Enciclopédia de Ester 5:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

et 5: 6

Versão Versículo
ARA disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E se te dará. Que desejas? Cumprir-se-á, ainda que seja metade do reino.
ARC Disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E se te dará. E qual é o teu requerimento? E se fará, ainda até metade do reino.
TB Disse o rei a Ester no banquete de vinho: Qual é a tua petição? E ser-te-á concedida; e qual é o teu rogo? Ainda que peças metade do reino, será cumprido.
HSB וַיֹּ֨אמֶר הַמֶּ֤לֶךְ לְאֶסְתֵּר֙ בְּמִשְׁתֵּ֣ה הַיַּ֔יִן מַה־ שְּׁאֵלָתֵ֖ךְ וְיִנָּ֣תֵֽן לָ֑ךְ וּמַה־ בַּקָּשָׁתֵ֛ךְ עַד־ חֲצִ֥י הַמַּלְכ֖וּת וְתֵעָֽשׂ׃
LTT Disse o rei a Ester, no banquete do vinho ①: Qual é a tua petição? E ser-te-á concedida. E qual é o teu pedido ? E ele será realizado, ainda que alcance até metade do reino.
BJ2 e, durante o banquete, o rei repetiu a Ester: "Pede-me o que quiseres e te será concedido! Ainda que me peças a metade do reino, tê-la-ás!"

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ester 5:6

Ester 5:3 Então, o rei lhe disse: Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará.
Ester 7:2 disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará.
Ester 9:12 E disse o rei à rainha Ester: Na fortaleza de Susã, mataram e destruíram os judeus quinhentos homens e os dez filhos de Hamã; nas mais províncias do rei, que fariam? Qual é, pois, a tua petição? E dar-se-te-á. Ou qual é ainda o teu requerimento? E far-se-á.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

que se seguia ao banquete de comida.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

XERXES E ESTER

486-465 a.C.
XERXES PLANEJA VINGANCA
Dario foi sucedido por seu filho Xerxes (486-465 a.C.). Daniel fala de Xerxes de forma profética: "Agora, eu te declararei a verdade: eis que ainda três reis se levantarão na Pérsia, e o quarto será cumulado de grandes riquezas mais do que todos; e, tornado forte por suas riquezas, empregará tudo contra o reino da Grécia" (Dn 11:2). Xerxes não podia esquecer a derrota vergonhosa sofrida por seu pai Dario, nas mãos dos atenienses; assim, deu ordem ao seu servo para lhe dizer diariamente: "Senhor, lembra-te dos atenienses" e fez preparativos para uma invasão em grande escala. Em 483 a.C., Xerxes ordenou a construção de um canal na faixa estreita de terra ao norte do monte Atos, onde a trota de Dario havia naufragado. Em 480 a.C., a fim de transportar o exército persa pelo estreito de Dardanelos que separa a Ásia da Europa, Xerxes ordenou construção de duas pontes, usando navios de guerra amarrados uns as outros para sustentá- las: 360 navios para a ponte do norte e 314 para a ponte do sul. A parte de cima foi coberta de gravetos e terra batida e as laterais foram cercadas para que os cavalos e mulas não vissem a água e se assustassem. Os soldados persas levaram sete dias e sete notes para atravessar as pontes.

XERXES INVADE A GRÉCIA
O exército persa avançou para dentro do território grego. Heródoto descreve em detalhes as diversas nacionalidades desse exército, suas roupas e armas, e faz uma estimativa do total de soldados e ajudantes: 5.283.220, um número que os estudiosos de hoje reduzem consideravelmente Descreve o exército bebendo de rios até secarem "Não é de surpreender que, com tantas pessoas e animais, os rios, por vezes, não tenham sido capazes de prover água suficiente" (Heródoto Histórias, 7.187).
O avanço do exército numeroso foi impedido por um grupo de trezentos soldados de Esparta que guardaram o desfiladeiro das Termópilas, na região central da Grécia. Por fim, um traidor mostrou as persas um caminho secreto pelas montanhas, os espartanos foram removidos e os persas se dirigiram a Atenas. A maioria dos atenienses fugiu da cidade e se refugiou nas ilhas de Egina e Salamina. Alguns, porém, crendo num oráculo de Delfos, segundo o qual um muro de madeira permaneceria intacto, construíram um muro de madeira temporária sobre a Acrópole e se refugiaram atrás dele. Os soldados persas amarraram em suas flechas pedaços de estopa e, depois de les atear fogo, atiraram-nas contra o muro que foi destruído pelo fogo. Ainda assim, os atenienses resistiram, lançando grandes pedras do alto do monte sobre os soldados persas que avançavam. Por fim, porém, os persas subiram a encosta da Acrópole e queimaram todos os templos. Xerxes parecia ter realizado sua ambição de tomar Atenas e se vingar da derrota de seu pai em Maratona, dez anos antes. A frota grega, porém, ainda estava intacta e muitos atenienses acreditavam que, na verdade, essas trezentas e dez embarcações eram o muro de madeira ao qual o oráculo de Delfos havia se referido.

DERROTAS EM SALAMINA E PLATÉIA
Os gregos atraíram a frota persa para um canal estreito entre a ilha de Salamina e a região continental da Grécia. Xerxes assistiu à batalha subseqüente de seu trono em terra firme. O confronto no mar foi violento e, mais uma vez, os persas levaram a pior. Diz-se que perderam cerca de duzentas embarcações, enquanto os gregos só perderam quarenta. Os navios persas restantes voltaram ao mar Egeu a fim de proteger as pontes no estreito de Dardanelos. A maioria dos soldados persas regressou à Ásia com Xerxes. Um exército menor, talvez com cerca de setenta e cinco mil dos melhores guerreiros persas, foi deixado na Grécia sob o comando de um general chamado Mardônio. Esse exército foi derrotado pelos gregos em Platéia, na região central da Grécia, no ano seguinte (479 a.C.).

A RAINHA VASTI
O livro de Ester começa com Xerxes (também chamado de Assuero) oferecendo um banquete de sete dias para nobres e oficiais no terceiro ano de seu reinado (483 a.C.). O relato bíblico informa que os líderes militares e nobres das províncias estavam presentes. E possível que a campanha malograda na Grécia tenha sido iniciada nessa ocasião. No sétimo dia, quando estava embriagado com vinho, Xerxes ordenou que sua rainha, Vasti, se apresentasse no banquete. A rainha, equiparada por alguns com a rainha de Xerxes chamada Amestris, recusou comparecer. Como resultado de sua desobediência e do mau exemplo dado às esposas de todo o seu reino, Vasti foi destituída do seu cargo de rainha.

ESTER
A próxima data fornecida no livro de Ester é o décimo mês do sétimo ano (479 a.C.). Sem dúvida, Xerxes passou o período entre o terceiro e o sétimo ano envolvido nos confrontos na Grécia. Sob a orientação de seu prime e guardião, Mordecai, uma bela moça judia chamada Hadassa, ou Ester, se apresentou no harém do palácio sem revelar suas origens e foi escolhida para ser a nova rainha de Xerxes. O livro de Ester narra uma história dramática que se passa na residência de inverno dos reis persas em Susà, no sudeste do atual Irã. A corte do rei persa, descrita no primeiro capítulo do livro, corresponde às evidências arqueológicas e inscrições dessa cidade. "Havia tecido branco, linho fino e estofas de púrpura atados com cordões de linho e de púrpura a argolas de prata e a colunas de alabastro. A armação dos leitos era de ouro e de prata, sobre um pavimento de pórfiro, de mármore, de alabastro e de pedras preciosas" (Et 1:6). Mordecai descobriu uma conspiração para assassinar Xerxes, mas apesar de terem sido registrados nos anais do rei, seus atos foram esquecidos quando o perverso Hamã convenceu Xerxes a permitir o extermínio dos judeus.3 Mordecai insistiu para Ester tomar uma providência a fim de salvar seu povo: "E quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?" (Ft 4.14b). Arriscando sua vida, Ester pedi uma audiência particular com seu marido. O rei estendeu seu cetro de ouro em sinal de aprovação e se dispôs a atender o pedido da rainha.* Ester convidou Xerxes e Hamã para um banquete, mas só apresentou seu pedido num segundo banquete, realizado do dia seguinte. Entre um banquete e outro, Hamã preparou uma forca para "o judeu Mordecai" e o rei insone leu nos anais reais aquilo que Mordecai havia feito por ele. Quando Hamã foi ao palácio com a intenção de pedir o enforcamento de Mordecai, Xerxes lhe perguntou o que se devia fazer ao homem ao qual o rei desejava honrar. Pensando que o rei estava se referindo a ele, Hamã sugeriu vários gestos pomposos que, em seguida, teve de realizar para o judeu Mordecai. A esposa de Hamã considerou esse episódio um agouro: "Se Mordecai, perante o qual já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente, cairás diante dele" (Et 6:13). No segundo banquete, Ester revelou a trama de Hamã e salvou os judeus do extermínio. Hamã e seus filhos foram executados na forca preparada por ele para Mordecai, enquanto este último foi promovido a primeiro-ministro de Xerxes.

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 465 a.C, Xerxes foi assassinado numa conspiração palaciana e sucedido por seu filho, Artaxerxes (no hebraico, Artashasta) Amestris (possivelmente Vasti, segundo a proposta mencionada acima), mãe de Artaxerxes, atuou como rainha-mãe até falecer em 424 a.C. Caso essa proposta esteja correta, Vasti conseguiu reaver sua posição de poder (é impossível determinar se o fez à custa de Ester). A ideia não é conflitante com o relato do livro de Ester, no qual não se faz menção de Vasti ter sido executada ou se divorciado formalmente do rei. Os judeus instituíram a festa de Purim para lembrar Mordecai, o livramento obtido pelos esforços de Ester e a revogação da sorte (pur) que Hamã havia lançado para eles.
SUPERIOR: Xerxes invade a Grécia Xerxes empreendeu uma campanha malograda contra a Grécia em 480 a.C., numa invasão terrestre e marítima extremamente dispendiosa.
SUPERIOR: Xerxes invade a Grécia Xerxes empreendeu uma campanha malograda contra a Grécia em 480 a.C., numa invasão terrestre e marítima extremamente dispendiosa.
Modelo de carro persa confeccionado em ouro, c. 500 a.C, medindo 18.8 cm de comprimento. Proveniente do tesouro de Oxus, no Tadjiquistão.
Modelo de carro persa confeccionado em ouro, c. 500 a.C, medindo 18.8 cm de comprimento. Proveniente do tesouro de Oxus, no Tadjiquistão.
Relevo em calcário de um oficial da Média prestando homenagem ao rei persa Dario I (522-486 a.C.). Proveniente do Tesouro Público de Persépolis, Irã.
Relevo em calcário de um oficial da Média prestando homenagem ao rei persa Dario I (522-486 a.C.). Proveniente do Tesouro Público de Persépolis, Irã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ester Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
  • O Rei e Hamã são Convidados para um Banquete (Et 5:1-8)
  • Depois de três dias de oração e jejum, Ester, leal à sua promessa, apareceu no pátio interior do palácio, defronte do aposento do rei, que estava assentado sobre seu trono real. Nenhum convite havia sido feito a ela, e sua vida estava nas mãos do monarca. Mas sua confiança estava em Deus e podemos estar certos de que Ele não falharia naquele momento crítico. E sucedeu que, vendo o rei a rainha Ester... ela alcançou graça aos seus olhos; e o rei apontou para Ester com o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou e tocou a ponta do cetro. (2).

    Podemos relacionar isso a uma causa natural e argumentar que "o rei achou a bele-za de Ester irresistível, assim como Holofernes estava encantado pelo charme de Judite". Mas, no mínimo, é também verdade que vemos nisto, assim como em todas as experiên-cias do povo de Deus relatadas na Bíblia Sagrada, as promessas do Senhor serem cum-pridas e sua providência exercitada a favor deles.

    O rei imediatamente abriu o caminho para que Ester fizesse o seu pedido, ao asse-gurar-lhe que lhe seria dado mesmo que fosse até metade do reino (3). Por que então ela demora, até duas vezes (4,8), para tirar vantagem da oportunidade que lhe foi ofere-cida tão graciosamente? Uma resposta é que "considerações literárias ditaram o adia-mento'. Uma devida consideração pelo suspense na narrativa fez com que o autor do romance introduzisse este atraso na ação. Esta opinião enxerga os fatos como uma fic-ção, e não como uma narrativa dos eventos que realmente aconteceram na vida do povo de Deus. É perfeitamente possível, por outro lado, acreditar que Ester usou a sua boa faculdade de julgamento, que lhe fora dada por Deus. De uma maneira especial, ela se colocava à disposição para fazer a vontade de Deus na libertação de seu povo das tramas cruéis de seus inimigos.

    O pedido imediato de Ester foi apenas que o rei e o primeiro ministro compareces-sem ao banquete que ela prepararia para os dois. Quando seu convite foi aceito pronta-mente, estabeleceu-se outra oportunidade para pedir o que desejava; ela simplesmente repetiu o convite. No banquete do vinho (6) podemos ler: "enquanto eles tomavam vinho" (Berk.). Ela pediu que viessem a outro jantar no dia seguinte e prometeu que ali faria o seu pedido.

    Pode parecer que nem Hamã nem o rei suspeitavam que a rainha tivesse qualquer ligação com os judeus, ou que o seu pedido estivesse relacionado ao decreto para a exterminação deles. Que sabedoria da rainha ter escondido o assunto, a fim de mantê-lo em suspense! Não é de se admirar que alguns tenham a opinião de que a história foi manipulada por algum hábil romancista. Mas a verdade é sempre mais estranha do que a ficção, e muitas partes da narrativa bíblica seriam suscetíveis a esta crítica. Escolhe-mos aceitar a forma como ela nos foi contada, e acreditar que Deus atuava a favor de uma grande libertação para o seu povo.

  • O Plano de Hamã para Enforcar Mardoqueu (Et 5:9-14)
  • O orgulho de Hamã inflou-se ao ser especialmente convidado com o rei para o ban-quete de Ester, e mais ainda quando o convite foi repetido (12). Mas esta exultação se transformou em amargura e fúria quando, no caminho para sua casa ele passou por Mardoqueu que, como sempre, não lhe fez a devida reverência. Quase no mesmo instan-te, ele começou a contar para sua esposa Zeres, sobre suas glórias e honras, e acusar seu inimigo judeu de tirar o prazer de todas as suas conquistas. Então sua esposa e seus amigos sugeriram: Faça-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que enforquem nela Mardoqueu e, então, entra alegre com o rei ao banquete. E esse conselho bem pareceu a Hamã, e mandou fazer a forca (14). Hamã seguiu prontamente o conselho de seus amigos. Ele estava confiante de que o rei, que já havia concordado com a destruição dos judeus por todo o império, certamente permitiria que Mardoqueu fosse punido como o exemplo de um judeu impertinente. Mandou-se levantar a forca imediatamente, e Hamã planejou fazer seu pedido ao rei bem cedo, na manhã seguinte.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ester Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
    *

    5:1-2 Usando vestes reais que, indubitavelmente, destacam sua beleza física (contrastar as vestes de lamentação, em 4.15,16), Ester aproximou-se do rei, que atendeu seu pedido de uma audiência.

    * 5:3

    até metade do reino. Essa oferta generosa reflete uma convenção própria da corte, e não deve ser entendida literalmente (v.6; conforme Mc 6:23). O primeiro pedido de Ester foi que o rei e Hamã estivessem presentes a um banquete (v.4). Sua segunda resposta (v. 8) realmente obrigou o rei a atendê-la em sua petição. Mas foi somente em 7:2-6 que Ester, finalmente, respondeu à pergunta do rei. As táticas de adiamento de Ester não somente demonstraram sua sabedoria e senso de controle mas também aumentaram o suspense da história.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ester Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
    5:9 O ódio e a amargura são como um joio de grandes raízes que cresce em nosso coração e corrompe toda a vida. Amam estava tão consumido pelo ódio para o Mardoqueo que nem sequer pôde desfrutar de da honra de ser convidado ao banquete do Ester. Hb 12:15 nos adverte que "não seja[...] que brotando alguma raiz de amargura, estorve-lhes e por ela muitos sejam poluídos". Não permita que o ódio e sua conseqüente amargura se alojem em seu coração. Ao igual a Amam, descobrirá que se voltam contra suya (vejam-se 6.13 7:9-10). Se a menção do nome de alguma pessoa provoca ira em você, confesse sua amargura como pecado. Não basta ignorando a amargura, esconder a de outros, ou fazer mudanças superficiais no comportamento. Se não se tirar completamente a amargura, crescerá, piorando a situação.

    5:14 A família e os amigos de Amam, os quais eram tão arrogantes como ele, sugeriram que a forca fora de vinte e dois metros de altura, provavelmente construída no muro da cidade ou em algum edifício proeminente. Queriam assegurar-se de que a gente da cidade observasse a morte do Mardoqueo e que servisse como castigo pela desobediência a Amam. Ironicamente esta grande forca permitiu que todos vissem a morte de Amam.

    DEUS DETRAS DAS CENAS NO ESTER

    Embora o nome de Deus não se menciona no texto hebreu do Ester, O se deu a conhecer nestas maneiras:

    Referências indiretas:

    2.17 Ester, que adorava a Deus, chega a ser reina

    4.14 Se assume a existência de Deus e seu poder sobre os assuntos do homem

    4.16 Jejuar era uma atividade espiritual visível, pelo comum conectada com a oração

    Incidentes divinos O livro do Ester está cheio de intervenções divinas:

    2.21, 22 Mardoqueo escuta de um complô de assassinato e salva a vida do rei

    6.1 Asuero não pode dormir, decide ler um livro de história

    6.2 Asuero lê a página exata que necessitava para esse momento, e lhe recorda que não tinha recompensado ao Mardoqueo

    7.9, 10 O plano de Amam se reverteu totalmente; as prováveis vítimas são os triunfadores

    por que se omitiu o nome de Deus no livro do Ester? No Meio Oriente e no Império Persa havia muitos deuses. Pelo general, seus nomes eram mencionados em documentos oficiais para poder controlar às pessoas que adoravam a esses deuses em particular. Os judeus eram quão únicos adoravam a um só Deus. Uma história a respeito deles era naturalmente uma história a respeito de Deus, já que até o nome "judeu" tinha a conotação de alguém que adorava ao Jeová.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ester Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
    B. DO BANQUETE ESTER (5: 1-8)

    1 Agora aconteceu no terceiro dia Ester se vestiu de trajes reais, e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte da casa do rei, eo rei estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, sobre contra a entrada da Ct 2:1 E sucedeu que, vendo o rei à rainha Ester em pé no pátio, ela alcançou favor dele; eo rei estendeu para Ester o cetro de ouro que estava em sua mão. Então Ester se aproximou e tocou a ponta do cetro. 3 Então disse o rei lhe: Que queres, rainha Ester? e qual é o teu pedido? te será dado até a metade do reino. 4 Respondeu Ester: Se parecer bem ao rei, que o rei e Hamã se hoje ao banquete que tenho preparado para ele.

    5 Então disse o rei: Fazei Hamã para se apressar, que pode ser feito de Ester. Assim o rei e Hamã ao banquete que Ester tinha preparado. 6 E disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? e te será concedida; e qual é o teu pedido? . até mesmo para a metade do reino será realizada Dt 7:1)

    9 Então Hamã saiu naquele dia alegre e de bom coração, mas quando Haman viu Mordecai à porta do rei, que ele não se levantou nem se moveu para ele, ele estava cheio de ira contra Mardoqueu. 10 Contudo Hamã se refreou, e foi para casa ; e mandou buscar seus amigos e Zeres, sua mulher. 11 E contou-lhes Hamã a glória de suas riquezas, a multidão de seus filhos, e todas as coisas que o rei o tinha engrandecido, e como o tinha exaltado acima do . príncipes e servos do Ap 12:1 Haman acrescentou: Tampouco a rainha Ester a ninguém fez vir com o rei ao banquete que tinha preparado, senão a mim; e também para amanhã estou convidado por ela juntamente com o Ap 13:1 No entanto, tudo isso não me satisfaz, enquanto eu vir o judeu Mardoqueu sentado à porta do Ap 14:1 Então disse Zeres, sua esposa e todos os seus amigos-lhe: Deixe-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e pela manhã dize ao rei que Mordecai pode ser pregado nela: e então entra alegre com o rei ao banquete. E com isso Haman; e ele fez com que a forca de ser feitas.

    A parte principal da narrativa foi interrompida para relacionar o aumento da tensão entre Haman e Mordecai. Por causa da atitude inflexível de Mordecai, Haman tornou-se tão irritado, e enfureceu a sua família e amigos, que eles sugeriram uma forca para Mordecai (v. Et 5:14 ). Seguindo seus conselhos e confiante de que Assuero concordariam, Haman tinha uma forca construída. Raiva rancoroso é sempre perigosa, uma vez que pode reacções adversas com fúria repentina.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Ester Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
    Nesses capítulos, os acontecimentos centralizam-se em três celebrações.

  • Um banquete de júbilo (5—6)
  • Durante três dias, os judeus jejua- ram e oraram com Ester. Agora, era o momento de, pela fé, apresentar- se diante do trono do rei. Lembre- se que os governantes orientais são quase como deuses para o povo, e as ordens deles, certas ou erradas, são obedecidas. Ester punha sua vida em risco, mas ela já a entrega-ra nas mãos de Deus. Nem bem ela apareceu na entrada da sala do tro-no, o rei levantou o cetro de ouro e mandou-a entrar! "O coração do rei na mão do Senhor" (Pv 21:1). Ester, agindo com muita sabedoria, não fez logo a Xerxes seu verdadeiro pedi-do. Em vez disso, ela convidou o rei e Hamã para um banquete naquele mesmo dia. Ela conhecia a fraqueza do rei por bebida e comida e, com instinto feminino, preparou-o para o importante pedido. Além disso, ela deu a Hamã um falso sentimento de segurança ao incluí-lo no convite. Depois de vários turnos de comida, chegou o turno do vinho, em que o rei ficaria excepcional mente ale-gre. Ele sabia que Ester tinha algo no coração e, assim, perguntou a respeito disso. Mas a sábia rainha adiou mais um dia, e o rei cedeu ao desejo dela. Hamã foi para casa encantado, inchado de orgulho por poder desfrutar de um banquete tão exclusivo com a realeza. Contudo, a paz e a segurança dele não dura-riam muito tempo; Hamã, como o pecador perdido de hoje, já estava condenado.

    Apenas uma coisa estragou o dia para Hamã: ele viu o judeu Mor- decai no portão do palácio, e este se recusou a curvar-se diante dele. Hamã, em sua raiva orgulhosa, re-solveu inventar alguma coisa con-tra Mordecai e executá-lo. Hamã, como Adão, ouviu sua esposa e seguiu o conselho dela. Ele tinha uma forca de 22 metros de altura e pretendia pendurar Mordecai ali. A altura da forca permitia que toda a cidade visse a vítima; na verdade, em 7:9-10, os servos do rei parecem indicar que do palácio se via a for-ca. A alegria carnal de Hamã não duraria muito tempo, pois o capí-tulo 6 apresenta Mordecai sendo fi-nalmente recompensado por salvar a vida do rei. Talvez, se Mordecai tivesse meditado a respeito de Sal-mos 37:1-15, saberia que, um dia, o Senhor o honraria por sua boa ação. Mas pense em como Hamã sentiu- se humilhado! Esse acontecimento deve tê-lo humilhado e forçado a mudar seus planos perversos. Na verdade, sua esposa até advertiu-o de que agora ele não podia mais dominar os judeus. O servo foi bus-car Hamã para o segundo banquete enquanto ele e a esposa discutiam o assunto.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ester Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
    5.1 Se pôs no pátio. Colocou-se ali para ser vista do trono pelo rei e, para a oportunidade, fizera-se o mais atraente possível, segundo o gosto do rei.

    • N. Hom.Et 5:0. Agora se revela quão providencial era o fato de Ester não ter revelado sua descendência, pois já teria sido enquadrada no plano de Hamã, que de nada suspeitava (6.6). A Providência de Deus concedera a Ester a beleza necessária para alcançar favor (5.2). A Providência fez com que o rei ficasse devedor de um favor a Mordecai na hora crítica, e ainda o fez perder o sono para, justamente na hora propícia, vir a relembrar-se daquele favor (6:1-3). Essa mesma Providência já havia adiado a hora da morte dos judeus, 3.7.

    5.3 Até metade do reino. Fórmula usual para uma promessa sem limites (Mc 6:23). O rei era facilmente induzido, pelas paixões, a fazer extravagâncias, tanto para o bem como para o mal.

    5.4 Sabedora do caráter volúvel do rei, Ester quis se assegurar de estar em situação favorável, antes de tocar naquele delicadíssimo assunto. Era este o rei que mandou algemar o oceano que sacudira seus navios!
    5.6 Petição. Não se negava uma petição feita num banquete real.

    5.8 Ester quis adiar o encontro final, pois ainda não podia garantir que ela seria favorecida, em detrimento, do favorito do rei.
    5.9 Hamã enfurece-se tanto com o fato de uma única pessoa não lhe prestar homenagem, que as demais, que lhe tratam com reverência e honra, não lhe servem como consolo algum (conforme 13).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ester Capítulo 5 do versículo 1 até o 14

    3) Ester vai falar com o rei (5:1-8)
    Após o seu jejum, Ester se enfeita e vai à presença do rei. Quando o rei vê Ester no pátio, ele lhe dá as boas-vindas e lhe pergunta o que ela quer. Ester convida Xerxes e Hamã para um banquete. O rei aceita o convite. No banquete, Ester adia o seu pedido e, em vez disso, convida o rei e Hamã para um segundo banquete.
    v. 1. trajes de rainha: ela deixa de lado o seu traje de luto e se veste da maneira mais atraente possível, colocou-se no pátio interno do palácio, em frente do salão do rei: ela se colocou no lugar onde o rei pudesse vê-la e chamá-la. Desse salão do trono, ele podia ver qualquer pessoa que se aproximasse no corredor que vinha da ala das mulheres, v. 2. quando: heb. wyhy, “e aconteceu”, sugere que talvez ela tenha esperado um pouco, então “quando finalmente...” v. 3. metade do reino: é melhor interpretar isso como exagero oriental que não deve ser entendido literalmente; conforme Herodes a Salomé (Mc 6:23). O rei sabe que ela quer algo urgente para vir a ele dessa maneira e arriscar a vida.

    v. 4. Ester não intercedeu por seu povo. Por quê? Possivelmente porque sentiu que aquele não era o momento nem o lugar adequado. Visto que não tinha falado com esse rei inconstante e imprevisível por 30 dias, ela provavelmente sentiu que precisaria de tempo para restabelecer a sua influência sobre ele. Talvez ela tenha preferido um lugar mais reservado para fazer o seu pedido. Por que Ester convidou também Hamã? Para fazer o rei pronunciar a sua sentença contra Hamã imediatamente, ao confrontá-lo na sua presença? Muitas razões têm sido dadas para essa atitude, v. 5. tragam Hamã imediatamente-. acompanhar alguém para um banquete era uma honra, e não uma “limitação” da liberdade de Hamã. v. 7. este é o meu pedido e o meu desejo: parece que Ester está para formular o seu pedido quando faz uma pausa e convida o rei e Hamã para um segundo banquete, no qual vai revelar o seu pedido. Por que Ester adiou pela segunda vez o seu pedido? Será que lhe faltou coragem?


    4) Hamã decide enforcar Mardoqueu (5:9-14)
    O prazer de Hamã em participar do banquete da rainha se transforma em ódio ao ver Mardoqueu no caminho para casa. Ele reúne os seus amigos e se vangloria do seu poder, mas se queixa da humilhação que sente diante da provocação de Mardoqueu. A sua esposa e os amigos sugerem que faça uma forca e enforque Mardoqueu no dia seguinte.
    v. 10. Zeres-, um nome desconhecido, v. 11. seus muitos filhos: os persas consideravam um grande número de filhos uma grande bênção, v. 14. uma forca: talvez um poste alto em que a pessoa era empalada ou crucificada, mais de vinte metros: veja a Introdução.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ester Capítulo 5 do versículo 5 até o 8

    5-8. Minha petição e desejo é .. . farei segundo o rei me concede (vs. Et 5:7, Et 5:8). O propósito de Ester em convidar o rei e Hamã para um banquete particular era, em primeiro lugar, acusar Hamã de conspirar para destruir seu povo (cons. Et 7:6). Mas agora, talvez sentindo que ainda não tinha suficiente influência para com o rei a fim de fazer tão ousada acusação, deixou o seu pedido para mais tarde e convidou-os para outro banquete no dia seguinte. Isto foi providencial, é claro, conforme vemos no capítulo 6, fornecendo a base necessária para a sua acusação no segundo banquete.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ester Capítulo 5 do versículo 1 até o 8
    V. A PETIÇÃO DE ESTER COROADA DE ÊXITO. Et 5:1-17). Aqui, por exemplo, parece que Ester começou a fazer a sua petição, mas depois, faltando-lhe a coragem, resolveu fazer um convite para segundo banquete.

    Dicionário

    Ainda

    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

    Banquete

    substantivo masculino Refeição solene e aparatosa; festim.
    Banquete sagrado, a comunhão eucarística.

    o banquete, como ato distintoda simples refeição de cada dia, figurava largamente na vida religiosa e social dos hebreus. Dos dias de festa religiosa, em que havia banquetes, se tratará quando se descreverem as diversas Festividades. Havia banquetes em determinadas ocasiões: quando se celebravam casamentos, na ocasião do desmamar do herdeiro, nas reuniões de despedida, no tempo da tosquia, etc. Nos funerais eram servidos refrescos, mas não havia coisa alguma que se parecesse com o festim pagão. Faraó e Herodes, segundo lemos nas Sagradas Escrituras, festejavam com banquetes o aniversário do seu nascimento (Gn 40:20Mt 14:6). Que nestes diversos banquetes havia, muitas vezes, vergonhosos exemplos de intemperança, é evidente pela atitude dos profetas, que eram compelidos a censurar os participantes (Ec 10:16is 5:11Jr 35:5). Cantores e dançarinos estavam muitas vezes presentes. Dos banquetes nasceu o mau costume de reuniões só para beber. Quando qualquer pessoa preparava uma festa para os seus amigos, mandava com alguns dias de antecedência um criado com o necessário convite. E na tarde do dia aprazado eram outra vez mandados mensageiros à casa dos convidados, para lhes dizerem que viessem tomar parte no banquete. Este costume acha-se mencionado em S. Lucas 14:7 e versículos seguintes. o pedido para que aqueles indivíduos fossem tomar parte no banquete não era feito pela primeira vez – todos eles já tinham sido convidados e haviam aceitado o convite, e, por conseqüência, estavam comprometidos. A recusa, depois de todas as formalidades, era um grosseiro insulto à pessoa que convidava, e isso merecia castigo. os convidados eram bem recebidos pelo dono da casa, o qual os abraçava e beijava, ou nos lábios, nas mãos, nos joelhos ou nos pés, segundo a categoria do convidado. Era este um costume geral no oriente e comum entre os judeus – por isso Jesus queixou-Se a Simão porque este não o tinha beijado quando entrou (Lc 7:45). os hóspedes, depois de uma jornada, chegando à casa cheios de pó e em mal-estar pela transpiração, tinham por costume lavar-se antes de irem para a mesa. Eram, neste ato, geralmente auxiliados por um criado, e o serviço deste era considerado nada honroso – por esta razão o portador da toalha era uma pessoa inferior. Todavia, o próprio Salvador não hesitou em tomar a Seu cargo este humilhante trabalho, quando quis dar aos Seus discípulos lições de amor e humildade (Jo 13:12). os pratos eram servidos para cada conviva pela pessoa que presidia à mesa (Gn 43:34 – 1 Sm 1.5 – 9.23,24), sendo mandada dupla quantidade de alimento àqueles a quem se queria particularmente honrar. Havia, também, o agradável costume de mandar diretamente do banquete a amigos mais pobres certas porções de comida (Ne 8:10Et 9:19-22). Perfumes e óleos odoríferos eram oferecidos aos hóspedes, e espargidos sobre a cabeça, barba e vestidos. (*veja Refeições, Bebida, Páscoa.)

    Banquete Refeição solene em que tomam parte muitos convidados (Gn 19:3); (Lc 5:29). Havia banquetes em várias ocasiões, como, por exemplo, quando se celebravam casamentos, na ocasião de desmamar o herdeiro, nas reuniões de despedida, no tempo da TOSQUIA, etc. Cantor es e dançarinos muitas vezes estavam presentes.

    Banquete Ver Mesa.

    Dara

    -

    hebraico: pérola da Sabedoria ou coração de sabedoria

    Dará

    -

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Ester

    Estrela. Era costume, entre os monarcas do oriente, mudar os nomes dos indivíduos a quem queriam honrar (Gn 41:45). Foi nesta consideração que o novo nome de Ester foi dado a uma donzela judia, Hadassa (murta), quando foi elevada à categoria de rainha. Ela havia nascido na Pérsia, e era exilada. o nome de seu pai era Abiail. Mortos os seus pais quando era ainda muito nova, o seu primo Mordecai tomou-a como filha adotiva. Quando a rainha Vasti foi destituída, foram trazidas à presença do rei Assuero as mais belas donzelas que puderam encontrar-se, a fim de ser escolhida aquela que havia de ser esposa do monarca. Foi Ester a eleita e coroada rainha com o maior esplendor. (*veja Assuero.) Pouco tempo depois do seu casamento, recebeu Ester uma comunicação escrita por Mordecai na qual se declarava que dois camaristas tinham conspirado contra a vida do rei. Assuero foi avisado, e, achando-se que as coisas eram assim, como tinham sido comunicadas, foram os conspiradores supliciados. Até esta ocasião, a nacionalidade da nova rainha não estava reconhecida, visto como os parentes de Ester temiam a inveja dos nobres da Pérsia. E não distinguindo o rei a raça a que pertencia Ester, prestou atenção, condescendente, mas irrefletidamente, ao pedido de Hamã, que estava irritado contra Mordecai, porque este, em certa ocasião, não se havia ajoelhado quando passava aquele ministro. Permitiu o rei que Hamã pudesse exterminar todos os judeus, novos e velhos, apoderando-se ao mesmo tempo dos seus bens. Ester estava fora da convivência social, e não sabia coisa alguma do que se passava. Mordecai, porém, achou maneira de falar com a rainha, e pôde convencê-la de que ela devia interceder pelos seus compatriotas. A rainha Ester corria grande perigo, aparecendo na presença de Assuero, sem fazer-se anunciar e sem ser convidada. Porquanto, segundo a lei persa, tal procedimento merecia a morte, a menos que o monarca estendesse o cetro para a pessoa que tinha transgredido as regras estabelecidas. Com toda a confiança, porém, depois de três dias de humilhação e oração, não tendo já receio algum, apresentou-se Ester ao rei, que estendeu o cetro para ela. A rainha convidou o rei para um banquete, e ali revelou a conspiração de Hamã, que também estava presente. Hamã foi executado, e novo decreto foi lavrado, em virtude do qual podiam os judeus defender-se quando fossem atacados (*veja Ester, Livro de ).

    Também conhecida como Hadassa, era uma jovem judia, da tribo de Benjamim, cujos pais morreram na época do exílio babilônico. Foi criada por um primo, chamado Mordecai (Et 2:5-7). Estavam entre os judeus que habitavam na fortaleza de Susã, sob o reinado de Assuero (Xerxes). A vida de Ester mudou quando a rainha recusou-se a mostrar sua beleza durante um banquete oferecido pelo rei. Devido a essa atitude de rebelião, Vasti foi banida da casa real e iniciou-se a procura por uma jovem bonita e virgem, que ocupasse seu lugar. Depois de doze meses de tratamento de beleza e treinamento, Ester foi eleita pelo rei como a mais linda jovem entre todas as que foram apresentadas; escolhida como a nova rainha, não divulgou, contudo, sua origem judaica.

    Ester floresceu em sua nova posição, assim como seu primo Mordecai. Sua fé, entretanto, foi realmente provada quando o primo aproximou-se dela e transmitiulhe a sentença de morte de seu povo. Ele descobrira um complô organizado por Hamã, um alto oficial do rei, para aniquilar os judeus e sabia que somente Ester era capaz de ajudar a salvar o povo de Deus. Hamã persuadira Assuero a assinar uma ordem que decretava o massacre dos judeus. Ester seria obrigada a tomar uma decisão. Arriscaria sua própria vida, se procurasse o rei sem ser convidada, ou permaneceria em silêncio e comprometeria a vida de todos os judeus. Mediante a expressão: “Se eu perecer, pereci”, tomou a decisão de falar com o rei. Com todos os judeus de Susã unidos em oração e jejum, Ester buscou a ajuda do marido contra Hamã. No final, o inimigo dos judeus foi enforcado por ordem do rei e, embora o decreto original não pudesse ser revogado, Assuero deu uma permissão especial aos judeus para se defenderem contra o iminente massacre. Assim eles fizeram e foram salvos (Et 3:9).

    O cuidado de Deus, até mesmo no exílio e sob um governo pagão, é visto claramente na maneira como usou Ester e Mordecai para preservar seu povo. Os dois primos prestaram seus serviços ao rei Assuero e a Deus com fidelidade e honra, e conquistaram assim o respeito de todos (veja Mordecai, Vasti e Hamã).

    S.C.


    Ester [Estrela] - Prima e filha adotiva de MORDECAI. Ester é a personagem central do livro que recebeu o seu nome (Et 2:15). V. ESTER, LIVRO DE.

    Fara

    hebraico: ramos

    Metade

    substantivo feminino Uma das duas partes iguais de um todo: dois é a metade de quatro.
    Boa parte de alguma coisa: passa a metade do tempo fumando.

    Petição

    substantivo feminino Requerimento; pedido efetuado de modo escrito.
    Súplica; pedido feito com muito afinco e insistência.
    [Jurídico] Solicitação feita por escrito para pedir um favor, sendo fundamentada por um juiz ou pelo órgão competente.
    Petição inicial. Exposição dirigida ao juiz pelo advogado quando se quer dar prosseguimento à causa.
    Ação ou consequência de pedir.
    Etimologia (origem da palavra petição). Do latim petitio.onis.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reino

    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.

    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).

    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.


    Requerimento

    requerimento s. .M 1. Ato ou efeito de requerer. 2. Petição por escrito, segundo certas formas legais. 3. Qualquer petição escrita ou oral.

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Vinho

    substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
    Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
    Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
    Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
    Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
    Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
    adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
    Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
    expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
    Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
    Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
    Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
    Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
    Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
    Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.

    o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)

    Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).

    Vinho Ver Álcool.

    éster

    substantivo masculino Química Corpo resultante da ação de um ácido carboxilado sobre um álcool, com eliminação de água.

    substantivo masculino Química Corpo resultante da ação de um ácido carboxilado sobre um álcool, com eliminação de água.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    אָמַר מֶלֶךְ אֶסְתֵּר מִשְׁתֶּה יַיִן שְׁאֵלָה נָתַן בַּקָּשָׁה עָשָׂה חֵצִי מַלְכוּת
    Ester 5: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    disseH559 אָמַרH559 H8799 o reiH4428 מֶלֶךְH4428 a EsterH635 אֶסְתֵּרH635, no banqueteH4960 מִשְׁתֶּהH4960 do vinhoH3196 יַיִןH3196: Qual é a tua petiçãoH7596 שְׁאֵלָהH7596? E se te daráH5414 נָתַןH5414 H8735. Que desejasH1246 בַּקָּשָׁהH1246? Cumprir-se-áH6213 עָשָׂהH6213 H8735, ainda que seja metadeH2677 חֵצִיH2677 do reinoH4438 מַלְכוּתH4438.
    Ester 5: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    473 a.C.
    H1246
    baqqâshâh
    בַּקָּשָׁה
    ()
    H2677
    chêtsîy
    חֵצִי
    metade
    (that at mid-)
    Substantivo
    H3196
    yayin
    יַיִן
    vinho
    (wine)
    Substantivo
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4438
    malkûwth
    מַלְכוּת
    realeza, poder real, reino, reinado, poder soberano
    (his kingdom)
    Substantivo
    H4960
    mishteh
    מִשְׁתֶּה
    festa, bebida, banquete
    (a feast)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H635
    ʼEçtêr
    אֶסְתֵּר
    a rainha da Pérsia, heroína do livro de Ester - filha de Abiail, prima e filha adotiva de
    ([is] Esther)
    Substantivo
    H7596
    shᵉʼêlâh
    שְׁאֵלָה
    solicitação, coisa solicitada, demanda
    (a request)
    Substantivo


    בַּקָּשָׁה


    (H1246)
    baqqâshâh (bak-kaw-shaw')

    01246 בקשה baqqashah

    procedente de 1245; DITAT - 276a; n m

    1. pedido, súplica, petição

    חֵצִי


    (H2677)
    chêtsîy (khay-tsee')

    02677 חצי chetsiy

    procedente de 2673; DITAT - 719b; n m

    1. metade
      1. metade
      2. meio

    יַיִן


    (H3196)
    yayin (yah'-yin)

    03196 יין yayin

    procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer, grego 3631 οινος; DITAT - 864; n m

    1. vinho

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מַלְכוּת


    (H4438)
    malkûwth (mal-kooth')

    04438 מלכות malkuwth ou מלכת malkuth ou (no pl.) מלכיה malkuyah

    procedente de 4427; DITAT - 1199e; n f

    1. realeza, poder real, reino, reinado, poder soberano
      1. poder real, domínio
      2. reino
      3. reinado, domínio

    מִשְׁתֶּה


    (H4960)
    mishteh (mish-teh')

    04960 משתה mishteh

    procedente de 8354; DITAT - 2477c; n m

    1. festa, bebida, banquete
      1. festa, banquete
      2. bebida

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    אֶסְתֵּר


    (H635)
    ʼEçtêr (es-tare')

    0635 אסתר ’Ecter

    de derivação persa; n pr f Ester = “estrela”

    1. a rainha da Pérsia, heroína do livro de Ester - filha de Abiail, prima e filha adotiva de Mordecai, da tribo de Benjamim, foi feita rainha pelo rei Assuero para substituir a rainha Vasti da qual havia divorciado.

    שְׁאֵלָה


    (H7596)
    shᵉʼêlâh (sheh-ay-law')

    07596 שאלה sh e’elaĥ ou שׂלה shelah (1Sm 1:17)

    procedente de 7592; DITAT - 2303a; n. f.

    1. solicitação, coisa solicitada, demanda
      1. solicitação, pedido
      2. coisa solicitada