Enciclopédia de Salmos 126:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 126: 1

Versão Versículo
ARA Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha.
ARC QUANDO o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
TB Quando Jeová reconduziu os cativos de Sião,
HSB שִׁ֗יר הַֽמַּ֫עֲל֥וֹת בְּשׁ֣וּב יְ֭הוָה אֶת־ שִׁיבַ֣ת צִיּ֑וֹן הָ֝יִ֗ינוּ כְּחֹלְמִֽים׃
BKJ Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como aqueles que sonham.
LTT ‹Cântico de degraus.› Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, tornámo-nos como os que sonham.
BJ2 Cântico das subidas. Quando Iahweh fez voltar os exilados de Sião, ficamos como quem sonha:
VULG Canticum graduum Salomonis. Nisi Dominus ædificaverit domum, in vanum laboraverunt qui ædificant eam. Nisi Dominus custodierit civitatem, frustra vigilat qui custodit eam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 126:1

Esdras 1:1 No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias), despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
Jó 9:16 Ainda que chamasse, e ele me respondesse, nem por isso creria que desse ouvidos à minha voz.
Jó 42:10 E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía.
Salmos 53:6 Oh! Se de Sião já viesse a salvação de Israel! Quando Deus fizer voltar os cativos do seu povo, então, se regozijará Jacó e se alegrará Israel.
Salmos 85:1 Abençoaste, Senhor, a tua terra; fizeste regressar os cativos de Jacó.
Salmos 120:1 Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me ouviu.
Salmos 121:1 Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?
Salmos 122:1 Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor!
Salmos 123:1 Para ti, que habitas nos céus, levanto os meus olhos.
Salmos 124:1 Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora, diga Israel:
Salmos 125:1 Os que confiam no Senhor serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.
Jeremias 31:8 Eis que os trarei da terra do Norte e os congregarei das extremidades da terra; e, com eles, os cegos, os aleijados, as mulheres grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação, voltarão para aqui.
Oséias 6:11 Também para ti, ó Judá, foi assinada uma ceifa, quando eu remover o cativeiro do meu povo.
Joel 3:1 Porquanto eis que, naqueles dias e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém,
Marcos 16:11 E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram.
Lucas 24:11 E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram.
Lucas 24:41 E, não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer?
Atos 12:9 E, saindo, o seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão.
Atos 12:14 E, conhecendo a voz de Pedro, de alegria não abriu a porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro estava à porta.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SIÃO

Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").

Mapa Bíblico de SIÃO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 126 do versículo 1 até o 6
SALMO 126: O CÂNTICO DE UM CORAÇÃO TRANSBORDANTE, 126:1-6

Este é o primeiro salmo da terceira trilogia (cf. Int. do Salmo 120), um grupo que Barnes intitula: "Retorno e Restauração". Ele entende que esses salmos tratam de três assuntos: o retorno do cativeiro babilônico (126), a reconstrução (127) e o repovoamento (128) de Jerusalém.68 A reversão da sorte de Israel após setenta anos no exílio inundava o coração do povo com grande alegria. Essa alegria é o tema do poema presente.

1. A Maravilha da Volta (126:1-3)

Foi o Senhor "que tornou o cativeiro de Sião" (1, ARC, nota de rodapé), ou: "trouxe os cativos de volta a Sião" (NVI), ou: "Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião" (ARA). O retorno dos judeus da Babilônia ocorreu depois do decreto assinado por Ciro (cf. Ed 1:1-3), revertendo as condições desumanas que Nabucodonosor havia criado na ida do povo para o exílio (2 Cr 36:6-21). Mas os autores inspirados nunca deram crédito ou culparam Ciro ou Nabucodonosor diretamente. Eles consideravam que a história do seu povo esta-va sendo moldada debaixo da mão de Deus enquanto castigava seus pecados e cumpria os propósitos dele. Para eles, como deveria ocorrer conosco com mais freqüência, a histó-ria deles era a "história de Deus". As notícias do retorno eram tão maravilhosas que aqueles que as ouviam estavam como os que sonham — tendo dificuldade em acredi-tar que isso fosse verdade, por causa da alegria que sentiam. Um riso jovial e cânticos alegres (2) foram sua reação natural. Moffatt interpreta a última parte do versículo 2: "As próprias nações diziam: 'O Eterno tem feito grandes coisas por eles" — um tópico que o povo ecoa alegremente no versículo 3.

2. O Desejo por Avivamento (126:4-6)

O prodígio que Deus já havia realizado instigou o desejo de que Ele continuasse a operar em favor deles. Tradutores mais recentes interpretam, de forma apropriada, a primeira parte do versículo 4: "Restaura, Senhor, a nossa sorte" (ARA), embora outros, como Moffatt, se atenham ao contexto, traduzindo o versículo inteiro da seguinte manei-ra: "Traze agora de volta o restante dos nossos cativos, para nos encher completamente, assim como enches os ribeiros nos lugares secos do sul". Aqueles que haviam retornado eram comparados a um fio d'água que podia ser encontrado nos córregos no Neguebe (a região desértica do sul da Palestina). A oração é por todos os exilados, para que o seu retorno seja semelhante às inundações da temporada de chuvas.

Existe um significado universal na promessa: Os que semeiam em lágrimas se-garão com alegria (5). O "semear" ou a "época de plantio" em qualquer empreendimen-to é um tempo de labuta e ansiedade, mas a colheita abundante compensa todo o esforço despendido anteriormente. Os cristãos sempre lerão o versículo 6 tendo em mente a parábola do semeador (Mt 13:1-15; Mc 4:1-12; Lc 8:4-10). "A semente é a palavra"; e, embora o semeador saiba que uma parte vai cair no caminho, entre os espinhos ou sobre a pedra, ele também sabe que uma parte cairá em terra boa e produzirá fruto de salva-ção, a cem, sessenta e trinta por um.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 126 versículo 1
Cântico de ações de graças e de súplica. Depois de haver recordado a ação do SENHOR em favor do seu povo, o salmista pede a Deus que leve a bom termo a obra começada (v. 4). Conforme Sl 85:1, notas a e b.Sl 126:1 Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião:
Ver Sl 85:1,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 126 do versículo 1 até o 6
*

126:1

Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião. A alusão é ao retorno dos exilados da Babilônia, no século VI a.C., quando o cativo povo de Israel teve permissão de voltar ao seu país (ver os livros de Esdras e de Neemias). A decisão de Ciro de permitir que os exilados retornassem à sua terra, não resultou de mera norma política, mas da intervenção de Deus.

* 126:4

Restaura, SENHOR, a nossa sorte. Ser restaurado do cativeiro significava mais do que o retorno físico à Terra Prometida. Continuava necessária a presença de Deus e de sua aliança.

como as torrentes no Neguebe. O Neguebe ficava ao sul do território de Israel. Ali a terra é seca, e em um temporal de chuva os wadi (os leitos dos rios formadas na estação chuvosa) tornavam-se inundações perigosos.

* 126:5

com júbilo ceifarão. Deus inverte os infortúnios de seu povo, ele domina o mal com o bem, o sofrimento com a bênção (Sl 30:11,12; Jo 16:20).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 126 do versículo 1 até o 6
126.5, 6 A capacidade de Deus para restaurar a vida vai além de nosso entendimento. Os ossos quebrados sanam. Até a angústia não é uma condição permanente. Até nossas lágrimas podem ser sementes que produzam uma colheita de gozo devido a que Deus pode tirar algo bom de uma tragédia. Quando a tristeza o aflija, saiba que seus momentos de angústia terminarão logo e que uma vez mais encontrará o gozo. Devemos ter paciência quando esperamos. Já vem a grande colhe de alegria de Deus!

Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 126 do versículo 1 até o 6
Sl 126:1 ). Novamente Paulo tinha essa mesma passagem em mente em Gl 6:7 , no qual ele exortou os cristãos a serem os que semeiam "para o Espírito."

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 126 do versículo 1 até o 6
126.1- 6 Um salmo de triunfo para restauração do povo de Deus, depois do cativeiro em Babilônia.
126.4 Neguebe. A parte sul de Israel que quase chega ao deserto do Sinai. A maior alegria para o viajante é encontrar ali uma torrente de água.

126.5.6 Quem vive com fé e em obediência, mesmo em meio a dificuldades há de ver resultados maravilhosos da sua obra. Isto nos lembra dos israelitas que não perderam a coragem no cativeiro.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 126 do versículo 1 até o 6
Sl 126:0 - CONTE SUAS BÊNÇÃOS

Esse cântico de peregrinação teve origem em uma época de angústia nacional. E uma miscelânea comovente de alegria e aflição, com o mesmo padrão tríplice do Sl 85:0; At 12:9). Até mesmo os gentios estavam impressionados e admitiram que o Deus de Israel deveria ser o responsável por esse milagre. Para não ser ultrapassado por pagãos 1srael responde com testemunho alegre e simples e assim expressa sua dívida para com o poder de Deus.

Orações pelo presente (v. 4)

A retrospectiva serviu tanto como lembrete de que Deus é capaz de salvar seu povo quanto como um apelo implícito para que Deus aja a favor do povo novamente. A comunidade pós-exílica estava passando por dificuldades e frustração. As coisas grandiosas tinham dado lugar às “pequenas coisas” (Zc 4:10). Assim, a comunidade ora por intensas chuvas de bênçãos. Na época das chuvas, os uádis secos do deserto (ou “Neguebe”, rodapé da NVI) davam lugar às torrentes de água: suas vidas ressecadas precisam de avi-vamento semelhante.

Promessa para o futuro (v. 5,6)

Um profeta do templo responde às orações deles. Em Canaã e no Egito, “semear” (v. 5) era comumente associado ao sofrimento como um período de morte (conforme Jo 12:241Co 15:36). Esse provérbio é usado como referência à compaixão pelo estado deplorável do povo. Ele está numa pesada labuta em virtude dos seus problemas e trabalhando arduamente para melhorar as condições da sociedade. Vem então a promessa encorajadora de que o seu labor não será em vão; ao contrário, será um bom investimento. A semente da tristeza vai render uma colheita rica de alegria e esperança concretizada (conforme G1 6.8,9).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Introdução ao Capítulo 107 do Livro de Salmos

LIVRO V. Salmos 107-150

O quinto livro da divisão quíntupla inclui diversas coleções menores ou grupos de salmos. Os Salmos dos Degraus (120-134) e os Salmos das Aleluias (111-113 105:117-146-150) são evidentemente os núcleos em cujo redor outros salmos foram agrupados. Antes da divisão quíntupla, havia provavelmente um arranjo triplo no qual os Livros 4 e V constituíam uma glande coleção. Um propósito litúrgico global está evidente de ponta à ponta, resultando em um profundo senso de culto público, que culmina nas palavras finais do Sl 150:1: "Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!"


Moody - Comentários de Salmos Capítulo 126 do versículo 1 até o 3

1-3. O Ideal da Restauração. Ficamos como quem sonha. A esperança de uma gloriosa restauração foi idealizada até o ponto de ser boa demais para ser verdade. A frase, fez retornar os cativos, pode ser traduzida para restaurou a sorte. Contudo, o contexto parece exigir um quadro dentro do Exílio. Havia riscos e cânticos – como no Dia da Vitória – quando o Edito de Ciro tornou-se conhecido. Os exilados juntaram-se em um coro de louvor reiterando as palavras dos observadores das outras nações.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 126 do versículo 1 até o 6
Sl 126:0), e Ageu fala claramente sobre a carência de boas colheitas depois do retorno (Ag 1:10-37; Ag 2:19). Em terceiro lugar, o processo inteiro de crescimento natural, a disciplina de dar a fim de obter, era um agudo lembrete da lei das conseqüências, e que poderia impressionar mais o povo do que o fato que o recente exílio da nação tinha sido uma colheita daquilo que fora semeado durante séculos? (cfr. Zc 1:4).

Este Salmo se divide em duas partes: a alegria do povo por ocasião de sua grande libertação (1-3) e a oração pedindo que suas presentes necessidades fossem supridas (4-6).

Trouxe do cativeiro (1); isto é, o Senhor trouxe de volta aqueles que retornaram a Sião. Quanto ao riso da incredulidade (2) cfr. Gn 17:17; Gn 21:6. O comentário feito pelas nações seria que o Senhor havia demonstrado sua admirável bondade para (ou com) aqueles homens (3). A ansiosa antecipação dos exilados talvez tivesse sido animada mais ainda por tais profecias como Os 2:21-29; Jl 9:11 e segs. Faze-nos regressar outra vez do cativeiro (4) pode significar ou livra-nos dos rigores e dificuldades de nossa presente situação ou seja, restaura nosso bem estar e nossa economia rural, ou então traz de volta, da Babilônia, mais exilados que reforcem nossos empreendimentos. Correntes no sul (4); isto é, os riachos temporários da região árida do sul da Judéia, conhecida como o Negebe. A condição de Israel se assemelhava ao Negebe em período de seca; mas, assim como as chuvas vinham e as correntes desciam de seca; mas, assim como as chuvas vinham e as correntes desciam em cascatas, assim oxalá o Senhor restaurasse a ventura de Seu povo! Que leva a preciosa semente (6); isto é, a lançar mãos-cheias. Quanto ao comentário do Novo Testamento, sobre esse tema, cfr. 2Co 9:6-47; Gl 6:8-48.


Dicionário

Cativeiro

substantivo masculino Privação da liberdade; situação de escravo; servidão, escravidão.
Lugar onde se está cativo, preso, principalmente em relação a alguém que foi sequestrado: polícia descobriu mais um cativeiro!
Gaiola ou lugar completamente fechado usado para criar animais.
Figurado Falta de liberdade moral, espiritual; domínio.
Etimologia (origem da palavra cativeiro). De cativo + eiro.

Escravidão

Cativeiro
1) Situação dos judeus quando foram derrotados e levados como prisioneiros para a Assíria ou para a Babilônia (Am 7:11)

2) Lugar onde alguém fica como prisioneiro (Ap 13:10).

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Sião

substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.
Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.

antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.

(2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.

Sião
1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm 5:7);
v. CIDADE DE DAVI 1).

2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr 3:1). 3 A cidade de Jerusalém (2Rs 19:21) ou a terra de Israel (Is 34:8).

4) O céu (He 12:22).

Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt 21:5; Jo 12:15).

Sonhar

verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Imaginar em sonho: sonhou com sua mãe.
Possuir sonho(s): sonhou em regressar ao Brasil.
Figurado Render-se à ilusão, à imaginação: vive a sonhar; sempre sonha com coisas inatingíveis.
verbo transitivo indireto e pronominal Figurado Querer muito alguma coisa; pensar insistentemente: ele sonha com um trabalho melhor; o empregado sonhava-se patrão.
verbo transitivo direto Figurado Reconhecer a probabilidade de; pressupor: sonhei que ganhava na loteria.
verbo intransitivo Por Extensão Possuir muitos pesadelos ou devaneios; divagar, devanear: isso nunca vai acontecer, você com certeza sonhou!
Etimologia (origem da palavra sonhar). Do latim somniare.

sonhar
v. 1. Intr. Ter um sonho ou sonhos. 2. tr. dir. Ser em sonhos. 3. tr. ind. Ver (alguém ou alguma coisa) em sonho. 4. Intr. Delirar. 5. Intr. Entregar-se a devaneios e fantasias; idealizar coisas irrealizáveis. 6. tr. dir. e tr. ind. Alimentar, pôr na imaginação. 7. tr. ind. Pensar constantemente em (alguém ou alguma coisa).

Trouxe

substantivo deverbal Ação de trazer, de transportar algo ou alguém de um lugar para outro: trouxe seus livros; não trouxe seu pagamento.
Ação de fazer sugestões em relação a: este texto trouxe boas ideias.
Ação de levar um automóvel a: hoje trouxe o carro.
Ação de atrair, de chamar a atenção de: a promoção trouxe clientes.
Etimologia (origem da palavra trouxe). Forma regressiva de trazer.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
‹Cântico de degraus.›
Salmos 126: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

‹Cântico de degraus.› Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, tornámo-nos como os que sonham.
Salmos 126: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2492
châlam
חָלַם
sonhar
(And he dreamed)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H4609
maʻălâh
מַעֲלָה
o que sobe, pensamentos
(by steps)
Substantivo
H6726
Tsîyôwn
צִיֹּון
de Sião
(of Zion)
Substantivo
H7725
shûwb
שׁוּב
retornar, voltar
(you return)
Verbo
H7870
shîybâh
שִׁיבָה
()
H7892
shîyr
שִׁיר
canção
(and with songs)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

חָלַם


(H2492)
châlam (khaw-lam')

02492 חלם chalam

uma raiz primitiva; DITAT - 662,663; v

  1. sonhar
    1. (Qal)
      1. sonhar (normalmente)
      2. sonhar (profeticamente)
      3. sonhar (referindo-se a falsos profetas)
    2. (Hifil) sonhar
  2. ser saudável, ser forte
    1. (Qal) ser saudável
    2. (Hifil) restaurar a saúde

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

מַעֲלָה


(H4609)
maʻălâh (mah-al-aw')

04609 מעלה ma alah̀

procedente de 4608; DITAT - 1624L,1624m; n f

  1. o que sobe, pensamentos
  2. degrau, escada
    1. degrau, escada
    2. graus (de relógio de sol)
    3. histórias (do céu)
    4. subida
    5. cântico de romaria
      1. para as três grandes festas de peregrinação (títulos de Salmos)

צִיֹּון


(H6726)
Tsîyôwn (tsee-yone')

06726 ציון Tsiyown

o mesmo (geralmente) que 6725, grego 4622 σιων; DITAT - 1910; n. pr. l. Sião = “lugar escalvado”

  1. outro nome para Jerusalém, especialmente nos livros proféticos

שׁוּב


(H7725)
shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta

שִׁיבָה


(H7870)
shîybâh (shee-baw')

07870 שיבה shiybah

procedente de 7725 por permuta; DITAT - 2340b; n. m.

  1. restauração

שִׁיר


(H7892)
shîyr (sheer)

07892 שיר shiyr ou fem. שׂירה shiyrah

procedente de 7891; DITAT - 2378a,2378b n. m.

  1. canção
    1. canção lírica
    2. canção religiosa
    3. canto de coros levíticos n. f.
  2. cântico
    1. cântico, ode

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo