Enciclopédia de II Crônicas 35:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 35: 26

Versão Versículo
ARA Quanto aos atos de Josias e às suas beneficências, segundo está escrito na Lei do Senhor,
ARC Quanto ao mais dos sucessos de Josias, e às suas beneficências, conforme está escrito na lei do Senhor,
TB Ora, o resto dos atos de Josias, e as suas boas obras, segundo o que está escrito na lei de Jeová,
HSB וְיֶ֛תֶר דִּבְרֵ֥י יֹאשִׁיָּ֖הוּ וַחֲסָדָ֑יו כַּכָּת֖וּב בְּתוֹרַ֥ת יְהוָֽה׃
BKJ Ora, o restante dos atos de Josias, e a sua bondade, de acordo com aquilo que estava escrito na lei do SENHOR,
LTT Quanto ao restante dos atos de Josias, e as suas boas obras, conforme o que está escrito na lei do SENHOR,
BJ2 O resto da história de Josias, os testemunhos de sua piedade, conforme tudo o que está escrito na Lei de Iahweh,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 35:26

II Crônicas 31:20 E assim fez Ezequias em todo o Judá; e fez o que era bom, e reto, e verdadeiro perante o Senhor, seu Deus.
II Crônicas 32:32 Quanto ao resto dos atos de Ezequias e às suas beneficências, eis que estão escritos na visão do profeta Isaías, filho de Amoz, e no livro da história dos reis de Judá e de Israel.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE

686-612 a.C.
MANASSÉS
Ezequias foi sucedido por seu filho, Manassés (686-641 a.C.), um homem com caráter e estilo de governo absolutamente opostos as de seu pai. O autor de Reis descreve como Manassés fez o que era mau aos olhos do Senhor, seguindo as práticas abomináveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.' Ele reconstruiu os altos, levantou altares a Baal, fez um poste-ídolo, prostrou-se diante dos exércitos dos céus, para os quais erigiu altares no templo do Senhor. Praticou feitiçaria e adivinhação, consultou médiuns, queimou seu filho como sacrifício e lavou Jerusalém com sangue inocente.
O Senhor falou ao povo de Judá por intermédio de um profeta desconhecido e prometeu enviar uma calamidade tão grande sobre Jerusalém e Judá a ponto de fazer tinir os ouvidos de quem ouvisse a respeito do ocorrido. O Senhor estenderia sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo usado contra a casa de Acabe e eliminaria jerusalém como quem tira sujeira de um prato. Quando o povo não atentou para a profecia, "o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia" (2Cr 33:11).
Os reis assírios Esar-Hadom e Assurbanipal fazem referência a Manassés em 676 a.C.e por volta de 666 a.C., respectivamente, como um rei que pagou tributos. E importante observar que Manassés foi levado à Babilônia. Entre 650 a.C.e 648 a.C.
Assurbanipal cercou a Babilônia que, na época, era governada por seu irmão mais velho, Shamash-shum-ukin. Esar-Hadom colocou ganchos no nariz de outros dois reis vassalos, como se pode ver claramente em sua estela de Samal (atual Zincirli, próximo a Islahiye, no sudeste da Turquia). Na Babilônia, Manassés buscou o favor do Senhor, se humilhou e recebeu permissão de voltar à sua terra natal. Remove as imagens de deuses estrangeiros, inclusive uma imagem que havia sido colocada no templo do Senhor, restaurou o altar do Senhor e reinstituiu as ofertas a ele. Instruiu o povo a servir ao Senhor, mas, ao que parece, teve dificuldade em extinguir hábitos profundamente arraigados, pois o povo continuou a sacrificar nos altos, ainda que apenas para o Senhor.

AMOM
Manassés foi sucedido por seu filho Amom (641-639 a.C.) que seguiu o exemplo idólatra de seu pai, mas não se humilhou. Depois de um reinado curto de dois anos, foi assassinado por seus oficiais no palácio. "O povo da terra" (talvez uma expressão equivalente a "pequena nobreza") proclamou rei o filho de Amom, Josias, então com oito anos de idade.

NAUM
É difícil datar com precisão a profecia sucinta do profeta Naum, mas ele sabia da captura da cidade de Tebas no Alto Egito pelos assírios, ocorrida em 663 a.C., no reinado de Assurbanipal. Naum predisse em linguagem vívida um acontecimento aparentemente impossível: a queda de Nínive, a capital assíria que se estendia por uma área de 749 hectares e era cercada por mais de 12 km de muros. "As comportas dos rios se abrem [ou, mais literalmente, "se derretem"], e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um acude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta" (Na 2:6-8).

SOFONIAS
O profeta Sofonias, que escreveu durante o reinado de Tosias (639-609 a.C.), também anteviu a destruição de Nínive: "Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto. No meio desta cidade, repousarão os rebanhos e todos os animais em bandos; alojar-se-ão nos seus capitéis tanto o pelicano como o ourico. Sofonias 2:13-14

A QUEDA DE NÍNIVE
Ao contrário da imagem transmitida pelos reis assírios em suas inscrições, a Assíria não era invencível. Os citas e os cimérios, povos indo-europeus das estepes da Rússia, causaram sérios problemas os assírios durante o reinado de Esar-Hadom (681-669 a.C.). A morte de Assurbanipal em 627 .C. foi seguida de uma revolta contra seu filho, Assur-etil- ilani. Seu irmão, Sin-shar-ishkun (627-612 .C.) também sofreu oposição. Entrementes, um líder tribal caldeu do sul da Mesopotâmia chamado Nabopolassar (pai de Nabucodonosor) tomou o trono da Babilônia em 626 a.C. De acordo com a Crônica da Oueda de Nínive, em 616 a.C.Nabopolassar começou a atacar a Assíria com a ajuda dos medos, governados então por Ciáxares. Assur, uma cidade importante do império, caiu em 614 a.C. e é possível que o mesmo tenha acontecido com Calá (Nimrud). Em 612 a.C., Nínive foi cercada e, como a Crônica da Oueda de Nínive registra: "O rei da Acádia (Nabopolassar] e Ciáxares marcharam pela margem do Tigre e acamparam diante de Nínive. Do mês de sivã [maio/junho] até o mês de abe (julho/agosto), isto é, por três meses, impuseram um sítio rigoroso à cidade" (Crônica da Queda de Nínive 40- 43a). Os historiadores gregos 10enofonte" e Diodoro Sículos mencionam uma tempestade que causou inundação numa área da cidade e rompeu parte do muro. O palácio foi incendiado, talvez a ocasião em que Sin-shar-ishkun cometeu suicídio. A profecia de Naum acerca da destruição do palácio se cumpriu.
O cumprimento das outras predições de Naum sobre o saque dos tesouros de Nínive" e a ruína da cidade" pode ser observado na declaração sucinta da Crônica da Queda de Nínive: "Levaram grande espólio da cidade e do templo transformaram a cidade num montão de escombros" (Crônica da Oueda de Nínive 45).
Assur-uballit, um general assírio, resistiu por mais dois anos em Hara, no sudeste da Turquia. Mas a Assíria havia chegado ao fim e, como Naum predisse na conclusão de sua profecia: "Todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade?" (Na 3.19b).
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.

JOSIAS E A ASCENSÃO DA BABILÔNIA

639-605 a.C.
JOSIAS
Josias (639. 609 .C.) foi coroado rei de Judá aos oito anos de idade. O escritor de Crônicas observa que, no oitavo ano de seu reinado (632 a.C.), Josias "começou a buscar o Deus de Davi, seu pai" (2Cr 34:3). Entre o décimo segundo e décimo oitavo ano (628-622 a.C.), Josias se dedicou a um programa de reforma radical. Despedaçou ou queimou objetos, altares e ídolos pagãos, erradicou os sacerdotes pagãos e'prostitutos cultuais, profanou os altos e remove elementos pagãos que haviam sido colocados no templo do Senhor. Seu programa abrangeu não apenas Jerusalém, mas também as cidades dos territórios de Manassés, Efraim e Simeão. A reforma chegou até ao território de Naftali que, em outros tempos, havia pertencido ao reino do norte, Israel, mas sobre o qual o rei de Judá pôde exercer influência devido ao enfraquecimento do poder da Assíria. Josias profanou o alto em Betel instituído por Jeroboão, filho de Nabate, ao queimar os ossos dos sacerdotes de deuses estrangeiros em seus altares pagãos.' No décimo oitavo ano do reinado de Josias, o sumo sacerdote Hilquias encontrou uma cópia do Livro da Lei no templo do Senhor? Não se sabe ao certo a natureza desse livro, mas ao ouvir a leitura de suas palavras, Josias rasgou as vestes e exclamou:
"Grande é o furor do Senhor que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro" (2Rs 22:13). A fim de cumprir as prescrições do Livro da Lei, Josias aboliu os médiuns e feiticeiros, os ídolos do lar e todas as outras abominações vistas na terra de Judá e em Jerusalém.
O escritor de Reis afirma que nem mesmo a reforma ampla de Josias foi suficiente para evitar o julgamento iminente do Senhor e cita as palavras da profetisa Hulda: "Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. Visto que me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará" (2Rs 22:16-17). Para seu consolo, Josias recebeu a garantia de que não testemunharia a calamidade vindoura.


A MORTE DE JOSIAS
A queda da Assíria em 612 a.C.havia provocado um desequilíbrio no poder no Oriente Próximo, Preocupado com a força crescente da Babilônia, o faraó Neco (610-595 a.C.) enviou um exército à Síria para ajudar o que restava das forças assírias e conter os babilônios, afirmando ter recebido essa ordem de Deus. Josias não acreditou no discurso do rei egípcio e o confrontou em Megido, no norte de Israel, em 609 .C., onde morreu em combate. Sua morte prematura aturdiu a nação. Jeremias compôs lamentos' e, cento e trinta anos depois, o profeta Zacarias faria referência à morte de Josias como uma ocasião de grande pranto.

