Comer

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Anticomercial: anticomercial adj. .M e f. Contrário aos interesses ou aos usos do comércio.
Carcomer: verbo transitivo Desfazer como a carcoma desfaz a madeira.
Figurado Arruinar, destruir.
Comer: verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.
Comerceio:
1ª pess. sing. pres. ind. de comerciar

co·mer·ci·ar -
(latim tardio *commercio, -are, de commercior, -ari, negociar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Negociar.

2. Exercer o comércio.

3. Figurado Ter relações (com alguém).


Comercial: substantivo masculino Divulgação de um produto; anúncio divulgado geralmente nos intervalos de programas televisivos; mensagem publicitária transmitida pelos meios de comunicação.
adjetivo Que se refere ao comércio, à compra e venda de produtos.
Que objetiva o lucro; capaz de gerar lucros: cantor comercial.
Local em que há muitas lojas para compra e venda de produtos.
Etimologia (origem da palavra comercial). Do latim commercialis; pelo francês commercial.
Comercialização: substantivo feminino Ação de comercializar, de tornar comerciável, de fazer com que um produto, serviço etc., seja vendido ou entre num circuito comercial específico: comercialização de brinquedos asiáticos no Brasil.
Ação de colocar alguma coisa à venda, para ser comercializada.
Economia Processo entre empresas e consumidores, sendo que as primeiras oferecem bens e serviços, para que os segundos comprem, tendo em conta as suas próprias necessidades, as etapas de intermediação desse processo ocorrem através de ações de marketing.
Etimologia (origem da palavra comercialização). Comercializar + ção.
Comercializar: verbo transitivo direto Fazer objeto de comércio; fazer com que um produto ou serviço seja comercializado ou aceito num fluxo de comércio ou num mercado comercial específico: comercializar um produto estrangeiro no Brasil.
Adaptar às exigências de um comércio, especialmente para ser introduzido neste comércio: comercializar produtos asiáticos com características brasileiras.
Criar algo com a intenção de o comercializar, para a venda: comercializar ideias, ideologias.
Diminuir a qualidade de alguma coisa deixando-a mais barata para ser vendida com lucros mais altos: comercializar pinturas famosas.
Etimologia (origem da palavra comercializar). Comarcial + izar.
Comercializável: adjetivo masculino e feminino Que se consegue comercializar; que pode ser alvo de comercialização ou de negociação.
Etimologia (origem da palavra comercializável). Comercializa
(r): + vel.

Comerciante: adjetivo, substantivo masculino e feminino Que tem o comércio por profissão, negociante.
Comerciar: verbo transitivo e intransitivo Fazer comércio, negociar.
Comerciário: substantivo masculino [Brasil] Empregado no comércio.
Comerciável: adjetivo masculino e feminino Que se consegue comercializar; facilmente comerciado.
Desenvolvido para o comércio; negociável.
Etimologia (origem da palavra comerciável). Comerciar + vel.
Comércio: substantivo masculino Compra, venda ou troca de valores, mercadorias, buscando obter algum lucro; negócio: comércio de carros, de plantas, de comida.
Conjunto de comerciantes: comércio carioca.
Local onde produtos e mercadorias são comercializadas; venda, loja: seu avô tinha vários comércios.
Ofício da pessoa que trabalha comprando, trocando ou vendendo produtos.
[Regionalismo: Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia] Lugar pequeno onde se vendem produtos ou se realizam feiras.
[Pejorativo] Relações sexuais: comércio carnal.
Etimologia (origem da palavra comércio). Do latim commercium.
Comeres:
masc. pl. de comer
2ª pess. sing. fut. conj. de comer
2ª pess. sing. infinitivo flexionado de comer

co·mer |ê| |ê| -
(latim comedo, -ere)
verbo transitivo

1. Mastigar e engolir.

2. Dissipar.

3. Lograr.

4. Defraudar, enganar.

5. Gastar.

verbo transitivo e pronominal

6. [Informal] Ter relações sexuais com. = PAPAR

verbo intransitivo

7. Tomar alimento.

8. Ter comichão.

9. Causar comichão.

10. Tirar proveito.

11. Roubar.

verbo pronominal

12. Amofinar-se, consumir-se.

nome masculino

13. Acto ou efeito de ingerir alimentos (ex.: a dentição pode perturbar o comer).

14. Aquilo que se come ou que pode ser comido (ex.: o comer está na mesa). = ALIMENTO, COMIDA

15. Refeição (ex.: a que horas é o comer?).


comer e calar
[Informal] Aceitar, sem lamentos ou protestos (ex.: não é mulher para comer e calar). = RESIGNAR-SE


Ver também dúvida linguística: verbo comer usado como substantivo.

Incomerciável: adjetivo Que não se consegue nem se pode comercializar; que não pode ser alvo de negociação.
Etimologia (origem da palavra incomerciável). In + comerciável.
Livre-comércio:
livre-comércio | s. m.

li·vre·-co·mér·ci·o
nome masculino

[Comércio] Comércio internacional, sem proibições nem direitos alfandegários. = LIVRE-CÂMBIO

Plural: livres-comércios.

Micomeringite: substantivo feminino [Medicina] Inflamação das meringes, causada por cogumelos.
Etimologia (origem da palavra micomeringite). Mico + meringe + ite.
Sarcomério: substantivo masculino [Biologia] Cada um dos segmentos em que se supõem divididas, transversalmente, as fibrilas dos músculos estriados, e que seria uma unidade fundamental contráctil.
Etimologia (origem da palavra sarcomério). Sarco + mero + io.
Sarcômero:
sarcómero | s. m.

sar·có·me·ro
(sarco- + -mero)
nome masculino

[Citologia] Cada um dos segmentos dos músculos estriados voluntários que permitem a contracção muscular.


• Grafia no Brasil: sarcômero.

• Grafia no Brasil: sarcômero.

• Grafia em Portugal: sarcómero.

Técnico-comercial:
técnico-comercial | adj. 2 g.

téc·ni·co·-co·mer·ci·al
(técnico- + comercial)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

Que tem ao mesmo tempo os domínios técnico e comercial.

Plural: técnico-comerciais.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Comércio: Abraão era rico em objetos e ornamentos de prata e de ouro, o que mostra que já naqueles primitivos tempos as raças nômades tinham relações comerciais com outras (Gn 13:2 – 24.22,53). Desde os tempos mais remotos o Egito tinha uma alta situação como nação comercial, ainda que os seus negócios externos estavam nas mãos de estrangeiros. Foi uma caravana de ismaelitas, com os seus camelos carregados de especiarias, que levou José para o Egito – a descrição desse fato mostra que os escravos faziam, algumas vezes, parte da mercadoria importada (Gn 37:25 – 39.1 – *veja 6:19). o trigo era exportado do Egito e pago por meio de pesadas quantidades de prata (Gn 41:57 – 42.3, 25, 35 – 43.11, 12, 21). As pedras preciosas e especiarias da índia eram levadas para o Egito (Êx 25:3-7). Por este mesmo tempo havia relações comerciais entre Babilônia e as cidades da Síria. Até ao reinado de Salomão pode dizer-se que a nação hebraica não tinha comércio externo. Mas esse rei importou do Egito fio de linho, cavalos, e carros. Tudo isto ele pagou com o ouro que vinha da india e da Arábia por mar (1 Rs 9.26,27 – 10.22 a 29). o cedro e outras madeiras para as grandes obras do templo e da sua casa foram levados por mar para Jope pelos fenícios, ao passo que as necessárias provisões para os operários, que trabalhavam no monte Líbano, eram mandadas por Salomão (1Rs 5:6-9 – 2 Cr 2.16). os navios costumavam navegar para o oceano indico de três em três anos, partindo de Elate e Eziom-Geber, portos sobre o golfo Elanítico do mar Vermelho, e traziam para a Palestina ouro, prata, marfim, pau sândalo, ébano, pedras preciosas, macacos e pavões (1Rs 9:26 – 10.11,12 – 2 Cr 8.18). A Fenícia era abastecida pela Judéia de trigo, mel, azeite e bálsamo (1 Rs 5.11 – Ez 27:17At 12:20), enquanto os comerciantes de Tiro traziam a Jerusalém peixe e outras mercadorias por ocasião da volta do cativeiro (Ne 13:16), bem como madeiras para a reedificação do templo. Exportava-se azeite para o Egito (os 12:1), e se vendiam cintos de manufatura doméstica para ornamento, e linho fino aos mercadores (Pv 31:24). Na linguagem de Ezequiel, aparece Jerusalém como rival de Tiro no comércio de exportação, que se fazia pelo seu porto de Jope (Ez 26:2). os lugares do mercado público eram, principalmente, os espaços abertos próximos das portas das povoações para onde eram levados os gêneros de venda por aqueles que vinham de fora (Ne 13:15-16Sf 1:10). Com respeito à compra e venda das diversas mercadorias, a lei era muito exigente na maneira honesta de negociar. Pesos exatos e balanças certas eram exigidos com todo o rigor (Lv 19:35-36 – Dt 25. 13 a 16). Levar à força para outras terras homens ou mulheres para serem vendidos era crime, passível de dura penalidade (Êx 21:16Dt 24:7).

Dicionário de Sinônimos

Fonte: Dicio

Comerciante: negociante, mercador, marchante, traficante, tratante, chatim. – Destes vocábulos, exceto marchante, escreve Roq.: “Estas palavras indicam as diferentes circunstâncias e classes dos que se ocupam em comprar e vender, em trocar e cambiar mercadorias. A palavra comércio é latina (commercium) e significa literalmente ‘câmbio de mercadorias’ (commutatio mercium, e forma-se de cum + merx ‘mercadoria’). No 43 Segundo Bruns., kômôdia é formada de kômas “gala”, e ôde “canto”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 287 princípio só se fez o que impropriamente chamaríamos ‘comércio por trocas e permutas’, pois que não se conheciam as moedas, nem o cálculo, nem o câmbio, e muito menos ainda o giro, até que se descobriu fazer estas operações por valores equivalentes. De qualquer modo que seja, a palavra comércio significa ‘câmbio, recíproca comutação e tráfico’. Posto que a palavra comércio se possa estender a toda sorte de compra e venda, como acontece na língua francesa, contudo aplica-se mais particularmente ao trato feito com ciência, em grande e por atacado; por isso se diz – junta, tribunal, aula de comércio. Negócio é também palavra latina (negotium, que os etimologistas dizem se deriva de nec e otium ‘falta, carência de ócio’; e, por consequência, ‘trabalho, fadiga’ [(ou afadigamento), como parece confirmá-lo aquele dito de Terêncio: Ut in otio esset potius quam in negotio]. Designa, pois, um gênero particular de ocupação e trabalho, que compreende a ideia de comércio lucrativo; e assim dizemos que se fez bom negócio quando o trato foi favorável. Diferença-se negócio de comércio em que este compreende a ciência de todos seus diferentes ramos, e a prática desta ciência; e aquele só se refere à parte laboriosa e lucrativa. Aos que estudam a ciência do comércio e a praticam chamam-se comerciantes; e negociantes aos que se dão ao negócio, ou a algum ramo de comércio; aos mercadores de grosso, sem que muitas vezes tenham a ciência que é própria de comerciante. Por isso se diz – negociante de vinhos, de azeites, de trigos, etc., aquele que compra estes gêneros, os guarda em armazéns, os beneficia, etc., para os vender com lucro, sem cálculo nenhum prévio, nem especulação engenhosa. Ao contrário, o sábio comerciante calcula a abundância e a escassez de umas paragens com outras, os gastos de compra, transporte e armazenagem, os benefícios ou ganâncias de comprar num ponto e vender noutro, verificando para sábias e complicadas operações, pondo em tudo a melhor ordem, e executando tudo com o arranjo e a economia possíveis. Tal é a ideia do sábio comerciante. – Mercador é o homem que se emprega em mercancia, ou trato de mercadejar. Houve tempo em que este vocábulo foi entre nós sinônimo perfeito de comerciante, porque este termo é novo na língua. A nossa antiga palavra genérica era homem de negócio, e mercador. Hoje, propriamente, mercador é o negociante que comercia dentro do país, por grosso ou a retalho. O mercador por grosso ombreia com o negociante. Acautelemo-nos de confundir o mercador português com o marchand francês, posto que as palavras muito se pareçam. Um mercador de vinhos, por exemplo, é um homem limpo, e o marchand de vin é um taverneiro. Tráfico ou tráfego44 é o comércio, ou antes o transporte de um para outro lugar, sobretudo mui distante; porém, comumente, toma-se na ideia de ‘entreposição, mediação’; bastante análoga à palavra, e mui adequada para designar a ação do último vendedor, que se põe, por assim dizer, entre o primeiro vendedor e o consumidor, para trasladar de um a outro uma mercadoria. Ao que se ocupa no tráfico chama-se traficante; mas este vocábulo, inocente na sua origem, toma-se hoje em mau sentido para designar o que no seu trato usa de indústrias e não negocia lisa e honradamente. – Tratante significa propriamente o que trata (no sentido de comércio, negócio, tráfico de mercadorias). Hoje, porém, toma-se à má parte, e é quase sinônimo perfeito de traficante: diz-se dos que fazem negócios com dolo e fraude. – Chatim é voz asiática; e designa o negociante astuto, talvez de pouca conta, que confia mais na 44 “Parece-me – diz o autor em nota – que esta palavra se formou, assim como o verbo trafegar, de transfero “trasladar, levar de um lugar para outro”. 288 Rocha Pombo sua esperteza que na lisura do trato, e na valia de seus cabedais”. – Marchante é um traficante especial: é “o que vende carnes em açougue”.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Caret (hebr): Sisa. A punição descrita na Torá de ser "desligado do seu povo", dada por infração à lei, tais como deixar de jejuar em Yom Kipur, comer hamets na Páscoa, etc. É interpretado pelos rabinos de modo diverso, para implicar, entre outras coisas, morrer sem ter tido filhos ou prematuramente (AB).
Galut (hebr): Diáspora; dispersão. Nas épocas bíblicas a palavra significava refúgio e ao mesmo tempo proteção dada ao refugiado. Após a destruição do segundo Templo a palavra significa dispersão, ou seja a situação dos judeus espalhados pelo mundo.
* * * No exílio, a colônia passou por três transformações decisivas:
os judeus que tinham sido uma população agrícola, tornaram-se comerciantes em Babel, grande centro do comércio internacional;
a coletividade, chefiada por um homem com o título de exilarca, admitido como nobre na corte de Babel, organizou-se em comunidades, chamadas Kehilot, criando, assim nova forma de existência, cujo tipo se tornou modelar para o convívio'de Israel fora da Palestina;
o antigo culto de holocaustos, reservado exclusivamente ao Templo de Jerusalém e a ser celebrado pela tribo dos sacerdotes, foi substituído pelo serviço religioso das preces, o qual foi introductionduzido
em todas as comunidades do exílio tornando-se incumbência do povo inteiro, tanto de sacerdotes como de leigos, (FP)
Inimigo: A Bíblia diz: "Não te regozijes quando cair o teu inimigo" (Prov. XXIV-17); "Não te vingarás nem guardarás ira" (Levítico XIX-18); "Não digas" Como ele me fez a mim, assim eu farei a ele" (Prov. XXIV-29); O Talmude diz: "Que o Teu coração não se alegre quando o teu inimigo tropece pois que o Senhor vê isso e isso O desagradará" (Aboth 4-24); " Quem exerce vingança ou conserva o ódio age como uma pessoa que se vinga, esfaqueando a outra mão (Yeruslialmi Nedarim 9-4);" Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe comer (Prov. XXV-21); O Midrash diz: " Se você recusar ajudar ao seu próximo porque ele foi desagradável, você é culpado de vingança." O dever do judeu é transformar um inimigo em amigo. Apenas assim se pode cumprir o mandamento do amor ao próximo. Veja também: Amor ao próximo - Ódio;
Kasher: N a tentativa de elevar todos os atos diários da vida para um nível de santidade (Kedushá) o ato do comer também é regulado no Judaísmo, diferenciando o que é. digno de ser usada para a alimentação e o que é indigno. * * * A palavra "kasher", com a qual se designam os alimentos permitidos pelas leis judaicas, significa na realidad "apropriado para comer, limpo". Excluiu-se da alimentação judaica a carne de determinados animais, cujos parasitas são portadores de enfermidades. Segundo a lei judaica, nenhum animal que haja estado enfermo ou que haja morrido acidentalmente, é "kasher". Um dos mandamentos alimentares fundamentais é do não comer sangue. Um costume muito antigo, logo incorporado aos preceitos alimentares, é a separação entre os alimentos lácteos e os preparados com carne. Todas as comidas preparadas à base de leite, manteiga ou queijo, são cozidas em utensílios especiais, que não se misturam com os usados com a carne, e ambos os pratos não aparecem juntos num mesmo cardápio. A carne de peixe não está incluída nesta prescrição, sendo permitida sua preparação com leite e manteiga, (ES)
Mishlei (hebr): Livro dos Provérbios. Este livro pertence nitidamente ao período em que os reis já não eram, na Judeia, mais do que uma recordação romântica. As suas secções mais antigas talvez remontem ao ano de 400; as mais recentes, mais ou menos a 200 antes de Cristo. Infere-se isto da espécie de problemas que neles se discutem e mais ainda, dos que estão mencionados. Não se encontram referências ao perigo de idolatria, tão frequentes nos profetas. Não se gastou tempo em discutir assuntos puramente nacionais o nome de Israel nem sequer aparece nos Provérbios e os alvitres são de índole universal. Há uma apreciação franca das coisas boas desta terra as suas recompensas, honras, riquezas e prazeres e conselhos muito sagazes quanto ao modo de as conseguir. A monogamia é admitida; o comércio sobreleva a agricultura; a prudência, a economia, a iniciativa - virtudes caracteristicamente urbanas são louvadas sem restrições. Tudo isso indica uma vida social relativamente adiantada. O tom fundamental, porém, ainda é o que se encontra nos livros hebraicos mais antigos. Embora, neste documento, a salvação seja quase o equivalente da prosperidade, o meio de a alcançar ainda é a equidade. (LB)
Pessah sheini: Segundo PESSAh. Para comemorá-lo, costuma-se comer neste dia pratos feitos com "matsá" (pão ázimo); também não se rezam "tahanunim" (rezas dos dias não festivos), porém, não se deixam de rezar estas rezas na oração da "minhá" anterior, o que não se faz geralmente nas vésperas dos dias festivos.
Reino de himyar: Doze estados judaicos soberanos estabeleceram-se e existiram em diversos lugares, durante períodos irregulares, no decorrer dos séculos que separam a destruição do Templo de Jerusalém da proclamação do Estado de Israel, em 1948. O mais importante foi instaurado no sul da península árabe, no atual Iemen, nos tempos pré-islâmicos. Criou-o abraçando a fé mosaica no ano 270 da nossa era, o rei lasirum Iohream influenciado provavelmente pelos centros judaicos existentes ao longo das costas ocidentais e das rotas comerciais da árabia. Quinze reis cie duas dinastias seguiram-se-lhe no trono, até que último rei Iusef D'hu Nuvas, sucumbiu, em 525, ante os invasores da Etiópia cristianizada. Seis anos ficariam ali os abissínios, expulsos a seguir por Gosroes que tentou, em vão implantar o zoroastrianismo. Depois, vieram os muçulmanos. Chamou-se aquele estado o Eeino de Himyar. Perseguidos e isolados os descendentes de Himiyar, ali viviam cercados pelos muçulmanos, até os nossos dias. Em 1948, quando se instaurou o Estado de Israel, contaram ainda com 50 mil almas. Transferiram-se de Iemen para à Terra que a Torá considera Santa. (MM)
Seudá shelishit: Textualmente: terceira refeição. Segundo o Talmude (Shab 117) o israelita deve comer três refeições no sábado. Uma outra opinião talmúdica diz que são 4 refeições. A última refeição de sábado foi chamada "seudá shelishit" e tem caráter totalmente festivo.  (MMM)

Strongs


()

Imperfeito

O imperfeito expressa uma ação, processo ou condição que é incompleta, e tem um amplo espectro de significados:

1a) É empregado para descrever uma ação singular (enquanto oposta a uma repetida) no passado; difere do perfeito por ser mais vívido e ilustrativo. O perfeito expressa o “fato”, o imperfeito adiciona cor e movimento por indicar o “processo” preliminar à sua conslusão.

ele estendeu sua mão para a porta

ele parou completamente

eu comecei a ouvir

1b) Uma oração tal como “o que procuras?”, refere-se não só ao presente, mas pressupõe que a busca já vem acontencendo por algum tempo.

Por que choras?

Por que te recusas a comer?

Por que estás abatido?

Tais perguntas não se referem tanto a uma ocasião singular como à uma condição continuada.

2) O tipo de progressão ou imperfeição e de condição inacabada da ação pode consistir em sua repetição freqüente.

2a) No presente:

hoje se “diz”

um filho sábio “alegra” seu pai

2b) No passado:

"e assim ele fazia” - regularmente, ano após ano

uma neblina “costumava subir”

o peixe que “costumávamos comer”

o maná “caía” - regularmente

ele “falava” - repetidamente

3) O imperfeito é empregado para expressar o “futuro”, referindo-se não só a uma ação que está para ser realizada, mas a uma que ainda não começou.

3a) Pode ser um futuro do ponto de vista do presente real, como:

Agora “tu hás de ver o que farei”

"Nós queimaremos” tua casa

3b) Pode ser um futuro de qualquer outro ponto de vista que se presuma; como, por exemplo:

ele levou seu filho que “deveria reinar”

ela ficou para ver o que “deveria ser feito”

4) O uso de 3b pode ser considerado como a transição para um uso comum do imperfeito em que este serve para expressar aquelas nuances de relação entre ações e pensamentos para as quais preferimos o modo subjuntivo. Tais ações são estritamente “futuras” em referência ao ponto de relação presumido, e o imperfeito simples as expressa suficientemente; por exemplo:

de todas as árvores “poderás comer”

"pudéssemos nós saber”

ele “diria”

5a) O imperfeito segue palavras de ligação que expressam “transição”, “propósito”, “conseqüência” e assim por diante, como “a fim de que”, “para que não”; por exemplo:

dize que és minha irmã, “para que isso possa estar bem contigo”

saibamos tratar a nação, “para que não aumente”

5b) Quando, contudo, indica “propósito”, ou quando se quer enfatizar de maneira especial, então naturalmente os modos são empregados; por exemplo:

ergue-me “para que eu possa retribui-los”

quem atrairá a Acabe “para que ele suba”

que faremos “para que o mar se acalme”

Os modos também são empregados para expressar aquele tipo de ações futuras que expressamos no Subjuntivo Independente (Optativo).

que eu “morra”

que o SENHOR “estabeleça” sua palavra

que a criança “viva”


()

Hifil

1) O Hifil em geral expressa a ação “causativa” do Qal - ver 8851

Qal - Hifil

ele comeu - ele fez comer, alimentou

ele veio - ele fez vir, trouxe

ele reinou - ele fez rei, coroou

2) O Hifil é geralmente empregado para formar verbos a partir de substantivos e de adjetivos.

Substantivo ou Adjetivo Hifil

ouvido ouvir (dar ouvidos)

distante afastar-se, colocar longe de

3) Alguns verbos “simples” acham-se no Hifil.

lançar, destruir, levantar cedo, explicar, contar

Essa forma representa 13.3% dos verbos analisados.


βρῶσις
(G1035)
Ver ocorrências
brōsis (bro'-sis)

1035 βρωσις brosis

da raíz de 977; TDNT - 1:642,111; n f

  1. ato de comer
    1. em sentido amplo: corrosão
  2. aquilo que é comido, alimento, mal estar
    1. da comida da alma: tanto o que refresca a alma, como o que a nutre e sustenta

γεύομαι
(G1089)
Ver ocorrências
geúomai (ghyoo'-om-ahee)

1089 γευομαι geuomai

palavra raíz; TDNT - 1:675,117; v

  1. provar, testar o sabor de
  2. saborear
    1. i.e. sentir o sabor de, tomar uma refeição, apreciar
    2. sentir, provar de, experimentar
  3. servir-se, comer, nutrir-se

δειπνέω
(G1172)
Ver ocorrências
deipnéō (dipe-neh'-o)

1172 δειπνεω deipneo

de 1173; TDNT - 2:34,143; v

  1. comer, jantar

ἔλαιον
(G1637)
Ver ocorrências
élaion (el'-ah-yon)

1637 ελαιον elaion

do mesmo que 1636; TDNT - 2:470,221; n n

  1. óleo de oliva
    1. para combustível de lâmpadas
    2. para cura do doente
    3. para ungir a cabeça e o corpo em festas
    4. mencionado entre os artigos de comércio

ἐμπορεύομαι
(G1710)
Ver ocorrências
emporeúomai (em-por-yoo'-om-ahee)

1710 εμπορευομαι emporeuomai

de 1722 e 4198; v

ir a um comércio, viajar a negócios, negociar, comerciar

de coisas, importar para venda

negociar com

usar uma pessoa ou uma coisa para beneficiar-se


ἐμπόριον
(G1712)
Ver ocorrências
empórion (em-por'-ee-on)

1712 εμποριον emporion

  1. lugar onde o intercâmbio de mercadorias acontece, esp. um porto marítimo
    1. mercado, centro comercial, empório

ἀκρίς
(G200)
Ver ocorrências
akrís (ak-rece')

200 ακρις akris

aparentemente do mesmo que 206; n f

  1. gafanhoto, locusta, em particular a espécie que infesta principalmente os países orientais, devastando campos e arvoredos. Enxames incontáveis deles quase a cada primavera são levados pelo vento da Arábia até a Palestina, e tendo devastado aquele país, migram para as regiões mais ao norte, até perecerem caindo no mar. Os orientais acostumaram a comer locustas, quer cru ou assado e temperado com sal (ou preparado de outros modos). Os israelitas também tinham permisão para comer locustas.

ἐργάζομαι
(G2038)
Ver ocorrências
ergázomai (er-gad'-zom-ahee)

2038 εργαζομαι ergazomai

voz média de 2041; TDNT - 2:635,251; v

  1. trabalhar, labutar, fazer trabalho
  2. comerciar, ganhar pelo comércio, “fazer negócios”
  3. fazer, executar
    1. exercitar, realizar, empenhar-se
    2. fazer existir, produzir

      trabalhar para, ganhar pelo trabalho, adquirir


ἐσθίω
(G2068)
Ver ocorrências
esthíō (es-thee'-o)

2068 εσθιω esthio

fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

  1. comer
  2. comer (consumir) uma coisa
    1. ingerir, comer uma refeição

      metáf. devorar, consumir


Θυάτειρα
(G2363)
Ver ocorrências
Thyáteira (thoo-at'-i-rah)

2363 θυατειρα Thuateira

de derivação incerta; n pr loc Tiatira = “odor de aflição”

  1. uma colônia de gregos da Macedônia, situada entre Sardes e Pérgamo, sobre o rio Lico; seus habitantes ganhavam a vida pelo comércio e pela arte da tintura em púrpura

θυσιαστήριον
(G2379)
Ver ocorrências
thysiastḗrion (thoo-see-as-tay'-ree-on)

2379 θυσιαστηριον thusiasterion

de um derivado de 2378; TDNT - 3:180,342; n n

  1. altar para matar e queimar as vítimas usadas no sacrifício
    1. o altar de todas as oferendas queimadas que encontrava-se na corte dos sacerdotes no templo em Jerusalém
    2. o altar de incenso que encontra-se no santuário ou no Santo Lugar
    3. algum outro altar
      1. metáf., a cruz na qual Cristo sofreu uma morte expiatória: comer deste altar, i.e., apropriar-se dos frutos da morte expiatória de Cristo

Ἰεζαβήλ
(G2403)
Ver ocorrências
Iezabḗl (ee-ed-zab-ale')

2403 Ιεζαβελ Iezabel

de origem hebraica 348 איזבל; TDNT - 3:217,348; n pr f

Jezabel = “virtuosa”

esposa de Acabe, rainha ímpia e cruel que defendeu a idolatria e perseguiu os profetas

nome simbólico de uma mulher que aparentava ser uma profetisa, e que, devota ao antinomianismo, exigiu a liberdade cristã de comer coisas sacrificadas a ídolos


ἱερόν
(G2411)
Ver ocorrências
hierón (hee-er-on')

2411 ιερον hieron

de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

  1. lugar sagrado, templo
    1. usado do templo de Artemis em Éfeso
    2. usado do templo em Jerusalém

      O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

Sinônimos ver verbete 5878


Ἰόππη
(G2445)
Ver ocorrências
Ióppē (ee-op'-pay)

2445 Ιοππη Ioppe

de origem hebraica 3305 יפו; n pr loc

Jope ou Jafa = “bonito”

  1. cidade da Palestina na costa do Mediterrâneo, localizada junto às tribos de Dã e Efraim, e sob o domínio dos judeus desde os tempos dos Macabeus. Tinha um porto famoso, mas perigoso e um comércio próspero. É também chamada de Jafa.

κατεσθίω
(G2719)
Ver ocorrências
katesthíō (kat-es-thee'-o)

2719 κατεσθιω katesthio ou καταφαγω kataphago

de 2596 e 2068 (incluindo seu substituto); v

  1. consumir pelo comer, comer, devorar
    1. de pássaros
    2. de um dragão
    3. de um homem comendo o pequeno livro
  2. metáf.
    1. devorar, i.e., desperdiçar, esbanjar: substância
    2. devorar, i.e., apropriar-se à força: bens de viúvas
    3. despojar alguém de seus bens
      1. arruinar (pela inflição de injúrias)
    4. pelo fogo, devorar i.e. consumir totalmente, destruir
    5. do desgaste das energias do corpo e da mente por causa de emoções fortes

Κεγχρεαί
(G2747)
Ver ocorrências
Kenchreaí (keng-khreh-a'-hee)

2747 Κεγχρεαι Kegchreai

provavelmente de kegchros (painço); n pr loc Cencréia = “painço”

  1. porto leste de Corinto (i.e., seu porto no Golfo Sarônico) e empório de seu intercâmbio comercial com o litoral asiático do Mediterrâneo, já que Licaum no Golfo de Corinto conectava Cencréia à Itália e ao oeste.

κερματιστής
(G2773)
Ver ocorrências
kermatistḗs (ker-mat-is-tace')

2773 κερματιστης kermatistes

de a derivative de 2772; n m

  1. trocador de dinheiro, cambista

    No pátio dos gentios no templo de Jerusalém estavam os lugares daqueles que vendiam os animais que tinham sido selecionados, examinados e aprovados para o sacrifício, junto com o incenso, óleo, e outras coisas necessárias para fazer as oferendas e para a adoração; e a extensão deste comércio tinha introduzido negócios de câmbio.


λογία
(G3048)
Ver ocorrências
logía (log-ee'-ah)

3048 λογια logia ou λογεια logeia

de 3056 (no sentido comercial); TDNT - 4:282,*; n f

  1. coleta
    1. de dinheiro arrecadado para assistência ao pobre

μασσάομαι
(G3145)
Ver ocorrências
massáomai (mas-sah'-om-ahee)

3145 μασσομαι massaomai

da palavra primária masso (segurar ou apertar); TDNT - 4:514,570; v

  1. mastigar, consumir, comer, devorar

μοιχεύω
(G3431)
Ver ocorrências
moicheúō (moy-khyoo'-o)

3431 μοιχευω moicheuo

de 3432; TDNT - 4:729,605; v

  1. cometer adultério
    1. ser um adúltero
    2. cometer adultério com, ter relação ilícita com a mulher de outro
    3. da mulher: permitir adultério, ser devassa
    4. Uma expressão idiomática hebraica, a palavra é usada daqueles que, pela solicitação de uma mulher, são levados à idolatria, i.e., a comer de coisas sacrificadas a ídolos

ἀνακεῖμαι
(G345)
Ver ocorrências
anakeîmai (an-ak-i'-mahee)

345 ανακειμαι anakeimai

de 303 e 2749; TDNT - 3:654,425; v

  1. reclinar-se à mesa, comer junto com, jantar

Νικολαΐτης
(G3531)
Ver ocorrências
Nikolaḯtēs (nik-ol-ah-ee'-tace)

3531 Νικολαιτης Nikolaites

de 3532; n pr m

Nicolaítas = “destruição do povo”

  1. seita mencionada em Ap 2:6,Ap 2:15, acusada de manter o erro de Balaão, tornando-se um pedra de tropeço na igreja de Deus por obstruir a liberdade de comer coisas sacrificadas aos ídolos bem como por cometer fornicação.

πάσχα
(G3957)
Ver ocorrências
páscha (pas'-khah)

3957 πασχα pascha

de origem aramaica, cf 6453 פסח; TDNT - 5:896,797; n n

sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)

cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado

ceia pascal

festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã


πορνεία
(G4202)
Ver ocorrências
porneía (por-ni'-ah)

4202 πορνεια porneia

de 4203; TDNT - 6:579,918; n f

  1. relação sexual ilícita
    1. adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais etc.
    2. relação sexual com parentes próximos; Lv 18
    3. relação sexual com um homem ou mulher divorciada; Mc 10:11-12
  2. metáf. adoração de ídolos
    1. da impureza que se origina na idolatria, na qual se incorria ao comer sacrifícios oferecidos aos ídolos

πρᾶγμα
(G4229)
Ver ocorrências
prâgma (prag'-mah)

4229 πραγμα pragma

de 4238; TDNT - 6:638,927; n n

  1. aquilo que foi feito, obra, fato consumado
  2. o que é feito ou está sendo realizado
    1. espec. negócio, transação comercial
  3. assunto, questão, afazer
    1. espec. num sentido forense, questão de lei, caso, processo

      aquilo que é ou existe, coisa


πραγματεύομαι
(G4231)
Ver ocorrências
pragmateúomai (prag-mat-yoo'-om-ahee)

4231 πραγματευομαι pragmateuomai

de 4229; TDNT - 6:641,927; v

estar ocupado com algo

exercer um negócio

exercer negócio de banqueiro ou comerciante


προσεργάζομαι
(G4333)
Ver ocorrências
prosergázomai (pros-er-gad'-zom-ahee)

4333 προσεργαζομαι prosergazomai

de 4314 e 2038; v

trabalhar mais

pelo trabalho ou comércio, produzir ou ganhar mais


πωλέω
(G4453)
Ver ocorrências
pōléō (po-leh'-o)

4453 πωλεω poleo

provavelmente de pelomai (estar ocupado, comerciar); v

negociar por troca, vender

vendedores


συνεσθίω
(G4906)
Ver ocorrências
synesthíō (soon-es-thee'-o)

4906 συνεσθιω sunesthio

de 4862 e 2068 (incluindo seu substituto); v

  1. comer com, alimentar-se com

Ταρσός
(G5019)
Ver ocorrências
Tarsós (tar-sos')

5019 Ταρσος Tarsos

talvez o mesmo que tarsos (cesto raso); n pr loc Tarso = “cesto raso”

  1. cidade importante da Cilícia, lugar de nascimento e lar de Paulo na sua infância. At 9:11; 21.39; 22.3. Mesmo no período florescente da história grega, era uma importante cidade. Durante as guerras civis romanas, ficou ao lado de César. Quando a cidade foi visitada por ele, seu nome foi mudado para Juliópolis. Augusto tornou-a uma cidade livre. Era conhecida como um centro de educação quando sob os antigos imperadores romanos. Estrabo compara-a neste aspecto a Atenas e Alexandria. Tarso também era um lugar de grande comércio. Estava situada numa planície selvagem e fértil, ás margens de Cidno. Nenhuma ruína de alguma importância permaneceu.

τέχνη
(G5078)
Ver ocorrências
téchnē (tekh'-nay)

5078 τεχη techne

da raiz de 5088; n f

das artes plásticas

de um comércio


τίθημι
(G5087)
Ver ocorrências
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

τρώγω
(G5176)
Ver ocorrências
trṓgō (tro'-go)

5176 τρωγω trogo

provavelmente reforçado de uma forma paralela da raiz de 5134 e 5147 da idéia de corrosão ou desgaste, ou talvez da raiz de 5167 e 5149 pela idéia de um ruído de algo sendo esmagado; TDNT - 8:236,1191; v

  1. roer, mastigar, triturar vegetais crus ou frutas (como nozes, amêndoas)
    1. da alimentação de animais
    2. de homens

      comer


Τύρος
(G5184)
Ver ocorrências
Týros (too'-ros)

5184 Τυρος Turos

de origem hebraica 6865 צור; n f

Tiro = “rocha”

  1. cidade fenícia no Mediterrâneo, muito antiga, grande, esplêndida, próspera no comércio, e poderosa por terra e por mar

φάγω
(G5315)
Ver ocorrências
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir

φάτνη
(G5336)
Ver ocorrências
phátnē (fat'-nay)

5336 φατνη phatne

de pateomai (comer); TDNT - 9:49,1251; n f

  1. camilha para bebê, manjedoura, estábulo

ψωμίζω
(G5595)
Ver ocorrências
psōmízō (pso-mid'-zo)

5595 ψωμιζω psomizo

  1. da raiz de 5596; v

    alimentar ao colocar um pedaço ou migalha (de comida) na boca

    1. de crianças, filhotes, etc.

      alimentar, nutrir

      dar algo de comer a alguém, alimentar a


ἀγοραῖος
(G60)
Ver ocorrências
agoraîos (ag-or-ah'-yos)

60 αγοραιος agoraios

de 58; adj

  1. no, do ou pertecendo ao mercado
  2. freqüentando o mercado
    1. mascates, pequenos comerciante, distribuidores varejistas
    2. vadios, ociosos, o povo simples, humilde, povo pobre
  3. geralmente, próprio para a assembléia, apropriado para discurso forense, transação comercial

βιβρώσκω
(G977)
Ver ocorrências
bibrṓskō (bib-ro'-sko)

977 βιβρωσκω bibrosko

um forma prolongada e reduplicada de uma palavra primária arcaica [talvez causativo de 1006]; v

  1. comer

בָּלַע
(H1104)
Ver ocorrências
bâlaʻ (baw-lah')

01104 בלע bala ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 251; v

  1. engolir, deglutir, tragar, comer tudo
    1. (Qal)
      1. engolir
      2. deglutir, tragar
    2. (Nifal) ser engolido
    3. (Piel)
      1. engolir
      2. deglutir, tragar
      3. desperdiçar (fig.)
    4. (Pual) ser engolido
    5. (Hitpael) ser terminado

בְּעִיר
(H1165)
Ver ocorrências
bᵉʻîyr (beh-ere')

01165 בעיר b e ̂ iyr̀

procedente de 1197 (no sentido de comer); DITAT - 264a; n m col

  1. animais, gado

בָּרָה
(H1262)
Ver ocorrências
bârâh (baw-raw')

01262 ברה barah

uma raiz primitiva; DITAT - 281; v

  1. comer, consumir
    1. (Qal) comer
    2. (Piel) para comer, devorar
    3. (Hifil) fazer comer

דַּמֶּשֶׂק
(H1834)
Ver ocorrências
Dammeseq (dam-meh'-sek)

01834 דמשק Dammeseq ou דומשׁק Duwmeseq ou דרמשׁק Darmeseq

de origem estrangeira, grego 1154 δαμασκος; n pr loc Damasco = “em silêncio está o tecelão de pano de saco”

  1. uma antiga cidade comercial, capital da Síria, localizada na planície oriental do Hermom, 205 km (130 milhas) ao nordeste de Jerusalém

זָבַח
(H2076)
Ver ocorrências
zâbach (zaw-bakh')

02076 זבח zabach

uma raiz primitiva; DITAT - 525; v

  1. abater, matar, sacrificar, imolar para sacrifício
    1. (Qal)
      1. imolar para sacrifício
      2. abater para comer
      3. abater em julgamento divino
    2. (Piel) sacrificar, oferecer sacrifício

אֹופִיר
(H211)
Ver ocorrências
ʼÔwphîyr (o-feer')

0211 אופיר ’Owphiyr ou (forma contrata) אפיר ’Ophiyr e אופר ’Owphir

de derivação incerta; DITAT - 50; n pr m e loc Ofir = “reduzindo a cinzas”

  1. décimo-primeiro filho de Joctã
  2. uma terra ou cidade na Arábia meridional na rota comercial de Salomão onde o ouro era evidentemente comercializado em troca de mercadorias
  3. característica de ouro fino
  4. ouro fino

חַבָּר
(H2271)
Ver ocorrências
chabbâr (khab-bawr')

02271 חבר chabbar

procedente de 2266; DITAT - 598f; n m

  1. sócio, parceiro (em comércio)

חֲצַרְמָוֶת
(H2700)
Ver ocorrências
Chătsarmâveth (khats-ar-maw'-veth)

02700 חצרמות Chatsarmaveth

procedente de 2691 e 4194;

Hazar-Mavé = “vila da morte” n pr m

  1. o terceiro dos filhos de Joctã

    Ele foi o fundador de um povoado antigo do sul da Arábia que mais tarde tornou-se uma província e um importante centro comercial


טָעַם
(H2938)
Ver ocorrências
ṭâʻam (taw-am')

02938 טעם ta am̀

uma raiz primitiva; DITAT - 815; v

  1. provar, perceber, comer
    1. (Qal) provar

טְעַם
(H2939)
Ver ocorrências
ṭᵉʻam (teh-am')

02939 טעם t e ̂ am̀ (aramaico)

correspondente a 2938; DITAT - 2757; v

  1. (Peal) alimentar, fazer comer

כְּנַעַן
(H3667)
Ver ocorrências
Kᵉnaʻan (ken-ah'-an)

03667 כנען K ena ̂ aǹ

procedente de 3665, grego 5477 Ξανααν; DITAT - 1002,1002b; Canaã = “terras baixas” n pr m

  1. o quarto filho de Cam e o progenitor dos fenícios e das várias nações que povoaram a costa marítma da Palestina n pr loc
  2. a região oeste do Jordão povoada pelos descendentes de Canaã e subseqüentemente conquistada pelos israelitas sob a liderança de Josué n m
  3. mercador, comerciante

כְּנַעֲנָה
(H3668)
Ver ocorrências
Kᵉnaʻănâh (ken-ah-an-aw')

03668 כנענה K ena ̂ anah̀

procedente de 3667; n pr f Quenaana = “comerciante”

  1. pai de Zedequias, o falso profeta de Acabe
  2. filho de Bilã, neto de Jediael, bisneto de Benjamim e fundador de uma casa de Benjamim

כְּנַעַנִי
(H3669)
Ver ocorrências
Kᵉnaʻanîy (ken-ah-an-ee')

03669 כנעני K ena ̂ aniỳ

gentílico procedente de 3667; DITAT - 1002a,1002b Cananeu ou Cananéia = veja Caná “zeloso” adj

  1. descendente ou habitante de Canaã n
  2. descendente ou habitante de Canaã
  3. mercador, comerciante

כָּרָה
(H3738)
Ver ocorrências
kârâh (kaw-raw')

03738 כרה karah

uma raiz primitiva; DITAT - 1033,1034,1035; v

  1. cavar, escavar, cavar através
    1. (Qal) cavar
    2. (Nifal) ser cavado
  2. (Qal) dar um banquete ou festa
  3. (Qal) adquirir mediante comércio, negociar, comprar

כָּרָה
(H3739)
Ver ocorrências
kârâh (kaw-raw')

03739 כרה karah

geralmente entendida como uma raiz primitiva, mas provavelmente apenas uma aplicação especial de 3738 (idéia simples de plano relacionado com uma transação); DITAT - 1034; v

  1. (Qal) adquirir mediante comércio, negociar, comprar, barganhar

לָחַם
(H3898)
Ver ocorrências
lâcham (law-kham')

03898 לחם lacham

uma raiz primitiva; DITAT - 1104,1105; v

  1. lutar, combater, guerrear
    1. (Qal) lutar, combater
    2. (Nifal) entrar em batalha, fazer guerra
  2. (Qal) comer, usar como alimento

אָכַל
(H398)
Ver ocorrências
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

אֲכַל
(H399)
Ver ocorrências
ʼăkal (ak-al')

0399 אכל ’akal (aramaico)

correspondente a 398; DITAT - 2573; v

  1. comer, devorar
    1. (Peal)
      1. comer (referindo-se aos animais)
      2. devorar
      3. comer os seus membros (uma expressão, ou seja, difamá-los)

מְלַח
(H4415)
Ver ocorrências
mᵉlach (mel-akh')

04415 מלח m elacĥ (aramaico)

correspondente a 4414; DITAT - 2828; v

  1. (Peal) comer sal

סָחַר
(H5503)
Ver ocorrências
çâchar (saw-khar')

05503 סחר cachar

uma raiz primitiva; DITAT - 1486; v

  1. rodear, circular, viajar, percorrer em negócio
    1. (Qal)
      1. ir e vir (em comércio)
      2. comerciante, negociante (particípio)
    2. (Pilpel) palpitar

סַחַר
(H5504)
Ver ocorrências
çachar (sakh'-ar)

05504 סחר cachar

procedente de 5503; DITAT - 1486a; n m

  1. negócio, ganho, lucro, lucro comercial
    1. negócio, lucro comercial

סָחַר
(H5505)
Ver ocorrências
çâchar (saw-khar')

05505 סחר cachar

procedente de 5503; DITAT - 1486a; n m

  1. negócio, ganho, lucro, lucro comercial
    1. lucro, lucro comercial

קְרַץ
(H7170)
Ver ocorrências
qᵉrats (ker-ats')

07170 קרץ q eratŝ (aramaico)

correspondente a 7171 no sentido de um pedaço ("comer os pedaços de” alguém, isto é, destruí-lo [fig.] mediante difamação); DITAT - 2981; n. m.

  1. pedaço
    1. denunciar, caluniar, difamar, acusar maliciosamente (expressão idiomática)

רָכַל
(H7402)
Ver ocorrências
râkal (raw-kal')

07402 רכל rakal

uma raiz primitiva; DITAT - 2165; v.

  1. ir de um lado para outro (sentido duvidoso)
    1. (Qal) negociante, comerciante (particípio) (substantivo)

רָכָל
(H7403)
Ver ocorrências
Râkâl (raw-kawl')

07403 רכל Rakal

procedente de 7402; n. pr. l. Racal = “comércio”

  1. uma cidade no sul de Judá à qual Davi enviou presentes

רְכֻלָּה
(H7404)
Ver ocorrências
rᵉkullâh (rek-ool-law')

07404 רכלה r ekullaĥ

part. pass. de 7402; DITAT - 2165a; n. f.

  1. mercadoria, comércio, negócio

רַעְמָה
(H7484)
Ver ocorrências
Raʻmâh (rah-maw')

07484 רעמה Ra mah̀

o mesmo que 7483;

Raamá = “crina de cavalo” n. pr. m.

  1. filho de Cuxe e pai de Seba e Dedã n. pr. l.
  2. uma casa de comerciantes

שֵׁן
(H8127)
Ver ocorrências
shên (shane)

08127 שן shen

procedente de 8150; DITAT - 2422a; n. f.

  1. dente, marfim
    1. dente
      1. de homem, lei de Talião, de animal
    2. dente ou ponta (de garfo)
    3. marfim
      1. como material
      2. referindo-se ao comércio
    4. rocha pontiaguda

תֹּולָע
(H8438)
Ver ocorrências
tôwlâʻ (to-law')

08438 תולע towla ̀ e (fem.) תולעה towle ah̀ ou תולעת towla ath̀ ou תלעת tola ath̀

procedente de 3216; DITAT - 2516b; n. m.

  1. verme, tecido escarlate, carmesim
    1. verme - a fêmea “coccus ilicis”
    2. tecido escarlate, carmesim, escarlate
      1. a tinta feita do corpo seco da fêmea da lagarta “coccus ilicis”
  2. verme, larva
    1. verme, lagarta
    2. a lagarta “coccus ilicis”

      Quando a fêmea da lagarta escarlate estava pronta para desovar, ela prendia seu corpo ao tronco de uma árvore, fixando-se de maneira tão firme e permanente para jamais sair. Os ovos depositados por baixo de seu corpo eram desta forma protegidos até que as larvas fossem chocadas e fosem capazes de assumir o seu próprio ciclo vital. Quando a mãe morria, o fluido carmesim manchava seu corpo e a madeira em volta. Dos corpos mortos destas lagartas escarlates fêmeas eram extraídas as tintas comerciais da antigüidade de cor escarlate. Que ilustração isso nos dá acerca de Cristo, morrendo no madeiro, derramando seu precioso sangue para que conduzisse “muitos filhos à glória” (Hb 2:10)! Ele morreu por nós, para que pudéssemos viver por meio dele! O Sl 22:6 descreve Jesus como verme e nos apresenta-nos este quadro de Cristo. (cf. Is 1:18)

      (da página 73 do livro “Biblical Basis for Modern Science”, de Henry Morris, publicado por “Baker Book House” em 1985)