Enciclopédia de Ester 1:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

et 1: 13

Versão Versículo
ARA Então, o rei consultou os sábios que entendiam dos tempos (porque assim se tratavam os interesses do rei na presença de todos os que sabiam a lei e o direito;
ARC Então perguntou o rei aos sábios que entendiam dos tempos (porque assim se tratavam os negócios do rei na presença de todos os que sabiam a lei e o direito;
TB Então, disse o rei aos sábios, conhecedores do tempo (pois assim se tratava o procedimento do rei perante todos os que sabiam as leis e os costumes;
HSB וַיֹּ֣אמֶר הַמֶּ֔לֶךְ לַחֲכָמִ֖ים יֹדְעֵ֣י הָֽעִתִּ֑ים כִּי־ כֵן֙ דְּבַ֣ר הַמֶּ֔לֶךְ לִפְנֵ֕י כָּל־ יֹדְעֵ֖י דָּ֥ת וָדִֽין׃
BKJ Então, o rei disse aos sábios, os quais conheciam os tempos (porque assim era o costume do rei para com todos os que conheciam a lei e o juízo;
LTT Então perguntou o rei aos sábios que entendiam dos tempos (porque assim se tratavam os negócios do rei na presença de todos os que sabiam a lei e o direito;
BJ2 Então o rei consultou os sábios especialistas na ciência das leis,[i] pois toda questão real devia ser tratada diante de todos os especialistas na lei e no direito.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ester 1:13

I Crônicas 12:32 dos filhos de Issacar, destros na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos de seus chefes e todos os seus irmãos, que seguiam a sua palavra;
Jeremias 10:7 Quem te não temeria a ti, ó Rei das nações? Pois isso só a ti pertence; porquanto, entre todos os sábios das nações e em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti.
Daniel 2:2 E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei.
Daniel 2:12 Então, o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios de Babilônia.
Daniel 2:27 Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei.
Daniel 4:6 Por mim, pois, se fez um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
Daniel 5:7 E ordenou o rei, com força, que se introduzissem os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores; e falou o rei e disse aos sábios de Babilônia: Qualquer que ler esta escritura e me declarar a sua interpretação será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e será, no reino, o terceiro dominador.
Mateus 2:1 E, tendo nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém,
Mateus 16:3 E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ester Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO 1

A ASCENSÃO DE ESTER

Ester 1:1-2.23

A. A REJEIÇÃO DE VASTI, 1:1-22

1. O Banquete de Assuero (1:1-9)

Foi no terceiro ano de Assuero (1; Xerxes), rei da Pérsia, 486-465 a.C., que nossa história teve início. Houve uma grande convocação dos governantes e nobres do vasto império para virem a Susã, capital persa (veja o mapa). Esta grande festa deveria durar seis meses, durante os quais seriam apresentados a riqueza e esplendor do rei e a exce-lência do seu domínio do mundo, como uma revisão periódica. O poder da Pérsia e Média (3), ou seja, "os oficiais do exército Medo e Persa" (Moffat). Havia indubitavelmente um banquete para os visitantes nobres no início deste período, assim como para os cida-dãos de Susã (desde o maior até ao menor), juntamente com seus nobres visitantes no final – com duração de sete dias (5).

A descrição dos encontros nestes banquetes é similar à informação procedente de outras fontes históricas, com relação aos costumes persas nos dias de Xerxes. Os leitos (6), "a armação dos leitos era de ouro e prata sobre um pavimento de alabastro" (Berk.). Heródoto (IX.
82) fala dos leitos de ouro e prata que os gregos tomaram dos persas. Foram descobertos pelos arqueologistas pedaços de pilares de mármore e pavimentos de mosaico do palácio real deste período'.

O beber era, por lei, feito sem que ninguém forçasse a outro (8) ; "O ato de beber estava prescrito, porém não era obrigatório". (Berk.). As mulheres, conforme o cos-tume oriental, eram separadas dos homens em tais ocasiões, mas também tinham a sua festa. A rainha Vasti oferecia um banquete na casa real que pertencia ao rei Assuero (9).

  • A Recusa de Vasti (1:10-12)
  • No último dia do banquete, enquanto o rei estava embriagado, enviou seus camareiros reais para trazer a rainha a fim de exibir sua beleza aos seus convidados, certamente de maneira orgulhosa. Porém, a rainha Vasti recusou vir conforme a palavra do rei (12). Esta recusa direta da rainha ocasionou muitos comentários favoráveis por parte dos críticos. Eles sentem que podemos nos inclinar a glorificar a personalidade e cora-gem de Ester, porém, mediante o desprezo de Vasti, que pode ter mostrado, em alguns aspectos, maior coragem do que a judia. "Se Ester veio ao reino com um propósito espe-cífico (4,14) ", observa Wick Broomal2, "certamente podemos dizer que o nobre exemplo de modéstia feminina de Vasti não pode ser facilmente esquecido. Nosso mundo moderno precisa de mais mulheres como esta rainha, relutantes em expor seus corpos seminus para a contemplação da multidão". Talvez aumentemos nossa consideração por Vasti se pensarmos que não havia realmente uma lei ou costume, que tornasse inapropriado para as esposas estarem presentes em um banquete com seus maridos. Parece que ela se recusou a obedecer ao pedido do rei por motivos pessoais. Provavelmente, percebeu que por causa de sua escolha poderia perder a sua posição, ou até mesmo a própria vida.

  • Vasti é Destituída (1:13-22)
  • A recusa de Vasti em concordar com o pedido do rei deixou o embriagado monarca enfurecido. Ele entregou o destino da rainha nas mãos dos astrólogos da corte, que em tais ocasiões eram seus conselheiros mais confiáveis. Embora estes conhecessem o tem-peramento do rei, e soubessem que ele provavelmente se arrependeria de sua atitude quando se recuperasse de seu estupor alcoólico, estes homens inteligentes resolveram tirar vantagem da oportunidade para obter a publicação de um decreto que contribuiria com os interesses da disciplina doméstica. Assaz desprezo e indignação (18) : "as mulheres da Pérsia e Média... estão falando com orgulho e petulância com todos os ofici-ais do rei" (Moffat). Vasti não poderia mais entrar na presença do rei Assuero, e o reino dela deveria ser dado a outra melhor do que ela (19) ; as esposas de todas as partes deveriam honrar seus maridos (20) ; e todo homem deveria manter as regras e a liderança de sua casa (22). G. Campbell Morgan nota que "a história revela o lugar que a mulher ocupava fora da aliança do povo escolhido. Ela era, simultaneamente, uma di-versão e uma escrava do homem'.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Ester Capítulo 1 versículo 13
    Os sábios que entendiam dos tempos:
    Outra tradução possível:
    os entendidos em questões de leis. Eram peritos que davam conselhos ao rei sobre o que se devia fazer em determinadas circunstâncias.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ester Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    *

    1.1

    Assuero.

    Também conhecido como Xerxes (486 - 465 a.C.), Assuero foi o rei persa mencionado em Esdras 4:6. Ele tornou-se famoso por consolidar o império de seu pai, Dario, por seus bem sucedidos projetos de construção, e por suas guerras contra os gregos, de 480 a 470 a.C.

    Etiópia. No hebraico, "Cuxe", na região ao sul do Egito, que agora faz parte do norte do Sudão.

    cento e vinte e sete províncias. A referência aqui é ao grande número de divisões dentro dos vinte distritos administrativos maiores, ou satrapias, dentro do império persa.

    * 1:2

    na cidadela de Susã. Essa acrópole, um palácio fortificado a 36,60 m acima da cidade circundante de Susã, era uma das três capitais persas e a residência real de inverno. Tem sido escavada por diversas vezes, desde 1851.

    * 1:3

    no terceiro ano. 483 a.C.

    * 1.4-7

    Durante cento e oitenta dias o rei exibiu com ostentação as riquezas reais. A dispendiosa festa externa de sete dias foi o clímax das celebrações. Os detalhes esmerados dos vasos de beber e da abundância do vinho salienta a generosidade do monarca.

    * 1:9

    Vasti. Esse nome, que não se encontra em qualquer outro lugar, pode estar relacionado à palavra persa que significa "a amada" ou "a melhor". Fontes informativas extrabíblicas dão à rainha de Assuero o nome de Amestris. Ele pode ter tido outras rainhas.

    * 1:12

    As razões para a desobediência de Vasti não são citadas no texto hebraico, embora os antigos intérpretes judeus tenham explicado que ela recebera ordens de comparecer despida, vestindo apenas a sua coroa, ou então que ela apresentava algum defeito físico. A recusa da rainha em obedecer introduz o tema da obediência e da desobediência.

    * 1:13-14

    entendiam dos tempos. Essa expressão usualmente refere-se à astrologia, embora neste contexto provavelmente signifique "procedimento apropriado a ser seguido" (conforme 13 12:32'>1Cr 12:32). O sabor satírico da narrativa evidencia-se no fato do rei, que acabara de exibir todo o seu poder e a glória de seu magnificente reino, precisar consultar os peritos nas questões de lei e de justiça, e dirigir-se aos nobres (conforme Ed 7:14) conselhos sobre como enfrentaria o comportamento de sua esposa.

    * 1:19

    se inscreva, nas leis dos persas... e não se revogue. A imutabilidade das leis decretadas pelos reis é uma característica importante no desenvolvimento dessa narrativa (4.11; 8.8). Era preciso efetuar o plano de banir Vasti, entregando a posição dela para alguém melhor, mais bela e mais obediente.

    * 1:21-22

    cartas a todas as províncias do rei. O sistema postal dos persas, renomado por sua eficiência, foi usado para publicar os irrevogáveis decretos reais (3.12-14; 8.9,10; conforme 9.20,30).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ester Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    1:1 A história do Ester começa no 483 a.C., 103 anos depois de que Nabucodonosor se levasse cativos aos judeus (2 Rseis 25), 54 anos depois de que Zorobabel guiasse ao primeiro grupo de cativos de retorno a Jerusalém (Esdras 1:2) e 25 anos antes que Esdras guiasse ao segundo grupo a Jerusalém (Esdras 7). Ester vivia no reino da Persia, o reino que dominava o Meio Oriente depois da queda de Babilônia no 539 a.C. Os pais do Ester deveram estar entre aqueles cativos que decidiram não retornar a Jerusalém, mesmo que Ciro, o rei nesse tempo, tinha emitido um decreto permitindo-o. Os cativos judeus tinham grande liberdade na Persia, e muitos permaneceram aí devido a que já se estabeleceram ou tinham medo de fazer a perigosa viagem de volta a sua terra natal.

    1:1 Asuero, também chamado Jerjes o Grande, foi o quinto rei da Persia (486-465 a.C.). Era soberbo e impulsivo, como o podemos deduzir da narração do capítulo 1. Seu palácio de inverno estava em Suas, onde levou a cabo o banquete descrito em 1:3-7. Freqüentemente, antes de ir à guerra, os reis persas celebravam grandes banquetes. No 481, Asuero lançou um ataque contra Grécia. depois de que sua armada ganhou uma grande vitória no Termópilas, foi derrotado na Salamina no 480 e teve que retornar a Persia. Ester começou seu reinado no 479 a.C.

    1:4 A celebração durou cento e oitenta dias (quase seis meses) devido a seu propósito real era o de planejar uma estratégia de batalha para invadir a Grécia e demonstrar que o rei tinha suficiente riqueza para levá-la a cabo. A razão de liberar uma guerra não era somente questão de sobrevivência, a não ser uma maneira de adquirir mais riqueza, território e poder.

    1.5-7 Persia era uma potência mundial, e o rei, como centro desse poder, era uma das pessoas mais ricas do mundo. Aos reis persas adoravam fazer alarde de sua riqueza, inclusive até o ponto de levar pedras preciosas em suas barbas. As jóias eram um símbolo de hierarquia entre os homens persas. Até os soldados levavam grandes quantidades de jóias de ouro enquanto participavam de batalha.

    O MUNDO NOS DIAS DO ESTER: Ester vivia na capital do vasto Império Meço-persa, que tinha incorporado as províncias de Meia, Persia, assim como os impérios anteriores de Assíria e Babilônia. Ester, um feijão, foi escolhida pelo rei Asuero para ser sua rainha. A história da forma em que salvou a seu povo se desenvolve no palácio de Suas.

    1:8 "Que ninguém fosse obrigado a beber" significa que os convidados podiam beber muito ou pouco, como eles quisessem. (Pelo general, o rei controlava quanto podiam beber seus convidados).

    1:9 Os antigos documentos gregos chamam Amestris à esposa do Asuero, provavelmente uma forma grega para o Vasti. Vasti foi deposta em 484/483 a.C., mas a menciona outra vez nos registros antigos como a reina mãe durante o reinado de seu filho Artajerjes, que aconteceu ao Asuero. Para o final do reinado do Asuero, não se sabe se a reina Ester morreu ou se Vasti pôde, por meio de seu filho, recuperar a influência que tinha perdido.

