Enciclopédia de II Crônicas 4:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 4: 7

Versão Versículo
ARA Fez também dez candeeiros de ouro, segundo fora ordenado, e os pôs no templo, cinco à direita e cinco à esquerda.
ARC Fez também dez castiçais de ouro, segundo a sua forma, e pô-los no templo, cinco à direita, e cinco à esquerda.
TB Fez os dez candeeiros de ouro, conforme se tinha ordenado a respeito deles, e pô-los no templo, cinco à direita e cinco à esquerda.
HSB וַ֠יַּעַשׂ אֶת־ מְנֹר֧וֹת הַזָּהָ֛ב עֶ֖שֶׂר כְּמִשְׁפָּטָ֑ם וַיִּתֵּן֙ בַּֽהֵיכָ֔ל חָמֵ֥שׁ מִיָּמִ֖ין וְחָמֵ֥שׁ מִשְּׂמֹֽאול׃ ס
BKJ E ele fez dez candelabros de ouro de acordo com a sua forma, e os pôs no templo, cinco à direita, e cinco à esquerda.
LTT Fez também dez castiçais de ouro, segundo a sua forma, e os pôs no Templo, cinco à direita, e cinco à esquerda.
BJ2 Fez os dez candelabros de ouro, segundo o modelo prescrito e o pôs no Hekal, cinco à direita e cinco à esquerda.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 4:7

Êxodo 25:31 Também farás um castiçal de ouro puro; de ouro batido se fará este castiçal; o seu pé, as suas canas, as suas copas, as suas maçãs e as suas flores serão do mesmo.
I Reis 7:49 e os castiçais, cinco à direita e cinco à esquerda, diante do oráculo, de ouro finíssimo; e as flores; e as lâmpadas e os espevitadores, também de ouro,
I Crônicas 28:12 E também o risco de tudo quanto tinha no seu ânimo, a saber: dos átrios da Casa do Senhor, e de todas as câmaras em redor, para os tesouros da Casa de Deus e para os tesouros das coisas sagradas;
I Crônicas 28:15 e o peso para os castiçais de ouro e suas candeias de ouro, segundo o peso de cada castiçal e as suas candeias; também para os castiçais de prata, segundo o peso do castiçal e as suas candeias, segundo o uso de cada castiçal;
I Crônicas 28:19 Tudo isso, disse Davi, por escrito me deram a entender por mandado do Senhor, a saber, todas as obras deste risco.
Zacarias 4:2 e me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos.
Zacarias 4:11 Falei mais e disse-lhe: Que são as duas oliveiras à direita do castiçal e à sua esquerda?
Mateus 5:14 Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
João 8:12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Hebreus 8:5 os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou.
Apocalipse 1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O TEMPLO DE SALOMÃO

967-960 a.C.
SALOMÃO CONSTRÓI O TEMPLO
O Senhor não permitiu que Davi, o pai de Salomão, construísse um templo para Deus em Jerusalém, "porque és homem de guerra e derramaste muito sangue" (1Cr 28:3). A tarefa de construção coube a Salomão que a iniciou no quarto ano de seu reinado (967 .C.) e conclui sete anos depois. O templo é descrito em detalhes em I Reis 6:1-10,14-38 e 2 Crônicas 3:3-17. Tinha 20 m de comprimento, por 9 m de largura e 13.5 m de altura. Era feito com pedras preparadas antes de serem levadas para o local da construção e constituído de três partas principais:

Salomão também construiu três andares com salas nas laterais e na parte do fundo, usadas posteriormente como arsenal, tesouraria e biblioteca. De cada lado do pórtico, Salomão colocou uma coluna de bronze com cerca de 8 m de altura com capitéis de cerca de 2 m de altura e chamou a da direita de Jaquim e a da esquerda de Boaz. As paredes internas do templo foram apaineladas com cedro do Líbano, um tipo de madeira usado com frequência no mundo antigo.

O OURO DO REI SALOMÃO
Salomão revestiu todo o interior do templo, inclusive as paredes e o piso, com ouro, um metal que certamente não lhe faltava. De acordo com I Reis 10:14, o rei de Israel arrecadava 666 talentos (cerca de 23 toneladas) de ouro por ano e, ao visitá-lo, a rainha de Sabá (Iêmen), o presenteou com 120 talentos (cerca de 4 toneladas) desse metal. Parte do ouro era proveniente de Ofir, provavelmente situada no oeste da Arábia, nas regiões auríferas ao norte do Wadi Baysh ou entre Meca e Medina. Um óstraco israelita encontrado em Tell Qasile, perto da atual d cidade de Tel Aviv, datado da primeira metade do século VIII a.C., traz a inscrição: "Ouro de Ofir para Bete-Horom 30 siclos" Salomão possuía ouro em quantidade enorme, porém não incomum no mundo antigo. Templos egípcios também eram cobertos com placas de ouro e, em alguns lugares, ainda se pode ver os orifícios onde os pinos dessas placas eram fixados. Sabe-se que os faraós Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.), Ramsés I (1279-1213 a.C.) e Ramsés III (1184-1153 .C.) revestiram templos com esse metal. Uma prática semelhante era conhecida na Mesopòtâmia e foi adotada por Entemena de Lagash (c. 2400 a.C.) e pelos reis assírios Esar-Hadom (681-669 a.C.) e Assurbanipal (669 -627 a.C.). Quantidades ainda maiores de ouro são atestadas na antiguidade. Pítio, rei de Lídia, deu ao rei persa Xerxes (486-465 a.C.) 3.993.000 dáricos de ouro, correspondentes a 61,5 toneladas. O imperador romano Trajano (98-117 .C.) tomou pelo menos 4:494 toneladas de ouro dos dácios (atual Romênia). A reserva de ouro da Inglaterra em 2005 era de apenas 320 toneladas.
Convém observar que, no Egito, o faraó Osorkon I (924-889), quase um contemporâneo de Salomão, doou no início de seu reinado a quantia recorde de ouro para os templos egípcios, cerca de 18 toneladas. No total, acredita-se que esse faraó tenha dado cerca de 383 toneladas de metais preciosos para os templos egípcios. Shoshenk (945-924 a.C.), pai de Osorkon, costuma ser identificado com Sisaque, o faraó que atacou Judá no quinto ano do reinado de Roboão (926 a.C.), filho de Salomão, e tomou alguns dos tesouros do templo do Senhor e do palácio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão.' Assim, talvez o último registro do our de Salomão corresponda às doações generosas de Osorkon as templos egípcios, sendo impossível determinar que fim levou todo esse metal precioso.

OS UTENSÍLIOS DO TEMPLO
O primeiro livro de Reis (7.23-26) descreve um tanque de água semi-esférico feito de bronze chamado de "mar de fundição", usado para a purificação cerimonial. O tanque ficava apoiado em doze bois de bronze, três virados para cada ponto cardeal; media 4,6 m de diâmetro e calcula-se que sua capacidade era de aproximadamente 44.000 1. Dois recipientes enormes de pedra usados para purificações cerimoniais foram encontrados em Amathus, Chipre, 10 km a leste de Limassol. Um foi levado para o museu do Louvre em Paris em 1865; o outro, um exemplar mais fragmentário, ainda se encontra no local em que foi descoberto. O recipiente do Louvre tem 3,19 m de diâmetro. Salomão também mandou fazer dez suportes móveis de bronze, cada um com uma bacia de bronze com capacidade de cerca de 880 1. Um suporte de bronze com 10 cm de altura datado de 1050-1000 .C. foi encontrado em Megido, no norte de Israel. Suportes semelhantes, alguns ainda com as rodas, datados do século XII a.C., foram encontrados em vários lugares em Chipre. Além desses objetos de bronze, o templo também possuía um altar, uma mesa, castiçais e bacias de ouro. Porém, do ponto de vista bíblico, a característica mais importante do templo não era sua suntuosidade, mas sim, a presença visível de Deus. "Então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do Senhor, se encheu de uma nuvem; de maneira que os sacerdotes não podiam estar ali para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus" (2Cr 5:13b-14).

O DESTINO DO TEMPLO DE SALOMÃO
Em 586 a.C., Nebuzaradã, o comandante da guarda imperial babilônica incendiou o templo do Senhor. Nenhum vestígio da construção foi encontrado. Há quem argumente que uma romã de marfim com a inscrição (propriedade) da casa (do Senhor), sagrada para os sacerdotes", que apareceu misteriosamente no mercado de antiguidades em 1979, talvez fosse uma das maçanetas de marfim usadas para adornar o cetro de um sacerdote de posição elevada no templo. Convém observar, porém, que a Autoridade de Antiguidades de Israel considerou a romá uma falsificação, apesar dessa posição não ser aceita por todos os estudiosos. A descrição do templo menciona romãs em várias ocasiões como um elemento decorativo.° Trabalhos posteriors de construção, especialmente as obras realizadas pelo rei Herodes, provavelmente eliminaram todos os vestígios do templo de Salomão.
O exército babilônico despedaçou as colunas de bronze, os suportes móveis e o "mar de fundição" e levou o metal para a Babilônia. O bronze, o ouro e a prata do templo foram, sem dúvida, reutilizados, apesar de alguns utensílios de ouro e prata do templo aparecerem num banquete de Belsazar em 539 a.C.

 

Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
A lustração do templo mostra um corte parcial pelo qual se pode ver a divisão interna em três seções:
1) o pórtico,
2) o salão principal e
3) a câmara do santuário ("Santo dos Santos"), onde ficava a arca da aliança. Na parte de fora, pode-se ver o enorme tanque de água hemisférico, chamado de "mar de fundição" também as plataformas móveis com rodas de bronze.

Suporte com rodas de bronze usado para bacias, proveniente de Chipre e datado dos séculos XIll a XIl a.C. I ornamento mostra um harpista.
Suporte com rodas de bronze usado para bacias, proveniente de Chipre e datado dos séculos XIll a XIl a.C. I ornamento mostra um harpista.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
7. Os Utensílios (4:1-8,10)

  • O altar de bronze (4.1). Este era o altar para os holocaustos. Media aproximada-mente 9x9 metros, e 4,5 metros de altura. Se ele fosse construído com degraus de todos os lados, a área para as ofertas no topo mediria somente 5 metros de largura (Ez 43:13-17) [8]. (Veja os comentários sobre 1 Rs 7:23-50).
  • O mar de bronze e a pia (4:2-6,10). O cronista omite a descrição dos suportes para as pias, dada em I Reis 7:23-29. O termo bois (3) pode ser traduzido como botões ornamentais ou figuras de colocíntidas. Em I Reis 7:26 lê-se dois mil ao invés de três mil batos (5).
  • As dez pias (6), cinco de cada lado, serviam para lavar o que seria para o holocausto, ao passo que o mar era para... os sacerdotes. O mar era um grande recipiente para água, feito de bronze, no qual os sacerdotes lavavam as mãos e os pés antes de se aproxi-marem do altar.

    c .0s castiçais (4.7). [Ele] fez aqui se refere a Salomão e não a Hirão. Os versículos 7:9 não são encontrados em I Reis 7. Havia dez castiçais (candelabros), divididos igual-mente nos lados do lugar santo.

    d. As mesas (4.8). Não deviam estar no lugar santo, como os castiçais. As mesas eram para o pão da proposição e não para os castiçais.

    8. Os Pátios (4.9,10)

    Os dois pátios não são descritos detalhadamente aqui. Um deles era o pátio dos sacerdotes e o outro era o pátio grande ou exterior (cf. 1 Rs 6.36; 7.12). No versículo 10 há outro detalhe a respeito da posição do mar.

    9. Resumo do Trabalho em Bronze de Hirão (4:11-18)

    Idêntico ao apresentado em I Reis 7:40-47. Caldeiras, pás, bacias (11), as duas colunas (12) com a sua decoração, as pias, bases (14), os garfos e todos os utensílios (16) foram feitos em abundância e fundidos na campina do Jordão... entre Sucote e Zereda (17,18). Em lugar de Hirão, seu pai (16) pode-se ler o nome Hirão-Abi.

    10. Os Utensílios de Ouro (4:19-5,1)

    Este texto é idêntico ao de I Reis 7:48-51. Parece haver uma diferença entre o versículo 19 e I Reis 8:48. O cronista menciona dez mesas; o autor de reis fala somente de uma, para o pão da proposição. De II Crônicas 13:11 a conclusão é de apenas uma; então, possivelmente, a antiga mesa do Tabernáculo era usada com as dez novas'.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Crônicas Capítulo 4 versículo 7
    Ex 25:31-40.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
    *

    4:1

    um altar de bronze. Mencionado também em 1Rs 8:64; 2Rs 16:14. O altar de bronze era o altar principal. As medidas maiores são das dimensões da base, subindo-se ao altar por meio de degraus (13 26:43-17'>Ez 43:13-17).

    * 4:2

    o mar de fundição. Ver a referência lateral. Era a versão de Salomão do "lavatório de bronze", no tabernáculo de Moisés (Êx 30:18). A água dessa bacia era usada nos rituais de purificação (4.6; 1Rs 7:23, nota).

    * 4.3

    colocíntidas. Veja também 7.24. Em algumas versões, diz "bois". A bacia de bronze repousava sobre as figuras de doze "bois", e a beirada ornamentada provavelmente era formada por botões ou colocíntidas de alguma espécie.

    * 4.4

    doze bois. Ver notas em 1Rs 7:25. Os doze bois apontavam nas quatro direções da bússola (conforme Nm 2 quanto ao acampamento da tribos de Israel; Ap 21:12-14).

    * 4.5

    três mil batos. 1Rs 7:26 diz "dois mil batos". Temos aqui números arredondados e não declarações exatas de volume.

    * 4.9

    o pátio dos sacerdotes e o pátio grande. Esses dois pátios são mencionados em Reis (1Rs 6:36; 7:12). O pátio grande era para os leigos.

    *

    4:11

    Hirão. Um dos artesãos enviados por Hirão, rei de Tiro (2.13 4:16).

    *

    4.11-22 O texto segue 1Rs 7:40-50 na descrição do trabalho de Hirão.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
    4:6 por que tudo o que havia no templo foi construído a uma escala tão grande? Os grandes tamanhos e números eram necessários para poder acomodar às multidões que o visitariam para as festas, tais como a Páscoa (30.13). Os numerosos sacrifícios diários (5,6) requeriam muitos sacerdotes e muita equipe.

    4:7 "Segundo sua forma" significa segundo as especificações que Deus tinha dado. Os artesãos seguiram as mesmas cuidadosamente, com resultados espetaculares. Quando Deus dá instruções específicas, devem ser seguidas ao pé da letra. Há momentos para ser criativos e levar a cabo nossas próprias idéias, mas não quando estas idéias acrescentam, alteram ou contradizem qualquer instrução específica que Deus já nos deu na Bíblia. Para obter melhores resultados em sua vida espiritual, procure e siga cuidadosamente as instruções de Deus.

    4.11-16 Os caldeirões, pás e tigelas são instrumentos para a adoração que não nos são familiares. Apesar de que os artigos que utilizamos para servir em nossa adoração trocaram, o propósito da adoração segue sendo o mesmo: honrar e elogiar a Deus. Nunca devemos confundir nossa adoração a Deus com aquelas coisas que utilizamos para adorá-lo.

    4:22 Todos estes detalhes sobre o templo demonstravam o cuidado que o Israel dava aos atos de adoração (veja-a nota a 3.1ss). Além disso, serviam como um manual para os leitores originais de II Crônicas, aqueles que construiriam um templo novo em seu sítio original (Esdras 3:8-6.
    15) depois de que o templo do Salomão foi destruído pelos babilonios (2 Rseis 25).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
    4. As Mobiliário (4: 1-5: 1 ; conforme I Reis 7:23-51)

    1 . Além disso fez um altar de bronze de vinte côvados o seu comprimento, e de vinte côvados a sua largura, e de dez côvados de altura; 2 Fez também o mar de fundição de dez côvados de uma borda à outra, redondo em compasso; e que a sua altura era de cinco côvados; e um cordão de trinta côvados cercaram-lo em redor. 3 e sob ele, havia uma semelhança de bois, que a cercava redor, dez em cada côvado, cercando aquele mar em redor. Os bois estavam em duas fileiras, elenco, quando foi lançado. 4 firmava-se sobre doze bois, três que olhavam para o norte, três para o ocidente, e três para o sul, e três para o oriente, e do mar foi criado em cima deles acima, e todas as suas partes posteriores foram para dentro. 5 E foi uma mão-largura de espessura; e sua borda foi feita como a borda de um copo, como a flor de um lírio: ele recebeu e realizou três mil batos. 6 Fez também dez pias; e pôs cinco à direita e cinco à esquerda, para lavar neles; coisas como pertencia ao holocausto foram eles lavada neles; mas o mar era para os sacerdotes se lavarem nele. 7 E fez dez castiçais de ouro, de acordo com o decreto-lei que lhes dizem respeito; e ele pôs no templo, cinco à direita e cinco à esquerda. 8 Também fez dez mesas, e pô-los no templo, cinco à direita e cinco à esquerda. E ele fez cem bacias de ouro. 9 Fez mais o átrio dos sacerdotes, eo átrio grande, e as portas para o tribunal, e os cobriu as portas de bronze. 10 E pôs o mar, no lado direito da a casa para o leste, em direção ao sul. 11 E Hirão fez as caldeiras, as pás e as bacias.

    Então Huram acabado de fazer o trabalho que fazia para o rei Salomão na casa de Deus: 12 as duas colunas, e as bacias, as duas capitais que estavam no alto das colunas, e as duas redes para cobrir o dois globos dos capitéis que estavam no alto das colunas, 13 e as quatrocentas romãs para as duas redes; . duas fileiras de romãs para cada rede, para cobrirem os dois globos dos capitéis que estavam em cima das colunas 14 Ele também fez as bases, e as pias feitas sobre as bases; 15 . um mar, e os doze bois debaixo ele 16 as caldeiras, as pás, e os garfos, e todos os seus utensílios, fez Huram seu pai fazer para o rei Salomão, para a casa do Senhor, de bronze polido. 17 Na campina do Jordão os fundiu o rei .-los, na terra argilosa entre Sucote e Zereda 18 Salomão fez todos estes vasos em grande abundância, porque o peso do bronze não pôde ser encontrado para fora.

