "armas secretas" do rei, revelando sua genialidade militar. Sua fama até muito longe. Uma inscrição do rei Tiglate-Pileser da Assíria (747-727 a.C.), que atacou o reino do Norte, Israel, provavelmente, menciona o nome deste rei quatro vezes: "Azarias (Uzias), o judeu".
26.16 Quando o coração do homem se ensoberbece aio ponto de atender ao seu próprio orgulho, a transgressão já está em seu caminho. O sucesso tem arruinado muitas vidas úteis. Acumular os atributos dos sacerdotes com os do rei era proibido aos hebreus.
26.17 Homens do maior firmeza. Sua firmeza e sua coragem provinham do hábito de respeitar, mais a Deus do que aos homens (conforme At
26.18 Resistiram. Heb "levantaram-se contra". O rei não podia reger fora do alcance da sua autoridade.
26.20 O lançaram fora. A Lei considerava todos os leprosos cerimonialmente imundos, inclusive o próprio rei.
26.21 Uzias não se havia separado inteiramente do pecado e para o Senhor, e por isso Deus o separou dos seus amigos, da sua família, do seu trono e do templo de Deus em Jerusalém.
26.23 Sepulcro. Uma pedra calcária do século I d.C., no museu do Monte das Oliveiras, tem a seguinte inscrição em aramaico: "Para cá foram trazidos os ossos de Uzias, rei de Judá - não abram". Só Manassés teve um reinado mais extenso do que o dele (696-642
а. C.). A contagem bíblica de 55 anos para o reinado de Manassés (33,1) inclui o período de co-regência com Ezequias, de 696 a 687 a.C.
NVI F. F. Bruce
10) O reinado de Uzias (26:1-23)
a) O resumo do reinado (26:1-5)
A seção segue 2Rs
O reinado de Uzias foi marcado por uma grande expansão do reino de Judá. O cronista registra que ele reconstruiu Elate (Eziom-Ge-ber) (v. 2). Judá havia perdido esse importante porto durante o reinado de Jeorão (21:8-10). As escavações na região refletem três períodos na história do porto no período pré-exílico: o primeiro na época de Salomão, o segundo no tempo de Josafá e o terceiro período foi contemporâneo de Uzias. Permaneceu sob o governo de Judá até que foi retomado pelos edomitas em aproximadamente 735 a.C. A frase depois que Amazias descansou com os seus antepassados provavelmente é uma referência à morte de um rei de Edom e não à do pai de Uzias, talvez a do rei que foi destacado nas campanhas contra os edomitas no capítulo anterior. O Zacarias, que o instruiu no temor de Deus (v. 5) não é conhecido de outra passagem.
b) As conquistas de Uzias (26:6-8)
“A primeira metade do século VIII, durante a qual a pressão assíria foi removida e Arã [Síria] era relativamente fraca, foi para os dois reinos israelitas uma época de prosperidade interna” (P. R. Ackroyd). Essa liberdade das ameaças das principais potências conduziu a uma expansão marcante e à tentativa de recuperação das áreas que tanto Israel quanto Judá haviam perdido em reinados anteriores. O cronista utiliza outras fontes além de Reis para dar o retrato da expansão para o sudoeste nos territórios dos filisteus e dos árabes. Todos os nomes de locais são conhecidos, exceto Gur-Baal (v. 7), que talvez não seja uma transmissão correta do original. Jabne é a Jâmnia de épocas posteriores e o local de encontro dos que se esforçaram em estabelecer o judaísmo após a destruição do templo em 70 d.G. As cidades (v. 6) provavelmente eram fortes construídos em pontos estratégicos para subjugar os habitantes locais.
c) Os desenvolvimentos internos (26.9
15)
Os projetos de construção realizados em todo o reinado de Uzias são bem atestados pelas descobertas arqueológicas, especialmente no Neguebe ao redor de Berseba (v. N. Glueck, Rivers in the Desert, 1958), onde as cisternas (v. 10) mencionadas pelo cronista foram achadas. Elas ilustram o que ele diz de Uzias: que ele gostava da agricultura (v. 10) e fez grandes esforços para estabelecer e desenvolver uma economia agrícola forte. As conquistas de Uzias exigiam um efetivo militar forte e bem organizado (v. 11-14). Parece que o rei reorganizou o exército, possivelmente em face da ameaça crescente da Assíria. O equipamento foi providenciado pelo rei para todo o exército (v. 14); em outras palavras, os soldados não precisavam mais providenciar as suas armas, mas eram equipados pelo rei. Não está completamente clara a natureza das máquinas (v. 15), mas provavelmente eram algum tipo de equipamento de proteção ou de cobertura com os quais os defensores podiam atirar de cima das torres e das defesas das esquinas e lançar pedras nos agressores. E improvável que tenham sido armas propulsoras, visto que catapultas e equipamentos semelhantes não eram conhecidos nessa época. O quadro do cronista retrata corretamente a prosperidade interna de Judá durante todo o reinado de Uzias, igualada pela prosperidade de Israel ao norte sob o governo de Jeroboão II. A força e segurança da nação são creditadas ao fato de que Uzias foi extraordinariamente ajudado (v. 15) — isto quer dizer: ele recebeu o auxílio sobrenatural de Javé pela sua fidelidade.
d) A queda de Uzias (26:16-23)
O aspecto trágico do reinado de Uzias foi que, depois que se tomou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda (v. 16). O incidente específico que causou a queda foi a sua entrada no templo para queimar incenso (v. 16). Esse ato é descrito como ser infiel ao Senhor, seu Deus. A NVI não reflete corretamente o original aqui. A VA traduz: “ele transgrediu contra...” e a NTLH diz: “pecou contra o Senhor”, mas a NEB traz uma versão melhor, quando diz: “ele escandalizou...”. A questão central era a impropriedade da sua ação ao usurpar orgulhosamente a função dos sacerdotes. Azarias e mais 80 sacerdotes corajosamente enfrentaram o rei (v. 17,18) e pronunciaram o castigo sobre ele. O cronista parece sugerir que, se Uzias tivesse aceitado a repreensão, isso teria encerrado a questão, mas, em vez disso, o rei ficou irado {irritou-se e indignou-se\ v. 19), e, em virtude disso, surgiu lepra em sua testa. A palavra tradicionalmente traduzida por “lepra” não deve ser confundida com a doença atual chamada por esse nome. A lepra bíblica simplesmente se referia a um conjunto de problemas na pele considerados cerimonialmente impuros diante de Javé. Os registros são tão vagos que é quase impossível ser específico acerca do verdadeiro diagnóstico, embora infecções de fungos, carbúnculos etc. sejam reconhecíveis com base nas descrições dadas. A doença de Uzias, que começou na sua testa (v. 19,20), pode não ter sido nada mais do que psoríases que o teriam tornado ritualmente impuro, sendo essa a razão de ele ter sido expulso do templo, ou talvez tenha sido algum tipo de doença dermatológica contagiosa. Visto que a sua doença o tornava ritualmente impuro, ele foi forçado a viver numa casa separada durante o restante da sua vida, sem poder entrar no templo, e o seu fdho Jotão tornou-se governante (v. 21).
A história apresenta uma série de problemas. Segundo Reis 15 omite todas as razões da lepra de Uzias, e há muitas referências a outros reis realizando funções sacerdotais como parte de suas prerrogativas régias, embora não o queimar incenso. O cronista talvez tenha observado o episódio do ponto de vista da legislação em vigor na sua época, mas o ponto essencial da história está claro ao destacar a resposta de Deus à arrogância e ao orgulho do homem.
A observação final (v. 22) é interessante ao dar crédito a lsaías por escrever a história do reinado de Uzias. O rei não foi sepultado nos túmulos dos reis, mas no campo ao lado deles com base no fato de que sofria de “lepra”.
Moody
2Cr
Francis Davidson
2. AS GUERRAS E GRANDEZA DE UZIAS (2Cr
3. O PECADO DE UZIAS E SEU CASTIGO (2Cr
Dicionário
Altar
substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.Mesa onde é celebrada a missa.
Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
[Astronomia] Constelação austral.
Sacrifício do altar, a missa.
Ministro do altar, padre da religião cristã.
Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.
Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt
Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez
Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Incenso
Incenso Produto resinoso extraído por meio de uma incisão na casca de uma árvore procedente da Índia, Somália ou Arábia do Sul. Era utilizado para fins litúrgicos (LcIncenso Resina aromática de certas árvores que, misturada com ESPECIARIAS (Ex
Substância seca, resinosa, aromática, de cor amarela, de gosto amargo e picante, mas extremamente odorífera. A árvore, de onde se extrai a goma por incisão na casca, cresce na Arábia e na india. Chama-se, também, incenso ao fumo que se eleva pela combustão daquela substância aromática. Há duas palavras hebraicas que se traduzem por incenso – uma significa propriamente a espécie de goma – a outra refere-se ao fumo que sai do sacrifício e do incensário. o incenso era oferecido, ou juntamente com outras oblações (como em Lv
substantivo masculino Resina aromática extraída principalmente de uma planta da Arábia e da Abissínia, da família das terebintáceas, e que desprende à combustão um cheiro agradável e forte. (É usado em certas cerimônias litúrgicas.).
Figurado Elogio, lisonja.
As pessoas às vezes acrescentam sândalo ou outras substâncias ao incenso para que desprenda odores especiais. Geralmente o incenso é apresentado comercialmente em forma de pó ou bastões.
Incenso veio do latim "incensum", queimado, do verbo "incendere", queimar, raiz do português "incendiar", mas passou a designar substância resinosa aromática que, ao ser queimada, primeiramente em sacrifícios religiosos e mais tarde em cerimônias litúrgicas, ensejou significado específico a partir do odor penetrante que exala.
Incensário
substantivo masculino Utensílio de metal, em formato circular, usado para queimar incenso durante cerimônias religiosas; incensório, turíbulo.Por Extensão Qualquer recipiente utilizado para queimar incenso; incensador.
Etimologia (origem da palavra incensário). De incenso + ário.
Pequeno vaso de metal, próprio para receber do altar carvões em chama – nele era deitado o incenso pelo sacerdote, que conservava o incensário nas suas mãos (2 Cr 26.19 – Lc
Incensário Vasilha em que se queima INCENSO (Nu 16:6).
Indignar
indignarv. 1. tr. dir. Causar indignação a; indispor, revoltar. 2. pron. Sentir indignação, irar-se, revoltar-se.
Junto
junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.Lepra
Lepra Doença caracterizada pela brancura (Ex13) e
14) provavelmente incluía outras doenças da pele, além da lepra conhecida hoje. Um tipo de mofo era chamado de lepra (Lv
Lepra Entre os judeus, palavra que se referia a um bom número de enfermidades (moléstias) da pele. A Lei de Moisés considerava impuros os seres humanos, objetos e animais afetados por esse mal (Lv
Hoje conhecida como “hanseníase”, se bem que o termo bíblico abarcasse também outros tipos de doença da pele. Pode provocar paralisia, deformidades e gangrena.
substantivo feminino Na antiguidade, qualquer patologia que, atingindo a pele de uma maneira geral, se caracterizava por ser contagiosa ou crônica.
[Medicina] Doença crônica infecciosa causada pelo bacilo de Hansen, definida por lesões na pele e transmitida pelo contato direto com essas lesões; hanseníase.
Figurado Defeito difícil de erradicar; vício moral.
Figurado Aquilo que pode possui consequências danosas ou contagiosas: a preguiça é a lepra da atualidade.
[Pejorativo] Pessoa de que não possui uma boa reputação.
[Informal] Jogador que não possui habilidade.
[Informal] Designação comum da sarna canina.
Etimologia (origem da palavra lepra). Do grego lépra.
Doença que ataca a pele das pessoas; embora seja curável em nossos dias, é uma moléstia grave e apresenta-se em diferentes formas. Nos tempos bíblicos, não havia tratamento disponível para esta enfermidade, que causava sérias desfigurações no físico dos infectados. Geralmente os sinais da doença apareciam primeiro no rosto. No Antigo Testamento, os leprosos eram isolados. Levítico 13 oferece descrições detalhadas de alguns dos sintomas das enfermidades consideradas “impurezas cerimoniais”. De acordo com os sintomas, a pessoa ficava isolada da comunidade por um determinado período de tempo. Às vezes esse isolamento durava alguns anos. Se os sintomas desaparecessem com o tempo, a pessoa voltava à vida normal, mas somente depois da verificação do sacerdote, o qual dava a palavra final nesta questão.
No Novo Testamento, vários leprosos encontraram-se com Jesus. Assim como fazia com outros grupos marginalizados, Cristo os aceitava, conversava com eles e os curava (Mt
Mão
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt
Queimar
verbo transitivo Consumir pelo fogo, reduzir a cinzas; abrasar, arder.Tostar; escurecer pelo calor (do fogo, do sol): o sol queimou-lhe a pele.
Crestar, estorricar: o sol forte queimou as plantas.
Causar ardor: o álcool queimou-me a garganta.
Sofrer o efeito das geadas.
Figurado Dissipar, malbaratar, esperdiçar: queimou a herança em três tempos.
Vender por qualquer preço.
Queimar os miolos, fazer grande esforço mental.
Queimar seus navios, desfazer-se voluntariamente dos meios que possam permitir um recuo quando envolvido num empreendimento.
Queimar o último cartucho, lançar mão dos últimos recursos ou argumentos.
Queimar as pestanas, aplicar-se muito nos estudos.
verbo pronominal Zangar-se, irritar-se; ficar ofendido.
Do latim cremare, queimar, com influência de caimare, queimar, do latim vulgar da Península Ibérica, por influência do grego káima, queimadura, calor ardente. Aplicado no sentido denotativo, isto é, referencial, com o significado de destruir, aparece também em numerosas acepções conotativas, ou seja, em sentido figurado, indicando desaparecimento, morte, estudo ("queimar as pestanas", estudar), lançamento indevido ("queimou o candidato") e perder oportunidade ("queimar cartucho"). Mais recentemente, em termos históricos, passou a designar ação que causa prejuízo, nascida de metáfora da fotografia e do cinema: "queimar o filme", expressão surgida entre as décadas de 1980 e 1990.
Sacerdotes
(latim sacerdos, -otis)
1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.
2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE
3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.
sumo sacerdote
Religião
Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.
Veja Levitas.
Senhor
Senhor1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Testa
substantivo feminino Parte superior do rosto entre os olhos e a raiz dos cabelos; fronte.Por Extensão Cabeça.
Frente de uma formação de gente; vanguarda: à testa do bando vinha Lampião.
Botânica Invólucro exterior da semente.
Testa coroada, soberano, monarca.
testa s. f. 1. A parte anterior do crânio, entre as sobrancelhas e a raiz dos cabelos; a fronte. 2. Frente, dianteira. 3. Direção, administração. 4. Bot. Invólucro exterior de uma semente. — T.-de-ferro: indivíduo que assume responsabilidades alheias ou representa ficticiamente aqueles que não querem aparecer.
Tinha
Tinha Doença da pele (Lv 13;v. NTLH).
Uzias
-o Senhor é minha força. 1. Rei de Judá, e filho do assassinado rei Amazias, sendo colocado no trono pelo povo, quando tinha dezesseis anos (2 Cr 26.1 e seg.). Foi um rei sábio, que fortaleceu e consolidou a sua nação durante um longo reinado de cinqüenta e dois anos (808-9 a 756-7 a.C.). Também é conhecido pelo nome de Azarias. A sua primeira e bem sucedida campanha foi contra os edomitas, a quem tirou Elate (*veja esta palavra) que eles tinham arrancado das fracas mãos de Jorão oitenta anos antes. Este importante porto do golfo de Acabá foi por ele fortificado, e transformado em centro do seu comércio eom os estrangeiros (2 Rs 14.22 – 2 Cr 26.2). Em seguida levantou-se contra os filisteus e certas tribos árabes do sul, derrotando-os e impondo-lhes tributos. os amonitas foram também compelidos, ou por prudência, ou por necessidade, a enviar presentes a Uzias (2 Cr 26.6 a 8). Também este rei fortaleceu grandemente as defesas de Jerusalém, construindo sobre as muralhas novos e terríveis engenhos de destruição. É atribuída a Uzias a invenção da catapulta e da balista para o arremesso de grandes pedras e dardos (2 Cr 26.15). Estas máquinas de guerra acham-se representadas nas esculturas assírias. Ele equipou um exército, que se diz ter sido de 307.500 homens, com as melhores armas do tempo, de maneira que era temido das nações circunvizinhas (2 Cr 26.7,8). Para beneficiar o povo, mandou abrir poços e animou a agricultura, dando ele próprio o exemplo, pois cultivou os campos e plantou vinhas. Edificou torres com o fim de proteger os rebanhos e as manadas contra os ladrões e as feras (2 Cr 26.10). Uzias foi um verdadeiro e firme adorador do Senhor, procurando os conselhos do profeta Zacarias (2 Cr 26,5) – mas tornou-se altivo, e o seu orgulho trouxe sobre ele um terrível castigo. Ele intentou queimar incenso sobre o altar de Deus, ato que somente o sumo sacerdote podia praticar – mas fizeram-lhe forte oposição o sumo sacerdote Azarias e alguns outros. irado com a resistência destes sacerdotes procurou à força satisfazer o seu desejo, mas Deus o feriu de lepra (2 Rs 15.5 – 2 Cr 26.16 e seg.). Como ficou leproso, teve de abandonar o seu palácio e viver fora da cidade, governando como regente o seu filho Jotão. Quando morreu, foi sepultado num sepulcro especial (2 Cr 26.23). (*veja Azarias.) 2. Filho de Uriel, um levita e ascendente de Samuel (1 Cr 6.24). 3. Um dos superintendentes de Davi (1 Cr 27,25) 4. Sacerdote que havia casado com mulher estrangeira no tempo de Esdras (Ed
(Heb. “o Senhor é minha força”).
1. Rei de Judá, governou aproximadamente de 791 a 740/39 a.C. O relato mais longo sobre ele encontra-se em II Crônicas 26, que diz que ele reinou por 52 anos. Governou como co-regente junto com seu pai Amazias, o qual, nos primeiros anos de seu reinado, provavelmente estava preso no reino do Norte. Sua mãe chamava-se Jecolia e era de Jerusalém. Uzias liderou Judá num período de grande prosperidade que culminou num rápido declínio (II Reis
O cronista deseja que o leitor entenda que, assim como seu pai Amazias, Uzias teve grande sucesso “enquanto buscou ao Senhor” (v. 5). Certamente na primeira parte de seu reinado ele “fez o que era reto aos olhos do Senhor” (v. 4) e isso trouxe a bênção de Deus nas lutas contra os filisteus, árabes e amonitas. Durante este tempo, Uzias era ensinado sobre a fé por um profeta chamado Zacarias, o qual é mencionado somente neste texto (v. 5). A fama deste rei espalhou-se muito além das fronteiras de Judá e chegou até o Egito (vv. 6-8). Fortificou a cidade de Jerusalém e construiu postos de vigia no deserto. Juntou um poderoso e enorme exército, muito bem equipado, e até mesmo desenvolveu novos tipos de armas para serem usadas na defesa dos muros da cidade (vv. 9-15).
Como, porém, acontece com muitas pessoas que se tornam poderosas e famosas, Uzias ficou orgulhoso e desobedeceu ao Senhor. Entrou no Templo para oferecer sacrifícios, o que só os sacerdotes tinham permissão para fazer, de acordo com a Lei de Deus. Sacerdotes corajosos, liderados por Azarias, opuseram-se ao rei e denunciaram o pecado que ele cometera. Uzias aborreceu-se com os sacerdotes, mas, no mesmo instante, ficou leproso, “visto que o Senhor o ferira” (vv. 1620). A lepra era um mal que impedia a pessoa de entrar no Templo e, assim, foi o castigo apropriado para o crime do rei. II Reis
2. Filho de Uriel e pai de Saul, do clã dos coatitas, da tribo de Levi (1Cr
3. Pai de um certo Jônatas, o qual era responsável pelos “tesouros dos campos, das cidades, das aldeias, das torres” do rei Davi; portanto, era um dos superintendentes pessoais do rei (1Cr
4. Descendente de Harim, viveu no tempo de Esdras; foi um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, em vez de escolher uma esposa na tribo de Judá (Ed
5. Pai de Ataías e descendente de Perez, da tribo de Judá. Ataías se estabeleceu em Jerusalém depois do exílio na Babilônia (Ne
6. Asteratita, pertencia ao grupo dos “trinta” guerreiros valentes de Davi, os quais saíam com ele para as batalhas e lideravam o povo de Israel na guerra (1Cr
Uzias Décimo rei de Judá, que reinou de 781 a 740 a.C., depois de Amazias, seu pai (2Rs
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
זָעַף
(H2196)
uma raiz primitiva; DITAT - 569; v
- irritar, ser triste, estar irado, estar vexado, estar irado estar de mau humor
- (Qal)
- estar de mau humor
- estar enraivecido, estar irado
- (Qal)
- parecer perplexo, parecer agitado
- estar abatido
זָרַח
(H2224)
uma raiz primitiva; DITAT - 580; v
- surgir, aparecer, sair, levantar, subir, brilhar
- (Qal)
- subir
- surgir, aparecer
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כֹּהֵן
(H3548)
particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m
- sacerdote, oficiante principal ou governante principal
- rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
- sacerdotes pagãos
- sacerdotes de Javé
- sacerdotes levíticos
- sacerdotes aadoquitas
- sacerdotes araônicos
- o sumo sacerdote
מִזְבֵּחַ
(H4196)
procedente de 2076; DITAT - 525b; n m
- altar
מֵצַח
(H4696)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser claro, i.e. conspícuo; DITAT - 1233a; n m
- testa, fronte
מִקְטֶרֶת
(H4730)
procedente de 4729; DITAT - 2011f; n f
- incensário
עֻזִּיָּה
(H5818)
procedente de 5797 e 3050, grego 3604
- filho do rei Amazias, de Judá, e rei de Judá ele próprio por 52 anos; também ‘Azarias’
- um levita coatita e antepassado de Samuel
- um sacerdote dos filhos de Harim que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
- um judaíta, pai de Ataías ou Utai
- pai de Jônatas, um dos supervisores de Davi
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עִם
(H5973)
procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep
- com
- com
- contra
- em direção a
- enquanto
- além de, exceto
- apesar de
פָּנִים
(H6440)
procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.
- face
- face, faces
- presença, pessoa
- rosto (de serafim or querubim)
- face (de animais)
- face, superfície (de terreno)
- como adv. de lugar ou tempo
- diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
- com prep.
- em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de
צָרַעַת
(H6883)
procedente de 6879; DITAT - 1971a; n. f.
- lepra
- em pessoas, doença maligna de pele (Lv 13.1-14.57)
- em roupas, fungo ou mofo (Lv 13:47-52)
- em construções, fungo ou mofo (Lv 14:34-53)
קָטַר
(H6999)
uma raiz primitiva [idêntica a 7000 com a idéia de fumigação em um lugar fechado expulsando, talvez, assim os ocupantes]; DITAT - 2011,2011e,2011g v.
- sacrificar, queimar incenso, queimar sacrifícios, oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- (Piel)
- oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- sacrificiar
- (Pual) oferecer um sacrifício
- (Hifil)
- oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- incensar, oferecer incenso
- levar a queimar sobre
- (Hofal) ser levado a fumegar n. m.
- incenso n. f.
- altar do inceso
קְטֹרֶת
(H7004)
procedente de 6999; DITAT - 2011a; n. f.
- incenso, fumaça, aroma de sacrifício (queimando)
- fumaça aromatizada dos sacrifícios
- incenso
- perfume