    1:10 Alguns conselheiros e funcionários do gabinete eram castrados para evitar que tivessem filhos e que se rebelassem e tratassem de estabelecer uma dinastia própria. Um funcionário oficial castrado era chamado eunuco.

    1:10, 11 Asuero, meio ébrio, tomou uma decisão imprudente, apoiada exclusivamente nos sentimentos. Sua moderação e sua sabedoria prática se debilitaram pelo excesso de vinho. As decisões inadequadas se tomam quando não se tem claro o entendimento. Apóie suas decisões em um raciocínio cuidadoso e não nas decisões do momento. As decisões impulsivas conduzem a severas complicações.

    1:12 A reina 5asti se negou a exibir-se ante o grupo de varões do rei, possivelmente porque ia contra os costumes persas o que uma mulher se apresentasse diante de uma reunião pública de homens. Este conflito entre o costume persa e a ordem do rei a colocou em uma situação difícil, e decidiu rechaçar a ordem de seu marido já que estava meio ébrio, esperando que mais tarde voltasse para seus cabais. sugeriu-se que Vasti pôde ter estado grávida do Artajerjes, quem nasceu no 483 a.C. e que não quis ser vista em público nesse estado.

    Qualquer que tenha sido a razão, sua ação foi uma violação do protocolo, o que também colocava ao rei Asuero em uma situação difícil. Uma vez dada uma ordem, um rei persa não podia retratar-se (veja-a nota a 1.19). Enquanto se preparava para invadir a Grécia, Asuero tinha convidado a funcionários oficiais de todo seu reino a ver seu poder, sua riqueza e sua autoridade. Se se tivesse percebido que não tinha autoridade sobre sua esposa, viu-se em perigo sua credibilidade militar, o mais importante critério de êxito para qualquer rei da antigüidade. Além disso, o rei Asuero estava acostumado a obter o que queria.

    1.13-15 Asuero, como a maioria dos governantes do passado e da atualidade, tinha um punhado de conselheiros aos que consultava na maioria de seus assuntos. Freqüentemente, o êxito de um rei se incrementava ou diminuía devido à sabedoria destes homens. Daniel era um destes conselheiros sob o governo do rei Darío e do rei Ciro (Dn 6:28) e possivelmente também sob o governo dos três reis persas seguintes.

    1:15 Freqüentemente, os reis do Meio Oriente não tinham relações pessoais próximas com suas algemas. Asuero demonstrou isto devido a que (1) tinha um harém (2.3), (2) não mostrou nenhum respeito pela pessoa do Vasti (1.10-12), e (3) Ester, quando chegou a ser reina, não o viu durante compridos períodos (4.11).

    1.16-21 Possivelmente a mente dos homens tenha estado afetada pela bebida. Obviamente esta lei não faria que as mulheres da cidade respeitassem a seus maridos. O respeito entre um homem e uma mulher surge da avaliação entre si como criaturas feitas à imagem de Deus, não por pronunciamentos legais nem ordens. A obediência forçada é um substituto deficiente do amor e do respeito que os cônjuges devem ter entre si.

    1:19 Para muitas pessoas de seu povo, um rei persa era considerado um deus. portanto, uma vez que emitia uma lei ou ordem, permanecia para sempre (vejam-nas notas a 8.8 e Dn 6:8). A lei nunca podia ser cancelada, mesmo que tivesse sido imprudente. Mas se era necessário, podia-se emitir uma nova lei para neutralizar os efeitos da anterior.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ester Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    I. No reinado de Assuero (Et 1:1)

    1 Ora, aconteceu, para passar nos dias de Assuero (o Assuero que reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e seis províncias), 2 que, naqueles dias, quando o rei Assuero assentado no trono do seu reino, que estava em Susã, a capital, 3 no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus príncipes e seus servos; o poder da Pérsia e da Média, os nobres e príncipes das províncias, sendo antes dele; 4 quando ele mostrou as riquezas do seu glorioso reino, eo esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, cento e oitenta dias. 5 E, quando estes dias foram cumpridos, o rei um banquete a todo o povo que se achava em Susã, a capital, grandes e pequenos, por sete dias, no pátio do jardim do palácio do Ap 6:1 Havia cortinas debranco pano, de verde , e de azul, atadas com cordões de linho fino e de púrpura a argola de prata ea colunas de mármore; os leitos eram de ouro e de prata, sobre um pavimento de vermelho e branco e amarelo, e mármore preto.

    7 E dava-se de beber em copos de ouro (os quais eram diferentes uns dos outros), e muito vinho real, segundo a generosidade do Ap 8:1 E o beber era de acordo com a lei; ninguém poderia obrigar: pois o rei tinha ordenado a todos os oficiais da sua casa, que fizessem conforme a vontade de Ct 1:1 ). De acordo com o famoso historiador grego Heródoto, Assuero chamou uma grande assembléia em Susã, capital da Pérsia, no ano de 483 aC a planejar uma expedição militar contra a Grécia. É razoável considerar a assembleia referida por Heródoto como o mesmo evento referido no Ester como uma grande festa.

    No entanto, Heródoto viu a montagem como preparando o palco para uma crise da guerra entre a Pérsia e Grécia, enquanto que o relato bíblico narra a festa como um episódio necessário preparar o caminho para desenvolvimentos dentro Persia que viriam a ter grande significado para os judeus ainda na Babilônia .

    B. VASHTI deposto (1: 13-22)

    13 Então disse o rei aos sábios que entendiam dos tempos (porque assim se tratavam os negócios do rei, na todos os que sabiam a lei eo direito; 14 e junto a ele estavam Carshena, Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena, Memucã , os sete príncipes da Pérsia e da Média, que viam o rosto do rei, e se sentaram pela primeira vez no reino), 15 O que devemos fazer então à rainha Vasti de acordo com a lei, porque ela que não fez a licitação do rei Assuero, por meio dos camareiros ? 16 E Memucã respondeu perante o rei e os príncipes, a rainha Vasti não tem feito de errado com o rei só, mas também a todos os príncipes, e contra todos os povos que há em todas as províncias do rei Assuero. 17 Para este que a rainha fez chegará ao conhecimento de todas as mulheres, para fazer seus maridos desprezível em seus olhos, quando se disser: O rei Assuero mandou que a rainha Vasti que ser trazida diante dele, mas ela não veio. 18 E neste mesmo dia as princesas da Pérsia e da Média, sabendo do que a rainha fez dizero como a todos os príncipes do rei. Assim , surgirá muito desprezo e indignação. 19 Se bem parecer ao rei, saia da sua parte um edito real dele, e escreva-se entre as leis dos persas e dos medos, para que não seja alterado, que Vasti não mais do rei Assuero, e dê o rei os seus direitos de rainha a outra que seja melhor do que ela. 20 E quando o decreto do rei que ele fará será publicada ao longo de todo o seu reino (porque é grande), todas as mulheres darão honra a seus maridos, ., tanto para grandes e pequenos21 E o conselho ao rei e os príncipes; eo rei fez conforme a palavra de Memucã: 22 para que ele enviou cartas a todas as províncias do rei, a cada província segundo a escrever, ea cada povo segundo a sua língua, que cada homem fosse senhor em sua própria casa, e deve falar de acordo com a língua de seu povo.

    Durante o tempo de banquetes, o espírito de folia montado. Em um momento supremo de alegria irreverente, o rei Assuero chamado para sua rainha, Vashti (vv. Et 1:10-11 ). Ele aproveitou a ocasião da festa para mostrar a riqueza e esplendor do seu reino (vv. Et 1:3-4 ). Seu comando para Vashti a aparecer pode ter sido o clímax de sua exposição.

    Nenhuma explicação é dada para a recusa surpresa por Vasti (v. Et 1:12 ), mas parece provável que ela se ressentia de ser exibido antes da festa. Sua ação, no entanto, assim que irritou o rei que, embora a ocasião pediu festividade, ele iniciou uma ordem de negócio: O que devemos fazer então à rainha Vasti, segundo a lei? (v. Et 1:15 ).

    Os sábios aconselhou o rei que, por causa de sua recusa Vashti deve ser banido da presença do rei (v. Et 1:19 ), para que suas esposas da mesma forma agir após o seu exemplo desafiante (v. Et 1:18 ). Esse conselho agradou ao rei, e ele decretou que Vashti ser deposto. Além disso, o rei enviou cartas durante todo o ordenamento império cada um para governar a sua casa (v. Et 1:22 ).

    O ponto sutil envolvido era que as mulheres deveriam submeter-se a todas as regras e caprichos de seus maridos, como Vasti era esperado para submeter-se a Assuero. Tal relacionamento compromete seriamente a dignidade da feminilidade em qualquer cultura e em qualquer século. Um marido não é governar a sua casa depois dessa maneira.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Ester Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    Esses quatro capítulos iniciais apre-sentam os quatro personagens prin-cipais do drama.

    1. Assuero, o rei (1)

    Como já mencionamos, Assuero era o título do governante persa. Seu nome verdadeiro era Xerxes, e ele governou de 486 a 465 a.C. A histó-ria relata que ele foi um governante impulsivo, e observamos isso no re-lato de Ester. Veja a rapidez com que o rei dá muita autoridade a Hamã e, depois, esquece o que seu decreto envolvia! Note também com que impulsividade ele afasta sua amada esposa e, mais tarde, arrepende-se disso.

    1. O banquete (vv. 1-12)

    Esse acontecimento real tinha por objetivo conferenciar com seus che-fes e líderes para preparar a guerra contra a Grécia. Xerxes acabara com uma revolta no Egito e sentia-se se-guro de poder conquistar a Grécia. A reunião durou 180 dias. O grande banquete aconteceu no final desse período. Isso aconteceu no terceiro ano do reinado de Xerxes ou em 483 a.C. Como Daniel profetizara (Ez 2:36 ss), os medos e os persas esta-vam no poder. O banquete no belo jardim real durou sete dias (v. 5). É claro que havia bebida e que cada convidado podia consumir quanto desejasse. De acordo com o costu-me persa, as mulheres tiveram um banquete separado. Xerxes, ansioso por agradar seus convidados, pediu que a rainha viesse ao banquete dos homens, mas Vasti recusou-se a ir. (O nome Vasti significa "linda mu-lher".) Vasti sabia que o rei e seus convidados estavam sob influência do vinho e que o salão de banquete não era lugar para uma mulher, em especial uma rainha.

    1. O banimento (vv. 13-22)

    O rei ficou atônito com a recusa pú-blica de Vasti em satisfazer seu ca-pricho. Ele procurou os sábios em busca de conselho. (Veremos nes-se livro que Xerxes escuta conse-lhos de diversas pessoas. A história diz que ele era uma marionete nas mãos de vários de seus chefes.) Os homens aconselharam-no a depor Vasti e torná-la um exemplo público para toda a nação. Talvez o "sistema postal" dos persas fosse o melhor do mundo antigo. Ele funcionava um pouco como o antigo serviço postal que utilizava cavalos, em que cava-los e cavaleiros descansados espe-ravam em vários pontos ao longo da rota para fazer rodízio. O rei espe-rava que seu decreto fortalecesse as famílias da terra. Ninguém sabe se isso aconteceu ou não. O que sabemos é que, mais tarde, ele se arre-pendeu de sua decisão.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ester Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    1.1 Assuero. Este é o rei ao qual os gregos deram o nome de Xerxes, sendo esta a sua maneira de interpretar as consonantes do nome persa do rei khshayarsha, filho de Dario por Atossa, filha de Ciro. Reinou entre 486 e 465 a.C., sobre 127 províncias, enquanto seu pai, Dario, só tinha 120, sobre as quais nomeou sátrapas (Ez 6:1).

    1.3 Escol. Heb hayil, "força", "poder", "virtude", "escol"; são os maiorais do gabinete de Assuero. Houve uma festa privativa para cortesãos e funcionários, que durou seis meses, em 484-483 a.C.

    1.5 Nesta festa pública, o rei era o hospedeiro de todo o povo; uma semana já era muito, quando se tratava de um número tão elevado de pessoas. Susã. Ou Susa, 322 km a leste da Babilônia, era capital de Elão e residência de inverno dos reis persas.

    1.9 Vasti. Esta palavra persa, que significa "bela", é um título dado Amestris, uma das esposas de Assuero (Xerxes I). Era Mulher de má fama por causa de sua crueldade e sensualidade.

    1.12 Amestris recusou-se a ser "brinquedo do rei embriagado", que, querendo fazer alarde público da beleza de sua esposa, estava violando o costume persa de não convidar mulheres para as festas dos homens.
    1.13 Os sábios. Heb hakhãmim, que, na situação persa, nada mais eram senão astrólogos e prognosticadores, que diziam discernir "os tempos favoráveis". Para os persas, eram cientistas cuja opinião devia ser considerada em todos os assuntos importantes do reino.

    1.14 Esses homens eram os sete príncipes da Média e da Pérsia que agiam como ministros do Estado, os conselheiros do rei, de cujas famílias o rei tradicionalmente escolheria sua rainha.
    1.16 Memucã passa a demonstrar que qualquer frouxidão ao tratar do assunto da rainha, provocaria uma aluvião de atitudes de desrespeito da parte das mulheres para com seus maridos. Tal argumento, que parece um pouco infantil, tornou-se, provavelmente, o pretexto para os nobres se verem livres da rainha déspota.
    1.19 E não se revogue. Memucã não quer que uma decisão, feita pelo rei num momento de cólera, instigada pela festa, pela atitude da rainha e pelos conselhos dos sábios, venha, depois, a ser revogada, pois a rainha, uma vez restaurada, logo se vingaria. Exigia-se, portanto, um decreto real registrado nos arquivos do império, que passaria a fazer parte das inalteráveis leis da Média e da Pérsia. A diferença entre casos particulares e temporários, e leis imutáveis se percebe nitidamente em Ez 6:7-27, Ez 6:14-27. A outra. Lit. "à companheira dela", ou seja, alguma outra dama da corte, dentre as sete famílias reais. Dentro da providência de, Deus, porém, as coisas estavam sendo planejadas de maneira diferente: o rei, volúvel e sensual, ao sentir falta da rainha, haveria de ser facilmente persuadido a procurar a moça mais bela do reino (2.4), e era justamente Ester, do povo de Deus, que tinha essa qualidade (2.7).

    1.20 Mandado. Heb pithgãm, é a palavra persa própria para um memorial real, um decreto ou edito. Na forma aramaica pithgãmã', ocorre em Ed 5:7 para definir a "relação escrita", ou consulta formal feita ao rei Dario, pedindo-se uma resposta em forma de decreto.

    1.22 O assunto da autoridade do pai no lar, sendo ele quem impõe os costumes e a língua, não era insignificante naquela época de internacionalismo, quando impérios enormes haviam eliminado as antigas barreiras nacionais. As deportações, conquistas e colonizações produziram uma confusão de casamentos mistos que nunca poderia ser prevista poucos séculos antes. • N. Hom. Cap. 1. A providência de Deus controla os acontecimentos de maneira imprevisível: aquela jovem cativa Ester, jamais poderia sonhar em ser rainha, se não tivesse havido o pensamento indecente e tirânico na mente do rei (v. 11), a altiva recusa da rainha (v. 12), e a sugestão audaciosa e sem precedentes da parte de Memucã (v. 19).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ester Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    I. O PREPARO DO CENÁRIO (1.1—2.23)

    1) A rainha Vasti é deposta (1:1-22)
    O contexto histórico é dado: a época — o reinado de Xerxes, e o lugar — o palácio de Susã. Contra o pano de fundo do seu palácio colorido e luxuoso, destacam-se a arbitrariedade, o temperamento impetuoso e as ações precipitadas de Xerxes.
    a) O banquete (1:1-9)
    v. 1. Algumas versões traduzem a primeira palavra do texto hebraico, wyhy (“e sucedeu” [ARC]; foi [NVI]), que geralmente liga um livro ao relato histórico anterior; essa é a primeira palavra de Josué, Juízes, Rute, 1 e II Samuel e também Ezequiel e Jonas. Xerxes, nota de rodapé, Assuero (persa Khshayârsha), significa “herói real”. O autor conhecia mais de uma pessoa com esse nome, por isso determina de qual está falando. Veja a Introdução com relação à identidade de Assuero como Xerxes I (486—
    465) a.C.). desde a índia até a Etiópia: uma tabuinha de um alicerce do palácio de Xerxes em Persépolis traz uma lista dos países do império de Xerxes. índia e Cuxe (Etiópia) estão incluídos. Heródoto também menciona que etíopes e indianos pagavam tributos a Xerxes e lutavam no seu exército, cento e vinte e sete províncias', medinôt são províncias, e não satrapias, que constituem uma unidade maior incluindo várias províncias; veja a Introdução, v. 2. naquela época retoma a iniciativa que foi interrompida pela identificação de Xerxes. reinava em seu trono reforça a sua autoridade real. Alguns eruditos interpretam esse versículo no sentido de que Xerxes estava estabelecido agora como rei, i.e., depois de ter sido bem-sucedido em abafar as rebeliões no Egito e na Babilônia que marcaram a sua subida ao trono, na cidadela de Susã ou na “acrópole de Susã”. Susã estava situada a 300 quilômetros a noroeste da Babilônia e era a antiga capital do Elão. Susã era uma das quatro capitais persas, as outras eram Babilônia, Ecbátana e Persépolis. O hebraico bírãh significa palácio ou fortaleza e não se refere a toda a capital mas à área régia da capital.v. 3. banquete: veja a Introdução. O propósito dessa assembléia dos grandes não é especificado, mas pode bem ter sido planejar a campanha contra a Grécia. Isso também explicaria a necessidade de Xerxes de mostrar a sua riqueza e poder como que para dar a seus hóspedes a confiança na sua habilidade de derrotar os gregos, líderes militares'. heb. “exército”. O hebraico não é claro, visto que hyl (“exército”) não está sintaticamente relacionado com o restante da oração. E improvável que signifique o exército inteiro Dt 14:0 homens, mas provavelmente os líderes do exército. A LXX tem uma expressão que talvez reflita o original hebraico wsry, “e oficiais”, v. 5. todo o povo que estava na cidadela de Susã não quer dizer todos os residentes da cidade, mas todos os que tinham vindo à acrópole para a reunião do conselho, jardim interno: bitan (persa apadana) é uma casa de verão — provavelmente um salão aberto de colunas, v. 6. branco e azul eram as cores reais da Pérsia. Toda a descrição transmite um pouco do luxo da corte. v. 7. vinho-, beber era a característica principal dos banquetes persas. Na corte, havia grande variedade de taças de vinho sofisticadas, das quais os persas muito se orgulhavam. v. 8. cada convidado tinha permissão de beber o quanto desejasse-, o costume normal era que, sempre que o rei bebia, todos também bebiam. A corte persa era conhecida por consumir bebida em excesso, mas o versículo diz também que nessa ocasião ninguém estava obrigado a beber. v. 9. Vasti: acerca da identidade dela, veja a Introdução, banquete às mulheres-, segundo o costume persa, não era necessário que homens e mulheres jantassem em locais separados. As mulheres com freqüência estavam presentes nos banquetes, mas Vasti escolheu fazer a sua festa separada para as mulheres.