    19 E fez Salomão todos os vasos que eram para a casa de Deus, o altar de ouro, e as mesas os pães da proposição; 20 os castiçais com as suas lâmpadas, para queimar de acordo com o decreto-lei diante do oráculo, de ouro puro; 21 e as flores, as lâmpadas e as tenazes, de ouro, e que o ouro perfeito; 22 e os apagadores, as bacias, as colheres e os braseiros, de ouro puro. E, como para a entrada da casa, as portas internas, do lugar santíssimo, e as portas da casa, a saber , do templo, eram de ouro.

    1 Assim, todo o trabalho que Salomão fez para a casa do Senhor estava acabado. Então trouxe Salomão as coisas que seu pai Davi tinha consagrado, a prata eo ouro, e todos os vasos, e colocá-los nos tesouros da casa de Deus.

    Veja as notas sobre a passagem paralela em Reis.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
    4.1 Altar de bronze. Era destinado à oferta dos holocaustos e sacrifícios, que faziam parte do culto e apontavam para a crucificação de Jesus Cristo, como nosso Substituto.

    4.2 Mar de fundição. O principal depósito da água destinada aos ritos de purificação; que simbolizavam a santificação (conforme He 6:1).

    4.5 Aqui se vê o tamanho deste mar que era, na realidade, uma enorme bacia, com capacidade, para 3.000 batos ou seja, 66.000 litros. A quantidade de água que se guardava nesse receptáculo, se menciona em 1Rs 7:26n como dois mil batos. A descrição da utilidade desse mar acha-se nas notas de Êx 30:17-21; 1Rs 7:23 e Jr 27:19.

    4.8 Dez mesas. Cada mesa tinha um candeeiro de ouro e dez bacias.

    4.11 Pás. Para remover as cinzas sob o altar sacrificial.

    4:12-16 O significado dos objetos deste relato acha-se exposto nas notas de Êx 25:40.
    4.17 Sucote e Zereda. Entre 40 e 60 km ao nordeste de Jerusalém, no vale do Jordão.

    4.20 Candeeiros. Estes, com os demais utensílios do Templo, foram levados para a Babilônia na ocasião do Cativeiro (Jr 52:19).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
    c) Os utensílios do templo (4.1—5.1) O altar de bron%e (v. 1) (não mencionado em lRs 7, em que provavelmente foi omitido esse versículo) tinha 4,5 m de altura, e o acesso era ou por degraus ou, mais provavelmente, era um altar em plataformas, com uma gradação de níveis até o último. O tanque de metal fundido obviamente era baseado em padrões cananeus e pode ter simbolizado as águas primevas ou talvez as águas provedoras de vida fornecidas por Deus a seu povo. Era apoiado em 12 touros, que para os fenícios eram o símbolo da fertilidade e associados ao deus da tempestade, Hadade, que era responsável por trazer a chuva revigorante. Salomão adaptou esses conceitos à religião de Israel, pois o Deus de Israel era também o Deus da tempestade e do trovão (Sl 18:10-19 etc.). O cronista simplesmente diz que “algo semelhante a touros estava abaixo dele em toda a volta”. O compilador de Reis não faz menção de touros ou bois e fala de “fileiras de frutos” que estavam “abaixo da borda” (lRs 7.24). Dn 12:0; Jr 51:34Ez 40:38, e nesta passagem é usado para sacrifícios como aqui). Para ver a descrição e detalhes das pias, consulte lRs 7:27-39. A natureza simbólica das decorações nos suportes talvez tenha sido o fator que levou o autor a omiti-las. Os candelabros, mesas e bacias (v. 7,


    8) são problemáticos. Havia somente um candelabro no tabernáculo e no segundo templo (IMacabeus 1.21; 4.49). Segundo Crônicas 13.11 também se refere a um candelabro, mas lCr 28.15 e Jr 52:19 usam o plural. Aqui o cronista fala de dez candelabros, além de dez mesas, estas supostamente usadas para matar os animais do sacrifício (cf Ez 40:38-43). Elas evidentemente não tinham nenhuma relação com os pães da Presença.

    O cronista fala de dois pátios com base no padrão de Ezequiel e do segundo templo. O termo pátio principal é usado somente em Crônicas e Ezequiel. Nos textos paralelos de Reis, o pátio interior representa o espaço imediatamente adjacente ao templo, e o “grande pátio” de lRs 7.12 é toda a área em torno do complexo do palácio/templo. As portas (v. 9) não são mencionadas em Reis.

    Hurão-Abi (v. 16; conforme comentário Dt 2:12) era o responsável pela fabricação dos diversos utensílios que foram fundidos em moldes de barro (v. 17) no outro lado do Jordão. O bronze provavelmente veio das áreas recentemente escavadas de Eilate, no golfo de Ácaba. Quando o templo foi concluído, as doações consagradas de Davi foram levadas para dentro do tesouro (5.1). Não há menção específica alguma delas no relato da construção do templo, mas provavelmente devam ser associadas às salas superiores Dt 3:9 e às “salas laterais” de lRs 6.5.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

    B. O Templo de Salomão. 2:1 - 7:22.

    As maiores obras de Salomão foram seus livros inspirados (Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão e possivelmente Jó) e o seu magnífico Templo. "Para nós hoje em dia, os primeiros têm significado maior. Mas para Esdras, vivendo em uma época quando as obras "inspiradas por Deus" contidas no cânon do V.T, chegavam a um fim (2Tm 3:16; veja Introdução acima, Data), e o Templo concentrava em si o próprio meio de acesso a Deus, o último veio a ser, compreensivelmente, sua preocupação primária, o acontecimento que para ele obscurecia todos os outros da carreira de Salomão. Pois o Templo, como o Tabernáculo antes dele, simbolizava a presença do Deus reconciliado no meio do povo que Ele redimiu (2Cr 7:1, 2Cr 7:2 ; Ex 29:45,Ex 29:46). Constituía o caminho da salvação, antecipando com seus sacrifícios o Cordeiro de Deus, que "tabernacularia" entre nós para tirar o pecado do mundo (Jo 1:14). E ele tipificava a glorificação que aguarda os homens na celestial presença do próprio Deus (Ex 24:18; He 9:24). O cronista por isso dedica seis dos seus nove capítulos salomônicos ao Templo: os preparativos para Ele (2Cr 2:1; 2Cr 4:1); e sua dedicação (caps. 2Cr 5:1). Estas seções formam um paralelo ampliado de 1Rs 5:1; 13 8:66'>7:13 8:66.


    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 3 do versículo 1 até o 22


    2) Construção. 3:1 - 4:22. Para os homens do tempo de Esdras a forma do templo salomônico era um testemunho da glória de Israel no passado e exibia a idéia estrutural pela qual deviam restaurar o seu próprio santuário. Entretanto, para os homens de todos os tempos, as características principais do Templo de Salomão, como os do Tabernáculo de Moisés, que foi colocado dentro daquele (1Rs 8:4) e pelo qual foi modelado, fornecem ilustrações típicas de significado imortal, criadas como foram, pelo divino Arquiteto para descrever as verdades imutáveis do Evangelho. II Crônicas 3 (de um modo geral paralelo a I Reis 3) descreve seu mobiliário. A última, com exceção do altar do incenso e a arca do lugar santíssimo, evidenciam consideravelmente maior elaboração do que as peças correspondentes no Tabernáculo de Moisés.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
    2Cr 4:1

    6. O ALTAR DE BRONZE (2Cr 4:1). Não ocorre em I Reis. Ver nota adicional sobre 1Rs 7:0, 1Rs 7:29; vem omitida a difícil descrição dos pedestais das pias em I Reis. Figuras de bois... Tinha duas carreiras de bois, fundidos (3); um erro óbvio de copista; traduza-se "botões", como em 1Rs 7:24. Três mil batos (5); em 1Rs 7:26, "dois mil"; ver nota respectiva.

    >2Cr 4:7

    8. OS CASTIÇAIS (2Cr 4:7). Compare-se com 2Cr 4:20 e seguintes, e ver nota adicional de 1Rs 7:0). Compare-se com 2Cr 4:19 e 1Rs 7:48; ver nota adicional de 1Rs 7:0). Ver nota sobre 1Rs 7:1-11.

    >2Cr 4:11

    11. SUMÁRIO DA OBRA DE HIRÃO (2Cr 4:11-14). Virtualmente idêntico a 1Rs 7:40-11 (que convém consultar).

    >2Cr 4:19

    12. OS 5ASOS DE OURO (2Cr 4:19-14 (veja-se esta passagem). As mesas sobre as quais estavam os pães da proposição (19); em 1Rs 7:48 temos apenas uma mesa, o que é obviamente correto; ver a nota adicional a 1Rs 7


    Dicionário

    Castiçar

    verbo transitivo Tornar castiço.
    Juntar animais dos dois sexos escolhidos para boa reprodução.

    Cinco

    numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
    Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
    Que representa essa quantidade: documento número cinco.
    Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
    Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
    substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
    Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
    Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
    Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.

    Dez

    numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
    Representado pelo número 10: sapato de número dez.
    Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
    Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
    substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
    Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.

