Enciclopédia de Jó 6:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 6: 5

Versão Versículo
ARA Zurrará o jumento montês junto à relva? Ou mugirá o boi junto à sua forragem?
ARC Porventura zurrará o jumento montês junto à relva? Ou berrará o boi junto ao seu pasto?
TB Zurrará o asno montês quando tiver erva?
HSB הֲיִֽנְהַק־ פֶּ֥רֶא עֲלֵי־ דֶ֑שֶׁא אִ֥ם יִגְעֶה־ שּׁ֝֗וֹר עַל־ בְּלִילֽוֹ׃
BKJ Acaso o jumento selvagem zurra quando come grama? Ou abaixa-se o boi sobre seu feno?
LTT Porventura zurrará o jumento montês junto à verde da tenra grama? Ou mugirá o boi junto à sua forragem?
BJ2 Porventura, zurra o asno quando tem erva? Ou muge o boi diante da forragem?
VULG Numquid rugiet onager cum habuerit herbam ? aut mugiet bos cum ante præsepe plenum steterit ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 6:5

Salmos 42:1 Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
Salmos 104:14 Ele faz crescer a erva para os animais e a verdura, para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento
Jeremias 14:6 E os jumentos monteses se põem nos lugares altos, sorvem o vento como os dragões; desfalecem os seus olhos, porquanto não há erva.
Joel 1:18 Como geme o gado! As manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas são destruídos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
2. A Resposta de Já a Elifaz (6:1-7,21)

A resposta de Jó pode ser dividida em três partes. Na primeira, ele justifica suas queixas no capítulo 3 e se defende da repreensão do seu amigo, insistindo (como da primeira vez) em que a morte continua sendo sua única esperança (6:1-13). Na segunda, ele mostra profunda tristeza e desapontamento pela atitude que seus amigos demons-tram em relação a ele (6:14-30). E, na terceira, ele lamenta amargamente seu grande sofrimento e implora para que Deus o deixe sozinho e o deixe morrer (7:1-21).

Elifaz não acusou Jó diretamente de pecado. Isso ocorrerá mais tarde. Ele apenas manifestou surpresa pelo desespero e impaciência do amigo. Jó usa essa crítica como base para a sua resposta.

a) Já justifica suas queixas (6:1-13). Jó clama: Oh! Se a minha mágoa retamente se pesasse! (2) Ele sente que seus amigos vêem apenas as evidências externas do sofri-mento. Dor física e perda de bens são apenas uma pequena parcela da agonia que ele estava experimentando. Se houvesse um meio de reunir todos os seus sofrimentos, então ficaria claro que a calamidade de Jó era mais pesada [...] do que a areia dos mares (3). No final das contas, quem poderia acusá-lo de falar imprudentemente? Esta seria uma tradução melhor do que: Por isso é que minhas palavras têm sido inconsideradas. (Veja ARA).

Jó não só alcançou um estado de completa desolação, mas ele afirma que as flechas do Todo-poderoso estão em mim (4). Talvez esse seja o verdadeiro motivo do seu intenso sofrimento. Ele crê que sua infelicidade veio de Deus, mas não consegue enten-der por que Deus o está tratando dessa maneira. As flechas de Deus são as pragas, as enfermidades, as dores, etc., por meio das quais Ele ataca o homem (veja 16:13-17; Dt 32:23-27; S1 38:2-8). Para Jó essas flechas estão envenenadas, e os terrores de Deus são tão numerosos que parecem exércitos que se armam contra ele.

Às vezes parece que as flechas do Todo-Poderoso voam e acertam o homem onde ele não apresenta defesa, infligem feridas severas na alma e provocam terror em sua mente. Mas essa aparente verdade está baseada em uma noção de Deus que foi substituída pela compreensão de sua natureza trazida por Jesus. Deus pode fazer com que todas as coisas contribuam para o bem (Rm 8:28), e na cruz de Jesus fica claro que Ele sofre com os homens. Se Jó tivesse tido a capacidade de ver que Deus também sofre, em vez de pensar que Deus era o causador do seu sofrimento, seu problema teria sido bem menor — talvez até completamente resolvido.

Na pergunta: Porventura, zurrará o jumento montês junto à relva? (5), Jó continua defendendo seu direito de reclamar. Suas reclamações são uma prova da sua dor, da mesma forma que "zurrar" e "mugir" são resultados do descontentamento entre os animais. Quando eles estão bem alimentados e confortáveis ficam em silêncio. O de-sespero de Jó é tão natural quanto o sentimento de animais famintos. Por outro lado, os sofrimentos de Jó são comparados à comida repulsiva que está sem sal ou insípida, como a clara do ovo (6). A alma, na psicologia hebraica, é o alicerce do desejo e do apetite. Dessa maneira, as coisas que a nossa alma recusa (7) expressam que queremos mais da vida do que comida sem sabor. Anelamos por uma existência que nos satisfaça. Quando essa oportunidade nos é negada, protestamos legitimamente.

Tendo se defendido, Jó reitera seu desejo de morrer: Quem dera que se cumpris-se o meu desejo, e que Deus me desse o que espero! (8). Se Deus soltasse a sua mão (9), o homem teria a chance de morrer.

A consolação (10), ele acredita, só pode ser encontrada na insensibilidade do túmulo. Refrigera o meu tormento pode significar: "Eu me alegraria em meio à dor implacá-vel" (RSV; veja também ARA). Ele ainda não repulsou, isto é, negou as palavras do Santo. Mas Jó questiona seriamente quanto mais ele será capaz de suportar. Sua força não é a força da pedra, nem é a sua carne semelhante ao cobre (12). Já não existe significado na vida, nem esperança, nem propósito (11). Ele está convencido de que não há ajuda (13) para ele. Todos os seus recursos se desvaneceram (veja RSV e ARA).

b) Jó está desapontado com seus amigos (6:14-30). Nessa parte, Jó se dirige aos seus amigos. Ele acha que eles deveriam ter vindo para ajudá-lo em sua hora de neces-sidade. Então descobre, embora Elifaz tenha sido gentil com ele, que eles, na verdade, são seus críticos. Para um homem que havia sido afligido como ele, um amigo deveria mostrar piedade, ainda que a miséria desse homem o levasse ao extremo de abandonar a Deus (14)."

Longe de serem confortadores e úteis, Jó acusa seus amigos de o tratarem aleivosamente (15). Eles têm se apresentado tão enganosos quanto um ribeiro que desapareceu. No calor do deserto desaparecem do seu lugar (17). As palavras que traduzem caminhos (18) e caminhantes (19) têm a mesma raiz e deveriam ser traduzidas por "caravanas". A figura é de viajantes em caravana seguindo os caminhos que deveriam levar até as águas, mas que terminam em desapontamento. Os amigos de Jó têm sido esse tipo de desapontamento para ele (15-21).

Em seu dilema, Jó não pede por ajuda material (22) nem por libertação de um inimi-go nem das mãos dos tiranos (23). Ele precisa de compaixão e compreensão. Ele quer que seus amigos continuem confiando nele. Isso o ajudará a permanecer forte. Eles não lhe mostraram em que errei (24). Se eles tivessem falado palavras da boa razão (25) —se eles tivessem sido honestos e francos — então eles o teriam ajudado. Mas as pala-vras deles até então não serviram para coisa alguma. Mas que é que censura a vossa argüição? As palavras de Jó eram palavras de um homem desesperado e talvez fossem como vento (26). Mas as ações dos seus confortadores mostram que eles "seriam capa-zes de pôr em sorteio o órfão e de vender um amigo por uma bagatela" (27, NVI). Estas são palavras duras e retaliatórias. Jó ficou profundamente ofendido pela aparente atitu-de insensível que lhe foi demonstrada. Então ele rebate, como os seres humanos são inclinados a fazer, para infligir dor semelhante aos seus amigos.

Muitos têm compreendido que as palavras Voltai, sim, que a minha causa é jus-ta (29) implicam que Elifaz estava pensando em deixar Jó. Isso pode ter sido possível. Em tudo isso, Jó não deseja cometer iniqüidade (30), ou injustiça. Talvez ele esteja dizendo: "Voltem novamente; minha causa é justa". Ele pergunta: Há, porventura, iniqüidade na minha língua? Na última parte desse versículo a figura da língua que sente o paladar representa a língua como um órgão de percepção em vez de fala. Jó está fazendo uma pergunta retórica para afirmar que ele é perfeitamente capaz de discernir a verdade e que está sendo honesto com eles e consigo mesmo. Ele insiste em que a verdade está do lado dele.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
*

6:17:21

Jó repreende Elifaz por proferir palavras presunçosas e insensíveis, para não dizermos falsas, acerca dele (6.1-30), e então dirige a sua queixa a Deus.

* 6:3-4

as minhas palavras foram precipitadas. Porque as flechas do Todo-poderoso estão em mim cravadas. Jó desculpa-se pela sua explosão de impaciência, fantasiando que Deus se tornara seu inimigo.

* 6:6-7

sem sal o que é insípido... minha alma recusava tocar. Elifaz não lhe havia oferecido um alimento substancial (v. 5), isto é, palavras de consolo. O que supostamente era bom alimento (palavras) deu náuseas a Jó.

* 6:8

que Deus me concedesse o que anelo. O único consolo que restava era o intenso alívio da dor que a morte lhe traria. Ele afirma fortemente uma fé contínua no Senhor. Note-se, nesta passagem, que Jó acreditava em uma bem-aventurada vida no além.

* 6:25

Como são persuasivas as palavras retas! A diferença entre Jó e seus amigos é sumariada aqui. As declarações desses amigos estavam formalmente corretas, mas não se aplicavam necessariamente a Jó. De fato, os amigos o acusaram falsamente de ter vivido uma vida pecaminosa. Jó insistiu em ter falado palavras honestas acerca da sua vida. Ele não tinha esquecido-se de Deus e nem vivido dissipadamente.

* 6:27

Até sobre o órfão lançaríeis sorte. Mais adiante, Jó falaria sobre seus próprios cuidados amorosos pelos órfãos (31.16-22). O próprio nome de Jó talvez signifique "sem pai".

* 6:29

minha causa triunfará. Lit., "está nela". O "nela" é a insistência dos amigos de que ele estava sofrendo por causa de seus pecados. Ou ele ou eles deviam estar equivocados.

* 6:30

o meu paladar. Nos vs. 6 e 7, Jó já havia falado das palavras deles como um mau alimento. Aqui ele pleiteia que mudem a "ração" que lhe estavam servindo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
6:6, 7 Jó disse que o conselho do Elifaz era como comer a insípida clara de ovo. Quando as pessoas atravessam por provas duras, um conselho imprudente é desanimado. Possivelmente o escutem por cortesia, mas em seu interior se sentem desgostados. Pense antes de dar um conselho aos que sofrem. Freqüentemente, mais que um conselho, necessitam compaixão.

6:8, 9 Em sua dor, Jó queria render-se, ser liberado desta pena e morrer. Mas Deus não lhe concedeu sua petição. Tinha um plano maior para ele. Nossa tendência, como a do Jó, é querer nos render e escapar quando as coisas se tornam difíceis. Confiar em Deus nos tempos bons é plausível, mas confiar durante os tempos difíceis nos prova até nossos limites e exercita nossa fé. Em suas lutas, já sejam pequenas ou grandes, confie em que Deus tem o leme e que O cuidará de você (Rm 8:28).

6:29, 30 Jó se referiu a sua própria integridade, não porque estivesse livre de pecado, mas sim porque tinha uma relação correta com Deus. Não era culpado de quão pecados o acusavam seus amigos (veja-se no Jó 31 o resumo da classe de vida que levava). Isto também se poderia traduzir "minha retidão segue em pé". Retidão não é quão mesmo sem pecados (Rm 3:23). Ninguém, à exceção do Jesucristo, esteve sem pecados, livre de tudo mau pensamento ou ação. Inclusive Jó precisou fazer algumas mudanças em sua atitude para Deus, como o veremos o final do livro. Não obstante, foi reto (Rm 1:8). Obedeceu cuidadosamente a Deus o melhor que pôde em todos os aspectos de sua vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
Responder 2. de Jó a Elifaz 'Primeiro Discurso (6: 1-7: 21)

Quando vista estritamente do ponto dez vista literário, a resposta de Jó podem ser analisados, como Terrien vê-lo, como "composto por nove estrofes agrupadas em três partes retórica: um monólogo (6: 2-20 ), uma invectiva (6: 21-7 : 7 ), e uma oração (7: 8-21 ). "No entanto, para os efeitos práticos da nossa consideração devemos vê-lo como (1) a reflexão de Jó sobre suas calamidades (6: 1-20 ), (2) a sua desafio à teologia de seus oponentes (6: 21-30 ), (3) o seu desespero da vida à luz da sua teologia (7: 1-6 ), e (4) a sua oração a Deus por força (7: 7 -21 ).