    b) A rainha Vasti rejeita a ordem do rei (1:10-12)
    v. 10. alegre-, lit. “o coração estava bom”. O rei não estava bêbado, mas tinha bebido demais para estar completamente sóbrio. Meumã [...] Carcas: embora nenhum desses nomes possa ser identificado fora da Bíblia, parecem persas. Um Carcas ocorre nas ta-buinhas do tesouro de Persépolis. sete oficiais [“eunucos”]: eunucos tinham um papel central na corte, não somente na supervisão do harém, mas também na administração, v. 11. usando a coroa reah lit. “com o turbante do reino” feito de tecido azul e branco; o turbante provavelmente vinha com uma tiara, a beleza dela-, comentaristas judaicos colocam

    Vasti entre as quatro mulheres mais bonitas da história, v. 12. Vasti [...] se recusou a ir. nenhuma razão para isso é dada, mas muitas foram sugeridas. Visto que Josefo afirma que não se permitia a estranhos que vissem a beleza das mulheres persas, alguns sugeriram que talvez a sua modéstia fez 5asti não comparecer diante de um grupo de homens que tinham bebido mais do que era apropriado. Considerando que o banquete ocorreu provavelmente pouco antes do nascimento de Artaxerxes, alguns sugerem que a gravidez fez ela recusar-se a ir. O pedido do rei não era uma violação dos costumes persas, no entanto, e foi expresso como uma ordem formal transmitida pelos eunucos; assim, a recusa de Vasti era um desprezo flagrante ao rei. o rei ftcou furioso-, uma característica de Xerxes era sua ira súbita; conforme 7.7. Observe o paralelismo furioso e indignado, que é um aspecto comum no livro.

    c) O rei decide depor Vasti (1:13-22)
    v. 14. Carsena [...] Memucã-, esses nomes também não são encontrados fora da Bíblia, mas provavelmente são nomes persas. Os sete nobres são mencionados em Heródoto como conselheiros principais do rei. Observe novamente o número sete, um número de significado especial para os persas, tinham acesso direto ao rei-, (conforme Heródoto iii. 84). Isso era in-comum, porque geralmente o rei persa era inacessível para o seu povo. os mais importantes-, i.e., oficiais do primeiro escalão do reino. v. 16. não ofendeu somente o rei-, Memucã deprecia de forma astuta a ira pessoal do rei ao sugerir que a questão afeta todos os seus súditos, v. 19. lei irrevogável da Pérsia e da Média-, observe a ordem, em contraste com Ez 6:8 etc., refletindo a proeminência dos persas a essa altura, irrevogável: veja a Introdução. Os conselheiros queriam muito que a lei fosse irrevogável, pois, se Vasti voltasse ao poder, eles correriam grande perigo, v. 22. em sua própria escrita e em sua própria língua-, no vasto império persa, existia um número considerável de línguas e escritas. Decretos de Xerxes escritos em persa, elamita e babilônio, como também em aramaíco, sobreviveram até os nossos dias.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ester Capítulo 1 do versículo 13 até o 14

    13,14. Os sábios que entendiam dos tempos . . . os sete príncipes. Talvez o sete fosse um número sagrado na Pérsia (cons. Et 1:10, Et 2:9; Ed 7:14). Esses sábios talvez fossem astrólogos ou legisladores. Era nessas famílias de líderes que os reis persas tomavam suas esposas (Heródoto, 3.84).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ester Capítulo 1 do versículo 13 até o 22
    c) Vasti deposta (Et 1:13-22)

    Que entendiam dos tempos (13). Talvez astrólogos, mas mais provavelmente homens aptos a citar precedentes. Os sete príncipes (14); compare-se com Ed 7:14. Havia sete grandes famílias na Pérsia cujos chefes eram os principais conselheiros do rei e de entre as quais se escolhia a rainha (Heródoto 3.84). Note-se como o conselho dos príncipes (16-20) se adapta à disposição do rei e é expresso de forma que a vingança particular deste assuma o caráter de uma questão de dever público. As princesas da Pérsia e da Média (18), por contraste com todas as mulheres (17).

    >Et 1:19

    E não se quebrante (19), ou seja, "não fique esquecido". Os conselheiros tomavam medidas para evitar que o rei atuasse de forma impulsiva e, portanto, revogavelmente. Se Vasti voltasse ao poder, castigá-los-ia pelo seu conselho e, portanto, era necessário que o rei a depusesse por decreto real, integrando, assim, a sua deposição nos arquivos reais, que eram inalteráveis. Parece haver aqui indício de uma luta anterior pelo poder entre Vasti e os nobres. Enviou cartas (22). O império persa tinha um sistema postal muito eficiente e bem organizado (ver Xenofonte, Ciropedia, 7.6). A todas as províncias (22). segundo uma tradução mais inteligível: "a cada província segundo a sua escrita, e a cada raça no seu próprio idioma’". A maior parte das inscrições deste período vêm escritas em antigo persa babilônio e susiano, em colunas paralelas, mas isto dá uma idéia muito incompleta das numerosíssimas línguas faladas no império de Xerxes. Se publicasse (22). Em hebraico, "falando". Que cada homem (22). Talvez "que cada homem se tornasse senhor da sua própria casa e falasse consoante o idioma do seu próprio povo". O sentido é obscuro, mas obviamente o decreto do rei transmite qualquer sugestão independente da sua finalidade principal, mas, mesmo assim, suficientemente importante para ser incluída nele. A sugestão aparente, que a língua do lar fosse a língua do pai, simplificaria uma situação complicada pela presença de numerosas cativas provenientes de muitos países.


    Dicionário

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Direito

    Provém do verbo dirígere, que por sua vez, acrescido do prefixo intensificador dis, provém de régere (reger), cujo parentesco com rex (rei) é evidente. O direito, no passado, era muitas vezes definido pelo soberano, pelo rei, que criava e aplicava as leis.

    jurisprudência. – Segundo Bourg. e Berg. – “estas duas palavras significam, guardando umas tantas diferenças, a ciência das leis. – Direito (do latim directus ‘dirigido, direto’) é absoluto e geral; é a ciência das leis consideradas em sua essência, em suas relações com a moral e o direito natural, e relativamente ao fundo: o direito das gentes é o conjunto das leis que regulam as relações dos povos entre si; o direito romano é o conjunto das leis romanas, a concepção que os romanos tiveram do direito natural aplicado às relações sociais; o direito privado, o direito público formam igualmente um conjunto que dá a esta expressão sua significação geral. – Jurisprudência (do latim jus, juris ‘direito’, e prudentia ‘ciência’) é um termo relativo e particular, tendo relação com a forma, com as regras do direito, com os detalhes, com os usos, e com a aplicação da lei em tal ou tal caso, em tal ou tal país: a jurisprudência romana não é somente o conhecimento das leis romanas, mas também o da interpretação que faziam delas os tribunais e os jurisconsultos romanos. É no mesmo sentido que se diz: a jurisprudência de tal autor, de tal comentador, de tal legista; a jurisprudência da Corte de Apelação; a jurisprudência do Supremo Tribunal – isto é – a tradição seguida por esses tribunais na interpretação e aplicação da lei. – A jurisprudência pode, pois, variar, pois que ela depende das opiniões humanas; o direito, que deriva da moral, tem regras absolutas e imutáveis”.

    justiça. – A ideia comum a estes dois vocábulos, na acepção em que neste grupo são tomados, é – diz Laf. – a de significar a maneira – direita, justa – de proceder para com outrem. – Direito (de directum, rectum, regere “reger”, e daí regra “o que serve 366 Rocha Pombo para guiar, para fazer ir direito”) significa uma coisa. – Justiça é um termo abstrato, usado só no singular, e que exprime propriamente uma qualidade. – O direito é, pois, uma coisa, e a justiça uma qualidade – a qualidade dessa coisa. “Haverá um direito que se funde verdadeiramente na natureza e do qual se possa demonstrar a justiça por princípios tirados do conhecimento do homem?” (D’Ag.). – Das mesmas palavras diz o nosso Roq.: “O direito é o objeto da justiça, isto é, o que pertence a cada um. A justiça é a conformidade das ações com o direito; isto é, dar e conservar a cada um sua propriedade. – O direito é ditado pela natureza, ou estabelecido pela autoridade divina ou humana; pode variar algumas vezes segundo as circunstâncias. A justiça é a regra (o princípio) que é necessário seguir: não varia nunca”.

    substantivo masculino Reunião das regras e das leis que mantêm ou regulam a vida em sociedade.
    [Jurídico] Ciência que estuda essas normas, leis e regras, em seu aspecto geral ou particular: direito civil; direito penal.
    [Jurídico] Reunião dessas leis e normas que vigoram num país.
    Aquilo que é garantido ao indivíduo por razão da lei ou dos hábitos sociais: direito de frequentar qualquer escola.
    Permissão legal: direito de pesca.
    Prerrogativa legal para impor ou para obedecer uma medida a alguém.
    Que expressa justiça; correto.
    adjetivo Que respeita as leis, as normas e os bons costumes; honesto.
    Segundo as regras morais e éticas: não é direito maltratar os cães.
    Cuja conduta não se pode censurar; irrepreensível.
    Que demonstra lealdade, honestidade e sinceridade; sincero.
    Que não em erros nem falhas; certo: seu cálculo está direito.
    De bom aspecto; adequado: meu vestido está direito?
    Reto ou vertical: caminho direito; levante-se e fique direito.
    Parte do corpo humano oposta ao coração: rim direito.
    Que se localiza no lado oposto ao esquerdo: apartamento 2º direito.
    Que utiliza o lado do corpo oposto ao coração; destro.
    advérbio De maneira honesta: vivia direito.
    De modo educado e atencioso: fale direito aos professores.
    De modo direto; sem obstáculos: saiu direito para o trabalho.
    Etimologia (origem da palavra direito). Do latim directus.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Lei

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    Lei Ver Torá.

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    Perguntar

    verbo transitivo indireto Indagar; questionar através de perguntas, questões: pergunte ao professor sobre o assunto; não me pergunte sobre questões pessoais.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Pedir; propor uma solicitação; fazer um pedido: minha mãe perguntou sobre mim; o juiz perguntou ao advogado sobre o suspeito.
    verbo intransitivo e pronominal Questionar; realizar questões; buscar esclarecimentos: meu filho gostava de perguntar; perguntava-se se precisava terminar o trabalho.
    verbo transitivo direto Investigar; procurar uma solução: perguntou a razão do divórcio.
    Antigo Interrogar; fazer um interrogatório através de perguntas: o juiz perguntou o réu.
    Etimologia (origem da palavra perguntar). Do latim praecuntare.

    Presença

    substantivo feminino Fato de uma pessoa estar num lugar específico; comparecimento.
    Existência de uma coisa em um lugar determinado: presença de mosquitos.
    Fato de existir, de ter existência real num local; existência: a presença de índios na Amazônia.
    Participação em alguma coisa: sua presença trouxe glamour ao evento.
    Figurado Manifestação de uma personalidade forte capaz de chamar a atenção dos demais: sempre foi um sujeito sem presença.
    Figurado Algo ou alguém que não se consegue ver, mas que se sente por perto: sinto sua presença sempre comigo.
    Etimologia (origem da palavra presença). Do latim praesentia.ae.

    presença s. f. 1. Fato de estar presente. 2. Existência, estado ou comparecimento de alguém num lugar determinado. 3. Existência de uma coisa em um dado lugar. 4. Aspecto da fisionomia. 5. Modos, porte. 6. Juízo, opinião, parecer, voto.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Tempos

    masc. pl. de tempo

    tem·po
    (latim tempus, oris)
    nome masculino

    1. Série ininterrupta e eterna de instantes.

    2. Medida arbitrária da duração das coisas.

    3. Época determinada.

    4. Prazo, demora.

    5. Estação, quadra própria.

    6. Época (relativamente a certas circunstâncias da vida, ao estado das coisas, aos costumes, às opiniões).

    7. Estado da atmosfera.

    8. [Por extensão] Temporal, tormenta.

    9. Duração do serviço militar, judicial, docente, etc.

    10. A época determinada em que se realizou um facto ou existiu uma personagem.

    11. Vagar, ocasião, oportunidade.

    12. Gramática Conjunto de inflexões do verbo que designam com relação à actualidade, a época da acção ou do estado.

    13. [Música] Cada uma das divisões do compasso.

    14. [Linguagem poética] Diferentes divisões do verso segundo as sílabas e os acentos tónicos.

    15. [Esgrima] Instante preciso do movimento em que se deve efectuar uma das suas partes.

    16. Geologia Época correspondente à formação de uma determinada camada da crusta terrestre.

    17. [Mecânica] Quantidade do movimento de um corpo ou sistema de corpos medida pelo movimento de outro corpo.


    a tempo
    De forma pontual ou dentro do prazo previsto.

    a seu tempo
    Em ocasião oportuna.

    com tempo
    Com vagar, sem precipitação; antes da hora fixada.

    dar tempo ao tempo
    Esperar ocasião.

    matar o tempo
    Entreter-se.

    perder o tempo
    Não o aproveitar enquanto é ocasião; trabalhar em vão; não ter bom êxito.

    perder tempo
    Demorar-se.

    tempo civil
    Tempo solar médio adiantado de doze horas. (O tempo civil conta-se de 0 a 24 horas a partir da meia-noite, com mudança de data à meia-noite.)

    tempo da Maria Cachucha
    Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (ex.: isso é do tempo da Maria Cachucha).

    tempo de antena
    Duração determinada de emissões de rádio ou de televisão difundidas no quadro da programação.

    tempo dos afonsinhos
    Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (em alusão à época em que reinaram os primeiros Afonsos de Portugal) (ex.: ritual praticado desde o tempo dos afonsinhos). = ERA DOS AFONSINHOS

    tempo sideral
    Escala de tempo baseada no ângulo horário do ponto vernal.

    tempo solar médio
    Tempo solar verdadeiro, sem as suas desigualdades seculares e periódicas. (O tempo médio conta-se de 0 a 24 horas a partir do meio-dia.)

    tempo solar verdadeiro
    Escala de tempo baseada no ângulo horário do centro do Sol.

    tempos primitivos
    Gramática Conjunto de tempos verbais de que os outros se formam pela mudança das desinências.

    tempo universal
    Tempo civil de Greenwich, em Inglaterra (sigla: T.U.).

    tempo universal coordenado
    Escala de tempo difundida pelos sinais horários (sigla internacional: UTC).

    tempos heróicos
    Aqueles em que viveram os heróis (século XX ao XII a. C.).


    Tratar

    verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Receber cuidados médicos ou cuidar dos problemas de saúde de alguém: os médicos tratavam o câncer; eles tratavam o câncer com quimioterapia; tratavam o paciente com cuidado; tratou-se num hospital em São Paulo.
    verbo transitivo direto Comportar-se de certo modo: tratamos o professor com respeito.
    verbo transitivo indireto Versar; ser a razão ou a temática de: a palestra trata do alcoolismo.
    Palestrar; conversar com alguém, trocando pontos de vista: tratei com o diretor acerca do salário.
    Discutir; analisar um problema em conjunto: os deputados trataram do projeto de lei.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Discorrer; falar sobre alguma coisa: trataremos amanhã a questão da segurança; preciso tratar dos problemas infantis.
    Cuidar; dedicar-se afetuosamente a: sempre tratamos os clientes com carinho; ela trata dos assuntos da empresa.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Passar a possuir um novo aspecto, condição, qualidade etc.: tratamos o vestido cuidadosamente; tratou a joia com produtos específicos.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e bitransitivo Negociar; realizar um acordo ou negócio com: tratou um acordo; tratou do aluguel com o locatário; antigamente, os comerciantes tratavam em mercadorias.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ajustar; estar em concordância para a realização de algo.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Conferir a algo ou a alguém certo tratamento, qualidade, definição: tratou o pai de bandido; tratam-se por amigos.
    Etimologia (origem da palavra tratar). Do latim tractare.

    tratar
    v. 1. tr. dir. Manejar, manusear. 2. tr. dir. e tr. ind. Cuidar de. 3. tr. dir. e tr. ind. Dar o tratamento prescrito ou aconselhado (a uma pessoa doente). 4. pron. Cuidar da própria saúde. 5. tr. dir. Alimentar, nutrir. 6. tr. dir. Acolher, receber. 7. Pron.Alimentar-se, nutrir-se; trajar, vestir-se. 8. tr. dir. Ajustar, combinar. 9. tr. dir. Praticar, usar. 10. tr. dir. e tr. ind. Conversar, freqüentar (pessoas); travar relações co.M 11. tr. dir. e tr. ind. Haver-se, portar-se em relação a, ou para com algué.M 12. tr. dir. Dar certo título ou tratamento a. 13. tr. dir. Debater, discutir. 14. tr. ind. Discorrer, falando ou escrevendo. 15. tr. ind. Ter por assunto. 16. tr. dir. e tr. ind. Cuidar, ocupar-se de. 17. tr. ind. Deliberar; resolver-se. 18. tr. dir. Expressar, desenvolver, interpretar, realizar (qualquer obra artística, literária, de rádio, de teatro, de televisão). 19. tr. dir. Quí.M Modificar por meio de um agente.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ester 1: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então perguntou o rei aos sábios que entendiam dos tempos (porque assim se tratavam os negócios do rei na presença de todos os que sabiam a lei e o direito;
    Ester 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    483 a.C.
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H1779
    dîyn
    דִּין
    julgamento
    (plea)
    Substantivo
    H1881
    dâth
    דָּת
    decreto, lei, edito, regulamentação, uso
    (commissions)
    Substantivo
    H2450
    châkâm
    חָכָם
    sábio (homem)
    (the wise men)
    Adjetivo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3651
    kên
    כֵּן
    tão / assim
    (so)
    Adjetivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6256
    ʻêth
    עֵת
    tempo
    (toward)
    Substantivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo


    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    דִּין


    (H1779)
    dîyn (deen)

    01779 דין diyn ou (Jó 19:29) דון duwn

    procedente de 1777; DITAT - 426a; n m

    1. julgamento
      1. julgamento
      2. causa, pleito
      3. condenação, juízo
      4. disputa, processo, conflito
      5. governo

    דָּת


    (H1881)
    dâth (dawth)

    01881 דת dath

    de derivação incerta (talvez estrangeira); DITAT - 458; n f

    1. decreto, lei, edito, regulamentação, uso
      1. decreto, edito, comissão
      2. lei, regra

    חָכָם


    (H2450)
    châkâm (khaw-kawm')

    02450 חכם chakam

    procedente de 2449; DITAT - 647b; adj

    1. sábio (homem)
      1. hábil (em trabalho técnico)
      2. sábio (em administração)
      3. astuto, perspicaz, esperto, habilidoso, sutil
      4. instruído, perspicaz (classe de homens)
      5. prudente
      6. sábio (no sentido ético e religioso)

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כֵּן


    (H3651)
    kên (kane)

    03651 כן ken

    procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

    1. assim, portanto, estão
      1. assim, então
      2. assim
      3. portanto
      4. assim...como (em conjunto com outro adv)
      5. então
      6. visto que (em expressão)
      7. (com prep)
        1. portanto, assim sendo (específico)
        2. até este ponto
        3. portanto, com base nisto (geral)
        4. depois
        5. neste caso adj
    2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
      1. reto, justo, honesto
      2. correto
      3. verdadeiro, autêntico
      4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עֵת


    (H6256)
    ʻêth (ayth)

    06256 עת ̀eth

    procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

    1. tempo
      1. tempo (de um evento)
      2. tempo (usual)
      3. experiências, sina
      4. ocorrência, ocasião

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de