    Direita

    substantivo feminino Reunião dos parlamentares, dos políticos ou das organizações políticas que se pautam ou seguem preceitos tradicionais e conversadores.
    Por Extensão Corrente política que se opõe à esquerda, aos comunistas ou socialistas.
    [Política] Parlamentares que, numa assembléia, estão opostos à esquerda.
    Destra; a mão direita; a mão contrária à esquerda: escreve com a direita.
    O lado oposto ao esquerdo; o lado direito: andava sempre pela direita.
    Futebol. A perna direita: chutava com a direita.
    Etimologia (origem da palavra direita). Feminino de direito; do latim directus.a.um.

    grego: destra, gazeta

    Direita O lado mais nobre do ser humano (Mt 5:29ss. e 39). O lugar mais favorável — por oposição à esquerda (Mt 25:33) — ocupado pelos redimidos em relação ao messias, e pelo Filho do homem em relação a Deus (Mt 22:44; 26,64; Mc 16:19).

    Esquerda

    substantivo masculino Lado que se opõe ao direito: ultrapasse e siga pela esquerda.
    [Política] Conjunto de pessoas ou de organizações políticas com ideologias socialistas ou comunistas.
    [Política] Ideologia política que se opõe ao capitalismo ou aos regimes de direita, tradicionais e conservadores.
    [Política] Reunião dos parlamentares que têm ideias progressistas e avançadas e que, normalmente, se sentam à esquerda do presidente.
    Designação da mão esquerda; sinistra: é canhoto e escreve com a esquerda.
    Futebol. Perna esquerda, em oposição à direita: chuta com a esquerda.
    Etimologia (origem da palavra esquerda). Feminino de esquerdo.

    Forma

    substantivo feminino Aspecto físico próprio dos objetos e seres, como resultado da configuração de suas partes; feitio: a forma de um armário.
    Condição física a partir da qual um corpo se configura; aspecto: forma gasosa.
    Aspecto físico de algo ou alguém; aparência: formas belíssimas.
    Atitude de alguém; maneira, aspecto, jeito.
    Organização de; método: forma de educação.
    Característica de; variedade: a forma de uma doença.
    Que não pode ser percebido com facilidade.
    O modo como alguém se expressa ou sustenta seu trabalho, geralmente, artístico: compõe seu trabalho com formas abstratas.
    Que se baseia num sistema coerente; de acordo com um modelo conhecido.
    Estado ou aspecto físico ou mental: ele engordou e perdeu sua boa forma.
    Fila; disposição alinhada: os clientes não entram em forma.
    Uma das distintas maneiras de ser; ação ou expressão de algo próprio: algumas pessoas se expressam de diferentes formas.
    [Biologia] Caráter distintivo de uma população ou espécie.
    Botânica Classe inferior da listagem taxonômica botânica.
    [Filosofia] Platonismo. Toda realidade que transcende as impressões sensíveis.
    [Filosofia] Aristotelismo. Premissa que define, estrutura e delimita a essência de um ser.
    [Filosofia] Kantismo. Percepção cognitiva intrínseca, ou seja, não dependente da experiência que, instituída pelo pensamento à matéria do conhecimento, procede da experiência.
    Gramática Radical cujo elemento que o segue é uma desinência; flexão.
    [Linguística] Cada um dos múltiplos usos de uma unidade lexical.
    [Linguística] Definição do que pode ser estruturado sem ter em consideração seu conteúdo.
    [Música] Essência estrutural de uma composição.
    [Música] Relação que se estabelece entre as partes de uma composição.
    [Jurídico] Reunião dos procedimentos formais que precisam ser observados no desenvolvimento de uma ação jurídica, para que esta seja considerada válida.
    Etimologia (origem da palavra forma). Do latim forma.ae.

    [...] Uma distinção profunda, inimaginável para vós, separa as formas animadas dos diferentes globos. Essas formas são o resultado dos elementos especiais a cada orbe e das forças que o regem: matéria, densidade, peso, calor, luz, eletricidade, atmosfera, etc., diferem essencialmente de um mundo a outro. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

    A forma [de homem ou mulher], numa como noutra área, é oportunidade para aquisição de particulares conquistas de acordo com os padrões éticos que facultam a uma ou à outra. Quando são conseguidos resultados positivos numa expressão do sexo, pode-se avançar, repetindo-se a forma até que, para diferente faixa de aprendizagem, o Espírito tenta o outro gênero. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 6


    Ouro

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho.
    Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café.
    Os restos de uma pessoa morta: todo ser humano vira pó.
    Coisa sem importância; insignificância.
    [Farmácia] Medicamento seco e moído.
    [Gíria] Cocaína em pó.
    Tabaco em partículas pequenas que, ao ser inalado, faz espirrar; rapé.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pulvus, pulvum.

    substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho.
    Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café.
    Os restos de uma pessoa morta: todo ser humano vira pó.
    Coisa sem importância; insignificância.
    [Farmácia] Medicamento seco e moído.
    [Gíria] Cocaína em pó.
    Tabaco em partículas pequenas que, ao ser inalado, faz espirrar; rapé.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pulvus, pulvum.

    Segundo

    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

    hebraico: o segundo

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


    Templo

    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.

    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me

    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.

    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).

    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 4: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Fez também dez castiçais de ouro, segundo a sua forma, e os pôs no Templo, cinco à direita, e cinco à esquerda.
    II Crônicas 4: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    966 a.C.
    H1964
    hêykâl
    הֵיכָל
    palácio, templo, nave, santuário
    (of the temple)
    Substantivo
    H2091
    zâhâb
    זָהָב
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    H2568
    châmêsh
    חָמֵשׁ
    cinco
    (five)
    Substantivo
    H3225
    yâmîyn
    יָמִין
    direita, mão direita, lado direito
    ([you depart] to the right hand)
    Substantivo
    H4501
    mᵉnôwrâh
    מְנֹורָה
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H4941
    mishpâṭ
    מִשְׁפָּט
    julgamento, justiça, ordenação
    (and judgment)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6235
    ʻeser
    עֶשֶׂר
    dez
    (ten)
    Substantivo
    H8040
    sᵉmôʼwl
    שְׂמֹאול
    a esquerda, a mão esquerda, o lado esquerdo
    ([you take] the left hand)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    הֵיכָל


    (H1964)
    hêykâl (hay-kawl')

    01964 היכל heykal

    provavelmente procedente de 3201 (no sentido de capacidade); DITAT - 493; n m

    1. palácio, templo, nave, santuário
      1. palácio
      2. templo (palácio de Deus como rei)
      3. corredor, nave (referindo-se ao templo de Ezequiel)
      4. templo (referindo-se ao templo celestial)

    זָהָב


    (H2091)
    zâhâb (zaw-hawb')

    02091 זהב zahab

    procedente de uma raiz não utililizada significando tremular a luz; DITAT - 529a; n m

    1. ouro
      1. como metal precioso
      2. como uma medida de peso
      3. referindo-se a brilho, esplendor (fig.)

    חָמֵשׁ


    (H2568)
    châmêsh (khaw-maysh')

    02568 חמש chamesh masculino חמשׂה chamishshah

    um numeral primitivo; DITAT- 686a; n m/f

    1. cinco
      1. cinco (número cardinal)
      2. um múltiplo de cinco (com outro número)
      3. quinto (número ordinal)

    יָמִין


    (H3225)
    yâmîyn (yaw-meen')

    03225 ימין yamiyn

    procedente de 3231; DITAT - 872a; n f

    1. direita, mão direita, lado direito
      1. mão direita
      2. direita (referindo-se à direção)
      3. sul (a direção da mão direita quando se encara o leste)

    מְנֹורָה


    (H4501)
    mᵉnôwrâh (men-o-raw')

    04501 מנורה m enowraĥ ou מנרה m enoraĥ

    procedente de 4500 (no sentido original de 5216); DITAT - 1333c; n f

    1. candelabro

    מִשְׁפָּט


    (H4941)
    mishpâṭ (mish-pawt')

    04941 משפט mishpat

    procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

    1. julgamento, justiça, ordenação
      1. julgamento
        1. ato de decidir um caso
        2. lugar, corte, assento do julgamento
        3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
        4. caso, causa (apresentada para julgamento)
        5. sentença, decisão (do julgamento)
        6. execução (do julgamento)
        7. tempo (do julgamento)
      2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
      3. ordenança
      4. decisão (no direito)
      5. direito, privilégio, dever (legal)
      6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    עֶשֶׂר


    (H6235)
    ʻeser (eh'ser)

    06235 עשר ̀eser forma masc. do termo עשׁרה ̀asarah

    procedente de 6237; DITAT - 1711a; n. m./f.

    1. dez
      1. dez
      2. com outros números

    שְׂמֹאול


    (H8040)
    sᵉmôʼwl (sem-ole')

    08040 שמאול s emo’wl̂ ou שׁמאל s emo’l̂

    uma palavra primitiva [talvez procedente da mesma raiz que 8071 (por inserção do alef) com a idéia de envolver]; DITAT - 2267a; n m

    1. a esquerda, a mão esquerda, o lado esquerdo
      1. esquerda
      2. mão esquerda
      3. norte (quando alguém está de frente para o leste)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo