Enciclopédia de Salmos 106:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 106: 20

Versão Versículo
ARA E, assim, trocaram a glória de Deus pelo simulacro de um novilho que come erva.
ARC E converteram a sua glória na figura de um boi que come erva.
TB Assim, trocaram a sua glória
HSB וַיָּמִ֥ירוּ אֶת־ כְּבוֹדָ֑ם בְּתַבְנִ֥ית שׁ֝֗וֹר אֹכֵ֥ל עֵֽשֶׂב׃
BKJ E assim converteram a sua glória na semelhança de um boi que come grama.
LTT E mudaram a Glória deles na semelhança de um boi que come capim.
BJ2 eles trocaram sua glória[l] pela imagem de um boi, comedor de capim.
VULG Misit verbum suum, et sanavit eos, et eripuit eos de interitionibus eorum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 106:20

Êxodo 20:4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Salmos 89:17 Pois tu és a glória da sua força; e pelo teu favor será exaltado o nosso poder.
Isaías 40:18 A quem, pois, fareis semelhante a Deus ou com que o comparareis?
Jeremias 2:11 Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto não serem deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua glória pelo que é de nenhum proveito.
Romanos 1:22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
SALMO 106: PECADO E SALVAÇÃO, 106:1-48

O último salmo do Livro IV é mais um salmo histórico, ressaltando a misericórdia constante do Senhor diante dos contínuos deslizes para o pecado e descrença por parte de Israel (cf. Salmo 105, Int.). O salmo é um monumento ao realismo total da Bíblia. Como M'Caw observa: "É raro encontrar um hino nacional que comemore os pecados do povo!"" O versículo 47 poderia indicar uma data de composição durante o exílio.

  1. Uma Oração de Confissão (106:1-6)

Ações de graça e confissão se misturam na estrofe de abertura do poema. Diante da grande bondade de Deus, os fracassos do povo se destacam. Louvai ao SENHOR (1) é "Aleluia" (hb. Hallelu-Yah). A benignidade duradoura do Senhor é um aspecto recor-rente nos salmos (cf. 107.1; e especialmente no Salmo 136). Faltam palavras para des-crever as obras poderosas de Deus (2). Existe uma bênção especial para aqueles que observam o direito (3; "guardam a retidão", ARA) e praticam a justiça em todos os tempos. A oração pessoal do salmista deve ser incluída nas provisões da aliança, para que ele possa ver o bem (5; "prosperidade", ARA), se alegre com a alegria e se regozi-je com a herança do Senhor. O obstáculo da bênção é confessado: Nós pecamos como os nossos pais (6), isto é, da mesma maneira que os nossos pais; cometemos iniqüidade, andamos perversamente.

  1. Os Sete Pecados de Israel no Deserto (106:7-33)

A maior parte do salmo é dedicada ao detalhamento dos pecados dos israelitas no deserto. Sete exemplos de desobediência e descrença são descritos.

  1. Murmuração no mar Vermelho (106:7-12). Mesmo com as maravilhas no Egito (7) ainda frescas em suas mentes, o povo foi rebelde junto ao mar, sim, o mar Verme-lho (Êx 14:10-12). Apesar disso, as misericórdias de Deus duraram, e Ele libertou seu povo por amor do seu nome (8), dividindo as águas do mar, e destruindo seus adver-sários nas profundezas (9-11). Então, por um breve tempo, creram nas suas pala-vras e cantaram os seus louvores (12). Veja Êxodo 14:13-15.22.
  2. Impaciência infiel (106:13-15). Cedo, porém, se esqueceram [...] não espera-ram o seu conselho (13; "desígnios", ARA; "plano", NVI; "propósitos", Moffatt). Impaci-entemente, reclamaram e expressaram suas dúvidas. O desejo por água e alimento, que Deus teria provido, os levou à beira de uma rebelião total (Êx 15:23-17.7). Deixaram-se levar da cobiça (14), ou: "entregaram-se à cobiça" (ARA). E ele satisfez-lhes o desejo; mas fez definhar a sua alma (15). Aqui está a tragédia em potencial da oração sem a nota de rodapé: "Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26:39). Embora a referência imediata seja à náusea e morte experimentadas pelos israelitas (Nm 11:20-33), Perowne sugere a propriedade do sentido figurado: "O coração (espírito) do homem, quando inclinado somente à satisfação dos seus desejos e apetites terrenos, sempre murcha e seca. Ele se torna uma coisa pobre e miserável, sempre ansiando por mais comida, sem, no entanto, extrair dela o alimento"."
  3. Ciúme da autoridade de Moisés e Arão (106:16-18; cf. Nm 16). A insurreição con-tra os líderes apontados por Deus constituiu o terceiro pecado aqui enumerado. Arão, o santo do SENHOR (16; "o santo de Yahweh") foi constituído dessa forma pelo seu ofício, não devido ao seu caráter pessoal. Datã e Abirão, juntos com Corá, que não é menciona-do pelo salmista, eram os líderes da revolta ciumenta. Números 16:27-26.11 parecem inferir que Datã e Abirão eram os líderes da oposição (cf. Dt 11:6). A oposição a Moisés e Arão claramente tinha como base a inveja e o ciúme.
  4. Adoração do bezerro de ouro (106:19-23; cf. Êx 32; Dt 9:8-29). Horebe (19) é o nome para Sinai, usado principalmente por Moisés em Deuteronômio. Sua glória (do bezerro ou boi;
    20) seria o seu deus. O escárnio por meio da idolatria é claramente visto (cf. Is 40:19-20). A terra de Cam (22) era o Egito. Somente a intercessão de Moisés (Êx 32:31-35) salvou a nação da destruição (23). "Na brecha" (nota de rodapé da NVI) — "A intercessão de Moisés é comparada ao ato de um líder corajoso, cobrindo com o seu corpo a brecha aberta nos muros da sua fortaleza"." Veja Êxodo 32:30.
  5. Desobediência em Cades (106:24-27; cf. Nm 13:1-14.45). A trágica perda da fé em Cades-Barnéia é descrita em seguida. Acreditando no relatório da maioria dos homens enviados para "espiar a terra", os israelitas "rejeitaram a terra desejável" (NVI). A ex-pressão terra aprazível é uma descrição apropriada de Canaã. "Verdadeiramente, mana leite e mel" (Nm 13:27). O maior inimigo para a entrada do povo era a descrença (Hb 3:7-19). Os estudiosos da Bíblia têm interpretado de forma correta a figura do AT acerca do "segundo descanso" provido para o povo de Deus (Hb 3:4). Kadesh é um termo hebraico que significa "consagração" ou "santidade". Uma geração inteira morreu no deserto por-que lhe faltava fé para se consagrar e se santificar. Pelo que levantou a mão contra eles (26), como um gesto costumeiro quando se fazia um juramento.
  6. Idolatria em Baal-Peor (106:28-31; Nm 25:1-18). Baal é um nome genérico de qualquer deus cananeu da fertilidade; Peor (28; cf. Nm 23:28) parece ter sido o nome de um monte ou montanha onde estava localizado um dos santuários moabitas da fer-tilidade. A adoração do baal cananeu incluía o culto à prostituição. A união com a pros-tituta do santuário supostamente constituía a união com o deus do santuário; daí a expressão se juntaram com (cf. 1 Co 6:13-20). Comeram os sacrifícios dos mortos significa, de acordo com Berkeley, "comiam os sacrifícios de ídolos sem vida" em con-traste com "o Deus vivo"; ou, de acordo com Moffatt, "comeram alimentos oferecidos aos mortos", isto é, em algum tipo de necromancia ou buscando consultar os mortos (cf. Dt 18:11; Is 8:19). O resultado desse tipo de pecado flagrante foi uma praga mortal (29), interrompida somente pelo ato decisivo de juízo executado por Finéias (30; cf. Nm 25:6-9). O versículo 31 aparentemente refere-se à promessa feita a Finéias em Números 25:12-13.

g) Incredulidade em Meribá (106:32-33; Nm 20:1-13). Embora não constando por último na ordem cronológica em Números, o pecado em Meribá é provavelmente coloca-do por último aqui porque envolvia Moisés que, por causa de uma ordem impaciente, perdeu o privilégio de levar a nação até Canaã." Águas da contenda (32), em hebraico, águas de Meribá. A aparente severidade do tratamento dado por Deus a Moisés ilustra de modo vívido o fato de que muita luz implica em muita responsabilidade.

  1. Desobediência em Canaã (106:34-39)

Nem mesmo a posse da Terra Prometida encerrou a triste narrativa de desobedi-ência e incredulidade. Os israelitas não destruíram as tribos pagãs de Canaã como haviam sido ordenados, mas, em vez disso, se misturaram com as nações e apren-deram as suas obras (práticas, 35). A idolatria foi a maldição e o laço (36) dos israelitas desde o Êxodo até o exílio. Eles foram curados somente pelo rigoroso fogo do cativeiro babilônico. Esse culto pagão chegou ao extremo do sacrifício humano (37-38; cf. Dt 12:31-18:9-10; 2 Cr 33:5-6; Ez 16:20-21; 20.31). A expressão: Sacrificaram [...] aos demônios (38) e aos ídolos de Canaã (38) mostra que os "deuses" dos cananeus eram, na verdade, demônios na ótica do salmista. "Tornaram-se impuros pelos seus atos; prostituíram-se por suas ações" (39, NVI).

  1. Os Repetidos Juízos e Misericórdias de Deus (106:40-46)

Existe uma referência primária aqui aos ciclos de opressão, arrependimento e li-bertação registrados no livro de Juízes. No entanto, a mesma figura continuou preva-lecendo na maior parte da história de Israel a partir da época de Salomão. O pecado trouxe ira e julgamento (40) por meio do domínio de opressores estrangeiros (41-42). Contudo, muitas vezes Deus livrou as nações (43-44). Seu conselho (43) também pode ser traduzido como: "seus planos" (NVI), ou: "seus propósitos" (RSV). E compa-deceu-se, segundo a multidão das suas misericórdias (45; cf.comentário em 90.13). "Fez com que seus captores tivessem misericórdia deles" (46, NVI; cf. 1 Rs 8.50 e exem-plos em Ne 1:11; Dn 1:9).

  1. Oração Final e Doxologia (106:47-48)

A oração final do poeta, que parece datar o salmo no período da dispersão, é para que o Senhor congregue seu povo dentre as nações (47), para que louvem o seu nome santo e se gloriem no seu louvor. A doxologia do versículo 48 fecha o Livro IV dos Sal-mos. Louvai ao SENHOR é "Aleluia" (hb. Hallelu-Yah). Vale salientar que um salmo tão preocupado com pecado e juízo termina com uma nota que pressupõe perdão e graça. Como Frank Ballard comenta: "O pecado tem causado um sofrimento quase sem parale-lo. Ele tem frustrado os sonhos de gerações, tem devastado planos para uma ordem me-lhor e levado o mundo ao desespero. No entanto, o caminho para a esperança permanece para sempre. Não é um caminho novo. Ele é sugerido nesse salmo, desenvolvido por profetas e evangelistas e provado por multidões de fiéis: é o caminho do arrependimento e perdão. Existe uma certa medida de verdade na severa doutrina da retribuição que tem se estendido com tanta insistência, especialmente por romancistas e dramaturgos. Mas existe uma verdade maior no evangelho da graça, verdade que tem sido ilustrada e comprovada em incontáveis pessoas que têm se regozijado na experiência da redenção"."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 106 versículo 20
Jr 2:11; Rm 1:23.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
*

Sl 106 Enquanto que o Sl 105 preocupa-se mais com os atos remidores de Deus, o presente salmo enfoca o pecado humano.

* 106:1

Aleluia! No hebraico, Halluyah, "louvai a Yah".

Porque ele é bom. Embora o escritor esteja mais preocupado com os sofrimentos de Israel, ele sabia que esses sofrimentos tinham origem no pecado de Israel, e não no caráter de Deus.

* 106:4

de mim. O salmista não tinha dúvidas de que Deus socorreria seu povo escolhido, mas ele não presupunha que desfrutaria pessoalmente da bênção de Deus. Ele a pede a Deus em oração.

* 106:6

Pecamos. Este versículo é uma declaração introdutória que fornece o tema do corpo do salmo, até o fim do v. 39. Israel tinha-se rebelado contra o Senhor, deliberada e constantemente.

* 106:7

foram rebeldes junto ao mar. O poeta queda-se admirado diante da rebeldia de seu povo. Ele lembrou-se de que uma geração prévia havia duvidado do poder de Deus — embora tivessem acabado de testemunhar as dez pragas — quando foram apanhados entre o exército egípcio e o mar Vermelho (Êx 14).

* 106:9

Repreendeu o mar Vermelho. Ao personalizar o mar Vermelho, o salmista tornou-o parte dos derrotados por Deus entre os poderes do caos.

fê-los passar. Apesar dos pecados dos filhos de Israel, Deus os salvou. O amor perseverante de Deus, em face da rejeição, é um tema principal aqui e, de fato, por toda a Bíblia.

* 106:13

Cedo, porém, se esqueceram. A fé e o agradecimento do povo de Israel foram de breve duração. Assim como a memória (Sl 105:5, nota) inclui a obediência, também o esquecimento leva à desobediência.

* 106.17

Datã... Abirão. Ver Nm 16.

* 106:20

trocaram a glória de Deus. eles puseram um ídolo de metal no lugar de Deus e o adoraram. Conforme Paulo salientou (Rm 1:21-23), a idolatria consiste em adorar qualquer parte ou aspecto da criação de Deus.

* 106:22

naravilhas na terra de Cam. Cam é outro nome para o Egito, e as maravilhas são, preeminentemente, as dez pragas.

* 106:23

se Moisés... não se houvesse interposto. Ver Êx 32:11-14. Moisés intercedeu em favor do povo de Israel e o salvou da ira de Deus. Nisso, ele prefigurou a obra de Jesus Cristo, o qual não somente orou pelo seu povo, mas também morreu para salvá-lo.

* 106:24

desprezaram a terra aprazível. Eles desprezaram a Terra Prometida, não tendo fé que Deus a pudesse dar para eles (Nm 13 e 14).

* 106:26

de mão erguida. Esse gesto acompanha um juramento formal, mostrando a determinação de Deus de julgar os filhos de Israel.

* 106.28 Também se juntaram. A linguagem é depreciativa, pois adorar a um ídolo estrangeiro é como tornar-se uma besta de carga.

Baal-Peor. Baal era um deus da região do mar Mediterrâneo oriental, ao tempo em que Israel estava entrando na Terra Prometida. Baal assumia características levemente diferentes em casa local de adoração, o que quer dizer que com freqüência essa divindade era identificada pela região, aqui, Peor.

sacrifícios dos ídolos mortos. Isso pode referir-se a ritos fúnebres de alguma espécie. Os ritos fúnebres cananeus envolviam pesada ingestão de bebidas alcoólicas, festas e obscenidades. O incidente inteiro, iniciado por Balaão, é relatado em Nm 25.

* 106:31

Isso lhe foi imputado por justiça. Quando Israel deu os passos fatais na direção da idolatria, Finéias tomou uma providência violenta para trazer Israel de volta ao caminho de Deus. Em resultado, Deus fez uma aliança com a família de Finéias, de que lhes daria o sacerdócio. Uma linguagem semelhante é usada em conexão com as promessas feitas a Abraão segundo o pacto (Gn 15:6), e herdadas pela Igreja (Rm 4:3).

* 106:32

nas águas de Meribá. Quanto a Meribá, ver Nm 20:1-13.

* 106:33

foram rebeldes. Por não terem confiado que Deus proveria o necessário para a sobrevivência deles no deserto.

* 106:37

aos demônios. A realidade espiritual por detrás dos ídolos mortos é demoníaca, um mundo de hostilidade ao único Deus.

* 106:39

se prostituíram. Unir-se alguém a um deus falso é um adultério espiritual.

* 106:45

lembrou-se... de sua aliança. As promessas de Deus exprimem o compromisso que o leva a continuar com seu povo, embora ele lhe tenha virado as costas. Quanto à lembrança, ver Sl 105:5.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
106.1ss Enquanto o Salmo 105 é um resumo da fidelidade de Deus, o 106 é um resumo da pecaminosidad do homem ao longo da história. O Salmo 105 abrange os sucessos até o êxodo do Egito (Exodo 5-14) e o Salmo 106 abrange os fatos do êxodo até o que parece ser o cativeiro babilônico (2 Rseis 25).

106:2 Se alguma vez nos detemos para fazer uma lista dos milagres que há na Bíblia, surpreenderemo-nos. Incluem cada aspecto da vida. Quanto mais pensamos no que Deus tem feito, mais apreciamos os milagres que realizou em nossas vidas: nascimento, desenvolvimento da personalidade, amigos amorosos e família, direção específica, sanidade, salvação... a lista é interminável. Se acreditar que nunca viu um milagre, olhe mais de perto e verá o poder de Deus e sua intervenção amorosa em seu favor. Deus segue realizando grandes prodígios!

106.13-15 No deserto, os israelitas estavam tão interessados em obter a comida e a água que eles queriam, que se cegaram com respeito aos desejos de Deus. Preocupava-lhes mais a gratificação física imediata que a satisfação espiritual duradoura. Não queriam o melhor e se negaram a confiar no cuidado e na provisão de Deus (Nu 11:18-33).

Se se queixar o suficiente, possivelmente Deus lhe dê o que pede, embora não seja o melhor para você. Se não obter o que quer, ao melhor Deus sabe que não é o melhor para seus interesses. Confie em sua cuidado e provisão.

106:22 A terra do CAM é o Egito.

106:23 "De não haver-se interposto Moisés" significa que Moisés oficiava como intercessor do povo. Isto se refere ao tempo quando Deus queria destruir ao povo por adorar o bezerro de ouro (Ex 32:7-14).

106.34-39 o Israel se apartou constantemente de Deus. depois dos grandes milagres que presenciaram, como puderam apartar-se de Deus e adorar os ídolos da terra? Nós também vimos grandes milagres, mas às vezes nos sentimos atraídos pelos deuses do mundo: poder, conveniência, fama, sexo e prazer. Assim como o Israel se esqueceu de Deus, também nós somos jogo de dados a esquecê-lo e a nos corromper por um mundo de maldade. Recorde tudo o que Deus tem feito por você para que assim os prazeres do mundo não o separem do.

106.40-42 Deus permitiu que chegassem os problemas aos israelitas para ajudá-los. Nossos problemas podem ser úteis porque: (1) humilham-nos, (2) separam-nos das tentações do mundo e nos dirigem de novo a Deus, (3) vitalizam nossas orações, (4) permitem que experimentemos mais a fidelidade de Deus, (5) fazem-nos mais dependentes de Deus, (6) respiram-nos a nos submeter ao propósito de Deus para nossa vida, e (7) faz-nos mais compassivos para os que têm problemas.

106.44-46 Esta é uma formosa descrição do grande amor de Deus por seu povo que solo merecia julgamento. Felizmente, a fidelidade de Deus para nós não a limita nossa fidelidade para O. Deus teve misericórdia de quando enviou a seu Filho a morrer por nosso pecado. Se fez isto quando ainda fomos pecadores, quanto mais misericordioso será agora que somos seus filhos?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
Sl 106:1 , este salmo enfatiza os aspectos negativos da resposta da nação para as intervenções de Deus na história em seu nome. Segue-se, então, que este salmo foi destinado a ser uma sequela para o Sl 105:1 , escrito pelo mesmo autor desconhecido, a fim de retratar falhas Aliança do homem.

I. Atos Beyond Compare (Sl 106:1. ; Jz 2:20. ; Is 1:4)

Voltando os olhos do futuro antecipado, o poeta experimentou uma mudança radical de humor da alegria à tristeza. O passado teve suas sombras profundas, suas fossas, os seus erros colossais. Logo no início, na própria presença de Deus de maravilhas no Egito , a nação tinha sido cegado por um espírito rebelde. Mas o que perturbou o poeta foi o fato de que essa atitude antiga ainda era predominante entre o seu povo: nós pecamos, cometemos iniqüidade . Neste ponto, este escritor é muito diferente do escritor de Sl 78:1 , Ex 14:21 ). Tal acontecimento extraordinário foi um ato de salvação, um evento redentor em sua história, porque Deus agiu e porque tinham sido interposto fora do nada da escravidão em uma nação distinta. Os adversários tinham sido derrotados, sem a implantação de exércitos ou o acidente vascular cerebral de uma espada.

Para seu crédito, os israelitas haviam se mudado ao longo do leito do mar, quando o caminho se abriu, e do outro lado eles se deleitava com música (Ex 15:1 ).

B. O RESULTADO DA INCREDULIDADE (106: 13-15)

Renovou a fé das pessoas logo desapareceu em face dos rigores do deserto de viagem. Alertado por luxúria , eles tentaram a Deus. Deus supriu suas necessidades físicas, mas reteve o alimento espiritual (N1. 11 ). Sua magreza da alma , provavelmente, refere-se a ira de Deus.

C. UM DESAFIO À AUTORIDADE HUMANA (106: 16-18)

Um dos graves pecados dos hebreus durante a peregrinação no deserto era a sua rebelião contra seus líderes, Moisés e Arão. Arão é chamado de santo do Senhor , no sentido do Antigo Testamento de ser separado para o serviço divino no tabernáculo. O incidente mencionado é registrado em Ex 16:1 .

D. UM DESAFIO À AUTORIDADE DIVINA (106: 19-22)

Um momento extremamente crítico na tomada de uma aliança no Sinai ocorreu durante a longa permanência de Moisés no topo da montanha. As pessoas convenceu Arão para permitir que um bezerro de ouro para ser moldada a fim de que eles possam adorá-lo. Esta foi uma flagrante violação do segundo mandamento, e um repúdio da natureza puramente espiritual do seu Deus, aqui chamado de sua glória e Salvador. A imagem era de um boi, enquanto que o Deus de Israel tinha maravilhosamente livrou da escravidão.

E. O RESULTADO DA REBELIÃO (Sl 106:23)

A perspectiva de uma pátria, mas ainda era uma promessa, e eles não conseguiram acreditar que ele iria se tornar realidade (N1. 14 ). Em face de dificuldades, eles decidiram que a escravidão com a sua segurança opressiva foi melhor do que a liberdade com desconforto.

G. O RESULTADO DE DESPREZO (106: 26-27)

Deus respondeu a sua atitude com um decreto que nunca iria ver a terra prometida, mas morreriam no deserto (N1. 14: 28-35 ).

H. REPÚDIO DA LEALDADE (106: 28-31)

O próximo incidente de pecado grave envolveu a participação nas observâncias festivas grosseiramente imorais dos cananeus em Baal-Peor (N1. 25: 1-9 ). No âmbito das relações de aliança, este foi posto deslealdade para com o primeiro mandamento. O ato de Finéias, que destruiu um israelita e uma mulher midianita, foi elogiado como um ato de heroísmo digno de ser designado como justiça (yepallel ), um termo que significa para infligir julgamento judicial. Sua coragem lançado o povo de uma praga grave, e ganhou para ele justiça .

I. A PROVOCAÇÃO DO LÍDER (106: 32-33)

Recuando um pouco em eventos anteriores no deserto, o salmista trouxe outro incidente de um desafio para Moisés autoridade, que se centrou sobre necessidade de água, e que terminou em um revés espiritual para Moisés (N1. 20: 2-13) .

IV. Um povo rebelde aliança na terra (Sl 106:34)

A falha básica dos hebreus que fez entrar na terra de Canaã era sua perda rápida de fim de ocupar a terra totalmente. Logo fez amizade com os habitantes pagãos da terra, aceitou suas práticas imorais, supersticiosas, e começou a adorar os ídolos. O povo hebreu encontrou dificuldades para manter um zelo missionário viril para servir ao Deus único e verdadeiro.

B. CONDENADO A OPRESSÃO (106: 40-43)

A lição principal da história de Israel é que Deus reage fortemente à adoração de ídolos no meio do Seu povo. Continuando a contar fortemente com o livro de Juízes, o poeta reuniu a história checkered do período dos juízes em algumas frases concisas. Crises nacionais difíceis de Israel eram julgamentos para o pecado.

C. PAROLED POR MERCY (106: 44-46)

Coroando todos os muitos atos de pecado e todos os eventos de julgamento foi a misericórdia contínua do Senhor. O Senhor nunca se esqueceu de sua aliança. O fato de que Ele fez lembrar a salvação soletrado para Israel. Ele manteve um profundo interesse por eles como um povo, e, em resposta ao seu clamor , Ele iria levantar os seus juízos, ou seja, Ele iria se arrepender , não como um culpado, mas como um ser preocupado que reage positivamente, e desejos de modo a reagir , quando o homem muda de rebelião à submissão. Esta é uma expressão de Sua bondade (chesed ).

V. Um desejo de adorar (Sl 106:1:. Sl 106:47 ).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
106:1-48 Este salmo de louvor a Deus lembra a graça, e a paciência que Ele mostrou a Seu povo que sempre se revelou rebelde por todos os meios.
106.1 Aleluia! Quer dizer "louvai a Deus!”. É o princípio e o fim deste salmo, e nos mostra que o propósito deste relato da fraqueza humana é para levar o homem a adorar a Deus e não a si mesmo. Para sempre. A misericórdia de Deus abundou até no meio daquela rebeldia toda (Rm 5:20).

106.4.5 Depois do convite geral para louvar a Deus, vem a petição individual para a salvação, a prosperidade e a felicidade.
106.5 Alegria do teu povo. É uma alegria que não murcha, dada por Deus, "não como a dá o mundo" (conforme Jo 14:27, Gl 5:22).

106.6,7 Para estar em condições espirituais. de receber as bênçãos almejadas, precisa-se de arrependimento e de confissão.
106.8 A salvação de Deus incluí a própria revelação da Sua natureza.
106.9 Repreendeu. A mesma voz que afugentou o caos (Sl 104:7; Gn 1:3), agora repreende o obstáculo que jazia entre o povo de Deus e a liberdade.

106.10 Remiu. O povo estava na escravidão, e Deus "comprou outra vez”, os que realmente sempre pertenceram a Ele. Esta palavra descreve a obra de Cristo o Redentor, que pagou o preço do nosso pecado para nos libertar de Satanás, do pecado e de seu castigo (Ef 1:7).

106.11 O mar Vermelho inundou o exército dos egípcios (Êx 14:28).

106.12 Houve um breve momento de gratidão da parte de Israel pela grande libertação (conforme Êx 15), antes de começar a história de azedas queixas, que se relata nos trechos bíblicos citados.

106.15 Uma petição feita contra a vontade divina se torna em maldição.
106.16 Santo. Aquele que o próprio Deus vocacionou e separou para Sua obra (Êx 28 e Zc 3:0).

106.23 Impedindo. Deus quer que Seus escolhidos participem da Sua terna compaixão, fazendo súplica em prol de outrem, Êx 32:11.14.

106.28 Baal-Peor. Ídolo dos cananitas, representando a fertilidade. • N. Hom. A natureza do pecado humano é:
1) Esquecimento de Deus; a) da Sua bondade (7); b) das Suas obras (13); c) da Sua salvação (21);
2) A cobiça (14);
3) A inveja (15);
4) A idolatria (19 e 20);
5) o desprezo dos dons de Deus (24);
6) A descrença na Palavra de Deus (24);
7) As queixas (25);
8) O apego ao mal (34-38).

106.33 Rebeldes ao Espírito de Deus. lendo Nu 20:5 parece que este pecado é desprezar a perpétua e milagrosa salvação que Deus concede. Foi o mesmo pecado dos fariseus que não quiseram reconhecer o poder e o amor de Cristo, revelados nas curas e no perdão dos, pecados que concedia (Mt 12:22-40). Irrefletidamente. Moisés foi tão provocado pelo povo que, longe de anunciar a compaixão de Deus em dar água ao povo, desafiou-o (Nm 2o:10-11).

106.34 Expulsar das nossas vidas qualquer motivo de tentação, "laço" (36), é dever na vida do, crente (Sl 101:5; 2Co 6:17).

106.37 Paulo nos ensina que sacrificar aos ídolos é prestar culto aos demônios (1 Co
10:19-20).
106.38 O sacrifício de crianças inocentes fazia parte dos horrores do ritual pagão.
106.39 Se prostituíram. A Bíblia usa a expressão para denotar a infidelidade religiosa, especialmente porque a idolatria em Canaã baseava-se nesse vício e porque a Igreja é esposa de Cristo (Ap 19:1-66). Compare os três primeiros capítulos de Oséias.

106.43 Muitos vezes. A história dos Juízes, resumida emJz 2:16-7.

106.44 Olhou. O olhar de Deus inclui conhecimento do nosso íntimo, compaixão e intercessão pelas nossas fraquezas(Lc 22:61-42; 1Jo 2:1,1Jo 2:2).

106.45 Aliança. Depois de tudo o que o povo fez não há mais esperança na retidão humana, mas sim só nas firmes promessas de Deus.

106.46 Compaixão. Deus levantara até pagãos para cuidar do Seu povo no cativeiro, fossem babilônios,2Rs 25:27-12, ou persas, Ed 6:1-15.

106.47 Salva-nos. A oração feita depois de expor a situação.

106.48 Bendito. Ações de graças de quem já fez a oração na fé. • N. Hom. O salmo se divide em: Oração (1-6); recordação dos atos de Deus (7-12); as peregrinações de desobediência (13-23); a apostasia mesmo em vista do cumprimento das promessas (2431); rebelião perpétua na Terra Prometida (32-42); a misericórdia de Deus (43-46), e outra oração com ações de graças (47-48).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 1 até o 48
Sl 106:0 - TRISTE CONFIANÇA

Esse salmo, como o anterior, recapitula a história de Israel, mas apresenta o outro lado da moeda. O pecado do povo de Deus é realçado aqui em tom de confissão. Mas, por mais real que seja sua percepção do pecado, o povo está totalmente consciente do amor leal de Deus, o seu amor de aliança que não vai abandoná-lo. Essa é a corda salva-vida a que eles se agarram. E o fundamento da confiança de que Deus vai salvá-los na sua emergência nacional causada pelo seu pecado.

A graça de Deus (v. 1-3)

O povo é um remanescente insignificante: a maioria da nação foi dispersa em virtude do exílio (v. 47). Mas o tema inicial não é uma oração relacionada à sua necessidade horrível; antes, um louvor que expressa a convicção da fidelidade de Deus da qual depende. “Como é bom o Deus que adoramos, / Nosso amigo fiel e imutável” (J. Hart) é a sua expressão alegre de gratidão. Deus está muito acima de todo louvor, porque nenhuma expressão de louvor pode expressar de forma adequada seus grandes feitos, especialmente os realizados a favor de Israel. Mas o povo está consciente do fato de que a graça de Deus não é algo que pode ser mendigado ou abusado. Entende que ela impõe obrigações e exige um estilo de vida apropriado.

Uma oração sem acompanhamento (v. 4,5)

O líder da adoração insere o seu pedido pessoal, que em Sl mesmo já expressa a medida da fé subjacente ao salmo. As perspectivas de futuro da nação são excelentes; a comunidade de fiéis não tem dúvidas quanto a isso. Mas ele suplica para que pessoalmente tenha o privilégio de compartilhar das bênçãos futuras dos escolhidos de Deus. Lembra-te de mim é o seu apelo; muito tempo depois, o clamor do ladrão arrependido ecoaria essas palavras e seu espírito (Lc 23:42).

Pecado e salvação (v. 6-46)

A comunidade humildemente confessa o seu pecado a Deus em palavras honradas pelo rei Salomão (lRs 8.47). A sua iniqüidade é da mesma espécie que a cometida pelos seus antepassados. A história tem o mau hábito de se repetir, especialmente em questões espirituais. O povo olha em retrospecto para o início glorioso da sua história nacional e percebe que até o êxodo foi manchado pelo pecado. Do mesmo modo que a queda de Adão era em certo sentido a queda de todo homem (Rm 5:12) e espelha como evento arquetípico o padrão que todos seguiram individualmente, os eventos básicos do êxodo, da peregrinação no deserto e da entrada na terra prometida deram o tom da história sub-seqüente de Israel. Outros salmos históricos atribuem ao êxodo etc. um significado permanente para a eleição e salvação, mas esse salmo expõe o seu lado escuro. De forma semelhante, os cristãos olham em retrospecto para a cruz como um marco tanto do amor salvador de Deus quanto do pecado deles (Rm 5:6-45). Assim, a comunidade que primeiramente usou esse salmo aponta o dedo de acusação para os seus antepassados e também para Sl mesma.

As muitas manifestações do teu amor leal (v. 7) para proteger o seu povo das pragas e libertá-lo do Egito são mencionadas para mostrar a enorme pecaminosidade do povo (conforme Rm 7:13; VA) e, assim, destacar sua natureza assustadora (conforme Ex 14:11,12). Mas, graças a Deus, onde o pecado foi grande, a graça se tornou muito maior. Ele continuou salvando o seu povo, evidentemente não em virtude de algum mérito dos israelitas, mas por causa do seu nome, para conquistar reputação para Sl mesmo pelo fato de outros reconhecerem o seu poder (conforme Ex 14:18). Dessa perspectiva, o êxodo se constituiu em fator-chave para o futuro: revelou Deus como salvador do seu povo pecador. Não que pudessem reivindicar orgulhosamente para Sl essa verdade, mas isso de fato dava esperança ao penitente. Além disso, também foi capaz de criar um novo contexto para o exercício da fé e expressão do louvor (conforme v. 47; Ex 15). A oração implícita é que Deus pudesse se mostrar novamente como o Salvador poderoso.

O pecado, porém, continuou batendo na porta de Israel e sempre conseguia entrada.
No deserto, eles puseram Deus à prova (“tentaram a Deus”, BJ), e receberam uma resposta de dois gumes à sua queixa (Nu 11:4,Nu 11:31, Nu 11:33,Nu 11:34). Datã e Abirão conspiraram contra os líderes designados por Deus e tiveram de ser exterminados (Nu 16:0). A seguir, eles desertaram do culto a Deus e se envolveram em rituais pagãos dedicados a “ídolos sem vida” (NEB; conforme Nu 25:1-4). Israel novamente foi poupado somente pelas súplicas de um intercessor (cf. a tarefa do Servo em Is 53:12). Havia uma lembrança muito viva de Finéias entre o povo de Israel, a classe especial sacerdotal dos descendentes dele (conforme Nu 25:11-4); esse era o louvor especial de Deus e a demonstração de sua apreciação (conforme Gn 15:6). Meribá, que significa “discórdia”, foi o palco de mais dificuldades, com repercussões trágicas, porque a provocação iniciada pelo povo levou à queda da graça do próprio Moisés (conforme Nu 20:2-4).

Quando eles de fato entraram na terra, o que aconteceu? Foi um desastre, pois isso os expôs a mais tentações à idolatria, ao sacrifício de crianças e a uma grande gama de práticas pagãs. Israel desobedeceu a Deus e quebrou a sua aliança de casamento, tornando-se infiel a Deus (v. 39; conforme Jz 1:21; Jz 2:3,Jz 2:17;

3.6). Aqui também a história antiga se tornou um espelho de acontecimentos mais recentes. O salmista retrata de forma deliberada o período dos juízes nos termos dos fatídicos últimos séculos pré-exílicos (conforme 2Rs 17:172Rs 21:16; Jr 3:1-24). O período oscilou como um pêndulo entre o castigo e a suspensão temporária da sentença (conforme Jz 2:11-7). Israel sofreu humilhação nacional — algo que não é estranho a gerações mais recentes, inclusive a do próprio salmista. Não que os outros tivessem um direito inerente à superioridade — muito menos os seus deuses — mas Deus permitiu isso como represália aos crimes espirituais e morais de Israel. Mais uma vez, o crime nacional tem aparência mais sombria ainda no contexto da ajuda salvadora de Deus (v. 43; conforme v. 7). O que trouxe mudanças para melhor em Israel? Humanamente falando, foi o clamor arrependido do povo a Deus (cf. Jz 3:9; Jz 6:7) que desencadeou um alívio da sua sorte amarga.

Um grito por ajuda (v. 47)

A comunidade religiosa ousa tomar aqueles livramentos passados como precedentes para o seu próprio futuro. Leva o seu clamor pessoal ao Deus da aliança (v. 47; conforme v. 45). Precisa agora novamente que Deus abrande a sua sentença e pratique o amor leal da sua aliança outorgada há tanto tempo (conforme Ne 9:637). Pleiteia por nova identidade nacional, pela volta do povo de Deus à sua terra. Jura apresentar ação de graças se o seu pedido for atendido, prometendo fazer do louvor a sua glória. O salmo completou o círculo do tema do louvor (conforme v. 1,2). A comunidade espera, completamente consciente do seu pecado e do seu salário. Mas, consciente também do seu Salvador, lança toda a sua esperança nele.

Paulo aplica esse salmo a um contexto mais amplo em Rm 1:0;

v. 41 com Rm 1:24,Rm 1:26,Rm 1:28; v. 23,32, 40 com Rm 1:18; v. 39 com Rm 1:26,Rm 1:27).

v. 26. Levantar a mão era um gesto usado

para confirmar um juramento (conforme Ap 10:5,Ap 10:6). O v. 48 é uma doxologia que marca o final do quarto livro do Saltério (conforme 41.13 72:18-89.52).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 7 até o 33

7-33. Murmuração e Desobediência. Nossos pais ... não atentaram. Aqui, coisa freqüente nos Salmos, o Êxodo e o período da peregrinação através do deserto fornece ilustrações de como os filhos de Israel interpretaram mala Deus. Murmuraram por causa da comida (vs. Sl 106:13-15); rebelaram-se contra Moisés e Arão (vs. Sl 106:16-18); apostataram fazendo o bezerro de ouro (vs. Sl 106:19-23); recusaram-se a aceitar a liderança divina no incidente dos espias (vs. Sl 106:24-27); juntaram-se ao culto moabita (vs. 2831); e envolveram Moisés em suas murmurações em Meribá (vs. Sl 106:32, Sl 106:33). 34-36. Apostasia e Infidelidade. Assim se contaminaram com as suas obras. Em contraste com a fidelidade de Deus, comprovada pelas obras maravilhosas que Ele realizou em benefício de Israel, Seu povo comprovou-se repetidas vezes infiel depois de entrar em Canaã. Misturando-se com os habitantes da terra, os israelitas aprenderam novas modalidades de pecado. Além de servirem aos ídolos, participaram da abominação dos sacrifícios humanos. Apesar da compaixão de Deus, o castigo tomou-se necessário repetidas vezes.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 106 do versículo 13 até o 23
c) No deserto (13-23)

Cedo, porém, se esqueceram... não esperaram... mas deixaram-se levar de cobiça (13-14). Três instâncias são dadas em que os israelitas desejaram coisas que lhes dessem prazer imediato e pessoal. Esses eram sinais de uma degeneração moral tão séria que o Senhor chegou a ameaçá-los de destruição completa; Moisés, entretanto, intercedeu a favor deles (23). O desejo desesperado por carne, em Quibrote-Ataavá (14-15) foi uma crise notável em suas jornadas. Ver Nu 11:4-4; Sl 78:18-19, Sl 78:25-19. A rebelião contra Moisés e Arã (16-18) se originou de uma reivindicação de igualdade de santidade entre todos os membros da congregação israelita. Ver Nu 16:0) e porque os israelitas atribuíram àquela imagem as maravilhosas operações do Senhor (ver Êx 32:4). Note-se a persistência dessa heresia (1Rs 12:28). Converteram a sua glória (20), isto é, escolheram outro Senhor (cfr. Dt 10:21; note-se Rm 1:23). Se Moisés... se não pusera perante ele (23). Ver Dt 9:18 e segs.


Dicionário

Boi

substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
[Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
[Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.

substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
[Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
[Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.

Come

3ª pess. sing. pres. ind. de comer
2ª pess. sing. imp. de comer

co·mer |ê| |ê| -
(latim comedo, -ere)
verbo transitivo

1. Mastigar e engolir.

2. Dissipar.

3. Lograr.

4. Defraudar, enganar.

5. Gastar.

verbo transitivo e pronominal

6. [Informal] Ter relações sexuais com. = PAPAR

verbo intransitivo

7. Tomar alimento.

8. Ter comichão.

9. Causar comichão.

10. Tirar proveito.

11. Roubar.

verbo pronominal

12. Amofinar-se, consumir-se.

nome masculino

13. Acto ou efeito de ingerir alimentos (ex.: a dentição pode perturbar o comer).

14. Aquilo que se come ou que pode ser comido (ex.: o comer está na mesa). = ALIMENTO, COMIDA

15. Refeição (ex.: a que horas é o comer?).


comer e calar
[Informal] Aceitar, sem lamentos ou protestos (ex.: não é mulher para comer e calar). = RESIGNAR-SE


Ver também dúvida linguística: verbo comer usado como substantivo.

Converter

verbo transitivo direto e pronominal Sofrer mudança, transformação, alteração ou ser alvo dessa mudança; mudar, transformar: converter água em vinho; converteu-se numa pessoa melhor.
Mudar de religião, partido ou opinião ou levar alguém a abraçar (uma religião, partido ou opinião): converteu-o ao marxismo: converteu-se ao protestantismo.
verbo transitivo direto Mudar a direção de; seguir no sentido oposto ao que se estava: converter o trânsito.
verbo bitransitivo Trocar uma coisa por outra; comutar, permutar: converter uma pena de morte em degredo.
verbo transitivo direto e intransitivo [Esporte] Fazer gols cobrando falta ou pênalti.
[Esporte] No basquetebol, acertar a bola na cesta.
Etimologia (origem da palavra converter). Do latim convertere.

Erva

substantivo feminino Botânica Planta folhosa, esper-matófita, anual, bianual ou perene, que conserva o caule sempre verde e tenro, ao contrário do lenhoso (árvores e arbustos).
Botânica Planta de pastagem ou forragem em geral.
Culinária Nome comum da salsa, da cebolinha, do coentro, do manjericão e do alecrim, usados como temperos na culinária.
[Popular] Designação comum dada ao dinheiro.
[Gíria] Nome comum de maconha.
expressão Erva daninha. Planta tóxica de pastagem.
Erva daninha. Figurado. Pessoa ou coisa que prejudica.
Etimologia (origem da palavra erva). Do latim herba.ae.

A vegetação dos prados, que na linguagem bíblica é chamada ‘a erva do campo’. Logo no princípio da primavera ela cresce vistosa e abundante, secando depressa quando chega o calor do verão e, por isso, frequentes vezes se toma como emblema da fragilidade da natureza transitória da vida humana, e da fortuna (8:12Salmos 37:2 – 90.5 – Isaías 40:6-7). Os prados da Palestina ficam sem cor no inverno estando completamente apagados todos os vestígios da sua beleza de primavera.

Figura

substantivo feminino Forma exterior de um corpo, de um ser; configuração.
Aspecto, aparência, estatura, configuração de pessoa humana: uma bela figura.
Personalidade marcante, vulto: as grandes figuras do passado.
Forma de representar algo visualmente; imagem, símbolo, emblema.
Figurado Forma imaginária que se dá aos seres metafísicos: estava no escuro e disse ter visto uma figura.
Representação por desenho, ilustração: livro com figuras.
Imagem que simboliza alguma coisa; símbolo: era a figura do mau.
Figurado O que se evidencia, que está em destaque: a figura mais importante do projeto.
Figurado Personagem relevante: as figuras do nosso tempo.
[Ludologia] Imagem que, no baralho, representa o rei, a dama e o valete.
[Teatro] Personagem numa representação teatral; ator que desempenha o papel desse personagem.
[Geometria] Conjunto de pontos, retas, planos, superfícies: figura plana, figura sólida.
[Artes] Encadeamento de passos que constitui uma das diferentes partes de uma dança.
Gramática Recurso estilístico com que se embeleza, enfatiza, ou se dá mais originalidade à expressão das ideias, e que consiste na mudança do sentido das palavras (metáfora, metonímia etc.), na estruturação da frase (elipse, anacoluto, silepse, anáfora, pleonasmo etc.), nas sutilezas, contrastes, parentesco das ideias (eufemismo, antítese, litotes etc.) e em outros artifícios.
expressão Fazer (boa ou má) figura. Causar (boa ou má) impressão, sair-se bem ou mal, sobressair-se ou ter (ou não) êxito.
Etimologia (origem da palavra figura). Do latim figura.ae, “forma, desenho, imagem”.

Figura
1) Representação, por pintura ou escultura, de um corpo humano, ou de um ser celestial (Ex 26:1), ou de um animal (Lv 26:1), ou de um vegetal (2Cr 4:3)

2) Jeito; aspecto (1Sm 28:14). 3 Fiasco (2Sm 6:20), RA).

4) Comparação (Jo 16:25), RA).

5) Forma; semelhança (Fp 2:7), RA).

6) TIPO (He 9:23-24).

Glória

substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 106: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E mudaram a Glória deles na semelhança de um boi que come capim.
Salmos 106: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3519
kâbôwd
כָּבֹוד
glória, honra, glorioso, abundância
(wealth)
Substantivo
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H4171
mûwr
מוּר
mudar, trocar
(change)
Verbo
H6212
ʻeseb
עֶשֶׂב
()
H7794
shôwr
שֹׁור
boi, touro, cabeça de gado
(oxen)
Substantivo
H8403
tabnîyth
תַּבְנִית
modelo, planta, forma, construção, figura
(the pattern)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


כָּבֹוד


(H3519)
kâbôwd (kaw-bode')

03519 כבוד kabowd raramente כבד kabod

procedente de 3513; DITAT - 943d,943e; n m

  1. glória, honra, glorioso, abundância
    1. abundância, riqueza
    2. honra, esplendor, glória
    3. honra, dignidade
    4. honra, reputação
    5. honra, reverência, glória
    6. glória

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

מוּר


(H4171)
mûwr (moor)

04171 מור muwr

uma raiz primitiva; DITAT - 1164; v

  1. mudar, trocar
    1. (Nifal) ser mudado
    2. (Hifil)
      1. mudar, alterar
      2. trocar

עֶשֶׂב


(H6212)
ʻeseb (eh'seb)

06212 עשב ̀eseb

procedente de uma raiz não utilizada significando cintilar (ou ser verde); DITAT - 1707a; n. m.

  1. erva, relva, grama, plantas

שֹׁור


(H7794)
shôwr (shore)

07794 שור showr

procedente de 7788; DITAT - 2355a; n. m.

  1. boi, touro, cabeça de gado
    1. para arar, para alimentação, como sacrifício

תַּבְנִית


(H8403)
tabnîyth (tab-neeth')

08403 תבנית tabniyth

procedente de 1129; DITAT - 255d; n. f.

  1. modelo, planta, forma, construção, figura
    1. construção, estrutura
      1. sentido duvidoso
    2. modelo
    3. figura, imagem (referindo-se aos ídolos)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo