Enciclopédia de Neemias 12:32-32
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ne 12: 32
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Após eles, ia Hosaías e a metade dos príncipes de Judá, |
ARC | E após eles ia Hosaías, e a metade dos príncipes de Judá. |
TB | seguida por Hosaías, metade dos príncipes de Judá, |
HSB | וַיֵּ֤לֶךְ אַחֲרֵיהֶם֙ הוֹשַׁ֣עְיָ֔ה וַחֲצִ֖י שָׂרֵ֥י יְהוּדָֽה׃ |
BKJ | e depois deles, vieram Hosaías, e a metade dos príncipes de Judá, |
LTT | E após ele ia Hosaías, e a metade dos príncipes de Judá. |
BJ2 | atrás dele iam Osaías e a metade dos chefes de Judá |
VULG | Et ivit post eos Osaias, et media pars principum Juda, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 12:32
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
![Árvore genealógica dos patriarcas Árvore genealógica dos patriarcas](/uploads/appendix/1664660328-a1.png)
![Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã. Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.](/uploads/appendix/1664660230-a2.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.![Mapa Bíblico de JUDÁ Mapa Bíblico de JUDÁ](/uploads/map/6244c454d76256244c454d7628.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. A Sorte é Lançada para Trazer os Judeus a Jerusalém (11.1,2)
Retornamos agora, depois de três capítulos intercalados que se referem ao reavivamento sob a liderança de Esdras, à história do capítulo 7 que cobre os planos de Neemias para a volta dos judeus à cidade de Jerusalém. Essa afirmação, feita no quar-to versículo do capítulo sete, diz que "era a cidade larga de espaço e grande, porém pouco povo havia dentro dela; e, ainda, as casas não estavam edificadas". Lemos que os príncipes do povo habitaram em Jerusalém (1) o que, provavelmente, significa que muitos dos sacerdotes, levitas e outros, que tinham alguma posição oficial, esta-vam alojados dentro da cidade. O restante do povo, em sua maioria, vivia em outras cidades ou vilas da província de Judá. Podemos afirmar que, por sugestão de Neemias, foi realizado um sorteio para "tirar um de dez" do resto da população "para que habi-tasse na santa cidade de Jerusalém, e as nove partes, nas outras cidades" (1). Outros se ofereceram voluntariamente... para habitar em Jerusalém (2) de forma que, agora, Neemias tinha a promessa de um considerável número de habitantes para for-talecer as defesas da cidade.
2. Um Registro das Famílias Judaicas (Ne
26)
A maior parte do capítulo 11 é ocupada pelo registro daqueles que viviam em Jeru-salém e nas cidades vizinhas na época do governo de Neemias. Os habitantes de Jerusa-lém foram relacionados principalmente através dos chefes de família, enquanto os mora-dores da região vizinha foram simplesmente relacionados pelo nome de cada cidade. Em Ne
Nessa seção ocorrem inúmeras frases obscuras cujo significado se tornou mais com-preensível nas traduções mais recentes da Bíblia Sagrada. A expressão a obra de fora da casa (11,16) seria o "trabalho fora da casa de Deus" (Berk.). O chefe, que era quem começava (17) significa "aquele que era o líder começava a ação de graças em uma oração". Uma certa porção para os cantores (23), isto é, "havia uma provisão fixa para os cantores, conforme se fazia necessário a cada dia" (Smith-Goodspeed). Estava à mão do rei (24), isto é, "todos os negócios relacionados com o povo estavam nas mãos do representante do rei (Moffatt). Este autor também faz uma interessante tradução do versículo 35: "Lode, Ono e o vale dos artífices". Presidiam sobre os louvores (12.8), isto é, "aquele que com seus irmãos estava encarregado dos cânticos em ação de graças". Estavam defronte dele nas guardas (9) significa: "colocaram-se em frente a eles em seus lugares de serviço" (Berk.). Para louvarem e darem graças... guarda contra guarda (24) quer dizer oferecer louvores em ação de graças de forma "responsiva" (Moffatt). Faziam guarda às tesourarias das portas (25), isto é, eles eram "os guar-da-portas que vigiavam os armazéns dos portões".
O Rev. George Williams fez uma interessante observação sobre 11.16,22 em sua obra The Student's Commentary on the Holy Scriptures:
"A obra de fora da casa de Deus (16) foi atribuída a dois chefes de Levi; porém a obra interior dessa casa (22) foi entregue aos cantores, filhos de Asafe. No cativei-ro (salmo 137), a mão que deveria ter despertado o canto na agradável harpa foi usada para pendurá-la na árvore do salgueiro. Porém, agora, restaurada a Sião, Israel podia cantar!"
"A vida cristã é, ao mesmo tempo, interior e exterior. O canto deve ser interior. Se o louvor a Deus não estiver no coração, não haverá melodia nem poder na vida".
D. A CONSAGRAÇÃO DOS MUROS
O relato da consagração dos muros, na última parte do capítulo 12, foi motivo de consideráveis controvérsias. "Por quê", perguntam, "a dedicação dos muros não foi feita imediatamente após sua conclusão?" Em seu lugar temos ordens para repovoar cidade, a leitura da lei, a Festa dos Tabernáculos, o grande dia do jejum e confissão de pecados, o término com a ratificação do pacto e, finalmente, o censo da população; descritos exatamente como ocorreram entre a conclusão dos muros e sua dedicação. Muitos estu-diosos, como o Dr. A. S. Peake, acreditam que a passagem que descreve a dedicação foi colocada fora de sua posição original, logo depois do capítulo 6. Porém, por outro lado, o Dr. W. F. Adeney, na obra The Expositor's Bible, apresenta várias razões porque deveria haver um adiamento desse importante acontecimento:
"Os judeus precisavam conhecer a lei para que pudessem entender o destino de Jerusalém; eles precisavam se dedicar pessoalmente ao serviço a Deus para que pudessem desempenhar esta determinação. Precisavam recrutar as forças da cida-de santa com a finalidade de dar poder e volume a esse futuro. Dessa forma, o adiamento da dedicação transformou esse evento, ao chegar a hora de sua realiza-ção, em algo muito mais real do que teria sido se tivesse acontecido imediatamente após a conclusão dos muros'
A esse respeito, o Dr. Adeney faz uma afirmação que parece ser a explicação mais simples e mais satisfatória sobre a posição desse relato nas proximidades do final da história de Neemias: "Esse ato", diz ele, ao referir-se à dedicação, "embora estivesse diretamente ligado aos muros, na verdade representava a consagração da cidade". Com este objetivo em mente, lembremo-nos que a atribuição de Neemias era reconstruir a cidade de Jerusalém (2,5) ; por isso não encontramos qualquer dificuldade em aceitar a atual posição da história.
O Dr. Adam Clarke observa que, nesse caso, a razão para a dedicação era que "os antigos consagravam suas cidades aos deuses, e seus próprios muros, também eram considerados sagrados"17. Ele refere-se à descrição feita pelo poeta romano Ovídio das cerimônias desempenhadas na colocação dos alicerces dos muros de Roma. A grande diferença aqui é que a dedicação foi celebrada depois da conclusão dos muros, e após a cidade ser organizada e com a sua população já instalada. No caso de Roma, e de muitas outras cidades da antiguidade, cujos registros chegaram até nós, as cerimônias de dedi-cação eram muito semelhantes à do lançamento dos alicerces (ou da "pedra fundamen-tal") para a construção de uma igreja moderna. Os muros eram estabelecidos e dedicados antes do início da construção do edifício.
A frase as aldeias de Netofa (28) pode ser traduzida como "as aldeias dos netofatitas". Netofa era um grupo de aldeias ou aglomeração de casas perto de Belém (Ne
Na cerimônia descrita nos versículos
A dedicação espiritual do povo tinha acabado de acontecer no reavivamento levado a efeito por Esdras, e isso representava a primeira restauração de Jerusalém e do "rema-nescente" de Israel (Is
Na mensagem sobre "A alegria de um Coração Verdadeiramente Dedicado", baseada nessa passagem (43), alguns pontos podem ser apresentados:
- Essa é uma alegria que resulta da plena obediência ao Espírito de Deus em termos de consagração pessoal e pureza de coração. O povo havia celebrado um com-promisso total no notável dia do jejum, confissão e ratificação do pacto registrado no capítulo 9. Agora, é dito que se purificaram os sacerdotes e os levitas; e, em seguida, todo o povo (30).
- Essa alegria excede àquela que enche o coração de alguém recém-perdoado e restaurado pelo favor de Deus. Isso está refletido nas extravagantes expressões de alegria que encontramos nessa passagem (43), quando comparadas às declarações em 8.17 – "E houve mui grande alegria". Na ocasião anterior eles haviam recebido a Palavra com o coração cheio de boa vontade e caminhavam com obediência na luz que haviam recebido, embora ainda não tivessem experimentado uma busca de toda a sua alma, e o mais profundo comprometimento com a vontade de Deus descritos em Ne
9: .10 - Essa alegria enche a vida de esplendor, e seu efeito ultrapassa os limites do cenário local de uma pessoa e do seu círculo imediato de amigos e associados. A alegria de Jerusalém se ouviu até de longe (43). A abundância e a plenitude da alegria divina, que penetra a alma de quem se compromete totalmente com a vontade de Deus, tem um efeito marcante sobre a vida de homens próximos e distantes. Sua influência pode alcançar até o fim do mundo e, certamente, deixará uma forte impressão nos cora-ções por toda a eternidade.
E. A INSTITUIÇÃO DE OUTRAS REFORMAS, Ne
Chegamos agora ao final do livro, onde é feito um breve resumo das reformas que Neemias instituiu durante os últimos anos de seu governo. Na verdade, a maioria delas se refere ao período seguinte ao retorno de uma visita à capital da Pérsia, em Susã, que aconteceu depois de ter completado doze anos como governador de Judá (Ne
- Provisões Feitas para os Líderes Religiosos (12:44-47)
Aparentemente, como conseqüência da alegre ocasião da dedicação, foi dada atenção às necessidades daqueles que ministravam no Templo e que haviam desempenhado uma parte importante em tal celebração que, agora, chegava ao fim. Foi feito um exame das providências para os dízimos e outras contribuições que seriam feitas pelos judeus em toda a província. Não há dúvida de que a negligência havia se desenvolvido nesses assuntos durante os setenta ou oitenta anos decorridos desde a época de Zorobabel, sob quem o Templo havia sido reconstruído e seus serviços restaurados. Alguns levitas foram nomea-dos responsáveis pela coleta dessas ofertas. Outros foram designados curadores dos recin-tos do Templo, e a eles cabia verificar se havia estoque suficiente de alimentos e o supri-mento de outras necessidades para a manutenção do pessoal que nele trabalhava. Sacer-dotes, levitas, cantores e até porteiros (44-45,47) deveriam receber suas devidas por-ções. E faziam a guarda do seu Deus (45), isto é, "executavam os serviços do seu Deus" (Berk.). Como servos de Deus eles tinham o direito de ser mantidos às custas do povo. Este costume era uma tradição conservada desde o tempo de Davi e Salomão, e estava baseado nas leis mosaicas relativas ao Tabernáculo. Eles santificavam as porções para os levi-tas (47) significa que "separavam o que era para os levitas" (Smith-Goodspeed).
Observamos nesse contexto que, naqueles dias, como atualmente, o senso de respon-sabilidade garantia reclamação sobre os recursos financeiros do adorador. O verdadeiro filho de Deus será generoso em relação às necessidades e interesses daqueles que estão envolvidos nas atividades da construção do Reino. Um dízimo de suas rendas será consi-derado como dívida para a causa de Deus e, muito mais que isso, deverá ser oferecido por razões de devoção e amor à medida que as necessidades se façam sentir. Como Paulo advertiu à igreja de Corinto, quando desejava incitá-la à prática dessa generosidade a fim de apoiar a causa de Cristo:
"O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.6,7).
Genebra
12.1-10
Esta lista de sacerdotes e levitas que voltaram na companhia de Zorobabel vincula o fim de Neemias com o começo de Esdras, unindo a obra inteira.
* 12:1
Zorobabel... Jesua. Ver a nota em Ed
Esdras. Esta não é a mesma figura notável dos livros de Esdras e Neemias. Aquele Esdras retornou oitenta anos depois de Zorobabel (Ed
* 12:9
estavam defronte deles. Quanto ao cântico antifônico, ver o v.24.
* 12:10
Eliasibe. Ver 3.1, nota.
* 12.12-21
Este versículo é repetido, com certas variações, à base dos vs. 1-7.
* 12.22-26
Esta é uma lista dos chefes de famílias levíticas.
* 12:22
Dario, o persa. Este foi Dario II (423-404 a.C.), ou, mais provavelmente ainda, Dario III (336-331 a.C.).
* 12.27-43
Essa cerimônia de dedicação era das muralhas que circundavam a "casa de Deus", o templo como tal e a comunidade, muralhas estas que estavam agora completas. Nesta seção, Neemias escreveu na primeira pessoa do singular (v.31).
* 12:27
procuraram aos levitas. A dedicação não podia ter lugar sem a ajuda dos levitas, que são incluídos nas listas anteriores (vs. 1-26).
* 12:28-29
Ajuntaram-se os filhos dos cantores. Daí a lista de 11.22,23.
* 12:30
Purificaram-se. A pureza ritual era representação ou símbolo da pureza moral (Lv
* 12.31-39
Teve lugar um grande cortejo, que aparentemente começou na Porta do Vale (3.13). Parte desse cortejo, encabeçado por Esdras (v.36), moveu-se no sentido anti-horário (v.31), passando pela Porta do Monturo, da Fonte, das Águas, antes de chegarem ao templo. A outra parte do cortejo, encabeçada por Neemias (v.38), moveu-se em sentido horário, passando pelas portas do lado norte da cidade e avançando até o templo. Quanto às localizações, ver o cap. 3 e notas.
* 12:43
Deus os alegrara. O povo regozijou-se, porque Deus lhe dera motivos para tanto, por sua operação soberana, através de agentes humanos (Introdução a Esdras: Características e Temas).
as mulheres e os meninos. A inclusão de mulheres e de crianças sublinha as grandes dimensões da celebração (3.12, nota; 5.1, nota).
* 12.44-47
Estes versículos mostram que o povo tinha cumprido o seu compromisso (10.39), e não havia negligenciado a casa de Deus.
* 12:45
segundo o mandado de Davi e de seu filho Salomão. Ver 13
* 12:47
Todo o Israel. O povo de Deus como um todo, e não somente os grandes líderes, é vital para a concretização do plano divino da redenção.
Matthew Henry
Wesley
A dedicação dos muros de Jerusalém foi altamente significativa em descrever os esforços diligentes para implementar a separação dos judeus dos não-judeus. Ele deu um impulso definitivo para as tendências particularistas dos judeus que retornaram. A parede era um instrumento de protecção, e, ao mesmo tempo que era um símbolo de separação. Na medida em que foi um tal símbolo, os judeus foram isolante se de outras nações. No entanto, desde o início deste povo especiais, não foram chamados para serem os destinatários privilegiados da bênção divina tanto como eles estavam a ser distribuidores especiais da graça divina para todas as pessoas.
VII. Reforma em Neemias (NeEsta medida de reforma visava dar provisão adequada para a adoração no templo. Medidas adequadas foram feitas para fornecer para os sacerdotes e levitas. Necessidade dessas reformas surgiu por causa do mau uso das porções atribuídas aos funcionários que serviam no templo.
Líderes responsáveis prestar um serviço real quando eles iniciam reformas deste tipo. Muitas igrejas são vitimados por funcionários que intencionalmente ou indiferença conduzir as questões financeiras de uma igreja de uma forma sem sistema nem método ou antiético
Wiersbe
Agora, Neemias volta à história do muro que interrompera para contar a história do trabalho espiritual sob o comando de Esdras. TudoDt
Ne
da cidade a quilômetros de distân-cia. Que dia de dedicação foi aque-le! As pessoas devotadas sempre vivenciam as bênçãos do Senhor quando se reúnem com alegria para dedicar o trabalho de Deus.
Russell Shedd
12:1-21 Sobre os significados de alguns destes nomes hebraicos, veja as notas de Nu 26:0.
12.10 Eliasibe. Significa "Deus restaurará", um nome valioso para aquela ocasião em, que todos estavam suspirando por uma restauração completa de sua nação e da herança à qual Deus chamou os israelitas.
12.11 Jadua. "Conhecido". O povo não sabia de todo o propósito divino, mas sabia que Deus tinha conhecimento de suas lutas, das quais Ele cuidaria (conforme Êx
12.15 Adna. Significa "Prazer". Meraiote. A raiz deste nome significa "rebelião e amargura". Felizmente o portador do triste nome veio a ser chefe de uma família de levitas.
12.16 Ido. Significa "Juramento", "Voto". Zacarias. "O Senhor Se lembrou de mim" deve ter sido a oração de gratidão da mãe ao receber esse filho (conforme 1Sm
12.17 Zicri. "Lembrança de mim”. O nome seria igual ao de Zacarias, faltando apenas a terminação que indicaria o nome do Senhor (Javé ou Jeová). O motivo é fácil de se entender: o ancestral que deu origem a esse nome vivia no Egito, na escravidão, na época em que Deus ainda não era adorado pelos israelitas em relação ao Seu Nome de revelação e salvação (Êx
12.19 Uzi. "Força minha". Um nome que se dava ao primeiro filho.
12.21 Natanael. "Deus deu". Os filhos são uma dádiva de Deus (Sl
12.22 Dario, o persa. Dario II ou Notos (424-395 a.C.). Alguns sugerem Dario III (336-331 a.C.), confundindo o Jadua Dt
12.24 Coro contra coro. Grupo diante de grupo, as posições tomadas pelos conjuntos corais no culto.
12.28 Campina. A parte sul do Vale do Jordão nos arredores de Jericó, a 24 km de Jerusalém.
12.30 Purificaram-se. Não se dedica a Deus uma coisa impura, defeituosa, pecaminosa. Por isso, os ministros começaram a purificação de si mesmos, antes de purificarem o povo e os muros (conforme Lv caps. 8 e 9; e 2Cr
12.31 Em procissão. Para a dedicação, Neemias dividiu em dois grandes grupos os que participariam; os dois partiram em direções opostas, talvez desde a Porta do Vale. O primeiro grupo, encabeçado por Esdras (36), prosseguiu à direita, ao sul (31-37); o segundo, encabeçado por Neemias, seguiu à esquerda, rumo ao norte (38-39). Os dois cortejos tinham grupos de cantores em primeiro plano, seguindo-se então as pessoas de destaque. Avançando sobre larga pista na crista do muro, rodeando a cidade até ao encontro, perto do templo, onde se reuniram para o culto (40-44).
12.42 Os cantores. Não se declara se os coros já avançavam cantando ao redor de Jerusalém; mas no Templo, os cânticos sagrados com música instrumental faziam parte integral do culto de dedicação (27, 41).
12.43 Até de longe. O júbilo marcou um dos pontos culminantes na história de Israel: a restauração à Terra Prometida. A obras de restauração iniciadas com o regresso do povo, terminam com essa dedicação, com sacrifícios e júbilo. A era que começou ao se completar a edificação do Templo (444 a.C.) continuará até a nova destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., pelo general Tito, depois imperador de Roma. Durante a maior parte dessa era os israelitas, apesar de habitarem na sua própria terra, viviam sob o domínio de governa dores estrangeiros.
12.44 No mesmo dia. A palavra "dia" pode indicar o dia Dt
NVI F. F. Bruce
3) Mais listas de sacerdotes e levitas (12:1-26)
Os v. 1-7 alistam os sacerdotes que 93 anos antes haviam voltado da Babilônia para Jerusalém com Zorobabel e Jesua (conforme Ed
Os v. 12-21 dão os nomes dos sacerdotes na época do sumo sacerdócio do filho de Jesua, Joiaquim. O v. 22 afirma que um registro dos chefes das famílias dos levitas e dos sacerdotes foi preservado em todo o período desde o sumo sacerdócio de Eliasibe até o de Jadua durante o reinado de Dario, o persa, i.e., Dario III (338—331 a.C.). Os v. 23,24 mencionam os levitas até a época de Joanã. Esses foram registrados no livro das crônicas, v. 24. conforme prescrito por Davi cujas instruções acerca de render louvor a Deus em cânticos são indicadas em lCr 16:4-6; 23.30. Os v. 25,26 citam porteiros em dois períodos em particular: os dias de Joiaquim, o sumo sacerdote, e os dias do governador Neemias e de Esdras, sacerdote e escriba.
VIII. A DEDICAÇÃO DOS MUROS DE JERUSALÉM (12:27-43)
Nos v. 27-43, é descrita a dedicação dos muros de Jerusalém (v. 27), na qual foram dadas ações de graças a Deus por sua ajuda na reconstrução. Para essa cerimônia, os levitas e cantores vieram das vilas na vizinhança e se reuniram na cidade (v. 27-29). A forma em que os sacerdotes e os levitas se purificaram cerimonialmente (v. 30) pode ter sido por meio de aspersão do sangue de sacrifícios sobre eles. Neemias organizou dois grupos de príncipes, sacerdotes, levitas, músicos e cantores para caminharem em procissão sobre os muros. Embora a porta do Vale (conforme 2.13), perto do canto sudoeste da cidade, não seja especificamente mencionada nesse trecho, parece claro que foi nesse lugar que as procissões começaram. Uma delas foi conduzida por Esdras (v. 36), e esse grupo caminhou pelo muro do lado sul, até a porta do Esterco (v. 31) e depois ao longo do muro leste. A segunda procissão estava a cargo de Neemias, que caminhou na parte traseira (v. 38), depois prosseguiu pelo muro oeste e, em seguida, pelo muro norte. Ao caminhar, cantavam louvor a Deus com acompanhamento musical. Os dois grupos finalmente chegaram à área do templo de Deus (v. 40), no canto nordeste da cidade, onde ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram (v. 43).
IX. PREPARATIVOS PARA O SERVIÇO NO TEMPLO (12:44-47)
Os v. 44-47 indicam de que forma era feita a provisão para os sacerdotes e para os levitas (v. 44) e para os cantores e os porteiros (v. 45), e complementam, portanto, o que se diz acerca disso em 10:32-39.
Moody
V. Dedicação dos Muros e Organização do Serviço no Templo. Ne
Para a dedicação dos muros da cidade, os levitas, especialmente os cantores, foram trazidos das aldeias vizinhas. Duas grandes procissões movimentaram-se do extremo sudoeste do muro, rodeando a cidade, uma dirigida por Esdras e outra seguida por Neemias. Encontrando-se no templo, ofereceram sacrifícios e alegraram-se grandemente. O serviço do templo foi então organizado e seus obreiros foram fielmente sustentados.
31-37. Falando novamente na primeira pessoa, Neemias fala dos dou grandes coros que ele reuniu no extremo sudoeste do muro da cidade (presumivelmente na Porta do Vale) com o propósito de rodear a cidade e dar publicamente graças a Deus nesse dia de dedicação. O primeiro grupo era conduzido por Esdras e muda-se para o leste e então para o norte. Para ambos os grupos a ordem do desfile parece que consistiu primeiro dos cantores levitas "que dava graças" (v. Ne
41) e finalmente os levitas com instrumentos de cordas (v. Ne
Francis Davidson
Dicionário
Hosaias
Hosaías
1. Liderou um dos maiores corais ao longo dos muros de Jerusalém, quando foram dedicados por Neemias. Foi acompanhado pela metade dos líderes de Judá (Ne
2. Seu filho Jezarias, oficial do exército de Israel, e outros líderes procuraram Jeremias, a fim de pedir orientação se deveriam ou não abandonar a terra (Jr
Ia
Designativo de estado, profissão, indústria, etc.
(africânder ya, pelo ronga)
[Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Iá
Designativo de estado, profissão, indústria, etc.
(africânder ya, pelo ronga)
[Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Iã
Designativo de estado, profissão, indústria, etc.
(africânder ya, pelo ronga)
[Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Judá
-Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
Metade
substantivo feminino Uma das duas partes iguais de um todo: dois é a metade de quatro.Boa parte de alguma coisa: passa a metade do tempo fumando.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הֹושַׁעְיָה
(H1955)
procedente de 3467 e 3050; n pr m Hosaías = “Javé salvou”
- um príncipe de Judá que esteve auxiliou na dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias
- o pai de Jezanias (ou Azarias), que foi um homem de destaque após a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor na época de Jeremias
הָלַךְ
(H1980)
ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v
- ir, andar, vir
- (Qal)
- ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
- morrer, viver, modo de vida (fig.)
- (Piel)
- andar
- andar (fig.)
- (Hitpael)
- percorrer
- andar ao redor
- (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar
חֵצִי
(H2677)
procedente de 2673; DITAT - 719b; n m
- metade
- metade
- meio
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
אַחַר
(H310)
procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst
- depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,
depois (referindo-se ao tempo)
- como um advérbio
- atrás (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se a tempo)
- como uma preposição
- atrás, depois (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se ao tempo)
- além de
- como uma conjunção
- depois disso
- como um substantivo
- parte posterior
- com outras preposições
- detrás
- do que segue
שַׂר
(H8269)
procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.
- príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
- comandante, chefe
- vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
- capitão, general, comandante (militar)
- chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
- líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
- anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
- príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
- anjo protetor
- Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
- diretor