HABACUQUE
A morte de Josias interrompeu de forma brusca o programa de reformas em Judá. Deus parecia ter abandonado seu povo e reis subseqüentes não manifestaram nenhum desejo de seguir ao Senhor. Neco não ficou satisfeito com o governo de Jeoacaz, filho de Josias. Por isso, em Ribla, na Síria, ordenou que fosse substituído por seu irmão Jeoaquim (Eliaquim). Consternado com a destruição e violência ao seu redor, o profeta Habacuque clamou ao Senhor e recebeu uma resposta inesperada: "Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei, porque realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada. Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Eles são pavorosos e terríveis, e criam eles mesmos o seu direito e a sua dignidade. Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os lobos no anoitecer são os seus cavaleiros que se espalham por toda parte; sim, os seus cavaleiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar-lhes todos vêm para fazer violência. Habacuque 1:5-90

NABUCODONOSOR ASSUME O PODER
Avançado em anos, Nabopolassar, rei da Babilônia, colocou o exército sob o comando de seu filho e sucessor ao trono, Nabucodonosor. Em 605 a.C, Nabucodonosor derrotou o exército egípcio em Carquemis, junto ao rio Eufrates (próximo à atual fronteira entre a Turquia e a Síria).? Marchando para para o sul, Nabucodonosor invadiu Judá na tentativa de garantir a lealdade de Jeoaquim de Judá, o antigo vassalo e aliado de Neco.
Quando Jeoaquim estava prestes a se render, Nabucodonosor foi informado da morte de seu pai e voltou à Babilônia pelo caminho do deserto, levando consigo alguns objetos do templo do Senhor e vários jovens da família real e da nobreza de Judá. Quatro desses jovens se mostraram conselheiros valiosos para o novo rei: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Essa foi a primeira e menor de quatro deportações que acabariam resultando no exílio dos habitantes de Judá na Babilônia.

Vista da planicie de Jezreel (Esdraelom) do alto do monte de Megido
Vista da planicie de Jezreel (Esdraelom) do alto do monte de Megido
Neco luta contra Josias e Nabucodonasor Entre 609 e 605 a.C., Judá enfrentou ameaças de duas frentes: Neco, rei do Egito, matou Josias, rei de Judá, na batalha de Megido em 609 a.C; Nabucodonosor, príncipe da Babilônia, derrotou o Egito em Carquemis
Neco luta contra Josias e Nabucodonasor Entre 609 e 605 a.C., Judá enfrentou ameaças de duas frentes: Neco, rei do Egito, matou Josias, rei de Judá, na batalha de Megido em 609 a.C; Nabucodonosor, príncipe da Babilônia, derrotou o Egito em Carquemis
Uma reconstituição da porta de Ishtar, da Babilônia, representada em sua forma final, depois de ter sido revestida com tijolos vitrificados mostrando touros e dragões (sirrush).
Uma reconstituição da porta de Ishtar, da Babilônia, representada em sua forma final, depois de ter sido revestida com tijolos vitrificados mostrando touros e dragões (sirrush).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
  1. A Páscoa de Josias (35:1-19). O escritor de Reis dedica apenas três versículos a este evento (II Reis 23:21-23). No tempo prescrito pela lei, no décimo quarto dia do mês primeiro (1; cf. Êx 13:4-7; Lv 23:5), Josias designou aos sacerdotes para os seus cargos (2, ou "ofícios"). Os levitas se prepararam (2-6) e colocaram a arca sagrada na casa (3). A arca pode ter sido removida durante o período de reparos do Templo. Ellison (NBC) sugere que a expressão "não tereis mais esta carga aos ombros" (3) pode ter tido um sentido figurado, para significar: "Não pensem no passado, mas sirvam conforme a oca-sião de hoje exige". O rei e os príncipes deram ao povo os animais para o sacrifício -reses de gado miúdo (8) que seriam cordeiros e cabritos (7-10). Os sacerdotes mata-vam os animais e os levitas os esfolavam (11). Eles cozinhavam a carne prontamente (13). Cada um deles estava em seu lugar, de acordo com a lei (14-16), e eles mantiveram esta Páscoa e a Festa dos Pães Asmos, durante sete dias (17).

Não tiveram uma páscoa desta magnitude nem nos dias de Ezequias – e nem mesmo desde a época de Samuel (18).

  1. A morte de Josias (35:20-24). Em 609 a.C. quando o faraó Neco veio através de Megido para lutar contra os exércitos dos caldeus em Carquemis, Josias tentou, de for-ma tola, detê-lo, e foi morto em um combate. Ele foi levado para Jerusalém e enterrado na sepultura de seus pais em meio a um grande lamento. Sua morte, no final, marcou a conclusão de uma grande reforma Também marcou o final do reinado davídico, pois o próximo ciclo foi um período de sujeição, primeiro ao Egito, e depois à Babilônia.
  2. Resumo (35:25-27). Aqui está a primeira menção de Jeremias, que lamentou a morte de Josias. As deram por estatuto em Israel (25) significa "fez disto um costume regular" (Moffat). Aqui é mencionada, novamente, a principal fonte da história: o livro da história dos reis de Israel e de Judá (27).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
*

35:1

Páscoa. A páscoa celebrada no décimo oitavo ano do governo de Josias é mencionada de passagem em 2Rs 23:21-23, mas aqui é descrita com detalhes. Tal como Ezequias antes dele (30.1, nota), Josias observou entusiasticamente a celebração nacional no templo de Jerusalém (ver também Ed 6:19-22).

primeiro mês. Ver nota em 30.2.

* 35:3

todo o Israel. Isso inclui habitantes dos reinos do norte e do sul. À semelhança de Ezequias, Josias presidiu sobre uma reunião do povo (30.1, nota).

* 35:4

segundo a prescrição de Davi... e a de Salomão. A celebração de Josias poderia ficar como um exemplo às gerações futuras por ter sido efetuada de acordo com os padrões reconhecidos de Davi e de Salomão.

* 35:6

Segundo a palavra do SENHOR, dada por intermédio de Moisés. Ver nota em 13 16:40'>1Cr 16:40.

* 35:7-8

Josias seguiu um padrão semelhante ao de Davi (13 29:3'>1Cr 29:3, nota) e ao de Ezequias (30.24, nota). Suas contribuições pessoais foram seguidas por contribuições entusiasmadas de outros.

* 35:18

Nunca... tal Páscoa... desde os dias do profeta Samuel. O escritor fez uma observação similar sobre a páscoa de Ezequias (30.26).

* 35:20

Até um rei que "tivesse restaurado o templo" sofreria a retribuição divina se ignorasse a palavra de Deus. Josias caiu em batalha por ter-se recusado a obedecer às palavras divinamente dirigidas através de Faraó Neco (v. 22).

* 35:21

contra a casa que me faz guerra. Não é claro por que Josias tentou impedir o avanço de Faraó Neco. Talvez ele estivesse envolvido em uma aliança com inimigos de Neco (conforme 2Rs 23:29).

* 35:22

da parte de Deus. De alguma maneira, Deus tinha transmitido seus propósitos ao rei estrangeiro, tal como tinha falado a Abimeleque por meio de um sonho (Gn 20:3); mas Josias não lhe deu ouvidos.

* 35:24

Jerusalém prantearam. Apesar de sua fraqueza final, Josias foi um rei honroso de Judá (21.19, nota).

* 35:25

Jeremias compôs uma lamentação. Esta passagem tem sido interpretada como se demonstrasse que Jeremias escreveu o livro de Lamentações, mas a identificação é incerta.

até ao dia de hoje. Ver nota em 13 4:41'>1Cr 4:41.

* 35:27

no livro da História dos Reis. Ver a Introdução a I Crônicas.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
35:3 Nos dias do Moisés, um dos deveres dos levita era o de carregar o arca do pacto cada vez que o Israel se transladava. "Ponham o arca Santa na casa que edificou Salomão" implica que pôde ter sido removida durante os reinados dos reis malvados anteriores, Manasés e Amón. O arca agora estaria se localizada no templo em forma definitiva e já não seria carregada daqui para lá em procissões, como foi no deserto. Josías simplesmente estava dizendo aos levita que agora tinham liberdade para tomar outras responsabilidades (I Crônicas 24).

35:15 Os porteiros do templo, todos eles levita, guardavam as quatro entradas principais do templo e abriam as portas cada manhã. Além disso faziam outros deveres diários tais como limpar e preparar as oferendas para o sacrifício e administrar os pressente oferendados ao templo. (Para mais informação a respeito dos porteiros, veja-se I Crônicas 26:1ss.)

35:17 A Festa dos Pães sem Levedura era uma celebração de sete dias que começava ao dia seguinte da Páscoa. Ao igual à Páscoa, comemorava o êxodo do Egito. Durante sete dias o povo comia pão sem levedura da mesma maneira que o fizeram seus antepassados quando saíram do Egito. Este pão, ao fazer-se rapidamente, permitia sua elaboração junto com os preparativos para sua saída repentina do Egito (Ex 12:14-20). Esta festa recordava ao povo que tinha deixado atrás a escravidão e tinha chegado à terra que Deus lhe tinha prometido.

35:20 Este acontecimento ocorreu em 609 a.C. Nínive, a capital assíria, tinha sido destruída três anos antes pelos babilonios. Derrotado-los assírios se reagruparam em Farão e Carquemis, mas Babilônia enviou seu exército para destruir os de uma vez por todas. O Faraó Necao, quem queria fazer do Egito uma potência mundial, estava preocupado a respeito da crescente força babilônica, assim enviou a seu exército para o norte cruzando pelo Judá para ajudar aos assírios no Carquemis. Mas o rei Josías procurou evitar que Necao passasse por sua terra, caminho ao Carquemis. Josías foi morto, e Judá foi submetida ao Egito (2Rs 23:25-30 ajuda a explicar a tragédia. Mesmo que Josías seguiu ao Senhor, Deus não trocou seu julgamento sobre o Judá pelo pecado do Manasés e o arrependimento superficial do Israel). Necao continuou ao Carquemis e manteve aos babilonios a distancia durante quatro anos, mas em 605 foi completamente derrotado e Babilônia se colocou no centro da atenção mundial como potência dominante.

A BATALHA NO CARQUEMIS: Em 609 a.C. se gerava uma guerra mundial quando o Faraó ecao do Egito saiu para a cidade do Carquemis para unir-se aos assírios em um intento por derrotar aos babilonios que estavam voltando-se muito poderosos. Necao partiu com seus exércitos através do Judá, onde o rei Josías tratou de detê-lo no Meguido, mas foi morto. A batalha começou no Carquemis em 605 a.C. e os egípcios e assírios foram derrotados grandemente, perseguidos até o Hamat e derrotados outra vez. Babilônia era agora a nova potência mundial.

35.21-24 Josías ignorou a mensagem do Necao devido ao que este era: rei de uma nação pagã. Esta conjetura equivocada, de que Necao não podia ser parte do plano maior de Deus, custou- a vida ao Josías. Não todos os que afirmam ter uma palavra de parte de Deus a têm em realidade. Entretanto, Deus pode falar em formas inesperadas. Deus tinha falado a reis pagãos no passado (Gn 12:17-20; Gn 20:3-7; veja-se também Dn 4:1-3). Não permita que o prejuízo ou hipóteses falsas o ceguem à mensagem de Deus.

35:25 Apesar de que Jeremías registrou estes lamentos pela morte do Josías, não são quão mesmos o livro de Lamentações.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
H. REFORMAS de Josias, durante a segunda metade do século VII aC (34: 1-35: 27 ; conforme 2Rs 22:1. ; 1Sm 15:22. ). Jesus enfatizou a importância do verdadeiro culto espiritual defronte culto formalista vazia e sem sentido (Jo 4:21 ).

A morte de Josias foi extremamente prematura. No auge do seu reinado, ele foi mortalmente ferido em batalha (vv. 2Cr 35:23-24 ). Com a sua morte repentina e inesperada, as esperanças do reino entrou em colapso, e dentro de alguns anos Babylon dominaram a terra.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
35.1 Josias fez uma celebração da Páscoa, semelhante à efetuada pelo seu bisavô Ezequias (cap. 30), o que reforça a idéia de que o livro da Lei não constituía nenhuma novidade, mas que houvera sido escondido, quando Manassés assumira o reinado, após a morte de Ezequias.
35.3 Esta carga. Parece que durante a reconstrução do templo a arca ficara num outro lugar, zelado pelos levitas.

• N. Hom. 35:3-6 O sermão de Josias, para animar os sacerdotes. Servi ao Senhor (3; At 20:19); ministrai no santuário (v. 5; 2Tm 4:5); imolai o cordeiro (6; 1Pe 1:19).

35.7 Josias encorajou o culto, fazendo presentes para o sacrifício do qual todo o povo participara, como também o fazia Ezequias (31.3). O bom exemplo passou aos príncipes e sacerdotes (8), o que não deixaria de atingir o povo (conforme 31:4-6).
35:10-12 Os levitas e os sacerdotes se desincumbiam dos seus respectivos serviços com o intuito de glorificar ao Senhor, ser agradável ao rei e agir em favor do povo.
35.12 Bois. Estes foram oferecidos, não como sacrifícios ou holocaustos (exceto a gordura), mas como ofertas pacíficas, para o povo comer naquela alegre festa. Só o cordeiro fazia parte específica do sacrifício pascal; nos dias seguintes, após à celebração daquela festa solene, era lícito comer-se outros alimentos.

35.13 Segundo o rito. Tudo foi feito segundo a Palavra de Deus até aos mínimos pormenores; esses sacerdotes acreditaram na autoridade verbal das escrituras. As instruções seguidas acham-se em Êx 12:1-28; Nu 9:1-4; Dt 16:1-5, além de outras referências espalhadas pelo Pentateuco; é evidente que tinham ao dispor, portanto, todos os cinco livros de Moisés.

35.14 Até à noite. O esforço especial era para garantir que ninguém ficasse sem o cordeiro pascal.

35.15 Os cantores. O culto prestado a Deus precisava de cânticos de louvor e gratidão (conforme Cl 3:16). Não necessitaram de se desviarem. No momento da necessidade tinham acudido na construção do templo (34.13), mas agora, no culto; seus talentos são mais eficientemente empregados nos cânticos de louvor de declarações da Palavra de Deus, através dos salmos. A música no culto deve ter mensagem tão importante quanto a do sermão.

35.16 Se estabeleceu todo o serviço do Senhor. A organização dessa primeira Páscoa, desde a apostasia de Manassés, serviu como precedente para o povo e os sacerdotes seguirem pelas anos afora.

35.18 Essa Páscoa superou a de Ezequias, na exatidão da época da sua celebração, .no cuidado em se seguir exatamente os pormenores do rito prescrito na lei (v. 13), na presença de todos os habitantes de Judá e Israel e no número de sacrifícios oferecidos.
35.19 Esse reavivamento do rei Josias, no ano 622 a.C., foi a última centelha de luz espiritual antes da queda de Jerusalém. Nota-se que os três reavivamentos nacionais, o de Joás, o de Ezequias e o de Josias, seguiram um padrão semelhante, da dedicação pública à vontade de Deus, da destruição dos ídolos, da restauração do templo e do culto, mediante dinheiro levantado apenas dentre o povo arrependido.
35.20 Contra Carquemis. O heb pode ser interpretado "para o lado de Carquemis". As pesquisas recentes revelam que o faraó Neco estava se inclinando para a ajuda dos assírios; os medos e os babilônios estavam atacando este último reduto assírio, depois da queda de Nínive. Os egípcios queriam que a Assíria permanecesse, pelo menos, como um pequeno estado entre a Palestina e a nova força internacional que estava surgindo, o Império da Babilônia. Josias não era amigo dos assírios; desejava-lhes a total destruição (conforme caps. 2 e 3). Na ocasião aqui descrita (609 a.C.), os egípcios tomaram posse de Carquemis, utilizando-a como base militar contra os babilônios; estes só conseguiram expulsar aos egípcios em 605 a.C.

35.21 Josias não quis esperar que Deus vingasse Seu povo das invasões que sofria, segundo Seu método escolhido, utilizando-se de um exército estrangeiro. Josias quis tirar desforra pessoal contra seu inimigo político, em vez de confiar em Deus e procurar entender Sua vontade. Isto foi fatal.
35.24 O pranto de toda a nação é a prova de que o rei ganhara seu amor e respeito, pela sua fidelidade a seu povo e ao seu Deus.
35.25 Lamentação. A lamentação específica, não está conservada entre as escrituras mas há alusões em Jr 22:10, Jr 22:18 e Zc 12:11.

35.26 Beneficência. Josias tinha compreendido o espírito do livro redescoberto, além de ter seguido suas prescrições o culto.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
b) A Páscoa de Josias (35:1-19)

Esse texto representa uma forma ampliada de 2Rs 23:21-12. E interessante que os pontos de ampliação seguem o interesse específico do cronista pelas questões religiosas,, pois estão relacionados à organização dos oficiais e à regulamentação específica associada aos detalhes do ritual. Ao contrário da exceção feita por Ezequias (30.21), a Páscoa de Josias foi realizada na época adequada, no décimo quarto dia do primeiro mês (Lv 23:5). O cronista não faz menção da relação entre a Páscoa e o “Livro da Aliança” (2Rs 23:21), pois ele considerava que, ao celebrar a Páscoa, Josias estava seguindo o precedente de Ezequias, e assim não era um novo começo.

O significado da Páscoa era claro no ritual detalhado e bem elaborado que agora estava associado a ela. Os levitas, adequadamente santificados e organizados em divisões (v.
5,6), eram os que deviam abater os cordeiros da Páscoa. Uma observação acerca da sua função de ensino também aparece no v. 3. A provisão de animais para o sacrifício (v. 7-9) sugere que a Páscoa estava associada a ofertas de comunhão e outras formas de ofertas, como também à festa específica da Páscoa. Todo o relato sugere uma modificação marcante na natureza da festa de uma simples celebração familiar para uma festa religiosa central que, sob Josias e nos anos seguintes, se tornaria a festa central do ano no lugar da festa dos tabernáculos. A outra modificação muito clara está na inclusão do povo (v. 7), indicando a importância crescente, no período final da monarquia e certamente na época do cronista, da instituição religiosa em contraste com o povo comum. Aprofunde-se mais nessa seção estudando os principais comentários,

c) A morte de Josias (35:20-26)
A breve expressão Depois de tudo o que Josias fez (v. 20) é uma referência aos 12 anos que se passaram desde a realização da Páscoa até a morte de Josias nas mãos de Neco, faraó do Egito, em 609 a.C. O Império Assírio nessa época estava cambaleante, e a nova potência seria a Babilônia. O faraó Neco era aliado dos assírios, e parece, com base nessa história, que Josias era aliado da Babilônia; parece também que ele tentou impedir Neco de marchar para auxiliar os assírios. Havia um destacamento egípcio em Carquemis, junto ao Eufrates, e isso barrou os babilônios até 605 a.C., quando o faraó Neco e o seu exército foram derrotados (conforme Jr 46:2). Os eventos registrados aqui ocorreram aproximadamente quatro anos antes da derrota final do Egito, e parece que o faraó Neco estava numa missão urgente de ajudar os assírios cujas forças nesse momento específico estavam tentando cruzar novamente o Eufrates, com a intenção de retomar a cidade de Harã (v. D. J. Wiseman, Chronicles of Chaldaean Kings in the British Museum, 1956, p. 19).

O faraó advertiu a Josias que saísse do caminho dele: Desta vez não estou atacando a ti (v. 21). O ponto importante acerca dessas palavras é que são proferidas como vindas de Deus. O faraó Neco, sem dúvida, considerou a sua marcha parte de uma missão divina, isto é, uma missão em nome dos seus deuses egípcios. Por outro lado, Javé tinha usado anteriormente governantes estrangeiros para realizar seus planos (observe Is 45:1; Jr 27:6), e o v. 22 deixa claro que Josias deveria ter reconhecido que a advertência vinha de Javé. Neco pode até ter sido um mediador estranho da palavra de Deus, mas deveria ter sido suficiente para um rei com a sensibilidade espiritual de Josias. Josias, no entanto, não deu atenção à advertência e, assim, perdeu a sua vida. Mais uma vez, há uma mensagem religiosa explícita nesses versículos. A morte de Josias provocou tristeza profunda em todo o povo (v. 24,25), e o profeta Jeremias compôs um cântico de lamento em homenagem a Josias (v. 25). Parece, com base no v. 25, que a morte de Josias foi celebrada com regularidade num culto memorial nos anos seguintes. Essa passagem contrasta com a orientação de Jr 22:10: “Não chorem pelo rei morto”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 34 do versículo 1 até o 27


16) Josias (639 *-608). 34:1 - 35:27. Josias foi o último rei bom de Judá, e em certos aspectos o maior de todos (veja comentário sobre 2Cr 34:2). Pois foi sua reforma no ano 621 A.C. que mais contribuiu para restaurar Israel na submissão ao Livro de Deus ; e foi a lealdade para com esta mesma palavra escrita que forneceu o reflexo da esperança para o judaísmo durante o Êxodo (cons. Dn 9:2; Ml 4:6), e pelos séculos afora até a volta de Cristo (Mt 5:17, Mt 5:18). 2Cr 34:1 analisa as primeiras reformas de Josias (2Cr 34:1-7); a grande reforma no seu décimo oitavo ano, que começou com os reparos no templo, durante os quais foi descoberto o importante livro da Lei (2Cr 34:8-33); a solene Páscoa do rei, que se seguiu (2Cr 35:1-19); e sua morte trágica (2Cr 35:20-27). O primeiro e terceiro destes tópicos foram pouco mais que mencionados na seção paralela em 2Rs 22:1 2Rs 23:30, enquanto outros assuntos (veja 2Cr 34:33, observação) receberam urna ênfase correspondente maior.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
2Cr 35:1

7. A PÁSCOA DE JOSIAS (2Cr 35:1-14). Compare-se com 2Rs 23:21-12. Quanto ao significado da observância da Páscoa, ver 30:1-2 n. Ponde a arca sagrada na casa... (3); o que parece, tinha sido retirada durante as obras. Possivelmente linguagem figurada, significando: "Não penseis no passado, mas servi conforme dito nos versículos 4:6". Conforme à prescrição de Davi... (4); ver 1Cr 23:26. Conforme à prescrição de Salomão (4); compare-se com 2Cr 8:14. Imolai a Páscoa (6); compare-se com 2Cr 30:17, mas, uma vez que não se aplicava a mesma razão, é provável que não devemos forçar o sentido. Bois (7)... bois (8). Eram para as ofertas de paz durante a festa dos pães asmos; compare-se com 30.24 n. Dá a impressão que, nos versículos 11:13, se amalgamaram por uma questão de brevidade os sacrifícios da Páscoa propriamente ditos e os sacrifícios realizados mais tarde na mesma semana. Nunca... se celebrou tal Páscoa (18); compare-se com 2Cr 30:26. A Páscoa tinha sido posta na sombra pela festa dos tabernáculos celebrada como festa do Ano Novo (ver Apêndice I de Reis).

>2Cr 35:20

8. A MORTE DE JOSIAS (2Cr 35:20-14). Ver notas sobre 2Rs 23:29-12. Jeremias fez uma lamentação sobre Josias (25), que não chegou até nós. É evidente que nada tem que ver com o livro de Lamentações.

>2Cr 35:26

9. SUMÁRIO DO REINADO DE JOSIAS (2Cr 35:26-14). Ver notas sobre 2Rs 23:25-12.


Dicionário

Atos

masc. plu. de actoato

ac·to |át| a·to |át| |át|
(latim actus, -us, movimento, impulso, empurrão, impetuosidade, direito de passagem, medida agrária)
nome masculino

1. Acção (feita ou por fazer) considerada na sua essência ou resultado.

2. [Por extensão] Feito, facto.

3. Fórmula religiosa.

4. [Teatro] Divisão principal das peças de teatro.

5. Prova universitária de fim de ano ou de curso.

6. [Regionalismo] Representação teatral. = AUTO


acto contínuo
Logo a seguir. = IMEDIATAMENTE

acto falhado
[Psicanálise] Engano verbal que pode revelar um conflito entre a intenção e o inconsciente. = PARAPRAXIA, PARAPRÁXIS

acto falho
[Brasil] [Psicanálise] O mesmo que acto falhado.


• Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: ato.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: acto.


• Grafia no Brasil: ato.

Conforme

adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
[Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.

segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”

Escrito

substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.

Josias

-

o Senhor sara. 1. Filho de Amom, a quem sucedeu no trono de Judá, tendo a idade de oito anos (2 Rs 21.26). Já nesta pouca idade ele manifestava a sua piedade (2 Rs 22.2 – 2 Cr 34.3). Quando chegou aos doze anos de idade, aboliu a idolatria no seu reino (2 Cr 34.3 e seguintes), e por toda parte ele destruiu os lugares altos, os postes-ídolos, as imagens, e outros sinais do culto pagão. Pessoalmente ele assistiu a esta purificação religiosa, pois ia percorrendo o país para bem observar tudo, somente voltando quando os seus propósitos estavam realizados. Feito isto, mandou examinar as obras do templo (2 Cr 34.8). Foi durante as reparações que o sumo sacerdote Hilquias achou o perdido Livro da Lei, cuja leitura produziu um notável efeito em Josias e no povo. Este livro pode ter sido uma cópia original da lei de Moisés (2 Cr 34.14), ou então do pacto que com o povo foi renovado nas planícies de Moabe, pois esses manuscritos tinham sido postos ao lado da arca (Dt 31:24-26) – ou, mais provavelmente, era uma cópia da parte central do Deuteronômio. É provável que durante os reinados de Manassés e Amom tivesse sido proibida a leitura da Lei, e geralmente posta de parte. As passagens que foram lidas ao rei impressionaram-no profundamente (2 Rs 22.11). Parecia que Josias nunca tinha ouvido essas palavras, embora muitas cópias da lei tivessem sido feitas sob a direção de Ezequias. Como explicação do fato supõe-se que o povo ficava satisfeito naquele tempo com uma espécie de ritual, observando exteriormente a religião – e por isso ignorava as ameaças e maldições da Lei contra os transgressores. Considerando as causas em relação a si próprio e ao seu povo, mandou Josias emissários à profetisa Hulda, para que esta dissesse se as declarações da Lei haviam de ter sua efetuação no país durante a sua vida. Hulda anunciou que havia de vir a ruína sobre o país, mas que o rei teria um fim pacifico (2 Cr 34.14 e seguintes). Determinou então Josias que se procedesse segundo as direções da lei – e para este fim convocou o povo, e com ele renovou o pacto (2 Cr 34.29 e seguintes). os planos de reforma tiveram da parte dos israelitas uma forte resistência, e por isso os zelosos e perseverantes esforços de Josias não deram resultado, sendo, portanto, o pais visitado por aquelas calamidades que tinham sido preditas (2 Rs 22.20). Faraó Neco andava em guerra com os assírios. Josias, que de algum modo estava ligado ao rei da Assíria, opôs-se com o seu exército ao rei do Egito, quando ele marchava ao longo da costa (2 Cr 35.20). Neco, na sua ansiedade de evitar qualquer conflito com o rei de Judá, desejando alcançar Carquemis (sobre o Eufrates) com as suas forças intatas, procurou afastar Josias da sua frente por meios pacíficos (2 Cr 35.21). Mas Josias estava firme nas suas determinações, e por conseqüência foi mortalmente ferido em Megido (2 Cr 35.23), tendo a idade de trinta e nove anos. Foi sepultado com todas as demonstrações de pompa e afeto nos túmulos dos reis. o profeta Jeremias, que deu começo à sua carreira pública no início do reinado de Josias, compôs uma bela elegia (que se perdeu), a qual durante muito tempo era cantada ou recitada todos os anos (2 Cr 35.25). 2. Filho de Sofonias, em cuja casa em Jerusalém recebeu Zacarias prata e ouro de Heldai e de outros, que tinham vindo da Babilônia com presentes para assistirem à solene coroação do sumo sacerdote Josué (Zc 6:9-15). Supõe-se ter sido tesoureiro do templo.

1. Veja Josias, rei de Judá.

2. Um dos judeus que, depois do exílio na Babilônia, contribuíram com ouro e prata para as coroas do sacerdote Josué. Identificado como filho de Sofonias em Zacarias 6:10; provavelmente é o mesmo “Hem, filho de Sofonias”, do
v. 14.


Josias [Javé Cura]

Décimo sexto rei de Judá, que reinou 31 anos (640-609 a.C.) depois de Amom, seu pai (2Rs 21:26). Promoveu uma reforma religiosa, baseada no Livro da Lei (2Rs 22—23). Foi morto na batalha travada com o FARAÓ Neco, em Megido (2Rs 23:28-30).


Lei

Lei Ver Torá.

Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Crônicas 35: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Quanto ao restante dos atos de Josias, e as suas boas obras, conforme o que está escrito na lei do SENHOR,
II Crônicas 35: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H2617
chêçêd
חֵסֵד
bondade, benignidade, fidelidade
(your goodness)
Substantivo
H2977
Yôʼshîyâh
יֹאשִׁיָּה
filho de Amom com Jedida que sucedeu seu pai no trono de Judá e reinou por 31 anos;
(Josiah)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3499
yether
יֶתֶר
restante, excesso, resto, remanescente, excelência
(the excellency)
Substantivo
H3789
kâthab
כָּתַב
escrever, registrar, anotar
(Write)
Verbo
H8451
tôwrâh
תֹּורָה
lei, orientação, instrução
(and my laws)
Substantivo


דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

חֵסֵד


(H2617)
chêçêd (kheh'-sed)

02617 חסד checed

procedente de 2616, grego 964 βηθεσδα; DITAT - 698a,699a; n m

  1. bondade, benignidade, fidelidade
  2. reprovação, vergonha

יֹאשִׁיָּה


(H2977)
Yôʼshîyâh (yo-shee-yaw')

02977 יאשיה Yo’shiyah ou יאשׂיהו Yo’shiyahuw

procedente da mesma raiz que 803 e 3050, grego 2502 Ιωσισας; n pr m Josias = “aquele que Javé cura”

  1. filho de Amom com Jedida que sucedeu seu pai no trono de Judá e reinou por 31 anos; seu reinado é digno de nota pelos grandes reavivamentos da adoração de Javé liderados por ele
  2. um exilado que retornou e filho de Sofonias em cuja casa se deu a coroação simbólica e solene de Josué, o sumo sacerdote, na época do profeta Zacarias

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יֶתֶר


(H3499)
yether (yeh'-ther)

03499 יתר yether

de 3498; DITAT - 936a; n m

  1. restante, excesso, resto, remanescente, excelência
    1. restante, remanescente
    2. restante, resto, outra parte
    3. excesso
    4. abundantemente (adv)
    5. abundância, afluência
    6. superioridade, excelência

כָּתַב


(H3789)
kâthab (kaw-thab')

03789 כתב kathab

uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

  1. escrever, registrar, anotar
    1. (Qal)
      1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
      2. anotar, descrever por escrito
      3. registrar, anotar, gravar
      4. decretar
    2. (Nifal)
      1. ser escrito
      2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
    3. (Piel) continuar a escrever

תֹּורָה


(H8451)
tôwrâh (to-raw')

08451 תורה towrah ou תרה torah

procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

  1. lei, orientação, instrução
    1. instrução, orientação (humana ou divina)
      1. conjunto de ensino profético
      2. instrução na era messiânica
      3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
      4. conjunto de orientações legais
    2. lei
      1. lei da oferta queimada
      2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
    3. costume, hábito
    4. a lei deuteronômica ou mosaica