Enciclopédia de Jó 31:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 31: 13

Versão Versículo
ARA Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo,
ARC Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo,
TB Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva,
HSB אִם־ אֶמְאַ֗ס מִשְׁפַּ֣ט עַ֭בְדִּי וַאֲמָתִ֑י בְּ֝רִבָ֗ם עִמָּדִֽי׃
BKJ Se desprezei a causa do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo;
LTT Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo;
BJ2 Se deneguei seu direito ao escravo ou à escrava, quando pleiteavam comigo,[r]
VULG Si contempsi subire judicium cum servo meo et ancilla mea, cum disceptarent adversum me :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 31:13

Êxodo 21:20 Se alguém ferir a seu servo ou a sua serva com vara, e morrerem debaixo da sua mão, certamente será castigado;
Êxodo 21:26 E, quando alguém ferir o olho do seu servo ou o olho da sua serva e o danificar, o deixará ir forro pelo seu olho.
Levítico 25:43 Não te assenhorearás dele com rigor, mas do teu Deus terás temor.
Levítico 25:46 E possuí-los-eis por herança para vossos filhos depois de vós, para herdarem a possessão; perpetuamente os fareis servir, mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, cada um sobre o seu irmão, não vos assenhoreareis dele com rigor.
Deuteronômio 15:12 Quando teu irmão hebreu ou irmã hebreia se vender a ti, seis anos te servirá, mas, no sétimo ano, o despedirás forro de ti.
Deuteronômio 24:14 Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado de teus irmãos ou de teus estrangeiros que estão na tua terra e nas tuas portas.
Jeremias 34:14 Ao fim de sete anos libertareis cada um a seu irmão hebreu que te for vendido a ti e te houver servido a ti seis anos; e despedi-lo-ás forro de ti; mas vossos pais me não ouviram, nem inclinaram os ouvidos.
Efésios 6:9 E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu e que para com ele não há acepção de pessoas.
Colossenses 4:1 Vós, senhores, fazei o que for de justiça e equidade a vossos servos, sabendo que também tendes um Senhor nos céus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
d) Jó defende sua integridade (31:1-40). Jó revê várias categorias de pecado que poderiam ter sido a causa da sua desgraça e jura solenemente que ele é inocente de qualquer ação má. Ocasionalmente, junto com seu protesto de inocência, ele inclui uma declaração do porquê ele ter decidido ser virtuoso. Ele também inclui uma maldição sobre si mesmo, caso tenha deixado de falar a verdade.

Primeiro Jó nega que seja culpado de pecados sensuais que são tão comuns entre os homens. Ele fez um concerto (acordo) com os seus olhos, para que não desejasse uma virgem (uma moça, 1). Aqui Jó reconhece que a tentação vem por meio da observa-ção daquilo que pode ser desejável. Ele tem um acordo com os seus olhos para que não o desviem. Qual seria a parte (2) que ele teria com Deus se ele fosse culpado desse tipo de crime? Certamente Deus castiga o perverso e aqueles que praticam a iniqüidade (3). Não só isso, mas Jó pergunta: Não vê ele? (4). Ele é enfático, ressaltando a idéia de que Deus observa de perto o homem e castiga sua vaidade e engano (5). Os versículos 6:8 são um juramento de inocência e uma maldição por qualquer falsidade que Jó possa ter falado nos versículos precedentes.

Jó também tem sido inocente de adultério (9-10). Nesse caso Jó deseja para ele retaliação, por meio da sua esposa, se ele é culpado de desejar a mulher do próximo (veja Dt 22:22; Jo 8:5). Em sua mente, o adultério é um delito abominável (11). É como um fogo que consome até à perdição (12). A palavra para perdição é Abaddon, um paralelo de Sheol. A figura, então, é de um fogo tão violento que nos segue até o túmulo (veja Pv 6:24-35).

Jó nega, mais adiante, que ele tenha feito mau uso do seu poder ou posição para maltratar alguém. Seus servo e serva (13) têm recebido um tratamento justo da sua parte. A descrição de Jó do seu relacionamento com seus servos é uma das mais marcantes desse livro. Ele tem tratado seus servos como pessoas, defendendo a dignidade pessoal deles. A razão para esse tratamento é que Deus formou tanto a ele como ao servo (15). Portanto, existe um tipo de igualdade entre eles. Os infortunados também receberam ajuda de Jó. Os pobres, a viúva (16) e o órfão (17) são mencionados. O motivo da sua bondade é que Jó cresceu com meninos e meninas desse tipo (18). A figura sugere que ele cresceu em uma família de influência que cuidava dos necessitados — talvez escravos -ao redor deles. Nessa conexão, Jó nega que tenha permitido conscientemente que qual-quer pessoa andasse desamparada de veste adequada (19), ou que de alguma forma tenha privado o necessitado dos seus direitos (20-21). Novamente ele solicita que uma maldição caia sobre ele — Caia do ombro a minha espádua, e quebre-se o meu braço desde o osso (22) — caso tenha mentido acerca desse assunto. Isto está em contradição com a acusação de Elifaz a seu respeito no capítulo 22. No versículo 23, Jó observa: "A calamidade de Deus e o medo do seu julgamento sempre me refrearam" (Berkeley).

Jó nega que tenha sido idólatra. Ele não colocou a sua esperança no ouro (24) nem se alegrou da sua grande fazenda (25; "fortuna", NVI). Ele não beijou sua mão (27), nem adorou o sol ou a lua (26; veja Jr 44:17-19; Ez 8:16), porque isto seria delito pertencente ao juiz (28). Ao fazê-lo, ele teria negado a Deus, que está em cima.

Jó também não é culpado de maltratar seus inimigos Ele não se alegrou da desgra-ça (29) deles nem procurou colocar maldição sobre eles (30). Acreditava-se que a maldi-ção tinha o poder de operar o mal (veja Nm 22:5-6). Essa preocupação com o bem-estar de um inimigo mostra o elevado nível moral que Israel alcançou em um período relativa-mente cedo. (Para informação adicional acerca desse tema veja Pv 24:17-18; 25:21-22).

O egoísmo nunca fez parte do caráter de Jó. Mesmo os servos, gente da minha tenda (31), testemunharam: "Nunca houve um homem que não supri generosamente com carne" (Berkeley). Jó escolhia pessoas com quem podia repartir sua mesa. Semelhantemente, o estrangeiro não passava a noite na rua (32). Ele era convidado para ficar na sua tenda.

Jó não era hipócrita. Ele não encobriu as suas transgressões perante os outros como fez Adão (33). A figura, entretanto, não é exata. Talvez o significado geral de Adão (a saber, ser humano) deveria ser adotado nesse caso. Jó também não permitiu que a atitude e opinião de outras pessoas o detivessem de realizar sua tarefa ou o intimidas-sem a fazer algo que não era verdade (34).

Finalmente, Jó se volta mais uma vez para a urgência do clamor contínuo do seu coração durante todo o diálogo. Ah! Quem me dera um que me ouvisse! (35). Deus está quieto e distante. Jó precisa desesperadamente da oportunidade de defender sua causa. As acusações que Deus colocou contra ele devem ser escritas de forma clara para Jó ver e anotar (35-36). Então será possível responder e dizer a Deus como ele se compor-tou. Deus vai perceber que ele foi um príncipe em sua conduta (37).

Jó então pede para que a própria terra (38) seja sua testemunha. Ele tratou a terra, seus produtos e seus donos (39) de maneira justa. Caso não tenha feito isso, ele mais uma vez pede para que maldição venha sobre a sua terra por meio de cardos e joio (40).

Com esse protesto final de inocência, Jó conclui sua defesa — Acabaram-se as palavras de Jó.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
*

31.1-40

A mais importante questão na mente de Jó, no capítulo 31, é a falsa acusação de que ele era homem de excepcional iniqüidade, e que não estava sofrendo mais do que merecia. Este capítulo está baseado sobre um importante tema nos procedimentos legais dos dias de Jó. Ele apelou para Deus, com um juramento no nome divino, e com um convite às sanções divinas, se estivesse mentindo. Embora ele protestasse inocência, não era a justiça-própria do fariseu, em Lc 18:11,12. Tal como o salmista, Jó era a vítima de falsas acusações, pelo que a vindicação tornara-se uma paixão para ele.

* 31.1-4 Jó explica que resolvera não pecar com seus olhos (1Jo 2:16). Talvez ele estivesse falando em mais do que a mera concupiscência, talvez se referisse à adoração da deusa da fertilidade, tão popular nos tempos veterotestamentários. A palavra aqui traduzida por "donzela" (v. 1), era usada para indicar a deusa da fertilidade nos escritos cananeus. Ela era uma espécie de Vênus, e era chamada a "donzela Anat", em Ugarite.

* 31.5-8 Jó exime-se de avareza com uma sanção alicerçada nas "balanças honestas", a justiça de Deus.

* 31.9-12 Jó exime-se de adultério tendo o fogo de Deus como sua sanção.

*

31.13-15

Jó exime-se de injustiça com referência ao tribunal de Deus como sua sanção.

* 31.16-23 Jó isenta-se de negligência dos necessitados e abuso contra os fracos tendo o terror de Deus como sua sanção.

* 31.24-27 Jó exime-se da idolatria no tocante ao ouro ou aos deuses.

* 31.29-34

Jó exime-se do ódio, do egoísmo e da hipocrisia. Nestes versículos, a sanção de Jó é o divino julgamento (v. 28).

* 31.35-37 O clímax: Jó coloca sua assinatura de compromisso ("Eis aqui a minha defesa assinada!", v. 35), e desafia alguém a fazer uma acusação específica.

* 31:37 Jó já havia expressado a confiança que Deus o aceitaria, se ele tivesse oportunidade de apresentar o seu caso (13 14:16). No fim, isso só será possível mediante a graça divina.

* 31:40

Fim das palavras de Jó. Com a sua assinatura Jó encerra o seu caso. O resto agora dependia do Juiz.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
31.1-4 Jó não só tinha evitado cometer um pecado grave como o adultério, mas sim nem sequer tinha dado o primeiro passo para esse pecado ao olhar a uma mulher com um desejo luxurioso. Jó disse que era inocente tanto dos pecados externos como dos internos. No capítulo 29, repassa suas boas ações. Neste capítulo 31 faz uma lista de quão pecados não cometeu: nem em seu coração (31.1-12) nem contra seus vizinhos (31.13-23) nem contra Deus (31.24-34).

31.24-28 Jó afirma que depender da riqueza para a felicidade é idolatria e é negar ao Deus do céu. Desculpamos a obsessão que tem nossa sociedade com dinheiro e posses como um mal necessário ou "a maneira em que as coisas funcionam" no mundo moderno. Mas todas as sociedades em cada época valoraram o poder e o prestígio que conduz o dinheiro. Os verdadeiros crentes devem livrar do desejo enraizado de major poder, mais prestigio e mais posses. Tampouco devem negar-se a compartilhar seus recursos com vizinhos próximos e longínquos que se encontrem em se desesperadas necessidades físicas.

31:33, 34 Jó disse que não tinha tratado de esconder seu pecado como o fazem os homens com freqüência. O temor de que nossos pecados sejam descobertos nos leva a patrões de engano. Cobrimo-nos com mentiras para parecer bons ante outros. Mas não podemos nos esconder de Deus. Procura você que a gente não possa ver seu verdadeiro eu? Reconheça seus pecados e libere-se para poder receber perdão e uma nova vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
h. Jó Reafirma sua inocência (31: 1-40)

Jó traz ao fim seu monólogo com a reafirmação mais solene e completa de sua inocência e integridade que ainda não passou por seus lábios. Observações Papa: "Neste desculpas final, Jó descansa seu caso em uma série de juramentos de folga. Os juramentos são, em alguns casos completos, com a sanção da auto-imprecação expressa plenamente "(conforme Nu 5:20 ). Nestes quarenta versos são os princípios recolhidos da moralidade expressa do Antigo Testamento. Nestes princípios que ele lida com tanto pureza interior de motivo e pureza para fora de ação, com tanto a pureza de coração e retidão de conduta. Estas palavras de Jó revelar uma das experiências-procurando coração mais profundas de sua vida gravado, e certamente um dos mais completa que é gravado de qualquer homem que já viveu. E tudo isso ele faz em boa consciência, sob o olhar examinando consciente da onisciência divina (v. 31:4 ). Neste auto-exame Jó voluntariamente se sujeita a uma série de testes específicos, a maioria dos quais são tratados hipoteticamente, e, assim, introduzidas com a palavra "se". De cada um destes, por sua vez, ele se declara inocente.

(1) de Jó pureza interior (31: 1-4)

1 Eu fiz um pacto com os meus olhos;

Como, então, eu deveria olhar sobre uma virgem?

2 Pois o que é a porção de Deus acima,

E a herança do Todo-Poderoso lá do alto?

3 Não é a destruição para o perverso,

Eo desastre para os que praticam a iniqüidade?

4 Não vê ele os meus caminhos,

E todos os meus passos?

A integridade ea pureza da vida de Jó foram baseadas em um voto pessoal interior ou aliança com Ele, que aliança proporcionou um princípio, bem como uma directiva proposital para a totalidade de sua vida moral. Isto estendeu por todo o caminho das fontes motivadoras de pensamento e desejo aos atos exteriores evidentes de sua conduta. Um diz: " A aliança com meus olhos implica uma forma madura de consciência introspectiva ... Jó conhece a psicologia da cobiça "( Mt 5:28. ). A aliança de Jó foi baseado em dois aspectos fundamentais, a saber, a onisciência e a justiça de Deus, para que Deus vê e conhece todas as coisas, até mesmo os motivos secretos do coração, e que Deus julga todos os motivos e os atos da vida do homem (vv. 2 -4 ; conforme 1Sm 16:7 ; . Mt 5:28 ; 1Co 4:5)

5 Se eu tenho andado com falsidade,

E o meu pé se apressou para o engano

6 (Deixe-me ser pesado numa balança, mesmo,

Que Deus possa saber a minha integridade);

7 se os meus passos se desviaram do caminho,

E o meu coração seguiu meus olhos,

E se qualquer mancha se tem pegado às minhas mãos:

8 Então semeie eu e outro coma;

Sim, que o produto do meu campo de ser erradicado.

Depois de ter afirmado o seu empenho pessoal para uma vida de pureza de pensamento e motivação, Jó agora se volta para uma consideração busca da primeira das várias hipóteses de ida ou ostensivas atos de pecado. Se , Jó implica, qualquer deve cobrar ou pensar falsidade ou engano tem caracterizado minha conduta, então deixe-me ser pesado numa mesmo [ou apenas] equilíbrio, para que Deus conheça a minha integridade (v. 31:5 ; conforme 27: 4-6 ). Jó aqui apresenta um desafio a Deus para julgá-lo com justiça e exonerá-lo (conforme 6:2 ; . Mt 7:2) Jó bem percebe a relação essencial entre um coração puro e mãos limpas, ou entre os motivos e ações (v. 31:7 ; 9:30 ; 17:9-A ), ou se as mãos foram manchadas por irregularidades (v. 31:7)

9 Se o meu coração se deixou seduzir por causa duma mulher,

E eu tenho armado traição à porta do meu próximo;

10 Então moa minha mulher a outro:

E outros se encurvem sobre ela.

11 Para que fosse um crime hediondo;

Sim, isso seria uma iniqüidade para ser punida pelos juízes:

12 Pois é fogo que consome até Destruição,

E desarraigaria toda a minha renda.

Próxima hipótese de Jó do pecado pertence ao adultério (v. 31:9 ). O adultério, bem entendida, significa infidelidade conjugal. Jó entende bem as artimanhas e as formas de a mulher adúltera, e suas seduções sutis e poderosas para prender os homens (v. 31:9 ; cf.24:15 ; Pv 7:5 ; Ex 20:17. ). Tem-se observado que muito virilidade de Jó teria feito ele naturalmente suscetíveis ao apelo da imoralidade sexual, se não tivesse sido um homem de integridade moral de som e propósito justo. Seu senso de aversão a esse pecado em particular dispõe Jó para a reflexão sobre a sua extrema maldade. Assim, ele implica que eram ele culpado de infidelidade conjugal, a sua violação de outro é direitos conjugais daria outra licença homem violar a santidade do seu próprio casamento (v. 31:10 ). Szold explica versículo 10 no sentido de: "Se eu cometi o pecado que acabamos de mencionar, em seguida, deixe-me morrer e minha esposa viúva se tornar um escravo que mói o milho para algum mestre cruel." Mas tal violação, Jó afirma, seria "um infame ofensa "(Moffatt) ou ato ilícito contra os direitos do seu próximo, e ainda mais, que seria" um crime hediondo ", ou ofensa contra a sociedade, que era passível de sanções severas nos tribunais civis do dia (v. 31:11 ). Mas, além da responsabilidade civil e crime envolvidos no cometimento de adultério, o próprio ato tem repercussões (v. 31:12 ). Moffatt traduz este versículo assim: "é um fogo que queima a vida a uma cinza, seria queimar tudo o que possuo", ou talvez mais precisamente, toda a minha renda. O autor de Pv 6:27 da mesma forma em relação a auto-destruição do adultério de um fogo que consome (conforme Pv 26:6)

13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva,

Quando eles pleitearam comigo;

14 Então, o que devo fazer quando Deus se levantasse?

E quando ele inquirir, que lhe responderia?

15 Será que ele não que me formou no ventre fazê-lo?

E não foi um que nos plasmou na madre?

Quinta hipótese de Jó de um ato pecaminoso diz respeito à opressão de seus escravos, dos quais ele reafirma sua inocência. Apenas respeito de Jó para e tratamento de seus escravos foram baseadas em algo muito mais profundo e mais importante do que um humanitarismo superficial. Ele considerava os seus direitos como igual com o seu, porque eles ficaram iguais diante de Deus (v. 31:14 ), e porque eles foram criados de forma igual pela mão e à imagem de Deus. Neste observação Jó antecipou o apóstolo Paulo por muitos séculos (ver Ef 6:5 ). Blackwood observações:

Para quem realmente ama a Deus, qualquer discriminação contra um companheiro de homem é abominável. Era um pensamento surpreendente, nos dias de Jó, que menials tinha direitos. Seria uma inovação surpreendente no século XX, se a sociedade começou a agir como se a idéia fosse correta. (Conforme Ml 2:10. ; Pv 17:5)

16 Se tenho negado aos pobres o seu desejo,

Ou ter causado os olhos da viúva a falhar,

17 ou se tenho comido sozinho o meu bocado,

E o pai não tem comido dele

18 (Nay, desde a minha mocidade cresceu comigo como com seu pai,

E tenho-a guiado desde o ventre de minha mãe);

19 Se eu tenho visto alguém perecer por falta de roupa,

Ou que os necessitados não tinha cobertura;

20 se os seus lombos não me abençoaram,

E se ele não se aquentava com os velos dos meus cordeiros;

A sexta hipótese do pecado refere-se a preocupação com as necessidades dos pobres, as viúvas e os órfãos. Jó solenemente afirma que ele não tem ressentiram os pobres as suas necessidades, nunca permitiu que uma viúva de pinho em falta, e nunca comeu sua comida sem compartilhá-la com os órfãos. A motivação para a sua conduta benevolente para com os seus semelhantes, Jó declara, é o fato de que, "como um pai, Deus trouxe-me, cuidar de mim desde sempre eu nasci" (v. 31:18 , Moffatt). Caridade autêntica é sempre motivado pela valorização do homem por amor expresso de Deus e benevolência (conforme Jc 1:27 ).

Sétima hipótese de Jó do pecado é deixar os destituídos de sofrer em sua miséria (vv. 31:19-20 ). Desse pecado que ele nunca foi culpado. Ele vestiu o nu (v. 31:19 ), e cobriu o frio com seus velos (v. 31:20. ).

(6) de Jó Justiça Social (31: 21-23)

21 Se eu levantei a minha mão contra o órfão,

Porque eu via a minha ajuda na porta;

22 Então caia o meu ombro da omoplata,

E o meu braço ser quebrado a partir do osso.

23 Pois a calamidade de Deus é para mim um horror,

E em razão de sua majestade não posso fazer nada.

A oitava hipótese do pecado é a injustiça social. Jó absolve-se de ter vantagem já tomadas de qualquer homem inocente por ação simplesmente porque ele sabia que sua posição e influência pessoal iria ganhar para ele (v. O veredicto 21 ). ". O pobre, a viúva e órfão não tinha esperança de justiça ou reparação de errado a não ser que algum cidadão poderoso estava disposto a apoiar sua causa" rendição do verso de Rashi 23 , que significado reflete também sobre o versículo 22 , é elucidar: "a calamidade que Deus envia aos ímpios sempre foi um terror para mim e, portanto, eu faria nenhuma dessas coisas más. "Há um lugar legítimo em toda religião verdadeira para um temor reverencial saudável de Deus e temor de julgamento, como também o respeito divino amar.

(7) A liberdade de avareza e idolatria (de 31:24 ). Certamente uma das maiores falácias do homem e pecados mais graves é a confusão de valores. Quando o dinheiro, que nunca pode ter mais do que o valor instrumental, é considerado como se tivesse valor intrínseco, então o homem é culpado de uma das mais grosseiras formas de idolatria (conforme Sl 49:10 ; . Pv 11:28 ; Mt 6:24 ). Isso também confunde meios com os fins e os erros da primeira para a segunda.

Em segundo lugar, Jó nega que ele tenha encontrado alegria em riqueza para sozinho amor de riqueza (v. 31:25 ). Este é o espírito do avarento que acumula a sua riqueza e faz com que seja o maior prazer de sua vida.

Em terceiro lugar, Jó declara sua inocência da adoração da natureza-o sol ou a lua (vv. 31:26-28 ). (No v. 31:27 , conforme 1Rs 19:18 ). Esta foi uma declaração ousada na verdade para um homem em um país onde a natureza pagã de adoração foi predominante. O sol ea lua já foram os dois principais ídolos de adoradores da natureza através dos tempos, um exemplo marcante do que é visto na famosa Pirâmide do Sol ea Pirâmide da Lua menor dos índios astecas próximos a Cidade do México. Jó corretamente observa que tal seria um crime digno de punição severa, porque seria um deslocamento de Deus com a Sua obra (conforme Rm 1:24. ). Jó está bem ciente da deterioração espiritual que dá origem à adoração de ídolos (2Rs 21:3 ; Jr 44:17 ; Ez 08:16. ). Toda essa adoração da natureza suplanta o verdadeiro Deus e, portanto, está condenado como o ateísmo prático, uma vez que a criou nunca pode se tornar o Criador.

(8) A liberdade de Jó do Espírito de Vingança e covardia (31: 29-34)

29 Se me regozijei com a ruína do que me odiava,

Ou se exultei quando o mal lhe

30 (sim, eu não sofreu pecar a minha boca

Ao pedir a sua vida com uma maldição);

31 Se as pessoas da minha tenda não disseram:

Quem pode encontrar um que não tem sido preenchido com a sua carne?

32 (O estrangeiro não passava na rua;

Mas eu abria as minhas portas para o viajante);

33 Se, como Adão, encobri as minhas transgressões,

Ocultando a minha iniqüidade no meu seio,

34 Porque eu temia a grande multidão,

E o desprezo das famílias me aterrorizava,

Assim que eu me calei, e não saí do porta-

A partir da décima segunda hipótese do pecado, o pecado da vingança, Jó absolve-se (vv. 31:29-30 ). Ele não tinha se alegraram com a ruína de seu inimigo nem exultava com suas calamidades (v. 31:29 ). Ele não tinha nem provou o doce bocado de amaldiçoá-lo, nem o espectáculo de oração por sua morte (v. 31:30 ). Ele não se permitiu o bocado escolha de vingança em que tantos, mesmo as pessoas cristãs, saciar a sua própria ruína. Jó estava disposto a deixar a vingança com Deus (conforme Rom 0:19. ; 2Tm 1:8. ; Jd 1:7 ), ele imediatamente negado, como da mesma forma que fez com o XV, ou seja, o silêncio covarde em questões morais, por medo da opinião pública adversa (v. 31:34 ).

(9) do Jó final Challenge (31: 35-40)

35 Oh que eu tinha um que me ouvisse!

(Lo, aqui é a minha assinatura, deixe o Todo-Poderoso me responda)

E que eu tinha a acusação que meu adversário escrito!

36 Certamente eu a levaria em meu ombro;

Gostaria de ligar-se em mim como uma coroa:

37 Eu lhe daria o número dos meus passos;

Como um príncipe me chegaria a ele.

38 Se a minha terra clamar contra mim,

E se os seus sulcos juntamente chorarem;

39 Se eu ter comido os seus frutos sem dinheiro,

Ou ter causado os seus donos a perder a sua vida:

40 me produza cardos em vez de trigo,

E por cevada joio.

As palavras de Jó terminou.

Ellison diz que Jó teve ", afirmou um padrão que muitos cristãos não poderia honestamente a pretensão de ter alcançado." Agora Jó entra em sua alegação de inocência no tribunal de justiça de Deus, assinado com a sua própria mão sob juramento a Deus.Ele pede uma audiência justa. O meu apelo é inocência , Jó declara. Eis aqui o meu assinatura, deixe o Todo-Poderoso me responda (v. 31:35 ). Ele ficaria feliz em suportá-lo perante o tribunal, feliz pela oportunidade de responder a qualquer acusação de que ele pode conter (v. 31:36 ). Não como um escravo encolhido, mas como um príncipe real que ele iria suportar a acusação perante o tribunal para responder em sigilo seus encargos (v. 31:37 ). Mas nenhuma acusação é trazido. Não há mais acusações possíveis contra Jó por seus acusadores. Eles são silenciosos. Uma boa consciência é sempre a melhor defesa dos inocentes.

Com exceção de alguns pensamentos reflexivos sobre sua vida anterior que a corrida através de sua mente enquanto ele se senta na sala do tribunal aguarda o veredicto do tribunal, as palavras de Jó são terminou (v. 40b ). Ellison observa: "Mesmo se o livro fosse acabar aqui, os sofrimentos de Jó não teria sido em vão. Deus tinha 'winnowed o seu caminho "( Salmos 139:3. ), e todos, sem saber, Jó foi reechoing a palavra divina a Satanás, deste tu a meu servo Jó ... um perfeito e um homem justo? "


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
31:1-20 Finalmente, Jó faz o último protesto da sua inocência: afastou-se da impureza 14), mostrou retidão e honestidade na sua conduta (5-8), foi fiel à esposa (9-12), generoso para com todos aqueles que lhe prestaram serviços (13-15); não foi indiferente àquelas que sofriam dificuldades, nunca se cansando de solucionar seus problemas (16-20).

31.1 Jó, cuidadosamente, evitava a concupiscência dos olhos (1Jo 2:16).

31.4 O conceito aqui é de um Deus espiritual, que vê ao íntimo do homem, e inclusive ao pensamento que subjaz em um olhar (v. 1); Jó sempre soubera que havia que prestar contas a Deus, que tudo vê que tudo percebe.
31:5-7 Jó nunca foi traiçoeiro ou enganador para com seu próximo; nada tinha a ver com os métodos dos que se enriqueciam à custa da desgraça alheia, bem ao contrário das insinuações de Elifaz (22:5-11).
31.5 Falsidade. Heb shâw', vaidade, coisa oca e irreal, insinceridade, falsidade, engano, mentira, Êx 20:7; Sl 12:2; Sl 26:4; Sl 41:6.

31.10 Jó mesmo admite um castigo apropriado contra um possível adultério, se o tivesse cometido; sua esposa seria escrava e concubina de alguém.
31.12 Destruição. Heb 'abhaddõn, o abismo, conforme 28.22n; seria um pecado que o levaria ao fogo do inferno.

31.13 Desprezei o direito. As riquezas e o poder de Jó eram tão grandes, que teria ampla oportunidade de oprimir ao seu próximo sem ninguém conseguir levá-lo a juízo (22.8 e nota), porém, seu conhecimento da doutrina de Deus como Criador, leva-o a entender o que é fraternidade humana. Perante o Criador, o servo não é uma possessão, mas um ser humano com seu caráter e sua consciência.

31.16,17 Jó nunca vira a ninguém desamparado sem socorrê-lo, bem diverso daquilo que Elifaz quis lhe atribuir (22.7).
31.18 Desde a infância, Jó sempre fora o amparo dos aflitos.
31.19- 22 longe de despojar os pobres, conforme a acusação de Elifaz (22.6), Jó até sustentava os que eram despojados por outros.
31:21-40 Jó declara que tinha se afastado da avareza (24-28), e que nunca poderia ser acusado de servir a Deus e às riquezas, pois sentia-se feliz em ser generoso com todos (29-34), e, finalmente, entregar-se ao Senhor (35-40). Jó afirma que nem a voz de Deus nem a voz do homem podem convencê-lo de pecado, está inocente daqueles pecados que os amigos quiseram imputar-lhe. Jó afirma que nem suas próprias terras, se tivessem voz, poderiam condená-lo (38-40).
31.24,25 Não era verdade o Elifaz insinuara, que Jó estava dando mais valor ao bens materiais do que à comunhão com Deus (22:24-25).
31.26,27 Jó nega que havia participado da idolatria, bem comum no antigo oriente: a adoração do Sol e da lua, com os gestos de homenagem.

31.29 Jó possuía um espírito generoso para com os inimigos, à altura das exigências da lei, Êx 23:4-5; conforme Pv 24:17; Pv 25:21.

31.34 A vida de Jó era um livro aberto; não era um hipócrita e nem vivia com medo de ser desmascarado por alguém.
31.36 Para Jó, uma acusação lavrada em ata seria até um atestado de virtude, pois nada poderia constar contra sua integridade.
31.40 Cardos. Plantas espinhosas com flores roxas, uma praga comum nas pastagens e na lavoura da Europa e da Ásia.

• N. Hom. 31:1-40 Protesto de inocência:
1) Quanto à lei da pureza, 1-4;
2) Quanto à lei da justiça, 5-8;
3) Quanto à lei do casamento, 9-12;
4) Quanto à lei de mestre e servo, 1315;
5) Quanto à lei da bondade, 16-22;
6) Quanto à lei da adoração, 24-28;
7) Quanto à lei do amor, 29-30;
8) Quanto à lei da hospitalidade, 31-32;
9) Quanto à lei da sinceridade, 33-37;
10) Quanto à lei da prosperidade, 38-40. O capítulo inteiro pode ser considerado uma perfeita descrição da vivência do verdadeiro homem de Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
(3) Ah, como eu queria receber a acusação do meu adversário (31:1-40)
Este movimento final do discurso de Jó, em que faz uma declaração solene da sua integridade, vem em forma de “confissão negativa” em que ele nega qualquer crime de que possa ser acusado. Se ele cometeu algum dos pecados mencionados, ora para que Deus execute a lei da retribuição e lhe devolva na mesma moeda. Esse tipo de catálogo de imprecações contra Sl mesmo poderia ser pronunciado somente por uma pessoa completamente convicta da sua integridade, e não é de admirar que a declaração chegue ao clímax (v. 35ss) com o apelo ousado de Jó para que Deus lhe dê atenção e responda com o castigo devido. Que Jó pelo menos receba a lista de acusações que Deus tem contra ele; ele teria orgulho em carregar um documento para o qual tivesse resposta tão pronta e segura.
Os delitos e pecados que Jó menciona nos dão uma excelente indicação dos seus padrões morais. Em todos os casos, a não ser em um (o de idolatria, v. 26,27), são pecados contra o próximo; mas são pecados contra Deus também propriamente falando. A forma dos juramentos que Jó faz não é sempre completa ou sistemática. Eles geralmente começam com Se..., mas em um caso (v. 1-4) se usa uma declaração mais positiva; geralmente concluem com que... (e.g., v. 8,10), mas de vez em quando a retribuição correspondente é deixada por conta da imaginação (e.g., v. 33,34). Visto que os v. 35ss são claramente o clímax do poema, poderíamos esperar que os v. 38ss, mais um juramento do tipo comum, os precedessem; essa retomada da linha principal da argumentação após o clímax não é incomum em Jó, mas é possível que a localização estranha dos v. 38ss seja devida a um simples escorregão do escriba.

(a) Lascívia (31:1-4). Embora o pecado do adultério seja mencionado adiante (v. 9-12), aqui Jó declara que não pecou olhando com cobiça (v. 1) para uma virgem, uma tentação especialmente forte para o proprietário de muitos servos e servas, como no caso de Jó. Ele diz que fez um acordo com os seus olhos de não olhar com cobiça para as moças (v. 1); como no Sermão do Monte, o pecado é visto como algo que reside nas intenções profundas do coração, e não somente no ato exterior.

A crença de na doutrina da retribuição permanece inabalável (v. 2ss); a sua única queixa é que ele está sofrendo em virtude do mau funcionamento dessa lei moral do Universo, sofrendo quando não merecia sofrer.

(b)    Desonestidade (31:5-8). Mais uma vez, se observa que o pecado é algo que ocorre primeiro no coração (v. 7). A referência à balança (v. 6) e ao fracasso das colheitas como castigo pela desonestidade (v. 8) sugere que ele está pensando principalmente em falsidade e engano (v. 5) nas transações comerciais.

(c)    Adultério (31:9-12). No seu protesto, Jó não alude de forma intencional a nenhum código de leis, como os Dez Mandamentos, mas o delito do adultério era considerado muito grave em todo o Oriente Médio (cf. v. 11,12); muitas vezes era chamado de “o grande pecado”. O castigo “na mesma moeda” que Jó está pedindo para Sl mesmo é ou que a sua mulher seja reduzida à posição mais baixa de servidão (conforme Ex 11:5), ou talvez que ela seja tomada em troca por seu vizinho (moa [v. 10] talvez seja um eufemismo para a relação sexual).

(d)    Injustiça feita a servos (31.13ss). Aqui Jó afirma que foi além do que se exigia nas responsabilidades da época no tratamento das queixas dos seus servos e que lidou com isso com a seriedade com que lidava com outra pessoa qualquer. Ele não tratou seus servos como sua propriedade, embora a sociedade da época lhe desse o direito de fazer isso, mas como seres humanos, de igual para igual (v. 15), uma perspectiva ética extraordinariamente sensível.

(e)    Falta de interesse social (31:16-23). Jó já retratou sua compaixão pelos pobres, pela viúva, pelos órfãos e estrangeiros, as pessoas tipicamente menos privilegiadas da sociedade semita antiga (29:11-16). Ele reitera esse aspecto do seu comportamento, declarando que havia inclusive recebido órfãos em sua casa (v. 18). Ele ora para que, se levantou a mão contra o órfão “ao ver que eu tinha apoio no tribunal” (v. 21, CNBB) e que poderia escapar com a injustiça cometida contra o órfão sem receber castigo, a retribuição caia sobre a mão levantada em injustiça e que o seu braço descaia do ombro (v. 22). O medo da retribuição foi o instinto que o guiou (v. 23).

(f)    Avareza (31.24,25). Jó se volta agora para outros pecados interiores (conforme v. 1-4): o amor secreto pelas riquezas (v. 24,25), a adoração ao sol e à lua (v. 26ss), o prazer na ruína dos inimigos (v. 29,30), qualquer maldade por meio de ignorância dos fatos (v. 31,32) ou qualquer outra hipocrisia (v. 33,34). Nenhuma dessas negações é seguida explicitamente de uma maldição, mas esta deve ser subentendida. Neste caso, embora Jó tenha sido extremamente rico, sua riqueza nunca se tornou um ídolo em que confiasse, em vez de confiar em Deus.

(g)    Idolatria (31.26,27). Este é o único pecado religioso no catálogo de delitos de Jó. Embora a adoração aos corpos celestes fosse algo quase universal no mundo antigo, para Jó esse tipo de adoração teria sido servir à criatura, em vez de ao criador; isso significaria que ele teria sido infiel a Deus, que está nas alturas (v. 28). A prática aludida no v. 27 é a de lançar beijos à lua como um objeto de culto e adoração.

(h)    índole vingativa (31.29,30). Não se alegrar com a queda dos maus é algo que mais uma vez vai além da ética dos tempos de Jó; nem mesmo os salmistas consideravam errado que ocasionalmente se alegrassem com o castigo dos maus (cf., e.g., Sl 54:7Sl 118:7; Sl 137:8,Sl 137:9), mas Jó preferiu seguir o espírito daquela lei que prescrevia ajudar o seu inimigo (Êx 23:4,5; conforme também Pv 20:22Pv 24:17,Pv 24:18; Pv 25:21,Pv 25:22).

(i)    Negligência em relação aos necessitados (31.31,32). Talvez esteja presente aqui ainda a idéia dos pensamentos secretos, que Jó esteja pensando em ocasiões em que poderia ter feito de conta que não sabia de casos de necessidades. Ele foi generoso com os necessitados não somente em casos de necessidades óbvias (v. 16-21), mas também em casos em que ele foi o único a saber da necessidade.

(j)    Hipocrisia (31.33,34). Nem aqui, Jó está admitindo pecado. O que ele está querendo dizer é: “Se cometi transgressões e depois tentei escondê-las ‘como fez Adão’ ” (nota de rodapé da NVI). Ele nega que tenha cometido a iniqüidade e depois tenha tentado escondê-la com medo do populacho.

(l)    O apelo final de Jó (31.35ss). Esse juramento de justificação foi tão formal que Jó pode concluí-lo com: Agora assino a minha defesa, como se fosse um documento escrito. Quem dera ele pudesse ter, para corresponder à sua declaração de inocência, a denúncia por escrito do seu acusador, i.e., a lista de acusações que Deus tem contra ele. Longe de ser humilhado por ela, ele está tão confiante em que tudo o que ela poderia fazer seria confirmar a sua integridade que a usaria como coroa (v. 36). Ele se aproximaria de Deus não como um criminoso, mas como um inocente que poderia lhe prestar contas de tudo que tivesse sido usado na acusação contra ele.

(m)    Exploração da terra (31:38-40). A imprecação final de Jó contra Sl mesmo, talvez deslocada por acidente de outro lugar do capítulo para cá, chama o castigo sobre Sl mesmo se a terra for capaz de testemunhar de que ele a adquiriu por meio de opressão dos seus donos por direito (v. 39). Se esse for o caso, que a retribuição caia sobre ele, que cresçam espinhos em lugar de trigo e ervas daninhas em lugar de cevada.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40

31:1, 31:10, 31:22, 31:40). O quadro, portanto, é o do vassalo convencional declarando sua lealdade às várias estipulações que file foram impostas, atônito porque o seu soberano o afligira com maldições e não com as bênçãos da aliança (cons. Dt 28:18, Dt 28:31, Dt 28:35 ). Jó tem a impressão de que Deus abandonou o seu papel de suserano protetor e estranhamente se tornou o inimigo de um vassalo obediente. 1-8. Jó começa negando pecados escondidos no coração – concupiscência (v. 31:1), trapaça (v. 31:5), cobiça (v. 31:7). Nisto exibe profunda penetração na espiritualidade da lei divina (cons. o Sermão do Monte, Mt 5:1; Mt 7:1). Sua profunda preocupação com o iminente juízo do Suserano vem à tona freqüentemente (vs. 31:2-4; cons. 11, 12, 14, 23, 28), mais notavelmente em suas automaldições (v. 31:8; cons. Dt. 28: 30c, 33). Com estas referências às sanções penais da aliança Jó torna solene o seu juramento de inocência. Mesclado do reverente temor de Jó para com o seu Juiz está seu anseio confiante de comparecer diante dEle, eloqüentemente proclamado nos vs. 31:35-37 e mais simplesmente aqui (v. 31:6).


Moody - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 9 até o 23

9-23. O patriarca também repudia pecados públicos contra seus próximos adultério (v. 31:9), maus tratos dispensações a empregados (v.31:13), negligência das obrigações sociais de caridade para com os necessitados (vs. 31:16, 31:17, 31:19-21). Automaldições estão ligadas à primeira e última cláusulas condicionais desta seção. Além disso, Jó nega vigorosamente, reforçando suas negativas: o adultério, denunciando severamente tal abuso (vs. 31:11,31:12); o abuso com servos, contando com a investigação divina (v. 31:14) e reconhecendo a origem comum das criaturas (v. 31:15); e falta de caridade, afirmando positivamente o oposto (v. 31:18) e confessando o seu temor a Deus (v. 31:23).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
31:1

6. JÓ AFIRMA, PELA ÚLTIMA VEZ, A SUA INOCÊNCIA (31:1-18). Este capítulo revela-nos, de forma muito perfeita, o caráter de Jó. Os seus ideais não são acomodatícios nem superficiais mas ambiciosos, exigentes e íntimos. "Ele julga-se de acordo com uma medida de excelência quase evangélica", comenta alguém. Outro comentador vê neste capítulo o mais elevado expoente da ética velho-testamentária. Notaremos a seguir alguns notáveis pontos de contacto com a doutrina do Novo Testamento. Jó faz seis grandes afirmações respeitantes à sua vida passada.

i. Não se deixou contaminar pela imoralidade (1-12). A sua conduta externa fora pura mas não mais pura que os seus pensamentos íntimos (1,7,9; cfr. Mt 5:8, Mt 5:28). O adultério aparece-nos aqui como um terrível pecado. Em primeiro lugar merece o castigo divino (2-3). A pureza de Jó era conseqüência de um conceito de vida, da convicção de que "o temor do Senhor é a sabedoria" (28:28). Em segundo lugar, merece o castigo do homem, visto que é uma ofensa não só contra Deus mas contra a sociedade (11). Moa minha mulher para outro (10) são palavras que se referem à mais baixa forma de escravidão, a de uma escrava labutando no moinho. Cfr. Êx 11:5. Em terceiro lugar, é um fogo que tem, em si, o gérmen da destruição -a destruição da saúde, do lar, da felicidade (12). Cfr. Pv 6:27-20. Os vers. 5-8 dão-nos um quadro cujo significado se situa para além do mero sensualismo. Nestes versículos Jó proclama-se livre de vaidade e inocente de qualquer espécie de fraude. Alguém chamou à vaidade (5) (Heb. shawe’) "vacuidade disfarçada". Jó não receia as balanças da justiça divina se estas forem fiéis (6). E se a sua afirmação de absoluta integridade for falsa, ele está pronto a perder todo o produto dos seus esforços. A segunda parte do versículo 8 pode ser assim traduzida: "seja arrancado até à raiz tudo o que o meu campo produz".

>31:13

>31:31

ii. Jó não se deixou contaminar pela dureza nem pela insensibilidade (13 22:31-32). Os seus servos eram sempre tratados com justiça porque ele se lembrava de que havia um Deus no céu a quem ele tinha de prestar contas e que fora Criador tanto do senhor como do servo (13-15. Cfr. Ef 6:9). O vers. 15 salienta-se de todos os outros, nesta passagem, pela notável consciência social que revela. Cfr. Pv 14:31; Pv 22:2. Se não podiam acusá-lo de injustiça, tão pouco podiam queixar-se de uma alimentação insuficiente. Mas a sua bondade não se limitava àqueles que o rodeavam ou com ele trabalhavam; estendia-se a todos os necessitados, aos pobres, às viúvas, aos órfãos (16-17). A exploração e a opressão dos fracos eram procedimentos estranhos à sua natureza embora ele pudesse ter-se servido da sua influência para corromper a justiça dos tribunais (21). Ele tinha sido o auxílio dos desamparados. O vers. 17 é particularmente digno de nota. A sua abundância nunca o tornara indiferente às faltas dos outros. À sua porta não havia Lázaros abandonados ou ignorados (cfr. Lc 16:20). Praticava a hospitalidade (Rm 12:13) desinteressadamente, quando não havia a mínima probabilidade de ela lhe ser retribuída (16:20; 32:0) mas a sua atitude para com aquilo que possuía nunca o fez correr o risco implícito no solene aviso: "não podeis servir a Deus e a Mamom" (cfr. Mt 6:19-40, Mt 6:24).

>31:26

iv. Não se deixou contaminar por qualquer desejo secreto de idolatria (26-27). O versículo 27 fala-nos do beijo de adoração que os idólatras lançavam aos astros.

>31:29

v. Não se deixou contaminar pelo ódio aos seus inimigos (29-30). Aqui Jó empreende uma longa viagem, uma viagem cujo destino se encontra nas palavras de Nosso Senhor em Mt 5:44.

>31:33

vi. Não se deixou contaminar pela insinceridade (33-34). A expressão como Adão pode traduzir-se por "segundo o hábito dos homens". O seu olhar leal nunca soubera disfarçar habilmente a transgressão por temer a reprovação do povo e mais especialmente a das grandes famílias. Leia-se o vers. 34 de acordo com a seguinte tradução e considerando-o o seguimento do versículo anterior: "porque tremia perante uma grande multidão e o desprezo das famílias me apavorava e eu me calava e saía da minha porta..." A frase fica por terminar. A recordação da sua vida passada, da forma como ele a viveu, leva Jó a soltar um grande grito de protesto, uma intrépida e quase louca afirmação de inocência com que desafia os céus (35-37). Que o meu adversário escreva um livro. Uma acusação do inimigo não o confundiria nem humilharia. Ele a levaria triunfante alegre ostensivamente sobre os seus ombros (36); e com passo firme e principesco acercar-se-ia daquele Adversário que lhe fugia pronto a dar-lhe um relatório exato da sua vida diária (37). Neste capítulo Jó afirma que nem a voz do homem nem a voz de Deus o podem convencer de pecado ou confundir. Está inocente daqueles pecados que os amigos procuravam imputar-lhe. Nos versículos 38:40 Jó vai mais longe e diz: "nem a própria terra que me pertence, se tivesse voz, me condenaria".


Dicionário

Contender

verbo transitivo indireto e intransitivo Preservar ou reter contenda sobre; provocar briga ou discutir: ficaram dias a contender sobre a relação.
verbo transitivo indireto Acrescentar ao pleito de; disputar: os dois candidatos contendem pela vaga.
Demonstrar-se de mesmo modo que; mostrar-se eminente ou superior a: ninguém contendia com ele em política.
Lutar, brigar: contender com as forças do mal.
Discutir, altercar: contender com o advogado contrário.
Competir, rivalizar, disputar: contender bravamente com o clube adversário.
Etimologia (origem da palavra contender). Do latim contendere.

Desprezar

desprezar
v. tr. dir. 1 Tratar com desprezo. pron. 2 Dar-se ao desprezo; rebaixar-se. tr. dir. 3 Não dar importância a; não levar em conta.

Direito

substantivo masculino Reunião das regras e das leis que mantêm ou regulam a vida em sociedade.
[Jurídico] Ciência que estuda essas normas, leis e regras, em seu aspecto geral ou particular: direito civil; direito penal.
[Jurídico] Reunião dessas leis e normas que vigoram num país.
Aquilo que é garantido ao indivíduo por razão da lei ou dos hábitos sociais: direito de frequentar qualquer escola.
Permissão legal: direito de pesca.
Prerrogativa legal para impor ou para obedecer uma medida a alguém.
Que expressa justiça; correto.
adjetivo Que respeita as leis, as normas e os bons costumes; honesto.
Segundo as regras morais e éticas: não é direito maltratar os cães.
Cuja conduta não se pode censurar; irrepreensível.
Que demonstra lealdade, honestidade e sinceridade; sincero.
Que não em erros nem falhas; certo: seu cálculo está direito.
De bom aspecto; adequado: meu vestido está direito?
Reto ou vertical: caminho direito; levante-se e fique direito.
Parte do corpo humano oposta ao coração: rim direito.
Que se localiza no lado oposto ao esquerdo: apartamento 2º direito.
Que utiliza o lado do corpo oposto ao coração; destro.
advérbio De maneira honesta: vivia direito.
De modo educado e atencioso: fale direito aos professores.
De modo direto; sem obstáculos: saiu direito para o trabalho.
Etimologia (origem da palavra direito). Do latim directus.

Provém do verbo dirígere, que por sua vez, acrescido do prefixo intensificador dis, provém de régere (reger), cujo parentesco com rex (rei) é evidente. O direito, no passado, era muitas vezes definido pelo soberano, pelo rei, que criava e aplicava as leis.

jurisprudência. – Segundo Bourg. e Berg. – “estas duas palavras significam, guardando umas tantas diferenças, a ciência das leis. – Direito (do latim directus ‘dirigido, direto’) é absoluto e geral; é a ciência das leis consideradas em sua essência, em suas relações com a moral e o direito natural, e relativamente ao fundo: o direito das gentes é o conjunto das leis que regulam as relações dos povos entre si; o direito romano é o conjunto das leis romanas, a concepção que os romanos tiveram do direito natural aplicado às relações sociais; o direito privado, o direito público formam igualmente um conjunto que dá a esta expressão sua significação geral. – Jurisprudência (do latim jus, juris ‘direito’, e prudentia ‘ciência’) é um termo relativo e particular, tendo relação com a forma, com as regras do direito, com os detalhes, com os usos, e com a aplicação da lei em tal ou tal caso, em tal ou tal país: a jurisprudência romana não é somente o conhecimento das leis romanas, mas também o da interpretação que faziam delas os tribunais e os jurisconsultos romanos. É no mesmo sentido que se diz: a jurisprudência de tal autor, de tal comentador, de tal legista; a jurisprudência da Corte de Apelação; a jurisprudência do Supremo Tribunal – isto é – a tradição seguida por esses tribunais na interpretação e aplicação da lei. – A jurisprudência pode, pois, variar, pois que ela depende das opiniões humanas; o direito, que deriva da moral, tem regras absolutas e imutáveis”.

justiça. – A ideia comum a estes dois vocábulos, na acepção em que neste grupo são tomados, é – diz Laf. – a de significar a maneira – direita, justa – de proceder para com outrem. – Direito (de directum, rectum, regere “reger”, e daí regra “o que serve 366 Rocha Pombo para guiar, para fazer ir direito”) significa uma coisa. – Justiça é um termo abstrato, usado só no singular, e que exprime propriamente uma qualidade. – O direito é, pois, uma coisa, e a justiça uma qualidade – a qualidade dessa coisa. “Haverá um direito que se funde verdadeiramente na natureza e do qual se possa demonstrar a justiça por princípios tirados do conhecimento do homem?” (D’Ag.). – Das mesmas palavras diz o nosso Roq.: “O direito é o objeto da justiça, isto é, o que pertence a cada um. A justiça é a conformidade das ações com o direito; isto é, dar e conservar a cada um sua propriedade. – O direito é ditado pela natureza, ou estabelecido pela autoridade divina ou humana; pode variar algumas vezes segundo as circunstâncias. A justiça é a regra (o princípio) que é necessário seguir: não varia nunca”.

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Servo

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

Servo
1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 31: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo;
Jó 31: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H3988
mâʼaç
מָאַס
rejeitar, desprezar, refugar
(you shall despise)
Verbo
H4941
mishpâṭ
מִשְׁפָּט
julgamento, justiça, ordenação
(and judgment)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H519
ʼâmâh
אָמָה
serva, escrava, empregada, criada, concubina
(and his maidservants)
Substantivo
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H5978
ʻimmâd
עִמָּד
para mim
(to me)
Prepostos
H7378
rîyb
רִיב
demandar, contender
(and did quarrel)
Verbo


מָאַס


(H3988)
mâʼaç (maw-as')

03988 מאס ma’ac

uma raiz primitiva; DITAT - 1139,1140;

  1. rejeitar, desprezar, refugar
    1. (Qal)
      1. rejeitar, refugar
      2. repudiar
    2. (Nifal) ser rejeitado
  2. (Nifal) fluir, escorrer

מִשְׁפָּט


(H4941)
mishpâṭ (mish-pawt')

04941 משפט mishpat

procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

  1. julgamento, justiça, ordenação
    1. julgamento
      1. ato de decidir um caso
      2. lugar, corte, assento do julgamento
      3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
      4. caso, causa (apresentada para julgamento)
      5. sentença, decisão (do julgamento)
      6. execução (do julgamento)
      7. tempo (do julgamento)
    2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
    3. ordenança
    4. decisão (no direito)
    5. direito, privilégio, dever (legal)
    6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

אָמָה


(H519)
ʼâmâh (aw-maw')

0519 אמה ’amah

aparentemente uma palavra primitiva; DITAT - 112; n f

  1. serva, escrava, empregada, criada, concubina
    1. situação de humildade (fig.)

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

עִמָּד


(H5978)
ʻimmâd (im-mawd')

05978 עמד ̀immad

prol em lugar de 5973; DITAT - 1640b; prep

  1. com

רִיב


(H7378)
rîyb (reeb)

07378 ריב riyb ou רוב ruwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2159; v.

  1. demandar, contender
    1. (Qal)
      1. demandar
        1. fisicamente
        2. com palavras
      2. conduzir um caso ou processo (legal), processar
      3. apresentar queixa
      4. discutir
    2. (Hifil) contender com