Enciclopédia de Jó 26:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 26: 10

Versão Versículo
ARA Traçou um círculo à superfície das águas, até aos confins da luz e das trevas.
ARC Marcou um limite à superfície das águas em redor, até aos confins da luz e das trevas.
TB Descreve um limite circular sobre a superfície das águas,
HSB חֹֽק־ חָ֭ג עַל־ פְּנֵי־ מָ֑יִם עַד־ תַּכְלִ֖ית א֣וֹר עִם־ חֹֽשֶׁךְ׃
BKJ Cercou as águas com fronteiras, até que o dia e a noite cheguem ao fim.
LTT Traçou um círculo limite para a face das águas com mandamentos, até que o dia e a noite cheguem a um fim.
BJ2 14 Tudo isso é o exterior das suas obras, e ouvimos apenas um suave eco. Quem compreenderá o estrondo do seu poder?
VULG Terminum circumdedit aquis, usque dum finiantur lux et tenebræ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 26:10

Gênesis 8:22 Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão.
Jó 38:8 Ou quem encerrou o mar com portas, quando trasbordou e saiu da madre,
Salmos 33:7 Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em tesouros.
Salmos 104:6 Tu a cobriste com o abismo, como com uma veste; as águas estavam sobre os montes;
Provérbios 8:29 quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando; quando compunha os fundamentos da terra,
Isaías 54:9 Porque isso será para mim como as águas de Noé; pois jurei que as águas de Noé não inundariam mais a terra; assim jurei que não me irarei mais contra ti, nem te repreenderei.
Jeremias 5:22 Não me temereis a mim? ? diz o Senhor; não temereis diante de mim, que pus a areia por limite ao mar, por ordenança eterna, que ele não traspassará? Ainda que se levantem as suas ondas, não prevalecerão; ainda que bramem, não a traspassarão.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
4. A Terceira Resposta de Já a Bildade (26:1-27,6)

Jó tinha ouvido antes tudo o que Bildade dissera em seu breve discurso de exaltação a Deus. Conseqüentemente, ele inicia sua resposta com um sarcasmo mordaz contra as declarações irrelevantes feitas por Bildade.
Jó pergunta: Como ajudaste? (2). Os argumentos não obtêm êxito pela lógica ou ajuda em relação àquele que está em necessidade. Jó precisa de força [...] vigor [...] sabedoria (2-3) e verdade. O discurso de Bildade não supre isso. Para quem proferis-te palavras? (4). Será que Bildade achava seriamente que estava falando à situação de Jó? Este já sabia o que Bildade havia afirmado e não concordava com ele. O debate não é acerca do poder e majestade de Deus, mas de como Ele faz uso deles. Deus tem usado seu poder para maltratar Jó. De quem é o espírito que saiu de ti? significa: "Quem foi que te inspirou?" (Moffatt).

Para demonstrar que ele não necessita da admoestação de Bildade, Jó prefere enaltecer a grandeza de Deus, que é muito superior àquela que vem do seu amigo.32

Os mortos (5) são literalmente "sombras" ou pessoas que partiram e residem no Sheol. O significado talvez seja: "As sombras debaixo do tremor, as águas e seus morado-res" (5, Berkeley). Debaixo das águas indica que se acreditava que o Sheol ficava de-baixo das águas do mar ou debaixo (na base) da terra (Is 14:9; cf. Êx 20:4; Dt 4:18-5.8). O inferno (6) é literalmente o Sheol. A idéia do inferno como um lugar de castigo como é encontrado no Novo Testamento não aparece aqui. Sheol é o reino dos mortos. Perdição (destruição), literalmente Abaddon, é um sinônimo de Sheol, um lugar onde os mortos estão reunidos. Mesmo esse lugar debaixo da terra, onde não há coberta — não está fora do alcance da visão e poder de Deus.

