Enciclopédia de Neemias 10:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 10: 26

Versão Versículo
ARA Aías, Hanã, Anã,
ARC E Aías, Hanã, Anã,
TB Aías, Hanã, Anã,
HSB וַאֲחִיָּ֥ה חָנָ֖ן עָנָֽן׃
BKJ e Aías, Hanã, Anã,
LTT E Aías, Hanã, Anã,
BJ2 Reum, Hasabna, Maasias,
VULG Echaia, Hanan, Anan,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 10:26

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
4. O Pacto é Selado (10:1-39)

Na conclusão da oração registrada no capítulo 9 foi estabelecido um pacto de lealda-de. Vemos, agora, que esse pacto foi colocado em prática, selado (1), isto é, registrado oficialmente com um selo pessoal' pelos seguintes representantes do povo: (1) Neemias, o Tirsata, isto é, o governador, 1; (2) os sacerdotes, 1-8; (3) os levitas, 9.13; e (4) Os chefes do povo, isto é, os líderes das principais famílias (14-27). O resto do povo, os que tinham capacidade para entender firmemente aderiram... e convieram... num juramento, isto é, assumiram um juramento sob pena de serem amaldiçoados, de que andariam na lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor (28,29). Existem muitos nomes comuns de judeus nessa relação. Os mais conhecidos -Jeremias (2), Daniel e Baruque (6) — não devem ser confundidos com os homens impor-tantes que tiveram o mesmo nome, e que ficaram conhecidos através de outras passa-gens da Bíblia Sagrada.

Vários assuntos especialmente mencionados no pacto podiam ser particularmente aplicados ao povo durante esse período: (1) casamento misto com pagãos; (2) profanação do sábado; (3) pagamento do imposto do Templo; (4) fornecimento de azeite para o altar; e, (5) atendimento às necessidades daqueles que ministravam perante o Senhor. Essas necessidades deveriam ser atendidas através do pagamento de dízimos e da contribuição ao Templo por meio de todas as primícias de suas terras, e dos primogênitos dos filhos de todos os animais. Tanto em Esdras como em Neemias está evidente a necessidade de insistir na lei contra o casamento misto com os pagãos. Podemos entender que também havia muita negligência em relação ao sábado, à manutenção dos serviços no templo, e àqueles que ali ministravam. A esses assuntos também foi dada grande importância nos demais capítulos de Neemias 12:44-47; 13 10:12-15-22).

A oferta da lenha (34) pode ser explicada como "a ordem pela qual a casa de nossos pais, em épocas regulares, deveria fornecer madeira para as ofertas, levando-as até a casa de Deus, para ser queimada no altar do Senhor" (Berk.). Em todas as cidades de nossa lavoura (37), isto é, "em todas as nossas cidades rurais".

"Uma vida consagrada", diz J. Stafford Wright, "é uma vida prática. Assim como a obediência seguiu o arrependimento na restauração da época de Neemias, quando nos entregamos totalmente ao Senhor devemos, da mesma maneira, traduzir essa emoção em ações práticas"12.

Em relação à desafiadora afirmação final desse capítulo, assim não desampararí-amos a casa do nosso Deus (39), a obra The Preacher's Homiletical Commentary nos dá quatro razões para freqüentarmos regularmente a igreja, e podemos parafraseá-las da seguinte maneira: (1) Porque Deus ordenou que houvesse uma adoração pública, e esta é uma exigência de sua Palavra; (2) Porque as manifestações da presença de Deus nos trabalhos da igreja fazem com que todo cristão verdadeiro deseje estar presente, a fim de não perder uma bênção espiritual; (3) Porque é particularmente na adoração pública que os dons individuais do Espírito são manifestados; e, (4) Porque o verdadeiro cristão considera a casa de Deus como o similar mais próximo do Céu.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
*

10.1-27 Os líderes que tinham renovado a aliança são mencionados. Surpreendentemente, Esdras está ausente. Ele desempenhou um papel significativo no capítulo oitavo, mas agora, tranqüilamente, havia desaparecido da cena. Seu trabalho foi completado com sucesso quando o povo leu a lei e a entendeu pessoalmente.

* 10:1

Os que selaram foram. A lista das pessoas, as quais, em sua maioria, não são conhecidas de outro lugar, reforça um dos temas principais dos livros de Esdras e Neemias: o povo de Deus como um todo, e não apenas os grandes líderes, é vital para a realização do plano divino da redenção (Introdução a Esdras: Características e Temas).

* 10:28

os servidores do templo. Eram servos do templo, juntamente com os sacerdotes, os levitas e outros (13 9:2'>1Cr 9:2, nota).

* 10:29

convieram... num juramento. O juramento feito pelo povo (9.15; Ed 10:5, nota) enfatiza a natureza jurídica distintiva das disposições da aliança com Moisés, em comparação com a aliança abraâmica da graça (Gn 12:1,3), na qual o juramento foi feito exclusivamente por Deus. Conforme o apóstolo Paulo revelaria mais tarde, a aliança com Moisés foi uma espécie de "tutor", cuja introdução não anularia a aliança da promessa já feita com Abraão (Gl 3:17,24). Por toda a história da Redenção, todas as disposições da aliança com Deus requerem uma obediência originada da fé em Deus, e a disposição de observar os termos da aliança.

* 10.30-39

São elaborados compromissos específicos de obediência.

* 10:30

nem tomariam as filhas deles para os nossos filhos. Os casamentos mistos com pessoas fora da aliança sempre foi um problema na história de Israel (conforme Ed 4:3, nota).

* 10:31

no dia de sábado. Ver Êx 20:8-11; Dt 5:12-15; Ver a nota em 9.14.

* 10:32

a terça parte dum siclo. Êx 30:13,14 preceitua meio siclo. A diferença poderia ser o uso de um novo sistema monetário sob o governo dos persas, ou poderia ser uma concessão à economia difícil daqueles tempos.

* 10:33

para as ofertas. Ver Lv 1—7.

* 10:39

não desampararíamos a casa do nosso Deus. A reconstrução da casa de Deus é um dos temas principais dos livros de Esdras e Neemias (Introdução a Esdras: Características e Temas).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
10.28ss O muro ficou terminado e se restabeleceu o pacto que Deus fez com seu povo nos dias do Moisés (Deuteronomio 8). Neste pacto se encontram princípios que são importantes para nós na atualidade. Nossa relação com Deus deve ir assistir à igreja e ter devoções regulares. Deve afetar nossas relações (10.30), nosso tempo (10,31) e nossos recursos materiais (10.32-39). Quando a gente decide seguir a Deus, faz uma promessa de servir o desta forma. Os israelitas se apartaram do compromisso original de seguir a Deus. Devemos guardar nossa promessa com Deus em tempos de adversidade ou prosperidade.

10:30 Se o povo escolhido de Deus ia atestar pelo em um mundo pagão, necessitava famílias unidas e temerosas de Deus. Também, deviam evitar qualquer tentação de adorar os ídolos dos povos que viviam a seu redor. Por isso Deus proibiu o matrimônio entre os israelitas e quão pagãos viviam na região (Dt 7:3-4). Entretanto, os israelitas e os pagãos freqüentemente se casaram, e os resultados foram desastrosos para as famílias e para a nação. Sempre o matrimônio com estrangeiros levou a povo de Deus à idolatria (1Rs 11:1-11). Cada vez que a nação se separava de Deus, perdia sua prosperidade e influência.

10:31 Deus reconheceu que a atração do dinheiro entraria em conflito com a necessidade de descansar um dia, por isso se proibiu o comércio dentro da cidade o dia de repouso. Ao decidir-se a honrar a Deus em primeiro lugar, os israelitas estavam rechaçando fazer do dinheiro seu Deus. Nossa cultura freqüentemente nos faz escolher entre a conveniência e o benefício por um lado e o colocar a Deus em primeiro lugar pelo outro. Analise seu trabalho e seus hábitos de adoração: Está Deus realmente em primeiro lugar?

10:31 Perdoar as dívidas cada sete anos era parte da lei (vejam-se Dt 15:1-2; Ex 23:11). O povo prometia obedecer as leis de Deus e guardar seu pacto.

10:32 O templo tinha sido reconstruído sob a liderança do Zorobabel aproximadamente setenta anos antes (Ed 6:14-15). As contribuições ao templo, as oferendas e as festividades foram restauradas.

10:36 Esta prática se instituiu no tempo do êxodo do Egito (veja-a nota em Ex 13:12-14). O povo precisava voltar a aprender a importância de dedicar seus primicias do campo a Deus. Nehemías estava simplesmente voltando a instituir esta prática que se levou a cabo nos primeiros dias da nação (Ex 13:1-2; Nu 3:40-51). Apesar de que este princípio não continuou na época do Novo Testamento, o conceito de dar a Deus a primeira porção de nosso tempo, tesouros e talentos continua. Dá-lhe você a Deus o primeiro e o melhor, ou só as sobras?

10.37-39 De acordo à lei de Deus, o povo devia dar uma décima parte de sua produção ao templo para manter aos levita (os que se ocupavam do templo e as observâncias religiosas). Uma décima parte do que os levita recebiam se dedicava ao sustento dos sacerdotes. O objetivo da prática deste princípio era assegurar a manutenção da casa de Deus e seus trabalhadores. Não devemos esquecer nossa responsabilidade para com os operários de


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
C. PACTO DE OBEDIÊNCIA (10: 1-39)

1 Os que selaram foram: Neemias, o governador, filho de Hacalias, Zedequias, 2 Seraías, Azarias, Jeremias, 3 Pasur, Amarias, Malquias, 4 Hatus, Sebanias, Malluch, 5 Harim, Meremote, Obadias, 6 Daniel, Ginnethon, Baruch, 7 Mesulão, Abias, Miamim, 8 Maazias, Bilgai, Semaías; estes foram os sacerdotes. 9 E os levitas: Jesuá, filho de Azanias, Binuí, dos filhos de Henadade, Kadmeil; 10 e seus irmãos, Sebanias, Hodias, Quelita, Pelaías, Hanan, 11 Mica, Reobe, Hasabias, 12 Zacur, Serebias, Sebanias, 13 Hodias, Bani, Beninu. 14 Os chefes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani, 15 Bunni, Azegad, Bebai, 16 Adonias, Bigvai, Adin, 17 de Ater, Ezequias , Azur, 18 Hodias, Hassum, Bezai, 19 Harife, Anatote, Nobai, 20 Magpiash, Mesulão, Hezir, 21 Mesezabel, Zadok, Jaddua, 22 Pelatias, Hanan, Anaías, 23 Oséias, Ananias, Hassube, 24 Haloés, Pilha, Shobek, 25 Reum Hashabnah, Maaséias, 26 e Aías, Hanan, Anan, 27 Malluch, Harim, Baaná.

28 E o resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os servidores do templo, e todos os que se tinham separado dos povos das terras para a lei de Deus, suas mulheres, seus filhos, e sua filhas, todos os que tinham conhecimento e entendimento; 29 aderiram a seus irmãos, os seus nobres, e entrou em uma maldição, e num juramento, que andariam na lei de Deus, que foi dada por Moisés, servo de Deus, e para observar e fazer todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos; 30 e que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos; 31 e se os povos da terra trouxessem wares ou qualquer grão no dia de sábado para vender, que não iria comprar deles no sábado, nem em um dia santo; e de que abriríamos mão do sétimo ano e da cobrança nele de todas as dívidas.

32 Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo para o serviço da casa do nosso Deus; 33 para os pães da proposição, e para a oferta de cereais contínuo, e para o holocausto contínuo, para os sábados, das luas novas, para as festas fixas, para as coisas sagradas, para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus. 34 E nós sortes, os sacerdotes, os levitas, e as pessoas, para a oferta de madeira, para trazê-lo para dentro da casa do nosso Deus, de acordo com as nossas casas paternas, a tempos determinados, de ano em ano, para se queimar sobre o altar do Senhor nosso Deus , como está escrito na lei; 35 e para trazer os primeiros frutos da nossa terra, e as primícias de todos os frutos de todo o tipo de árvores, de ano para ano, para a casa do Senhor; 36 também o primeiro- nascido de nossos filhos e do nosso gado, como está escrito na lei, e os primogênitos das nossas manadas e dos nossos rebanhos para trazer para a casa do nosso Deus, aos sacerdotes que ministram na casa do nosso Deus; 37 e que devemos trazer as primícias da nossa massa, as nossas ofertas alçadas, eo fruto de toda sorte de árvores, o vinho novo e do azeite, aos sacerdotes, para as câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; para eles, os levitas, recebem os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura. 38 E o sacerdote, filho de Arão, deve estar com os levitas, quando os levitas os dízimos; e os levitas devem trazer o dízimo dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro. 39 Porque os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas alçadas do grão, do mosto e do azeite para aquelas câmaras, onde estão os vasos do santuário, e os sacerdotes que ministram, e os porteiros e os cantores; e assim não negligenciarmos a casa do nosso Deus.

Este foi o ponto culminante de reforma de Esdras. Casamentos mistos foram renunciou (vv. Ne 10:28-30 ). Profanação do sábado cessou (v. Ne 10:31 ). O povo prometeu apoio fiel do templo e seu ritual (vv. Ne 10:31-39 ). Não vamos abandonar a casa do nosso Deus (v. Ne 10:39 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
No 25a dia do sexto mês (6:15), completou-se o muro. A segunda metade do livro inicia-se no primei-ro dia do sétimo mês (8:
2) e enfatiza as pessoas da cidade e a dedicação delas ao Senhor. Agora, acabara a construção física. Era tempo de ini-ciar a construção espiritual das pes-soas.

  1. Proclamação da Palavra (8—10)

Esdras retornou a Jerusalém a fim de ajudar Neemias na dedicação do muro e na santificação das pes-soas. Não confunda essa cena com a deEd 3:0.

No dia seguinte, os líderes en-contraram-se com Esdras a fim de descobrir a lei referente à Festa dos Tabernáculos. Eles proclamaram essa lei por toda a terra, e o povo obedeceu, houve "mui grande ale-gria" (v. 17). Há alegria em ouvir a Palavra, mas alegria maior em obe-decer a ela. Como resultado dessa conferência bíblica (todos os dias por uma semana, v. 18), no 24fl dia do mês houve uma grande convo-cação das pessoas condenadas. Du-rante três horas, Esdras e os levitas ensinaram a Palavra e, depois, as pessoas confessaram e oraram por três horas e assim por diante durante todo o dia. No capítulo 9, a oração é um resumo espiritual da história dos judeus do Antigo Testamento: a criação (v. 6); o chamado de Abraão (vv. 7-8); o êxodo (vv. 9-14); a expe-riência da nação no deserto (vv. 15-

  1. ; a conquista da terra (vv. 24-25); o período dos juizes (vv. 26-29); o período dos profetas antes do cati-veiro (vv. 30-31). "Agora, pois [...]" (v. 32) traz-nos aos dias de Esdras e à necessidade da nação arrepender- se e confessar o pecado. No ver-sículo 36, observe que os judeus admitem que as profecias de liber-tação de Isaías e de Jeremias não se referem ao retorno deles do cativeiro. Referem-se a uma data futura em que Deus reunirá de novo Israel na Palestina. Dizer que essas pro-messas do Antigo Testamento foram cumpridas quando Israel retornou do exílio e que agora são cumpridas na igreja é distorcer as Escrituras.

O capítulo 10 fornece os no-mes das pessoas corajosas e devotas que, naquele dia, fizeram aliança com o Senhor. Elas não tinham co-nhecimento de que seus nomes se-riam inscritos na Palavra para sem-pre! Nos versículos 28:39, vemos a aplicação da Palavra à vida diária das pessoas. Uma coisa é orar e as-sinar uma aliança, outra é separar- se do mal e endireitar sua casa (vv. 28-30), honrar os mandamentos (v. 31), contribuir para a casa do Se-nhor (vv. 32-33) e servir ao Senhor com dízimos e ofertas (vv. 34-39). Muitas conferências bíblicas ter-minam com as pessoas movidas e abençoadas, mas sem a obediência ao que ouviram.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
10:1-27 Explicações destes nomes hebraicos, com algumas traduções dos seus significados, acham-se em Ed 10:20; Gl 3:6-48).

10.2 Azarias. "Deus é meu socorro". Jeremias. "Exaltado pelo Senhor", que é também o nome do profeta cujo livro se acha na Bíblia.

10.3 Pasur. "Crescimento", "prosperidade". Há certo número de palavras relacionadas com o nome de outra Pasur em Jr 20:0), e cancelavam-se as dívidas (Dt 15:1-5). Esses mandamentos, como muitos outros da lei, não tinham sido observados, desde antes do cativeiro.

10.32 Siclo. Moeda de prata Dt 5:0 e Mt 17:24).

10.33 Pães do proposição. Doze pães, colocados semanalmente sobre a mesa, no templo, e depois da semana comidos pelos sacerdotes (Lv 24:5-9), simbolizavam a perene ação de graças ao Sustentador da vida, o Deus que alimenta Seu povo com produtos da terra, conforme Mc 2:26.

10.34 Oferta do lenha. O propósito de manter fogo perpetuamente sobre o altar dos holocaustos (Lv 6:9, 13), apresentou-lhes o problema do fornecimento da lenha (conforme Js 9:27).

10.38 Os dízimos dos dízimos. Os ministros de Deus, que vivem dos dízimos do povo de Deus também devem dar o dízimo do que recebem (Nu 18:26).

10.39 Vasos do santuário. Ezequias ordenou a preparação de depósitos na casa de Senhor, para receber os dízimos e as ofertas (2Cr 31:11). Não desampararíamos a casa do nosso Deus. Desamparar a casa de Deus não é apenas deixar de freqüentar o culto (ver He 10:25), mas também deixar, de sustentá-la com os dízimos e as ofertas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 39

2) A aliança é assinada (10:1-39)

Os que assinaram a aliança são descritos em 9.38 como líderes, levitas e sacerdotes da comunidade judaica. Nos v. 1-27, os seus nomes são citados após o nome de Neemias, o governador (v. 1), mas são apresentados em ordem inversa à classificação em 9.38. Acerca dos nomes alistados até o v. 8, lemos: Esses eram sacerdotes (v. 8); a partir do v. 9, são alistados os levitas (v. 9); e, a partir do v. 14, os líderes do povo (v. 14). Os líderes dos judeus não somente confirmaram a aliança com o seu selo, mas o restante do povo (v. 28) também se associou a esse ato, inclusive todos os seus filhos e filhas capazes de entender, i.e., os seus filhos que tinham idade suficiente para decidir participar de forma consciente do que estava acontecendo.

Quanto ao conteúdo do que os israelitas estavam agora prometendo, tinha propósito tanto geral quanto particular. O propósito geral era seguir a Lei de Deus dada por meio do servo de Deus, Moisés, e a obedecer fielmente a todos os mandamentos, ordenanças e decretos do Senhor, o nosso Senhor (v. 29). Mas havia partes específicas da Lei divina que tinham sido negligenciadas ultimamente e que necessitavam de ênfase especial, e isso é detalhado nos v. 30-39. Eram as seguintes: (1) que não contraíssem matrimônio com os pagãos (v. 30); (2) que não participassem do comércio no sábado e em outros dias sagrados (v. 31); (3) que garantissem o sustento adequado dos funcionários do templo e a manutenção das suas atividades, fazendo regularmente suas contribuições estipuladas (v. 32-39), uma decisão que eles resumiram da seguinte forma:

Não negligenciaremos o templo de nosso Deus (v. 39). E triste ler no cap. 13 acerca de como estava a situação quando Neemias voltou a Jerusalém para a sua segunda administração, depois de ter se apresentado a Artaxerxes na Babilônia (13.6); ele descobriu falhas em cada um desses pontos. Estavam ocorrendo novamente casamentos mistos (13 23:28), o sábado estava sendo profanado (13 15:22) e o pessoal que servia no templo não estava recebendo o seu necessário sustento (13 10:13).

O método em que os servos e as atividades do templo deveriam ser sustentados é detalhado nos v. 32-39. Isso deveria ocorrer

(a)    por meio do tributo anual ao templo (v. 32,33); a origem desse tributo é descrita em Ex 30:11-16, antes da construção do templo. Na época, consistia em meio siclo (“seis gramas”); mas agora a taxa anual tinha se tornado um terço de siclo (quatro gramas). No NT, era uma taxa anual de meio siclo (Mt 17:24);

(b)    por meio da provisão de lenha (v. 34) para queimar sobre o altar do Senhor, para que assim o fogo do altar estivesse constantemente aceso (Lv 6:12); (c) por meio da apresentação aos sacerdotes dos primeiros frutos de tudo que os judeus possuíam (v. 35- - 37a) e do pagamento aos sacerdotes de cinco siclos (“sessenta gramas de prata”; Nu 18:16) pelo resgate de cada primogênito; (d) por meio da entrega dos dízimos (v. 37b-39), como foi ordenado em Lv 27:30-33. O dízimo (a décima parte) das colheitas da terra deveria ser levado aos levitas; depois os levitas deveriam levar um décimo dos dízimos ao templo de Jerusalém para o sustento dos sacerdotes (conforme Nu 18:25-4).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 14 até o 27

14-27. Aqui se encontram relacionados quarenta e quatro chefes do povo. Das tanta e três famílias que voltaram da Babilônia (Ed. 2), só treze se encontram nesta lista. Talvez subdivisões de famílias posteriores foram feitas durante os anos intermediários.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 10 do versículo 1 até o 27
b) Lista dos dirigentes que apuseram o seu selo no concerto (Ne 10:1-16. As famílias sacerdotais haviam aumentado em número desde Ed 2:36-15. Os versículos 9:13 apresentam uma lista dos levitas, e os versículos 14:27 uma lista dos chefes das famílias seculares. Vinte e um deles ocorrem em Ed 2, enquanto que alguns outros vêm em Ne 3

Dicionário

Aias

irmão do SENHoR. 1. Sacerdote do Senhor em Silo. A arca de Deus estava sob o seu cuidado – ele trazia a estola e inquiria do Senhor por meio da arca (1 Sm 14.18). Provavelmente é o mesmo que Aimeleque em 1 Sm 21: eram filhos de Aitube (1 Sm 14.3 – 22.9). Era Aimeleque irmão do rei. 2. Filho de Bela (1 Cr 8.7), e que se pensa ser a mesma pessoa que Aoá (1 Cr 8.4). 3. Filho de Jerameel (1 Cr 2.25). 4. Um dos valentes de Davi (1 Cr 11.36). 5 Levita do reinado de Davi, que tinha a seu cargo os tesouros da casa de Deus, e, também, os das coisas sagradas (1 Cr 26.20. Ed. R.C.). Na E.R.A. não consta o nome Aías. 6. Um dos príncipes de Salomão (1 Rs 4.3). 7. Profeta de Silo (1 Rs 14.2), chamado por isso o silonita (1 Rs 11.29), nos dias de Salomão, e de Jeroboão, rei de israel. Existem dele duas notáveis profecias. A primeira diz respeito a Jeroboão – anuncia-lhe que dez tribos separar-se-iam de Salomão como castigo da idolatria deste rei, e seria para ele transferido o reino. Esta profecia chegou ao conhecimento de Salomão, e Jeroboão, a fim de salvar a vida, teve de fugir para junto de Sisaque, rei do Egito, onde permaneceu até à morte do rei de israel (1 Rs 11.29 a 40). A segunda profecia acha-se em 1 Rs 14.6 a 16, e foi dirigida à mulher de Jeroboão, que, sob disfarce, tinha vindo saber notícias de seu filho Abias, que estava doente. Aías predisse a morte do menino, bem como a destruição da casa de Jeroboão, por causa de sua idolatria – e também anunciou o cativeiro de israel para além do rio Eufrates. 8. Pai do rei Baasa (1 Rs 15.27, 33). 9. Um dos chefes do povo que selaram o convênio com Neemias (Ne 10:26).

fem. pl. de aio

ai·o
nome masculino

1. Indivíduo encarregado da educação doméstica de filhos de pessoa de grande tratamento.

2. Escudeiro.


ai·ó 1
(do cariri)
nome masculino

[Brasil] Bolsa para caça, feita geralmente de fibras de caroá.


ai·ó 2
interjeição

[Timor] Expressão que indica espanto, admiração.


Ana

Dicionário Comum
ana | s. f.
aná | adv.
aná | s. f.
anã | s. f.
Será que queria dizer anã?

a·na
(gótico álina)
nome feminino

Antiga medida de comprimento. = ALNA


a·ná 2
(grego aná, por)
advérbio

[Farmácia, Medicina] Usado para significar em partes iguais ou com a mesma quantidade de cada componente.

Nota: usado em receitas com as formas reduzidas ã, ãa, , ãã.

a·ná 1
(hindustâni anah)
nome feminino

[Numismática] Antiga moeda de prata indiana correspondente à 16.ª parte da rupia.


a·nã
nome feminino

1. Flexão feminina de anão.

2. Espécie de bananeira do Brasil.

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
ana | s. f.
aná | adv.
aná | s. f.
anã | s. f.
Será que queria dizer anã?

a·na
(gótico álina)
nome feminino

Antiga medida de comprimento. = ALNA


a·ná 2
(grego aná, por)
advérbio

[Farmácia, Medicina] Usado para significar em partes iguais ou com a mesma quantidade de cada componente.

Nota: usado em receitas com as formas reduzidas ã, ãa, , ãã.

a·ná 1
(hindustâni anah)
nome feminino

[Numismática] Antiga moeda de prata indiana correspondente à 16.ª parte da rupia.


a·nã
nome feminino

1. Flexão feminina de anão.

2. Espécie de bananeira do Brasil.

Fonte: Priberam

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Ana Nome de uma viúva profetisa, que reconheceu em Jesus menino o messias (Lc 2:36).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ana [Graça] -

1) Mãe de Samuel (1Sm 1:1—2:21).

2) Profetisa que falou a respeito de Jesus (Lc 2:36-38).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “graça”).


1. O famoso profeta/juiz de Israel, Samuel, é o personagem principal dos primeiros capítulos de I Samuel. Antes, porém, de seu nascimento (1Sm 1:20), o leitor é intimamente apresentado à sua mãe, a piedosa Ana, e imediatamente atraído pela história dela, que testemunha seu voto e sacrifício e seus sofrimentos e provações.

A vida de Ana, embora seja mencionada apenas nos dois primeiros capítulos de I Samuel, fala conosco de forma veemente. Permanece até hoje como um exemplo de devoção e sacrifício; ela nos ensina o que significa o verdadeiro compromisso com o Senhor do Universo.

Ana era a amada esposa de Elcana, um zufita (descendente de Coate, filho de Levi). Viviam em Ramataim-Zofim, na região montanhosa de Efraim (1Sm 1:1). Ele tinha outra esposa, chamada Penina, que lhe dera vários filhos. Ana, porém, era estéril (1Sm 1:2).

Elcana e toda sua família subiam anualmente a Silo, a fim de adorar a Deus e oferecer sacrifícios. Ele amava Ana profundamente e lhe dava uma porção dobrada das ofertas do Senhor. Isso, entretanto, não a consolava, pois, nessa peregrinação anual, Penina a provocava e aborrecia continuamente (1Sm 1:1-7). O Senhor fechara o ventre de Ana e a rival escarnecia dela, levando-a até às lágrimas.

Numa daquelas ocasiões em Silo, Ana entrou no Tabernáculo. Com a alma profundamente angustiada, ela derramou seu coração diante de Deus. Em meio às muitas lágrimas, orou, pedindo ao Senhor que lhe desse um filho. Prometeu dedicá-lo a Deus todos os dias da existência dele (1Sm 1:9-11).

Não era uma dedicação simples. Este voto interpretava a renúncia dela de criar o filho junto consigo em casa. Ele se tornaria um nazireu, totalmente devotado ao serviço do Senhor. Era uma promessa incrível feita por Ana. Ela o ofereceria a Deus, pois abria mão do privilégio de criá-lo e alimentá-lo.

Eli, o sumo sacerdote, sentado na porta do Tabernáculo, a observava atentamente, enquanto ela orava e chorava. Os lábios dela se moviam, mas não se ouvia sequer uma palavra. Ele então a acusou de estar embriagada e a repreendeu, apresentando-lhe a imoralidade de tais hábitos (1Sm 1:12-14). Ana porém se defendeu apropriadamente e o sacerdote no mesmo instante mudou sua maldição numa bênção e a despediu em paz (1Sm 1:15-17).

Ao receber o encorajamento da parte de Eli e o conforto do Senhor, Ana não ficou mais deprimida. Ela, seu marido e Penina levantaram cedo no dia seguinte, adoraram ao Senhor e voltaram para Ramá. No tempo determinado, Deus atendeu ao pedido de Ana: ela concebeu e deu à luz a Samuel (seu nome significa “pedido ao Senhor”; 1Sm 1:19-20). Realmente ele representava a resposta da oração. Finalmente chegou o tempo de Ana cumprir sua palavra. Depois que Samuel desmamou (antigamente, as mulheres israelitas amamentavam os filhos até completarem dois ou três anos de idade), ela fez os preparativos para levá-lo ao Tabernáculo, em Silo. Levou consigo um novilho de três anos, um efa de farinha e um odre de vinho para o sacrifício. Então apresentou Samuel ao sumo sacerdote Eli (1Sm 1:24-27).

O menino Samuel viveria sob a supervisão de Eli e ministraria no Tabernáculo todos os dias da vida dele (1Sm 1:28). A cada ano sua mãe fazia uma pequena túnica e a levava para ele quando ia com o marido a Silo oferecer sacrifícios (1Sm 2:19). O Senhor foi gracioso com Ana e posteriormente ela deu a Elcana mais três filhos e duas filhas (1Sm 2:21).

Ana era uma mulher extraordinária, em sua integridade, fé e compromisso com Deus. Manteve seu voto a um grande custo pessoal e tornou-se um modelo para todas as gerações.

A oração de Ana em I Samuel 2:1-11 merece nossa atenção, pois revela o verdadeiro coração e o caráter dessa nobre mulher. Também conhecida como a Canção de Ana, essa oração contém os mesmos elementos encontrados em outras orações/canções do AT, inclusive temas de combates, livramento do inimigo e o cuidado providencial do Senhor por seu povo Israel (veja a Canção de Moisés, Ex 15:1-18; Dt 32:1-43; a Canção de Débora, Jz 5). Há também uma forte ênfase à soberania de Deus e ao seu poder eterno.

Seu hino de vitória e triunfo certamente aplica-se à nação de Israel e é, em essência, messiânico (1Sm 2:10). Na verdade, a Canção de Maria, em Lucas 2, talvez seja inspirada em parte na canção de Ana. A oração da mãe de Samuel, entretanto, como louvor e ações de graças, provavelmente tem uma natureza mais íntima. O Senhor deu-lhe vitória e a livrou de Penina, sua inimiga pessoal.

Os contrastes feitos entre os guerreiros fortes e os fracos, os fartos e os necessitados, a mulher estéril e a que tem muitos filhos (1Sm 2:4-5) demonstram o fato de que Ana estava contente com seu triunfo pessoal.

Ana buscou humildemente a Deus e esperou pelo livramento dele. Portanto, o Senhor por fim a abençoou com mais cinco filhos I Samuel 2:5a fala da mulher estéril que se torna mãe de sete filhos; entretanto, nas Escrituras, o número “sete” nem sempre deve ser interpretado literalmente e muitas vezes pode simbolizar “realização ou ideal”. Por tudo isso, Ana provavelmente pensava em si mesma quando fez tal declaração.

Penina, por outro lado, era orgulhosa e arrogante. Ela, que tinha muitos filhos, seria despojada de sua vitalidade e desprezada (2Sm 2:5b). Finalmente, seria destruída juntamente com todos os inimigos de Deus (vv. 3,9,10).

A oração de Ana é verdadeiramente um sacrifício de gratidão a Deus, que a resgatou de seus problemas, mudou suas lágrimas em alegria e a colocou em seu lar como a mãe de muitos filhos, feliz e realizada. M.C.R.


2. Profetisa, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Depois de apenas sete anos de casamento, ficou viúva e devotou-se exclusivamente ao serviço do Senhor no Templo, noite e dia. Quando tinha 84 anos de idade, ocorreu um evento que adornou sua vida. Lucas 2:36-38 registra que Ana estava no Templo durante a apresentação do menino Jesus: o Messias esperado há tanto tempo. Ela agradeceu a Deus publicamente e proclamou as boas novas a respeito do Redentor. O relato sobre Ana e Simeão, na mesma passagem, revela a existência de pessoas que eram realmente fiéis à aliança de Deus e confiavam no cumprimento de suas promessas a respeito da vinda do Salvador. S.C.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
cheia de graça
Fonte: Dicionário Adventista

Aná

Quem é quem na Bíblia?

1. Pai de Oolíbama, uma das esposas de Esaú (Gn 36:18-20). Era membro da tribo cananita dos heveus. Aná também é citado como quem encontrou fontes termais no deserto, enquanto apascentava os jumentos do pai, Zibeão (Gn 36:24). Veja também I Crônicas 1:40-41, onde é mencionado como pai de Disom.

2. Gênesis 36:29 refere-se a Aná como chefe dos horeus. Talvez deva-se ler “horeu”, ao invés de “heveu”, em Gênesis 36:2; mas é provável que se refira a diferentes pessoas. Confira também I Crônicas 1:38, onde é citado como filho de Seir e irmão de Zibeão.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
ana | s. f.
aná | adv.
aná | s. f.
anã | s. f.
Será que queria dizer anã?

a·na
(gótico álina)
nome feminino

Antiga medida de comprimento. = ALNA


a·ná 2
(grego aná, por)
advérbio

[Farmácia, Medicina] Usado para significar em partes iguais ou com a mesma quantidade de cada componente.

Nota: usado em receitas com as formas reduzidas ã, ãa, , ãã.

a·ná 1
(hindustâni anah)
nome feminino

[Numismática] Antiga moeda de prata indiana correspondente à 16.ª parte da rupia.


a·nã
nome feminino

1. Flexão feminina de anão.

2. Espécie de bananeira do Brasil.

Fonte: Priberam

Anã

Quem é quem na Bíblia?

(Heb. “nuvem”). Um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:26).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Comum
ana | s. f.
aná | adv.
aná | s. f.
anã | s. f.
Será que queria dizer anã?

a·na
(gótico álina)
nome feminino

Antiga medida de comprimento. = ALNA


a·ná 2
(grego aná, por)
advérbio

[Farmácia, Medicina] Usado para significar em partes iguais ou com a mesma quantidade de cada componente.

Nota: usado em receitas com as formas reduzidas ã, ãa, , ãã.

a·ná 1
(hindustâni anah)
nome feminino

[Numismática] Antiga moeda de prata indiana correspondente à 16.ª parte da rupia.


a·nã
nome feminino

1. Flexão feminina de anão.

2. Espécie de bananeira do Brasil.

Fonte: Priberam

Aías

(Heb. “meu irmão é o Senhor”).


1. Bisneto do sacerdote Eli e filho de Aitube, era sacerdote em Silo. Sempre acompanhava o rei Saul para lhe dar orientação e era um dos responsáveis pela Arca da Aliança, quando Jônatas conquistou uma importante e notável vitória sobre os filisteus (1Sm 14:3-18).


2. Filho de Sisa, mencionado como secretário na corte de Salomão, o que, lingüisticamente, significa que era um escriba (1Rs 4:3).


3. Profeta de Silo que se opôs à idolatria de Salomão e falou sobre a divisão do reino, rasgando simbolicamente seu próprio manto. As doze partes desta roupa simbolizavam a ruptura do reino. Dez tribos revoltaram-se contra Roboão e fizeram Jeroboão rei no Norte (1Rs 11:29-31). O neto de Davi ficou como rei no Sul, sobre as tribos de Judá e Benjamim. A razão teológica para a divisão do reino foi o sincretismo e a apostasia de Salomão (1Rs 11:7-13; 1Rs 12:15-2Cr 9:29; 2Cr 10:15).

Jeroboão enviou sua esposa disfarçada a esse profeta, para descobrir se o filho deles ficaria bom de uma doença que contraíra. Aías reiterou sua profecia de condenação contra a casa de Jeroboão, ao confirmar que o menino morreria e Deus desarraigaria Israel da terra, “porque fizeram os seus bosques, provocando o Senhor à ira” (1Re 14:15). Sobre Jeroboão: “Lançarei fora os descendentes da casa de Jeroboão, como se lança fora o esterco, até que de todo se acabe” (1Rs 14:10). Para mais detalhes, veja Jeroboão.


4. Pai de Baasa, rei de Israel (1Rs 15:27-33; 1Rs 21:22-2Rs 9:9).


5. Filho de Jerameel, da tribo de Judá, mencionado apenas em I Crônicas 2:25.


6. Filho de Eúde, da tribo de Benjamim (1Cr 8:7). Essa passagem dá a entender que Aías e seu irmão foram eLivross para Manaate.


7. Um dos “heróis” de Davi, listado como pelonita (1Cr 11:36). S.V.


8. Um dos líderes em Neemias 10:26, que também colocou seu selo sobre o pacto que o povo fez de obedecer à lei do Senhor.


Aías [Irmão de Javé]

Profeta do tempo de Jeroboão I (1Rs 11:29-39; 14:2-18).


Hanã

-

Gracioso. Havia muitas pessoas com este nome, que é uma forma abreviada de diversas palavras compostas, em que entra o nome de Deus, querendo o vocábulo significar a graça de Deus, como Elanã, Hananias, etc. l. Filho de Sasaque, pertencente à tribo de Benjamim (1 Cr 8.23). 2. indivíduo, descendente de Saul (1 Cr 8.38 e 9.44). 3. Um dos heróis de Davi (1 Cr 11.43). 4. Um dos que voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:46Ne 7:49). 5. Levita, que auxiliava no culto, quando Esdras lia a Lei (Ne 8:7). 6. Levita que selou o pacto com Neemias e o povo. É possível que seja o mesmo do número 5 (Ne 10:10 – 13.13). 7. Chefe de uma família que assinou o pacto (Ne 10:22). 8. outro chefe de uma família que também assinou na mesma ocasião (Ne 10:26). 9. Filho de Jigdalias, que parece ter sido o chefe de uma corporação de profetas que tinha uma câmara no templo (Jr 35:4).

1. Filho de Sasaque, registrado na genealogia de Saul (1Cr 8:23).


2. Um dos filhos de Azel, registrado na genealogia de Saul (1Cr 8:38).


3. Filho de Maaca e um dos heróis de Davi (1Cr 11:43).


4. Seus descendentes estavam entre os serviçais do Templo que retornaram para Jerusalém com Neemias depois do exílio babilônico (Ed 2:46; Ne 7:49).


5. Um dos levitas responsáveis por instruir o povo no Livro da Lei (Ne 8:7).


6. Um dos levitas que se uniram a Neemias no pacto de adoração ao Senhor e obediência às suas leis (Ne 10:10).


7. Um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo (Ne 10:22).


8. Outro líder que também selou o pacto (Ne 10:26).


9. Um dos assistentes de Selemias, Zadoque e Pedaías, os quais Neemias colocou como responsáveis pelos depósitos (Ne 13:13).


10. Filho de Jigdalias, é mencionado como “homem de Deus”. Os filhos de Hanã tinham uma sala no Templo, onde o profeta Jeremias convidou os membros da família dos recabitas para beberem um pouco de vinho (Jr 35:4). Veja Recabe.

M.P.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Neemias 10: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Aías, Hanã, Anã,
Neemias 10: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H2605
Chânân
חָנָן
um dos principais povos da tribo de Benjamim
(and Hanan)
Substantivo
H281
ʼĂchîyâh
אֲחִיָּה
neto de Finéias
(And Ahiah)
Substantivo
H6052
ʻÂnân
עָנָן
()


חָנָן


(H2605)
Chânân (khaw-nawn')

02605 חנן Chanan

procedente de 2603; n pr m

Hanã = “ele é misericordioso”

  1. um dos principais povos da tribo de Benjamim
  2. último dos 6 filhos de Azel, um descendente de Saul
  3. filho de Maaca, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  4. pai de alguns filhos que retornaram do exílio com Zorobabel
  5. um dos levitas que ajudou a Esdras na sua exposição pública da lei
  6. um dos líderes do povo que também selou a aliança com Neemias
  7. outro dos principais leigos que também selou a aliança com Neemias
  8. filho de Zacur, neto de Matanias, a quem Neemias indicou como um dos dos encarregados das provisões recolhidas como dízimos. O mesmo que o 5?
  9. filho de Jigdalias

אֲחִיָּה


(H281)
ʼĂchîyâh (akh-ee-yaw)

0281 אחיה ’Achiyah ou (prolongado) אחיהו ’Achiyahuw

procedente de 251 e 3050; n pr m Aías = “irmão de Javé (Yahu)”

  1. neto de Finéias
  2. escriba de Salomão
  3. o profeta que predisse a revolta das tribos do Norte
  4. pai de Baasa, que usurpou o trono do Norte
  5. neto de Hezrom (ou mãe de 1-4 acima)
  6. um benjamita, filho de Eúde
  7. um dos guerreiros (heróis) de Davi
  8. um levita durante a época de Davi
  9. um líder sob a supervisão de Neemias

עָנָן


(H6052)
ʻÂnân (aw-nawn')

06052 ענן Ànan

o mesmo que 6051; n pr m Anan = “nuvem”

  1. um dos líderes do povo que subscreveram a aliança com Neemias