1. Reflexão de Jó sobre Seus Calamidades (6: 1-20)

1 Então Jó respondeu, dizendo:

2 Oxalá a minha aflição, mas eram pesados,

E toda a minha calamidade pusesse numa balança!

3 Por agora, seria mais pesada do que a areia dos mares;

Por isso que as minhas palavras têm sido temerárias.

4 Porque as flechas do Todo-Poderoso se dentro de mim,

O veneno do qual meu espírito bebe up:

Os terrores de Deus se colocarão em ordem contra mim.

5 Zurrará o asno montês quando tiver erva?

Ou mugirá o boi junto ao seu pasto?

6 Pode aquilo que não tem cheiro se comer sem sal?

Ou há gosto na clara do ovo?

7 Minha alma recusa tocar -los ;

Eles são alimentos como repugnante para mim.

8 Quem dera que se cumprisse o meu rogo;

E para que Deus conceda -me a única coisa que espero!

9 Mesmo que fosse do agrado de Deus esmagar-me;

Que ele soltasse a sua mão, e me exterminasse!

10 E não é ainda o meu consolo,

Sim, deixe-me exultar na dor que não poupa,

Que eu não tenho negado as palavras do Santo.

11 Qual é a minha força, para que eu espere?

E qual é o meu fim, que eu deveria ser paciente?

12 É a minha força a força da pedra?

Ou é a minha carne de bronze?

13 Não é que eu não tenho nenhuma ajuda para mim,

E que a sabedoria é impulsionado bastante de mim?

14 Para ele, que está pronto para desmaiar bondade deve ser mostrado a partir de seu amigo;

Mesmo para o que abandona o temor do Todo-Poderoso.

15 Meus irmãos houveram-se aleivosamente, como um ribeiro,

Como o canal de ribeiros que passam;

16 Quais são negros por causa do gelo,

E em que a própria neve encobre:

17 Que horas eles cera morna, eles desaparecem;

Quando estiver quente, eles são consumidos fora do seu lugar.

18 As caravanas que viajam pelo caminho deles se desviam;

Eles sobem ao deserto, e perecem.

19 As caravanas de Tema olham;

As empresas de Sabá por eles esperam.

20 Eles foram condenados à pena, porque eles esperavam;

Eles vieram de lá, e estava confusa.

A resposta de Jó para primeiro discurso Elifaz 'começa com uma justificação do seu direito de reclamar de suas calamidades. Parece evidente que a denúncia do Jó é contra o Deus da teologia de seus contemporâneos, como representado nos discursos de seus amigos de profissão, e não contra o Deus da teologia hebraico-cristã, as implicações do que o próprio Jó não é ainda como cognitivamente consciente, embora ele tenha experimentado a realidade. Na verdade os problemas de Jó intelectuais a respeito de Deus, em relação a suas calamidades (seus problemas são intelectuais, em sua maior parte, pelo menos), pode muito bem ser sobre as concepções equivocadas sobre a atual divindade em seu país, e da qual ele próprio é, de alguma medir o herdeiro. Talvez toda a história de Jó é escrito para retratar sua luta com uma filosofia religiosa falsa, apesar de seu encontro experimental com o verdadeiro Deus do universo que ele adorava "em espírito e em verdade" (Jo 4:23) a partir de um temor reverencial . A experiência religiosa do crente não é pouca freqüência muito superior à sua teologia. Talvez toda a luta de Jó tem como finalidade a quebra dessas noções religiosas falsas e o surgimento de um conceito correto de Deus e Suas relações com o homem. Que este não ser o verdadeiro significado da revelação final de Deus no epílogo da história, quando Ele diz a Elifaz, "A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos; porque não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó "( 42:7) que a sua "alma se recusa a descansar" (Moffatt). Até mesmo a pena de morte, diz Jó, ele alegremente suportar na certeza de que ele tem mantido a sua integridade e não é culpado diante de Deus. Faz-nos lembrar grito exultante de Paulo em seu grande tratado ressurreição: "A morte foi tragada pela vitória. Ó morte, onde está o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado "( 1Co 15:54 , 6:12 ), em seu sofrimento que não vê nenhuma possibilidade de restauração da saúde, certamente não vem da mão de Deus de seu amigo. Portanto, desde a morte de sua aflição parece inevitável, e sua força atual é gasto, a morte aparece como um alívio bem-vindo. Ele pergunta se a sua força é que das pedras ou se a sua carne é feito de latão para aguentar tanto sofrimento? Pagan Cicero ocupa o mesmo tema em figuras idênticas, onde ele diz:

Porque o homem não é cinzelada fora da rocha , nem lavradas fora do carvalho; ele é um corpo, e ele tem uma alma; aquele é accionada pelo intelecto, o outro pelos sentidos (Quaest. Acad. iv. 31).

Jó reclama (v. 6:13 ), que todos os seus companheiros se retiraram dele a sua confiança e apoio moral e eles oferecem a ele nenhuma sabedoria (tushiyyah , "verdadeira sabedoria"; conforme 5:12 ), em sua perplexidade, e, portanto, em seu doente e condição debilitada seus recursos pessoais são irremediavelmente esgotado. Ele implica que, sem a intervenção de Deus, seu caso é totalmente sem esperança. Como poderia ser de outro modo para a Jó na sua situação de aflição, e como ele pode ser de outra forma para qualquer outra pessoa na situação de Jó, a menos que Deus deve intervir?

O caso de Jó exige a compreensão solidária e apoio moral de seus amigos (v. 6:14-A , bondade , chesed , "misericórdia ou piedade"), mesmo que ele fosse um pecador culpado diante de Deus, o que ele nega firmemente. Não é a parte de devotos religiosos para esmagar qualquer homem sob a pé, quando ele é batido, impotente para baixo. Mas deve-se observar que, por vezes, aqueles que são mais zelosos por uma convicção teológica princípio ou religiosa particular têm demonstrado a menor misericórdia para com os seus companheiros em necessidade. Esta é uma verdade terrível tão vividamente retratado por Cristo na parábola do Bom Samaritano (Lc 10:25 ). Um samaritano heterodoxo e odiado mostrou misericórdia para uma afligida, impotente judeu enquanto um campeão do código judeu legal (o levita) e um do código moral (o padre) heartlessly passou por ele sem vigilância. Assim, os visitantes de Jó estão mais preocupados com a defesa de sua filosofia religiosa tradicional do que para o bem-estar de seu amigo sitiada e angustiado. Essa não foi a atitude de Jó para com sua esposa quando a sua fé não tinha sob a pressão de suas calamidades, e, possivelmente, a razão era perturbado como ela aconselhou Jó a desistir da batalha de fé e de morrer (ver comentários em 2: 9-10 ).

Terrien vê várias interpretações possíveis do versículo 14b , os dois mais provável do que são os seguintes:

Um amigo deve mostrar bondade para com um homem em desespero, Even [a um homem que] está prestes a abandonar o temor do Todo-Poderoso.

ou

"[Quem] retém bondade de um amigo abandona o temor do Todo-Poderoso "(RSV).

Esta última parece muito mais provável, uma vez que melhor se encaixa no contexto imediato, como também o teor geral de toda a conta de Jó. Terrien comenta sobre a segunda leitura:

Se tal é o significado, então Jó é acentuadamente acusando Elifaz para uma grave falta de amizade: falha pastoral é o equivalente a apostasia religiosa. A fé é traído sempre que o amor está ausente de um vizinho em necessidade. Não é o Jó que está em perigo de abandonar a sua religião, mas o teólogo próspero que condena de forma cega e sem piedade a temeridade do sofredor. Tal idéia ... constitui com efeito uma prefiguração do ensinamento de Jesus, como revelado pela parábola do bom samaritano.

A Vulgata (a versão latina do século IV das Escrituras por Jerome) dá uma excelente prestação de esta passagem: "Ele, que tira a misericórdia de seu amigo, tem deixado o temor do Senhor."

Clarke cita o adágio familiar, "Um amigo na necessidade é um amigo de verdade ", e então observa:

De Jó amigos , assim chamado, apoiar uns aos outros em suas tentativas de denegrir o caráter deste homem digno; e sua mão se tornou o mais pesado, porque supostamente a mão de Deus estava sobre ele. Para cada um deles, individualmente, podem ser aplicadas as palavras de outro ....:

"Aquele que, maligno, lágrimas um amigo ausente;

Ou, quando attack'd por outros, não vai defender;

Quem rajadas triviais de riso se esforça para levantar,

E os tribunais, de proferindo petulância, o elogio;

Das coisas que ele nunca viu quem diz seu conto,

E os segredos da amizade sabe que não deve esconder; -

Este homem é vil ; aqui, Roman, fixar a sua marca;

Sua alma como preto mais escuro de sua aparência. "

(Francis)

A interpretação que precede tem seu paralelo na profecia de Ezequiel (Ez. 3: 17-21) e, portanto, estava familiarizado com o pensamento hebraico. A mesma idéia é continua no seguinte seção (vv. 6:15-21 ), em que o significado é semi-velada, mas quanto mais eficazmente transmitida, numa metáfora elaborada do córrego da montanha inchado que é, finalmente, perdeu nas areias do deserto da planície abaixo deixando aqueles expectante de suas águas refrescantes desiludido e faminto. Assim, o tratamento de seus amigos é como a torrente montanha súbita que inunda as ravinas profundas ou wadies da terra após as tempestades de inverno pesados ​​quando há a menor necessidade para eles. Mas, durante o intenso calor do verão eles se secam. As caravanas do deserto errantes que procuram-los a encontrar apenas leitos secos e ressecados e, consequentemente, são deixados faminto nas areias do deserto seco.

Assim, os amigos de Jó, que veio com a promessa de condolências e conforto, agora desapontá-lo com sua tagarelice platitudinous sobre uma filosofia religiosa determinista, efeito-causa que não pode fazer mais do que condenar um inocente sofrimento e deixá-lo lutar pela fé e vida em solidão desamparada. A metáfora atinge a casa de Elifaz, chefe acusador de Jó, e seus associados como Jó menciona as caravanas de Tema-a casa de Elifaz-que veio aos wadies na expectativa da água, mas não encontrou nada, enquanto as caravanas de Sheba esperou em vão por eles para se juntar a eles. Então Jó esperado refresco e força de seus amigos, mas ele recebe apenas decepção e perto de desespero. Como as caravanas foram envergonhados e consternação por causa de suas esperanças frustradas e frustrantes, então Jó é deixado em uma situação como por seus amigos infiéis que lhe oferecer nada, mas os wadies sol-seca seca, quando ele esperava as águas frias do apressando córregos da montanha. Jó então tira sua conclusão (v.6:2) a partir da metáfora que precede e torna o aplicativo para o seu candidato a amigos: . Por agora nada sois Tu és para mim como as torrentes fraudulentos são para as caravanas de Tema e Sheba. Aterrorizado com calamidades de Jó, eles retiram suas simpatias dele, olhando-o como o objeto da ira de Deus, quando ele esperava simpatia e apoio deles.

Há um tom distintamente patético em vívida descrição de Jó dos longo deserto de camelo-caravanas que se movem ansiosamente e espero que entre os ardentes areias do deserto da Arábia em direção aos wadies conhecidos, em antecipação de suas águas para salvar vidas, apenas para ser saudado por osso seco decepcionante camas, suas águas tendo sido engolido pelas areias do deserto sedentos; em seguida, a afastar-se lentamente a morrer de sede nas areias tórridas do deserto sem trilhas. Moffatt pinta esta imagem em tons sombrios.

Caravanas recorrer a eles, em seguida, virar-se, levar para o deserto e, em seguida perecer; caravanas de Tema olhar para eles para a água, os comerciantes de Saudita estão em esperanças, mas as suas esperanças estão decepcionados, eles chegam e são desconcertado (vv. 6:18-20 ).

Além de cores vivas suggestiveness da figura de decepção de Jó com os seus amigos, como acertadamente esta metáfora descreve a decepção das caravanas sedentos de humanidade que ansiosamente Wend seus caminhos para as igrejas e catedrais de nossos dias apenas para encontrar o córrego promissor da água da vida engoliu -se nas platitudes secas de sermões espiritualmente irrelevantes e cerimônias de culto sem sentido pretensioso, a partir da qual os pesquisadores desapontados se desviam a debater-se e perecer nas enormes problemas de existência sem sentido sem a ajuda de Deus.

b. Desafio de Jó para os seus adversários (6: 21-30)

21 Por agora nada sois;

Ye ver um terror, e têm medo.

22 Eu disse: Dá-me?

Ou, Ofereça um presente para mim de sua substância?

23 Ou: Livrai-me das mãos do adversário?

Ou, Resgatar-me das mãos dos opressores?

24 Ensina-me, e eu me calarei;

E fazei-me entender em que errei.

25 Quão poderosas são as palavras de retidão!

Mas a sua reprovação, que é o que ele reprovar?

26 Não julgais poder reprovar palavras,

Vendo que os discursos de um que está desesperado como vento?

27 Sim, vós quereis lançar lotes sobre o órfão,

E fazer mercadoria do seu amigo.

28 Agora, pois, o prazer de olhar para mim;

Porque, certamente, não vou mentir para o seu rosto.

29 Return, peço-vos, não haja injustiça;

Sim, voltar novamente, a minha causa é justa.

30 Há iniqüidade na minha língua?

Não poderia o meu paladar discernir coisas perversas?

Jó lembra a seus oponentes que ele não lhes dera a seu apoio na sua calamidade, nem tinha pediu-lhes apoio material (v. 6:22 ). Motivos comerciais ou egoístas estavam longe dele. Eles tinham ouvido falar de seus problemas e veio voluntariamente para ajudá-lo. Tendo chegado, ele não pediu para livrá-lo do poder do adversário ou de sua opressão (v. 6:23 ), em cujas mãos Deus o havia entregue para julgamento de sua fé (2:6 e v. 6:23 ). Blackwood diz: "Existe aqui, talvez, uma sugestão de que eles temem o estigma da culpa por associação?"

Jó reclama que Elifaz disse nada a esclarecer ou instruí-lo em seu problema, nem tem ele trouxe qualquer evidência para suportar contra a integridade de Jó (v. 6:24 ). Jó insinua fortemente contra a honestidade básica de Elifaz quando ele exalta discurso vertical, mas nega qualquer validade nos argumentos de Elifaz (v. 6:25 ). Ele não fez mais do que retribuir as queixas irracionais de Jó proferidas durante seus espasmos de dor excruciante (v. 6:26 ). Como razoável que um candidato a conselheiro deve assumir as queixas de sua counselee como objeto de disputa.

Jó faz um ataque ainda mais grave sobre a integridade Elifaz 'quando ele cobra que ele iria barganhar seu amigo por jogos de azar ou de comercializar com ele para ganho pessoal (v. 6:27 ). A justiça da carga pode ser questionado se não sabe do Prologue quem eo que estão por trás de todas as provações doloridos de Jó. Quando alguém se torna um instrumento nas mãos de Satanás para ser usado para a realização de seus fins nefastos ele vai invariavelmente compartilhar em maus motivos de Satanás, ainda que involuntariamente.

Mais uma vez Jó reafirma sua inocência e honestidade e implora Elifaz a uma consideração de seu caso com sinceridade e compreensão solidária (v. 6:28 ).

Se, à luz do versículo 29 , os amigos de Jó se levantou para deixá-lo, sendo ofendido, e não dissera que permanecem com medo de que eles deixam feridos em espírito aos seus castigos severos, ou se as palavras de Jó são uma súplica pela conversão dos seus amigos da erro de seus falsos raciocínios soar julgamento no caso dele, não é certo. A partir de sua referência à justiça de sua causa o último significado que parece mais provável. Heavenor apoia esta última interpretação, quando diz:

Retorno (29) tem o sentido de "mudar a sua terra; procurar alguma outra interpretação do meu sofrimento. ' No versículo 30 , Jó pergunta: 'É o meu gosto moral pervertida? Não posso diferenciar entre o bem eo mal?


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
6:1-4 Jó, na sua resposta, diz que Elifaz não olhou os dois lados do problema. Este não vê que o peso da sua aflição é tão grande que qualquer impaciência revelada por Jó seria perdoável. Qualquer palavra a mais da parte de Jó deve ser entendida à luz daquilo que estava se passando, pois suas aflições eram tão profundas, como se Jó estivesse servindo de alvo para as flechas da ira divina.
6.6.7 Jó perdeu o gosto pela vida, a qual compara à comida insípida, e a morte, por outro lado, se lhe apresenta de modo muito desejável.
6.6 Clara do ovo. Talvez "visco de malva" (heb hallãmüth), cuja flor, ao murchar, se transforma em geléia insípida.

6.7 Alma. Heb nephesh, "alma", que às vezes significa "apetite".

6:8-10 A perspectiva da morte é o único conforto, para Jó. Ele tem esperanças de que a morte cheque logo, em contraste com o pensamento apresentado por Elifaz, em 5.26. Um fato notável através do livro de Jó é que a consciência deste não o condena; proclama sua inocência como sua defesa e escudo através do livro todo.
6.10 Saltaria. Morreria com a consciência tranqüila, vence dor das tentações à blasfêmia que seus sofrimentos suscitavam.

6:11-13 As forças de Jó estavam esgotadas, não havendo mais esperanças de restauração; a sua paciência também está no fim e, só espera pela morte. É este o teor daquilo que Jó responde às exortações de Elifaz, que quer ensinar-lhe a cultivar esperança (4.6), 5 paciência (5:22-26).
6:14-21 Jó compara os seus amigos a ribeiros que, avolumados pelas águas da neve e da geada no inverno (v. 16), passam a ficar secos no verão, tornando-se em frustração para as caravanas árabes que se precipitam até aos mesmos, para então conhecer a mais amarga das desilusões, e que perecem depois no deserto, por falta de água. Jó também se sentiu privado daquela simpatia humana que seria sua única inspiração na hora da aflição, aquilo que verdadeiras amigos deviam oferecer.
6.15 Ribeiro. Heb nahal, o wadi dos árabes, uma torrente no inverno, cujo leito se seca no verão.

6.21 O horror causado pela contemplação da miséria de Jó, e o medo de tomar o partido de quem, aparentemente, estava sendo castigado por Deus, paralisaram a simpatia desses amigos de Jó. Jesus Cristo foi tratado dessa mesma maneira Is 53:4, Is 53:5.

6:25-30 As palavras de Elifaz foram certas e verdadeiras e seus argumentos justos, em tese. Nesse debate, porém tanto Jó como seus companheiros ignoravam que aqueles acontecimentos foram provocados por uma trama de Satanás; os amigos teimavam em entender que Jó havia provocado a desgraça com seus próprios pecados, e em levar ao pé da letra palavras que Jó falara na hora da angústia. Por isso, nenhum dos lados se deixaria persuadir pelo outro.
6.30 Paladar. Jó possuía sua consciência, e sabia que não havia pecado.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
b) O segundo discurso de Jó (6.1—
7.21)

Talvez seja incorreto chamar os discursos de Jó de respostas, pois com freqüência não são dirigidos aos amigos, mas são monólogos ou falas dirigidas a Deus, e raramente tratam dos pontos que os amigos citaram. No entanto, Jó não ignora totalmente os amigos (e.g., 6:21-30), e assim é conveniente considerar seus discursos como respostas.
A estrutura deste discurso é marcada pelas pessoas a quem Jó está se dirigindo: em 6.113, que é um solilóquio, ele mais uma vez expressa seu desejo de morrer (como no cap. 3); em 6:14-30, que é em grande parte, se não totalmente, dirigido aos amigos, ele expressa sua frustração com eles e com o conforto que lhe trazem; e em 7:1-21, que parece totalmente dirigido a Deus, ele transforma seu desejo de morrer em uma queixa contra o Deus que permite que ele continue vivo.

(1) Que Deus me elimine! (6:1-13)

A falta total de resposta ao discurso de Elifaz é prova suficiente de como as palavras de Elifaz foram ineficazes. Uma pessoa com tendências suicidas como Jó recebe pouca ajuda do conselho para ter paciência. Elifaz não mediu a profundidade do desespero de Jó; assim, não é de surpreender que, pelo menos no início, Jó o ignore e reafirme seu desejo de estar morto. O texto-chave dessa passagem são os v. 8,9: se Deus me concedesse o meu desejo, se Deus se dispusesse a esmagar-me [...] e eliminar-me! Se ele pudesse morrer agora, antes de o seu sofrimento o ter levado à blasfêmia, ao menos poderia ter o consolo [...] de não ter negado as palavras, i.e., os mandamentos (“decisões”, NTLH) do Santo (v. 9). Elifaz desafiou Jó a ser paciente, mas a paciência exige uma força que Jó não tem (v. llss). Elifaz não percebeu o fardo que está sobre Jó: se a sua desgraça (v. 2) pudesse ser posta na balança, seu peso seria maior que o da areia dos mares (v. 3a); não é de admirar, então, que suas palavras foram “desesperadas” (mais do que impetuosas ou “desvairadas” [BJ]), pois Jó não está se desculpando por nada, não está confessando nada no v. 3b). Assim como no prólogo (1.21;

2.10), ele reconhece que no final das contas o seu sofrimento vem de Deus; aqui no poema, suas dores vêm das flechas do Todo-poderoso (Shadai) enquanto os “ataques” (NTLH, é melhor do que terrores na NVI e BJ) de Deus, seu inimigo, estão em formação de guerra contra ele (v. 4). Seus gritos não são sem razão, assim como o jumento e o boi não se queixam quando têm suas necessidades satisfeitas. Mas as necessidades de Jó não foram satisfeitas — ao menos, não por Elifaz, cujas palavras são insípidas e cujo conselho não pode ser engolido, assim como é difícil engolir a verdura ou qualquer outra substância que é representada aqui pela tradução clara de ovo (“suco da beldroega ou da malva”, BJ; v. 6)

(2) Vocês não são amigos de confiança (6:14-30)

Jó acabou de se queixar de que não tem forças para resistir à dor constante (v. 13), e agora ele vai se queixar de que seus amigos também não lhe trouxeram nenhum recurso. O v. 14 é um versículo de ligação em que Jó indiretamente acusa seus amigos por lhe terem negado a compaixão, a lealdade da amizade que persevera nos altos e baixos da vida. Em algumas versões (e.g., BJ: “Recusar a misericórdia a seu próximo, é rejeitar o temor de Shadai”), a falta de compaixão em Sl é o pecado contra Deus, mas a NVI deve ser preferida aqui, quando diz: embora ele tenha abandonado o temor do Todo-poderoso — uma afirmação extraordinária e impressionante. (Jó, evidentemente, não está se colocando entre aqueles que abandonaram a religião). Jó prossegue e compara os seus amigos que o enganaram a riachos temporários ou uádis que não são confiáveis, que na primavera estão cheios de água, mas, quando mais se precisa deles, no verão, estão totalmente secos e desapontam os viajantes (caravanas, mercadores) que os procuram (v. 15-20). Pois agora vocês de nada me valeram (v. 21a); eles têm medo (v.
- 21b) de que, caso se identificarem de maneira muito próxima com Jó, também sejam colocados debaixo do juízo de Deus. Eles não o tratam como um amigo, mas como alguém que pediu um empréstimo: oferecem muitos conselhos, mas nenhum dinheiro vivo (v. 22,23)!

Jó está preparado para que lhe mostrem em que ele está errado (v. 24); se estiver, “Como são agradáveis as palavras justas!” (v. 25a, BJ). Mas Elifaz está sugerindo, sem fazer acusação específica alguma, que Jó deve ter pecado de alguma forma para estar passando por esse sofrimento, e Jó se ofende com essa insinuação, pois a minha integridade está em jogo (v. 29b); será que não se pode confiar nele para discernir (v. 30) a diferença entre sofrimento merecido e não merecido? Ele se parece com um mentiroso que encobre a verdade (v. 28)?

O v. 27 parece duro e injustificável à luz da forma suave com que Elifaz se dirigiu a Jó. Talvez fosse melhor pôr a frase na interrogativa, como sugere a nota de rodapé da NEB: “Vocês seriam capazes de assaltar um inocente? Vocês se lançariam sobre um amigo?”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 22


1) Primeiro Ciclo de Debates. 4:1 - 14:22.

a) Primeiro Discurso de Elifaz. 4:1 - 5:27.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 6 do versículo 1 até o 13

Jó 6

6:1-13. Como indica a forma do plural, neste capítulo dirige-se a todos os antigos. Pois todos eles concordavam com as opiniões de Elifaz, e com olhares e gestos sem dúvida expressaram seus "améns", os quais viriam,a ser vocalmente expressos em seus próprios discursos.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
c) Jó responde a Elifaz (6:1-18). Elifaz encara mal a impaciência com que Jó suporta o seu sofrimento. Jó acusa-o de olhar apenas para um dos pratos da balança. Elifaz censura o peso da sua impaciência: mas se ele olhasse para o prato em que pesa a sua aflição, ele o encontraria incomensuravelmente mais pesado. As minhas palavras têm sido inconsideradas (3). Segundo outra versão, "Foram as minhas palavras precipitadas?" "Não se condene o grito do aflito antes de se tomar em conta a sua aflição" é o seu argumento. Jó sente-se como um homem cujo corpo estivesse crivado de flechas envenenadas disparadas pelo Todo-Poderoso. Não pode evitar que o veneno se lhe espalhe pelo corpo; não pode impedir-se de proferir palavras doridas e delirantes. Será a sua situação devidamente avaliada? Notem-se as palavras do vers. 4: o seu ardente veneno o bebe o meu espírito. O seu grito de agonia tem uma razão de ser. Não é o caso do homem que se lamenta sem razão. Ele perdeu o gosto da vida (6-7) que compara à comida insípida, sem sal. Mas a morte, pelo contrário, apresenta-se-lhe imensamente desejável. A perspectiva da morte é o seu único conforto (8-10). Note-se a seguinte tradução do versículo 10: "então conheceria eu o conforto; sim, exultaria na dor que não poupa; porque não neguei as palavras do Santo". Acentua-se, nestas palavras, a perfeita tranqüilidade com que Jó encara a morte, a sua total ausência de medo. A sua mente corre a encontrá-la, mesmo que para a conhecer tenha de franquear as cruéis e implacáveis portas da dor e da angústia. Nada tem a recear da morte nem do Deus cujos mandamentos jamais desprezou. A vida exigiu demais da sua força e da sua paciência. Ele Jó não pode lutar porque não é um super-homem com força de pedra e carne de bronze. Os seus recursos naturais esgotaram-se (11-13). Note-se esta versão do versículo 13: "Não desapareceu de dentro de mim tudo quanto poderia amparar-me? Não se me esgotaram todos os recursos?"

>6:14

2. JÓ REPREENDE OS AMIGOS (6:14-18). Um homem que se afunda ao peso da aflição deveria poder contar com a simpatia dos seus amigos. A Jó foi negada essa simpatia, essa compaixão. Numa imagem notavelmente apropriada, Jó compara os seus amigos a ribeiros endurecidos pela neve e pela geada do inverno (16), que se derretem quando o tempo aquece até que acabam por secar e desaparecer. Em seguida perpassam rapidamente perante os nossos olhos caravanas árabes, sequiosas, que se precipitam para os ribeiros apenas para conhecer a mais amarga das desilusões. Somem-se no deserto para aí perecerem (18-20). O vers. 18 é, segundo outra versão: "as caravanas que por eles passam, afastam se; sobem ao deserto e perecem".

>6:21

O vers. 21 sugere-nos uma razão para que os amigos de Jó se tenham tornado como cisternas rotas cujas águas desapareceram. O pavor provocado pela contemplação da miséria de Jó gelou-lhes a compaixão e a simpatia. Receiam que tomar o partido de Jó seja oporem-se ao Deus que pode atingi-los com calamidades semelhantes. Até ao fim deste capítulo desenhar-se-á um contraste entre o que Jó esperava dos amigos e aquilo que deles recebeu. Ele não lhes tinha implorado auxílio material (22,32) nem proteção do opressor e do tirano; tinha esperado, sim, simpatia genuína e uma atitude reta. Mas o melhor que deles recebera fora insinuações contra a sua integridade. Os amigos haviam cometido o erro de darem às suas palavras-palavras de um homem caído no desespero-uma interpretação literal, como se elas fossem friamente premeditadas (25-26). Ele está pronto a sustentar a sua integridade, a encarar o mundo de cabeça levantada, consciência pura e olhar firme. Voltai (29) quer dizer "mudai de atitude, procurai outro motivo para o meu sofrimento". No versículo 30 Jó pergunta: "Está, porventura, pervertido o meu senso moral? Não saberei eu distinguir entre o bem e o mal?"


Dicionário

Berrar

verbo intransitivo Dar berros.
Figurado Gritar, vociferar: o pai berrava com o filho.
Chamar em altos brados e com insistência, bradar, clamar, invocar.
Figurado Reclamar, pedir com estardalhaço: a imprensa berra por reformas.
verbo transitivo Dizer aos berros, vociferar: berrar ofensas.

Boi

substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
[Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
[Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.

substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
[Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
[Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.

Jumento

substantivo masculino Mamífero. Aspecto comum de alguns mamíferos da família dos equídeos; asno.
Mamíferos. Mamífero que se assemelha ao cavalo, contudo, normalmente, de menor estatura, cuja pelagem possui a coloração acinzentada, com orelhas menores; asno, jegue.
[Informal] Figurado. Pessoa desprovida de inteligência.
[Informal] Figurado. Sujeito descortês, estúpido e indelicado.
Etimologia (origem da palavra jumento). Do latim jumentum.i.

No Latim, jumentum era o nome genérico para qualquer animal de carga ou de tração; o vocábulo teve destinos diferentes, ao entrar nas línguas românicas. No Francês, jument designa, até hoje, a fêmea do cavalo, a que chamamos de égua (nosso tradicional provérbio "coice de égua não mata cavalo" fica Jamais coup de pied de jument ne fit mal à cheval ? apesar do tom chique, continua nada elegante). No Português, designa o simpático animal que chamamos popularmente de jegue ou jerico. O termo também é muito usado, em sentido figurado, para insultar a inteligência de alguém ? o que decididamente é uma injustiça para com este animal, mais esperto que o próprio cavalo. Sua má-fama, à qual se alia também a pecha de ser teimoso, deriva exatamente por seu grande senso do perigo, o que faz com que não aceite cegamente os comandos de seu condutor, recuando ou empacando diante de situações em que o cavalo obedeceria. Como diz ironicamente um especialista, é preciso ser mais inteligente que os jumentos para saber como lidar com eles...

A freqüência com que se menciona na Bíblia o jumento mostra o grande uso que desse animal se fazia em todos os tempos, nas terras de que trata a Bíblia. As referências a este animal podem, ultimamente, formar cinco grupos, em conformidade com os nomes hebraicos das diferentes espécies no original. l. o primeiro é o clamor, o nome ordinário do burro doméstico, macho ou fêmea, porém mais propriamente o macho. Nos países orientais é o burro um animal de mais valor do que entre nós – é mais corpulento, e se tem com ele todo o cuidado. Pode fazer uma jornada de um dia, andando a meio galope, e tem uma maneira viva e fogosa de caminhar. A raça é cuidadosamente selecionada, valendo 40 libras (entre 500 e 600 cruzeiros) um burro da Síria, quando tenha sido bem tratado. A cor e as marcas do burro doméstico são quase as mesmas por toda a parte, sendo a cor parda a mais geral. Há, contudo, na Síria uma variedade de jumentos brancos, de grande preço pela sua beleza, embora essa espécie seja de feição delicada. Somente reis e pessoas ricas montavam sobre este animal, que principalmente se criava nas cercanias de Bagdá e Damasco. Débora e Baraque dirigem-se aos poderosos de israel, dizendo-lhes: ‘vós os que cavalgais jumentas brancas’ (Jz 5:10). Entre os judeus montavam jumentos as pessoas de mais honra. os jumentos são também empregados na cultura das terras, e para transportarem cargas. Abraão foi num jumento desde Berseba até ao monte Moriá (Gn 22:3). *veja também Jz 10:4-12.14. As mulheres também montavam em jumentos. Acsa e Abigail são particularmente mencionadas, como passeando ou viajando assim (Jz 1:14-1 Sm 25.20). Ainda que o jumento era considerado animal de importância, não era empregado na alimentação, a não ser em tempo de fome (2 Rs 6.25), pois pertencia ao número dos animais imundos pela lei de Moisés, visto como não remói e tem casco inteiro. 2. A segunda palavra, athon, é sempre traduzida por mula ou jumenta. Balaão ia montado sobre uma jumenta (Nm 2L
23) – a abastada sunamita albardou a sua jumenta para ir procurar o profeta Eliseu (2 Rs 4,24) – Saul andava em busca das jumentas de Quis (1 Sm 9,3) – e Jedias tinha a seu cuidado as jumentas de Davi (1 Cr 27.30). Eram mais valiosas do que os jumentos, e sabemos que parte da riqueza de Jó constava de mil jumentas (42:12). 3. o terceiro termo, aiir, significava sempre um jumento novo, freqüentemente usado para passeio (Jz 10:4-12.14). o nosso Salvador fez a sua entrada triunfal em Jerusalém montado sobre uma jumenta, vindo um jumentinho com ela. o animal escolhido não o foi por ser o tipo da mansidão, como geralmente se supõe, mas sim por ser considerado em certa elevação, e julgado, por isso, próprio para levar o Rei de israel (Mt 21:2-5,7). 4.5. o quarto e quinto termos, pere e arod, são invariavelmente aplicados ao jumento selvagem , ainda que provavelmente se achem indicadas duas espécies diferentes (39:5Sl 104:11is 32:14Jr 2:24Dn 5:21os 8:9). o burro selvagem já se não encontra na Palestina ou no monte Sinai, mas, pela freqüente menção que dele se faz no A.T., deve ter havido abundância desses animais naqueles tempos antigos. Todos os jumentos selvagem s são velozes corredores, e vagueiam sobre largas áreas à procura de pastagem.

Jumento Animal mamífero de quatro patas, pêlo duro e coloração variada, também chamado de asno, burro, jegue. É facilmente domesticável e utilizado como animal para montar, puxar carroça e levar cargas (Dt 22:10; Zc 9:9).

Jumento Animal doméstico sobre o qual o messias — como príncipe da paz — faria sua entrada em Jerusalém (Zc 9:9). A partir desse ponto de vista devem ser lidos os relatos da entrada de Jesus nessa cidade (Mt 21:2-7; Mc 11:2-7; Lc 19:30-35; Jo 12:14ss.).

Junto

junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

Montes

Montes Os evangelhos mencionam explicitamente os conhecidos como Garizim (Jo 4:20ss.), Nazaré (Lc 4:29) e o das Oliveiras. Embora seja difícil identificar os montes com os acontecimentos, podemos relacionar episódios como as tentações de Jesus (Mt 4:8), sua Transfiguração (Mt 17:1.9 comp.com 2Pe 1:18), o Sermão da Montanha (Mt 5:1; 8,1), a escolha dos discípulos (Mc 3:13; Lc 6:12) ou a ascensão (Mt 28:16). Jesus também empregou o símbolo da cidade sobre o monte para referir-se a seus discípulos (Mt 5:14) e mover um monte para simbolizar o resultado do exercício da fé (Mt 17:20; 21,21; Mc 11:23).

Montês

Montês Que vive nos montes (Dt 14:5).

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

Pasto

substantivo masculino Alimento, comida de gado; pastagem.
Terreno cuja vegetação é aproveitada como alimento por bois ou por outros animais: boi no pasto é lucro.
Figurado O tema de uma conversa; assunto: pasto para discussões.
Figurado Tudo o que se utiliza como alimento.
Excesso de satisfação, de alegria, de contentamento.
Etimologia (origem da palavra pasto). Do latim pastu; forma regre de pastar.

Porventura

advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

Relva

substantivo feminino Erva rasteira; gramínea rastejante; grama.
Conjunto dessa erva cultivado para formar gramados, campos, jardins, parques, forragens etc.
Local envolto ou coberto por grama, por essa erva rasteira; relvado.
Botânica Erva da família das gramíneas, de origem europeia e asiática, podendo alcançar aproximadamente 60 cm, cujas folhas planas são usadas como forragem; azevém.
Etimologia (origem da palavra relva). Forma Regressiva de relvar.

Do Latin elva, raiz de elvella ou helvella, couve pequena, erva rasteira e fina; lugar coberto dessa erva.

Relva Erva rasteira (Dt 32:2; Jo 6:10).

Zurrar

verbo intransitivo e transitivo Soltar zurros; ornejar.

Zurrar Emitir zurros (a voz do jumento - 6:5).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 6: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porventura zurrará o jumento montês junto à verde da tenra grama? Ou mugirá o boi junto à sua forragem?
Jó 6: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H1098
bᵉlîyl
בְּלִיל
()
H1600
gâʻâh
גָּעָה
()
H1877
desheʼ
דֶּשֶׁא
conduzir sobre
(having come back)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
H5101
nâhaq
נָהַק
quem
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6501
pereʼ
פֶּרֶא
()
H7794
shôwr
שֹׁור
boi, touro, cabeça de gado
(oxen)
Substantivo


בְּלִיל


(H1098)
bᵉlîyl (bel-eel')

01098 בליל b eliyl̂

procedente de 1101; DITAT - 248a; n m

  1. forragem

גָּעָה


(H1600)
gâʻâh (gaw-aw')

01600 גיה ga ah̀

uma raiz primitiva; DITAT - 368; v

  1. (Qal) mugir, urrar (de gado)

דֶּשֶׁא


(H1877)
desheʼ (deh'-sheh)

01877 דשא deshe’

procedente de 1876; DITAT - 456a; n m

  1. grama, grama nova, erva verde, vegetação, jovem

נָהַק


(H5101)
nâhaq (naw-hak')

05101 נהק nahaq

uma raiz primitiva; DITAT - 1314; v

  1. (Qal) zurrar, gritar, bramir

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פֶּרֶא


(H6501)
pereʼ (peh'-reh)

06501 פרא pere’ ou פרה pereh (Jr 2:24)

procedente de 6500; DITAT - 1805a; n. m.

  1. jumento selvagem

שֹׁור


(H7794)
shôwr (shore)

07794 שור showr

procedente de 7788; DITAT - 2355a; n. m.

  1. boi, touro, cabeça de gado
    1. para arar, para alimentação, como sacrifício