O poder criativo de Deus é enaltecido em uma linguagem que revela algo da cosmologia daquela época. O norte estende (7) significa que tão longe quanto o olho pode ver no horizonte do norte existe o vazio. A parte plana da terra Ele suspendeu sobre o nada. É impossível determinar a amplitude do conhecimento dos antigos acerca do espaço ilimitado que circunda a terra. O poder do Todo-Poderoso é então ilustrado pelo seu controle sobre a natureza. As nuvens parecem envolver um enor-me montante de águas (8), no entanto, elas não se rompem com o peso delas. Para aqueles que não conheciam nada acerca de evaporação e outras causas da queda da chuva, as torrentes de chuva que caem das nuvens deveriam, realmente, parecer algo maravilhoso.

A presença divina é invisível para os homens porque Deus tem encoberto a face do seu trono e sobre ela estende a sua nuvem (9). Em seu poder criativo, Ele marcou um limite à superfície das águas em redor (10). Os antigos consideravam a terra um disco plano rodeado por água. As fronteiras (ou horizontes) eram os limites da luz e das trevas (dia e noite). As colunas do céu (11) eram as montanhas no horizonte que seguravam o firmamento do céu. O trovão, a voz da repreensão (ameaça) de Deus, fazia essas colunas tremerem.

Os versículos 12:13 podem ter como pano de fundo o mito babilônico da criação em que Tiamat, representando o caos primitivo, foi subjugada. A soberba (12), literalmente Raabe, é o primitivo Monstro dos Mares. A Versão Berkeley traduz o versículo 12 da seguinte forma: "Com o seu poder o mar é silenciado e com seu entendimento Ele abate a orgulhosa Raabe". Deus, por meio do seu grande poder, é capaz de dominar o mar, como um monstro, em sua fúria selvagem. Ornou os céus (13) é uma descrição do espírito (fôlego) de Deus afastando a escuridão e nuvens tempestuosas amedrontadoras. A refe-rência à serpente enroscadiça é provavelmente uma alusão à noção popular de que um grande dragão causou a escuridão produzida pelas tempestades ou um eclipse. Jó diz que é Deus que controla todas essas forças da natureza.

Tendo descrito somente as orlas (parte) dos seus caminhos (14), Jó diz que na realidade o homem conhece apenas um pouco de Deus. O homem não pode entender a extensão completa do seu poder. De acordo com a NVI, o contraste é entre um "sussurro suave" que o homem compreende e o trovão que ele não compreende.

Um pequeno sussurro temos ouvido dele!

Mas quem pode compreender o trovão do seu poder?


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
*

26.1-14

Este capítulo está dividido em partes distintas: Os vs. 1-4 e os vs. 5-14. Isso tem levado alguns estudiosos a dizer que somente os versículos iniciais são palavras de Jó. Note o uso irônico de perguntas retóricas que terminam com a sugestão (v. 4) de que os seus conselheiros representavam alguma fonte informativa externa.

* 26.5-14 Essas palavras celebram a onipotência de Deus. Elas não diferem das palavras de Jó em 9:5-10, e não precisam ser atribuídas, conforme algumas vezes o são, a um dos conselheiros.

* 26:5-6 Diferindo dos deuses cananeus, que possuíam domínio restrito de poder, o verdadeiro Deus é Senhor inclusive do seol (Pv 15:11), o suposto domínio de Mote, o deus da morte.

* 26:7-8 O propósito de Jó aqui não era ensinar ciência espacial, mas glorificar a Deus através dos mistérios de sua obra na natureza.

*

26.11

as colunas do céu. É possível que tenhamos aqui uma referência aos montes, que com frequência elevam-se até à altura das nuvens e parecem dar apoio ao firmamento.

* 26:12

fende o mar. Deus governa o suposto domínio de Yam, o deus cananeu dos mares. Jesus Cristo mostrou ser ele o verdadeiro Deus de seu antigo povo quando acalmou o mar, em Mt 8:23-27.

o Adversário. No original hebraico temos "Raabe", um monstro místico das profundezas, adorado pelos cananeus, semelhante a leviatã. Essa figura poética enriquece o conceito do grande poder de Deus sobre o ruidoso mar (Sl 89:9,10).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
26.1ss Jó se distingue por ser o que dá o discurso mais comprido no livro (seis capítulos) entretecendo exemplos do mistério e do poder de Deus em um formoso poema de confiança. Começando tachando a última resposta do Bildad como irrelevante (capítulo 25), Jó diz então ao Bildad e a seus amigos que não é possível que conheçam tudo a respeito de Deus. A sabedoria não se origina nesta vida ou na mente humana, mas sim provém de Deus (28.27, 28). Logo, Jó defende sua vida reta e sincera. Sem dúvida que ele tinha procurado seguir o estilo de vida de Deus. Embora admita que não é perfeito, sustenta que seus motivos eram justos.

26.2-4 Com grande sarcasmo, Jó atacou os comentários do Bildad. Suas explicações teológicas não lhe proporcionaram nenhum consolo, já que foram incapazes de converter sua sabedoria em conselhos úteis. Quando tratar com a gente, é mais importante amá-la e entendê-la que analisá-la ou lhe dar um conselho. A compaixão produz resultados maiores que a crítica ou o culpar a outros.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
4. Discurso do Jó final (26: 31/01: 40)

Três competidores de Jó já completaram o seu caso contra ele, é a sua última oportunidade para falar, e esta oportunidade que ele faz pleno uso. Após isso, ele canta um belo hino da sabedoria (28: 1-28) e, finalmente, apresenta um resumo do debate inteira (29: 31/01: 40 ).

1. Jó final da Descoberta do plano satânico (26: 1-4)

1 Então Jó respondeu, dizendo:

2 Como tens ajudado ao que está sem energia!

Como tu salvou o braço que não tem força!

3 Como tens aconselhado ao que não tem sabedoria,

E plentifully revelado o verdadeiro conhecimento!

4 Para quem proferiste palavras?

E cujo espírito saía de ti?

Retorta satírica de Jó para Bildade é mais graficamente expressa na tradução de Moffatt:

Que ajuda você a Deus pobre! O que um apoio aos seus poderes falhando! Que orientações sábio que você pode dar a ele, fora do seu amplo estoque de conhecimento! Quem te ajudou a tal eloqüência? Quem foi que te inspirou?

É esta última pergunta de Jó, direcionado para Bildade, que desperta forte suspeita de que, finalmente, Jó descobriu a trama diabólica para trás toda a sua provação. "Quem foi que te inspirou?" Que espírito [não ruach -wind ou respiração, mas neshamah - "um ser que respira", é usado aqui] ? saiu de ti Será que, finalmente, o segredo está fora? Tem Jó finalmente espreitou por entre as cortinas e descobriu que nos bastidores é Satanás, o adversário do Prólogo, que arquitetou todo o plano para destruir a sua fé e levá-lo a amaldiçoar a Deus? Já seus amigos professos sido os bonecos de que Satanic Mastermind em todo o calvário. Terrien abre a porta para uma possível conclusão tal quando ele diz a respeito versículo 4 ,

Outra interpretação, que respeite o paralelismo, poderia ser: 'Com quem tu conversava, e cujo espírito se emitido por diante de ti?' Se esta é a tradução correta do verso, Jó está sugerindo satiricamente que Bildade, apesar da altura do seu sermão, tem realmente sido movido por um espírito maligno.

b. Canção de Jó de Louvor à Majestade de Deus (26: 5-14)

5 E os que são tremer falecido

Abaixo das águas e dos seus habitantes.

6 Seol está nu perante Deus ,

E Abaddon não tem cobertura.

7 Ele estende o norte sobre o espaço vazio,

E for pendurado a terra sobre o nada.

8 Ele liga-lhes as águas em suas densas nuvens;

E a nuvem não se rasga debaixo delas.

9 Encobre a face do seu trono,

E estende a sua nuvem em cima dele.

10 Marcou um limite sobre a face das águas,

Até os confins da luz e das trevas.

11 As colunas do céu tremem

E se espantam da sua ameaça.

12 Ele agita o mar com o seu poder,

E com o seu entendimento, ele feriu a Raabe.

13 Por seu Espírito os céus são guarnecidos;

A sua mão traspassou a serpente veloz.

14 Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos;

E o quão pequeno é o sussurro que dele, ouvimos!

Mas o trovão do seu poder, quem o poderá entender?

É certo que esta parte do discurso de Jó é marcadamente diferente de seus discursos anteriores. Até agora ele tem tido flashes ocasionais de visões espirituais incomuns, e depois caiu de volta para o desânimo e perto de desespero. No entanto, esse discurso reflete o que Blackwood chama de "um feixe forte, sustentada de luz." Essa diferença levou alguns estudiosos a pensar que esta seção foi falado por Bildade vez de Jó.

Um autor admite que o tema da onipotência divina não é impossível na boca de Jó neste momento, mas, em seguida, observa que Jó até agora tem sido ocupado com o tema da indiferença divina. Ele observa que anteriormente Jó passou de sua conta do céu e da terra (25: 2-6) para Sheol no próximo desespero, ao final de seus discursos, onde até lá ele não pode escapar da presença de Deus (14:13 ; conforme 12:22. ; Jl 9:2 ), embora a natureza pode revelar Deus apenas em parte. Deus fala ao homem através da natureza, mas a natureza nunca pode revelar a mente pessoal de Deus para o homem (Sl 19:1 ; conforme Rm 1:18. ). Natureza só pode revelar Deus ao homem como uma bela peça de mobiliário feito à mão pode revelar o marceneiro hábil, ou a obra de arte do escultor ou pintor. Na verdade, tanto em matéria de suas personalidades, personagens, propósitos, projetos e habilidades pode ser conhecido através de suas obras. Mas um encontro pessoal é necessário um conhecimento pessoal desses artistas. Da mesma forma a natureza, glorioso como é, nunca pode ser mais do que parcial em sua revelação do seu divino Autor.

Novamente Jó alude ao poder de Deus sobre as contorções, mitológico, gigantes primordiais que têm se esforçado para criar o caos no universo de Deus (v. 26:6 ; conforme 3:8 é, literalmente, "inferno", não apenas o estado dos mortos. Girdlestone.) Que esta visão ser a verdadeira inspiração e motivação do hino de louvor ao poder e glória de Deus de Jó? Tal significado parece ser permitido pela tradução de Moffatt de versículos 5:6 . "Antes dele os gigantes primordiais se contorcem, sob o oceano em sua prisão;submundo encontra aberta a seus olhos, as regiões inferiores são revelados (conforme 2Pe 2:4 ). "Se esta interpretação deve ser correta, em seguida, move-se do Jó, em seu hino , desde o monstro que ama a escuridão e prefere caos, para o Jó criativo gloriosa de Deus sobre as intenções e os dispositivos de Satanás caóticos. Que não haja aqui uma dica sutil no poder recreativo de Deus na vida de Jó sobre a destruição caótica perto operou em sua vida por sua luta prolongada com calamidades, doenças físicas e mentais, e desinformação e abusos nas mãos dos professos amigos que revelar-se os piores inimigos do seu bem-estar (conforme Ap 1:5 )?

Neste belo hino da sabedoria criadora e poder de Deus, Jó retrata Deus como a criação do mundo a partir do nada (ex nihilo ). "Os céus do norte, ele se espalha o'er espaço vazio, e suspende a terra sobre o nada" (v. 26:7 , Moffatt). O autor da Epístola aos Hebreus entendido obra criadora de Deus, portanto, e afirmou: "Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é aparente" (Heb . 11:3. ; Gn 1:1 ). A integralidade do escopo do Jó criativo de Deus é enfatizada nos versículos 7:14a , mas a ausência de detalhes é sugerido pelas palavras de Jó, Lo, estes são apenas as orlas dos seus caminhos , ou como expressa por Moffatt, "E tudo isso é a mera franja de sua força "Esse fato é ainda mais enfatizada na tradução de Moffatt do restante do verso. 26:14 : "o sussurro mais fraco podemos ouvir dele! Quem sabe então o trovão cheio de seu poder? "Caso contrário, afirmou, a obra de Deus, em Sua natureza criada, revela ao homem apenas um conhecimento muito limitado da grandeza do Seu poder e glória (" o sussurro mais fraco ", ou" como um pouco parte ", ASV, margem). Se, então, nós sabemos tão pouco sobre Deus na grandeza esmagadora e magnificência do universo natural criado, "Quem sabe então o trovão cheio de seu poder?" (V. 14b , Moffatt), ou o que o homem finito pode compreender a plena significado do infinito poder e glória da Divindade?

Por duas vezes, em sua grande hino de louvor à soberania e majestade de Deus na criação do Jó pausa para enfatizar a vitória de Deus sobre o adversário "Dragon", "Leviathan", "Abaddon", o "Raabe", "a serpente veloz", "Satan ", o adversário de Deus e Jó (vv. 12b , 13b ). Assim, como foi traduzido por Moffatt, Deus "pela sua sabedoria ... derrubado the Dragon", que perturbou o mar de existência abaixo, e "a mão mutilada a rápida cloud-monstro" na atmosfera acima da terra (conforme Ef. 2: 2 ). Assim Jó vê Deus como o Deus da criação e da ordem, sempre vitorioso sobre o Satanás deste mundo que procura trazer a desordem e destruição no universo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
26.1- 14 Jó responde ao discurso de Bildade, mas realmente considera sua contribuição sem utilidade, e, mesmo fora de propósito, pois o próprio Jó nunca havia negado a grandeza e a majestade de Deus e, agora, passa a dar sua visão do poder insondável de Deus.
26.2- 4 As palavras de Jó são sarcásticas, pois Bildade não contribuíra com nenhuma luz às considerações de Jó, feitas no cap. 24.
26.5- 7 A glória de Deus se revela desde as profundezas da habitação dos mortos até às alturas da expansão estrelada.
26.7 Faz pairar a terra sobre o nada. As lindas fotos coloridas tiradas pela Apolo 10 dão realce empolgante a esta doutrina.

26:8-14 A grandeza do universo visível, a sabedoria e o poder de Deus revelados na sua criação, não se comparam com a glória de tudo o que o olhar humano nem sequer pode sondar.
26.11 Colunas. Expressões como estas são entendidas como visões poéticas, figuras da retórica hebraica, conforme o conhecimento revelado no v. 7. Assim também o "adversário" (12), e o "dragão veloz” (13), são palavras oriundas das antigas tradições sobre as forças do caos e da destruição que intentaram desfazer a glória de Deus, que supera tudo o que se pode imaginar, Jó não fala como um ímpio, conforme Elifaz em 15:4-5.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
d)    O nono discurso de Jó (26:1-14)
Parece que do discurso de Jó temos somente o fragmento de abertura no cap. 26, um escárnio de Bildade, acusando-o ironicamente de não ter contribuído com nenhuma ajuda a Jó. Especialmente se o discurso original de Bildade continha 26:5-14, realçando o poder de Deus, a resposta de Jó é ainda mais adequada. O que ele quer dizer é: Bonito é declamar a majestade de Deus, mas que utilidade tem isso no meu caso, um desvalido (v. 2)?; e de que forma o seu elogio da sabedoria de Deus (v. 7,12) serve para ajudar a alguém como eu, a quem vocês acusam de ser destituído de sabedoria (v. 3)? Talvez a continuação do discurso de Jó esteja em 27:2-6.

O restante do cap. 26, que atribuímos com hesitação a Bildade, é um reflexo da sabedoria e do poder de Deus (os dois atributos estão intimamente ligados em Jó). Deus é aquele que foi capaz de criar o Universo, suspendendo a terra sobre o nada (v. 7). Diversos aspectos da cosmologia são citados, muitos dos quais não encontramos na história da criação em Gênesis, mas que obviamente são relatos tradicionais do processo de criação: assim, por exemplo, temos a construção das colunas dos céus (v. 11) e a inscrição de um “círculo” (RSV), o horizonte (v. 10), para delinear o plano do Universo. Temos aqui também referências a outras histórias da criação, nas quais se fala dela como uma vitória de Deus sobre os monstros do caos (Monstro dos Mares, v. 12; conforme 9.13; a “Serpente fugitiva” [BJ], Leviatã, v. 13; conforme Is 27:1). O poder criativo contínuo de Deus também é mencionado, envolvendo as águas em suas nuvens (v.

8), aqui imaginadas como as peles de água do céu, e cobrindo a face da lua cheia (v. 9) durante as diversas fases do ciclo da lua. Contudo, e esse é o ponto principal do orador, essas evidências da grandeza de Deus que são visíveis e conhecidas pelos homens são somente a borda de suas obras e transmitem apenas um suave sussurro do trovão do seu poder real (v. 14). O homem não pode ter a esperança de compreender o Deus real, mas recebe apenas um vislumbre dele na proporção em que ele decidiu se revelar.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 5 até o 14

5-14. As almas dos mortos tremem debaixo das águas com seus habitantes (v. 26:5). Mais notável que o respeito que Deus instila nos seres que rodeiam seu trono celestial (25:2) é a consternação que a Sua sabedoria e domínio produz nas trevas do Sheol (26:5, 26:6). Se a cosmologia de Jó realmente concorda com os conceitos antigos ou se está meramente expressa em termos figurados, não foi apresentado como revelação necessariamente normativa. Em seu exame das evidências da grandeza divina, o orador agora passa do outro mundo para este (vs. 713). Embora o versículo 7 possa analisar a ação criativa, esta seção como um todo descreve o governo divino da natureza generalizadamente providencial. O norte sobre o vazio (v. 26:7; texto ugarita, Gordon UH, I, 1 e segs. Eis que isto não são apenas as orlas dos seus caminhos! Que leve sussurro temos ouvido dele! (v. 26:14). Se os amigos de Jó reconhecessem as limitações do seu conhecimento, teriam evitado seus erros de interpretação. Jó louva a perfeição do conhecimento de Deus contradizendo aqueles que o identificaram com os homens ímpios.

e) Instruções de Jó aos Amigos Silenciados. 27:1 - 28:28.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 26 do versículo 1 até o 14
d) Jó Responde a Bildade (26:1-14)

Jó demonstra compreender perfeitamente as palavras de Bildade acerca do poder de Deus. A controvérsia que ele vem sustentando não se baseia numa compreensão da onipotência divina inferior à dos amigos; explica-se, antes, pela honestidade com que ele encara certos enigmas da vida que eles não notam ou propositadamente ignoram. Certo comentador dá a esta seção o seguinte título: "Jó rivaliza com Bildade na exaltação da grandeza de Deus".

>26:2

Os versículos 2:4 são marcadamente sarcásticos. As palavras de sabedoria que foram dirigidas a Jó devem, na verdade, ter sido inspiradas por alguma grande personagem! Os vers. 5 e 6 falam da operação do poder divino nos abismos. Os mortos tremem debaixo das águas (5). A palavra hebraica é repba’im. Refere-se ao povo pré-israelita (Gn 14:5; Gn 15:20) e pode também referir-se aos mortos (Sl 88:10). Há quem mantenha que a palavra era aplicada pelos israelitas a pessoas que a morte havia levado ou a pessoas acerca das quais pouco se conhecia. Perdição (6). Heb. ’ abhaddon. É um sinônimo de Seol, palavra traduzida por inferno no mesmo versículo.

>26:7

Nos versículos 7:13 Jó mostra que o céu, a terra e o mar, todos dão testemunho do poder de Deus. Quão poderoso deve ser o Deus de um universo ordenado! Abate a sua soberba (12), ou, de acordo com outra versão, "fere a Raabe". Ver 9.13n. Pelo seu espírito ornou os céus (13). Trata-se de uma referência ao vento divino que dispersa as nuvens e aclara o céu. A sua mão formou a serpente enroscadiça (13). Melhor, "A sua mão traspassou a serpente fugitiva". Ver 3.8n.

>26:14

O versículo 14 termina o capítulo de uma forma altamente impressiva. Certo tradutor dá-nos a seguinte versão: "E tudo isto é apenas a orla da sua força o mais ligeiro murmúrio que acerca dEle nos é dado escutar! Quem pois entenderá o completo trovão do seu poder?" A idéia é que, por mais detalhadamente que se descrevessem as mais exatas impressões do poder de Deus, haveria sempre mais, infinitamente mais, a dizer.


Dicionário

Confins

Confins Os lugares mais distantes (Is 11:12; 52.10; Rm 10:18).

Limite

substantivo masculino Linha que, real ou imaginária, delimita e separa um território de outro; fronteira.
Área que marca o fim de um território; confim: vivia nos limites do bairro.
Por Extensão Espaço no tempo determinado; prazo: data limite.
Figurado O mais alto grau ou final de alguma coisa; término: sua maldade não tem limite.
Figurado Circunstância ou época que assinala o princípio ou a finalização de um tempo: escrevia sobre o limite da Idade Média.
Figurado Marca a partir da qual não se pode continuar.
Figurado Insuficiência, restrição ou delimitação: a sua genialidade não tinha limite.
[Matemática] Valor determinado e fixo a partir do qual uma grandeza variável consegue se aproximar, mas nunca poderá atingir.
expressão Limite de elasticidade. Pressão ou carga além da qual deformações causadas em uma peça se tornam permanentes e perigosas.
Etimologia (origem da palavra limite). Do latim limes.itis.

Limite
1) Linha que separa dois terrenos ou territórios; divisa; fronteira (Nu 34:4-6, RA).


2) Fim (Ec 12:12).


Luz

substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.

hebraico: amendoeira

[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

L M
Referencia:


Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).


Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).

Marcar

Dicionário Comum
verbo transitivo Colocar marca em: marcar a roupa.
Indicar: relógio que marca os segundos.
Deixar traços: marcar sua passagem na areia.
Imprimir um sinal aviltante na espádua de um condenado.
Anotar, inscrever: marcar as despesas.
Figurado Assinalar, revelar: a destruição marca sua passagem.
Fixar, determinar: marcar um dia para.
Assinalar: grandes desgraças marcaram o fim do reinado de Luís XIV.
Coreogr. Repetir o passo para firmá-lo.
Esport. Marcar um adversário, acompanhá-lo, vigiá-lo cuidadosamente.
Marcar um alvo, uma meta, um ensaio, determinar, estabelecer, fixar.
Marcar passo, conservar a cadência do passo sem sair do lugar.
Fam. Não progredir: esse aluno está marcando passo.
Distinguir-se, fazer-se notar: esse homem marcou sua passagem pela Diretoria.
Fonte: Priberam

Redor

redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.

Superfície

substantivo feminino Parte exterior e visível dos corpos; face, exterior.
Figurado Conhecimento ligeiro e imperfeito das coisas; laivos, verniz, aparência: deteve-se na superfície do problema.
Medida do comprimento e largura de uma área: superfície da sala.
[Geometria] Medida que circunscreve extensão e comprimento dos corpos; extensão das faces de um corpo: superfície do cubo.
locução adverbial À superfície. À tona; de maneira superficial; superficialmente.
Etimologia (origem da palavra superfície). Do latim superficies.ei.

Superfície Face (RA: Gn 1:29; Ap 20:9).

Trevas

substantivo feminino Escuridão total; ausência completa de luz: cavaleiro que vive nas trevas.
Figurado Ignorância; ausência de conhecimento; expressão de estupidez.
Religião Designação dos três dias que, na Semana Santa, antecedem o sábado de Aleluia, sendo as igrejas privadas de iluminação.
Etimologia (origem da palavra trevas). Plural de treva.

Escuridão absoluta, noite. o ofício divino celebrado nesse dia e nos seguintes, no qual se comemoram as trevas que caíram sobre Jerusalém, quando da morte de Cristo na cruz.

Trevas Escuridão profunda (At 26:18).

Trevas 1. A falta de luz própria da noite (Jo 6:17; 12,35; 20,1).

2. O que está oculto (Mt 10:27; Lc 12:3).

3. O mal (Mt 6:23; 27,45; Lc 22:53).

4. A situação de escravidão espiritual em que se encontra o ser humano perdido e da qual só poderá sair aderindo a Jesus pela fé (Jo 1:5; 3,16-19; 8,12).

5. Um dos elementos que integram o castigo do inferno (Mt 8:12; 22,13 25:30).


águas

água | s. f. | s. f. pl.
2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
Será que queria dizer águas?

á·gua
(latim aqua, -ae)
nome feminino

1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

5. Suor.

6. Lágrimas.

7. Seiva.

8. Limpidez (das pedras preciosas).

9. Lustre, brilho.

10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


águas
nome feminino plural

15. Sítio onde se tomam águas minerais.

16. [Informal] Urina.

17. Ondulações, reflexos.

18. Líquido amniótico.

19. Limites marítimos de uma nação.


água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

água de Javel
[Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

água de pé
Água de fonte.

água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.

água lisa
Água não gaseificada.

água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

água no bico
[Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

água panada
Água em que se deita pão torrado.

água sanitária
[Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

água tónica
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

água viva
Água corrente.

capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

com água pela
(s): barba(s)
[Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

comer água
[Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

dar água pela
(s): barba(s)
[Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

deitar água na fervura
[Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

em água de barrela
[Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

em águas de bacalhau
[Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

ferver em pouca água
[Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

ir por água abaixo
[Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.

mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso] Urinar.

pôr água na fervura
[Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

primeiras águas
As primeiras chuvas.

sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

Atribuir as culpas a outrem.

tirar água do joelho
[Informal, Jocoso] Urinar.

verter águas
[Informal] Urinar.


a·guar |àg| |àg| -
(água + -ar)
verbo transitivo

1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

2. Misturar com água. = DILUIR

3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

4. Fazer malograr ou frustrar algo.

5. Pôr nota discordante em.

verbo intransitivo

6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

verbo pronominal

9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 26: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Traçou um círculo limite para a face das águas com mandamentos, até que o dia e a noite cheguem a um fim.
Jó 26: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H216
ʼôwr
אֹור
luz
(light)
Substantivo
H2328
chûwg
חוּג
circundar, rodear, descrever um círculo, traçar um círculo, fazer um círculo
(He has compassed)
Verbo
H2706
chôq
חֹק
estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
(had [assigned] a portion)
Substantivo
H2822
chôshek
חֹשֶׁךְ
escuridão, obscuridade
(and darkness)
Substantivo
H4325
mayim
מַיִם
água, águas
(of the waters)
Substantivo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5973
ʻim
עִם
com
(with her)
Prepostos
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H8503
taklîyth
תַּכְלִית
fim, perfeição, consumação, inteireza, completude
(the end)
Substantivo


אֹור


(H216)
ʼôwr (ore)

0216 אור ’owr

procedente de 215; DITAT - 52a; n f

  1. luz
    1. luz do dia
    2. luminosidade das luminárias celestes (lua, sol, estrelas)
    3. raiar do dia, alvorada, aurora
    4. luz do dia
    5. relâmpago
    6. luz de lâmparina
    7. luz da vida
    8. luz da prosperidade
    9. luz da instrução
    10. luz da face (fig.)
    11. Javé como a luz de Israel

חוּג


(H2328)
chûwg (khoog)

02328 חוג chuwg

uma raiz primitiva [veja 2287]; DITAT - 615; v

  1. circundar, rodear, descrever um círculo, traçar um círculo, fazer um círculo
    1. (Qal) circundar, rodear

חֹק


(H2706)
chôq (khoke)

02706 חק choq

procedente de 2710; DITAT - 728a; n m

  1. estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
    1. tarefa prescrita
    2. porção prescrita
    3. ação prescrita (para si mesmo), decisão
    4. obrigação prescrita
    5. limite prescrito, fronteira
    6. lei, decreto, ordenança
      1. decreto específico
      2. lei em geral
    7. leis, estatutos
      1. condições
      2. leis
      3. decretos
      4. leis civis prescritas por Deus

חֹשֶׁךְ


(H2822)
chôshek (kho-shek')

02822 חשך choshek

procedente de 2821; DITAT - 769a; n m

  1. escuridão, obscuridade
    1. escuridão
    2. lugar secreto

מַיִם


(H4325)
mayim (mah'-yim)

04325 מים mayim

dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

  1. água, águas
    1. água
    2. água dos pés, urina
    3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עִם


(H5973)
ʻim (eem)

05973 עם ̀im

procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

  1. com
    1. com
    2. contra
    3. em direção a
    4. enquanto
    5. além de, exceto
    6. apesar de

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

תַּכְלִית


(H8503)
taklîyth (tak-leeth')

08503 תכלית takliyth

procedente de 3615; DITAT - 982f; n. f.

  1. fim, perfeição, consumação, inteireza, completude
    1. fim
    2. perfeição