Enciclopédia de II Crônicas 6:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 6: 3

Versão Versículo
ARA Voltou, então, o rei o rosto, e abençoou a toda a congregação de Israel, enquanto ela se mantinha em pé,
ARC Então o rei virou o seu rosto, e abençoou a toda a congregação de Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé.
TB O rei virou o rosto e abençoou toda a congregação de Israel, que estava em pé.
HSB וַיַּסֵּ֤ב הַמֶּ֙לֶךְ֙ אֶת־ פָּנָ֔יו וַיְבָ֕רֶךְ אֵ֖ת כָּל־ קְהַ֣ל יִשְׂרָאֵ֑ל וְכָל־ קְהַ֥ל יִשְׂרָאֵ֖ל עוֹמֵֽד׃
BKJ E o rei virou a sua face, e abençoou toda a congregação de Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé.
LTT Então o rei virou o seu rosto, e abençoou a toda a congregação de Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé.
BJ2 Depois, o rei se voltou e abençoou toda a assembléia de Israel. Toda a assembléia de Israel mantinha-se de pé;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 6:3

Números 6:23 Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes:
Josué 22:6 Assim, Josué os abençoou e despediu-os; e foram para as suas tendas.
I Reis 8:14 Então, virou o rei o rosto e abençoou toda a congregação de Israel; e toda a congregação de Israel estava em pé.
I Reis 8:55 e pôs-se em pé, e abençoou a toda a congregação de Israel em alta voz, dizendo:
I Crônicas 16:2 E, acabando Davi de oferecer os holocaustos e sacrifícios pacíficos, abençoou o povo em nome do Senhor.
II Crônicas 29:29 E, acabando de o oferecer, o rei e todos quantos com ele se acharam se prostraram e adoraram.
Neemias 8:5 E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
Mateus 13:2 E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.
Lucas 24:50 E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 42
2. A Consagração (2Cron 6:1-7.3; cf. I Reis 8:12-61)

  1. As palavras de abertura de Salomão e a bênção (6:1-11). A referência a Deus que habitaria nas trevas (1), e a nuvem majestosa que encheu o Templo falavam de aprova-ção, proteção, salvação e orientação para o povo de Israel (cf. Êx 16:10-24.16; 40.34; Nm 9:15-1 Rs 8:10-11).

As palavras de abertura e a bênção eram adequadas e aceitáveis, porque Salomão agia como um rei, e não como um levita ou um sacerdote. Ele lembrou à congregação que tudo se devia à escolha de Deus: Jerusalém (6) como o lugar da arca, e Salomão – a semente de Davi – como o seu construtor e conservador (10). O símbolo do concerto é a arca do Senhor (11) ! Não há nos versículos 5:6 uma indicação clara de que Deus por várias vezes faz coisas novas à medida que habita no meio de seu povo?

  1. A invocação da constante proteção de Deus (6:12-21). A base de metal (13), ou plataforma, é a mesma palavra para "pedestal", no hebraico (kiyyor). Evidentemente, era oval ou em forma de tigela, localizada perante o altar de bronze. Salomão subiu nela e ajoelhou-se diante do povo e perante o seu Deus (1 Rs 8.54; cf. Ne 8:40). Em sua oração, ele invocou a vindicação de Deus a respeito de seu servo Davi, e a proteção para o filho dele, ou seja, para si mesmo.

Nos versículos 18:21 está a oração de aceitação e de consagração: o céu e o céu dos céus não te podem conter, quanto menos (18) uma casa que mãos humanas constru-íram! Ela poderia conter os homens, mas não a Deus! Salomão pede a aceitação divina para si mesmo e para Israel. O costume de olhar para Jerusalém durante a oração (21) simbolizava o ato de adoração no Templo, o lugar de habitação da arca de Deus. Não era a arca, mas sim o Senhor que traria a salvação – ouve, pois, e perdoa (21).

  1. Um juramento é feito no altar (6.22,23). Aceitar o juramento do acusado na ausên-cia de testemunhas parece ter se tornado um costume, e era honrado como uma parte da lei". Salomão pede a ajuda divina para alcançar a justiça através desse procedimento. Este é o primeiro de sete casos, expostos para especial consideração do Senhor pelo novo rei (cf. I Reis 8:31-46).
  2. Na derrota (6.24,25). Salomão roga que se eles sofressem uma derrota por causa do pecado, e pedissem o perdão de Deus, fossem perdoados e obtivessem a vitória sobre os seus adversários.

  1. Durante a seca (6.26,27). Aqui, Salomão pede ajuda caso a seca sobrevenha por causa do pecado (cf. I Reis 17:1). No entanto, não é pelo perdão fácil que o rei ora. Ele pede a misericórdia divina na ocasião em que Deus lhes ensinar o bom caminho em que devem andar (27).
  2. Na fome e na peste (6:28-31). Todas essas oito calamidades poderiam vir por causa do pecado. Uma vez mais, Salomão pede misericórdia a favor de seu povo, para que viva de acordo com os requisitos do Deus justo; ouve tu desde os céus... e perdoa... a fim de que te temam, para andarem nos teus caminhos (30,31).
  3. Pelo estrangeiro (6.32,33). A quinta oração de Salomão é para que aqueles que queiram ser prosélitos possam ser aceitos por Deus e pelo povo. Aqui se esclarece o fato de que o Senhor é o Deus de toda a terra. O rei ora por essa manifestação de misericór-dia, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome (33).
  4. Batalha (6.34,35). O sexto caso está relacionado com a guerra. O pedido consiste em dar a vitória ao seu povo. Mas, mesmo na guerra, o rei pede a vitória somente quando seu povo for para a batalha pelo caminho que Deus os enviar (34).
  5. No cativeiro (6:36-39). O sétimo pedido se refere provavelmente à redenção da idola-tria ou corrupção. A frase, pois não há homem que não peque (36) pode ser traduzida "pois não há homem que esteja isento de pecar" (cf. Lv 5:1-1 Sm 2.25; 2 Cr 6,22) 12. Este texto não fala de uma religião pecadora; simplesmente implica que se um homem peca en-quanto está em período de experiência — e a possibilidade de pecar está sempre presente -ele pode e deve pedir perdão, e Deus perdoará! Tal perdão será concedido somente quando aqueles que pecaram "se converterem...com todo o seu coração e com toda a sua alma" (38).
  6. A conclusão da oração (6:40-42). Esta passagem substitui a de I Reis 8:50b-53 como a conclusão da oração de consagração. Salomão ora pelos sacerdotes, como também por si mesmo.

Estejam... os teus ouvidos atentos (40) deve ser lido como "estejam os teus ouvi-dos atenciosos". A frase os teus sacerdotes... sejam vestidos de salvação (41), ou justiça, menciona o fato de que eles não estarão somente vestidos com linho fino e bran-co, mas também deverão estar adornados com a beleza moral da verdadeira santidade. O desígnio completo de um Deus santo é que Ele tenha um povo santo e sem pecado.

Salomão termina a oração mediante o pedido a Deus que se lembre das suas miseri-córdias — ou de seu "constante amor" para com Davi, seu servo, e que lhe estenda o mesmo favor (cf. 51 132.10).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 42
*

6:1-2 Salomão expressa aqui a sua esperança quanto à permanência da presença de Deus no templo. Isso foi um forte desejo da comunidade de Israel que procurava se estabelecer após ter retornado da Babilônia, no século VI a.C. (5.13,14, nota).

* 6.5-10,20,32-34,38

nome. Ver nota em 13 13:6'>1Cr 13:6; “‘Este é o meu nome’: a auto-revelação de Deus”, índice.

* 6:9

tu não edificarás. Quanto à explicação sobre a desqualificação de Davi, ver 13 22:6-13.22.10'>1Cr 22:6-10 e nota.

* 6.10

como prometera o Senhor. Ver notas em 13 17:1-13.17.15'>1Cr 17:1-15.

* 6:13 Este versículo não aparece no texto hebraico tradicional (massorético) de 1Rs 8. A repetição de "estendeu as mãos", no fim dos vs. 12 e 13 pode ter feito um escriba saltar por cima do material que fica no meio das duas expressões, em algum ponto na cópia dos manuscritos.

pátio. Isto é, no "pátio grande", fora do edifício do templo (4.9, nota).

* 6:14

a aliança e a misericórdia. As palavras de louvor de Salomão tocam em ambos os lados do relacionamento pactual entre Deus e o seu povo. Deus guarda a sua aliança, e o povo de Israel deve andar nela "de todo o coração". A violação da aliança provocava a retribuição divina (Dt 7:9-12; 30.15-20). Essa idéia da aliança é central nos livros de Crônicas (13 28:9'>1Cr 28:9, nota).

* 6:16-17 Salomão refere aqui à promessa feita através de Natã, sobre uma dinastia permanente de Davi (13 17:7-13.17.14'>1Cr 17:7-14, notas).

*

6:16

contanto que teus filhos guardem o seu caminho. É enfatizada aqui a responsabilidade de perseverar.

para andarem na lei. Ver nota em 13 16:40'>1Cr 16:40.

* 6.18-39 Salomão volta-se aqui para o âmago de sua preocupação. Ele ora para que o templo seja o centro nacional de orações eficazes. Ele começou com um pedido geral a Deus para que ouvisse as orações do povo (vs. 18-21), alistando sete situações específicas nas quais as orações podiam ser oferecidas no templo ou em sua direção (vs. 22-39). Esse aspecto da oração de Salomão encorajaria os leitores, nos tempos da restauração após o exílio na Babilônia, a fazerem do templo restaurado o centro da oração naquele tempo.

* 6:18

o céu dos céus não te podem conter. Ver nota em 2.6.

* 6.19-21 a oração... a súplica. Ver nota em 7.14.

*

6:21

ouve do lugar da tua habitação. Salomão usa por quatro vezes essa expressão em sua oração (vs. 21,30,33, 39). O templo era o lugar terreno que provia acesso ao santuário celeste, através dos sacrifícios oferecidos ali, e à promessa da graciosa presença de Deus (13 13:6'>1Cr 13:6, nota).

* 6:22

e lhe for exigido que jure. Quanto aos tipos de procedimento legal que aqui estão em mente, ver Êx 22:10,11; Lv 6:1-7.

* 6:24

por ter pecado contra ti, for ferido. A derrota militar é, com freqüência, alistada como conseqüência da violação da aliança (Lv 26:14-17; Dt 28:25,26,47-52).

* 6.24,26,37 se converter... se converterem. Ver nota em 7.14.

* 6.24,26,32,34,38 orar... orarem. Ver nota em 7.14.

* 6:26

não houver chuva. A chuva e a seca são apresentadas como bênçãos e maldições da aliança (Lv 23:3,4; Dt 11:13,14; Jr 3:3; Jl 2:23-27; Ag 1:9-11).

* 6:28

fome... gafanhotos. Fomes e pragas de várias espécies são, com freqüência, alistadas como maldições próprias da aliança (Lv 26:16,20,25,26; Dt 28:20-22,27,28,35,42).

* 6:32-33

estrangeiro. Salomão rogou que estrangeiros também recebessem respostas às suas orações feitas no templo. Os profetas esperavam pelo tempo em que os gentios seriam incluídos entre o povo de Deus (Is 56:6-8; Zc 8:20-23; 14.16-21). A forma da petição salienta a centralidade do templo, à medida que o reino se expandisse a outras nações. A inclusão de muitos gentios no reino, foi, finalmente, cumprida em Cristo (Rm 3:29; Gl 3:14; Ef 2:14-22).

* 6:34

sair à guerra.

O escritor com freqüência registra como Deus responde às orações proferidas em ocasiões de batalha (13 5:18-13.5.22'>1Cr 5:18-22, nota; 2Cr 13:14, nota; 14.11, nota; 18.31, nota; 32.20, nota).

* 6.36-39 os leve cativos... faze-lhes justiça. O exílio e o cativeiro são, com freqüência, alistados como maldições por causa da violação da aliança (Dt 28:36,37,64). A petição de Salomão foi atendida por duas vezes, dentro da própria história de Crônicas. Primeiramente, no caso de Manassés (33.10-13), e, mais tarde, o remanescente inteiro de Israel (36.20-23), que sofreu exílio na Babilônia, mas foi restaurado à Terra Prometida.

* 6:37

converterem. Ver nota em 7.14.

* 6:38

voltados para a sua terra... cidade... casa. Ver a prática de Daniel (Dn 6:10) e de Jonas (Jn 2:4).

* 6:40

Agora, pois, ó meu Deus. A oração de Salomão termina com uma adaptação do Salmo 132:8-10, que fala sobre a alegria da adoração no lugar escolhido por Deus. As palavras finais da oração, registradas em 1Rs 8:50,51, especificam que o povo fora escolhido por Deus e trazido para fora do Egito. Salomão pediu que Deus se lembrasse do Seu povo e do lugar que Ele tinha escolhido, e que ali recebesse, graciosamente, todos quantos se voltassem para Ele. O apelo de Salomão está baseado na iniciativa divina de eleição.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 42
6:3 Quando a gente recebeu a bênção do Salomão, permaneceu em pé, quando Salomão orou, ele se ajoelhou (6.13). Tanto o permanecer de pé como o ajoelhar-se são atos de reverência. Os atos de reverência nos fazem sentir mais devotos e permitem que outros vejam que estamos honrando a Deus. Quando você permanece de pé ou se ajoelha na igreja ou ao orar, permita que estas ações sejam mais que meras formas tradicionais. Permita que indiquem seu amor Por Deus.

6.12, 13 Era incomum para um rei ajoelhar-se diante de outra pessoa frente a seu próprio povo, já que o ajoelhar-se significava submeter-se a uma autoridade maior. Salomão demonstrou seu grande amor e respeito Por Deus ao ajoelhar-se ante O. Com esta ação manifestava reconhecer a Deus como Rei e autoridade suprema, e respirava ao povo a fazer o mesmo.

6:18 Salomão se maravilhou de que o templo pudesse conter o poder de Deus e de que O estivesse disposto a viver na terra em meio de pecadores. Nos maravilhamos de que Deus, por meio de seu Filho Jesus, habitou entre nós em forma de homem para nos revelar seus propósitos eternos. Ao fazê-lo, Deus nos estava alcançando com amor. Deus quer que também nós o alcancemos em resposta e cheguemos a conhecê-lo. Só então o amaremos com todo nosso coração. Não se maravilhe simplesmente de seu poder, tome o tempo para conhecê-lo.

6.19-42 Quando Salomão guiou a seu povo em oração, pediu a Deus que escutasse as orações de seu povo. Estas se referiam a diversas situações: (1) crime (6.22, 23), (2) ataque inimigos (6.24, 25), (3) seca (6.26, 27), (4) fome (6.28-31), (5) a afluência de estrangeiros (6.32, 33), (6) guerra (6.34, 35), (7) pecado (6.36-39). Deus se interessa por algo que nos toque enfrentar, até as circunstâncias difíceis que nós mesmos provocamos. Quer que nos voltemos para O em oração. Ao orar, recorde que Deus o escuta. Não permita que o extremo de sua situação lhe faça duvidar sobre o interesse de Deus por você.

6:26 por que supôs Salomão que a seca viria como resultado do pecado? O pecado não é necessariamente a causa direta dos desastres naturais da atualidade, mas este era um caso especial. Deus tinha feito um pacto específico com os israelitas no que se estabelecia que a seca podia ser uma conseqüência de seus pecados (Dt 28:20-24).

6:30 Alguma vez se sentou longe de Deus, separado por sentimentos de fracasso e por problemas pessoais? Em sua oração, Salomão recalca o fato de que Deus está disposto a escutar a seu povo, a perdoar seus pecados e a restaurar sua relação com O. Deus espera e escuta nossas confissões de culpabilidade e nossa disposição a obedecê-lo. Deus nos ouça quando derramamos nossas necessidades e problemas ante O e está preparado a nos perdoar e a restaurar nossa comunhão com O. Não perca tempo para experimentar seu perdão amoroso.

6:36 "Pois não há homem que não peque". A Bíblia estabelece claramente que ninguém está isento do pecado, nem sequer os reis designados Por Deus. O pecado é uma condição que todos experimentamos e que todos devemos reconhecer, como o fez Salomão. Quando tomamos consciência de que pecamos, rapidamente deveríamos lhe pedir a Deus que nos perdoe e restaure. Sabendo que tendemos a pecar, deveríamos nos manter perto de Deus, procurando seu guia e fortaleza. Esta verdade se menciona também no Sl 14:3, Ec 7:20 e Rm 3:23.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 42
2. O endereço de Salomão (6: 1-11 ; conforme 1Rs 8:12 ; conforme I Reis 8:22-53)

12 E ele estava diante do altar do Senhor, na presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas Mc 13:1 (por Salomão tinha feito uma plataforma de bronze, de cinco côvados de comprimento, e cinco côvados de largura, e três côvados de altura, e tinha configurá-lo no meio do pátio, e em cima dele, ele levantou-se e ajoelhou-se de joelhos perante toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos para o céu); 14 e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu, no céu, nem na terra; que guardas o pacto ea misericórdia para com os teus servos que andam diante de ti com todo o seu coração; 15 que cumpriste com teu servo Davi, meu pai, o que fizeste prometer-lhe: sim, falaste com a tua boca, e quem cumpriu-a com a tua mão , como se vê neste dia. 16 Agora, pois, ó Senhor, Deus de Israel, faz a teu servo Davi, meu pai, o que lhe promete-te, dizendo: Não te faltará varão diante de mim para sentar-se no trono de Israel, contanto que teus filhos guardem o seu caminho, para andarem na minha lei, como tu andaste diante de mim. 17 Agora, pois, ó Senhor, Deus de Israel, a tua palavra ser verificada, o que falaste a teu servo Davi .

18 Mas será que Deus, em verdade, habitará com os homens na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus, não te podem conter; ! quanto menos esta casa que edifiquei 19 Ainda terás respeitar a oração do teu servo, e à sua súplica, ó Senhor meu Deus, para ouvires o clamor ea oração que o teu servo faz diante de ti; 20 que os teus olhos estejam abertos sobre esta casa dia e noite, sobre este lugar, do qual disseste que queres colocar o teu nome lá; para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar. 21 Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo Israel, quando orarem voltados para este lugar; sim, ouve tu do lugar da tua habitação, do céu; e, ouvindo, perdoa.

22 Se alguém pecar contra o seu próximo, e um juramento ser colocada sobre ele para levá-lo a jurar, e ele vem e jurar perante o teu altar, nesta casa, 23 ouve então do céu, age, e julga os teus servos, requiting os ímpios, para trazer o seu caminho sobre a sua cabeça; e justifica ao reto, retribuindo-lhe segundo a sua retidão.

24 E, se o teu povo Israel for derrotado diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e voltaria e confessarem o teu nome, e orarem e fizerem súplicas diante de ti nesta casa, 25 ouve então do céu, e perdoa o pecado do teu povo Israel, e trazê-los de novo para a terra que lhes deste a eles ea seus pais.

26 Quando o céu se fechar e não houver chuva, por terem pecado contra ti; se orarem, voltados para este lugar, e confessarem o teu nome, e se converter dos seus pecados, quando tu os afligires: 27 ouve então do céu, e perdoa o pecado dos teus servos e do teu povo Israel, quando te ensinando-lhes a bom caminho em que deve andar; e enviá-chuva sobre a tua terra, que tens dado a teu povo em herança.

28 Se houver na terra fome, se há peste, se houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos ou lagarta; se os seus inimigos cercar na terra das suas cidades; alguma praga ou qualquer doença que houver; 29 o que a oração e súplica que qualquer homem ou todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a sua própria praga ea sua dor, e estendendo as suas mãos para esta casa: 30 ouve então do céu, lugar da tua habitação, e perdoa, e dá a cada um conforme todos os seus caminhos, cujo coração tu sabes (pois tu, só tu conheces o coração dos filhos dos homens); 31 que eles podem ter medo de ti, para andar nos teus caminhos, desde que vivem na terra que deste a nossos pais.

32 Assim também ao estrangeiro, que não é do teu povo Israel, quando vier de um país distante, por causa do teu grande nome, da tua mão poderosa, e teu braço estendido; quando vier orar voltado para esta casa: 33 ouve então do céu, lugar da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro a ti clamar; que todos os povos da terra conheçam o teu nome, e te temem, como o faz o teu povo Israel, e para que saibam que esta casa que eu edifiquei é chamada pelo teu nome.

34 Se o teu povo sair à guerra contra os seus inimigos, por qualquer forma tu enviares, e orarem a ti, voltados para esta cidade que escolheste, e para a casa que edifiquei ao teu nome, 35 ouve então do céu a sua oração ea sua súplica, e defende a sua causa.

36 Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te zangado com eles, e entregá-los ao inimigo, de modo que os levem em cativeiro para alguma terra, longínqua ou próxima; 37 ainda se eles deve caírem em si na terra aonde forem levados em cativeiro, e volta, e suas súplicas, na terra do seu cativeiro, dizendo: Pecamos, fizemos perversamente, e tenho lidado mal; 38 , se eles voltarem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os tenham levado em cativeiro, e orarem, voltados para a sua terra, que deste a seus pais, e para a cidade que escolheste, e para a casa que eu edifiquei ao teu nome; 39 ouve então do céu, lugar da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, e defende a sua causa e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.

40 Agora, ó meu Deus, deixa, peço-te, os teus olhos abertos, e os teus ouvidos atentos, para a oração que se fizer neste lugar. 41 Agora, pois, levanta-te, ó Senhor Deus, em tua lugar de repouso, tu, ea arca da tua fortaleza; sejam os teus sacerdotes, ó Senhor Deus, vestidos de salvação, e os teus santos se alegrem do bem. 42 O Senhor Deus, não faças virar o rosto do teu ungido; lembra tuas misericórdias para Davi, teu servo.

Veja as notas sobre a passagem paralela em I Reis.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 42
6.1 Nuvem espessa. O fato se menciona também em Êx 19:9; Lv 16:2; Êx 25:22; 40.3435; Sl 18:11; Sl 97:2. O homem pecaminoso vivendo na terra, não podia suportar uma visão esplendorosa da plenitude da glória de Deus, mas a nuvem servia como sinal aceitável aos olhos humanos daquela gloriosa luz, chamada de Shequiná (nome em heb).

6.13 Tribuna de bronze. Nessa tribuna, que não é mencionada em 1Rs 8:0; 1Rs 6:12-11; Ez 9:13). Esta oração também serve como modelo para as orações públicas, no sentido de abranger todas as necessidades e aspirações das pessoas reunidas, em todas as situações.

6.18 Habitaria Deus com os homens. Conforme Sl 132:13-19. Céu dos céus. Veja 2.6n. Esta expressão mostra como Salomão entendia que Deus é infinito (Dt 10:14; Sl 139:5-19; Sl 148:4; Is 61:1; At 7:4-44; At 17:24). Em Cristo, através do Espírito Santo, Deus está presente conosco, (Ef 2:13; Jo 16:13-43; Ap 21:3).

6.20 O templo e seus utensílios representavam a graça vindoura do evangelho, sendo que Cristo foi o Fundamento e o Construtor do grande e perfeito Templo espiritual do evangelho, no qual os pecadores podem ter reconciliação com Deus e gozar do Seu amor. Cristo cria o Templo dos filhos de Deus, no qual habita a plenitude do Pai celeste (Ct 2:9; Ef 2:20-49).

6.22 Este versículo deve ser comparado com Êx 22:9-11 e Lv 6:1-5.

6.25 Faze-o voltar. Salomão refere-se ao Israel inteiro, as 12 tribos mais os levitas, o qual finalmente será restaurado e abençoado na vinda do Messias (Is 11:10-23; Jr 30:31; Ez 36:37-47-48, Zc 12:14; Mt 24:29-40; Rm 11:25-45). Uma restauração parcial se vê em Ne 2:1-16; Rm 10:9-45; 1Cr 1:18-13). Profecias anunciam o dia em que todas as nações irão adorar em Jerusalém (Is 2:2-23; Is 52:7; Is 66:19-23);
2) Devia ser amado (Dt 10:19);
3) Tinha direito ao descanso e ao refrigério do sábado (Êx 23:12);
4) Tinham direito aos remanescentes da ceifa e da colheita (Lv 19:10; 23:22);
5) Tinha direito ao asilo (Nu 35:15);
6) Deus seria seu Advogado (Sl 96:6; Jr 7:6; Jr 22:3; Ez 22:7; Zc 7:10; Ml

3.5).

6.17 Deus requer um arrependimento genuíno, do tipo de Sl 119:67, Sl 119:71 e Ez 9:5, com a mais humilde e sincera confissão dos nossos pecados.

6.38 Voltados para a sua terra. Daniel, do cativeiro da Babilônia, orava, voltado para Jerusalém (Ez 6:10).

6.41 Este versículo está relacionado com a invocação que se praticava cada vez que a arca era levantada para ir à frente de Israel nas suas viagens pelo deserto (Nu 10:35); é referida, também, em Sl 132:8-19.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 42
e) A oração de consagração feita por Salomão (6:3-42)
Essa seção segue de perto as suas fontes em lRs 8:12-52, que o leitor deve consultar para comentários mais detalhados. Primeiro Reis 8:16 omite os v. 5b, 6a, e há mais algumas variantes menos importantes, mas essencialmente o texto é o mesmo. A oração na verdade consiste em dois discursos: um para o povo (v. 3-11); o outro é uma oração longa dirigida a Deus (v. 12-42). O discurso a Israel destaca a fidelidade de Deus no cumprimento da sua promessa a Davi. Essa fidelidade foi causada pelo ato de Salomão, a quem Deus permitiu generosamente que construísse o templo e a quem demonstrou sua aprovação do projeto por meio da aparição da sua glória.
A segunda seção é uma oração longa que Salomão faz enquanto está de pé ou ajoelhado numa plataforma (kiyyõr) à vista de todo o povo (v. 13). A função exata dessa plataforma não está clara, mas muitas outras foram encontradas em vários países dessa região. O seu uso parece ter sido limitado a dignitários — reis, sacerdotes e outros — e destinado a ofertas e orações aos deuses. Não está claro exatamente por que Salomão usou uma dessas; pode ter sido simplesmente para ficar bem visível para toda a congregação, ou talvez houvesse algum significado religioso, tomado, como o projeto do templo, emprestado dos seus vizinhos fenícios. É interessante observar que a narrativa de Reis omite completamente essa plataforma.

O conteúdo da oração é tratado em detalhes em lRs 8:22-52. A primeira parte (v. 14-21) consiste em grande parte em uma atribuição de louvor a Deus, aquele que permaneceu fiel à sua aliança demonstrando o seu amor (hesed) ao seu povo. Com base nisso, Salomão faz a sua súplica para que as promessas feitas a Davi nunca falhem (v. 16). Javé é tão grande, no entanto, que nem mesmo os céus podem contê-lo (v. 18), e, embora o templo deva ser o local de encontro entre Deus e o ser humano, as diversas petições rogam a Deus que aja dos céus. Particularmente importante é o destaque dado à constante necessidade de perdão e o princípio do arrependimento do pecado como base para o perdão que vemos em cada uma das sete petições nos v. 22-39. E significativo que cada petição está relacionada a questões da comunidade e do povo, assim ressaltando o conceito hebreu da importância da comunidade em contraste com o conceito moderno que destaca o indivíduo. Os v. 39,40 são uma versão resumida de lRs 8:50-52.

A conclusão da oração de Salomão (v. 41,
42) não está registrada no texto paralelo de Reis. A formulação é muito próxima à de Sl 132:8-19, um dos salmos régios que está centralizado na idéia da entronização do rei como vice-regente de Deus sobre o seu povo. O cronista provavelmente usa uma das fontes alternativas nesse ponto. Ela dá um clímax adequado para a oração, e é possível que tenha considerado isso particularmente relevante para a sua época, especialmente o v. 42.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

B. O Templo de Salomão. 2:1 - 7:22.

As maiores obras de Salomão foram seus livros inspirados (Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão e possivelmente Jó) e o seu magnífico Templo. "Para nós hoje em dia, os primeiros têm significado maior. Mas para Esdras, vivendo em uma época quando as obras "inspiradas por Deus" contidas no cânon do V.T, chegavam a um fim (2Tm 3:16; veja Introdução acima, Data), e o Templo concentrava em si o próprio meio de acesso a Deus, o último veio a ser, compreensivelmente, sua preocupação primária, o acontecimento que para ele obscurecia todos os outros da carreira de Salomão. Pois o Templo, como o Tabernáculo antes dele, simbolizava a presença do Deus reconciliado no meio do povo que Ele redimiu (2Cr 7:1, 2Cr 7:2 ; Ex 29:45,Ex 29:46). Constituía o caminho da salvação, antecipando com seus sacrifícios o Cordeiro de Deus, que "tabernacularia" entre nós para tirar o pecado do mundo (Jo 1:14). E ele tipificava a glorificação que aguarda os homens na celestial presença do próprio Deus (Ex 24:18; He 9:24). O cronista por isso dedica seis dos seus nove capítulos salomônicos ao Templo: os preparativos para Ele (2Cr 2:1; 2Cr 4:1); e sua dedicação (caps. 2Cr 5:1). Estas seções formam um paralelo ampliado de 1Rs 5:1; 13 8:66'>7:13 8:66.


Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 5 do versículo 1 até o 22


3) A Dedicação. 5:1 - 7:22.

O significado do Templo torna-se explícito nas cerimônias que acompanharam a dedicação. Depois de reunir os líderes representativos de Israel, Salomão primeiro nomeou o seu Templo como o sucessor hereditário dos anteriores santuários de Israel, instalando dentro do seu Santíssimo Lugar a arca do testamento de Deus (5: 1-10). Então Deus confirmou a realidade de Sua habitação localizada dentro do Templo enchendo a casa como Shekinah, a nuvem de Sua glória (vs. 11-14). Salomão, em adoração, deu um rápido testemunho da fidelidade divina (2Cr 6:1-11). A isto se seguiu uma oração más extensa de dedicação, invocando o Senhor para intervir em benefício do povo de Israel quando as petições fossem submetidas a Sua presença no Templo (vs. 12-42).

Isto, também, foi confirmado quando Deus enviou fogo do céu sobre o novo altar e assim instituiu duas semanas de grandes sacrifícios e festas dedicatórias (2Cr 7:1-10). Mais tarde, depois que Salomão construiu o seu próprio palácio, o Senhor apareceu ao rei de noite e reafirmou-lhe Suas promessas, com a condição de que Israel se comprovasse fiel, mas ameaçou com o exílio e a destruição do Templo no caso da nação apostatar (vs. 11-22). Estes capítulos correspondem exatamente a I Reis 8:1 - 9:9.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 6 do versículo 1 até o 42
2Cr 6:1

2. A DEDICAÇÃO (2Cr 6:1-14, em relação ao qual este trecho só apresenta ligeiras diferenças. Uma base de metal (13), ou melhor, uma plataforma. Este pormenor é omitido em Reis. Os versículos 40:42 ocupam o lugar de 1Rs 8:50-11. Como de forma alguma constituem alternativas, é provável que os versículos finais de Reis tenham sido esquecidos por um erro de copista em Crônicas. Por outro lado, Reis omitiu, talvez de propósito, a conclusão em Crônicas.


Dicionário

Abençoar

verbo transitivo direto Transmitir uma bênção, lançá-la sobre algo ou alguém: o padre abençoou seus fiéis.
Almejar o bem: a mãe é capaz de amar e abençoar seus filhos.
Glorificar algo ou alguém: abençoou o herói por sua coragem.
Dar proteção, converter em algo benéfico, providenciar auxílio: os bons abençoam os que buscam a paz.
verbo pronominal Fazer em si próprio o sinal da cruz: abençoou-se.
Etimologia (origem da palavra abençoar). A + bênção - sob a forma sem nasalização - benço + ar.

bendizer, benzer, louvar; bendito, abençoado, bento, benção, benzimento. – Do verbo latino benedicere formaram-se – diz Roq. – três verbos portugueses (bendizer, benzer, abençoar) que, posto que concordem na ideia principal, têm entre si alguma diferença. O primeiro, bendizer, significa propriamente “dizer bem, louvar, exalçar”. O segundo, abençoar (ou abendiçoar), significa “deitar a benção, ou benções”. O terceiro, benzer, significa “lançar benções acompanhando-as de preces e ritos apropriados à coisa que se benze. Bendizer e abençoar confundem-se muitas vezes na significação extensiva de “desejar, pedir bens e prosperidades para alguém”. Benzer não é hoje usado senão para indicar as benções eclesiásticas ou supersticiosas. “O justo bendiz (ou louva) ao Senhor tanto na prosperidade como na desgraça”. “Os pais abençoam os filhos para que sejam felizes”. “Os sacerdotes benzem tudo que é consagrado ao culto divino”; e também “abençoam a assistência ao fim da missa”. O que se diz de bendizer aplica-se a louvar; com esta diferença: louvar se diz em relação a Deus, a santos e a homens; bendizer pode referir-se também a coisas. Bendizemos a hora, o instante em que nos vem alguma felicidade; e não – louvamos; porque louvar é mais “fazer elogios” do que “dizer bem e dar graças”. Esta diferença – diz Roq. – (entre bendizer, benzer e abençoar) torna-se mais sensível nos particípios destes verbos. – Bendito ou abençoado se diz para designar a proteção particular de Deus sobre uma pessoa, uma família, uma nação, etc. Nossa Senhora é bendita entre todas as mulheres. Todas as nações foram abençoadas em Jesus Cristo. – Bento designa a benção da Igreja, dada pelo sacerdote com as cerimônias do costume. Pão bento, água benta, etc. – Vê-se, pois, que bendito, e às vezes abençoado, se pode dizer no sentido moral e de louvores, e bento no sentido legal e de consagração. “As bandeiras militares, bentas com grande pompa na 1greja, nem sempre são abençoadas do Céu nos campos de batalha”. – Também se sente a distinção nos derivados benção e benzimento (ou benzedura). Benção é tanto o ato de abençoar como de benzer. Dizemos – a benção do pão, como dizemos – a benção dos pais. Benzimento é também ato de benzer, não já de abençoar; e mesmo como significando “ato de benzer, já não 28 Rocha Pombo se pode mais aplicar a cerimônias de culto, nem mesmo nos casos em que se aplica o verbo benzer. O sacerdote benze o fogo, a água, o óleo; mas a benzimento do fogo preferimos dizer – a benção do fogo. Benzimento ou benzedura ficou tendo aplicação quase exclusiva a “coisas de cabala, a gestos ou figurações de supersticiosos”.

Abençoar V. BÊNÇÃO.

Quando Moisés abençoou os filhos de israel (Dt 33), ele profetizou uma contínua progressão de prosperidades para eles, no auxilio de Deus. Era essa uma forma patriarcal de bênção e ao mesmo tempo uma cerimônia religiosa, em conformidade com a maneira de abençoar do Pai celestial, que está sempre, na realidade, a derramar benefícios sobre as Suas criaturas. Quando se diz no Sl 103 que os homens bendizem ao Senhor, isto significa pertencer ao Criador o louvor e a honra que são igualmente o dever e a alegria das Suas criaturas prestar-lhe. Mas quando é Deus que abençoa o Seu povo, como acontece em Gn 1:22 e em Ef 1:3, isto quer dizer que Ele distribui sobre os Seus filhos toda espécie de benefícios, temporais e espirituais, e desta forma comunica-lhes alguma parte daquela infinita bem-aventurança que Nele existe (1 Tm 1.11). A bênção era costume que muitas vezes se observava entre os hebreus, e é freqüentemente mencionada nas Sagradas Escrituras. Assim, Jacó abençoou os seus filhos (Gn 49), e Moisés os filhos de israel (Dt 33). Abraão foi abençoado por Melquisedeque. Tão importante lugar ocupava o ato da bênção na religião e vida dos judeus, que o próprio método da sua concessão fazia parte do ritual israelita (Nm 6:23). A bênção era dada em pé, com as mãos levantadas ao céu. (*veja Bênção.)

Congregação

substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
Instituição religiosa.
Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

Congregação
1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Israel

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

V. ALFABETO HEBRAICO 17.

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Rosto

substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
A parte da medalha oposta ao anverso.
A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
Rosto a rosto, cara a cara.
Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
No rosto de, na presença de.
Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
De rosto, de frente.

rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.

Virar

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.
Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
Colocar do lado avesso: virou o vestido.
Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
[Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.

virar
v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Crônicas 6: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então o rei virou o seu rosto, e abençoou a toda a congregação de Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé.
II Crônicas 6: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

959 a.C.
H1288
bârak
בָרַךְ
abençoar, ajoelhar
(and blessed)
Verbo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H5437
çâbab
סָבַב
virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
(compasses)
Verbo
H5975
ʻâmad
עָמַד
ficou
(stood)
Verbo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H6951
qâhâl
קָהָל
assembléia, companhia, congregação, convocação
(a multitude)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בָרַךְ


(H1288)
bârak (baw-rak')

01288 ברך barak

uma raiz primitiva; DITAT - 285; v

  1. abençoar, ajoelhar
    1. (Qal)
      1. ajoelhar
      2. abençoar
    2. (Nifal) ser abençoado, abençoar-se
    3. (Piel) abençoar
    4. (Pual) ser abençoado, ser adorado
    5. (Hifil) fazer ajoelhar
    6. (Hitpael) abençoar-se
  2. (DITAT) louvar, saudar, amaldiçoar

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

סָבַב


(H5437)
çâbab (saw-bab')

05437 סבב cabab

uma raiz primitiva; DITAT - 1456; v

  1. virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
    1. (Qal)
      1. virar, rodear, circundar, mudar
      2. marchar ou andar ao redor, ir parcialmente ao redor, ir aos arredores, dar uma volta, fazer um circuito, percorrer, circundar, cercar
    2. (Nifal)
      1. voltar-se, cercar, dar a volta
      2. ser mudado de direção para
    3. (Piel) rodear, mudar, transformar
    4. (Poel)
      1. cercar, circundar
      2. aproximar-se, rodear
      3. marchar, vaguear
      4. fechar, envolver
    5. (Hifil)
      1. virar, fazer virar, voltar, reverter, dar volta, mudar para, retornar
      2. fazer voltar, circundar, cercar
    6. (Hofal)
      1. ser mudado
      2. ser cercado

עָמַד


(H5975)
ʻâmad (aw-mad')

05975 עמד ̀amad

uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

  1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
    1. (Qal)
      1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
      2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
      3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
      4. tomar posição, manter a posição de alguém
      5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
      6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
      7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
    2. (Hifil)
      1. posicionar, estabelecer
      2. fazer permanecer firme, manter
      3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
      4. apresentar (alguém) diante (do rei)
      5. designar, ordenar, estabelecer
    3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

קָהָל


(H6951)
qâhâl (kaw-hawl')

06951 קהל qahal

procedente de 6950; DITAT - 1991a; n. m.

  1. assembléia, companhia, congregação, convocação
    1. assembléia
      1. para mau conselho, guerra ou invasão, propósitos religiosos
    2. companhia (de exilados que retornavam)
    3. congregação
      1. como um corpo organizado

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo